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Braintree Town F.C. | Prontos para a briga | At: 23/05


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Misericordia, que queda de produção.

Pelo que entendi, o elenco não teve tantas mudanças, mas, ainda assim, não conseguiu manter a pegada da temporada anterior. Tem mente alguma solução?

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Mês de Outubro para esquecer. Como está a relação do treinador com a equipe? Ou as derrotas foram por fraco desempenho?

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Pela atualização, me parece que o problema costuma ser ali na virada do ano. De repente uma alternativa tática simples não ajuda?

Bora recuperar que ainda tem bastante campeonato pela frente.

Postado

Pelos seus prognósticos é isso mesmo, o Braintree tem uma defesa nada sólida, mas talvez a questão a ajustar seja deixar o meio-campo mais equilibrado. O time cria bastante mas finaliza mal. Pelo visto não se trata de um problema tático mas apenas de posicionamento e de ajustar algumas tarefas do 11 titular.

Esse último mês de outubro foi bastante decepcionante mas ainda assim o time ainda tem a chance de se recuperar e voltar a disputar vaga nos playoffs, afinal a League One é longa e ainda tem muito a se jogar. 

Boa Sorte.

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Começou daquele jeitinho que a gente já conhece: esperança lá no alto, bola rolando… e o roteiro do save dando show de imprevisibilidade 😅. A temporada ainda tá só começando, mas o Braintree já entregou drama, emoção, golaço, apagão, virada sofrida, e até uma expulsão marota pra dar o tempero clássico. Tem coisa mais Football Manager que isso? HAHAHAH

Ainda assim, tem muita coisa boa pra se apegar — Omochere voando baixo, Mathurin regular como metrônomo suíço e o Scott mostrando que sabe o caminho do gol. Se conseguir ajeitar essa defesa na virada da temporada e evitar esses apagões à la Chesterfield, dá pra sonhar sim com esse playoff — e por que não com algo a mais?

Mas ó, se for pra repetir a arrancada histórica da National League, tá na hora de começar a escrever esse novo capítulo. Boa sorte!!

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  Em 14/04/2025 em 16:53, rodrigorrrocha disse:

Cara, jogar na Inglaterra é um exercício de paciência tão grande quanto na MLS. Essas licenças para trabalho me tiram do sério total. 

Estou comentando aqui para poder marcar de onde foi o meu marco inicial na maratona da "Árvore Cerebral"!!! 

Mas de qualquer maneira!!

Sretno, Braintree!

#Gohum🇭🇷

Expand  

Estou gostando de jogar na Inglaterra, principalmente por ser bem desafiador até agora. Não tive ainda problemas com licença de trabalho, tirando bem na primeira temporada no save, mas imagino que isso pode ser um problema na Championship, onde a competitividade dos principais clubes dispara.

Seja bem-vindo, Rodrigo!

  Em 14/04/2025 em 17:50, Cadete213 disse:

Mês de Outubro foi horrível, mas essas divisões inglesas são sempre uma incógnita. Não podes baixar os braços e tens que continuar a lutar para sair desta onde negativa de resultados.

Expand  

Sempre complicado, um mês de sonho, outro de pesadelo.

Vamos pra cima para salvar a temporada.

  Em 14/04/2025 em 21:21, mfeitosa disse:

Nunca joguei na Inglaterra, mas esse save tem sido um belíssimo exemplo da realidade e dificuldade que esse desafio nos traz. Tem feito um ótimo trabalho, apesar de todas as dificuldades. É como o Rodrigo comentou acima, é um teste de paciência e resiliência. 

Esse mês de outubro foi tenebroso. Na torcida por uma volta por cima! Boa sorte!

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É o primeiro save que faço jogando desde as divisões inferiores da Inglaterra e vou falar, é difícil, mas divertido. O fator maior é a temporada extremamente longa, é necessário constância demais para se dar bem, e nunca dá para dizer que está decidido até o final.

Agora é superar outubro e ajeitar essa equipe para voltar a jogar futebol. Valeu, Feitosa!

  Em 17/04/2025 em 14:04, Nismo disse:

Misericordia, que queda de produção.

Pelo que entendi, o elenco não teve tantas mudanças, mas, ainda assim, não conseguiu manter a pegada da temporada anterior. Tem mente alguma solução?

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Do luxo ao lixo. Fiz poucas mudanças no elenco, talvez esse seja o problema na verdade, mas como não dá para mudar muito até a próxima temporada, estou buscando acertar a equipe taticamente, seja na formação que já usamos, seja com uma nova para melhorar a solidez defensiva.

  Em 17/04/2025 em 19:19, LC disse:

Mês de Outubro para esquecer. Como está a relação do treinador com a equipe? Ou as derrotas foram por fraco desempenho?

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Para lembrar e entender o que está dando errado. A relação é ótima, como fiz poucas mudanças no elenco ainda mantive o grande apreço dos jogadores que estão há mais tempo no clube. O problema mesmo é que não somos uma equipe forte, e jogamos num estilo arriscado demais - quando dá certo, é uma maravilha, mas quando o adversário acha as falhas, dá nisso que vimos.

  Em 17/04/2025 em 19:41, Tsuru disse:

Pela atualização, me parece que o problema costuma ser ali na virada do ano. De repente uma alternativa tática simples não ajuda?

Bora recuperar que ainda tem bastante campeonato pela frente.

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Costuma ser, a famosa mid-season slump, mas dessa vez veio mais cedo.

Já estou pensando em novas abordagens táticas para salvar a temporada e também para reduzir essa queda de produção. Fico na dúvida se sequer vamos ter essa queda, visto que podemos continuar sendo vistos como adversários fracos pela maioria das equipes dessa vez.

O bom e o ruim da Inglaterra é isso: sempre tem muito campeonato pela frente.

  Em 19/04/2025 em 16:27, MitoMitológico disse:

Pelos seus prognósticos é isso mesmo, o Braintree tem uma defesa nada sólida, mas talvez a questão a ajustar seja deixar o meio-campo mais equilibrado. O time cria bastante mas finaliza mal. Pelo visto não se trata de um problema tático mas apenas de posicionamento e de ajustar algumas tarefas do 11 titular.

Esse último mês de outubro foi bastante decepcionante mas ainda assim o time ainda tem a chance de se recuperar e voltar a disputar vaga nos playoffs, afinal a League One é longa e ainda tem muito a se jogar. 

Boa Sorte.

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Pois é, o problema maior é no meio-campo, mas não apenas os volantes são responsáveis por eles. Estou testando algumas mudanças e uma formação alternativa, vamos melhorando, mas não estamos ainda no ponto.

O bom da liga longa é que (quase) sempre dá para recuperar, assim como dá para entregar a paçoca. Dessa vez podemos ter também uma situação diferente na virada do ano, sem mudança de estratégia dos adversários contra nós, talvez seja beneficial olhando para as épocas anteriores.

Valeu, Mito!

  Em 19/04/2025 em 17:49, ElPerroMG disse:

Começou daquele jeitinho que a gente já conhece: esperança lá no alto, bola rolando… e o roteiro do save dando show de imprevisibilidade 😅. A temporada ainda tá só começando, mas o Braintree já entregou drama, emoção, golaço, apagão, virada sofrida, e até uma expulsão marota pra dar o tempero clássico. Tem coisa mais Football Manager que isso? HAHAHAH

Ainda assim, tem muita coisa boa pra se apegar — Omochere voando baixo, Mathurin regular como metrônomo suíço e o Scott mostrando que sabe o caminho do gol. Se conseguir ajeitar essa defesa na virada da temporada e evitar esses apagões à la Chesterfield, dá pra sonhar sim com esse playoff — e por que não com algo a mais?

Mas ó, se for pra repetir a arrancada histórica da National League, tá na hora de começar a escrever esse novo capítulo. Boa sorte!!

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Se for para ser monótono eu nem saio de casa.

O ataque, no geral, tem mandado bem. O problema é quando perdemos a bola (que acontece o tempo todo), estamos nos ajeitando com o bonde andando e vamos ver se dá para voltar ao trilho. Não sei o que faria sem Mathurin e Scott, sinceramente.

Já não vai dar para repetir, mas pelo menos fazer uma época digna já estou feliz 😅.

Valeu, Perro!

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Agora que estou numa terceira divisão, fiquei com a impressão que alguns dos jogadores que trouxe não seriam capazes de acrescentar ao time. Mas são situações diferentes, então fica difícil comparar.

Só que você também comentou ter alguma decepção com os contratados, então fica a pergunta: como tem sido o trabalho dos olheiros por aí? Você tem dado muitas tarefas a eles ou é mais no momento de transição entre as temporadas?

O time em um 4-2-4 precisa ter jogadores muito bons no meio campo para dar conta do recado, então acho que povoar o meio campo pode ajudar nessa situação, bem como diminuir o ritmo da equipe, que joga em transição e quando perde a posse é punida pelo adversário.

Vamos ver as coisas acontecem no futuro.

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  Em 21/04/2025 em 02:31, #Vini disse:

Agora que estou numa terceira divisão, fiquei com a impressão que alguns dos jogadores que trouxe não seriam capazes de acrescentar ao time. Mas são situações diferentes, então fica difícil comparar.

Só que você também comentou ter alguma decepção com os contratados, então fica a pergunta: como tem sido o trabalho dos olheiros por aí? Você tem dado muitas tarefas a eles ou é mais no momento de transição entre as temporadas?

O time em um 4-2-4 precisa ter jogadores muito bons no meio campo para dar conta do recado, então acho que povoar o meio campo pode ajudar nessa situação, bem como diminuir o ritmo da equipe, que joga em transição e quando perde a posse é punida pelo adversário.

Vamos ver as coisas acontecem no futuro.

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Acho que são contextos bem diferentes mesmo, apesar de a Inglaterra ser um país de clubes ricos, o Braintree é um time pobre - os reforços não foram muitos nem de tanta qualidade, mas nossas finanças permitem pouca coisa. A folha é algo em torno de € 190 mil por mês, não sei se ainda somos a mais baixa da League One, mas entre as 4 piores com certeza.

Sobre trabalho de olheiros... desde o começo do save decidi focar principalmente na parte de elenco principal - táticas, treinos individuais, contratações de jogadores e vendas. Não olho muito para o staff, e deixo os olheiros seguirem seus instintos na maior parte das vezes, adicionando bons achados na lista preferencial ou pedindo uma ou outra tarefa específica para necessidades do time. Sinceramente, faz pouco tempo que percebi que só tínhamos 1 olheiro e faltavam muitas outras funções no clube, pois o responsável pelas contratações saiu do clube e o jogo automaticamente passou de volta para mim - resultado: gente saindo, ninguém entrando. Agora que resolvi essa questão, estamos voltando a organizar o staff, mas isso vai ser só mais pra frente no save, principalmente para a próxima pré-temporada.

Pois é, povoar o meio é preciso muitas vezes, apesar do 4-2-4 funcionar bem, mas até pela distância entre os dois volantes (um como MD e outro MC), o espaço que já é grande fica um latifúndio. Não havia pensado em diminuir o ritmo, mas faz sentido e comecei em algo nesse sentido pedindo para o time começar a jogar pela defesa.

Valeu, Vini! 

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É hora de mudar?


Chegamos no começo de novembro com três competições a disputar: o Papa John's Trophy, copa (como os ingleses gostam de uma) irrelevante, na qual recebemos uns trocados por cada vitória, mas a diretoria quer ao menos ir ao mata-mata pela primeira vez; a FA Cup, onde enfrentaremos um rival de divisão na estreia e espero conseguir ao menos avançar uma ou duas fases, dependendo do sorteio, tanto pela grana como pelo status (apesar de piorar o calendário que já joga contra nós); e, claro, a League One, em que estamos apenas na 14ª posição, depois de um início promissor se transformar rapidamente numa crise dentro de campo, especialmente na defesa. O objetivo é nos recuperar e sermos competitivos nos meses que faltam até janeiro para manter alguma chance de brigar pela parte de cima, e, após a virada do ano, tentar alguma coisa no mercado de transferências para arrancar no 2º turno.

Ao longo desse período discorrido, tivemos várias mudanças táticas que serão importantes para o restante da temporada, tivemos mudanças na equipe na janela de transferências de janeiro, tivemos altos e baixos, enfim - não foi um período marcado pela monotonia. Ainda tem uma notícia triste para fechar o capítulo, mas não vamos nos adiantar e colocar a carroça na frente dos bois.

Chegou a hora de mudar!

 

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Para começar, como adiantado no fim da última atualização, criei um 4-3-3 com base baixa para reforçar o meio-campo, mas ainda para jogarmos buscando correria, pressão e solidez defensiva: será que dará certo? A ideia é trazer um dos atacantes ao meio do campo, para pressionar melhor quando o adversário passa pela linha de frente, mas como um MC-Atacar, de modo que seja mais um corpo na transição ao ataque para chegar com velocidade como elemento surpresa. O único problema disso é que não tenho muitas opções adequadas para a função, mas vou usar o ponta Hill, que é 'Natural' como MC sendo principal opção e talvez Leavy, que tem boa finalização. Fora isso, algum dos pontas/atacantes será improvisado. Na base do triângulo, um volante de contenção e um armador, para achar os companheiros na hora dos contragolpes - inicialmente um CJ-Apoiar, mas também gosto da ideia de um Regista, principalmente com Leavy na posição.

