fm 2024 Calavera CF: El Sueño Andaluz - "Golden Boy" (15/03)

[mfeitosa]

Na volta para o returno, o Calavera sofreu um grande revés, sendo derrotado pelo  Recreativo por 4 a 1. O time cometeu dois pênaltis infantis, perdeu um caminhão de gols e poderia ter saído de campo com um placar ainda mais humilhante. O revide veio na rodada seguinte, com o  Sevilla C, então lanterna, pagando a conta ao ser goleado por 5 a 0, com Pedro Villa anotando um hattrick. Diante do  Águilas, conseguimos segurar um empate sem gols (0 a 0), mesmo jogando com um a menos desde os 62 minutos, após a expulsão de Frank Wandji. Apesar da instabilidade, o Calavera encerrou janeiro na liderança do Grupo IV.

Fevereiro foi um mês de futebol abaixo do esperado para o Calavera, que sofreu para conseguir os resultados e demonstrou fragilidades preocupantes. A equipe quase permitiu empates nos jogos contra  San Fernando (2 a 1) e  Juventud Torremolinos (3 a 2), e precisou de uma virada suada contra o  Granada B (3 a 1) para evitar mais um tropeço. Para fechar o mês, veio a inesperada derrota para o  Gerena (2 a 3), resultado que permitiu ao Real Jaén encostar ainda mais na briga pela liderança do Grupo IV, aumentando a pressão sobre o Calavera na reta final.

Na sequência, o Calavera precisou buscar uma virada contra o  Marbella (3 a 2), após mais um péssimo início de jogo, mostrando poder de reação. Contra a surpresa da temporada,  Villafranca (1 a 0), a equipe fez uma partida segura defensivamente, garantindo a vitória com um gol de Estévez. Já diante da forte equipe do  Almería B, o time ficou em um justo empate por 1 a 1, resultado que manteve a disputa equilibrada. Fechando o mês, o Calavera conseguiu uma excelente vitória sobre o  Málaga B (3 a 0) e, na sequência, afundou o  Real Betis C na zona de rebaixamento com uma goleada por 4 a 1, novamente comandada por Estévez. Essa série de bons resultados deixou o Calavera muito próximo do título.

O Calavera entrou na reta final com a faca nos dentes e não titubeou até confirmar a taça. O time venceu o  El Palo por 3 a 0, goleou o  San Pedro de Alcántara por 5 a 1, com um hattrick de Pedro Villa, e empatou com o  Cádiz B em 1 a 1, deixando tudo pronto para o jogo decisivo contra o  Real Jaén, então vice-líder. Com um Aboubacar Yattara inspirado, o Calavera dominou e venceu por 4 a 1, garantindo de forma incontestável o título do Grupo IV da Segunda Federación.

Por fim, na despedida de Emmanuel Estévez, o Calavera empatou por 1 a 1 contra o  Córdoba B, fora de casa. O camisa 10, que se despediu do clube como ídolo máximo, teve uma atuação digna de seu legado, dando a assistência para o gol de Pedro Villa aos 13 minutos de partida. Além de marcar o último ato de Estévez com a camisa calaverista, o resultado ainda desclassificou os blanquiverdes, que perderam a vaga dos playoffs para o Cádiz B.

Como esperado, o segundo turno trouxe mais dificuldades para o Calavera, algo que se refletiu nos resultados de janeiro e fevereiro, período em que a equipe sofreu uma goleada para o Recreativo, perdeu para o fraco Gerena e teve dificuldades para garantir algumas vitórias, com exceção do clássico contra o Sevilla C, onde dominou completamente.

No entanto, a partir de março, o rendimento defensivo do time melhorou consideravelmente, e, aliado ao momento mágico de Pedro Villa, Victor Castro e Emmanuel Estévez, o Calavera encontrou seu melhor futebol. Sem hesitar, a equipe de Juanma Llosent caminhou firme até cruzar a linha de chegada, garantindo mais um título e acesso para a prateleira do clube.

Algo que não tem sido tão comum neste save, apesar do histórico recente de bons resultados do Calavera, é ver jogadores da equipe figurando entre os destaques individuais das competições. A última vez que isso aconteceu de forma marcante foi na temporada de estreia de Emmanuel Estévez, quando ele anotou 41 gols.

Finalmente, essa escrita foi quebrada. Pedro Villa encerrou o ano como artilheiro da competição, com 29 gols, mostrando sua evolução como referência ofensiva. Emmanuel Estévez, em sua despedida, se despediu com grandeza, sendo eleito o melhor jogador do campeonato, com uma classificação média de 7.53. Além disso, os laterais Daniel Matos e Cristian Maldonado também tiveram destaque, figurando entre os líderes em assistências da competição.

A temporada do título do Grupo IV da Segunda Federación trouxe boas surpresas dentro do elenco calaverista, destacando-se principalmente Pedro Villa, que encerrou o ano com 29 gols marcados, consolidando-se como a referência ofensiva do time. Outro grande achado foi Victor Castro, que assumiu a ponta-direita e substituiu Igor Cifuentes de forma exemplar. Além disso, os laterais Cristian Maldonado e Daniel Matos desempenharam um papel crucial, distribuindo assistências para muitos dos gols de Villa e Estévez. Na ponta-esquerda, após várias tentativas frustradas, o guineense Aboubacar Yattara emergiu como uma opção aceitável em um setor que não ainda superou a saída de Morillo, há três temporadas.

Por outro lado, algumas preocupações surgiram, especialmente pensando na próxima temporada, onde o Calavera disputará o terceiro escalão do futebol espanhol pela primeira vez. A maior delas é a iminente saída de Emmanuel Estévez para o Légia, quando nenhum jogador se mostrou à altura para substituí-lo. Nem Frank Wandji, um dos poucos destaques da última temporada, nem José Luís Hernández demonstraram um nível minimamente aceitável para assumir o posto do maior ídolo da história do Calavera.

No gol, desde a saída de Xavi Melero, tentei diversas opções, incluindo um recém-chegado da atual fornada, mas os resultados foram decepcionantes. Eneko Ochoa terminou a temporada com a maior minutagem entre as opções disponíveis, mas deixou muito a desejar, mostrando que a posição de goleiro será uma grande preocupação na próxima época.

A fornada de 2030 trouxe três boas novidades, com dois jogadores chegando para posições carentes do elenco, o que pode ser fundamental na transição para a nova temporada. No gol, José Miguel Puertas surge como uma esperança de reposição para a saída de Xavi Melero, tendo nível suficiente para assumir a titularidade de imediato, o que pode finalmente resolver a instabilidade na posição. Na defesa, o clube ganhou o reforço de Antonio Caballero, um zagueiro técnico com boa capacidade de saída de bola, que já chega com nível para ser uma opção no banco de reservas.

Para a ponta-direita, Sergio aparece como mais uma alternativa após a saída de Igor Cifuentes, destacando-se por sua aceleração, finalização, cruzamento, finta e imprevisibilidade. Atualmente, o Calavera conta com Victor Castro e Ismaila Njie no elenco principal, mas vale ficar de olho nessa nova promessa, que pode brigar por espaço no futuro.

Um detalhe curioso dessa fornada é que os três jogadores – incluindo o goleiro – possuem uma qualidade razoável na cobrança de faltas. Com a saída de Emmanuel Estévez, que foi o batedor oficial do time por cinco temporadas, recurso do qual usou e abusou, nenhum remanescente da equipe principal possui um nível próximo ao dos três jovens nesse fundamento, o que pode abrir um novo leque de opções para as bolas paradas do Calavera.

Esta foi uma temporada muito positiva dentro de campo, marcada não apenas pelo título, mas também por duas despedidas importantes, que trouxeram alguns valores financeiros para o clube. No entanto, a realidade financeira do Calavera segue preocupante. As despesas, especialmente com as Categorias de Base, continuam pesando muito mais do que as receitas conseguem amortecer, fazendo com que este seja o pior saldo global do clube em todo o save. A esperança agora está no desempenho de Emmanuel Estévez no Légia Varsóvia, já que o Calavera tem direito a 500 mil euros atrelados ao rendimento do jogador, um valor que amenizaria consideravelmente o caixa calaverista.

