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Soy Loco Por Ti América - "Vida ou morte" (16/05)


Posts Recomendados

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  Em 22/04/2025 em 08:02, Cadete213 disse:

Esta experiência tem sido de um êxito sensacional, cheio de conquistas e bom futebol. Por quanto tempo continuará o Mister a causar sensação no Real Estelí?

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O contrato do mister estar por acabar, mas a permanência na Nicarágua ainda seria possível, pois a seleção o convidou. De toda forma, não acredito que seja uma boa ideia para o momento da carreira do treinador. É encerrar o contrato no Estelí da melhor forma e seguir a vida.

Valeu, Cadete!

  Em 22/04/2025 em 12:23, LC disse:

Parabéns pela conquista do título do Apertura. Vamos ver se consegue ganhar também o Clausura. Boa sorte na sequência.

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Valeu, LC!

Pelo andar da carruagem, é bem possível que o Estelí consiga essa dobradinha.

  Em 23/04/2025 em 15:06, MitoMitológico disse:

Apesar de mais um vice na Copa Centro-Americana, foi um resultado importante chegar longe mais uma vez, uma pena que o título não veio. Mas ainda assim no cenário nacional Mosquera vem levando o Esteli ao topo, com um time bem entrosado, porém é evidente que o ciclo está se encerrando, então o melhor é aproveitar cada momento até a saída do mister.

Boa Sorte.

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Incrível essas campanhas na Centro-Americana, pois os roteiros com Sébaco e Estelí foram bem parecidos. Campanhas arrasadoras, vencendo o grande favorito na fase de grupos, e perdendo para este mesmo favorito na grande final. No Sébaco, foi o Olimpia. No Estelí, a Alajuelense. 

E é isso, o ciclo está se encerrando, então vamos caminhando para a reta final da passagem do Mosquera em solo nicaraguense.

Valeu, Mito!

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Rapaz, empilhou títulos na Nicarágua...para quem chegou ao Esteli com a pressão de ter que vencer, foi um trabalho excelente.

O ciclo no país está terminando e acho que terminará no auge da glória com a dobradinha. Boa continuação.

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  Em 26/04/2025 em 10:59, Tsuru disse:

Rapaz, empilhou títulos na Nicarágua...para quem chegou ao Esteli com a pressão de ter que vencer, foi um trabalho excelente.

O ciclo no país está terminando e acho que terminará no auge da glória com a dobradinha. Boa continuação.

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A aposta acabou dando certo, mas tudo poderia mudar se o Estelí tivesse perdido aquele final pro Sébaco. Mas já que deu certo, agora vai ser difícil segurar o time. A tendência é que o Sébaco vá perdendo força e não seja mais um adversário complicado, enquanto os outros também têm muitos problemas.

Agora é fechar esse ciclo da melhor forma e zarpar da Nicarágua. 

Valeu, Tsuru!

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É fácil elogiar um técnico quando tudo vai bem. Difícil é reconhecer a grandeza de alguém quando ele vence em meio ao caos. Darío Mosquera não foi apenas o treinador que levou o Real Estelí à Tríplice Coroa em 2026/27. Ele foi o comandante que enfrentou e venceu um dos maiores desafios internos já vistos na história recente do clube: a insubordinação e a covardia de seus próprios jogadores.

Poucos falam abertamente, mas a verdade é que o Real Estelí passou por uma profunda crise de bastidores enquanto empilhava vitórias, o que dava a falsa impressão de que o clube vivia um momento de imensa tranquilidade. Alguns dos principais nomes do elenco, movidos por vaidades pessoais e a busca por estatísticas próprias, decidiram transformar o vestiário em um campo de batalha.

Mosquera poderia ter cedido. Poderia ter feito o que muitos fazem, tapando o sol com a peneira para manter a paz e garantir resultados no curto prazo. Mas não. O colombiano optou pelo caminho mais difícil: o da ética, o da liderança real, o do coletivo acima de qualquer interesse individual. E, claro, o da teimosia, quase convicta, que é o que o faz ele ser o que é.

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Ainda em janeiro, o Real Estelí encarou as fases finais da Copa Primera 2027, já precisando superar importantes desfalques provocados por lesões. Na semifinal, enfrentou o vitoria.png Managua e, mesmo sem algumas peças-chave, venceu por 2 a 1 nas duas partidas, garantindo o triunfo por 4 a 2 no agregado.

Na decisão contra o vitoria.png Ocotal, o Real Estelí voltou a mostrar força, construindo o placar ainda no primeiro tempo, com gols de Marlon López e Keylon Batiz. Mesmo com Carvajal descontando na etapa final, o time de Mosquera não se abalou e conquistou o título da Copa Primera, o primeiro da história do clube no novo formato da competição. 6427848-award-prize-trophy-winner-icon.p

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Logo depois, veio o desafio continental. Em fevereiro, o Real Estelí estreou na fase preliminar da Copa dos Campeões da CONCACAF contra o derrota.png América, do México. No jogo de ida, no Estádio Independência, o time nicaraguense não se intimidou diante do peso do adversário e empatou em 2 a 2. Ortiz e Montes colocaram o Estelí duas vezes em vantagem, mas a força do elenco mexicano permitiu o empate.