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A outra mudança foi motivada pela queda brusca de rendimento do nosso 4-2-4, que já vinha se desenhando e que ficou pior após o início de novembro. Com isso, foram realizadas algumas mexidas no desenho para racionalizar mais o uso do campo e dos jogadores que temos à disposição: um problema muito comum para nós sempre foi a dificuldade em manter a posse da bola no meio-campo, tendo um volante em defender e um meia-central com posicionamento fixo, faltavam opções que não fossem recuar ou lançar pro ataque. Isso, claro, era em certa medida proposital, pois queria atrair o adversário e sair rápido, com um passe rasgando a defesa ou um lançamento pro ponta, diretamente ou abrindo para o lateral lançar.

Acontece que isso parou de funcionar de vez, nem conseguimos acionar nosso ataque e pontas, sempre acompanhados pela defesa, o que nos deixa com o dilema: se damos o passe que queremos, quase certamente perdemos a bola, se não, o adversário consegue pressionar muito facilmente o CJ-Apoiar e recuperar a bola em um setor perigoso do gramado. A maior parte dos gols que levamos, aliás, foi de jogadas parecidas com esse quadro mental que pintei.

Levando isso em conta e dando um olhar mais atento aos meus jogadores, decidi apostar em subir o volante para a linha de meio-campo (ou seja, virando efetivamente um 4-2-4), mudando também a função de armador para o lado esquerdo (em Defender ou Apoiar, dependendo da partida) - onde temos o canhoto Stirk podendo se adaptar melhor, o titular Leavy não deve ter problemas e o coringa Francis poderia mostrar sua capacidade de defender e criar ao mesmo tempo. Já o lado direito do meio-campo passa a contar com um MC-Apoiar, que deve oferecer mais, tanto em apoio às jogadas ofensivas quanto em pressão nas transições, quase como um Área-a-Área - aqui Tetteh continuaria a brilhar, visto que é um grande destruidor e tem um físico bem possante para subir e descer o campo, enquanto Wiredu seria mais útil do que vinha sendo como MD-Defender, já que não havia reparado inicialmente que ele tem diversas características de subir no campo, o que, com a cobertura do lateral e com seu físico também muito bom, deve casar bem com a ideia.

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Como temos um meio-campo mais adiantado, duas coisas mudam: a primeira é que passamos a tentar adiantar as linhas de defesa em certos momentos, e a outra é que passamos a pressionar mais o adversário em nosso campo. Apesar do meu medo de pressionar, realmente não faz sentido ter 4 homens no campo adversário e permitir que os defensores joguem calmamente para achar os enormes buracos que o esquema gera.

Em alguns casos, subo a mentalidade para 'Equilibrado' ou 'Positivo', adiciono a instrução de 'Contra-Pressão' , com ou sem a de 'Contra-Atacar' e/ou passo a jogar com marcação em 'Bloco alto'.

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Não estamos 100% fechados com esse novo esquema, ao menos nas funções e instruções, então devem acontecer ainda mudanças táticas até o fim da temporada, mas ao menos o alinhamento com dois MC tem me agradando bastante, de modo que mudanças devem ocorrer dentro do esquema.

 


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1ª Eliminatória

- Rotherham (C)

Adversário de mesma divisão, tática nova, mas estava com confiança. O 1T nos dava razão para acreditar, com a equipe jogando muito melhor, criando sem deixar o adversário subir da linha de meio-campo, e aos 45' veio o ápice com enfiada de bola perfeita de Leavy para Hill (renascido das cinzas) marcar. O 2T seguiu a mesma lógica, mas a bola parada... ah, a bola parada, ela é cruel. Em falta de muito longe a defesa bobeou e o empate veio. Mas como diz o ditado, pau que dá em Chico, também dá em Francisco - também em falta longa, Jones subiu mais que a defesa e voltou a nos deixar à frente do placar aos 26'. Conseguimos ainda ampliar com Hill pegando de primeira da meia-lua - 3x1, torcida parando de xingar JJ de burro  e avançamos na FA Cup!

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2ª Eliminatória

- Wycombe Wanderers (F)

O sorteio nos sorriu, trazendo uma equipe que luta contra a degola na League Two, ainda que fora de casa, mas a condição física do time preocupava. Em campo, não fizemos bom jogo, apesar de termos algumas chances perdidas por Miller, mas aos 36' levamos o gol do jogo na tradicional jogada de bola recuperada pelo adversário no meio, virada para o lado e enfiada de bola entre a nossa defesa. Eliminados com o 0x1, mas talvez seja melhor assim para reduzir o calendário e focar na liga.

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Fase de Grupos

- Wimbledon (C) - 2x1

Recheado de improvisações pela maratona de jogos e lesões, ainda assim dominamos o início da partida, abrindo o placar com Nevers, mas cedendo logo em seguida o empate. No 2T deslanchamos, e o Wimbledon pode sair muito feliz por ter levado apenas mais um gol de Nevers.

Pela primeira vez passamos de fase nessa competição, o que não é lá muita coisa, deve inflar ainda mais o calendário, mas a diretoria queria e pode render umas moedas.


2ª Eliminatória - Seção Sul

- Tottenham Sub-21 (C)

O jogo veio na pior hora possível, com lesões e jogadores exaustos, então foi a campo o melhor catadão que consegui juntar, mas, apesar de jogar razoavelmente, levamos dois gols parecidos - desarme no meio, bola no lado e cruzamento. Mudando de esquema ainda no 1T diminuímos com Hill de MC-Atacar, mas na segunda parte levamos outro em contragolpe e demos adeus à competição com o 1x3.

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Novembro - Sequência de toma toma

- Rotherham (F) - 1x2

Não fomos brilhantes, mas também não vacilamos no 1T e conseguimos segurar o 0x0, mas nosso ataque estava travado com o 5-2-2-1 adversário. Voltamos querendo alargar mais o campo, mas quem teve mais espaço pra operar foram os mandantes que abriram o placar. Mais alguns ajustes, e aí sim o time engrenou: apertamos eles no próprio campo, criamos chances, e marcamos com Jones aproveitando ajeitada de cabeça do Miller. Parecia que dava, mas o Rotherham marcou nos acréscimos em falta lateral e amargamos nova derrota.


- Derby County (C)

Jogo contra o 4º colocado em nossa pior fase, já esperava pelo pior então pensei: por que não testar agora a nova opção tática? E não é que o time melhorou bastante... fomos muito mais seguros na defesa, criamos boas chances de ambos os lados, mas o 1T ficou zerado. Algumas substituições e acabamos levando o gol num lance de bola parada, mas mostramos fibra para empatar rapidamente em jogadaça individual de Mathurin. A virada não demorou, e veio com sabor nostálgico: Asante foi lançado na área, ganhou no corpo, segurou e levantou para Palfrey fechando do lado oposto pegar um sem-pulo na veia. Recuamos, seguramos e... Vitória! Metemos 2x1 com justiça e a esperança voltou em Braintree.

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- Swindom (F) - 1x2

Tivemos finalmente um tempo para descansar e recuperar alguns lesionados, bom para poder pegar o líder da competição fora de casa. Até que jogamos de forma satisfatória, mas um contragolpe no 1T e um pênalti após bobajada de Small após o intervalo acabaram custando caro, pois ainda conseguimos descontar com Omochere e fazer alguma pressão antes do fim.


- Wrexham (C) - 0x2

Após perder pro líder, hora de perder do vice-líder. Apesar do nosso volume maior no jogo todo, os galeses fizeram dois gols em saídas rápidas no 1T e a eficiência prevaleceu. 


- Birmingham (F) - 2x0

Bela sequência: 4º, 1º, 2º e agora 3º, são as posições dos últimos quatro adversários contando a rodada atual. Dessa vez o adversário é que começou bem, mas conseguimos nos defender muito bem e após as substituições no 2T o time brigou muito e conseguimos marcar com Miller numa jogada de oportunismo. Achei que não daria para segurar a pressão, que era grande, conseguimos uma escapada pela direita e Scott não decepcionou, selando o placar do jogo.

 

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Após o mês praticamente apenas contra os melhores times da liga, não temos muitos destaques individuais. Darei o prêmio a Kian Leavy, que vem desempenhando bem o papel de Regista na nova formação 4-3-3 e só teve uma nota ruim no mês, além de distribuir 3 assistências.

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Dezembro - Algo de errado não está certo

- Bolton (C) - 0x0

Jogo complicado, com o Bolton empurrando nossa equipe pra defesa e sem conseguirmos sair pro ataque, mas tivemos sorte e mérito do goleiro Reid em segurar o resultado na etapa inicial. Ainda conseguimos jogar no 2T razoavelmente, dando menos espaço, mas no ataque fomos uma negação e saímos sem qualquer perigo criado.


- MK Dons (F)

Daqueles jogos inacreditáveis. Na primeira partida usando nosso 4-2-4 remodelado, jogamos muito melhor desde o início, falhando no detalhe, até que aos 26', primeira chegada dos Dons, eles acertam a trave, ficam com a sobra, metem na área e é gol. Pouco depois, pênalti infantil e dois de frente. Pro 2T mandei o time pra cima, pressão total, e continuamos sendo muito melhores, mas dessa vez conseguindo converter a superioridade em gols: buscamos o empate com Nevers aos 16' e Tetteh (num balaço de fora) empatou aos 19'. Ainda criamos muitas chances, acertamos a trave, e viramos no último lance da partida - em condição irregular. Um 2x2 tanto heróico quanto traumático.

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- Peterborough (F) - 2x1

Saímos na frente com Scott logo aos 4' de bola rolando, ele mesmo ampliou e ainda tivemos uma bela chance no um-contra-um que Jones meteu na trave ainda no 1T. Diminuímos o ritmo depois do intervalo, recuamos demais e acabamos levando o gol em bola longa, mas aguentamos a pressão para garantir a vitória.


- Birmingham (C) - 0x3

Buscando nossa recuperação na tabela, o 1T do jogo foi a coisa mais medonha que já vi, com apenas uma finalização no jogo, para fora. No 2T o caldo engrossou: levamos gol de falta, quando tentamos subir a marcação levamos o segundo e já nos acréscimos o golpe final em bola longa. Terrível.


- Fylde (F) - 1x0

Finalmente enfrentando um adversário da parte de baixo da tabela, conseguimos pressionar bastante e impor nosso ritmo de jogo, mas além do gol de Jones no 1T em ótimo cruzamento da esquerda, faltou pontaria para matar o jogo.


- Chesterfield (C)

Aquela velha história: criamos, perdemos as chances e quem não faz, leva - e levamos na primeira finalização dos visitantes, em cruzamento. Num contragolpe após escanteio, levamos o segundo e aí já joguei a toalha, mas quem não jogou a toalha foi Scott, que, deslocado para o ataque no 2T, recebeu lançamento direto do goleiro e saiu livre para diminuir. Instantes depois, nova bola longa, dessa vez vinda da esquerda para Asante que tirou do goleiro e acertou a trave... quem estava lá para conferir o rebote? Scott! Achei que era o início de uma virada épica, mas minha burrice em colocar o zagueiro (segundo o jogo, para mim sequer é jogador de futebol) Lissah em campo, que entregou uma bola para o adversário SEM ESTAR SOB PRESSÃO, e depois deixou espaço para o chute de longe acertar o canto de Roberts, fechando em 2x3.

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Scott foi o único jogador ofensivo mais ou menos decente nesse fim de ano, mas o caneco dessa vez vai para o nosso xerife Damon Park. Além de ter participado de 7 dos 8 confrontos em dezembro, o zagueiro só teve um jogo com nota abaixo de 7 no período e foi nossa fortaleza pelo alto.

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Janeiro - Agora vai! Agora não vai...

- Fleetwood (F)

Na primeira finalização do jogo, Mathurin achou ótima virada de jogo para Jones nas costas da zaga aos 15' e nosso centroavante não perdoou, e aos 18' a segunda finalização da partida foi novamente gol de Jones, dessa vez após lançamento inesperado de Handley do campo defensivo. O terceiro veio outra vez em virada de jogo da esquerda, dessa vez um verdadeiro cruzamento para Hill chegar chutando na pequena área do lado oposto, e ainda deu para Jones chegar ao hat-trick, de pênalti, antes do intervalo. Fui só para administrar na etapa final, mas Hill ainda fez outro na bola parada e o Fleetwood conseguiu o gol de honra aos 23', dando números finais à partida: 5x1!

