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Calculando rotas

Chegamos a Agosto e, com isso, a parte final da primeira fase da Série C. Além disso, teremos os tão esperados confrontos contra o Fluminense pela Copa do Brasil, e do confronto contra o Vila Nova, pela Copa Verde.

Mas antes de seguirmos, temos reforços.

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No que tange a novas peças, conseguimos dois bons reforços, visando não apenas a formulação do time nas expectativas deste ano, como para a próxima temporada. Chegaram duas peças, uma para a zaga, e outra para o meio-campo. Vamos começar pela zaga.

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O zagueiro é Alexandre Hans, de 29 anos. O zagueiro fez mais de seis anos no futebol internacional, jogando por equipes de Bahrein, Bulgária, Kuwait e Portugal, quando chegou ao Botafogo de Ribeirão Preto, na temporada passada.

Foi peça importante da equipe que conquistou o acesso à Série C em 2022, mas estava sem espaço no Pantera. Com isso, ele veio sem custos ao Atlético. Aqui, ele deve brigar por posição com Fabão e Rocha. A chegada de Alexandre acaba entregando - mesmo que indiretamente - o fato de que Diegão no permanecerá no elenco em 2024, quando termina o empréstimo dele junto ao Sampaio Corrêa.

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Já o outro reforço foi, de certa forma, surpreendente, pois se trata de um atleta muito consistente, porém sem acertar com nenhuma outra equipe.

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Estamos falando de Luis Oyama. O meia de 26 anos foi dispensado do Mirassol no meio da temporada (isso que eles pegaram por empréstimo em Junho, ninguém menos que Nikão - atualmente no Internacional), e apareceu, após uma reunião dos olheiros. Fiz a proposta, e ganhei da concorrência vinda do Paysandu.

Oyama tem a mesma característica de Zambrano - inclusive possuem a mesma altura e peso, além do pé preferido - de ser um jogador sem tantos avanços. As únicas reais diferenças é que Oyama joga apenas como meia-central, e Zambrano atua em praticamente todas as vertentes do meio-campo.

Como o venezuelano só deve sair em caso de não-renovação de contrato com o Caracas, Oyama já chega para surprir essa possível carência. Além disso, a chegada de Oyama simboliza que Caboco - que ficou com receio devido a chegada de Oyama; mal sabe que o receio dele é correto - e Tragodara devem sair em 2024.

O único porém é que Oyama só poderá atuar na Copa Verde este ano. O motivo? Ele atuou em quatro partidas do Mirassol na Série C (o máximo permitido eram três), já que ele foi dispensado no fim de Maio. Pode ser apenas um jogo na temporada? Pode, mas tudo depende da nossa campanha na Copa Verde.

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Além de Alexandre Hans e Luís Oyama, o clube pode trazer outro defensor. Trata-se de Ianson, zagueiro de 28 anos, e que foi dispensado em Agosto pelo Brusque. Seria um reforço visando 2024, no máximo, com uma participação na Copa Verde.

Falando nela, vamos ao confronto contra o Vila Nova, pelas oitavas de final.

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O jogo contra o Vila Nova era bem esperado, devido ao fato de que o Vila estava em uma posição intermediária na Série B, com uma boa distância das equipes do Z4. A título de comparação, todas as equipes que enfrentamos na Copa do Brasil que jogam a Série B estão no máximo, na 10ªcolocação (justamente a posição do Confiança). Brasil de Pelotas saiu faz poucas rodadas da zona de descenso, enquanto o CRB se encontra dentro dela.

A equipe foi a titular, com três mexidas: Zambrano e Luís Oyama ganhariam chance no lugar de Iago Pereira e Psica, além de Yan, que seria centroavante no lugar de Wallace, para dar espaço a Adriano Junior.

O Atlético foi de Hugo Nogueira, Arnaldo Kelvin, Rocha, Fabão e Marcos Pedro; Zambrano, Luís Oyama, Luan Gabriel, Adson e Adriano Junior; Yan de Jesus.
Já o Vila Nova iria com Georgemy, Rafael França, Walisson Maia, Guilherme e Carleto; Recife, Edson, Joabinho, Gabriel Majela e Vitor Feijão; Henan.

A primeira etapa foi bem disputada, onde chegamos a acertar a trave com Luís Oyama, e Yan aproveitou o rebote do chute do meia, porém, ele estava adiantado. O Vila também teve bons momentos, sobretudo com Joabinho aos 26', que obrigou boa defesa de Hugo Nogueira.

Fomos para o intervalo com tudo igual, e só fiz uma mexida: A saída de um apagado Adson por Yuri Keufer.

No minuto inaugural do 2ºtempo, Adriano Junior escorou após cruzamento de Arnaldo Kelvin, mas estava levemente adiantado. Novo gol anulado do Galo Carijó. Foi justamente na segunda etapa o momento que o time cresceu, e quem estava livrando a cara do Vila era o goleiro Georgemy, com uma grande atuação (7.5).

Entre os 25 e 32' do segundo tempo, houveram as três mexidas do Vila, e mais uma nossa.
No Atlético, Yan iria embora, para a entrada de Wallace; Já no Vila, saíram o zagueiro Walisson Maia (Saimon), o meia Gabriel Majela (Gabriel Taliari) e o veterano atacante Henan (Da Silva).

Aos 34', Luan Gabriel acertou a trave em chute despretensioso, mas o Vila ainda se segurava. Só que os 36', mais na base da insistência que outra coisa, o gol saiu. Cruzamento rasteiro de Arnaldo Kelvin, que Adriano Junior recebeu na marca penal, e tirou do alcance de Georgemy.

Depois disso, foi sacar Arnaldo Kelvin (amarelado) por Diguinho, gastar bastante o relógio, e garantir uma tímida, mas bem importante vitória por 1 a 0, eliminando os goianos da competição.

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Nossa equipe irá enfrentar o Cuiabá nas quartas de final. É um confronto igualmente complicado, assim como foi contra o Vila Nova.
Também pesa o fato de que o Cuiabá é, ao lado do Paysandu, as únicas que ganharam mais de uma vez a Copa Verde, pois ele ganhou em 2015 e 2019.
É uma parada um tanto quanto indigesta, mas acho que dá jogo, principalmente se conseguirmos não levar uma desvantagem muito grande para o jogo de volta.

Sem ter a preocupação com calendário bagunçado, devido ao fato de não ter rodada da Série C entre os dois jogos, decidi jogar com o que tinha de melhor contra o Cuiabá, em ambas as partidas.

Fomos de Hugo Nogueira, Arnaldo Kelvin, Rocha, Fabão e Diguinho; Zambrano, Luís Oyama, Luan Gabriel, Adson e Adriano Junior; Wallace.
Já o Cuiabá foi com Diego Campos, Magallanes, Luiz Gustavo, Pereira e Orinho; Machado, Mila e Rafael Gavá; Vitinho, Alisson Farias e Felipe Matos.

A primeira etapa foi equilibrada, e de poucas chances claras: Por parte do Atlético, uma boa arrancada de Wallace, que escapou de Magallanes (o lateral chileno errou o bote e saiu lesionado), e finalização rente à trave, enquanto o Cuiabá teve duas finalizações de Felipe Matos, mas parando nas mãos de Hugo Nogueira.

O que faltou de chances claras, sobrou em lesões: Os dois jogadores que atuam na lateral-direita lesionaram ainda no primeiro tempo, o que com que tivéssemos as primeiras mexidas antes de chegarmos ao intervalo.

Pelo Cuiabá, Magallanes deu espaço para Auremir, enquanto Diguinho saiu para dar espaço a Marcos Pedro, deslocando Arnaldo Kelvin para a esquerda. Eu também preferi tirar Rocha - amarelado e querendo confusão -, para colocar Alexandre Hans.

Já na segunda etapa, o jogo estava fluindo bem para o meu lado, já que achava interessante o empate jogando em Cuiabá. Porém, Adriano Junior - que havia tomado amarelo e que só não saquei pelo fato que não queria queimar as três alterações no intervalo -, passou para Wallace, o atacante escapou de Luiz Gustavo e chutou forte, para abrir o placar aos 7'.

Dois minutos mais tarde, contra-golpe do Atlético, Adriano tabela com Wallace, e vê Adson chegando livre. Ele passa e o meia-atacante finaliza no cantinho de Diego Campos. 2 a 0 e o Cuiabá se jogou pra frente, tanto que fez as outras duas mexidas no ataque, tirando Alisson Farias e Felipe Matos, colocando Eron e Paulinho.

Aos 23', o Cuiabá diminuiu após boa jogada de Vitinho, que cruzou para Paulinho escorar para as redes. Depois disso, conseguimos marinar, acalmar o jogo. Cheguei a fazer a última alteração, tirando o exausto Luan Gabriel para dar espaço a Talles Wander.

Só que o time mato-grossense não assustou mais, e conquistamos uma importante vitória por 2 a 1 na Arena Pantanal. Era manter a atitude desse jogo de ida, para conseguir a vaga para as semifinais.

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Já no jogo de volta em Rio Branco, tive que mexer mais na formação do time, pois Luís Oyama sofreu uma lesão leve, e não teria condições de jogar. Psica formou a dupla de meio-campo com Zambrano, enquanto o Cuiabá repetia a formação, apenas com Auremir como titular. Como o jogo foi aberto na ida, a expectativa era de algo parecido na volta.

O Cuiabá começou mais lento, enquanto nossa equipe buscava fazer o resultado logo no começo, e na marca dos 17', Luiz Gustavo parou Luan Gabriel dentro da área. Pênalti que o camisa 11 cobrou com autoridade, abrindo o marcador.

Contudo, o time mato-grossense foi para o ataque, teve diversas chances em sequência, e acabou aproveitando duas delas. A primeira com Felipe Matos com bom passe de Vitinho aos 36'. Antes do intervalo, o próprio Vitinho recebeu cruzamento de Auremir, virando a partida, o que levaria a disputa para os pênaltis.

Isso fez com que mudasse a estrutura do time, tirando o amarelado (e querendo receber o vermelho) Marcos Pedro, além do irregular Psica, para colocar o jovem Samuel Neres e Iago Pereira, respectivamente.

Aos 4', um lance capital: Escanteio para o Atlético. Adriano Junior cobra, o goleiro Diego Campos sai, chega a segurar a bola, mas tromba com Luiz Gustavo e a solta. Fabão, como um típico camisa 9, estica a perna, para empatar a partida. A vaga era do Galo Carijó naquele instante.

Nisso, a partida ficou mais franca, com chances de ambos os lados. Mila quase fez o 3º em cobrança de escanteio, mas parou no travessão aos 12'. O técnico Luizinho Vieira sacou os três homens de meio (Machado, Mila e Rafael Gavá), para colocar Danilinho, Eron e Nenê Bonilha no time.

A gente se segurava com Rocha e Fabão rebatendo todas, enquanto Luan Gabriel e Adriano Junior assustavam pelas pontas, no lado do Atlético.

Nos minutos finais, saquei Adson para colocar Yuri Keufer, apenas para rodar a partida. Mas o placar não teve mais modificações.

Foi segurando o jogo, gastando tempo pra cobrar lateral - tanto que a partida terminou com Arnaldo Kelvin enrolando para cobrar um mísero lateral no campo ofensivo -, o Atlético conseguiu o empate por 2 a 2, e a consequente vaga para a semifinal.

Acabou sendo no sufoco, em dois jogos muito bem disputados. Contudo, os detalhes, principalmente no jogo de volta, definiram o confronto.

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Acabamos pelo fato de ter os mesmos semifinalistas do ano passado. Atlético Acreano, Atlético Goianiense, Manaus e Paysandu chegaram de novo entre os quatro. Só que a ordem das semifinais seria distinta.

Nosso adversário será o Manaus, enquanto Paysandu e Atlético Goianiense fazem a reedição da final de 2022.
Jogo de ida nas Amazonas, dia 4/10.
A volta, duas semanas depois, no dia 18, em Rio Branco.
Pelo que joguei em ambas as partidas, dá pra sonhar com a decisão.

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Copa Verde apresentada, vamos de Série C.

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Começamos o mês na Série C com o time misto para enfrentar o Retrô, em Rio Branco. Era um jogo essencial para a equipe pernambucana, que se mantém em uma dura disputa com Goianésia e Remo pela permanência na Série C.

A partida começou com um domínio do Atlético, e Adriano Junior abriu o placar aos 17', em chute da entrada da área, após bom passe de Zambrano.

Dois minutos mais tarde, dá pra se dizer que a partida acabou, pois Maciel acertou um pontapé em Lucas Bonete. Foi o suficiente para a arbitragem expulsar o volante. Mas por qual motivo a partida acabou?

Simples: Vitinho foi deslocado para o meio, e o lado direito defensivo do Retrô ficou apenas com o lateral Caio Felipe. Na realidade, o placar só não foi ampliado ainda no primeiro tempo, graças ao goleiro Uilson (7.9).

Só que o problema era deixar o nosso ponta-esquerda Adriano Junior sozinho, tanto que ele ampliou o placar aos 16' da etapa complementar, após tabela com Yuri Keufer. Dois minutos depois, pênalti em André Campelo (que ganhara uma chance no ataque). Adriano Junior bateu, Uilson defendeu, mas Adriano aproveitou o rebote para selar a vitória do Galo Carijó.

Um 3 a 0 forte, consolidado contra um time que, tenho certeza, mostraria muito mais do que somente se defender - que foi o papel que sobrou para a equipe pernambucana, após a expulsão do Maciel.

