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Irina Kollontai: orgulho, preconceito e perseverança - Aguardando avaliação


Herr Jones

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Fez bem em ficar. Não fazia sentido sair de imediato, pois tinha a possibilidade de chegar a uma final continental, e conseguiu. Com o final da temporada e dependendo do resultado dessas finais, eu acredito que Irina poderá ir para qualquer grande clube europeu. Boa sorte.

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Eu ja vi falarem disso, do clube esperar o fim da temporada, mas nunca aconteceu comigo em save, imagino que seja complicado.

Sair do Haut é pedreira, especialmente para um rival direto, mesmo com a historia previa da treinadora.

Temporada decente, mad que sem pelo menos uma das 2 copas sera muito frustrante.

Um saco esse tipo de erro na DB, ainda bem que no fim das contas deu certo de alguma forma. Uma vez adicionei esas ligas juvenis e oi um infern por excesso de datas, a copinha nao acabava nunca

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Em 17/11/2023 em 07:56, Cadete213 disse:

Apesar de todas as contrariedades, fazes uma época positiva. Já sabemos que irá levar alguns anos até o domínio do PSG acabar, mas agora temos uma grande final para vencer e voltar às competições europeias.

O problema mesmo acabou sendo o começo da temporada, pegando desde cedo uma maratona bem pegada de jogos e tendo que rotacionar bastante o elenco, que era curto. Quando conseguimos mexer no esquema e incorporar algumas peças, o time encaixou melhor e conseguiu a retomada na liga. O lado bom é que esse rendimento irregular no começo da temporada não teve muito impacto na Copa da França nem na Conference League, e aí quando o time embalou de vez foi menos perigoso administrar as fases finais dessas competições também. De toda forma, só o fato de ter a oportunidade de brigar por dois títulos ao final de uma temporada que parecia irregular já dá pra ter um bom saldo.

Pra destronar o PSG ainda precisamos comer muito feijão com arroz. Sem contar o jogo da final da Copa da França, que ainda não postei, não conseguimos nenhuma vitória contra eles.

Em 17/11/2023 em 09:48, LC disse:

Fez bem em ficar. Não fazia sentido sair de imediato, pois tinha a possibilidade de chegar a uma final continental, e conseguiu. Com o final da temporada e dependendo do resultado dessas finais, eu acredito que Irina poderá ir para qualquer grande clube europeu. Boa sorte.

Pois é, eu penso a mesma coisa. A proposta, ainda por cima, foi inferior ao contrato dela com o Hauts Lyonnais e o clube está em franca ascensão também. Interesse de grandes clubes europeus, inclusive, existem (alerta de spoiler, risos) e vai ser interessante observar como ela vai lidar com isso. Valeu, LC!

Em 17/11/2023 em 12:34, Andreh68 disse:

Eu ja vi falarem disso, do clube esperar o fim da temporada, mas nunca aconteceu comigo em save, imagino que seja complicado.

Sair do Haut é pedreira, especialmente para um rival direto, mesmo com a historia previa da treinadora.

Temporada decente, mad que sem pelo menos uma das 2 copas sera muito frustrante.

Um saco esse tipo de erro na DB, ainda bem que no fim das contas deu certo de alguma forma. Uma vez adicionei esas ligas juvenis e oi um infern por excesso de datas, a copinha nao acabava nunca

Pois é. Para eles seria meio desconfortável passar dois meses sem treinador, ainda mais que à época estavam brigando por vaga na Champions. Acabou que nessa ânsia de achar que seria irresistível a proposta realizada para Irina eles perderam a oportunidade de contar com a treinadora e, ainda de quebra, perderam a vaga na Champions.

Eu imagino que se ela tivesse saído, certamente o jogo ia criar uma rivalidade real entre Hauts e Lyon, que não existe no jogo e trago aqui para o bem da história. Inclusive, a título de ilustração, o Hauts não tem marcado nenhum rival (nem local, nem histórico, nem competitivo). Queria ver a criação de pelo menos uma.

A temporada, na minha visão, foi boa. O time tinha subido na última temporada e na seguinte tinha que fazer malabarismos absurdos para disputar em todas as frentes. Conseguiu brigar bem em duas, que eram os mata-matas, e na liga só não ficamos melhor por causa da instabilidade inicial. Destas duas finais, acho que a mais fácil é a da Conference League, já que o Hoffenheim é um time com elenco semelhante àqueles que nós conseguimos competir bem na Ligue 1. O PSG ainda é muito difícil de bater, mas com o planejamento certo e um pouquinho de sorte não é impossível, afinal de contas é apenas um jogo e, nele, tudo pode acontecer.

Achei bem chato esse erro mesmo, mas acabou que essas ligas juvenis salvaram o calendário da base e está permitindo o bom desenvolvimento dos jovens lá porque tem vários jogos. Gostaria que tivessem mais, porque o plantel de base é relativamente grande. Eu queria saber se eventualmente meu time reserva pode conseguir um acesso pras divisões regionais, como costuma ocorrer na vida real, mas considerando o problema da base, imagino que a resposta seja não. Hahahaha!

* * * * *

Oi, gente. Passando aqui pra dizer que como tô na reta final do meu quadrimestre e preciso concluir alguns artigos e seminários pra apresentar, tô com pouquíssimo tempo pra postar a atualização com os resultados das duas finais.

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Spoiler

Consegui, nesses dois últimos dias, terminar praticamente todos os meus afazeres - coisa que achei que demoraria até, pelo menos, a semana que vem, então decidi aproveitar o tempo livre que surgiu pra fazer a atualização. Esta será um pouco diferente das demais, sendo dividida em duas partes já que vou trazer os resultados das duas finais que disputamos nessa temporada (Coupe de France e Conference League).

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T07: Capítulo 35 - As primeiras grandes finais do Hauts Lyonnais

🌍
 Diversas localidades entre Lyon, Pomeys, Paris e Saint-Denis | 6 a 9 de maio de 2029

Irina Kollontai - treinadora do Hauts Lyonnais
- Essa, sem dúvida, foi uma temporada muito marcante para mim. Tive que ponderar se a inconstância do time no começo da temporada era problema tático ou de preparação física, por conta das maratonas de jogos. Demorei um pouco até mexer no esquema, porque a forma como jogávamos foi a mesma que nos levou até uma qualificação continental; não me parecia algo que necessitaria modificar, mas acabei mudando pra ver se os ânimos viravam. O problema, então, era que nosso planejamento não estava adequado pro sistema tático que pensei e, apesar de termos jogadores que se encaixavam perfeitamente nele, precisaríamos de mais uma ou duas peças pra manter a rotação de forma adequada. Conseguimos fazer isso. Depois veio a situação inusitada sobre a minha simples entrevista, por cordialidade, com o Lyon que gerou todo um alvoroço na imprensa e na cidade enquanto, aqui, nós fazíamos uma campanha de retomada para tentar beliscar novamente uma vaga continental através da liga, que acabou não vindo por pouco, mas as oportunidades de conquistá-la não faltavam já que estamos em duas finais e ambas davam vaga em competições continentais em caso de vitória. A primeira delas foi a Coupe de France, contra o Paris Saint-Germain. Jogo difícil contra um adversário anos-luz mais forte que nós, mas é apenas uma partida e, nela, tudo pode acontecer.

Estamos vindo de uma derrota contra o Monaco por 2x1, os ânimos não estão lá muito nas alturas, mas decidi nesses dias que precederam a partida, logo mais, em capitalizar a motivação em torno da possibilidade de título. Sei que é um tiro longo, os jogadores também sabem, mas não sei que aura é essa em torno de uma final que a gente acredita em tudo. A gente até se esquece que do outro lado tem um time com orçamento infinitamente superior ao nosso num trabalho bem realizado por um treinador bem qualificado, que é o Abel Ferreira. Junto do meu plantel, eu era uma pessoa; na frente das câmeras, outra. Aqui eu acreditava que tudo é possível, lá os pés estavam no chão e respeitava o adversário apesar de deixar alguma nuance de que capacidade pra brigar pelo título nós temos.

Os primeiros momentos de preparação começaram logo após a partida contra o Monaco, quando, em vez de ir para casa, decidi chamar o pessoal do scouting e meus analistas para pedir relatórios detalhados sobre o Paris Saint-Germain. 

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O primeiro relatório recebido dava conta do esquema tático dos parisienses, que jogavam num 4-4-2 com muita fluidez ofensiva e diversos jogadores de altíssimo nível capazes de decidir uma partida em qualquer falha ou momento de desconcentração que tivéssemos. No relatório eu estranhei o fato do Mbappé estar pensado na meia-esquerda e perguntei a alguém, realmente não me lembro quem foi, o motivo e a resposta foi que ele fez algumas partidas nessa posição, inclusive a última. Me dei por satisfeita com essa explicação e decidi iniciar o processo de preparação para a partida. Os jogadores destacados como grandes ameaças pelos meus olheiros foram, obviamente, o Mbappé, o Hakimi e o Havertz. Mas é óbvio que o time inteiro deles é absurdamente forte, a dupla de zaga é uma das melhores do continente; o goleiro é de altíssimo nível, enfim, todos são excelentes jogadores, inclusive os reservas, que entram e a dinâmica de jogo deles permanece a mesma como se nada tivesse acontecido. Todos impactam muito bem o jogo.

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Logo quando começamos a nos preparar para o jogo chegaram as primeiras apurações internas do nosso time a respeito das expectativas para o jogo. Ninguém, evidentemente, esperava muita coisa e a derrota era algo que circulava o imaginário geral tanto na diretoria quanto na torcida, mas nós, aqui dentro, acreditamos na possibilidade de conquistar o título e acabei nem querendo compartilhar essas expectativas com meus atletas. Segui a preparação e os treinos, que foram pouco por conta do espaço entre o jogo anterior e o de logo mais, tentando priorizar as bolas paradas e a parte defensiva porque, acredito, que essa é a melhor forma que temos para enfrentá-los.

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O desenho tático é o mesmo, mas modifiquei algumas coisas para tentarmos fazer uma transição mais rápida nos contra-ataques. A única mudança no time titular que não poderíamos contar com o Willem por conta de uma lesão no tornozelo e era uma baixa importantíssima, já que ele é um jogador mais veloz. Só que o Rayan é um bom centroavante, apesar de ser um pouco menos móvel. Passei esses últimos dias considerando o nosso lado esquerdo, porque o Langlois é um jogador excepcional mas tem poucas características de marcação e desarme, e ponderei bastante dar espaço pro Chaib, nosso lateral reserva, atuar na posição como um ponta defensivo na tentativa de neutralizar as investidas ofensivas do Hakimi. Mas minha inclinação é por manter o Langlois mesmo, para tentar manter o estilo de jogo que estamos acostumados e ele pode aproveitar, com toda a certeza, algum espaço deixado nas costas do Hakimi, quando ele subir pra participar dos ataques do PSG.