Na volta, no mítico Estadio Azteca tomado por amarelo, o Real Estelí teve uma atuação valente, encarando o gigante mexicano de frente. No entanto, com Ariagner Smith — uma das "estrelas" em conflito com Mosquera — completamente apagado e mostrando uma atuação acovardada, a equipe acabou derrotada por 3 a 1. Apesar da eliminação, o Real Estelí deixou uma imagem positiva no continente, valorizando ainda mais o trabalho do treinador colombiano.

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Paralelamente, o Real Estelí continuava sua campanha no Clausura da Liga Primera. E mesmo com o ambiente interno em ebulição, Mosquera liderou a equipe a uma fase regular impecável: 100% de aproveitamento, liderança absoluta, e números históricos. Porém, a crise interna não parava de crescer. Jogadores de peso, como Ariagner Smith, Ávila e outros, passaram a demonstrar desinteresse e insatisfação aberta, em busca de números individuais e protagonismo. Era o estopim de um racha sem precedentes.

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Chegando à semifinal contra o vitoria.png Ocotal, Mosquera tomou a decisão mais difícil e corajosa de sua passagem pelo clube. O colombiano começou a cortar, gradativamente, todos os jogadores que estavam tumultuando o ambiente. As estrelas que lideraram a revolta foram para o banco de reservas ou sequer apareceram entre os titulares.

Em seus lugares, o treinador depositou confiança em jovens e reservas pouco badalados, como o camaronês Lionel Noumbi e Dshon Forbes. Foi uma aposta arriscada, mas deu certo. No jogo de ida, empate sem gols. Na volta, um duelo dramático, mas o Estelí venceu por 3 a 2 e garantiu vaga na decisão.

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Na grande final contra o vitoria.png Junior Managua, o primeiro jogo foi um turbilhão. A equipe, ainda com os novos titulares, empatou por 4 a 4 fora de casa, resultado que gerou fortes críticas da torcida e dos comentaristas, que pediam o retorno imediato das estrelas. A expectativa era que, para a partida de volta, Mosquera voltasse atrás. Mas o que se viu foi o contrário: nem Smith, nem Ávila, nem Forvis, nem nenhum dos revoltosos foi sequer relacionado para o jogo decisivo. A revolta nas redes sociais foi enorme, com torcedores questionando a decisão e temendo um desastre.

Mas, mais uma vez, quando a bola rolou no gramado do Estádio Independência, Mosquera mostrou porque é um dos treinadores mais iluminados que já passaram pelo futebol nicaraguense. O Real Estelí atropelou o Junior Managua, vencendo por 4 a 0 com gols de Zavala, Noumbi, Rodríguez e Batiz. Com o agregado de 8 a 4, o Real Estelí conquistou o Clausura 2026/27 e, junto com os títulos do Apertura e da Copa Primera, ergueu a Tríplice Coroa da temporada. Um feito histórico, ainda mais pelo contexto interno de crise.

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E mais: o Real Estelí encerrou a temporada quebrando recordes. Superou a marca dos 100 pontos e dos 100 gols na classificação anual, firmando a melhor campanha de todos os tempos da Liga Primera.

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Com o elenco em frangalhos no aspecto anímico, os grandes destaques do Real Estelí na reta final deste último semestre foram justamente nomes que, até então, eram considerados reservas: o centroavante camaronês Lionel Noumbi, que coroou sua ascensão ao terminar a Liga Primera como artilheiro, e o ponta Dshon Forbes, que teve atuações decisivas.

Enquanto isso, jogadores como o goleiro Forvis, o meia Marlon López, o ponta Victor Ávila e o atacante Ariagner Smith — pilares em boa parte da trajetória de Mosquera no clube — encerraram seus ciclos de maneira melancólica, liderando um motim sem sentido no momento em que a equipe vivia sua melhor fase. Por sorte, nem mesmo a crise interna foi capaz de abalar o trabalho do técnico colombiano, que deixa o Estelí no auge.

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O técnico Darío Mosquera anunciou nesta semana que não renovará seu contrato com o Real Estelí, clube pelo qual tem vínculo até o final de junho. Em uma mensagem publicada nas redes sociais, o treinador colombiano agradeceu ao clube e aos torcedores, encerrando assim um ciclo de um ano e meio no comando do gigante nicaraguense.

Mosquera chegou ao Real Estelí em janeiro de 2026, após uma passagem vitoriosa pelo modesto Sébaco. Sua trajetória no Estelí foi marcada por uma sequência impressionante de conquistas: campeão do Clausura da Liga Primera em 2025/26, campeão do Apertura e do Clausura em 2026/27, além de levantar a taça da Copa Primera em 2027. Também foi vice-campeão da Copa Centro-Americana, ficando com o segundo lugar após derrota para o Alajuelense.

