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Foi bom, mas poderia ter sido melhor

Chegamos a Junho, e mais um mês cheio de jogos importantes para o Galo Carijó. Temos o Brasileirão, e também a partida de volta contra o CSA.

Porém, tivemos novidades na parte de transferências, vamos a elas.

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Tivemos uma boa e uma má (mas que, para o clube, pode também ser uma boa) notícia.
Vamos começar pela boa notícia: Andrey Santos fica em definitivo. O atleta assinou por três temporadas e gastamos módicos 700 mil Reais + 30% da próxima transferência.
Agora indo falar da saída: Welinton foi para o The Strongest (Bolívia) e ainda deu uma bolada de R$7,5M.
Mas por qual motivo é bolada? Pois o contrato dele terminava em Dezembro. Ele já quase foi embora em Maio para o mesmo The Strongest, mas recusou a proposta. Contudo, dessa vez, ele assinou com o time boliviano.
E tem um quê de extra-campo, pois ele teve uma lesão dura no começo da temporada, e quando retornou, acabou sendo relegado a terceira opção na ponta-direita, com o bom momento de Sampson e a chegada de Alex.
Pelo Atlético, foram 49 jogos, com 14 gols e 9 assistências.

Transferências destacadas, vamos agora falar de Brasileirão.

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Abrindo o mês, fomos até o Serejão enfrentar o Atlético Goianiense, sempre um time que gostava bem de nos complicar.

Sandro fez no comecinho, após passe de Guilherme Castilho, mas Clayson empatou. Ele era o ponto mais criativo do Dragão, tanto que, quando ele saiu (juntamente com Sampson), o time goiano diminuiu o ritmo.

Aí na segunda etapa, Sandro fez o segundo após passe de Eduardo Henrique, e deu a vitória importante por 2 a 1.

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Na sequência, um jogo duro: Fortaleza, jogando em casa. Poderia ser entendido até como teste para um possível confronto de quartas de final de Libertadores.

Foi um jogo onde nossa equipe começou pressionando, tanto que Roberto Defendi acertou a trave aos 4'. Só conseguimos abrir o placar aos 25', com Alex cruzando e Anderson Duarte finalizando, sem chances para o goleiro colombiano Arturo.

O Fortaleza só cresceu mesmo na etapa complementar, e acertou a trave aos 22', com Lucas Belezi, em cobrança de escanteio, mas o dia era Anderson Duarte. Ele recebe de Cesano em contra-golpe mortal, já nos acréscimos, e faz uma pintura, encobrindo o goleiro e selando a vitória do Galo Carijó.

Em um jogo forte e consistente, conseguimos uma boa vitória por 2 a 0, que nos animava na tabela.

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Daí, saímos para um jogo muito, mas muito ruim.
Havia uma expectativa sobre como seria enfrentar o Fluminense de Dorival Júnior, que quando estava no Fortaleza, sempre nos complicava.

Porém, o jogo foi um pavor. Rodrigo Muniz teve um gol anulado pelo VAR no primeiro tempo, mas a partida era um 'suco de empate', daqueles pra se esquecer, pelo menos ofensivamente. Já pelas defesas, foi um jogo sensacional, com destaque a Luan Patrick.

Só que, praticamente no último lance da partida, o lateral Nilo comete pênalti (depois confirmado pelo VAR) em Roberto Defendi.

O próprio assume a cobrança e esperando ver no que iria dar (lembram que perdi dois pontos, com o Sandro mandando a bola em Senador Guiomard, contra o Corinthians? Pois é, esse filme veio na mente), mas o atacante aproveitou, guardou o dele e garantiu a vitória.

Um 1 a 0 bem do cretino? Sim.
Escancarava erros? Tinha uma possbilidade.
Mas deixava o nosso time na 2ªcolocação, apenas três pontos atrás do Flamengo, justamente nosso próximo rival.

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O Flamengo tinha 27 pontos. O Atlético, 24.
Era o líder recebendo o vice-líder, jogando no Maracanã.

O time de Matías Almeyda só havia perdido um único jogo em dez disputados: Para o Corinthians, no Maracanã.

O clima era de decisão mesmo, e ambas as equipes vinham bem. O Atlético não perdia fazia oito jogos no Brasileiro. Somando Copa do Brasil na história, eram 10 jogos sem saber o que era derrota. Havia motivos para acreditar em um bom jogo.

Só que, pouco mais de meia hora depois que o jogo começou...

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Sim, o Flamengo nos matou em 32 minutos.
Abner Vinícius fez um jogo absurdo, e quem carregou a equipe foi a molecada: Jorge Luís (em atuação digna de goleiro da Seleção), Raphael, Leninho, Nunes, Arílson...

Foi o lado direito ofensivo do Flamengo que decidiu tudo, pois os gols vieram de lá. Ainda pra fechar aos 32', Kaiky comete pênalti bobo em Leninho e Gabriel Barbosa - o pior do Flamengo no jogo - faz o dele, e o Flamengo sentou na vantagem.

Roberto Defendi fez a pior partida da carreira, muitos caras jogaram mal MESMO. Mas vamos destacar que o Flamengo simplesmente foi lá e nos dominou. Um 3 a 0 dominante, com um futebol bem envolvente. Este ano, eles realmente estão bem fortes.

Meio baqueado da derrota no Maracanã, fomos receber o Grêmio em Rio Branco. Pensar em oxigenar, descansar alguns caras, coisas do tipo.

E aí o Atlético vai e faz isso aí:

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Uma atuação pobre de espírito da equipe. O Grêmio também não fez muita coisa pra merecer a vitória, nada disso.

O gol veio do lateral, que avançou e chutou cruzado. Mas também foi só isso (é só ver as notas dos caras ofensivos da equipe).

A média de todo o time titular foi uma completa patifaria, mas se pegarmos apenas o setor ofensivo, aí vemos o quão pavorosa foi a partida. Foi este jogo que selou o destino do Welinton.

Se merecia a derrota por 1 a 0? Honestamente, não (era jogo pra empate).
Porém, já mostrava que precisamos variar o estilo.

Para fechar o mês, fomos até a margens do Guaíba, para enfrentar o Internacional, no Gigante da Beira-Rio.

Um jogo duro, mas que começou bom pra nós, pois Alex foi derrubado por Francisco Wesley dentro da área. Pênalti dado, e Roberto Defendi vai lá e abre o placar.

Depois disso, o Inter obviamente se soltou, tanto que o Fabinho Moreno queimou logo as três mexidas antes dos 15' da etapa complementar. Só que o Diego Silva tava salvando o time lá atrás.

O Colorado só conseguiu o empate num lance que começa em uma falha do Maykon Douglas (uma bola meio quadrada do JP Ribeiro), o Bruno rouba a bola e já toca para o Castanho escapar do Rocha, e chutar cruzado para empatar.

Depois disso, ainda conseguimos controlar o âmbito do Inter, e conseguimos sair com um 1 a 1 que, se não é o melhor dos mundos, pelo menos não cria um panorama de três derrotas consecutivas, o que seria péssimo para a moral da equipe.

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Brasileirão destacado, vamos de Copa do Brasil.

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Já começamos o mês tendo essa decisão contra o CSA, que, como havia mostrado na ida, era uma equipe bem arisca, experiente. Nós não poderíamos vacilar,.

O Atlético foi a campo com Diego Silva, JP Ribeiro, Rocha, Luan Patrick e Thulio; Maykon Douglas, Guilherme Castilho, Sampson, Nelson e Roberto Defendi; Sandro na frente.

Já o CSA foi a campo com Ramírez no gol, defesa com Matheus Silva, Tony Ewerton, José Everton e Benítez; meio com Nonoca na cabeça de área, Mena e Gabriel Bispo no meio, com Barroza armando o ataque, composto por Cássio e Wallace.

A primeira etapa foi de um jogo dominado pelo Atlético, porém sem chances claras. As melhores foram com Sampson aos 3' e Nelson aos 17', mas o goleiro Ramírez conseguiu defender bem. Acabamos indo para o intervalo com o jogo empatado.

No intervalo, fiquei duas mexidas, tirando Nelson e Thulio (ambos cansados pela sequência de jogos) para colocar Arthur Sales e Mateus Rodrigues. Já o CSA não mexeu.

A equipe acreana melhorou na partida com as alterações, mas faltava aquele capricho para abrir o marcador. Felizmente aos 29', isso aconteceu.

Sampson recebe passe de Maykon Douglas, passa pelo lateral e vai até a linha de fundo, cruzar para Roberto Defendi finalizar no cantinho e praticamente garantir a vaga do Galo Carijó.

O gol era a senha para as alterações. O CSA queimou as três, mas todas na zaga: Saíram Matheus Silva, José Everton e Benítez para dar lugar a Warley, Jordan e Vinicius Kaue. Já o Atlético tirou Roberto Defendi para colocar Eduardo Henrique na equipe.

Dez minutos depois, Sampson novamente faz a jogada que Eduardo Henrique acerta um chutaço que o goleiro nem vai na bola. Golaço-aço-aço mesmo! Tudo definido aos 39', quando o CSA tirou Gabriel Bispo para colocar Nonoca na equipe, fazendo sua alteração.

No fim, tivemos uma segura vitória por 2 a 0, 4 a 1 no placar agregado. O confronto não começou da forma que eu queria. Porém, o time nesse jogo de volta, correspondeu e levou até com uma certa tranquilidade.

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Indo para as quartas de final, o nosso adversário será o...

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Vamos de Athlético Paranaense.
Porém, com um calendário bastante espaçado. Jogo de ida no dia 7 de julho em Rio Branco.
A volta? Apenas em 4/8, em Curitiba.

Nossa equipe não enfrentou muitas vezes o Furacão, onde tivemos uma vitória por 2 a 1 em Curitiba e um louco 3 a 3, jogando em Rio Branco.
Para chegar nas quartas, também veio da primeira fase, e eliminou o Grêmio nas oitavas, com direito a um 4 a 1 em plena Arena Grêmio.
Tem bons destaques ofensivos, como os colombianos Rafael Peña e Johan Carbonero, além de Ivonei e Jhonatan. Comandado por Pintado, é uma equipe interessante.
Um confronto bem 50%50, mas vamos ver.

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O mês termina com uma tabela mais realista. O Atlético Acreano luta por Libertadores, essa é a situação de momento.
Porém, tivemos melhoras.
Em 2026, tivemos 19 pontos em 15 jogos; este ano, 25 pontos.

Os tropeços nos três últimos jogos (principalmente a derrota para o Grêmio) fizeram com que a equipe perdesse contato com o pelotão mais adiante na tabela.

Nossa briga de momento é pela última vaga na Libertadores (o Fluminense está dois pontos atrás, porém com dois jogos a menos) e é uma briga inusitada, pois ocorre com a Ponte Preta e com o Atlético Mineiro.

Na parte alta, o Flamengo vai disparando e ficando bem longe, com São Paulo, Santos, Corinthians e Vasco torcendo para algum erro.
Já na parte baixa, surpreende o Fortaleza no rebaixamento, assim como o Botafogo.
Pode ser coisa momentânea, pois tem jogos a menos. Contudo, é um sinal amarelo para estas equipes.

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Essa é aquela atualização em que não gosto muito de fazer a avaliação do elenco.

Não sei a preferência de vocês, mas não gosto de ver que o destaque do time no mês tenha sido o goleiro. Foi o caso deste mês com o Diego Silva sendo o destaque, e isso não é não curtindo os jogos, mas sim, pelo fato de que houve uma queda dos outros setores.

Nós tivemos um time na primeira quinzena do mês, e outro completamente diferente na segunda.

Indo por setores, a defesa teve como destaque o Luan Patrick, tanto que ele deve ser titular na equipe, subsituindo o instável Kaiky, que foi bem mal (mas lembremos também do Sr.Rocha, outro que ficou aquém do esperado), principalmente nas derrotas do mês.

Em relação ao meio, talvez a maratona do começo do campeonato nos pegou neste instante, pois tivemos uma queda nesse finalzinho de mês, com peças como Cesano (tomando amarelos seguidos, como nas derrotas, o que muda todo o panorama) sentindo mais as partidas.

Mas o mais pesado deste mês é que o time simplesmente travou nos jogos finais do mês. O aviso foi contra o Fluminense, mas o fato de que nossos dois últimos gols tenham sido feitos de pênalti diz mais da mobilidade do time, que travou bastante. As atitudes de Defendi (contra o Flamengo) e de Welinton (contra o Grêmio) escancararam isso.

Temos condições de melhorar, mas para isto, é preciso uma mobilidade ofensiva maior, e uma defesa bem mais firme.

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Um dado importante é que conseguimos solicitar novas reformas para CT e Base.
Ambas serão concluídas antes do fim da temporada.
A estrutura de base na primeira quinzena de Novembro.
A estrutura do time principal no começo de Dezembro.

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Pelo Brasileirão, vamos ter quatro jogos, que vão fechar o turno.
Em casa, jogos contra Atlético Mineiro e Santos.
Já fora, Athletico Paranaense (com o adendo de enfrentar o Furacão também pela Copa do Brasil) e Avaí, mas esse jogo vai ficar em segundo plano.
A prioridade serão os jogos contra o Indepiendiente Medellín, pela Libertadores.

  • CCSantos mudou o título para Atlético Acreano - Sempre Galo Carijó: Foi bom, mas poderia ter sido melhor (21.03)
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No geral foi bem nesse mês, conseguiu bater o Goianiense fora e o único resultado realmente ruim foi a derrota em casa contra o Grêmio.

Interessante que o Duarte continua com uma boa média de gols e não tem tantas chances quanto merece... E faltou jogador no print, deve ter deixado marcado para esconder os indisponíveis, pois Defendi está sumido.

Acho que dá pra passar nas duas Copas, mas tem jogos difíceis em casa antes dos dois jogos de ida, o que pode custar se rodar demais a equipe.

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31 minutos atrás, Marcolation disse:

Interessante que o Duarte continua com uma boa média de gols e não tem tantas chances quanto merece... E faltou jogador no print, deve ter deixado marcado para esconder os indisponíveis, pois Defendi está sumido.

