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  Em 13/04/2025 em 14:27, Nismo disse:

O grande trabalho no Sebaco já chamou a atenção de um dos gigantes locais, e, dadas as características do save, não vejo o Mosquera por mais tempo no alviverde nicaragüense. Curioso para ver os próximos passos

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Com certeza, acho que já deu o que tinha que dar no Sébaco, mas vejo a oportunidade no Real Estelí um desafio interessante, pois Mosquera precisaria superar o "monstro" que ele mesmo criou. Vamos ver no que isso vai dar!

Valeu, Nismo!

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Em uma jogada ousada que movimentou os bastidores do futebol nicaraguense, o Real Estelí oficializou a contratação do técnico colombiano Darío Mosquera, ex-Sébaco, para comandar o time no restante do Clausura 2025/26. A missão é clara: recuperar o orgulho do “El Tren del Norte” e, principalmente, conquistar o título do torneioexigência explícita da diretoria.

Mosquera, de 41 anos, não chega apenas como multicampeão. Ele assume o cargo após ser diretamente responsável pelas quedas dos dois últimos treinadores do Estelí. Em dezembro de 2025, sua equipe eliminou o clube nas semifinais do Apertura, o que culminou na demissão do ídolo e técnico histórico Otoniel Olivas. Pouco tempo depois, já no Clausura, foi novamente sob comando de Mosquera que o Estelí sofreu uma dura derrota por 3 a 0 diante do Sébaco no Estadio Independencia, resultado que selou a breve passagem do jovem treinador Álex Bendaña.

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Ídolo recente do Sébaco, onde conquistou o Clausura 2024/25, o Apertura 2025/26 e as duas últimas edições da Copa Primera, Mosquera surpreendeu ao deixar o clube no meio do Clausura, com o time liderando a competição, para assumir justamente o Real Estelí. A decisão causou forte reação entre os torcedores. Em Estelí, ele é visto como possível "salvador da pátria". Já em Sébaco, a saída foi encarada por muitos como uma imperdoável traição.

“Tenho enorme gratidão ao Sébaco. Foi um clube que acreditou em mim e juntos fizemos história. Entendo que estejam chateados. Mas quando recebi o convite do Real Estelí, entendi que era a hora de dar um passo além. Falar do Estelí é falar de um gigante da América Central, e essa oportunidade não se recusa. Estou confiante de que vamos devolver esse time aos títulos e conto com o apoio da torcida para que isso seja possível”, declarou Mosquera.

O Real Estelí atravessa um momento crítico. Com apenas 5 pontos conquistados em 8 rodadas, o time ocupa a vice-lanterna do Clausura e está a apenas três pontos da zona de playoffs do descenso na tabela anual. O tempo é curto, a pressão é alta, mas a diretoria acredita que o colombiano é o nome certo para mudar o rumo da história.

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Em um save de carreira, especialmente quando a proposta é "territorial", o mais comum e esperado é que o treinador mude de país conforme cumpre os objetivos listados. Essa movimentação não é apenas natural, mas necessária para dar continuidade à progressão. No entanto, quando buscamos dar à trajetória do técnico uma dose de realismo, esses saltos estratégicos “à la WAR” nem sempre soam coerentes. 

Assim que o nome de Mosquera passou a ser cogitado no Real Estelí, ficou claro que esse era o próximo passo ideal para o treinador. A transição permite ao colombiano reforçar ainda mais seu estilo de trabalho em sintonia com o contexto do futebol latino-americano. Por outro lado, a mudança também carrega riscos, já que ele chega pressionado por resultados imediatos, uma situação semelhante à vivida por Rogério Ceni ao trocar o Fortaleza pelo Cruzeiro. Guardadas as proporções, a analogia é bastante válida: o Fortaleza, assim como o Sébaco, é um clube emergente no seu país; o Cruzeiro, assim como o Real Estelí, era um gigante em crise. 

  • 5375175.pngReal Estelí estrela.png, da 92248-nicaragua-icon.png 1ª Divisão da Nicarágua estrela.png - Total 2.0

Em relação à pontuação nas Regras de Progressão, Mosquera chegou ao Sébaco com 1.5 pontos, após ter sido demitido do Quiché. No entanto, conquistou quatro títulos nacionais pelo clube, todos enquadráveis nas categorias "Título nacional com time médio" ou "Extrapolou os objetivos", ambas com peso de +1.0 ponto. Como a proposta não é somar esses pontos de forma acumulativa, mas sim avaliar o ciclo completo em cada clube, Mosquera agora alcança 2.5 pontos, pontuação que justifica plenamente sua ida ao Real Estelí, classificado com 2.0.

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O Real Estelí Fútbol Club, conhecido como “El Tren del Norte”, é um dos clubes de futebol mais bem-sucedidos da 92248-nicaragua-icon.png Nicarágua. Fundado no início da década de 1960 na cidade de Estelí, no norte do país, o clube incorporou o título “Real” em 1961 e desde então construiu uma história rica no futebol nicaraguense. Seu apelido remete à sua origem regional e simboliza a força e velocidade com que a equipe costuma avançar em campo, tornando-se parte da identidade do clube junto aos torcedores.

Nas primeiras décadas, o Real Estelí teve um início modesto e demorou para conquistar títulos de grande expressão. O primeiro campeonato nacional veio apenas em 1991, quebrando um longo jejum desde a fundação. O segundo título foi obtido no torneio 1998/99, preludiando a ascensão do clube como potência local. A virada do milênio marcou o início de uma era vitoriosa: em 2003, o Real Estelí derrotou o tradicional Diriangén na final nacional, sinalizando uma mudança de hegemonia no futebol nicaraguense. A partir de 2006, os estelenses engataram uma sequência impressionante de conquistas e passou a estar presente em quase todas as finais de campeonato, construindo uma dinastia doméstica sem precedentes no país.

