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[FM2006] Na trilha de Alex Ferguson - de 2005/06 a 2017/18


GG.

Posts Recomendados

boas vitorias , mais num pego nem uma grande equipe ainda

Ainda não, mas é importante jogar bem no início para jogar a pressão para os outros.

Bom começo! Ruma a mais uma grande temporada!

Espero que sim.

Gilson, esqueci de lhe perguntar como foi a temporada do Queens, tao sofrendo com a sua ausencia?

Vamos lá:

Na Liga, o clube teve muito mal e pensei que iria rebaixar, mas subiu e terminou em 5º com vaga para UEFA.

Na Copa da Escócia teve muito azar no sorteio e pegou o Celtic na 3ª Eliminatória e foi desclassificado

Na Copa da Liga foi até as Quartas-de-Final e foi desclassificado pelo Celtic

Na UEFA, enfrentou o Servette, passou e foi para a fase de grupos onde ficou em 2º atrás do Borussia e na frente do Hajduk, Galatasaray e AZ Alkmar, na fase seguinte passou pelo Benfica e nas oitavas caiu diante do West Ham.

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27 de agosto de 2015

Liverpool em grupo difícil

Sorteio coloca o bicampeão em grupo com Valencia e Juventus

 

A UEFA sorteou os grupos da Liga dos Campeões - 2015/16 e os clubes ingleses já conhecem seus adversários. Nesta temporada a Inglaterra contará com quatro clubes na competição: o Liverpool, atual bicampeão da competição; o Manchester United, vice-campeão da Liga dos Campeões, o Arsenal e o Chelsea.

O Liverpool, do técnico espanhol Pako Ayestarán caiu em um grupo difícil, o grupo F, com o bicampeão da Espanha, o Valencia, a Juventus e o Lokomotiv Moscou.

O Manchester United, de John O’Brien, caiu no grupo B do Borussia Dortmund, atual campeão da Copa UEFA e da Supercopa Européia, do Porto e do Club Brugge.

O Chelsea, de José Mourinho, enfrentará o Lyon, a Sampdória e o Shakhtar Donestsk no grupo A.

O Arsenal, do treinador Ray Wilkins, ficou no grupo H, juntamente com PSV, Dínamo Kiev e Lille

A expectativa é que um dos clubes mantenha a hegemonia começada na temporada 2004/05, quando o Liverpool derrotou o Milan nos pênaltis, depois de estar perdendo por 3 a 0 e buscar o empate em 3 a 3. A partir dessa vitória os clubes ingleses ganharam todas as Ligas dos Campeões, exceto a de 2006/07, vencida pelo Bayern Munique e há 8 temporadas vencem consecutivamente a Liga dos Campeões.

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Segundo informações do Totalbet.com, o Liverpool, o Manchester United, o Borussia Dortmund, o Bayern Munique e o Valencia são os preferidos dos apostadores ao título da Liga dos Campeões.

Editado por ggpofm
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Perdemos a liderança

Eliminatórias da Eurocopa - 7ª e 8ª rodadas

Setembro começaria com os jogos das eliminatórias para a Eurocopa. Estávamos em 1º lugar e teríamos um jogo muito difícil contra a Ucrânia, em Kiev. Na 7ª rodada folgaríamos. A Alemanha, depois da derrota para a Escócia, voltou a vencer, derrotando a Ucrânia por 2 a 1, ficando em 1º lugar do grupo com 12 pontos e complicando muito a vida da Ucrânia, que precisaria vencer suas duas últimas partidas se não quisesse depender apenas de si. Na outra partida, a Moldávia aprontou mais uma vez e empatou em 2 a 2 com a Bielorússia que precisava da vitória para se aproximar da classificação.

A rodada seguinte fomos até à Ucrânia. Noble, que voltava de contusão, mesmo estando 90% recuperado foi a campo para jogar. A partida começou equilibrada e aos 15, no primeiro arremate do jogo, Thomson abriu o placar para a Escócia. A Ucrânia passou a mandar na partida e nós recuamos para jogar no contra-ataque e em nosso 2º arremate, Noble fez o 2 a 0. No 2º tempo sabíamos que os donos da casa tentariam de tudo para virar a partida, pois o empate os deixaria de fora da competição e aos 61, fizeram 2 a 1, com Moldovan. A insistência ucraniana rendeu frutos e aos 77, empataram a partida. A partir daí, começamos a aproveitar as oportunidades de contra-ataque, mas sem ter sucesso e a partida terminou empatada em 2 a 2.

