fm 2024 Clássico Tu-Tu: A rivalidade que ecoa no futebol mineiro - Capítulo 4 - A fase final o estadual (05/03/2025)

25 de Janeiro

Piloto: O Renascimento de Juiz de Fora

O relógio marcava 16h45, e o sol da tarde começava a se esconder atrás dos edifícios industriais de Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira. Uma cidade que, durante décadas, foi um símbolo de prosperidade industrial, agora passava por um processo de reclusão, com fábricas abandonadas e ruas desertas. Mas havia algo em Juiz de Fora que ainda pulsava com vida: o futebol. O espírito competitivo de uma cidade marcada pela rivalidade entre dois clubes, o Tupi e o Tupynambás, ainda queimava forte nos corações dos moradores.

No Estádio Municipal, as arquibancadas vazias de um passado glorioso ainda ecoavam os gritos de uma torcida apaixonada, mas que agora se via em um período de reconstrução. O Tupi, tradicional rival do Tupynambás, estava à beira do renascimento. Com a dívida do clube sanada por um grupo de investidores fervorosos, o time já não vivia as dificuldades financeiras de antes. No entanto, o desafio agora era transformar um time envelhecido, sem grandes investimentos, em uma máquina vencedora.

Enquanto isso, no centro da cidade, o Tupynambás, com seu elenco jovem e ambicioso, parecia ter uma vantagem. O clube estava mais estruturado, com uma gestão voltada para o futuro e uma base sólida de jovens talentos. Porém, o passado do clube era um estigma: nunca havia conseguido superar o Tupi nas grandes decisões. E, no futebol, essa história de rivalidade nunca morre.

Marco Silva – O Ídolo alvinegro

Marco Silva, conhecido como Mácio (em homenagem ao nosso ídolo do Tupi @Fujarra) para os torcedores, olhou pela janela de seu escritório no Estádio Municipal do Tupi. Ele não era apenas o treinador, mas um ícone do clube. Ex-jogador do Tupi, Mácio foi parte fundamental da última grande campanha do time na elite do campeonato mineiro. No entanto, o tempo passou, e o clube caiu para as divisões inferiores. Agora, Mácio estava de volta, tentando restaurar a grandeza do time que lhe deu tudo na carreira.

Mácio respirava o futebol sul-americano em sua essência. Para ele, não havia jogo sem garra, sem sangue quente. Seu estilo de jogo, inspirado em ícones como Diego Simeone, priorizava a força, a defesa impenetrável e a intensidade imensa. "Futebol é luta, é batalha, é se entregar pelo clube," ele repetia sempre para seus jogadores. Não tinha espaço para grandes jogadas de maestria ou passes perfeitos. O objetivo era simples: vencer, não importa como.

A sua relação com seu irmão, Renato Silva, era de um amor fraternal, mas também uma constante fonte de atrito. Renato, o investidor e CEO do Tupi, era o oposto de Mácio em muitos aspectos: pragmático e centrado no retorno financeiro. As discussões entre eles sempre começavam de forma amigável, mas rapidamente esquentavam.

- “Mácio, precisamos de mais jovens no elenco. Não podemos depender de veteranos por muito mais tempo,” disse Renato na última reunião da diretoria, a voz fria e impessoal.

- “E você acha que trazer mais garotos da base vai resolver? O Tupi precisa de mais do que isso! O que nos falta é atitude, é querer ganhar a qualquer custo! Se você não sente isso, Renato, o Tupi não vai voltar a ser grande nunca!” Mácio retrucou, a tensão visível em seu rosto.

Carlos Oliveira – O Visionário do Futebol Total

A poucos quilômetros dali, no outro lado da cidade, o Tupynambás se preparava para mais uma temporada. Carlos Oliveira, o treinador do clube, estava sentado no escritório do centro de treinamento, analisando relatórios e jogadas. Carlos, ou Cal, como era chamado, foi um jogador de destaque na Europa, especialmente no Barcelona, onde teve a chance de aprender com Pep Guardiola. Seus anos no futebol europeu moldaram sua visão de jogo: um futebol técnico, com muita posse de bola, passes curtos e uma movimentação fluida. Para ele, o futebol era arte.

“Futebol é inteligência, é saber controlar o jogo, impor o seu ritmo. Cada passe deve ser pensado, cada movimento deve ter uma razão,” dizia Carlos, inspirado por Guardiola. Ele acreditava que, para ser vencedor, o time precisava dominar o jogo, controlar o tempo e o espaço, não se entregando ao jogo físico e impulsivo, mas se impondo através da técnica.

A equipe do Tupynambás era jovem e cheia de potencial. Cal sabia que, para ter sucesso, ele precisaria moldar esses jovens jogadores na filosofia do futebol de toque, mas também precisaria de paciência. A busca por um futebol técnico, sofisticado e coletivo seria um longo caminho, mas ele estava determinado a ir até o fim.

Mas sua esposa, Luciana Oliveira, sempre envolvida no mundo corporativo, pressionava por resultados financeiros e parcerias de grande escala. Ela via o futebol como um negócio, algo a ser explorado com estratégias de marketing e acordos internacionais. Para ela, a identidade do clube não importava tanto quanto o retorno financeiro.

“Cal, precisamos vender a imagem do Tupynambás para o mercado global. O Tupi está começando a fazer barulho, e não podemos ficar para trás. Se não fizermos isso, corremos o risco de ser apenas mais um clube pequeno na história do futebol brasileiro,” Luciana disse, com seu tom intransigente.

“Eu só quero que o Tupynambás seja reconhecido pela sua história e pelo seu futebol, Luciana. Se isso for possível globalmente, ótimo. Mas minha prioridade é o clube, não o marketing,” Cal respondeu, sentindo a pressão pesar sobre seus ombros.

O Desafio de Uma Cidade Dividida

A cidade de Juiz de Fora, com sua rica história e a rivalidade eterna entre o Tupi e o Tupynambás, estava prestes a viver uma temporada como nunca antes, que marca o início da nova fase do futebol local. Ambos os clubes estavam prontos para subir de divisão, ambos queriam disputar o topo, mas a diferença entre eles era clara. O Tupi trazia consigo o peso da história e a intensidade do futebol sul-americano de Mácio, enquanto o Tupynambás, com a filosofia de jogo europeu de Carlos Oliveira, procurava o domínio técnico.

O primeiro clássico mineiro entre Tupi e Tupynambás, em uma competição nacional, estava sendo anunciado antes mesmo de acontecer. Seria o palco perfeito para que Mácio Silva e Carlos Oliveira mostrassem suas filosofias de jogo e suas equipes se enfrentassem em um duelo que colocaria à prova os princípios de garra e velocidade contra toque e controle de jogo.

A cidade, dividida entre duas forças antagônicas, aguardava ansiosamente pelo confronto que não só definiria o melhor, mas também poderia mudar o curso do futebol local e quem sabe até nacional. As tensões estavam apenas começando, e tanto Mácio quanto Carlos sabiam que vencer esse “clássico” seria mais do que uma vitória extra campo– seria a afirmação de uma filosofia de vida.

O Desafio dentro do FM

O desafio proposto apresenta simplicidade e complexidade em igual medida. Como um legítimo juiz-forano, almejo elevar a já intensa rivalidade local entre Tupi e Tupynambás a um patamar global. Essa ideia não é inédita em minha trajetória, pois já tentei algo similar no passado, mas, devido às circunstâncias da época, não consegui levar adiante. Agora, com uma abordagem renovada e narrativa envolvente, pretendo conduzir esse projeto até o final.

O objetivo principal é inserir Tupi e Tupynambás na elite do futebol nacional, conquistando títulos internacionais e projetando essa rivalidade para o cenário mundial. A narrativa contará com treinadores fictícios, cada um com sua própria filosofia de jogo, representando estilos distintos e complementares. Assumirei o controle de ambos os clubes simultaneamente, utilizando o recurso de "resultado instantâneo" nos confrontos diretos, a fim de manter a imparcialidade.