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Apesar dos títulos, o último semestre de Mosquera no comando do Estelí foi turbulento. Em meio a um elenco rachado, o colombiano surpreendeu a todos ao escalar uma formação praticamente reserva nas fases finais do Clausura. O gesto, inicialmente alvo de críticas intensas, acabou se transformando em idolatria: com os "reservas" em campo, o Real Estelí atropelou o Junior Managua e conquistou mais um título, consolidando a Tríplice Coroa nicaraguense.

Antes de sua passagem pelo Estelí, Mosquera já havia feito história no Sébaco. No clube, conquistou o Clausura de 2024/25, o Apertura de 2025/26, além de ser bicampeão da Copa Primera (2025 e 2026). Também levou o modesto clube à final da Copa Centro-Americana, onde foi superado pelo Olimpia.

Apesar das polêmicas que marcaram suas passagens por Sébaco e Real Estelí — em especial sua postura firme diante de insatisfações internas —, não restam dúvidas de que Darío Mosquera gravou seu nome na história recente dos dois clubes, sendo um dos técnicos mais vitoriosos do futebol nicaraguense nos últimos anos.

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  • mfeitosa mudou o título para Soy Loco Por Ti América - "Todos contra Mosquera" (26/04)
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Parabéns pela esperada conquista nesse passeio a nível interno. Não é qualquer um que dá luta assim ao todo-poderoso America.

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  Em 26/04/2025 em 19:10, Cadete213 disse:

Parabéns pela esperada conquista nesse passeio a nível interno. Não é qualquer um que dá luta assim ao todo-poderoso America.

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Valeu, Cadete!

Foi uma passagem extremamente positiva na Nicarágua. Vamos ver se esse sucesso se manterá em outra liga.

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Realmente passeou na Liga, conquistando Apertura e Cláusura. No aguardo do novo desafio do Mosquera.

Postado

Que epopéia do Mosquera nesse final com o Esteli. As vezes os piores inimigos são aqueles que estão dentro do clube. Baita campanha.

Deu um trabalho pro América que foi bacana de ver.

Boa sorte para o próximo desafio do Mosquera

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Por isso o futebol da Nicarágua nunca foi algo, pois mesmo com tanto sucesso ainda assim os jogadores mostraram indisciplina.  Foi só reclamação sobre tempo de jogo?

Praticamente só perdeu para o América do México a temporada inteira, isso tem que ser exaltado.

E o campeonato veio mesmo com as mudanças no time titular, o que mostra que time tinha elenco também e que o treinador não aceita vagabundagem de jogador. Conseguiu bancar seus valores até o fim e foi recompensado.

Foi um belíssimo trabalho e estou no aguardo do próximo desafio.

Boa Sorte. 

Postado

Mosquera fez uma escolha ousada em bancar o afastamento da panela, perdeu nas copas, mas, no torneio nacional, não teve para ninguém. 20 vitórias, 2 empates e sem derrotas. Que campanha é essa.

Curioso pelo próximo passo do treinador, que agora já tem fama de salvador da pátria.

A passagem pelo clube conta como um todo para a evolução do nível de estrelas do colombiano, certo? Como a expectativa já era altíssima, imagino que subirá apenas 0,5 pontos, ou estou enganado?

De qualquer forma, baita temporada, parabéns!

Postado

Caramba queeee save bem escrito, fico surpreso com a redação e a excelente qualidade gráfica de vocês e tudo mais. Eu sou muito fraco com isso e isso tem me desanimado a escrever por vezes. Até achei que era continuação daquele outro "Soy loco por tri". Esse Real Estelí eu também curti certa vez jogar, agora estou num com o Inter de Suriname onde acabei de ser eliminado na semifinal do Escudo Caribenho, gosto de jogar em ligas exóticas assim kkkkk Boa sorte, a acompanhar

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  Em 27/04/2025 em 12:21, LC disse:

Realmente passeou na Liga, conquistando Apertura e Cláusura. No aguardo do novo desafio do Mosquera.

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Valeu, LC!

Já temos uma definição para Mosquera.

  Em 27/04/2025 em 13:31, Nismo disse:

Que epopéia do Mosquera nesse final com o Esteli. As vezes os piores inimigos são aqueles que estão dentro do clube. Baita campanha.

Deu um trabalho pro América que foi bacana de ver.

Boa sorte para o próximo desafio do Mosquera

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Com certeza! Quando os jogadores começaram a se amontoar na insatisfação, logo vi que seria uma furada entrar nesse jogo deles. Resolvi arriscar e acabou dando certo, mesmo com os reservas.

O Real Estelí acabou dando trabalho mesmo pro América. Teve jogo. Diferente de quando o Sébaco enfrentou o Real Salt Lake.

Valeu, Nismo!

  Em 27/04/2025 em 18:30, MitoMitológico disse:

Por isso o futebol da Nicarágua nunca foi algo, pois mesmo com tanto sucesso ainda assim os jogadores mostraram indisciplina.  Foi só reclamação sobre tempo de jogo?

Praticamente só perdeu para o América do México a temporada inteira, isso tem que ser exaltado.

E o campeonato veio mesmo com as mudanças no time titular, o que mostra que time tinha elenco também e que o treinador não aceita vagabundagem de jogador. Conseguiu bancar seus valores até o fim e foi recompensado.