Eu consertei isso. Pode olhar aí, @Marcolation. Valeu pelo aviso.

Postado
Em 22/03/2023 em 08:52, Marcolation disse:

No geral foi bem nesse mês, conseguiu bater o Goianiense fora e o único resultado realmente ruim foi a derrota em casa contra o Grêmio.

Interessante que o Duarte continua com uma boa média de gols e não tem tantas chances quanto merece...

Acho que dá pra passar nas duas Copas, mas tem jogos difíceis em casa antes dos dois jogos de ida, o que pode custar se rodar demais a equipe.

Agora te respondendo aqui @Marcolation (a vida corrida e os sobrinhos não me deixaram - mas convenhamos, são ótimos motivos), sobre os placares do mês, acho que, mais do que curtir os placares em si, eu não gostei da forma que o time atuou, sabe? Os jogos contra a dupla Gre-Nal me deixaram bem pé atrás, mais pela forma de jogar em si do que necessariamente pelo resultado.

Já em relação ao Duarte, eu tive uma rotatividade maior, devido a lesões e também a maratona que tivemos no começo do campeonato. Eu queria ter feito a mesma coisa com o Alex, mas no período, eu tive o Sampson lesionado, e o Welinton... bem, você viu a atuação dele. E a quarta peça é o Luan Gabriel, que está mais atrás ainda (mas que devo utilizar, se necessário). Mas o que eu sinto é que a contratação do Sandro não foi lá tão acertada do jeito que pensava. Ele sempre vai nervoso para as partidas, e acalma apenas depois. É o segundo atleta no save que sofri disso (o primeiro foi o Quelvisson, agora meio-campista do Avaí).

Finalmente, em relação as Copas, eu prefiro ir com calma pela Copa do Brasil, pois o Athletico vai ser um jogo bem complicado (tenho um histórico até que bom, mas os jogos sempre foram muito disputados). E eu já me defini que irei de misto nos jogos contra Santos (que vai focar na Libertadores também) e Avaí. Logo, a minha ideia é pontuar bem no começo do mês, para que não precisemos nos desgastar de forma desnecessária.

Abraço, muito obrigado pelo apontamento no print, e fica na paz.

Valeu!

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Foco nas Copas

Chegamos a Julho. Mês importantíssimo para as pretensões do Galo Carijó. Temos Copa do Brasil, com o jogo de ida contra o Athletico, além dos dois jogos contra o Indepiendiente Medellín, pelas oitavas da Libertadores.

Mas, obviamente por ser janela internacional, tivemos movimentações.

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A mais importante delas: Cesano vai embora no fim da temporada. Como era esperado, aconteceu um leilão pelo volante uruguaio, envolvendo nós, o Stade de Reims e o Portimorense. Daí, o volante/meia uruguaio decidiu por ir para Portugal, com uma proposta menor do que a do Atlético, porém com maior status no elenco.

Acabou que apenas o Fénix se deu mal, pois tentei durante meses contratar ele, mas eles ficaram pedindo um caminhão de dinheiro que eu não pagaria). E tem um adicional que é interessante: A cláusula de rescisão para clubes estrangeiros no Portimorense é baixa, menos de R$5M. Isso é abaixo do que o próprio Fénix pedia para mim (algo próximo de R$10M).

Lamento mais pela saída em si, pois seria ótimo manter ele no elenco. Porém, assim já abre uma vaga de estrangeiro e já estamos monitorando atletas para substituir Cesano.

Ah, e também tivemos uma transferência feita mais como negócio de oportunidade.

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Mascarenhas, que quase veio para o Atlético em janeiro, assinou conosco por R$600mil + 30% da próxima transferência. O lateral foi contratado, mas não atuou pelo Galo, que o deixou em transferência, meses depois.

É uma solução mais de curto prazo, caso Thulio fique de fora. E chega para disputar posição com Mateus Rodrigues na reserva.

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Reforço e futura saída divulgada, vamos começar falando do Brasileirão.

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Começamos o mês recebendo o Atlético Mineiro em Rio Branco. Jogo complicado, pois o Galo sempre foi muito constante frente ao xará acreano.

Contudo, dessa vez foi diferente: Simplesmente anulamos o Galão da Massa, e com um gol em cada tempo (Defendi no primeiro e Duarte, já quase nos acréscimos), acabamos conseguindo um bom resultado de 2 a 0.

E olha que poderia ter sido bem mais, pois acertamos três vezes a trave do Galo.

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Dias após ter enfrentado o Athletico pela Copa do Brasil, enfrentamos o Furacão na Arena da Baixada, onde o placar será enganoso, pois a partida foi bem equilibrada.

Com uma sólida atuação do sistema defensivo, nossa equipe manteve o 0 no placar, enquanto Sandro no finalzinho do primeiro tempo, além de Eduardo Henrique e Alex nos últimos 20 minutos, garantiram um - até certo ponto - incrível resultado por 3 a 0, jogando em Curitiba.

Eu não achei lá muito justo o placar, mas o resultado eu achei. Realmente, jogamos melhor.

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Na esteira dos jogos da Libertadores, recebemos o Santos que também estava com a cabeça na lua, ainda mais que enfrentaria o Flamengo nas oitavas da competição sul-americana.

Com isso, uma partida que tinha tudo para ser interessante, acabou ficando no empate em 0 a 0, o que foi justo, perto das atuações de ambas as equipes.

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Seguimos com os reservas para enfrentar o Avaí na Ressacada, última rodada do turno, mas aí...

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Sim, tomamos uma porrada gigantesca.
E posso falar sem problemas: Se não é o Anderson, isso aqui desandava para uma goleada daquelas inesquecíveis.
O gol de Renzo Falcón, aproveitando penalidade sofrida por Sandro, foi o único momento de tranquilidade que tivemos.

E convenhamos: O Avaí mereceu demais a vitória por 3 a 1.

Para fechar o mês, fomos até São Januário, enfrentar o Vasco na primeira rodada do returno, e olha que até a partida foi animadinha.

Porém, Luiz Felipe e Diego Silva não estavam lá muito afim de deixar sair o 0 do placar. Logo, acabamos ficando em um 0 a 0 meio amargo para o Vasco, que está, assim como nós, buscando se firmar nas posições altas da tabela.

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Brasileirão destacado, vamos de Copa do Brasil!

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Recebemos um interessante Athletico Paranaense em Rio Branco, com a expectativa de dois bons jogos, tanto aqui, quanto lá na Arena da Baixada. O Furacão estava em alta, iria jogar as oitavas da Sul-Americana contra o Junior Barranquilla, e possuía um grupo bem interessante. Logo, não poderíamos vacilar.

O Atlético foi a campo com Diego Silva, JP Ribeiro, Rocha, Luan Patrick e Thulio; Cesano, Andrey Santos, Alex, Nelson e Roberto Defendi; Anderson Duarte na frente.

Já o Furacão do técnico Pintado foi a campo com Jean no gol, defesa com Christian, Kuscevic, Alex e Maurício Melo; Bastian Silva, Allan Fernando no meio, João Pedro no meio-de-ataque e os pontas Carbonero pela direita e Freddy Vargas na esquerda, com João Fernando no papel de centroavante.

A partida começa com o Galo Carijó ON FIRE, tanto que, aos 2', Alex aproveita cruzamento de Nelson para abrir o marcador.

Já o time paranaense  acordou logo após o gol, tanto que João Pedro fez lindo lance aos 7', mas sua finalização foi na trave, deixando claramente que o time precisava ficar ligado.

Só que aos 14', após boa trama coletiva do time acreano, Anderson Duarte evita a bola de sair na linha de fundo, e cruza rasteiro, que chega chutando forte para ampliar.

Cinco minutos mais tarde, quem fez a jogada foi Cesano, que lança Duarte que chuta. A bola bate na trave e volta para o uruguaio fazer o 3ºgol. Depois disso, a primeira etapa não teve novas emoções, e fomos para o intervalo.

Daí, fizemos uma única alteração, sacando Rocha (mais uma vez, amarelado) e colocando Kaiky.

Já o Athletico não fez alterações no intervalo...mas queimou todas as alterações antes dos 15' da etapa complementar. Ele tirou o lateral Christian, o meia Allan Fernando e o atacante João Fernando, para a entrada do zagueiro Salas, do meia Denílson e de Jhonathan, para o ataque.

Enquanto isso, nós também aproveitamos e tiramos Alex. Ele tomou uma pancada no começo do segundo - e ele até queria continuar, mas a lesão estava o atrapalhando - e decidi colocar Eduardo Henrique.

A partida simplesmente não acontecia na segunda etapa. Daí, eu decidi fazer logo a terceira, tirando o cansado Thulio, para colocar Mateus Rodrigues na lateral-esquerda.

Pintado até mudou o esquema, fazendo um 4-2-2-2, para ver se conseguia algo. Só que o Atlético Acreano não dava espaços, e ainda conseguia fazer gols do outro lado.

Aos 40' da etapa complementar, em lance muito parecido com o do primeiro gol, Andrey cruza e Eduardo Henrique (que havia entrado mal na partida) aproveita e faz o quarto.

No fim, uma goleada daquelas de dar orgulho. Com uma equipe segura defensivamente e forte ofensivamente, conseguimos um 4 a 0 que nos deixa com uma mão e quatro dedos na vaga para a semifinal, que só acontece mês que vem.

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Depois desse baile, vamos agora de Libertadores. Chegaram as oitavas de final.

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Fomos para as oitavas de final, e o desafio seria grande: A equipe campeã do Apertura Colombiano, o Indepiendiente Medellín, que veio da complicada chave do Fortaleza. A equipe vem em grande momento local e continental.

Os destaques da equipe ficam por conta do jovem Michael Córdoba, de apenas 18 anos - mas que muitos apontam como o novo titular da Seleção, e que tentamos a contratação dele junto ao Bogotá, mas ele preferiu ir para Medellín - o meia brasileiro Bruno Gomes (ex-Vasco), e que vem sendo o melhor jogador da temporada no país, além do jovem atacante Juan Estebán Ríos, artilheiro da Liga local, com 14 gols.

Outros bons nomes da equipe são o meia Martinelli (ex-Fluminense) e ponta Janderson (ex-Corinthians).

Com um Atanasio Girardot lotado, o Medellín treinado por Diego Diaz foi a campo com 4-2-3-1 montado com Córdoba no gol, Castillo, Arroyave, Dávila e Mohammad na defesa; meio-campo com Bruno Gomes, Martinelli, Cerpa, Uribe e Hinestroza, com Ríos como centroavante.

Já o Atlético entrou a campo com sua formação titular: Diego Silva, JP Ribeiro, Rocha, Luan Patrick e Thulio; Cesano, Andrey Santos, Alex, Nelson e Roberto Defendi, com Anderson Duarte na frente.

Após um começo mais atribulado, na marca dos 13', a arbitragem marca toque de mão do zagueiro Arroyave, que brigava no alto com Duarte. Pênalti marcado que Roberto Defendi cobrou no alto para abrir o marcador.

Quando a partida estava caminhando para os 26', o Atlético faz uma boa trama pelo lado direito, e a bola chega em Duarte. O uruguaio solta uma bomba, o goleiro Córdoba até toca nela, mas o foguete vai parar dentro das redes, ampliando o placar. Depois disso, não tivemos novsas ações, e fomos para o intervalo.

Ali, teve a primeira mexida, onde tirei Luan Patrick (amarelado) para colocar Kaiky. Enquanto isso, o time colombiano não mudava sua formação para a segunda etapa.

No início do segundo tempo, Duarte trabalha a bola com Alex, que foi no mano com Mohammad, passou pelo lateral, e chutou cruzado para fazer o terceiro. Golaço aos 3'.

Quatro minutos mais tarde, o Indepiendiente reage. Após um chutão de Córdoba, o atacante Ríos consegue fazer o pivô e fazer o passe para Martinelli, que acerta lindo chute de fora da área, para diminuir. Aos 9', novo susto: Ríos acerta o travessão de Diego Silva.

Na marca dos 20', o Indepiendiente fez logo as três mexidas, todas no meio: Saíram Martinelli (eu não tiraria), Cerpa e Uribe, para colocar Cuervo, Cuéllar e William Paz. Nós também aproveitemos e fizemos nossa segunda alteração, tirando Andrey Santos para colocar Praxedes.

Chegando so 27', Paz obriga Diego Silva a fazer uma defesaça, após cruzamento de  Castillo. Era o sinal para fazer a terceira mexida, que seria justamente na defesa. Saiu Rocha para a entrada de Paulo.

Estávamos segurando o resultado, fechei o time, porém aos 44', o Indepiendiente e deixa o confronto vivíssimo, com o gol de Bruno Gomes, aproveitando ótima investida de Paz na ponta esquerda.

Acabamos ficando com um gosto agridoce na boca. A vitória por 3 a 2 foi excelente, até pela questão que o gol fora de casa conta. Porém, dentro do contexto que chegamos a fazer um 3 a 0, acabou ficando uma sensação de que poderíamos ter definido a parada na Colômbia.

A partida de volta seria bem perigosa, por toda a recuperação que os colombianos conseguiram após terem tomado o terceiro gol.

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Decidi por repetir a formação da partida de ida, com a ideia de ser mais dominante na partida em Rio Branco.

Já o Indepiendiente teve apenas uma alteração, mas importante: A entrada de Cuervo no meio-campo, no lugar de Martinelli. Pelo que entendi, foi opção tática. No mais, a mesma equipe, no mesmo 4-2-3-1 da ida, no Atanasio Girardot.

A partida teve o ritmo dominado pelo Atlético, tanto que a equipe colombiana só conseguiu chutar uma bola ao gol, na marca dos 26', quatro minutos depois de Duarte ir buscar uma bola de Andrey Santos e, quase sem ângulo, abrir o placar.

O uruguaio quase ampliou aos 37', mas acertou a trave, porém, fomos para o intervalo com um 1 a 0 bem do controlado, tanto que não mexemos na segunda etapa.