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Daí, nós vamos enfrentar o Manaus. Era o confronto do time com melhor campanha, contra a equipe do melhor ataque da competição.

Esse foi aquele típico jogo em que... aconteceu de tudo.

Só no primeiro tempo, tivemos:

Seis gols, duas viradas de placar e uma lesão.
Rafael Ibiapino fez 1 a 0 aos 3'.
O Atlético virou com gols de Yan de Jesus e Luan Gabriel aos 8' e 12'.
Rafael Ibiapino estava enfezado e fez mais dois, aos 15' e 33', deixando o Manaus de novo na frente. Nesse meio tempo, o time manauara perdeu Edson Junior lesionado.
No finalzinho do 1ºtempo, Wallace foi ignorante, mandou um foguete com toda a fúria (a raiva, provavelmente é de perder a artilharia da Série C, justamente para Ibiapino), para empatar a partida aos 44'.

No início da segunda etapa, Rafael Ibiapino saiu lesionado (nada grave, foi uma lesão de duas semanas fora; como o calendário está mais espaçado, não vai pesar para o time na fase final) aos 7'. Só que, mesmo após essa lesão, o jogo não deixou de ser franco.

Na marca dos 15', Luan Gabriel puxou contra-golpe e ele que fez um golaço, fazendo a terceira virada de placar do jogo.
Só que o Manaus insistia, tanto que Kevin empatou aos 29'. Esse 4 a 4 já era meio maluco até para o Atlético, mas para o Manaus, nem tanto; ele empatou em 5 a 5 contra o Paysandu, também no Ismael Benigno.

Só que Luan Gabriel puxou novo contra-golpe, escapou de Alemão, tirou do alcance de Rafael, para fazer 5 a 4 aos 37'.

Aí não teve jeito. Vitória enorme de 5 a 4 para o Atlético que, não apenas classificou o Atlético para a Segunda Fase, como, graças a combinação de resultados, garantiu o Atlético na ponta do Grupo A, com três rodadas de antecedência. Um alívio duplo de se garantir faltando mais de um mês para a fase final.

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Após esse resultado, teríamos três rodadas para 'jogar sério' e nos prepararmos para os quadrangulares. O primeiro dos três jogos é fora de casa, contra um desesperado Goianésia.

Em um jogo cujo gramado tinha dimensões completamente distintas do usual (105x55), nossa equipe sofreu um pouquinho no começo, mas fomos nos habituando.

Adriano Junior apareceu bastante e guardou dois gols, um em cada tempo: O primeiro aos 37' da primeira etapa, e o segundo aos 23' da etapa complementar.

Daí foi acalmar a partida, frente a um adversário que estava soltando o sarrafo na gente. Ainda deu tempo do 'reserva' Iago Pereira fazer o 3º aos 44'. Mais um 3 a 0 consolidado e sem sustos, para fechar o mês.

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A nossa campanha vem sendo tão destacada no que diz respeito a gols bonitos, que fizemos todo o pódio na categoria Gol do Mês em Agosto.

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Pois bem, na penúltima rodada, recebemos o Clube do Remo que precisava da vitória para sobreviver na Série C. A partida até começou boa, com nossa equipe dominando mais o adversário, contudo Matheus Nogueira estava bem.

Aí aos 44', Lucas Tocantins aproveita vacilo de Marcos Pedro para abrir o placar. Tentei remontar a equipe, mas sabe quando é aquele jogo onde teu time tenta, mas não consegue, enquanto o adversário aproveita as poucas chances?

Pois é, João Carlos fez dois gols depois antes dos 15' da etapa complementar, e isso quebrou a equipe. Léo Fenga - que entrara no lugar de Adriano Junior, que tomou amarelo aos 20 segundos de partida - estava pavoroso ofensivamente, e Wallace parou em todas as vezes em Matheus Nogueira.

O time até diminuiu com dois gols de Luan Gabriel, ambos após a marca dos 40', mas que foram mais um consolo por uma atuação em que não fomos bem. Uma justa derrota por 3 a 2, que definiu muita coisa: Ela tirou o pesadelo da Série D para o Remo, que ainda teve a ajuda dos outros jogos para ter chances de classificação, enquanto teremos dois confrontos diretos na rodada final, enquanto ele vai enfrentar o lanterna e rebaixado Goianésia. Seriam sete times brigando por três vagas.

Além disso, o Retrô foi rebaixado ao perder para o Paysandu, graças a vitória do Remo e da vitória da Jacuipense em cima do Santa Cruz, no Arruda.

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Na última rodada, eu sabia quais atletas eu NÃO PODERIA colocar em campo: Fabão e Rocha não jogariam contra o Botafogo, por estarem pendurados. Iria inicialmente com minha zaga reserva: Diegão e Alexandre Hans.

Mas Diegão teve uma pancada na véspera, o que fez com que virasse dúvida. Preferi colocar Fabão na base do risco. Mas também serviria para saber como seria ter dois zagueiros de características parecidas (vejo o Rocha como um zagueiro de posicionamento, nem tanto de força, como são Alexandre e Fabão).

O jogo contra o Belo foi até bem equilibrado, onde o Botafogo teve uma quantidade levemente maior de chances, mas a zaga estava bem postada. A melhor chance da primeira etapa acabou sendo do Botafogo, com Ricardinho, acertando a trave em chute de fora da área.

Eu não estava nada satisfeito com o time, tanto que acabei fazendo as três mexidas no intervalo, o que fez o time melhorar. Contudo, todo o sistema defensivo do Botafogo estava em ótima partida. Dava pra perceber que, do meu lado, o 0 não sairia do placar.

O bom é que Hugo Nogueira, Fabão e Alexandre Hans fizeram boa partida, anulando Mario Sérgio. No fim, o empate sem gols, serviu como um bom teste para o time. Infelizmente para o Belo, esse empate simbolizou a sua eliminação da Série C.

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Série C destacada, vamos agora de Copa do Brasil. Será que passamos do Fluminense?

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Chegamos ao Maracanã para o jogo de ida, sabendo que o time treinado por Zé Ricardo viria embalado após uma sonora eliminação de 11x0 no agregado contra o Olimpia, pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana.

Era um time perigoso, com boas peças, sobretudo nas pontas, com Neílton, Marcos Paulo, Luiz Henrique, Junior Messias, John Kennedy, entre outros. Para piorar, não teríamos Marcos Pedro (lesionado) em ambas as partidas.

Fomos com a base da equipe da Série C, já bem conhecida do torcedor, só com a entrada de Diguinho na lateral-direita, deslocando o jovem Arnaldo Kelvin para a esquerda.
Já Zé Ricardo montava o Fluminense com Alejandro Duarte, Justen, Nino, João Cipriano e Victor Luís; Belmonte, Martinelli, Junior Messias, Miguel Silveira e Marcos Paulo; Alexander Diaz era a referência.

Honestamente, os primeiros 45 minutos foram de um futebol bem pobre. E digo de ambas as equipes, pois as chances foram bem escasas, jogo muito pegado, muito marcado. Era bom pra nossa equipe.

Contudo, praticamente no último lance da primeira etapa, Marcos Paulo aproveitou o mísero vacilo de Diguinho e cruzou para Diaz abrir o placar. Esse gol meio que abalou o time. Como entendia que o time poderia reagir, mantive a formação, mesmo com Yan de Jesus jogando muito mal (provavelmente fazendo sua pior partida com a camisa do Galo Carijó).

Aos 4' da etapa complementar, novamente a dupla Marcos Paulo-Diaz funcionou; passe do primeiro, finalização precisa do segundo, ampliando o placar para o time das Laranjeiras. Minutos mais tarde, desisti de Yan para colocar Adriano Junior.

O jogo voltou a ser aquele marasmo da primeira etapa, sem grandes emoções. Ambas as equipes tentaram trazer coisas diferentes: Saquei Psica para colocar Zambrano, enquanto o Fluminense tirava Marcos Paulo para colocar Neílton.

O melhor momento foi com Luan Gabriel, que partiu para o individualismo, escapou de dois, e quase encobriu o goleiro Duarte, porém a bola bateu na trave. Depois das mexidas finais (no Flu, saíram Martinelli e Justen, para dar lugar a André Trindade e Daniel Felipe; no Atlético, Luan Gabriel - exausto - dava espaço para Yuri Keufer), o jogo acabou desta forma.

Em um jogo de poucas chances, o Fluminense abria 2 a 0 no confronto, uma vantagem até certo ponto segura para a equipe das Laranjeiras. Achei justo o placar, pois a nossa participação ofensiva foi bem aquém do esperado mesmo.

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Por conta de ausência de opções confiáveis, acabei repetindo a mesma formação da partida de ida, no jogo de volta, em Rio Branco. O Fluminense trazia algumas novidades, como a entrada de Luccas Claro na zaga, no lugar de João Cipriano, e de Neílton atuando no lugar de Miguel Silveira na armação de jogadas.

Eu havia entendido a ideia de Zé Ricardo, que era aproveitar a velocidade de Neílton para ser mais incisivo, e ter mais chances de gol. Contudo, eu havia esperado isso para a partida de ida, não para o jogo de volta.

Tivemos uma boa chance no começo, com Wallace, porém Duarte defendeu. Mas dava pra perceber que nosso centroavante queria jogo, pelo menos. Só que o Fluminense tinha mais qualidade técnica, e tinha mais possibilidades de gol. Porém, não estavam aproveitando elas, principalmente Díaz, que encarava um seguro Hugo Nogueira.

Só que, o que antes era apenas uma ilusão, ganhou contornos de realidade, quando Wallace aproveitou cobrança de falta de Luan Gabriel, ganhou de Luccas Claro no segundo pau, e abriu o placar aos 30'. O gol mostrou que, era possível, pelo menos, levar para as penalidades.

Fomos para o intervalo com a vantagem, mas com o Fluminense jogando um pouco mais. Decidi por manter a formação, só que o Fluminense começou ainda melhor na segunda etapa, com duas chances de gol claríssimas perdidas antes dos 20' da etapa complementar.

O Atlético começou com as mexidas, tirando Iago Pereira (com sinais de nervosismo) para colocar Zambrano. Também saquei Diguinho (mal na partida), para colocar Samuel Neres. Já Zé Ricardo tirou Marcos Paulo para colocar Luiz Henrique, minutos mais tarde.

O Fluminense já havia perdido duas chances claras, mas a terceira ele não perdeu. Cruzamento de Luiz Henrique para o gol de Junior Messias aos 33'. Depois disso, o Fluminense acalmou o jogo, tirando o próprio Junior Messias e o zagueiro Nino (este, com dois jogaços), para colocar Justen e Kayky.

Nos minutos finais, ainda tirei Adson para colocar John na volância, deslocando Zambrano para a armação, mas não pude fazer muita coisa. A gente ficou mais próximo de tomar a virada do que necessariamente assustar um Fluminense bem seguro de si.

Acabamos empatando por 1 a 1, o que eu achei até um pouco injusto, perto do que o time carioca havia jogado. No agregado, 3 a 1 e fim do sonho para o Galo Carijó.

Me senti orgulhoso da campanha, pois, realmente fizemos um bom papel: Batemos um time de Série A, três de Série B, tivemos a sorte de enfrentar um time da nossa divisão nas oitavas, e fomos eliminados em dois jogos em que se era esperado um massacre, mas em alguns momentos, fizemos frente ao bom time do Zé Ricardo.

Agora é seguir, com mais R$3,15 milhões na conta. Foi um caminho inesquecível para o Galo Carijó.

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A decisão está sendo entre São Paulo e Flamengo, eliminando Fluminense e Palmeiras da competição.

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Acabamos ficando na ponta de um grupo onde tivemos um equilíbrio enorme, e com um saldo de gols 'baixo', perto das 11 vitórias que conquistamos. 

Isso existiu mais por conta de alguns jogos onde tomamos mais gols que o usual, casos dos dois jogos contra o Remo, e as derrotas para Santa Cruz e Retrô, muito por conta de poupar algumas peças para a Copa do Brasil. No mais, a grata surpresa é justamente a do Clube do Remo.

A equipe ficou sete rodadas na zona de rebaixamento (quatro seguidas na lanterna), e conseguiu uma arrancada, com direito a vitória em cima do Atlético jogando em Rio Branco (única derrota jogando em casa) e entrada no G4 apenas na rodada que realmente interessa ficar nele.

Também com um pouco de sorte, pois na última rodada, tivemos jogos como Floresta x Santa Cruz e Paysandu x Manaus, dois confrontos diretos. Já o Remo? Enfrentou o rebaixado Goianésia na rodada final, viu os tropeços de Jacuipense e Botafogo para garantir a sonhada vaga.

Nos outros classificados, zero surpresa. Paysandu e Floresta mereceram demais pelo bom trabalho de ambas as equipes na competição. 

No Grupo B, quem fez esse papel de time 'renascido' foi o Figueirense, que só se reergueu de uma campanha um tanto quanto inconstante no returno, ultrapassando o Paraná, e avançando junto com São Caetano, Guarani e Criciúma.

As decepções? Retrô, por toda a expectativa criada no time pernambucano e Ypiranga de Erechim, que só não foi rebaixado novamente, pois o Brusque conseguiu ter um ataque pavoroso de só 12 gols em 18 jogos.

Primeira fase foi embora, agora é a hora da verdade.