<corta para o vestiário no pré-jogo>
- Gente! Nós treinamos arduamente nesses últimos dias e temos a oportunidade de conquistar um título gigante para nosso clube. Todos nós aqui temos o que é possível para vencer essa partida, nós temos o espírito necessário para conseguir isso! Nós batalhamos com muitas equipes difíceis e chegamos aqui porque é aqui o nosso lugar! Vamos esquecer que nosso último jogo contra o PSG foi uma derrota... Aliás, não vamos nos esquecer disso, não. Temos que lembrar. Hoje é o dia de dar o nosso troco! É o dia de mostrarmos a eles do que somos feitos e conquistar a vitória para levantar uma taça. Hoje é o dia de entrarmos para a história! - gritava Irina, num esforço de motivar seus atletas que parecia surtir o efeito esperado.
- VAMOS! HOJE O TÍTULO É NOSSO! - gritavam os jogadores, em uníssono.

* * * * *

[Transmissão em direto | Hauts Lyonnais.TV |- Coupe de France: Hauts Lyonnais vs. Paris Saint-Germain]
- Atenção, atenção, meus caros telespectadores. A escalação de nossa equipe todos já sabemos de coração. Mas eles vêm para campo com Donnarumma no gol, Hakimi e Nuno Mendes nas laterais compondo a primeira linha junto com Marquinhos e Rojas na zaga. No meio eles entram com Trincão, Rice, Vitinha e Bongers. E o perigosíssimo ataque com Havertz e Mbappé.

3'~5' - saída de bola mal feita num tiro de meta, Maisonnial passou para Cvetojevic, que devolveu na pressão imposta por Havertz. O goleiro despachou de qualquer jeito. No círculo central Rayan perdeu no jogo aéreo para Rojas que, de cabeça, tocou para Rice. O inglês tocou de lado com Vitinha que, por sua vez, clareou na direita com Hakimi. O marroquino recebeu, avançou um pouco, levantou a cabeça e viu Havertz querendo fazer o facão nas costas de Cvetojevic. Acertou um bom lançamento para o alemão que, com calma e de cavadinha, tocou na saída do goleiro e abriu o marcador para os parisienses. É gol do Paris Saint-Germain...

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- 10' - o Hauts tenta sair para o jogo, mas a marcação do PSG é muito bem estruturada e tem quebrado as linhas de passe do nosso time. Nas interceptações, o PSG dispara para o ataque em velocidade e tenta concluir com rapidez. Fica perceptível que os parisienses não gostam de jogar com a bola nos pés e o Hauts, que gosta, não sabe o que fazer com a bola. Um jogo que parece ser necessário ir logo para o intervalo para vermos se Irina dá um jeito de encontrar o caminho das pedras em busca da virada.
- 15' - escanteio para o PSG. Vitinha levanta na área, Maisonnial espalma e Mbappé recebe na intermediária, ajeita a bola e já emenda o chute. Mas a bola bate em Cherki e desvia. Trincão ainda tenta ir, ganhando no alto de Langlois mas cabeceia para fora.
- 17' - Cherki recebe a bola pela esquerda, encontra Langlois desmarcado. O ponta dribla um marcador, avança à meia lua da grande área e atira, mas a defesa consegue conter a finalização e Donnarumma recolhe a bola sem sustos.
- 22' - troca de passes entre Tretjakov e Blaise na defesa, o zagueiro encontra Berthon mais recuado e sem marcação. O volante descobre o centroavante, Rayan, que de primeira lança para Cherki apostar corrida com Hakimi. Ele ganha, chega à linha de fundo dentro da grande área, para a bola e rola para trás, onde vinha Langlois livre. O ponta bate de primeira, mas Marquinhos consegue ficar na frente e a finalização sai sem perigo para escanteio.
- 22' - Cherki cobra o escanteio no segundo pau, tentando encontrar Blaise, mas Donnarumma sai do gol e recolhe com tranquilidade.
- 26' - o PSG tem gostado bastante de atacar pelo lado direito, na parceria de Hakimi e Trincão, que têm sobrado para cima de Langlois e N'Diaye. Parece que ambos estão tentando marcar individualmente seus respectivos pares opostos, mas parece não surtir muito efeito. Às vezes, Cherki acaba tentando dar a cobertura, mas parece não dar certo. 
- 27'~45' - o jogo dá uma amornada porque o Hauts detém mais a bola e não sabe muito bem o que fazer ao passo que o PSG recupera e vai loucamente para cima, finalizando de qualquer jeito. É um jogo triste de se assistir! Vamos para o intervalo logo pra ver se acende alguma fagulha de motivação pra esse jogo em algum dos lados, porque a situação está difícil.

<segundo tempo>

48' - tiro de meta para o PSG. Donnarumma sai curto com Marquinhos que devolve ao goleiro. O que está acontecendo??? O Hauts decidiu sair inteiro para abafar essa saída de bola curta e esqueceu que do outro lado tem mais jogadores??? Olha esse buraco que ficou nas costas do time... Donnaruma, com calma, encontrou Rice que entregou a Vitinha. O português, de primeira, encontrou Havertz no meio-campo. O alemão, conhecendo seu parceiro de ataque, lançou em profundidade e Mbappé ganhou na corrida. PARECEU UM IMPEDIMENTO CLAMUROSO, MAS OLHA ALI. Irina está indignada à beira do campo! Partiu pra cima do quarto árbitro e parece estar completamente fora de si, porque realmente pareceu impedido.

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- Vamos ver aqui no replay. Dá pra ver que o único que poderia dar a condição legal é o Tretjakov, que está ali no fundo, mas mesmo ele não dá condições pro Mbappé. E o VAR sequer foi chamado, é um dia triste para o Hauts que não consegue encontrar seu futebol.

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- 52'~58' - Irina continua indignada com o quarto árbitro por causa do impedimento e, sem conseguir convencê-lo, chama alguém ali de lado que não dá pra ver daqui de cima. A instrução, parece que foi pra bater, porque o time começou a fazer desarmes bem mais duros nos adversários... As linhas também subiram um pouco. Parece um risco difícil de assumir, porque a linha de frente dos parisienses tem ganhado todas na corrida e o Hauts não consegue criar nada mesmo vindo desde lá de trás, imagina na pressão com eles ainda organizados?
59' - finalmente o Hauts consegue uma saída decente nessa partida, El Sayed e Tretjakov trocavam passes na intermediária defensiva até que o ala decidiu esticar mais à esquerda com Cvetojevic. O sérvio fez um lançamento em profundidade para a direita e o jovem egípcio foi buscar. Chegou à linha de fundo, limpou o marcador, voltou um pouco e passou para o meio da área, onde estava o bolo. Ali a bola encontrou a habilidade de Cherki que, com tranquilidade, bateu seco e... GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL DO HAUTS LYONNAIS!!!! CHERKI DIMINUI O MARCADOR!

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- 61' - lateral para o PSG na esquerda, levantaram a bola para a entrada da área, onde N'Diaye fez lambança e Hakimi, livre, pôde bater firme para o gol para a excelente defesa de Maisonnial.
- 68' - o PSG começa a dar um pouco mais de liberdade para nosso time e passamos a criar jogadas um pouco mais incisivas, o problema é que a linha de defesa deles com Rojas e Marquinhos é praticamente uma barreira intransponível. Enquanto isso, o PSG segue oferecendo "perigo" apenas em finalizações de longa distância. Parece que o jogo vai ficar por isso mesmo.
- 72' - O time parece um pouco mais encorajado pra arriscar jogadas de efeito, Irina tenta organizar o time para o empate.
- 75' - Langlois controla a bola e chegam Trincão e Hakimi, este de forma mais dura, para desarmar COM FALTA CLARÍSSIMA. No desarme, quem se lesiona é o Trincão. O juiz para o jogo e o Hauts dá o fair play. Como assim, gente? Era falta pra nós, fair play pra quê se estamos perdendo o jogo??? Olha ali, Irina ali embaixo está indignada com a decisão, e tá certa mesmo. Time perdendo, fizeram falta em nossos jogadores e o árbitro parou porque um jogador deles se machucou? Não tem como dar fair play numa jogada dessa. A arbitragem está claramente interferindo no jogo

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- 77' - olha ali, olha ali. Irina mandou o time pro tudo ou nada! Agora vai, será? Ninguém tem mais posição, tá todo mundo indo pra frente pra tentar o empate no abafa.
- 95' - deu foi em nada e perdemos o título, com um gol impedido de Mbappé... É uma vergonha essa arbitragem francesa.

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🌍 Diversas localidades entre Lyon, Pomeys e Londres | 19 a 23 de maio de 2029

Irina Kollontai - treinadora do Hauts Lyonnais
- A derrota na final da Coupe de France foi um baque difícil para nós. Eu mesma cheguei a perder minha compostura, porque aquele segundo gol deles estava completamente impedido, a arbitragem não deu falta em um de nossos jogadores mas parou a partida quando, depois de cometer a falta, o cara deles se lesionou e pediu pra sair. Foi uma vergonha aquele jogo. Eu não ligaria de sair derrotada se a derrota fosse justa, eles realmente tiveram muito mais finalizações e oportunidades de marcar do que nós, mas paciência. Felizmente consegui me recompor... Depois de alguns dias, mas consegui. Agora terminamos o campeonato francês, vencemos, com o time reserva, o Brest por 3x1 e estaremos com força total, completamente descansados para este jogo, que é a primeira final continental de nossa história em nossa primeira participação em competições europeias. O Hoffenheim é um bom time, mas é do nosso nível, não tem uma diferença gritante nos orçamentos entre nossas equipes e nem nada do tipo, como foi contra o PSG. Esse é, sim, um jogo que temos boas chances de título e a nossa última oportunidade para renovar uma qualificação para seguirmos competindo com os demais times europeus por títulos continentais. Como sempre, pedi ao nosso departamento de observação para me entregar um relatório mais detalhado sobre os alemães e fiquei satisfeita com o que me foi apresentado.

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O esquema tático deles não previa jogadores de lado de campo, além dos laterais, e eles concentravam o jogo pelo meio. O lateral esquerdo deles subia muito em campo e deixava muito espaço nas costas, que era bem capitalizado pelos adversários. O perigo mesmo era o atacante Rutter, que faz boa temporada, com vários gols e assistências, e teremos de lidar com isso. Na defesa o holandês Botman é um jogador que poderá dificultar nossas ações ofensivas, mas sigo acreditando no meu time e em nossa qualidade.

