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Clássico Tu-Tu: A rivalidade que ecoa no futebol mineiro - Capítulo 1 - O início do desafio (28/01/2025)


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Piloto: O Renascimento de Juiz de Fora

O relógio marcava 16h45, e o sol da tarde começava a se esconder atrás dos edifícios industriais de Juiz de Fora, na Zona da Mata Mineira. Uma cidade que, durante décadas, foi um símbolo de prosperidade industrial, agora passava por um processo de reclusão, com fábricas abandonadas e ruas desertas. Mas havia algo em Juiz de Fora que ainda pulsava com vida: o futebol. O espírito competitivo de uma cidade marcada pela rivalidade entre dois clubes, o Tupi e o Tupynambás, ainda queimava forte nos corações dos moradores.

No Estádio Municipal, as arquibancadas vazias de um passado glorioso ainda ecoavam os gritos de uma torcida apaixonada, mas que agora se via em um período de reconstrução. O Tupi, tradicional rival do Tupynambás, estava à beira do renascimento. Com a dívida do clube sanada por um grupo de investidores fervorosos, o time já não vivia as dificuldades financeiras de antes. No entanto, o desafio agora era transformar um time envelhecido, sem grandes investimentos, em uma máquina vencedora.

Enquanto isso, no centro da cidade, o Tupynambás, com seu elenco jovem e ambicioso, parecia ter uma vantagem. O clube estava mais estruturado, com uma gestão voltada para o futuro e uma base sólida de jovens talentos. Porém, o passado do clube era um estigma: nunca havia conseguido superar o Tupi nas grandes decisões. E, no futebol, essa história de rivalidade nunca morre.

Marco Silva – O Ídolo alvinegro

Marco Silva, conhecido como Mácio (em homenagem ao nosso ídolo do Tupi @Fujarra) para os torcedores, olhou pela janela de seu escritório no Estádio Municipal do Tupi. Ele não era apenas o treinador, mas um ícone do clube. Ex-jogador do Tupi, Mácio foi parte fundamental da última grande campanha do time na elite do campeonato mineiro. No entanto, o tempo passou, e o clube caiu para as divisões inferiores. Agora, Mácio estava de volta, tentando restaurar a grandeza do time que lhe deu tudo na carreira.

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Mácio respirava o futebol sul-americano em sua essência. Para ele, não havia jogo sem garra, sem sangue quente. Seu estilo de jogo, inspirado em ícones como Diego Simeone, priorizava a força, a defesa impenetrável e a intensidade imensa. "Futebol é luta, é batalha, é se entregar pelo clube," ele repetia sempre para seus jogadores. Não tinha espaço para grandes jogadas de maestria ou passes perfeitos. O objetivo era simples: vencer, não importa como.

A sua relação com seu irmão, Renato Silva, era de um amor fraternal, mas também uma constante fonte de atrito. Renato, o investidor e CEO do Tupi, era o oposto de Mácio em muitos aspectos: pragmático e centrado no retorno financeiro. As discussões entre eles sempre começavam de forma amigável, mas rapidamente esquentavam.

- “Mácio, precisamos de mais jovens no elenco. Não podemos depender de veteranos por muito mais tempo,” disse Renato na última reunião da diretoria, a voz fria e impessoal.

- “E você acha que trazer mais garotos da base vai resolver? O Tupi precisa de mais do que isso! O que nos falta é atitude, é querer ganhar a qualquer custo! Se você não sente isso, Renato, o Tupi não vai voltar a ser grande nunca!” Mácio retrucou, a tensão visível em seu rosto.

 

 

 

Carlos Oliveira – O Visionário do Futebol Total

A poucos quilômetros dali, no outro lado da cidade, o Tupynambás se preparava para mais uma temporada. Carlos Oliveira, o treinador do clube, estava sentado no escritório do centro de treinamento, analisando relatórios e jogadas. Carlos, ou Cal, como era chamado, foi um jogador de destaque na Europa, especialmente no Barcelona, onde teve a chance de aprender com Pep Guardiola. Seus anos no futebol europeu moldaram sua visão de jogo: um futebol técnico, com muita posse de bola, passes curtos e uma movimentação fluida. Para ele, o futebol era arte.

