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Fluidez da Equipe


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Postado

Ola pessoal, jogo fm a alguns anos mas nunca participei desse forum, porem ja acompanhava lendo alguns artigos bem legais aqui.

 

sempre tive duvidas em relacao a fluidez da equipe e a match engine do jogo.

eu li um topico aqui que diz que formaçoes voltadas para tiki taka e pressao sao melhores com fluidez da equipe em muito fluida. Porem num 4-2-3-1 que montei muito fluido, tinha pouca açao ofensiva, os poucos chutes a gol e por ai vai

 

coloquei mentalidade positiva ou atacar, e o que mais sofro é com os pontas e o meia atacante sem voltar Pra marcar mesmo na funçao apoiar, ai acaba que junto do PL ficam 4 jogadores a menos na marcaçao, eles voltam MUITO devagar pra marcar, ai tomo varios gols de laterais do time adversario ou meias centrais livres da entrada da area ou que chegam de tras e chutam.

 

Colocando na mentalidade defender ou cautelosa eles voltam bem mais rapido pra marcar, porem perco açao ofensiva mais ainda.

 

vejo que a mentalidade individual deles em muito ofensiva é quando eles praticamente nao voltam pra marcar.

 

Por fim faço a seguinte pergunta, nao tem como jogar na mentalidade positiva ou atacar e esses pontas e meia atacante voltarem rapido pra recompor?

  • Leho. mudou o título para Fluidez da Equipe
Postado

O problema é se ater especificamente à questão da fluidez. Se você tiver um esquema com 90% do time apoiando, ele vai ser muito fluido, mas não vai ter ataque nenhum porque todo mundo que está em campo está ali para dar o suporte aos jogadores mais agudos e aí, neste caso, você não tem nenhum jogador com função/tarefa para assumir essa responsabilidade, embora possa acontecer vez ou outra de um jogador fazer uma corrida "inesperada". A mentalidade global indica mais como os jogadores vão lidar com o jogo, se vão dar mais ênfase à fase ofensiva que, por sua vez, reduz a dedicação defensiva ou se vão fazer o contrário - e o quanto vão fazer isso. Para dar um diagnóstico melhor sobre seu questionamento, seria bom ter o conhecimento sobre sua tática. Formação, funções, tarefas e tudo mais. Mas uma coisa é certa: a contra-pressão, na parte do em transição (e a própria pressão, na parte do sem a posse) influenciam na possibilidade do adversário deslocar sua defesa, porque uma pressão errada leva a um drible e à consequente ultrapassagem do adversário, quebrando suas linhas, e permitindo construir situações mais perigosas.

O ideal, pelo menos para mim, quando eu monto um esquema tático é enxergar o contexto global: quem eu quero que esteja aonde no campo? Eu vou montar meu time em torno de um (ou mais) jogador(es)? Se sim, como vou fazer para eles assumirem o protagonismo? Como eu quero que meu time jogue? Isso tudo, ao mesmo tempo, que é importante se questionar como tornar o esquema mais equilibrado.

Vou trazer um exemplo de uma tática que eu usei no Dinamo Bucaresti

B1dPyBp.png

Eu queria uma duas coisas específicas com essa tática: 1) que o meia-atacante fosse um jogador praticamente impossível de lidar. A função que escolhi para ele foi a de meia ofensivo com a tarefa de apoio, porque me permitiria dar instruções específicas para ele. Assim, as que eu escolhi foram a de correr mais riscos, movimentar-se pelos espaços e chegar ainda mais longe. Assim, o conjunto de função e tarefas original dele faz com que ele jogue em posições mais recuadas, baixando ali para a faixa central do meio de campo, permitindo que ele possa atuar também como a ligação entre o meio e o ataque. Com isso, a primeira instrução estava definida: correr mais riscos, pois eu queria que ele fosse o jogador para achar um jogador improvável fazendo uma corrida que pegasse a defesa desorganizada. Mas como lidar com isso é relativamente tranquilo, basta marcar individualmente o jogador, chegou a segunda instrução: movimentar-se pelos espaços, com isso ele ganhava ainda mais liberdade de jogo e, caso fosse marcado individualmente, deslocaria o marcador para fora da posição, permitindo que outros jogadores se aproveitem disso. Por fim, como eu queria também que ele tivesse eficácia ofensiva, a instrução de chegar ainda mais longe era importante para que ele, apesar da tarefa de apoiar, trouxesse uma fluidez - já que ele flutua desde o círculo central do campo até entrar à área do adversário, o que torna um campo de ação do jogador muito difícil de lidar, já que é um amplo espectro e a marcação individual definitivamente já não é mais tão recomendada porque é garantia de tirar o jogador da posição.

