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Postado
11 horas atrás, vinny_dp disse:

Fala, Ney. Tô curtindo bastante a trajetória até aqui, in-game e na ficção.

O clube ainda tem chances de subir um pouco mais na tabela, principalmente se você parar de mexer no que está dando certo hahaha 

Curioso pela sequência!

Valeu Vinny.

Eu também estou curtindo o save. Como já disse para os demais colegas, a evolução do Pedro passa pelo meu aprimoramento no jogo.

Acaba, portanto, sendo um JET com ficção, em que as duas partes são importantes.

E eu não consigo jogar sem ficção.

Um dia hei de parar de fazer besteira no jogo. Mas esse dia não é hoje hahaha

 

Postado

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“Eu bem que gostaria de não precisar ir à escola, pois minha bicicleta foi roubada durante os feriados da Páscoa, e papai entregou a de mamãe, por segurança, a uma família cristã. Graças a Deus as férias estão chegando; mais uma semana e acaba-se esta agonia.” Diário de Anne Frank, 24.06.1942.

 

Domingo, 17 de dezembro de 2018.

 

Querido Tio Pep,

 

Meus pais vieram me visitar durante o Hanucá, que este ano ocorreu entre os dias três e dez. Fico feliz que eles puderam estar comigo, porque não foi uma semana fácil. Eles acabaram ficando na casa dos Ehrmann, já que não seria muito legal conviver com David e Otto (hoje eu quase me arrependo de ter aberto mão do salário de 15 mil euros).

Não sei se já comentei onde estou morando. Até já citei que é um quarto compartilhado com dois estudantes xaropes. Vou colar uma foto do apartamento aqui, por dois motivos: para lembrar do que eu já vivi – quando for rico e famoso – e para auxiliar quem for escrever minha biografia. Ah, e também para lembrar de escrever sobre o menino Dreschel e onde eu encontrei ele. É a parte dos fundos do apê, que fica na Bergstrasse n.º 14:

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Normalmente estou indo de bicicleta ao trabalho, o que é algo bom para mente e para o corpo. As vezes faço 30 km de pedalada num dia.

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Agora, voltando ao que comentava, meus pais passaram um tempo aqui. Levei eles aos jogos, o que não foi uma situação muito legal, duas derrotas nos dois jogos. Antes do jogo contra o Hellas-Nordwest almoçamos todos na casa do Ehrmann, o que é sempre muito bom. Frau Sarah é uma cozinheira de mão cheia, além de muito bem-humorada. O jeito que ela deixa Herr Thomas atrapalhado é muito engraçado. Antes do jogo ainda nos serviu uma bacia de Bimuelos com açúcar e canela, fomos a campo com o sangue doce, como dizemos no Brasil.

Anja perguntou se eu não gostaria de tentar uma vaga de assistente na Humboldt. Fiquei de pensar, mas ainda não me decidi. Talvez se eu olhar para minha conta corrente a decisão fique mais fácil.

 

Berlin Liga

 

[BFC Preussen] Quando o segundo tempo teve início, o domínio do jogo se converteu em campo. Abrimos o placar com o craque Harald Zahn. Dominávamos o jogo e com o placar favorável, parecia apenas questão de tempo para aumentar. No entanto, aos 59’ veio o empate. Continuei tranquilo, mas o cansaço dos jogadores obrigou alguma mudança. Continuou o domínio, que parava no goleiro adversário, nas poucas chances criadas. E o pior aconteceu. 92’ e bola cruzada na área: gol, virada e derrota em casa.

[SFC Stern] A partir deste jogo seriam três partidas fora de casa. Contra o líder ninguém acreditava que teríamos chance. E estavam certo. O massacre foi tão grande que Pedro preencheu o meio de campo para não sofrer uma nova goleada. O Stern abriu o placar de pênalti e aproveitou um erro para ampliar. Pelo menos tivemos a oportunidade de ver um golaço de voleio do xodó Patrick Dreschel no fim da partida.

[Hellas Nordwest] Em mais um jogo de domínio nosso, uma nova derrota. Aqui uma situação extra, o time que não tinha nenhuma penalidade máxima contra, agora sofria o segundo gol pelo segundo jogo em sequência. Empatamos com Harald Zahn (e parece que a bola passa por ele e por Dreschel) aos 69’, a tempo de aumentar a pressão em busca da virada. Mas num lance absolutamente polêmico o Hellas marcou o gol da vitória: aos 90’. Mais um gol ao final do jogo.

[Mahlsdorf] Três derrotas em sequência, três por 2x1. Entramos neste jogo precisando desesperadamente de um bom resultado. O bom futebol do 4-1-4-1 e o falso domínio não se transformaram em vitórias, por isso tentamos novamente o 3-4-3. Este esquema não deixa muito a desejar em relação ao anterior pelo seguinte: nossos laterais são ruins. Desta forma, ter ou não os ter faz pouca diferença. Por outro lado, há uma ausência de bons atacantes também, o que põe em xeque o esquema com três atacantes. Enfim, precisando marcar gol coloca-se até goleiro dentro da área.