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- Walsall (C) - 1x1

Ainda numa sequência contra a parte de baixo da tabela, fizemos jogo equilibrado nas chances até Park cometer pênalti que abriu o placar para o Walsall. Depois disso, chegamos a ter ao menos três chances claríssimas desperdiçadas, incluindo bola na trave de Jones, mas no 2T conseguimos empatar com um gol chorado - com direito a defesa milagrosa, bola na trave e Mathurin conferindo o rebote. Depois do gol ganhamos animo... até Small levar o segundo amarelo e nos deixar com 10 sem substituições a fazer (e sem zagueiro de origem em campo), mas o time deu o sangue, e conseguimos segurar o empate. 


- Bradford City (C) - 3x1

Tive que ir com Lissah na zaga pela suspensão de Small, então esperava fortes emoções na defesa, mas o ataque acalmou os ânimos, com belo cruzamento para Omochere guardar aos 7' e dominamos com tranquilidade o restante do 1T. Na segunda etapa o erro defensivo aconteceu... só que foi Park que cochilou e deixou o atacante desarmá-lo dentro da área e apenas empurrar. O jogo não acabou ali, pois o adversário teve um jogador expulso por falta no círculo central, e aí foi festa: logo na sequência da falta Tiensia saiu costurando pelo meio e marcou cara-a-cara com o goleiro, depois Nevers fechou o placar em raríssima jogada trabalhada pelo time.


- Cambridge United (F) - 0x0

Com o elenco em frangalhos após a sequência de jogos e as saídas no mercado sem nenhum reforço a tempo, e foi daquelas partidas para se esquecer. A única emoção do jogo foi já no último lance da partida, em que Omochere bateu em cima do goleiro chance claríssima na pequena área, e no escanteio gerado acertamos o travessão, o restante do tempo foi sofrível para ambas as equipes.


- Lincoln (C)

Primeira partida contando com os reforços de Janeiro, Thomas e Voisey, no banco - providencial, pois Nevers e Omochere ficaram doentes na semana antes do jogo. Jones começou perdendo duas grandes chances, Scott foi parado pelo goleiro em outra, e Park saiu lesionado no 1T levando à estreia de Thomas. No intervalo saquei Jones para a estreia de Voisey e seguimos no ataque total, perdendo outras duas grandes chances e depois mais duas, e mais duas... parecia que nenhuma alma viva na equipe conseguiria acertar a rede, mas AOS 46' o ponta-esquerdo Mathurin cansou de ver os companheiros desperdiçarem as chances (só ele criou 4) e quando teve a bola na meia-lua resolveu ele mesmo bater no cantinho esquerdo do arqueiro para decretar o 1x0.

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Por um lado estou contente de ver a equipe com um volume ofensivo tão grande com nossas sutis mudanças táticas, mas em 11 chances criadas marcar só um gol de fora da área? Aí complica...


- Oxford (F) - 1x2

Um vacilo no 1T do Boateng tocando errado pro meio (cruzar a bola na frente da área... faltou base pro garoto) deu o gol ao Oxford, empatamos no 2T com desarme no ataque e bola fácil para Voisey, mas acabamos vacilando novamente e em cruzamento levamos o segundo.


- Huddersfield (C) - 1x3

Fechando um mês tentando reencontrar nossa identidade, começamos realmente muito mal e os visitantes chegaram a dois gols de vantagem em bolas nas costas da zaga de forma natural. Depois de arrumar a cozinha, melhoramos e podíamos ter diminuído, mas faltou capricho. A entrada de Scott no intervalo colocou fogo no jogo e foi dele a assistência para Voisey diminuir aos 9', o ponta ainda obrigou o goleiro a fazer grande defesa e depois perdeu grande chance, até chegamos a empatar com Omochere, mas em impedimento, e acabamos levando o golpe final em uma bobeada da zaga.

 

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Jack Henry-Francis só teve um jogo fraco e supriu bem demais a falta de Leavy na armação, ajudando também na defesa. Começo a enxergar ele como sucessor natural do nosso capitão, apesar dos números ainda favorecerem Leavy no geral.

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Depois de um trimestre turbulento com mudanças dentro e fora de campo, conseguimos subir incríveis duas posições na tabela - isso tendo um jogo a mais, então virtualmente podemos cair de volta até a 14ª posição do fim de outubro. Janeiro me fez acreditar que daria para reagir, mas os dois últimos jogos com derrota nos trouxeram de volta à realidade.

Faltando "apenas" 14 partidas para o fim da temporada, acho que não é absurdo dizer que alcançar o play-off é um sonho distante, e o rebaixamento não parece algo real tampouco. Estamos ali na meiuca, no "não fede, nem cheira", água de salsicha e tudo mais - 12 pontos abaixo do G6, 13 pontos acima do Z4. Depois de tantas mudanças, ficamos praticamente na mesma.

Nosso ataque até se manteve bem, com 47 gols marcados (média de 1,47 por partida), mas a defesa seguiu panguando, com 44 gols sofridos (média de 1,38 por partida).


 

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Saídas

Não perdi tempo e no 1º dia do mercado de transferências fui atrás de me livrar do Lissah (ZG) - vai jogar por empréstimo no Morecambe, da League Two - e buscar um zagueiro de verdade para cobrir a lesão do reserva McCarthy. Quem quis sair por vontade própria foi Miller (AT), que estava jogando pouco - e mal - e pediu um empréstimo. Sem interesse em renovar o contrato dele ou necessidade de tê-lo no elenco, aceitei e ele também jogará a League Two, pelo Southend, abrindo espaço na folha salarial.

Outro insatisfeito foi Palfrey (PD), que até tentei contornar prometendo e dando tempo de jogo, mas não o suficiente para o patrono da educação. Com uma proposta de € 105 mil na mão por um cara insatisfeito, jogando mal e com apenas 6 meses de contrato, aceitei na hora vendê-lo para o Sheffield Wednesday.

As saídas logo no início da janela também tinham outra motivação: sem margem para oferecer qualquer salário, simplesmente 11 jogadores tinham contrato encerrando ao fim da temporada (entre eles, os dois emprestados) e queria tentar renovar, ao menos, com os principais deles. Além disso, precisava de espaço mínimo no orçamento, para cobrir buracos no elenco, mas gastando menos, como mostro abaixo.


Entradas

Buscando transferências que não impedissem as renovações e também não custassem o dinheiro que não temos (dos € 105 mil da venda do Palfrey, exatos € 4,7 mil entraram no orçamento de transferências), fomos atrás de empréstimos ou jogadores livres. Os alvos eram, especificamente, um zagueiro confiável para a reserva urgentemente (de preferência que pudesse fazer a LE também) e um ou dois jogadores de frente, melhor ainda se jogar nas pontas e ataque.

As opções não eram tão poucas, mas em geral esbarramos em duas coisas - ou salários altos demais para jogadores livres que seriam reservas, ou pedidos de tempo de jogo alto demais para emprestar jogadores que também seriam reservas. No fim, depois de algum tempo de busca, conseguimos contratar dois ótimos nomes de rivais de divisão por empréstimo: para a zaga, o galês de 21 anos Andy Thomas, do Birmingham - ótimo físico, sendo veloz e com boa força e impulsão, técnico e bem dedicado (também joga de LD, então isso é uma boa qualidade), mas com um pouco de dificuldade na marcação, inicialmente para ser reserva e cobrir a longa lesão que McCarthy teve; e o ponta-direito Ben Voisey, do MK Dons, que foi um achado e tanto, visto que é originalmente atacante e pode atuar como PL, mas encaixa bem como um Extremo-Atacar pela direita, visto que tem ótimo drible, agilidade e velocidade, mas também é bom na movimentação e com a bola nos pés. Como extra, o garoto tem mais de 15 em Agressividade e Bravura, então não terá bola perdida no flanco direto do time. Ele chega para ser titular, seja como atacante (apesar da finalização apenas 10, compensa no restante) ou na direita mesmo, se a situação de Scott na ponta do ataque se mostrar realmente viável.

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Como tudo que está ruim pode piorar, tivemos lesão séria em Park pouco depois da chegada de Thomas, o que me obrigou a buscar mais um zagueiro para não ficar sem ninguém no banco. O garoto Anthony Joseph, que chega em empréstimo acabando com nosso orçamento salarial que pretendia usar nas renovações. Bom no jogo aéreo e capaz de jogar na lateral-esquerda, peca um pouco na velocidade para realmente ajudar por lá - para a reserva está mais que bom.

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Ao pensar melhor, renovei apenas com Jones e Francis (esse com corte salarial substancial, aliás, o que permitiu a tranquilidade) e pretendo pensar nos demais apenas no fim da temporada.

 


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Nosso jogo é muito concentrado nas pontas, e isso se reflete nos números: na direita,  Scott (12G 10A, média 7,19) lidera em Gols, Assistências, Média, Prêmios de melhor em campo e dribles/90min, enquanto Mathurin (4G 8A) perdeu um tanto a veia goleadora com a nova configuração tática, mas continua importante tendo incríveis 1,13 chances criadas/90min. Os atacantes Jones (10G 3A, média 7,16) e Omochere (10G 3A) seguem marcando seus gols, mas não estou muito satisfeito com a consistência de ambos - praticamente o mesmo xG dos dois, em torno de 11,65, acima dos gols marcados.

No meio-campo, Leavy (1G 7A) segue agradando, com 3,9 passes-chave/90min, na zaga a dupla Small e Park segue sendo segura, mas muito demandada, e preciso falar sobre a versatilidade de Wiredu que foi muito importante durante um período de muitos desfalques defensivos, jogando bem como zagueiro e, principalmente, na lateral-direita.

O destaque negativo é também na defesa: no gol, Roberts está mal e Reid se recuperou do começo péssimo para estar apenas tão mal quanto seu companheiro de time. Já os laterais contratados para ser dupla titular, Handley e Boateng, não têm sido grande coisa, ainda que boa parte da culpa seja do treinador.

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Coletivamente, destaquei as zonas de onde vieram as assistências para gol nessa League One, bem semelhantes entre gols sofridos e marcados: dos 47 gols marcados, 40 tiveram assistência e dessas 26 foram de cruzamentos ou bolas enfiadas; dos 44 gols sofridos, apenas 33 foram assistidos, com 25 vindo de cruzamentos ou bolas enfiadas - algo que é evidente assistindo às partidas, quase sempre essas assistências ocorrem após recuperação de bola no meio e virada para a ponta cruzar ou enfiada para o atacante com a defesa correndo pra trás.

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Também apresento um gráfico que, para mim, resume muito bem o grande problema da temporada - apesar de permitirmos poucas finalizações do adversário em relação às demais equipes (5ª menor marca), essas finalizações se transformam em gols muito mais frequentemente, como mostra a taxa de conversão adversária (3ª maior da liga).

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Apesar do trabalho claudicante, JJ ainda desperta o desejo de alguns clubes, dessa vez o Swansea. Já o Braintree segue apostando na base, com a diretoria aumentando o orçamento do futebol de base, que na verdade aconteceu no fim da última atualização, mas acabei esquecendo o print em outra pasta.

Com muitas lesões, tive de improvisar bastante, e uma dessas improvisações deu bastante certo, com Wiredu mostrando versatilidade para jogar como lateral-direito. Mais para o fim de dezembro (ou foi já em janeiro?) comecei a apostar em usar um Extremo tradicional na direita e deixar Scott como PL no centro do ataque, o que parece ter dado certo. Ainda temos algum tempo até o fim da temporada e, salvo um milagre, devo passar esse período ajustando as duas táticas para a próxima época.

 

Avaliação do Trabalho | Visão | Dinâmica | Finanças

  • Marcolation mudou o título para Braintree Town F.C. | É hora de mudar? | At: 21/04
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Muita turbulência nunca é bom num clube de futebol, mas a equipa até está estável na tabela e adaptando-se a esta realidade. Clubes com estruturas maiores e diferentes, mas aos poucos, será para ir subindo na tabela.

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Concordo com o Cadete!

A equipe está estável e faltando 14 jogos, é possível subir mais algumas posições e quem sabe chegar aos playoffs.Boa sorte na sequência.

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  Em 22/04/2025 em 08:03, Cadete213 disse:

Muita turbulência nunca é bom num clube de futebol, mas a equipa até está estável na tabela e adaptando-se a esta realidade. Clubes com estruturas maiores e diferentes, mas aos poucos, será para ir subindo na tabela.

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Estamos em um momento complicado, de transição, talvez, tentando ajustar a equipe com o bonde andando. As saídas e chegadas de janeiro tiveram um bom impacto, o que mostra que a opção de manutenção demais na pré-temporada não foi o ideal.

Temos relativamente pouco tempo pra subir na tabela, mas observando bem o que estamos fazendo, ao menos podemos saber onde mudar.

  Em 22/04/2025 em 12:20, LC disse:

Concordo com o Cadete!

A equipe está estável e faltando 14 jogos, é possível subir mais algumas posições e quem sabe chegar aos playoffs.Boa sorte na sequência.

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O playoff é muito difícil, apesar de 14 jogos ser muito, praticamente 1/3 da competição, são 6 posições de distância e um momento errático da equipe. Possível que os dois últimos jogos de janeiro, quebrando o ritmo que vinha melhorando, tenham definido o destino da temporada do Braintree.

