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Celik Zenica, o Gigante Bósnio do Aço - Rota europeia (13.08)


CCSantos

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Tudo para ser um bom arranque de época e esperemos que o filho seja tão bom como o pai.

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Sempre muito ativo no mercado, antecipando-se aos sinais de enfraquecimento com a saída de jogadores importantes. Vamos ver se a turma que chega ou chegará, dará conta do recado e levará o time aos próximos passos.

Está no bolo no campeonato e avançou na Copa, acho que pedir mais do que isso com o calendário cheio até então seria demais. Agora é refinar alguns ajustes importantes para conseguir uma nova vaga europeia.

Na Conference pega um time encardido e com nome de absorvente. Essa defesa deles pode complicar bastante numa fase de mata-mata. A ver.

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  • 4 semanas atrás...
Em 30/04/2024 em 14:36, Cadete213 disse:

Tudo para ser um bom arranque de época e esperemos que o filho seja tão bom como o pai.

Vamos ver se vai ser tudo isso mesmo, viu @Cadete213. Tomara que consigamos manter o ritmo para conseguir uma meta europeia na próxima temporada. Valeu pelo comentário.

Em 30/04/2024 em 16:21, Carlos Magno22 disse:

A ver o que se sucede.

E que seja uma coisa boa a se suceder, meu caro @Carlos Magno22.

Obrigado.

Em 05/05/2024 em 09:59, #Vini disse:

Sempre muito ativo no mercado, antecipando-se aos sinais de enfraquecimento com a saída de jogadores importantes. Vamos ver se a turma que chega ou chegará, dará conta do recado e levará o time aos próximos passos.

Está no bolo no campeonato e avançou na Copa, acho que pedir mais do que isso com o calendário cheio até então seria demais. Agora é refinar alguns ajustes importantes para conseguir uma nova vaga europeia.

Na Conference pega um time encardido e com nome de absorvente. Essa defesa deles pode complicar bastante numa fase de mata-mata. A ver.

Não chego a dizer que chega a ser uma antecipação @#Vini, pois neste caso, já eram jogadores visados pelo clube - só o Sabijic não estava tão na nossa rota, mas o Faver e o Rak seguramente. Já o Tavares foi um negócio de oportunidade.

Do jeito que a coisa anda, provavelmente vou focar mais na Copa, que é mais possível, principalmente pela ausência de alguns grandes, como o Sarajevo.

Em relação ao confronto na Conference, eles são favoritos, mas sabe quando você percebe que pode ter uma chance aí? Eles não me mostraram muita confiança, ao contrário de outros times que poderiam ser nossos adversários, e que, pelo menos, pra mim, dariam mais problemas. Mas é impressão.

Vamos ver se isso se confirma.

Muitíssimo obrigado pelo comentário, nobre modera.

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Um furacão nos pegou em cheio

Olá pessoal! Vamos retornando com a história do Celik nesta temporada 2025/26, e conferir o que será do time após a saída de Maric, será que os reforços conseguiram corresponder?

Vamos ver isso a partir de agora, começando pelos jogos da Liga. Mas, antes disso, tivemos uma saída, que é bem importante, e vocês vão entender o motivo.

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Vocês lembram que o meia Ljubisa Reljic chegou no Celik com status de estrela, e rendeu enorme chiadeira de Arezina e Begic, certo? No fim, não deu em nada.

Porém, tivemos uma situação-limite neste período. Tudo aconteceu quando tive que inscrever atletas para a Conference League. O time tinha três lugares disponíveis (eram de Behram, Brkic e Maric, respectivamente).

Por uma questão de regulamento, tive que colocar o garoto Mumivovic, além de inscrever Georgiev (escolha lógica, peça importante do time) e Ramírez (este pra substituir Maric). E é aí que nasce o problema, pois daí nasceu uma espécie de 'Furacão Reljic', e ele deixou estragos. Muitos, diga-se.

Simplesmente 15 jogadores se revoltaram pela ausência de Reljic na lista. Apenas dois jogadores que possuem grau de influência no elenco (os zagueiros Stapic e Bartos, que possuem contrato por empréstimo) não reclamaram; os meus capitães (Arezina e Kanuric) quase lideraram motim, e o clima no elenco, azedou. Vocês vão notar isso nas escalações das partidas e no momento da equipe durante esta atualização.

Por conta disso, eu me vi obrigado a procurar mandar Reljic pra BEM LONGE de Zenica. Propus empréstimo, transferência, enfim. Ele vai jogar pelo KA (Islândia), por empréstimo, até o fim da temporada islandesa. Logo, só retorna em dezembro. Eles pagam os salários e também tem a opção de compra, por 60 mil euros.

Reljic não irá mais jogar pelo Celik, se depender de mim. Me deu problema quando chegou, e estava me causando problemas. Este é justamente o pior tipo de jogador que você pode ter no elenco.

Dito isso, vamos a atualização de um mês que, já aviso, foi um duríssimo mês de março.

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Recomeçamos o caminho da liga enfrentando o Igman, fora de casa. Jogo complicado, contra uma equipe que poderia dar um trabalho, principalmente pelos lados.

E isso aconteceu no segundo tempo, quando Jakupovic fez o dele. O Celik ainda se esforçou, mas a estreia de Sabljic acabou não sendo das melhores. Vitória do Igman merecida por 1 a 0.

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O jogo seguinte pela Liga foi quando estourou a crise - e ainda com Reljic no elenco - onde havíamos jogado pela Copa, e senti que precisava modificar muito o time para fazer todo mundo acordar.

Fomos para enfrentar o desesperado Slavija, sabendo que tínhamos que jogar e simplesmente ganhar o jogo. Com uma equipe completamente distinta do meio pra frente, o que estava acontecendo era o empate.

Marcos Tavares estreou, me irritou e saiu após meia hora de jogo. E o Slavija teve chance de ganhar, mas Kanuric pegou a cobrança de Osmanovic. Acabei até mudando pra dois atacantes e já nos acréscimos, o relegado Rakic recebeu passe de Kortukovic, para lavar a alma do Celik.

Vitória choradíssima por 1 a 0, com gol aos 46' do segundo tempo, frente ao lanterna do campeonato. Parecia que estava vendo uma luz no túnel.

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Isso dava ânimo para o jogo contra o vice-líder Sloboda Tuzla, rival que vinha mal (duas derrotas seguidas), onde pensei que o time poderia embalar, conseguir pegar um gás em um momento tão decisivo. Eis que...

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Husic foi decisivo, como eu já esperava que ele fosse. Detalhe que Kanuric falhou no primeiro gol do Sloboda, e simplesmente ficou perturbado. Tive que tirar ele e colocar Cikus na meta.

Em um jogo de completa insatisfação, com quatro alterações no intervalo, e com um time inteiro dormindo e sendo dominado, o Celik perdeu com muita justiça por 2 a 0.

Fechamos com outro clássico, dessa vez fora de casa, contra o Borac Banja Luka. Ainda com o jogo contra o Velez Mostar pela Copa na cabeça, fomos com uma formação que deu certo ofensivamente (Korkutovic e Sabanadzovic fizeram para o Celik), mas as laterais se mantiveram em um draga, onde Dojcinovic e Popovic foram presas fáceis dos pontas do Borac.

Eles empataram, nós ainda fizemos 3 a 2 com Rakic (6.6 COM GOL; imagina a nota desse cara, se não fosse o gol!!!), mas aí eles empatam novamente.

Acabou ficando nisso, um movimentado empate por 3 a 3, que até nos deu um respiro de moral, devido ao momento que passamos.

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Liga devidamente relatada, vamos agora com a Copa da Bósnia. Passamos do Velez Mostar? Acho que você deve ter ficado com uma pontinha de dúvida, não? Vamos conferir.

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Fomos enfrentar o Velez Mostar, ainda com um cenário mais ameno, tentando apaziguar as situações, sobretudo com Reljic na equipe, pois a ideia era mesclar o elenco, pois o Velez era uma equipe mais travada.

A equipe deles foi a campo no Vrapici em um esquema 4-2-3-1, com Zlomisic no gol, defesa composta por Nukic, Osmanovic, Kvakic e Dervisevic. O meio tinha o garoto Ristovski e Nemanja Maric, já a trinca de meio-de-ataque tinha Bojic, o meia-atacante kosovar Mucaj e o jovem Imamovic, municiando o centroavante croata Duje Skugor.

Enquanto isso, iríamos a campo com Kanuric no gol, defesa coom Vasilj, Bartos, Ismaili e Popovic, com Tabakovic e Korkutovic na meiuca. Trinca de ataque com Georgiev, Reljic e Vukovic, fechando com Faver Ramírez na frente.

A primeira etapa teve um começo melhor do time da casa, que tinha mais qualidade nas finalizações, assustando mais a meta de Kanuric. O Celik começou mais travado, e vendo o time da casa pressionar.

Tanto que, aos 18', Imamovic fez bom lance na ponta, escapou para Vasilj, e mandou rasteiro para que Maric, de primeira, abrisse o placar, em um belo chute de dentro da grande área, com falha de Kanuric.

Aos 36', nova falha de Kanuric, e Skugor chega a marcar, mas ele estava impedido. No fundo, ficou barato o 1 a 0 pro Velez no intervalo.

Ambos os times foram sem alterações para a segunda etapa, e o panorama do jogo seguia, com o Velez tendo controle das ações.

Chegando aos 7', nova falha de Kanuric, dessa vez soltando uma bola fácil em um cruzamento de Imamovic, que Bojic completou para as redes.

A minha paciência com alguns jogadores - inclusive Kanuric - acabou ali, e fiz quatro alterações: Saíram Kanuric, Ismaili, Reljic e Faver Ramirez. Entraram Cikus, Cubara, Begic e Sabljic.

O time ainda tomou uma bola na trave, de Skugor aos 11'. Mas parece que o choque que dei no elenco após o segundo gol surtiu efeito.

A equipe igualou as ações, teve mais qualidade, sobretudo ofensivamente, e isso foi preocupando o time da casa. Tanto que eles começaram a mudar as peças.

