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Celik Zenica, o Gigante Bósnio do Aço - Maratona logo de cara (16.09)


CCSantos

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Maratona logo de cara

Agosto será um mês de muita, mas muita correria no Celik. Vocês viram na atualização passada que teremos mês cheio, por conta da Conference League, e por conta da Liga.

Porém, antes de seguirmos, vamos falar sobre transferências.

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Tivemos apenas uma saída, de um garoto da base (Kraft que foi emprestado para o Usora, que está em uma das Segundonas), mas tivemos duas chegadas, e ambas são importantes.

Ambos os atletas chegam por empréstimo, e, pelo que vi, serão peças essenciais do time nos próximos meses.

O primeiro deles é Milos Ristovski. O volante de 18 anos de idade chega por empréstimo de duas temporadas do Velez Mostar. O rebaixamento do Velez ajudou muito para que esta negociação acontecesse.

Ristovski é o típico jogador que tende a evoluir demais durante o empréstimo. Volante rápido e de ótima Aptidão Física, também se destaca pela Bravura e pela Técnica.

Simplesmente um volante de nível de Primeira Liga, que tende a revezar com Boskovic pela titularidade. Qualidade ele tem, e muita.

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Já o outro jogador é o primeiro atleta que vem graças aos acordos de clube-mãe que o Celik acertou meses atrás. E é o candidato mais próximo de ser a referência no ataque do time, que ainda sente a falta de Leon Maric.

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Trata-se de Enzo Mayilla. Francês de 20 anos de idade, Mayilla chega por empréstimo do Saint-Etienne por duas temporadas e possui potencial para cair nas graças da torcida.

Não tem tanto jogo aéreo quanto Mirkovic e Sabljic, mas é rápido e finaliza muito bem, além de ser bastante técnico e imprevisível.

Ele será titular da equipe, mas com o adendo que ele não vai jogar os jogos da Conference League, assim como Ristovski.

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Reforços apresentados, vamos falar da Conference League.

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Teríamos dois jogos bem complicados contra a equipe do Riga, que é uma potência lá na Letônia. A equipe treinada pelo croata Tomislav Stipic possui diversos estrangeiros, como o atacante búlgaro Georgi Minchev, o zagueiro peruano Gustavo Dulanto, além de outro defensor, o sueco Douglas Bergqvist. Outro bom destaque era o parceiro de Minchev no ataque, o recem-chegado nigeriano Christian Irobiso.

Ainda teríamos que trocar algumas peças, como Dojcinovic, que sentiu uma pancada e não estaria 100% para o jogo. Com isso, coloquei o jovem Vasilj na lateral. Além disso, Tabakovic entraria como titular no time, para fazer dupla com Korkutovic.

Nós fomos a campo com Kanuric na meta, defesa com Vasilj, Ivan Maric, Stapic e Popovic, com Tabakovic, Korkutovic, Rozic, Begic e Georgiev, com Sabljic no ataque.

Já o time letão fora a campo em um 3-4-3, com Ozols no gol, trio de defesa composto com Dulanto, Musah e Bergqvist. Nas alas, Sno pela direita e Msanga na esquerda. Dois volantes (Hromada e Stojic), com a trinca de ataque lá na frente: Avramovski no meio-de-ataque, e os atacantes Irobiso e Minchev.

Depois daqueles dez minutos de estudo sobre como o adversário veio a campo, o jogo se desenrolou de uma forma boa para o Celik, e um jogador em especial: Tabakovic.

Ele recebe passe de Korkutovic e encontra Rozic passando nas costas de Dulanto. O ponta recebe e chuta cruzado para abrir o marcador aos 15'.

O Riga acabou sentindo o gol, tanto que o nosso time seguiu pressionando, e chegando na marca dos 23', ampliamos o placar, com outra assistência de Tabakovic.

Deixando bem claro que a falha deles era por optar por alas, Tabakovic encontra Georgiev que se antecipa a Sno e amplia para o Celik. O jogo estava ótimo para nossa equipe, pois o Riga não conseguia agir, e o time já havia feito 2 a 0.

Aos 41', quase sai o terceiro, já que Korkutovic acerta o travessão, e tudo caminhava para um jogo tranquilo, com larga vantagem para o jogo de volta.