Essa foi em ritmo ainda mais lento, com um Indepiendiente que perdia toda segunda bola. Na marca dos 16', as primeiras mexidas: No Indepiendiente, Hinestroza saiu para dar espaço a Paz, enquanto Cesano (tava começando a ficar desconcentrado) saiu para dar espaço a Maykon Douglas.

Chegando aos 21', novas mexidas de ambos. Pelo Atlético, Alex (mal na partida) saiu para espaço a Eduardo Henrique, enquanto Cuéllar entrava no lugar de Uribe pelo time colombiano.

Na marca dos 27', a melhor chance colombiana na partida, quando Paz cruza rasteiro para Ríos que chuta da linha da pequena área, mas Rocha salva providencialmetne em cima da linha.

Nos 15 minutos finais, só tivemos as mexidas finais, com a saída de Ríos no Indepiendiente e a entrada de David Lemos. Enquanto isso, o Atlético trocava o exausto Roberto Defendi por Renzo Falcón.

Sem mais sustos, conseguimos uma vitória por 1 a 0 no jogo, e de 4 a 2 no agregado. O que pesou realmente foi aquela atuação em Medellín, onde, mesmo com os atropelos na segunda etapa, conseguimos um bom resultado lá, o que deu estabilidade para apenas selar a vaga para as quartas de final.

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E o nosso adversário será o...

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América de Cali, que sofreu para eliminar o Fortaleza. A equipe colombiana venceu a ida por 4 a 2, mas perdeu no Castelão pelo mesmo placar. Daí, a disputa foi para as penalidades e o time colombiano venceu por 4 a 2.

A equipe treinada por Edgar Carvajal já chegou em quatro finais (três consecutivas) de Libertadores na história, mas perdeu todas (2x para o River, e uma vez para Peñarol e Argentinos Juniors).

É uma equipe bem interessante, onde os maiores destaques ficam por conta do meia-central Juan Camilo Mosquera e de dois 'chiquitos' que estão em grande fase: os jovens Breyner Vargas e Diego Tello, de 18 e 20 anos, respectivamente. Eles não calaram Nuñez a toa, não.

A equipe joga em um esquema que poucas vezes enfrentei: O 4-3-1-2, onde apenas Hernán Suárez (outro chiquito de 18 anos) municia a dupla de ataque. Defensivamente, o time possui o zagueiro Pabue Casiani e o lateral-direito Klebinho (ex-Grêmio). A equipe ainda possui Vico (ex-Vitória) no elenco, só que ele chegou agora em Julho, e não deve ser inscrito a tempo.

O jogo de ida acontece no Olimpico Pascual Guerrero, dia 18 de Agosto.
A partida de volta será em Rio Branco, uma semana depois.

O vencedor enfrenta Grêmio ou Vasco nas semifinais.
Do outro lado, teremos Boca Juniors x Santos, Cruzeiro x São Paulo.

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Em comparação a 2026, nossa pontuação melhorou cinco pontos, de 28 para 33. Não seria pontuação de Libertadores na temporada passada. Porém, nesta temporada, vem sendo pontuação para entrar na competição sul-americana pelo Brasileirão.

Estamos no bolo da Libertadores, brigando com mais intensidade (ao menos, nesse momento), contra Vasco e Fluminense, sendo que o segundo está virtualmente na nossa frente.

Uma coisa que me deixou satisfeito é que, se o ataque vem sendo mediano, a defesa vem se notabilizando, como a 3ª melhor da competição, e ainda com o adendo que, se não fosse a derrota para o Avaí, seríamos a melhor defesa do Brasileirão.

O Flamengo vai dominando e, pelo visto, não vai dar nenhum vacilo para perder o título. Já a parte baixa está previsível com Atlético Goianiense e Vila Nova bem nas últimas colocações. A surpresa é o Fortaleza estar no Z4, e o grande motivo foi a saída de Dorival Júnior para o Fluminense.

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O destaque dessa atualização não pode ser outro que não seja o sistema defensivo. A decisiva entrada de Luan Patrick na zaga no lugar de Kaiky, que vinha sendo irregular, ajudou bastante a todo o sistema defensivo da equipe. Isso ajudou, principalmente pelo fato que o entrosamento com Rocha veio de forma rápida.

A equipe sofreu apenas cinco gols (dois na Libertadores e três no BR) em dois jogos apenas, e isso me deixa bastante satisfeito. O bom desempenho do miolo de zaga fez com que JP Ribeiro e Thulio voltassem a ter mais segurança nas laterais.

Indo para o meio-campo, ficou bem claro uma coisa: Quando o Andrey Santos quer jogar, sai de baixo. Ele é o motorzinho que faz a transição, e foi decisivo em quase todos os jogos da equipe no mês.

Indo para a parte ofensiva, não chego a ter preocupações com a equipe titular. Porém, quando falamos dos reservas, a coisa muda de figura. Dá a impressão que temos um cobertor bem curtinho, e que quando ocorrem ausências até mesmo entre os reservas (caso da lesão do Sampson), o time cai de produção.

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Agosto chega com mais quatro compromissos.

Na capital acreana, vamos enfrentar a dupla paulista São Paulo e Palmeiras (agora sob o comando de Zé Ricardo).
Já fora de Rio Branco, os desafios serão contra Bragantino e Botafogo.

Em relação a Copas, vamos apenas segurar o resultado contra o Athletico, jogando em Curitiba, para jogar a semifinal no dia 11 (é nesse dia que começa a outra semifinal, entre Vasco e Flamengo).

E claro, o destaque maior acaba sendo nas duas decisões contra o América de Cali, valendo vaga nas semifinais da Libertadores.

E tome maratona de domingo/quarta/domingo de novo.

  • CCSantos mudou o título para Atlético Acreano - Sempre Galo Carijó: Foco nas Copas (29.03)
Postado

Ok, acho que foi um dos melhores meses em termos de resultados nas Copas. Tanto na CdB como na Liberta, conseguiu grandes resultados e contra o CAP pode até ter a audácia de ir com um mistão.

Mas aparentemente o Brasileirão vai figurar em segundo plano em Agosto, com jogos importantes contra o América de Cali na Liberta e é claro, CAP e a provável passagem para a semi final da CdB.

Postado

Campanha muito sólida no brasileirão, agora podemos dizer que o Atlético é candidato a vaga direta na Libertadores pelo brasileirão e, quem sabe, até role um G4.

Na CdB a classificação tá encaminhada e vai precisar fazer força pra perder essa vaga auhauhauh

Na Liberta, o adversário fez uma boa fase de grupos, mas no mata-mata a coisa pode mudar e o fato de terem parido uma bigorna pra eliminar um time da zona de rebaixamento do brasileirão pode ser um bom sinal.

Postado (editado)

Cara, está de parabéns pelas campanhas (todas, desde o começo). Estou acompanhando alguns saves aqui no Fórum e o seu é o 1º que eu terminei de ler todo. A glória pela conquista da Copa do Brasil agora só está (começando) sendo ofuscada pela campanha na Libertadores. Mandando muito bem.

 

Melhor do que as campanhas, eu acho, só esse acordo de TV aí que vai render 170 milhões por ano. Mano, é muita grana! Tá louco! Dá pra fazer muitas mudanças estruturais no centro de treinamento, e ainda ter orçamento de time de série A pra pagar salários. A tendência aí é tua equipe crescer cada vez mais. Fora as ótimas premiações das Copas. Tu vai poder pagar por mês para uma estrela um salário que é o mesmo orçamento anual que tu tinha quando começou. kkkkkkkk

 

E vou "roubar" seus reforços, pois agora que saiu a última atualização do FM 2023, vou começar um save com um time aqui da minha cidade que não apenas está fora da Série D, mas está na 2ª divisão estadual também. Vai ser tenso! kkkkkkkkk. Bom que esses jogadores todos que você já listou vão entrar no meu radar também, a partir do começo do save, porque prevejo muitas dificuldades para montar meu time.

Editado por pavel
Postado

O Brasileirão é sem dúvida a competição mais importante da temporada, porque é a forma mais simples e direta de conseguir uma vaga na próxima Libertadores. Mas, com a competição continental e a CdB afunilando e se aproximando das fases mais decisivas, e com o time indo bem, fico curioso para saber se vai priorizar alguma delas ou se tentará ir sempre com força máxima nas três.

Ainda que o A. Cali seja um adversário enjoado, certamente tem menos força na competição do que outro time brasileiro ou argentino. Por outro lado, seja Santos ou Palmeiras, a semifinal da CdB vai ser uma pedreira. Se tivesse que palpitar, eu diria que dividindo as atenções como está, são maiores as chances de avançar na Liberta que na CdB. Vamos ver se acerto.

  • #Vini tirou o destaque deste tópico
  • 2 semanas atrás...
Postado
Em 30/03/2023 em 14:05, Johann Duwe disse:

Ok, acho que foi um dos melhores meses em termos de resultados nas Copas. Tanto na CdB como na Liberta, conseguiu grandes resultados e contra o CAP pode até ter a audácia de ir com um mistão.

Mas aparentemente o Brasileirão vai figurar em segundo plano em Agosto, com jogos importantes contra o América de Cali na Liberta e é claro, CAP e a provável passagem para a semi final da CdB.

Também achei um excelente mês, @Johann Duwe. O maior destaque foi a vitória em Medellín, que nos deu uma tranquilidade na volta, recebendo o bom time do Indepiendiente. Vou ir de misto contra o Athletico, pois acredito que consigam segurar o resultado, mesmo jogando em Curitiba.

Já em relação ao BR, também acredito em um mês mais em segundo plano, mas espero que com vitórias, pelo menos.

Abraço pelo comentário, meu caro.

Em 30/03/2023 em 18:12, div disse:

Campanha muito sólida no brasileirão, agora podemos dizer que o Atlético é candidato a vaga direta na Libertadores pelo brasileirão e, quem sabe, até role um G4.

Na CdB a classificação tá encaminhada e vai precisar fazer força pra perder essa vaga auhauhauh

Na Liberta, o adversário fez uma boa fase de grupos, mas no mata-mata a coisa pode mudar e o fato de terem parido uma bigorna pra eliminar um time da zona de rebaixamento do brasileirão pode ser um bom sinal.

O time realmente vem tendo muita solidez no BR, @div. Só que, como o pessoal aqui sabe, prefiro sempre um discurso mais pessimista, portanto, vou esperar ver o desempenho neste mês, pois devemos focar mais nas Copas.

Sobre o desempenho nas Copas, temos uma vaga bem encaminhada contra o Athletico, mas precisamos garantir ela. Depois disso, é lucro. Já a Libertadores terá dois jogos difíceis, pois respeito bem o América, que deve inferior ao Indepiendiente. Porém, parece mais tinhoso e perigoso, principalmente jogando fora de casa. A ver.

Abração e valeu pelo comentário.

Em 31/03/2023 em 08:53, pavel disse:

Cara, está de parabéns pelas campanhas (todas, desde o começo). Estou acompanhando alguns saves aqui no Fórum e o seu é o 1º que eu terminei de ler todo. A glória pela conquista da Copa do Brasil agora só está (começando) sendo ofuscada pela campanha na Libertadores. Mandando muito bem.

Melhor do que as campanhas, eu acho, só esse acordo de TV aí que vai render 170 milhões por ano. Mano, é muita grana! Tá louco! Dá pra fazer muitas mudanças estruturais no centro de treinamento, e ainda ter orçamento de time de série A pra pagar salários. A tendência aí é tua equipe crescer cada vez mais. Fora as ótimas premiações das Copas. Tu vai poder pagar por mês para uma estrela um salário que é o mesmo orçamento anual que tu tinha quando começou. kkkkkkkk

E vou "roubar" seus reforços, pois agora que saiu a última atualização do FM 2023, vou começar um save com um time aqui da minha cidade que não apenas está fora da Série D, mas está na 2ª divisão estadual também. Vai ser tenso! kkkkkkkkk. Bom que esses jogadores todos que você já listou vão entrar no meu radar também, a partir do começo do save, porque prevejo muitas dificuldades para montar meu time.

Opa @pavel! Seja bem-vindo! Agradeço pela honra de ter sido o primeiro save seu lido de ponta-a-ponta. Isso me deixa muito feliz. Recomendo você a ler outros saves excelentes na área, e dá uma olhada também nos saves emblemáticos que já tivemos aqui na PM. Vale e muito a pena.

Eu realmente fiquei de cara com esse acordo de TV. (Na realidade, eu quase desisti do save, pois era realmente uma guinada absurda, bem parecida com a do save da Gimnástica - dá uma lida lá, principalmente após a primeira temporada em LaLiga, mas decidi continuar, e vem sendo proveitoso). Agora estou fazendo todas as campanhas estruturais, justamente para qualificar mais o elenco e, principalmente, a base (que vem apanhando a torto e a direito no Brasileirão Sub-20.

Já em relação a roubar meus reforços, tenha em vista que o FM é o 21, viu?  hahahahaha E se for olhar, boa parte da equipe atual só consegui indo pra Série B/A mesmo, viu? Melhor olhar lá nas primeiras páginas, beleza?

Abração, e espero que continue por aqui. Valeu!

Em 31/03/2023 em 11:33, Tsuru disse:

O Brasileirão é sem dúvida a competição mais importante da temporada, porque é a forma mais simples e direta de conseguir uma vaga na próxima Libertadores. Mas, com a competição continental e a CdB afunilando e se aproximando das fases mais decisivas, e com o time indo bem, fico curioso para saber se vai priorizar alguma delas ou se tentará ir sempre com força máxima nas três.

Ainda que o A. Cali seja um adversário enjoado, certamente tem menos força na competição do que outro time brasileiro ou argentino. Por outro lado, seja Santos ou Palmeiras, a semifinal da CdB vai ser uma pedreira. Se tivesse que palpitar, eu diria que dividindo as atenções como está, são maiores as chances de avançar na Liberta que na CdB. Vamos ver se acerto.