E o jogo começou mal. Aos 20’ o Mahlsdorf abriu o placar de pênalti (o terceiro seguido contra nós) – uma situação bizarra, a bola bateu na trave e ficou ao lado do goleiro, que parecia atordoado e não pegou a pelota, deixando o atacante livre para marcar (pensando agora, existe uma coisa que deixei passar: o atacante chutou na trave e pegou o rebote, pode isso Arnold?). E assim terminou o primeiro tempo. Aos 55’ mais um pênalti, para nós agora. Osmanovic empatou o jogo. Os adversários desempataram os 73’ e aos 77’ Osmanovic novamente empatou. Agora era hora do vai ou racha. E foi. Aos 81’ o zagueirão Egger mandou a bola pra rede e nós comemoramos loucamente a virada.

 

Com isso, iniciamos o segundo turno em 9º lugar. Perdemos toda a gordura para permanecer na metade superior e agora será necessário lutar para cumprir com a expectativa do conselho. Em termos gerais percebe-se que não correremos riscos de cair, pois os times abaixo são muito mais fracos que nós. Por outro lado, a goleada tomada do Tasmania deixa evidente que precisamos melhorar para sonhar com acesso. Este ano (a não ser que ocorra algum milagre) não deve acontecer.

Para o meu primeiro trabalho, 50% de aproveitamento pode ser considerado um bom resultado. Agora irei tentar uma nova ideia, quando o jogo estiver no fim e nós ganhando, mandarei o time jogar em contenção total. Não dá pra ficar tomando gol no fim de bobeira. Dois pontos a menos, só considerando estes últimos jogos.

Estamos bem nos números também, especialmente com uma defesa sólida (apesar de goleadas inesperadas). No entanto, o ataque precisa melhorar um pouco. Minha meta pessoal é terminar em 6º lugar – ou apenas terminar a temporada como treinador, tendo em vista a situação financeira do clube.

Jogos

 

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Férias forçadas

Me informaram que entre 15 de dezembro a 01 de fevereiro seriam as férias de inverno. Cheguei para os jogadores e os informei sobre uma boa notícia: teriam folga de 15 dias em dezembro e após a virada do novo jogariam uma série de jogos amistosos. Esperava uma animação maior, mas ninguém bateu palma.

 

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Bode expiatório

No terceiro livro da Torá, o Vayikirá (ou Levítico em português), há a indicação sobre o Dia da Expiação. Os hebreus organizavam uma série de rituais que pretendiam purificar a sua nação. Para tanto, organizavam um ato religioso que contava com a participação de dois bodes. Em sorteio, um deles era sacrificado junto com um touro e seu sangue marcava as paredes do templo.

O outro bode era transformado em “bode expiatório” e, por isso, tinha a função ritual de carregar todos os pecados da comunidade. Nesse instante, um sacerdote levava as mãos até a cabeça do animal inocente para que ele carregasse simbolicamente os pecados da população. Depois disso, era abandonado no deserto para que os males e a influência dos demônios ficassem bem distantes.

Ao longo da história percebemos que várias minorias ou grupos marginalizados foram utilizados como “bode expiatório” de algum infortúnio ou fracasso. Em certa medida, os judeus foram ironicamente alvo de sua própria tradição. Primeiro, ao serem culpados pela Peste Negra, na Baixa Idade Média, e – muito tempo depois – perseguidos na Europa pelos movimentos antissemitas que vigoraram no século XX.

E sabe o que é mais irônico? Eu ser considerado o responsável pelos problemas financeiros do Makkabi Berlin, sem qualquer ingerência nesta parte. Quer melhor representação de Bode Expiatório? Muito prazer.

 

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Abraços, Pedro.

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No campeonato até que está indo bem, mas essa de ser "Bode Expiatório" é ótima. Essa parte de compra e venda de jogadores está com o seu Diretor de Futebol ou você que decide?

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4 horas atrás, LC disse:

No campeonato até que está indo bem, mas essa de ser "Bode Expiatório" é ótima. Essa parte de compra e venda de jogadores está com o seu Diretor de Futebol ou você que decide?

Está com o Presidente, nem diretor temos. Como não tinha olheiro no começo e os atributos estão escondidos, sequer aparecia algum jogador para contratar, na lista.

Sendo assim, larguei na mão do Presidente. Se quiser contratar contrata, senão jogo com o que tem.

Diante disso, acabo jogando um LLM sem querer hahaha

  • Vice-Presidente
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O Judeu na Samp?

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Na Russia sao quase 3 meses de ferias de inverno, da uma preguiça...

mas uma chance de por esse Maccabi nos eixos de uma vez por todas

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Rapaz, só abri o save agora, e preciso dizer que me surpreendi. Gostei bastante do que tu apresentou até aqui. Muito legal mesmo (só não concordo com os comentários políticos sobre direita e esquerda, mas essa parte a gente ignora, rs).

Gostei de ver que começou na liga de Berlim. Mas a vida do treinador não tá fácil por lá, time ruim e diretoria que tá encrencando com os próprios erros. Acho que esse ano não vai muito longe mesmo, então a grande questão é saber se ano que vem vai ter perspectivas de melhora. Aliás, pretende ficar no clube qualquer que seja o resultado do ano?

Quanto aos jogos, não vou comentar individualmente pq li tudo agora e vou acabar misturando as coisas. Mas a goleada pro Tasmânia não dá pra deixar passar. Foi feia.

O Tasmânia, aliás, tem uma história curiosa: é o time com a pior campanha da história na primeira divisão alemã.