Porém, sabe aqueles cinco minutinhos em que tudo vira um caos? Pois é, isso aconteceu com o time. Musah ajeitou de cabeça para Irobiso, que arrancou e chutou forte para diminuir aos 44'.

Pior: Aos 48', Avramovski cobra escanteio, Kanuric sai 'pegando borboleta', Rozic e Korkutovic marcam a bola e deixam Bergqvist e Minchev livres na pequena área. Quem aproveita e escora para as redes é o zagueiro sueco. Intervalo de jogo com empate em 2 a 2.

No intervalo, tirei Stapic (amarelado e avisado) para colocar Divanovic na equipe. Já o Riga não mexeu.

O segundo tempo teve intensidade parecida, com o Celik mais ativo, porém o Riga segurando as ações. Com isso, o jogo deu uma 'voada' no tempo, sem mais emoções.

Me segurei um pouco para fazer as alterações, pois também tinha o risco de tomar um 3ºgol, e dificultar a vida para a partida na Letônia, tanto que a primeira mexida aconteceu aos 28', mas foi em pacote.

Saíram Korkutovic (o limite foi ele ter tomado cartão amarelo cinco minutos antes), Begic e Sabljic (que teve só uma chance boa, aos 25' do 1T, mas não aproveitou, foi bem anulado), para dar lugar a Boskovic, Gaucis e Mirkovic.

O Riga aproveitou e fez a primeira deles, tirando Baba Musah para colocar o experiente Jagodinskis. Três minutos depois, nova mexida do time vistante, sacando Gustavo Dulanto para a entrada de Tonisevs.

Quando o relógio chegou aos 37', o Riga gastou as últimas alterações, tirando o ala Msanga e o volante Hromada, além de Irobiso. Entraram Basaric, Minaric e Tripkovic, dois sérvios e um croata.

Dois minutos mais tarde, fiz minha última mexida, e foi meio que de risco, tirando Ivan Maric para colocar uma promessa, Arnautovic, para os minutos finais.

Resultado dessa última mexida? Quase que o Celik toma o 3º, com Avramovski, mas Kanuric livrou a cara nos acréscimos, na única chance real da segunda etapa inteira.

A partida terminou em um amargo 2 a 2, e com uma impressão de que o time poderia ter perdido a vaga naquele jogo. A missão seria duríssima lá na Letônia.

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Uma semana depois, fomos para Riga enfrentar o time da casa, e tendo que buscar a vaga lá. Missão duríssima, tendo em vista o nível da equipe deles.

O Riga teve somente uma alteração em comparação ao time que jogou em Zenica: A entrada de Tonisevs na ala-esquerda. No time, mesma equipe do jogo de ida.

Já eu também preferi mudar apenas em uma peça, que era a mais lógica: O retorno de Dojcinovic na lateral-direita.

A partida começa com o time da casa naturalmente pressionando mais, e obrigando Kanuric a ser o destaque daquela primeira etapa. O goleiro fez três importantes defesas, aos 18' (nessa a bola ainda bateu na trave), 20' e 28', e também contou com a sorte em duas oportunidades, já que, além da bola na trave aos 18', Avramovski acertou o travessão aos 38'.

Foram 12 finalizações do Riga, contra 4 do Celik. Mas quem iria ficar na frente no intervalo? O Celik. No único ataque que deu certo na primeira etapa, Georgiev rouba a bola do ala Sno, encontra Sabljic passando atrás de Baba Musah. O atacante recebe e chuta forte para abrir o marcador na Letônia.

Só fiz apenas uma mexida, tirando Stapic (cansado pela sequência de jogos) para colocar Cubara, e eu imaginava um segundo tempo de maior pressão por parte do Riga, pois teriam que 'remar', assim como fizeram lá na Bósnia. Porém, foi o inverso.

Quem mandava as cartas na partida passou a ser o Celik. Dava a impressão que o Riga estava com seu gás acabando, e o time letão não conseguia assustar.

Contudo, assim como Kanuric livrou a cara do Celik na primeira etapa, era a vez do goleiro Ozols brilhar.

Por ver o time tão bem encaixado defensivamente - naquele instante, estava tranquilo em relação ao ataque, a preocupação era defensiva - só fiz o básico, tirando Tabakovic (dessa vez, mal na partida) para colocar Boskovic no time, aos 15'.

