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Um cobertor

Chegamos a Setembro, mês importantíssimo, pois abre o returno da Série B.
Além disso, teremos os esperados confrontos contra o Cuiabá, pela Copa Verde. Parada complicada. Será que passamos novamente pelo time mato-grossense?

Mas antes de seguirmos, teve reforço chegando no Galo Carijó.

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Chegou apenas um reforço para fechar de vez nossa janela de transferências.

Trata-se de José Renato, aposta de 19 anos, que assinou até o fim de 2026. É diferente dos outros que tentamos - o mais próximo que ele tem na posição é Matheus Rodrigues.

Ele teve números aceitáveis jogando pelo modesto Santa Rita (ex-Corinthians Alagoano), onde foi rebaixado no Alagoano do ano passado, porém, foi um dos artilheiros da competição (empatou com o 3ºcolocado). No ano anterior, havia ficado um gol atrás dos três primeiros colocados.

Logo, vale a aposta, até pelo fato que seu salário é um dos menores do elenco (empata com o de André Campelo, e só ganha mais que Lucas Bonete).

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Contratação realizada, vamos de Série B.

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Começamos enfrentando o Cuiabá, na rodada inaugural do returno. Jogo grande, e maior ainda se lembrarmos que o time mato-grossense seria nosso adversário na Copa Verde. A única ausência seria Thulio, cuja comissão técnica havia destacado que estava exausto, e precisava de uma semana de descanso (não dei o descanso, mas evitaria de colocá-lo nos próximos jogos).

Começou a partida, todo mundo na expectativa, mas sabe qual foi o fato mais relevante? A lesão de Wallace, logo aos 8' de partida, causada pelo zagueiro Julian Cely, que tomou apenas cartão amarelo (árbitro banana é assim, arregou nesse lance, perdeu a mão do jogo). Foi nas costas do Wallace, e ele saiu lesionado.

Um mês de estaleiro, e ainda fui obrigado a ver o Cely como melhor em campo. No mais, foi um jogo muito mais nosso que do Cuiabá (foi salvo pelo goleiro Campos em duas oportunidades), que precisou tirar o atleta mais importante pra conquistar alguma coisa que merecesse destaque.

Empatamos sem gols em uma partida equilibrada, mas onde o diferencial ocorreu em um lance controverso. Mas vai ter troco.

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Tive que fazer a dura escolha de entrar com um time mais frágil contra o Coritiba, tendo em vista os jogos contra o Cuiabá pela Copa Verde.

Do time titular, apenas Marcão ficava no time, para enfrentar um Coxa-Branca que não se encontrava na Série B. A partida - como vem sendo uma síntese da equipe na temporada - foi ruim ofensivamente, e que já deu algumas certezas.

Primeira, Caio Mota é o pior jogador que eu comandei aqui no save. Pavoroso, mais um péssimo jogo dele (6,2 em 45 minutos - sendo que o reserva John Kleber fez gol, e foi o 'melhor' do time).

Segunda certeza é que Hítalo até pode funcionar, mas demanda de um tempo que, infelizmente, não lhe é possível. Já a terceira certeza envolve Marcos Pedro, que já está com a cabeça no Belenenses SAD. Mais um jogo pavoroso (6,2 também, e tem que agradecer por já ter mexido três vezes).

O Coritiba, que veio na base do contra-golpe, apostando em Alex Valera, se deu bem, e levou a partida por 2 a 1. O bom é que deu pra ver quem será mantido na rotação da equipe e quem será definitivamente esquecido do time, daqui pra frente.

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Fomos para o interior paranaense, justamente para enfrentar o Operário, lá no Germano Kruger. Duas equipes que começaram mal o mês, e precisavam se recuperar.

E, dentro do que esperava, mais uma partida pavorosa ofensivamente. Luan Gabriel estava em outro planeta, tanto que segurávamos o placar graças à atuação de Gabriel Delfim, até que Iago Pereira, que entrara na segunda etapa, falhou em um desarme dentro da área, e Jeffinho abriu o marcador, já nos 15 minutos finais de partida.

Sentimos o gol, tanto que Negueba cobrou linda falta para dar números finais ao jogo, em uma partida onde percebemos de vez a importância de Wallace no setor ofensivo.

Foi uma derrota por 2 a 0 que mais pressiona o ataque do que a defesa.

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Depois de uma sequência ruim, a situação poderia piorar, pois na nossa sequência, teríamos América Mineiro e o líder Goiás, sendo o segundo, fora de casa.

Para a partida contra o Coelho, iríamos sem Thulio e Yuri Keufer, ambos suspensos. Marcos Pedro ganhava mais uma chance na lateral-esquerda, enquanto Yan de Jesus seria titular.

O jogo em si foi bem equilibrado, onde até tivemos boas chances, frente a um Américsa que não era realmente tudo isso. Só que faltou aquele capricho no meio de ataque.

Luan Gabriel em outro jogo de dar raiva, Marcos Pedro vide. Em uma partida de raras oportunidades, onde Borja teve apenas uma chance clara no fim do primeiro tempo, e só, coube a um reserva definir a partida.

Paulinho Moccelin brilhou e ganhou de Arnaldo Kelvin para chutar cruzado e garantir mais três pontos para o América, em mais um 1 a 0 que nós não fizemos muito pra ganhar, mas o suficiente para, ao menos, empatar.

Já são quatro jogos na Série B sem uma vitória. Voltamos a ficar mal, assim como estivemos em Junho/Julho.

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Para fechar o mês, fomos até o Serra Dourada enfrentar um Goiás que vinha de dez vitórias consecutivas, somando Copa Verde e Série B, e que possuía uma defesa com média inferior a 1 gol/partida.

Voltava Thulio, mas Rocha ficava suspenso, vinha com Buitrago na lateral-direita e com Luan Gabriel no banco (Hítalo entrara como titular) e Samuel no ataque, graças ao retorno de Sampson como titular.

E vamos resumir em miúdos: TOMAMOS UM CACETE DO GOIÁS.

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Foi 3 a 0 e pouco. Nosso time 'sentou a bordoada', eu fiquei puto com a arbitragem desastrosa da Antonio Frederico Schneider (5,3), e tomamos seis amarelos.

Já vamos começar o mês com Adson suspenso para o primeiro jogo de Setembro. E antes de irmos pra Copa Verde, um dado importante:

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Pois é, cinco jogos sem vencer. O que uma lesão não faz, né verdade?

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O clima para o jogo de ida das quartas de final havia azedado e muito após a lesão de Wallace, causada pelo zagueiro Cely dias antes, e a minha sede era de devolver aquilo com juros, em cima do Cuiabá, jogando em Mato Grosso.

Decidi fazer apenas duas mexidas em relação ao time que jogou dias antes. Além da saída natural de Wallace (entrou Yan de Jesus), tirei Bruno Matias para colocar Iago Pereira. Era uma tacada de risco, já que dois dias depois, receberíamos o Coritiba pela Série B.

Fomos de Gabriel Delfim, Diguinho, Rocha, Marcão e Arnaldo Kelvin; Victor Adriano, Iago Pereira, Luan Gabriel, Adson e Samuel. Yan de Jesus.

Já o Cuiabá fora com Diego Campos, JP Ribeiro, Luiz Gustavo, Cely e Danilinho; Machado, Mila e Rafael Gava; Vitinho, Pedro Lucas e Felipe. A única mexida foi a entrada de Luiz Gustavo, no lugar de Camutanga.

O começo até teve uma boa chance de Felipe, mas depois o Atlético se acertou, tanto que aos 15', Diguinho (que fora o pior em campo no jogo da Série B), acertou lindo cruzamento para Yan de Jesus abrir o placar.

Esse gol desestabilizou o Cuiabá, que tomou o segundo aos 27'. Passe de Samuel para Yan, que chutou. A bola resvalou em Cely, e foi parar no pé de Luan Gabriel, que mandou um canudo de primeira, sem nenhuma chance para Diego Campos.

No fim do primeiro tempo, novamente o mau-caratismo do Cuiabá apareceu: Vitinho dividiu com Diguinho, que saiu lesionado. Acho que ele só não contava que ele sairia lesionado também. No Atlético, entrou Buitrago na lateral direita, enquanto Eron entrara no lugar de Vitinho.

Já no intervalo, tirei Marcão (amarelado) para colocar Alexandre Hans. Sem mais mexidas, fomos para a segunda etapa.

A segunda etapa não foi de bom futebol nosso. O Cuiabá cresceu na partida, finalizou bem mais, tanto que diminuiu aos 9', com um lindo chute de Pedro Lucas, que mandou um sem pulo no ângulo de Gabriel Delfim.

Se no jogo da Série B, a lateral-direita era o problema, no da Copa Verde, Arnaldo Kelvin não rendia. Só que, as bolas que iam na meta do Gabriel Delfim eram defensáveis, e a maioria das finalizações, batia em algum defensor - ou até mesmo em atacantes do próprio Cuiabá.

Enquanto o Cuiabá queimava as outras duas mexidas (o exausto JP Ribeiro e o meia Mila, pelo chileno Magallanes e Vinícius Zanocelo), o Atlético só veio fazer a última alteração aos 30', tirando Adson para colocar Quelvisson.

Acabou que nenhuma dessas alterações mudou o rumo da partida, e conseguimos uma vitória por 2 a 1 que nos é bem importante, mesmo tendo perdido Diguinho lesionado (esse por quase um mês e meio; Vitinho ainda teria condições de jogar a partida de volta).

A minha raiva com o Cuiabá está aumentando cada dia mais.

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Na partida de volta em Rio Branco, esperava um Cuiabá que fosse pra cima, até pelo fato de que ambas as equipes vinham de derrota na Série B - eles perderam para o Inter, jogando no Beira-Rio.

Da formação titular, três mexidas em relação ao time da ida: A entrada de Buitrago no lugar do lesionado Diguinho. As outras foram no meio-campo com o retorno de Luís Oyama e Bruno Matias, no lugar de Victor Adriano e Iago Pereira. Sampson e Thulio ainda precisavam se recuperar fisicamente para retornar ao time titular.

O Cuiabá também teve mudanças, com a entrada de Camutanga no lugar de Cely, a ida de Danilinho para o meio-campo, deixando Gabriel Lazarte na lateral-direita, além do retorno de Magallanes, substituindo JP Ribeiro.

Fomos com Gabriel Delfim, Buitrago, Rocha, Marcão e Arnaldo Kelvin; Bruno Matias, Luís Oyama, Luan Gabriel, Adson e Samuel; Yan de Jesus.

A equipe mato-grossense fora com Diego Campos, Magallanes, Luiz Gustavo, Camutanga e Gabriel Lazarte; Mila, Rafael Gavá; Danilinho, Vitinho (recuperado a tempo da dividida com Diguinho na ida) e Pedro Lucas.

Começamos a todo vapor, tanto que aos 3', Samuel recebe, passa rasteiro para Adson, que manda no cantinho de Diego Campos, abrindo o placar. A resposta mato-grossense foi rápida, com Felipe aproveitando boa chegada de Magallanes para empatar.

Aos 31', Pedro Lucas quase vira a partida, mas seu cabeceio foi no travessão de Gabriel Delfim. Um jogo de poucas oportunidades de ambos os lados, mas o empate ainda era justo.

No intervalo, a partida seguiu sem mudanças. Já o segundo tempo teve o Cuiabá com Mila e Pedro Lucas parando em Gabriel Delfim aos 9'.