Decidi por priorizar as Copas, @Tsuru. No BR, acho que o time dá conta do recado, mas as Copas são mais importantes neste momento, até pelos cenários em que estamos.

Mas, em relação as semifinais da Copa do Brasil, realmente estou curioso, pois o Santos é uma equipe bastante consistente (eliminou o Flamengo na Libertadores, e tem um elenco forte), e o Palmeiras está recomeçando um trabalho, pois eles tinham o Miguel Ponce, e agora possuem o Zé Ricardo, para consertar os estragos feitos pelo chileno.

Espero que tenhamos um mês consistente.

Abraço e tamo junto!

Postado

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A volta da maratona

Chegamos a agosto e o Atlético tendo uma maratona. Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores. Três frentes distintas e complicadas.

Mas antes de seguirmos para contar sobre elas, vamos falar de reforços. Tivemos gente chegando.

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Conseguimos trazer dois bons atletas para o andamento da temporada, sendo um deles uma melhora para a zaga, e outro para o meio de ataque. Vamos começar pelo zagueiro.

A minha preocupação era que a zaga voltasse a cometer erros nessa maratona de partidas, sobretudo pelo Brasileirão. Então fui buscar atletas cujo investimento seria baixo.

Achamos Carlos Méndez encostado no Santos. O zagueiro, cria da Vila, tem dupla nacionalidade uruguaio-brasileira. Logo, não conta como estrangeiro.

Méndez vai ser nosso zagueiro mais alto e com melhor impulsão. Nos jogos com ele, podemos ter mais uma opção na bola aérea. Fica por empréstimo até o fim da próxima temporada.

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Já o nosso segundo reforço vem como uma oportunidade no último dia da janela internacional.

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Eu estava procurando peças para fortalecer a parte central do meio de ataque, já que, tanto Arthur Sales, quanto Praxedes não estavam agradando. Eis que surge o nome de Facundo Cáseres.

O meia argentino é cria da base do Vélez, porém estava na LDU, tanto que conseguiu a nacionalidade equatoriana por lá. Vem de duas boas temporadas pelo time da capital equatoriana, mas seu contrato terminaria em dezembro, e um de nossos olheiros viu uma boa atuação do meia. Pagamos menos de R$1M, de forma direta pelo meia de 26 anos.

Cáseres parece ser um meia mais voluntarioso, que busca fazer tabelas e chuta de primeira. Além disso, possui melhor finalização de média distância do que Praxedes e Arthur Sales. 

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Por ter chegado no fim do mês, ele não vai aparecer nas estatísticas do mês, ao contrário de Méndez, que atuou no Brasileirão.

Dito isso, vamos de Brasileirão.

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Começamos o mês contra o São Paulo, jogando em casa. Jogo importante, visando a parte da Libertadores.

Conseguimos fazer 2 a 0 com Alex e Anderson Duarte, mas o São Paulo aproveitou os poucos vacilos que demos no segundo tempo, e conseguiram o empate, com Almada e, nos minutos finais, com uma infelicidade de JP Ribeiro.

Acabou que o 2 a 2 acabou sendo justo, pelo que ambas as equipes produziram.

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Na sequência, fomos até Bragança Paulista enfrentar um Bragantino que estava em luta constante, contra o rebaixamento.

Fomos com os reservas, por conta da Libertadores, e até conseguimos abrir o placar com Arthur Sales aos 17'. Mas a partida sempre se mostrou mais nas mãos do Braga Bull, tanto que o time empatou com Bruno, em um vacilo coletivo de nossa defesa.

E tome mais dois pontos perdidos em um 1 a 1 que, desta vez, foi injusto.

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E fomos nós de time misto contra o Palmeiras em Rio Branco, mas...

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Tomamos uma traulitada da equipe recém-assumida por Zé Ricardo.
O trio estrangeiro Menna-Cancela-Altamirano simplesmente nos destruiu, e isso além de uma atuação completamente pavorosa de todo o time.

Nessa daí, não se salvou ninguém. Nesse jogo que eu percebi a necessidade de contratar mais um meia-atacante, pois não dá pra ver alguém com nota 6, ainda mais em uma justíssima derrota por 3 a 0, do jeito que foi. Na realidade, poderia ter sido até mais.

Para fechar o mês, uma visita ao Engenhão, para enfrentar um Botafogo que está lutando na parte baixa da tabela.

Com uma atuação digna de horrores, e com falhas de Kaiky e Rocha nos gols do Botafogo, além de um Eduardo Henrique completamente inexistente, me restou tentar consertar o time pelas pontas, com as entradas de Falcón e Roberto Defendi.

Eis que, em dez minutos, acontece o que queria: Dois cruzamentos de Falcón, para dois gols de Roberto Defendi.

A gente conseguiu, mas não merecíamos o empate, pois o Botafogo foi BEM mais time. Nós arrancamos um pontinho lá do Rio de Janeiro com esse 2 a 2 sabe-se lá como.

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Ah, e não sei se vocês perceberam, mas não falei de nenhuma vitória. Pois é, a última vitória pelo Brasileirão foi contra o Athletico Paranaense, no dia 10/7.

Já são sete partidas sem vitória, com cinco empates, e dois porradaças (contra Avaí e Palmeiras). Ah, se não fosse as Copas...

Falando nelas, vamos de Copa do Brasil.

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Decidi arriscar e ir com uma formação reserva enfrentar o Athletico Paranaense na Arena da Baixada. A vantagem de 4 a 0 era muito cômoda para nós, e acreditava que, mesmo sendo um time reserva, nossa equipe iria manter a vaga para as semifinais.

O Furacão, treinado por Pintado viria com o goleiro reserva Max Millian no gol (o Jean teve lesão no abdômen na véspera da partida), defesa com Salas, Edson José, Alex e Silva; meio com Allan Fernando, Gabriel Furtado, Ivonei e João Pedro, com João Fernando e Jhonantan na linha de frente.

Já o Atlético foi a campo com Anderson, Buitrago, Paulo, Kaiky e Mascarenhas; Maykon Douglas, Praxedes, Renzo Falcón, Arthur Sales e Eduardo Henrique, com Sandro no ataque.

A partida começa com o Galo Carijó até tendo um lance que exigiu VAR, um possível pênalti de Alex em Sandro, mas nada foi marcado. Contudo, com 5' de partida, Silva cruza e Ivonei, pleno e sem marcação, abre o placar.

Esse gol fez com que um alerta fosse ligado, e depois amplificado quando Ivonei encobriu Anderson e ampliou aos 24', em falha de desarme de Mascarenhas. Nenhuma orientação dava certo, o pessoal simplesmente não acertava nada.

Daí em cobrança de falta de Eduardo Henrique, Max Milian sai catando borboleta, e Sandro, no segundo pau, faz para o Atlético aos 38'. Não houve uma reação do Furacão, e fomos para o intervalo com placar em 2 a 1.

No intervalo, uma mexida em cada lado: No Furacão, saiu Allan Fernando, para a entrada de Bastian Silva; já para nós, saiu um desastrado Mascarenhas (6.1), para dar espaço a Luan Patrick (Kaiky iria para a lateral).

Nos primeiros minutos do segundo tempo, a partida estava controlada, tanto que o Athletico se viu obrigado a fazer as outras duas alterações antes dos 15', colocando Luiz Henrique e Tenaglia no lugar de João Fernando e Gerardo Salas. Também faço a segunda mexida aos 17', tirando um desatento Renzo Falcón para a entrada de Luan Gabriel.

Porém, um minuto depois, Jhonatan chuta, a bola bate em Kaiky, mas volta pra Jhonatan, que faz 3 a 1, e volta o alerta para o Galo Carijó.

Só que anulamos bem o Furacão, ao ponto deles não conseguirem assustar o Atlético. Aos 27', fiz a última mexida, tirando Arthur Sales (desapontante 6.3) e colocando Nelson.

Eu esperaria um abafa do Athletico nos minutos finais, porém o goleiro Max Millian fez outra pataquada. Aos 39', ele foi sair lançando Alex, mas praticamente entregou a bola para Luan Gabriel na grande área. Ele apenas cabeceou para Sandro chutar com o gol vazio.

Pronto, o Furacão virou brisa. Eles ainda conseguiram fazer o 4ºgol com Edson José, em cobrança de escanteio de Ivonei, já no último lance da partida.

No fim, uma atuação bem ruim da equipe (sobrou bronca para o elenco inteiro, com destaque a Mascarenhas e Arthur Sales), derrota por 4 a 2, mas no agregado, 6 a 4 e vaga nas semifinais.

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Na semifinal, o Galo Carijó terá um adversário muito difícil...

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Será o atual campeão da Libertadores, o Santos.

A equipe de Ney Franco tem retrospectivo bom contra nós, com duas vitórias em três jogos, além de um empate (mas esse com ambas as equipes focadas na Libertadores). Além disso, eliminou ninguém menos que a dupla Palmeiras (na Copa do Brasil) e Flamengo (na Libertadores).

É o favorito, sem ressalvas.

O jogo de ida aconteceu em Rio Branco, apenas uma semana depois, como esperado.

Fui obviamente com força máxima, até por entender que nossa equipe precisava de um bom resultado jogando no Acre, pois a missão seria complicadíssima jogando no Urbano Caldeira.

Fomos com Diego Silva, JP Ribeiro, Rocha, Luan Patrick e Thulio; Cesano, Andrey Santos, Alex, Nelson e Roberto Defendi; Anderson Duarte na linha de frente.

Já o atual campeão da Libertadores veio a campo com Ivan no gol, defesa com Heitor, Enzo Prates, Fernando e Marcel; Sandry, André, Rodney William, Francisco Carlos e Soteldo, com Marcos Leonardo no ataque.

A partida começou já com Duarte tendo uma boa chance aos 40 segundos, onde ele tentou encobrir Ivan, mas a finalização foi sem direção. Nos primeiros 30 minutos, o jogo em si era de muita mobilidade, mas, ao mesmo tempo, sem a menor mira de ambos os lados.

Daí aos 36', tivemos um combo: Dois minutos antes, Nelson recebe cartão amarelo, mas Thulio sai lesionado (se tornou dúvida para os compromissos da Libertadores). Já fiz duas alterações ali: Nelson por Sandro e Mateus Rodrigues por Thulio.

Três minutos depois, aos 39', JP Ribeiro lança Anderson Duarte, que ganha da marcação e chuta cruzado, abrindo o marcador em Rio Branco. Ainda tivemos a chance de ampliar aos 47' em lance parecido, mas dessa vez, Ivan fez a defesa. O Santos ainda teve umas boas chegadas pelo lado direito, mas não acertoua meta de Diego Silva.

Sem alterações no intervalo, o jogo até que seguiu tranquilo nos primeiros 15 minutos, tanto que Ney Franco se viu obrigado a mudar, tirando Sandry e Rodney William para colocar Fioravanti e Dorneles.

Minutos depois, aos 22', fez a última, tirando o zagueiro Enzo Prates para colocar o lateral Isac, deslocando Marcel para a zaga.

Com o placar domado, Ney tentou surpreender, mudando o esquema para 4-2-2-2, mas percebemos essa movimentação. Aos 36', tirei Alex (péssimo na partida, fora anulado pelo Heitor, 6.2) para a entrada de Eduardo Henrique.

A partida ficou meio maluca nos minutos finais (oito minutos, para ser mais preciso: Cinco minutos, mais os acréscimos), com um Santos jogado pro ataque, e um Atlético que até tinha um contra-golpe, mas que não fazia Ivan trabalhar, por conta do bom sistema defensivo santista.

No fim, pelas chances que produzimos, principalmente na primeira etapa, deu uma impressão que o 1 a 0 tenha sido pouco. Porém, para uma equipe que nunca havia vencido o Santos, esse é um bom resultado para se levar para a Vila Belmiro, no primeiro dia de Setembro.

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Copa do Brasil repassada, agora o negócio é a Libertadores. Será que conseguimos passar pelo América?

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A expectativa era enorme para os dois jogos contra o América de Cali. Los Diablos Rojos vem com uma campanha focando, literalmente, na Libertadores. O time chegava com uma campanha ruim no Clausura Colombiano, após ter chegado na fase semifinal do Apertura.

A equipe da casa foi a campo com Espínola no gol, defesa composta por Klebinho, Casiani, Cano e Cuperman; meio-campo com Vico, Zapata, Peralta e Sanabria, com a dupla de chiquitos Restrepo e Vargas, em um tradicional 4-4-2.

O Galo Carijó, sem Thulio (lembremos que ele saiu lesionado na ida da semifinal da Copa do Brasil, contra o Santos), teve a entrada de Mascarenhas na lateral. Vamos a campo com Diego Silva, JP Ribeiro, Rocha, Luan Patrick e Mascarenhas; Cesano, Andrey Santos, Alex, Nelson e Roberto Defendi no meio, com Anderson Duarte, solitário, no ataque.

Logo no primeiro minuto, fizemos uma pressão a equipe colombiana, em que, no fim da jogada, Nelson chutou e Roberto Defendi conseguiu desviar para abrir o placar.

O gol nos deu confiança, tanto que aos 13', conseguimos ampliar. Cruzamento preciso de Alex, que Defendi completou cabeceando de forma precisa. 2 a 0 em 13 minutos era tudo o que queríamos naquele momento.

Depois disso, o América conseguiu se estabilizar, porém, a partida ficou empacada, o que era ótimo para nossa equipe. Enquanto isso, os comandados de Édgar Carvajal até tentavam algo, principalmente pelo lado direito de ataque, mas a atuação de Mascarenhas, surpreendia.

Fomos para o intervalo, com apenas uma preocupação: Uma dividida entre JP Ribeiro com o atacante Restrepo, já quase nos acréscimos, e que ocasionaram uma alteração de cada lado.

Pelo lado colombiano, entrou Peláez, enquanto que pelo Galo Carijó, entrava Buitrago, que é cria da base do maior rival do América, o Deportivo Cali.

No segundo tempo, o jogo voou, não tendo chances para nenhum dos dois lados. Com isso, o América já queimou as outras duas alterações antes que o relógio chegasse a 20' da etapa complementar.