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Essa imagem ilustra os dois grupos que vão definir os acessos para a Série B do Campeonato Brasileiro em 2023.
Um Grupo A duríssimo com dois times rebaixados da Série B (Figueirense e Guarani), além do bem montadíssimo Floresta. É um grupo pesadíssimo.

Tendo em vista o que a gente jogou durante toda a Primeira Fase, acho que podemos fazer frente. As três equipes gostam de propor o jogo, tanto que estão no Top5 de maior posse de bola na competição inteira.

Vai ser um grupo complicado, mas não tão complicado quanto esse 'tiroteio no escuro' que está o Grupo B, onde temos Criciúma, São Caetano e a dupla RePa.
De qualquer forma, teremos um mês de Outubro bastante movimentado e tenso, porém necessário.
Se a gente quiser subir, teremos que encarar.

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O destaque desta atualização é Adriano Junior. O ponta-esquerda ganhou notoriedade na equipe a partir da vitória em cima do Retrô, e foi encorpando ainda mais o setor, ganhando espaço em cima de um Yan de Jesus que anda vacilante, e um Léo Fenga que nem consegue mais competir pela posição.

Defensivamente, não tivemos aquele enorme destaque, o que me preocupa para esse Quadrangular para a Série B, obviamente, por um motivo simples: Por mais que tenhamos sido a melhor defesa do Grupo A na Primeira Fase, ela não chega nem perto das quatro defesas dos times que avançaram no Grupo B, isso preocupa.

Da defesa, os únicos que me agradaram realmente foram o goleiro Hugo Nogueira, que foi bem, sobretudo na Copa do Brasil, e o recém-chegado Alexandre Hans, que deu uma maior segurança ao time, quando acionado.

Já na parte ofensiva, além de Adriano Junior, Luan Gabriel foi primordial em algumas partidas, tanto que conseguimos, pelo menos, renovar o empréstimo dele junto ao Vitória, já que não conseguimos trazer ele em definitivo. De Yan, Wallace, mas principalmente Adson, desses eu espero um pouco mais de qualidade nos jogos mais agudos, coisa que faltou em alguns instantes neste último período. Eles tem que aparecer mais.

A gente sofreu com esse revezamento que fizemos por conta da Copa do Brasil, mas felizmente, demos conta do recado. Mas precisaremos de um pouco mais que isso.

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A Copa do Brasil nos deu essa condição de austeridade financeira.
Mas, antes de mexer nesse dinheiro, vamos ver o que conseguimos fazer em Outubro.
Se não vier o acesso, é um planejamento. Se vier, aí é outra forma de pensar.
Vamos com calma.

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Pois é. Serão 29 dias malucos.
Oito jogos, a gente nunca vai jogar tanto, quanto vai jogar neste mês de Outubro.
E, lembremos: NENHUM destes jogos é mais ou menos importante.
Claro que o grande período será na metade do mês, quando vamos enfrentar Guarani, Figueirense e Floresta em casa.
Também não dá para negar a Copa Verde (lembremos que o campeão vai pras oitavas da Copa do Brasil, são R$2,5M que se ganha, só por chegar lá).
Enfim, um mês bastante corrido, que será exaustivo.
Se estamos aqui, por qual motivo não sonhar com uma vaga na final de ambas? Acho que podemos fazer isso.
Mas além de sonhar, a gente precisa, principalmente, tentar realizar.
É isso que vamos tentar fazer.

  • CCSantos mudou o título para Atlético Acreano - Sempre Galo Carijó: Calculando rotas (18.07)
Postado

Interessante a caminhada na Copa Verde, onde acredito que possas chegar à final. Na Série C, o outro grupo tinha equipas muito fortes e como dizes, agora será a hora da verdade. Mas não esquecer que também estás forte.

Postado

Quartas da Copa do Brasil, caindo de pé para o Fluminense, semi da Copa Verde favorito a chegar nas finais e melhor campanha na Série C. O carijó tá voando demais! Vai ter título nessa temporada. E eu acho que vai ser mais de um.

Mas o que mais me impressiona é a quantidade de dinheiro em caixa, isso vai ser MUITO importante para a Série B, onde o nível geralmente é muito parelho, tirando um ou outro fora da curva.

Boa sorte!

Postado
Em 19/07/2022 em 09:31, Cadete213 disse:

Interessante a caminhada na Copa Verde, onde acredito que possas chegar à final. Na Série C, o outro grupo tinha equipas muito fortes e como dizes, agora será a hora da verdade. Mas não esquecer que também estás forte.

A Copa Verde vem sendo de uma caminhada forte, e complicada também, pois só pegamos pedreiras, @Cadete213. Já na Série C, é um grupo bem complicado, pois são três equipes que gostam de ter a bola. Vai ser interessante.

Eu sei que estou forte, assim que nem Floresta, Guarani e Figueirense. Contudo, esse choque de estilos de jogo pode pesar sim.

Valeu pelo comentário, rapaz.

Em 23/07/2022 em 12:22, Fujarra disse:

Quartas da Copa do Brasil, caindo de pé para o Fluminense, semi da Copa Verde favorito a chegar nas finais e melhor campanha na Série C. O carijó tá voando demais! Vai ter título nessa temporada. E eu acho que vai ser mais de um.

Mas o que mais me impressiona é a quantidade de dinheiro em caixa, isso vai ser MUITO importante para a Série B, onde o nível geralmente é muito parelho, tirando um ou outro fora da curva.

Boa sorte!

Não vou mentir, @Fujarra: Esperava tomar uma cacetada do Fluminense, principalmente no Maracanã, mas até tivemos chance de levar um resultado ainda mais possível de ser revertido do que o 0x2. No fim, passou o melhor time mesmo. Não diria que sou tão favorito assim na Copa Verde não, viu? O Manaus sempre nos complicou, sempre foi jogo duro. Acho que está parelho, uns 55x45 pra nós. Mas é difícil da mesma forma.

Em relação a Série C, é aquilo: Ter uma boa campanha em Rio Branco nos salvou. A gente só perdeu uma (pro Remo, na penúltima rodada), e isso deu uma tranquilidade para o resto da disputa. Vai ser suado, mas espero mesmo brigar pelo acesso. Vamos ver no que dá.

Pois é, esse dinheiro todo é um imenso #ObrigadoCopaDoBrasil. Toda essa bolada aí é por conta da competição. Isso ajudou de forma decisiva para a montagem do elenco, hoje e pro amanhã.

Muito obrigado por participar aqui.

Postado

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A hora da subida?

Chegamos ao que deve ser a última atualização da temporada do Atlético Acreano em 2023. Muitos jogos importantes: Segunda Fase da Série C, além da Copa Verde.

Por sinal, iremos começar com a Copa Verde, sem mais delongas.

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Fomos até Manaus enfrentar o Gavião do Norte, sabendo que seriam dois jogos bastante movimentados.

As partidas contra o Manaus sempre foram bastante movimentadas, agitadas, alto número de chances e gols - o 5 a 4 na Série C não nos deixa mentir, certo?

Foi difícil definir a forma que iríamos para estas partidas, muito por conta de estarmos na Segunda Fase da Série C, e contra uma equipe que faria seus últimos jogos na temporada.

Preferi entrar com uma dupla alternativa no meio-campo, com Zambrano fazendo companhia a Luís Oyama (este, lembremos, só poderia jogar a Copa Verde, e queria aproveitar o potencial dele). Na zaga, tirei Fabão para colocar Alexandre Hans, além de dar chance a Adriano Junior, no lugar de Yan.

Sabíamos que o jogo no Ismael Benigno seria duro, e o grande desafio seria parar Rafael Ibiapino, grande destaque do time manauara, e artilheiro da Série C.

Mas já aviso pra vocês: A gente não conseguiu segurar ele.

O ponta-direita fez um primeiro tempo impecável, aproveitando as duas chances que teve, aos 13' e aos 27'. Foi um jogo onde apenas o meio-campo foi 'bem', o resto foi digno de pena.

Isso porque o primeiro tempo foi 'só' 2 a 0 pro Manaus, com Wesley acertando o travessão aos 22', pouco antes do segundo gol de Ibiapino.

Na segunda etapa, tentei mudar a dinâmica da equipe, colocando Yuri Keufer e Yan de Jesus - que até acertou uma bola na trave aos 24', da mesma forma que, seis minutos antes, Douglas Lima quase ampliara para o Manaus, mas também parando na trave -, só que o jogo em si foi péssimo para o Atlético.

Dada a situação em que nos metemos durante o jogo, sair com uma derrota por 2 a 0, dá pra ser considerado como uma vitória, pelo que nós (não) produzimos durante os 90 minutos, e pelo que o Manaus também produziu.

Deu a impressão que poderia ter sido muito mais que isso, e que justamente essas chances perdidas pelo time manauara, poderiam decidir no jogo de volta, em Rio Branco. O time tinha que acreditar nisso.

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Com duas mudanças em comparação ao time da ida (Fabão no lugar de Alexandre Hans e Yan no lugar de Wallace), fomos para a partida de volta sabendo que a atitude teria que ser outra em comparação ao time sonolento do jogo de ida.

O Manaus não teve mudanças em comparação ao time que jogara a partida de ida, e apostavam que a equipe seguraria o ímpeto do Galo Carijó, principalmente no primeiro tempo.

Só que eles se enganaram. Yan de Jesus começou o jogo acelerado, tanto que igualou o confronto antes do primeiro tempo chegar na metade. Primeiro aos 16', com bom cruzamento de Luan Gabriel. Depois aos 21', com um ótimo cruzamento dessa vez do outro ponta, Adriano Junior.

Com o placar igualado, o time manauara tentava era sobreviver até o intervalo. Isso eles conseguiram, muito por conta da atuação do goleiro Rafael, que salvava a equipe. Enquanto isso, nós sabíamos que era preciso fazer o 3ºgol para que não desse chances ao azar.

Azar esse que tinha nome e sobrenome: Rafael Ibiapino, e foi justamente ele que colocou uma carga de dramaticidade ao confronto, ao receber passe de Kevin, deixando o Manaus de novo na frente. 2 a 1 pra nós no jogo, 3 a 2 Manaus no confronto. Ibiapino seria a versão manauara do 'Lázaro'?

Nós fizemos duas mexidas pouco antes dos 20' do segundo tempo, o que significava bem o quanto precisava reverter aquele cenário. O Manaus não mexia ainda. Tirei o amarelado Zambrano, para colocar Psica e depois, joguei Yan para a ponta-esquerda, tirando Adriano Junior (7.0 - mas lembra que ele deu uma assistência, por isso a nota) e colocando Wallace.

Só que conseguimos igualar de novo o confronto aos 28'. Passe de Adson, gol de Luan Gabriel. 3 a 1 no confronto, 3 a 3 no agregado.

Somente aos 34' que o Manaus mexeu, tirando Wesley e Quelvisson, dando espaço a Edson Junior e Talysson Lalau. Nós tirávamos Adson (cansado), para dar espaço a Yuri Keufer. Nos minutos finais, o Gavião ainda tirou Raí Ramos para colocar Geovane.

Por mais abafado que tenham sido os minutos finais, mas sem muita emoção, o confronto se direcionou para os pênaltis. O sorteio favoreceu o Manaus, que cobraria primeiro.

Decidi colocar Luan Gabriel, Wallace, Luís Oyama, Marcos Pedro e Yan.
O Manaus apostara em Gabriel Araújo, Edson Junior, Wágner Fogolari, Kevin e Rafael Ibiapino.
Seria um teste de fogo para Hugo Nogueira, que não encarou nenhuma disputa de pênaltis, e não era um exímio goleiro para penalidades. (Antes que se perguntem: O goleiro do título do segundo turno do Acreanão, que foi decidido nos pênaltis era o reserva, Eugênio)

Após duas cobranças para cada lado sem erros e com goleiros sendo facilmente batidos, o zagueiro Fogolari chuta a meia-altura, e Hugo espalma. Luís Oyama cobra muito bem, para dar a vantagem para o Galo Carijó.

Hugo quase pega a 4ªcobrança do Manaus, mas nem precisamos. A série seguiu sem erros, e coube a Yan de Jesus colocar o Atlético na decisão. Cobrança consciente por parte do atacante.

Conseguimos vencer o jogo em uma vantagem que levaria aos pênaltis, e levamos por 5 a 4. Estamos a dois jogos de um título inédito da Copa Verde. Agora vamos enfrentar o Atlético Goianiense na decisão.

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O primeiro jogo da decisão seria em Goiânia, no Antônio Accioly. Naquele instante, o Dragão nem alcançava mais a briga pelo acesso à Série A - disputa essa que se solidificou entre Chapecoense e Goiás; lembremos que o Goiás não está nessa Copa Verde por não ter sido finalista do Goianão em 2022, mas vai jogar a Copa Verde de 2024 - e eles viriam com força máxima em ambas as partidas.

Como o calendário era espaçado, com o jogo de ida no dia 8/11 e a volta, apenas duas semanas depois, isso deu uma amenizada para ambas as equipes, por mais que eles estivessem sob o comando do interino Eduardo Souza (mas já tinham acertado a chegada de Romerito para o comando do time em 2024).

Nós não teríamos Fabão (lesionado e praticamente não atuaria mais na temporada), e Alexandre Hans assumiu a posição na zaga, ao lado de Rocha. Psica entrou para fazer dupla com Luís Oyama, enquanto Yan começaria do banco, com Adriano Junior na ponta e Wallace na frente. Diguinho também seria novidade na lateral-direita, deixando Arnaldo Kelvin no banco.