Foi um belíssimo trabalho e estou no aguardo do próximo desafio.

Boa Sorte. 

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Por incrível que pareça, somente reclamação por tempo de jogo. E todos eram titulares absolutos. A questão é que eu vinha rodando o elenco em jogos mais tranquilos, mas eles não quiseram saber. Alguns, até sem condições físicas de jogar, queriam jogar. Não tem sentido algum.

Acabou que, mesmo em meio a toda essa loucura, o Estelí conseguiu fazer a melhor campanha de todas. Talvez ter rodado o elenco tenha sido o azar e a sorte de Mosquera nesse trabalho. Enquanto uns ficaram insatisfeitos, os substitutos estavam prontos para serem utilizados e não deixaram o ritmo do time cair.

Valeu, Mito!

  Em 27/04/2025 em 20:53, Marcolation disse:

Mosquera fez uma escolha ousada em bancar o afastamento da panela, perdeu nas copas, mas, no torneio nacional, não teve para ninguém. 20 vitórias, 2 empates e sem derrotas. Que campanha é essa.

Curioso pelo próximo passo do treinador, que agora já tem fama de salvador da pátria.

A passagem pelo clube conta como um todo para a evolução do nível de estrelas do colombiano, certo? Como a expectativa já era altíssima, imagino que subirá apenas 0,5 pontos, ou estou enganado?

De qualquer forma, baita temporada, parabéns!

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Acho que já não tinha muito o que perder. Mosquera em final de contrato, tinha vencido tudo... aí vem um monte de jogadores bagunçar o ambiente? Banco neles. Se desse errado, o colombiano já estava saindo mesmo.

Exatamente, você está certíssimo! Esse trabalho do Real Estelí pode ser resumido como "títulos nacionais com time favorito", já que o Real Estelí é um dos dois gigantes do país. Então, só mais 0.5 para a conta do colombiano, totalizando agora 3.0. Ainda é uma pontuação bem baixa, por sinal, mas pelo menos me permitirá rodar um pouco mais antes de ir para times mais conhecidos de todo mundo.

Valeu, Marcolation!

  Em 28/04/2025 em 00:49, Carlos Magno22 disse:

Caramba queeee save bem escrito, fico surpreso com a redação e a excelente qualidade gráfica de vocês e tudo mais. Eu sou muito fraco com isso e isso tem me desanimado a escrever por vezes. Até achei que era continuação daquele outro "Soy loco por tri". Esse Real Estelí eu também curti certa vez jogar, agora estou num com o Inter de Suriname onde acabei de ser eliminado na semifinal do Escudo Caribenho, gosto de jogar em ligas exóticas assim kkkkk Boa sorte, a acompanhar

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Muito obrigado pelas palavras! Fico feliz que tenha gostado! Esse save acaba sendo mais um "remake" daquele save mais antigo, porém, aqui eu incluí a América Central na jogada. Naquele com Sanhueza, o foco era total na América do Sul. 

Pô, no Suriname tem alguns jogadores bem interessantes. Tem potencial!

Valeu, Carlos Magno!

Postado

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Darío "El Cañón" Mosquera está de volta ao futebol panamenho. Após fazer história no futebol nicaraguense, o treinador colombiano foi anunciado nesta quarta-feira como novo comandante do San Francisco, tradicional equipe do Panamá. Mosquera, que encerrou sua carreira como jogador no Tauro em 2023, retorna agora ao país como treinador — e para liderar justamente um dos principais rivais dos Touros.

O colombiano substitui o espanhol Michi, que não resistiu ao mau desempenho do time no Apertura, terminando próximo à zona de rebaixamento e repetindo a campanha decepcionante do último Clausura. Mosquera assinou contrato até dezembro de 2028, com a missão de recolocar o San Francisco entre os protagonistas do futebol panamenho.

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Mosquera iniciou sua carreira como técnico na Segunda Divisão da Guatemala, à frente do Quiché. Apesar de conquistar bons resultados, acabou demitido após duas eliminações consecutivas nos playoffs de acesso. Em seguida, partiu para a Nicarágua, onde construiu uma trajetória vitoriosa. No Sébaco, levou o modesto clube a um patamar inédito, conquistando o Clausura 2024/25, o Apertura 2025/26 e o bicampeonato da Copa Primera (2025 e 2026), além de levar a equipe à final da Copa Centro-Americana, sendo derrotado apenas pelo tradicional Olimpia, de Honduras.

O sucesso no Sébaco abriu as portas do Real Estelí, um dos maiores clubes da Nicarágua, onde Mosquera colecionou ainda mais glórias: campeão do Clausura 2025/26, Apertura 2026/27, Clausura 2026/27 e da Copa Primera 2027, além de um vice-campeonato da Copa Centro-Americana. Seu trabalho sólido lhe rendeu inclusive uma sondagem da Federação Nicaraguense, que cogitou seu nome para assumir a seleção nacional — proposta que o treinador preferiu recusar.

Agora no San Francisco, Mosquera terá pela frente o desafio de tirar o clube de um jejum de títulos que já dura mais de uma década. A última conquista foi o Apertura 2014, e desde então o time vem acumulando campanhas discretas e flertando com a zona de rebaixamento.