Aos 16', eles me tiram um dos melhores em campo, o meia Ristovski para colocar Andrej Duric e, sete minutos mais tarde, saem o lateral-esquerdo Derisevic e o ponta Imamovic (que deu a assistência pros dois gols, importante destacar isso) para a entrada de Pavic e do brasileiro Wallace.

Com o relógio chegando na marca dos 25', Georgiev cai pra ponta e lança para Sabljic, que recebe e chuta cruzado para diminuir o placar. Um gol, ao meu ver, importante, pois nos botava com um cenário aceitável.

Muitos esperariam uma partida mais franca após o gol de Sabljic, mas a real é que um lado anulou o outro.

O Velez tirou Maric e Bojic, logo após o nosso gol, onde entraram Kadric e Beganovic, enquanto o Celik fez a última lá pelos 36', tirando Vukovic para a entrada de Vidakovic.

Acabou que ficamos no 2 a 1 jogando em Mostar. Pelo que se desenhou a partida, esse placar foi bem OK, perto do que aconteceu na partida.

Ainda estávamos vivos para a partida de volta, em Zenica, daqui a duas semanas.

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Chegando na partida de volta em Zenica, eu sabia que o roteiro da partida poderia ser diferente, com um Celik mais agressivo do que aquele time que jogou na ida.

Fomos com duas alterações em relação ao time da ida, sem Tabakovic e Reljic, que deram espaço a Jovanovic e Begic.

Seria o primeiro jogo após a saída de Reljic, e eu sentia que o clima no time estava mais a menos.

Enquanto isso, o Velez Mostar só teve uma mexida, em comparação com a equipe do jogo de ida, com a entrada de Pavic no lugar de Dervisevic.

Após os primeiros 15 minutos de um jogo mais brigado, com um Velez querendo assustar mais, eis que aparecem dois jogadores que queriam jogo: Begic e Faver.

Popovic lança para Begic, que aproveita a indecisão entre Nukic e Osmanovic, ganha de ambos no arranque, chega na área, e vê Ramírez, sozinho na marca penal.

O bósnio é voluntarioso e passa para o colombiano, que vinha atrás da linha da bola, completar para as redes. Tudo igual no confronto, e assim fomos para o intervalo.

Aí, eu fiz duas mexidas, pois Bartos e Popovic apresentaram um certo nervosismo, misturado com desconfiança durante a primeira etapa, e também na preleção do intervalo, e eu preferi tirar eles, para colocar Cubara e Stapic. Era o típico jogo que não poderia ter defensor sofrendo com dúvidas. Enquanto isso, o Velez não mexeu.

A partida recomeçou marinada, sem tanto dinamismo, mas isso muda quando chegamos na metade da segunda etapa. Em uma boa troca de passes, Bojic encontra Mucaj, que chuta de fora da área, no cantinho esquerdo de Kanuric, e deixa tudo igual em Zenica. Virou drama.

Após o gol, fiz as últimas três mexidas, tirando Vasilj, Jovanovic e Vukovic, para dar lugar a Torlakovic (lembremos que ele faz a zaga), Tabakovic e Branimir Sisko, fora um bom tempo, devido a lesões.

Somente após as minhas alterações que o Velez mexeu. Fez quatro ao todo:
Osmanovic (28'), Skugor (anulado na partida, aos 29'), Kvakic e Pavic (35'), por Duric, Beganovic, Dervisevic e Mujkic, respectivamente.

Enquanto o Celik? Bem, eu avancei o time, quase fizemos 2 a 1 com Ramírez aos 29', mas ele parou na trave. Não tinha muito o que fazer, já tinha feito as cinco alterações, e tava uma cara que iríamos ser eliminados.

Mas, quando o relógio chegou aos 41', Sisko avançou pela ponta, e mandou uma bola forte e rasteira pra área. Ramírez chegou antes que Duric, e tirou do alcance do bom Zlomislic, para deixar novamente o Celik em vantagem na partida.

Assim, nós fomos para as penalidades. Os nossos cobradores seriam Georgiev, Faver, Sisko, Tabakovic e Begic. Já o Velez começaria a série.

Nukic e Georgiev acertaram as primeiras cobranças de seus times.
Quando chegou a vez do kosovar Mucaj tentou uma cavadinha, mas mandou alto demais, a bola bateu no travessão, e não entrou.
Faver chutou forte, para deixar o Celik na frente.
Na terceira do Velez, Bojic cobrou mal demais, um completo recuo que Kanuric fez questão de aproveitar.
Sisko fez com que Zlomislic nem se movesse pra tentar pegar a bola, de tão indefensável a cobrança.
Beganovic até acertou sua cobrança, mas Tabakovic deu números finais ao drama em Zenica.

No tempo normal, vitória por 2 a 1, devolvendo o placar da ida.
Nos pênaltis, 4 a 2 pro Celik, que avança para as semifinais.

Se formos analisar friamente, veremos uma ponta de injustiça, pois o Velez teve volume de jogo enorme na ida, enquanto a partida de volta foi equilibrada.

Mas, a grande chave deste confronto é que o Velez Mostar não soube fazer o resultado na ida, e deixou o confronto aberto para a partida em Zenica, onde a nossa equipe mantém fama de ser um mandante que aproveita bem o mando de campo.

Resumindo: Nosso time tem mais sangue frio, e isso foi o que nos colocou nas semifinais.

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E eis que nosso adversário será o...

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Igman, treinado por Dzenan Zaimovic, e que vem em uma margem, até certo ponto, segura na Primeira Liga.

No nosso histórico, tivemos apenas dois confrontos, ambos pela Primeira Liga, com uma vitória de cada lado: 2 a 0 em setembro, e a derrota que você viu na abertura desta atualização.

É um time com boas peças, como o ótimo goleiro Lemajic, o lateral esquerdo Nedeljkovic, o meia ex-Celik Nuhanovic, fechando com Kadric e Ramic na linha de frente.

O Igman é um time com menor qualidade individual em comparação com o Velez Mostar, mas que possui um jogo coletivo bem forte. Não serão partidas fáceis.

A partida de ida acontece dia 8, em Konjic, no Igman Stadion.
O jogo decisivo será no Bilino Polje, duas semanas depois.

Quem vencer, deve entrar com certo favorito para a decisão, pois enfrentará um time das Segundonas: Radnik ou Zvijezda.

Agora, vamos de Conference League. O jogo era difícil contra o OB Odense. A dúvida é: Conseguimos seguir em frente? Vamos ver isso a partir de agora.

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E chegamos ao esperado confronto contra o OB Odense, pela Conference League. Seria um confronto envolvendo dois times que estavam vindo da parada de Inverno.

Os dinamarqueses vinham do fato de não conseguirem se classificar diretamente para as oitavas, enquanto o Celik havia se garantido pelo desempenho na primeira metade da fase de Liga, onde conquistou os sete pontos que foram suficientes para a vaga.

A equipe de Jess Thorup apostava, principalmente no italiano Franco Tongya e no artilheiro norte-americano Emmanuel Sabbi. Eram amplos favoritos para o confronto, mesmo com a partida de ida sendo na Bósnia.

Por ser o primeiro jogo após o recesso, fomos com o que tínhamos de melhor naquele momento: Kanuric na meta, defesa com Vasilj (Dojcinovic estava cumprindo suspensão), Stapic, Bartos e Popovic na linha defensiva. Sabanadzovic e Korkutovic (ganhando de vez a posição para o veterano Arezina), Georgiev, Begic e Vukovic, com a aposta Faver Ramírez na frente.

O OB foi a campo com Barkas na meta, defesa com Mickelson, Gartenmann, Ivancevic e King fazendo a zaga, com Lindt na volância, dois como como MC: Zamburek e Hamilton. Tongya e Breum faziam as pontas, municiando Sabbi.

O começo teve, sem surpresa, um time dinamarquês mais ativo na partida, pressionando mais, só que sem efetividade. No máximo, Ivancevic acertou o travessão, em bola alçada na área aos 14'.

Daí aos 22', Georgiev cobra escanteio no segundo pau, e Ramírez, estreante na equipe, ganha de Mickelson e cabeceia para as redes, deixando o Celik em vantagem.

Só que o Odense reagiu rápido e empatou dois minutos depois. Boa jogada de Lindh, que deixou a bola na medida para Sabbi deixar tudo igual.

Depois disso, o time dinamarquês voltou a dominar as ações, marcando em cima do meu time, mas conseguimos levar o jogo empatado.

Preferi não mexer no time, da mesma forma que o OB Odense, e fomos direto para a segunda etapa.

Os números do segundo tempo até propõem um amasso ainda maior do OB Odense. Porém, não foi bem assim que aconteceu. Eles tiveram duas reais chances de gol, uma com Breum aos 8' e outra com Sabbi, lá nos 35'.

Obviamente que a primeira mexida minha foi na parte ofensiva, tirando Vukovic para colocar Peric aos 12'. Mas, antes disso, o OB até fez a primeira deles, tirando Zamburek para colocar Adelgaard, aos 10'.

Depois disso, mexidas apenas nos 15 minutos finais, depois de uma 'falsa pressão' do OB Odense. Eles fizeram só duas mexidas, tirando Hamilton para colocar Frokjaer aos 32' e, cinco minutos mais tarde, tiraram Lindt por cansaço, para colocar Gustav Grubbe.

Também só mexi no mesmo período, pois mesmo sem atacar, sentia que o time estava sólido na defesa. Tanto que só fui mexer no time aos 34' e foi por cansaço. Tirei Sabanadzovic, para colocar Torlakovic.

Cinco minutos depois, as três últimas mexidas, todas por conta de cansaço de quem estava saindo. Foram embora Vasilj, Popovic e Georgiev, para dar espaço a Gavric (não tinha lateral-direito reserva e coloquei ele lá por falta de opção mesmo), Micunovic e Camber.

Acabou que eles pressionaram, não deixaram a gente chutar no gol durante a segunda etapa, mas também foram bem aquém do que a pressão que eu esperava que seria a partida.

Saímos com um 1 a 1 que eu achei bom, e que, pelo menos na minha visão, foi justo. Pois mesmo os números falando que foi domínio do OB, achei esse domínio com uma cara meio que de 'ouro de tolo', como a gente fala.

Não era todo este domínio. Dava pra sonhar com a vaga.