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Com algumas poucas modificações nossos preparativos para a partida giraram em torno do mesmo desenho tático que, cheguei a considerar inverter algumas coisas para pressionar mais pela direita e sobrecarregar as subidas constantes do lateral esquerdo adversário, mas decidi manter o que já vínhamos fazendo porque os resultados se provavam adequados e eu confio em nossa capacidade de produzir boas jogadas. A ideia, por se tratar de uma final continental, que praticamente nenhum jogador de nossa equipe teve a experiência de participar anteriormente, era de uma proposta de jogo mais cautelosa e baseada na posse de bola. A minha principal dúvida estava na meia central: Sofiane ou Nakai?

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Em conversas com minha comissão técnica parecia óbvio que o japonês deveria ser titular, por considerarem ele muito mais capaz, mas o Sofiane tem uma história com essa camisa e, conversando com meus analistas, eles me ajudaram a tirar as dúvidas: o japonês é mais incisivo na frente do gol, criando para si melhores situações de perigo, ao passo que o Sofiane tem características mais voltadas para o coletivo. O duelo de estatísticas era interessante e bem equilibrado, com contribuições importantes de cada um de formas diferentes, mas o que me pegou mesmo foi a fase: o Sofiane estava numa fase melhor e foi isso que motivou minha escolha por ele como titular neste jogo. 
Na preleção tive uma boa conversa com todos os jogadores e, pouco antes de divulgar a escalação, chamei os dois no canto e expliquei a situação. Sofiane parecia bastante motivado e mandei todos ao campo pedindo que jogassem pela nossa torcida.

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No vestiário, fiz uma conversa genérica pedindo a todos que se doassem em campo, falando da possibilidade de sermos campeões e tentei motivar a todos por setores para darem o seu máximo em campo, com o Sofiane eu optei por ter uma conversa individualizada para motivá-lo e falar que conquistou seu espaço como titular pelas características de conduzir bem o ritmo de jogo e encontrar bons passes para seus companheiros, e que esperava ver isso dele na partida de hoje. Ele aceitou bem a conversa e ficou bastante motivado.

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Fomos para campo vendo as escalações dentro do que já esperávamos, sem muitas surpresas, e assim já fiquei um pouco mais tranquila porque nossos preparativos tinham sido realizados com isso em mente.

- 0' - confesso que durante a caminhada dos vestiários do Villa Park para o gramado eu estava um pouco apreensiva para não reclamar como havia feito na final da Coupe de France que, olhando com um olhar mais frio, não foi uma derrota deprimente. Claro que perder um título com um gol em impedimento é muito difícil, mas fomos praquele jogo como completos outsiders. Neste, apesar de considerar um confronto mais equilibrado, é a primeira vez que nosso time compete internacionalmente. Temos muitos jovens e tantos elementos que podem pesar nosso moral, então tento me acalmar para entender que nós somos, sim, o time menos favorito nesta partida.
- 2' - criamos uma boa oportunidade pela esquerda, após cobrança de lateral. Cherki recebeu à esquina da área, driblou um marcador e invadiu a área. Ameaçou o chute, mas cortou o zagueiro e bateu para boa defesa do goleiro, que rebateu. No rebote, nosso jovem zagueiro Blaise estava na área e tentou finalizar, mas o defensor adversário chegou primeiro para despachar e... Criar um contra-ataque. Rutter recebeu na intermediária ofensiva deles e notou a tentativa de infiltração de Jesús Díaz e deu um bom passe em profundidade. Ele chegou, invadiu a área e finalizou, mas felizmente Blaise conseguiu recompor a tempo e bloqueou a bola, mandando para escanteio.
- 7' - Cherki rouba a bola no meio de campo e dá um passe para Willem. O atacante decide correr loucamente para frente e apostar corrida com os defensores adversários, chega à linha de fundo e pára a bola. Rola para trás, de onde vinha Cherki que, de primeira, emenda uma bomba mas para em boa defesa do goleiro. Com isso, chamei alguém no canto e pedi para avisarem ao Geubbels para realizar uma função de pressionar a defesa adversária e evitar essas corridas muito estranhas para a frente, já que não temos plena certeza de como o adversário jogava e era melhor atuarmos dentro da nossa força, com a posse de bola.
- 11' - conseguimos uma boa jogada pela direita, com Tretjakov tabelando bem com El Sayed. O egípcio chegou à linha de fundo com o russo acompanhando e decidiu devolver ao ala. Ele, de primeira, assistiu para o lado onde estava Augarreau sozinho. O meia recebeu à entrada da área e decidiu arriscar, mas parou no bloqueio da defesa alemã.
- 20' - pouco a pouco os alemães começam a equilibrar as ações no jogo, tentando ter também a posse de bola.
- 30' - percebendo que o jogo parecia bem morno e bastante estudado, decidi deixar a cautela de lado e equilibrei a mentalidade de nosso time para ver se, desta forma, saíamos um pouco mais para o jogo.
- 40' - escanteio para o Hoffenheim e o levantamento é perigosíssimo, encontrando a cabeça do zagueiro Botman que coloca a bola na trave e Augarreau fica com a sobra e espana de qualquer jeito.
- 45' - final de primeiro tempo, um jogo bastante equilibrado e estudado.

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Analisando as estatísticas notei que eles gostavam bastante de atacar com os alas, então decidi instruir meus jogadores a pressioná-los. O mesmo fiz para o meia Ibañez, que recebe uma boa quantidade de bolas no meio-campo para tentar construir o jogo. Ao lado dele, Skov parece um jogador que tenta quebrar as linhas, então pedi uma marcação mais cerrada nele e, também, no centroavante Jesús Días. Seguindo na linha dos ajustes táticos, percebi que nossa parceria pela direita era interessante e indiquei que talvez a sobreposição pelo setor fosse algo interessante de se fazer, já que o Tretjakov tem um bom cruzamento e o El Sayed é um jovem bastante criativo e nos beneficiaríamos de vê-lo segurando um pouco a bola para encaixar boas jogadas. Então na reta final do intervalo decidi ter uma conversa mais global com os jogadores e disse-lhes que não estava muito contente com a exibição e o vestiário pareceu bastante motivado por dar a volta por cima.

51' - contra-ataque do Hoffenheim, Giorginio recebe soltinho pela esquerda porque o N'Diaye decidiu ficar olhando, rolou para o meio e encontrou Ibañez que bateu firme, mas a bola ressaltou em Berthon. Infelizmente faltou tempo de reação e Giorginio conseguiu pegar o rebote, de primeira, e bater no alto para abrir o placar.

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- 52' - com o placar aberto para o adversário, pedi ao El Sayed para exercer a função de segundo atacante pela direita e gritei para todo mundo se encorajar e tentar buscar o empate.
- 62' - sem surtir muito efeito, decidi mexer de vez no time. Acabei sacando El Sayed, que não fazia bom jogo, e coloquei Marcos José em seu lugar, centralizando um pouco. Também tirei o Vidal para colocar o Bijol na defesa, que estava em péssima noite.

- 63' - ataque pela direita e Tretjakov invade a grande área, cruza forte para a esquerda e Langlois pega de primeira, firme, para uma boa defesa do goleiro. No escanteio Cherki cobra no segundo poste e Blaise cabeceia firme, mas o goleiro adversário defende.
- 72' - percebendo um time meio apático em campo, decidi mexer no esquema tático para um que havia funcionado contra esse 4-4-2 diamante fino deles, então saquei N'Diaye para colocar Cvetojevic na defesa.

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- 78' - sem mudar muito a dinâmica do jogo, decidi ir para o tudo ou nada e mandei todo mundo com tarefa de atacar.

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- 80' - saímos bem da defesa, de forma rápida, e Cherki recebeu bom passe. Percebeu a infiltração de Geubbels e ofereceu o passe em profundidade pro atacante que, de primeira, finalizou bem e forçou o goleiro adversário a desviar para escanteio. No escanteio, Cherki cobra na quina da pequena área e Geubbels sobe mais que todo mundo, mas cabeceia para fora. É um dia horrível do nosso homem-gol e estou hesitante em tirá-lo de campo.
- 83' - não sei o que fazer para igualar o marcador e decido sacar Geubbels e Cherki, para colocar Rayan e Nakai em campo.
- 91' - pressão total de nosso time. Não tem tática, não tem absolutamente nada. É tudo no coração... Cvetojevic encontra Tretjakov na direita. O russo recebe escorando de cabeça para Berthon na meia. O volante faz um lançamento em profundidade para Marcos José. O brasileiro invade a área e finaliza tirando do goleiro, mas também do gol. Nosso destino parece selado, infelizmente.
- 94' - apita o árbitro para fim de jogo. Uma derrota amarga, porque não fizemos um mau jogo. Mas valeu a experiência continental, ficamos duas vezes no quase nessa temporada, mas mostramos que temos capacidade de ir adiante e competir em qualquer lugar que fôssemos.

Ao final da partida, nos vestiários, disse aos jogadores que apesar de não termos conquistado o título, deveríamos estar felizes com a exibição. Tentamos de todo jeito, mas não era o nosso dia.

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🌍 Casa de Irina - Lyon | 30 de maio de 2029

<e sobre o planejamento para a próxima temporada? - pergunta uma voz ao fundo> Dias depois da final da Conference League eu decidi dar férias aos meus atletas e eu também dei uma pausa para descansar por alguns dias, sobretudo porque meu aniversário é amanhã, e eu quero fazer alguma coisa para celebrar. Durante essa temporada encontramos alguns alvos para trazer para a próxima, pedi ao Moussa para que ele conversasse com vários jogadores a respeito da renovação de contrato mas eu, neste momento, não estou participando de quase nada. Acho que tenho direito a um pouco de descanso, ainda mais depois de uma temporada que, apesar de proveitosa, foi estressante.

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<você pode comentar sobre os rumores da sua saída? - pergunta, novamente, a voz> Posso sim, claro. Eu não converso sobre isso com a imprensa no geral, inclusive nas perguntas que me fizeram eu não disse absolutamente nada. Mas aqui, como é um projeto interno do nosso clube, penso que é importante eu me explicar para a torcida. Nos últimos dias, assim que entrei nas minhas férias, eu recebi duas propostas de entrevista: uma do Napoli e uma da Juventus. Viajei até a Itália para conversar com os representantes dos clubes, a do Napoli foi a primeira que eu participei e tinha sido bem produtiva. No dia seguinte fui para Turim e conversei com o presidente da Juventus sobre as ideias e planejamentos dele para o clube, para mim e tudo mais. É um time gigante, com muito peso no futebol mundial e me senti honrada em ter meu nome ligado ao clube. As conversas lá foram produtivas a ponto de eu dito que entraria em contato com o Napoli para dizer que não teria mais interesse em assumir o clube.