Nós fomos com Hugo Nogueira, Diguinho, Rocha, Alexandre Hans e Marcos Pedro; Luís Oyama, Psica, Luan Gabriel, Adson e Adriano Junior; Wallace.
Já o time mandante foi com Saracho, Kevin, Oliveira, Éder Ferreira e David Luis (não é aquele); Marlon Freitas, Guilherme Rend, Capixaba, Fernando Canesin, Wellington Rato e Zé Roberto.

O jogo em si não foi bom em qualidade, era uma partida muito bem estudada, com poucas oportunidades. As defesas estavam se dando melhor.

O grande confronto da primeira etapa foi entre Zé Roberto e Hugo Nogueira, com o goleiro se dando melhor nas duas boas finalizações do atacante, a mais clara já nos acréscimos do primeiro tempo. A chance mais clara do Galo Carijó foi com Luan aos 22'.

Após um primeiro tempo travado, e um início de segunda etapa que seguia essa toada, ambos os times decidiram mexer antes que o relógio chegasse aos 15', e o empate sem gols se mantinha.

Foram duas de cada lado: Primeiro o Galo Carijó, que tirou os amarelados Marcos Pedro e Luís Oyama, para colocar Arnaldo Kelvin e Iago Pereira; três minutos depois, vieram as duas primeiras mexidas do Dragão, tirando Guilherme Rend (William Maranhão), e Wellington Rato (Mauro Molina). Pouco tempo depois, o próprio time goiano fazia a última deles, tirando Capixaba para colocar Enzo Coacci, e nada de gols.

Eis que aos 28' da segunda etapa, em uma das raras boas investidas de Adriano Junior no jogo, ele cruza, Wallace vem de trás, se antecipa a Éder Ferreira e cabeceia no contra-pé do goleiro Saracho, abrindo o placar.

Isso obrigaria o Atlético Goianiense se soltar, e eu ganhava um problema: Dois minutos depois de ter feito a minha última alteração (Adson - pior em campo disparado, 6 - para colocar Yuri Keufer), eis que Wallace toma uma pancada na perna, e fica mancando. Decidi por tirar ele nos minutos finais (decisão foi minha, não foi o staff pedindo pra tirar o atleta) ficando com dez em campo.

E o mais incrível é que quase ampliamos com Yuri Keufer, que soltou uma sapatada na trave aos 44'. No fim, boas notícias: A lesão do Wallace é leve (coisa de um dia, máximo dois dias tratando), além de uma vitória importantíssima de 1 a 0 jogando em Goiânia.

Uma pequena, mas muito sólida vantagem para a partida de volta, que fecharia a temporada da equipe, em Rio Branco.

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Com um calendário espaçado, e sem mais compromissos na temporada, a equipe conseguiu se preparar bem para o jogo de volta da decisão.

Algumas peças já estariam OK para a decisão, caso de Wallace, nem tanto de Fabão. O zagueiro ainda sentia um pouco, portanto deixei ele no banco. Em relação a formação do jogo de ida, apenas uma mudança: A entrada de Yan no lugar de Adriano Junior. Enquanto isso, o Atlético Goianiense também mexia pouco, com a entrada de Igor Cariús na lateral-esquerda, substituindo David Luis. No mais, a mesma formação.

Cobrei fortemente o meia-atacante Adson, que (até o momento) fará sua despedida com a camisa do Atlético Acreano, logo, ele teria que jogar bem, já que ele seria o único da linha de frente que sairia do clube no fim do ano, com o fim de seu contrato com o Corinthians.

O começo do jogo foi bem favorável ao nosso time, porém, precisávamos segurar um pouco a ansiedade, principalmente em relação as faltas. Essa ansiedade só aumentou quando Yan de Jesus acertou cabeceio na trave aos 22'. A vantagem era nossa, mas ela também era bem pequena, e eu sabia disso.

Aí perto dos minutos finais, Marcos Pedro tabela com Adson, e o meia-atacante chuta no canto direito do goleiro Saracho, abrindo o marcador aos 42'. Esse gol baqueou o Dragão. Era o momento certo para se transformar em São Jorge, e matar logo o Dragão, e assim ampliamos aos 45'. Excelente cruzamento de Diguinho e Yan de Jesus completa para as redes.

No intervalo, repeti as alterações do jogo de ida, tirando o lateral-esquerdo e um meia (Marcos Pedro e Psica, ambos amarelados), para colocar Arnaldo Kelvin e Iago Pereira.

A segunda etapa foi mais ligada a um controle de jogo nosso, do que necessariamente uma pressão do time acreano, pois já estávamos vencendo por 3 a 0 o confronto. Era só controlar as coisas e 'trazer pra casa'. Ainda assim, Wallace queria guardar o dele, porém apenas deixou marca no travessão, aos 18'.

O time goiano obviamente avançou, tirou os dois homens do meio-campo central (Marlon Freitas e Guilherme Rend por William Maranhão e Insurralde), o próprio Zé Roberto (Alexandre Hans acabou com ele em ambas as partidas) também saiu para dar espaço a Mauro Molina.

Aos 29', o Dragão colocou um tempero na partida, com o gol de Capixaba, aproveitando bom lançamento do lateral Kevin. Encorajei todo mundo, 'cabeça erguida', vamos segurar, faltam só 15 minutos, passes curtos, gastando tempo...

Fiz a última mexida, tirando Luan Gabriel (pior em campo), para colocar Talles Wander. Um minuto depois, Willian Maranhão acerta a trave em cobrança de escanteio. Isso era temeroso, mas só que depois disso, o relógio 'passou rápido', enquanto a gente jogava com lentidão, digna de quem tinha o resultado em mãos.

2 a 1 no jogo, 3 a 1 no agregado, e Atlético Acreano era campeão da Copa Verde 2023. E esse título era digamos que incontestável, pois vencemos quatro dos cinco times mais fortes da competição (só não enfrentamos o Paysandu, pois não dava pra enfrentar mesmo).

Com vitórias contra três times da Série B, e um da Série C (sendo essa nos pênaltis), essa Copa Verde nos ensinou bastante. É um título para se comemorar bastante, por todo o contexto da competição. E também por garantir R$2,5M, garantindo a vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil de 2024.

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Copa Verde terminada, vamos de Segunda Fase da Série C.

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Na primeira rodada, fomos até o PV enfrentar o Floresta, em um jogo que seria bastante complicado, devido ao entrosamento da equipe cearense, comandada por Renatinho Potiguar.

Após os 20 minutos, a partida continuava travada, até que Iago Teles cobrou linda falta, para abrir o placar aos 23', o que nos complicava consideravelmente.

O time cearense levou o placar para o intervalo, enquanto nossa equipe sofria com a partida de Luan Gabriel e Adriano Junior.

Avancei as linhas, mais preocupado em, pelo menos, empatar a partida, e nós conseguimos isso aos 15' da etapa complementar. Adson recebeu antes da meia-lua e chutou para a esquerda, a bola acertou Thalison e voltou pra Adson, que chutou de novo, dessa vez para a direita. A bola ainda bateu na trave, antes de entrar lentamente para as redes.

O gol animou o Atlético e acuou o Floresta, que se resguardava na boa atuação, sobretudo do goleiro Carlos Miguel para manter o empate, só que aos 33', o reserva Diguinho - que entrara no lugar de Marcos Pedro amarelado e notadamente mal na partida - cruzou para Wallace. O centroavante escapou da marcação do experiente Davis, e virou a partida.

Depois disso, o Floresta ousou assustar um pouco, mas paravam em Fabão e Rocha, e o placar acabou ficando favorável ao Galo Carijó, sendo que poderia ter sido mais, se não tivesse o gol anulado por Wallace, no último minuto.

Porém, sem lamentos. A vitória por 2 a 1 em Fortaleza é um ótimo começo, ainda mais se levarmos em conta que teremos três jogos seguidos em Rio Branco.

Outro jogo da rodada: Guarani 1x1 Figueirense

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Na nossa segunda rodada, precisei colocar algumas peças para descansar, já que a Série C colocou dois jogos em um prazo de 72h entre a 3ª e a 4ª rodadas, logo era necessário descansar algumas peças, casos de Wallace e Luan Gabriel, especificamente.

Iríamos enfrentar o Guarani na Arena da Floresta, e sabíamos: Era um compromisso-chave. Só não esperávamos um início de jogo tão ruim.

Logo aos 45 segundos de jogo, Iago Pereira, um dos atletas mais sólidos da equipe, sai lesionado (e correndo risco de não jogar mais na temporada), e ainda tomamos 1 a 0 aos 9' de partida, em cobrança de falta de Gustavo Cascardo.

O gol deu uma abalada na equipe, mas conseguimos nos recompor aos 21', com o gol de empate do reserva - e que estava substituindo Luan Gabriel - Talles Wander, que aproveitou bom passe de Yan de Jesus, para deixar a partida igual na Arena.

Depois disso, a partida diminuiu o ritmo, com alguns espasmos de chances, sobretudo do Atlético, enquanto o Guarani até tentava algo com Ruster, mas ele saiu lesionado no finalzinho do primeiro tempo.

Já a segunda etapa foi uma partida muito mais de transpiração do que inspiração, pois descambou de faltas, sobretudo do Atlético. Honestamente, não entendi muito bem a atuação do alagoano Pedro Jorge Santos de Araújo, contudo, acabei recebendo consideráveis desfalques, como o do zagueiro Rocha, que tomou o 3ºamarelo e estava fora do jogo contra o Figueirense.

O time ainda tem que agradecer, pois no último lance, quase que Magno faz de cabeça aos 50' do segundo tempo.

Acabou que o placar fora justo, pelo que ambas as equipes apresentaram nos 90 minutos. É um 1 a 1 doído, pelo fato de ser em Rio Branco? É. Eu queria começar esses três jogos em casa perdendo dois pontos? Não. Mas antes isso que um tropeço frente ao Bugre.

Outro jogo da rodada: Figueirense 2x1 Floresta

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O jogo contra o Figuirense seria decisivo nas mais diversas formas. Uma vitória faria com que um cenário de acesso fosse plenamente possível, mesmo sabendo que jogaria os dois últimos jogos fora de casa. Além disso, o Figueirense liderava o grupo junto com o Atlético, logo é um adversário direto.

Para a zaga, iríamos de Alexandre Hans ao lado de Fabão, por conta da suspensão de Rocha, enquanto Zambrano assumiria de vez a posição, com a lesão de Iago Pereira.

Os primeiros minutos foram ruins, um jogo bem travado, mas o Figueirense chegou a abrir o placar aos 17' com Volnei, em sobra de escanteio, mas ele estava um pouco adiantado. Treze minutos mais tarde, foi a vez do Galo Carijó ter um gol anulado com Wallace.

Em uma primeira etapa sem inspiração, o empate era justo naquele momento. O jogo começou a se soltar mesmo a partir da segunda etapa. Sabendo da necessidade do resultado, Jorginho avançou um pouco as linhas da equipe, e os pontas (de ambos os times) começaram a aparecer mais. Só que tivemos um pouco mais de capricho.

E foi justamente nesse capricho que Luan Gabriel - em uma atuação bem apagada até aquele momento - recebe na ponta e cruza no segundo pau, onde Adriano Junior, quase sem ângulo, cabeceia e abre o placar aos 14' da etapa complementar.

Há também de se destacar o bom jogo do lado direito, com Arnaldo Kelvin e Fabão conseguindo anular muito bem o ponta Davi Kuhn, destaque do Figueira.

Com um jogo de muita contenção, e tentando gastar o tempo - sobretudo nos últimos 15 minutos -, o Atlético segurou as pontas, e até teve chances de ampliar o placar, mas o 1 a 0 estava de bom tamanho.

Enfrentando um Figueirense bem forte, soubemos ter um pouco mais de capricho. Capricho esse que pode ter garantido um passo determinante rumo ao acesso para a Série B.

Outro jogo da rodada: Floresta 1x3 Guarani

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Menos de 48h depois da sufocante vitória contra o Figueirense, recebemos o Floresta na Arena e com uma convicção: Uma vitória em Rio Branco consolidaria o acesso para a Série B.

Sem Marcos Pedro (suspenso - Diguinho seria o titular na direita, com Arnaldo Kelvin na esquerda), a formação seria parecida com a do jogo contra a equipe catarinense. Era o típico jogo que valia o sacrifício, pois era o nosso último na fase jogando em casa. Depois disso, seria hora de viajar até Campinas e Florianópolis. Com 10 pontos, ambas as viagens seriam mais tranquilas.

Outro que ficaria descansando seria Adson (banco), dando espaço a Yuri Keufer. Yan de Jesus viraria titular, substituindo Adriano Junior, e Fabão também seria banco, dando espaço a Alexandre Hans, agora com o retorno de Rocha.

Começamos de forma bastante forte, com Wallace já obrigando o goleiro Carlos Miguel a fazer importante defesa antes do primeiro minuto. Isso mostraria o quanto o time queria o resultado.

Conseguimos amassar o time cearense nos primeiros instantes, porém, faltava o gol. Eis que, em uma jogada de Yan de Jesus, ele chuta, o goleiro Carlos Miguel acaba cometendo um enorme frango, abrindo o placar aos 26'. Esse gol nos deu uma calma necessária, pois o time estava ficando aflito de não abrir o placar logo.

O time do Floresta começou a cair de vez, quando Welthon Paraguá saiu lesionado aos 38', já que Luiz Filipe não entrou bem no time.