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Na partida de volta, lá em Odense, uma semana depois. Eles eram notadamente favoritos, mas tinham que lutar contra o próprio retrospecto deles, que não tinham muita fama de ganhar jogando em casa.

Já o Celik estava tranquilo, tinha feito o melhor que dava. Fomos sem pressão para o jogo na Dinamarca.

Eles fizeram mexidas para o jogo de ida, foram mais agressivos. Fizeram uma troca de jogadores - Adelmann entrava no meio-campo, no lugar do ponta Breum, que teria Zamburek atuando pelo setor - e Hamilton iria como meia-atacante, não como um MC.

Eu só fiz uma mexida, que era esperada, trazendo Dojcinovic, que retornava de suspensão, no lugar de Vasilj. No mais, mesmas equipes do jogo de ida.

Aqui o time dinamarquês pressionou bem mais, mas quase abrimos o placar com Ramírez, que acertou uma bola no travessão aos 19'. Se essa bola entra, o jogo muda de rumo, hein???

Nisso, quem aparecia, obviamente, era Kanuric, que fez duas importantes defesas aos 21' e 28', em finalizações de Tongya e Adelgaard, respectivamente.

Só que, novamente, eu esperava mais deles, e foi desta forma que iríamos para o intervalo empatados.

Preferi não fazer alterações no intervalo, mesmo com Korkutovic amarelado lá no primeiro minuto, pois ele estava fazendo bem a função no meio, ao mesmo tempo que achava que Arezina não tinha fôlego pra 45 minutos, mas pra 25, 30 minutos. Eles também não mexeram no time.

Eis que, aos 5', em jogada parecida com a do jogo de ida, Bartos aproveita escanteio cobrado por Dojcinovic e abre o placar. Pronto! Agora o jogo vira uma zona. Dito e feito: Eles desandrama a chutar bola no gol.

Tanto que empataram rápido. Sete minutos depois, Mickelson (pra mim, o melhor jogador de ambas as partidas, lateral forte e agressivo; incrível que a Noruega não tenha aproveitado e convocado ele antes da Tailândia chamar) faz bom lance e encontra Hamilton livre pra empatar.

Chegando aos 19', a primeira mexida do jogo, feita pelos dinamarqueses: Saiu Adelgaard paraa entrada de Gustav Grubbe. Três minutos mais tarde, pênalti para eles. Stapic atropela Sabbi e o árbitro marca a penalidade.

Gartenmann vai pra bola, mas Kanuric acerta canto e altura dela, e espalma pra escanteio. Ainda estávamos vivos.

O ruim é que o roteiro da volta estava igual ao da ida: A gente não conseguia finalizar na meta do goleiro Barkas.

Aos 30', tivemos alterações de ambos os lados, duas mexidas pelo OB e uma pelo Celik. Pelo OB, saíram Tongya (bem mal em ambas as partidas o italiano) e Zamburek (não entendi esta alteração) para a entrada de Frokjaer e Breum. Já pelo nosso lado, tirei o exausto Bartos (sólido e decisivo em ambas as partidas) para colocar Cubara.

Cinco minutos depois, novo pacotão de alterações, duas pelo time dinamarquês, sendo mais duas deles e quatro pelo Celik. O time da casa tirou Lindt e Hamilton, para colocar Albaek e Hilary Gong.

Já eu tirei o lateral Popovic, Korkutovic,um cansado Georgiev e um apagado Faver Ramírez. Em seus lugares, colocava Veljkic na lateral, Arezina, Gavric e Peric no lugar de Faver, esperando um milagre parecido com o do jogo contra o Omonoia.

Acabou que conseguimos segurar o mesmo placar da ida, e fomos para a prorrogação, onde ambas as equipes já queimaram a alteração logo antes dela começar.

Por eles, saía Ivancevic e entrada Bjorn Paulsen. Já por nós, Sabanadzovic (cansado) dava espaço a Torlakovic. A minha estratégia era clara: Sobreviver meia-hora.

Acabou durando bem menos que isso. Hilary Gong cobrou escanteio, onde Frokjaer se antecipa a zaga, e deixa o time da casa em vantagem.

Nem teve jogo depois disso. Aí sim, eles jogaram com autoridade, poderiam ter ampliado, goleado a partida, pois aí eles pressionaram mesmo. Mas precisou passar 182 minutos para conseguirem fazer isso de forma efetiva.

A vitória deles por 2 a 1 e a consequente vaga para as oitavas foi justa, pois, principalmente na volta, conseguiram se impor mesmo. Não foi 'ouro de tolo' desta vez.

Mas a gente precisa lembrar também que tivemos chance para surpreender, como a bola no travessão do Ramírez, lá no comecinho... mas acontece, é do futebol.

O negócio agora é seguir. O nosso papel de ressurgimento do Celik em cenário europeu foi feito. Agora é manter a rota.

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Mesmo com o sufoco que passamos durante este mês de março, o time ainda se mantém na luta pelas competições europeias, e com foco dividido, pois, na colocação onde estamos, não há garantia de vaga para a Conference League, pois o 4ºcolocado perde a vaga para o campeão da Copa da Bósnia.

Já pelo título, o Sarajevo disparou no pós-parada, e vai encaminhando um título que, até antes da parada, se mostrava bastante disputado.

E já temos um time garantido na elite bósnia na próxima temporada: Trata-se do tradicional Zeljeznicar, que ganhou com certa facilidade a 1ªLiga da Bósnia, e retorna a elite nacional.

Já na 1ªLiga da República Sérvia, temos Radnik e Rudar Prijedor mais adiante, mas o Podrinje começa a aparecer como candidato ao acesso.

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Este foi um mês com muitas dores de cabeça, principalmente por conta do caos causado pelo 'caso Reljic'.

Os destaques do mês foram muito pontuais, como por exemplo, as atuações de Kanuric e Bartos na Conference League. Também foi um período decisivo para Begic e Faver Ramírez, por conta dos jogos da Copa da Bósnia.

Foi um período OK, mas sem exageros.

E tivemos a nossa fornada, com direito a uma boa promessa para o ataque: Trata-se de Armin Skopljak, que foi citado como um 'Ponta-de-Lança Entusiasmante' e é o primeiro que surge desta forma.

Vale a pena ficarmos de olho nele.

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Após o caminho da Conference League, aqui está o reflexo da participação do Celik na competição.

Financeiramente, estamos muito bem. Porém, um passo de cada vez. Por estarmos na luta pelo título da Copa da Bósnia, além de lutar nas posições europeias na Liga, o negócio é segurar os investimentos.

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O penúltimo mês da temporada será com seis jogos, sendo três deles contra o Igman.

O foco, obviamente, acaba sendo nos compromissos pela Copa da Bósnia, mas também teremos o confronto que fecha o mês de Abril.

Além destes jogos, também teremos três paradas complicadas, sendo duas fora de Zenica, contra Sarajevo e Tuzla City, complementando com a partida contra um Velez Mostar que está lutando contra o rebaixamento, jogando em Zenica.

Definições a vista por aqui.

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  • CCSantos mudou o título para Celik Zenica, o Gigante Bósnio do Aço - Um furacão nos pegou em cheio (29.05)

Temporada curiosa. Teve umas turbulências mas voltou pro rumo. A propósito são 3 turnos nessa liga?

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Em 03/06/2024 em 20:47, Carlos Magno22 disse:

Temporada curiosa. Teve umas turbulências mas voltou pro rumo. A propósito são 3 turnos nessa liga?

Temporada cheia de altos e baixos, mas consegui ajeitar as coisas, para ficarem, no mínimo, aceitáveis @Carlos Magno22.

Sim, são três turnos a Liga, e não temos grupo de título e de rebaixamento, como acontecem em alguns países - no save do @#Vini, isso acontece.

Valeu pelo comentário.

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A trinca de Igman

Penúltimo mês da temporada, abril promete bastante para o Celik. Neste mês, vamos conferir como fizemos o caminho pela Primeira Liga, onde estamos ainda na luta por garantir uma vaga europeia por lá, e também teremos a semifinal da Copa da Bósnia, contra o Igman.

Sem mais delongas, vamos direto para a atualização, começando pela Primeira Liga.

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Nosso primeiro jogo do mês era contra o Sarajevo, fora de casa e dias antes da semifinal da Copa. Mas eis que...

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Sim, amigos. O Sarajevo passou o carro sem dó. O placar de 2 a 0, com dois gols de Nalic nos dez minutos finais, não demonstra o que foi a partida.

Esse time do Sarajevo realmente é muito forte, principalmente por conta desse Nalic que está acima do nível bósnio - tanto que ele é convocado pra seleção da Bósnia.

Após esse pancadão na capital do país, retornamos a Zenica, onde enfrentaríamos um Velez Mostar preocupado com a zona de rebaixamento.

Mostramos o inverso do que tinha acontecido em Sarajevo, e com bom volume de jogo - além de ter conseguido um gol com menos de um minuto ajudando -, conseguimos uma sólida vitória de 2 a 0, no Bilino Polje.

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Animados, fomos para Tuzla ter um jogo chave para as pretensões europeias contra o Tuzla City, onde mantivemos a típica inconstância de não jogar tão bem fora de casa.

Saímos atrás no placar, graças a um pênalti cometido por Korkutovic, mas conseguimos o empate com Vukovic.

Não foi um primor de jogo, pois sofremos uma enorme pressão, mas o empate em 1 a 1 é essencial para nos manter na disputa por vagas europeias via Primeira Liga.

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Fechamos o mês pela Primeira Liga enfrentando o Igman, no último jogo da nossa trinca de jogos contra eles.

Esse jogo também seria marcante pelo fato que chegava a 100ªpartida no comando do Celik.

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Saímos atrás no placar, mas Mirkovic (vocês perceberam que eu entrei com quatro centroavantes diferentes nos quatro jogos da Primeira Liga?) aproveitou a chance e fez dois importantes gols.

A vitória por 3 a 1 foi justa, pelo que foi o jogo, por conta do volume de jogo que fizemos durante os 90 minutos.

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Primeira Liga repassada, agora vamos conferir se o time passou do Igman na Copa, ou se ficou pelo meio do caminho.