Uma vez entendido como esse jogador que eu escolhi para construir a tática em torno opera no campo, é necessário construir o restante do esquema para tornar a função dele mais efetiva. O primeiro elemento era "forçar" esse meia-atacante a cair mais pela direita, que é o lado que meu elenco tem melhores jogadores para dar o suporte enquanto o lado esquerdo é mais incisivo. Com isso, o meu ponta-direita é um extremo invertido com a tarefa de apoio, porque volta bastante na construção das jogadas que, triangulando com meu volante pela direita (o construtor de jogo recuado>apoiar), ajuda a puxar a marcação para o setor direito. E com isso, meu meia atacante também colabora nesse processo ao se aproximar dessa fase de construção de jogadas. Na imagem acima dá pra perceber que o foco dos ataques do meu time é praticamente todo pela direita, por exemplo. 

Então a parte da fluidez entra em campo: meu segundo volante>atacar é um jogador que constantemente é um elemento surpresa na área (e muitas vezes atua na faixa de meia-atacante pela esquerda) e meu ponta esquerda faz um papel como segundo atacante que invade constantemente a área; ambos aproveitam que a marcação inimiga dá ênfase à minha construção de ataques pela direita e deixam meus jogadores da faixa esquerda, que são bons na fase final das jogadas, quase sempre livres (ou em situação de sobrecarga ofensiva) que permite chances melhores. Ali, eu deixei destacado que meu time finalizou 25x na partida (apesar de só ter vencido por 1x0) e o Enes Sali, meu ponta esquerda, constantemente estava em situação de finalizar a jogada com muito perigo; o jogo só não foi uma goleada porque o goleiro da Universitatea Craiova simplesmente fechou o gol e foi o melhor em campo com uma humilde nota 10. O gol surgiu justamente em uma jogada da direita, em que o meu construtor de jogo recuado fez um lançamento em profundidade para o ponta-direita que cruzou no segundo pau e o Enes Sali (ponta esquerda) bateu cruzado pro meio da pequena área, onde estava meu meia-atacante que só teve o trabalho de empurrar pras redes.

Com relação à parte de sofrer com os contra-ataques, eu não tenho problema justamente por conta do meu time operar como se tivesse numa diagonal, com os jogadores do lado direito um pouco mais recuados e atraindo os adversários para tentar uma pressão naquele lado que, caso recuperem a bola, não têm muitas alternativas além dos chutões que minha defesa recolhe tranquilamente e recomeça a tormenta do inimigo (e meu lateral esquerdo, por exemplo, tem a instrução de encurtar a linha quando meu time tem a bola, porque assim ele ocupa a faixa do meu segundo volante que muitas vezes já está lá na entrada da área adversária.

Ofereci essa explicação inteira para ilustrar que a fluidez do time não tem nada a ver com o que está dito ali quando você tá construindo a tática, mas as opções de como lidar com essas questões que você levantou são inúmeras e é difícil dar uma ajuda sem ter uma noção de como seu time está disposto em campo para tentar diagnosticar e ajudar na correção. A minha, por exemplo, era apenas fluida (na época que eu criei usava outra skin que indicava isso), mas na prática ela era extremamente fluida porque tinham ultrapassagens pelo campo inteiro. A diferença, que "prejudicou a fluidez" de acordo com o jogo, foi que eu "forcei" um jogo mais fluido com esse segundo volante > atacar, permitindo que ele tivesse muito mais corridas verticais (porque quem ajudaria na construção da jogada não seria ele, mas meu meia-atacante).