Capturar643eaa6dcde1862b.png“Futebol é inteligência, é saber controlar o jogo, impor o seu ritmo. Cada passe deve ser pensado, cada movimento deve ter uma razão,” dizia Carlos, inspirado por Guardiola. Ele acreditava que, para ser vencedor, o time precisava dominar o jogo, controlar o tempo e o espaço, não se entregando ao jogo físico e impulsivo, mas se impondo através da técnica.

A equipe do Tupynambás era jovem e cheia de potencial. Cal sabia que, para ter sucesso, ele precisaria moldar esses jovens jogadores na filosofia do futebol de toque, mas também precisaria de paciência. A busca por um futebol técnico, sofisticado e coletivo seria um longo caminho, mas ele estava determinado a ir até o fim.

Mas sua esposa, Luciana Oliveira, sempre envolvida no mundo corporativo, pressionava por resultados financeiros e parcerias de grande escala. Ela via o futebol como um negócio, algo a ser explorado com estratégias de marketing e acordos internacionais. Para ela, a identidade do clube não importava tanto quanto o retorno financeiro.

“Cal, precisamos vender a imagem do Tupynambás para o mercado global. O Tupi está começando a fazer barulho, e não podemos ficar para trás. Se não fizermos isso, corremos o risco de ser apenas mais um clube pequeno na história do futebol brasileiro,” Luciana disse, com seu tom intransigente.

“Eu só quero que o Tupynambás seja reconhecido pela sua história e pelo seu futebol, Luciana. Se isso for possível globalmente, ótimo. Mas minha prioridade é o clube, não o marketing,” Cal respondeu, sentindo a pressão pesar sobre seus ombros.

O Desafio de Uma Cidade Dividida

A cidade de Juiz de Fora, com sua rica história e a rivalidade eterna entre o Tupi e o Tupynambás, estava prestes a viver uma temporada como nunca antes, que marca o início da nova fase do futebol local. Ambos os clubes estavam prontos para subir de divisão, ambos queriam disputar o topo, mas a diferença entre eles era clara. O Tupi trazia consigo o peso da história e a intensidade do futebol sul-americano de Mácio, enquanto o Tupynambás, com a filosofia de jogo europeu de Carlos Oliveira, procurava o domínio técnico.

O primeiro clássico mineiro entre Tupi e Tupynambás, em uma competição nacional, estava sendo anunciado antes mesmo de acontecer. Seria o palco perfeito para que Mácio Silva e Carlos Oliveira mostrassem suas filosofias de jogo e suas equipes se enfrentassem em um duelo que colocaria à prova os princípios de garra e velocidade contra toque e controle de jogo.

A cidade, dividida entre duas forças antagônicas, aguardava ansiosamente pelo confronto que não só definiria o melhor, mas também poderia mudar o curso do futebol local e quem sabe até nacional. As tensões estavam apenas começando, e tanto Mácio quanto Carlos sabiam que vencer esse “clássico” seria mais do que uma vitória extra campo– seria a afirmação de uma filosofia de vida.

O Desafio dentro do FM

O desafio proposto apresenta simplicidade e complexidade em igual medida. Como um legítimo juiz-forano, almejo elevar a já intensa rivalidade local entre Tupi e Tupynambás a um patamar global. Essa ideia não é inédita em minha trajetória, pois já tentei algo similar no passado, mas, devido às circunstâncias da época, não consegui levar adiante. Agora, com uma abordagem renovada e narrativa envolvente, pretendo conduzir esse projeto até o final.

O objetivo principal é inserir Tupi e Tupynambás na elite do futebol nacional, conquistando títulos internacionais e projetando essa rivalidade para o cenário mundial. A narrativa contará com treinadores fictícios, cada um com sua própria filosofia de jogo, representando estilos distintos e complementares. Assumirei o controle de ambos os clubes simultaneamente, utilizando o recurso de "resultado instantâneo" nos confrontos diretos, a fim de manter a imparcialidade.