Para acalmar ainda mais os ânimos, Psica, um dos poucos atletas que permanecem no clube desde quando cheguei - e o único titular - aproveitou sobra de chute de Yuri Keufer para ampliar o placar aos 45'. Fomos para o intervalo apenas preocupado com os cartões, sacando Luan Gabriel e Rocha.

O Floresta, em nenhum momento, conseguiu fazer frente ao Galo Carijó no segundo tempo, tanto que aos 13', ampliamos com uma boa tabela entre Yan de Jesus e Wallace. Depois daquele gol, eu já amansei o time, pedindo para gastar tempo e trocar passes mais curtos.

Ainda deu tempo de Alexandre Hans rebater (ele não cabeceou, foi rebatida mesmo) uma cobrança de falta de Diguinho, que acertou na barreira e foi nele, que escorou para o gol vazio aos 43', e de Fábio Kauê aproveitar a única chance real do Floresta na partida. Mas estava consolidado o placar.

Chegamos aos 10 pontos graças a essa dominante goleada por 4 a 1, em nosso compromisso final jogando em Rio Branco. Agora, é hora de pegar a estrada e ver no que dá. Pela lógica da rodada, precisaremos de apenas um ponto para selar o acesso a Série B.

Outro jogo da rodada: Figueirense 2x0 Guarani

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Fomos para o Brinco de Ouro da Princesa logo após o confronto de volta contra o Manaus, pela Copa Verde. Sabíamos que um empate daria conta do recado, e nosso time iria sem desfalques para a decisão.

O Guarani tentava algumas coisas, e tinha Ruster (ainda lesionado do jogo do turno) no banco, mais na base do sacrifício que outra coisa. Só que a partida começou com o Atlético dando as cartas, principalmente Luan Gabriel, que testava bastante o goleiro Ramírez.

De tanto ele testar o goleiro, ele acabou fazendo um cruzamento mágico para Yan de Jesus ajeitar, e colocar no cantinho, na bochecha da rede, abrindo o marcador para o Galo Carijó. O Guarani, que já não conseguia atacar, meio que ficou em choque após o gol aos 25'.

A primeira chance real do Bugre foi justamente a que ocasionou o gol de empate, com Renanzinho recebendo bom cruzamento de Gustavo Cascardo para empatar aos 43'.

Só que isso não serviu de nada, pois a dupla Luan Gabriel-Yan de Jesus funcionou no lance seguinte: Cruzamento de Luan, cabeceio de Yan, 2 a 1 aos 44'.

Fui para o intervalo com um enorme receio de mexer no time, principalmente nos cansados Adson e Luan Gabriel, mas preferi esperar para ver as mudanças do Guarani, pois eles teriam que se soltar.

Mas só não imaginei que o Bugre empatasse tão cedo a partida, com um chute furioso de Bismarck, deixando tudo igual aos 5'. E chegamos a tomar a virada com Vinícius, porém o gol foi anulado.

Como o jogo estava bem controlado, fiquei atentamente acompanhando a situação física de Adson e Luan Gabriel. Acabou que, entre eles, eu tirei apenas Adson (pois tinha Yuri Keufer, que é de um nível parecido). As outras mexidas foram com Zambrano (John) e Yan de Jesus (Adriano Junior), essa última típica para gastar o tempo.

Sem maiores emoções, o jogo foi até o fim, e com isso, com este empate por 2 a 2, o Galo Carijó garantia, de forma inédita, o acesso à Série B do Campeonato Brasileiro. Foi difícil, suado, com altos e baixos, mas deu certo.

Para o Guarani, acabou sendo pior que a encomenda o empate; como o Figueirense ganhou do Floresta no PV, a equipe campineira terá que ficar mais um ano na Série C. Figueirense e Atlético definiriam quem seria o time que disputaria o título da Série C.

Outro jogo da rodada: Floresta 1x2 Figueirense* (conquistou o acesso)

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Antes da última rodada, uma notícia de última hora: Acabei esquecendo de conversar com Ney Franco (treinador do Botafogo) antes da partida contra o Guarani, e ele pediu o retorno de Léo Fenga, que não vinha sendo utilizado (por isso já deixo os números dele aqui: 52 jogos, 23 gols, 14 assistências). Muito drama por parte de ambos. E também não chega a ser AQUELE desfalque, pois não jogava realmente bem depois da lesão dele, em Março. Era a última opção na ponta-esquerda, atrás até de André Campelo.

Ambas as equipes iriam de força máxima, e o empate era do Atlético, que, se fosse necessário, nós jogaríamos com o regulamento debaixo do braço mesmo.

A primeira parte foi pavorosa, ambas as equipes sofrendo com o aguaceiro no Orlando Scarpelli, nenhuma chance de gol na partida, e fomos para o intervalo empatados. No máximo, o gol anulado do Yan de Jesus no finalzinho, mas ele estava claramente impedido.

E a segunda parte não foi diferente da primeira, com ambos os ataques inoperantes. Yan, Wallace e Luan Gabriel com notas abaixo de 6,3. O Figueirense também sofrendo com o aguaceiro, ia mais na vontade que na qualidade, mas a defesa e o meio central estava melhor que o nosso.

Até que aos 25' - olha o tempo de jogo que já havia passado, isso demonstra o quanto que a partida era ruim -, Davi Kuhn aproveita um vacilo da defesa, que rebateu mal uma bola e abre o placar.

Pronto! Em uma partida tão ruim, o gol só sairia na marra. Avancei o time, tentando repetir a mesma fórmula do Figueira, e conseguimos com a famosa história do herói improvável.

No caso, heróis: Psica lança, Talles Wander - que entrara três minutos antes no lugar de Luan Gabriel (6,1) -, divide com Gedeilson, ganha dele na dividida e ainda tem a calma necessária para tirar do alcance de Rodolfo Castro e empatar a partida.

Dá pra se dizer DE LONGE que foi o pior jogo da equipe em dois anos no Galo Carijó (até mesmo em derrotas), mas o mais importante aí foi a classificação para a final.

O empate em 1 a 1 foi justo? Pelo que (não) foi o jogo, acabou justo sim.
Que venha o São Caetano na decisão. Pelo menos, o presente de aniversário veio.

Outro jogo da rodada: Guarani 3x0 Floresta.

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O jogo de ida foi na Arena da Amazônia, e preferi apostar na formação que atuou mais na temporada, com Fabão e Rocha na zaga. Zambrano seria titular, mas eu teria Iago Pereira no banco.

Fomos de Hugo Nogueira, Arnaldo Kelvin, Rocha, Fabão* e Marcos Pedro; Zambrano, Psica*, Luan Gabriel, Adson* e Yan de Jesus; Wallace.

Já o São Caetano de Oliveira Canindé fora com Alexandre Cajuru, Wisney, Jairzinho, Aírton e Mateus Rodrigues; Charles*, Becerra, de la Cruz e Patrick; Gustavo Henrique* e Robinho*

*Pendurados

A partida começou movimentada e no lançamento de Marcos Pedro, Mateus Rodrigues falha, Wallace recebe e tirou do alcance do goleiro para abrir o placar da final, aos 8'.

Dez minutos depois, jogada de Yan de Jesus e Wallace se antecipa pelo alto para ampliar. Aos 26', Wallace crava a 3ª cajadada no Azulão, ao soltar um canhão no ângulo.

Depois disso, foi um espancamento. O Azulão não conseguia atacar e Alexandre Cajuru evitou mais dois gols de Wallace, isso só no primeiro tempo. O Atlético estava jogando para ganhar o título da Série C logo na partida de ida.

O time paulista precisava acordar, e isso veio aos 9' da segunda etapa, com uma boa trama, em que Patrick ficou cara a cara com Hugo Nogueira, para diminuir o placar.

Porém, aos 14', Wallace demonstrou que estava iluminado: Lançamento após escanteio de Arnaldo Kelvin, a zaga do São Caetano vacila e ele faz o 4º na final. Na marca dos 18', Gustavo Henrique tem grande chance para o São Caetano, mas tira demais de Hugo Nogueira, mandando na trave.

Quando chegamos aos 23', lesão dupla: Fabão pelo Atlético e Gustavo Henrique pelo Azulão (o atacante ainda tentou ficar em banco, mas sem sucesso).

Só com um porém: A equipe paulista já havia feito as três mexidas (Wisney, Mateus Rodrigues e Charles por Gabriel Rato, Lucas e Luiz Felipe), enquanto o Galo Carijó não havia feito nenhuma.

Saquei Fabão colocando Alexandre Hans, uma alteração natural. Passando dos 30', tirei Luan Gabriel e Adson, para colocar Talles Wander e Yuri Keufer.

Quando pensava que não sairia mais nada, Arnaldo Kelvin encontra Yan de Jesus voando na ponta esquerda e cruza com propriedade. 5 a 1 Atlético, placar final.

Uma goleada dominante, e que deixa um passo enorme para o título da Série C. A gente só não poderia vacilar lá no ABC Paulista.

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Após o atropelo em Rio Branco, decidi por quase repetir a escalação da partida de ida.

As únicas entradas no time titular seriam a de Alexandre Hans no lugar do lesionado Fabão, e a de Iago Pereira, no lugar de Zambrano. Já o Azulão também teve duas mexidas: de la Cruz sairia da equipe para dar espaço a Luiz Felipe, e a entrada de Gabriel Barbosa (não é o Gabigol) no lugar do lesionado Gustavo Henrique.

O jogo começou um pouco sonolento, mas Luiz Felipe tratou de acordar o torcedor, mandando uma bola na trave aos 13', e Robinho aproveitar o lance seguinte para abrir o marcador.

Só que o São Caetano teve apenas uma boa oportunidade além dessa, com Gabriel Barbosa aos 26', porém ele parou em Hugo Nogueira. Após um primeiro tempo meio aquém do que era imaginado, fomos perdendo por 1 a 0.

Fiz a alteração de praxe, tirando o amarelado Marcos Pedro, colocando Diguinho na equipe. No início do segundo tempo, o São Caetano acorda de novo o torcedor aos 4', com Luiz Felipe ampliando o placar.

Pensei: 'Será?'. E esse sentimento aumentou com mais um gol de Luiz Felipe aos 23', deixando o placar perigosíssimo. Minha paciência com Luan Gabriel e Yan de Jesus acabou depois disso. Saquei os dois na hora para colocar Lucas Bonete (Adson foi deslocado pra direita) e Adriano Junior.

O São Caetano até tentou o abafa, fez as três alterações visando o 4ºgol, para levar a disputa as penalidades, mas a melhor chance depois disso foi em uma cobrança de falta aos 40'. Eu fechei o time, passe curto, anti-jogo, e seja o que os 'deuses do futebol' decidissem.

No fim, seguramos o ímpeto final do São Caetano, perdendo por 'só' 3 a 0, no limite do que poderíamos perder, provavelmente na pior atuação coletiva do time desde quando assumi (havia pensado que tinha visto coisa ruim contra o Figueirense, mas me equivoquei).

Porém, isso não importa mais. O troféu da Série C está garantido. Somos campeões brasileiros.

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E aqui estão os quatro que irão subir a Série B. O mais surpreendente entre os quatro, sem sombra de dúvida, é o Remo.
E olha que ele quase foi para a final, só não foi pois ele empatou com o Paysandu na última rodada, e o São Caetano avançou para a decisão por conta do saldo.

Decepção da fase? Pra mim, o Paysandu, pois fez uma campanha bem ruim, sem vitórias e apenas dois empates. Para um time que chegou a ficar um turno inteiro sem perder, é muito pouco.

No fim, subiram os líderes e os quarto-colocados de ambos os grupos.
Caíram da Série B as equipes do CRB, Botafogo-SP, Juventude e Londrina.
Subiram da Série D as equipes do Tocantinópolis, Bangu, Ferroviária e Atlético Cearense.
Vai ser interessante saber quem será o time que vai completar o Grupo A, pois teremos 11 equipes do eixo Sudeste-Sul.
Na minha cabeça, a Série C terá esses grupos:

Times Norte/Nordeste (Grupo A): Atlético Cearense, Botafogo-PB, CRB, Floresta, Jacuipense, Manaus, Paysandu, Santa Cruz e Tocantinópolis garantidas;

Times Sul/Sudeste: Bangu, Botafogo-SP, Caxias, Criciúma, Ferroviária, Guarani, Juventude, Londrina, Mirassol, Paraná e Ypiranga.

Se fosse pra arriscar quem completa o Grupo A? Iria de Bangu ou Botafogo-SP.

Nas premiações da competição, Wallace foi o artilheiro e o único atleta do Atlético na seleção do ano, um ENORME ABSURDO, ainda mais que o Manaus teve SEIS ATLETAS - todos ali no banco.

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E eu fui eleito o melhor treinador da competição, mas foi por pouco.

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Foi um ano que, individualmente os atletas foram piores em comparação ao time do ano passado. Defensivamente, ninguém teve média 7 (Diegão e Tragodara são exceções, porém jogaram poucos jogos), mas muitos passaram perto disso.

O nosso jogo foi muito carregado por conta da linha de frente. Nossa equipe, no total fez 124 gols: 53 na Série C, 41 no Acreanão, 19 na Copa do Brasil e 11 na Copa Verde.
Desses 124 gols, mais da metade foi da trinca Luan-Yan-Wallace. Foram 69 gols deles. Yan foi um dos artilheiros da Copa do Brasil e foi artilheiro do Acreanão; Wallace - com os quatro gols no jogo de ida - virou o artilheiro da Série C.