Aqui abaixo eu deixo um print dos atributos desse meu meia-atacante: ele tem 7(3) partidas, jogou 660 minutos, com 4 gols e 5 assistências, além de 3 prêmios de homem do jogo. Fazendo simplesmente o que eu queria que fizesse.

lEJYGCp.png

 

Postado

Muito boa explicaçao, a questao que eu nao consegui fazer de jeito nenhum e ja testei tudo que era possivel, eu jogo em um 4-2-3-1 com 2 extremos invertidos e um construtor de jogo avançado na posiçao de meia atacante na tatica, todos na funçao apoiar, quando o outro time me ataca eles voltam extremamente lentos pra defesa, a maioria dos gols que eu tomo é da entrada da area, seja de laterais do adversario que aparecem ali pra finalizar ou seja de volantes ou meio campos. O resto da tatica ta funcionando perfeitamente, o problema é que eu fico com 4 a menos na marcaçao por conta disso, ai sempre fico em bastante inferioridade numerica na marcacao.

  • 2 semanas atrás...
Postado

Novamente, sem ver sua tática, a disposição dos jogadores e distribuição de funções e tarefas é difícil oferecer um diagnóstico mais adequado (porque tudo que eu tenho são conjecturas de como seu time pode estar jogando e, disso, extrapolar eventuais instruções que você deu aos seus jogadores). Mas com base nisso que você falou me parece que sua tática é voltada pra retenção da posse de bola e um ataque massivo e em bloco, já que praticamente todo mundo do meio-campo está em tarefa de apoio. Isso traz duas questões: 1) por estar todo mundo apoiando, dificilmente alguém ali irá fazer uma corrida que romperá as linhas e criar uma situação mais perigosa com frequência e isso resulta numa posse de bola sem sentido, que seu time pode rodar a bola de um lado pro outro até sofrer o desarme ou ter um passe interceptado que entra no ponto 2) como seu time ataca em blocos, e imagino que os extremos invertidos atuem como (MA E e MA D), eles naturalmente ficam mais avançados em campo e têm menos atribuições defensivas, mesmo com a tarefa de apoio, então eles não se engajam plenamente na fase defensiva (sobretudo na sua intermediária).

Caso seja isso, existem algumas possíveis soluções: a primeira e mais genérica, que talvez não seja a mais adequada, é que você pode pedir para eles fazerem marcação individual no lateral adversário. A segunda, já um pouco mais adequada é você analisar o jogo e perceber quais são esses jogadores que criam a superioridade numérica do adversário e orientar seu time para fazer marcação individual neles (na aba táticas > oposição) ou mesmo pedir pra um jogador específico marcar individualmente também. Outro caso que pode acontecer é que nesse FM23 os meias centrais deixam um buraco enorme na intermediária que muitas vezes é bem explorado pela IA (tanto que nesse FM depois que descobri isso não uso meia central, só os volantes e modelo eles para fazerem o que eu preciso. No exemplo que eu trouxe ali em cima, meu segundo volante tem tarefa de atacar e atua como se fosse um meia central com a mesma tarefa; ao lado dele tem um construtor de jogo recuado que opera mais atrás e ajuda a criar superioridade numérica defensiva pro meu time, já que ele não sobe muito no campo quando meu time tem a bola.