Eu queria esperar a movimentação do Riga, suas alterações, pois eles teriam que antecipar as mudanças deles, por conta da necessidade de resultado.

Dito e feito: Entre os 20' e 26' da segunda etapa, eles fizeram quatro mexidas: Saíram o zagueiro Baba Musah (Jagodinskis), os dois volantes - Hromada (Timofejevs) e Stojic (Minaric), além do ala-esquerdo Tonisevs (Basaric).

Só depois destes movimentos que fiz minha segunda mexida, tirando Begic (cansado) para a entrada de Gaucis, aos 29'.

Aí, aos 32' da segunda etapa, o mesmo Bergqvist da ida, vai e empata a partida em cobrança de escanteio de Avramovski. Dessa vez, não foi o Kanuric falhando, mas sim Georgiev, que vacilou na marcação, e viu o zagueiro subir na primeira trave, e deixar tudo igual. Aquela foi a única finalização real que o Riga fez na segunda etapa toda.

Durante aquele segundo tempoo, o Celik - mas especialmente Sabljic - tiveram cinco chances de ampliar o placar, sendo que três foram do atacante, e duas pararam em Ozols. Além disso, a trave também ajudou duas vezes o time letão, com Sabljic acertando a trave aos 18', e Gaucis acertou o travessão nos acréscimos.

Com isso, fomos para a prorrogação, com Riga fazendo as duas mexidas deles antes de começar, tirando o zagueiro Dulanto e o atacante Irobiso, para dar lugar a Makarovs e Tripkovic, respectivamente.

Já eu? Fiquei sem saber onde mudar. A zaga não estava tão bem assim, mas só tinha Divanovic no banco, tinha que ter uma diferença grande. O ataque não poderia reclamar, também estava bem ativo. Odeio prorrogações por conta disso, você fica indeciso em onde mudar.

Após 15 minutos de pressão do Riga, vi que Cubara e Gaucis (o primeiro, inseguro; o segundo, por conta dos gols perdidos - além da bola na trave nos acréscimos, ele perdeu uma chance na pequena área, minutos antes - e estava nervoso) estavam destoando da equipe.

Nisso, decidi por tirar ambos da partida aos 10' da segunda etapa da prorrogação, para colocar Divanovic (pra segurar o placar) e Mirkovic (para tentar ganhar a partida). Não deu certo, mas Cubara e Gaucis não estariam entre os cobradores na disputa de pênaltis, então tudo bem.

Lá vamos nós para os pênaltis, e dessa vez, confesso, tava temeroso, pois Ozols também era bem experiente.

Fui com Georgiev, Rozic, Dojcinovic, Korkutovic e Popovic para as cobranças. Sabljic abriria as alternadas, caso fosse necessário. Já o Riga começaria cobrando com Minchev.

O búlgaro cobra bem, tirando de Kanuric, abrindo o placar na série.
Georgiev cobra a meia-altura e Ozols consegue fazer a defesa, deixando o Riga em vantagem.
Tripkovic tentou cobrar colocado, mas Kanuric acertou o canto e fez a defesa.
Ozols até acertou o canto, mas Rozic mandou na bochecha da rede, para empatar tudo.
Sno e Dojcinovic fizeram as suas cobranças, deixando o placar em 2 a 2.
Aí Avramovski cobra, mas acaba parando em Kanuric. Era a chance de ficar na frente.
Korkutovic deixa o goleiro decidir o canto, e chuta forte no meio do gol, para deixar o Celik em vantagem.
Kanuric esperava uma cobrança forte do zagueiro Jagodinskis, mas o jogador chutou colocado, empatando a série, mas o Celik ainda tinha a chance da vaga.
Aí Popovic, o herói do título da Copa da Bósnia, cobra... mas ele para no goleiro Ozols. Teríamos alternadas.
Timofejevs e Sabljic acertaram as suas cobranças. Tudo igual.
Bergqvist - que fez dois gols importantíssimos no confronto, que mantiveram o Riga no confronto - vai pra bola e Kanuric defende. O Celik teria novamente a chance de avançar.
Coube a Divanovic (que entrou nos minutos finais) definir o confronto, e com a tranquilidade de um veterano, ele desloca o goleiro Ozols, e dá números finais.
 