Obrigado, LC!

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A equipe não caiu mais na tabela, mas, hoje, o playoff parece um cenário bem difícil. É muito bom o seu raciocínio em usar essa reta final pra ajustar as táticas pra próxima temporada, mas, creio que vai ter que mexer profundamente no elenco. Tem algo em mente para a próxima temporada?

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  Em 24/04/2025 em 13:19, Nismo disse:

A equipe não caiu mais na tabela, mas, hoje, o playoff parece um cenário bem difícil. É muito bom o seu raciocínio em usar essa reta final pra ajustar as táticas pra próxima temporada, mas, creio que vai ter que mexer profundamente no elenco. Tem algo em mente para a próxima temporada?

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Realmente, o período foi de muita instabilidade novamente e praticamente continuamos no mesmo lugar. Lutar pela subida deve ficar mesmo para a próxima temporada e além da parte tática também terei bastante trabalho na reconstrução do elenco: tínhamos ao menos 11 jogadores chegando ao fim do contrato, renovamos com 2 e mais 2 tiveram cláusula de renovação automática atingida (não assine sem ler, crianças), mais os 4 emprestados, então a mudança será grande provavelmente.

Devemos ir atrás de algumas posições chave, principalmente aquelas onde não temos renovação há algum tempo, como gol, zaga e pontas, mas vamos deixar os detalhes para a próxima atualização. Valeu, Nismo!

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Sei que o clube tem poucos recursos mas é necessário reformular esse elenco. Lembro de quando joguei a elite do Carioca com quase o mesmo time(muito pela falta de dinheiro pra investir) e cai de forma lamentável. Quando voltei pra A2 tive que mudar boa parte do elenco e apostar em jogadores mais jovens. Levou 6 longas temporadas, mas foi necessário.

A possibilidade de play-off também considero difícil. O time melhorou ligeiramente se comparado ao início da temporada, mas ainda foi pouco. Agora não tem muito o que fazer, é fazer algum planejamento pra próxima temporada e fazer grandes mudanças, em especial nessa zaga xoxa aí, já te deixou na mão centena de vezes.

Boa Sorte.

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Gostei mais da primeira tática que da segunda, que me parece boa apenas pra momentos de "abafa", e ainda que eu não curta muito o 433 com 2 volantes.

A melhoria em geral foi discreta e a hora é de arrumar a casa para buscar a subida na temporada que vem.

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  Em 25/04/2025 em 16:14, MitoMitológico disse:

Sei que o clube tem poucos recursos mas é necessário reformular esse elenco. Lembro de quando joguei a elite do Carioca com quase o mesmo time(muito pela falta de dinheiro pra investir) e cai de forma lamentável. Quando voltei pra A2 tive que mudar boa parte do elenco e apostar em jogadores mais jovens. Levou 6 longas temporadas, mas foi necessário.

A possibilidade de play-off também considero difícil. O time melhorou ligeiramente se comparado ao início da temporada, mas ainda foi pouco. Agora não tem muito o que fazer, é fazer algum planejamento pra próxima temporada e fazer grandes mudanças, em especial nessa zaga xoxa aí, já te deixou na mão centena de vezes.

Boa Sorte.

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A renovação está acontecendo bem lentamente mesmo, mas pretendo acelerar na próxima temporada. Temos titulares que estão nessa condição desde a 6ª ou 5ª divisão, e ainda que eu tenha um certo apego a muitos deles, uma hora o momento do adeus chega.

Pessoalmente não gosto tanto de apostar em jogadores jovens - ao menos não como principal base da equipe, ou em enorme quantidade. Em geral tento mesclar bem, por motivos de realismo, confiança, mercado e finanças e também pelos atributos estranhos de muitos newgens, mas nesse ponto do save eles são maioria. A renovação então não deve ser tanto em sentido de jogadores jovens (se olhar por outro lado, até tenho conseguido mesclar bem a contratação de jogadores rodados e de jovens - Mathurin, Small, Tetteh, Palfrey, Miller e Scott, agora Handley e Boateng, todos chegaram ao clube com menos de 23 anos e mesmo antes, muitos titulares também estavam nessa faixa. Só que a diferença do normal no FM que é ter um time cheio de jovens substituindo outros jovens pode dar a impressão de que contrato muitos veteranos.

O play-off é mais uma possibilidade longínqua, então já estou mesmo pensando na próxima temporada. Sobre as mudanças, não acho que o problema seja a zaga - os zagueiros, aliás, são uma das poucas constantes da equipe com Small, Park e McCarthy, mas as lesões somadas à saída do Lissah e chegada dos emprestados não vai permitir que tenha mais uma boa ideia do que pode ser nossa zaga na próxima época, visto que só Small tem contrato garantido. O problema maior da defesa está no esquema e, possivelmente, no goleiro - Roberts é titular desde o título da National North, e já comecei a busca por um novo camisa 1, só é difícil encontrar alguém razoável com o que podemos pagar.

Valeu, Mito!

  Em 26/04/2025 em 12:23, Tsuru disse:

Gostei mais da primeira tática que da segunda, que me parece boa apenas pra momentos de "abafa", e ainda que eu não curta muito o 433 com 2 volantes.

A melhoria em geral foi discreta e a hora é de arrumar a casa para buscar a subida na temporada que vem.

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No papel também acho que o 433 é interessante, mas acabou que não funciona muito bem na prática, até pela falta de material humano no meio-campo. Como uso uma variação do 4-2-4 desde o começo do save, a formação é mais adequada pro elenco e consigo trabalhar melhor os pontos fracos dela, ainda que pareça muito ousada - na verdade somos basicamente um 4-4-2, com a mentalidade cautelosa e bloco médio fazendo o time não pressionar tão alto, ainda que também não voltem tanto quanto no tradicional, mas com os pontas agindo mais como meias ofensivos no ataque ganhamos em poder de contra-ataque. Costumo jogar a linha de meio (volantes + pontas) para trás para segurar resultado, em um 4-4-2 MD na linguagem do jogo, mas no geral as instruções do 4-2-4 fazem dele uma formação até conservadora, ainda mais agora que empurrei o volante esquerdo que ficava como MD para o MC.

Estou buscando bem isso, arrumar a casa. Em geral falta uma estratégia para atacar e buscar resultado, que estou organizando novamente, e a formação "padrão" ainda precisa de alguns ajustes defensivos, mesmo tendo melhorado bastante até agora. Vamos ver o que o resto de temporada ensina para a próxima.

Postado

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1% de chance, 99% de sorte


Se prepare para uma atualização um pouco mais longa.

Já começamos o período com a triste notícia de que o ídolo maior, Enock Asante, provavelmente, não vestirá mais a camisa do Braintree Town FC.

Acabei não falando sobre essa situação com nosso ídolo ao fim da última atualização, por descuido, mas Asante veio até Jack Jackson no fim de janeiro indicar a vontade de sair do clube e, após uma conversa franca, ficou decidido que ao final da temporada o clube começaria a buscar um destino para seu principal nome na história. Infelizmente, não será possível dar a ele uma despedida digna: devido a uma grave lesão que o tirará, no mínimo, até o início dos (até parece) play-offs.

Uma perda mais emocional e simbólica do que técnica, o ganês vai sair pela porta da frente e repleto de gratidão do clube, treinador e torcida do modesto Braintree Town Football Club.

Agora vamos ao que aconteceu dentro de campo. A equipe se encontrava na 12ª colocação, com distância parecida para a zona de play-off e de rebaixamento, e ainda tentando reencontrar sua identidade depois de um começo tão irregular. Com 14 partidas restantes, tudo indicava uma campanha de meio de tabela e foco na próxima temporada.

 

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Abandonamos completamente a ideia do 4-3-3, que não funcionou bem no ataque e na defesa, voltando os esforços a aperfeiçoar o 4-2-4 renascido do fim de janeiro. Na prática não mudamos muito, apenas o lateral-direito passou a jogar sempre como Defesa Lateral-Defender, tanto para cobrir o ponta e volante que ficam mais à frente, quanto pela limitação de nosso principal jogador da posição Handley. Falando em cobrir o volante, não estou 100% fechado com a disposição dos nossos meio-campistas, com o CJ-Apoiar na esquerda e o MC-Apoiar na direita, tendo testado diversas mudanças, em tarefas (CJ-Defender), funções (MC como Carrilero ou MRB) e posição (CJ na direita e MC na esquerda), mas não tenho ainda uma configuração final - talvez nem deva mesmo ter, e o melhor seja ir ajustando conforme o adversário. 

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Outra mudança tem a ver com a posição de dois jogadores: Scott sempre foi nosso ponta-direito canhoto causando pânico nas defesas adversárias, mas com a chegada de Voisey, que para mim era um Extremo-Atacar perfeito, tentei usar Scott como PL e Voisey na direita, com Jones e Omochere revezando na função de apoio, mas acabei desistindo dessa ideia por dois motivos: primeiro, o lado direito não funcionava tão bem com o ponta puxando para fora, e segundo e mais importante - Voisey se mostrou um Ponta-de-Lança maravilhoso. Dessa forma, seguimos jogando com a formação habitual nas pontas, ocasionalmente usando um extremo tradicional na falta de Scott (o próprio Voisey, Jones ou Mathurin).

 

 

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Fevereiro - Estão deixando a gente sonhar

- Forest Green (C)

Um atropelo desde o minuto inicial, perdemos algumas chances antes de Scott achar Voisey na área em cruzamento perfeito e Jones copiar e também dar a sua assistência em cruzamento para o garoto. Na volta do intervalo, a defesa adversária aliviou mal falta cobrada na área e Small aproveitou para marcar o terceiro e aproveitei para descansar os jogadores e esperar o apito final dessa vitória magnífica por 3x0.

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- Queens Park Rangers (F) - 2x1

Saímos na frente em belo cruzamento de Mathurin para Jones aos 4', e ele mesmo ampliou em contra-ataque. No 2T recuamos demais e levamos o gol, mas voltamos a controlar a partida acertando inclusive a trave duas vezes, mas escapamos por pouco do empate por impedimento no detalhe.


- Rotherham (C)

Apostei em Leavy voltando de lesão como ponta-direito para Scott descansar, e nosso capitão retribuiu com duas belas assistências para Jones abrir boa vantagem no placar com menos de 5'. Após um vacilo monumental de Wiredu querendo dar uma de Messi levamos contragolpe mortal, mas Jones conseguiu seu hat-trick nos acréscimos do 1T. Não bastasse todos esses gols, o goleirão adversário entregou no pé de Jones logo no primeiro minuto do 2T para o 4º do nosso artilheiro, mas... em duas vaciladas terríveis da defesa levamos o empate. Ainda levamos outro e explodi de raiva, parecia inevitável a virada... até que Omochere, que vinha fazendo partida discreta, pegou a bola na esquerda no início dos acréscimos e resolveu a parada - com uma pequena ajuda do goleiro mão de dinossauro. Um jogo desses não podia terminar sem mais bizarrice, e já pra lá de 3' de prolongamento sofremos pênalti, que Leavy bateu e PERDEU. O mão de alface pelo menos tem algo para se orgulhar dessa partida que terminou 5x4.

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- Derby County (F) - 2x1

O 1T foi bem fraco no geral, mas logo cedo na etapa final Scott apareceu bem na área e rolou para Voisey abrir o placar, o atacante retribuiu o favor, mas Scott foi flagrado em impedimento, então ele mesmo ampliou após rebote na pequena área. O Derby conseguiu diminuir já aos 41', mas fechamos a casinha e saímos com os 3 pontos.


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Mês 100%, alguns destaques, mas é impossível não dar o prêmio para o renascido Ricky-Jade Jones. Com 6 gols em 4 partidas, além de uma assistência e uma atuação incrível contra o Rotherham digna da nota 10, o caneco é dele, que também já tem música da torcida do Braintree - "Oh Ricky-Jade Joones, Oh Ricky-Jade Joones" ao ritmo de Sweet Dreams (como é criativa a torcida inglesa). O atacante, aliás, levou o prêmio oficial também, com uma incrível média de 8,42.

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Além de Jones, Voisey foi eleito o melhor jovem do mês, com Scott também entrando no pódio, e JJ foi eleito treinador do mês de março pela campanha só com vitórias.

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Ainda estamos longe da zona de playoff - 9 pontos de distância -, mas são 10 partidas por jogar e dá para sonharmos se continuarmos com as ótimas atuações recentes. Entretanto, enfrentaremos muitos times da parte de cima da tabela nessa reta final, serão 10 decisões até o início de Maio.

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Março - Ninguém segura

- Bolton (F)

Hora da verdade, em 5 jogos contra o Bolton desde a chegada à L1, foram 1 empate e 4 derrotas, será que mudaríamos isso agora?