Os treinadores, “Mácio” e “Cal”, possuem filosofias bem definidas e opostas. Mácio, com sangue latino, prioriza um futebol aguerrido, veloz e baseado na garra, favorecendo um estilo mais defensivo, com foco em contra-ataques e pragmatismo – para ele, o que importa é vencer. Já Cal, um ex-jogador com experiências ao lado de Guardiola e longa vivência na Europa, traz uma abordagem refinada, baseada na técnica e na supremacia do passe – um verdadeiro "Diniz juiz-forano".

No Tupi, será implementada a filosofia de Mácio, com ênfase em atributos físicos, jogo de contato, defesa sólida e transições rápidas, relegando a posse de bola em favor da eficiência. No Tupynambás, será aplicado o estilo de Cal, com prioridade para o toque de bola, posse prolongada e construção de jogadas desde a defesa. As contratações de cada clube seguirão os critérios de suas respectivas filosofias: o Tupi buscará jogadores com características físicas e combativas, enquanto o Tupynambás privilegiará atletas técnicos e táticos, como um falso 9 em detrimento de um centroavante fixo.

Embora parte das contratações seja delegada aos diretores de futebol, respeitarei o estilo de cada treinador para manter a identidade de ambos os clubes. Esse equilíbrio entre autonomia e filosofia será fundamental para o sucesso do projeto e para preservar a essência do desafio proposto.

Objetivos Principais

- Chegar com o Tupi no Modulo I do mineiro

- Chegar com o Tupynambás no Modulo I do mineiro

- Vencer o Modulo I do Mineiro com o Tupi

- Vencer o Modulo I do Mineiro com o Tupynambás

- Chegar com o Tupi na Série A do Campeonato Brasileiro

- Chegar com o Tupynambás na Série A do Campeonato Brasileiro

- Vencer com o Tupi a Série A do Campeonato Brasileiro

- Vencer com o Tupynambás a Série A do Campeonato Brasileiro

- Disputar um campeonato internacional com o Tupi

- Disputar um campeonato internacional com o Tupynambás

- Vencer um campeonato internacional com o Tupi

- Vencer um campeonato internacional com o Tupynambás

- Ter um estádio para o Tupi;

- Ter um estádio para o Tupynambás;

Objetivos secundários

- Ter um jogador nascido em Juiz de Fora, formado na base do Tupi ou Tupynambás, disputando uma Copa do Mundo;

- Transformar Tupi e Tupynambás nos melhores times do continente

Base de Dados

A versão escolhida foi o FM24. Como na base de dados original não é possível selecionar os clubes, utilizei o update do Brasil Mundial Up para deixar as equipes selecionáveis. Para dificultar ainda mais, selecionei praticamente todas as ligas que considero como principais, deixando com quase 170.000 jogadores selecionáveis. A Libertadores ficará igual no último save, com times da CONCACAF disputando, porque acho mais interessante e mais dificultoso.

Um agradecimento especial ao @mfeitosa por esse banner excepcional

25 de Janeiro

ÍNDICE

25 de Janeiro

HISTÓRICO DE CONFRONTOS

25 de Janeiro

TUPI

25 de Janeiro

TUPYNAMBÁS

25 de Janeiro

Opa! Olha aí, saiu do forno!! Boa sorte com o save! Tem tudo para ser muito legal!

25 de Janeiro

Que rivalidade interessante. Boa sorte.

28 de Janeiro

Em 25/01/2025 em 21:11, Cadete213 disse:

Que rivalidade interessante. Boa sorte.

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Fala, Cadete!

Rivalidade aqui pega fogo, meu sonho é vê-la em um nível maior, vamos ver se consigo simular no jogo.

Em 25/01/2025 em 19:53, mfeitosa disse:

Opa! Olha aí, saiu do forno!! Boa sorte com o save! Tem tudo para ser muito legal!

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HAHAH com grande ajuda no banner

Valeu demais, irmão!! Vamos ver agora com a "bola rolando".

28 de Janeiro

Capítulo 1 - O início do desafio (28/01/2025)

"Treze Soldados e um Campo Vazio"

O sol nascia por trás das montanhas de Juiz de Fora, iluminando o Estádio Municipal Radialista Mário Helênio. Mácio, conhecido por sua postura rígida e exigente, chegava para o primeiro dia de pré-temporada no Tupi. Contratado para reconstruir o clube e devolver o orgulho aos torcedores, ele carregava a pressão de ser a última esperança para um elenco que, segundo boatos, estava longe do ideal.

Assim que entrou no vestiário, foi recebido por um grupo pequeno de jogadores. Apenas 13 homens estavam ali, sentados em um silêncio desconfortável. Raphael Toledo, o veterano meio-campista que já havia rodado o mundo, liderava o grupo com sua presença. Ao lado dele estava Gustavo Índio, o centroavante referência do time, mas ainda recuperando a forma física após uma grave lesão.

Mácio olhou ao redor, incrédulo.
— Treze jogadores? E nenhum deles sabe marcar direito? Vocês estão brincando comigo! — Sua voz ecoou pelo espaço vazio, causando desconforto entre os jogadores.

Raphael Toledo tentou intervir.
— Professor, a diretoria está negociando alguns reforços. Vamos completar o elenco.

— Completar o elenco? — ironizou Mácio. — Isso aqui não é pelada de fim de semana. Eu quero um time que saiba jogar pra vencer. Cadê os marcadores? Cadê os zagueiros que vão dar carrinho até na própria sombra? Isso aqui é futebol de verdade, não um desfile!

Antes que alguém pudesse responder, a porta do vestiário se abriu. Renato Silva, irmão mais novo de Mácio e CEO do clube, entrou com um sorriso descontraído, como se fosse alheio à tensão.
— Já está reclamando no primeiro dia, irmão? — provocou Renato Silva, enquanto cruzava os braços.

— Você viu isso, Renatinho? Treze jogadores e nem um volante decente. Como eu vou montar um time aguerrido? — respondeu Mácio, irritado.

Renato deu de ombros.
— Então por que você não vai ver os meninos da base? Tenho alguns nomes para te mostrar. Aposto que tem jogadores ali com mais fome de bola do que muito veterano.

— Base? — Mácio bufou. — Esses garotos mal sabem o que é futebol profissional. Preciso de experiência, não de moleques que não sabem nem amarrar a chuteira direito.

Renato não se abalou e colocou uma mão no ombro do irmão.
— Confia em mim. Vai lá hoje à tarde. Talvez você se surpreenda.

Mais tarde, sob o calor da tarde juiz-forana, Mácio caminhava pelo campo de treinos dos juniores, com uma expressão de ceticismo. No entanto, enquanto observava, começou a notar lampejos de talento entre os jovens.

O primeiro a chamar sua atenção foi Jaderson, um volante de apenas 16 anos. Com desarmes precisos, boa técnica e impressionante capacidade de cabeceio para sua idade, ele parecia um jogador muito mais maduro do que se esperava.
— Esse garoto sabe o que faz — murmurou Mácio para si mesmo, enquanto anotava o nome em seu caderno.

Logo depois, foi impossível ignorar o atacante Liedson Kerber, cuja aceleração era impressionante. Além disso, seu mental aguçado demonstrava uma calma e inteligência incomuns para alguém tão jovem.
— Esse aqui pode ser o matador que precisamos no futuro — comentou Mácio, desta vez para Renato, que sorria ao seu lado.

Outro destaque foi Abedi, um meio-campista criativo que, mesmo atuando mais avançado, exibia uma visão de jogo e habilidade que deixaram Mácio intrigado.
— Ele joga mais adiantado, mas posso trabalhar com ele — pensou alto.