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A partida de ida contra o Igman seria fora de casa, na cidade de Konjic. O Igman sempre foi um time meio arredio nas poucas vezes que nos enfrentamos, não era um time dos mais tranquilos.

Além disso, trazia consigo o peso de eliminar três times da Primeira Liga, sendo um deles, o Sarajevo. Os outros dois foram Siroki Brijeg e Tuzla City, o que trazia um ingrediente a mais para o confronto.

Para completar, na outra semifinal, tínhamos dois times que possuem tradição, mas que disputam as Segundonas da Bósnia: Zvijezda e Radnik se enfrentariam.

O time tinha novo comandante, já que Dzenan Zaimovic assumiu a equipe no recesso de inverno. Zaimovic havia sido demitido em junho, ao não conseguir subir de divisão com o Zeljeznicar, temporada passada. A equipe tinha bons valores como o goleiro Lemajic, o meia (ex-Celik) Nuhanovic, o ponta Jakupovic, mas o destaque acabava sendo o experiente centroavante Mirsad Ramic, de 34 anos.

Eles vieram a campo em um 4-2-3-1, montado com Lemajic no gol, defesa com Milic, Dacic, Bevanda e Nedeljkovic; o meio era composto por Radovac, Nuhanovic e a trinca Jakupovic, Mujezinovic e Matic, com Ramic na frente.

Ainda muito cansados e com reflexos da confusão envolvendo Reljic, fomos a campo com algumas novidades, sobretudo, ofensivas.

A defesa era intocável: Kanuric, Dojcinovic, Stapic, Bartos e Popovic. As mudanças vinham nas pontas, com Sisko pela direita e Marcos Tavares na esquerda, além de Sabanadzovic, Korkutovic e Begic (este, se recuperando de lesão), municiando outra novidade: Mirkovic era o substituto de Faver Ramírez, lesionado no dia seguinte a derrota para o Sarajevo, e que estaria fora das semifinais.

A partida começa em um completo marasmo, mas, de acordo com o passar dos minutos, as chances aparecem, e o Igman parece estar mais concentrado na partida.

Tanto isso é verdade que são eles que abrem o placar aos 36', justamente com Ramic, aproveitando ótima jogada de Jakupovic. Já pelo Celik, Mirkovic se esforçava, mas nenhuma de suas cinco finalizações acertou a meta.

Decidi por fazer duas alterações, tirando Mirkovic para a entrada de Sabljic, e Marcos Tavares (inativo durante boa parte da primeira etapa) para a entrada de Georgiev. Já o Igman não mexeu.

O começo da etapa complementar foi parecido com a da primeira etapa, o que me irritava. Decidi tirar Begic aos 13', colocando Toms Gaucis (ele quase foi titular, mas preferi deixar Begic na armação).

Eis que, passados cinco minutos, Sisko lança Gaucis, que se antecipa a Lemajic e empata a partida a partida em Konjic.

O gol deu uma agitada no time da casa, que fez duas mexidas, que tirou Nuhanovic e Mujeninovic, para dar lugar a Stjepanovic e Kadric. 

Quatro minutos mais tarde, tirei Sabanadzovic para Tabakovic entrar no time e dar fôlego para o meio, enquanto o Igman recuperava a zaga, tirando Dacic para a entrada de Dajic.

Na marca dos 30', as últimas mexidas de ambos os lados: Pelo Igman, Milic e Ramic saem para dar espaço a Abdic e Zivanovic, respectivamente. Enquanto isso pelo Celik, Popovic dava espaço para o albanês Ismaili.

Nos últimos minutos, Sabljic tem três grandes chances cara-a-cara com Lemajic, mas isola duas e a terceira, acaba ficando no goleiro.

No fim, digamos que um sentimento de injustiça pelo que aconteceu nos minutos finais de um movimentado 1 a 1 fora de casa. Cenário aberto para o jogo de volta, em Zenica.

Outra semifinal: Zvijezda 2x1 Radnik

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Chegamos na partida de volta, no Bilino Polje, onde o Celik é um bom mandante para encarar o Igman, em busca de repetir a final do ano passado. Era um jogo complicado, seguindo a linha do jogo de ida.

Eu tinha problemas para a zaga, com Bartos e Stapic exaustos pela sequência de partida. Stapic nem para o banco foi, enquanto Bartos foi para a reserva. Em seus lugares, teríamos Cubara e o jovem cria da base Muminovic. Georgiev entrava de titular no lugar de Sisko.

Outra mudança foram as entradas de Tabakovic e Vasilj no lugar de Korkutovic e Dojcinovic, ambos suspensos (os cartões amarelos em Liga e Copa da Bósnia se unificam, e eles receberam o cartão no jogo contra o Tuzla City, justamente o jogo anterior a esta partida).

Com isso, o Celik foi a campo com Kanuric, Vasilj, Muminovic, Cubara e Popovic, com o meio-campo composto por Tabakovic, Sabanadzovic, Marcos Tavares, Begic e Georgiev, com Mirkovic na referência.

O Igman teve três mexidas na zaga em comparação ao jogo de ida. Rudovic entrava no lugar de Bevanda no miolo de zaga, Nuhanovic dava espaço a Milic (deslocado da lateral-direita para o meio, para dar espaço a Cosovic no setor) e Kadric entrara no lugar de Mujezinovic, suspenso.

A partida começou a toda, tanto que Mirkovic perdeu uma chance cara-a-cara com Lemajic aos 15 segundos de partida. Aos 2', Ramic chegou a abrir o placar para o Igman, mas ele estava adiantado.

Aí, antes da partida complicar, eis que Vasilj acerta linda cobrança - aquela cobrança de cartilha: por cima da barreira, na gaveta - de falta aos 13 minutos, abrindo o marcador.

Sete minutos depois, Muminovic recupera a bola após escanteio cobrado por Georgiev. O meia-atacante recebe, corta pra dentro e chuta na diagonal. Lemajic nem tem tempo de reação, e o Celik amplia.

Depois disso, a partida marinou, com o Igman sentindo o baque, e fomos para o intervalo com uma boa vantagem de 2 a 0. Fiz duas mexidas no intervalo, tirando Georgiev - que tomou uma pancada no finalzinho do primeiro tempo - e Cubara (amarelado) por Sisko e Ismaili.

Imaginava o Igman vindo para o abafa, porém isto não aconteceu por um motivo simples: Eles ficaram com dez jogadores. Cosovic dá uma entrada de pés juntos em Begic (uma falta ridícula, de lateral, na parte central do campo) e foi justamente expulso aos 8'. E lá vai o Igman tirando o armador Kadric para recompor a lateral-direita, colocando Kukolj.

Nisso, a partida ficou amplamente dominada pelo Celik, que não sofreu durante a segunda etapa, e a partida literalmente ficou em banho-maria em quase todo o segundo tempo.

Tanto que as alterações foram muito datadas: O Igman mexeu aos 20', tirando Rudovic e Matic para a entrada de Bevanda e Zivanovic. Cinco minutos depois, tirou Milic e Jakupovic para dar espaço a Nuhanovic e Bibic.

Já o Celik fez logo as três últimas na sequência, tirando os dois homens de meio (Sabanadzovic e Tabakovic), além de Mirkovic, para colocar Torlakovic, Arezina e Sabljic.

Ramic ainda teve outro gol anulado, isso lá no último minuto da partida, mas a realidade é que o Celik fez o resultado cedo, e conseguiu controlar - até com certa tranquilidade - o time visitante.

O 2 a 0 foi bem justo, e agora era hora de pensar na decisão da Copa da Bósnia.

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E eis que o adversário na final em Zenica será o...

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Radnik, que fez 3 a 0 no Zvijezda na outra semifinal.
É uma camisa até tradicional do futebol bósnio, e que está na 1ªLiga da República Sérvia, lutando para subir para a Primeira Liga.

É um time de poucos gols sofridos, logo, a defesa deles é muito boa, vamos ter trabalho para conseguir abrir o marcador.

Final marcada para 13 de maio, 'em campo neutro', também conhecido como Zenica, no nosso estádio.

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O Tuzla City vacilou e nós passamos eles na classificação. Temos que manter o ritmo nesse último mês, mas tudo vai depender também da decisão da Copa da Bósnia, que acontece durante o mês de maio.

Se ganharmos a decisão, nós iremos ficar mais tranquilos em relação a colocação na Liga.

Na parte alta, o Sarajevo tá com uma mão na taça: 10 pontos de frente, faltando cinco rodadas, enquanto o Slavija já está rebaixado. Fica difícil se manter na divisão sofrendo uma média superior a 2,5 gols/partida. O Velez Mostar é outro que praticamente tá rebaixado: 13 pontos atrás do antepenúltimo.

Enquanto isso, vai dando Radnik na 1ªLiga da República Sérvia, mas o Podrinje ameaça seriamente na disputa do time que vai subir junto com o Zeljeznicar.

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Neste mês, eu vou apontar dois bons jogadores que me surpreenderam: Georgiev e Branimir Sisko, quando entraram, foram decisivos neste mês.

Também vale o destaque para Bartos, imponente nas semifinais contra o Igman, isso fora o Kanuric, que mantém a sua boa fama em Zenica.

De negativo, acho que as atuações do Jovanovic, que ganhou espaço para que Begic chegasse mais inteiro nas partidas da Copa da Bósnia, foram aquém do esperado.

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Tudo certinho nas finanças, mas o esquema é o mesmo da atualização passada: Não gastar, pois precisamos de garantias europeias.

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Mês final de temporada, com cinco jogos pela Liga, sendo três em Zenica. Enfrentaremos o já rebaixado Slavija, um Kozara que surpreendeu muita gente na temporada, fechando a campanha contra um Siroki Brijeg no 'modo Férias'.

Fora de casa, teremos Zrinjski e Krupa, dois times tinhosos que, se não brigam por muita coisa na temporada, vão querer demonstrar serviço e terminar bem o ano.

Mas claro que o jogo mais importante será a decisão contra o Radnik, 'em campo neutro'. Um jogo que, sinceramente, parece ser mais duro do que se aparenta, pois é uma equipe tradicional no País.