Sobrou para os meias Peralta (6.5, eu tiraria) e Vico (esse eu não tiraria, era o ponto de desafogo, principalmente com Klebinho fazendo a dobra pela direita), para a entrada de López e Córdoba, respectivamente.

Fui fazer as alterações já perto dos 30', quando tirei Alex, para dar lugar a Eduardo Henrique. Com o jogo estando em 33', fiz a última, colocando Sampson no lugar de Roberto Defendi.

O América só acertou o gol realmente aos 36', com Vargas, mas Diego Silva estava ligado, e fez a defesa com tranquilidade.

No mais, uma atuação extremamente sólida defensivamente, e contando com uma linha de frente que, se não foi um primor, nos garantiu um bom 2 a 0 para a partida de volta, em Rio Branco.

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O sucesso da partida de ida fez com que pensássemos de forma parecida, para a partida de volta em Rio Branco. Tanto que nosso time, que teria o retorno de Thulio, preferiu se manter com a mesma formação.

Enquanto isso, o América teria um desfalque considerável: O zagueiro Casiani foi contratado pelo Bragantino na segunda, dois dias antes da partida. Com isso, o time colombiano foi a campo com Espínola, Klebinho, Estrada, Cano e Cuperman; Peralta, Millán, Zapata e Montero, com Vargas e Restrepo na frente, em um esquema 4-3-1-2.

A partida começou bem pegada, e com uma boa correria, mas que o América acabou perdendo peças no comecinho por conta dela. Cuperman saiu lesionado logo aos 10', dada a correria do Alex pelo lado esquerdo da defesa colombiana.

Indo para os 14', Duarte até chegou a abrir o placar, com passe de Nelson, mas o VAR anulou o gol do atacante uruguaio. Porém, sem desânimo, o tempo passava, e o time tava bem seguro.

Na marca dos 30', Alex recebeu na entrada da área e cruzou para Roberto Defendi, que vem de trás, se antecipa a Klebinho e abre o placar.

Esse gol meio que abriu a porteira do time visitante, tanto que Alex amplia três minutos depois, após passe de Duarte, e chuta forte, no ângulo de Espínola.

Já nos acréscimos do primeiro tempo, novamente Roberto Defendi aparece, aproveitando cruzamento de Nelson. 3 a 0 na partida, 5 a 0 no agregado. A vaga era praticamente nossa.

No intervalo, preferi tirar Andrey Santos, que sentia um incômodo no pé, para colocar Praxedes. Enquanto isso, sem mexidas no América.

Aos 11' da etapa complementar, Restrepo aproveita cruzamento de Klebinho, escapa da marcação dupla de Rocha e JP Ribeiro, para diminuir o placar no Acre.

Chegando na metade do segundo tempo, nova lesão pelo lado colombiano, mas com consequências também para o Atlético: Alex se chocou com Zapata. O colombiano saiu na hora, sendo substituído por López. Já o Alex eu preferi tirar por precaução, até pela situação do confronto. Sampson entrou no lugar dele.

No minuto seguinte, troca de passes rápida, começando na direita e indo para o meio. Cesano, Mascarenhas, Praxedes para Roberto Defendi, que acerta uma bomba, sem a menor reação do goleiro do América. 3º gol de Defendi na partida, 5º no confronto, artilharia da Libertadores garantida, com 10 gols. Estávamos nas semifinais.

Daí pra frente, as mexidas foram por motivos físicos. Pelo América, saiu Peralta para a entrada de Trujillo aos 30'. Já o Atlético tirou Roberto Defendi aos 32', para dar lugar a Eduardo Henrique.

Chegando aos 39', pênalti de Cano em Eduardo Henrique. Cobrança que JP Ribeiro faz com tranquilidade, para fazer o 5ºgol do Atlético.

Daí pra frente, até o América fez dois gols com Vargas aos 40', e Restrepo, praticamente no último lance do jogo. Todavia, já estava tudo definido.

Um enorme 5 a 3 jogando no Acre, com um 7 a 3 no agregado. Estamos a dois jogos do Monumental de Nuñez.

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O nosso adversário na semifinal seria o Vasco, que eliminou o Grêmio, com uma vitória de 4 a 2 na Arena Grêmio, e um empate sem gols em São Januário.

No outro lado da chave, teremos o Cruzeiro - que vem em campanha até pior que o Atlético no Brasileirão, mas que tirou a dupla Corinthians e São Paulo no mata-mata - onde vai enfrentar o Boca, que eliminou o Santos na Vila, após ter empatado sem gols em La Bombonera.

Agora, o calendário da Libertadores será bem espaçado.
O jogo de ida será em São Januário, no dia 23 de setembro.
A volta em Rio Branco só ocorre no dia 30 de outubro.

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Saímos da zona da Libertadores, muito por conta de um Internacional que conseguiu quatro vitórias nos últimos cinco jogos.

Passamos a ser uma das equipes que mais empatou, ao lado do próprio Inter e do Vasco. Não a toa, dois times que estão lutando pela vaga para a Libertadores, e que tem aspirações continentais, com o Colorado enfrentando o River Plate na semifinal da Sul-Americana (do outro lado, teremos Palmeiras e Fluminense).

O Flamengo vai nadando de braçada, o que não é uma novidade, pois realmente possui um elenco superior aos outros. A surpresa tá sendo a péssima campanha do Fortaleza, que ainda luta bastante para sair da zona de rebaixamento, e que ainda sente bastante a saída de Dorival Júnior.

Em se tratando do Galo Carijó, não foi um bom mês, pois tivemos dois jogos onde poderíamos ter ganhado mais quatro pontos - contra São Paulo e Bragantino - o que nos daria mais tranquilidade. Além disso, os sete jogos sem vitória no BR me incomodariam, mas o que vem salvando são as Copas.

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Tem coisas que são mais visíveis se lembrarmos dos jogos das Copas. A mais evidente é a importância de Roberto Defendi neste último mês.

Foram simplesmente sete gols em 15 dias, sendo cinco nos jogos contra o América de Cali (deve ser o artilheiro e com chances de ser o melhor jogador da competição), além dos dois gols no improvável empate contra o Botafogo.

Outro destaque positivo é Diego Silva que, neste momento, é o melhor goleiro do Brasileirão (saí vendo as notas dos goleiros dos 20 clubes, e ele possui a melhor média, entre eles). Tem a possibilidade de repetir os feitos do pai, que até chegou a uma final de Libertadores em 2005, com o Athletico Paranaense.

O lado ruim fica numa certa sina de Sandro, que está em um momento estável (nos livrou de um vexame na Copa do Brasil - vexame esse que rolaria por soberba mesmo), mas teve chances perdidas em alguns jogos, além de Arthur Sales, que vem revezando jogos normais, com atuações bem ruins. Eduardo Henrique é outro que, quando acho que vai engrenar, faz uma partida bem abaixo do esperado.

Olhando mais as partidas do Brasileirão, onde estou rodando mais o elenco, fica a impressão de que tenho uma equipe titular, mas não necessariamente um elenco.

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A parte de finanças decidi que mostraria apenas no fim da temporada. Os valores estão exorbitantes. Com isso, mostrar a seção se torna apenas uma seção para passar batido.

Financeiramente, estamos bem fortes. Ela volta também em caso de anúncio de melhorias estruturais.

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O confronto contra o Santos dia 1º é que vai decidir o nosso calendário no mês.
As duas partidas da decisão estão previstas para os dias 8 e 15 de setembro. Logo, se passarmos pelo Peixe, teremos mais um mês agitado - o último, diga-se - com jogos de Quarta e Domingo.

Ah, e um detalhe importante: Nós não fomos convidados para a disputa da Copa Verde. Ainda bem.

Pelo Brasileirão, teremos dois jogos em casa, contra Ponte e Vila Nova. É a chance de tirarmos a sina de não vencer no Brasileirão.
Já fora de casa, jogos duros contra Corinthians e Cruzeiro.

Além, obviamente, da primeira decisão contra o Vasco, jogando em São Januário, pela semifinal da Libertadores. Decisões a vista pelos lados acreanos.

  • CCSantos mudou o título para Atlético Acreano - Sempre Galo Carijó: A volta da maratona (11.04)
Postado

Se não está conseguindo brincar no brasileiro, nas copas o Atlético até perigou de sair com vexame contra o ventania, mas classificou e ainda conseguiu um grande resultado na ida contra o Santos, que vai ter que sair pro jogo na volta em busca do resultado. Ainda bateu no América de Cali sem piedade, e agora finalmente enfrenta uma pedreira nessa Libertadores, mas é um adversário conhecido e que já eliminou em mata-mata antes.

Quem sabe não fatura uma taça nessa temporada, enquanto ainda briga ali na meiuca da tabela do Brasileirão com chance de classificar para outra Liberta. Boa sorte!

Ps.: Não sei se foi por lesão ou por precisar poupar para as copas, já que a imagem do elenco apresenta apenas os números do Brasileirão, mas o Duarte continua sendo pouco aproveitado mesmo tendo uma ótima média de gols por jogo. 

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Em 13/04/2023 em 15:10, Marcolation disse:

Se não está conseguindo brincar no brasileiro, nas copas o Atlético até perigou de sair com vexame contra o ventania, mas classificou e ainda conseguiu um grande resultado na ida contra o Santos, que vai ter que sair pro jogo na volta em busca do resultado. Ainda bateu no América de Cali sem piedade, e agora finalmente enfrenta uma pedreira nessa Libertadores, mas é um adversário conhecido e que já eliminou em mata-mata antes.

Quem sabe não fatura uma taça nessa temporada, enquanto ainda briga ali na meiuca da tabela do Brasileirão com chance de classificar para outra Liberta. Boa sorte!

Ps.: Não sei se foi por lesão ou por precisar poupar para as copas, já que a imagem do elenco apresenta apenas os números do Brasileirão, mas o Duarte continua sendo pouco aproveitado mesmo tendo uma ótima média de gols por jogo. 

Pois é @Marcolation. Nosso foco acabou sendo as Copas mesmo, e vai ser um grande desafio enfrentar o Santos na Vila. Eles tem um time muito consistente, antes de cair para o Boca, perderam para o Flamengo nas oitavas na ida, mas levaram jogando na Vila... é um time bem encardido mesmo. Já sobre a Libertadores, o Vasco também tá meio que focando na Libertadores. Vai ser interessante esses confrontos.

O time está, mas prefiro não me colocar em posição de 'Vamos levar uma taça', etc. Melhor confirmar primeiro.

E em relação ao Anderson Duarte, ele está sendo consistente, mas a questão de rodar o elenco (por conta das Copas) pesa nessa avaliação. Precisava priorizar a questão física, pois houveram meses - sobretudo nas duas últimas temporadas - onde tive que usar o mesmo elenco por um longo período, e os resultados não foram favoráveis. Por isso, a questão de mesclar. E como complemento: Duarte tem 30 jogos e 20 gols na temporada.

Muito obrigado por comentar, e tamojunto! Valeu!

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Rapaz o Vasco deve estar com um time muito bom. Qual a tática que eles estão usando e qual seus destaques? Aqueles que podem dificultar o jogo para o Atlético Acreano.

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Em 14/04/2023 em 19:54, CCSantos disse:

Pois é @Marcolation. Nosso foco acabou sendo as Copas mesmo, e vai ser um grande desafio enfrentar o Santos na Vila. Eles tem um time muito consistente, antes de cair para o Boca, perderam para o Flamengo nas oitavas na ida, mas levaram jogando na Vila... é um time bem encardido mesmo. Já sobre a Libertadores, o Vasco também tá meio que focando na Libertadores. Vai ser interessante esses confrontos.

O time está, mas prefiro não me colocar em posição de 'Vamos levar uma taça', etc. Melhor confirmar primeiro.

E em relação ao Anderson Duarte, ele está sendo consistente, mas a questão de rodar o elenco (por conta das Copas) pesa nessa avaliação. Precisava priorizar a questão física, pois houveram meses - sobretudo nas duas últimas temporadas - onde tive que usar o mesmo elenco por um longo período, e os resultados não foram favoráveis. Por isso, a questão de mesclar. E como complemento: Duarte tem 30 jogos e 20 gols na temporada.

Muito obrigado por comentar, e tamojunto! Valeu!

Pra times que ainda estão se estabelecendo, as Copas são o melhor caminho mesmo, não tem jeito. Manter regularidade em campeonatos longos, quando não se tem o melhor elenco, cheio de peças, é muito mais complicado. Segue firme que dá, cara!

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Em 15/04/2023 em 08:31, LC disse:

Rapaz o Vasco deve estar com um time muito bom. Qual a tática que eles estão usando e qual seus destaques? Aqueles que podem dificultar o jogo para o Atlético Acreano.

Opa @LC! O Vasco está com um time bem consistente. Ele é comandado pelo Aarão Alves, que teve um trabalho interessante no Náutico (acho que o único porém foi quando ele enfrentou o Atlético Acreano naquela primeira Copa do Brasil em que disputamos) e daí, foi para o Vasco. E souberam encontrar peças, principalmente após a saída do Yuri Alberto para o futebol chinês.

É um time que gosta de variar táticas, e um dos poucos que fazem isso com qualidade, e que modificam bem durante a partida, onde saem de um 4-2-2-2 volante com extremos para um 4-5-1 com meias rapidamente.

Sobre os destaques, eu gosto bastante do zagueiro Negreiros, o Arílson Gilberto, que consertou a lateral-esquerda deles, eles possuem três ótimas peças de meio-campo: Renner de Azevedo e os uruguaios Fabrício Diaz e Emiliano Martínez. Na parte ofensiva, o destaque é Talles Magno, mas tem outros bons garotos, como Marcel Nunes, Victor Alexandre e Luiz Monte Mor.

É uma equipe MUITO BOA, e onde devemos ter cuidado. Vencemos deles em mata-matas por um misto de detalhes com sorte (a ida da semifinal da Copa do Brasil do ano passado foi isso, quando 'achamos' um pênalti e levamos a partida).

Valeu pelo comentário. Abração!