A vaga é do Celik. 5 a 4 na série. E convenhamos: Foi justa a classificação, até porque o Riga não conseguiu transformar em resultados o domínio do confronto, que sempre esteve ao lado do time bósnio.

Fiquei com a ideia de que teríamos vida mansa na volta, caso não tivéssemos aqueles cinco minutos que saímos de um seguro 2 a 0 para um caótico 2 a 2 em Zenica.

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Agora é pensar no último confronto, que vale vaga na fase de Liga, e o nosso adversário seria o...

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Iríamos para a Suiça enfrentar o Basel. Adversário duríssimo.

O Basel eliminou o Sloboda Tuzla (sim, nosso rival na Primeira Liga - 4 a 3 no agregado) e o Domzale (ESL - 3 a 2) para chegar nesta fase, e obviamente, é o favorito para avançar.

O jogo de ida será dia 20, no St.Jakub Park, na Basileia.
A partida decisiva será no Bilino Polje, em Zenica, sete dias depois.

Apresentei este confronto contra o Riga primeiro, pois, com a classificação, a tabela na Primeira Liga mudaria, e não queria dar spoiler contando a Primeira Liga primeiro.

Agora vamos de Primeira Liga, daqui a pouco a gente volta pra Conference, para conferir se o Celik surpreendeu o Basel.

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Fomos de time titular para enfrentar o Zeljeznicar no primeiro clássico após o retorno do Zeljo para a elite bósnia.

A partida foi de pouquíssimas chances, mas o Celik aproveitou uma delas, onde Begic deixou o time em vantagem.

O gol no fim da primeira etapa, deu segurança ao time, que venceu por 1 a 0, jogando em Zenica.

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Agora indo com time misto, fomos até Tuzla, enfrentar o Sloboda Tuzla, mas Bagaric acabou com qualquer plano de surpreender, jogando fora de casa.

O time sentiu o desentrosamento frente a um Sloboda Tuzla, que não poupou peças, até porque já estava eliminado da Conference League.

No fim, acabou que a derrota por 1 a 0 foi justa, pelo contexto do jogo.

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Com a cabeça nos jogos contra o Basel, fiz o mesmo esquema no jogo contra o recem-ascendido Podrinje, jogando em Janja.

Mas, dessa vez, os reservas (adicionados pela chegada de Ristovski e Mayilla, que até fez o dele), fizeram a diferença.

O xG do Podrinje é basicamente pelo pênalti cometido por Dorde Maric, mas no geral, a equipe teve uma atuação bem segura, garantindo a primeira vitória fora de casa, por 2 a 1.

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Após essa vitória, recebemos o Kozara em Zenica, em uma partida que é tradicionalmente marcada pelos gols.

Mayilla até abriu o placar, mas a mira estava descalibrada. Tanto que Petrovic garantiu o empate na única finalização que eles acertaram na meta.

Faltou calma para o time, que não aproveitou as chances e ficou em um empate por 1 a 1.

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Fechando o mês, recebemos o Zrinjski, onde martelamos a equipe visitante, com senhoras 28 finalizações (18 de fora da área), mas sem efetividade.

O lado bom é que Mayilla, que já tinha feito gols nos dois últimos jogos, deixou mais dois, e virou artilheiro da Liga. E poderia ter sido mais, pois Ristovski e Mirkovic acertaram a trave.

Ficou barato demais esse 2 a 0, mas que nos dá ainda mais confiança para o seguimento da temporada.

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Confrontos da Primeira Liga feitos, agora, vamos retornar as ações na Conference League. Passamos do Basel, e chegamos a fase de Liga?

Vamos conferir a partir de agora!

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O Basel era o último obstáculo para chegarmos na fase de Liga da Conference League. Eles, obviamente, eram favoritos, e jogariam a primeira na Suiça, logo, poderiam fazer o resultado.

O time de Cedric Fernandes tinha bons nomes, como o lateral italiano Riccardo Calafiori, além dos jovens zagueiros Philip Rolke (sueco com passagem em seleção de base) e Kevin Tröndle.