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Aqui eu tive todas as oportunidades de crescer enquanto treinadora e pessoa. Tenho uma gratidão imensa pelo clube, pelo Tito e por cada um dos meus atletas. Conquistamos muitos títulos e montamos uma base sólida para os próximos anos...

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... Não vou negar que a proposta da Juventus, que recebi hoje por e-mail, me balançou, porque é um clube de muita tradição no cenário internacional e tem o desafio de rejuvenecer um elenco bastante velho, além de voltar a disputar os títulos nacional e internacionalmente. A proposta inicial deles é interessante, sim, e vou conversar com eles... <- então quer dizer que esta pode ser sua última entrevista enquanto treinadora do Hauts Lyonnais?>. Pode ser, sim.

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CBF é uma vergonha protegendo o Flalmelrinthias! Depois dessa tem que ir embora mesmo atirando no Enaldo e na arbitragem.

Pareceu que essejogo da Conference er ganhavel, mas faltou qualidade de criação eataque. Mas olha aonde o Haut estava? O triste é para onde o Haut vai sem Irina.

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Olha o Parthenope, hehe. Bem, duas finais que caíram para o lado errado. Fica o sabor amargo que uma delas poderiam ter vindo para Lyon. Juve seria um bom passo na carreira. 

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Em 25/11/2023 em 15:41, Andreh68 disse:

CBF é uma vergonha protegendo o Flalmelrinthias! Depois dessa tem que ir embora mesmo atirando no Enaldo e na arbitragem.

Pareceu que essejogo da Conference er ganhavel, mas faltou qualidade de criação eataque. Mas olha aonde o Haut estava? O triste é para onde o Haut vai sem Irina.

Aquele jogo foi sacanagem. Eu dei uma pausa no que eu tava escrevendo pra poder jogar e ter o mínimo de foco na partida, passei um pouquinho de raiva porque a produtividade do time não tava das melhores mas tudo bem. O adversário era complicado, com bons jogadores e o nosso time é muito jovem ainda. Quando tomamos aquele gol impedido a compostura que eu tinha foi pro saco... HAHAHAHAHAHA! Tanto que terminei o jogo, salvei, fechei e desliguei o computador porque nem pra escrever estava com clima kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

O da Conference era ganhável, sim, porque foi uma partida bem equilibrada em praticamente todos os sentidos: desde a posse de bola às finalizações, com o Hauts tendo oportunidades um pouco mais perigosas. Mas são coisas da vida e a derrota acaba sendo um aprendizado e permitiu, inclusive, à Irina ter seu nome ventilado na Juventus e acho que se ela sair o Hauts tem condições de seguir brigando bem na Ligue 1. Rebaixamento acho difícil.

Em 26/11/2023 em 08:00, Cadete213 disse:

Olha o Parthenope, hehe. Bem, duas finais que caíram para o lado errado. Fica o sabor amargo que uma delas poderiam ter vindo para Lyon. Juve seria um bom passo na carreira. 

Infelizmente ambas foram pros adversários, mas os esforços para virar a chave e tentar buscar o título foram importantes e dão uma boa base para o clube na próxima temporada, com certeza. A Juve é um clube bem interessante mesmo, tá um pouco em baixa no futebol italiano porque tanto Milan quanto Inter voltaram aos tempos de competitividade, o Napoli tem estado bem e teve uma quedinha de rendimento nessa temporada. No geral, o calcio é um lugar que parece ter uma boa competitividade entre as equipes.

Em 26/11/2023 em 09:19, LC disse:

Duas finais e com gosto amargo!

Eu iria para o Nápoli!

Pois é. Mas são coisas da vida, possivelmente a falta de experiência pegou de jeito nas finais só que o fato de chegar até elas mostra que o clube tá perseguindo o caminho certo.

O Napoli, infelizmente, não é mais uma possibilidade no futuro da Irina, já que ela decidiu abdicar da possibilidade para tentar convencer a diretoria da Juve para levá-la para lá - e deu certo. A velha senhora fez uma proposta de contrato interessante.

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O @Andreh68 me lembrou da tua história e eu já pego duas semelhanças totalmente acidentais: a nacionalidade (spoiler) e o gênero 😅.

Eu vim responder antes de atualizar os dizer que também curti demais os gráficos dessa versão. Fazia muito tempo que não tinha uma experiência com o FM assim.

Também, quase fiz um roteiro estilo Cannes, mas eu não tenho as manhas.

Depois que me atualizar volto responder.

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Uma pena chegar em duas finais e perder as duas, mas sendo o Hauts um time nanico, que veio crescendo desde a base até o topo da pirâmide francesa, não dá para desdenhar dessa temporada.

Foi uma grande época, com direito a vitória sobre o Lyon para calar o diretor e a imprensa, e com dois jogos francos contra o PSG e o Hoffenheim na luta por títulos. De negativo, fica apenas a queda de rendimento da equipe na liga que não permitiu a Irina chegar novamente em uma competição continental.

Acho que está chegando a hora da despedida, e a Juventus será um grande passo na carreira, onde vai poder realmente disputar taças tanto internamente quanto internacionalmente.

Ao menos o documentário vai ser diferente do comum, e terminar com derrotas. Assim também é a vida, nem só os vencedores merecem ter suas histórias contadas.

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Em 30/11/2023 em 21:18, Nei of disse:

O @Andreh68 me lembrou da tua história e eu já pego duas semelhanças totalmente acidentais: a nacionalidade (spoiler) e o gênero 😅.

Eu vim responder antes de atualizar os dizer que também curti demais os gráficos dessa versão. Fazia muito tempo que não tinha uma experiência com o FM assim.

Também, quase fiz um roteiro estilo Cannes, mas eu não tenho as manhas.

Depois que me atualizar volto responder.

Opa Nei, seja bem vindo!

Esse FM23 tá bom demais pra jogar, ainda mais com o setor de análise de dados bem mais completinho.

Espero que goste do save, eu tô me divertindo bastante com ele.

Em 30/11/2023 em 21:36, Marcolation disse:

Uma pena chegar em duas finais e perder as duas, mas sendo o Hauts um time nanico, que veio crescendo desde a base até o topo da pirâmide francesa, não dá para desdenhar dessa temporada.

Foi uma grande época, com direito a vitória sobre o Lyon para calar o diretor e a imprensa, e com dois jogos francos contra o PSG e o Hoffenheim na luta por títulos. De negativo, fica apenas a queda de rendimento da equipe na liga que não permitiu a Irina chegar novamente em uma competição continental.

Acho que está chegando a hora da despedida, e a Juventus será um grande passo na carreira, onde vai poder realmente disputar taças tanto internamente quanto internacionalmente.

Ao menos o documentário vai ser diferente do comum, e terminar com derrotas. Assim também é a vida, nem só os vencedores merecem ter suas histórias contadas.

Pois é. Estamos em ascensão ainda, o time tá sendo formado e conseguimos alcançar grandes feitos por aqui. 

Essa temporada foi muito boa mesmo, brigamos firme em todos os mata-matas que disputamos e na liga só não conseguimos reaver a classificação continental pelo rendimento abaixo que tivemos no começo da temporada tendo que rotacionar muito o time e com um esquema que não estava encontrando um bom espaço pra produzir. Depois que consegui ajustar as coisas o time recuperou bem e se tivesse feito isso antes, certamente teríamos pelo menos uma Conference League para disputar no horizonte.

Realmente, a proposta da Juventus é interessante. É praticamente o triplo de salário e é um clube que tem uma grande tradição no continente, que pode permitir uma plataforma de investimento no elenco que no Hauts, por enquanto, não é possível. Veremos como será o futuro.

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Spoiler

Eu fui inventar de mexer na skin tentando organizar alguma coisa e fiz uma besteira que desconfigurou tudo e não consegui recuperar ao que tava antes, porque tinha muito tempo que não mexia nos arquivos. Então acabei voltando para a Statman, assim alguns os prints têm cores diferentes por causa disso.

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T08: Capítulo 36 - O que o futuro nos reserva?

🌍
 Sede da Juventus, Turim (ITA) | 10 de junho de 2029

Buon giorno, signorina! - cumprimenta Agnelli.
Zdravstvuyte. - responde Irina, em russo.
Signorina, o que você acha de nossa proposta contratual?
- Eu acho ela interessante. Mas antes de assinar qualquer coisa, eu acho que é importante termos uma conversa melhor. Porque vocês me propuseram um bom contrato e com vários objetivos conectados com eles. Agora eu quero saber as minhas atribuições, se vou poder escolher as peças de reforço e conversar com elas para virem para o clube, como eu tenho a oportunidade de fazer atualmente em meu clube.
- Bem, isso, como conversamos na entrevista, é algo que é atribuição de nosso diretor de futebol e você disse que não teria problema algum em trabalhar com ele. Você viria para assumir a posição de nossa treinadora, não de diretora. Mas certamente estamos abertos para que você se encontre com nosso diretor para indicar possíveis reforços que ele irá conversar com os clubes e com os jogadores para tentar suas contratações.
- De fato eu não teria problema nenhum em trabalhar com ele, como não tenho problema em trabalhar com o diretor de futebol do Hauts Lyonnais. O que acontece lá é que nós dois trabalhamos em conjunto e quem dá a palavra final sobre quem vem e quem sai sou eu. Aqui seria assim também?
- Assim você está forçando um pouco sua mão, signorina. Você é uma treinadora em ascensão, tem se mostrado muito competente e colocou um time que ninguém nunca tinha escutado falar no mapa. Mas você não conquistou nada nos grandes palcos e é difícil pra mim, enquanto presidente de um clube gigante, aceitar que você chegue e dê as cartas no departamento de futebol. Reforço que você teria todo o direito de conversar com nosso diretor de futebol para indicar os nomes e, certamente, estamos de acordo com você dar o aval final para quem chega aqui. Quem sai, entretanto, já é outra história. Compete ao nosso diretor mesmo.
- Veja bem, senhor Agnelli... Depois de nossa entrevista e seu e-mail com a proposta de contrato eu decidi dar uma olhada com mais carinho no elenco do clube e percebi que é muito envelhecido, não conheço seu diretor e não sei como ele atua, mas não me parece que ele fará uma reformulação adequada num curto espaço de tempo.
- Essa reformulação acontece em equipes mais fracas que precisam sempre de reforços para lutar contra o rebaixamento, aqui temos um time qualificado com algumas peças mais jovens, sobretudo em nossas categorias de base, outros jogadores mais experientes para serem modelos para nossas promessas e outros jogadores com idade intermediária, todos no auge de suas carreiras.
- Então tudo bem. Eu entendo que seu time seja um gigante, tanto que me interessei em vir para cá. Só que acho difícil você falar assim do seu elenco, porque é difícil para qualquer treinador gerir um plantel bastante envelhecido. Tanto que o Zidane, que estava aqui antes de mim, decidiu sair do clube fazendo campanhas sem muita empolgação justamente por conta dessa mentalidade de faltar bons reforços e uma reformulação do elenco. Não acho que é errado manter grandes jogadores que fizeram história por aqui, mas é necessário pensar no futuro também. E pensar nisso é fundamental para que o time consiga progredir.
- Bem, Irina. Estou irredutível nesse sentido, o que posso lhe prometer é que, caso você aceite vir, à medida que você vá se familiarizando com a nossa estrutura, mostrando um bom trabalho e sendo uma pessoa importante dentro do elenco eu posso ir abrindo o espaço para você atuar como faz hoje em seu clube. Mas na chegada não tem condições. 
- Ok... Então, para limitar minhas possibilidades de ação não acredito que este salário me seja muito atrativo. No mínimo uns €150 mil mensais me faria aceitar isso.
- É €125 mil ou nada. Entenda que nós não sabemos como você irá se adaptar, você ainda não se provou em um grande clube. Sua maior conquista até hoje foi uma segunda divisão francesa e ter chegado na final da Conference League. Acho este salário o máximo que poderíamos oferecer.
- Então agradeço o convite, mas vou ter de declinar. Boa sorte na escolha de seu novo treinador. - disse Irina enquanto se levantava para sair da sala.