Os treinadores, “Mácio” e “Cal”, possuem filosofias bem definidas e opostas. Mácio, com sangue latino, prioriza um futebol aguerrido, veloz e baseado na garra, favorecendo um estilo mais defensivo, com foco em contra-ataques e pragmatismo – para ele, o que importa é vencer. Já Cal, um ex-jogador com experiências ao lado de Guardiola e longa vivência na Europa, traz uma abordagem refinada, baseada na técnica e na supremacia do passe – um verdadeiro "Diniz juiz-forano".

No Tupi, será implementada a filosofia de Mácio, com ênfase em atributos físicos, jogo de contato, defesa sólida e transições rápidas, relegando a posse de bola em favor da eficiência. No Tupynambás, será aplicado o estilo de Cal, com prioridade para o toque de bola, posse prolongada e construção de jogadas desde a defesa. As contratações de cada clube seguirão os critérios de suas respectivas filosofias: o Tupi buscará jogadores com características físicas e combativas, enquanto o Tupynambás privilegiará atletas técnicos e táticos, como um falso 9 em detrimento de um centroavante fixo.

Embora parte das contratações seja delegada aos diretores de futebol, respeitarei o estilo de cada treinador para manter a identidade de ambos os clubes. Esse equilíbrio entre autonomia e filosofia será fundamental para o sucesso do projeto e para preservar a essência do desafio proposto.

 

 

Objetivos Principais

- Chegar com o Tupi no Modulo I do mineiro

- Chegar com o Tupynambás no Modulo I do mineiro

- Vencer o Modulo I do Mineiro com o Tupi

- Vencer o Modulo I do Mineiro com o Tupynambás

-  Chegar com o Tupi na Série A do Campeonato Brasileiro

-  Chegar com o Tupynambás na Série A do Campeonato Brasileiro

- Vencer com o Tupi a Série A do Campeonato Brasileiro

- Vencer com o Tupynambás a Série A do Campeonato Brasileiro

- Disputar um campeonato internacional com o Tupi

- Disputar um campeonato internacional com o Tupynambás

- Vencer um campeonato internacional com o Tupi

- Vencer um campeonato internacional com o Tupynambás

- Ter um estádio para o Tupi;

- Ter um estádio para o Tupynambás;

 

 Objetivos secundários

- Ter um jogador nascido em Juiz de Fora, formado na base do Tupi ou Tupynambás, disputando uma Copa do Mundo;

- Transformar Tupi e Tupynambás nos melhores times do continente

 

Base de Dados

A versão escolhida foi o FM24. Como na base de dados original não é possível selecionar os clubes, utilizei o update do Brasil Mundial Up para deixar as equipes selecionáveis. Para dificultar ainda mais, selecionei praticamente todas as ligas que considero como principais, deixando com quase 170.000 jogadores selecionáveis. A Libertadores ficará igual no último save, com times da CONCACAF disputando, porque acho mais interessante e mais dificultoso. 
 

Um agradecimento especial ao @mfeitosa por esse banner excepcional 👏

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ÍNDICE

 

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HISTÓRICO DE CONFRONTOS 

 

 

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TUPI

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TUPYNAMBÁS

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Opa! Olha aí, saiu do forno!! Boa sorte com o save! Tem tudo para ser muito legal!

Postado

Que rivalidade interessante. Boa sorte.

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  Em 25/01/2025 em 21:11, Cadete213 disse:

Que rivalidade interessante. Boa sorte.

Expand  

Fala, Cadete!

Rivalidade aqui pega fogo, meu sonho é vê-la em um nível maior, vamos ver se consigo simular no jogo. 

  Em 25/01/2025 em 19:53, mfeitosa disse:

Opa! Olha aí, saiu do forno!! Boa sorte com o save! Tem tudo para ser muito legal!