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Com o resultado a Ucrânia deu adeus á Eurocopa, já que com 7 partidas só alcançaria 10 pontos, ficando atrás da Escócia que tinha 11 pontos. A Alemanha tinha tudo para ficar em 1º lugar, bastando vencer em casa a Moldávia em sua última partida. A Escócia com 7 pontos tinha muita chance para conseguir a vaga ao playoff, bastando empatar com a Bielorússia na próxima partida, já que com o resultado a Bielorússia não nos alcançaria mais, mesmo vencendo sua última partida contra a Ucrânia.

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As duas últimas rodadas, quer seriam jogadas em outubro, teriam os seguintes jogos:

- Alemanha X Moldávia

- Escócia X Bielorússia

- Bielorússia X Ucrânia

- Moldávia X Escócia

Já ia me esquecendo que, pela primeira vez desde que estou no Manchester United tivemos 7 jogadores entre os 26 convocados para o English Team, sendo seis do elenco dos Red Devils e um jogador nosso emprestado ao Celtic.

 

Editado por ggpofm
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infezlimente a ucrânia esta fora, mais ela nao foi um adversario facil contra a escocia não, bobeou contra os peuqenos e ficou fora

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Serie esse Mark Noble da seleção o irmão de Paul Noble do Manchester ? :heh:

:nono:

Bela campanha Gílson, fico esperando mais posts hoje!

:lol:

Vou postar sim, fique tranqüilo. Pelo menos mais uns dois ou três.

Dá-lhe Escócia, empate heróico!

Estamos quase com o 2º

infezlimente a ucrânia esta fora, mais ela nao foi um adversario facil contra a escocia não, bobeou contra os peuqenos e ficou fora

Um pena né Bruno.

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A Alemanha infelizmente deve ficar com a vaga direta, já que axo dificilimo que eles percam contra a Moldávia, mas de qualquer jeito, é torcer pra se dar bem no sorteio dos play-offs.

Ps: Quais clubes podem rolar de ir para os play-offs e que poderiam te enfrentar.

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uma pena com a escócia...

sobre o amapá... aquele save eu deletei em 2011 ou 2012... fui campeão duas vezes do brasileirao e 2 vezes da copa do brasil pelo corinthians.. em 2010 ou 2011 o ypiranga caiu pra segunda divisao... desisti do save pq estava incrivelmente dificil... o sao paulo tinha mto mas mto mais time que eu... inter e atletico PR idem... e mesmo assim cosnegui ser campeao brasileiro heroicamente na ultima rodada.... na libertadores eu sempre caía contra o primeiro brasileiro que aparecia... sul-americana sempre perdia pro river ou boca...

ae enchi o saco... XD

nao cosnegui nem ser campeao paulista... eu empatava com algubns pequenos e o sao paulo perdia 1 ou 2 jogos contra os grandes...

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John O'Brien: O sucessor de Sir Ferguson!

 

John, rapaz franzino nascido em Glasgow, sobre a pressão de constantes guerras católico-protestantes!

Achou por bem nunca escolher um lado, para tentar agradar a gregos e troianos, mas como se sabe, é de veras complicado, tal se suceder.

Foi por tal que o mau-estar entre a sua família, amante do futebol, se criou em torno do rapaz. A pressão era alta para escolher um dos lados. Até os familiares mais próximos dos pais o pressionavam.

Mas o que ele gostava mais que clubes, era do próprio futebol. E com tal propósito bem assente, e sem clubismos, visitava com cabeça livre tanto o Ibrox como o Celtic Park.

Com todo este amor pelo futebol, tinha de começar a expressá-lo de alguma forma. Começou por jogar então nas camadas jovens do Queen's Park, e cedo revelou um comando sobre a equipa, digno de um capitão, e até um talento bastante considerável.

A inflexibilidade dos pais é que não o ajudou, pois apesar de amantes do futebol, viam que antes do mais, estavam os estudos, tal como qualquer pai preocupado vê.

Então, menino O'Brien, prosseguiu única e exclusivamente com os estudos, logrando carreira imaculada até à faculdade.

No ensino superior aliou o curso de História, aos diplomas de treinador tirados na Associação Escocesa de Futebol. Começou então leccionar História e a tocar no desporto sempre que a oportunidade surgia, acabando treinando as camadas jovens do Queen's.

Foi subindo a pulso e entre comandos esporádicos do navio principal, sub-17 e futebol feminino, lá conseguiu o tão desejado convite.