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* * * * *

🌍 Sede do Hauts Lyonnais, Lyon | 5 de agosto de 2029

Irina Kollontai - treinadora do Hauts Lyonnais
<decidiu ficar? - pergunta uma voz ao fundo>. - Sim. Eu tive várias conversas com o pessoal aqui no clube, muita gente me pedindo pra ficar. Não vou mentir que a proposta da Juventus me balançou bastante, mas conversando com o presidente deles descobrimos que temos visões diferentes e as negociações acabaram não avançando. No final das contas eles não conseguiram contratar nenhum treinador de ponta que estava no mercado e, acredito, pelo mesmo motivo que eu não quis ir. Talvez a minha recusa possa ter atrapalhado eles nessa tentativa, mas não sei. Só sei que a decisão deles foi a de levar o treinador do sub20 deles para o principal, e não é uma escolha errada porque o Paolo Montero tem uma grande história por lá e conhece muito bem os caminhos do clube além de ser um ótimo treinador. Mas já basta disso... O presente que recebi por permanecer aqui no Hauts foi justamente a melhoria de nosso centro de treinamento da garotada. É importantíssimo pois já temos mostrado uma boa capacidade no recrutamento, com bons valores aparecendo em nossa categoria de base. Já
 pré-temporada correu tudo bem, com boas vitórias contra equipes bem mais fracas. Apenas um empate contra o Troyes que acabou sendo um erro de percurso, mas no limite a pré-temporada serve mesmo como instrumento de preparação para a temporada mesmo, pudemos encaixar as novas contratações e ir dando ritmo de jogo para todos.

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Após todas as contratações que fizemos a imprensa nos coloca ali dentro do páreo para brigar por uma vaga continental, junto do Lyon e do Rennes. Acredito que é uma forma de reconhecimento no caminho que percorremos desde que chegamos aqui na Ligue 1. Como não teremos muitas competições para disputar nessa temporada, e estes adversários a nossa frente nas expectativas têm as continentais para participar, penso que poderemos almejar alguma coisa maior. Meu sonho mesmo é a vaga na Champions League, mas penso que alcançar uma Liga Europa é mais do que razoável dadas as condições de competitividade que temos com nosso plantel.

Moussa Maazou - diretor de futebol do Hauts Lyonnais
- A nossa principal contratação dessa temporada, sem dúvidas, foi a permanência de Irina conosco. Quando soubemos que ela estava em contato com a Juventus, buscamos conversar com ela. Juntei todo nosso elenco e fomos bater um papo, ela explicou as motivações e justificou que a oportunidade era boa demais para rejeitar sem sequer ter uma conversa, nós entendemos e agora ela decidiu permanecer por aqui. Temos uma treinadora que optou por largar uma proposta de salário muito maior para permanecer aqui e seguir o nosso trabalho.

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Tivemos uma atuação um pouco mais contida no mercado de transferências dessa vez, porque Irina veio conversar comigo com as expectativas dela para esta temporada e considerou a possibilidade real de alcançar uma vaga em uma Liga Europa, então a ideia por trás disso tudo era de encontrar jogadores com um bom custo-benefício e tentar fazer algum caixa para, na próxima temporada, podermos investir um pouco melhor.

O primeiro nome contratado foi o do lateral esquerdo Youri Baas, de 26 anos. Ele estava no Montpellier há uma temporada e nós efetuamos sua contratação pelo mesmo valor que ele chegou ao clube, €2,4 milhões, com alguns bônus que podem chegar até €3,8 milhões. Ele teve uma temporada regular no clube, mas nosso departamento de análise considerou vários bons números que ele alcançou nessa temporada e penso que chegará para dar uma boa qualificada no setor. O segundo jogador que chegou foi uma oportunidade ímpar que aparentemente nenhum time aproveitou e nós conseguimos aproveitar: o atacante Ronald Masson estava em um contrato mês-a-mês no time reserva do Monaco e nós fomos buscá-lo de lá. Não jogou muito, mas nosso departamento de análise considera que ele tem um ótimo potencial e ainda é jovem, então chega para ser reserva do Willem e ir tentando conquistar seu espaço no clube. Outro jogador que chegou logo na reabertura da janela foi o meia Luka Tasić, de 20 anos, que estava no Čukarički. Pagamos €2,8 milhões por ele, que era o valor de sua cláusula de rescisão, e acredito que foi um furto. Ele é um exímio cobrador de falta, tem entregado boas estatísticas para um jogador de sua idade e terá a oportunidade de seguir competindo num ambiente que ele já está familiarizado porque seguirá emprestado em seu clube.

A contratação do lateral direito Liam Travert, de 21 anos, junto ao Nantes por €175 mil foi outro roubo que conseguimos realizar nessa janela. Ele é um jogador que já estava em nosso radar desde o surgimento na base dos canários e acompanhamos seu crescimento até chegar ao time principal. Tem médias comuns, apesar da última temporada ter sido bastante abaixo, mas é compreensível frente à péssima campanha que fizeram na última temporada, sendo rebaixados na lanterna do campeonato. Com isso, o jovem pediu para ser transferido e nós fizemos a pressão até trazê-lo. Tem tudo para se encaixar muito bem aqui e ir conquistando seu espaço. Seguindo a proposta de reforçar setores que estavam um pouco fragilizados, demos uma prioridade boa para contratar jogadores que atuem nas pontas e o primeiro nome a dar uma qualificada neste setor foi Željko Gavrić, que chegou ao final de seu contrato com o Angers. Ele já estava apalavrado com a gente desde janeiro, enquanto fazia uma grande temporada em seu clube anterior, e chega com bastante moral. Também trouxemos um jovem vindo do Liverpool por €12,5 milhões que com bonificações pode chegar até €17,5 milhões: o Germán Rossi é um argentino de 19 anos que havia sido contratado pelos ingleses na última temporada por menos de cinco milhões de euros e já rendeu um bom dinheiro aos cofres deles. Certamente é um jogador que terá um brilhante futuro por aqui. Mas a grande contratação desta temporada veio de um lugar inesperado...

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... Alejandro Garnacho não se encontrou no Manchester United, sendo sucessivamente emprestado até acabar seu contrato e ser levado para o Maccabi Haifa, de Israel, sem custos. Lá fez ótimas temporadas e decidimos que valia a aposta. Pagamos €7,5 milhões por seu passe e será uma peça importante no elenco daqui em diante. Ainda é jovem, com 25 anos, e se encaixa muito bem em nossos planos. O último jogador que chega para o elenco principal é o zagueiro Robin Le Normand, de 32 anos, que vinha fazendo grandes temporadas no Real Sociedad e acabamos, por necessitar de uma melhor qualificação no setor, avançando para sua contratação. Desembolsamos €850 mil por seu passe e se ele mantiver o bom nível apresentado no campeonato espanhol certamente pagará facilmente esse valor.

Aproveitamos a parceria com o Salamanca para trazer um jovem atacante que nos parecia promissor, que é o Baltazar Aznar, de 18 anos, por €34,5 mil. Um valor praticamente irrisório que vale a aposta. Permanecerá no clube espanhol emprestado para, posteriormente, decidirmos o curso de ação de seu desenvolvimento. A última contratação veio por empréstimo, por escolha minha, que é o jovem goleiro Jean-Claude Labrousse, de 18 anos também. Ele será uma opção para o time titular, que estava sem goleiro reserva, e me parece que Irina tem o disponibilizado para o time sub19. Pagaremos €900 mil ao Liverpool pelo empréstimo dele.

Nesta temporada acabamos batendo os recordes de maior transferência recebida pelo clube e também do maior valor gasto por nós. A maior recebida é simplesmente enorme, que foi a saída do lateral direito Tretjakov para o Everton que pagou €30 milhões e cederá metade do eventual lucro de uma nova transferência.

* * * * *

Elenco:

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Goleiros:
- Anthony Maisonnial | Jean-Claude Labrousse

Laterais:
- Liam Travert | Facundo Mura | Youri Baas

Zagueiros:
- Maxence Blaise |  Robin Le Normand | Jaka Bijol | Marwan Segura

Meio-campistas:
- Sofiane Augarreau | Milan Guendouzi | Ewan Berthon | Adil Aouchiche | Takuhiro Nakai | Mohamed Amrabat

Pontas:
- Ayman El Sayed | Germán Rossi | Rayan CherkiŽeljko Gavrić | Alejandro Garnacho

Atacantes:
- Willem Geubbels | Ronald Masson

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Pensava que a nossa Irina ia para Itália, mas fico contente que tenha ficado. A direção está apoiando e até já contratou jogadores importantes como o Garnacho.

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Ah, essa Irina ai foi muito inflexivel, achei ate que os argumentos da Juve decentes num primeiro momento, desde que Irina tivesse a ultima palavra

Pago muito pau prum cara como esse Garnacho, dourado em Visão, Flair, técnica, drible e velocidade. Faltou so o passe para ser perfeito.

Essa supla de ataque Josepg Goebbel se Charles Manson é de matar

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Interessante o desfecho com a Juve. No fim, parece que queriam só um fantoche.