Nenhuma das duas equipes mexeu até a marca dos 25', quando o Cuiabá fez a mexida de praxe, tirando Vitinho para colocar Eron, e depois sacou o cansado Magallanes para colocar Cleiton e Machado no lugar de Mila. Também fizemos a mesmíssima coisa, tirando Luan Gabriel e Yan de Jesus para colocar Sampson e Adriano Junior.

Só que aos 32', Machado recebeu passe de Pedro Lucas e chutou cruzado, virando a partida, e levando a disputa para os pênaltis. Antes dela, ainda fiz a última mexida, tirando Buitrago para colocar Thulio.

Com o placar em 2 a 1 para o Cuiabá, fomos para as penalidades. Decidi por colocar Thulio na sequência.

Iríamos de Marcão, Samuel, Thulio, Luís Oyama e Rocha. Adson abriria as cobranças alternadas.
Já o Cuiabá foi com Camutanga, Rafael Gava, Eron, Luiz Gustavo e Machado.

Foi uma série sufocante. Camutanga acertou, mas Marcão mandou pra fora.
Gava acerta a trave, e Samuel empata.
Eron e Thulio pararam nos goleiros.
Luiz Gustavo e Luís Oyama, não.
Machado para em Gabriel Delfim, e Rocha tem a chance da vaga, mas Campos fica no meio do gol, e pega a cobrança.

Fomos para as alternadas, onde não houve erros de nenhum dos dois lados: Pelo Cuiabá, acertaram Felipe, Lazarte e Pedro Lucas; pelo Galo Carijó, Adson, Sampson e Bruno Matias (os dois últimos deram bons sustos, pois a bola ainda bateu na trave, antes de entrar, ao melhor estilo Romário na final da Copa-94).
Na nona cobrança, Cleiton para em Gabriel Delfim, mas Arnaldo Kelvin manda pra fora.

Chegamos em Danilinho e Adriano Junior. Danilinho cobra bem, enquanto Adriano Junior consagra Diego Campos. O Cuiabá vence nas penalidades por 6 a 5.

Foi uma eliminação enormemente doída, por ser na frente do torcedor, por ser com 20 cobranças, pelo Gabriel Delfim ter defendido três cobranças e pelo fato tivemos chances reais de avançar, seja no tempo real, além das duas oportunidades perdidas pelo Rocha e Arnaldo Kelvin. Mas era necessário destacar um detalhe importante: O Cuiabá foi um pouco melhor, no contexto geral.

Enfim, coisas do futebol. Cabe a nós aprendemos com este tipo de dura lição que o futebol nos mostra. Dói a eliminação, mas fica o aprendizado.

Mas, se tem um lado bom nessa história e o de que iniciaríamos a Copa do Brasil na Primeira Fase, e que teríamos a chance de ganhar mais dinheiro do que os R$2,5M que o time que começa nas oitavas recebe. Se chegarmos na Terceira Fase, nós já conseguimos superar este valor.

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E tomamos um belo choque de realidade. Caímos para 9º, a sete de um acesso improvável e a nove de um rebaixamento que era mais previsível.

Falta pouco para conseguirmos a pontuação para sobreviver na Série B, mas é claro que bate uma decepção, depois de um mês tão bom como foi Agosto.

Fora isso, Goiás e Confiança deram uma bela disparada, e aconteceu o que eu já esperava: América Mineiro e Internacional crescerem no returno.

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Bem, dá pra se dizer que tivemos apenas um destaque: Gabriel Delfim.
Todo o resto do elenco me desapontou, tirando o Wallace, que foi intencionalmente lesionado no começo do mês.

Acho que a melhor definição vem de um comparativo com um cobertor. Nosso cobertor é grande (olha a quantidade de atletas que jogaram na Série B), mas cheio de furos, de retalhos que não evitam o frio.

Voltamos a mesma estaca onde nós estivemos naquele período durante a Copa América, e isso é bem perigoso.
Se não fosse Gabriel, Luan e Wallace, onde nós estaríamos neste momento?!?!?

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Ano estável esse de 2024. Felizmente.

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Outubro e Novembro terão sete jogos cada um.
Meses puxados, e que vão definir nosso destino.
Teremos quatro jogos em casa, contra Náutico, Tombense, Confiança e Sampaio Corrêa. Desses quatro, três lutam para não cair.
Já fora, teremos Brasil de Pelotas, CSA, fechando com o Internacional, no Beira-Rio.
Paradas indigestas, mas acho que podemos fechar Outubro com a certeza da manutenção na Série B em 2025, pelo menos.

  • CCSantos mudou o título para Atlético Acreano - Sempre Galo Carijó: Um cobertor (05.09)
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Agosto foi o mês do bom gosto,ja setembro teve galo ao molho pardo!

Mas vem fazendo uma boa temporada, levantando a reputação do Carijo,e preparando a base dum voo mais alto.

A serie B ficando mais normal, com a Heresia do Náutico

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Peguei raiva do Cuiabá só de ler a atualização. E acho que eles também pegaram raiva da derrota na Série B e decidiram descontar na Copa Verde. O lado bom é que a competição eliminatória vai começar a afunilar e ia se tornar cada vez mais complicada, ao menos agora pode se concentrar em se manter na segunda divisão.

A diferença de sete pontos para o G4 não é grande e acho que dá pra encostar, considerando ainda que tem pela frente um mês seguinte com alguns jogos diante de adversários da parte mais baixa da tabela. Mas vai depender muito se o time vai jogar como em agosto ou em setembro...a conferir.

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Em 05/09/2022 em 21:49, Andreh68 disse:

Agosto foi o mês do bom gosto,ja setembro teve galo ao molho pardo!

Mas vem fazendo uma boa temporada, levantando a reputação do Carijo,e preparando a base dum voo mais alto.

A serie B ficando mais normal, com a Heresia do Náutico

Acho que Setembro deu uma mexida no elenco, pois sentimos muito a eliminação para o Cuiaba, por tudo que aconteceu, @Andreh68.

Também acho que estamos fazendo um bom ano, mas confesso que esse sobe-e-desce me incomoda quanto a desempenho.

Sobre a B estar em um nível mais normal, exceção ao Náutico, não chega a me surpreender o desempenho do Timbu, bem abaixo do normal. Não estão nem sabendo jogar em casa - aliás, é um síntese de ambos os pernambucanos, pois o Sport também não está sabendo jogar na Ilha, por isso que está um pouco distante do que seria normal, pois o time é interessante

Valeu pelo comentário.

Em 06/09/2022 em 06:57, Tsuru disse:

Peguei raiva do Cuiabá só de ler a atualização. E acho que eles também pegaram raiva da derrota na Série B e decidiram descontar na Copa Verde. O lado bom é que a competição eliminatória vai começar a afunilar e ia se tornar cada vez mais complicada, ao menos agora pode se concentrar em se manter na segunda divisão.

A diferença de sete pontos para o G4 não é grande e acho que dá pra encostar, considerando ainda que tem pela frente um mês seguinte com alguns jogos diante de adversários da parte mais baixa da tabela. Mas vai depender muito se o time vai jogar como em agosto ou em setembro...a conferir.

Desde a temporada passada, eu peguei raiva do Cuiabá, @Tsuru. Time excessivamente chato, ainda mais como visitante. Essa eliminação foi doída por conta disso, mas eu aceito o fato de que eles jogaram um pouco mais. Mas foram dois jogos muito equilibrados. Só não precisava ter 20 penais, né?

Sobre a Série B, também não acho uma distância tão longa assim, mas é o time que me deixa ressabiado, pelo momento ruim em que estamos. Mas vamos ver. Como você bem disse, depende de qual time vai aparecer.

Muitíssimo obrigado pelo comentário, rapaz.

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Um mês de resoluções

Chegamos a Outubro, penúltima atualização de 2024, e com o Atlético ainda não definindo o que quer da vida. Se quer lutar pra subir, se fica na parte intermediária... enfim, mês de resoluções este de Outubro.

Sem mais delongas, vamos aos jogos da Série B.

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Começamos Outubro contra o Náutico em Rio Branco, em um compromisso bem importante para nos dar tranquilidade, até pelo fato que o Náutico abria a zona de rebaixamento.

A partida começou com Sampson chegando a abrir o placar, mas o gol foi anulado aos 3', porém o Galo Carijó estava melhor que o Náutico, até por eles terem vindo em um 4-5-1 com Holgado completamente isolado.

Resultado disso? Aos 23', Luan Gabriel encontra Samuel, que tira do goleiro Jefferson abrindo o placar. Nossa equipe pressionou mais, e deu a impressão de que o placar era pouco.

Na etapa complementar, o Timbu até começou melhor, mas depois se jogou no 4-3-3, que mais deu chances para que travássemos a partida do que necessariamente eles conseguissem o empate.

Pois é, saímos da zica de cinco derrotas seguidas em uma atuação segura, com um 1 a 0 convincente.

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Na sequência, uma ida ao Bento Freitas para enfrentar um Brasil de Pelotas que vem em um bom momento. Seria o confronto do 7º contra o 8ºcolocado. Sem Sampson suspenso, decidi por estrear José Renato no time titular.

Com um primeiro soberbo, principalmente de Samuel, que aproveitou bem as assistências de Victor Adriano e Adson, além de José Renato, que fez o dele, fomos para o intervalo com um 3 a 0 firme.

E o Samuel mostrou que não estava de brincadeira, tanto que fez o 4º, aos 4', sendo que fez um finalizando com o pé direito, outro com o pé esquerdo e um de cabeça.

Depois disso, obviamente tiramos o pé e até tiramos Adson, Luan e Samuel. O placar estava estabelecido. Nem precisava forçar.

O 4 a 0 foi demais, perto do momento de ambas as equipes? Imagino que sim, mas realmente nossa equipe foi mais efetiva jogando no interior gaúcho.

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Com as duas vitórias em sequência, a expectativa era alta para o jogo contra o vice lanterna Tombense, jogando na Arena.

O roteiro foi parecido com o da partida contra o Brasil, com a diferença de que Samuel não fez os três gols em quarenta minutos, porém, Luan e Adson fizeram a sua parte.

No início do segundo tempo, Yan de Jesus (que entrara no lugar de Samuel) ainda fez o 4º, e só não repetimos o placar contra o Brasil, pois Thulio cometeu pênalti que Fernandes cobrou forte para diminuir para a equipe de Tombos.

Mais uma goleada consumada, 4 a 1 tranquilo, esse com a impressão que poderia ter sido muito mais, se eu quisesse.

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Chegamos para enfrentar o CSA em um jogo chave, pois a equipe alagoana vinha de três vitórias seguidas e poderia encostar na briga pelo acesso, sob o comando de Vinícius Eutrópio.

Na primeira etapa, o jogo teve um pequeno domínio do Atlético, mas sem chances claras. A melhor, por sinal, foi do CSA, com o camaronês Etoundi chutando para fora aos 18'.

Porém, o segundo tempo teve um pouquinho mais de movimentação, principalmente com a ida de Luan Gabriel na direita, por conta da saída de Samuel (amarelado). Isso deu uma outra dinâmica, e o Atlético cresceu na partida.

Aos 19' da etapa complementar, após uma pequena confusão na área, Arnaldo Kelvin recebe e cruza para Luís Oyama vir de trás e escorar no contra-pé do goleiro Diego, abrindo o placar.

Depois disso, o jogo simplesmente voou, e só foi ter uma chance clara nos acréscimos, quando Lucas Colitto acertou a trave de Gabriel Delfim, na melhor chance do CSA na partida.