Criamos ótimas chances no início da partida, faltava apenas caprichar, mas Scott fez mais que isso e marcou um golaço em jogada individual. Omochere ainda perdeu duas chances seguidas em bola fácil na área (foram duas bolas na trave no 1T), e o Bolton puniu a ineficiência marcando de fora da área antes do intervalo. Logo na volta Voisey também acertou o poste, mas em corrida atrás da defesa o garoto tirou do goleiro e desempatou e aos 43' aproveitou cochilada da zaga e ampliou - ainda bem, pois logo em seguida levamos o segundo, mas não dava mais tempo para nada: vitória por 3x2 para mudar a escrita e passar o Bolton pela 10ª posição.

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- Swindon (C) - 3x1

Jogo com o vice-líder com 2 dias de descanso apenas. Levamos o gol cedo em um cruzamento lá no alto pro grandalhão Burstow, mas empatamos em passe perfeito de Mathurin entre os zagueiros para Omochere guardar. Viramos com Francis de fora da área e Wiredu ainda salvou uma bola em cima da linha no 1T. No 2T o Swindon foi amplamente superior, mas conseguimos ampliar em contragolpe com direito a cavadinha de Voisey e contamos com noite inspirada de Roberts e com o pé torto para manter a sequência de vitórias.


- Bromley (C) - 2x0

Voisey parece gostar de uma cavadinha, e foi assim que abriu o placar aos 23', e a partir daí foi domínio completo até ampliarmos no 2T com Omochere completando cruzamento. Estamos a 6 pontos do playoff!


- Sheffield Wednesdey (F) - 2x0

Amassamos os donos da casa durante todo o 1T e abrimos o placar com Jones, o Sheffield veio pra cima na segunda metade e Roberts nos salvou diversas vezes até Scott matar o jogo em contragolpe aos 18' do 2T.

 

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Que sequência foi essa, 8 vitórias seguidas, dois meses 100%, e quem teve grande destaque foi o garoto emprestado pelo MK Dons Ben Voisey, que marcou 4 gols e conduziu o ataque, recebendo novamente o prêmio de jovem do mês da L1.

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Abril/Maio - Deixa que eu deixo

- Crawley (C) - 4x1

Jones em contra-ataque aos 8' e Voisey de cabeça em falta aos 9' ditaram o ritmo do jogo, e Leavy novamente perdeu pênalti, mas se retratou no rebote para dar ares de goleada no 1T. No 2T fomos surpreendidos com um golaço em chute cruzado, mas na saída de bola Omochere foi lançado nas costas da zaga e fechou o placar.

Só faltam 3 pontos!!!


- Crewe (F) - 3x1

Voisey (sempre ele) abriu o placar em confusão na área com apenas 2' e aos 8' já estava 2x0 com Scott ampliando de cabeça em falta longa. Ainda no 1T Mathurin fez o terceiro e aí o time relaxou - demos muitas chances claras ao lanterna, sempre em bola nas costas da zaga, mas Roberts fez boas defesas e não era o dia do adversário, que conseguiu marcar apenas uma vez.


Essa vitória - nossa 10ª(!) seguida - nos colocou de volta na zona de Playoff, com o tropeço do Birmingham fora de casa frente ao Swindon.

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Dependemos apenas de nós mesmos agora, mas... Se enfrentamos nas duas últimas rodadas o já rebaixado e lanterna Crewe (15 pontos) e o candidato ao rebaixamento Crawley (17º, 49 pontos), teremos ainda pela frente dois jogos "tranquilos" em casa, contra MK Dons (14º) e Peterborough (13º), mas, em compensação, duas pedreiras fora de casa, simplesmente dois candidatos ao título: Bradford City (2º) e Wrexham (3º). Enquanto isso, nosso principal rival na corrida, o Birmingham, enfrenta 2 times rebaixados fora e dois de meio de tabela em casa, sendo o mais forte o Bolton (11º).

Ainda que esteja na melhor fase, acredito que somos os azarões e vamos ter que lutar por cada ponto nessa reta final.


- Bradford City (F)

A primeira "final". Jogo tenso, de poucas chances, ambas as equipes estavam com muito medo de errar e por isso erravam muito. Aos 34', uma confusão no meio-campo e a bola sobrou pra Jones, nosso atacante botou na frente e se aproximou da área, tinha Voisey de opção, mas hesitou - com o marcador seguindo seu companheiro, viu a clareira aberta e ajeitou o corpo pra chutar rasteiro de fora da área, no canto direito, sem chance pro goleiro. O jogo pegou fogo com o gol, mas tudo parecia controlado até os acréscimos, em que uma bola longa pôs tudo a perder: drible no lateral Handley, bola rolada pro meio e caixa. Um balde de água fria. Pausa para o grande discurso motivacional no intervalo. O 2T veio com os dois times apostando bastante no ataque rápido, e em uma saída de soco esquisita de Roberts a bola ficou à feição para o atacante do Bradford - no travessão! Foi um grande jogo, apesar do placar não sair do 1x1.

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O tropeço nos custou a posição, com o Birmingham chegando a 76 contra nossos 74 pontos.


- MK Dons (C) - 1x1

Sem Voisey, com cláusula de não enfrentar seu clube, fomos com sangue nos olhos para atacar... só que descuidamos da defesa e aos 44' do 1T levamos o gol. O desespero foi grande na segunda parte, fomos para o ataque total, erramos muito no último passe até que Nevers, que quase não tem jogado, cobrou falta frontal e marcou um golaço para ao menos empatar.

Demos sorte do Birmingham também tropeçar e mantivemos a distância em 2 pontos, o que me faz pensar que esse poderia ter sido o jogo-chave dessa briga...


- Wrexham (F)

O jogo crucial, contra o atual 4º colocado que ainda briga por título e acesso direto, e que, como o Bolton, ainda não vencemos no save. Não dependemos apenas de nós, então tínhamos que vencer... Tivemos um primeiro tempo morno, onde apenas uma boa chance aconteceu para o Wrexham e, por sorte, o chute foi pelo lado, e a segunda etapa foi um exato replay da primeira, com a única chance criada sendo desperdiçada pelo clube galês. Um 0x0 xoxo, que praticamente sela nosso destino.

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Nas demais partidas, novo empate do Birmingham e a situação agora é a seguinte: precisamos vencer e torcer para o Birmingham não vencer o Walsall (já rebaixado em 23º) ou o Forest Green perder para o Crewe (rebaixado, lanterna e com 4 vitórias na temporada).

Ou seja... só um milagre.


- Peterborough (C) - 1x0

Não fizemos por onde merecer a vitória durante todo o 1T, mas conseguimos tirar o zero do placar em um contra-ataque finalizado por Voisey já nos acréscimos, aos 47'. Do outro lado, ambos times empatavam seus jogos, o que nos deixava temporariamente em 6º. O 2T foi apenas para administrar o resultado, e sempre de olho nos demais resultados...


No 2T o Forest acordou e meteu 3x0 no Crewe, enquanto o Birmingham saiu atrás, buscou o empate logo depois e, no fim da partida... levou o segundo - derrotado pelo rebaixado Walsall por 2x1, terminou com 78 pontos, caindo até a 8ª posição.

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A sorte nos sorriu. O milagre aconteceu. Subimos para a 6ª colocação e VAMOS AO PLAY-OFF DA LEAGUE ONE!!!

 

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Se Voisey foi importantíssimo nessa arrancada final para o play-off de promoção, outro jogador trazido por empréstimo em janeiro também merece muito reconhecimento e figura como nosso destaque da última parte da temporada regular. O zagueiro Andy Thomas, que chegou para cobrir um buraco causado por lesão e acabou virando titular devido a outra lesão logo em seguida, assumiu a posição e não saiu mais, mostrando muita segurança - com os meses Abril e Maio contando com 3 empates e 3 vitórias, posso dizer sem erro que o galês foi fundamental para cada um desses resultados - e foi o melhor em campo na partida mais complicada, contra o Wrexham. Com 6 notas acima de 7, titular em todas as partidas e uma média geral de 7,45, o prêmio está muito bem com o garoto. 

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Inacreditável a virada que demos nessa reta final do campeonato. Tivemos 10 vitórias seguidas, mais 3 empates e outra vitória, totalizando 14 jogos de invencibilidade que nos levaram ao 6º lugar. Sinceramente, não sei o que aconteceu exatamente, se foi a mudança tática, se foi a chegada de Voisey (obrigado MK Dons, seremos eternamente gratos) e Thomas, se foi sorte, se foi reload (brincadeira). Provavelmente foi tudo isso junto, e contando com a boa vontade dos adversários na reta final, principalmente o Birmingham, conseguimos alcançar a 6ª posição e a disputa do mata-mata, apesar de ramelar com três empates nos últimos 4 jogos.

O título ficou com o Huddersfield, que aproveitou derrapadas de todos os demais concorrentes para agarrar a taça, enquanto o Swindon ficou com a segunda promoção direta. O play-off será disputado por Bradford City, Forest Green Rovers, Wrexham e nós, Braintree Town. Curioso que os outros três concorrentes terminaram todos empatados com 82 pontos, e dá para dizer que o desafio é grande - apesar de termos o melhor ataque do grupo, temos também a pior defesa por uma grande margem, ao menos 10 gols sofridos a mais que os demais.

No total, nosso ataque teve 79 gols marcados (média de 1,72 por jogo) e nossa defesa teve 57 gols sofridos (média de 1,24 por partida). Para dar uma ideia da enorme montanha escalada, os números nas partidas dessa atualização (14 rodadas) foram de 32 gols marcados (média de 2,29 por partida) e apenas 13 gols sofridos (média de 0,93 por partida).

 


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Semifinal - Uma nova esperança

- Bradford City (C)

Fomos com o que temos de melhor a campo, mas com algumas alterações táticas para tentar vencer o 5-2-1-2 adversário, formação que nos deu muitos problemas ao longo da competição, e tentar aproveitar a vantagem da partida em Cressing Road. A partida foi um verdadeiro massacre desde o apito inicial, o Bradford simplesmente não conseguia jogar e se defendia como podia dos nossos ataques pelos lados do campo, mas aos 38' veio a jogada fatal: falta perigosa para o adversário, a bola cortada sobra na entrada da área e Mathurin toca de primeira para Scott, que já está acelerando pelo meio, o ponta aciona Jones e ultrapassa pela direita - a defesa estava desesperada e o meio ficou livre, Scott lançou com precisão para Leavy na meia-lua e ao cortar para a esquerda o marcador o acompanhou e deixou Voisey (sim, ele mesmo, sempre ele) livre nas costas. Nosso capitão deu o passe e o goleador tirou do goleiro: 1x0! O gol solitário do 1T despertou o adversário, mas com pouco tempo no relógio não havia muito a fazer. Na volta do intervalo foram 3' para Voisey aparecer de novo, dessa vez rolando para Jones ampliar - festa na arquibancada que durou até os 38'... para festejar de novo o repeteco: novamente Voisey achou Jones livre na área e rolou pro artilheiro apenas empurrar. Parecia que estava definido o confronto, com uma vantagem enorme para a volta, mas no fim dos acréscimos Roberts fez uma pataquada daquelas, deu passe no pé do atacante adversário estando sem pressão nenhuma, e o Bradford diminuiu. Placar final 3x1, vantagem para o jogo da volta!

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- Bradford City (F)

Só tivemos dois dias para descansar, mas eles também, então fomos com muita confiança para o duelo com o mesmo 11 inicial e a mesma formação e estratégia. O Bradford não veio para brincadeira no University of Bradford Stadium e abriram o placar com apenas 8' em bola nas costas da zaga e demos foi sorte de ter ido para o intervalo com apenas um de desvantagem. Na segunda parte tive que mudar bastante para segurar a pressão, e tivemos um breve sopro de esperança quando Jones saiu livre na área e marcou - pena que existe VAR. O jogo seguiu tenso, todo lance era um susto, até que um adversário arriscou de fora e contou com grande colaboração de Roberts para empatar no agregado - é bem verdade que Roberts se redimiu nos acréscimos, e também fez uma atuação MONSTRA na prorrogação, impedindo o que seria uma goleada e, vejam só, conseguimos em uma rara bola longa que não voltou para o Bradford, quando já rezávamos pelos pênaltis, Voisey, que fazia péssima partida (6,1) e só não saiu de campo devido à falta de jogadores de frente no banco para tirar todos os que iam mal, quase na linha lateral cruzou uma bola despretensiosa, aos 10' da segunda prorrogação, que acabou chegando na pequena área, no segundo pau - Scott, outro que vinha irreconhecível, subiu mais que o defensor e testou para o gol nos dando a dianteira. O próprio Scott protagonizou mais um momento importante, se lesionando logo após o gol e nos deixando com um a menos com 5' e mais acréscimos por jogar. Nos seguramos, esperamos o apito final, e ele veio - derrota por 1x2 com sabor de vitória.

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"Vitória" suadíssima, o gol no fim do primeiro jogo poderia ter sido fatal, pois o Bradford terminou o jogo da volta com 30(!) finalizações, sendo 14 no gol e 10 meias-chances contra apenas 8 chutes nossos - ainda que tenhamos tido 4 chances no total. Mesmo com a perda da invencibilidade de incríveis 15 jogos, no final a sorte, a superação de Roberts após erros cruciais e uma jogada aleatória nos garantiram na final do playoff de acesso com o placar agregado de 4x3. Não custa nada falar também sobre o número de cartões - foram 8 amarelos para o Braintree, o que nos rendeu uma módica multa da EFL.