Trabalho está encaminhado? Sim. Mas se vacilarmos, podemos ficar sem título e sem vaga europeia, logo, é bom garantir logo.

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  • CCSantos mudou o título para Celik Zenica, o Gigante Bósnio do Aço - A trinca de Igman (10.06)

Fez a lição de casa contra o Igman e garantiu o bilhete para a grande final. Com um adversário da segundona, a chance de título é bem real, ainda mais jogando num campo não tão neutro. Espero que o time consiga furar a defesa do Radnik.

Na liga, se virou bem com o calendário apertado e continua na zona para as competições europeias. Nas cinco rodadas finais precisa do sprint final para ratificar essa vaga.

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Em 16/06/2024 em 17:18, #Vini disse:

Fez a lição de casa contra o Igman e garantiu o bilhete para a grande final. Com um adversário da segundona, a chance de título é bem real, ainda mais jogando num campo não tão neutro. Espero que o time consiga furar a defesa do Radnik.

Na liga, se virou bem com o calendário apertado e continua na zona para as competições europeias. Nas cinco rodadas finais precisa do sprint final para ratificar essa vaga.

Olha @#Vini, não iria com toda essa confiança não, viu? É um time de Segunda Divisão, mas é tradicional lá, e a Copa da Bósnia tem um histórico de surpresas - já teve time rebaixado da Segundona vencendo final na mesma temporada, e em cima do Sarajevo. Vai ser um jogo bem duro, mas acho que podemos vencer sim.

O foco é a final da Copa, mas importante também ter um bom ritmo na Liga, é algo necessário neste momento. Ficar entre os três é importante para, caso dê ruim na decisão da Copa, conseguir uma vaga para a Conference.

Valeu pelo comentário, rapaz.

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A hora decisiva

Cá estamos. Último mês da temporada, com seis partidas importantíssimas. Duas chances de irmos para competições europeias na próxima temporada.

Muita coisa em jogo, logo, vale a pena acompanharmos os capítulos finais desta temporada.

Sem perder tempo, vamos começar com as cinco rodadas finais da Primeira Liga.

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O primeiro jogo do mês, teoricamente era o mais fácil, contra um já rebaixado Slavija, que apenas cumpriria tabela neste mês de maio.

Conseguimos manter um ritmo de jogo forte, e assim, com dois gols de Mirkovic, chegamos a um seguro 2 a 0, jogando em Zenica.

Nem tem muito o que dizer, pois realmente, fomos bem superiores ao time adversário.

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Por conta da decisão contra o Radnik, eu literalmente entrei com o time todo misto contra o Zrinjski, em Mostar.

Não dava pra esperar muita coisa além disso aqui:

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Com direito a 'Lei do Ex' (Durmis foi jogador do Celik), até tivemos um certo volume de jogo, mas simplesmente todo chute que o Zrinjski acertava no gol, era gol.

Foi um 4 a 0 meio que forte demais para um jogo que os números mostram como equilibrado.

Com a Copa da Bósnia devidamente realizada, voltamos a focar na Liga, e recebemos o Kozara, onde saímos atrás no placar, mas Sabljic e Jovanovic viraram a partida.

Só que jogamos com um a menos nos minutos finais, por conta da lesão de Vukovic, e eles conseguiram empatar, após pênalti cometido por Bartos.

Um 2 a 2 com um bom grau de injustiça, pois jogamos mais que eles.

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O último jogo como visitante foi contra o Krupa, em Banja Luka.

Dessa vez, o jogo foi das defesas em detrimento aos ataques, onde houve um equilíbrio de ações.

Porém, gol que é bom, não saiu. Acabamos ficando no 0 a 0 mesmo.

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A rodada final reservava um confronto contra o Siroki Brijeg, em Zenica, e a partida foi isso aí, ó:

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Ataques com mira descalibrada (cada time mandou uma bola na trave), mais um jogo onde as defesas conseguiram fazer frente aos ataques.

Nem tem muito o que falar desta despedida da temporada, em um desanimador empate em 0 a 0, jogando no Bilino Polje.

Fim meio decepcionante do Celik na Primeira Liga. Mas será que isto aconteceu também na Copa da Bósnia? Vamos conferir agora o que aconteceu na decisão entre Radnik x Celik.

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E chegamos, talvez, no jogo mais importante da temporada, e que nos vale a vaga para a Conference League. O Celik jogava como favorito em uma decisão contra o Radnik.

Eram dois times que estavam com rotinas de 'dupla prioridade', já que, tanto Celik quanto Radnik também estavam de olho em suas ligas. O Celik tentando uma vaga europeia por lá, e o Radnik tentando retornar a elite.

A equipe de Mirsad Slijak possui força, principalmente no setor defensivo, que é poucas vezes vazado.

O mando da partida era deles, mas a partida seria em Zenica. Logo, eu teria mais torcedores, e tinha toda a responsabilidade por ser o atual campeão e também ser o time da Primeira Liga.

O Radnik foi a campo em um 4-2-3-1, com Cutahija na meta, Hamzic, Ivanovic, Kostic e o argentino Fernando Ferreyra na zaga; o meio tinha Ljubic e Ilinkovic, com a trinca no meio-de-ataque Jazvin, Sereing-Gabler (principal jogador do time) e Popovic, com outro talento, Obradovic (emprestado do Sarajevo) na frente.

Tendo que focar em duas frentes, acabei preferindo deixar Begic no banco, pela sequência de jogos. Assim, o time foi a campo com Kanuric no gol, defesa com Dojcinovic, Stapic, Bartos e Popovic, com Sabanadzovic, Korkutovic, Georgiev, Jovanovic e Vukovic, municiando Faver Ramírez.

O começo da partida foi enormemente travado, marcado, com poucas finalizações precisas... enfim, não era um jogo fácil, muito cara de final mesmo.

O Radnik ficou mais solto na primeira etapa, tanto que eles chegaram a abrir o marcador no finalzinho do 1ºtempo, mas ele estava em condição de impedimento. Assim o placar se manteve inalterado para o intervalo.

Fiz a clássica alteração tirando Dojcinovic por conta do amarelo (ele já estava alertado pela arbitragem) e coloquei Vasilj.

Sem mais mexidas, o segundo tempo começa. Aí, foi a vez do Celik abrir o placar, mas ter seu gol anulado. Ramírez estava um pouco adiantado quando recebeu passe de Korkutovic. Foi até um impedimento fácil de se marcar, pois a linha da grande área facilitou a vida do auxiliar.

Depois disso, novo banho de água fria no jogo, só que queria vencer no tempo normal, não queria que fosse para os pênaltis. Por conta disso, três mexidas no ataque, onde tirei Jovanovic, Vukovic e Ramírez para dar espaço a Begic, Sisko e Sabljic aos 18'.

Quatro minutos mais tarde, eles fizeram a primeira, tirando Popovic para a entrada de Gajic. Quando o relógio chegou aos 28', mais uma mexida do Radnik, com a saída de Ljubic para a entrada de Simic. Cinco minutos mais tarde, as últimas deles, com as saídas de Kostic, Sereing-Gabler e Obradovic (o último, anuladíssimo, nem pegou na bola direito) por Haracic, Blazevic e Senad Tabakovic.

No minuto seguinte, o Celik teve uma grande chance (na realidade, a única real chance de gol) com Sabljic, mas ele finalizou em cima do goleiro Cutahija. Também abri mão da última alteração, pois a zaga estava boa e o único que poderia pensar em tirar (Korkutovic) não tinha um reserva na função (teria que recuar o Begic para a posição, e não valia a pena).

Resultado? Novamente um empate e iríamos para os pênaltis, pela 3ªvez na competição. Só havíamos passado sem penalidades nas semifinais.

Iria de Bartos, Sabanadzovic, Georgiev, Popovic, fechando com Begic. O primeiro das alternadas seria Sisko.

Começamos cobrando com Bartos, que não chegou a cobrar bem, mas o goleiro Cutahija quis antecipar.
Jazvin abriu a série para o Radnik e cobrou com autoridade, na bochecha da rede.
Sabanadzovic vai para a bola e desloca o goleiro para deixar o Celik na frente.
Gajic cobra muito bem, mas Kanuric mostra por qual motivo é ídolo no Celik. Defesaça pra deixar o Celik em vantagem.
Cutahija até acerta o canto, mas Georgiev vai muito bem e amplia.
Harasic assume a responsabilidade de manter o Radnik na briga, cobra no meio do gol, mas Kanuric fica, e faz a defesa.
Popovic tem a chance de levar o Celik ao bicampeonato, e ele faz questão de não perder ela. Cobrança no alto, sem chance de defesa.

Foi sofrido, mas o Celik é bicampeão da Copa da Bósnia, após um empate em 0 a 0, mas com a vitória por 4 a 1 nas penalidades.

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Foi um caminho bastante sofrido, com três vitórias nas penalidades, e tendo passado somente pelo Igman no tempo normal. Caminho tortuoso demais para uma equipe que teve que se desdobrar durante a temporada, sofrendo com saídas e problemas envolvendo o extra-campo.

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Agora o foco é ver se conseguimos não sofrer tanto assim durante a próxima temporada, que promete ser até mais intensa do que a atual.

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Vacilamos no jogos finais, e acabamos perdendo até a 4ªcolocação na tabela para o Zrinjski, por conta do saldo de gols, o que, no fim, não significa nada, pois levamos a Copa da Bósnia, pegando a vaga final para a Conference League.

O Sarajevo vai pra Champions, enquanto a dupla de Tuzla (Sloboda Tuzla e Tuzla City) fazem companhia ao Celik na Conference.

Já Velez Mostar e Slavija vão pras Segundonas da Bósnia. O Velez surpreende, pois havia ficado em 6º no ano anterior, mas lhe faltou uma defesa mais sólida. Enquanto isso, o Slavija só confirmou o 'favoritismo' pra cair, pois vinha flertando com a queda fazia duas temporadas.

Em seus lugares, vão chegar o tradicional Zeljeznicar e o Podrinje, da cidade de Janja, que chega ao inédito acesso, justamente no ano de seu centenário. O time conquistou o título da 1ªLiga da República Sérvia, desbancando o favorito Radnik.