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O Estádio Independência é a casa do Real Estelí desde 1961 e um símbolo de seu crescimento. Originalmente modesto, passou por diversas reformas e expansões, especialmente na última década, atingindo cerca de 8 mil lugares de capacidade após a ampliação de 2017. Graças a essas melhorias, o Independência tornou-se um dos palcos mais modernos da Nicarágua, chegando a sediar jogos de torneios internacionais de base e partidas importantes organizadas pela UNCAF e CONCACAF. 

Em termos de conquistas, o Real Estelí acumula 22 títulos da Liga Primera, sendo o segundo clube mais laureado do país, atrás apenas do Diriangén, que possui 31. O período entre 2006 e 2014 foi especialmente dominante. O Estelí conquistou oito campeonatos nacionais consecutivos, um recorde histórico entre todos os países da CONCACAF. Essa hegemonia inclui tanto títulos do Torneio Apertura quanto do Clausura em diferentes temporadas. Além dos troféus da liga, o clube também faturou copas domésticas, como a Copa Primera de 1991 e a de 2023. 

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No cenário internacional, o Real Estelí tem se consolidado como o principal representante da Nicarágua. Em 2004, tornou-se apenas o segundo clube nicaraguense a avançar à segunda fase de um torneio centro-americano de clubes, ao eliminar o Real España de Honduras na Copa Interclubes da UNCAF. A partir de então, o Estelí passou a participar com frequência da Liga dos Campeões da CONCACAF (hoje chamada Copa dos Campeões da CONCACAF) e também disputou a extinta Liga CONCACAF (torneio secundário da região).

Embora geralmente enfrente adversários de países com maior tradição futebolística, o Tren del Norte alcançou feitos notáveis nos últimos anos. Em 2024, por exemplo, obteve sua primeira vitória na história da Liga dos Campeões da CONCACAF ao derrotar o poderoso América do México por 2 a 1 no jogo de ida da primeira fase. Além disso, o Real Estelí foi vice-campeão nas edições de 2023 e 2024 da Copa Centro-Americana, representando as melhores campanhas internacionais já alcançadas por um clube da Nicarágua até hoje.

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Em um cenário semelhante ao que encontrou ao assumir o Sébaco, Darío Mosquera chega ao Real Estelí com um contrato válido por uma temporada e meia — ou quase isso, considerando que o Clausura 2025/26 já está em andamento. Esse período contratual só se justifica, para ambas as partes, caso o título do atual Clausura seja conquistado. Para o clube, trata-se de uma exigência inegociável. Para o treinador, é a chance de retornar à Copa Centro-Americana da CONCACAF com um time maior e buscar um título inédito em sua carreira.

No aspecto salarial, o Estelí concordou em pagar um valor ligeiramente superior ao que Mosquera recebia no Sébaco: R$ 7 mil mensais. Inicialmente, a proposta havia sido bem inferior, o que não justificaria a mudança de clube, especialmente considerando o momento vivido pelo Sébaco.

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Analisando a trajetória recente do Real Estelí no save, o clube começou bem, conquistando o título do Apertura 2023/24. Após um desempenho abaixo no Clausura da mesma temporada, voltou a levantar o troféu no Apertura 2024/25. A derrocada, no entanto, começou justamente na mesma época em que Mosquera assumiu o comando do Sébaco, no Clausura 2024/25. Naquele torneio, o Estelí terminou apenas na 7ª colocação, fora da zona de classificação à segunda fase.

Na temporada atual (2025/26), o time voltou a decepcionar: terminou a fase regular do Apertura na 5ª colocação e foi eliminado na semifinal justamente pelo Sébaco de Mosquera. O resultado culminou na demissão do lendário Ramón Otoniel Olivas, jogador do clube em duas passagens (1984–1991 e 1994–1999) e treinador em três períodos (2002–2008, 2009–2018 e 2022 até sua saída recente). Para o seu lugar, o Estelí apostou em Álex Bendaña, jovem promessa da nova geração de técnicos, mas que resistiu apenas cinco rodadas no atual Clausura, sendo demitido após uma goleada em casa para o Sébaco.

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Atualmente, o Real Estelí amarga a vice-lanterna do Clausura 2025/26 e começa a flertar com o rebaixamento na tabela anual, estando a apenas três pontos da zona da degola. Trata-se, sem dúvidas, da pior campanha do clube em décadas.

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Financeiramente, o cenário é igualmente preocupante. Enquanto o Sébaco foi deixado por Mosquera em situação extremamente saudável, com receitas vindas de premiações e boas campanhas continentais, o Real Estelí atravessa uma crise, sem títulos recentes e longe das competições internacionais, justamente o que o clube espera recuperar com a chegada do colombiano.

Como já mencionado, Darío Mosquera chega pressionado. A diretoria ignora completamente o contexto da campanha atual e exige, desde já, a conquista do Clausura 2025/26. A ideia é clara: retomar o prestígio esportivo e reverter a crise financeira o mais rápido possível. É isso, ou está na rua.

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Ao assumir o elenco do Real Estelí, Darío Mosquera se depara com um cenário de reconstrução inacabada. O que se observa é que o clube iniciou um processo de reformulação, mas não conseguiu concluí-lo. Como resultado, o "Tren del Norte" conta atualmente com o menor plantel entre as dez equipes da Liga Primera.

A principal referência técnica do elenco é o lateral-esquerdo colombiano Leyvin Balanta, de 35 anos, com longas passagens por América de Cali e Santa Fe. No entanto, Balanta já anunciou que irá se aposentar ao final desta temporada, decisão que Mosquera, de imediato, vem tentando reverter, pedindo ao jogador que reconsiderasse.