Entre os zagueiros, dois jovens roubaram a cena. Mamute, um garoto alto e magro, impressionava pela presença física e desarmes precisos. Já Gustavo, um defensor local, exibia um estilo firme e promissor.
— Esses dois têm a garra que eu quero. São brutos, mas dá para polir — avaliou Mácio com um sorriso discreto.

Finalmente, dois outros jovens também chamaram sua atenção: Jorge Palma Brandão, um meio-campista versátil, e Marcos Antônio, um atacante rápido e finalizador nato.
— Se metade desses moleques render o que estou vendo aqui, podemos começar a sonhar — concluiu.

De volta ao vestiário, com as anotações em mãos, Mácio virou-se para Renato.
— Você tinha razão. Esses meninos podem ser o início de algo grande. Mas ainda vou precisar de reforços. Não podemos jogar um campeonato inteiro nas costas deles.

Renato deu um leve sorriso.
— Um passo de cada vez, irmão. Hoje você já deu o primeiro.

Enquanto olhava para o campo vazio, Mácio sabia que sua jornada no Tupi seria árdua. Mas, pela primeira vez naquele dia, sentiu que tinha uma base para construir algo sólido. Afinal, no futebol, não é apenas sobre quantos jogadores você tem, mas sobre quantos estão prontos para dar tudo por você.

Do outro lado da cidade...

O Início de Uma Nova Filosofia: "Sete Guerreiros e um Sonho"

Era o primeiro dia da pré-temporada e o Tupynambás estava em clima de renovação. O centro de treinamento, apesar de ser modesto, estava pronto para receber os jogadores, mas a sensação que pairava no ar era de incerteza. Sete jogadores estavam ali para dar início à nova jornada, e o restante do elenco ainda não havia sido formado. O clube passava por um período de reconstrução, e o novo técnico, Cal, sabia que seria um ano desafiador.

Quando Cal chegou ao centro de treinamento, foi recebido por um ambiente silencioso, com os jogadores reunidos em torno de um campo de treino improvisado. A maioria parecia ansiosa, e outros estavam apenas aguardando a chegada de mais peças para o time. Ele olhou para os sete jogadores presentes e fez uma rápida análise mental.

Os mais experientes eram Carlos Baje, um meia ofensivo talentoso, e Gui, outro meia de boa técnica e visão de jogo. Além deles, havia Júlio César, um atacante jovem, com físico impressionante e capacidade de finalização apurada. Contudo, o que mais se destacava era a falta de opções no elenco. O time, no papel, parecia fragilizado, e a ausência de jogadores de defesa e de outros setores do campo era evidente.

Cal, porém, não se deixou abalar. Ele sabia que estava diante de uma oportunidade única, uma chance de criar uma equipe do zero, com base em sua filosofia. Para ele, o processo era mais importante do que os resultados imediatos.

— Sete jogadores não são suficientes para um time inteiro, é verdade — começou Cal, com sua voz serena, enquanto se dirigia ao grupo. — Mas sete jogadores com o espírito certo podem fazer a diferença. Não estamos aqui apenas para vencer jogos, mas para construir uma identidade, um time que será lembrado. E isso começa agora, com todos vocês.

Os jogadores, que esperavam cobranças de desempenho, ficaram surpresos com a calma e a confiança do treinador. Era óbvio que ele estava mais interessado no processo de construção do time do que em resultados imediatos.

— Eu sei que muitos de vocês estão preocupados com a falta de reforços. Mas posso garantir que eles virão. E, enquanto isso, vamos trabalhar juntos, com os recursos que temos. Vou confiar em cada um de vocês para dar o melhor dentro de campo — continuou Cal, deixando os jogadores mais tranquilos.

Após essa breve reunião, Cal teve a oportunidade de observar mais de perto o trabalho da base. Ele sabia que, para preencher as lacunas do elenco, precisava olhar para os jovens talentos que estavam disponíveis.

Durante o treino, Cal percebeu a presença de dois zagueiros que se destacaram. Wesley Santos, um defensor alto e imponente, e Manoel, um jogador mais técnico, com bom posicionamento e desarme preciso. Ambos eram exatamente o que o Tupynambás precisava, já que o elenco principal não contava com zagueiros confiáveis. Ainda na defesa, o técnico notou os talentos de Mauricio Leite e Luís Antônio.

Na ponta esquerda, Alcides Renato mostrou grande velocidade e habilidade para superar os adversários, se destacando como uma opção interessante para o setor ofensivo. Já no meio-campo, Wilson e Carlos Afonso foram elogiados por sua versatilidade e capacidade de organização.

O ataque, que também precisava de reforços, ganhou um alento com os jovens Ailton e José Ribamar. Ailton possuía uma aceleração impressionante e uma boa leitura de jogo, enquanto José Ribamar se destacou pela capacidade de finalização e movimentação.

Cal, com seu olhar atento, viu potencial em todos esses jovens. Não hesitou em promover Wesley Santos e Manoel para o time principal. Sabia que, com um pouco de tempo e trabalho, eles poderiam se tornar peças fundamentais na defesa. Quanto a Alcides Renato, Ailton e José Ribamar, também não teve dúvidas de que esses jogadores mereciam uma chance na equipe principal.

Naquele dia, depois do treino, Cal reuniu novamente os jogadores que estavam presentes no elenco principal.

— O time ainda não está fechado, mas o que importa é que temos um grupo de guerreiros que vai começar a escrever essa história. Como mencionei, reforços virão. Mas até lá, cada um de vocês tem um papel fundamental. Juntos, vamos moldar o Tupynambás e mostrar o nosso valor.

Carlos Baje, o mais experiente do elenco, foi o primeiro a se levantar, sorrindo.
— Estamos com você, Cal. Vamos trabalhar duro e tirar o máximo de cada um de nós.

Cal sorriu de volta, satisfeito com a resposta. Ele sabia que o caminho seria longo, mas sentia que estava iniciando algo que poderia ser grande. Com esses sete jogadores e os reforços que viriam da base, ele estava convencido de que o Tupynambás teria uma temporada que ninguém esqueceria.

A temporada estava apenas começando, mas o espírito de luta e união já estava sendo forjado, e o técnico Cal estava determinado a construir uma equipe que, ao final, se tornasse mais do que apenas um time — mas uma verdadeira história de superação.

...

28 de Janeiro

Jogar com dois clubes ao mesmo tempo confunde demais a mente. Já tive algumas ideias nesse sentido mas sempre desisto depois de um mês no FM no máximo, rs.

Dito isso, espero que tu tenha mais sucesso do que eu. Se der certo com certeza será um save muito legal de acompanhar.

28 de Janeiro

Muito bacana, cara! Cresci em Juiz de Fora, e sempre que dá, acompanho o futebol da cidade. Inclusive, até fiz uns kits dos times tempos atrás (se tu não conseguir achar pra baixar, me avisa que eu te mando de todos os times da cidade: Tupi, Tupynambás, Manchester e Villa Real - que ok, sei que o Villa se mudou pra Machado... mas acho que no update ainda deve estar em Juiz de Fora).

Bom save aí. Vou acompanhar bem.

28 de Janeiro

Tudo o que eu posso dizer por ora é:

28 de Janeiro

Muito louco, ideia bem autoral! Clássico Tu-Tu é um nome muito bonitinho, diga-se de passagem.

Bom save e força pra conciliar um técnico e o outro, imagino que vai ser difícil ser dois ao mesmo tempo, me inclino a torcer mais pelo Marco Silva por propor um estilo mais difícil de replicar com sucesso no FM rsrs.

29 de Janeiro

Excelente ideia, e muito boa sorte!