17 horas atrás, pavel disse:

Pra times que ainda estão se estabelecendo, as Copas são o melhor caminho mesmo, não tem jeito. Manter regularidade em campeonatos longos, quando não se tem o melhor elenco, cheio de peças, é muito mais complicado. Segue firme que dá, cara!

Tomara que dê certo, @pavel! hahahaha As Copas são o caminho mais rápido, porém o mais cruel, lembremos. Mas vamos ver o que nos espera neste último trimestre.

Eu já estou satisfeito em si com a temporada, mas se pudermos pegar uma final, seja na Copa do Brasil ou na Libertadores, já ficarei bem contente. E obviamente pegando vaga pra Libertadores pelo Brasileirão, não esqueçamos.

Abração e valeu por passar aqui.

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Trimestre de decisões

Vamos iniciando um último trimestre cheio de decisões. As mais importantes se iniciam neste mês de setembro, com o fim da Copa do Brasil e as semifinais contra o Vasco, pela Libertadores.

Sem mais delongas, vamos aos jogos, começando pelo Brasileirão. Lembrando que começamos o mês com uma sina de sete partidas sem vitórias.

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Começamos o mês no Brasileirão recebendo uma cambaleante Ponte Preta, que sentia a saída de Matheus Costa, que fora para o Botafogo.

Pressionamos no primeiro tempo, mas Rocha comete pênalti em Adir, que Wesley abre o placar.

Porém, após aquele chacoalhão no intervalo, eis que Anderson Duarte entra na partida, faz três gols e tira sina da equipe. No fim, o 3 a 1 acabou sendo justo.

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Na sequência, uma complicada ida para Itaquera enfrentar o Corinthians, que tentava aspirar mais do que a ida para a Libertadores.

Após um primeiro tempo de mira desalinhada de ambos os lados, o Atlético acertou na primeira finalização ao gol, com Anderson Duarte, aproveitando passe de Roberto Defendi, no comecinho do segundo tempo.

Enquanto Diego Silva fazia (mais uma) atuação de gala, Defendi aproveitava pênalti que Alex recebera de Staricco, para ampliar. Ainda tivemos Luan Patrick fazendo o 3º, em cobrança de falta de Eduardo Henrique.

O Timão, obviamente, foi pro abafa, teve dois lances na ponta-direita (Mascarenhas vacilou em ambas), mas que Vital e Staricco estavam impedidos.

No fim, acabou sendo um impressionante 3 a 0, daqueles inesquecíveis para o Atlético Acreano, ainda mais jogando em Itaquera.

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Depois desse grande resultado, nós fomos de reservas contra o lanterna absoluto Vila Nova, jogando no Acre. Contra um time com apenas duas vitórias, e 9 pontos ao todo, o mínimo, era conseguir a vitória.

Sampson até abriu o placar, mas a equipe estava insossa, tanto que Higor, na primeira pontada do Vila no jogo, empatou, na segunda etapa.

Restou a Roberto Defendi, que entrara no lugar de Sampson (6.9 com gol), salvar o dia, e graças a uma pressão nos minutos finais, garantir a vitória, com um lindo chute de fora da área.

Ainda quase tomamos o empate no último lance, mas ganhamos por 2 a 1. Porém, o jogo foi uma droga.

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Para fechar o mês, fomos até BH, enfrentar o Cruzeiro na temida Arena Tostão, onde o time perdeu em, apenas três oportunidades, sendo que, em duas delas, com gols nos minutos finais.

Era um confronto também entre duas equipes que estavam com as energias mais concentradas na Libertadores naquele momento (a Raposa enfrentara o Boca, também em BH, pela ida da semifinal), tendo uma campanha bem irregular na competição nacional.

Essa partida acabou sendo bem equilibrada, com um bom revezamento de forças no jogo. Quando o Cruzeiro estava melhor, ele fez com Cezar Washington na primeira etapa.

No momento que o Atlético estava melhor, conseguimos justamente empatar com Anderson Duarte. Mas acabou que fora uma boa partida, cheia de opções.

O 1 a 1 acabou sendo o resultado mais justo, jogando em Belo Horizonte. E convenhamos: Para quem esperava male male 6 pontos, terminar o mês com 10 está de ótimo tamanho.

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E vamos de Copa do Brasil. Conseguimos segurar o Santos na Vila?

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A expectativa era enorme para o confronto de volta da semifinal contra o Santos, jogando na Vila Belmiro. A equipe acreana venceu na ida por 1 a 0, mas o time santista acreditava em uma reviravolta, jogando no litoral paulista.

Foi justamente acreditando nisso que a equipe comandada por Ney Franco foi a campo com Ivan no gol, defesa com Heitor, Enzo Prates, Fernando e Rogério; Sandry, André, Fioravanti e Soteldo no meio, com a dupla de ataque formada por Francisco Carlos e Rodney William na linha de frente, em um esquema 4-2-2-2 com pontas.

O Atlético foi o que tinha de melhor: Diego Silva, JP Ribeiro, Rocha, Luan Patrick e Thulio; Cesano, Andrey Santos, Alex, Nelson e Roberto Defendi, com Anderson Duarte no ataque. A novidade era a presença de Cáseres no banco, tirando Arthur Sales da relação de atletas.

A partida começa, até de certo ponto, de forma moderada, sem o Santos dar aquele abafa inicial, que eu estava esperando. Porém, a defesa santista estava bem na partida.

Um bom confronto que aconteceu na primeira etapa foi entre Ivan e Anderson Duarte. O atacante finalizou cinco vezes durante a primeira etapa, mas o goleiro Ivan defendeu todas.

Enquanto isso, o Santos ficava tentando um jogo de passes, mas sem espaço para finalizar. Fomos com um empate sem gols no intervalo.

Sem mexidas no intervalo, o Santos precisou se soltar, e fez a primeira alteração logo aos 6' da etapa complementar, tirando Sandry para colocar Dorneles, jogando Fioravanti para o meio.

Aos 11', fiz a primeira, tirando Anderson Duarte (até tava bem na partida, mas sentia que poderia cair de produção), e coloquei Sandro.

Infelizmente no minuto seguinte, após falta ensaiada por Soteldo, Fioravanti cruzou para André completar para as redes, abrindo o placar, e empatando o confronto.

A partir daí, o Santos cresceu bem na partida, enquanto Diego Silva salvava a equipe.

Eu tinha percebido que a segunda bola não era mais nossa, muito por um nervoso Andrey Santos, e tirei ele aos 19', para a entrada de Praxedes. O Santos também mexeu no meio, tirando Fioravanti para a entrada de um descansado Varela.

A equipe embalou, tanto que Dorneles quase ampliou aos 20', mas a trave lhe disse não.

Na marca dos 25', as últimas mexidas, tanto lá, quanto cá, e ambas ofensivas: No Santos, Rodney William ia embora para a entrada de Naldinho, enquanto Alex (que não fez bons jogos contra o Santos) saía para a entrada de Sampson.

Sampson começou com vontade, tanto que ele recebeu ótimo cruzamento de Roberto Defendi, mas ele acertou o travessão de Ivan. O castigo por essa bola não ter entrado veio dois minutos depois.

Aos 30', Alan Varela lança Francisco Carlos, que ganha de Luan Patrick na arrancada e faz 2 a 0 para o time santista. Pronto! Agora eu precisava me lançar ao ataque. E isso, em um cenário em que as alterações não deram certo, era preocupante.

Chegando nos minutos finais, aos 42', Soteldo vai pra cima de Thulio, que o derruba. A arbitragem ficou na dúvida se a falta havia sido dentro ou fora da área. Após checagem no VAR, o pênalti foi marcado. O venezuelano tirou bem de Diego Silva, e praticamente matou o confronto.

Na saída de bola, uma luz: Cesano lança Sandro, que ganha de Fernando e chuta cruzado, diminuindo para o Galo Carijó. Contudo, não havia muito tempo pra reação.

A derrota por 3 a 1 na partida, e 3 a 2 no agregado é frustrante, pois o time havia feito um sólido jogo de ida. Porém, o placar na ida havia me deixado com a impressão de que precisava de um pouco mais que o 1 a 0 em Rio Branco, para segurar a vaga, jogando em Santos.

Infelizmente, eu estava certo.

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O Santos foi para a decisão enfrentar o Vasco, que havia eliminado o Flamengo por 6 a 5. Venceu 4 a 2 em São Januário, e perdeu por 3 a 2 no Maracanã.

Acabou que o time vascaíno levou a melhor, tudo graças a um 3 a 0 em São Januário. No jogo de volta, deu Santos por 2 a 1, mas a taça ficava com os comandados de Aarão Alves.

Alex foi o vice artilheiro, atrás apenas de Talles Magno.

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Copa do Brasil devidamente finalizada, o negócio agora é a Libertadores, com o jogo de ida da semifinal contra o Vasco, em São Januário.

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São Januário em polvorosa para o jogo de ida da semifinal entre Vasco da Gama e Atlético Acreano. O Atlético teve a melhor campanha; o Vasco, a 3ªmelhor.

O Vasco acreditava no fator de fazer seu resultado no jogo de ida. Foi assim que conquistou a Copa do Brasil, e também foi assim que fez seus resultados na Libertadores.

Já o Galo Carijó, ainda invicto na competição, tinha a pecha de não ter sido realmente testado, pois pegou dois times colombianos na fase de mata-mata. Só que o time acreano também apostava em um possível dado contra o time vascaíno: O time carioca não havia vencido as últimas três partidas em casa. Foram duas derrotas e um empate.

No embalo da Copa do Brasil, Aarão Alves escalou o Vasco com Luiz Felipe no gol, defesa composta por Negreiros, Molina Puga, Natan e Arílson Gilberto; os uruguaios Emiliano Martínez e Fabricio Diaz como volantes, Cetré e Talles Magno nas pontas, com Victor Alexandre e Luiz Monte Mor na linha de frente vascaína.

Já Cleyton Santos colocou a campo sua formação titular no Atlético, com Diego Silva, JP Ribeiro, Rocha, Luan Patrick e Thulio; Cesano, Andrey Santos, Alex, Nelson, e o artilheiro da Libertadores, Roberto Defendi, com Anderson Duarte, carrasco na decisão da Supercopa do Brasil, no ataque.

A primeira etapa dá pra se resumir com uma palavra: morosidade. Um jogo com pouquíssimas finalizações claras a gol, tanto que os goleiros nem trabalharam direito nos primeiros 45 minutos.

Também era um jogo com uma carga emocional alta, e não era pra menos. Tanto que peças como Nelson e Thulio sentiram mais a partida. Tanto que Thulio saiu no intervalo, por conta do cartão amarelo. Entrou Mascarenhas na lateral esquerda.

Já seguindo para a segunda etapa, o Vasco apostava, principalmente em Talles Magno, mas a zaga com Rocha e Luan Patrick ia dando conta do recado.

Porém, minha preocupação era latente no nervosismo de Nelson, tanto que o tirei do time aos 16', para colocar Cáseres, que não me ajudou muito ao tomar amarelo, sete minutos depois.

O Vasco começou a mexer no time aos 19', quando Cetré saiu para a entrada de Carlos José, uma alteração de praxe. Seis minutos mais tarde, a segunda dos vascaínos, também de praxe: Diaz por Renner, justamente para melhorar a transição defesa-aatque.

Os vinte minutos (15 minutos + os acréscimos) foram mais movimentados, principalmente após as mexidas finais de ambos. O Vasco trocou de zagueiros, tirando o apenas regular Natan para colocar Gattoni. Já nós tiramos um desapontador Roberto Defendi (6.1) para colocar Eduardo Henrique.

Com Eduardo, a ponta esquerda funcionou, tanto que quase fizemos o gol em duas jogadas que passaram nos pés dele, mas em ambas, o goleiro Luiz Felipe estava bem colocado.

Em um jogo de pouca criatividade e muito nervosismo, acabou que o 0 a 0 foi justo. O cenário da volta é perigoso, pois todo empate com gols garante o Vasco. Mas, pelo menos, o confronto está aberto.

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Na outra semifinal, o Cruzeiro venceu o Boca por 1 a 0, jogando na Arena Tostão, gol de Nico Fernández.

As partidas de volta acontecem nos dias 29 (Boca x Cruzeiro) e 30 (Atlético-AC x Vasco).

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O Flamengo vem mantendo a direção e, em um campeonato onde todos acabaram escorregando, ele é quem sentiu menos isso e, mesmo com eliminações frustrantes na Copa do Brasil e na Libertadores, tem tudo para levar o título.

Já sobre o Atlético, estamos no G6 e focando em ficar a frente de Inter e Palmeiras, já que o Vasco levou a Copa do Brasil. A diferença para ambos é de três e cinco pontos, respectivamente. E também vai acontecer da Sul-Americana me ajudar, pois ambos fazem a decisão do torneio.

Na parte do descenso, além dos dois goianos que já foram, o Bragantino e agora, o Avaí - que tardou a entrar na zona vermelha - estão indo para a Série B. Destaque negativo para as campanhas de Fortaleza, Botafogo e, principalmente, Grêmio.

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O destaque do mês foi Anderson Duarte. O atacante uruguaio fez cinco importantes gols no mês, com destaque ao que abriu a impressionante vitória contra o Corinthians, jogando fora de casa. Não a toa vem sendo cogitado para que seja convocado para La Celeste.

No âmbito defensivo, mais um destaque para Luan Patrick, que foi bem sólido em todos os jogos que disputou, e vem sendo o melhor defensor da equipe até o momento, o que é surpreendente vindo de um zagueiro que veio nesta temporada, e que veio sem aquela pompa de ser titular.

Um atleta que está devendo é Alex. O ponta direita, que veio com status de indispensável, chegou a ser artilheiro do Brasileirão - perdeu a artilharia da equipe para Roberto Defendi -, mas teve uma queda de rendimento em setembro.

Já outro nome que precisamos destacar negativamente é o de Nelson, que não faz um gol desde a 1ªrodada do Brasileirão. O meia-atacante não deixa um golzinho desde a estreia da equipe na competição, quando perdemos para o Vasco por 4 a 2, no dia 25/4. Já são quase seis meses de seca.