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Outro nome de destaque é o também colombiano Wilber Arizala, zagueiro de 30 anos, adquirido a peso de ouro junto ao Platense, de El Salvador, na temporada passada. Além dele, o elenco conta com o ponta-esquerda panamenho Victor Ávila, que atualmente defende o Macará, do Equador, na vida real.

Entre os atletas nicaraguenses, destacam-se o goleiro da seleção nacional, Douglas Forvis (33), que já atuou no futebol da Costa Rica, e o atacante Ariagner Smith (27), dono de uma trajetória bastante alternativa. Smith passou por clubes na Letônia, Uzbequistão, Bielorrússia, Rússia e Lituânia, chegando a ficar quase um ano parado antes de acertar seu retorno ao Real Estelí, clube onde iniciou a carreira.

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  • mfeitosa mudou o título para Soy Loco Por Ti América - "El Tren del Norte" (14/04)
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Não estava nada à espera desta mudança, mas pronto. Vou acreditar no instinto to treinador.

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  Em 15/04/2025 em 16:14, Cadete213 disse:

Não estava nada à espera desta mudança, mas pronto. Vou acreditar no instinto to treinador.

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Será um embate interessante entre Mosquera x Sébaco.

Valeu, Cadete!

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O bom e velho embate "criador e criatura". Para o bem do save e felicidade geral da nação, esperamos que o criador leve a melhor - a despeito de toda a simpatia pelo Sebaco.

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Sair do time após 4 títulos para assumir um gigante do país em "decadência" é uma decisão ousada, mas que deve se pagar. Tomara que não tenha uma panela, um "Fala Zezé, bom dia cara...", nem um CSA pelo caminho.

Acho difícil que seja rebaixado, pelo que Mosqueta já mostrou na sua passagem pelo Sébaco, mas essa expectativa de ser campeão ainda no Clausura... Sei não, pode acabar virando uma dor de cabeça para nosso herói colombiano.

O elenco não parece dos melhores, visto que os destaques são um lateral sem velocidade, um zagueiro sem impulsão, um ponta sem finta e um atacante sem finalização, mas com a estratégia certa, deve ser possível fazer funcionar. Boa sorte!

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E cumpriu-se o que era esperado para Mosquera, e o Estelí é um ótimo destino para evoluir na carreira.

Boa sorte na continuação.

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  Em 15/04/2025 em 20:48, Tsuru disse:

O bom e velho embate "criador e criatura". Para o bem do save e felicidade geral da nação, esperamos que o criador leve a melhor - a despeito de toda a simpatia pelo Sebaco.

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Exatamente, é praticamente o Victor Frankenstein tentando dar um basta no monstro que ele mesmo criou. Acaba sendo uma mudança interessante, pelo desafio, seja pela pressão da diretoria por um título, ou pela necessidade de Mosquera provar que tomou a melhor decisão, e pelo risco de ser novamente demitido e, de repente, sair da Nicarágua com a reputação "manchada", quando poderia ter saído por cima.

Valeu, Tsuru!

  Em 16/04/2025 em 12:48, Marcolation disse:

Sair do time após 4 títulos para assumir um gigante do país em "decadência" é uma decisão ousada, mas que deve se pagar. Tomara que não tenha uma panela, um "Fala Zezé, bom dia cara...", nem um CSA pelo caminho.

Acho difícil que seja rebaixado, pelo que Mosqueta já mostrou na sua passagem pelo Sébaco, mas essa expectativa de ser campeão ainda no Clausura... Sei não, pode acabar virando uma dor de cabeça para nosso herói colombiano.

O elenco não parece dos melhores, visto que os destaques são um lateral sem velocidade, um zagueiro sem impulsão, um ponta sem finta e um atacante sem finalização, mas com a estratégia certa, deve ser possível fazer funcionar. Boa sorte!

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É, esse é um risco real! Cair de paraquedas em um clube em crise, que acabou de demitir um técnico com apenas cinco jogos, é mais do que um ato de coragem... é loucura pura. Por outro lado, dando certo, Mosquera ganharia uma medalha bem importante para o seu currículo, após dirigir uma equipe maior dentro do continente, algo que o Quiché ou Sébaco entregariam.

Mosquera só tem uma opção no Real Estelí, que é ser campeão. Rebaixado ele não conseguiria, pois acredito que seria demitido antes de alcançar tal proeza. A diretoria do clube é bem "brasileira" nesse sentido. Não tem paciência nenhuma.

Mas em relação ao título, os regulamentos dessas ligas centro-americanas ajudam muito para que ocorram surpresas. Na Nicarágua, por exemplo, basta que o Estelí alcance a 6ª colocação, entre 10 times, para passar de fase. Então, a classificação é algo que não deve preocupar muito. Já o mata-mata... esse sim pode trazer problemas.

Esses jogadores com um perfil "perna de pau" é a cara dessas ligas menores da América Latina. Mas, como acaba sendo uma realidade geral, esse fator acaba não impactando tanto, pois do outro lado sempre terá um time com os mesmos problemas. O maior problema que enxergo aqui é o elenco ser muito curto e já envelhecido. Mas tecnicamente, pegando o recorte de um onze inicial, para o nível da Nicarágua, o Real Estelí é Top 3 fácil, ao lado do Sébaco e Diriagén.

Valeu, Marcolation!

  Em 17/04/2025 em 13:19, Nismo disse:

E cumpriu-se o que era esperado para Mosquera, e o Estelí é um ótimo destino para evoluir na carreira.

Boa sorte na continuação.

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Sem dúvida. Analisando as possibilidades de mudança para outras ligas, percebi que não haveria escolha melhor - para o momento - do que assumir um time maior como o Real Estelí. Tendo sucesso aqui, Mosquera poderá almejar algo interessante quando finalmente resolver deixar a Nicarágua.

Valeu, Nismo!

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Surpreendente essa ida para o Estelí, vamos ver se foi uma decisão acertada. Boa sorte.