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Em 16/01/2020 em 23:04, Henrique M. disse:

O Judeu na Samp?

Opa hahaha

Tem relação com a comunidade judaica será?

16 horas atrás, Andreh68 disse:

Na Russia sao quase 3 meses de ferias de inverno, da uma preguiça...

mas uma chance de por esse Maccabi nos eixos de uma vez por todas

É hora de arrumar casa.

Bem vinda a parada.

12 horas atrás, Danut disse:

Rapaz, só abri o save agora, e preciso dizer que me surpreendi. Gostei bastante do que tu apresentou até aqui. Muito legal mesmo (só não concordo com os comentários políticos sobre direita e esquerda, mas essa parte a gente ignora, rs).

Gostei de ver que começou na liga de Berlim. Mas a vida do treinador não tá fácil por lá, time ruim e diretoria que tá encrencando com os próprios erros. Acho que esse ano não vai muito longe mesmo, então a grande questão é saber se ano que vem vai ter perspectivas de melhora. Aliás, pretende ficar no clube qualquer que seja o resultado do ano?

Quanto aos jogos, não vou comentar individualmente pq li tudo agora e vou acabar misturando as coisas. Mas a goleada pro Tasmânia não dá pra deixar passar. Foi feia.

O Tasmânia, aliás, tem uma história curiosa: é o time com a pior campanha da história na primeira divisão alemã.

Fique a vontade para discordar, concordar, poderia xingar mas acho que é contra as regras 😁 então pode tudo o que for permitido.

Makkabi, tá ótimo. É aquela história, chega pra fazer um save de carreira mas se afeiçoa e vira de clube. Portanto, por hora deve ficar no clube independente do resultado. E só sair se for demitido ou convidado pra uma equipe no mesmo estilo (ligação com a comunidade judaica).

Ainda não há muito que comentar dos jogos, Pedro precisa aprender um pouco pra se notar alguma evolução.

E agora fico satisfeito por saber que perdi pro América de Natal alemão 😁

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Com essa série de jogos, acho que tem que olhar mais para a parte de trás da tabela para não se ver surpreendido por uma fase negativa e acabar na zona da confusão em uma hora que seja muito mais difícil de recuperar. 

Bem, dito isso, gostei do link que você utilizou para contar a história do bode expiatório. Os judeus sofreram muito no geral por serem apontados pelos cristãos como os culpados pela morte de Jesus; esse é um ponto que, para além de todo o preconceito, transformou a vida desse povo em um inferno constante. 

Voltando ao FM. Por mais que a equipe seja ruim, acho que é hora de analisar o que está acontecendo com o Makkabi para ver se existe alguma forma de minimizar a situação e evitar o que eu disse no primeiro parágrafo.

Boa sorte.

Postado

É, tá no meio da tabela e a partir daí tudo pode acontecer. Talvez seja mesmo hora de usar as férias forçadas para ver se consegue encontrar uma solução para os problemas do clube.

Problemas em campo né, porque fora não tem nem o que comentar. O treinador virou bode expiatório e culpado por gastos que ele nem fez. Pelo jeito não é só no Brasil que presidente de clube usa o treinador como escudo da própria incompetência.

Que venham tempos melhores na vida do treinador e do clube.

Postado
Em 18/01/2020 em 11:48, vinny_dp disse:

Com essa série de jogos, acho que tem que olhar mais para a parte de trás da tabela para não se ver surpreendido por uma fase negativa e acabar na zona da confusão em uma hora que seja muito mais difícil de recuperar. 

Bem, dito isso, gostei do link que você utilizou para contar a história do bode expiatório. Os judeus sofreram muito no geral por serem apontados pelos cristãos como os culpados pela morte de Jesus; esse é um ponto que, para além de todo o preconceito, transformou a vida desse povo em um inferno constante. 

Voltando ao FM. Por mais que a equipe seja ruim, acho que é hora de analisar o que está acontecendo com o Makkabi para ver se existe alguma forma de minimizar a situação e evitar o que eu disse no primeiro parágrafo.

Boa sorte.

Boa dica. Na verdade quero utilizar este momento de parada pra ver se consigo aplicar melhorias táticas. Os times são basicamente de mesmo nível, então o que deve fazer a diferença está na lateral do campo (o que no caso é muito perigoso hahaha).

Embora de formação judaico-cristã, não tinha contato com a origem do antissemitismo. Na verdade é meio simples, pois como a comunidade judaica desde sempre manteve-se de certa forma separada dos demais povos, seria normal que houvesse alguma animosidade. Tal como é com os ciganos e outros povos afins.

O que pega é que pessoas aproveitam desta peculiaridade e aproveitando para uso de seus interesses. O antissemitismo é muito antigo. Por volta de 460 a.C. no Reinado de Assuero (rei Persa), Hamã organizou uma perseguição digna de nazistas pelos territórios comandados pelo rei.

Enfim, nada mais humano.

Abraço.

 

Em 19/01/2020 em 13:06, Tsuru disse:

É, tá no meio da tabela e a partir daí tudo pode acontecer. Talvez seja mesmo hora de usar as férias forçadas para ver se consegue encontrar uma solução para os problemas do clube.

Problemas em campo né, porque fora não tem nem o que comentar. O treinador virou bode expiatório e culpado por gastos que ele nem fez. Pelo jeito não é só no Brasil que presidente de clube usa o treinador como escudo da própria incompetência.