E era treinador do Queen's Park.

Sempre com bastante olho para o negócio e a gentileza de um "gentleman" liderou a equipa na sua primeira época, conseguindo de imediato o caneco da Bell's League 3rd Division.

Nas Taças a tarefa viu-se mais complicada sendo sempre eliminado prematuramente.

No ano seguinte, todo o seu talento emergiu e contra todas as possibilidades, O'Brien guia o Queen's a mais um campeonato, desta feita o da Bell's League Division 2, logrando assim duas subidas consecutivas imagine-se. Agora, com o respeito dos adeptos e alguns olhos escoceses mais atentos colocados nele, logrou os Oitavos-de-Final da Taça da Escócia, nada mal para quem foi eliminado prematuramente, mais uma vez, nas outras duas taças (SFL e Liga).

Mas não é que o jovem e já credenciado entre quem o conhecia, treinador logrou o totalmente impensável. Pois é! Mais uma época de luxo e o impensável aconteceu. Tinha conseguido a terceira subida consecutiva sob o escudo de campeão da Bell's League Division 1. Até parecia fácil. Nas Taças foi o ano da confirmação, com dois Quartos-de-Final (SFL e Escócia) e uns Oitavos (Liga).

E será que lograria o campeonato logo na primeira época na Premier? Não! Era bom demais, mas o sonho esteve perto, logrando um fabuloso 3º lugar, apenas batido pela Old Firm, sendo que se mostrou finalmente como um dos treinadores de elite da atualidade.

Já sem SFL Cup, logrou os resultados do ano transato nas restantes Taças.

2009/2010 foi provavelmente a época mais marcante de toda a sua carreira. Conseguiu, à segunda época quebrar a Old Firm e conduzir o Queen's ao delírio: Era a Scottish Premier League vencida de forma incontestável, revelando uma mestria incrível. Mas os sucessos não terminaram aqui, e este não foi nem de perto nem de longe o maior, pois nessa mesma época ainda venceu a Scottish Cup e agarrem-se os cardíacos, a Taça UEFA! Sim! Na 1ª participação de sempre.

Era, então, o treinador do momento e seu ídolo, Alex Ferguson, estava a ser ultrapassado a passos largos, por este jovem escocês.

Mais uma época e apenas a confirmação com o Bi-campeonato. Logrou também a Supertaça Européia e acabou desclassificado nos Oitavos da Champions League.

Em 2011/2012, qual Alex Ferguson, dá o salto, sendo impulsionado para uma fera ferida. Era o Manchester United, uma donzela mal tratada precisando de cuidados rápidos. E O'Brien, qual príncipe, foi a tempo de adicionar ao seu palmarés, mais uma Taça UEFA, uma Premier League e uma Taça da Liga. Era neste momento considerado por muitos, o melhor treinador do mundo.

Foi então tempo de Escócia. A seleção convidou e não tardou em aceitar, sendo que a qualificatória para 2014, para o Mundial, foi um pouco atribulada, apesar de o mais difícil ter sido conseguido, ou seja, a qualificação, como melhor segundo lugar. No Campeonato do Mundo guiou a equipa a uma impensável colocação entre as melhores oito seleções do mundo. Espera-se agora mais sucesso, sendo que continua de casamento prefeito com a seleção.

Entretanto no Manchester ia recolhendo e atenticamente devorando títulos. Foram mais três Premier Leagues, conseguindo o Tetra, mais duas Supertaças Inglesas, uma Supertaça Europeia, três Taças da Liga, três Taças de Inglaterra, uma Liga dos Campeões e um fabuloso campeonato do mundo de clubes.

É simplesmente o melhor do mundo.

 

HistóricoQueen’s Park

 

2005/06

Copa da Liga da SFL: desclassficado na 1ª Eliminatória

Copa da Liga: 1ª Eliminatória

Copa da Escócia: 3ª Eliminatória

3ª Divisão: Campeão

 

2006/07

Copa da Liga da SFL: desclassficado na 1ª Eliminatória

Copa da Liga: 1ª Eliminatória

Copa da Escócia: 4ª Eliminatória (Oitavas-de-Final)

2ª Divisão: Campeão

 

2007/08

Copa da Liga da SFL: desclassficado na 3ª Eliminatória (Quartas-de-Final)

Copa da Liga: 3ª Eliminatória (Oitavas-de-Final)

Copa da Escócia: Quartos-de-Final

1ª Divisão: Campeão

 