31 de Janeiro

É isso aí! Treze jogadores e um campo vazio no Tupi, sete guerreiros e um sonho no Tupynambás. Isso aqui já tem cara de roteiro de filme de futebol! Boa sorte na sequência!

31 de Janeiro

Em 28/01/2025 em 16:15, Danut disse:

Jogar com dois clubes ao mesmo tempo confunde demais a mente. Já tive algumas ideias nesse sentido mas sempre desisto depois de um mês no FM no máximo, rs.

Dito isso, espero que tu tenha mais sucesso do que eu. Se der certo com certeza será um save muito legal de acompanhar.

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Haha, eu também já tentei essa ideia antes, mas acabei desanimando por outros motivos. Acho que a gestão de dois clubes ao mesmo tempo realmente exige muita dedicação! Mas dessa vez estou mais determinado e espero que dê certo.

Em 28/01/2025 em 19:04, pavel disse:

Muito bacana, cara! Cresci em Juiz de Fora, e sempre que dá, acompanho o futebol da cidade. Inclusive, até fiz uns kits dos times tempos atrás (se tu não conseguir achar pra baixar, me avisa que eu te mando de todos os times da cidade: Tupi, Tupynambás, Manchester e Villa Real - que ok, sei que o Villa se mudou pra Machado... mas acho que no update ainda deve estar em Juiz de Fora).

Bom save aí. Vou acompanhar bem.

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Legal demais, Pavel! Eu realmente curto quando a galera acompanha o futebol de Juiz de Fora. No FM, o Manchester está por lá sim! No futuro, minha ideia é até tentar pegá-lo como afiliado pra ajudar na subida também, seria uma jogada interessante.

Ah, e muito obrigado pelos kits! Eu gerei uns aqui para usar e trocar toda temporada. Valeu demais pela força e pela moral de acompanhar!

Em 28/01/2025 em 21:19, Fujarra disse:

Tudo o que eu posso dizer por ora é:

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Volte mais vezes

Em 28/01/2025 em 22:59, Fernandinhobol disse:

Muito louco, ideia bem autoral! Clássico Tu-Tu é um nome muito bonitinho, diga-se de passagem.

Bom save e força pra conciliar um técnico e o outro, imagino que vai ser difícil ser dois ao mesmo tempo, me inclino a torcer mais pelo Marco Silva por propor um estilo mais difícil de replicar com sucesso no FM rsrs.

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Valeu, Fernandinho! Fico feliz que tenha curtido a ideia e o nome do clássico Tu-Tu chega até ser engraçado haha. Realmente, conciliar os dois clubes vai ser um desafio, mas estou empolgado para tentar dar conta!

Sobre o Marco Silva, entendo sua torcida por ele! O estilo dele realmente é complicado de implementar no FM, mas estou pronto para o desafio, haha. Vou precisar de muita paciência, mas se der certo. Obrigado pelo apoio!

Em 29/01/2025 em 12:24, Darthz disse:

Excelente ideia, e muito boa sorte!

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Valeu Darthz!!

Em 31/01/2025 em 13:56, mfeitosa disse:

É isso aí! Treze jogadores e um campo vazio no Tupi, sete guerreiros e um sonho no Tupynambás. Isso aqui já tem cara de roteiro de filme de futebol! Boa sorte na sequência!

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Valeu, Feitosa! Já tô até imaginando a trilha sonora épica, parece até que vai dar um filme de superação hahahaha! Vai ser um desafio e tanto, mas espero que no fim de tudo o roteiro termine com a gente conquistando o que é nosso. Obrigado pelo apoio!

1 de Fevereiro

Capítulo 2 - Contratação polêmica e 0 reforços (01/02/2025)

O Reforço Polêmico

Era um 02 de janeiro ensolarado, o segundo dia de temporada, e a tensão pairava no ar. Mácio estava irritado. Ele sabia que o clube estava em reconstrução, mas ainda não havia encontrado seu equilíbrio entre montar um time competitivo e lidar com as decisões da diretoria. O calor da manhã, somado à falta de reforços de peso, já havia colocado o treinador em um estado de frustração. Foi então que, ao sair do vestiário, recebeu a convocação de Renato Silva para uma reunião, algo que ele já sentia no fundo que não seria bom.

— Vai ser bomba, irmão — pensou Mácio enquanto se dirigia para a sala de reuniões, sentindo o peso daquelas palavras.

Quando entrou na sala, Renato estava sentado em sua cadeira com um sorriso nervoso. O semblante tranquilo, normalmente descontraído, estava diferente. Algo estava por trás disso.

— Mácio, preciso falar com você sobre um possível reforço — começou Renato, tentando manter a calma.

Mácio já cruzou os braços, desconfiado, e o encarou com uma expressão séria.

— Se for mais um jogador meia-boca, eu juro que vou dar um soco na parede — disse, a frustração evidente em sua voz.

Renato tentou desviar um pouco da tensão. — Não, não é isso. É um goleiro, Mácio.

O semblante de Mácio já começou a escurecer. Ele sempre acreditou que um goleiro experiente seria uma boa peça, mas sabia que o nome que Renato tinha em mente não seria qualquer um.

— Ele jogou nos maiores clubes, Flamengo, Atlético... — começou Renato, sem conseguir segurar a ansiedade. Mácio já estava claramente irritado.

— E quem é esse reforço, Renato? — interrompeu Mácio, impaciente.

Renato hesitou, mas não podia esconder mais. — O nome dele é Bruno, o goleiro.

Mácio olhou para o irmão, os olhos arregalados, sua boca se abriu em incredulidade.

— Bruno?! O Bruno?! O mesmo goleiro que foi condenado por assassinato? O mesmo que foi preso por matar a Elisa Samudio? — sua voz se elevou, refletindo a raiva que tomava conta de seu corpo. — Você está brincando comigo? Isso é uma piada de mau gosto? Onde estamos? No circo?

Renato tentou explicar. — Eu sei que é polêmico, Mácio, mas ele tem uma boa forma física, treina duro, e poderia ser um bom nome para o elenco, especialmente pela experiência. O clube precisa de alguém para dar confiança ao sistema defensivo.

Mácio deu uma risada amarga. — Confiança? Você está me pedindo para dar confiança a um homem que foi preso por homicídio? Você acha que a torcida vai engolir isso? A imagem do clube, da nossa história, vai ser destruída. Vai ser impossível, Renato. Não vou colocar esse cara em campo. E você sabe disso.

Renato suspirou, tentando manter a compostura. — Mácio, eu entendo sua indignação, mas a realidade é que ele pode ajudar, sim. Ele ainda tem muito a oferecer, e pode ser o goleiro que precisamos para a temporada.

Mácio se levantou, andou pela sala, sem acreditar no que estava ouvindo. — Você está sendo cínico. O que vai acontecer quando a torcida descobrir? Vai ser um escândalo. Eles vão fazer campanha para nos derrubar, e você sabe disso!

Renato, ainda tentando acalmar a situação, disse: — Já estamos preparando a torcida para isso. Podemos lidar com a pressão. Só precisamos de resultados.

Mácio parou de andar, olhou fixamente para o irmão e suspirou profundamente. Ele sabia que a decisão era difícil, que o Tupi precisava de uma solução imediata para a posição de goleiro, mas a imagem do clube e a moral estavam em jogo. Ele estava entre a espada e a parede.

— Eu vou ceder, Renato. Mas você vai ter que lidar com isso. Se esse cara vier, é sobre você. E, se der errado, o único responsável vai ser você. Não é só um reforço para o time, é um reforço para o caos — disse Mácio, com uma expressão grave, entregando-se à decisão.

Renato, aliviado, sorriu levemente. — Eu entendo, Mácio. E prometo que vou estar lá para qualquer coisa que acontecer. Vai dar tudo certo.