E melhor ainda a Irina ter ficado no Hauts, especialmente depois de todo o progresso que fez com o time. O time tá bem interessante com essas mudanças. Le Normand e Garnacho são ótimas adições e o time parece muito forte pra nova temporada.

Boa sorte!

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Eu avisei para não ir para Os Mafiosos de Turin. Ainda bem que deu errado e continua no Hauts.

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22 horas atrás, Cadete213 disse:

Pensava que a nossa Irina ia para Itália, mas fico contente que tenha ficado. A direção está apoiando e até já contratou jogadores importantes como o Garnacho.

Pois é. Eu também pensei bastante em ir, porque seria um desafio bem legal de se fazer. A Juventus tem um time bem envelhecido, com alguns jovens bem interessantes que estão no radar do próprio Hauts. Mas a ideia de ir pra ficar refém do diretor na renovação do plantel é algo que ela não se interessou muito. Talvez por ela achar que o passo seria muito grande pra ela, porque de fato a Irina tem sido uma excelente treinadora fazendo o Hauts competir em alto nível desde a base da pirâmide francesa (no jogo, porque tem mais uma tonelada de competições regionais na França, abaixo do National 3) e dar o salto de uma equipe que, atualmente, parece brigar na metade/metade superior da tabela pra um time que a pressão por alto desempenho e títulos é grande pode ser algo que assuste um pouco.

Spoiler

Na realidade eu não fui porque não tenho muita simpatia pela Juventus, na Itália eu curto bastante o Milan mesmo e minha aura rubro-negra me desautorizou a fazer essa brincadeira... HAHAHAHAH!

Agora que ela permaneceu, o Hauts fez um planejamento que me parece muito acertado com um investimento relativamente baixo pra qualificar o elenco e projetar o futuro do time, e mesmo gastando pouco trouxe peças que podem muito bem ser recuperadas e se tornarem importantes no time. O Le Normand vinha de ótimas temporadas na Real Sociedad, com bons números, e chegou a um custo baixo por causa da idade; o mesmo pode se dizer do Garnacho que estava esquecido no futebol israelense e entregou bons números por lá também, então valia a aposta - ainda mais em um setor que estava carente pelo fato de nas últimas temporadas o time jogar sem pontas e aí o elenco também tinha poucos jogadores para o setor.

17 horas atrás, Andreh68 disse:

Ah, essa Irina ai foi muito inflexivel, achei ate que os argumentos da Juve decentes num primeiro momento, desde que Irina tivesse a ultima palavra

Pago muito pau prum cara como esse Garnacho, dourado em Visão, Flair, técnica, drible e velocidade. Faltou so o passe para ser perfeito.

Essa supla de ataque Josepg Goebbel se Charles Manson é de matar

A Irina é barril dobrado, rapaz! Também acho que os argumentos da Juve foram adequados, mas ela queria chegar para acelerar o processo de rejuvenescimento do plantel pra poder brigar por títulos com mais conforto. 

O Garnacho é um ótimo jogador mesmo, ele tinha aparecido no radar há algum tempo, antes de sair do United pro Maccabi Haifa, mas na época ainda não tínhamos um orçamento capaz de contratá-lo e a reputação também não ajudava em nada. Agora foi possível observar o desempenho dele e realizar a aposta. Já acertamos, antes, trazendo alguns jogadores que atuavam em círculos bem fora dos grandes palcos e que acabaram se provando no clube francês. O Garnacho, querendo ou não, é um jogador que é mais conhecido e era uma boa promessa que não conseguiu se consolidar no United, um grande cemitério de bons jogadores. Tem bons atributos para ser importante ali na nossa meia-esquerda e provavelmente deverá assumir a titularidade, já que não conseguimos renovar o empréstimo de Langlois que vinha de boas atuações no setor. 

Se nossos dois atacantes conseguirem ser matadores nessa temporada, vão ajudar bastante o time. O Geubbels tem jogado muito bem e feito vários gols, o Masson é um jovem que não conseguiu muito espaço sequer no time B do Monaco, mas foi bem recomendado pelo departamento de observação e valia a aposta já que chegou sem nenhum custo pros cofres do clube. Só não sei se a forma como nosso time tá organizado consegue aproveitar bem as finalizações de longa distância dele, mas tudo bem, vai ter espaço e tempo para se desenvolver por aqui porque tempo de jogo certamente ele terá, já que a Irina costuma sempre rotacionar bastante o elenco.

14 horas atrás, Nismo disse:

Interessante o desfecho com a Juve. No fim, parece que queriam só um fantoche.

E melhor ainda a Irina ter ficado no Hauts, especialmente depois de todo o progresso que fez com o time. O time tá bem interessante com essas mudanças. Le Normand e Garnacho são ótimas adições e o time parece muito forte pra nova temporada.

Boa sorte!

Pois é, eles queriam apenas um treinador. A Irina se acostumou com a liberdade de ter um diálogo mais aberto com o departamento de futebol, de poder fazer as intervenções de forma mais proativa nas contratações e vendas de jogadores e acabou não simpatizando muito com a ideia de perder essa liberdade. A decisão, acredito, qualquer que fosse seria positiva: de um lado ela teria a oportunidade de se provar em um time enorme e que vem numa fase não muito boa, com poucos títulos (a Itália tá com Milan, Inter, Napoli e Roma fazendo grandes campanhas); ou permanecer no clube e colher os frutos do trabalho que vem sido realizado até aqui.

Só de ter ficado já é possível ver que a familiaridade com o elenco permitiu uma atuação mais contida no mercado de transferências, mas com reforços cirúrgicos para o time. Definitivamente Le Normand e Garnacho chegarão para qualificar bastante o plantel, mas tem mais jogadores que chegarão apenas em janeiro por causa da idade. Agora é encaixar bem o time, ajustar as coisas e tentar fazer uma boa campanha para brigar por uma vaguinha continental.

Obrigado!

1 hora atrás, LC disse:

Eu avisei para não ir para Os Mafiosos de Turin. Ainda bem que deu errado e continua no Hauts.

Hahahaha! Pois é. Acabou que ela preferiu ficar e terá mais tempo para conseguir firmar bem o clube entre os desafiantes pelas competições europeias, porque na liga já é um time que parece bem consolidado.

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T08: Capítulo 37 - Avassaladores

🌍
 Centro de Treinamentos do Hauts Lyonnais, Pomeys | 1º de outubro de 2029

Irina Kollontai - treinadora do Hauts Lyonnais
- A gente teve aquele impasse no começo de temporada, né? Que todo mundo achou que eu iria sair, inclusive pensei que acertaria mesmo com a Juventus, mas como as coisas não deram certo decidi voltar mais cedo de minhas férias para trabalhar junto com o Moussa na formação do elenco para esta temporada. Decidimos segurar um pouco os gastos apesar da verba disponível pra contratações ser bastante generosa, porque o planejamento é o de alcançarmos uma vaga continental e, com isso, fazer um investimento mais pesado na próxima temporada. Só que tudo isso fica no campo da possibilidade se nós não correspondermos em campo... E, bem... Correspondemos.

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O time começou a temporada simplesmente avassalador. Logo na estreia recebemos o Bordeaux e dominamos amplamente a partida para sairmos com a vitória por 3x1. Na sequência tivemos de ir para Marselha enfrentar o Olympique, que tem um time bastante forte e vem apresentando um belíssimo futebol. Apesar do jogo não circular ao redor da nossa proposta, de domínio da posse, e criação de muitas oportunidades, conseguimos sair de lá com mais um resultado positivo, vencendo o Olympique Marseille por 3x1. Seguimos apresentando um ótimo futebol no campeonato até recebermos o Nice, que conseguiu segurar nosso ímpeto aqui em casa, e empatamos em 1x1. Logo na sequência já voltamos a apresentar um bom futebol batendo tranquilamente o Angers fora de casa por 4x0 e, depois, amassando o Metz por 4x0 no Stade de la Neylière. Mas, sem sombra de dúvidas, o jogo desse período até aqui foi a vitória dramática contra o Troyes.

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Um jogo bem disputado, com as duas equipes buscando o gol e criando oportunidades a todo o custo. Talvez o jogo mais aberto das últimas temporadas aqui na Ligue 1 e que, fora de casa, conseguimos uma vitória por 6x5. Encerramos o período batendo o Lens por 2x1 com bastante conforto. O reflexo que faço deste período é que preciso pensar numa forma de organizar o time para evitar desconcentrações, que têm ocorrido com alguma frequência, e nós temos sofrido alguns gols por causa disso.

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No final das contas a nossa campanha avassaladora nos coloca na liderança da Ligue 1, com 22 pontos, junto com o Monaco. O Paris Saint-Germain vem em terceiro lugar, com 20. Considerando esse início de campeonato, eu acredito bastante que teremos uma temporada bastante produtiva e que nosso planejamento de disputar uma competição europeia no próximo ano é algo que é alcançável. Qual será, vai depender de como desempenharemos na sequência de jogos até o final do ano...

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Em termos de elenco, nós conseguimos rotacionar bastante nossos jogadores, com quase todos tendo participado ativamente das partidas. Alguns tiveram maior importância, outros menos, mas penso que estamos no caminho certo dentro da montagem de nosso plantel em favor da competitividade no cenário nacional. O grande destaque até aqui é o Rayan, que tem sido absoluto em todos os sentidos, carregando o time marcando gols e dando assistências. Junto dele vem o Alejandro, que em 6 partidas tem 4 gols e 2 assistências, participando de pelo menos um gol por jogo. O Ewan tem sido um dos jogadores centrais dentro de nosso esquema de jogo, atuando como volante, e sendo a cabeça que organiza praticamente todas as nossas ações ofensivas distribuindo o jogo.

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Nossa próxima sequência de jogos se iniciará em alguns dias, contra o Lille, e teremos algumas pedreiras pelo caminho. No mês que vem enfrentaremos o Monaco; no próximo teremos Paris Saint-Germain e Lyon em sequência e o mês de dezembro é um pouco mais tranquilo, com duas partidas aqui em casa, além da nossa estreia na Coupe de France.

Titouan Carnot - presidente do Hauts Lyonnais
- Eu não tinha como estar mais feliz com todos os progressos que fazemos dentro de campo. A Irina é, sem sombra de dúvidas, a grande responsável por isso, colocou esse time no mapa mesmo com várias adversidades e coisas externas que passou enquanto cumpria o trabalho aqui. Desde que tomou as rédeas totalmente de suas atribuições no clube, conseguiu organizar praticamente toda a gestão do futebol e da base junto com nossos diretores e articular um planejamento que nos permite, hoje, competir no nível que competimos. Então, para tentar dar um pouco de facilidade pra ela, finalizamos a melhoria de nossas instalações de treinamento

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Nossas finanças também estão bastante saudáveis e permitirá investimentos em praticamente todas as áreas que desejarmos, inclusive verbas disponíveis para contratação de novos atletas. Mas pelo que Moussa conversou comigo, essa verba ficará disponível para ser incorporada ao orçamento da próxima temporada porque as negociações para esta já estão fechadas e temos alguns nomes jovens para desembarcar por aqui em janeiro.