2008/09

Copa da Liga: 3ª Eliminatória (Oitavas-de-Final)

Copa da Escócia: Quartos-de-Final

Primeira Liga: 3º lugar

 

2009/10

Copa da Liga: Quartas-de-Final

Copa da Escócia: Campeão

Primeira Liga: Campeão

Copa UEFA: Campeão

 

2010/11

Copa da Liga: Quartas-de-Final

Copa da Escócia: 4ª Eliminatória (Oitavas-de-Final)

Primeira Liga: Bicampeão

Supercopa Européia: Campeão

Liga dos Campeões: desclassficado na 1ª Fase de Qualificação (Oitavas-de-Final)

 

 

Manchester United

 

2011/12

Copa da Liga: Campeão

Copa da Inglaterra: 3ª Eliminatória

Primeira Liga: Campeão

Copa UEFA: Campeão

 

2012/13

Supercopa da Inglaterra: Campeão

Supercopa Européia: vice-campeão

Copa da Liga: Bicampeão

Copa da Inglaterra: Campeão

Primeira Liga: Bicampeão

Liga dos Campeões da UEFA: Campeão

 

2013/14

Supercopa da Inglaterra: vice-campeão

Supercopa Européia: Campeão

Copa da Liga: Tricampeão

Copa da Inglaterra: Bicampeão

Primeira Liga: Tricampeão

Liga dos Campeões da UEFA: Desclassificado nas Quartas-de-Final

Campeonato Mundial de Clubes: Campeão

 

2014/15

Supercopa da Inglaterra: Campeão

Copa da Liga: Tetracampeão

Copa da Inglaterra: Tricampeão

Primeira Liga: Tetracampeão

Liga dos Campeões da UEFA: vice-campeão

 

 

Escócia (2012-...)

 

Eliminatória para a Copa do Mundo de 2014: 2º lugar (classificado como o melhor 2º colocado)

Copa do Mundo de 2014: desclassificado nas Quartas-de-Final

 

 

Entrevista Exclusiva

E sendo nós um jornal preocupado, temos todo o gosto em trazer até vós, leitores, uma entrevista com o "Mestre Escocês", o verdadeiro sucessor do Sir Ferguson! Entrevista esta protagonizada como não podia deixar de ser, em pleno relvado de Hampden Park. A entrevista foi realizad um mês antes de O’Brien completar 10 anos de carreira como treinador. Mas passemos à entrevista, sempre com John O'Brien muito bem disposto, claro:

 

Charles Monteiro (CM): Nasceu de uma família separada por termos religiosos. Nasceu então, já de si, num casamento complicado. Como lidava com isso. Como lidava com o ter de escolher um lado, ou ser inimigo dos dois, não escolhendo?

R: Bem, apesar da separação religiosa dos dois lados da família, meus pais sempre me educaram sob a ótica da tolerância religiosa e por isso, penso eu, conseguia circular com certa desenvoltura entre os dois lados da família, mesmo sob a pressão dos familiares. E hoje sei que muitas vezes, os protestantes e os católicos da família sentam lado a lado para torcerem por mim no Manchester United ou na seleção escocesa.

 

CM: É ateu?

R: (risos) Não, não sou não. Não sou católico e nem protestante. Gosto de dizer que sou apenas cristão. Não gosto de me envolver com as questões institucionais e dogmáticas dessas religiões. Isso não me interessa.

 

CM: Quando surgiu pela primeira vez o gosto pelo futebol. Algo o levou a apaixonar-se por isso. Algum momento marcante?

R: A imagem futebolística que me vem à mente não é com o Rangers ou Celtic, mas com a seleção escocesa. Tinha uns 9 anos, e lembro da família reunida, católicos e protestantes, para ver a Copa do Mundo da Argentina pela TV e lembro que quase conseguimos a vaga para a fase seguinte, mas fomos desclassificados no saldo de gols pela Holanda. Essa é a imagem e minha introdução no mundo do futebol.

 

CM: Quando começou a ver futebol ao vivo? E onde preferia ir? A Ibrox, ou a Celtic Park?

R: Só comecei ir aos estádios a partir de 1979/80, por volta dos 10, 11 anos. Meu pais já achavam que eu tinha idade para ir ao jogos do Tartan Army, do Rangers e do Celtic, então ia com meus primos ao Hampden Park, Ibrox e ao Celtic Park. Me lembro bem, pois naquela temporada toda a família ficou muito triste, pois a Velha Firma não ganhou. Quem conquistou o campeonato foi o Aberdeen, de Alex Ferguson, quebrando uma hegemonia de 14 temporadas da dupla Celtic-Rangers.