Quando Mácio saiu da reunião, seu coração estava pesado. Ele sabia que essa decisão poderia ser a melhor para o clube, mas também estava convencido de que as consequências seriam duras.

Atributos goleiro Bruno

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A Reação da Torcida

Enquanto isso, a torcida do Tupi começava a perceber os rumores. Como sempre acontece nas redes sociais, as conversas começaram a se espalhar. No Twitter, Facebook, Instagram e até nos grupos de WhatsApp, o nome de Bruno estava se tornando viral. A repercussão foi imediata e muito negativa.

A hashtag #NãoQueremosBruno foi rapidamente criada, e em questão de horas, milhares de torcedores estavam se manifestando contra a possível contratação do goleiro. A hashtag se tornou um símbolo da revolta, com a torcida expressando sua indignação pela contratação de alguém com um passado tão controverso.

"Não queremos que o Tupi seja associado a esse tipo de jogador", dizia um dos posts mais compartilhados. "O Tupi não é clube para trazer figuras polêmicas, precisamos de ética e respeito", escreveu outro torcedor.

O movimento tomou proporções tão grandes que a própria diretoria do Tupi teve que se posicionar. Renato Silva, ciente da pressão que enfrentava, convocou uma coletiva de imprensa para explicar a decisão.

— Sabemos da polêmica, sabemos da revolta da torcida. Mas é importante deixar claro que a decisão foi tomada após uma análise cuidadosa das condições físicas e profissionais de Bruno. Estamos confiantes de que ele pode ajudar o time dentro de campo, mas também entendemos que será um processo de reconstrução, não só no futebol, mas também no relacionamento com a torcida — afirmou Renato, em uma tentativa de acalmar os ânimos.

Mas a reação da torcida não foi nada simples. Mesmo com as explicações de Renato, as manifestações continuaram, e os protestos nas redes sociais se intensificaram. Mácio, por mais que tivesse cedido, sabia que o caminho agora seria ainda mais difícil. A pressão estava em sua porta, e o time agora tinha que lidar com um dilema muito maior do que o de simplesmente vencer no campo.

Era uma temporada de reconstrução, sim, mas agora o Tupi precisava também reconstruir a confiança de sua própria torcida. E isso seria um desafio ainda mais complicado.

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A Definição dos Titulares e a Estreia no Mineiro Módulo II

O treino de fim de pré-temporada foi intenso. Após uma série de exercícios físicos, trabalhos táticos e simulações de jogo, o elenco do Tupi estava exausto, mas focado. O sol começava a se pôr, e Mácio reuniu todos os jogadores no centro do campo para a reunião final antes da estreia no Campeonato Mineiro Módulo II contra o Boa Esporte, que ocorreria no dia seguinte. A tensão estava no ar, afinal, a temporada começaria para valer.

— Bom, pessoal, agora é hora de definir quem estará em campo amanhã — Mácio começou, com voz firme. — Sei que todos têm se empenhado, mas a partir de agora, precisamos ser objetivos. O time que vou escalar tem uma proposta de jogo clara: equilíbrio entre defesa e ataque, e intensidade a cada lance.

Os jogadores se olharam, alguns nervosos, outros com um ar de confiança. O treinador fez uma pausa, observando a reação de todos. Era o momento de selar a formação para a estreia.

— A nossa tática será o 3-3-2-2, que vai nos dar uma boa solidez defensiva e uma boa chegada ao ataque. Não vamos perder tempo com toques desnecessários, precisamos ser diretos. Buscaremos aproveitar as divisões de campo, os passes rápidos e a agressividade nas divididas — Mácio explicou.

Os jogadores, atentos, sabiam que ele estava começando a revelar os titulares.

— A defesa será composta por Yann Motta, Mamute e Rodrigo. São três zagueiros experientes que sabem como se posicionar e têm qualidade nas bolas aéreas. Vamos compactar essa linha e, nas transições, buscar pressão.

A notícia de que Yann Motta e Mamute seriam titulares não foi surpresa. Já Rodrigo, que havia disputado a vaga com alguns outros jogadores, fez questão de mostrar o seu melhor desempenho nos últimos treinos.

— No meio, teremos o Jaderson como volante de marcação. Ele tem sido um monstro na recuperação da bola, e vai ser crucial para nossa organização defensiva. Raphael Toledo será o ala esquerdo, com João Moreira na direita. Gean Pereira vai ser o nosso motor do meio-campo, jogando de área a área, como um verdadeiro box-to-box — Mácio continuou.

Na hora em que Mácio falou "box-to-box", o jovem Jaderson, com sua personalidade curiosa, levantou a mão.

— Professor, eu vou ser o box-to-box? — ele perguntou, com um tom de dúvida na voz.

Mácio olhou fixamente para o jovem, um misto de surpresa e irritação no olhar. Ele sabia que Jaderson tinha feito um grande trabalho como volante de marcação, mas a dúvida sobre o seu papel na estratégia do time soou um pouco fora de lugar. Com o temperamento de um treinador latino raiz, Mácio não deixou a pergunta passar em branco.

— Box-to-box?! Você vai ser o cabeça de área que corre pra marcar! — Mácio exclamou, com um olhar penetrante. — Não tem firula, Jaderson. Eu não quero saber de história de box-to-box. Você vai correr, vai marcar, vai destruir o jogo no meio-campo. Não tem essa de ser "moderno", aqui é trabalho pesado e intensidade!

O elenco estava em silêncio por um momento, percebendo que o treinador estava mesmo falando sério. Jaderson abaixou a cabeça, ciente de que, para Mácio, a tática era simples e sem rodeios.

— Então, é isso. Você vai dar o seu sangue no meio-campo. Não vai ter conversa fiada. Aqui é correr e marcar! — Mácio finalizou, com firmeza.

Os jogadores, já acostumados com o estilo direto de Mácio, apenas acenaram com a cabeça. A partir dali, não haveria dúvidas sobre a postura e a intensidade exigidas pelo treinador.

— Na frente, a aposta será no trio de ataque com Fabinho e Maranhão, mais móveis, buscando constantemente a movimentação ofensiva e a criação de jogadas. E, claro, Gustavo Índio, nosso centroavante. Ele será o cara que vai concluir as jogadas. Ele já tem mostrado que está afiado para os gols — Mácio finalizou.

Os jogadores sabiam que, com Gustavo Índio no comando, a principal função seria abastecê-lo com bons passes e cruzamentos rasteiros. O time precisava explorar a agilidade dos atacantes, e a estratégia de Mácio estava clara: intensidade e rapidez.

— A ideia de jogo será simples, mas muito objetiva. Vamos dividir o campo, avançar com segurança, mas sem medo de dar o bote. Nas divididas, vão ser pesadas. Não vamos dar um centímetro para o adversário. Precisamos ser incisivos, porque o jogo exige isso.

Com isso, Mácio concluiu a reunião, com o time já ciente do modelo de jogo e dos seus respectivos papéis. A partir daquele momento, cada um sabia o que fazer para contribuir com a vitória na estreia. A tensão estava no ar, mas o elenco estava pronto para a primeira batalha.

— Amanhã, começamos a temporada de verdade. Vamos mostrar para o Boa Esporte que o Tupi está preparado para essa competição. Lembrem-se, temos um grupo forte. Cada um de vocês tem que dar o máximo. O primeiro jogo é sempre o mais importante — Mácio disse com confiança, olhando para os jogadores.

A noite caiu, e os jogadores seguiram para o vestiário, com a adrenalina de uma estreia iminente. O clima de preparação era palpável. Todos estavam cientes da importância do dia seguinte, e a pressão aumentava à medida que o horário do jogo se aproximava. A preparação estava feita, o time estava definido, e a temporada começaria no dia seguinte, com a estreia contra o Boa Esporte. A estreia no Campeonato Mineiro Módulo II seria o palco onde o Tupi provaria sua força.