Que venham tempos melhores na vida do treinador e do clube.

Como disse pro menino Vinny, é exatamente isto que pretendo fazer. Pela primeira vez na vida, irei atuar como um verdadeiro treinador. Espero que dê certo.

Eu exagerei um pouco em relação à diretoria (eles que não saibam hahaha), porque quem reclama é a imprensa. Mas no relatório também apontava que estão insatisfeitos com o controle dos salários.

Spoiler alert: está impossível renovar o contrato de jogadores que findam no fim da temporada. Por exemplo, o cara ganha 475 euros. Para renovar quer 1.600. Sendo que 1.600 é todo o orçamento.

Sinto que no final da temporada teremos uma debandada geral.

Valeu!

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Em 15/01/2020 em 15:02, Neynaocai disse:

Esperava uma animação maior, mas ninguém bateu palma.

Se fosse no Brasil os jogadores te linchavam. hahahahha

Não sei o que pensar sobre o time por ora, acho que vai ficar ali na zona do nada mesmo. O problema é essa história de ser escudo pra cartola babaca.

Postado
20 horas atrás, marciof89 disse:

Se fosse no Brasil os jogadores te linchavam. hahahahha

Não sei o que pensar sobre o time por ora, acho que vai ficar ali na zona do nada mesmo. O problema é essa história de ser escudo pra cartola babaca.

E eu ia cortar o jogo dos amigos de fim de ano? Louco mas nem tanto hahaha

Tem uma coisa que precisa ficar clara, alguma coisa anda errada, mas não dá pra chamar os anciães do conselho de babacas não senhor. São bons velhinhos e Herr Thomas é super gente boa.

A culpa é da imprensa!

Bolsonei.

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NUNCA MAIS

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27.01.1945 - Dia da Libertação de Auschwitz, nomeado com o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto.

27.01.2020 - Rememoração de 75 anos. 

O número exato de vítimas do Holocausto que morreram em Auschwitz não pode ser determinado. A cada ano, são descobertos novos detalhes em arquivos históricos. Estimativas científicas apontam que mais de 5 milhões de pessoas foram deportadas para os campos de concentração nazista. Poucos deles sobreviveram.

Em dezembro de 2019, foi publicado o resultado de uma pesquisa encomendada pelo memorial de Auschwitz-Birkenau, segundo o qual puderam ser identificados mais de 60% dos cerca de 400 mil prisioneiros registrados pela administração do campo na época. Esse número, no entanto, não abrange cerca de 900 mil judeus - especialmente idosos, doentes, mulheres e crianças pequenas - deportados para Auschwitz em transportes de massa da Europa ocupada pela Alemanha e assassinados em câmaras de gás imediatamente após a chegada.

Após a chegada em Auschwitz, só eram tatuados com um número de prisioneiro os que haviam sobrevivido à seleção na chamada "rampa de judeus". Eles eram registrados e usados para trabalhar nos próprios campos de concentração.

Segundo o memorial, mais de 1,1 milhão de pessoas morreram em Auschwitz-Birkenau. Noventa por cento das vítimas eram judeus - principalmente da Hungria, Polônia, Itália, Bélgica, França, Holanda, Grécia, Croácia, Rússia, Áustria e Alemanha.

As vítimas também incluíam membros das etnias nômades sinti e roma, homossexuais, praticantes da denominação Testemunhas de Jeová, deficientes físicos e opositores políticos da máquina de extermínio dos nazistas.

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Quando o Exército soviético chegou ao campo de Auschwitz em 27 de janeiro de 1945, os soldados foram confrontados com um cenário terrível: apenas cerca de 7 mil prisioneiros esqueléticos e doentes terminais haviam sobrevivido, 500 deles eram crianças. Poucos conseguiam ficar de pé, muitos estavam deitados no chão, apáticos.

A SS havia limpado o campo às pressas no final de janeiro e tentado remover os vestígios de suas máquinas de assassinato: arquivos, registros, atestados de óbito, muitas coisas foram queimadas às pressas. Apenas alguns documentos e fotos foram preservados. A maioria das barracas, câmaras de gás e crematórios foram explodidos.

Em pleno inverno, quase nenhum dos prisioneiros usava calçados ou roupas quentes. A maioria tinha apenas roupas finas de algodão, uniforme de prisioneiro do campo de concentração.

Citar

Não tínhamos a menor ideia da existência daquele campo. Nossos superiores não disseram coisa alguma sobre ele. Entramos ao amanhecer de 27 de janeiro. Havia um cheiro tão forte que era impossível aturar por mais de cinco minutos. Meus soldados não conseguiam suportá-lo e me imploraram para que fôssemos embora. Mas tínhamos uma missão a cumprir. Vimos algumas pessoas de pé em roupas listradas - eles não pareciam humanos. Eram pele e osso, somente esqueletos. Quando dissemos a eles que o Exército soviético os havia libertado, eles sequer reagiram. Não conseguiam falar ou mesmo mexer a cabeça. Os prisioneiros não tinham calçados. Seus pés estavam envoltos em trapos. Era janeiro e a neve estava começando a derreter. Até hoje não sei como conseguiram sobreviver. Quando chegamos ao primeiro pavilhão, estava escrito que era para mulheres. Entramos e vimos uma cena horrível. Mulheres desnudas e mortas jaziam perto da porta. Suas roupas tinham sido removidas pelas sobreviventes. Havia sangue e excrementos pelo chão. Nos alojamentos infantis, havia apenas duas crianças vivas. E elas começaram a gritar 'Não somos judias! Não somos judias'. Elas eram judias, mas estavam com medo de serem levadas para as câmaras de gás. Nossos médicos as tiraram dos alojamentos para serem limpas e alimentadas. Abrimos as cozinhas e preparamos refeições leves para os prisioneiros. Algumas das pessoas morreram porque seus estômagos não podiam mais funcionar normalmente. Vi os fornos e as máquinas de matar. As cinzas (dos mortos) eram espalhadas pelo vento.