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Deixando o Real Estelí em alta, Darío Mosquera alcançou uma pontuação de 3.0, suficiente para abrir portas nas principais ligas de países como Panamá, El Salvador e República Dominicana, além de oferecer a possibilidade de se aventurar no segundo nível da Costa Rica, Honduras e Venezuela. Com isso, surgiram três oportunidades para o treinador colombiano:

  • 86049076.pngReal Frontera estrela.pngmeia.png, da 92418-venezuela-icon.png 2ª Divisão da Venezuela estrela.pngmeia.png - Total 3.0
  • 2200009.pngOnce Deportivo estrela.pngmeia.png, da 92064-el-salvador-icon.png 1ª Divisão de El Salvador estrela.pngmeia.png - Total 3.0
  • 308268.pngSan Francisco estrela.png, da 92276-panama-icon.png 1ª Divisão do Panamá estrela.pngmeia.png - Total 2.5

As três propostas foram analisadas com atenção. O Real Frontera poderia representar uma porta de entrada no futebol sul-americano, mas, para um treinador em evidência no cenário continental da CONCACAF, descer para a 2ª divisão venezuelana não seria o movimento mais inteligente. Já o Once Deportivo atravessa uma grave crise financeira, o que tornaria o projeto arriscado. Por outro lado, o San Francisco, apesar do longo jejum de títulos, é o clube mais estruturado entre os três, com reputação comparável à do Real Estelí, mas atuando em uma liga mais relevante. E é justamente para lá que vamos.

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O San Francisco Fútbol Club é um clube de futebol profissional da cidade de La Chorrera, na província de Panamá Oeste, Panamá. Fundado em 29 de setembro de 1971, o clube tornou-se um dos mais tradicionais e bem-sucedidos do país, integrando o grupo conhecido como os “quatro grandes” do futebol panamenho, ao lado de Tauro, Árabe Unido e Plaza Amador. O San Francisco disputa a primeira divisão nacional (Liga Panamenha de Futebol) desde os primórdios da era profissional e conquistou destaque com múltiplos títulos e participações em torneios continentais.

A equipe foi originalmente criada com o nome Club Deportivo La Previsora, com o objetivo inicial de participar da liga distrital de La Chorrera. Nos anos finais da década de 1980, o La Previsora destacou-se nacionalmente, sendo finalista das duas primeiras temporadas da recém-criada ANAPROF, ficando com o vice-campeonato em 1988 e 1989, perdendo as finais para Plaza Amador e Tauro, respectivamente. Em 1993, o clube adotou o nome atual de San Francisco Fútbol Club, em homenagem a São Francisco de Paula, padroeiro do distrito de La Chorrera. Sob a nova denominação, o San Francisco manteve-se continuamente na elite nacional.

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O time manda seus jogos no Estádio Agustín “Muquita” Sánchez, localizado no bairro de Barrio Colón, em La Chorrera, Panamá Oeste. Inaugurado em 1963, o estádio tem capacidade para aproximadamente 3 mil espectadores e possui gramado sintético com certificação “FIFA Quality Pro”, sendo o primeiro do país com esse nível de homologação. O recinto passou por reformas em 2009 sob administração do Instituto Panamenho de Esportes e chegou a sediar partidas da seleção nacional. 

O San Francisco consolidou-se como um dos clubes mais vitoriosos do Panamá, com 9 títulos do Campeonato Panamenho de Futebol (Primeira Divisão) em sua galeria. A primeira conquista veio na temporada 1994/95, quando a equipe derrotou o Tauro por 1 a 0 na final. Esse triunfo inaugurou uma era de sucesso que incluiu um bicampeonato em 1994/95 e 1995/96, além de diversos títulos nos torneios Apertura e Clausura nas décadas seguintes. Além dos campeonatos da liga, o San Francisco também foi vencedor da primeira edição da Copa Panamá, conquistando o troféu inaugural em 2015 ao superar o Chepo na final, nos pênaltis.

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Ao longo de sua história, o San Francisco F.C. e sua torcida receberam diversos apelidos. O clube é amplamente conhecido como “Los Monjes” (em espanhol, “Os Monges”), apelido atribuído em referência ao seu patrono religioso, São Francisco de Paula, santo que dá nome ao clube e à localidade que representa. A forte ligação com a figura do santo explica a alcunha, reforçando a identidade da equipe. Popularmente, o time também é chamado de “SanFra”, uma abreviação do nome San Francisco, e carrega o epíteto “El Poderoso de La Chorrera”, alusivo à sua força esportiva regional.

No cenário internacional, o San Francisco representou o Panamá em diversas competições oficiais da CONCACAF. O clube participou cinco vezes da Liga dos Campeões da CONCACAF, com presenças notáveis nas edições de 2008/09 e 2015/16. Durante os anos 2000, disputou regularmente a Copa Interclubes da UNCAF, acumulando quatro participações entre 2003 e 2007. Mais recentemente, garantiu vagas na Liga Concacaf em 2019 e 2020, assim como na Copa Centro-Americana de 2024. 