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  Em 17/04/2025 em 18:50, LC disse:

Surpreendente essa ida para o Estelí, vamos ver se foi uma decisão acertada. Boa sorte.

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Valeu, LC! Já temos um desfecho, estou organizando o post.

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Em uma das campanhas mais improváveis e dramáticas dos últimos anos no futebol nicaraguense, o Real Estelí sagrou-se campeão do Clausura 2025/26, superando o Sébaco em uma final repleta de revanchismo e rivalidade. A conquista marca não só a retomada de protagonismo do clube, mas também consolida ainda mais o técnico Darío Mosquera no cenário nacional ao conquistar dois títulos consecutivos por clubes diferentes, em uma mesma temporada, algo inédito na história da Liga Primera.

A estreia de Mosquera no Clausura foi tensa. Um empate por 3 a 3 contra o empate.png Ocotal, em partida que ficou marcada por falhas individuais e um apagão defensivo que permitiu ao adversário virar o jogo em dois minutos. O empate nos minutos finais evitou o desastre, mas aumentou a pressão sobre o novo comandante.

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No entanto, foi a partir dali que o Real Estelí iniciou uma arrancada na competição. Mosquera rapidamente reorganizou o time, dando mais liberdade ao atacante Ariagner Smith, recuperando a forma de Keylon Batiz e apostando em Victor Ávila como uma espécie de "arma secreta". A vitória por 5 a 1 sobre o vitoria.png Jalapa, fora de casa, foi o ponto de virada emocional, um jogo em que o adversário entregou na saída de bola, mas em que o Estelí mostrou pela primeira vez seu potencial jogando em um esquema mais ofensivo.

Na sequência, vieram atuações marcantes: um 5 a 3 sobre o vitoria.png Junior Managua, com quatro gols de Smith, e um 5 a 1 sobre o lanterna vitoria.png Juventus, que colocou o Estelí na zona de classificação. No primeiro Clásico Nacional contra o empate.png Diriangén, um empate por 2 a 2 com três pênaltis e muita tensão serviu para consolidar o espírito de competição da equipe.

O time seguiu embalado com vitórias consistentes sobre vitoria.png Las Sabanas, vitoria.png Sébaco (3 a 1, em um jogo marcado pelo reencontro de Mosquera com seu antigo elenco), uma virada épica por 4 a 3 sobre o vitoria.png Matagalpa, e um 2 a 0 sobre o vitoria.png Ocotal na rodada final, garantindo a vaga direta às semifinais com a 2ª colocação, algo impensável para uma equipe que até a 8ª rodada amargava a vice-lanterna da competição.

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Nas semifinais, o Real Estelí enfrentou novamente o vitoria.png Diriangén. No jogo de ida, em Diriamba, o time de Mosquera foi dominante, mas dependeu de falhas do adversário para conquistar a vitória por 2 a 0. Com dois gols contra de Norlan Martínez e Richard Rodríguez, o Estelí saiu de campo com uma vantagem sólida e um tanto inesperada, resultado que gerou uma enorme frustração por parte da torcida dos Caciques.

Na volta, no Estadio Independencia, o time abriu 2 a 1 com gols de Batiz e Smith, mas sofreu com o relaxamento defensivo e permitiu a virada do Diriangén por 3 a 2, o que quase pôs em risco a classificação. Ainda assim, o placar agregado de 4 a 3 garantiu vaga na final.

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Na grande decisão do Clausura 2025/26, o destino quis que o Real Estelí de Darío Mosquera confrontasse justamente seu ex-clube, o vitoria.png Sébaco, que estava disposto a provar que poderiam se repetir com a conquistar de mais um título, mesmo sem o técnico colombiano.

No jogo de ida, em Estelí, o Sébaco foi cirúrgico. Dois gols rápidos de Brayan Zúñiga colocaram os visitantes em vantagem logo aos 28 minutos. Ávila ainda descontou, mas o time da casa não conseguiu o empate. A derrota por 2 a 1, em casa, aumentou a pressão no Real Estelí para a volta.

No jogo decisivo, disputado em Matagalpa, o Real Estelí protagonizou uma reação memorável. Com um esquema modificado, onde Ávila atuaria como uma espécie de segundo atacante, atrás de Smith, o time conseguiu reverter a vantagem do Sébaco antes mesmo do intervalo, com gols de Bonilla e Ortiz. Na segunda etapa, o Real Estelí ampliou com Lopez e Batiz, e Ballesteros descontou para o Sébaco em seguida, tornando os minutos final da partida dramáticos. Mas não deu tempo para mais nada e, com a vitória por 4 a 2 (5 a 4 no agregado), o título ficou com o Real Estelí.

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Com essa reviravolta, o Real Estelí levantou a taça do Clausura 2025/26 e Darío Mosquera escreveu mais uma vez seu nome na história do futebol nicaraguense. Campeão do Apertura com o Sébaco e agora do Clausura com o Estelí, ele conseguiu o raro feito de conquistar dois títulos consecutivos com clubes diferentes, incluindo a vitória sobre seu ex-time em uma final eletrizante. 

De um time afundado na tabela à glória nacional em menos de três meses, o Real Estelí agora terá a chance de disputar novamente a Copa Centro-Americana da CONCACAF, onde Mosquera e seus comandados tentarão brigar por um título continental inédito para o futebol nicaraguense.

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É inegável que Darío Mosquera trouxe ao Real Estelí traços marcantes do trabalho que desenvolveu no Sébaco. A começar pela proposta ofensiva, com a utilização de um centroavante de referência, papel que Ariagner Smith desempenhou com eficiência, fazendo as vezes de "Anderson Tremínio", um dos pilares dos times comandados por Mosquera. Pelas pontas, Bonilla e Batiz tentaram replicar as funções de Zúniga e Matías Belli no Sébaco, ainda que sem a mesma qualidade. Com isso, o panamenho Victor Ávila acabou ganhando espaço como alternativa ao longo do Clausura.