Anatoly Shapiro, primeiro oficial soviético a abrir os portões e entrar no complexo de Auschwitz, no dia da libertação, 27 de janeiro de 1945.

 

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Aprimorando

 

“Outra coisa que eu estava guardando para fazer surpresa: Elli escreveu para uma escola comercial solicitando um curso de estenografia por correspondência para Margot, Peter e eu. Você vai ver, no ano que vem, que grandes estenógrafos seremos. De qualquer forma, acho uma coisa importante saber escrever em código.” Diário de Anne Frank, 01.10.1942.

 

Domingo, 27 de janeiro de 2018.

 

Querido Tio Pep,

 

Depois da Noite dos Cristais, este domingo foi mais um daqueles. A família Ehrmann tem sido um porto seguro para mim, pois não imaginava o quão pesado seria passar esses dias longe da minha família. Ainda mais aqui, no olho do furacão. Do meu tempo em Frankfurt, creio que era jovem demais para entender o impacto de tudo isso que agora salta aos meus olhos. O passado de meus pais e de todo um povo parece impregnado nesta nação. E agora, cada dia mais, eu sinto o peso das horríveis escolhas feitas há poucas décadas.

Ainda não tive coragem de visitar Auschwitz, até porque passar por Dachau já fora doloroso demais. Mas um dia pretendo visita-la.

Após o jogo, acompanhei Anja e alguns professores da Humboldt em uma palestra em memória do Holocausto. Havia muita gente e todos sofreram ou eram descendentes dos absurdos cometidos pelos nazistas. Eu não sei como eles conseguiram (se é que foi possível) perdoar os alemães e outros povos por terem permitido os fatos horrendos que hoje conhecemos. Um senhor, como se ouvindo meus pensamentos disse:

“É, meu caro, Hitler e sua corja não terão nada de mim, nem meu ódio. Eu sobrevivi a eles. Eles não viverão após mim.”

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Decidi aproveitar o período sem jogos oficiais para aplicar-me em um curso online de táticas. Por enquanto não tenho tempo nem dinheiro para realizar um curso oficial e tirar as licenças que preciso para treinar no escalão mais alto. Quer dizer, nem experiência tenho para fazer sentido pensar nisso.

Aqui, alguns pontos que pretendo aplicar.

 

a) Dar aos jogadores funções adequadas. Aqui eu vejo um ponto difícil, considerando que a maioria nem sabe muito bem o que pode fazer e eu não enxergo muita diferença (por enquanto) em seus atributos. No entanto, preciso entender este ponto direito.

b) Diminuir as funções de ataque. Até o momento temos treinado muitas variações táticas e sinto que pesa no desempenho dos jogadores. Dreschel, por exemplo, é um excelente finalizador, anda confuso porque não sabe como se dará a finalização da jogada. Acaba se infiltrando antes da hora ou recuando e cruzam para área e por aí vai.

c) Manter o esquema tático. Ignorando os amistosos, teremos 17 jogos até o final da temporada (se eu não for demitido antes). Coloco como meta jogar apenas com as formações já treinadas (4-1-4-1 e 3-4-3). Independentemente do resultado.

d) Ter cinco jogadores em funções defensivas. (Conto com o goleiro, será?). Enfim, agora que deu para tirar férias, preciso pensar na formatação de uma equipe. Seguindo o conselho de mestres como Tite, Celso Roth e Mourinho, vou começar pela defesa.

e) Defesa jogará adiantada, mas com pressão baixa e marcando por zona. Como considero os jogadores sem condições de pensar muito além da parte física, não vejo sentido em pedir para desarmes agressivos e marcação apertada. A ideia é tentar criar uma mentalidade de grupo.

f) Também, aproveitarei o período para treinar bolas paradas. Este foi um ponto que não via como fazer pela falta de tempo.

 

Amistosos

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[Górnik Polkowice] Os poloneses chegaram numa formação curiosa: um 4-2-2, que mais parecia um 4-3-3 com a disposição dos jogadores. E eu errei no começo. Pedi para controlarem a bola e apenas chutar quando houvesse chance. Resultado: domínio total do adversário no primeiro tempo. Acertei isso no intervalo e equilibramos a partida, sem ser o suficiente para evitar a derrota. Pior, o gol saiu de mais uma bola cruzada na pequena área.

[Brandenburg] Adversário de uma divisão inferior, portanto nada a temer. Repetimos o 4-1-4-1 da estreia, já com as alterações para dar liberdade ao ataque. Todos os gols saíram de chutes de fora da área, o que mostra um ponto forte. Por outro lado, fica a dúvida de como não conseguimos infiltrar em uma defesa teoricamente inferior.