O retorno do Zeljeznicar significa que teremos uma disputa mais complicada que esta temporada. Promete bastante.

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Aqui chegamos aquela avaliação de elenco que sempre fazemos no fim de temporada.

Começando pelo gol, onde Kanuric e Cikus pernanecem, mas o papo de encontrar um reserva se mantém, já que Cikus irá para a sua segunda temporada emprestado, e o Kozara tá pedindo uma boa grana por ele.

Indo para as laterais, Vasilj até quebrou bem o galho no período onde o Dojcinovic ficou fora na lateral-direita. Vai ganhar minutagem na próxima temporada. Enquanto isso, Micunovic vai embora do time.

Já direcionando para a lateral-esquerda, a chegada de Dorde Maric vai criar uma concorrência para Popovic, que sempre é sondado. Selmir Kovac vai embora, enquanto Veljkic fica mais como (última) opção para a zaga.

Falando em defesa, esta terá muitas mudanças. Bartos e Stapic saem do Celik, e dos clubes que possuem seus passes, mesma coisa com Ismaili. Na minha cabeça, penso em tentar somente trazer Stapic em definitivo. Cubara vai embora do Celik. 
Com isso, teremos apenas Torlakovic e Veljkic - que são dois quebra-galhos - na posição, além da promessa Muminovic. Mudanças profundas para a defesa na próxima temporada.

Chegando no meio-campo, temos Sabanadzovic e Korkutovic com a gente, além de Tabakovic, que fará sua 2ªtemporada emprestado. Arezina vai se aposentar. Vamos buscar trazer gente pra esse setor.

Agora indo para a parte ofensiva, a maioria dos emprestados vai embora. Jovanovic teve chances, mas não agradou. Marcos Tavares, menos ainda. Vidakovic, nem se fala.

Sisko foi importante, mas o Sarajevo pediu um caminhão de dinheiro. Logo, sem negócio. Peric é o único que vai fazer falta, até porque será uma dura concorrência com outras equipes, inclusive de fora da Bósnia.

A espinha dorsal do Celik permanece: Georgiev, Begic e Camber ficam, além dos garotos Rak e Gaucis, que podem ganhar minutagem. A tendência é de buscar reforços para as pontas.

Falando do ataque, Rakic vai embora, ao lado do já citado Vidakovic. Mrkovic assinou em definitivo, e se une a Sabljic e Faver Ramírez no ataque. Estou pensando em puxar o ucraniano Dronov (que vem empilhando gols na base) e o norte-macedônio (e já conhecido do pessoal aqui do save) Jamini como uma opção.

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Conseguimos uma boa grana na temporada, e com a garantia de, pelo menos, mais um começo de temporada atribulada, por conta da Conference League.

Mais um motivo de tranquilidade financeira é que acertamos um segundo acordo de clube-mãe, dessa vez com o PAOK Salonika, que surpreendeu ao conquistar a Conference League desta temporada.

Serão mais 43 mil euros na conta. Mais um mês de salários pagos, só nessa brincadeira.

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  • CCSantos mudou o título para Celik Zenica, o Gigante Bósnio do Aço - A hora decisiva (24.06)
  • 4 semanas atrás...

Voltei pra ver o Celik ganhando título, que maravilha! Sinal que o time segue firme disputando os campeonatos europeus. Mas na liga misericórdia o que foi essa campanha do Sarajevo?

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Em 17/07/2024 em 11:16, Fujarra disse:

Voltei pra ver o Celik ganhando título, que maravilha! Sinal que o time segue firme disputando os campeonatos europeus. Mas na liga misericórdia o que foi essa campanha do Sarajevo?

@Fujarra, ótimo que esteja de volta, rapaz! E melhor ainda jogando save, já dei uma olhada por lá. O título da Copa veio a duras penas, mas chegou. Quase todos os confrontos indo pra pênaltis, um sufoco federal, mas levamos.

Só não deu pra fazer frente ao Sarajevo, que tem uma equipe de outro nível, se comparado ao Celik. Vamos ver se conseguimos começar a fazer frente a eles na próxima temporada.

Abração, e volta sempre por aí, viu?

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Novo ciclo, novos jogadores

E lá vamos nós com a temporada 2026/27 do Celik. Novamente com três competições em vista: Além da Primeira Liga e da Copa da Bósnia, a Conference League está novamente em nosso calendário.

Sem tempo para discussões, vamos começar apresentando alguns reforços que chegaram para esta temporada.

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As minhas maiores preocupações neste começo de temporada eram ligadas aos setores de defesa, principalmente o miolo de zaga.

Acabaram chegando cinco atletas, sendo que quatro para posições defensivas. Vamos começar com um negócio de oportunidade para trazer um talentoso goleiro.

O jogador em questão é Ivan Stilinovic, que era goleiro do Travnik, e vinha sendo convocado nas seleções de base.

Já vinha buscando um segundo goleiro do clube, já que Durmo foi embora e Cikus pertence ao Kozara e custa caro. Ele possui bons atributos para um goleiro, claro que está abaixo do titular e do reserva, mas serve como uma opção, um backup pro futuro.

Fez contrato, até 2030, e assim, garantimos alguém na meta, se preparando para o futuro.

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Indo para a zaga, um outro negócio de oportunidade, ainda mais sendo de um zagueiro que está abaixo dos 20 anos, e que não vamos pagar pelo contrato, veio sem custos.

Nenad Divanovic chega por empréstimo do croata Istra, até o fim da temporada. Ele tem bons atributos físicos e mentais, com destaque para Bravura e Posicionamento, além de ter boa Aptidão Física.

Peca no quesito Cabeceio, deixando bem claro que ele vai tentar ganhar nos confrontos contra os atacantes pelo Posicionamento. Possui uma boa linha de futuro, e vamos monitorar para, no futuro, trazer ele em definitivo.

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O terceiro reforço também foi para a zaga, e é, tecnicamente, o mais contestado entre os reforços.

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Ivan Maric veio sem custos, após sair do Sloga Meridian Doboj, equipe da 1ªLiga da República Sérvia, uma das 'Segundonas'. Ele foi bem na temporada, ficando com média 7, e sendo o 'jogador dos torcedores' por lá.

Vejo Maric - que é croata, mas possui dupla-nacionalidade bósnia - um zagueiro que ajuda, principalmente na composição de elenco.

Tem bons atributos físicos e mentais - é muito difícil achar zagueiro com níveis de Compostura, Concentração e Decisões próximos de 10 no futebol bósnio -, além de ter bons números nos atributos técnicos que interessam: Cabeceio, Marcação e Desarme.

Pode começar no time como titular, mais por conta dos jovens que estão no clube, mas convenhamos: Não é um zagueiro pra ficar ali, escondido dentro do elenco do Celik.

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Indo para a lateral-esquerda, temos a chegada de outro garoto das seleções de base da Bósnia. Dorde Maric veio sem custos do Krupa, e vem pra trazer um pouco mais de competição para a posição.

Diferente de Popovic, Dorde é um lateral que pode ser colocado também como um ala, caso o time se ajeite com três zagueiros por exemplo.

Isso fica latente nos atributos físicos, com Aceleração e Velocidade boas. A parte mental me surpreendeu, mesmo com atributos como Sem Bola e Concentração pecando. Isso vai ser aprimorado.

Maric chega de contrato longo, até 2029, prometendo agitar um pouco a posição, já que tenho que pensar em um cenário de perder Popovic até o fim da temporada.

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Para fechar a linha de reforços, um atleta para uma posição que vinha buscando destaque: Os pontas. E não veio um reforço ao acaso.

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Vinko Rozic foi uma novela daquelas pra trazer. O atleta demorou para ter interesse em jogar no Celik (muito por conta das competições europeias). Mas conseguimos trazer o jogador de 23 anos, que veio sem custos junto ao Dinamo Zagreb.

Rozic sequer ficava no banco pelo time croata, pois a disputa era indigesta, e das mais variadas: Desde garotos como Lovro Lazar e Calusic, até experientes como o hondurenho Alberth Elís, Luka Ivanusec, isso sem contar que o time deles ainda trouxe Facundo Farías (argentino do Colón) e Adnan Januzaj, que saiu do Sevilla para o Dinamo.

Por isso, Rozic chega ao Celik com pompa de grande reforço, e não é pra menos: Fisicamente muito intenso, tem um número bom de Finta, além de um Chute de Fora da Área superior a média da Bósnia.

Será titular absoluto do Celik neste começo de temporada.

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Reforços devidamente apresentados, vamos falar do elenco.

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Cá estamos, com 31 atletas no time principal, mas com o adendo de ter muitos atletas jovens no elenco.

Por sinal, a tendência é que o time titular seja esse: Kanuric no gol, defesa com Dojcinovic, Ivan Maric, Divanovic e Popovic, com Sabanadzovic e Korkutovic no meio. A trinca de ataque com Rozic, Begic e Vukovic, com Sabljic na frente.

Falamos do elenco, agora vamos aproveitar e falar sobre uma informação importante envolvendo a Copa da Bósnia.

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Desde o começo do save, a Copa da Bósnia ela garante apenas uma vaga para a Conference League, devido a questão relativa a coeficientes.

Pois bem, o cenário mudou nesta temporada, principalmente após as campanhas europeias de Sarajevo (Fase de Liga na Europa League) e Celik (Playoff das Oitavas de final na Conference League). Ambas as equipes deram pontuação suficiente para que a Bósnia ficasse no TOP-32 da UEFA.

Por conta disso, o campeão da Copa da Bósnia não irá mais para a Conference League, mas sim, para as fases eliminatórias da Europa League.

Com isso, ganha-se importância na competição, onde somos os atuais bicampeões. Mais um motivo para pensar na busca de um tricampeonato.

Após essa informação importante, vamos falar da Primeira Liga.

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Acima: Borac Banja Luka, Celik, Igman, Kozara, Krupa e Podrinje;
Abaixo: Sarajevo, Siroki Brijeg, Sloboda Tuzla, Tuzla City, Zeljeznicar e Zrinjski.

Vai ser uma das edições mais equilibradas das últimas temporadas, pelo menos, é o que se espera desta temporada.