Por outro lado, apesar da situação financeira complicada, a diretoria manteve-se quieta ao longo de toda a temporada. Diferente do ano passado, quando o clube esteve prestes a ser vendido novamente e as Categorias de Base quase foram desmanteladas, desta vez não houve movimentações bruscas nos bastidores, garantindo um pouco mais de "estabilidade" para a próxima temporada.

SITIO OFICIAL | Neste domingo à noite, Emmanuel Estévez se despede oficialmente do Calavera Club de Fútbol e segue para sua nova etapa no Légia Varsóvia, da Polônia. O argentino, que já havia sido negociado no início da temporada, permaneceu no clube por empréstimo para disputar mais uma edição da Segunda Federación, onde foi peça-chave na conquista do Grupo IV. Após cinco temporadas, 162 jogos, 119 gols, 58 assistências, quatro títulos e quatro acessos, chega ao fim o ciclo daquele que se tornou o maior ídolo da história calaverista.

A trajetória de Estévez com a camisa do Calavera começou em 2022, quando, com apenas 12 anos, chegou às categorias de base do clube. Em 2025/26, ainda com 15 anos, subiu ao time sênior, marcando dois gols já na sua estreia contra o Bellavista.  Naquele ano, o argentino conduziria a equipe aos títulos da Andaluzia Cup, onde teve a oportunidade jogar contra o Lincoln (campeão de Gibraltar), e do Grupo Sevilla da Primera División Andaluza, anotando 41 gols e 23 assistências. Um cartão de visitas e tanto.

Na temporada seguinte (2026/27), um grande primeiro turno, com 12 gols e 3 assistências, foi interrompido por uma grave lesão no tornozelo, que o afastou dos gramados por quase cinco meses. Mesmo assim, seus companheiros brilharam e garantiram mais um título, desta vez no Grupo A da División de Honor Andaluza.

O retorno triunfal veio em 2027/28, quando o camisa 10 comandou o Calavera no reestreia do clube em uma divisão semiprofissional, a Tercera Federación. Foram 26 gols e 10 assistências, liderando o time ao acesso via playoffs no Grupo X.

Já nas duas últimas temporadas, 2028/29 e 2029/30, Estévez manteve seu alto nível, ajudando a consolidar o Calavera no quarto escalão do futebol espanhol. Somando ambos os anos, o camisa 10 marcou 40 gols e deu 22 assistências, sendo peça-chave na campanha da equipe. Na última temporada, foi eleito o melhor jogador da Segunda Federación, coroando sua trajetória com o título do Grupo IV, conquistado há poucas semanas.

O técnico Juanma Llosent, que acompanhou toda a evolução de Estévez desde sua estreia, fez questão de homenagear seu camisa 10. "Foi um privilégio treinar um jogador como o Emmanuel. Desde o primeiro dia no profissional, ficou claro que ele era especial. Não apenas pelo talento absurdo, mas pela mentalidade e pela forma como sempre colocou o Calavera acima de tudo. Ele cresceu junto com o clube, foi peça-chave em momentos inesquecíveis e fez história. Agora, ele segue para um novo desafio e tenho certeza que ainda ouviremos falar muito nesse garoto."

Em sua despedida, Emmanuel Estévez agradeceu ao clube, à torcida e deixou claro que este não é um adeus definitivo. "O Calavera é a minha casa. Foi aqui que cresci como jogador e como pessoa, e sou eternamente grato ao clube, ao mister Juanma, aos meus companheiros e, principalmente, à torcida, que sempre me apoiou. Foram oito anos incríveis, cinco como profissional, que levo comigo para sempre. Agora, começo um novo capítulo da minha carreira, mas ficarei acompanhando de longe, torcendo para que o time siga essa trajetória de crescimento. Espero, em breve, ver o Calavera na LaLiga, disputando títulos com os grandes. E, quem sabe, um dia voltar para continuar escrevendo essa história."

#SomosCalavera #CCF1928

[Cadete213]

El sueño continua e bem. Pouco a pouco vais subindo nos patamares do futebol espanhol e daqui a nada estás a nadar entre os tubarões. Mas os piratas sabem como lidar com isto e muito pior.

[mfeitosa]

  Em 18/02/2025 em 18:46, Cadete213 disse:

El sueño continua e bem. Pouco a pouco vais subindo nos patamares do futebol espanhol e daqui a nada estás a nadar entre os tubarões. Mas os piratas sabem como lidar com isto e muito pior.

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Gostei do "piratas"! Vou usar isso! Hahaha! E realmente os torcedores chamam o time de "piratas". 

Valeu, Cadete!

[GG.]

Parabéns pelo título. Conquista muito merecida na última temporada de Emmanuel Estévez. O time perdeu pouquíssimo.

Você está como o @Seo Beraldo, padecendo do excesso de humildade na hora de estimar até onde o time pode alcançar na temporada.

Esse clube vai acabar sendo vendido novamente!

[mfeitosa]

  Em 18/02/2025 em 21:54, GG. disse:

Parabéns pelo título. Conquista muito merecida na última temporada de Emmanuel Estévez. O time perdeu pouquíssimo.

Você está como o @Seo Beraldo, padecendo do excesso de humildade na hora de estimar até onde o time pode alcançar na temporada.

Esse clube vai acabar sendo vendido novamente!

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Enfim, vamos ver o Calavera sem sua principal estrela e ainda em uma divisão superior. 

Tento avaliar as temporadas de forma coerente, mas é como sempre comentamos. O fator humano no FM costuma fazer muita diferença no FM, principalmente em divisões mais baixas. 

Vender o time de novo parece ser uma saída bem possível e plausível para a situação do clube, mas seria uma pena pelo perfil do atual presidente, que é 100% pró-base. Fazer um save de base com uma diretoria que exige que o treinador forme jogadores na base é muito legal e difícil de acontecer.

Valeu, GG!

[ElPerroMG]

Ainda  sobre a temporada anterior, adiou até onde deu a venda das promessas, principalmente Estevez. No entanto, fez o certo, vendeu com 50% por um preço alto e ainda manteve o jogador o restante da temporada. Estevez vai ajudar o time até depois de sua saída. 

Campanha memorável do Calavera! Apesar das oscilações no returno, o time mostrou força na reta final e garantiu o título de forma incontestável. Pedro Villa foi um verdadeiro matador, Estévez se despediu em grande estilo, e a defesa se ajustou no momento certo. Agora, vem um desafio maior na próxima temporada, mas com esse elenco da pra sonhar alto. 

Parabéns, Feitosa!!

[mfeitosa]

  Em 19/02/2025 em 11:12, ElPerroMG disse:

Ainda  sobre a temporada anterior, adiou até onde deu a venda das promessas, principalmente Estevez. No entanto, fez o certo, vendeu com 50% por um preço alto e ainda manteve o jogador o restante da temporada. Estevez vai ajudar o time até depois de sua saída. 

Campanha memorável do Calavera! Apesar das oscilações no returno, o time mostrou força na reta final e garantiu o título de forma incontestável. Pedro Villa foi um verdadeiro matador, Estévez se despediu em grande estilo, e a defesa se ajustou no momento certo. Agora, vem um desafio maior na próxima temporada, mas com esse elenco da pra sonhar alto. 

Parabéns, Feitosa!!

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Com certeza, o Estévez tem tudo para ir bem no Légia, o que já faria o Calavera receber mais 500 mil euros já na próxima temporada. E se ele for realmente bem, para ser vendido para um time maior é bem fácil também. Outro que pode render muito é o Igor Cifuentes, que está na Atalanta. Ele já está valendo quase 8 milhões de euros lá e temos 50% do passe ele. Se venderem um dia pelo menos pela metade disso, ainda seriam 2 milhões para o Calavera.

A coisa parecia que ia desandar de novo no segundo turno, mas dessa vez deu tempo de corrigir a rota a tempo e garantir o título o acesso. Realmente, uma campanha especial, principalmente por ser a despedida do argentino.

Valeu, Perro!