Sobre o time de 2024, precisaremos melhorar algumas posições, como o gol (Hugo Nogueira até fez um bom ano, mas é necessário uma 'subida de sarrafo', pois a Série B eleva demais o nível da posição). Além disso, Eugênio não foi bem e Saulo nem jogou.

Na defesa, Alexandre Hans, Fabão e Rocha são boas opções (não acertamos com Ianson, mas vale a pena monitorar). Nas laterais, vou buscar opções mais seguras que Marcos Pedro (muito inconstante, tomando amarelo em quase todos os jogos da fase final). Arnaldo Kelvin e Diguinho (o segundo, muito mais pelas atuações nas finais da Copa Verde - melhor jogador em ambas as partidas) se mantém.

No meio, estamos bem servidos, já que Luís Oyama deve virar titular. Psica (maior garçom da temporada) e Iago Pereira foram determinantes e permanecem. Vou monitorar a situação de Zambrano caso ele realmente saía do Caracas; Tragodara (que já pediu para sair) e Caboco devem sair.

Da linha de frente, apenas Adson deve sair, por força de contrato com o Corinthians; Talles Wander pode sair, ainda irei definir essa questão, pois o empréstimo dele termina em Dezembro, e entendo que é possível uma reposição que se lesione menos (Talles teve seis lesões durante a temporada inteira), e por mais que tenha sido decisivo em dois dos jogos mais importantes da temporada (Paysandu na Primeira Fase, com meio-time fora e Figueirense na última rodada da Segunda Fase), essas ausências pesam muito contra ele. Isso fora as obviedades, como Anderson Pelé, que só continua por força de contrato.

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Já sobre as finanças, estamos bem.
R$8.4M no caixa... e aí vocês me perguntam: 'Não vai fazer nenhuma melhoria?'. Eu tentei, porém, a direção não quis.
O presidente chiou a tal ponto de só liberar um curso de treinador pra mim agora, no fim da temporada pois 'poderia acarretar em assédio de outras equipes'.

Ah, e sobre a base? Bem, ela é pavorosa.
Contratei seis atletas (mais na base da insistência do staff em si), mas com uma certeza: Nenhum tem qualidade para a equipe principal.

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  • CCSantos mudou o título para Atlético Acreano - Sempre Galo Carijó: A hora da subida? (25.07)
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Parabéns pelas conquistas desta temporada, é muito bom ver a equipe conseguindo se desenvolver e conseguindo os acessos. Esse título da Copa Verde foi excelente hein, já entrar nas oitavas de finais deve dar um descanso interessante no começo da próxima temporada.

 

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Que bela conquista a da Copa Verde, com excelentes vitórias e dinheiro a entrar. Depois, a cereja no topo do bolo foi a subida de divisão. Bom ver o São Caetano também a subir, ainda lembro-me dos seus tempos aúreos em que surpreenderam muita gente.

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Em 25/07/2022 em 11:57, Johann Duwe disse:

Parabéns pelas conquistas desta temporada, é muito bom ver a equipe conseguindo se desenvolver e conseguindo os acessos. Esse título da Copa Verde foi excelente hein, já entrar nas oitavas de finais deve dar um descanso interessante no começo da próxima temporada.

Também estou bem feliz da forma que o time vem atuando. O título da Série C foi fruto, principalmente, do aproveitamento nos jogos em casa. Se não fosse isso, provavelmente teríamos mais um ano C, o que também não seria ruim, @Johann Duwe.

Sobre a Copa Verde, eu fico na dúvida se é realmente um descanso ou pode ser algo ruim, mas aí é por questões financeiras mesmo. Lembremos que foi a Copa do Brasil que nos elevou a esse nível financeiro que estamos agora. Entrar nas oitavas nos garante R$2,5M, mas quando jogamos as quatro fases, garantimos uma ótima grana, quase R$5M. Já na parte de descanso, sem sombra de dúvida, é ótimo.

Valeu pelo comentário, fica na paz.  

Em 25/07/2022 em 17:56, Cadete213 disse:

Que bela conquista a da Copa Verde, com excelentes vitórias e dinheiro a entrar. Depois, a cereja no topo do bolo foi a subida de divisão. Bom ver o São Caetano também a subir, ainda lembro-me dos seus tempos aúreos em que surpreenderam muita gente.

Opa @Cadete213, realmente foi uma grande conquista, mas muito sufocada também (precisava ganhar ali, na ponta do lápis, tomando uma pancada de 3 a 0 fora?!?! hahaha). Mas, como dizem nas divisões inferiores, o troféu acaba sendo uma coisa para se guardar na sala de troféus e só. Houveram quatro campeões, e fico feliz por estar entre eles.

Sobre o São Caetano, é bom ele ressurgindo aqui no save, ainda mais eu, que tenho uma leve historinha com o clube do ABC Paulista.

Valeu pelo comentário, rapaz.

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Retomando a leitura.

A Copa Verde é uma espécie assim de "Liga dos Campeões do Centro-Oeste/Norte" né? É uma competição muito boa de jogar, bem disputada e é um título bem legal de conseguir, realmente um feito e tanto para as equipes menores da região. Ainda mais da forma como foi, despachando o "poderoso" Atlético-GO. Parabéns!

E parabéns também pelo título da Série C. Quando vi a coisa azedando no ABC Paulista achei que a vaca ia pro brejo, mas a goleada no jogo de ida segurou a onda. 

E agora, quais os planos para a Série B?

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Você conquistou dois belos títulos, o da Copa Verde então foi algo meio surreal ganhar do Atlético-GO duas vezes seguidas. Parabéns. E vamos firmes para a Série B!

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Em 28/07/2022 em 11:50, Tsuru disse:

Retomando a leitura.

A Copa Verde é uma espécie assim de "Liga dos Campeões do Centro-Oeste/Norte" né? É uma competição muito boa de jogar, bem disputada e é um título bem legal de conseguir, realmente um feito e tanto para as equipes menores da região. Ainda mais da forma como foi, despachando o "poderoso" Atlético-GO. Parabéns!

E parabéns também pelo título da Série C. Quando vi a coisa azedando no ABC Paulista achei que a vaca ia pro brejo, mas a goleada no jogo de ida segurou a onda. 

E agora, quais os planos para a Série B?

Bom te ver de volta, @Tsuru.

Sim, é uma espécie de Liga dos Campeões, dedicada a clubes do Norte/Centro-Oeste. É legal de disputar ela, por conta realmente do nível da competição. Sobre esse título, o confronto mais duro nem foi contra o Atlético na decisão (o jogo de ida foi enormemente travado, pouquíssimas chances mesmo), mas sim as partidas contra o Manaus, pois nosso estilo de jogo não casava com o estilo de jogo do Galo Carijó.

Valorizo ainda mais pelo fato de que só pegamos equipes de nível técnico de Série B e C, nada contra Tocantinópolis, Aquidauanense, entre outros. Mas você ganhar do Cuiabá, do Manaus e de AMBOS OS TIMES GOIANOS da competição (relembrando que o Goiás não participou por não chegar na final do Goianão nos últimos dois anos, mas retorna em 2024), dá uma enorme valorização a este feito.

Já sobre a final da Série C, quando veio o 2ºgol, já pensei que aquele 5 a 1 em Rio Branco não fosse suficiente, e foi quase que o Azulão levaria para as penalidades. Mas conseguimos segurar e trazer o título mais importante do futebol acreano desde a Copa Norte de 1997, conquistada pelo Rio Branco.[

Expectativas pra Série B? Em um primeiro momento, pura e simplesmente sobreviver, meu caro.

Valeu pelo comentário, e passe sempre por aqui, viu? Toda segunda tem att.

Em 30/07/2022 em 17:19, AllMight disse:

Você conquistou dois belos títulos, o da Copa Verde então foi algo meio surreal ganhar do Atlético-GO duas vezes seguidas. Parabéns. E vamos firmes para a Série B!

Não seria uma coisa assim tão surreal, @AllMight. O Atlético tá na Série B ainda, e no ano anterior, perdeu a final pro Paysandu. O time deles é bom, mas a gente passou muito perrengue pra chegar lá, e perder pra eles, convenhamos. hahaha

Vamos firmes pra uma Série B que tende a ser bem forte, você vai conferir.

Muitíssimo obrigado por comentar. Valeu!

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Refazendo tudo, refazenda...

O ano? 2024. É com ares de recomeço que chegamos a uma nova temporada no Galo Carijó. Uma temporada histórica. A última participação de um time acreano na Segunda Divisão do futebol brasileiro foi em 1991, no ano anterior a uma reforma no regulamento, que restringiria a 32 no número de participantes.

Naquela oportunidade, os acreanos Independência e Rio Branco não tiveram vida longa e caíram logo na primeira fase, em um grupo que dividiam com dois times maranhenses (Maranhão e Sampaio Corrêa), um time amazonense (Rio Negro) e três paraenses (o trio de ferro Paysandu, Remo e Tuna Luso Brasileira).

Chegaríamos na divisão obviamente com a pretensão de apenas escapar do descenso, mas já sabíamos que o ano seria complicado. E eu precisaria, acima de tudo, trabalhar de forma sustentável com meu orçamento.

Primeiro, vamos de finanças.

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O valor que eu teria como base para gastar em 2024 era de, no máximo, R$8,5M. Mas de onde que estou tirando este valor? De duas fontes de renda.

Seriam R$6M vindos da cota de TV da Série B (eles cairiam de forma mensal) + R$2,5M do fato de começar a Copa do Brasil nas oitavas de final.

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Feito esse cálculo, defini que o orçamento que poderíamos fazer mensalmente era de, até, R$700 mil/mês. Atualmente, nosso elenco gasta R$270 mil/mês. Uma bela folga de R$430 mil/mês.

Como no começo da janela, foram embora os laterais Jean Flávio e Samuel Neres, o zagueiro Fred Henriques e o atacante Anderson Pelé, nós vamos tirar com essas saídas, pouco mais de R$30 mil/mês. Se somar isso a saída do ex-vice-capitão Tragodara, o valor sobe pra quase R$45 mil/mês de fôlego.

Meu foco era mais de transferências cujo valor da transferência fosse baixo, e com um salário que não fosse um absurdo. Pensei e fechei um valor de teto salarial, pelo menos, neste instante: R$ 50 mil/mês.

E, nas transferências, mesmo tendo um valor de quase R$2M para transferências, estipulei um valor máximo que eu pagaria a um clube: R$150 mil. Isso é possível, dentro do mercado brasileiro, felizmente. E ainda, se fosse possível, diminuiria o valor ao máximo, dando porcentagem de próxima transferência (seria o único extra que utilizaria, já que os outros mais complicam o clube do que auxiliam).

A ideia, também poderia ser de pegar peças por empréstimo.

Dito isso, vamos as transferências.

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Eu precisava, na ordem:
- Dois goleiros que brigassem firmemente com Hugo Nogueira pela titularidade;
- Um lateral-direito, um lateral-esquerdo e um zagueiro central;
- Dois meias-centrais (um mais de marcação, o outro que possa avançar um pouco mais): O motivo é a saída da dupla Caboco-Tragodara;
- Um meia de articulação;
- Um atacante, para desafogar Yan e Wallace, mas o importante: ele precisa ter bom nível técnico.

Dito isso, vamos aos reforços que conseguimos, começando pela meta.

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O primeiro foto trata-se do goleiro Hedhe Halls, ou simplesmente Halls. O goleiro de 24 anos chega ao Galo Carijó após duas temporadas no Atlético Cearense, onde foi um dos destaques da equipe, ao lado do experiente meia-atacante Daniego, que fez carreira no futebol acreano, inclusive jogando no Atlético em 2015.

Mesmo ele tendo sofrido com pequenas lesões em 2023 (cinco ao todo, a última sendo a mais grave, no pulso), Halls era visto com muito carinho pela torcida do Atlético Cearense, e como peça importante no acesso à Série C. Porém, com uma boa proposta, conseguimos trazer o goleiro.

Melhor técnica e fisicamente que Hugo Nogueira, Halls deve começar a temporada como titular, muito mais pelo que produziu nas últimas duas temporadas.

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O outro goleiro vem de uma temporada mais tímida em comparação a Halls, mas promete dar uma boa competividade para a posição.

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Estou falando de Gabriel Delfim. O jovem goleiro de 21 anos assinou até 2026 vai ser o mais alto entre os goleiros, e também o de melhores condições físicas. Com um grau de Impulsão bem mais alto que os dois primeiros, Gabriel chega para competir em altíssimo nível pela titularidade.

Gabriel vem de uma temporada um pouco mais tímida que Halls. Ele foi titular no CRAC-GO, onde teve uma média de 1 gol sofrido/jogo, mas possui um ótimo potencial.

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Se nas laterais, nós ainda não conseguimos reforços, na defesa conseguimos, e um bem excelente: o zagueiro Thulio, de 18 anos de idade. Ele vem por empréstimo de duas temporadas do Palmeiras, e já foi convocado para a seleção brasileira sub-20.

Para a idade que ele tem, Thulio tem tudo para ser um dos grandes defensores do País, e digo isso sem remorso. Os atributos mentais para um jovem de 18 anos, são invejáveis. Ele será titular da equipe - nem dá pra pensar em competição pela posição com Rocha, Fabão e Alexandre Hans.