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Chegou outubro, com jogos complicados.
Em casa, teremos um desesperado Atlético Goianiense e um Flamengo que tem chances até de levar o título, jogando em Rio Branco.

Fora de casa, são desafios fortes, contra um Fortaleza querendo sair da zona da confusão, um confronto direto por Libertadores contra o Fluminense, e um Grêmio que, assim como o Fortaleza, quer sair da zona da bagunça.

Mas obviamente que todas as atenções vão ficar pra decisão contra o Vasco, em Rio Branco. Espero que o time se ache bem nessa partida, mesmo sabendo que o empate com gols favorece o time vascaíno.

  • CCSantos mudou o título para Atlético Acreano - Sempre Galo Carijó: Trimestre de decisões (17.04)
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Poxa, a queda na Copa do Brasil, na minha opinião, foi mais frustrante do que se tivesse sido na Libertadores. Não sei, eu penso muito em dinheiro, e não sei como está a premiação da Libertadores aí no seu save. kkkkkkkkkkk. Ainda mais que o adversário parece mais forte, já que o Vasco venceu o Santos, e parece que até com facilidade...

 

Mas se estiver próximo da realidade, aí equilibra as coisas. Eu prevejo mais 1 ou 2 anos com boas receitas para você ter um elenco tipo os top do Brasileirão, podendo pagar os salários altíssimos sem falir o time. Até lá, eu só pensaria em grana. rs. Vai ser mais ou menos assim que farei no meu save, que já comecei, e depois vou postar aqui também. E aí, meu caro, quando puder contratar quem tu quiser, o Mundial será o limite. rs

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Frustrante mesmo a eliminação na Copa do Brasil, ainda mais da forma como foi. Faltou mesmo um golzinho, fosse na ida ou na volta. Olhando o copo meio cheio, o Santos é um adversário forte, tradicional e complicado de enfrentar, e o Atlético jogou de igual para igual, mesmo a um passo de chegar na decisão.

A campanha no Brasileirão está muito boa e certamente virá competição continental de novo na temporada que vem.

E a Libertadores...ah, a Libertadores...segurou o Vascaiu em São Januário e agora vai decidir em Rio Branco. Uma partida que reserva fortes emoções, sem dúvida, ainda mais com grandes chances de chegar pela primeira vez à grande decisão. Acho que será um jogo muito, muito complicado, mas aposto na força do Galo Carijó em casa para encarar Cruzeiro ou Boca na decisão.

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Já dava para prever que a volta da Copa do Brasil seria complicada, e acabou sendo ainda mais pelas falhas em converter as oportunidades que teve. Uma eliminação dolorosa, mas longe de ser vergonhosa.

No Brasileirão segue fazendo campanha acima do esperado, se continuar nessa toada vai novamente para a Libertadores e isso seria um grande feito. Libertadores essa em que está totalmente vivo depois de não sofrer gols - ainda que não tenha marcado também. Tem boas chances de resolver em casa, só terá que tomar cuidado com a defesa, porque qualquer gol do Vasco complica tudo.

Será que vem a Glória Eterna para o Galo Carijó logo na primeira participação do clube?

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Em 17/04/2023 em 09:39, pavel disse:

Poxa, a queda na Copa do Brasil, na minha opinião, foi mais frustrante do que se tivesse sido na Libertadores. Não sei, eu penso muito em dinheiro, e não sei como está a premiação da Libertadores aí no seu save. kkkkkkkkkkk. Ainda mais que o adversário parece mais forte, já que o Vasco venceu o Santos, e parece que até com facilidade...

Mas se estiver próximo da realidade, aí equilibra as coisas. Eu prevejo mais 1 ou 2 anos com boas receitas para você ter um elenco tipo os top do Brasileirão, podendo pagar os salários altíssimos sem falir o time. Até lá, eu só pensaria em grana. rs. Vai ser mais ou menos assim que farei no meu save, que já comecei, e depois vou postar aqui também. E aí, meu caro, quando puder contratar quem tu quiser, o Mundial será o limite. rs

Então, eu provavelmente sou, entre todos os treinadores aqui da PM, o mais mão fechada. A Libertadores dá cerca de R$80M ao campeão, pelo que vi, uns R$50M pro vice, enfim. Ao meu ver, o Vasco é um bom time, mas não é essas mil maravilhas não, @pavel. O Aarão Alves conheço desde a primeira temporada, e a primeira grande vitória do Atlético no save foi em cima de uma equipe treinada por ele, lá em 2022, enquanto ele estava no Náutico.

Em relação as receitas, a questão do acordo de TV me jogou em um patamar muito alto, então as premiações ficam meio que indiferentes. E, na realidade, eu já posso contratar uma boa galera, porém, eu gosto de fazer um limite financeiro: Você não vai me ver aqui gastando 300, 400, 500 mil reais em um jogador. No save do Cerro Corá, eu fiz limite de R$50 mil/mês, e fui tri da América e campeão Mundial. O meu teto, atualmente é de R$150 mil e olhe lá. hahaha

O foco aqui está sendo em trazer jogadores jovens (chegou nos 30, eu nem olho), com clara possibilidade de retorno financeiro ou técnico. E agora também, com a ideia da estrutura. Abração, e começa a compartilhar seu save, rapaz. Tô começando a duvidar que ele exista mesmo, hein? hahaha

Abraço!

Em 17/04/2023 em 10:00, Tsuru disse:

Frustrante mesmo a eliminação na Copa do Brasil, ainda mais da forma como foi. Faltou mesmo um golzinho, fosse na ida ou na volta. Olhando o copo meio cheio, o Santos é um adversário forte, tradicional e complicado de enfrentar, e o Atlético jogou de igual para igual, mesmo a um passo de chegar na decisão.

A campanha no Brasileirão está muito boa e certamente virá competição continental de novo na temporada que vem.

E a Libertadores...ah, a Libertadores...segurou o Vascaiu em São Januário e agora vai decidir em Rio Branco. Uma partida que reserva fortes emoções, sem dúvida, ainda mais com grandes chances de chegar pela primeira vez à grande decisão. Acho que será um jogo muito, muito complicado, mas aposto na força do Galo Carijó em casa para encarar Cruzeiro ou Boca na decisão.

A nossa chance realmente foi na ida, @Tsuru, e por um simples motivo: A cabeça de ambos estava também na Libertadores. Quando chegou esse jogo de volta, eu tinha que pensar no América de Cali, enquanto que o Santos poderia priorizar com toda a força a Copa do Brasil, pois havia sido eliminado pelo Boca. Pra mim, o Santos possui o melhor elenco do País, tem muitas variações, e você pode até ver que eles deixam até talentos, como o Alex, serem emprestados, o que demonstra a força do elenco, não a toa, foram campeões da Libertadores em 2026.

O objetivo do time no BR é Libertadores mesmo, sem precisar contar com a Liberta deste ano. Acho que tenho conjunto pra isso, até pela correria que diminuiu na temporada, onde conseguimos focar mais no BR, após todos aqueles meses de 'quarta-domingo' que estavam acontecendo.

Sobre a Libertadores, é um jogo difícil. O Vasco está com a gente no pescoço, pela Copa do Brasil do ano passado e a Supercopa deste ano, e a gente também está com eles, por conta da estreia no Brasileirão. Vai ser um jogo complicado, imagino. Ambas as equipes são consistentes e, ao meu ver, se quem passar do outro lado for o Boca, talvez quem passe tenha menos possibilidades. Agora, se for o Cruzeiro, a partida vai ser equilibrada, o que vai ser igualmente difícil pra quem passar, principalmente pro Atlético, pois já temos uma eliminação para a equipe de Felipe Conceição.

Vamos ver o que a vida nos traz. Abração e valeu pelo comentário.

Em 17/04/2023 em 17:28, Marcolation disse:

Já dava para prever que a volta da Copa do Brasil seria complicada, e acabou sendo ainda mais pelas falhas em converter as oportunidades que teve. Uma eliminação dolorosa, mas longe de ser vergonhosa.

No Brasileirão segue fazendo campanha acima do esperado, se continuar nessa toada vai novamente para a Libertadores e isso seria um grande feito. Libertadores essa em que está totalmente vivo depois de não sofrer gols - ainda que não tenha marcado também. Tem boas chances de resolver em casa, só terá que tomar cuidado com a defesa, porque qualquer gol do Vasco complica tudo.

Será que vem a Glória Eterna para o Galo Carijó logo na primeira participação do clube?

Exatamente @Marcolation. Sabe aquela sensação de, no final da partida, você pensa: 'Talvez não seja o suficiente'? Foi isso que senti, após esse jogo em Rio Branco. Nessas horas, eu odeio quando meu pressentimento acerta. O que dói é que era uma classificação possível, e meio que 'passou entre os dedos'. Acontece, é futebol.

O fato de termos ido para a Libertadores nos ajudou a remontar esse elenco para o BR, e nos colocarmos em uma zona de Libertadores. Soubemos montar de forma correta, e isso vem nos dando tranquilidade. Mas ainda falta se garantir.

Sobre a Libertadores, eu confesso que não gostei de sair com o empate em São Januário, pois deixa o cenário aberto demais para a partida de volta, e acaba sendo uma linha muito tênue para quem comanda, pois um gol complica tudo, como bem destacou. Eu, sinceramente não gosto quando o cenário fica desta forma.

Em relação a ganhar, eu penso da seguinte forma: Estamos com 25% de chances de ganhar, se passar do Vasco, sobe pra 50%... mas o negócio é deixar a coisa fluir.

Vamos ver o que pode rolar. Abração pelo comentário, tamojunto!

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22 horas atrás, CCSantos disse:

Então, eu provavelmente sou, entre todos os treinadores aqui da PM, o mais mão fechada. A Libertadores dá cerca de R$80M ao campeão, pelo que vi, uns R$50M pro vice, enfim. Ao meu ver, o Vasco é um bom time, mas não é essas mil maravilhas não, @pavel. O Aarão Alves conheço desde a primeira temporada, e a primeira grande vitória do Atlético no save foi em cima de uma equipe treinada por ele, lá em 2022, enquanto ele estava no Náutico.

Em relação as receitas, a questão do acordo de TV me jogou em um patamar muito alto, então as premiações ficam meio que indiferentes. E, na realidade, eu já posso contratar uma boa galera, porém, eu gosto de fazer um limite financeiro: Você não vai me ver aqui gastando 300, 400, 500 mil reais em um jogador. No save do Cerro Corá, eu fiz limite de R$50 mil/mês, e fui tri da América e campeão Mundial. O meu teto, atualmente é de R$150 mil e olhe lá. hahaha

O foco aqui está sendo em trazer jogadores jovens (chegou nos 30, eu nem olho), com clara possibilidade de retorno financeiro ou técnico. E agora também, com a ideia da estrutura. Abração, e começa a compartilhar seu save, rapaz. Tô começando a duvidar que ele exista mesmo, hein? hahaha

Abraço!

 

kkkkkkkkkkkk

Eu também vou ser mão de vaca. Aliás, estou sendo. Comecei o save. rs. Só que não poderei me dar ao luxo de só contratar os novinhos. Quem puder ajudar, será bem vindo. Mas acho que tu me supera, e está é certo. Se o time está indo bem, pra que gastar mais ainda? Futebol é negócio. rs

 

Parabéns aí, e continua mandando bem!

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Cara, deu um bom upgrade no galo-carijó desde que passei da última vez, e pelas contratações que fez, consegue fazer muito com pouco. Digo, são bons jogadores, mas dá pra ver que são de uma prateleira mais modesta, e mesmo assim, tá desafiando y desafiando, baita trabalho. Me deixa nostálgico lembrando do Tupi ahahha

Tem tudo pra vencer o Vasco em casa. Se trouxer o caneco da Liberta pro Acre, vai ser incrível.

Boa sorte! Vamos ver se consigo acompanhar melhor de novo kkk

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Em 23/04/2023 em 09:57, pavel disse:

kkkkkkkkkkkk

Eu também vou ser mão de vaca. Aliás, estou sendo. Comecei o save. rs. Só que não poderei me dar ao luxo de só contratar os novinhos. Quem puder ajudar, será bem vindo. Mas acho que tu me supera, e está é certo. Se o time está indo bem, pra que gastar mais ainda? Futebol é negócio. rs

Parabéns aí, e continua mandando bem!

Sim, eu vi teu começo de save, @pavel. Só que você tá sendo mão de vaca no mesmo escalão que eu, e em um Estadual ultra equilibrado, como o Candangão - aqui já teve até o Capital campeão e duas temporadas seguidas sem Gama e Brasiliense na decisão.

Valeu pelos elogios, e ótimo save pra você. Abração!

19 horas atrás, Fujarra disse:

Cara, deu um bom upgrade no galo-carijó desde que passei da última vez, e pelas contratações que fez, consegue fazer muito com pouco. Digo, são bons jogadores, mas dá pra ver que são de uma prateleira mais modesta, e mesmo assim, tá desafiando y desafiando, baita trabalho. Me deixa nostálgico lembrando do Tupi ahahha

Tem tudo pra vencer o Vasco em casa. Se trouxer o caneco da Liberta pro Acre, vai ser incrível.

Boa sorte! Vamos ver se consigo acompanhar melhor de novo kkk

Pois é, meu caro @Fujarra (aliás, bom te ver de novo por aqui, significa que estás bem, e isso é bom), mas acabo procurando um pouco menos também. Sabe aquele cara que tem dinheiro, mas não gasta? Pois é, tá falando com um deles hahahaha Daí, acabo montando um elenco que, parece ser mais modesto, mas acho que modesto não é bem um termo. Acho que 'diverso' conta mais. Ainda existem alguns pontos em certas posições, mas te contar, não vejo lá muita diferença do nosso time titular para o dos grandes, não. Talvez a única coisa que falta seja um elenco mais encorpado (principalmente na defesa; no ataque, temos ótimas opções).