Editado por Herr Jones
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O embate com os catares sera interessante. Eles podem ter perdido alguns pontos pelo calendario apertado, e agora vai contar muito a consistencia do Haut

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Avassalador mesmo, mas com Monaco e PSG muito perto na tabela e no calendário...deppis ainda tens o Lyon a caminho em mais um jogo que será interessante. 

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Na minha opinião o seu maior rival será o Mônaco, pois o PSG está patinando. Vencendo a turma do principado a tendência é chegar forte no jogo contra os Catarse. Boa sorte na sequência.

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Achava legal sair finalmente do Hauts, talvez para uma volta no futuro, mas as motivações para ficar (na ficção) foram interessantes.

Agora tem foco total na Ligue 1, e desde o início já mostra que não vai a passeio. Gostei da estratégia de guardar o dinheiro para ter bala na agulha para a próxima temporada, na qual deve ter uma competição europeia no horizonte (eu ouvi Champions?). É cedo para falar em título, ainda mais no país onde o dinheiro catari manda, mas não custa sonhar.

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Em 05/12/2023 em 12:54, Andreh68 disse:

O embate com os catares sera interessante. Eles podem ter perdido alguns pontos pelo calendario apertado, e agora vai contar muito a consistencia do Haut

Pois é. O time deles continua muito bom, o Mbappé tá voando baixo por lá ainda e eles ainda têm muito pra crescer no campeonato, só que eles têm uma competição que aperta o calendário deles enquanto nós estamos com o calendário bem tranquilo podendo focar nos treinamentos e priorizar os fundamentos mesmo. Essa reta final do ano pode determinar bastante qual será o destino do Hauts na liga, porque eu penso que o time está bem consistente e apresentando um bom futebol capaz de competir de igual pra igual com praticamente todos os times, exceto o PSG.

Em 05/12/2023 em 14:54, Cadete213 disse:

Avassalador mesmo, mas com Monaco e PSG muito perto na tabela e no calendário...deppis ainda tens o Lyon a caminho em mais um jogo que será interessante. 

Exatamente. Eu fiquei com receio da aposta de segurar as verbas ser errada, mas parece ter sido uma boa ideia. O time começou bem, se encaixou porque as peças que chegaram foram bem pontuais pra qualificar o elenco mesmo e não quebrou muito a familiaridade com a tática. Agora esses próximos meses serão interessantes pra definir por onde vamos competir, enfrentando os dois adversários diretos lá de cima e o Lyon, que é um rival, mas tem suas deficiências.

Em 05/12/2023 em 18:09, LC disse:

Na minha opinião o seu maior rival será o Mônaco, pois o PSG está patinando. Vencendo a turma do principado a tendência é chegar forte no jogo contra os Catarse. Boa sorte na sequência.

Eu já acho que o Monaco está longe de tentar competir com o PSG. Na tabela eles só lideram porque a defesa deles é consistente, mas o PSG tá um absurdo. Tem o melhor ataque e a segunda melhor defesa, só deu azar de um empate com um time aleatório para além do empate na partida entre eles e o Monaco. Então é difícil considerar a campanha deles, em 3º lugar, como uma patinada. Foi um mero erro de percurso mesmo, já que o PSG tem 19 gols a mais que o Monaco e 11 a mais que nosso time, dono do segundo melhor ataque do campeonato.

E já estamos conseguindo jogar uma partida contra o Monaco de forma mais aberta tem algum tempo, com o PSG estamos começando agora a tentar jogar de forma mais franca em vez de ficar encostados em nossa linha defensiva.

Obrigado, LC!

Em 06/12/2023 em 00:21, Marcolation disse:

Achava legal sair finalmente do Hauts, talvez para uma volta no futuro, mas as motivações para ficar (na ficção) foram interessantes.

Agora tem foco total na Ligue 1, e desde o início já mostra que não vai a passeio. Gostei da estratégia de guardar o dinheiro para ter bala na agulha para a próxima temporada, na qual deve ter uma competição europeia no horizonte (eu ouvi Champions?). É cedo para falar em título, ainda mais no país onde o dinheiro catari manda, mas não custa sonhar.

Eu pretendo, sim, sair do clube. Inclusive eu tenho alguns lugares que pretendo ir e venho monitorando a possibilidade, só que o treinador não cai ou, quando cai, o momento não é muito propício porque tá num momento que eu tô engajado no time pra competir e acabo deixando passar a possibilidade hahahaha. Mas de qualquer forma, saindo ou ficando, eu tô bem animado com o save. O time tá tomando a forma de um jeito que me agrada bastante, estamos começando a jogar exatamente do jeito que eu queria e mantendo esse curso de evolução, é possível que rapidamente sejamos capazes de competir de igual pra igual com qualquer time do mundo.

Estamos bem articulados no campeonato, só me preocupo um pouco com o setor defensivo... Na verdade não é nem bem com o setor defensivo, é mais com o nosso posicionamento em bolas paradas porque chega a ser frustrante ter falta/escanteio/lateral pros caras e ser um melhor momento que eu falo "é, tomamos" e realmente sofrermos o gol. Mas o ataque corresponde bem, então não é algo que tire completamente meu foco pra organizar 100% à perfeição. A estratégia foi uma aposta, né? Porque se desse certo - como parece estar dando - vai permitir um bom salto de qualidade com os investimentos. A ideia é tentar alcançar uma Liga Europa, mas pela forma como estamos jogando eu não duvido alcançar uma Champions, não. Tudo vai depender desses próximos três meses antes de terminar o ano, se mantivermos o nível e o ritmo, eu acho que a maior competição europeia é uma possibilidade bem alta.

Título é difícil demais porque o PSG tem um elenco fortíssimo que consegue brigar bem em todas as frentes. Não me lembro se já foram campeões europeus, mas sei que em algumas semi-finais já chegaram por mais de 3 vezes enquanto brigavam confortáveis pelos títulos nacionais. Mas com nosso time bem coeso e tentando aproveitar os confrontos diretos, quem sabe, não é uma possibilidade?

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Agora que meus compromissos obrigatórios já se finalizaram nesse ano, aproveitei pra espairecer um pouco e acabei engrenando bastante nesses últimos dias no save. Terminei de jogar esse trimestre do final do ano, e faltam uma ou duas partidas do ano seguinte para fechar o primeiro trimestre de lá também. Então tenho dois posts para preparar. Vou tentar fazer o próximo post nessa sexta pela tarde. :)

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T08: Capítulo 38 - Seguimos avassaladores

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 Centro de Treinamentos do Hauts Lyonnais, Pomeys | 17 de dezembro de 2029

Irina Kollontai - treinadora do Hauts Lyonnais
- Olha, eu preciso falar que o trabalho que todos estamos fazendo aqui em nosso clube é uma coisa impressionante. E de imaginar que por pouco esse trabalho todo poderia não ter existido... Não fosse o Tito comprar o Hauts e me convencer a ficar, eu não teria feito parte de uma história tão vitoriosa, recheada de conquistas de um time que está se organizando para vencer. Tenho certeza que mesmo que eu não tivesse aqui, o clube iria subindo seus degraus até chegar onde estamos. Quando me perguntaram o porquê de rejeitar um clube do tamanho da Juventus, com a estrutura que eles têm, com a capacidade financeira que eles têm, tem um motivo. O nosso trabalho aqui é para alcançar uma estrutura igual à que eles têm por lá. Começamos nosso trabalho num time amador, que mal e mal treinava num gramado de terra e veja agora onde estamos! 

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Começamos nosso trabalho num time amador, que disputava suas partidas nos gramados mais tristes do futebol francês e veja onde nós estamos; são oito temporadas dedicadas a transformar esse time em uma potência, em um clube a ser temido, que seja capaz de bater de frente contra qualquer adversário em qualquer circunstância. Ainda temos um longo caminho a percorrer, mas estamos no rumo certo. É agradável chegar nos treinamentos para ver todo mundo sorrindo, brincando e se aplicando para desafiarmos todas as adversidades. Ver que montamos um time que mescla bem a experiência com a juventude, que somos capazes de encontrar bons jovens e transformá-los em ótimos jogadores.

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A reta final do nosso ano de 2029 foi excelente, porém perdemos pontos para adversários que estão competindo com a gente na parte de cima da tabela. Mas mesmo assim, para um time que começou a se consolidar na elite francesa e que sentíamos dificuldades de enfrentar os clubes multibilionários que temos aqui, ver que somos capazes, hoje, de enfrentá-los de igual para igual é um avanço tremendo. Começamos, por exemplo, o mês de outubro com uma vitória importante fora de casa contra o Lille por 4x2, em que Alejandro desfilou um futebol impecável; aquele futebol que todos esperavam dele quando surgia como promessa no Manchester United. Aqui, parece, que ele encontrou o palco certo para atuar em alto nível e mostrar toda sua habilidade.

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Após a vitória contra o Lille, recebemos o Monaco e tivemos uma partida simplesmente grandiosa dominando o time do principado com toda a qualidade que nos é particular. Porém, por um pouco de azar, não conseguimos fazer o nosso gol, sendo uma das pouquíssimas partidas que passamos em branco... E que, por uma desconcentração, cometemos um pênalti que permitiu aos visitantes marcar o gol da vitória. Uma derrota amarga por dois motivos: o primeiro é que não merecíamos sair derrotados, o empate, talvez, fosse até o resultado mais justo. E o segundo é que essa derrota quebrou nossa sequência de 11 partidas sem perder.