[mfeitosa]

Com o acesso à Primera Federación, o Calavera mais uma vez mudará de casa para atender às exigências da nova divisão. Após dois anos no Estádio do AA.AA. Colspe, onde o retrospecto não foi dos melhores, o clube agora arrendou o El Palmar, estádio do Sanluqueño, equipe que o Calavera já enfrentou na División de Honor Andaluza.

O El Palmar tem capacidade para 5 mil espectadores e se encontra em boas condições, oferecendo uma estrutura mais adequada para o novo desafio do Calavera. Curiosamente, o estádio também será a casa do nosso rival Real Betis B, embora o clube não tenha qualquer ligação com o Sanluqueño.

Outro impacto significativo do acesso à Primera Federación foi a conclusão da transição do Calavera para um clube profissional, um marco importante na história do time. Essa mudança permitirá que o clube tenha mais segurança na proteção de seus jogadores, garantindo contratos mais sólidos e reduzindo o risco de perder jovens promissores por valores baixos. No entanto, essa transição trará um aumento considerável nos custos operacionais, a começar pela folha salarial, em razão do piso de 1,3 mil euros para jogadores com mais de 18 anos.

Diferente das divisões anteriores, a Primera Federación já tem mais cara de uma competição nacional, com apenas 40 times divididos em dois grupos, tornando a disputa ainda mais qualificada e exigente. Com apenas quatro vagas de acesso para a LaLiga 2, os campeões de cada grupo garantem a promoção direta, enquanto os outros oito melhores classificados nos dois grupos disputam os playoffs, onde apenas dois times saem vitoriosos. Além disso, há um título geral da divisão, a ser disputado entre os vencedores dos Grupos I e II.

O Calavera está no Grupo II, onde terá pela frente adversários de peso dentro do futebol espanhol. Times como Tenerife, Nàstic de Tarragona, Lugo e Leganés já possuem experiência em divisões superiores, enquanto Sevilla B, Valencia B, Villarreal B, Atlético de Madrid B e Real Betis B são formações de clubes gigantes, com elencos repletos de jovens talentos, diferente dos times "C" que enfrentamos anteriormente. Os dois times de menor reputação no grupo são justamente o Bollullos e o Calavera, ambos recém-promovidos ao terceiro escalão do futebol espanhol.

Diante desse cenário, a missão do Calavera é clara e objetiva: escapar do rebaixamento e garantir a permanência na Primera Federación. A diretoria tem total consciência da dificuldade do desafio, mas acredita que o clube pode superar as expectativas e consolidar sua permanência na divisão.

Ultimamente, as "tierlists" têm ganhado popularidade, sendo utilizadas em canais e programas para analisar diversos cenários e ligas, o que acabou virando uma tendência entre os torcedores e analistas. Aproveitando essa ideia, resolvi montar uma "tierlist" com os times do Grupo II da Primera Federación, levando em consideração fatores como reputação, condição financeira, retrospecto recente, nível do elenco e antevisão da época.

Dessa forma, acredito que essa abordagem dá um norte mais preciso sobre a realidade do grupo, indo além dos dados comparativos do jogo, que, obviamente, colocam o Calavera entre os times mais fracos da competição. Foi um exercício bem interessante de se fazer e que me deixou curioso para ver se o desfecho da temporada será parecido com o que estou me arriscando a prever.

No topo da tierlist, coloquei como candidatos ao título do Grupo II três times com histórico forte na competição: os recém-rebaixados Valencia Mestalla (Valencia B) e Atlético de Madrid B, que chegam com elencos superiores e estrutura consolidada da LaLiga 2, e o Lugo, que foi vice-campeão do grupo na última temporada, mas acabou caindo nos playoffs.

Na briga pelos playoffs, listei nossos rivais Sevilla B e Real Betis B, que na última temporada ficaram no meio da tabela, mas possuem elencos competitivos. Também entraram nessa faixa Tenerife e Villarreal B, que foram aos playoffs na última temporada e podem repetir, além de Leganés e Nàstic de Tarragona, que bateram na trave e quase conseguiram a classificação.

No meio da tabela, acredito que os recém-promovidos Elche B e Las Palmas B têm condições de se manterem na divisão, assim como o Celta B, que, apesar de ter sido rebaixado da LaLiga 2, vem de uma campanha desastrosa em 2029/30 e parece não ter forças para brigar pelo acesso. Atlético Levante (Levante B) e Salamanca completam essa categoria, com times que podem surpreender, mas que, a princípio, devem se manter longe do topo da tabela.

Na zona da degola, coloquei três recém-promovidos: Cerdanyola e Cacereño, que possuem elencos mais modestos para a divisão, além de Alcoyano e Badajoz, que flertaram com o rebaixamento na última temporada. Fechando a lista, temos o Bollulos, que fez uma ótima campanha em 2029/30, mas tem um elenco mais limitado e dificilmente repetirá o desempenho.

Sobre o Calavera, coloquei o time inicialmente na parte de baixo da lista por coerência, pois, analisando reputação, condição financeira, retrospecto recente e nível do elenco, não há como fugir da realidade. No entanto, sabemos que um técnico humano no FM geralmente desequilibra a balança, e, mesmo sem Emmanuel Estévez, acredito que podemos brigar por uma posição no meio da tabela sem grandes sustos. Essa é a minha expectativa. Mais do que isso, desta vez, acho improvável.

Após o desmanche quase completo da Geração de Ouro de 2025, que marcou o crescimento do Calavera, o elenco agora começa a passar o protagonismo para outras fornadas. Com Xavi Melero, José Ignacio Morales, George Ndongo, Marcos, Emmanuel Estévez, José Antonio Morillo, Miguel Ángel Camacho e Ignacio Aguilera já fora do clube, os últimos remanescentes dessa geração são o zagueiro Alberto e o volante Anderson Menéndez, que seguem no elenco. Essa geração é tão forte que, mesmo após tantas saídas, esses dois remanescentes são titulares absolutos, e Menéndez hoje assume o status de jogador-chave do Calavera.

Atualmente, a Geração de 2028 já compõe 40% do elenco principal, destacando-se com Frank Wandji, o meia camaronês de enorme potencial, e Pedro Villa, o artilheiro da equipe na última temporada, além de outros seis jogadores que hoje são considerados reservas. No entanto, quando se trata do time titular, a Geração de 2026 é a que mais domina, com Cristian Maldonado e Daniel Matos nas laterais, Hervé Dembélé no meio-campo e Victor Castro na ponta-direita, consolidando-se como a nova espinha dorsal do Calavera.

A Geração de 2024, a primeira do save, já virou poeira há algumas temporadas e, curiosamente, uma fornada recente ainda não conseguiu emplacar ninguém no time principal. A Geração de 2029, que trouxe o coreano Nam Joon-Hyeok, ainda não se firmou no profissional. O ponta-esquerda chegou a ser testado em alguns jogos na última temporada, mas ainda não está pronto para a transição definitiva. No Sub-19, ele segue dominando, então a expectativa é que sua evolução aconteça nas próximas temporadas.

#SomosCalavera #CCF1928

[GG.]

Essa temporada promete ser interessante com as mudanças que o elenco terá que viver: estádio diferente, estatuto profissional, novos adversários e um elenco sem sua grande estrela.

[Cadete213]

Haha, será interessante partilhar a "casa" com o rival. Acredito no meio da tabela. Boa sorte.

[mfeitosa]

  Em 19/02/2025 em 23:22, GG. disse:

Essa temporada promete ser interessante com as mudanças que o elenco terá que viver: estádio diferente, estatuto profissional, novos adversários e um elenco sem sua grande estrela.

Expand  

Só falta a diretoria diferente agora, né? 

Valeu, GG!

  Em 20/02/2025 em 08:29, Cadete213 disse:

Haha, será interessante partilhar a "casa" com o rival. Acredito no meio da tabela. Boa sorte.

Expand  

Quem diria, hein? Esse FM apronta cada uma!

Valeu, Cadete!