Ibrox ou Celtic Park? Você quer me complicar com um lado da família... Não tinha preferência, gostava dos dois estádios, mas o meu preferido era o Hampden Park.

 

CM: Hampden Park! O que significa para si?

R: O Hampden Park é o templo do futebol para mim. Não há Wembley, Old Trafford ou qualquer outro estádio que diga mais para mim do que o Hampden Park. E se o futebol é uma religião para os escocês, o Hampden Park é o templo. Foi meu pai que me levou ao Hampden Park pela 1ª vez, lá ele me contou sobre os grandes momentos do estádio e foi lá que ouvi falar pela 1ª vez no Queen’s Park, quando ele me contou sobre a história do futebol na Escócia.

 

CM: O que significa futebol para si?

R: É minha vida. Não me vejo longe dele. Não tenho muitas palavras para falar sobre o significado dele para mim, talvez porque signifique muito.

 

CM: Pensa que a sua graduação em História o ajuda no futebol?

R: Não tenha dúvida, onde há seres humanos existe história e no caso, o futebol é uma das grandes criações da humanidade. Quem imaginaria que aquele jogo com bola praticado por estudantes no século XIX, se tornaria o esporte mais importante do mundo? Com a História passamos a ter a dimensão exata da importância do futebol. É muito interessante conhecer o futebol pelo prisma histórico e não apenas esportivo.

 

CM: Não parece muito igual a Alex Ferguson em termos de metódica. Apesar de venerar os seus feitos, não concorda com seus métodos?

Cada um tem uma personalidade, e Sir Ferguson sempre gostava de uma polêmica. Esse não é meu estilo. Prefiro evitar confrontos pela imprensa, seja com meus jogadores ou com outros treinadores, algo que ele gostava e até estimulava. Cada um com seu estilo. Deixo isso para o Mourinho.

 

CM: Qual a sensação ao ser convidado para treinador da equipa de seniores do Queen's?

Na época foi uma surpresa total. Nunca havia manifestado o meu desejo de treinar o time principal, mas o sr. Gordon Wilson, presidente do clube, me deu essa oportunidade e devo isso a ele. Sem ela não teria chegado aonde estou. Sou muito grato a ele.

 

CM: A primeira competição ganha foi com certeza das mais marcantes, exatamente por ser a primeira. Como se sentiu?

Aquela temporada foi de surpresas, começando pela minha escolha como treinador. Depois foi o nosso desempenho, acima do esperado, mesmo com a desclassificação nas copas. E como você disse, o primeiro título é muito marcante, ainda mais com meu time do coração.

 

CM: E conseguir 3 promoções seguidas como foi? Existem segredos para tal sucesso, ou atribui tal feito ao ter a sorte do seu lado?

Como gosto de dizer, a sorte está ao lado dos vencedores. Fico feliz quando dizem que tive sorte, pois enquanto ela estiver ao meu lado, sei que serei vencedor. Na verdade trabalhamos muito, principalmente a parte tática da equipe. Sabíamos de nossas limitações e o elenco também sabia disso, então todos se doavam nos treinamentos e nos jogos. Além disso, contávamos com a surpresa. Todos ficavam esperando o nosso deslize, enquanto isso seguíamos em frente.

 

CM: As Taças foram sempre um quebra-cabeças maior que as competições por pontos. Qual é a diferença que o faz sentir essa dificuldade acrescida?

A diferença é que nas taças é comum a disputa em um único jogo e aí, tudo pode acontecer. Acredito que em duas partidas, você tem menos chance para algo fortuito acontecer, mas em uma única partida, um escorregão de um zagueiro é o suficiente para escapar a classificação. Isso dificulta muito, pois temos que jogar melhor do que o adversário naquele único momento e se não conseguir a desclassificação é quase certa. Nos campeonatos de pontos corridos ganha realmente o melhor, a equipe mais consistente e aí um deslize pode não pesar tanto.

 

CM: Primeiro ano na Premier da Escocia e logo um 3º lugar! Como conseguiu tal feito. Como geriu o seu plantel de novatos?

Éramos franco-atiradores. Não tínhamos nada a perder novamente e tudo a ganhar. Acho que a equipe vinha com uma moral muito alta, resultado das outras temporadas, e com a chegada de jogadores emprestados dos clubes da Primeira Liga, a equipe ficou muito forte, o que facilitou o nosso trabalho. Só sentimos a pressão nos últimos cinco jogos. Foram 5 derrotas seguidas que nos tiraram o vice-campeonato e a chance de disputar a Liga dos Campeões.