Com o retorno do Zeljeznicar, ele já chega com status de quem pode fazer frente ao Sarajevo, muito por conta de sua ótima categoria de base, a melhor do País.

Os times de Tuzla (Sloboda Tuzla e Tuzla City) são bem organizados, assim como as equipes de Banja Luka (Borac e Krupa). O Zrinjski teve força nas últimas temporadas.

Siroki Brijeg e Igman buscam acompanhar o ritmo, enquanto a surpresa da temporada passada, o Kozara, e o igualmente surpreendente Podrinje, também vão buscar evoluir na temporada.

E onde entra o Celik nessa? Entra nessa briga no pelotão intermediário, porque não flertando vaga para as competições continentais. A meta da direção é meio de tabela, sem muito a aspirar.

Tudo vai depender, principalmente, do nosso desempenho fora de Zenica. Ali é onde vamos definir o nosso destino na Primeira Liga.

Em relação a ordem dos jogos, teremos:

Dois jogos em casa: Kozara*, Siroki Brijeg*, Tuzla City*, Zeljeznicar e Zrinjski.
Dois jogos fora de casa: Borac Banja Luka*, Igman, Krupa*, Podrinje, Sarajevo*, Sloboda Tuzla.

*Mesma ordem da última temporada
Primeira Liga repassada, vamos ver como começará o caminho na Conference League.

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E nosso adversário será o...

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Vamos enfrentar uma equipe de San Marino. Logo, uma parada fácil, fácil para o Celik.

O Tre Penne ficou entre os primeiros no Campeonato de San Marino e, honestamente, não vai fazer frente ao Celik.

O vencedor deste confronto - que será o Celik, obviamente - vai enfrentar o vencedor de Dinamo Batumi (GEO) e Dundalk (IRL). Acredito que seja o time irlandês, e que seja um confronto bem mais equilibrado.

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A parte de finanças ficou para a próxima atualização, mas não teve nada de muito espantoso, nem reformas estruturais no clube.

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Só topei fazer um amistoso contra o Zvijezda, dias antes dos jogos contra o Tre Penne, apenas para dar ritmo de jogo.

Além destas partidas, devemos ter apenas os jogos contra Igman e Krupa (ambos fora de casa), já que a partida contra o Tuzla City deve ter sua data modificada, pois vamos passar do Tre Penne, e será o dia para os jogos contra Dinamo Batumi ou Dundalk.

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  • CCSantos mudou o título para Celik Zenica, o Gigante Bósnio do Aço - Novo ciclo, novos jogadores (20.07)

Ora aí está mais uma época à porta, que espero seja de sucesso.

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Pegar o Tre Penne de cara é sacanagem kkk vai jogar em ritmo de treino. Dundalk sim é um confronto acessível, mas bem mais desafiador.

Rozic realmente tem capacidade pra ser o titular a temporada toda. É o melhor jogador do time, né? Ou pelo menos o mais equilibrado. De resto, boas contratações jovens, pavimentou bem o futuro. 

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Ótima escolha, já joguei com o Modrica Máxima a partir da Segunda Divisão da Bósnia, e foi um excelente save. Acredito que vai passar pelo Tre Pene, e também pelos irlandeses ou georgianos. No mais, o único caminho nessa dB é investir na base e aproveitar umas deixas do mercado, concordo plenamente com a filosofia de mercado.

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  • 2 semanas atrás...
Em 21/07/2024 em 05:57, Cadete213 disse:

Ora aí está mais uma época à porta, que espero seja de sucesso.

Tomara que sim, @Cadete213. Vamos ver o que nos espera.

Valeu!

Em 23/07/2024 em 17:58, Fujarra disse:

Pegar o Tre Penne de cara é sacanagem kkk vai jogar em ritmo de treino. Dundalk sim é um confronto acessível, mas bem mais desafiador.

Rozic realmente tem capacidade pra ser o titular a temporada toda. É o melhor jogador do time, né? Ou pelo menos o mais equilibrado. De resto, boas contratações jovens, pavimentou bem o futuro. 

Tre Penne vai ser um jogo pra dar ritmo ao pessoal, mas como você disse @Fujarra, Dundalk é mais complicado, ainda mais pelo fato que a Liga Irlandesa está ativada aqui no save.

Sobre o Rozic, é um nome muito bom, foi um completo não-me-toques pra acertar, mas tá com cara que vai valer a pena essa contratação pra ponta.

Valeu pelo comentário, rapaz. Y aguante Vinotinto!

Em 25/07/2024 em 18:55, IlPartigiano disse:

Ótima escolha, já joguei com o Modrica Máxima a partir da Segunda Divisão da Bósnia, e foi um excelente save. Acredito que vai passar pelo Tre Pene, e também pelos irlandeses ou georgianos. No mais, o único caminho nessa dB é investir na base e aproveitar umas deixas do mercado, concordo plenamente com a filosofia de mercado.

Opa @IlPartigiano, tudo certo? Seja muito bem-vindo. O Celik foi um time que assumi em um save chamado 'Desafio: Europa', e foi um dos que tive maior identificação. Sobre o Modrica, aqui no save é chamado apenas de Modrica, ou Alfa Modrica, e só jogou na temporada 2024/25, sendo último na Segundona da República Sérvia.

Em relação aos confrontos, estou tranquilo em relação ao Tre Penne, mas o jogo contra o Dundalk me preocupa, por ser de uma liga ativada - tem dessas. Ainda acho que passo, mas, ainda assim, será complicado.

Finalmente, sobre os reforços, sim, eu sempre procuro jovens jogadores, é meio que um método que sempre faço. Entendo que, financeiramente, não tem como enfrentar o Sarajevo no curto-prazo. Por isso, decidi por focar em jovens jogadores, visando em médio prazo mesmo.

Abração, e passa por aqui sempre.

Em 02/08/2024 em 08:59, Carlos Magno22 disse:

Legal a conquista da Copa local

Sim @Carlos Magno22, bem importante a da última temporada.

Porém, a desta temporada é mais importante, pois vale Europa League.

Valeu por comentar.

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Rota europeia

Agora vamos começar as ações desta temporada 2026/27 do Celik. Depois de apresentar as competições e o panorama que o time vai ter pela frente, vamos começar a disputa das competições.

Antes de seguirmos, vamos falar de reforços, pois teve um retorno e um reforço para a equipe.

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Antes de falarmos de reforços, nós tivemos algumas saídas do time nesta janela de transferências.

Alguns atletas foram emprestados: Jasarevic para o Famos, Sabic e Emin Halilovic para o Sloga Meridian Doboj, e Kozjak para o Moscanica.

Mas tivemos uma saída de forma abrupta: Sabanadzovic quis sair do Celik, mesmo motivo do Leon Maric: Buscava novos desafios.

A situação causou contornos perigosos, que poderiam perder a estima do elenco, e decidi negociá-lo. Apareceu o Sandvikens, da Segundonda Sueca, e ofereceu 100 mil euros. Achei suficiente e ele foi.

Com isso, tive que buscar correr atrás de gente não apenas para a defesa, mas também para o meio-campo.

Agora, falando dos reforços, teve um retorno. Foi o de Karlo Stapic, zagueiro que estava no Celik por empréstimo do Lokomotiva Zagreb.

Nem preciso apontar detalhes sobre ele, vocês que acompanham o save sabem da qualidade do zagueiro croata/bósnio. Fica no clube em definitivo até 2029.

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Já a chegada é de um jogador do mesmo nível que Rozic: Foi uma novela pra trazer ele, mas tem cara de jogador importante para o time, ainda mais após a saída de Sabanadzovic.

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O que Blaz Boskovic fez de charme para vir jogar no Celik não tá escrito. O meio-campista veio da Lokomotiva Zagreb, após uma longa negociação.

Possui ótimos atributos mentais, se compararmos que estamos no futebol bósnio. Parte físicas nós ganhamos nas bolas paradas, pois Boskovic tem 1m90, e pode nos ajudar bastante neste aspecto.

Não é um volante/meia rápido, mas deve ser titular neste começo de trabalhos. Assinou até 2029.

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Reforços apresentados, vamos agora falar de futebol, começando pela Copa da Bósnia, que teve sorteio.

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A competição teve sorteio da 1ªfase da competição, que acontece apenas no dia 26 de agosto.

Entre um universo de times da Segundona Bósnia, eis que nosso adversário será o IGMAN.

Sim! Um dos times da Primeira Liga, e que nós já enfrentamos em fases da Copa da Bósnia. Pois é.

O jogo será no Bilino Polje, em Zenica. Além deste jogo, teremos Podrinje e Krupa, entre partidas envolvendo times da Primeira Liga.

Compromisso duro no começo da caminhada do time rumo ao tricampeonato.

Depois de falarmos sobre a Copa da Bósnia, vamos agora de Primeira Liga.

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O Celik jogaria dois jogos fora de casa, e mesclando suas expectativas com a Conference League. Logo, não dava para pedir tanto rendimento do time.

A estreia foi contra o Igman, onde saímos atrás no placar, após pênalti cometido por Stapic.

Porém, o time evoluiu, sobretudo na segunda parte, empatou com Georgiev, e poderia até ter vencido o jogo.

Todavia, o empate em 1 a 1 acabou por ser o resultado mais justo.

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Já a partida contra o Krupa foi bem menos movimentada. Nós jogamos praticamente com o time misto, e até conseguimos segurar o time da casa.

Mas tecnicamente foi uma partida bem pobre, sem criação de ambos os lados.

Novamente mais um justo empate, este por 0 a 0.

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Nos direcionando para gramados europeus. Vamos para a Conference League.

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Nosso primeiro confronto foi contra o Tre Penne, equipe de San Marino. Logo, era um compromisso que o Celik já sabia que iria ganhar.

Logo, eu nem vou falar das partidas em si, pois os placares respondem muito mais do que foram as partidas.

Em Zenica, foi o famoso 'Vira 5...

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... Acaba 10!'. Mirkovic fez cinco gols, Sabljic fez 3, aquela maravilha toda.

Com isso, fomos despreocupados para a partida de volta, realizada em Serravalle.

O resultado foi um pouco menor em comparação ao jogo de ida.