[Elster] A partir deste jogo, disputamos contra clubes de divisões superiores da Alemanha. Segundo alguns torcedores do Elster, eles tiveram sorte pelo empate. Nossos jogadores dominaram completamente a partida e parece que o 4-1-4-1 é a formação ideal. Cedemos o empate após trocar toda a equipe, então fiquei bem feliz com o desempenho.

[Brieselang] O bom futebol do 4-1-4-1 me deixou empolgado e resolvi repetir os erros do passado, como diz o grande treinador Henrique Melo. Era hora de tentar o renovado 3-4-3. E como foi explicar melhor nas reflexões a seguir, tal formação deve funcionar muito bem quando se tem bons jogadores. A goleada veio num bom momento, melhor que em um jogo oficial.

[Petershagen] Me senti encarnado pelo maestro Adilson Batista num clássico frente a Argel Fucks. O primeiro terminou com um único remate pelas duas equipes. Pior foi o gol adversário que deu números finais a partida. Tomei um pouco de chá no intervalo e perguntei se o pessoal queria jogar bola, porque parecia que o frio tomara conta de todos. Voltaram ligados e tiveram oportunidade para pelo menos empatar. Não deu, mas serviu para expurgar o mal da retranca.

[Strausberg] O último dos amistosos. Me sinto um treinador profissional. Meu discurso agora é “perdemos, mas jogando pau a pau”. O que é verdade. Contra várias equipes superiores conseguimos jogar bem. Neste jogo tivemos a vitória nas mãos, mesmo tendo saído atrás do placar. Viramos o jogo e martelamos. O ritmo diminuiu no final e levamos o empate.

Falarei mais sobre as questões táticas abaixo. De qualquer forma, retorno aos jogos oficiais de forma diferente, sentindo uma confiança na equipe que não havia antes. Será que dá pra aprontar uma surpresa?

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Reflexões sobre os jogos

O 4-1-4-1 se mostrou um belo esquema. Apesar da tática padrão nesta divisão parecer ser o 4-4-2 clássico (poucas vezes um 4-2-3-1), prefiro seguir uma linha de raciocínio um pouco menos óbvia (se pretendo chamar a atenção como treinador tenho que demonstrar um estilo). Me encantei com a Costa Rica na Copa do Mundo de 2014 e é algo que gostaria de fazer por aqui, especialmente considerando o nível que jogamos. Nos amistosos essa tática trouxe confiança, apesar de alguns ajustes se fazerem necessários. O fato de jogarmos bem contra equipes de divisões superiores (algumas até com jogadores profissionais) me deixa motivado para o que virá. Lógico, treino é treino, jogo é jogo.

Sobre o 3-4-3, algo que li no curso da Red Bull e confirmei depois: para jogar nesta tática, vais precisar de jogadores muito competentes na linha defensiva. Os meus meias-alas (ou extremos no caso), foram cruciais para gostar desta tática. Pela menos na disposição inicial quando se tenta jogar com três zagueiros e dois laterais, parece que você encarnou um Mourinho ou Celso Roth, retrancando geral. Bate uma certa vergonha de utilizar tal formação. Já no 3-4-3 que utilizei, pedi para os meias de lado voltarem para marcar o lateral. Com isso, ao perdermos a bola, o time automaticamente se transformava num 5-2-3.

(Um ponto a se pensar agora, é pedir para eles marcarem os pontas e pedir para os atacantes auxiliarem na marcação dos laterais. Com isso, o 3-4-3 sem bola se transformaria facilmente num 5-4-1, pelo menos na marcação por zona. Uma bola roubada poderia significar um belo contra-ataque)

No entanto, esta formação depende muito da qualidade dos jogadores, coisa que é impossível pedir no momento. Portanto, escolho permanecer com ela apenas como alternativa de loucura, pelo risco que é. De qualquer forma, é sempre bom aproveitar o momento para experimentar algo novo e não cair na mesmice.

Um outro ponto é a quantidade de gols tomados em cabeceios dentro da pequena área. Precisamos resolver isso o quanto antes.

 

Questões Administrativas

A boa notícia da vez é que consegui reduzir algumas despesas. Chamei os jogadores para conversar e informei a situação do clube (pedindo que ficasse em sigilo): ou renegociamos ou a casa quebra. Posso estar fazendo uma besteira e metendo os pés pelas mãos, mas precisava tomar alguma atitude. Infelizmente, os jogadores com contratos que mais impactam – obviamente – não aceitaram renegociar. Por isso, jogadores chaves deixarão o clube ao final da temporada.

Os custos salariais terão uma redução de 50%.

O xodó Dreschel renovou para ganhar por partida.

Não tivemos uma atuação boa na janela de transferências. Tivemos a oportunidade de contratar dois jogadores, mas na hora de finalizar o conselho informava que não havia dinheiro.

A falta de treinamento suficiente tem me incomodado. Talvez pela falta do que fazer em Berlim – no inverno, sem dinheiro – e porque a dinâmica do time anda bem ruim. Solicitei a Herr Thomas um tempo mais de treino durante a semana, recebendo a resposta de o desejo do clube é se estabilizar na atual situação para depois dar um passo à frente. Achei coerente.