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A exemplo de seus três trabalhos anteriores, Darío Mosquera assume o comando do San Francisco no meio da temporada. Diferentemente da maioria das ligas centro-americanas, a Liga Panamenha adota um calendário anual, semelhante ao do Brasil. No entanto, a competição ainda é dividida em dois torneios: Apertura e Clausura.

O contrato de Mosquera com os Monges contemplará o Clausura 2027 e toda a próxima temporada, incluindo o Apertura e o Clausura de 2028. Em termos salariais, os R$ 9 mil mensais acordados representam um aumento de 20% em relação ao que o colombiano recebia no Real Estelí.

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No atual formato da Liga Panamenha, 12 equipes são divididas em dois grupos, onde o líder de cada grupo avança diretamente para as semifinais, enquanto o segundo e o terceiro colocados disputam as quartas de final. Considerando que cada grupo conta apenas com seis times, o desempenho recente do San Francisco é preocupante, já que a equipe conseguiu se classificar para as quartas de final apenas uma vez nas últimas sete edições da competição. Nos demais torneios, permaneceu nas últimas posições, frequentemente flertando com o rebaixamento na tabela anual.

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Nesta temporada, o San Francisco já concluiu sua participação no Apertura, encerrando na 5ª colocação do Grupo A (Leste), com 15 pontos conquistados, ficando à frente apenas do Atlético Nacional, clube conhecido por seu histórico de rebaixamentos para a Segunda Divisão. Com esse desempenho, o San Francisco segue ameaçado na classificação anual, onde apenas uma equipe é rebaixada. Por outro lado, a expectativa da diretoria para o Clausura é modesta, visando apenas garantir uma campanha de meio de tabela e afastar qualquer risco de descenso.

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No aspecto financeiro, o cenário é mais favorável. Desde o final de 2024, o San Francisco mantém uma situação econômica estável, o que reduz a margem de preocupações para Darío Mosquera em sua nova passagem. Em termos de orçamento, o clube trabalha com uma folha salarial de R$ 169 mil, valor aproximadamente 40% superior ao que Mosquera tinha à disposição no Real Estelí.

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Ao chegar ao San Francisco, uma das primeiras coisas que chamou minha atenção foi o elevado número de jogadores no elenco principal. Foi necessário deslocar alguns atletas para o Sub-19, ainda que momentaneamente, apenas para conseguir organizar o print para a postagem. Atualmente, são 31 jogadores no elenco principal, dos quais os principais 24 estão destacados no print abaixo. Opções, portanto, não faltam, embora a qualidade técnica de boa parte do plantel, especialmente nas posições de goleiro e zagueiros, seja bastante questionável.

Outro aspecto que se destacou foi o alto número de jogadores descontentes, onde alguns desejam deixar o clube, outros exigem renovações contratuais, e há também os que reclamam de falta de tempo de jogo. Um cenário relativamente comum em elencos tão numerosos.

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Entre os poucos destaques individuais, aparece o atacante colombiano Carlos Rojas, de 29 anos, que já está no San Francisco há quase cinco temporadas. As referências técnicas da equipe, no entanto, são mais jovens e em sua maioria formadas na base do clube, como o meia José Morales (19 anos) e o ponta Luiz Gómez (20 anos), duas promessas que despertam alguma expectativa.

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  • mfeitosa mudou o título para Soy Loco Por Ti América - "El Poderoso de La Chorrera" (28/04)
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Esse time é bom, enfrentei uma vez eles nao lembro com qual time, acho que estava com o Plaza Amador e eles davam trabalho. Boa sorte.

Postado

Mais um bom desafio numa equipa que está passando por algumas dificuldades. Mas este Mister é bom de bola e vai recuperar a equipa e levá-la a patamares superiores.

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Boa sorte no novo clube!

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Mosquera está de volta ao Panamá para devolver o San Francisco as glórias... é um time mais estruturado, tem mais dinheiro e ao meu ver ele está sem tantos riscos de queda, mas depende de um bom Clausura.

São quantos turnos e quantos jogos a cada torneio?

O elenco é numeroso mas tem alguns bons jovens, Morales e Gomez parecem bons diamantes a serem lapidados.

Boa Sorte.

Postado
  Em 29/04/2025 em 00:18, Carlos Magno22 disse:

Esse time é bom, enfrentei uma vez eles nao lembro com qual time, acho que estava com o Plaza Amador e eles davam trabalho. Boa sorte.

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Legal! Essa é uma liga que eu conheço relativamente bem, pois em outro save tive uma passagem pelo Sporting San Miguelito, que, inclusive, era o time que eu gostaria que Mosquera tivesse a chance de assumir aqui. 

O San Francisco é um dos chamados "quatro grandes" do Panamá, ao lado do Plaza Amador (que você treinou), Tauro e Árabe Unido. No entanto, hoje quem domina a liga panamenha é o Independiente (na vira real, e no save aqui também).

Valeu, Carlos Magno!

  Em 29/04/2025 em 11:53, Cadete213 disse:

Mais um bom desafio numa equipa que está passando por algumas dificuldades. Mas este Mister é bom de bola e vai recuperar a equipa e levá-la a patamares superiores.