Além disso, possuíam na linha de frente, dois bons jovens alemães: Adriano Onyegbule (ex-Red Bull Leipzig) e Anton Kade (ex-Hertha), preparando jogadas para um atacante que não chega a ser um desconhecido: Jean-Kévin Augustin, cria da base do PSG, e que chegou a jogar no Red Bull Leipzig, Monaco e Leeds United.

Era um time bem perigoso, principalmente jogando no St.Jakob-Park. Fernandes escalou o Basel em um 4-2-3-1, com Joliar no gol, defesa com Sergio López, Rolke, Tröndle e Calafiori, Möckli e Comas no meio, com Senaya, Onyegbule e Kade na trinca de ataque, com Augustin como centroavante.

Já o Celik iria com o que tinha de melhor nas inscrições, com apenas uma alteração: A entrada de Boskovic no lugar de Tabakovic. Fomos com Kanuric, Dojcinovic, Ivan Maric, Stapic e Popovic; Tabakovic, Korkutovic, Rozic, Begic e Georgiev; Sabljic.

A partida começa e, logo aos 48 segundos, Sabljic abriu o marcador. Porém, ele estava adiantado, logo, gol corretamente anulado.

Depois disso, obviamente foi pressão do Basel, mas não foi AQUELA pressão, longe disso. A mira deles estava bem descalibrada, tanto que Kanuric fez apenas duas defesas, em finalizações fáceis, as outras foram pra fora.

Porém, Augustin teve apenas uma bola, e ela foi o suficiente. Cobrança de falta de Senaya, Augustin aproveita vacilo defensivo (Stapic marca a bola, e esquece de marcar ele; isso sobrecarrega Georgiev, que já estava cuidando de Möckli) e abre o marcador aos 26'.

O Celik? Depois do gol, um time totalmente dominado, não assustava a meta do goleiro Joliat. Só uma finalização, de Sabljic, já quase nos acréscimos. Muito pouco para a equipe, mas, pelo menos, era 'apenas' 1 a 0.

No intervalo, fiz duas mexidas, tirando os amarelados Popovic e Rozic (o segundo, nem apareceu em campo) para a entrada de Dorde Maric e Vukovic.

Quando começa o segundo tempo, a partida fica meio travada, e Sergio Lopez sai do Basel aos 9', sentindo uma lesão. Entra Vogel na equipe. Daí, três minutos depois, o que era um jogo tranquilo para o Basel, vira pressão.

Calafiori chega de pés juntos em Vukovic, e é expulso de forma direta, aos 12'. Isso fez mudar a partida, com o Celik tendo chances de buscar o empate.

Eles começam a mexer novamente aos 19', colocando Akale no lugar de Onyegbule. Sabendo que o momento era de dar um gás no time, tirei Korkutovic e Begic (6.2 e 6.3, respectivamente), para a entrada de Tabakovic e Gaucis.

Só que a mira continuava cega, e a gente não acertava a meta do goleiro Joliat. Chegando na marca dos 30', ambas as equipes trocam pela última vez. O Basel tira os bons Möckli e Senaya, para colocar Baumann e Meichtry. Já o Celik faz o 'seis por meia dúzia', tirando Sabljic para colocar Mirkovic.

Eis que, três minutos mais tarde, aos 34', Rolke (de partida tão destacada, 7.3) comete pênalti em Gaucis. Georgiev assume a responsabilidade, desloca Joliat e empata a partida na Basileia.

Ainda tentamos uma surpresa ainda maior na Suiça. Porém, o 1 a 1 já era um ótimo resultado. Sabia que tínhamos lá nossas chances - não eram tão grandes assim, mas tínhamos - de levar o confronto lá na Bósnia.

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Fomos com uma dose de esperança para o jogo em Zenica, apostando em um descanso maior entre os titulares. Só uma troca em comparação ao time que jogou na ida, com a entrada de Divanovic no lugar de Ivan Maric.

Já o Basel... bem, esse teve problemas no período, pois além da ausência do lateral Calafiore (suspenso), o time também perdeu Augustin por lesão. Com isso, a formação do time também mudou.

Eles vieram em um 4-4-2 clássico, com Joliat no gol, com Vogel, Pelmard, Rolke e Tröndle fazendo a primeira linha. Já a segunda linha era com Onyegbule e Comas no meio, com Kade e Senaya pelos lados, municiando Broillet e Akale.