Expand  

HAHAH com grande ajuda no banner 😅

Valeu demais, irmão!! Vamos ver agora com a "bola rolando".

Postado

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Capítulo 1 - O início do desafio (28/01/2025)

"Treze Soldados e um Campo Vazio"

O sol nascia por trás das montanhas de Juiz de Fora, iluminando o Estádio Municipal Radialista Mário Helênio. Mácio, conhecido por sua postura rígida e exigente, chegava para o primeiro dia de pré-temporada no Tupi. Contratado para reconstruir o clube e devolver o orgulho aos torcedores, ele carregava a pressão de ser a última esperança para um elenco que, segundo boatos, estava longe do ideal.

Assim que entrou no vestiário, foi recebido por um grupo pequeno de jogadores. Apenas 13 homens estavam ali, sentados em um silêncio desconfortável. Raphael Toledo, o veterano meio-campista que já havia rodado o mundo, liderava o grupo com sua presença. Ao lado dele estava Gustavo Índio, o centroavante referência do time, mas ainda recuperando a forma física após uma grave lesão.

Mácio olhou ao redor, incrédulo.
— Treze jogadores? E nenhum deles sabe marcar direito? Vocês estão brincando comigo! — Sua voz ecoou pelo espaço vazio, causando desconforto entre os jogadores.

Capturarb73fc989058a6f84.pngRaphael Toledo tentou intervir.
— Professor, a diretoria está negociando alguns reforços. Vamos completar o elenco.

— Completar o elenco? — ironizou Mácio. — Isso aqui não é pelada de fim de semana. Eu quero um time que saiba jogar pra vencer. Cadê os marcadores? Cadê os zagueiros que vão dar carrinho até na própria sombra? Isso aqui é futebol de verdade, não um desfile!

Antes que alguém pudesse responder, a porta do vestiário se abriu. Renato Silva, irmão mais novo de Mácio e CEO do clube, entrou com um sorriso descontraído, como se fosse alheio à tensão.
— Já está reclamando no primeiro dia, irmão? — provocou Renato Silva, enquanto cruzava os braços.

— Você viu isso, Renatinho? Treze jogadores e nem um volante decente. Como eu vou montar um time aguerrido? — respondeu Mácio, irritado.

Renato deu de ombros.
— Então por que você não vai ver os meninos da base? Tenho alguns nomes para te mostrar. Aposto que tem jogadores ali com mais fome de bola do que muito veterano.

— Base? — Mácio bufou. — Esses garotos mal sabem o que é futebol profissional. Preciso de experiência, não de moleques que não sabem nem amarrar a chuteira direito.

Renato não se abalou e colocou uma mão no ombro do irmão.
— Confia em mim. Vai lá hoje à tarde. Talvez você se surpreenda.


Mais tarde, sob o calor da tarde juiz-forana, Mácio caminhava pelo campo de treinos dos juniores, com uma expressão de ceticismo. No entanto, enquanto observava, começou a notar lampejos de talento entre os jovens.

O primeiro a chamar sua atenção foi Jaderson, um volante de apenas 16 anos. Com desarmes precisos, boa técnica e impressionante capacidade de cabeceio para sua idade, ele parecia um jogador muito mais maduro do que se esperava.
— Esse garoto sabe o que faz — murmurou Mácio para si mesmo, enquanto anotava o nome em seu caderno.

Logo depois, foi impossível ignorar o atacante Liedson Kerber, cuja aceleração era impressionante. Além disso, seu mental aguçado demonstrava uma calma e inteligência incomuns para alguém tão jovem.
— Esse aqui pode ser o matador que precisamos no futuro — comentou Mácio, desta vez para Renato, que sorria ao seu lado.

Outro destaque foi Abedi, um meio-campista criativo que, mesmo atuando mais avançado, exibia uma visão de jogo e habilidade que deixaram Mácio intrigado.
— Ele joga mais adiantado, mas posso trabalhar com ele — pensou alto.