Outra coisa que eu nem falei, porque não faço ideia de como está na sua tática, é sobre as linhas de pressão e defensiva. Às vezes subir ou abaixar alguma delas pode ser o que você precisava para cobrir esse espaço, porque não sei se você já ficou mexendo naquelas linhas, mas ela indica quão compacto é seu time. Se você jogar com linha defensiva muito baixa e linha de pressão muito alta, seu time fica muito espalhado e repleto de buracos; se você joga com a linha defensiva alta e linha de pressão baixa já é o contrário e seu time fica mais compacto, com menos espaço mas ao mesmo tempo pode demorar para construir de forma adequada na fase ofensiva e oferecer a oportunidade do adversário de contra-atacar com sua defesa desarrumada. Enfim, as probabilidades são infinitas e sem ter o mínimo de noção de como é sua tática não tem como ajudar de forma mais específica.

  • 1 ano atrás...
Postado

hoje eu quase não uso o 4231, nesses 3 anos jogando fm predominantemente joguei em 433, minhas aventuras no 4231 foi apenas no fm21 e foi muito boa por sinal, ganhei tudo porém sinto que era muito pelo ótimo time que eu tinha do que pela consistência tática, até pq eu sempre goleada mais levava muitos gols, então desde o fm22 não consegui montar um 4231 bem equilibrado na parte ofensiva ou defensiva, se eu jogasse mais defensivamente eu pouco criava, se jogasse de forma mais ofensiva, criava espaços, portanto minha base é o 433, se por acaso eu enfrentar um 433 onde o volante crie o jogo desde atrás quiser, ai sim, vou pro 4231 com meu meia mais ofensivo virando o único meia central e transforma os outros em volantes

Postado
Em 06/05/2023 em 11:21, Herr Jones disse:

O problema é se ater especificamente à questão da fluidez. Se você tiver um esquema com 90% do time apoiando, ele vai ser muito fluido, mas não vai ter ataque nenhum porque todo mundo que está em campo está ali para dar o suporte aos jogadores mais agudos e aí, neste caso, você não tem nenhum jogador com função/tarefa para assumir essa responsabilidade, embora possa acontecer vez ou outra de um jogador fazer uma corrida "inesperada". A mentalidade global indica mais como os jogadores vão lidar com o jogo, se vão dar mais ênfase à fase ofensiva que, por sua vez, reduz a dedicação defensiva ou se vão fazer o contrário - e o quanto vão fazer isso. Para dar um diagnóstico melhor sobre seu questionamento, seria bom ter o conhecimento sobre sua tática. Formação, funções, tarefas e tudo mais. Mas uma coisa é certa: a contra-pressão, na parte do em transição (e a própria pressão, na parte do sem a posse) influenciam na possibilidade do adversário deslocar sua defesa, porque uma pressão errada leva a um drible e à consequente ultrapassagem do adversário, quebrando suas linhas, e permitindo construir situações mais perigosas.

O ideal, pelo menos para mim, quando eu monto um esquema tático é enxergar o contexto global: quem eu quero que esteja aonde no campo? Eu vou montar meu time em torno de um (ou mais) jogador(es)? Se sim, como vou fazer para eles assumirem o protagonismo? Como eu quero que meu time jogue? Isso tudo, ao mesmo tempo, que é importante se questionar como tornar o esquema mais equilibrado.