Esquema tático e escalação Tupi

Do outro lado da cidade...

O Plano de Cal para a Temporada

O Tupynambas, rival do Tupi, estava em um momento de pressão. O time vinha de uma temporada de altos e baixos, e a diretoria sabia que seria preciso reinventar a equipe para se manter competitivo no Campeonato Mineiro Módulo II. O diretor desportivo, Rafael Farias, já sabia que não seria possível realizar contratações de impacto devido à crise financeira que assolava o clube. Em uma conversa franca com o treinador Cal, ele deixou claro o desafio que teria pela frente.

A Reunião no Tupynambas

Era uma manhã quente de janeiro quando Cal entrou na sala do diretor desportivo. Rafael Farias, de rosto sério, o aguardava. Ele sabia que o treinador não ficaria contente com a notícia, mas a realidade financeira do clube não dava margem para grandes contratações.

— Cal, é preciso ser direto. A situação financeira do clube é complicada, e não vamos fazer contratações de peso para essa temporada — começou Rafael, com um tom firme.

Cal, que até então tinha mantido uma postura calma, agora estava visivelmente tenso. Sabia que a pressão seria grande, e que teria que extrair o melhor de sua base para montar uma equipe competitiva.

— Então você está me dizendo que vou ter que lidar com esses jogadores da base? — Cal perguntou, tentando manter a calma.

Rafael fez uma pausa antes de responder, como se ponderasse as palavras.

— Exato, Cal. Vai ser isso mesmo. Não temos margem para fazer grandes investimentos agora, então você vai ter que trabalhar com o que tem. A base precisa ser nossa maior aliada, e você vai ter que moldar esse time. Sei que você tem experiência, mas a situação é a que é. Vamos depender dos nossos meninos, que têm qualidade, mas precisam de um treinador que acredite neles.

Cal ficou pensativo por alguns segundos, processando a informação. Ele sabia que teria que adaptar sua filosofia de jogo à realidade do clube, e não seria fácil. Mas, ao mesmo tempo, ele acreditava no potencial de sua base.

— Entendo, Rafael. Vou fazer o que posso com esse elenco. Podemos não ter grana para estrelas, mas vou tirar o melhor deles, pode deixar — disse Cal, com uma leve expressão de determinação.

O diretor desportivo acenou com a cabeça, satisfeito com a resposta de Cal.

— Sei que pode, Cal. Vou confiar em você. Agora, bora focar nesse grupo e fazer o melhor que podemos.

A Definição da Tática de Cal para o Time

Com o cenário montado, Cal se viu obrigado a moldar sua visão de jogo à realidade que encontrava em mãos. Durante a pré-temporada, os jogadores do Tupynambas notaram a diferença no estilo de trabalho do treinador. Cal, com sua bagagem de conhecimento, trouxe um novo estilo de jogo que refletia a filosofia de posse e paciência, muito influenciada pelo futebol europeu e por Guardiola, o treinador que ele tanto admirava.

A tarde estava amena quando Cal convocou todos os jogadores para uma reunião tática no campo. Ele estava decidido a implementar um esquema tático que refletisse seus princípios: passes curtos, controle da posse de bola e um jogo baseado em movimentos coordenados e inteligentes. Para isso, ele escalaria o time em um 4-4-2 losango, que seria a espinha dorsal do seu modelo de jogo.

Cal, com a confiança de quem já pensava bem à frente, começou a explicar a tática.

— Pessoal, vou ser direto com vocês. A gente vai jogar um 4-4-2 losango, onde o meio-campo será o nosso motor. A defesa vai ser sólida, mas o que vai definir o nosso jogo é a nossa posse de bola e a maneira como vamos trabalhar as jogadas. Nosso estilo vai ser claro: toques curtos, paciência e controle do jogo. Cada passe será dado com um objetivo. Não vamos apressar as coisas, mas também não vamos dar espaço para o adversário. O jogo começa lá atrás, na defesa, e vai se desenrolar até a linha de ataque — Cal começou, já com um olhar técnico.

Ele então foi detalhando a formação que estava preparando para o time:

— No gol, temos o Matheus. Ele vai ser nosso goleiro-líbero, alguém que começa a jogada com os pés e que vai ajudar a dar ritmo ao time. Não vamos precisar de chutões, é preciso calma para dar o passe certo.

Os jogadores ouviram atentamente. A ideia de um goleiro-líbero era um conceito novo para a maioria deles, mas o entusiasmo de Cal era contagiante.

— Nas laterais, teremos o Yuan pela direita e o Silvano pela esquerda. Eles vão ser fundamentais, não só para a defesa, mas também para criar jogo. O Silvano, inclusive, vai ter liberdade para se aventurar no ataque quando for necessário.

A formação de defesa não deixaria espaço para erros, e Cal estava determinado a garantir que seus zagueiros tivessem controle total.

— A defesa será composta por Márcio, nosso defensor de bola pela esquerda, e Manoel, que vai atuar como líbero ofensivo pela direita. Eles precisam estar atentos a tudo, mas ao mesmo tempo devem ser inteligentes no momento de dar passes ao ataque. Eles não serão apenas defensores, vão ser nossos iniciadores das jogadas.

No meio-campo, Cal optou por um equilíbrio de marcação e criatividade. Ele explicava com paixão a função de cada jogador:

— No meio, Valdinei será o homem de marcação. Ele vai ser nossa âncora, sempre pronto para destruir jogadas adversárias. Wilson vai cair pelas pontas, mas também se movimentará muito no meio. Ele vai ser o nosso "mezalla", aquele jogador que conecta a defesa e o ataque utilizando os lados do campo. Carlos Bagé será o nosso "área a área", um motorzinho incansável, correndo o tempo todo.

E, para finalizar, Cal explicou sua ideia para o ataque:

— Na frente, Gui será o criador das jogadas, o cara que vai ditar o ritmo das ofensivas. E ao lado dele, teremos o duplo falso 9, com Carlos Afonso e Julio Cesar, que vão invadir as áreas e criar espaços para infiltração dos meias.

Cal fez uma pausa e olhou para os jogadores.

— O nosso jogo será baseado em posse. Vamos tocar o máximo possível a bola, sem pressa. Precisamos manter o controle, ser pacientes, e não apressar as jogadas. Queremos sempre que o jogo comece na defesa, com passes curtos e jogadas trabalhadas. No ataque, vamos priorizar cruzamentos rasteiros, porque não temos um centroavante típico para cabeceios — finalizou, com convicção.

Esquema tático e escalação Tupynambás

Os jogadores, agora cientes do que se esperava deles, começaram a se preparar para o que seria a jornada da temporada. Cal sabia que a estrada seria longa e cheia de desafios, mas sua filosofia estava bem definida. O Tupynambas começaria o campeonato com um modelo de jogo europeu, que, mesmo sem grandes contratações, tinha tudo para surpreender os adversários.

Citar

Não estou acostumado a jogar com posse de bola no FM, então estou estudando e adaptando esse artigo aqui do Passion4FM ao meu estilo. Aos poucos coloco meu jeito de colocar o time para jogar.

https://www.passion4fm.com/football-manager-barcelona-tiki-taka-tactics-emulating-pep-guardiolas-positional-play/

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2 de Fevereiro

Mácio pilhadaço! Hahaha! O Bruno pelo menos vai ser um verdadeiro cão de guarda nessa defesa do Tupi. Ficou bem legal o papo do Mácio com os jogadores, explicando sobre como o time vai jogar.

Sobre o Tupynambas, jogar com posse de bola no FM é realmente um desafio. Tenho tentado algo nesse sentido com o Calavera, mas o time acaba reagindo de outra forma, como num Gegenpress.