E possui outros dois prós: Ele atua em todos os setores de defesa e joga bem com as duas pernas. Tem tudo pra ser um grande 'canivete suiço' do Galo Carijó. Achamos ouro.

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Para o meio-campo, sentia que precisava de um meia-central mais parecido como um 'box-to-box', que não deixasse a linha defensiva tão desguarnecida. Como havia perdido Zambrano (tá pedindo R$70 mil/mês) e Tragodara (foi para o Villa Nova-MG), fui buscar um meia. Acho que encontrei uma boa opção.

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Bruno Matias tem 24 anos, e estava no Grêmio Novorizontino. É a primeira vez no save que ele é efetivamente vendido pelo clube da cidade de Novo Horizonte-SP. Chegou a passar no Brasil de Pelotas em 2021 (na vida real, esse empréstimo rendeu uma transferência para o Sport).

Com bons atributos mentais, Bruno tem bom passe, e sabe rodar bem a bola no meio-campo, por mais que a altura não auxilie tanto nesse ponto. Será uma ótima opção para o elenco.

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Existe também a possibilidade de trazer um típico 'Meia recuperador de bolas'. Um nome que está sendo bem visto é o de João Denoni, ex-Palmeiras, que está sendo testado pelo clube.

No meio de ataque, conseguimos a contratação de Adson, ganhando da concorrência do Vila Nova-GO. Eu sempre vi essa permanência dele como uma prioridade, e a partir do momento que ele rescindiu com o Corinthians, eu fui buscar o meia-atacante, que continua sendo titular da equipe.

Contrato longo - três temporadas - e com o maior salário do elenco: R$35 mil/mês. Mas convenhamos: Ele vale esse valor, pelo menos para o Atlético.

Para as pontas, conseguimos achar mais uma opção para a ponta-esquerda. Trata-se do garoto de 18 anos de idade Sampson, que chega por empréstimo de uma temporada do Flamengo.

A questão de só pedir um ano de empréstimo bate um pouco na falta de conhecimento que nós tínhamos dele, além do fato que é um atleta que possui mercado (chegou a ser sondado pelo Porto), sendo que o próprio Flamengo o havia colocado em transferência. Outro motivo é que a chance de perdermos ele para o mercado internacional é considerável, tendo em vista que a Cláusula para o mercado internacional é de R$7,5M. Convenhamos que é pouco, perto do talento que ele possui.

Ponta-esquerda de origem (mas que pode ser treinado para jogar pela direita e pelo centro, por conta de ter 'pé bom' em ambos os pés), Sampson só peca na parte técnica, mas os atributos os desenham como um ponta-esquerda agudo, velocista e com enorme imprevisibilidade. Esse vai causar estrago.

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Fechando com o ataque, eu queria trazer um nome de características um pouco distintas a dos artilheiros Yan de Jesus e Wallace, mas que trouxesse algo mais pra posição.

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Nisso, encontramos John Kleber, atacante que estava no Goianésia. A diferença fica mais na altura, onde John tem mais 10cm a mais que Wallace, e 7cm do que Yan de Jesus.

Outro ponto é que ele não chega a ser aquele típico atacante 'poste', de só servir para o cabeceio, além de ter um bom Sem Bola. Briga pela posição de centroavante com Wallace (e Yan, mas lembremos que pode jogar em mais posições).

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Por ora, este é o elenco do Galo Carijó para a temporada.
Acho que encontramos boas peças para as posições que eu precisava, mas tenho expectativas de melhorar alguns setores, como as laterais, e peças de banco para alguns setores, como a ponta-direita, para não depender tanto de Luan Gabriel.
Jogadores como Rocha, Thulio e Sampson serão muito bem utilizados entre os emprestados.
Com a manutenção de Adson, a linha de frente vai se manter bem forte em comparação com o que já tínhamos na temporada passada.

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No Acreanão, estamos tranquilos no Grupo A, onde teremos jogos no Segundo Turno contra ADESG (que vai disputar a Série D), Rio Branco, São Francisco, além do rival Andirá, que retorna a elite Estadual.

Já os confrontos do primeiro turno serão contra Galvez, Nauás, Plácido de Castro e do Humaitá, que retorna a elite.

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Vamos falar de Copa do Brasil apenas em Maio, quando começar a fase de Oitavas de Final.

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Acima: América Mineiro, Atlético Acreano, Atlético Goianiense, Brasil de Pelotas, Confiança, Coritiba, CSA, Cuiabá, Figueirense e Goiás;
Abaixo: Internacional, Ituano, Náutico, Operário-PR, Remo, São Caetano, Sampaio Corrêa, Sport, Tombense e Vila Nova.

Com a presença de ninguém menos que o Internacional, nós vamos disputar a 1ª Série B de nossa história.

Obviamente, estamos cotados para a lanterna, mas nós estamos apenas um pouco atrás dos outros times da competição e não estou como 1000-1 nas apostas pelo acesso.

Existem cinco clubes cotados como mais de 100-1, e o único com 200-1 é o Galo Carijó. O que anima um pouco é que, do pessoal da rabeira, nós sabemos de simplesmente TODOS, pois já enfrentamos Vila Nova, São Caetano, Brasil de Pelotas e Clube do Remo.

Somando esses quatro times, nós já enfrentamos outras cinco equipes: Atlético Goianiense, Confiança, Cuiabá, Figueirense e Náutico. Dos nossos 19 adversários na competição, nós já enfrentamos nove. Isso é promissor.

Fora América Mineiro (por ter caído em pleno ano que disputou Libertadores) e Internacional, que tem a 'obrigação' de subir, as outras duas vagas devem ficar entre CSA, Coritiba, Goiás, Náutico e Sport, com  o Atlético Goianiense vindo por fora.

Nossa meta é muito clara: Sobreviver. Mas quanto precisaremos? Se formos pelas contas, 44 pontos. Nenhuma equipe caiu por pontuação que nem essa nos últimos três anos.

Em números, é bem simples. O problema é alcançar este número.

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Por não termos a Copa do Brasil nesse começo, vou tentar adiantar bastante os jogos, sendo que a tabela do Segundo Turno do Acreanão só sai após o término do Primeiro Turno.

Mas deixo vocês com a tabela dos jogos do Primeiro Turno, onde teremos dois jogos seguidos em casa (Humaitá e Galvez), e depois, dois jogos fora, contra o Nauás (que só ganhamos no último lance em 2023) e contra o Plácido de Castro. 

  • CCSantos mudou o título para Atlético Acreano - Sempre Galo Carijó: Refazendo tudo, refazenda... (01.08)
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Temos estrelas a assinarem pelo clube e que espero ajudem muito na Série B. As outras competições, serão de menor importância, mas é dar o melhor.

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Em 01/08/2022 em 16:28, Cadete213 disse:

Temos estrelas a assinarem pelo clube e que espero ajudem muito na Série B. As outras competições, serão de menor importância, mas é dar o melhor.

Não chegam a ser estrelas, né @Cadete213 hahahaha

Além disso, vale o destaque que não consegui conseguir resolver todos os problemas da equipe - as laterais vão ser um problema gravíssimo pra esse ano, já tô vendo isso.

Mas foram atletas que pude buscar bem no mercado. O melhor, sem dúvida, é o Thulio, pelo nível dele. Vai agregar muito ao lado do Rocha, principalmente.

A Série B vai ser o objetivo, depois a Copa do Brasil (se dermos sorte) e a Copa Verde.

Vamos ver no que vai dar nessa temporada.

Valeu pelo comentário, fica na paz.

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Já estava achando o Thulio um achado, aí cê ainda me diz que ele pode jogar em todas as posições da defesa e com os dois pés. Aí é ouro puro mesmo.

E esse John Kleber, quando o zagueiro se aproxima ele fala "PÁRA, PÁRA, PÁRA!"? Hehehhe

Vai ser uma temporada difícil, tem rivais complicados na Série B, mas acredito na permanência. Vai que dá.

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1 hora atrás, Tsuru disse:

Já estava achando o Thulio um achado, aí cê ainda me diz que ele pode jogar em todas as posições da defesa e com os dois pés. Aí é ouro puro mesmo.

E esse John Kleber, quando o zagueiro se aproxima ele fala "PÁRA, PÁRA, PÁRA!"? Hehehhe

Vai ser uma temporada difícil, tem rivais complicados na Série B, mas acredito na permanência. Vai que dá.

Sim, fiquei enormemente feliz com a chance de trazer o Thulio pra defesa, @Tsuru. Achado mesmo. Aqui vai ser titular com folga.

Então, já esperava essas sacadas de John Kleber e do Halls, não vou mentir, até demoraram hahahahahaha. Pior que achei um atacante interessante, e tava encostado no Goianésia. Decidi contratar. Acho que valeu a pena.

Sobre a temporada, vai ser difícil, mas a gente vai tentar. Vamos ver no que vai dar.

Valeu pelo comentário, rapaz!

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Começando os trabalhos localmente

Cá estamos para falar nesta primeira atualização da temporada 2024 do Galo Carijó.

Nesse caso, por ser uma competição onde somos plenos favoritos, irei tentar adiantar totalmente o Acreanão, por isso uma atualização mais longa, pois serão até 12 jogos, mas bem resumidos.

Porém, antes dos jogos, vamos de reforço.

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Eu estava buscando um atleta para encorpar a ponta-direita da equipe (nós tínhamos Luan Gabriel e Adson, porém o segundo, devo utilizar mais como Meia-Atacante Central Também temos Lucas Bonete, porém, ele notadamente está bem abaixo dos dois primeiros).

Por conta disso, encontramos um ponta-direita pra quebrar o galho no setor.

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Trata-se de Hítalo, mais um que atuou na base do Vitória. Porém, o atleta vem do Náutico por empréstimo até o fim da temporada.

Típico ponta rápido e imprevisível e que, em alguns momentos, faz lembrar o Miller. Chega para ajudar na composição como reserva de Luan Gabriel. Pra mim, é o cara clássico pra se colocar nos últimos 30 minutos.

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Tenho outros em mente, mas eles devem chegar após o término dos Estaduais.
Após o reforço apresentado, vamos ver como foram as coisas no Acreanão 2024.

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Os jogos da primeira fase foram bem tranquilos, como o esperado. Estreamos contra o Humaitá, e conseguimos uma goleada por 4 a 0, mas com (curtas, porém) lesões de Marcos Pedro e Luan Gabriel.

Após isso, um muito impressionante 5 a 0 em cima do Galvez, onde quase todo o time fez nota acima de 7 (somente o reserva Psica esteve abaixo, mas nem tanto: 6,9).

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Com a ideia de testar todo mundo, revezamos o time, e conseguimos uma nova goleada por 4 a 0 contra o Nauás, com um excelente jogo de Thulio e Iago Pereira.

Para fechar a primeira fase, uma vitória por 3 a 1 contra o Plácido de Castro, onde os destaques foram Iago Pereira e André Campelo (que vem tendo chances esta temporada, e está correspondendo).

Tivemos o destaque negativo da péssima campanha do Rio Branco, lanterna do grupo, e que chegou a ser goleado duas vezes por Galvez (0x6) e Nauás (1x5).

Nas semifinais, teríamos Galvez x Plácido de Castro e Atlético contra um impressionante São Francisco que, assim como o Atlético, venceu todas as suas partidas na Primeira Fase, e contam com o artilheiro da competição, o jovem Alessandro Antoniassi (deve ser a versão ponta-direita do André Campelo), com 8 gols.

Porém, tivemos tranquilidade e fizemos 4 a 0 em 50 minutos, com os gols de Luis Oyama, Luan Gabriel, além de dois gols de Sampson. Anulamos bem Alessandro, tanto que os dois gols do São Francisco vieram pelos zagueiros: Renato (pênalti cometido por Thulio) e Santos, já nos acréscimos em um bem cômodo 4 a 2.

Na decisão, o mesmo Galvez que vencemos por 5 a 0... Mas, desta vez, o jogo foi bem complicado. O jogo em si foi bem travado. Soma-se isso a um Wadson em bom dia, mais um Atlético afobado... era o cenário perfeito para penalidades.

Mandamos duas bolas na trave, com Wallace e Yuri Keufer, mas o gol não saía. Até que, aos 49', praticamente no último lance da partida, o zagueiro Caick segura Rocha dentro da área, após cobrança de falta de Iago Pereira.

Pênalti que Luan Gabriel cobrou e selou o título do turno para o Galo Carijó. Vitória por 1 a 0 e título de turno? Sim. Porém, sobrou bronca para o time, pois ofensivamente, a equipe foi bem aquém (o próprio xG entrega isso - tira o 1 do xG que ocorre por conta do pênalti).

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Na estreia do Segundo Turno, eu imaginava um jogo um pouco mais complicado contra a ADESG, que é o outro representante do Acre na Série D. Contudo, não foi bem isso que aconteceu...

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A atuação coletiva da equipe foi um absurdo, e o 7 a 0 foi inevitável (e isso, levando em conta que o goleiro da ADESG saiu com nota acima de 7, hein?)

Depois, um clássico contra o Andirá, onde decidi por revezar a equipe, e onde a defesa teve papel decisivo, com dois gols de Thulio, e um golaço de Marcos Pedro. André Campelo garantiu a goleada por 4 a 1 em cima do Morcego.

Na sequência, enfrentamos um quase desesperado Rio Branco. O time, além de ter sido o lanterna no turno, vinha de derrota para o São Francisco, e estava - pelo segundo ano seguido - em um cenário de luta contra o rebaixamento.