Vou trazer um exemplo de uma tática que eu usei no Dinamo Bucaresti

B1dPyBp.png

Eu queria uma duas coisas específicas com essa tática: 1) que o meia-atacante fosse um jogador praticamente impossível de lidar. A função que escolhi para ele foi a de meia ofensivo com a tarefa de apoio, porque me permitiria dar instruções específicas para ele. Assim, as que eu escolhi foram a de correr mais riscos, movimentar-se pelos espaços e chegar ainda mais longe. Assim, o conjunto de função e tarefas original dele faz com que ele jogue em posições mais recuadas, baixando ali para a faixa central do meio de campo, permitindo que ele possa atuar também como a ligação entre o meio e o ataque. Com isso, a primeira instrução estava definida: correr mais riscos, pois eu queria que ele fosse o jogador para achar um jogador improvável fazendo uma corrida que pegasse a defesa desorganizada. Mas como lidar com isso é relativamente tranquilo, basta marcar individualmente o jogador, chegou a segunda instrução: movimentar-se pelos espaços, com isso ele ganhava ainda mais liberdade de jogo e, caso fosse marcado individualmente, deslocaria o marcador para fora da posição, permitindo que outros jogadores se aproveitem disso. Por fim, como eu queria também que ele tivesse eficácia ofensiva, a instrução de chegar ainda mais longe era importante para que ele, apesar da tarefa de apoiar, trouxesse uma fluidez - já que ele flutua desde o círculo central do campo até entrar à área do adversário, o que torna um campo de ação do jogador muito difícil de lidar, já que é um amplo espectro e a marcação individual definitivamente já não é mais tão recomendada porque é garantia de tirar o jogador da posição.

Uma vez entendido como esse jogador que eu escolhi para construir a tática em torno opera no campo, é necessário construir o restante do esquema para tornar a função dele mais efetiva. O primeiro elemento era "forçar" esse meia-atacante a cair mais pela direita, que é o lado que meu elenco tem melhores jogadores para dar o suporte enquanto o lado esquerdo é mais incisivo. Com isso, o meu ponta-direita é um extremo invertido com a tarefa de apoio, porque volta bastante na construção das jogadas que, triangulando com meu volante pela direita (o construtor de jogo recuado>apoiar), ajuda a puxar a marcação para o setor direito. E com isso, meu meia atacante também colabora nesse processo ao se aproximar dessa fase de construção de jogadas. Na imagem acima dá pra perceber que o foco dos ataques do meu time é praticamente todo pela direita, por exemplo. 

Então a parte da fluidez entra em campo: meu segundo volante>atacar é um jogador que constantemente é um elemento surpresa na área (e muitas vezes atua na faixa de meia-atacante pela esquerda) e meu ponta esquerda faz um papel como segundo atacante que invade constantemente a área; ambos aproveitam que a marcação inimiga dá ênfase à minha construção de ataques pela direita e deixam meus jogadores da faixa esquerda, que são bons na fase final das jogadas, quase sempre livres (ou em situação de sobrecarga ofensiva) que permite chances melhores. Ali, eu deixei destacado que meu time finalizou 25x na partida (apesar de só ter vencido por 1x0) e o Enes Sali, meu ponta esquerda, constantemente estava em situação de finalizar a jogada com muito perigo; o jogo só não foi uma goleada porque o goleiro da Universitatea Craiova simplesmente fechou o gol e foi o melhor em campo com uma humilde nota 10. O gol surgiu justamente em uma jogada da direita, em que o meu construtor de jogo recuado fez um lançamento em profundidade para o ponta-direita que cruzou no segundo pau e o Enes Sali (ponta esquerda) bateu cruzado pro meio da pequena área, onde estava meu meia-atacante que só teve o trabalho de empurrar pras redes.

Com relação à parte de sofrer com os contra-ataques, eu não tenho problema justamente por conta do meu time operar como se tivesse numa diagonal, com os jogadores do lado direito um pouco mais recuados e atraindo os adversários para tentar uma pressão naquele lado que, caso recuperem a bola, não têm muitas alternativas além dos chutões que minha defesa recolhe tranquilamente e recomeça a tormenta do inimigo (e meu lateral esquerdo, por exemplo, tem a instrução de encurtar a linha quando meu time tem a bola, porque assim ele ocupa a faixa do meu segundo volante que muitas vezes já está lá na entrada da área adversária.

Ofereci essa explicação inteira para ilustrar que a fluidez do time não tem nada a ver com o que está dito ali quando você tá construindo a tática, mas as opções de como lidar com essas questões que você levantou são inúmeras e é difícil dar uma ajuda sem ter uma noção de como seu time está disposto em campo para tentar diagnosticar e ajudar na correção. A minha, por exemplo, era apenas fluida (na época que eu criei usava outra skin que indicava isso), mas na prática ela era extremamente fluida porque tinham ultrapassagens pelo campo inteiro. A diferença, que "prejudicou a fluidez" de acordo com o jogo, foi que eu "forcei" um jogo mais fluido com esse segundo volante > atacar, permitindo que ele tivesse muito mais corridas verticais (porque quem ajudaria na construção da jogada não seria ele, mas meu meia-atacante).