Mas se contra o Monaco nós tivemos uma dificuldade de converter nossas oportunidades em gol, o Strasbourg que recebeu a conta na partida seguinte. Fomos visitá-los um pouco mordidos por causa da derrota contra o time do principado e entramos com força total. Logo no começo era perceptível que nossa capacidade de construção de jogadas estava acima da média e sempre levávamos muito perigo até o momento que El Sayed abriu o marcador, um gol que nos permitiu o conforto de jogar com mais tranquilidade e buscar focar em nosso jogo mesmo, sem aquela pressão de ter que marcar logo de uma vez. Foi tão tranquilo que poucos minutos depois Nakai deu uma boa assistência para o Willem ampliar o marcador e, depois, foi a vez do atacante devolver a cortesia e assistir o Nakai para ele marcar um belíssimo gol da intermediária. Para o segundo tempo, com o placar já bem confortável, dei espaço ao Masson, que chegou como uma aposta e vinha consolidando sua importância no time e, inclusive, mostrando pro Willem que sua titularidade não era necessariamente incontestável, porque ele tava ali... E, bem, o que ele fez nessa partida foi uma coisa improvável. Entrou aos 15 minutos do segundo tempo e nos 30 minutos que esteve em campo conseguiu marcar 4 gols. Ainda ajudou a construir o nosso oitavo gol do jogo, dando um belo passe em profundidade pro Zeljko, que chegou à linha de fundo e rolou para trás, encontrando Nakai soltinho pra bater de primeira e marcar um golaço.

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O jogo seguinte era uma partida que seria interessante, porque enfrentaríamos o PSG e pela primeira vez eu sentia que tínhamos a capacidade de bater de frente com eles e a montanha de dinheiro que têm. Não mexi em quase nada de nossas instruções táticas porque eu queria ver como nos comportaríamos contra eles se jogássemos da nossa forma habitual. Pois bem, entramos em campo e demos início ao nosso espetáculo de futebol, dominando amplamente as ações e criando boas oportunidades que, infelizmente, paravam nas mãos do goleiro deles. Eu também percebia que eles, apesar de jogarem meio na defensiva, não abriam mão de contra-atacar e seus contra-ataques eram perigosíssimos. Tanto que em um deles, acabamos cometendo um pênalti sem querer. O filme da partida contra o Monaco definitivamente foi algo que me veio à cabeça naquele momento... Mas Mbappé bateu a penalidade e nosso grandioso Anthony conseguiu fazer uma lindíssima defesa para manter o placar zerado. Algum tempo depois, num contra-ataque, acabamos parando ele com uma falta perigosa. Havertz bateu e guardou, aí ficou a situação um pouco mais complicada, mas ainda assim, era possível buscar alguma coisa do jogo porque estávamos produzindo o suficiente para isso.

No segundo tempo, com o placar adverso, tentei soltar um pouco mais o time para ser agressivo ofensivamente e começamos a etapa complementar com um lindíssimo chute de Rossi que Donnarumma fez uma defesa esplendorosa. Estava claro pra mim que a bola não queria entrar, e quando ela não quer, não tem nada que possamos fazer, mas seguiríamos tentando. Até que novamente um contra-ataque deles e conseguimos recompor a tempo para isolar a bola na lateral. Eles fizeram a cobrança e inverteram o jogo para Trincão que, notando um erro de posicionamento da nossa defesa, teve tempo de dominar a bola, ajeitar e finalizar com muita categoria para ampliar. É triste demais tomar dois gols originados em bolas paradas, mas é algo que está no roteiro do jogo e tive que aceitar. Até tentei emplacar algumas substituições para buscar o empate, mas o máximo que conseguimos foi diminuir a derrota, no final, com um gol de Ronald. Após o jogo os jornalistas até tentaram me desequilibrar, questionando sobre a unilateralidade dos confrontos que tive contra Abel Ferreira, treinador do PSG.

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Mas mesmo saindo de campo derrotados, eu acho que tivemos uma boa atuação. Nos faltou um pouquinho de sorte, porque a bola não entrava de jeito nenhum. Saímos de cabeça erguida por conseguir disputar abertamente um jogo contra um time que tem umas 100x a capacidade financeira que nós temos, e que estamos no caminho certo para, enfim, alcançarmos nossa vitória contra eles. Não adiantava lamentar, não adiantava nada. Motivei a todos e agradeci a dedicação em campo e já trouxe todo mundo para o treinamento visando a partida seguinte, contra o Lyon. Um jogo que tem uma alta competitividade, com partidas sempre muito abertas e que nós temos conseguido bons resultados nos últimos tempos.

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Nós nos preparamos para o jogo tentando a recuperação imediata após a última derrota contra o Paris Saint-Germain. Logo no começo do jogo, de falta, Rayan abriu o placar e com a vantagem adquirida nós tivemos a oportunidade de pacientemente ir criando nosso jogo, então passamos a dominar completamente as ações da partida até que conseguimos ampliar o marcador após um lindo lançamento de Ewan para Ronald que, solto na área, dominou e bateu firme na bola para balançar as redes. O primeiro tempo ainda permitiu que a cria da nossa base, o garoto Maxence marcasse seu golzinho após bela cobrança de escanteio realizada por Rayan.

No segundo tempo o Lyon voltou com um pouco mais de ímpeto e conseguiu praticamente todas suas finalizações da partida nos primeiros 15 ou 20 minutos da etapa complementar. Eles martelaram tanto que conseguiram marcar com Matheus Cunha. Com o gol que sofremos, fiz algumas mudanças e reorientei os jogadores para tentarmos retomar as ações na partida e tudo correu muito bem, retomamos o domínio do jogo e o Lyon se perdeu completamente fazendo lançamentos longos para nossa zaga interceptar e dar o início à construção de jogo. O nosso queridíssimo, Milan, que ultimamente tem perdido seu espaço no time, ainda conseguiu marcar seu golzinho após ter entrado na reta final do segundo tempo para fechar o caixão e selar sua despedida do clube que defende desde quando estávamos no National 3 com uma grande vitória no Groupama: 4x1 inapelável. 

Dali em diante encaixamos uma linda sequência de vitórias, batendo o Toulouse por 4x0 em casa, vencendo o Brest por 2x1 também em casa e jogando a partida quase inteira com um a menos depois da expulsão de Ewan, até a vitória por 3x1 contra o Auxerre no jogo de ontem, em que o Alejandro teve uma atuação de galaAproveito que estamos falando do destaque dele nessa partida para comentar um pouco sobre nosso desempenho no geral.

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Em termos gerais, nossos atletas têm tido um desempenho de altíssimo nível em praticamente todos os setores do campo, dominando várias estatísticas e alcançando grandes feitos em uma temporada que se mostra brilhante para nós. Infelizmente temos alguns jogadores que foram muito importantes em nossa caminhada até aqui que estarão se despedindo de nossa equipe nessa janela, como é o caso do Milan, que veio conversar comigo falando que entende ter perdido seu espaço e que gostaria de sair para jogar com maior regularidade. Prontamente aceitei seu pedido, porque é um excelente jogador e um exímio profissional que foi peça fundamental em nossa escalada até a Ligue 1. Ele acertou sua transferência para o Aalborg, da Dinamarca. Outro jogador também importante em nossa trajetória que fez o pedido para buscar novos desafios foi o Sofiane, que ainda não recebeu uma proposta concreta, mas algumas equipes têm sondado para tentar sua contratação. Eu aproveito para agradecê-los pelos serviços prestados e desejo que alcancem os seus objetivos em suas próximas equipes.

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Mas para falar dos destaques desse trimestre, acho que ninguém teve tanto impacto quanto o Alejandro. Ele foi simplesmente uma máquina com 6 gols e 8 assistência em 13 partidas, uma média superior a uma participação em gol por jogo. Fico muito feliz dele ter encontrado seu futebol aqui em nossa equipe, sendo capaz de desequilibrar jogos para nós e tendo um impacto positivo logo em sua chegada. Ele se ambientou muito bem por aqui, rapidamente se encaixou em nosso sistema tático e é uma honra comandar um atleta dessa qualidade. Tanto que ele foi eleito o jogador estrangeiro do ano aqui da Ligue 1.

Aproveitando para falar de nosso esquema tático, a disposição dos atletas é basicamente a mesma há algum tempo porém agora, observando a crescente qualidade dos nossos jogadores, não tentamos mais trabalhar exaustivamente até chegar à área adversária para finalizar a jogada. Isso teve um impacto significativo no crescente número de finalizações que temos por jogo, na quantidade de gols que marcamos e em nossa própria capacidade produtiva porque fica evidente que nossos jogadores, com mais liberdade de escolha para tomar suas decisões, conseguem, por várias vezes, encontrar o caminho que nos renda o melhor resultado possível.

Com tudo isso que pude comentar, que foi bastante coisa, já que temos dedicação exclusiva à Ligue 1 nessa temporada para conquistar uma vaga na Champions League seguinte, penso que estamos muito no caminho certo. Porque mesmo perdendo para os nossos dois rivais diretos, estamos a apenas dois pontos do líder, Monaco, e igualados em pontuação com o Paris Saint-Germain. O melhor são os 15 pontos que temos a frente do Nice, que é o último time na zona de qualificação para a Champions. E o primeiro trimestre do ano que vem parece ser bastante promissor, com adversários que já mostramos a capacidade de vencer confortavelmente e um único confronto direto nessa briga pelo título, que é contra o Monaco, na última partida de março.

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Antes de finalizar, acho que tenho uma notícia importante e que nossos torcedores poderão gostar, mas nossos adversários definitivamente não gostarão muito...

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Estou radiante em dizer que decidi renovar meu contrato com o Hauts Lyonnais e permitir, até 2033, a consolidação de nossa equipe. Não mais na França, mas agora nas competições europeias de ponta. Recebi uma proposta de renovação que está dentro dos parâmetros financeiros de nosso clube, embora um pouco fora das minhas expectativas. Porém, de forma bem aberta, tivemos uma negociação bastante tranquila porque ambos sabíamos do meu interesse em permanecer aqui no clube e tentar, pelo menos, colher alguma parte do que plantamos. Chegamos a um denominador comum e decidi assinar minha renovação para dar sequência ao meu trabalho com calma e tranquilidade, porque estamos na busca pelo título inédito - e, com toda a certeza, inesperado. A partir de amanhã viajo pra Rússia visitar alguns amigos e passar o finalzinho do ano por lá, pois estou morrendo de saudades, e devo retornar próximo do jogo da Coupe de France, que ainda não faço ideia do nosso adversário.

Spoiler

ps. Eu já terminei essa temporada e tô com um problema para tirar print das partidas, porque tá dando um erro e o jogo fecha. Então acabei dando sequência, porque era só nos resultados mesmo. Vou seguir tentando pra ver se consigo, mas caso não consiga vou tentar fazer um resumo bem breve dos resultados. Assim, de antemão já peço desculpa caso não consiga colocar os resultados dos jogos. 

 

Editado por Herr Jones
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Deu um errinho nas imagens da classificação e anuncio do contrato

Hauts nao é mais surpresa, mas tb ainda não é uma realidade, vai fazendo um bom campeonato.

Até o Sofiane indo embora, uma pena que o FM não permita que alguns jogadores fujam da realidade de CA/PA na evolução das equipes que vem de baixo,

Vc lembra quais os valores que iria fechar com a Juventus?

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