 

CM: Depois disso veio finalmente a confirmação. Vencer a Taça UEFA pelo Queen's é um feito extraordinário. O que disse aos seus jogadores antes do jogo. Como se preparou a si e à equipa para a partida derradeira.

A vantagem de não estar em uma equipe de ponta é que todos pensam que você já fez o máximo quando chega na posição que chegamos. Quem pensaria que o Bayern Munique perderia para o Queen’s Park? Se perdêssemos todos diriam: pois é, eles chegaram longe demais. Foi isso que eu disse aos jogadores. Disse para não temerem o Bayern, pois eles tinham muito mais a perder do que nós. Acho que isso deixou a todos tranquilos para a partida. Tanto que na disputa por pênaltis, o medo de perder passou para o lado de lá e ali, naquele momento nos tornamos gigantes.

 

CM: Finalmente venceu uma taça, também nessa época. Sensação de alivio?

A final da Copa da Escócia foi depois da partida contra o Bayern. O elenco estava muito motivado e a partida era no Hampden Park. Fomos no embalo. Naquele dia ninguém nos seguraria. Fiquei feliz, parecia que nunca venceria uma competição eliminatória e venci logo a Copa da Escócia, a 2ª mais antiga do mundo.

 

CM: E se um campeonato era dificil, então dois pelo Queen's foi estrondoso! Mais uma vez, qual foi a sensação!

Naquela temporada já não éramos os outsiders de antes. Tínhamos a base formada, reforçamos alguns pontos e partimos para a conquista do bi, algo histórico para o Queen’s Park. Lembrei muito do Aberdeen e do Dundee United na década de 1980, ao derrotar a Velha Firma.

 

CM: Sente-se igual todos os jogos em que vence ou uns tem mais sabor que outros.

R: Todos os jogos são importantes, mas logicamente, que os clássicos são momentos especiais, onde a tensão é maior e penso que tem que ser assim mesmo.

 

CM: A Supertaça Europeia, foi uma chapada psicológica na Europa? Como que dizendo que o seu clube vencedor da UEFA era melhor que o clube vencedor da Champions?

Muitos acharam que era uma eventualidade, o fato do Queen’s Park ter vencido o Bayern. A Supertaça serviu para confirmar o que havia acontecido. Era como se fosse um carimbo dizendo: chegamos para ficar, fiquem atentos! Não achei que éramos melhores que os vencedores da Champions, mas mostramos que qualquer equipe teria que se dedicar se quisesse nos derrotar.

 

CM: A ida para Manchester, foi com certeza ponderada. O que sentiu ao saber que iria estar no clube onde Sir Alex deixou mais marca?

Fiquei muito feliz com o convite. Treinar o clube onde os dois maiores treinadores foram dois escoceses, Busby e Ferguson, para mim era uma honra e um desafio. Honra por seguir a tradição escocesa em um clube inglês e um desafio por ter que pegar um clube que estava em um período difícil.

 

CM: No Manchester ganhou tudo o que havia para ser ganho. Qual a sensação da primeira Champions League ganha. E a de vencer o campeonato do mundo?

A Liga dos Campeões é uma competição especial. Aquela música quando os times entram deixa qualquer um emocionado. É muito gostoso enfrentar as grandes equipes européias. Toda vez que conquisto uma competição que Busby e Ferguson conquistaram, sinto-me feliz, como se fosse herdeiro da tradição vitoriosa que eles criaram para o Manchester United. O Mundial de Clubes é uma sensação de saber que você está no topo, que o mundo e não só a Europa sabe que sua equipe é vitoriosa. Acho que, guardadas as proporções é parecido com o título em uma Copa do Mundo.

 

CM: Nesta ultima época foi derrotado na final da Champions League. O que disse aos seus jogadores para lhes levantar a moral após tão desmoralizante derrota. Qual a sensação, essa de morrer na praia, perdoe-me a expressão.

Naquele dia a sensação era de tristeza e indignação. Tristeza por não ter fechado a temporada, que foi fantástica, com o título e indignação pelo gol de Rooney mal anulado. Não tinha muito a ser dito. A única coisa que pude fazer foi lembrar aos jogadores que eles tiveram uma temporada de sonhos e que o futebol tem dessas coisas e nem sempre o favorito ou o melhor em campo vence.