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Para o jogo derradeiro, além da lesão de Scott, que o tira da decisão, também perdemos o lateral-esquerdo titular Boateng pelo limite de cartões amarelos, levando à suspensão de um jogo. Novamente estaremos em Wembley buscando um acesso, dessa vez de forma inesperada e inacreditável 4 meses atrás. Vamos com tudo pelo acesso contra o Wrexham - será que dessa vez finalmente venceremos o time galês no save?

 

Final

- Wrexham (N)

Com desfalques, com nosso principal defensor Small baleado, não estamos nem aí - e depois de muitos meses temos finalmente Asante de volta ao banco (por falta de opção, é o único centroavante disponível). É hora de irmos para a Championship!

Fiz uma invenção tática de última hora (Omochere como Atacante de Referêcia Aberto na esquerda) buscando aproveitar o lateral-direito do adversário com 2 de impulsão, e o jogo começou morno, mas... aos 16' cometemos pênalti e saímos atrás, depois levamos um nas costas da zaga, Jones teve gol anulado e levamos o terceiro, nos acréscimos, na bola parada. Estava tudo perdido? Parecia que sim, e no 2T quando levamos o quarto joguei a toalha, mas aí... VAR neles, anulado. Animei a equipe, joguei pra cima e Jones achou um belíssimo chute cruzado da entrada da área para dar uma ponta de esperança à equipe. Jones fez jogadaça aos 26' e Omochere também fez um golaço improvável da entrada da área - 2x3, ainda dá!!! Acreditamos por apenas 5 minutos, pois em bola nas costas da zaga levamos o quarto - com direito a cavadinha - e o balde de água fria foi demais para nos recuperarmos. Derrota por 2x4, até um pouco injusta pelo jogo - um pênalti evitável e um gol ocasional em bola parada no 1T nos deixaram num buraco muito grande, e o golpe derradeiro veio quando já íamos pro abafa, sem pensar muito nas consequências.

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Continuaremos na League One por mais uma temporada, mas tiramos muitas lições da temporada e não posso dizer que não foi uma grande apresentação da equipe em 2030/2031.

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O grande destaque dessa temporada foi novamente nosso setor ofensivo, mas antes de tudo tenho que enaltecer três jogadores: Scott, Voisey e Jones formaram o que pode ter sido o melhor ataque da história do Braintree, com Mathurin mais como coadjuvante dessa vez.

Scott (16G 15A, média 7,26) chegou ao "duplo-duplo", com mais de 10 gols e assistências, mostrando o quanto é um grande jogador, consistente e confiável, por grande parte do tempo nossa principal arma ao desmontar as defesas aberto na direita, partindo com a bola para a área, costurando a defesa no flanco ou apenas puxando a marcação para a ação acontecer.

Voisey (14G 3A, média 7,31) chegou como um raio - gol atrás de gol, pavimentou o caminho para nossa subida na tabela de forma impressionante, inclusive liderando a liga em minutos para marcar gol e ficando em 5º na estatística de gols acima do xG, apesar de ter jogado apenas 16 jogos (fora play-offs). Falando em play-offs, o homem simplesmente meteu uma nota 10 no 1º jogo da semifinal, e deu a assistência no jogo de volta. Tem estrela demais.

Jones (22G 7A, média 7,30) foi nosso artilheiro na temporada e, apesar de não ser sempre brilhante na primeira parte do caminho, teve a segunda maior média do elenco e foi o jogador que mais vezes foi titular pelo Braintree na temporada. Nos últimos três meses, fez 12 gols e seu 4 assistências em 17 jogos, mais do que tinha feito nos outros 30 em ambas categorias. Que dupla de ataque com Voisey!

Além dos três, tivemos alguns jogadores que merecem nota: Mathurin (5G 12A) perdeu um pouco de protagonismo esse ano (ainda mais depois da mudança tática) e pode chegar no próximo ano tendo que brigar pela posição no 11 inicial, mas seguiu importantíssimo na criação de jogadas, liderando o elenco em chances criadas/90min; Leavy (2G 14A, média 7,11) retornou ao protagonismo com sua criatividade muito acima da média e continua sendo nosso líder absoluto de passes-chave (128; 4,21/90min); nossa zaga foi, mais uma vez, um ponto de luz na defesa, com Thomas (média 7,13) chegando e ganhando a cena, além de Small (média 7,04) e Park (média 7,12) sempre prontos para salvar o time de erros no meio-campo.

Negativamente, Asante teve pouco tempo de jogo e o fim de sua passagem pela equipe, após 9 temporadas, será melhor para os dois lados. Roberts continuou sendo o melhor goleiro do elenco, mas já não consigo mais confiar nele para levar o time a outro patamar - apesar de levarmos poucos chutes (ainda que em geral perigosos), o goleiro termina o ano com apenas 74% de defesas, ao menos maior que seu concorrente Reid que teve apenas 64%. Um deles, ou ambos, vai rodar.

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Clique aqui para ver as estatísticas completas da equipe na League One (sem playoffs)

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Muita coisa para falar nesse fim de época. Começando pelo que aconteceu fora das quatro linhas, mais uma vez tivemos pedidos de melhoria nas categorias de base aceitas pela diretoria do clube. Com o aumento da captação e do orçamento para a base, cada vez mais chegamos a uma academia aceitável, que poderia com sorte gerar alguém com algum impacto - seja técnico ou financeiro -, mas, ainda que estejamos avançando, falta melhorar as estruturas de treino dos garotos, melhoria que custa efetivamente dinheiro e concorre com a melhoria das instalações de treino como prioridade para JJ. Acho improvável que consiga melhorar qualquer uma das duas novamente tão cedo, visto que a situação financeira não está muito confortável (não geramos renda de forma sustentável) e a alta cúpula do Braintree Town F.C. decidiu que está chegando a hora de aposentar o estádio de Cressing Road.

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Pois é, um clube que mal consegue pagar por jogadores meia-boca decidiu que é hora de planejar um estádio novo. Ok, o estádio é pequeno e seus custos de manutenção são altos, mas seria mais prudente esperar uma promoção para a Championship, não? Para o terceiro escalão, um estádio com 5 mil lugares é pequeno, mas atende o necessário.

Voltando para a base, a insistência do treinador em buscar o desenvolvimento do trabalho de formação de talentos para o clube dentro de casa está, finalmente, rendendo algum fruto. Pela primeira vez no save, temos uma fornada decente! Contando com 3 jogadores que têm realmente algum futuro como profissionais, e mais algumas apostas, segue os contratados da "classe de 2031".

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Contratei alguns jovens além dos recomendados pelo adjunto, como o zagueiro Chris Doughty, e dos quais o que tenho mais esperança é o volante sérvio Yassin Nöel, mas os destaques são mesmo os "Talentos de Topo":

Guychel Ngoy é um projeto ao mesmo tempo interessante e intrigante, tem alguns atributos mentais já desenvolvidos que podem lhe servir como um bom volante e a personalidade Alegre é uma das minhas preferidas num jogador, mas lhe falta força e atributos defensivos, ainda não vejo um padrão claro do tipo de jogador que posso esperar.

Já o cipriota Andreas Zeinou, tem sua função mais clara - alto, bom domínio, drible e equilíbrio, se desenvolver bem a velocidade será opção como avançado interior e Ponta-de-Lança, caso contrário será um bom segundo atacante, sua personalidade é ótima.

Por fim, temos Jolen Osborn - técnico e ótimo finalizador, parece que será veloz e ainda é ambidestro... seria minha principal aposta, mas sua personalidade é péssima e acho muito difícil alcançar seu potencial.


Ainda falando do futuro, JJ - que recebeu uma proposta de entrevista para o Leicester City - começou seus estudos para a última licença de treinamento da UEFA e no fim da próxima temporada será oficialmente um treinador Pro certificado. A diretoria espera que o treinador mantenha um estilo de jogo de intensidade (show), solidez defensiva (ok...) e posse (putz), e também deseja contratação de jovens jogadores para o time principal (nope). Sobre esse último ponto, falo um pouco abaixo, passando para o presente da equipe.

Minha maior tristeza é saber que, ao fim da temporada, daremos adeus a Scott, Thomas e, principalmente, ao Voisey. Como pode um jogador em 6 meses sacudir tanto um clube como esse garoto fez? Talvez a função de Ponta-de-Lança seja a maior responsável pelo desempenho, mas é inegável que quando o jovem do MK Dons a desempenhou, as coisas pareciam fluir melhor. São duas perdas irreparáveis, pois jogadores desse nível não estão disponíveis por aí a um salário que possamos pagar. O jeito é torcer por uma prorrogação dos empréstimos, mas não faço ideia se essa possibilidade existirá. 

A barca do elenco, aliás, promete zarpar com lotação máxima. Além dos dois craques e os outros emprestados, os zagueiros Thomas e Joseph, temos diversos contratos se encerrando e mais dois jogadores que querem sair - Asante, já discutido no início da atualização e saída certa, e o ponta Hill, que não jogou o tempo que queria e também não faço questão de manter. Ainda não comecei as negociações contratuais, mas de todos os expirantes - Roberts (GR), Reid (GR), Robinson (LD), Park (ZG), McCarthy (ZG), Wiredu (VL), Stirk (VL) e Nevers (PD) - tenho interesse de negociar apenas com um dos goleiros para ser reserva (de preferência Roberts) e com o zagueiro Park (McCarthy seria opção, mas já assinou pré-contrato com time irlandês), enquanto Wiredu e Nevers seriam dispensados, mas tive a brilhante ideia de aceitar cláusulas de extensão de um ano em seus contratos no caso de 15 partidas disputadas, de forma que os vínculos já foram renovados automaticamente.

Sendo assim, são, no mínimo, 11 saídas esperadas - um time completo. Diferente das últimas temporadas, em que preferi manter a base da equipe e trazer reforços pontuais, a ideia vai ser buscar o máximo de talento disponível no mercado a preço zero. Antes da virada de ano comecei a montar uma lista de observação para jogadores em fim de contrato, e identifiquei muitos alvos em potencial para o clube - já teria acertado os reforços antes, não fosse a regra da FA que desconhecia, que só permite oferecer pré-contrato a jogadores no país com contrato expirante quando falta 1 mês para o fim do vínculo, e não 6 meses como no resto do mundo.

O mês de junho de 2032 deve ser bem movimentado, pois ofereceremos pré-contrato a uma penca de jogadores e, com sorte, alguns aceitarão jogar em Braintree Town na próxima temporada. Um goleiro, um zagueiro, um lateral, um volante, um ponta e um atacante, é minha meta de novos titulares acertados antes da virada de época.

Que venham as mudanças para buscar a subida!

 

Avaliação do Trabalho | Visão | Dinâmica | Finanças

  • Marcolation mudou o título para Braintree Town F.C. | 1% de chance, 99% de sorte | At: 29/04
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Final de temporada maluco... Quando todo mundo jogava a toalha, apareceu um Voisey pra recuperar a moral do time. Baita ascensão aos playoffs! 

Porém eu tava fazendo um cálculo e, os 6 pontos perdidos nos empates dariam o acesso ao Braintree. E calhou de perder o acesso por conta dessa escrita incômoda com o Wrexham. É bizarro como o futebol pode ser, haha.

Agora vai ter um tempo para replanejar o time com tantas mudanças. Curioso para ver o que a próxima temporada reserva.

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Vai ter trabalho e será complicado lidar com essas mudanças no elenco, mas tenho fé no Braintree. 

E olha que milagre houve na League One, viu? O time parecia entregue e sem muitas pretensões... mas houve uma grande arrancada durante a segunda metade da temporada... e disputando uma classificação via play-off até o final... e esse resultado na última rodada foi absoluto cinema, com o Birmingham pipocando pra time rebaixado no final. Veio assim um baita desfecho ao fim da temporada regular.

Mas essa final de play-off foi um balde de água. Mostrou que devido a baixa qualidade defensiva não estão prontos para a Championship.

Gostei desse artilheiro que trouxe, o Voisey, e ele teria tudo pra se tornar ídolo, mas uma pena que ele estava emprestado e não foi possível manter. Esse que é o ponto negativo dos empréstimos.

Boa Sorte pra nova temporada.

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Que jogaço contra o Rotherham e que belo trabalho do Mister. Chegaste mais longe do que esperava e faltou o último degrau, onde o Wrexham acabou por ser mais forte. Asante vai sair? Nãooooo...mas é vida que segue.

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Grande remontada do time para buscar essa vaga nos playoffs. Passou bem pelo sufoco do segundo jogo contra o Bradford City, mas na final o time acabou sucumbindo ao Wrexham. No entanto, não tem como não dizer que essa campanha foi excelente, tanto que a diretoria mantém o status de intocável para o nossos treinador, e não em vão. Boa sorte para a sequência!