Entre os zagueiros, dois jovens roubaram a cena. Mamute, um garoto alto e magro, impressionava pela presença física e desarmes precisos. Já Gustavo, um defensor local, exibia um estilo firme e promissor.
— Esses dois têm a garra que eu quero. São brutos, mas dá para polir — avaliou Mácio com um sorriso discreto.

Finalmente, dois outros jovens também chamaram sua atenção: Jorge Palma Brandão, um meio-campista versátil, e Marcos Antônio, um atacante rápido e finalizador nato.
— Se metade desses moleques render o que estou vendo aqui, podemos começar a sonhar — concluiu.


De volta ao vestiário, com as anotações em mãos, Mácio virou-se para Renato.
— Você tinha razão. Esses meninos podem ser o início de algo grande. Mas ainda vou precisar de reforços. Não podemos jogar um campeonato inteiro nas costas deles.

Renato deu um leve sorriso.
— Um passo de cada vez, irmão. Hoje você já deu o primeiro.

Enquanto olhava para o campo vazio, Mácio sabia que sua jornada no Tupi seria árdua. Mas, pela primeira vez naquele dia, sentiu que tinha uma base para construir algo sólido. Afinal, no futebol, não é apenas sobre quantos jogadores você tem, mas sobre quantos estão prontos para dar tudo por você.

 

Do outro lado da cidade...

 

 

O Início de Uma Nova Filosofia: "Sete Guerreiros e um Sonho"

Era o primeiro dia da pré-temporada e o Tupynambás estava em clima de renovação. O centro de treinamento, apesar de ser modesto, estava pronto para receber os jogadores, mas a sensação que pairava no ar era de incerteza. Sete jogadores estavam ali para dar início à nova jornada, e o restante do elenco ainda não havia sido formado. O clube passava por um período de reconstrução, e o novo técnico, Cal, sabia que seria um ano desafiador.

Quando Cal chegou ao centro de treinamento, foi recebido por um ambiente silencioso, com os jogadores reunidos em torno de um campo de treino improvisado. A maioria parecia ansiosa, e outros estavam apenas aguardando a chegada de mais peças para o time. Ele olhou para os sete jogadores presentes e fez uma rápida análise mental.

Os mais experientes eram Carlos Baje, um meia ofensivo talentoso, e Gui, outro meia de boa técnica e visão de jogo. Além deles, havia Júlio César, um atacante jovem, com físico impressionante e capacidade de finalização apurada. Contudo, o que mais se destacava era a falta de opções no elenco. O time, no papel, parecia fragilizado, e a ausência de jogadores de defesa e de outros setores do campo era evidente.

Cal, porém, não se deixou abalar. Ele sabia que estava diante de uma oportunidade única, uma chance de criar uma equipe do zero, com base em sua filosofia. Para ele, o processo era mais importante do que os resultados imediatos.

— Sete jogadores não são suficientes para um time inteiro, é verdade — começou Cal, com sua voz serena, enquanto se dirigia ao grupo. — Mas sete jogadores com o espírito certo podem fazer a diferença. Não estamos aqui apenas para vencer jogos, mas para construir uma identidade, um time que será lembrado. E isso começa agora, com todos vocês.

Capturar3f348be9f4bb5d42.pngOs jogadores, que esperavam cobranças de desempenho, ficaram surpresos com a calma e a confiança do treinador. Era óbvio que ele estava mais interessado no processo de construção do time do que em resultados imediatos.

— Eu sei que muitos de vocês estão preocupados com a falta de reforços. Mas posso garantir que eles virão. E, enquanto isso, vamos trabalhar juntos, com os recursos que temos. Vou confiar em cada um de vocês para dar o melhor dentro de campo — continuou Cal, deixando os jogadores mais tranquilos.

Após essa breve reunião, Cal teve a oportunidade de observar mais de perto o trabalho da base. Ele sabia que, para preencher as lacunas do elenco, precisava olhar para os jovens talentos que estavam disponíveis.