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Vamos adiante! Valeu, Cadete!

  Em 29/04/2025 em 12:17, LC disse:

Boa sorte no novo clube!

Expand  

Valeu, LC!

  Em 29/04/2025 em 23:08, MitoMitológico disse:

Mosquera está de volta ao Panamá para devolver o San Francisco as glórias... é um time mais estruturado, tem mais dinheiro e ao meu ver ele está sem tantos riscos de queda, mas depende de um bom Clausura.

São quantos turnos e quantos jogos a cada torneio?

O elenco é numeroso mas tem alguns bons jovens, Morales e Gomez parecem bons diamantes a serem lapidados.

Boa Sorte.

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Finalmente no Panamá. É uma liga que eu tenho boas lembranças de quando fiz o primeiro save com Wanchope. Na época, com o FM 2016, lembro perfeitamente que era bem difícil a liga, muito equilibrada e cheia de reviravoltas. Vamos ver se acontece algo parecido aqui, ou se vamos ter uma repetição do que vimos na Nicarágua.

O calendário aqui é bem louco, mas basicamente os times se dividem em dois grupos. Dentro do mesmo grupo, o time joga em dois turnos, mas ainda joga uma vez com os times do outro grupo. Aproveitando esse print abaixo, na prática, o San Francisco jogaria duas vezes contra os times do Grupo A (Este), que é onde ele está, o que totaliza 10 jogos, e também joga uma vez contra os times do outro grupo (6 jogos). Então, chegamos aos 16 jogos da fase regular.

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Gostei do elenco. É bem completo, por sinal. Com poucos ajustes, principalmente na defesa, ficará extremamente competitivo. 

Valeu, Mito!

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Lembro que, em um dos saves com o Wanchope, tu passou pelo San Miguelito.

Vai para uma liga maior e num time de mais recursos e visibilidade que o Esteli. Boa sorte com o San Francisco 

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Lembrei logo de um certo Wanchope ao ver o time que tu tá agora.

Essa temática "soy loco por ti" te pega muito né? hahahah eu acho muito maneiro tbm, e as competições da CONCACAF (sobretudo as da América Central) me agradam muito

Boa sorte no Panamá Marcelo

Postado
  Em 01/05/2025 em 14:12, Nismo disse:

Lembro que, em um dos saves com o Wanchope, tu passou pelo San Miguelito.

Vai para uma liga maior e num time de mais recursos e visibilidade que o Esteli. Boa sorte com o San Francisco 

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Exatamente! Aquele save estava bem legal de jogar, principalmente, pela passagem pelo San Miguelito. Por incrível que pareça, mesmo sendo o FM16, àquela época, a impressão que dá é que as ligas alternativas funcionavam melhor lá do que tem sido no FM24.

Valeu, Nismo!

  Em 02/05/2025 em 14:27, Fujarra disse:

Lembrei logo de um certo Wanchope ao ver o time que tu tá agora.

Essa temática "soy loco por ti" te pega muito né? hahahah eu acho muito maneiro tbm, e as competições da CONCACAF (sobretudo as da América Central) me agradam muito

Boa sorte no Panamá Marcelo

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Esse Mosquera é uma espécie de Wanchope paraguaio. Ou melhor, colombiano. Centroavante, careca e maluco igual ao Wanchope.

Com certeza, esse é um assunto pendente para mim. kkkkkk Já tentei fazer esse save uma milhão de vezes, mas espero que agora dê certo.

Valeu, Marcio!

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Sob o comando do recém-contratado técnico Darío Mosquera, o San Francisco começa a reformular seu elenco visando o Clausura 2027 e anunciou nesta semana três reforços pontuais, com destaque para uma antiga promessa do futebol panamenho e um goleiro vindo do São Paulo.

O principal nome é o atacante Kahiser Lenis, de 27 anos, que retorna ao Panamá após três temporadas no Jaguares, da Colômbia. Cria do modesto Santa Rosa, Lenis teve passagens por Independiente e San Miguelito antes de se transferir para o exterior. Na Colômbia, no entanto, teve desempenho modesto e acabou dispensado em dezembro. Após um semestre sem clube, chega ao San Francisco com o objetivo de retomar o bom futebol que o destacou no início da carreira.

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Outro reforço é o goleiro brasileiro Felipe Preis, de 21 anos, revelado pelo São Paulo. Com títulos importantes nas categorias de base, como a Copa do Brasil Sub-20 em 2024, Preis não vinha tendo oportunidades na equipe principal do Tricolor Paulista e busca no futebol panamenho a chance de iniciar sua trajetória como profissional em um novo cenário.

Fechando a lista, chega também o jovem zagueiro Elmer De León, de apenas 19 anos, revelado pelo Quiché, da Guatemala, clube que foi comandado por Darío Mosquera no início de sua carreira como técnico. De León era uma das maiores promessas da equipe guatemalteca e agora terá sua primeira experiência em uma liga de elite.