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  Em 21/04/2025 em 19:18, Marcolation disse:

Também apresento um gráfico que, para mim, resume muito bem o grande problema da temporada - apesar de permitirmos poucas finalizações do adversário em relação às demais equipes (5ª menor marca), essas finalizações se transformam em gols muito mais frequentemente, como mostra a taxa de conversão adversária (3ª maior da liga).

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Quando é assim é sinal de que o goleiro pode tar mal mesmo, apesar de poder ter doses de azar simplesmente. Seus zagueiros parecem fazer bons jogos de maneira geral.

  Em 29/04/2025 em 22:13, Marcolation disse:

Falando em cobrir o volante, não estou 100% fechado com a disposição dos nossos meio-campistas, com o CJ-Apoiar na esquerda e o MC-Apoiar na direita, tendo testado diversas mudanças, em tarefas (CJ-Defender), funções (MC como Carrilero ou MRB) e posição (CJ na direita e MC na esquerda), mas não tenho ainda uma configuração final - talvez nem deva mesmo ter, e o melhor seja ir ajustando conforme o adversário. 

 

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Olha, sou bem adepto desse tipo de ideia, ajustar conforme o adversário. No meu caso no Ceramica com calendário cheio acontece que, como meus reservas são treinados em funções diferentes, já que não se encaixam perfeitamente nas funções dos titulares, eles entram nas funções melhores deles e vou ajustando. Com só 2 MCs eu evitaria Carrilero e MRB, eles dão uma desgarrada da posição original e pode piorar o esvaziamento do meio-campo.

Parece tbm ter funcionado bem esses momentos de se fechar e evitar o ímpeto do adversário, eles podem estar mortos no jogo mas se levam gol, aí do nada viram o Real Madrid.

  Em 29/04/2025 em 22:13, Marcolation disse:

"Oh Ricky-Jade Joones, Oh Ricky-Jade Joones" ao ritmo de Sweet Dreams (como é criativa a torcida inglesa)

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Transcendeu aqui rsrsrs.

  Em 29/04/2025 em 22:13, Marcolation disse:

Um balde de água fria. Pausa para o grande discurso motivacional no intervalo

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Tem reação de jogador nesse jogo que só por Deus, olha isso kkkkk...

Scott jogou demais, vai fazer falta.

E não subiu por detalhe. Parabéns pela baita arrancada, deu pra ver que melhor ter um período ruim e subir o nível em direção ao fim da temporada do que o contrário!

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  Em 29/04/2025 em 22:42, Nismo disse:

Final de temporada maluco... Quando todo mundo jogava a toalha, apareceu um Voisey pra recuperar a moral do time. Baita ascensão aos playoffs! 

Porém eu tava fazendo um cálculo e, os 6 pontos perdidos nos empates dariam o acesso ao Braintree. E calhou de perder o acesso por conta dessa escrita incômoda com o Wrexham. É bizarro como o futebol pode ser, haha.

Agora vai ter um tempo para replanejar o time com tantas mudanças. Curioso para ver o que a próxima temporada reserva.

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Cada vitória parecia que ia ser a última, não acreditava na recuperação, mas o time foi encaixando, empolgando... Os empates foram um anticlímax total, depois do empate com o Wrexham bateu a tristeza real e joguei a toalha, mas sempre é possível alguém ter mais incompetência do que nós.

Essa conta é foda, porque serve pra todo mundo. Se eu tivesse vencido as 46 partidas era campeão.

Sobre replanejar, essa era a ideia... mas a próxima atualização vai sair logo e vou deixar o assunto para tirarem as próprias conclusões.

Valeu Nismo!

  Em 29/04/2025 em 23:02, MitoMitológico disse:

Vai ter trabalho e será complicado lidar com essas mudanças no elenco, mas tenho fé no Braintree. 

E olha que milagre houve na League One, viu? O time parecia entregue e sem muitas pretensões... mas houve uma grande arrancada durante a segunda metade da temporada... e disputando uma classificação via play-off até o final... e esse resultado na última rodada foi absoluto cinema, com o Birmingham pipocando pra time rebaixado no final. Veio assim um baita desfecho ao fim da temporada regular.

Mas essa final de play-off foi um balde de água. Mostrou que devido a baixa qualidade defensiva não estão prontos para a Championship.

Gostei desse artilheiro que trouxe, o Voisey, e ele teria tudo pra se tornar ídolo, mas uma pena que ele estava emprestado e não foi possível manter. Esse que é o ponto negativo dos empréstimos.

Boa Sorte pra nova temporada.

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Mudar é preciso. Não vai ser tão radical quanto parece, pois metade do elenco continua no clube, a princípio, mas vamos tentar subir o degrau de verdade.

Acho que o segredo é não ter expectativa, aí vou vendo o jogo de forma objetiva e com empolgação em encontrar as soluções, ao invés da ansiedade por conseguir o resultado. No fim, vacilamos na hora H, mas o Birmingham conseguiu falhar ainda mais e pudemos sonhar com o acesso - maldito Ryan Reynolds!

Acho que ir pra Championship agora seria bate e volta, mas o objetivo é subir. Infelizmente empréstimos são necessários, e esse funcionou muito bem até o fim da temporada. Manter qualquer um deles seria ótimo, vamos ver se é possível, mas não creio muito.

Valeu, Mito!

  Em 30/04/2025 em 08:54, Cadete213 disse:

Que jogaço contra o Rotherham e que belo trabalho do Mister. Chegaste mais longe do que esperava e faltou o último degrau, onde o Wrexham acabou por ser mais forte. Asante vai sair? Nãooooo...mas é vida que segue.

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Foi uma grande temporada, muitos altos e baixos e um final agridoce, mas o saldo é positivo.

Infelizmente, é o fim da Era Asante em Essex.

  Em 01/05/2025 em 11:10, mfeitosa disse:

Grande remontada do time para buscar essa vaga nos playoffs. Passou bem pelo sufoco do segundo jogo contra o Bradford City, mas na final o time acabou sucumbindo ao Wrexham. No entanto, não tem como não dizer que essa campanha foi excelente, tanto que a diretoria mantém o status de intocável para o nossos treinador, e não em vão. Boa sorte para a sequência!

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Grande mesmo. Não acreditava, comecei a acreditar, perdia a esperança com cada empate no fim, mas o Birmingham teve boa vontade de nos entregar a vaga. O Bradford foi uma montanha difícil, mas contra o Wrexham quis inventar demais, talvez tivéssemos mais chance jogando como o habitual desde o início.

A diretoria sempre espera apenas se manter, esse é um problema do FM, mas pelo todo a campanha foi mesmo excelente.

Obrigado, Feitosa!

  Em 02/05/2025 em 01:52, Fernandinhobol disse:

Quando é assim é sinal de que o goleiro pode tar mal mesmo, apesar de poder ter doses de azar simplesmente. Seus zagueiros parecem fazer bons jogos de maneira geral.

Olha, sou bem adepto desse tipo de ideia, ajustar conforme o adversário. No meu caso no Ceramica com calendário cheio acontece que, como meus reservas são treinados em funções diferentes, já que não se encaixam perfeitamente nas funções dos titulares, eles entram nas funções melhores deles e vou ajustando. Com só 2 MCs eu evitaria Carrilero e MRB, eles dão uma desgarrada da posição original e pode piorar o esvaziamento do meio-campo.

Parece tbm ter funcionado bem esses momentos de se fechar e evitar o ímpeto do adversário, eles podem estar mortos no jogo mas se levam gol, aí do nada viram o Real Madrid.

Transcendeu aqui rsrsrs.

Tem reação de jogador nesse jogo que só por Deus, olha isso kkkkk...

Scott jogou demais, vai fazer falta.

E não subiu por detalhe. Parabéns pela baita arrancada, deu pra ver que melhor ter um período ruim e subir o nível em direção ao fim da temporada do que o contrário!

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Infelizmente Roberts não é jogador para esse nível, e a insistência em manter ele pode estar custando um pouco para nós. É ídolo, mas chegou a hora de um novo titular pra assumir a meta do Braintree.

Em geral eu gosto de ter uma base bem definida, mas fazer um ou outro ajuste conforme a situação ou adversário. Quanto mais aprendo os pontos fracos da nossa formação e dos adversários, melhor estou me adaptando ao longo das partidas - nem sempre consigo, porque falta tempo para jogar no resumo alargado ou mesmo dar tanta atenção durante cada um dos milhões de jogos da Inglaterra, mas acho que esse é mesmo o caminho.

No geral eu gosto do MRB, mesmo com só 2 meio-campistas, o Carrilero realmente não deu muito certo, mas o MRB sai da posição de acordo com a necessidade do time, funciona bem para proteger quando o adversário fura nosso bloqueio no ataque, e em apoiar é ótimo (mas bem arriscado) para contra-pressão. Nem sempre vou usar, mas como meus jogadores são bons nessa função, com boa mobilidade e capacidade de recuperação, gosto do resultado.

Sobre a estratégia de se fechar, tenho que agradecer ao LE Tiensia, que me fez olhar a fundo na estratégia de 1 jogador a menos para fazer ela finalmente ficar azeitada. Vou trazer mais sobre essa formação numa atualização futura, mas como dá pra ver ela dá certo demais, seja com 11 em campo ou 10 - e não foi raras as vezes que conseguimos marcar gol com um a menos em contragolpes ao mesmo tempo que seguramos o adversário.

Já fiz música pro Asante e Jones, tenho uma pro Leavy, mas no geral é complicado porque os ingleses são bem bizarros nas arquibancadas hahaha.

Scott fez o melhor que pôde enquanto esteve aqui. Mesmo se não conseguir manter o garoto, já faz parte da memória do clube.

Valeu, Fernando!

 

Postado

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Planejumento

 

Um homem com um plano. Esse era eu Jack Jackson na virada de maio para junho de 2031.

Finalmente liberado para oferecer pré-contratos aos jogadores com vínculo encerrando em seus clubes, tudo parecia em seu lugar no planejamento da temporada que se avizinhava para o Braintree Town F.C., mas, como dizem, a pressa é inimiga da perfeição…

Para a nova temporada, era necessário reconstruir o elenco considerando as diversas saídas previstas, principalmente a dos jogadores que estavam emprestados - Scott, Voisey e Thomas. Os três foram parte fundamental da arrancada na parte final da League One, que nos permitiu chegar ao Play-off de promoção, e não estava muito otimista quanto à nossa posição no mercado para suprir a perda de qualidade, principalmente para os dois primeiros. Sabendo disso, já mencionei que estava há algum tempo monitorando jogadores em fim de contrato, e é aí que entra O Plano de JJ. Parece óbvio - contratar os principais nomes possíveis dentro do nosso orçamento (o aumento em relação à temporada passada foi bem pequeno), priorizando as posições que tinham lacunas grandes e as que precisavam de jogadores para assumir a titularidade. A execução, por outro lado, não foi tão bem pensada assim.

Desde o primeiro dia, fomos com muita sede ao pote. Muitos jogadores abordados, muitas frentes de negociação ao mesmo tempo, incluindo jogadores para ocupar a mesma função no elenco, e enfrentando concorrência para alguns ótimos jogadores. Tudo isso ao mesmo tempo que lidava com as renovações de contrato no elenco. Não é tanto uma justificativa, mas a tentativa de encontrar uma razão em meio ao sentimento de descrença, compreender como pode algo assim ter passado despercebido.

Fiz a maior burrada possível, ao tentar resolver rapidamente tudo que fosse possível, não me atentei bem às contas, aceitando pedidas salariais muito altas para muitos jogadores - alguns que chegavam para a reserva assinaram por mais do que ganham quase todos os titulares atuais - e assim, em menos de um mês, gastando todo dinheiro que tinha para salários em pré-contratos. O problema é que, depois de assinar com muita gente por muito dinheiro, ainda faltavam peças importantes para contratar. Mas não para por aí, é claro… chegando no fim de Junho, com uma tonelada de reforços supervalorizados engatilhados, eis que aparece outro ponto que JJ não levou em consideração: para estender qualquer um dos empréstimos, seria necessário ter orçamento para o salário dos jogadores, claro. Só que não tínhamos mais nada, e para vender algum jogador levaria tempo, não dava para simplesmente oferecer um valor mais alto. E quem, ao aparecer a janela de renovações de empréstimo no correio, estava querendo continuar aqui? Alexander Scott. Nosso melhor jogador há dois anos. Craque incontestável. Já havia acertado com outro ponta-direito para a titularidade, mas isso se dava um jeito, um revezamento aqui, uma adaptação no ataque lá - a tal dor de cabeça boa -, só que nossa dor de cabeça foi daquelas de desenho animado quando cai uma bigorna do céu. Sem dinheiro, sem Scott. Eu ainda tentei, ofereci parte do pedido salarial como taxa mensal, que sai do valor das transferências, era só confirmar a contratação, vai que consigo realizar alguma venda até lá. Como podem imaginar, não consegui - Scott não ficou aqui, e acabou emprestado para um rival de divisão no fim das contas.