[mfeitosa]

A estreia do Calavera na Primera Federación ocorreu contra o  Badajoz, um dos azarões do Grupo II, segundo a minha tierlist. Com dois gols de Yattara logo no início, a equipe garantiu a vitória por 2 a 0, começando a temporada com o pé direito. Com o duelo seguinte adiado, o próximo desafio foi um empolgante 3 a 3 contra o  Nàstic de Tarragona, em um jogo de tirar o fôlego. Puertas brilhou ao defender um pênalti nos minutos finais, mas, na cobrança de escanteio seguinte, o Calavera acabou sofrendo o empate.

Na sequência, o time superou o  Cacereño por 2 a 1, apesar do festival de gols perdidos. Contra o  Elche B, o garoto Sergio saiu do banco e empatou o jogo em 1 a 1, incendiando a partida. Já o  Salamanca foi vencido de virada por 2 a 1, com Pedro Villa finalmente marcando na temporada. Diante do  Cerdanyola, a equipe arrancou um empate por 1 a 1, mesmo bastante desfalcada por convocações. E, ainda sem elenco completo, veio a primeira derrota na temporada para o  Leganés (1 a 3), seguida de uma rápida resposta com a vitória sobre o vice-lanterna  Alcoyano (3 a 1), fechando o período dentro do G-5.

Seguindo adiante, o Calavera enfrentou um outubro desafiador, com quatro adversários de alto nível, mas demonstrou garra e eficiência para se manter no G-5. Contra o  Atlético Madrid B (1 a 1), buscou o empate nos acréscimos, após ter cedido um gol logo no início. No clássico contra o  Sevilla B (4 a 1), mais uma vez mostrou sua força diante dos rivais e venceu sem dificuldades. Diante do  Villarreal B (2 a 1), garantiu uma vitória fundamental, com Puertas defendendo mais um pênalti. Para fechar o mês, arrancou um empate fora de casa contra o  Tenerife, consolidando sua posição no G-5 da Primera Federación.

No entanto, novembro começou com um tropeço inesperado, com a derrota por 2 a 1 para o  Las Palmas B, em um jogo onde tudo deu errado, apesar da boa atuação do time. A resposta veio em grande estilo, ao surpreender o líder  Lugo, que estava invicto há 11 rodadas, com uma vitória sólida por 2 a 0. Contra o  Valencia Mestalla, o Calavera sofreu uma derrota pesada por 3 a 0, agravada pela lesão de Yattara, que deixou o campo machucado. Fechando o mês em alta, a equipe goleou o  Bollulos (5 a 1) e recuperou a 4ª colocação na tabela. Wandji fez uma partida inspirada e também vimos o coreano Nam Joon-Hyeok aproveitar o desfalque de Yattara.

Finalizando o turno, o Calavera ainda teve mais três rodadas por jogar. Contra o  Atlético Levante (1 a 1), o pênalti desperdiçado por Wandji no início do jogo quase complicou tudo, mas a equipe conseguiu buscar o empate. No clássico contra o  Real Betis B (2 a 1), após um primeiro tempo abaixo do esperado, a virada veio nos minutos finais, com dois gols decisivos de Hernández. Já contra o  Celta B (3 a 1), mais uma remontada fora de casa, fechando a primeira metade da temporada em grande forma.

Com a vitória sobre o Celta B, o Calavera saltou da 4ª colocação para a liderança do Grupo II, aproveitando os tropeços de Lugo, Nàstic de Tarragona e Tenerife na rodada 19. Mais uma campanha surpreendente dos calaveristas, que têm batalhado arduamente por cada ponto. Não por acaso, os placares mais comuns no primeiro turno foram 1 a 1 e 2 a 1, refletindo a dificuldade e o equilíbrio da competição. Apesar da liderança, a tabela segue muito embolada, e a reta final promete ser intensa, com tudo ainda em aberto — para o bem ou para o mal.

Um ponto interessante da atual edição da Primera Federación é que a marca de 36 pontos conquistados pelo líder do Grupo II ao final do primeiro turno está bem abaixo da média das últimas sete temporadas. Historicamente, os times que terminaram a fase inicial na liderança costumavam alcançar entre 42 e 50 pontos, o que evidencia o equilíbrio e a imprevisibilidade desta temporada. Com isso, o campeonato se torna totalmente atípico, deixando a disputa ainda mais aberta.

O Calavera entrou em campo pela primeira fase da Copa del Rey diante do  Ponferrada, lanterna do Grupo I da Primera Federación, e acabou surpreendido pela qualidade do adversário, que impôs um jogo intenso e deu pouquíssimas chances de reação. A derrota por 2 a 1 decretou mais uma eliminação precoce, mas o placar poderia ter sido ainda mais elástico, dado o domínio do time rival.

Mesmo com alguns desfalques devido ao desgaste físico, a equipe foi a campo com uma formação que já havia demonstrado competitividade na liga, mas dessa vez não conseguiu segurar o ímpeto do Ponferrada. O formato de jogo único sempre torna a disputa mais arriscada, e o Calavera não soube lidar com a pressão de um mata-mata fora de casa. Agora, resta virar a página e focar na sequência da Primera Federación, onde o time segue brigando pelas primeiras posições.

Um ponto que chama bastante atenção na campanha do Calavera nesta temporada é que, mesmo liderando o Grupo II, o time não tem nenhum jogador entre os destaques do campeonato. Enquanto há artilheiros com 13 ou até 17 gols, o maior goleador calaverista tem apenas 6. O mesmo acontece no quesito assistências, e as classificações médias da equipe estão longe de impressionar. Isso apenas reforça a força coletiva do time, que tem buscado viradas e empates à fórceps, além de segurar vitórias no limite, quase todas as rodadas.

Individualmente, ninguém tem brilhado de forma isolada, mas dois nomes merecem ser citados: Frank Wandji e José Luís Hernández, que têm se esforçado bastante para suprir a ausência de Emmanuel Estévez. Mesmo sem o brilho técnico do antigo camisa 10, a dupla tem sido fundamental na organização e construção do jogo, onde se alternam na posição de MOC, ajudando o Calavera a alcançar topo da tabela.

Cristian Maldonado hoje é o único descontente do elenco, insatisfeito com seu contrato e exigindo um aumento incompatível com a realidade financeira do Calavera. Após receber um reajuste significativo com a subida para a Primera Federación, passando de 140 euros para 1,3 mil euros por mês, o lateral ainda considera o valor insuficiente e deseja quase triplicar seus ganhos, chegando a 3,6 mil euros mensais. Por sorte, o senegalês Mamadou Diop vem conquistando espaço na posição, tornando o time menos dependente de Maldonado, que possui um enorme histórico no clube.

DIARIO DE SEVILLA | Após meses de incerteza e intensas negociações nos bastidores, o Calavera Club de Fútbol está prestes a passar por uma mudança significativa na sua estrutura diretiva. Desde setembro, circulavam rumores sobre a saída do presidente Kevin Estévez, o que resultou na imposição de um embargo de transferências, impedindo movimentações financeiras enquanto o futuro do clube não fosse definido. Agora, com um avanço significativo nas negociações, um consórcio liderado por Gerard Ruiz surge como o provável novo controlador do clube.

A disputa pelo comando do Calavera inicialmente envolveu dois consórcios rivais, capitaneados por Gerard Ruiz e Javier Moreno. O embate ganhou contornos polêmicos quando Moreno acusou Ruiz de desrespeito ao técnico Juanma Llosent, sugerindo que mudanças na comissão técnica já estavam sendo planejadas antes mesmo da concretização do negócio. No entanto, com a saída de Moreno da disputa, Ruiz se tornou o único interessado na aquisição do clube, e fontes próximas indicam que um desfecho pode acontecer nos próximos dias.

LEIA TAMBÉM: Emmanuel Estévez cumpre primeira meta no Légia e Calavera recebe 170 mil euros

O grupo liderado por Gerard Ruiz chega ao Calavera com um projeto ambicioso e uma visão de longo prazo para consolidar o clube nas divisões superiores do futebol espanhol. Entre as principais promessas do empresário, está a possibilidade de construção de um novo estádio, um investimento que poderia transformar a estrutura do clube, aumentar suas receitas e consolidar sua posição no cenário nacional. Atualmente, a equipe não possui estádio próprio e tem atuado no Estádio El Palmar, casa do Sanluqueño, desde que subiu para a Primera Federación.