Após um relativo equilíbrio no começo, eis que, em cinco minutos, parecia que tudo tinha sido em vão.

Akale fez boa jogada e Broillet completou aos 10', e chegando aos 14', foi a vez de Onyegbule chutar, a bola bater em Divanovic e voltar para o próprio Onyegbule chutar e ampliar o placar. 2 a 0 Basel e com eles tendo chances de ampliar.

Seria difícil voltar para o jogo, mas tivemos uma esperança aos 29', quando Georgiev cobra escanteio no segundo pau, e Sabljic vem que nem um foguete e pula mais que Tröndle e Broillet, para diminuir o placar.

Fomos deste jeito para o intervalo, onde teríamos que nos abrir para a partida, ao mesmo tempo que o Basel poderia ir lá, e simplesmente matar a partida. 

Fiz duas alterações, tirando Dojcinovic (mal no jogo) e Divanovic (nervoso) para a entrada de Vasilj e Ivan Maric.

A segunda etapa começou um pouco mais parelha, com o Basel notadamente segurando o placar, enquanto o Celik não conseguia aquele momento para empatar a partida.

Chegando aos 15', faço a terceira mexida, tirando Begic para colocar Gaucis, alteração plenamente normal. Sete minutos mais tarde, o Basel tira Broillet, avança Onyegbule para o ataque, e coloca Möckli.

Com o relógio já direcionando para os 15 minutos finais, decido pelas duas últimas trocas: Saíram Boskovic e Georgiev, entraram Tabakovic e Vukovic. Eis que, o jogo fica estranho quando o Basel decide simplesmente tirar Möckli e colocar Tamagni no time, apenas cinco minutos após sua entrada.

Talvez a invencionice de Cedric Fernandes foi a pitada de sorte que o Celik precisava para empatar, pois aos 33', Sabljic faz bem o pivô, e encontra Rozic. O ponta recebe e chuta cruzado para empatar a partida.

Ali era a nossa chance, pois o Basel tava perdido no jogo. A última alteração deles foi tirando Rolke e colocando Werner no meio-campo (Comas passaria para a zaga), aos 38'.

Daí, quando já estava pensando que iríamos para uma (já festejada) prorrogação, eis que Tabakovic tabela com Vukovic, que recebe, escapa de Comas e fica frente-a-frente com Joliat. O ponta teve a calma para chutar forte, e virar uma partida improvável aos 46'.

Depois disso, foi bico pro alto, com o jogo indo até aos 51', e conseguimos uma absurda virada por 3 a 2, arrancando forças sabe-se lá de onde.

Claro que o fato deles praticamente terem desistido de jogar no 2ºtempo (o xG deles foi de 0,19 nos 45 minutos finais, roteiro muito parecido com o jogo de ida) pesou, mas o importante aí foi o Celik ter visto oportunidades, e ter acreditado mais no confronto.

Tecnicamente, o Basel teve mais consistência durante o jogo, mas o Celik levou por ter mais sangue frio nas horas decisivas.

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Agora que eliminamos o Basel, o negócio é focar na competição, que esta temporada, terá muitas surpresas. Uma delas é a ausência de times da Alemanha, Espanha, França, Inglaterra e Itália. Vale o destaque que estas ligas foram ativadas faz cerca de duas temporadas.

Sim, as equipes de todos estes países foram eliminadas nas fases preliminares da competição. Foram elas:

Union Berlin (ALE): Eliminado pelo Austria Viena por 3 a 1, na 4ªfase.
Real Betis (ESP): Eliminado pelo Viktoria Plzen (TCH) por 3 a 2, na 3ªfase.
Strasbourg (FRA): Eliminado pelo Alanyaspor (TUR) por 2 a 1, na 3ªfase.
Aston Villa (ING): Eliminado pelo Hibernian (ESC) por 3 a 2, na 4ªfase.
Lazio (ITA): Eliminada pelo St.Gallen (SUI) por 3 a 2, na 4ªfase.

Além disso, tivemos eliminações que poderiam ser candidatas ao título ou, pelo menos, seriam equipes que poderiam ir longe na competição, como:

Boavista (POR) e Groningen (HOL) na 2ªfase;
AZ Alkmaar (HOL) e Besiktas (TUR) na 3ªfase;
Panathinaikos (GRE) na 4ªfase.