 

CM: Na Escócia consegui feitos interessantes, como os Quartos de Final. O que significou tal acontecimento? Tem novas metas?

A Escócia nunca havia passado da fase de grupos em uma Copa do Mundo. O objetivo era romper essa tabu e fomos além do que imaginávamos e o melhor foi que vencemos dois campeões mundias: o Brasil e a Argentina. Acho que isso deixou todos os escoceses orgulhosos. A meta agora é classificar para o Euro em 2016. Estamos bem colocados e podemos conquistar a vaga. Conquistando a vaga, o objetivo é superar a fase de grupos, algo que a Escócia só conseguiu uma única fez na Eurocopa.

 

CM: Para terminar gostava que me disse-se, qual para si o melhor momento da sua carreira. E da sua vida?

Na carreira, o momento mais alegre foi a conquista da Copa UEFA com o Queen’s Park, por tudo o que foi feito naquele campanha e pela surpresa que causamos. Além disso foi com o meu time de coração e isso é especial. Na vida? O meu casamento e o nascimento dos meus filhos.

Obrigado pela disponibilidade. A Escócia orgulha-se de ter um treinador tão correto, gentil e habilidoso como o senhor! Sucesso!

 

Agradecimentos especiais ao The_Phoenix, que elaborou toda as perguntas e textos. As outras perguntas ficarão para outra entrevista, com a FourFourTwo.

Editado por ggpofm
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O único invicto

 

Primeira Liga 5ª rodada

Depois dos jogos com a Escócia, voltamos para os jogos do Manchester United. A tabela foi muito favorável a nosso clube e enfrentamos outro clube recém-promovido, o Queens Park Rangers. Em Old Trafford fizemos o suficiente para vencê-los por 2 a 0, com gols de Golbourne e Agüero.

 

Liga dos Campeões Fase de Grupos 1ª rodada

A partida seguinte, tínhamos a estréia na Liga dos Campeões, competição que gostaria de ganhar novamente. O adversário era teoricamente o mais fraco do grupo, o Club Brugge. Em nosso estádio atacamos muito, dominamos o adversário mas só marcamos dois gols, o suficiente para a vitória. Na outra partida do grupo, o Porto venceu em casa o Borussia Dortmund por 2 a 1.

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Primeira Liga 6ª e 7ª rodadas

Teríamos até o final do mês mais três partidas, duas pela Primeira Liga e uma pela Liga dos Campeões. Contra o Everton já esperava uma partida difícil e meu pressentimento se comprovou. O Everton dominou o 1º tempo e chegou ao gol aos 45. Na volta do intervalo procuramos reagir, mas somente aos 57, quando passei a jogar com 4 atacantes: Kitambala, Oakes, Rooney e Noble, nosso time virou a partida, com três gols de Noble. A vitória ocorreu principalmente na expectativa, confirmada, de que o Everton atacaria com tudo para tentar ampliar o placar, deixando espaços para nossos atacantes. O Chelsea, perdeu a invencibilidade para o Wigan por 2 a 1 e o Manchester era o único invicto.

A partida seguinte enfrentamos o Leicester em Old Trafford. Uma partida com duas expulsões do adversário, o que facilitou o nosso trabalho. Vencemos por 3 a 0.

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Continuávamos invictos e na liderança do campeonato. O Middlesbrough, que estava em 9º lugar assumiu a vice-liderança e o Newcastle, o 7º lugar foi para o 3º lugar. O Tottenham Hotspur que estava em último lugar, reagiu e já estava em 10º.

 

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Liga dos Campeões Fase de Grupos 2ª rodada

Na última partida do mês viajamos ao Signal Iduna Park, de triste lembrança, onde havíamos perdido para o Liverpool na final da Liga dos Campeões. O Borussia começou melhor e aos 21, conseguiu abrir o placar. Não demoramos muito e aos 26, Silva passou para Oakes que deu um passe açucarado para marcarmos o gol de empate com Rooney. E aos 30, Besagno cortou um lançamento e a bola foi para Rooney, que em um chute rápido e violento virou a partida. A partida seguiu equilibrada, mas no 2º tempo, o Borussia partiu com mais vontade ao ataque e nos deu a oportunidade de marcar mais um, com Oakes, aos 77, fechando o placar em 3 a 1. Na outra partida do grupo, o Brugge venceu em casa o Porto pelo placar de 1 a 0.