Além disso, a modernização das categorias de base também está no radar, com a intenção de fortalecer o processo de formação de jovens talentos, algo que já tem sido um pilar importante na trajetória recente do clube. No entanto, com o embargo de transferências ainda ativo, não se sabe como será a abordagem do novo grupo em relação ao elenco e à política de contratações.

Se a nova administração tem planos ambiciosos para o clube, o mesmo não pode ser dito sobre a segurança do atual treinador, Juanma Llosent. Apesar de ser o responsável por levar o Calavera a um crescimento meteórico, o técnico pode não estar nos planos de Ruiz, já que não há garantias sobre sua permanência. A pressão por mudanças dentro do clube é evidente, e o histórico recente de novos donos que impõem suas próprias escolhas pode ser um sinal preocupante para o comandante calaverista.

A expectativa agora gira em torno dos próximos passos do consórcio de Gerard Ruiz, que deve oficializar a aquisição em poucos dias. Caso o negócio se concretize, os torcedores podem esperar uma nova era para o Calavera, mas também um período de instabilidade, onde nada parece garantido – nem mesmo o cargo do técnico que levou o clube até aqui.

#SomosCalavera #CCF1928

[ElPerroMG]

A liderança do Grupo II mostra o quão competitivo e quão boa a mentalidade do time tem sido, ainda mais em um campeonato tão equilibrado como essa edição da Primera Federación. O fato de não ter nenhum grande destaque individual só reforça o espírito coletivo da equipe, que tem buscado cada ponto na raça.

A vitória sobre o Lugo, que vinha invicto há 11 rodadas, foi emblemática e mostra que o Calavera pode bater de frente com qualquer adversário. Claro, a eliminação na Copa del Rey foi um revés, mas o foco total na liga pode ser um diferencial na reta final.

Agora, essa possível mudança na diretoria adiciona um ingrediente a mais na saga. Se o novo grupo realmente investir em um estádio próprio e na modernização da base, o Calavera pode dar um salto de patamar nos próximos anos. Vamos ver como essa história se desenrola.

[mfeitosa]

  Em 21/02/2025 em 10:32, ElPerroMG disse:

A liderança do Grupo II mostra o quão competitivo e quão boa a mentalidade do time tem sido, ainda mais em um campeonato tão equilibrado como essa edição da Primera Federación. O fato de não ter nenhum grande destaque individual só reforça o espírito coletivo da equipe, que tem buscado cada ponto na raça.

A vitória sobre o Lugo, que vinha invicto há 11 rodadas, foi emblemática e mostra que o Calavera pode bater de frente com qualquer adversário. Claro, a eliminação na Copa del Rey foi um revés, mas o foco total na liga pode ser um diferencial na reta final.

Agora, essa possível mudança na diretoria adiciona um ingrediente a mais na saga. Se o novo grupo realmente investir em um estádio próprio e na modernização da base, o Calavera pode dar um salto de patamar nos próximos anos. Vamos ver como essa história se desenrola.

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Ver o Calavera na liderança nesta temporada é uma grande surpresa, ainda mais pq o time passou o primeiro turno inteiro entrando e saindo do G-5, mas nessa última rodada acabou assumindo a ponta. De toda forma, mesmo que fosse uma briga apenas pelo G-5, já me surpreende bastante. 

O que torna a situação um pouco mais factível é o jogo a jogo, onde o time realmente tem lutado com afinco por cada ponto. Talvez a coisa desande no segundo turno, pois é bem difícil manter uma campanha nessa pegada por muito tempo. Mas vamos ver.

É, se essa nova venda for concluída, teremos um quarto presidente no Calavera neste save. Impressionante! Mas se ele chegar realmente com essa pegada de estruturar melhor o clube, vai ser muito legal de acompanhar!

Valeu, Perro!

[GG.]

Campeonato bastante disputado até aqui. O que deixa tudo bem interessante nesse grupo com várias equipes B de clubes conhecidos e outras equipes principais de clubes menores, mas também conhecidos. "Diversão" garantida.

Caiu rápido na Copa, mas isso não é um problema do lado esportivo. 

E pelo jeito teremos novo proprietário. Vamos torcer para que venha, resolva as dívidas, faça as melhorias prometidas e garanta o nosso treinador.

[Cadete213]

Será que teremos novos donos no Calavera? Esta fase foi muito boa mas a nota vai para o equilíbrio lá no topo da liga. Pode cair para qualquer lado.

[mfeitosa]

  Em 21/02/2025 em 12:40, GG. disse:

Campeonato bastante disputado até aqui. O que deixa tudo bem interessante nesse grupo com várias equipes B de clubes conhecidos e outras equipes principais de clubes menores, mas também conhecidos. "Diversão" garantida.

Caiu rápido na Copa, mas isso não é um problema do lado esportivo. 

E pelo jeito teremos novo proprietário. Vamos torcer para que venha, resolva as dívidas, faça as melhorias prometidas e garanta o nosso treinador.

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Essa é realmente uma divisão muito equilibrada, onde é bem comum esses placares bem apertados. Pelo menos, é o que eu tenho visto por aqui. O legal de ver esses times B é que, a qualquer momento, você acaba se deparando com um jogador do time de cima que, por um motivo qualquer, foi encostado momentaneamente, mas é muito acima da média para uma terceira divisão.

Essa eliminação na Copa assustou um pouco, por ter sido contra o lanterna do outro grupo, mas sendo um jogo só fica muito complicado ter uma conclusão mais assertiva sobre o resultado.

Que venha o novo dono, o clube precisa de um alívio financeiro pelo menos até que jogadores como Cifuentes ou Estévez sejam vendidos.

Valeu, GG!

  Em 21/02/2025 em 18:07, Cadete213 disse:

Será que teremos novos donos no Calavera? Esta fase foi muito boa mas a nota vai para o equilíbrio lá no topo da liga. Pode cair para qualquer lado.

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Pelo visto, sim. Há várias temporadas esses boatos circulam no save, mas desta vez avançou mais do que o usual. 

Sim, a tabela está bem embolada, então qualquer tropeçou ou vitória faz uma equipe subir ou descer vários degraus de uma vez.

Valeu, Cadete!

[mfeitosa]

EL CORREO | Após longas negociações, a aquisição do Calavera foi finalmente concluída durante o intervalo de meia temporada, confirmando o empresário Gerard Ruiz, natural de Vélez-Málaga, como o novo proprietário do clube. Ruiz substitui Kevin Estévez, que comandou o Calavera por cinco anos, período em que o clube conquistou três títulos, obteve quatro acessos e realizou a transição para o estatuto profissional. Sob sua gestão, o Calavera se consolidou como um time formador, investindo na base como pilar fundamental para a equipe principal, o que se mostrou um modelo de sucesso.

Se por um lado Estévez sempre esteve alinhado à filosofia de formação de jogadores, o novo mandatário ainda não deixou claro qual será sua abordagem em relação à base, mas já indicou que sua gestão será voltada para a modernização do clube em todas as esferas. Questionado sobre suas intenções na primeira coletiva como presidente, Ruiz deixou uma mensagem clara para os torcedores: "Vamos transformar o Calavera em um clube moderno e sustentável, pronto para novos desafios. O sucesso dentro de campo do clube é algo notável e meu papel aqui será alavancar esse processo."

Um tema que causou polêmica nos últimos meses foi a permanência de Juanma Llosent, já que durante o processo de aquisição, Ruiz chegou a afirmar que pretendia substituir toda a comissão técnica, como parte do seu projeto no Calavera. No entanto, essa ideia parece ter perdido força, ao menos por enquanto, e Juanma segue no comando com contrato até o final da próxima temporada.

O efeito imediato da mudança de gestão foi a equalização de todas as dívidas do clube, algo que vinha sendo uma preocupação constante há pelo menos quatro temporadas. Por outro lado, Ruiz e seu consórcio precisarão encontrar maneiras de fazer com que o Calavera se torne financeiramente autossustentável, uma realidade que ainda não foi atingida pelo clube. Enquanto as mudanças começam a ser desenhadas, o futuro do Calavera parece prestes a entrar em uma nova era.