Porém, o time alagoano não conseguiu mais que isso, e conquistamos uma grande vitória por 1 a 0, em mais uma boa atuação da defesa.

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Como o calendário brasileiro é maldoso, ele nos colocou para jogar no sábado contra o CSA. Depois, terça e sexta contra, ninguém menos que Confiança e Internacional, sendo o segundo fora de casa. Dois rivais que estão no G4. Semana decisivíssima para as pretensões da equipe.

Decidi por manter a formação para a partida contra a equipe sergipana, que vinha em perseguição ao líder Goiás. Seria um jogo duríssimo na Arena.

A partida começou com muito equilíbrio, mas aos 16', a dupla Luan-Wallace fez uma jogadaça: Enfiada de bola de Luan, que Wallace recebe e encobre Vinícius Silvestre, abrindo o placar.

O gol fez a partida ficar um pouco mais solta, e aos 33', Vinícius Silvestre cobra tiro da meta, Thulio rebate com um bico tão forte, que vai na direção de Wallace, que ajeita e chuta forte para ampliar.

Após um intervalo até que bem tranquilo, aos 13 segundos da etapa complementar, Rocha lança, Vinícius Silvestre sai atabalhoado, mas Wallace se antecipa a ele, e toca pro gol vazio. 3 a 0 com o Confiança perdidinho em campo.

Tão perdido que Luan Gabriel fez o 4º aos 6'. Passou fácil pelo Calebe, e chutou cruzado. Com 4 a 0, até tirei a dupla da partida.

O Confiança até diminuiu com o reserva Reis aproveitando pênalti que ele mesmo sofreu de Arnaldo Kelvin, mas não adiantou muito para a equipe sergipana.

Acabou que devolvemos a goleada sofrida em Aracaju. 4 a 1 Confiança lá; 4 a 1 Galo Carijó, na Arena.

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Com isso, a partida no Gigante da Beira-Rio ganhou ares de decisão incomuns. O Atlético estava na 4ªcolocação, enquanto o Inter, que havia perdido para o Remo no Mangueirão, havia caído pra 5º. Isso tudo deu uma carga de dramaticidade para o confronto na capital gaúcha.

A equipe treinada por Lisca, mesmo com o tropeço em Belém, vinha em boa fase, da mesma forma que o Atlético. Mas obviamente, o Colorado era favorito.

Favoritismo esse comprovado aos 2', quando Yuri Alberto aproveitou cruzamento de Maycon para abrir o marcador. Depois disso, a partida deu uma parada, ambas as equipes ficaram se anulando.

Até que aos 37', Arnaldo Kelvin comete novo pênalti, dessa vez em Maycon. Alarcón cobra forte para ampliar o placar. O lateral estava notadamente nervoso após o primeiro gol e só piorou a situação depois disso.

Depois da orientação no intervalo, o time melhorou, e aproveitou um Inter mais relaxado para assustar. Wallace chegou a fazer aos 6', mas estava levemente adiantado no passe de Luís Oyama.

Mas, depois disso, o Inter voltou a ter o domínio do jogo, e em uma partida onde não conseguimos fazer completamente nada, aconteceu o óbvio: Vitória tranquila do Internacional por 2 a 0.

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Após esse choque de realidade que tivemos à beira do Rio Guaíba, voltamos a Rio Branco, para enfrentar o Sampaio Corrêa, no dia de meu aniversário.

A Bolívia Querida saiu da zona de rebaixamento após um longo período, e apostava em seu novo técnico, Diego Albrecht, que estava no ABC.

Aos 2', Buitrago - que entrara no lugar de Arnaldo Kelvin, suspenso - comete pênalti em Rick. Da Silva converte e cobrança, deixando a equipe maranhense em vantagem.

Depois disso, o Atlético pressionou, pressionou, mas o Sampaio se segurou nos primeiros 46 minutos graças a uma boa atuação de Caíque França. Porém, foi apenas virar para o segundo tempo que não teve jeito.

Em um lance bizarro, onde Da Silva foi evitar a saída de bola pra escanteio, que ele chuta em direção a Caíque França. Porém, Wallace se antecipa e empata. Uma falha bizarra por parte do ponta.

Isso fez a partida dar uma animada, tanto que o Sampaio até assustou mais em alguns instantes, mas conseguíamos segurar a equipe visitante, mesmo contando um pouco com a sorte, pois Da Silva acertou o travessão.

Contudo, acabamos empatando por 1 a 1 em um jogo movimentado, e que, ainda mais pelo ritmo de ambas as equipes, acabou sendo justo.

Um bom presente de aniversário? Achei OK. Poderia ter sido pior.

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Acesso? Ainda dá pra sonhar.
Porém, tá um pouco complicado.
Os favoritos, como esperado, apareceram, com América Mineiro e Internacional já fazendo jogo duro com a dupla Confiança e Ituano. O Goiás já subiu.
Ainda tem lá um sonho de acesso, mas é complicado.

Já a Série B já mandou São Caetano (19 pontos, 17 atrás com 21 por jogar) e Tombense (22) pra Série C. Enquanto isso, do Figueirense pra baixo, tá todo mundo brigando pra evitar a queda. O surpreendente é o Náutico e o Atlético Goianiense estarem nessa situação.

E já temos os times que vão chegar na B. Teremos mais três equipes do eixo Rio-SP, com a subida-relâmpago de Bangu e Ferroviária, além do Guarani. A quarta equipe que subiu foi o Criciúma. E do jeito que tá esse Z4 da Série B, só o São Caetano não vai pro Grupo A da competição.

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Wallace passou um pequeno período sem fazer gols, porém está se recuperando, e ele, assim como Luan Gabriel, são os destaques do time. Também é importante destacar o bom momento de Samuel, que fez 5 gols este mês. Foi decisivo nas vitórias sobre Náutico e Brasil de Pelotas.

Mas prefiro apontar que encontramos um goleiro confiável em Gabriel Delfim, e um parceiro compatível para Rocha em Marcão. Isso também tirou Thulio da zaga, deixando-o na lateral-esquerda, que, se não apoia tanto, ao menos, parou de tomar sufoco.

O motivo de preocupação? O lado direito, que cometeu pênaltis em três partidas-chave consecutivas (Confiança, Inter e Sampaio Corrêa), deixando nossa equipe entre as que mais cometeram penais, com 7 (nada no mesmo naipe que o São Caetano, que chegou a 15 pênaltis cometidos).

Além disso, tivemos a nossa fornada, mas...

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Sobre as finanças, austeridade.
Prefiro esperar as premiações da Série B, para conferir o que irei fazer nos próximos tempos.
Mas devemos ter reformas, obviamente.

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Chegou Novembro, e com ele, o fim da temporada.

Sete jogos dos mais variados tipos, com direito a dois jogos em menos de 72h, sendo um como mandante, e o outro, como visitante. Viva o calendário brasileiro.

Desses sete, apenas o Ituano está acima da 10ªcolocação. Pode ser um calendário ameno? Depende da sua interpretação. Pra mim, sem dúvida que não é.

Por mais que sejam equipes em colocações piores, mas são equipes que ainda tem o que lutar na temporada. Desse bolo do 10º pra baixo, só dá pra tirar o Sport (10º) e o São Caetano (que deve ser rebaixado antes).

No mais, tá todo mundo do 12º pra baixo, a só três pontos da degola.
Em casa, teremos só três compromissos: Atlético Goianiense, Sport e Ituano.
Fora, Figueirense, Vila Nova, São Caetano em clima de velório e Remo. Acredito que o destino dos paraenses acabe sendo decidido contra o Atlético, no Mangueirão.

Calendário duro pra fechar a temporada.

  • CCSantos mudou o título para Atlético Acreano - Sempre Galo Carijó: Um mês de resoluções (12.09)
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Motivo de orgulho para os adeptos, este Atlético. Agora será que esta recuperação vem a tempo de chegar ao top-4? Últimos jogos decisivos a caminho e esperemos que a equipa mantenha o bom ritmo para continuar na senda das vitórias.

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Do jeito que esta para mim tava bom. Uma campanha categórica, e ainda com mais um ano na B para evitar uma subida ioiô, mas temo pela qualidade do treinador q esse processo passa ser acelerado

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Um mês pra recuperar o atraso do mês passado ode numa serie B parelha acabou caindo muitas posições, agora já com 51 pontos não corre mais risco de rebaixamento kkkkk

A derrota pro Inter deve ter sido bem dolorida do ponto de vista da classificação, mas nada que um bom sprint nesse ultimo mês não resolva

É parece que vai ter que continuar garimpando talentos porque se depender do que vier da base...

Boa Srote Clayton

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Terá uma reta final bem complicada pela frente. Independente do momento dos times e da posição na tabela, são todas equipes tradicionais e fortes e enfrentá-las nunca é fácil. 

Dá pra subir? Claro que sim, mas com uma distância de cinco pontos eu nem me preocuparia muito com isso. Focaria por enquanto em fechar bem a temporada - e tudo se encaminha para isso - e o que vier além, é lucro. Se der tá ótimo, se não der, tudo bem também.

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Ainda dá para buscar o acesso, mas tá complicado, o jogo contra o Inter foi crucial, uma pena que tenha perdido.  E que pena aquele jogo contra o Cuiabá na Copa Verde, imagino a frustração depois de tantos pênaltis.

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Eita que o Galo Carijó está indo muito bem! Independente de subir ou não é sem dúvida uma campanha de dar orgulho a qualquer torcedor. Agora quando se fica numa situação lametável do bolo aí de baixo: Remo, Náutico e cia ... fica complicado, é muita gente lutando para não cair hein... Boa sorte no restante da temporada!

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Em 12/09/2022 em 12:12, Cadete213 disse:

Motivo de orgulho para os adeptos, este Atlético. Agora será que esta recuperação vem a tempo de chegar ao top-4? Últimos jogos decisivos a caminho e esperemos que a equipa mantenha o bom ritmo para continuar na senda das vitórias.

Olha, eu tô bem tranquilo quanto a expectativas, viu @Cadete213? Como gosto de fazer, deixo elas bem baixas, pois o que vier, é lucro.

Muito obrigado pelo comentário.

Em 14/09/2022 em 14:05, Andreh68 disse:

Do jeito que esta para mim tava bom. Uma campanha categórica, e ainda com mais um ano na B para evitar uma subida ioiô, mas temo pela qualidade do treinador q esse processo passa ser acelerado

Eu entendo sobre essa temporada ser boa, e existe uma razão nesse pensar, @Andreh68. A única coisa que me preocupa é que a diferença da queda e da subida do time é muito abrupta, um mês bem, um mês mal... isso, confesso que não me agrada. Mas realmente, a campanha é boa.

São jogos complicados esses de fim de temporada, e mesmo que não subamos, eu confesso que estou satisfeito também. Mas é aquilo, 'cavalo laçado pode não passar duas vezes', logo se tiver a chance de subir, então vai que a gente consegue, não?

Muitíssimo obrigado pelo comentário aqui, rapaz.

Em 14/09/2022 em 19:49, Guilhererme disse:

Um mês pra recuperar o atraso do mês passado ode numa serie B parelha acabou caindo muitas posições, agora já com 51 pontos não corre mais risco de rebaixamento kkkkk

A derrota pro Inter deve ter sido bem dolorida do ponto de vista da classificação, mas nada que um bom sprint nesse ultimo mês não resolva

É parece que vai ter que continuar garimpando talentos porque se depender do que vier da base...