Além disso, outras semelhanças podem ser observadas na estrutura da equipe, mas as características e o desempenho individual dos jogadores acabaram conferindo ritmos distintos ao Real Estelí e ao Sébaco. No fim das contas, porém, foi o time alvirrubro quem se destacou, conquistando o título da temporada.

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Um fator que torna essa conquista ainda mais impressionante é o fato de que, mesmo contando com um elenco bastante reduzido, Darío Mosquera teve que lidar com a perda de seu principal jogador: o lateral-esquerdo Leyvin Balanta. Após uma grave lesão no jogo contra o Juventus, Balanta optou por antecipar sua aposentadoria. Sua ausência foi especialmente sentida em um setor que carecia de alternativas, obrigando o técnico colombiano a improvisar diferentes jogadores na posição ao longo da campanha.

Para a temporada 2026/27, o Real Estelí terá que se movimentar com inteligência no mercado para reforçar seu elenco, começando pela reposição da vaga deixada por Balanta. Segundo fontes ligadas ao clube, Mosquera já teria entregado à diretoria uma lista com diversos nomes do Sébaco, considerados potenciais reforços para a próxima temporada. Resta saber quem são esses jogadores e quais deles estariam dispostos a seguir o mesmo caminho do treinador colombiano, trocando Matagalpa por Estelí, para o desgosto da apaixonada torcida dos Cebolleros.

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Com o título do Clausura 2025/26, Darío Mosquera "escapou da forca" ao cumprir a principal exigência da diretoria do Real Estelí. No entanto, o técnico colombiano deve seguir pressionado ao longo da próxima temporada, já que o clube mantém uma postura inflexível: conquistar títulos na Liga Primera não é apenas objetivo, é obrigação. A meta de longo prazo é ambiciosa, onde o clube busca reduzir a diferença em relação ao Diriangén, que lidera o ranking histórico com 31 títulos, contra 25 do Estelí até o momento.

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No aspecto financeiro, o clube ainda opera no vermelho, mas sem aprofundar suas dívidas. O cenário atual demonstra um equilíbrio saudável entre receitas e despesas, o que indica que o déficit acumulado foi, em grande parte, consequência da temporada anterior. Com a recente classificação para a Copa Centro-Americana, a expectativa é de que o Real Estelí volte a apresentar superávit em breve, reforçando sua capacidade de investimento e recuperação econômica.

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  • mfeitosa mudou o título para Soy Loco Por Ti América - "A redenção de Estelí" (17/04)
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Ai a traição, hehehe. Mas parabéns pela excelente recuperação e pelo título. Que venham mais.

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  Em 18/04/2025 em 08:37, Cadete213 disse:

Ai a traição, hehehe. Mas parabéns pela excelente recuperação e pelo título. Que venham mais.

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Coisas do futebol! 🥲 #MosqueraéRealEstelí

Valeu, Cadete!

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Depois de conquistar o Clausura 2025/26 da Liga Primera com um elenco enxuto e enfrentando carências em diversos setores, o Real Estelí iniciou a temporada 2026/27 com uma profunda reformulação. Foram anunciados nada menos que onze reforços nos últimos dias, em uma verdadeira reconstrução do plantel visando as disputas da Liga Primera, Copa Primera e Copa Centro-Americana.

Entre os nomes que chegam ao "Tren del Norte", destacam-se três jogadores que trabalharam com o técnico Darío Mosquera no Sébaco: o lateral-esquerdo italiano Davide De Battisti (20 anos), que chega com a responsabilidade de substituir o colombiano Leyvin Balanta, o zagueiro Álvaro Figueroa (28) e o meia Raúl Zavala (19). A diretoria do Estelí chegou a tentar a contratação de medalhões do rival, como Anderson Treminio, Brayan Zúniga e Matías Belli Moldskred, mas os altos salários pedidos inviabilizaram o negócio.

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O principal reforço estelense desta janela fica por conta do meia Jacob Montes (foto), de 27 anos, que ficou mais conhecido após ter passado por diversos clubes do Eagle Football Group (antigo OL Groupe), de John Textor, incluindo Crystal Palace, Molenbeek e Botafogo. Jacob defendeu o modesto Universidad UNAM nas duas últimas temporadas, sendo um dos principais nomes da campanha que levou o clube de volta à elite do futebol nicaraguense. Junto a ele, o Real Estelí também acertou a contratação do goleiro veterano Lester Acevedo.

Outros destaques incluem o lateral-direito Wesley Cabrera (27), que atuava na Segunda Divisão do Panamá, o lateral-esquerdo Mario Briones (25), ex-Ocotal, e atletas que se sobressaíram recentemente na Segundona nicaraguense, como o experiente meia Alexis Somarribas (32), ex-Walter Ferreti, o centroavante camaronês Lionel Noumbi (28), ex-Genesis, além do zagueiro Jamilton Moreno (29) e do ponta Dshon Forbes (29), ambos vindos do Real Madriz.

As características dos reforços escolhidos por Mosquera indicam uma tendência tática clara: o Real Estelí deve repetir o modelo utilizado no segundo jogo da final do Clausura, com um esquema 4-2-3-1 moldado para potencializar o desempenho do centroavante Ariagner Smith, principal referência da equipe.

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Com o elenco montado ao seu estilo para a temporada 2026/27, Darío Mosquera tem conseguido extrair o melhor do Real Estelí até aqui. Apostando na rotação do plantel, o treinador colombiano vem ganhando fôlego para manter o “Tren del Norte” competitivo nas três frentes em que disputa: Apertura, Copa Primera e Copa Centro-Americana. Talvez estejamos presenciando o melhor trabalho de Mosquera até então, que vem caindo nas graças da diretoria estelense.