Abrimos o returno com uma vitória acachapante sobre o  Elche B por 6 a 1, em uma noite inspirada de Yattara e Villa. No entanto, o embalo foi interrompido na rodada seguinte com um tropeço inesperado diante do frágil  Badajoz (1 a 2), que luta contra o rebaixamento. Já contra o  Nàstic de Tarragona, fizemos uma partida de muita entrega, mas não conseguimos evitar a derrota por 4 a 3, resultado que nos tirou do G-5 e impulsionou o adversário à liderança do Grupo II.

Diante do lanterna  Cacereño, a expulsão de Dembélé quase transformou o jogo em um desastre, mas conseguimos minimizar os danos com um empate por 2 a 2. Em busca de redenção, vencemos o  Salamanca por 3 a 1 fora de casa, mantendo nossas chances vivas na competição. Na rodada seguinte, enfrentamos a surpresa da temporada, o  Cerdanyola, que de candidato ao rebaixamento passou a líder do campeonato. No entanto, não permitimos a zebra e vencemos por 3 a 1, retomando nosso lugar no G-5. Para fechar fevereiro, porém, fomos derrotados pelo  Leganés por 2 a 0 e acabamos saindo novamente da zona de classificação.

Contra o vice-lanterna  Alcoyano, o Calavera não teve dificuldades e venceu por 4 a 0, com gols de Yattara e Wandji. Na sequência, veio um dos triunfos mais relevantes da temporada: uma vitória por 2 a 1 sobre o  Atlético de Madrid B, fora de casa, em um jogo onde os colchoneros escaparam de um placar ainda mais elástico. No clássico contra o  Sevilla B, o Calavera atropelou nos primeiros 60 minutos e abriu quatro gols de vantagem, mas fechou o jogo em 4 a 2. No entanto, o time sentiu o peso dos desfalques nos confrontos seguintes, enfrentando  Villarreal B e  Tenerife sem vários titulares, e acabou sendo derrotado em ambas as partidas, por 3 a 1 e 2 a 0, respectivamente.

Com o retorno de alguns titulares, mas ainda sem peças importantes como Villa e Daniel Matos, o Calavera recebeu o  Las Palmas B e venceu por 2 a 1, garantindo os três pontos com um gol de Yattara nos minutos finais. Na rodada seguinte, diante de um  Lugo em crise, a expectativa era de um bom resultado, mas a equipe calaverista fez uma de suas piores atuações da temporada e saiu derrotada por 3 a 1. A recuperação veio rapidamente em um confronto duríssimo contra o  Valencia Mestalla, quando o Calavera conseguiu uma vitória dramática por 3 a 2 no último lance da partida, mantendo-se firme na briga pelos playoffs.

Iniciando a reta final do returno, o Calavera atropelou o  Bollulos com uma goleada por 5 a 0 e, na rodada seguinte, superou a expulsão precoce de Castro para vencer o  Atlético Levante por 3 a 1, garantindo a entrada no G-5. No clássico contra o  Real Betis B, a equipe teve desfalques importantes, como Maldonado (lesionado), Castro (suspenso) e Hernández (lesionado), além de Diop, que seria o substituto natural na lateral, mas estava convocado pela seleção de Senegal U20. Mesmo assim, os calaveristas se impuseram e venceram por 2 a 0, assegurando a vaga nos playoffs com uma rodada de antecedência. Para fechar a fase regular, o time apenas cumpriu tabela e empatou em 2 a 2 com o  Celta B.

Apesar de uma campanha repleta de oscilações no returno, onde o Calavera passou mais da metade das rodadas fora do G-5, a equipe conseguiu se recuperar no momento certo e garantiu sua vaga nos playoffs de acesso, terminando a fase regular na 3ª colocação com 71 pontos. O campeão do Grupo II foi o Tenerife, que somou 77 pontos ao longo da temporada, retornando à LaLiga 2 após duas temporadas no terceiro escalão.

Ofensivamente, o Calavera se destacou como uma dos melhores ataques da competição, ficando atrás apenas do Nàstic de Tarragona, que teve Edouard Delome como artilheiro da liga com 29 gols, embora sua equipe tenha ficado fora da zona de classificação. No entanto, quando comparado aos demais times que brigaram por uma vaga até a última rodada, os calaveristas registraram a defesa mais vazada, o que pode ser um fator de preocupação para a fase decisiva.

Na semifinal dos playoffs, o Calavera, terceiro colocado do Grupo II, enfrentou o Espanyol B, quarto colocado do Grupo I. O jogo de ida, realizado no El Palmar, trouxe um cenário desafiador para os calaveristas, que precisaram lidar com vários problemas na escalação, enquanto o adversário veio com força máxima. Mesmo assim, o time soube se reinventar: Maldonado jogou no sacrifício na lateral-direita, Wandji foi recuado e o jovem Castedo, recém-promovido da base, assumiu a armação do time. E foram justamente esses jogadores que decidiram a partida. Wandji abriu o placar com assistência de Maldonado, e Castedo converteu um pênalti,  garantindo a vitória por 2 a 1.

Na volta, o Calavera enfrentou um intenso desgaste físico, o que nos obrigou a administrar as condições dos titulares, deixando alguns no banco e entrando com outros já programados para sair no decorrer da partida. Como esperado, o Espanyol B veio para cima e dominou boa parte do jogo, exigindo bastante da defesa calaverista. No entanto, a equipe soube suportar a pressão e, em uma atuação de raça,  conseguiu vencer novamente por 2 a 1, gols de Pedro Villa, garantindo sua vaga na final dos playoffs.

Na grande decisão dos playoffs, o Calavera teve pela frente o Valencia B, um adversário que impôs dificuldades ao longo da temporada, goleando os calaveristas no primeiro turno e sendo superado no returno em um jogo extremamente disputado. E o primeiro jogo trouxe desafios ainda maiores para Juanma Llosent, que precisou lidar com desfalques pesados, como o artilheiro Pedro Villa e o ponta Victor Castro, reduzindo drasticamente o poder ofensivo da equipe. Diante disso, o treinador apostou mais uma vez na juventude, escalando os recém-promovidos Castedo e o nigeriano Obi Emmanuel para a missão.

O início da partida não poderia ser pior, com o Valencia B abrindo o placar antes mesmo dos dois minutos de jogo. O Calavera demorou a se encontrar em campo, mas, aos 28 minutos, Castedo fez um lançamento preciso para Obi Emmanuel, que arrancou em velocidade e, com muita categoria, encobriu o goleiro adversário, marcando um golaço e empatando o jogo. Minutos depois, Yattara apareceu no jogo aéreo e, de cabeça, virou o placar para os calaveristas. A reta final foi tensa, especialmente após a expulsão de Maldonado, mas a equipe se fechou bem e  conseguiu segurar a vitória por 2 a 1.

Na partida decisiva, esperava-se um sufoco semelhante ao do confronto contra o Espanyol B, mas o Calavera tratou de dissipar qualquer nervosismo logo nos primeiros minutos. Aos 7’, Yattara acertou um belo chute da entrada da área e abriu o placar, incendiando o Estádio El Palmar, que estava com lotação máxima. O Valencia B, que precisava reverter a desvantagem, encontrou dificuldades para se impor e viu o sonho do acesso se distanciar ainda mais nos acréscimos do primeiro tempo, quando o jovem Castedo, ao melhor estilo "Emmanuel Estévez", marcou um golaço de falta e praticamente liquidou a fatura.

O adversário ainda tentou pressionar na reta final, mas já era tarde demais. Com uma  vitória por 2 a 0, o Calavera confirmou seu acesso histórico à LaLiga 2, coroando uma campanha memorável e dando mais um passo histórico em sua ascensão no futebol espanhol.

A temporada histórica do Calavera não teria sido possível sem algumas atuações individuais de alto nível, e o principal destaque foi, sem dúvidas, Aboubacar Yattara. O guineense brilhou nos momentos mais decisivos e encerrou o ano com 19 gols e 4 assistências, sendo o jogador que mais apareceu nos jogos mais complicados. Pedro Villa, artilheiro da equipe pelo segundo ano consecutivo, também teve uma grande contribuição, marcando 20 gols e dando 3 assistências, consolidando-se como um dos pilares ofensivos da equipe de Juanma Llosent.