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Com os resultados, ficamos em 1º lugar com 6 pontos, seguidos pelo Porto e Brugge com 3 pontos e o Borussia decepcionava, com nenhum ponto.

Editado por ggpofm
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novamente um otimo comeco, mais no final concerteza voce trara a UCL!!

É o meu desejo

ja eh penta campeãop ingles olha a vantagem ninguem alcança eh o primeiro campeão com 7 jogos parabens

:lol:

Campeonato ingles ficou facil, hein? :bleh:

Uma coisa que me surpreendeu bastante nos seus vários posts foi a entrevista que está muito bem feita, parabéns.

E também o que me surpreendeu falando em termos de jogo foi a valorização do jogador Matt Oakes. Existe no momento algum jogador no mundo mais valioso que ele?

Não, o Oakes é o mais caro. 50 milhões de euros

FA emite comunicado proibindo Manchester a jogar com mais de 2 jogadores estrangeiros.

Vai ser necessário algo num futuro proximo pra faze-los ganhar com uma vantagem menor.

:specool:

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Vamos ao play-off

Eliminatórias da Eurocopa - 9ª e 10ª rodadas

O mês de outubro começou com as partidas decisivas para os sonhos da seleção escocesa de se classificar para a Eurocopa. Se vencêssemos a Bielorússia estaríamos classificados para o play-off, já que dificilmente a Alemanha perderia para a Moldávia jogando em casa. Contra a Bielorússia fizemos uma boa partida. O adversário não nos atacava, mas por outro lado não criávamos muitas jogadas de gol. Aos 48, no 2º tempo, marcamos com Morrison. Surpreendentemente, a Bielorússia recuou ainda mais e só por volta dos 70 foi ao ataque, nos dando alguns sustos, mas aos 90, um gol contra do adversário selou nossa classificação aos play-offs, com a Alemanha se classificando em 1º lugar depois de vencer a Moldávia por 2 a 1.

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A última rodada serviria apenas para cumprir tabela. Aproveitei a oportunidade para testar alguns jogadores e quem se destacou foi Alan MacDonald, atacante do Rangers que marcou três gols.

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Os classificados para a Eurocopa foram os seguintes:

- Dinamarca: país-sede

- Holanda, Alemanha, Israel, Itália, Rep. Tcheca, Turquia, Espanha, Polônia, França e Inglaterra.

Os play-offs ficaram definidos e enfrentaríamos a Noruega.

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Porto sofre nova goleada histórica

 

Primeira Liga 8ª rodada

A grande baixa dos jogos eliminatórios foi com Miloslaviskyi, que quebrou a perna e ficaria 5 meses sem jogar. Depois de mais de 15 dias sem jogos pelo Manchester United enfrentamos o West Ham, em Londres. Pela primeira vez desde que assumi o Manchester United, Rooney foi expulso depois de ter colocado a mão na bola e por ter um cartão amarelo. Isso dificultou um pouco as coisas, mas vencemos por 2 a 1.

westham01_2.jpg

 

Liga dos Campeões Fase de Grupos 3ª rodada

A 3ª rodada da Liga dos Campeões teria o Porto como nosso adversário. O Porto ainda se lembrava da goleada sofrida na Liga dos Campeões de 2013/14 quando foram impiedosamente goleados por 8 a 0. A partida tinha tudo para ser diferente para o Porto, mas não foi. Fizemos uma partida excelente e marcamos outra goleada histórica, 7 a 0, com Rooney endiabrado. Na outra partida, Brugge e Borussia empataram em 0 a 0. Com 9 pontos estávamos praticamente classificados.

porto01_1.jpg

 

Copa da Liga 3ª Eliminatória

Começamos também a participação na Copa da Liga, onde éramos tetracampeões. O adversário jogaria em casa, o Crystal Palace. Os Eagles resistiram 9 minutos até Cárdenas abrir o placar. Depois a partida ficou bem disputada no meio-de-campo, mas aos 45, Ben Arfa fez 2 a 0 e no 2º tempo, Noble fez o 3 a 0. Na eliminatória, a grande derrota foi do Liverpool, desclassificado pelo nosso rival local, o Manchester City.

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Primeira Liga 9ª rodada

A última partida do mês foi pela Primeira Liga. Nova vitória por 2 a 0, com gols de Noble e Cárdenas, contra o Notthingham Forest, já ameaçado pelo rebaixamento. A 9º vitória em 9 partidas nos colocava com 9 pontos de vantagem para o 2º colocado, o Arsenal, com uma partida a mais.

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