Aqui abaixo eu deixo um print dos atributos desse meu meia-atacante: ele tem 7(3) partidas, jogou 660 minutos, com 4 gols e 5 assistências, além de 3 prêmios de homem do jogo. Fazendo simplesmente o que eu queria que fizesse.

lEJYGCp.png

 

 

Em 20/05/2023 em 02:51, Herr Jones disse:

Novamente, sem ver sua tática, a disposição dos jogadores e distribuição de funções e tarefas é difícil oferecer um diagnóstico mais adequado (porque tudo que eu tenho são conjecturas de como seu time pode estar jogando e, disso, extrapolar eventuais instruções que você deu aos seus jogadores). Mas com base nisso que você falou me parece que sua tática é voltada pra retenção da posse de bola e um ataque massivo e em bloco, já que praticamente todo mundo do meio-campo está em tarefa de apoio. Isso traz duas questões: 1) por estar todo mundo apoiando, dificilmente alguém ali irá fazer uma corrida que romperá as linhas e criar uma situação mais perigosa com frequência e isso resulta numa posse de bola sem sentido, que seu time pode rodar a bola de um lado pro outro até sofrer o desarme ou ter um passe interceptado que entra no ponto 2) como seu time ataca em blocos, e imagino que os extremos invertidos atuem como (MA E e MA D), eles naturalmente ficam mais avançados em campo e têm menos atribuições defensivas, mesmo com a tarefa de apoio, então eles não se engajam plenamente na fase defensiva (sobretudo na sua intermediária).

Caso seja isso, existem algumas possíveis soluções: a primeira e mais genérica, que talvez não seja a mais adequada, é que você pode pedir para eles fazerem marcação individual no lateral adversário. A segunda, já um pouco mais adequada é você analisar o jogo e perceber quais são esses jogadores que criam a superioridade numérica do adversário e orientar seu time para fazer marcação individual neles (na aba táticas > oposição) ou mesmo pedir pra um jogador específico marcar individualmente também. Outro caso que pode acontecer é que nesse FM23 os meias centrais deixam um buraco enorme na intermediária que muitas vezes é bem explorado pela IA (tanto que nesse FM depois que descobri isso não uso meia central, só os volantes e modelo eles para fazerem o que eu preciso. No exemplo que eu trouxe ali em cima, meu segundo volante tem tarefa de atacar e atua como se fosse um meia central com a mesma tarefa; ao lado dele tem um construtor de jogo recuado que opera mais atrás e ajuda a criar superioridade numérica defensiva pro meu time, já que ele não sobe muito no campo quando meu time tem a bola.

Outra coisa que eu nem falei, porque não faço ideia de como está na sua tática, é sobre as linhas de pressão e defensiva. Às vezes subir ou abaixar alguma delas pode ser o que você precisava para cobrir esse espaço, porque não sei se você já ficou mexendo naquelas linhas, mas ela indica quão compacto é seu time. Se você jogar com linha defensiva muito baixa e linha de pressão muito alta, seu time fica muito espalhado e repleto de buracos; se você joga com a linha defensiva alta e linha de pressão baixa já é o contrário e seu time fica mais compacto, com menos espaço mas ao mesmo tempo pode demorar para construir de forma adequada na fase ofensiva e oferecer a oportunidade do adversário de contra-atacar com sua defesa desarrumada. Enfim, as probabilidades são infinitas e sem ter o mínimo de noção de como é sua tática não tem como ajudar de forma mais específica.

Sempre aulas. 👏👏👏👏👏👏

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