Boa Srote Clayton

A Série B tá maluca até demais pra mim, viu @Guilhererme? É um mês ganhando de todos, um mês perdendo de todos... Fica difícil de analisar, mas ainda assim, é um bom ano de estreia na competição.

Acho que a derrota pro Inter não foi ruim nesse sentido, mas sim no sentido de moral mesmo. A gente tinha acabado de devolver a sapatada que havíamos tomado do Confiança no turno, e mesmo sabendo que o provável era uma derrota no Gigante da Beira-Rio, decidi ir pra cima do Inter, pois lembremos, enfrentamos eles no turno, com nosso time sem jogar bem, e conseguimos um empate que esteve mais próximo de uma vitória nossa. Enfim, o Inter era melhor time, e não nos deu chance.

Não acho que estou 100% fora da briga, mas agora, pela ausência de confrontos diretos, não dependemos apenas de nós. Por isso, estou bem tranquilo quanto a expectativas de subida.

Sobre a base, aí sem novidades. Deve ser assim durante um bom período.

Valeu por comentar aqui, jovem rapaz.

Em 15/09/2022 em 13:35, Tsuru disse:

Terá uma reta final bem complicada pela frente. Independente do momento dos times e da posição na tabela, são todas equipes tradicionais e fortes e enfrentá-las nunca é fácil. 

Dá pra subir? Claro que sim, mas com uma distância de cinco pontos eu nem me preocuparia muito com isso. Focaria por enquanto em fechar bem a temporada - e tudo se encaminha para isso - e o que vier além, é lucro. Se der tá ótimo, se não der, tudo bem também.

Tô justamente nessa vibe, viu @Tsuru: se der pra subir, tudo bem; se não der, tudo bem também.

Já em relação a reta final, eu fico feliz de estar um pouco acima destas equipes, pois a pressão que seriam estes jogos finais, caso estivesse ali na zona da bagunça... rapaz, melhor nem pensar.

Muitíssimo obrigado pelo comentário, xóvem.

20 horas atrás, AllMight disse:

Ainda dá para buscar o acesso, mas tá complicado, o jogo contra o Inter foi crucial, uma pena que tenha perdido.  E que pena aquele jogo contra o Cuiabá na Copa Verde, imagino a frustração depois de tantos pênaltis.

E sabe um detalhe que não escrevi ali, mas que aconteceu antes da série contra o Cuiabá, @AllMight? Eu tive a sensação de que se colocasse o Adriano Junior pra cobrar, ele perderia, acredita? Ele, na classificação nas categorias citadas em cobranças em pênaltis, ele tava em 5º ou 6º, mas realmente não tinha confiança, e só coloquei como 10ªcobrança, a frente somente do Gabriel, e não é que chegam na 10ª cobrança, e ele vai lá e perde? Inacreditável.

Sobre a derrota para o Inter, era previsível, mas precisava ir com o que tinha de melhor, não tinha outro jeito.

Valeu por comentar nesta humilde casa, rapaz.

9 horas atrás, Lourenço Sanches de Matos disse:

Eita que o Galo Carijó está indo muito bem! Independente de subir ou não é sem dúvida uma campanha de dar orgulho a qualquer torcedor. Agora quando se fica numa situação lametável do bolo aí de baixo: Remo, Náutico e cia ... fica complicado, é muita gente lutando para não cair hein... Boa sorte no restante da temporada!

Eu já estou bastante satisfeito por não estar nesse bolo de baixo, brigando pra cair @Lourenço Sanches de Matos... imagina enfrentar todo esse povão, estando na zona da confusão junto com eles? Ia ser uma loucura.

Quero ter um fim de temporada tranquilo. Se vier o acesso, beleza. Se não, a gente fica mais um ano, sem problemas. Como bem destacou o Andreh um pouco acima, melhor ficar mais um ano, pra solidificar e subir pra ficar, do que subir pra fazer figuração.

Muito obrigado pelo comentário, e quase que teu Paysandu subiu essa temporada, foi por pouco.

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Novembrão decisivo

Chegamos à atualização final da temporada 2024 no Galo Carijó. Estamos em uma briga bastante interessante - e bem surpreendente - pelo G4, mas tomamos algumas boas pancadas.

Vamos conferir o que rolou nas rodadas finais da temporada. Será que conseguimos o acesso?

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Começamos novembro indo até Florianópolis enfrentar o Figueirense, equipe que ainda luta para permanecer na Série B, e que ainda sente a saída da revelação Volnei, de 19 anos, que fora vendido para a Atalanta.

O jogo ganhou importância para o Atlético, pois Ituano e Confiança perderam seus compromissos, logo era possível encostar em dois times do G4.

Sem Buitrago e Marcão (suspensos), o time teve o retorno de Arnaldo Kelvin, além da entrada de Alexandre Hans. O que nos ajudava era a ausência de Davi Kuhn, suspenso.

Nos primeiros 45 minutos, um jogo com pouca efetividade nas finalizações. A mais clara foi a de Pedro Maranhão, mas Gabriel Delfim defendeu. Samuel teve a melhor chance do Atlético.

No comecinho do segundo tempo, na primeira boa do Atlético, Samuel passa pra Adson, que recebeu livre na grande área. Chute forte no ângulo, para abrir o placar em Florianópolis, aos 4'.

Seis minutos depois, Luan Gabriel trouxe da ponta-direita pro meio, e mandou um balaço no ângulo de Osmar. Golaço-aço-aço pra dar tranquilidade ao time.

Depois disso, o Figueira sentiu os gols, teve até boas chances, mas desperdiçou. Em mais uma partida bastante sólida defensivamente, trouxemos um 2 a 0 essencial em uma improvável luta pelo acesso.

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Depois disso, seriam dois jogos decisivos contra Atlético Goianiense e Vila Nova em 72h. Invenção ridícula da CBF ao jogar o jogo pra segunda, tudo por conta de TV. Obrigado aí, 'Bem, Amigos'.

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Mas vamos primeiro ao compromisso contra o Atlético, treinado agora por Renatinho (ex-Remo). Decidi ir com o time titular, enquanto jogaria com os reservas a partida contra o Vila.

Novamente um jogo que inicia de forma lenta, mas aos pouquinhos, o Galo Carijó vai ganhando corpo no jogo, e aos 22', Thulio recebe de Samuel e decide arriscar de fora. Bola no ângulo de Saracho, e aberto o placar.

A partida seguia sem emoções, tanto que o Dragão nem acertou a meta de Gabriel Delfim no primeiro tempo. Tava meio na cara que a partida estava bem dominada pelo Atlético, tanto que na segunda etapa, o time ampliou.

Boa troca de passes, e outro chute de fora da área, dessa vez um senhor chute de Luís Oyama, fez ampliar o placar aos 17'. Depois disso, tiramos peças como Luan Gabriel e Wallace, mas ainda tomamos um susto aos 33'.

Adson puxou Matheus Davó dentro da área, pênalti que o próprio Matheus cobrou com categoria, diminuindo o jogo, e deixando a partida mais tensa nos minutos finais.

Porém, o Dragão não assustou mais, e o time titular fez sua parte, ao vencer por 2 a 1, jogando na Arena. Essa rodada também definiu o (esperado) rebaixamento de Tombense e São Caetano, além do (também esperado) acesso do Goiás à Série A.

Se me serve de consolo: América Mineiro e Internacional se enfrentaram no domingo, e jogariam na terça. Logo, a patifaria é com todo o pessoal que está brigando pelo acesso.

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E lá fomos nós de time misto para enfrentar o Vila Nova, em Goiânia. Delfim? Oyama? Luan Gabriel? Adson? Nenhum no banco. Wallace foi o único da linha de frente relacionado.

Até coloco a escalação para ver quão distinta foi a equipe: Diego Riechelmann, Buitrago, Diguinho, Alexandre Hans e Marcos Pedro; Iago Pereira, Psica, Sampson, Yuri Keufer e Adriano Junior; José Renato.

Era a receita pra dar errado, obviamente, mas confiava no meio-campo de Iago e Psica, além de Sampson. O Vila também foi modificado, com sete alterações em relação ao último jogo. Perdemos Adriano lesionado, e trouxemos Yan de Jesus ao jogo.

Quando chegamos aos 26', Diguinho cometeu pênalti em Victor, Gabriel Tallari chutou forte no meio, porém Diego Riechelmann ficou parado e fez a defesa.

Mesmo assim, o Vila cresceu na partida, apostando nos escanteios, com Edson tendo duas boas chances. Esse mesmo Edson quase fez aos 2', em cobrança de escanteio; a bola resvalou no travessão. Estranhamente, o mesmo saiu da equipe na sequência, com o Vila voltando a jogar com três atacantes.

Já o Atlético? Rareava nos ataques, mas na primeira etapa efetiva da equipe - em falha conjunta de Chico e Dudu -, Marcos Pedro cruzou e José Renato finalizou sem chances a Georgemy, abrindo o placar aos 16'. Era um resultado bem do injusto.

Mas Diguinho parecia predestinado a nos complicar. Depois do pênalti cometido, aos 19', Gabriel Taliari cruza, a bola bate nele e entra. Gol contra do defensor, em uma partida pavorosa.

Pior: Sampson (outro péssimo, 6,1) saiu para o lugar de Hítalo, mas o mesmo lesiona menos de dois minutos depois, e com as três alterações realizadas. Jogamos mais de dez minutos com um a menos, no improviso de um Yuri Keufer na ponta.

Mas aí, com tanta coisa acontecendo de ruim, não tinha jeito: Joabinho virou aos 39'.

A derrota por 2 a 1 é doída, por ser uma briga de acesso (improvável, lembremos), mas dentro do contexto do jogo, onde falhas individuais (Dá pra colocar quase toda a culpa no Diguinho), definiram o jogo. E sobre o saldo de lesionados: Hítalo e Adriano Junior fora das rodadas finais - e do Atlético. 

Aliás, um detalhe intrigante: Inacreditável a quantidade de lesões de atletas, que tem como melhores posições, a ponta-esquerda (Hítalo estava na direita, mas seu melhor futebol é na esquerda).

No fim, a rodada foi ainda mais pavorosa, pois todos os rivais diretos ganharam suas partidas, e estávamos a quatro pontos do G4, faltando quatro rodadas.

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Fomos receber o Sport em Rio Branco sabendo que lutar pelo acesso era possível, mas não tínhamos aquela pressão de conquistar o mesmo, até pelo fato que o América havia ganhado no dia anterior, logo já teríamos duas vagas definidas.

Após um início onde Gabriel Delfim aparecia com boas defesas, o jogo se equiparou, com Wallace interessado no jogo, mandando um cabeceio no travessão aos 38'. 

Não demorou muito para ele guardar o dele, pois aos 44', em boa triangulação de Luís Oyama, Luan Gabriel e Wallace, o centroavante recebe e chuta cruzado, abrindo o placar.

O segundo tempo passava rasante, pois o jogo estava muito travado, até que aos 28', Danielzinho recebeu lindo chute, chutou forte, mas acertou o travessão de Gabriel Delfim. Isso agitou o jogo, mostrando que o Leão viria com mais intensidade.

Quando já pensava que conseguiríamos a vitória em casa, eis que aos 46', Anderson José ajeita a bola para Rodrigo Andrade empatar a partida. Um enorme balde de água fria.

Esse 1 a 1 meio que faz nosso time desencanar do acesso (mesmo que os resultados apontem que o time agora está a 3 pontos - tudo graças a vitória do Náutico contra o Inter nos Aflitos), mas que, convenhamos, foi justo, pelo que o time pernambucano propôs na partida.