Além do ataque, o setor criativo também teve seus destaques, e Daniel Matos foi, mais uma vez, um dos jogadores mais importantes da equipe. O lateral-esquerdo acumulou 17 assistências ao longo da temporada, superando o recorde anterior de Cristian Maldonado, que havia registrado 16 passes para gol nas temporadas 2026/27 e 2027/28.

Essa temporada foi bem complicada em termos desfalques, onde perdemos muitos jogadores para seleções Sub-20 africanas e, principalmente, por lesões. Jogadores importantes como Hernández (MOC), Alberto (DC) e Pedro Villa (PL) ficaram de fora em várias oportunidades, mas felizmente o time soube lidar com essas perdas e superou todos os problemas.

A fornada de 2031, a oitava do save, trouxe uma safra promissora de jogadores, algo que não víamos nesse nível desde a famosa "Geração de Ouro de 2025". Embora ainda seja cedo para comparações, há nomes que chamam bastante atenção. Na defesa, Jorge Lucas surge como um zagueiro versátil, capaz de atuar também no meio-campo, enquanto Karlos Torres é apontado como um defesa central entusiasmante, com potencial para atuar também na lateral-direita. E ainda temos o meia guatemalteco Brayan Trujillo, que surje como uma espécie de Morales "melhorado", agregando poder de marcação com potencial ofensivo.

No setor ofensivo, Benjahmin se destaca como um extremo incisivo, com característica de presença na área adversária, enquanto José Antonio Castedo aparece como um meia-atacante versátil e criativo, com um estilo de jogo pautado em tabelas e movimentação inteligente. Para fechar, o nigeriano Obi Emmanuel desponta como uma das principais apostas da fornada, um atacante com perfil de finalizador nato, que pode se tornar uma peça-chave no futuro do Calavera.

As comparações são inevitáveis quando um jovem talento surge e assume protagonismo em momentos decisivos, e José Antonio Castedo parece estar trilhando um caminho semelhante ao de Emmanuel Estévez. Recém-saído do Sub-15, o meia foi lançado ao time principal nos playoffs e, sem sentir o peso da responsabilidade, mostrou personalidade e qualidade em todas as partidas em que foi escalado.

Desde a frieza para converter um pênalti contra o Espanyol B, passando pelo passe preciso para o gol de Obi Emmanuel diante do Valencia B, até o golaço de falta no jogo de volta da final, Castedo demonstrou que não teme os grandes momentos. Se ele seguirá os passos de Estévez e se tornará um símbolo do clube, só o tempo dirá, mas seu início no time principal já deixou claro que ele não é apenas mais um nome da base calaverista.

Mesmo com a entrada da nova diretoria e a promessa de modernização do clube, os problemas financeiros do Calavera continuam sendo uma preocupação constante. Gerard Ruiz cumpriu sua palavra ao equalizar as dívidas e zerar o saldo negativo, mas a realidade é que o clube segue operando no vermelho, e o prejuízo já ultrapassa meio milhão de euros novamente.

Sem uma grande fonte de receitas recorrentes, a esperança para aliviar as contas segue nos percentuais mantidos em futuras transferências de ex-jogadores. Emmanuel Estévez, agora consolidado no futebol polonês, teve seu contrato renovado e já está avaliado em cerca de 5 milhões de euros, enquanto Igor Cifuentes, destaque na base da Atalanta e na mira do Liverpool, já chega perto dos 10 milhões de euros. Caso uma dessas transferências se concretize, o Calavera pode finalmente ganhar um fôlego financeiro para sustentar sua escalada no futebol espanhol.

Desde a chegada de Gerard Ruiz ao comando do Calavera, muito se especulou sobre a promessa de construção de um novo estádio, uma das principais bandeiras de sua campanha. No entanto, desde sua posse, nenhuma atualização oficial sobre o projeto foi divulgada, deixando a torcida em dúvida sobre o futuro da casa calaverista.

Curiosamente, no último jogo da temporada, uma mensagem interna indicou que aquela seria a última partida do clube no El Palmar, sem fornecer maiores detalhes sobre o que virá a seguir. A questão agora é: será que finalmente teremos um estádio próprio, concretizando a grande promessa da nova gestão, ou apenas mais um arrendamento temporário?

#SomosCalavera #CCF1928

[Cadete213]

Mais uma subida surpresa. Calavera cada vez mais próximo do topo da pirâmida do futebol espanhol e a nova diretoria vem ajudar.

[ElPerroMG]

Depois de um returno cheio de altos e baixos, o time cresceu no momento certo e mostrou sua força nos playoffs. A nova geração que vem por aí promete muito, todos excelentes jogadores e mal posso esperar pra vê-los desenvolver. Chegou no escalão superior do futebol espanhol, vamos ver como esse garotos reagem e como o treinador vai fazer para eles reagirem bem. Parabéns pelo acesso, Feitosa!!

[GG.]

Parabéns por mais essa promoção. Mesmo contra equipes B no play-off, o Calavera conseguiu subir com vitórias. Contudo, o novo dono ainda não abriu a carteira com vontade e ainda tem a dúvida do estádio. Quero ver o que virá na próxima.

[mfeitosa]

  Em 22/02/2025 em 20:41, Cadete213 disse:

Mais uma subida surpresa. Calavera cada vez mais próximo do topo da pirâmida do futebol espanhol e a nova diretoria vem ajudar.

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Com certeza, e com toda a sinceridade, é uma surpresa para mim também que estou jogando. Vamos ver se a LaLiga 2 vai finalmente elevar o nível do desafio, como esperávamos.

Valeu, Cadete!

  Em 23/02/2025 em 09:29, ElPerroMG disse:

Depois de um returno cheio de altos e baixos, o time cresceu no momento certo e mostrou sua força nos playoffs. A nova geração que vem por aí promete muito, todos excelentes jogadores e mal posso esperar pra vê-los desenvolver. Chegou no escalão superior do futebol espanhol, vamos ver como esse garotos reagem e como o treinador vai fazer para eles reagirem bem. Parabéns pelo acesso, Feitosa!!

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Essa temporada acabou tendo um roteiro beeem parecido com a 2027/28, quando o Estévez virou lenda no clube. O time arrancou na reta final e conseguiu o acesso nos playoffs. Apesar do Calavera ter vencido os 4 jogos dos playoffs, o entorno dessas partidas foi bastante tenso.

Valeu, Perro!

  Em 23/02/2025 em 11:53, GG. disse:

Parabéns por mais essa promoção. Mesmo contra equipes B no play-off, o Calavera conseguiu subir com vitórias. Contudo, o novo dono ainda não abriu a carteira com vontade e ainda tem a dúvida do estádio. Quero ver o que virá na próxima.

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E com muitos desfalques. É como você comentou outro dia, a base do Calavera é fértil, e foi recorrendo a ela de forma emergencial que esse acesso veio. Talvez se eu não tivesse subido Castedo e Emmanuel, tivéssemos ficado pelo meio do caminho, pois realmente eram muitos desfalques.

Esse novo dono tá meio estranho, bem devagar, mas vamos ver. 

Valeu, GG!

[mfeitosa]

SITIO OFICIAL | Às vésperas de sua estreia na LaLiga 2, o Calavera Club de Fútbol anunciou uma mudança histórica: a modernização do escudo do clube. A apresentação oficial aconteceu nesta tarde em uma coletiva de imprensa liderada pelo presidente Gerard Ruiz, que destacou a importância dessa atualização para consolidar a ascensão do clube e expandir sua identidade dentro e fora da Andaluzia.