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A temporada começou com os primeiros desafios na Copa Primera, em um momento em que o elenco ainda estava em reconstrução, após diversas saídas e antes da chegada dos principais reforços. Mesmo assim, o Real Estelí avançou com autoridade: aplicou 8 a 0 no vitoria.png San Judas nas oitavas de final (placar agregado) e reverteu a desvantagem contra o vitoria.png Jalapa nas quartas, vencendo por 3 a 0 no jogo de volta após perder por 2 a 1 na ida.

Com o caminho escancarado rumo à final, o Estelí terá pela frente o Managua, clube da segunda divisão, nas semifinais. Do outro lado da chave, Ocotal e Matagalpa disputam a segunda vaga. Sébaco e Diriangén, principais rivais recentes, já estão fora da briga.

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Logo em seguida, mesmo ainda sem ritmo e sem contar com Ariagner Smith, o Real Estelí foi até Alajuela e arrancou uma vitória histórica sobre a tradicionalíssima vitoria.png Alajuelense por 3 a 2, com gols de Ávila e dos estreantes Jacob Montes e Raúl Zavala. A equipe seguiu embalada: 3 a 0 sobre o vitoria.png Verdes de Belize, 6 a 0 diante do vitoria.png Plaza Amador, no Panamá — com Smith voltando em grande estilo, marcando quatro vezes — e, por fim, um 5 a 0 contra o vitoria.png Águila, repetindo o mesmo placar que Mosquera já havia aplicado no clube salvadorenho quando ainda dirigia o Sébaco.

Com quatro vitórias em quatro jogos, 17 gols marcados e apenas dois sofridos, o Real Estelí terminou a fase de grupos na liderança isolada do Grupo C, com 12 pontos. A Alajuelense, com 7, também avançou. O adversário nas quartas de final será o Guanacasteca, da Costa Rica — uma equipe sem grande tradição, o que torna o confronto acessível. Porém, com gigantes como Olimpia, Saprissa e a própria Alajuelense no mata-mata, o desafio agora se eleva consideravelmente.

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No Apertura, Mosquera tem priorizado a rodagem do elenco e mantido seus titulares resguardados em boa parte dos jogos. A estratégia, no entanto, não comprometeu o desempenho: o Estelí encerrou o primeiro turno invicto, com oito vitórias, um empate, 30 gols marcados e apenas 8 sofridos.

O torneio começou com uma vitória simbólica sobre o ex-clube de Mosquera, o vitoria.png Sébaco, por 3 a 1, com direito a "lei do ex" de Zavala. Em seguida, o time bateu vitoria.png Jalapa (3 a 2), vitoria.png Las Sabanas (3 a 0), vitoria.png Juventus (4 a 0), vitoria.png Ocotal (3 a 2), vitoria.png UNAM (3 a 0), goleou o vitoria.png Diriangén no clássico por 4 a 1 — com show de Jacob Montes — e encerrou o turno com um 5 a 0 sobre o vitoria.png Real Madriz, com Axel Ortíz marcando um golaço digno de Puskás. De empate, apenas o 2 a 2 contra o empate.png Junior Managua.

Com 25 pontos somados, o Real Estelí lidera com folga, deixando para trás o Diriangén e o Sébaco, que ainda buscam estabilidade para brigar por vaga no mata-mata, enquanto Jalapa e Las Sabanas seguem em ótimo ritmo.

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Considerado a principal aposta do Real Estelí para a temporada, o meia Jacob Montes rapidamente se encaixou no esquema de Darío Mosquera. Apesar de já ter rodado por clubes na Europa, Brasil e EUA, além de ter vestido a camisa da seleção principal da Nicarágua, Montes nunca havia tido a oportunidade de se provar na Liga Primera. Após um período no modesto Universidad UNAM, ele parece tratar sua chegada ao Estelí como a grande chance de consolidar sua carreira. Até aqui, tem feito jus à expectativa: já soma 7 gols e 6 assistências, com atuações memoráveis na Copa Centro-Americana e no clássico contra o Diriangén.

No comando do ataque, Ariagner Smith também vive um momento iluminado. Após iniciar a temporada no departamento médico, retornou em alto nível e já balançou as redes 14 vezes em 9 jogos, liderando a artilharia da Copa Centro-Americana com 7 gols.

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Seu substituto imediato, porém, não tem deixado por menos. O camaronês Lionel Noumbi tem aproveitado cada oportunidade no Apertura e vem se destacando como uma das gratas surpresas da temporada. Com 11 gols marcados no total, é atualmente o artilheiro da Liga Primera, com 9 gols em seis partidas, sustentando o poder ofensivo do “Tren del Norte” mesmo nas ausências de Smith.

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  • mfeitosa mudou o título para Soy Loco Por Ti América - "O preterido de John Textor" (18/04)
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Um pacotão de reforços e uma entrada a todo o gás na Liga. Mais uma época de sucesso?

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  Em 19/04/2025 em 08:41, Cadete213 disse:

Um pacotão de reforços e uma entrada a todo o gás na Liga. Mais uma época de sucesso?

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No âmbito doméstico, a tendência é de mais uma temporada de sucesso, a não ser que o time tropece algum mata-mata, o que sempre é possível de acontecer.

Acredito que o grande desafio, que também é o grande objetivo da temporada para Mosquera, está a nível continental.

Valeu, Cadete!

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Foi um passo ambicioso pra Mosquera ao sair do Sébaco para ir para o Real Estelí. Talvez seja uma equipe com maior recursos, mais infraestrutura, mas talvez fosse interessante se provar a um outro nível, num clube mais tradicional que estava passando por uma fase ruim.

E mesmo num cenário de imensa pressão, Mosquera conseguiu reabilitar a equipe rapidamente e vencer o Clausura, mais um título de sua carreira. Foram duas Copas e dois campeonatos Nacionais pelo Sébaco? Sem falar na final da Copa Centro-Americana. Foi realmente um grande trabalho, e o clube alviverde se tornou dominante no cenário local.