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Bastou pouco tempo para que a marca registrada de Darío Mosquera começasse a aparecer no San Francisco. Conhecido por seus times intensos, verticais e goleadores na Nicarágua, o treinador colombiano não demorou a implementar sua identidade no futebol panamenho. E o reflexo disso pode ser visto tanto no desempenho quanto nos números avassaladores do Sanfra neste início de Clausura 2027.

Logo na estreia, contra o vitoria.png Atlético Nacional, o time mostrou a que veio com uma vitória segura por 2 a 0. No jogo seguinte, um empate por 3 a 3 contra o empate.png Plaza Amador interrompeu momentaneamente a sequência perfeita — mas também foi o único tropeço até aqui. A partir dali, o San Francisco emendou uma sequência de seis vitórias consecutivas, com atuações dominantes e um volume ofensivo que tem assustado adversários e agradado a torcida.

Vieram as goleadas sobre o vitoria.png Herrera (5 a 0), com hat-trick de Carlos Rojas, sobre o vitoria.png UMECIT (4 a 0), e duas vitórias arrasadoras sobre o vitoria.png Independiente: 5 a 0 no primeiro confronto e um 6 a 2 no reencontro — em partidas onde Rojas, Omar López, Yeison Ramírez e até os jovens Luis Gómez e Elmer De León brilharam. O Sanfra ainda atropelou o vitoria.png Árabe Unido por 6 a 2 e encerrou a primeira metade da fase regular com um 3 a 1 sobre o vitoria.png Universitario.

A equipe soma impressionantes 34 gols em 8 jogos, média superior a quatro por partida, e já se consolida como a grande sensação do torneio. Carlos Rojas é o artilheiro e principal nome da campanha, mas o coletivo vem sendo a força do time, algo típico das equipes de Mosquera.

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Com esse desempenho, o San Francisco lidera isoladamente o Grupo A (Leste) com 22 pontos conquistados, já registrando sua melhor campanha nas últimas quatro temporadas — e isso com apenas metade dos jogos da fase regular disputados. No Grupo B, quem lidera é o Tauro, justamente o clube que Darío Mosquera defendeu nos últimos meses de sua carreira como jogador. Para os mais ansiosos, poderíamos prever uma final entre os dois, o que traria um drama interessante para este Clausura.

Vale lembrar que, pelo regulamento, o primeiro colocado de cada grupo avança diretamente às semifinais, enquanto os segundos e terceiros colocados disputam uma fase preliminar de playoffs. Mas até lá, ainda restam oito rodadas e muita história para ser escrita.

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Quem acompanhou a trajetória de Darío Mosquera no futebol nicaraguense sabe bem como seu estilo ofensivo potencializa os centroavantes. Foi assim com Anderson Treminio, apelidado de “Pesadelo Verde” no Sébaco, e depois com Ariagner Smith e Lionel Noumbi no Real Estelí, que, mesmo se revezando em campo, alcançaram marcas históricas. O padrão se repete agora no San Francisco, onde o treinador colombiano começa a colher os frutos do sistema de jogo que privilegia a agressividade no terço final do campo.

O maior beneficiado até aqui tem sido o atacante Carlos Rojas, que havia marcado apenas cinco gols em 14 jogos no semestre anterior e, sob o comando de Mosquera, já dobrou essa marca em apenas oito partidas neste Clausura. A nova fase do colombiano é o reflexo direto de um time que cria mais, pressiona mais e finaliza com muito volume. Além de Rojas, outros jogadores vêm ganhando destaque neste novo momento, como o jovem Luis Gómez, que aos poucos vai conquistando seu espaço, e Yeison Ramírez, que vive talvez sua fase mais eficiente.

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Outro ponto forte da atual gestão está nas contratações. O goleiro brasileiro Felipe Preis chegou com status de incógnita, mas rapidamente trouxe a segurança que a meta do San Francisco tanto precisava. Na defesa, o zagueiro Elmer De León, conhecido de Mosquera dos tempos de Quiché, mostra maturidade surpreendente para sua idade. E no meio, Kahiser Lenis, mesmo ainda alternando entre titularidade e o banco, já demonstra ser peça útil para manter o ritmo ofensivo do time. 

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  • mfeitosa mudou o título para Soy Loco Por Ti América - "O Efeito Mosquera" (02/05)
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Temos que fazer o que é necessário para manter a harmonia no balneário e reforçar a equipa. E com isso, estás tendo ótimos resultados.

Postado
  Em 02/05/2025 em 16:09, Cadete213 disse:

Temos que fazer o que é necessário para manter a harmonia no balneário e reforçar a equipa. E com isso, estás tendo ótimos resultados.

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Sem dúvida. É um ponto fundamental para as coisas saírem bem.

Valeu, Cadete!

Postado

Nossa, o efeito Mosquera é devastador! Times verticais, agressivos e com fome de gol! Trouxe poucos nomes que já se ajustaram ao elenco(De León foi revelado pelo próprio Quiché?) 

A liderança do Clausura só mostra o quão bom foi esse início. Mas será que a equipe vai manter esse padrão e já disputar seu primeiro título sob comando do Mosquera? Eu acredito que sim.

Boa Sorte.

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