O jogo? Provavelmente um dos maiores massacres que já fiz em uma partida. o Estrelão sequer chutou no gol. Porém...

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Quatro bolas na trave, dois gols anulados, um pênalti perdido... O gol de Iago Pereira foi um enorme alívio, perto do que aconteceu na partida, pois dominamos ela a todo instante.

E o gol ainda saiu, pois a bola do Iago 'foi quente demais' para o goleiro Heldérson segurar. Um enorme - e bem desnecessário sufoco - nessa vitória por 1 a 0. Já o Rio Branco? Vai definir seu destino contra a ADESG.

Na rodada final, teríamos o São Francisco novamente, em um provável confronto de classificados para as semifinais.

Sem pensar tanto, até pelo fato que teríamos duas semanas para treinar, fomos com o time principal, e não tivemos problemas para golear a equipe do São Francisco por 4 a 0, gols de Luan Gabriel, Wallace, Sampson e Hítalo, que entrou no segundo tempo.

Passadas duas semanas, fomos a campo pela semifinal do Segundo Turno para enfrentar o Nauás. Na outra semi, teríamos os dois times que vão para a Série D em 2025: Galvez e São Francisco. E antes que perguntem: E o Rio Branco? Pelo segundo ano consecutivo, o Estrelão luta pra não cair. Na realidade, ele só se safou na última rodada ao vencer o Andirá por 1 a 0, e garantir a permanência no saldo de gols, rebaixando justamente o Andirá.

Decidi que iria com força máxima nos jogos finais, para sacramentar o título do Acreanão. Na semifinal, dominamos o Nauás, fizemos 2 a 0 com Wallace e Luan Gabriel, aí desaceleramos.

Na segunda etapa, André Campelo e Wallace novamente garantiram uma tranquila goleada por 4 a 0. Na outra semi, deu o previsível: Galvez 4 a 1 no São Francisco.

Já na decisão, fui com a mesma formação para selar logo o título, e fizemos 1 a 0 rapidamente. Passe de Iago Pereira, gol de Wallace, na saída de Wadson. Marinei a partida, deixando o relógio correr, e fizemos 2 a 0 aos 25'.

Sampson foi pela ponta e entrou na área. Objetivo? Cruzar para Wallace escorar para as redes, mas Caick - o mesmo que cometeu pênalti na decisão do 1ºturno - no desespero, desviou e ela entrou. Infelicidade do zagueiro ex-Portuguesa Santista e Red Bull Bragantino nas duas decisões. O terceiro veio com Wallace aos 36', na base da insistência.

Dominamos com muita tranquilidade (pego pra mim que isso é também pelo fato que o Galvez perdeu sua dupla Thiago-Thyago - o primeiro foi para o Mirassol; o segundo, dispensado no fim do ano passado - e está com um novo estilo de jogo, apoiado em um atacante de velocidade, Vitor Gabriel, mas ele foi bem marcado hoje) e conquistamos o tricampeonato Estadual, com um tranquilo 3 a 0.

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Com a taça garantida, nosso foco agora será a Série B, que começa em menos de duas semanas.

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A Copa do Brasil ainda não começou para o Galo Carijó, mas o sorteio vai acontecer antes do início da Série B.

Porém, posso antecipar que tivemos surpresas.
De equipes da Série A caíram: Avaí (1ªfase, Bangu), Bahia (2ªfase, Vasco), Red Bull Bragantino (2ªfase, Fluminense), Fortaleza (2ªfase, Náutico), Chapecoense (3ªfase, Ponte Preta) e Fluminense (3ªfase, CSA).

Equipes como América Mineiro, Coritiba, Goiás e Internacional (todos que estão na Série B), também foram eliminados de forma precoce.

Dos dez times presentes na 4ªfase, temos:
Série A: Botafogo, Ponte Preta, Vasco da Gama e Vitória;
Série B: CSA, Náutico e Sport;
Série C: Juventude e Londrina;
Série D: Retrô.

Os jogos da fase são:
Botafogo x Londrina, CSA x Vasco, Náutico x Vitória, Ponte Preta x Retrô e Sport x Juventude

O começo da próxima atualização será com o sorteio dos confrontos, com a partida de ida acontecendo na mesma atualização.

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Quase o time todo está com nota 7 pra cima.
Logo, vocês sabem bem o motivo, não? O Estadual infla as notas, então vou tentar ser mais cri-cri na análise do time. (Devo printar apenas a avaliação da Série B a partir da próxima atualização, para dar uma real noção da equipe)
Do elenco, apenas um atleta não entrou no time, e outro até entrou, mas sem nota. O que não entrou é o goleiro Hugo Nogueira e quem não teve nota foi o meia Caboco.

Na defesa, gostei do começo de Thulio, que se tornou uma ótima variação, assim como é Arnaldo Kelvin nas laterais. Uma prova clara disso é que o defensor emprestado pelo Palmeiras foi o único a ultrapassar a marca de 10 jogos na campanha do Acreanão. Vai ser bem útil durante a temporada.

Na parte do meio-campo, a minha surpresa foi o quanto que Iago Pereira atuou bem no quesito passe. Meia rápido e com bom passe, ele foi um dos melhores do time. Minha tendência é que ele fique como opção ao meio que deve ter Luís Oyama e Bruno Matias como titulares, ao menos no começo da Série B. Já Psica se torna mais opção do que titular, muito por conta de uma lesão que o deixou de fora por quase um mês.

Ofensivamente, foi um bom período de quase todo mundo, exceto Yan de Jesus, que precisa ganhar intensidade de jogo; também pesou o fato que Sampson entrou bem no time. Quem surpreendeu nesse Acreanão foi André Campelo, que, mesmo sendo mais reserva de Sampson, fez seis gols em sete jogos.

Luan Gabriel é quem rendeu mais, sendo artilheiro do time (ao lado do Wallace, mas esse só destoou de fazer gols depois de um tempo) e sendo garçom. Tudo dentro do esperado.

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Financeiramente estáveis.
A ideia era realmente essa, ter um time 'sustentável', que se pagasse com a cota de TV + premiações.
Como daqui a duas atualizações, vamos ter premiações da Copa do Brasil, a ideia é que esse painel de Finanças cresça um pouquinho.

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Eu até pensei em jogar até Julho, pois teremos a Copa América, que vai parar a Série B entre a metade de Junho a metade de Julho, mas preferi deixar ela para uma atualização menor, pois cai bem na época de janela de transferências.

Nosso calendário por mês será bem puxado, principalmente os três meses finais (onde também teremos a Copa Verde, lembremos). Veja a quantidade de partidas em cada mês:
Abril: 2;
Maio: 6;
Junho, 3;
Julho, 2;
Agosto, 6;
Setembro, 5;
Outubro, 7;
Novembro, 7.

Diria que é um calendário duro, mas poderia ser pior.
Na Arena, vamos recebe o Cuiabá, Operário, Goiás e Brasil de Pelotas. Já vencemos dois desses quatro times.
Já fora de casa, complica um pouco, pois vamos enfrentar três dos quatro times que caíram da Série A: Coritiba, América Mineiro e Náutico, além da Tombense.
Além do confronto de ida das oitavas de final. Acho que dá pra ter um bom início, principalmente por conta dos jogos em casa.

  • CCSantos mudou o título para Atlético Acreano - Sempre Galo Carijó: Começando os trabalhos localmente (08.08)
Postado

O estadual é um mero treino de luxo para manter toda a equipe em dia fisicamente. Agora é que começa a temporada para valer, e tens aparentemente, um elenco bem completo e que permite não sofrer em caso de lesões, porém a qualidade deve cair e isso é um pouco preocupante.

Postado

Estadual foi muito tranquilo, meio que já era esperado não é? Pensa no futuro começar a colocar mais os jovens pra disputar o Acreanão, deixando o plantel principal em uma espécie de "pré-temporada"?

O desafio vai começar para valer agora com a Série B e a Copa do Brasil e aí é que a porca vai torcer o rabo. Vamos ver quais novas surpresas a temporada reserva para o Galo Carijó.

Postado

Um passeio no estadual e que serve de boa pré-época. Ansioso pelos jogos da Liga e da Copa, mas acredito que estejas bem preparado.

Postado
Em 08/08/2022 em 11:44, Johann Duwe disse:

O estadual é um mero treino de luxo para manter toda a equipe em dia fisicamente. Agora é que começa a temporada para valer, e tens aparentemente, um elenco bem completo e que permite não sofrer em caso de lesões, porém a qualidade deve cair e isso é um pouco preocupante.

Foi um bom treino, @Johann Duwe, acho que o time rendeu bem em muitos momentos, mas agora a chave vira, e vamos como azarões em uma Série B bastante complicada. Vejo o elenco com boas opções, mas que vai brigar por parte baixa, até porque os problemas para reforçar - sobretudo a defesa - continuam. Vamos ver no que vai dar.

Valeu pelo comentário aqui, rapaz.

Em 08/08/2022 em 13:16, Tsuru disse:

Estadual foi muito tranquilo, meio que já era esperado não é? Pensa no futuro começar a colocar mais os jovens pra disputar o Acreanão, deixando o plantel principal em uma espécie de "pré-temporada"?

O desafio vai começar para valer agora com a Série B e a Copa do Brasil e aí é que a porca vai torcer o rabo. Vamos ver quais novas surpresas a temporada reserva para o Galo Carijó.

Não foi necessariamente um Estadual tranquilo, @Tsuru, tivemos alguns jogos um tanto quanto ruins, como a final do turno e a partida contra o Rio Branco, mas no geral, conseguimos fazer um trabalho bom para levar o tri. Mas realmente, agora começa a temporada, e espero que tenhamos um caminho, pelo menos, tranquilo nessa primeira temporada na Série B.

Obrigado demais pelo comentário, tamojunto.

7 horas atrás, Cadete213 disse:

Um passeio no estadual e que serve de boa pré-época. Ansioso pelos jogos da Liga e da Copa, mas acredito que estejas bem preparado.

E espero que tu estejas com a razão, @Cadete213. O time tem bons valores, mas ainda preciso reforçar mais a equipe. Vai ser uma Série B complicada, e entendo que é necessário reforçar para se manter. Ainda estamos com um elenco que luta pra evitar o descenso, precisamos de um pouquinho mais para se garantir.

Muitíssimo obrigado por comentar, nobre.

Postado

Grande Cleyton, que bom que segue firme com o save. 

Fez uma temporada digna de muitos aplausos, indo bem longe na Copa do Brasil e conquistando o acesso na inóspita série C. Usou bem a folga em caixa para reformular o elenco (aliás, gostei dessa parte do texto onde você destrincha o orçamento) e aproveitou bem o Estadual como pré-temporada. Agora vem a fase nacional, muito mais complicada e em que espero que o time consiga se safar tranquilamente do rebaixamento. 

Não sei se já organizou as postagens, mas acho que postagens bimestrais até agosto seriam legais. Depois segue mensalmente. 

Um abraço!

Postado
4 horas atrás, #Vini disse:

Grande Cleyton, que bom que segue firme com o save. 

Fez uma temporada digna de muitos aplausos, indo bem longe na Copa do Brasil e conquistando o acesso na inóspita série C. Usou bem a folga em caixa para reformular o elenco (aliás, gostei dessa parte do texto onde você destrincha o orçamento) e aproveitou bem o Estadual como pré-temporada. Agora vem a fase nacional, muito mais complicada e em que espero que o time consiga se safar tranquilamente do rebaixamento. 

Não sei se já organizou as postagens, mas acho que postagens bimestrais até agosto seriam legais. Depois segue mensalmente. 

Um abraço!

Pois é, @#Vini, sigo firmemente com ele por aqui, mesmo com os corres.

Sobre a temporada passada, gostei da forma que o time jogou na Série C. Um time que, mesmo com pouca posse, buscou sempre atacar bastante, e isso funcionou na campanha.

Em relação ao orçamento, como é um ano de transição - 2025 acho que também será assim, pois subimos dois anos seguidos -, eu precisei fazer essa conta, justamente pelo fato que a ideia é ser sustentável, para quando chegarmos na Série A, ter uma boa grana de reserva. Acho isso essencial.

Espero que o time consiga render bem na Série B - tô com uma pontinha de confiança nisso.

Finalmente, no que tange as postagens... eu já organizei, o que posso adiantar aqui é que antes eu realmente achava que seria melhor unir esses dois meses. Porém, houve muitas coisas de bastidores. Por isso, acabei achando melhor separar. Você vai entender o motivo quando chegarmos no meio da temporada.

Valeu pelo comentário - vi que você leu atentamente o save, cada att, valeu mesmo - e tamojunto

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Postagem protocolar já que o estadual virou quase que um sparring para seu clube. De todo mundo trouxe um belo panorama do que está por vir. Estou ansioso para o início da Série B e ver até onde o Galo Carijó pode chegar. Torço para que consiga fugir da briga pelo rebaixamento de forma tranquila.

Postado
Em 13/08/2022 em 22:46, AllMight disse:

Postagem protocolar já que o estadual virou quase que um sparring para seu clube. De todo mundo trouxe um belo panorama do que está por vir. Estou ansioso para o início da Série B e ver até onde o Galo Carijó pode chegar. Torço para que consiga fugir da briga pelo rebaixamento de forma tranquila.

Não diria que seja protocolar ainda, @AllMight. A gente ainda toma uns sustinhos na competição. E confesso que estou na ansiedade no começo da B, mas tomara que seja para uma permanência tranquila também.

Valeu pelo comentário.

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