E ele tem tudo pra fazer o mesmo com o Estelí, e além disso conseguir ir muito mais além fora do país, pelos continentais. E em pouco tempo o time já parece ser dominante para conquistar muitos outros títulos.

Acredito que a fase de tensão já passou e Mosquera tem tudo para se tornar ainda mais vitorioso na Nicarágua.

Boa Sorte.

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Rapaz a mudança acabou por se provar uma boa decisão. Oito vitórias e um empate e já abre 7 pontos do segundo colocado. Se continuar assim, vai ser campeão fácil.

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  Em 20/04/2025 em 17:22, MitoMitológico disse:

Foi um passo ambicioso pra Mosquera ao sair do Sébaco para ir para o Real Estelí. Talvez seja uma equipe com maior recursos, mais infraestrutura, mas talvez fosse interessante se provar a um outro nível, num clube mais tradicional que estava passando por uma fase ruim.

E mesmo num cenário de imensa pressão, Mosquera conseguiu reabilitar a equipe rapidamente e vencer o Clausura, mais um título de sua carreira. Foram duas Copas e dois campeonatos Nacionais pelo Sébaco? Sem falar na final da Copa Centro-Americana. Foi realmente um grande trabalho, e o clube alviverde se tornou dominante no cenário local.

E ele tem tudo pra fazer o mesmo com o Estelí, e além disso conseguir ir muito mais além fora do país, pelos continentais. E em pouco tempo o time já parece ser dominante para conquistar muitos outros títulos.

Acredito que a fase de tensão já passou e Mosquera tem tudo para se tornar ainda mais vitorioso na Nicarágua.

Boa Sorte.

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Sem dúvida, um passo ambicioso e que trouxe um risco enorme para o colombiano, já que o Real Estelí é aquele clube grande extremamente pressionando por resultados imediatos. Felizmente, Mosquera conseguiu passar ileso por isso, mas vai ter que se continuar se repetindo até o final do contrato (ou quem sabe, receber uma proposta no meio do caminho). É o que podemos chamar de risco calculado.

Exatamente, no Sébaco foram esses quatro títulos e a final continental, algo que pode ser repetido no Estelí. Para ser sincero, minha expectativa é de tentar superar isso com o título da Copa Centro-Americana. Essa é uma competição que o Estelí vem buscando há alguns anos.

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Valeu, Mito!

  Em 20/04/2025 em 22:39, LC disse:

Rapaz a mudança acabou por se provar uma boa decisão. Oito vitórias e um empate e já abre 7 pontos do segundo colocado. Se continuar assim, vai ser campeão fácil.

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Pois é, pelo menos a nível doméstico, tudo parece se repetir no novo clube. A fórmula de Mosquera parece funcionar muito bem na Nicarágua.

Valeu, LC!

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O criador derrubando a criatura foi bem legal de ver. Baita resultado.

Gostei dos contratados. Esse Jacob Montes me chamou a atenção quando veio ao Botafogo (muito pela nacionalidade), mas no Esteli tem jogado muito bem.

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  Em 21/04/2025 em 15:29, Nismo disse:

O criador derrubando a criatura foi bem legal de ver. Baita resultado.

Gostei dos contratados. Esse Jacob Montes me chamou a atenção quando veio ao Botafogo (muito pela nacionalidade), mas no Esteli tem jogado muito bem.

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Foi bem legal ver que o Sébaco ainda foi capaz de dar trabalho, mesmo sem um treinador humano. Foram dois jogos extremamente equilibrados em termos de chances criadas, mas felizmente Mosquera levou a melhor. Caso contrário, era demissão na certa.

Pois é, e a história desse Jacob Montes é bem curiosa. Rodou bastante com o Textor. Nem de longe teria condições de se justificar uma contratação acertada para o Botafogo. Já para a Nicarágua, é um jogador de nível bem interessante.

Valeu, Nismo!

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Após uma campanha dominante, o Real Estelí bateu na trave pela terceira vez na busca pelo inédito título da Copa Centro-Americana. Com atuações convincentes ao longo do torneio, o time de Darío Mosquera chegou à decisão embalado por goleadas e atuações coletivas sólidas, mas esbarrou na solidez e eficiência da Alajuelense, da Costa Rica, o mesmo algoz dos estelianos em 2023 e 2024. Para Mosquera, essa foi a segunda final consecutiva na competição. Em 2025, também ficou com o vice, dirigindo o Sébaco, derrotado na ocasião pelo Olimpia, de Honduras.

Na fase de grupos, o “Tren del Norte” liderou com 100% de aproveitamento, incluindo uma emocionante vitória por 3 a 2 justamente sobre a Alajuelense, na rodada de abertura da competição. Nas fases seguintes, confirmou o favoritismo ao atropelar o vitoria.png Guanacasteca por 6 a 1 nas quartas de final, e depois despachar o vitoria.png Real Sociedad (HON) por 8 a 3 na semifinal — considerando os placares agregados dos confrontos.

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LEIA TAMBÉM: Ariagner Smith é "Bola de Ouro" na Copa Centro-Americana

No jogo de ida, no Estádio Alejandro Morera Soto, a derrota.png Alajuelense foi letal: Juan Luis Pérez marcou aos 27 minutos e, a partir daí, os costarriquenhos se fecharam com perfeição, anulando a produção ofensiva esteliana. O Real Estelí teve muito volume de jogo e até criou boas chances fora de casa, mas saiu com um frustrante 1 a 0 contra.