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Fomos até o Anacleto Campanella ainda com chances de acesso (amplificadas por conta da derrota do Ituano para o Remo no Novelli Júnior), mas sem aquele turbilhão de pressão habitual.

Mesmo assim, teríamos que aproveitar, já que o confronto era contra simplesmente o lanterna absoluto da competição.

Pois é... esqueceram de falar isso pro time.

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Luan, 6,3; Samuel, 6,2; Adson, 6,6; Wallace, 6,5; Sampson, 6,5.

Resumindo em miúdos: Não jogamos rigorosamente merda nenhuma, e perdemos um jogo que nem o São Caetano queria ganhar. Lucas, no único momento consciente do jogo, finalizou e garantiu uma vitória do Azulão por 1 a 0 que, pelo que não jogamos nos 90 minutos, foi justa.

Taquei garrafa, xinguei 10x no vestiário (deixei jogador deprimido mesmo), xinguei a honra dos caras, fiz o escambau a quatro.

Perdemos jogando pior que o São Caetano, de um time que ganhou APENAS TRÊS JOGOS EM UM SEMESTRE INTEIRO. Perdemos por jogar mal mesmo, e deixou bem claro que precisamos ter um ataque consciente.

Foi de se revoltar, e não foi pouco.

Fomos para os dois jogos finais sem expectativas. A distância havia aumentado para cinco pontos, com seis pontos em disputa. Nós poderíamos era definir a fatura dos acessos, pois o Ituano é 5º, e caso América, Inter e Confiança vencessem, garantiriam o acesso.

A partida começou até bem equilibrada, mas sem tantos perigos, nem do Ituano, nem do Atlético, tanto que o intervalo até veio rápido, enquanto a gente acompanhava o Inter perdendo da Tombense, e o Confiança vencendo o CSA.

Chega a segunda etapa, o time do Atlético cresce na partida, e Wallace abre o placar aos 7', em um clássico giro de pivô, surpreendendo o goleiro Elzo.

Depois disso, nossa equipe teve boas chances, o Ituano também teve uma boa finalização do Rafael Costa, que acertou o travessão aos 22', mas a partida não teve aquele agito tradicional de dois times de parte alta da tabela.

Acabamos segurando uma leve pressãozinha final do Ituano, levamos por 1 a 0, e com a sequência de resultados, garantimos o acesso... de América Mineiro, Confiança e Internacional a Série A do Brasileirão.

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Sem cobranças, fomos até Belém enfrentar um aliviado Clube do Remo. Depois de um ano duro, a equipe paraense também conseguiu a permanência na Série B, garantindo a 16ªcolocação, já que mesmo vencendo, não ultrapassaria nenhuma outra equipe.

Já nossa equipe tinha chance de ficar em 5º, já que a dupla Ituano (5º) e Coritiba (7º) se enfrentariam em Itu. Um empate lá e uma vitória nossa nos garantiria essa colocação.

E nada como um jogo FEIO pra fechar o ano. Os gols de Mateusinho no 1ºtempo, e de Wallace, no começo do segundo tempo, não refletiram a ruindade e a preguiça desse jogo final.

Ninguém queria muito jogo (olhem as notas de Luís Oyama, Adson e dos reservas Yan de Jesus e Sampson - olha a nota do Wallace, 7,3 com gol). Como bem destacaram: Nenhuma equipe merecia vencer o jogo hoje. As lesões de Samuel e Sampson não preocupam, nada de lesões que durem meses.

Foi um 1 a 1 justo e ruim, por conta do futebol de ambas as equipes, que já estavam no 'Modo Férias'.

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A Copa Verde teve conquista do Cuiabá, que eliminou Goiás e Vila Nova para garantir o título. Tá difícil uma equipe goiana conquistar o troféu, pois já são três finais com times goianos perdendo.

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E eis que, no meio de uma Série B maluca, aconteceram os esperados retornos de América Mineiro e Internacional, que acordaram pra vida no returno e subiram, juntamente com o Confiança.

O Goiás foi incontestável, tanto que sobraram prêmios para a equipe, assim como sobraram prêmios para nós.

Confesso que estou bem satisfeito com o desempenho da equipe, que lutou pelo acesso até as últimas três rodadas. Acho que faltou um time mais encorpado, e também estava muito cedo pra ir rumo à Série A. Vi uma frase de Paulo Roberto Santos - que conquistou o acesso à Série C com o Pouso Alegre recentemente - e concordo com ele.

''Quando a equipe cresce muito dentro de campo, o fora de campo tem que acompanhar. É um perigo muito grande. Da mesma forma que você sobe, você volta lá embaixo''.

Nós vimos exemplos de equipes - até mesmo aqui na PM, como foi o caso do Ypiranga de Erechim - de treinadores que subiram, mas caíram muito rapidamente. E sinceramente? Precisamos ainda de um capital maior para pensar em fazer o próximo passo com a certeza de que não será um 'bate-e-volta'.

Na seleção da Série B, tivemos um titular e um reserva: Wallace e Luan Gabriel - para a surpresa de zero pessoas - entraram na seleção.

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Wallace também ficou em 2ºlugar nas premiações de Jogador do Ano (perdendo por pouco para o lateral Thales, do Goiás) e Artilheiro (perdeu para Borja, do América Mineiro).

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Luan Gabriel também não ficou de mãos vazias, muito pelo contrário. O jogador ficou conhecido pelos golaços, e uma prova clara disso foi que ele fez o gol mais bonito e o 3º gol mais bonito de toda a Série B.

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Felizmente, eu também não fiquei de fora e fui premiado na categoria Treinador do Ano na 3ªcolocação, o que achei justo, já que Silvio Criciúma e João Brigatti fizeram trabalhos mais sólidos, sobretudo o primeiro.

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Aqui está a tabela do elenco da Série B:

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E aqui, a tabela geral, envolvendo todos os jogos:

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Sobre o elenco de 2025, vamos pensar na seguinte forma:

Goleiro: Acho que estamos bem na posição. Gabriel Delfim é titular, com Halls e Diego Riechelmann como reservas; um goleiro só viria na saída de um dos três, ou sendo um 'negócio de oportunidade';

Lateral-direito: Arnaldo Kelvin renovou e fica, juntamente com Buitrago - o problema é que ambos ainda pecam pela juventude. Diguinho é uma opção para a lateral, assim como para a zaga, mas pode ser negociado. Também temos um jovem, Pierre, que pode subir do time reserva, mas a ideia é buscar alguém mais tarimbado;

Lateral-esquerdo: Thulio jogou bem na lateral, e está renovado para 25, mas vamos precisar, pelo menos, de mais um atleta, já que Marcos Pedro vai para Portugal e não temos ninguém, nem na base;

Zagueiro: Marcão deve ir embora - fizemos uma pergunta ao seu empresário e ele disse que pode pedir até R$100 mil/mês, um valor surreal perto do que podemos pagar -, assim como Fabão. Rocha fica, assim como Alexandre Hans. Estou cogitando renovar o empréstimo de Éverton Henrique, que nem fora utilizado no time este ano, por conta do calendário;

Meio: Pedi renovação do empréstimo de Victor Adriano. Se confirmado, a ideia é manter ele, Luís Oyama, Bruno Matias e Iago Pereira. Devemos negociar Psica, que vai entrar no último ano de contrato. Ainda devo buscar uma peça na posição, mas é algo que devo pensar apenas no virar da temporada;

Meia-Atacante: Quelvisson (absurdamente nervoso em todos os jogos, nunca vi nada parecido) e Lucas Bonete vão embora. Yuri Keufer deve ter o tempo de jogo diminuído, pois não jogou bem na temporada, e ela deixou bem claro que precisamos de uma segunda opção na armação, pois Adson viveu mais baixos que altos no último trimestre;

Ponta-Direita: Tem dono: Luan Gabriel. Tão dono que citar Hítalo e Caio Mota (ambos saem, pois não renderam MESMO) como rivais de posição chega a ser desleal. Até Lucas Bonete foi mais efetivo na ponta que ambos. Vamos precisar pensar em opções;

Ponta-Esquerda: A posição mais problemática da equipe, eu diria. Achamos um pouco de paz com Samuel, que ainda não rendeu tudo, mas quebrou um belo galho, com seis gols e seis assistências. Sampson permanece, mas precisa mostrar serviço. Yan de Jesus se torna opção, em meio a uma posição bastante irregular, e que sofre bastante com lesões - só lembrarmos que chegamos a perder dois pontas em um mesmo jogo.

Atacante: Também tem dono, mas a concorrência mostrou serviço. Wallace foi muito acima da curva, tanto que Matheus Rodrigues e André Campelo (o segundo, tendo jogado bem o Acreanão), sequer jogaram a Série B. É uma posição muito bem servida, pois John Kleber e o garoto José Renato foram muito bem.

Em relação a desempenho, defensivamente sofremos um bom número de finalizações, porém sem efetividade do adversário.

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Já ofensivamente, tivemos um ótimo aproveitamento na quantidade de finalizações, não distante de América Mineiro, Inter e Goiás, mas faltava efetividade nas finalizações.

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Na tabela de xG, nossa equipe pontuou bem mais do que o esperado, que seria a 11ªcolocação, com 51 pontos.

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Finalmente, no desempenho geral, tivemos bons números ao término da Série B.

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E cá estamos com o orçamento de quase R$1M/mês, mas é claro que não vamos utilizar todo esse valor.

O objetivo de orçamento será mais tímido, pois teremos menos dinheiro garantido (R$6,9M - os 6M dos direitos da Série B + 900 mil da primeira fase da Copa do Brasil).

Também estou cogitando de, enfim, fazer obras de melhorias dentro do clube - isso se o presidente não encasquetar de pedir isso por conta própria.

Sobre o time histórico do Galo Carijó, tivemos três novos atletas: Marcos Pedro no time titular, Thulio, Adson e Luís Oyama entre os reservas.

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Para fechar, as curiosidades de fim de temporada.

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  • CCSantos mudou o título para Atlético Acreano - Sempre Galo Carijó: Novembrão decisivo (19.09)
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Ficou a sensação que o time simplesmente não estava pronto. Às vezes a gente olha uma equipe brigando por título e subida e tem certeza que chegou a hora, principalmente quando chega o jogo decisivo e a equipe corresponde. Mas aí vem um jogo com um São Caetano em péssima fase, que já não briga mais por nada, exatamente em que uma vitória poderia de fato ser decisiva...e a equipe não rende nada. Já aconteceu comigo e é frustrante, mas repito, pra mim é um sinal bem claro que ainda não chegou a hora.

Fora isso, foi uma temporada muito boa para uma equipe que tinha expectativa de não cair. Dependendo de como reforçar o time e das condições na temporada que vem, acredito mesmo que a subida será uma realidade. Vai que dá!

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Wallace teve uma boa época e aquela fase menos boa, neste Novembrão, acabou por ser fatal para as aspirações ao top 4. Mas não deixa de ser uma boa época.

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No final resumiu bem, uma temporada mais que honesta, que chegou a ter olho grande pelo desempenho acima do esperado.

Há muito o que melhorar em campo e fora dele!

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Em 19/09/2022 em 10:14, Tsuru disse:

Ficou a sensação que o time simplesmente não estava pronto. Às vezes a gente olha uma equipe brigando por título e subida e tem certeza que chegou a hora, principalmente quando chega o jogo decisivo e a equipe corresponde. Mas aí vem um jogo com um São Caetano em péssima fase, que já não briga mais por nada, exatamente em que uma vitória poderia de fato ser decisiva...e a equipe não rende nada. Já aconteceu comigo e é frustrante, mas repito, pra mim é um sinal bem claro que ainda não chegou a hora.