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8 a 0 no placar, 18 a 0 no agregado, Sabljic fez 3 na partida, Camber foi outro destaque, fazendo dois gols. E ainda quase tomamos um gol do Tre Penne, que acertou a trave no finalzinho.

Mas tudo bem. Sigamos na Conference League, pois o próximo confronto seria bem mais complicado.

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O nosso adversário seria o Dundalk, da Irlanda. O time eliminou o Dinamo Batumi (GEO) com duas vitórias: 2 a 0 e 4 a 0.

A equipe comandada por Jon Daly chegou a Conference League por ter ficado em 4º na Primeira Liga Irlandesa. Possui peças interessantes, sendo que a maioria jogou por equipes inglesas.

Os destaques ficam mais ligados a três atletas: O goleiro Ian Lawlor, com passagens em seleções de base da Irlanda, o lateral Enda Stevens (ex-Sheffield United) e Pat Hoban, lendário centroavante do Dundalk.

Era um time meio tinhoso, onde eu entendia que tínhamos mais qualidade, mas não poderíamos vacilar.

Com o jogo de ida sendo em Zenica, nosso time teria que fazer o resultado, para poder pensar em segurar ele na volta.

Fomos com o que tínhamos de melhor: Kanuric no gol, defesa com Dojcinovic, Ivan Maric, Stapic e Popovic; meio com Boskovic, Korkutovic, Rozic, Begic e Vukovic, com Sabljic no ataque.

Enquanto isso, o Dundalk foi a campo em um 4-4-2 britânico, com Lawlor na meta, defesa com Cotterill, Muller, Desmond e Stevens. A segunda linha era feita por Kelly, Malley, Lewis e O'Kane, tendo a presença de Taylor e Hoban no ataque.

O começo é meio lento, como de praxe, mas com nossa equipe buscando mais o gol. Até que aos 13', Popovic avança pelo lado esquerdo e cruza. Sabljic ganha no cabeceio e acerta a trave. Porém, a bola volta para o atacante bósnio completar para as redes.

O gol faz o Dundalk buscar se soltar, e ele acaba tendo duas boas chances, a primeira com Hoban, que Kanuric faz a defesa.

Porém, aos 40', Stapic falha na interceptação do passe de Hoban, e Malley aproveita para empatar a partida. O jogo foi assim para o intervalo.

No intervalo, foram duas mexidas: Dojcinovic (por conta do amarelo) e Stapic (mal no jogo), para dar espaço a Vasilj e Divanovic. Enquanto isso, o Dundalk não mexeu.

Na segunda etapa, o Celik teve domínio das ações, e pressionou o Dundalk, buscando ficar novamente em vantagem.

Indo para a metade da segunda etapa, tirei Sabljic e Begic, para dar espaço a Mirkovic e Gaucis, aos 21'. Seis minutos mais tarde, o Dundalk mexeu pela 1ªvez: O'Kane por Simon Hellmann.

Quando o relógio marcou 32', Crowley entrou no Dundalk no lugar de Pat Hoban, buscando dar sangue novo no ataque. Dois minutos mais tarde, saquei o cansado Ivan Maric para colocar Cubara na equipe. O Dundalk mexeu pela última vez tirando Desmond para colocar Mick Williams aos 37'.

No fim, faltou efetividade do Celik nas finalizações durante a segunda etapa, e acabamos ficando em um preocupante 1 a 1, jogando em Zenica.

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O negócio era simples: Teríamos que definir o confronto jogando lá na Irlanda.

Nossa equipe direcionou os trabalhos para o confronto de volta, sabendo que seria uma partida dura lá no Oriel Park, em Dundalk.

Eles tinham dois fatores adicionais a favor: Eles não jogaram no fim de semana (a gente teve que poupar gente no jogo contra o Krupa), e a questão do gramado, que era um 'tapetinho' de 115x55m. Logo, gramado largo.

A equipe do Dundalk repetiu a escalação da ida, buscando se aproveitar do fator casa, coisa que nós não aproveitamos na Bósnia.

Em relação a escalação da ida, o Celik só teve uma mexida: a saída de Vukovic, para a entrada de Georgiev. No mais, mesma equipe da ida.

A partida começa com um Dundalk que quase abre o placar com Hoban, aos 45 segundos, mas Kanuric faz importante defesa. Aos 13', nova chance do Dundalk, mas Malley chuta pra fora.

Sabljic quase abre o placar aos 18', mas a bola desvia na zaga e vai pra fora. Na segunda metade do primeiro tempo, o Dundalk só teve uma outra chance com Hoban, mas depois disso, o jogo marinou, e fomos para o intervalo com um empate sem gols.

Saquei Boskovic (lesionado e amarelado) do time, para a entrada de Tabakovic, enquanto o Dundalk não mexia.

Nos primeiros 15 minutos, a partida, literalmente, travou. Não teve chances, movimentações. Precisava mudar o panorama, sobretudo ofensivamente.

Aos 14', o Dundalk fez a primeira mexida, tirando Taylor, para a entrada de Jake Russell.

Três minutos depois, aos 17', fiz mais duas mexidas, tirando Korkutovic e Sabljic (ambos ruins na partida, 6.2 e 6.1, respectivamente) para dar espaço a Gaucis (recuava Begic para a posição de Korkutovic) e Mirkovic.

Quando o relógio apontou na marca dos 25', Tabakovic rouba a bola, passa para Gaucis que, de primeira, encontra Georgiev livre na ponta. Ele faz o breque, escapa da marcação que vinha atrás dele, e acerta lindo passe para Mirkovic, que apenas tem o trabalho de mandar a bola no contra-pé de Lawlor, abrindo o placar.

O Dundalk automaticamente faz mais uma mexida, tirando Daniel Kelly para a entrada de Johnston, e quase empata com Hoban, mas Kanuric aparece no caminho do centroavante.

Aproveito o momento e tiro o irregular Rozic (6.3) e coloco Vukovic, jogando Georgiev para a ponta-direita aos 27'. Cinco minutos mais tarde, o Dundalk muda suas últimas peças, ambas no meio-campo: Saem Lewis e O'Kane para a entrada de Clarke e Hellmann.

O jogo trava novamente, com um Celik que gasta tempo nos minutos finais, tanto que guardou a última mexida para os 37', tirando Stapic para a entrada de Divanovic.

Tendo mais posse de bola em uma partida muito marcada e de poucas oportunidades, conseguimos pegar a classificação jogando na Irlanda. 1 a 0 e vaga para a 3ªfase da Conference.

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Com isso, chegávamos ao sorteio e eis que o nosso adversário será o...

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Riga, da Letônia na 3ªfase classificatória. É um dos principais times do país, e os torcedores do Skonto Riga (que faliu) torcem pra a equipe do Riga.
É um time perigoso, e que eliminou Engordany (AND - 14 a 0) e Zorya (UCR - 5 a 1), para chegar nesta fase.

É um dos poucos times profissionais da Letônia, cujo treinador é o croata Tomislav Stipic. Em relação a elenco, possui muitos estrangeiros e atletas que são naturalizados.

Os destaques são o zagueiro naturalizado letão Baba Musah, o meia sérvio Nemanja Stojic, o volante eslovaco Jakub Hromada, além da dupla de ataque composta pelo búlgaro Georgi Minchev e o nigeriano Christian Irobiso.

Parada meio indigesta, mas temos lá nossas chances de avançar.

Jogo de ida no Bilino Polje, dia 6 de agosto.
A volta, uma semana depois, será no Estádio Skonto, em Riga.

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A tabela eu ficarei devendo para a próxima atualização, mas não dá pra ter panorama nenhum com apenas dois jogos.

Como teremos mês cheio em agosto, ali teremos um panorama mais justo, até por conta da maratona, pelo fato de termos os jogos na Conference League.

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Importante levar em consideração as novas infladas, por conta dos jogos contra o Tre Penne.

Dito isso, gostei do começo de Sabljic e Mirkovic. Foram atacantes bem efetivos nos outros jogos do mês, com destaque para o segundo, que fez o gol da classificação contra o Dundalk.

Também de se destacar o começo de Georgiev, também muito importante no empate contra o Igman pela Liga, e na vitória contra o Dundalk.

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As finanças estão ligadas de forma direta com o desempenho na Conference League, então, vamos ver o que podemos fazer por lá, e quanto vamos conseguir seguir na competição.

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Os jogos contra o Riga pela Conference são os destaques, pela importância da Conference League, mas precisamos também falar da importância dos jogos pela Liga.

Principalmente quando cinco das sete partidas do time no mês serão em casa (isso, por enquanto, lembremos que se vencermos o Riga, provavelmente a tabela muda).

Enfrentaremos o Zeljeznicar, Siroki Brijeg, Kozara, Tuzla City e Zrinjski, sendo estes quatro últimos de forma seguida. Fora de casa, os desafios serão contra Sloboda Tuzla e Podrinje.

Mas, como disse, essa tabela pode mudar por conta da Conference. Então, olho nos jogos contra o Riga.

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  • CCSantos mudou o título para Celik Zenica, o Gigante Bósnio do Aço - Rota europeia (13.08)

Muito bem e só tenho mais uma coisa a dizer, coitados dos rapazes do Tre Penne, ficaram traumatizados. 

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Em 13/08/2024 em 11:57, CCSantos disse:

Não é um volante/meia rápido, mas deve ser titular neste começo de trabalhos. Assinou até 2029.

Esse cara de 1,90 mt tá mais para zagueiro mesmo eu acho.

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2 empates no início da liga realmente nem dá pra ter mt noção das coisas, mas fica aqui o meu RIP para o Tre Penne coitado.

Os jogos contra o Dundalk porém já foram bem mais movimentados e interessantes, e agora pega outro time que, acredito eu, também tem mesmo nível do Dundalk (ou talvez até ligeiramente melhor). Ainda assim, acredito que passa de fase. Problema maior é a sequência de vários jogos próximos na liga.

Boa sorte!

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Passou com certa tranquilidade na Conference (o Dundalk quis azedar o caldo, mas não conseguiu), e o Riga pode dar algum trabalho, mas é possível vencer.

Na liga os dois empates dizem pouco sobre como deve ser a temporada, mas, tem uma sequencia puxada em agosto que será bem importante.

Boa sorte para a continuação.

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