Assim termina o desabafo sobre o planejamento falho de pré-temporada. Depois de todo esse drama, fizemos uma ou outra mexida e conseguimos mais ou menos corrigir as últimas necessidades com contratações de mais baixo custo ou contando com ocasiões fortuitas, então vamos logo aos fatos: quem chega e quem sai.

 

 

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Não aprendi a dizer Adeus

A primeira saída é também a mais sentida: Enock Asante (AT), atacante ganês formado na base do Tottenham e contratado logo no início da primeira temporada de Jack Jackson no comando do clube, pelo qual jogou por 9 anos, se tornando o maior artilheiro da história do Braintree Town, havia pedido para abraçar novos desafios e era hora de cumprir a promessa. O Oak Hills, de Gana, pagou € 27 mil pela sua transferência, acertando a despedida do atleta, que ainda terá € 2 mil de salário pago por nós.

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Durante a sua passagem pelo Braintree, Asante foi fundamental para as conquistas da National League North em 2025, do Play-off de acesso da National League em 2027 e da League Two em 2028. Nas duas campanhas de título, foi eleito o Jogador do Ano das competições, e ainda conseguiu se manter importante na nossa primeira temporada de League One. Infelizmente, a realidade bateu à porta a partir daí, e sua efetividade e importância na rotação foram declinando cada vez mais. Os números falam por si - nosso artilheiro máximo teve 7 temporadas seguidas com mais de 20 gols marcados em todas as competições, liderando a equipe no quesito em todas elas, e, no total, Asante disputou 363 jogos pelo Braintree, marcando 185 gols e contribuindo com 40 assistências. Ainda assim, não foi o suficiente para a torcida o considerar mais do que um "Jogador Favorito" (mas Jones é Ícone???). Mas o futebol vai muito além de números...

 

Até logo, Iron Man!

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Saídas

Antes de falar das demais saídas, mais um destaque. Com contrato encerrando e sem chegar a um acordo, uma vez que o jogador só aceitava negociar se garantisse status de Jogador Importante, nosso grande goleiro Myles Roberts (GR) se despede do clube após 8 temporadas como dono da meta do Braintree. Também parte integrante de todas as conquistas do clube no save até aqui, nosso arqueiro, que já teve fama de pegador de pênaltis e que volta e meia achava um lançamento perigoso (não consegui as estatísticas de pênaltis defendidos e assistências, infelizmente), Roberts termina sua passagem tendo 380 jogos disputados, com 402 gols sofridos e passado 115 clean sheets.

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Agora sim, vamos aos plebeus. De início o que já foi dito - os emprestados Scott (PD), Voisey (AT) e Thomas (ZG), além de Joseph (ZG), terminaram seus vínculos e voltam aos seus clubes de origem. Também em fim de contrato, mas firmado com o Braintree, além do já mencionado Roberts foram dispensados Robinson (LD), Stirk (MC), McCarthy (ZG) - que assinou pré-contrato com clube da sua terra Irlanda ainda no meio da temporada -, e os dois jogadores que emprestamos em Janeiro pois não seriam aproveitados, Lissah (ZG) e Miller (AT).

Nas vendas, fora Asante que saiu ainda em junho, demoramos para concretizar as demais, o que contribuiu para a demora em liberar orçamento para novas contratações. Oferecemos e nos livramos de Hill (PE), vendido ao Crewe por € 30 mil, Tiensia (LE) recebeu proposta de € 40 mil e, muito pelo rancor guardado e porque o jogador já estava no último ano de contrato, aceitei. Quem eu queria manter, mas recebeu proposta muito boa para recusarmos foi o ainda jovem Tetteh (MC), o Barnsley colocou na mesa uma proposta de € 275 mil + 30% do lucro de venda futura, precisando liberar espaço na folha e com Tetteh não sendo nenhum craque, aceitamos na hora. Melhor ainda foi que, depois de selado o acordo, o Barnsley pediu para que ele ficasse no clube por empréstimo até o fim da temporada - ganhamos dinheiro, mantivemos um bom jogador pra uma posição onde não temos muitas opções e sem pagar o salário dele. Perfeito!


Entradas

Como já me estendi bastante falando sobre o contexto do mercado, não vou contextualizar muito os contratados, apenas falar um pouco sobre cada um, adiantando que TODOS chegaram ao clube de graça.

A defesa com certeza foi o setor que deu maior salto de qualidade com as chegadas, começando por Hubert Graczyk (GR), arqueiro polonês britânico formado nos Gunners que não teve muito sucesso ao longo do save, mas que aparenta para mim ter os atributos para ser um verdadeiro paredão - Reflexos 16, Alcance 17 e Agilidade 14 - e apenas um atributo dos que considero fundamental mais fraco - Posicionamento 10 -, não dá nem para comparar com nosso antigo titular. Se um grande time começa por um grande goleiro, estamos no caminho certo.

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Para a zaga, chegam também dois ótimos jogadores, começando pelo novo titular pela direita Kaelan Casey (ZG) - além de ter ótimos atributos defensivos, o homem é um armador nato e tem uma velocidade maravilhosa para a posição. Será com certeza nosso Defesa com Bola e o projeto como um dos principais jogadores do time nessa temporada. Para a reserva, acabei pagando um salário bem alto para seu papel na equipe, mas Will Fish (ZG) é um bom zagueiro. Peca um pouco nos aspectos técnicos de desarme e marcação, mas tem mentais razoáveis e físico muito bom, além de saber se virar com a bola no pé.

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Chegando nas laterais, cansei de depender de tantas improvisações e trouxe logo dois para o lado direito. O jovem de 22 anos Tom O’Malley (LD) vem para brigar pela posição, tendo o perfil bem defensivo que usamos deste lado da defesa, seu físico é muito bom, mentais bem equilibrados, mas poderia ser melhor em marcação e posicionamento. Trai Hume (LD) é mais experiente, com 29 anos chega para compor o elenco, mas também adiciona alternativas táticas, podendo jogar também em uma função mais solta na lateral-direita, contando com alguma capacidade de drible e cruzamento - completamente ausentes nos outros dois companheiros de posição - apesar de não ser grande coisa. Também tem familiaridade no meio-campo, o que é muito bem vindo dadas as circunstâncias.

Apesar de contratar apenas um lateral-esquerdo, todos os jogadores do outro lado podem jogar na posição. Quem vem, inicialmente, para ser reserva, mas com alguma possibilidade de ganhar espaço devido à sua capacidade ofensiva é o lateral Reece Devine (LE), também experiente, de 29 anos. Bom equilíbrio entre os atributos ofensivos e defensivos e bom cruzamento, um jogador bem completo para a posição.

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Como já comentei, Daniel Tetteh (MC) continua no clube e conta como contratação, sendo o único “reforço” do meio-campo. Já para os lados do setor ofensivo, teremos 3 novos rostos disputando minutos: mais um contratado a peso de ouro, o nigeriano Samson Tovide (PD/AT) é o jogador escolhido para ocupar o lugar de Scott na ponta-direita, com um perfil bem diferente deste, não tão veloz quanto, mas com mais presença física e com menos drible e mais finalização. Talvez uma escolha precipitada, mas acredito que pode justificar o alto salário, além de fazer todas as posições de ataque. Para encorpar o elenco,  Dalen Lock (PD/AT) chega com atributos ótimos para um ponta tradicional, uma combinação perfeita entre drible, imprevisibilidade, agilidade e aceleração, ainda que falte um pouco de qualidade em outras áreas - se pudesse jogar na esquerda seria o reserva perfeito para Mathurin (talvez tente treiná-lo lá), mas como não pode será boa opção na direita para alargar o campo ou no ataque tanto como o homem de apoio como sendo o PL. Por fim, mais um nigeriano canhoto, esse contratado após testes no clube por um salário bem baixo, Daniel Obolo é o perfeito arquétipo de um ponta: corre, dribla e cruza muito bem, com bônus de ter ótima impulsão e jogar nas duas pontas, chegou para ser opção no banco, mas acredito até que pode virar titular.

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Fechando o elenco, temos dois homens de frente com perfis diferentes. Luke Plange (AT) tem 28 anos e receberá o maior salário do elenco, chega pra ser titular pela sua ótima mobilidade, capacidade de finalização e seu perfil de atacante que gosta de pressionar a defesa adversária, além de ser ambidestro. Com certeza o salário foi acima do que deveria, mas não adianta olhar pro passado. O outro atacante chega mais para ser opção de emergência - mais jovem, Andrew Bevan (AT) tem bom físico, mas nada espetacular, e compensa os mentais meia-boca com a boa capacidade de finalização.

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Devido à burrada financeira, ainda fica faltando um jogador para cobrir lesões na zaga, opções como Handley (natural) ou Wiredu, Devine e O’Malley (improvisações) podem entrar, mas nenhum deles me passa tanta segurança para recorrer de forma regular. Além da zaga, também ficamos um pouco curtos no meio-campo, visto que a saída de Stirk não foi reposta e apenas Hume tem familiaridade na posição para cobrir lesões. Estava com um jogador engatilhado que resolveria os dois problema de uma vez só, mas ele acabou assinando com outra equipe no último dia dessa atualização. Fora isso, que acho até contornável, estamos com uma profundidade de elenco razoável.

Caso não chegue ninguém nessa janela, estou avaliando improvisações para o meio-campo como os outro dois laterais-direitos Handley e O'Malley ou mesmo Boateng, mas todos só fariam a função mais defensiva.

 

 

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Mais uma atualização falando de mudanças táticas, e novamente são mudanças pequenas, mas que acredito serem relevantes.

Primeiro, devemos jogar alternando entre duas versões do 4-2-4 que funcionou na reta final da última temporada - uma versão para os jogos normais, e outra para quando somos azarões. Jogar de uma só forma não dá certo, e usar um só slot para tática alterando o tempo todo instruções, funções e mentalidade dava um nó na cabeça e muitas vezes esquecia o que havia dado certo em qual situação. Nas duas opções, voltaremos a usar no ataque a função atacar na direita e apoiar na esquerda - ainda que os pontas tenham a mesma configuração de tarefas. O motivo é simples: apesar dos bons resultados com Voisey como PL na esquerda no fim da última temporada, não gostei muito da interação entre a dupla Atacante-Ponta, fazendo Mathurin perder um pouco a função no ataque e reduzindo o aproveitamento tanto da sua chegada na área como sua capacidade criativa. Mesmo sendo um Avançado Interior-Apoiar, acho que a combinação com um atacante em apoiar vai potencializar mais a dupla, criando mais opções de jogada e dando liberdade para os dois dialogarem mais entre si. Na direita, dois jogadores em atacar, mas fazendo coisas distintas - o ponta fica avançado e chama a defesa para a ultrapassagem do atacante, mas o atacante também pode abrir o campo e ter alguém esperando pelo passe, seja na linha lateral ou mais perto da grande área, até pelo fato do lateral não subir nesse flanco. Por enquanto, gostei do que vi em campo dessa forma.

4-2-4 padrão | 4-2-4 defensivo


Mesma formação, duas abordagens um pouco diferentes de acordo com a dificuldade do adversário, momento da partida ou estilo de jogo enfrentado.

Aproveitei também para rever as bolas paradas, que já há bastante tempo pararam de funcionar a nosso favor, criando novas variações de jogada. Como bom planejador, só pensei nisso depois de jogados os amistosos, então só vamos descobrir o impacto quando a bola rolar de verdade.

 

 

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Nem vou entrar no assunto expectativas da direção. A expectativa do treinador para a League One é uma só: subir de divisão, seja como for. Depois da última temporada, onde vacilamos durante boa parte da disputa, é hora de finalmente dar o próximo passo e fechar a 10ª temporada do save alcançando a Championship!

Quanto às copas, vou dar prioridade apenas à FA Cup, usando reservas ou dando ritmo de jogo nas outras duas competições, ainda que seja esperado de nós um avanço para o mata-mata no Papa John's Trophy.

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Não está parecendo tão mal agora que concretizamos as vendas, liberando margem salarial, mas também não vou dizer que estou seguro com as finanças. Queria uma melhoria nas instalações de treino ainda esse ano, mas pelo andar da carruagem parece que não vai acontecer.

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Achei o time muito azeitado com as adaptações táticas, inclusive vencendo e dominando times de divisão superior (o Southampton levou 2x0 no coco antes de achar um gol em saída bizarra do goleiro, e no 2T mudei demais a equipe).

 

 

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Como péssimas notícias, tivemos lesões em Tetteh, Lock e Handley perto do fim da pré-temporada, três jogadores importantes - dois deles titulares.

Por outro lado, mesmo com as turbulências causadas pela má organização durante a janela de transferências, acredito que estamos num bom caminho para buscar a subida de divisão, e a alta cúpula do clube parece concordar, visto o novo contrato de 3 temporadas oferecido e assinado por JJ. Basta saber se conseguiremos engatar bem na competição e sobreviver à queda de desempenho pós virada de ano.

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Rumo a uma temporada de sucesso!

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