No entanto, objetivando melhorar a coesão da equipe combinamos de fazer a Copa Hanuca. Um evento para comunidade judaica, onde teve jogo da equipe principal e torneios entre amigos e familiares.

Imagens.

Postado

Visitar Auschwitz foi uma das experiências mais impactantes que já tive na vida. Não dá nem para imaginar o que era tentar sobreviver naquele lugar.

 

Voltando ao FM, sou da opinião de que amistosos dificilmente dizem algo, então vou aguardar os jogos oficiais.

Postado

Quando as coisas não vão muito bem, é sempre bom dar um passo atrás e ver tudo em perspectiva.

O trabalho parece ter sido bem feito, mas não basta, Dependerá dos seus jogadores, e dos que enfrentará.

Um pouco incômodo a posição de comodismo do Herr... parece que do jeito que ta, ta bom, e não vamos descansar um pouco para dar um salto mais alto.

Boa sorte.

 

O ser humano é complexo e incrível. Como Noah Harari mostrou em seu livro Sapiens, a capacidade de acreditar em mentiras, coletivamente, fez com que dominássemos o mundo. Mas são mentiras. Por isso é sempre um perigo a relativização e abrandamento de horrores como o Nazismo,  o AI-5 e seus afins. Só nos desejo sorte.

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2 horas atrás, Andreh68 disse:

O ser humano é complexo e incrível. Como Noah Harari mostrou em seu livro Sapiens, a capacidade de acreditar em mentiras, coletivamente, fez com que dominássemos o mundo. Mas são mentiras. Por isso é sempre um perigo a relativização e abrandamento de horrores como o Nazismo,  o AI-5 e seus afins. Só nos desejo sorte.

Eu iria comentar sobre o jogo,FM, mas a lembrança dessa barbárie me fez recuar. Nessa minha longa vida eu conheci Filhos e netos de pessoas que vivenciaram na carne os horrores do nazismo. Antes de me formar, etc, eu trabalhei para uma engenheira que o avô dela havia sobrevivido ao Holocausto. No seu escritório no Leblon haviam fotos do avô dela e quando ela começou a falar sobre o seu parente, as lágrimas começaram a cair. Difícil não se emocionar. Infelizmente os dias atuais mostram que a humanidade não aprendeu nada com o seu passado, com sua história.

Parabéns Ney. Seu save nos faz lembrar dessa parte da história que muitos esqueceram ou fazem questão de dizer que nunca existiu. É sempre bom haver luz sobre as trevas. Esquecer jamais.

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Um dos períodos da história que mais me interessa ler é sobre o período da segunda guerra mundial. Mas não é fascínio nem nada do tipo, é para tentar entender as barbáries que a humanidade passou (e ainda passa, dia e noite ao redor do mundo). Esse texto bateu em mim, pesado. Sempre fico mal quando vejo gente relativizando nazismo, fazendo piada... enfim. Parabéns por trazer a área essa história, que tem pouco tempo de vida (e eu já considero pakas haha).

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Foi difícil terminar o relato do oficial soviético. 

No campo, estou em dúvida se a combinação defesa alta com pressão baixa adianta. Fico pensando se os defensores não ficarão na dúvida entre dar o bote e guardar a posição, abrindo espaço para os contraataques.

Boa sorte.

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Em 27/01/2020 em 16:52, Danut disse:

Visitar Auschwitz foi uma das experiências mais impactantes que já tive na vida. Não dá nem para imaginar o que era tentar sobreviver naquele lugar.

 

Voltando ao FM, sou da opinião de que amistosos dificilmente dizem algo, então vou aguardar os jogos oficiais.

Cada vez mais eu descubro histórias assustadoras sobre este período de tempo.

Quando aos amistosos, serviu para pensar o jogo e experimentar ideias. Como não jogar no 3-4-3, por exemplo.

Faz parte do crescimento do Pedro, veremos no que dá.

Em 27/01/2020 em 16:53, Andreh68 disse:

Quando as coisas não vão muito bem, é sempre bom dar um passo atrás e ver tudo em perspectiva.

O trabalho parece ter sido bem feito, mas não basta, Dependerá dos seus jogadores, e dos que enfrentará.

Um pouco incômodo a posição de comodismo do Herr... parece que do jeito que ta, ta bom, e não vamos descansar um pouco para dar um salto mais alto.

Boa sorte.

 

O ser humano é complexo e incrível. Como Noah Harari mostrou em seu livro Sapiens, a capacidade de acreditar em mentiras, coletivamente, fez com que dominássemos o mundo. Mas são mentiras. Por isso é sempre um perigo a relativização e abrandamento de horrores como o Nazismo,  o AI-5 e seus afins. Só nos desejo sorte.

Consegui melhorar as coisas na parte financeira e caso consiga permanecer, deve equalizar na próxima temporada, com o Pedro assumindo as finanças.

Mas tudo depende do sucesso em campo.

O clube é tradicional e de bairro. Futebol é apenas mais uma diversão que um negócio, dá pra entender o posicionamento deles. Diz mais respeito a defender a cultura, do que fazer sucesso. Nem sei se querem subir. Capaz de mandarem Pedro embora se isso ficar próximo hahaha.