Fora isso, foi uma temporada muito boa para uma equipe que tinha expectativa de não cair. Dependendo de como reforçar o time e das condições na temporada que vem, acredito mesmo que a subida será uma realidade. Vai que dá!

E olha que nem estava mesmo pensando em situação de acesso, @Tsuru. Fiquei realmente muito desapontado no jogo contra o São Caetano, pois é aquele resultado que (citando Nélson Rodrigues), apenas o Imponderável de Almeida explica. Nós simplesmente não jogamos. Mas já tinha esse pensamento que não era pra subir mesmo.

Claro que a gente fica desapontado, principalmente quando existia uma chance ali no finalzinho, mas foi um bom ano, de fincar os pés na Série B, ver o que a gente consegue fazer, o que a gente já pode fazer, onde precisamos melhorar, e por aí.

Exemplo: Posso dizer que achei pilares na equipe, que seriam, na ordem: Gabriel Delfim-Thulio-Luís Oyama-Luan Gabriel-Wallace. São cinco caras que vão ter minha extrema confiança na temporada, pois renderam, e não foi pouco.

A gente precisa azeitar algumas posições, como a lateral e a ponta-esquerda, e o meio de ataque (o Yuri jogou muito aquém, vou tentar emprestar ele). Mas estamos com um conjunto bem interessante e bem jovem, o que é muito interessante. Vamos ver o que acontece na próxima Série B.

Valeu demais pelo comentário, rapaz.

22 horas atrás, Cadete213 disse:

Wallace teve uma boa época e aquela fase menos boa, neste Novembrão, acabou por ser fatal para as aspirações ao top 4. Mas não deixa de ser uma boa época.

Ah, o Wallace teve boa temporada, @Cadete213, pega no pé dele não, pô. Tinha momentos que só ele tava resolvendo. Acho que isso pesa mais em algumas outras posições, como a ponta-esquerda e as laterais. De três caras, eu não tenho o direito de reclamar: Wallace, Luan e Gabriel Delfim.

Esses três livraram a cara do time em muitos momentos.

Valeu pelo comentário, rapazote.

17 horas atrás, Andreh68 disse:

No final resumiu bem, uma temporada mais que honesta, que chegou a ter olho grande pelo desempenho acima do esperado.

Há muito o que melhorar em campo e fora dele!

Olho grande que veio muito pelas decepções de algumas equipes como Coritiba, Sport, Náutico, e mesmo com os acessos de América e Inter, também tiveram um ar de decepção, pois se esperava acessos mais tranquilos (o América caiu na temporada que jogou Libertadores, poxa). Foi daí que veio um Ituano, um Atlético Acreano, um Cuiabá, um Brasil de Pelotas e um improvável acesso do Confiança pra Série A, @Andreh68.

Estruturalmente falando, só devo realmente mudar coisas no clube após a temporada 2025. O motivo é bem simples: Quero buscar mais grana e, sim, a Copa do Brasil - começando na Primeira Fase, como bem destacaste dia desses, e que pode rentabilizar mais do que em 2024 - vai ajudar bastante neste sentido.

Valeu demais pelo comentário, meu caro.

Postado

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Ano novo, mas... reforços?

Chegamos a 2025, nova temporada, e o time vem em um ótimo momento, após ter ficado em 6º na sua estreia na Série B. Um ano difícil, enfrentando gigantes, e só não subindo pelo simples motivo que o time sentiu a maratona de jogos, causada pela Copa América.

Depois de sermos a surpresa na última Série B...

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Claro que as pretensões aumentaram, mas antes, vamos conferir o que nos espera, e com que elenco nós iremos trabalhar neste início de temporada.

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Problemas. Essa é a síntese de se procurar atletas para esse começo de temporada no Galo Carijó.

A equipe teve algumas saídas, como a do lateral Marcos Pedro, a dos zagueiros Fabão e Marcão, além de Lucas Bonete que fora dispensado. Soma-se a isso a todos os emprestados que não permaneceram no elenco.

Com isso em mente, decidi por focar em atletas em duas posições em especial: A lateral-esquerda e a ponta-esquerda. Também havia um foco no miolo de zaga, tentando trazer de um a dois nomes, e também no meio-campo, já que Psica deve ser negociado.

Mas vamos falar da lateral primeiro. Está difícil, tanto que não conseguimos, até o momento, uma segunda opção para essa lateral-esquerda. Thulio vai começar a temporada como única opção. Estamos tentando dois atletas para a posição.

Assim como a lateral, também não temos reforços para a zaga. Éverton Henrique quer status de protagonista na zaga, mas isso eu não posso oferecer. Fiz propostas para dois atletas, vamos ver se teremos êxito.

No meio-central, trouxemos uma promessa, mas que é inconstante. Trata-se de Vítor Silva, jovem de 18 anos, vindo do Juventude.

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Na ponta-direita, o único 'reforço' não é bem um reforço, mas a compra dos direitos de Luan Gabriel, que agora pertence ao Atlético. O ponta-direita irá receber pouco mais de R$30 mil/mês, mas vale o investimento.

No meio de ataque central, tivemos uma chegada para o futuro. O nome dele? Victor Paulista.

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Ele atua em todas as faixas ofensivas, mas o que machuca é a questão comportamental, sendo um 'Acomodado'. Devo tutorar ele no futuro.

Já a ponta-esquerda tem duas novidades, uma para o longo prazo, e outra que pode ser a solução dos problemas para o setor. Comecemos pelo mais novo.

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Anacleto tem apenas 17 anos e veio sem custos da base do Paysandu. Ponta rápido, vem com uma Determinação 20, e tendência de bons atributos físicos e técnicos no longo prazo. Será excelente conferir a evolução dele, até pelo fato que o outro reforço para o setor, vem bastante badalado.

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Roberto Defendi é cria da base do Náutico, tem 19 anos, e no início da temporada passada, fora contratado pelo Palmeiras. Após um ótimo empréstimo para a Ferroviária - onde foi um dos pilares do acesso da equipe à Série B, com sete gols em dez jogos -, Roberto é emprestado para o Galo Carijó por duas temporadas, nos mesmos moldes da negociação de Thulio.

Altamente técnico e um chute venenoso demais - principalmente de fora da área - Roberto tem tudo pra ser um dos principais jogadores da equipe na temporada.

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Indo para a Copa do Brasil, nós já temos o adversário para a Primeira Fase, onde seremos visitantes, e podemos jogar com a vantagem do empate.

Nosso adversário será o Globo, jogando no Estádio Barrettão, em Ceará-Mirim. A data da partida? 5 de Fevereiro, uma quarta-feira.

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A equipe é treinada por um quase xará meu, Cleiton Marcelino. Sobre o time, ele possui algumas peças que passaram pela base do Cruzeiro, como o goleiro Guilherme Matos e o zagueiro Guilherme Santos, mas é um time bem jovem, mas que já conseguiu um ótimo resultado no Campeonato Potiguar (que começa antes do que o Acreanão), com uma vitória fora de casa, contra o ABC.

Poderia ser pior, então estou bem satisfeito com o confronto. Se passarmos, a meta da diretoria já estará completa, mas a minha, não. Chegando a Terceira Fase, já teremos R$3,4 milhões, 900 mil a mais do que caso nossa disputa começasse nas oitavas de final, como no ano passado.

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No Acreanão, temos favoritismo de sobra, e isso se amplia com os grupos regionalizados. Vasco e Alto Acre retornaram a elite.

Na primeira fase, enfrentaremos Alto Acre, Galvez, Nauás e Plácido de Castro. Já na Segunda (que define os rebaixados), teremos ADESG, Rio Branco, São Francisco e Vasco.

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Acima: Atlético Acreano, Atlético Goianiense, Avaí, Bangu, Bragantino, Brasil de Pelotas, Ceará, Coritiba, Criciúma e CSA;
Abaixo: Cuiabá, Ferroviária, Guarani, Ituano, Náutico, Operário, Ponte Preta, Remo, Sport e Vila Nova

Caíram Avaí, Bragantino (Ainda sem a alcunha da Red Bull, mas já com o dinheiro da mesma), Ceará e Ponte Preta.
Subiram Bangu, Criciúma, Ferroviária e Guarani.

Assim como no ano passado, duas equipes chegam à Série B como 'foguetes', subindo da D pra B em dois anos. Temporada passada, Atlético Acreano e São Caetano; este ano, Bangu e Ferroviária fizeram este caminho.

Tem tudo para ser uma disputa mais equilibrada. Os quatro rebaixados virão com o dinheiro conquistado na Copa Sul-Americana (Avaí e Ponte caíram na Primeira Fase; Ceará nas quartas, sendo eliminado pelo Bragantino, enquanto o Massa-Bruta fora eliminado na semifinal pela Universidad de Chile), mas vão sofrer uma renovação, sobretudo o time do interior paulista, que já vive um desmanche, com pelo menos, 11 atletas indo embora do clube, sendo Alerrandro o principal atleta, já negociado com o Zenit, por mais de 80 milhões de Reais. Os outros 10 devem render cerca de 70 a 100 milhões de Reais.

O Ceará já vendeu 80 milhões nas vendas de Fernando Sobral (Nantes), e da dupla Leandro Carvalho e Daniel Guedes (América-MG), enquanto Avaí e Ponte devem ter problemas quanto a isso.

Já dos 'foguetes', o Bangu acabou ficando no Grupo A (tinham 11 equipes do eixo Sudeste-Sul e sobrou pra ela enfrentar os times do Norte-Nordeste), onde apenas ficou atrás do CRB, e no quadrangular, ficou na frente de CRB e Juventude para subir, ao lado da Ferroviária.

Agora, as nossas pretensões? No mínimo, meio de tabela. A equipe, mesmo com altos e baixos, conseguiu ficar bem próximo do acesso, perdido apenas nos jogos finais. Mas, este ano será um campeonato mais bem distribuído, no que diz respeito a partidas, sem aquela loucura de 19 jogos em três meses, que tivemos em 2024.

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Parece uma equipe um pouco mais azeitada, comparando com a equipe do ano passado.

Ainda temos lacunas, como a lateral-esquerda, e mais um homem do meio-campo (lembremos que Psica deve sair), pois não quero dar essa responsabilidade a Vitor Silva, além de uma segunda peça de armação de jogadas, um jogador mais 'preparado', já que Yuri Keufer não foi bem e deve ser emprestado, e não dá pra jogar essa responsabilidade no garoto Victor Paulista.

A ponta-esquerda já me deixa mais satisfeito, com as chegadas de Anacleto e Roberto Defendi, e passamos a ter quatro peças de excelente nível no setor (lembremos de Sampson e Samuel, sendo que o segundo teve bons números). Inclusive, com essas peças, podemos até mesmo, tentar um esquema mais ofensivo, como um 4-2-2-2, com pontas abertos e dois atacantes (Wallace e José Renato, tendo possibilidades maiores para Yan de Jesus, André Campelo e, se o jogo necessitar, John Kleber e Matheus Rodrigues).

Ainda acho que podemos melhorar ainda mais esse conjunto, que é bem jovem (apenas Alexandre Hans e Psica tem mais de 30, sendo que onze atletas têm menos de 20 anos), para render nesta temporada.

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Sobre finanças e estruturas, devo apenas mexer nelas com o avanço da Copa do Brasil. Atualmente, temos R$9,15 milhões no caixa, mas precisaremos de mais um ano sólido financeiramente para conseguir mexer em fatores estruturais.