"O Calavera está vivendo o momento mais grandioso de sua história e essa evolução precisa ser refletida em nossa identidade visual. Mantemos nossa essência, nossas cores e o símbolo que nos representa há mais de um século, mas com um olhar voltado para o futuro. Este novo escudo não é apenas uma atualização estética, é um convite para novos torcedores se unirem a essa jornada e para aqueles que já nos acompanham sentirem ainda mais orgulho de serem calaveristas", afirmou Ruiz, reforçando que a mudança também faz parte da estratégia de valorização do plano de sócio-torcedor, impulsionado pela inédita participação do clube na segunda divisão espanhola.

Durante a coletiva, também foram apresentados os novos uniformes oficiais do Calavera para a temporada, assim como os novos patrocinadores do clube. A Umbro será a fornecedora de material esportivo pelos próximos três anos, marcando uma nova parceria em um momento crucial da história calaverista. Já o patrocínio master ficará a cargo da Mahou San Miguel, maior produtora de cerveja da Espanha, que aposta na ascensão do clube como parte de sua estratégia de fortalecimento na Andaluzia. Com sede em Madri e Málaga, a Mahou San Miguel distribui marcas icônicas como Mahou, San Miguel, La Salve e Alhambra, estando presente em mais de 70 países. A parceria reforça o crescimento da marca Calavera no cenário nacional e internacional, refletindo o impacto da estreia na LaLiga 2.

Apesar do design atualizado, o novo escudo mantém os principais elementos que marcaram a identidade do Calavera desde 1969: a caveira com ossos cruzados, presente no clube desde antes de sua fundação, a bola de futebol e as tradicionais listras verticais pretas e brancas. Como parte da modernização, novas referências foram adicionadas. A bandeira da Andaluzia foi incorporada ao escudo, reforçando o orgulho e o vínculo regional, enquanto quatro estrelas foram posicionadas para simbolizar os títulos conquistados nas divisões amadoras da Andaluzia – a División de Honor, Primera División, Segunda División e Tercera División Andaluzas. Esses títulos representam a base do que o Calavera é hoje e o caminho trilhado até alcançar o futebol profissional.

Além disso, o novo escudo se conecta diretamente com um dos lemas que vêm ganhando força nos últimos anos: "El Sueño Andaluz". Mais do que um clube de futebol, o Calavera se consolidou como um verdadeiro celeiro de talentos na região, sendo o destino natural de qualquer jovem andaluz que sonha em se tornar jogador profissional. O novo símbolo reforça esse propósito, representando a história, a paixão e o crescimento do clube que, em pouco mais de 103 anos, passou de um pequeno time de bairro a um dos representantes da Andaluzia na elite do futebol espanhol.

O novo escudo já estará presente nos uniformes e materiais oficiais do clube na estreia da LaLiga 2, marcando o início de um novo capítulo para o Calavera. Uma nova era começa, mas a essência calaverista permanece intacta.

Ao que tudo indica, a intenção da nova diretoria do Calavera não é construir um novo estádio, mas sim expandir o Centro Deportivo Calavera. No entanto, um detalhe curioso chama atenção, pois o local simplesmente desapareceu dos registros do save, como se não existisse mais. Esse mistério levanta dúvidas sobre o que realmente está acontecendo nos bastidores do clube. De qualquer forma, independentemente do que esteja planejado para o futuro, qualquer grande mudança estrutural foi adiada.

Sem a garantia de que a equipe conseguirá se manter na LaLiga 2, a diretoria optou por negociar um prazo de dois anos com a LFP para cumprir os requisitos exigidos pela competição. Com isso, o Calavera seguirá mandando seus jogos no El Palmar, estádio que tem se mostrado uma solução viável e já se tornou familiar para jogadores e torcedores.

Após oito temporadas sobrevivendo com receitas modestas das federações e cotas de transmissão, a estreia do Calavera na LaLiga 2 já traz um alívio financeiro significativo. O presidente Gerard Ruiz anunciou que o clube receberá 5,7 milhões de euros em receitas televisivas ao longo da temporada, um montante expressivo para os padrões calaveristas e que representa um novo patamar para a equipe. 

Essa injeção de capital chega em um momento crucial, considerando as exigências salariais da LaLiga 2, que obrigam os clubes a manter um piso salarial mais elevado. Como consequência, os custos da folha do Calavera saltaram de 23 mil euros para 155 mil euros mensais, tornando essa nova fonte de receita essencial para manter a estabilidade financeira e permitir que o clube siga competitivo na segunda divisão do futebol espanhol.

Como já era esperado, o Calavera entra na LaLiga 2 como um dos grandes azarões da temporada, algo que já enfrentamos e superamos na Primera e Segunda Federación, mas que agora atinge outro nível. Enquanto nas últimas temporadas as cotações do time variavam entre 35.00 e 51.00, desta vez os números dispararam para valores entre 451.00 e 601.00, evidenciando o tamanho do desafio que temos pela frente.

Diante desse cenário, a diretoria mantém a expectativa modesta de evitar o rebaixamento, disponibilizando um orçamento de 650 mil euros para transferências e 123 mil euros para salários. No entanto, com a exigência de um piso salarial mínimo imposto pela divisão, precisei reajustar esse valor para garantir que o elenco se mantenha dentro das normas e minimamente competitivo. Será uma temporada de sobrevivência, mas sabemos que, no Calavera, nada é impossível.

O regulamento da LaLiga 2 é direto e objetivo. Composta por um grupo único de 22 times, a competição segue o tradicional formato de pontos corridos, onde todas as equipes se enfrentam em turno e returno, somando 42 rodadas no total. Com um calendário extenso e exigente, a resistência física e a profundidade do elenco são fatores determinantes para o sucesso na temporada.

Na parte de cima da tabela, os dois primeiros colocados garantem acesso direto à LaLiga, enquanto os times que terminam entre a 3ª e a 6ª posição avançam para os playoffs, em busca da terceira e última vaga de promoção. Por outro lado, a luta contra o rebaixamento também é feroz, já que as quatro equipes piores colocadas caem diretamente para a Primera Federación.

A competição conta com clubes históricos do futebol espanhol, como os recém-rebaixados Zaragoza, Girona e Rayo Vallecano, que entram como favoritos na disputa pelo retorno à elite. Além deles, o Deportivo La Coruña, gigante que brilhou na virada do século, segue sua incansável busca para voltar à LaLiga, após mais de uma década longe dos holofotes.

O Calavera mantém a base das últimas temporadas para a estreia na LaLiga 2, apostando na continuidade do elenco que conquistou acessos consecutivos. A principal mudança no time titular fica por conta da lateral-direita, onde Mohammed Diop assume a posição como primeira opção, deixando Cristian Maldonado, um dos jogadores mais experientes do elenco, em um papel secundário. Maldonado, que foi peça-chave em diversas campanhas, parece ter estagnado em sua evolução, mas ainda deve ser um nome importante ao longo da temporada.

Entre os jogadores com potencial para despontar, o gambiano Ismaila Njie surge como uma aposta interessante. Sempre muito utilizado nos últimos três anos, ele acabou ofuscado pela concorrência de Igor Cifuentes e Victor Castro, mas agora pode finalmente assumir um papel de maior protagonismo no ataque. Outro nome promissor é José Luis Hernández, que vinha tendo um ótimo desempenho na última temporada, mas foi prejudicado por lesões. Agora, totalmente recuperado, o meia tem tudo para se tornar um dos destaques do meio-campo calaverista.

#SomosCalavera #CCF1928  

[ElPerroMG]

Gostei demais da apresentação da logo e do uniforme, esse verde mais forte deu um toque especial demais. Que o novo modelo traga boa sorte ao time no escalão superior espanhol. Dentro de campo o time tá bem postado e excelentes opções. Boa sorte!

[mfeitosa]

  Em 24/02/2025 em 09:01, ElPerroMG disse:

Gostei demais da apresentação da logo e do uniforme, esse verde mais forte deu um toque especial demais. Que o novo modelo traga boa sorte ao time no escalão superior espanhol. Dentro de campo o time tá bem postado e excelentes opções. Boa sorte!

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Valeu, Perro! Fico feliz que tenha curtido! Mudança de escudo em um clube de futebol sempre é algo beeeem delicado. A ideia desse save, com toda essa história de "sonho andaluz", já era iniciar com essa nova identidade visual logo de cara, mas optei por deixar mais para frente.