6 de Fevereiro

Fala ElPerro, é muito interessante ver que buscou um desafio que o liga ás raizes, com os clubes da sua cidade. A ideia é muito boa, de tratar da rivalidade entre os dois maiores clubes dessa região.

Um dos principais atacantes da história dessa região juiz-forense é o Ademilson, que é mais um itaguaiense no mundo do futebol, porém ele foi criado mesmo numa cidade do estado do ES.

Mas muito boa a forma que criou a ficção que gira em torno da história, são excelentes personagens. Dois treinadores, bem diferentes em sua filosofia, e cada um com sua particularidade e sua jornada a frente de Tupi e Tupynambas. Confesso que me inclino mais pro personagem do Cal, mas torço pelo sucesso dos dois.

Bom, vamos ver como acontecerá as coisas, ambos começam na segundona, né?

Boa Sorte na sequência.

7 de Fevereiro

Contratação bastante polêmica a do Tupi, acho que a torcida ficou enfurecida com razão rsrs.

De qualquer forma o Tupi sai na frente por ter melhores condições para contratar que o Tupinambás, que terá Cal se adaptando ao que tem, e deixando dúvidas se os jogadores atuais conseguem entregar com qualidade aquilo que ele deseja como estilo de jogo.

10 de Fevereiro

Em 02/02/2025 em 12:17, mfeitosa disse:

Mácio pilhadaço! Hahaha! O Bruno pelo menos vai ser um verdadeiro cão de guarda nessa defesa do Tupi. Ficou bem legal o papo do Mácio com os jogadores, explicando sobre como o time vai jogar.

Sobre o Tupynambas, jogar com posse de bola no FM é realmente um desafio. Tenho tentado algo nesse sentido com o Calavera, mas o time acaba reagindo de outra forma, como num Gegenpress.

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Hahaha, o Mácio realmente estava pilhadão! Mas é verdade, o Bruno vai ser um paredão lá na defesa do Tupi, é o tipo de jogador que chega pra dar uma matada nos taques do adversário . Explicar a ideia do jogo ajuda bastante a ajustar as expectativas do time.

Sobre o Tupynambas, jogar com posse de bola é sempre um desafio, ainda mais no FM, onde o time acaba se adaptando ao que o jogo pede, mesmo que você tente algo diferente. O Calavera, por exemplo, parece que sempre acaba indo pro lado do Gegenpress, mas o Emanuel ajuda haha.

Valeu, Feitosa!

Em 06/02/2025 em 03:48, MitoMitológico disse:

Fala ElPerro, é muito interessante ver que buscou um desafio que o liga ás raizes, com os clubes da sua cidade. A ideia é muito boa, de tratar da rivalidade entre os dois maiores clubes dessa região.

Um dos principais atacantes da história dessa região juiz-forense é o Ademilson, que é mais um itaguaiense no mundo do futebol, porém ele foi criado mesmo numa cidade do estado do ES.

Mas muito boa a forma que criou a ficção que gira em torno da história, são excelentes personagens. Dois treinadores, bem diferentes em sua filosofia, e cada um com sua particularidade e sua jornada a frente de Tupi e Tupynambas. Confesso que me inclino mais pro personagem do Cal, mas torço pelo sucesso dos dois.

Bom, vamos ver como acontecerá as coisas, ambos começam na segundona, né?

Boa Sorte na sequência.

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Fala MM! Pô, que legal o seu comentário! E concordo demais sobre o Ademilson, o cara é realmente uma lenda aqui em JF. O auge dele aqui foi 2011, com aquele time desacreditado e ele, aos 37 anos, simplesmente decidindo os jogos e fazendo história. Quem não lembra dos gols contra a Anapolina e o acesso à Série C? Pra mim, aquele foi um dos momentos mais emocionantes que vivi acompanhando o futebol local. Depois ele ainda jogou no Tupynambás, aos 41 anos, e ainda foi artilheiro do time e ajudou a levar o clube pro Módulo II.

Eu curti bastante a forma como você falou da história dos dois clubes, o Tupi e o Tupynambás. A rivalidade é real e cheia de histórias incríveis, e esses dois treinadores têm personalidades bem diferentes, quero ver dentro do FM como o jogo reagirá a isso em um eventual confronto.

Valeu, irmão!

Em 07/02/2025 em 13:26, Fernandinhobol disse:

Contratação bastante polêmica a do Tupi, acho que a torcida ficou enfurecida com razão rsrs.

De qualquer forma o Tupi sai na frente por ter melhores condições para contratar que o Tupinambás, que terá Cal se adaptando ao que tem, e deixando dúvidas se os jogadores atuais conseguem entregar com qualidade aquilo que ele deseja como estilo de jogo.

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A contratação do goleiro Bruno realmente pegou muita gente de surpresa e causou bastante polêmica, principalmente por causa do seu passado, inclusive a mim hahah. No entanto, os atributos dele são ótimos dentro do FM, ainda mais para jogar um quinto nível. Em relação ao Tupinambás, como você disse, o Cal vai ter um grande desafio pela frente para adaptar o time ao estilo de jogo dele e fazer com que os jogadores se encaixem, ainda mais em um nível baixo em que passe 10 é rei haha. Vai ser interessante ver como tudo se desenrola, mas o Tupi sai na frente, sem dúvida, pelo impacto dessa contratação, dentro do jogo, obviamente haha.

Valeu, Fernandinho!

10 de Fevereiro

Capítulo 3 - O bom início juiz forano (10/02/2025)

O caminho rumo à classificação

O apito final contra a Caldense selou a classificação do Tupi para a fase decisiva do Módulo II. No vestiário, o clima era de festa. Os jogadores comemoravam, rindo e batendo nas costas uns dos outros, enquanto Mamute tirava onda com os companheiros.

- "Líder, porra! Primeiro lugar! Tô jogando muito!", brincava o jovem zagueiro, arrancando risadas.

Mas a celebração foi interrompida quando Mácio finalmente desceu dos corredores do estádio. Com passos pesados, ele entrou no vestiário e bateu com força na porta do armário mais próximo, chamando a atenção de todos.

- "Vocês tão rindo do quê? Hein? Ganharam o quê?!" – esbravejou, varrendo o ambiente com um olhar sério. O silêncio tomou conta do vestiário.

Ele respirou fundo, tentando controlar a irritação, mas não conseguiu segurar.

- "Cês acham que é assim? Que tá tudo certo? O jogo contra o North MG foi o quê, então? Tomar três gols em menos de quinze minutos, é bonito isso?! 14 gols sofridos, 14! Isso não é coisa de time que quer subir! Mamute, você tá rindo de quê? Erra de novo na semifinal pra ver se eu não te deixo fora do time!"

O jovem zagueiro abaixou a cabeça, enquanto os outros jogadores apenas se entreolhavam. Mácio andava de um lado para o outro, respirando pesadamente.

Foi Gustavo Índio quem quebrou o silêncio, se aproximando do treinador.

- "Professor, eu entendo o que o senhor tá falando. Mas olha o que a gente fez até aqui. Terminamos em primeiro, passamos por cima de um monte de time grande. Todo mundo aqui deu o máximo. Eu sei que a gente pode melhorar, e a gente vai melhorar. Mas hoje, pelo menos hoje, deixa a gente curtir um pouco."

Mácio olhou para ele por alguns segundos, depois para o resto do elenco. Respirou fundo mais uma vez e, enfim, a expressão de raiva deu lugar a um leve sorriso de canto.

- "Tá bom... Tá bom. Jogaram bem. Trabalharam pra caramba. Mas escuta aqui: acabou a moleza. A partir de amanhã, é foco total. A gente ainda não ganhou nada. E eu quero esse acesso."

Os jogadores comemoraram mais uma vez, mas agora com um tom diferente, mais contido. O recado estava dado. A fase final estava chegando, e ninguém queria decepcionar Mácio.