O que, se formos pensar, é bom, pois ganhando os dois compromissos da Copa do Brasil, teremos orçamento superior, se comparado ao orçamento de 2024, e com uma folga de salários maior, de R$440 mil/mês.

Por isso, a ausência do print de finanças.

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Aqui estão apenas os próximos jogos que já estão marcados no Acreanão. Para não ser uma atualização tão maçante, iremos jogar os turnos de forma separada, por conta do calendário da Copa do Brasil (2024 foi distinto, por conta da classificação direta para as oitavas), que terá dois confrontos em Fevereiro (caso avancemos pelo Globo), além dos dois jogos entre Março e Abril, antes do término do Acreanão.

Logo, achei mais prudente separar.
Sobre os jogos, teremos dois em casa, contra Galvez e Plácido de Castro (são os mais 'difíceis'), e dois fora, contra Nauás e Alto Acre, além claro, do confronto contra o Globo, lá em Ceará-Mirim.

  • CCSantos mudou o título para Atlético Acreano - Sempre Galo Carijó: Ano novo, mas... reforços? (26.09)
Postado

Aí a pessoa tá lendo o save e de repente faz um desvio pra Wikipedia pra saber quem foi Plácido de Castro. Hehehehe

Pelo jeito o mercado não foi muito favorável nessa temporada, mas a busca continua. Mais dia menos dia e os reforços desejados aparecem.

Considerando que reforçou o time - ainda que não do jeito que você queria - e não houve nenhuma grande perda sem reposição, acredito em um meio de tabela de Série B, e dependendo da disputa, brigando mesmo para subir de divisão.

Postado

Uma pena o acesso não ter vindo, mas foi uma ótima temporada para um time caçula.  Neste ano parece que fez boas contratações, espero que ao longo da temporada você consiga fechar as lacunas que faltam no elenco e com isso briga ainda mais pelo acesso.

 

 

Postado
Em 26/09/2022 em 13:43, BabudneyII disse:

Boa sorte nessa nova temporada amigo!

Muito obrigado, @BabudneyII. Espero que seja bem proveitosa mesmo.

Em 30/09/2022 em 06:38, Tsuru disse:

Aí a pessoa tá lendo o save e de repente faz um desvio pra Wikipedia pra saber quem foi Plácido de Castro. Hehehehe

Pelo jeito o mercado não foi muito favorável nessa temporada, mas a busca continua. Mais dia menos dia e os reforços desejados aparecem.

Considerando que reforçou o time - ainda que não do jeito que você queria - e não houve nenhuma grande perda sem reposição, acredito em um meio de tabela de Série B, e dependendo da disputa, brigando mesmo para subir de divisão.

hahahaha Vou te dar outro nome pra pesquisar, @Tsuru: Senador Guiomard, que é o SG do ADESG hahahaha

A janela não foi favorável mesmo, pior que chequei demais, sobretudo para a lateral-esquerda e zaga, mas, por enquanto, sem novidades.

Espero que essa sua expectativa esteja certa, de conseguir reforços e fortalecer bem o time pra temporada.

Muitíssimo obrigado pelo comentário, rapaz, e pelo voto no save do Mês.

Em 30/09/2022 em 21:42, AllMight disse:

Uma pena o acesso não ter vindo, mas foi uma ótima temporada para um time caçula.  Neste ano parece que fez boas contratações, espero que ao longo da temporada você consiga fechar as lacunas que faltam no elenco e com isso briga ainda mais pelo acesso.

O time realmente não estava pronto pra subir, @AllMight. Havia coisas a se resolver nesse grupo, sobretudo as laterais, e isso é algo até que crônico, preciso resolver isso de forma imediata. Dos reforços, eu gostei obviamente do Defendi, que vai ser uma ótima opção pra uma ponta-esquerda que sofre pra achar alguém que tenha constância.

Vamos ver o que nos espera nesse 2025 que se inicia.

Muito obrigado pelo comentário.

Postado

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Uma montagem segura

Vamos começar os trabalhos para esta temporada 2025? Vocês viram que a busca por reforços começou bem complicada pelos lados do Galo Carijó, por falta de opções, e nós tivemos que nos virar. Será uma atualização envolvendo o primeiro turno do Acreanão, além da partida pela Copa do Brasil.

Sem mais delongas, vamos falar de reforços.

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Antes das chegadas, vamos falar de quem saiu do clube. O volante Psica (como havíamos falado anteriormente) foi embora do Atlético Acreano, rumo ao Sergipe por módicos 7 mil Reais. Foram 140 jogos, com 15 gols e 28 assistências, além de uma liderança incontestável. Vai fazer falta, mas o ciclo dele de sete anos estava concluído, e era o último atleta da equipe que conquistou o primeiro acesso para a Série C, sob comando de Álvaro Miguéis em 2017. Sorte pra ele.

Outro atleta indo embora é Yuri Keufer. O jovem meia-atacante de 21 anos teve proposta do boliviano Aurora, por cerca de 50 mil Reais. Esteve no elenco entre 2022 e esta temporada - inclusive fez gol -, com o total de 85 jogos, fazendo 3 gols e 9 assistências. Números baixos, ainda mais para um meia-atacante de origem, por isso achei boa a venda.

Além disso, tivemos alguns empréstimos, como o de Matheus Rodrigues para o Mirassol na Série C, e dos garotos Elton, Pierre e Victor Paulista para Goiânia, Real Noroeste e Baré, onde vão disputar a Série D.

Com estas vendas, o panorama de busca de reforços havia aumentado. Nosso time precisava - além de mais um defensor e um lateral-direito - também de um meia, para ajudar na rotação e um meia-atacante, para suprir as ausências de Psica e Yuri.

Fizemos a saída básica para qualquer equipe: Fomos nas equipes rebaixadas na temporada passada. Desta forma, conseguimos dois reforços, um para a lateral, outro para a zaga.

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Trouxemos o lateral-esquerdo Mateus Rodrigues (não confundir com Matheus Rodrigues, atacante que veio temporada passada e que, como destaquei acima, foi emprestado), que era provavelmente uma das poucas peças a se destacar no São Caetano que disputou a Série B. É uma boa opção para uma posição que tem problemas crônicos desde o começo do save, que já teve Tiaguinho, Índio, Jean Flávio, Marcos Pedro e teve um pouco mais de tranquilidade, quando Thulio pôde jogar na lateral.

Queria um nome para diminuir a sequência de jogos para Thulio (que chegou a pedir para descansar temporada passada, além do fato que ele deve ser lembrado com mais frequência na Seleção sub-20, como neste início de temporada). Atleta com passagem em seleções de base, Mateus possui bons atributos mentais e físicos, vai ajudar bastante no setor. Mateus chega por 50 mil Reais.

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Para a zaga, fomos no Figueirense para buscar uma das peças mais sólidas da equipe catarinense.

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O nome que encontramos fora de Gabriel Norões. O defensor de 26 anos de idade, cria da base do Vasco, estava no Orlando Scarpelli desde 2021, e com médias de temporada próximas a 7, o que é ótimo vindo de um defensor. 

É levemente superior a Marcão, principalmente em aspectos mentais, como Liderança e Determinação. O parâmetro era justamente Marcão, pelo fato que a chegada dele deu uma tranquilidade a Rocha, que tinha Thulio como parceiro de zaga (era uma ótima zaga, mas muito jovem e sofria bastante, justamente pela juventude de ambos). Norões pode dar essa tranquilidade, tendo em vista que no Figueirense, ele também dividia a zaga com outro promissor zagueiro: Jaciel Müller. Norões chegou ao Atlético pro 30 mil Reais.

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Além de Gabriel Norões, também conseguimos um outro atleta para a posição. Um negócio de oportunidade, que surgiu após checarmos a lista de dispensa dos clubes da Série A.

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Encontramos o nome do zagueiro Carlos, em meio a procura por uma opção para a zaga. O zagueiro de 24 anos teve passagens por Palmeiras e Santa Cruz, e fora dispensado do Vitória. Analisando de forma bem simples, Carlos é um bom zagueiro para compor o sistema defensivo da equipe.

Não foi contratado para ser titular, mas deve ser um nome utilizado de forma imediata, caso aconteça alguma coisa com Rocha, Thulio ou Gabriel Norões. Isso abre também a opção para que negociemos Alexandre Hans, que está em seu último ano de contrato, e que não devemos renovar no fim da temporada.

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No meio-campo, teremos uma chegada, mas ela só vai se concretizar no dia 1º de Março, que é quando abre a janela internacional de transferências.

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O nome dele? Martín Barrios. O volante/meia uruguaio de 26 anos teve o início de carreira no Racing de Montevideo, a ponto de ser convocado para a Copa do Mundo sub-20, em 2019, sendo titular da Celeste Olímpica na competição. Em 2022, foi contratado pelo Atlético Goianiense, onde foi preterido por Guilherme Rend e Marlon Freitas. Fora emprestado ao Cerro Largo temporada passada, e no fim de 2024, foi dispensado pelo Dragão.

Após período de experiência, decidi por trazer o uruguaio, que chega como opção para a posição, auxiliando um time que já possui Luís Oyama, Bruno Matias, Iago Pereira, Victor Adriano e Vítor Silva, sendo os dois últimos mais jovens. É um meia que contrói mais o jogo, mais passador e com um ótimo chute de fora da área (finaliza melhor que os cinco citados). Para uma equipe que gosta de finalizar de média distância, isso faz uma enorme diferença. Chegará a passe livre.

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Finalmente, para a função de meia-atacante, temos o nome de uma jovem promessa recem-contratada do Bahia. Vindo do piauiense Altos, Nelson é cria da base do São Paulo, mas fora dispensado em 2023. Conseguiu ótimas atuações na equipe piauiense, tanto que o Bahia pagou 215 mil Reais por ele. Por conta da saída de Yuri Keufer, decidi por buscar o empréstimo dele, até o fim da próxima temporada.

Com atributos físicos excepcionais e uma técnica mais refinada, no comparativo com Yuri, Nelson pode ajudar mais na rotação da equipe na posição, principalmente no fato que o time perdia muito quando Adson era substituído. Vai ser uma peça interessante para a equipe.

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Após a chegada destes reforços, devemos fechar nossa janela de transferências, pelo menos até o meio do ano, salvo alguma saída de última hora.

Reforços apresentados, vamos começar pelo Acreanão.

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Sem Thulio, que estava com a Seleção Brasileira sub-20, decidi por uma formação mais mista na estreia da temporada, contra o Galvez. Após um primeiro tempo sem sal, conseguimos ter um bom domínio das ações, principalmente graças a Luís Oyama.

Ele que fez o primeiro gol, e auxiliou na organização da equipe. Roberto Defendi fez o segundo e Yuri Keufer guardou aquele que seria o último gol dele com a camisa do Galo Carijó, para selar um seguro 3 a 0.

Depois disso, o compromisso fora com o Plácido de Castro, onde busquei rodar mais a equipe, mas aí pegamos o goleiro Renan fazendo seu 'jogo da carreira', e por isso...

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Martelamos de todas as formas possíveis, mas não conseguimos sair do zero. Esse time do Plácido de Castro sempre nos complica - já é o segundo empate contra eles, o que é notável em âmbito local - e normalmente, acaba sendo um sinal de preocupação para nossa equipe.

Depois disso, eu sabia que íamos lavar a alma em cima de Nauás e Alto Acre. Dito e feito: Goleadas tranquilas por 6 a 0 e 5 a 0, com a ponta da chave garantida.