No jogo de volta, no Estádio Independência, o Real Estelí veio para o tudo ou nada, empurrado pela torcida. Só que do outro lado havia um reforço de peso: o experiente Joel Campbell, conhecido por passagens por Arsenal, Villarreal, Betis e Sporting. E foi ele o protagonista do primeiro lance decisivo — mesmo sem querer. Aos 19 minutos, Campbell cruzou buscando o alemão Jasper Löffelsend, mas a bola, sem desvio, surpreendeu o veterano goleiro Douglas Forvis, que tropeçou de forma grotesca e engoliu um frango inacreditável. Era tudo que a Alajuelense precisava.

O Estelí buscou reagir. Marlon López empatou aos 60', em um gol chorado, mas a resposta foi imediata. Diego Ocampos acertou uma bela cobrança de falta aos 63', recolocando a Alajuelense em vantagem. Três minutos depois, Ariagner Smith deixou tudo igual mais uma vez, reacendendo a esperança. Só que o terceiro gol, aquele que levaria a partida à prorrogação, nunca veio. Com o empate em 2 a 2 no jogo de volta, a Alajuelense ficou com o troféu, graças à vitória por 1 a 0 na ida, fechando o confronto com um placar agregado de 3 a 2.

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Um duro golpe para o Real Estelí, que mais uma vez vê um título continental escapar pelos dedos, mas que novamente terá a chance de disputar a CONCACAF Champions Cup, onde terá como adversário da fase preliminar o América do México.

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O Real Estelí confirmou o favoritismo e se sagrou campeão do Apertura 2026/27 da Liga Primera, coroando uma campanha quase impecável sob o comando de Darío Mosquera, que pode estar vivendo seus últimos momentos à frente do “Tren del Norte”. Especulado para assumir o comando da seleção nicaraguense e clubes de El Salvador e Venezuela, o treinador deixou no ar, durante a entrevista coletiva após o título, que um ciclo pode estar se encerrando: “Meu sentimento é de trabalho concluído”, declarou de forma direta. Seu contrato se encerrará após o Clausura.

Após um primeiro turno invicto, o Estelí seguiu firme no returno, mesmo tendo que dividir o foco com as fases finais da Copa Centro-Americana. O mês de outubro trouxe quatro vitórias em cinco partidas, incluindo os triunfos contra vitoria.png Jalapa, vitoria.png Sébaco, vitoria.png Junior Managua e vitoria.png Juventus. A única derrota veio contra o derrota.png Las Sabanas, que surpreendeu ao virar o jogo por 2 a 1 — a única derrota do Real Estelí na fase regular.

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Em novembro, o time retomou o ritmo e engatou mais quatro vitórias consecutivas sobre vitoria.png Ocotalvitoria.png Universidad UNAMvitoria.png Diriangénvitoria.png Real Madriz, terminando a fase classificatória com 49 pontos, uma marca superior à obtida por Mosquera quando venceu o Apertura com o Sébaco, na temporada anterior. Foram 16 vitórias, um empate e apenas uma derrota, com 54 gols marcados e 17 sofridos.

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Na semifinal, o Estelí enfrentou o vitoria.png Ocotal e praticamente liquidou a fatura já no jogo de ida, com uma vitória por 5 a 2 que teve como ponto-chave a expulsão precoce de Brayan Marín aos 18 minutos. O empate sem gols na volta apenas confirmou a vaga dos comandados de Darío Mosquera na grande final.

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A decisão reservou um reencontro com o vitoria.png Las Sabanas, a única equipe a vencer os estelianos na fase de pontos corridos. Mas na final, não houve espaço para surpresas. No jogo de ida, o Real Estelí venceu por 3 a 1, com dois gols de Ariagner Smith e um de Lionel Noumbi. Já no jogo de volta, em uma partida insana e cheia de reviravoltas, os comandados de Mosquera venceram por 6 a 4 — Smith marcou quatro vezes, chegando a 14 gols no campeonato, enquanto Noumbi balançou as redes outras duas, chegando a 19 gols.

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Com a conquista do Apertura, Darío Mosquera chegou ao sexto título em apenas dois anos no futebol nicaraguensequatro pelo Sébaco e dois pelo Real Estelí. Ainda com contrato até o fim do próximo semestre, o treinador colombiano pode ampliar sua galeria de troféus, já que o Estelí segue na disputa pelo Clausura e pela Copa Primera. Resta saber se Mosquera permanecerá no comando até lá.

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Se a estratégia de Darío Mosquera de promover o revezamento do elenco tem funcionado bem em termos de resultados, oferecendo oportunidades a todos os jogadores e poupando as principais estrelas em partidas de menor exigência, no aspecto anímico, o ambiente começa a apresentar sinais de desgaste. Jogadores influentes no grupo têm demonstrado insatisfação com a falta de minutos em campo, motivados possivelmente pela busca por estatísticas pessoais e recordes, o que pouco contribui para o coletivo e pode abrir espaço para vaidades dentro do elenco.

O principal porta-voz desse incômodo tem sido o experiente meia Marlon López, que aos poucos vem angariando apoio de outros atletas à sua "causa". Resta saber como o episódio será conduzido, especialmente considerando que o comandante da equipe não costuma ceder a pressões descabidas ou a reivindicações que comprometam a harmonia do grupo.

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  • mfeitosa mudou o título para Soy Loco Por Ti América - "Egos em ebulição" (21/04)
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Esta experiência tem sido de um êxito sensacional, cheio de conquistas e bom futebol. Por quanto tempo continuará o Mister a causar sensação no Real Estelí?

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Parabéns pela conquista do título do Apertura. Vamos ver se consegue ganhar também o Clausura. Boa sorte na sequência.

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Apesar de mais um vice na Copa Centro-Americana, foi um resultado importante chegar longe mais uma vez, uma pena que o título não veio. Mas ainda assim no cenário nacional Mosquera vem levando o Esteli ao topo, com um time bem entrosado, porém é evidente que o ciclo está se encerrando, então o melhor é aproveitar cada momento até a saída do mister.

Boa Sorte.

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