 

Pensando no coletivamente, talvez este seja o ponto para evitarmos novas tragédias. Quando aparece alguém sugerindo que a defesa de um grupo em detrimento dos indivíduos é algo muito importante, pode saber que a tendência é dar errado.

 

Em 27/01/2020 em 19:37, LC disse:

Eu iria comentar sobre o jogo,FM, mas a lembrança dessa barbárie me fez recuar. Nessa minha longa vida eu conheci Filhos e netos de pessoas que vivenciaram na carne os horrores do nazismo. Antes de me formar, etc, eu trabalhei para uma engenheira que o avô dela havia sobrevivido ao Holocausto. No seu escritório no Leblon haviam fotos do avô dela e quando ela começou a falar sobre o seu parente, as lágrimas começaram a cair. Difícil não se emocionar. Infelizmente os dias atuais mostram que a humanidade não aprendeu nada com o seu passado, com sua história.

Parabéns Ney. Seu save nos faz lembrar dessa parte da história que muitos esqueceram ou fazem questão de dizer que nunca existiu. É sempre bom haver luz sobre as trevas. Esquecer jamais.

Nós temos uma tendência a repetir os erros. A informação está exposta.

Creio que no meio disso se faz necessário levantar a voz e não deixar a memória se apagar.

Obrigado LC.

 

Em 27/01/2020 em 22:32, marciof89 disse:

Um dos períodos da história que mais me interessa ler é sobre o período da segunda guerra mundial. Mas não é fascínio nem nada do tipo, é para tentar entender as barbáries que a humanidade passou (e ainda passa, dia e noite ao redor do mundo). Esse texto bateu em mim, pesado. Sempre fico mal quando vejo gente relativizando nazismo, fazendo piada... enfim. Parabéns por trazer a área essa história, que tem pouco tempo de vida (e eu já considero pakas haha).

Acho que a barbaridade é fascinante mesmo. A Segunda Guerra causa bastante impacto pela quantidade de imagens, pela violência e pelos absurdos.

Eu vou dizer que não acho problema fazer piada com tema nenhum. Pois piada é provocação, você ri justamente porque entende que o conteúdo é errado. Serve também para superar um momento muito difícil. Por outro lado, quem relativiza ou ignora faz pior, porque trata como não importante, como sendo um exagero.

Espero que a história continue atraente. E eu consiga fazer jus ao tema.

 

4 horas atrás, vinny_dp disse:

Foi difícil terminar o relato do oficial soviético. 

No campo, estou em dúvida se a combinação defesa alta com pressão baixa adianta. Fico pensando se os defensores não ficarão na dúvida entre dar o bote e guardar a posição, abrindo espaço para os contraataques.

Boa sorte.

Realmente. Eu precisei trazer porque é muito chocante. No filme o menino do pijama listrado isso aparece essa cena, se não me engano.

Bem pensada essa dica, acho que vou mudar para pressão baixa, marcação apertada. Pelo que eu li, se os atributos são ruins, quando você manda fazer pressão alta, os caras ficam saindo de posição e abrindo espaços.

 

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O lado mais sombrio da Segunda Guerra Mundial é constatar que parte da humanidade não aprendeu nada. Nunca visitei um campo de concentração, mas se tiver oportunidade quero ir. Aprender os horrores do passado é fundamental para entender o presente e evitar que o que aconteceu de ruim se repita.

Sobre o 3-4-3, chegou a tentar usar Ponta Defensivo e um Armador Recuado - Defender? O Ponta Defensivo é excelente, consegue cobrir os espaços nos flancos (em boa parte deles) e ataca como um ponta comum. Dá pra adaptar um lateral tranquilamente. E o AR Defender é essencial para garantir a saída de bola, já que até onde eu saiba, o FM não tem uma função específica para isso nos zagueiros. Sempre achei que o Defensor com Bola fosse isso, mas na verdade é muito mais um "zagueiro lançador", que é bom de passe e se arrisca a mandar a bola direto pro ataque.

A experiência nos amistosos parece ter sido boa, vamos ver nos jogos a valer.

  • 2 semanas atrás...
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Queremos atualizações, queremos atualizações.Queremos atualizações, queremos atualizações.Queremos atualizações, queremos atualizações.Queremos atualizações, queremos atualizações.Queremos atualizações, queremos atualizações.Queremos atualizações, queremos atualizações.

 

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Ney, tive agora a oportunidade de ler o save desde o início e achei fantástica a ideia desenvolvida. Como Danut disse, também visitei Auschwitz e birkenau e da livraria de Auschwitz trouxe um livro chamado "Auschwitz aos olhos da SS" que traz relatos de oficiais nazistas sobre suas impressões e atitudes naquele campo de concentração. Algo inimaginável, as atrocidades e absurdos que aconteceram na última grande guerra.

Citar trechos do livro de Anne Frank é também algo que cai muitíssimo bem na proposta do save tendo na sequência os relatos em forma de carta/diário. Algumas "curiosidades" e relatos históricos fazem do save ainda mais completo, parabéns pelo projeto já em andamento.

Bem, ao acompanhar sua trajetória até aqui, dentro de campo, a coisa não parece muito boa, finanças e a necessidade de ter um time (tática e instruções) funcionando de forma segura parece estar sendo o grande desafio do momento. Estarei acompanhando sem dúvida. Boa sorte nessa sequência.

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