Dito isso, vamos conferir agora, quais serão os participantes da fase da Liga da Conference League:

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1ªfila: AIK (SUE), Anderlecht (BEL), Astana (CAS), Austria Viena, Braga (POR), Brann (NOR), Bravo (ESL), Brondby (DIN) e Buducnost (MON);

2ªfila: Celik (BOS), Cukaricki (SER), Derry City (IRL), Dundee United (ESC), Estrela Vermelha (SER), Genk (BEL), Hammarby (SUE), Hibernian (ESC) e IFK Gotemburgo (SUE);

3ªfila: KÍ (FAR), Konyaspor (TUR), Koper (ESL), Linfield (NIR), Lokomotiva Zagreb (CRO), Midtjylland (DIN), Omonoia (CHP), Osijek (CRO) e Pafos (CHP);

4ªfila: Partizani (ALB), Ried (AUT), Rijeka (CRO), St.Gallen (SUI), Sarajevo (BOS), Shakhtar Donetsk (UCR), Sutjeska (MON), TNS (GAL) e Viktoria Plzen (TCH).

Disso aqui, vai sair um campeão europeu. Virou uma competição altamente imprevisível, pelo fato que não há aquele favorito arrasa-quarteirão, como na edição passada, onde tínhamos a Roma, por exemplo.

Existem alguns times que podem destoar desse bolo, como o Braga, mas será uma edição com maior destaque para as equipes de Suécia e Dinamarca, que podem vir com força total.

Outro favorito é o Estrela Vermelha, até pela camisa que tem, a história que tem, estrutura, etc. É um time que, dentro deste parâmetro que teremos na Conference, é um bom candidato ao título.

Sobre as minhas pretensões, eu só devo falar com mais destaque, quando sair a tabela dos seis jogos - ainda não foi fechada a tabela até o fim desta atualização, faltava uma partida do Omonoia, mas ele fez 4 a 0 na ida, jogando fora de casa, por isso, já me adiantei e coloquei ele.

Na próxima atualização, eu trago os seis confrontos que o Celik terá na fase de Liga da Conference League, e a minha projeção para o time.

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Agora sim, podemos comentar sobre a tabela da Primeira Liga.
E que começo do Sarajevo, hein? 19 pontos conquistados em 21 possíveis.
Fica difícil buscar o título com um começo destes.

Nós somos, 'virtualmente falando', vice-líderes da competição, pois temos jogos a menos, que serão realizados no próximo mês.

Desta forma, é um começo agradável para a equipe, tendo em vista que fizemos uma enorme correria na Conference League.

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Três nomes despontam como destaques do time nesta atualização. O primeiro deles é meio óbvio: Enzo Mayilla. O atacante começou bem sua caminhada no clube, fazendo gols importantes na Liga. Como o time avançou na Conference, ele deve ser inscrito.

Já os outros destaques são nas pontas: Georgiev manteve o bom desempenho do começo de temporada, enquanto Vukovic foi decisivo na partida de volta contra o Basel, que valeu a classificação do time na Conference.

Outro jogador que merece citação é Tabakovic, que deu três assistências para gol nos jogos contra Riga e Basel, ambos em Zenica.

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No próximo mês, as finanças estarão atualizadas, já que a 4ªfase 'ainda não acabou' - falta só o jogo do Omonoia, que nem falei anteriormente - por isso esse retrato não é o real momento do Celik.

Lembremos que o clube vai ganhar cerca de 2,5 milhões de Euros, com a participação na fase de Liga da Conference.

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Se você pensa que seria um mês tranquilo, se enganou. Claro que o corre-corre não será no mesmo naipe dos dois últimos meses, mas vamos começar o mês com uma decisão, contra o Igman, pela Copa, que lembremos: Agora classifica o campeão para a Europa League da próxima temporada.

Além disto, teremos cinco partidas pela Liga, com destaque para o esperado confronto contra o Sarajevo, além de duas partidas contra o Tuzla City, um dos times que temos confrontos atrasados.

Vamos ter também como adversários o Siroki Brijeg em Zenica, e o tinhoso Borac Banja Luka, fora de casa.

Momento para demonstrar força em âmbito local e pegar impulso, visando a fase de Liga da Conference League, que começa em outubro.

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