Calendário primeira fase;
Classificação primeira fase.

Enquanto isso, no outro lado da cidade...

Tupynambás - A confiança é uma mulher ingrata

Jantar sofisticado, luz suave e o som de talheres e conversas discretas ao fundo. Luciana e Cal estão sentados à mesa, um copo de vinho chileno na frente de cada um. Luciana, com um sorriso satisfeito, lê o jornal local que elogia a campanha do Tupynambas na primeira fase do campeonato.

Luciana: (olhando o jornal) "Olha isso, Cal! Julio César e Jahara são os grandes destaques dessa primeira fase. O time está arrebentando, e eles estão em grande forma. Esse começo foi incrível, não tem como negar."

Cal: (olhando atentamente para o prato, com um olhar pensativo) "Sim, tivemos uma boa sequência, sem dúvida. Os meninos estão mostrando serviço, mas a jornada ainda é longa. Não podemos nos empolgar muito."

Luciana: (com um sorriso astuto) "Você sabe, eu estava pensando... Como estamos indo tão bem, não seria a hora certa de olhar pro futuro? E não estou falando só da temporada, mas de algo mais... lucrativo."

Cal: (sem entender, levantando os olhos) "Lucrativo? O que você quer dizer?"

Luciana: (com um tom mais persuasivo) "Jahara, ele é jovem, talentoso... Temos que pensar no valor que ele vai agregar ao time de outras formas também. Ele é um ótimo ativo para o clube, e já está sendo notado. Não seria o momento de considerar uma venda? Podemos fazer um bom dinheiro agora, e o futuro de qualquer jeito é incerto."

Cal: (assustado e com um olhar desconfortável) "Você está falando sério, Luciana? Vender o Jahara? Eu entendo o que você quer dizer, mas esse garoto é o futuro do time. Ele tem uma qualidade única, e precisamos de jogadores com essa mentalidade aqui, não apenas como um produto para vender."

Luciana: (tentando ser mais convincente) "Mas e o futuro do clube, Cal? A gente não vive só de ideais. O que ele pode render num bom negócio pode ser mais importante. Pense bem, com o que conseguirmos, poderíamos reforçar várias posições e garantir um time ainda mais forte. E, no fim, o clube ganha."

Cal: (com firmeza, sua expressão endurecendo) "Eu entendo a sua lógica, mas esse tipo de negociação vai contra a filosofia que estamos tentando criar aqui. O Tupynambas não é só sobre lucros rápidos, Luciana. É sobre dar valor aos jogadores, desenvolvê-los e, principalmente, manter nossa identidade. O Jahara é parte disso. Não vou sacrificar a filosofia por um dinheiro que talvez nem valha a pena."

Luciana: (encolhendo os ombros) "Você sempre pensa assim, né? Tá bom, Cal, mas não me diga que não vai começar a repensar quando começarem a aparecer as ofertas. Vai ser difícil resistir."

Cal: (sério, mas calmo) "Eu já tomei minha decisão. O melhor para o Tupynambas é manter nossos jogadores e crescer com eles. E esse não vai ser o único garoto de talento que vai brilhar aqui."

Luciana suspira, visivelmente contrariada, mas sabendo que a conversa com Cal não vai ser tão fácil quanto pensava.

Calendário primeira fase;
Tabela primeira fase.

Dois dias depois, Luciana se encontra com Jahara e seu pai em um café local da cidade. O clima está tenso, com Luciana tentando ser persuasiva, enquanto o pai de Jahara, um homem sério, parece desconfiado ao olhar aquela mulher de roupa cara, salto alto e um óculos que compraria seu guarda-roupas.

Luciana: (sorrindo, mas de forma calculista) "Jahara, você tem tudo o que precisa para brilhar. Mas pense bem, com a sua habilidade, uma proposta de um clube em uma divisão maior pode surgir a qualquer momento. Não é melhor estarmos preparados para o futuro?"

Jahara: (olhando para o pai, que balança a cabeça, antes de responder) "Eu gosto daqui, Luciana. Aqui eu me sinto valorizado e parte do time."

Pai de Jahara: (interrompendo) "Essa conversa de futuro me preocupa. O garoto tem tudo para ser uma estrela aqui, e eu, como pai, sei o quanto ele se importa com esse clube. Não queremos que ele seja apenas uma mercadoria."

Luciana: (tentando acalmar o pai) "Eu entendo sua preocupação, mas todos sabemos como o futebol funciona. Eu estou pensando no melhor para o Jahara, e vender agora pode ser uma ótima oportunidade."

Pai de Jahara: (olhando para Luciana, com desconfiança) "Quem ganha com isso? Eu não vejo como uma venda agora seria boa para ele, especialmente se ele tem chances de crescer mais no Tupynambas."

Luciana respira fundo e sorri, já sabendo que a negociação está tomando outro rumo.

Luciana: (com um tom mais suave) "Eu entendo seu ponto, mas tudo tem um preço. E não seria bom perder a chance de algo grande."

Enquanto a conversa segue, Luciana envia uma mensagem para Rafael Farias, que começa a trabalhar na negociação.

Rafael Farias, Diretor do Tupynambás, está reunido com a diretoria do em uma sala privada. Ele olha para a proposta do Operário (MS) interessado em Jahara.

Rafael: (sério e direto) "A proposta está na mesa, é uma oferta boa. O negócio vai ser bom para todos, o garoto vai jogar uma divisão acima e ainda lucraremos como clube formador se ele deslanchar. O clube precisa de dinheiro para o futuro, e o Jahara tem talento para fazer o salto. Não podemos deixar essa oportunidade passar."

Rafael conclui a negociação enquanto, no campo, Cal chega para dar instruções ao time para a segunda fase do campeonato. O clima dentro do clube, agora, parece estar prestes a mudar.

Cal entra no vestiário com sua expressão habitual de seriedade, pronto para começar a preparação para a segunda fase. Ele é interrompido por uma ligação de seu assistente.

Assistente: "Cal, só queria te avisar… o Jahara foi vendido ontem. Ele está indo para um grande clube. A negociação já foi concluída."

Cal, em choque, fica parado por um momento, ouvindo a confirmação, antes de desligar o telefone e olhar para o time.

Cal: (murmurando para si mesmo) "Isso não era parte do plano..."

Ele respira fundo e segue para a área de treinamento, agora sabendo que terá que lidar com as consequências dessa venda inesperada.

10 de Fevereiro

Esse Mácio não alivia! Hehehe! Bota moral no vestiário.
Minha torcida já é dele e do Tupi, também pelas cores do time!

E essa Luciana aí? Tá de brincadeira!

Uma pena perder o Jahara tão cedo, mas faz parte do processo.

Pelo menos, em termos de resultados, ambos os times estão muito bem até aqui.

15 de Fevereiro

Manter jovens promessas não é fácil. Tem que blindar do assédio dos outros clubes e infelizmente, não foi possível para Cal segurar Jahara de ser vendido. Foi uma facada da diretoria hein

Já no Tupi o Mácio, apesar de rigoroso, tem que ficar contente com o sucesso da equipe até aqui. Mas claro, é até positivo que ela tenha o foco na fase final, que é quando termina.

Ambos se classificaram na fase final do Módulo II então, certo?

Boa Sorte.

15 de Fevereiro

Mácio é bruto mesmo, é uma ideologia de trabalho do homem. Mas olha aí os resultados, na liderança da primeira fase! Tomara que o Tupi consiga seguir nessa linha e voltar ao Módulo I !

E o Jahara... coitado, foi enfeitiçado pela mulher pra ir para o poderoso Operário-MS... Espero que o Tupynambás consiga subir também.

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fm 2024 Clássico Tu-Tu: A rivalidade que ecoa no futebol mineiro - Capítulo 4 - A fase final o estadual (05/03/2025)

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