Durante o treino, Cal percebeu a presença de dois zagueiros que se destacaram. Wesley Santos, um defensor alto e imponente, e Manoel, um jogador mais técnico, com bom posicionamento e desarme preciso. Ambos eram exatamente o que o Tupynambás precisava, já que o elenco principal não contava com zagueiros confiáveis. Ainda na defesa, o técnico notou os talentos de Mauricio Leite e Luís Antônio.

Na ponta esquerda, Alcides Renato mostrou grande velocidade e habilidade para superar os adversários, se destacando como uma opção interessante para o setor ofensivo. Já no meio-campo, Wilson e Carlos Afonso foram elogiados por sua versatilidade e capacidade de organização.

O ataque, que também precisava de reforços, ganhou um alento com os jovens Ailton e José Ribamar. Ailton possuía uma aceleração impressionante e uma boa leitura de jogo, enquanto José Ribamar se destacou pela capacidade de finalização e movimentação.

Cal, com seu olhar atento, viu potencial em todos esses jovens. Não hesitou em promover Wesley Santos e Manoel para o time principal. Sabia que, com um pouco de tempo e trabalho, eles poderiam se tornar peças fundamentais na defesa. Quanto a Alcides Renato, Ailton e José Ribamar, também não teve dúvidas de que esses jogadores mereciam uma chance na equipe principal.

Naquele dia, depois do treino, Cal reuniu novamente os jogadores que estavam presentes no elenco principal.

— O time ainda não está fechado, mas o que importa é que temos um grupo de guerreiros que vai começar a escrever essa história. Como mencionei, reforços virão. Mas até lá, cada um de vocês tem um papel fundamental. Juntos, vamos moldar o Tupynambás e mostrar o nosso valor.

Carlos Baje, o mais experiente do elenco, foi o primeiro a se levantar, sorrindo.
— Estamos com você, Cal. Vamos trabalhar duro e tirar o máximo de cada um de nós.

Cal sorriu de volta, satisfeito com a resposta. Ele sabia que o caminho seria longo, mas sentia que estava iniciando algo que poderia ser grande. Com esses sete jogadores e os reforços que viriam da base, ele estava convencido de que o Tupynambás teria uma temporada que ninguém esqueceria.

A temporada estava apenas começando, mas o espírito de luta e união já estava sendo forjado, e o técnico Cal estava determinado a construir uma equipe que, ao final, se tornasse mais do que apenas um time — mas uma verdadeira história de superação.

...

  • ElPerroMG mudou o título para Clássico Tu-Tu: A rivalidade que ecoa no futebol mineiro - Capítulo 1 - O início do desafio (28/01/2025)
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Jogar com dois clubes ao mesmo tempo confunde demais a mente. Já tive algumas ideias nesse sentido mas sempre desisto depois de um mês no FM no máximo, rs. 

Dito isso, espero que tu tenha mais sucesso do que eu. Se der certo com certeza será um save muito legal de acompanhar. 

Postado

Muito bacana, cara! Cresci em Juiz de Fora, e sempre que dá, acompanho o futebol da cidade. Inclusive, até fiz uns kits dos times tempos atrás (se tu não conseguir achar pra baixar, me avisa que eu te mando de todos os times da cidade: Tupi, Tupynambás, Manchester e Villa Real - que ok, sei que o Villa se mudou pra Machado... mas acho que no update ainda deve estar em Juiz de Fora).

 

Bom save aí. Vou acompanhar bem.

Postado

Tudo o que eu posso dizer por ora é: 🥹

Postado

Muito louco, ideia bem autoral! Clássico Tu-Tu é um nome muito bonitinho, diga-se de passagem.

Bom save e força pra conciliar um técnico e o outro, imagino que vai ser difícil ser dois ao mesmo tempo, me inclino a torcer mais pelo Marco Silva por propor um estilo mais difícil de replicar com sucesso no FM rsrs.

Postado

Excelente ideia, e muito boa sorte!

Postado

É isso aí! Treze jogadores e um campo vazio no Tupi, sete guerreiros e um sonho no Tupynambás. Isso aqui já tem cara de roteiro de filme de futebol! Boa sorte na sequência!

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