De um lado, Atlético e ADESG. Do outro, Plácido de Castro e Galvez.

Da nossa parte, um jogo tranquilo, onde até me surpreendi com o desempenho de Anacleto, que fez 3 gols em 45 minutos. Mesmo sendo contra uma equipe bem inferior, eu não esperava uma atuação tão confiante do garoto. Luan Gabriel também fez jogo nota 10, com três gols.

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A goleada de 7 a 0 foi bem tranquila, e esperada. Agora, era esperar a decisão contra... o Plácido de Castro. Pela 1ªvez, a equipe chega em uma decisão de turno. A equipe venceu o Galvez por 1 a 0. Nada mais justo que os dois melhores times em pontuação naquele momento, se enfrentassem.

Na decisão, um tanto incomum, pois não tivemos finais contra o Plácido de Castro - é a segunda vez que enfrentamos uma equipe que não seja o Galvez; na outra, enfrentamos o Humaitá, em 2022 - e chegamos pra mostrar que o 0 a 0 realmente havia sido obra da atuação de gala do goleiro Renan.

Simplesmente coloquei a molecada pra jogar e aí...

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Foi uma tranquila goleada por 6 a 0, conquistada toda no primeiro tempo, graças, principalmente a Nelson e Roberto Defendi. O goleiro Renan ainda vai poder dizer que não fez um jogo ruim, mas o nível é muito alto.

1º turno do Acreanão falado, vamos de Copa do Brasil agora.

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Na primeira fase, fomos até o estádio Barrettão enfrentar o tinhoso time do Globo. A equipe potiguar estava bem no Estadual, liderando a fase de classificação. O time treinado pelo meu quase-xará Cleiton Marcelino, prometia uma partida bastante brigada. O jogo não seria toda essa facilidade, quanto se pensava.

Nelson havia acabado de chegar ao clube, logo preferi não colocar no time titular. Fui com a formação mais próxima ao time do ano passado, com Gabriel Delfim, Arnaldo Kelvin, Rocha, Gabriel Norões e Mateus Rodrigues; Victor Adriano, Luís Oyama, Luan Gabriel, Adson, Roberto Defendi e Wallace.

Já o Globo começou com Guilherme Santos, Marcos Paulo, Gabriel Recife, Lucas Rafael e Leozinho; Fabio sendo o único volante, com quatro no meio: Ziel, Jacaré, Ednei Filho e James Dens, com José Claudeon isolado na frente.

A partida começou e logo aos 44 segundos, James Dens recebe de Ednei e abre o placar. Pronto, nem bem o jogo começou e nossa equipe precisaria correr atrás do resultado.

Depois do susto, nossa equipe enquadrou o time mandante, tanto que conseguimos a virada antes do relógio chegar aos 30'. Aos 14', Arnaldo Kelvin cruza e Roberto Defendi cabeceia no contra-pé de Guilherme Santos. Onze minutos depois, passe de Adson, para finalização precisa de Defendi, normalizando a partida.

Luan Gabriel e Wallace ficaram mais travados, e fomos para o intervalo vencendo por 2 a 1. A segunda etapa foi parelha, ainda mais com a equipe potiguar forçando a barra, e tendo boas chances com Fábio.

Na metade da etapa complementar, as equipes fizeram as mexidas. Da nossa parte, saía Luan Gabriel e entrava Sampson; no Globo, saíam Ziel e James Dens, para dar espaço a Pascoal Alba e Josiel.

Depois dos 30', tirei Roberto Defendi e Wallace, para colocar Samuel e Yan de Jesus. Aos 36', pênalti de Marcos Paulo em Yan. Samuel assume, só que ele manda pra fora. O bom é que quatro minutos depois, Yan de Jesus recebe passe de Mateus Rodrigues para fazer o terceiro e garantir a vaga.

No finalzinho, o Globo ainda arriscou, colocou o centroavante Xilú no lugar de José Claudeon, e ele teve duas ótimas oportunidades para diminuir, mas ficamos nisso.

Mesmo tomando um susto, conseguimos uma boa vitória por 3 a 1, jogando no interior do Rio Grande do Norte.

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Nosso adversário na Segunda Fase seria bem mais tradicional: O Paraná Clube, jogando na Vila Capanema.

A equipe treinada por Rubens Cardoso (ex-lateral de Internacional - campeão do mundo em 2006 -, Palmeiras, Grêmio, Santos, e que jogou no Coritiba, um dos maiores rivais do Paraná), está no seu terceiro ano na Série C, e possui um time com mescla boa de experiência e juventude.

O time tinha uma campanha sólida no Paranaense, onde havia perdido somente para seus rivais Coritiba e Athlético e empatado contra o Londrina, que também está na Série C.

Os destaques ficavam com os garotos Matheus Henrique e Volcimar Massa, além de Bruno Mota que, mesmo vivendo as turras com a diretoria, ainda era um dos artilheiros do time, mas a tendência era que começasse a partida no banco.

Nossa equipe entrou em campo com apenas uma alteração em comparação ao time que enfrentou o Globo. Thulio entrara na lateral-esquerda, no lugar de Mateus Rodrigues.

Já o time paranista foi com Marcos, Matheus Henrique, Jordan, Matheus Moraes e Alex Ruan; Madison sendo o volante, com Volcimar Massa e Yuri como meias-centrais, com a dupla de 'inho' Marcelinho e Renanzinho de pontas, com Paulo Vyctor como centroavante. Nem Bruno Mota, nem o ídolo Kelvin foram relacionados.

Ah, um detalhe importante: O tamanho do campo é 90m x 85m. Era uma caixinha de fósforos.

O jogo começa, e os primeiros instantes deixaram bem claro quem iria dominar a partida. Wallace obrigou Marcos a fazer grande defesa. O time da casa tentava assustar com Yuri, mas não poderia se abrir demais, já que no primeiro erro, o Atlético foi e aproveitou.

Boa roubada de bola de Adson, que encontra Luan Gabriel na grande área. Passe rápido e rasteiro para a conclusão do ponta, abrindo o placar aos 19'. Depois do gol, o Atlético teve uma queda de rendimento, e o Paraná teve lá algumas chances, mas levamos o placar mínimo para o intervalo.

Tínhamos uma preocupação, que era Gabriel Norões, que havia tomado uma pancada. Coloquei Carlos no lugar de Gabriel, mesmo com a opção de trazer Thulio pra zaga central, e colocar Mateus Rodrigues, já o Paraná não teve mudanças.

Antes dos 15', Paulo Vyctor saiu para o lugar de Matheus Lucas na equipe paranaense. Outro destaque foi a inversão de Yuri e Madison, com o segundo agora ligado ao meio-campo central. Pouco tempo depois, o próprio Madison saiu, para dar espaço a Sandro Perpétuo.

Aos 26', tirei o exausto Luan Gabriel, para colocar Nelson, e deslocar Adson pra ponta-direita, e seguraria a alteração de Arnaldo Kelvin para os minutos finais. Porém, aos 28', em jogada de 'Matheus', Matheus Henrique cruzou e Matheus Lucas empatou a partida.

Chegando aos 34', as últimas mexidas do jogo: Lucas Sotero no lugar de Renatinho no Paraná; Mateus Rodrigues no lugar de Arnaldo Kelvin (jogando Thulio na lateral-direita) no Atlético. Aos 39', Volcimar quase vira a partida, mas Gabriel Delfim faz linda defesa. No fim, ficamos no 1 a 1.

Nas cobranças, decidi pela seguinte ordem: Wallace, Thulio, Mateus Rodrigues, Luís Oyama e Roberto Defendi. Adson abriria as alternadas.

Pelo lado paranista, Volcimar Massa, Matheus Lucas, Marcelinho, Sandro Perpétuo e Mateus Moraes.

Nas três primeiras cobranças de ambas as equipes, nenhum erro, todas muito bem convertidas. Porém, na quarta cobrança do Paraná, Sandro Perpétuo bate, mas Gabriel Delfim faz a defesa.

Depois disso, seguimos sem erros, e Roberto Defendi garantiu a classificação do Galo Carijó para a Terceira Fase da Copa do Brasil, com a série sendo vencida por 5 a 4.

A partida foi bem equilibrada, onde ambos tiveram bons momentos, mas acho que, como um todo, nós merecemos a classificação, pois jogamos um pouquinho mais, buscamos mais o gol que a equipe da casa.

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Nosso adversário na Terceira Fase da Copa do Brasil será o Sampaio Corrêa, que eliminou o Ituano, jogando em São Luís. É jogo duro, antes que pensem o contrário, pois não vencemos deles no ano passado. É outro time encardido.

Jogo de ida no dia 19/3, em São Luís.
A volta acontece no dia 9/4, em Rio Branco.

De surpreendente, a vaga do Aquidauanense, que tirou Paysandu e Londrina da competição. Vai enfrentar o Avaí.

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Com o adendo de considerarmos o nível do Campeonato Acreano, eu gostei do volume de jogo da equipe nos jogos. Sinto que encontrei uma boa opção na zaga, com o Gabriel Norões, além do excelente começo do Mateus Rodrigues na lateral-esquerda. Com isso, aumentamos nosso leque de variações no setor.

No meio, Luís Oyama e Bruno Matias revezaram bastante no auxílio ao Adson, e possuem bons números. Outro que deve render bastante é Nelson, que já fez quase a quantidade de gols que Yuri Keufer fez durante todo o tempo em Rio Branco.

E, pelo andar da carruagem, resolvemos a ponta-esquerda, pois Roberto Defendi se mostrou decisivo, sobretudo na Copa do Brasil contra o Globo. Anacleto também foi uma gratíssima surpresa (esperava ele aparecendo um pouco mais tarde). Já Wallace ainda não guardou o dele, mas quando joga, vem aparecendo nos lugares certos. O dele ainda vai sair.

Decepção? Só uma: Sampson. O ponta-esquerda teve chances no começo da temporada, mas seu jogo não fluiu. Pior: Sofreu a quarta lesão consecutiva na perna direita, e volta apenas na metade de Março.

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Como lembraram no momento que fui eliminado pelo Cuiabá na Copa Verde, de repente valeria mais a pena começar a Copa do Brasil da Primeira Fase, por motivos financeiros.

Dito e feito: Chegamos a Terceira Fase e já acumulamos R$3,4 milhões, cerca de 900 mil a mais do que caso o time tivesse iniciado a jornada nas oitavas de final.

Ano tranquilo garantido, obrigado Copa do Brasil.

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Nosso segundo turno será bem tranquilo, com dois jogos em casa, contra Vasco e São Francisco, e dois fora, contra ADESG e Rio Branco. A ideia é a de sempre: garantir logo o Estadual.

Já na Copa do Brasil, teremos os duros compromissos contra um Sampaio Corrêa que não vencemos na última Série B. Mesmo com o rebaixamento da Bolívia Querida, esse jogo tende a ser complicado.

Vamos ver o que nos espera.

  • CCSantos mudou o título para Atlético Acreano - Sempre Galo Carijó: Uma montagem segura (03.10)
Postado

A nível estadual continua indo muito bem e na Copa do Brasil pegou um time mais qualificado que o Globo e o Paraná. Vamos ver o que consegue fazer.

Grande contratação a do Martin Barrios. Boa sorte na sequência.

Postado

Reforçou bem o plantel e tudo dentro da normalidade, com bons resultados a surgirem com naturalidade. Veremos agora contra o Sampaio Correa na Taça.

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