Espero bater o Vasco, mas a gente sabe que, tomando um golzinho, a coisa muda de figura. Vamos ver o que nos espera.

Abração, e espero que volte a acompanhar mesmo, viu? Tava fazendo falta.

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Seis meses

Chegamos em outubro, mês de decisões para nós. Ou seria decisão? Não acho que tenhamos somente a Libertadores para pensar, pois também temos o Brasileirão.

Porém, antes de falarmos disso tudo, vamos falar de reforços para a próxima temporada.

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Já garantimos das peças interessantes para a próxima temporada, em posições em que sentia uma certa carência: No gol e no ataque.

Eu tenho o Diego Silva em grande fase, mas os outros dois já têm 29 anos, tanto o Anderson quanto o Júnior. Daí a necessidade de encontrar um goleiro mais jovem.

Eis que, graças a uma garimpagem feita pelo meu staff, encontramos o nome de Érison. O jovem goleiro tem somente 19 anos e parece uma joia, que estava escondida na base do Ceará.

Érison chega em nível parelho ao de Diego, o que é uma ótima notícia. Além disso, é o 3ºgoleiro que o Atlético Acreano vai lá e pega. Foi assim com Diego Riechelmann e agora, com Diego Silva.

Para fechar, é uma pechincha: R$890 mil a vista, mais três parcelas de R$800 mil anuais + 30% da próxima transferência. Isso é dinheiro de pinga, perto da qualidade que esse goleiro possui.

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Já o outro foi uma batalha, e que honestamente, não achava que fosse possível ter a chegada dele, mas como ele não vem sendo utilizado onde está, eu tentei, e deu certo.

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Lázaro será jogador do Atlético Acreano, a partir de janeiro. Na realidade, ele retorna ao Galo Carijó, pois chegou a fazer testes. Contudo, o interesse da dupla mineira Atlético e Cruzeiro sobressaiu, e ele acabou indo parar na Toca da Raposa.

Só que... não deu certo. Lázaro chegou com a pompa de usar a camisa 10 no elenco, porém, ele não conseguiu ter espaço no elenco, cuja posição de meia-atacante sobra talento, pois tem gente do calibre de Stênio, Lincoln (ex-Grêmio e Benfica), Luciano Ferreyra, além dos paraguaios José Ibrarra e Nicolás Fernández.

Com isso, as reclamações por falta de tempo de jogo vieram, e ele foi sendo esquecido. Seu último jogo? Avaí, na 13ªrodada do Brasileirão, no dia 20/6. Seu último gol? Contra o Bragantino, pela 5ªrodada do Brasileirão.

Foi com essa segurança que decidi pagar R$1,45M na hora, e R$1M anualmente, pelas próximas três temporadas, mais 35% da próxima transferência. Ele tem naturalidade pela função de meia-atacante, e como a ideia é não contar mais com Arthur Sales, Lázaro pode ser uma ótima sombra para Nelson.

E com um detalhe: Se no Cruzeiro, ele chegou com status de jogador importante e com salário de R$215 mil, no Galo Carijó, ele chega como jogador de elenco e com salário de R$95 mil.

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Uma última e importante notícia: Renovamos os empréstimos de Sampson e Roberto Defendi até o fim da próxima temporada.

Futuros reforços apresentados, vamos de Brasileirão.

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Começamos o mês enfrentando um quase rebaixado Atlético Goianiense em Rio Branco, onde a ideia era dar minutagem para alguns reservas, ao mesmo tempo que preparar o terreno para a decisão contra o Vasco.

Nesse jogo, a defesa foi bem sólida, mas quem funcionou muito bem foi Eduardo Henrique, principalmente quando saiu do papel de centroavante e foi pra ponta. Com dois gols dele, mais um gol de Sandro e de Praxedes, o Galo Carijó dominou o Dragão goiano.

Achei o 4 a 0 até que injusto, pois fizemos o resultado nos 15 minutos finais, mas um resultado diferente do que vitória era improvável.

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Na sequência, teríamos dois jogos fora de Rio Branco, que seria realmente um desafio, dado em vista o nível que, tanto Fortaleza quanto Fluminense exerceriam.

Começando pelo jogo contra o Leão do Pici, foi uma partida bem pobre do Atlético, e o xG meio que engana o que realmente foi o jogo. JP Ribeiro e Mascarenhas fizeram lances que exigiram análise do VAR - só marcaram o pênalti do segundo.

Além disso, contamos e muito com a sorte, com o gol contra de Johnatan, pois o cruzamento do Alex foi todo errado.

Também tivemos sorte que o Fortaleza não mereceu lá coisa melhor, e por isso, o empate em 1 a 1 foi justo.

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Depois disso, uma ida ao Maracanã, enfrentar o Fluminense em um jogo importantíssimo para as pretensões de Libertadores.

O Fluminense nos apertou bem no começo, mas Anderson Duarte, em nossa primeira chance real, abriu o placar, e ainda tivemos chance de ampliar, mas Defendi finalizou mal.

No começo da segunda etapa, ótimo passe de Roberto Defendi para Alex que aproveitou o contragolpe mortal, para ampliar.

Daí, os comandados de Dorival Júnior voltaram a acordar para o jogo, pressionar, mas aí Diego Silva apareceu em mais uma atuação gigante.

Conseguimos um enorme 2 a 0, que nos deixa em uma situação bem cômoda na tabela.

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Chegando na semana da decisão, decidi ir com os titulares contra o Flamengo, que queria porque queria dar emoção ao campeonato, pois havia perdido para o Fortaleza na rodada passada.

A sensação no fim da partida é que literalmente perdemos tempo. O jogo foi pavoroso de ambos os lados, e o Flamengo teve somente uma chance, com Pedro. Gol.

Já o Atlético teve algumas com Anderson Duarte e uma no último lance, após uma reposição errada de Lucão, Roberto Defendi teve a bola do empate nos acréscimos, mas acabou recuando para o goleiro.

Faltando seis dias para a decisão, essa derrota por 1 a 0 parecia até uma brincadeira com a minha paciência. Vestiário pegou fogo após essa derrota, e não foi pelo placar, mas sim pela soberba.

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Decidi fechar o mês contra o Grêmio, que tinha o retorno de Tiago Nunes ao seu comando técnico, em uma partida adiantada da 33ªrodada, já que ela aconteceria na data da semifinal.

E aconteceu o que já imaginava: O time obviamente não fluiu, o Grêmio fez 2 a 0 em 20 minutos, mandou duas bolas na trave no jogo, enfim...

A partida foi tão ruim, que Eduardo Henrique fez o de honra, após ótimo passe de Renzo Falcón, mas olha a nota dele.

Acabou que o 2 a 1 ficou de excelente tamanho, perto do que foi a partida lá em Porto Alegre.

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Porém, naquele momento, eu já nem me preocupava mais com o Brasileirão, pois era hora da...

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Sim, amigos. Era hora da semifinal contra o Vasco, valendo vaga para a decisão, na Argentina.

Relembrando um pouco o cenário: Nosso jogo de ida foi bastante brigado, porém, sem muitas chances de gol, e com isso, acabamos ficando no 0 a 0, que era bom e ruim, ao mesmo tempo.

Bom pelo fato que era 'só' ganhar e ir pra final. Ruim, pois qualquer empate com gols, classificaria o time cruz-maltino. Seria um confronto daqueles que a gente anda no limite.

A partida teria uma carga emocional adicional, pois aconteceria no dia seguinte ao meu aniversário de 39 anos. Na coletiva realizada em Rio Branco, felizmente, ninguém fez pergunta relativa a isso. Na concentração, os jogadores cantaram parabéns, e minha família veio de São Paulo pra passar, tanto o aniversário, quanto pra assistir o jogo.

No lobby do hotel, pouco depois de cantado os parabéns, meu véio chega (ele é véio de guerra no meio), e começamos a conversar, juntamente com o Nona. Assunto: Obviamente o jogo. Preferi ouvir os dois primeiro.

- Eu acho que a gente precisa ter a variação de dois atacantes, tem que ter alguém pra ter a companhia do Anderson, caso tome o gol, e o Nelson não faz gol há meses - disse o diretor.
- Você só pode fazer isso se tiver em necessidade, um 2 a 0 em 20 minutos, que nem foi contra o Grêmio. E eu vi o time pouquíssimas vezes com dois na frente. Em jogo desses, não dá pra inventar. O importante aqui vai ser ganhar a segunda bola, ela têm que ser nossa.
- Mas o Nelson não vem fazendo a transição com firmeza, senhor.
- Mas em algum momento, os caras vão abrir espaço - destaca o meu véio.
- São meias uruguaios, senhor. Marcam até o diabo, se deixar.
- Se eles ficarem só marcando, é sinal que o nosso funciona, pois ele não vão soltar a transição pro ataque, e que a segunda bola vai ser nossa. Filho, esse jogo vai ser jogo pro Nelson e pro teu pontinha artilheiro - ele afirma.
Eu decido falar:
- Eu tenho um ponta com 30 e outro com 24 gols, qual dos dois?
- Aquele que é artilheiro da Libertadores...
- O Defendi?
- É, ele mesmo.
- Mas por qual motivo, pai?
- Ele é ponta-esquerda, né? O zagueiro que vai pela direita avança muito, certo?
- Sim, o Molina Puga tá sempre no segundo pau e avança sempre pra cabecear...
- Porém, ele não é tão rápido na transição, e seu time é bom nisso. Além disso, o lateral direito não é de ofício, eles estão sem lateral de ofício.
- Mas o Negreiros foi um dos melhores em campo na ida.
- E o seu ponta foi o pior na ida também. Por qual motivo? Eles tinham o Natan pra ajudar nessa cobertura da zaga na ida, quando o outro zagueiro, esse daí que cê falou o nome, avançasse na bola parada. Nesse jogo, eles vão meter quem foi lateral esquerdo na ida pra ser miolo de zaga na volta.
- Sim, o Arílson deve ser titular. Não me pergunte o motivo.
- Mas ele não é zagueiro, ele é lateral. Isso é invenção dos caras. Não tem nem altura pra ser zagueiro. O moleque é mais baixo que eu (meu véio tem 1m86; Arílson, 1m79). Por isso que eu tô falando que é jogo do Nelson na transição e do Defendi na finalização. O Alex vai atacar ali pela ponta-direita, e o Arílson não vai aguentar ter que tapar buraco quando o outro zagueiro avançar.
- Aí o Defendi entra na jogada.
- Exato. Mas os três tem que estar interligados pra pegar no mano. Se pegar no mano, vocês levam o jogo.
- Certo, pai. Vou pensar em algo parecido com isso.

Vou com isso na mente, e acabo seguindo o pensamento do meu pai também na escalação, pois decido não inventar. Decidi ir com o que tinha de melhor: Diego Silva no gol, zaga composta por JP Ribeiro, Rocha, Luan Patrick e Thulio, com Cesano, Andrey Santos, Alex, Nelson e Roberto Defendi, com Anderson Duarte no ataque.

O Vasco confirma o que pensava, e não veio no 4-2-2-2, mas sim no 4-2-3-1, com Luiz Felipe no gol, a defesa com Negreiros, Molina Puga, Arílson Gilberto e Luiz Filipe. O meio é composto pelos uruguaios Martínez e Díaz, com Luiz Monte Mor, Klebert e Talles Magno no meio, com Victor Alexandre na frente.

A partida começa bem nervosa, com nossa equipe querendo abrir o marcador logo. Porém, quem abre o placar é o Vasco, e de uma forma que meu véio havia cantado a pedra.

Cobrança de escanteio de Klebert, Talles Magno escora e Molina Puga completa no segundo pau. 1 a 0 Vasco logo aos 7' de partida. A gente tinha que virar a partida agora.

Só que, sabe quando acaba sendo aquele lance mais ocasional do que uma mostra de domínio? Era o que parecia, pois o Vasco só conseguia tentar assustar na bola parada, o que significava que não vinham com a bola nos pés. Resumindo: A segunda bola estava sendo nossa, que nem meu pai tinha falado, que era a chave do jogo.

Nisso, aparece Nelson. Ele acerta um passe de cinema - entre Negreiros e Molina Puga - e Roberto Defendi fica cara-a-cara com Luiz Felipe, e ele não vacila. Tudo igual aos 27'.

O Vasco sente o gol, enquanto o Atlético cresce na partida. Sete minutos mais tarde, a virada. Troca de passes rápida. Cesano, Andrey, Duarte, e a bola chega em Roberto Defendi, de novo entre Negreiros e Molina Puga, entra na área e amplia o placar. O jogo está em nossas mãos, e os vascaínos entram em parafuso.

Aos 42', Molina Puga sai mal, Alex rouba a bola, e toca pra Nelson. Ele vê Defendi fazendo o facão e o Atlético fica em um 3 contra 2. Defendi dá um passe colocado de volta pra Nelson, que chega antes de Arílson Gilberto e, da linha da pequena área, aproveita. Mais de seis meses depois, Nelson volta a marcar, e contra o mesmo Vasco.

Já nos acréscimos, novamente Nelson aparece. Em cobrança de falta, ele joga no segundo pau, onde Luan Patrick aproveita vacilo de Martínez, e chega sozinho para fazer o 4ºgol. O Vasco estava entregue, e precisando desesperadamente de um milagre.

Fomos para o intervalo nas nuvens, mas não queria que o time vacilasse, marcasse bobeira. Sem alterações de ambos os lados, fomos para a etapa complementar.

A segunda etapa foi mais travada, com o Vasco tentando algo mais funcional apenas nas bolas paradas, enquanto o Atlético vivia nas estilingadas para o trio Alex-Defendi-Duarte.

Na marca dos 16', a primeira mexida do Vasco: Sai Klebert para a entrada de Lucas Lourenço, um meia-atacante mais irresponsável. Defini que só mudaria na equipe após as mexidas de Aarão Alves. A ideia era esperar os movimentos dele, e ajustar a equipe, justamente pensando nisso.

Sem encontrar saídas, aos 28' ele tira o lateral-esquerdo Luiz Filipe e o meia Martínez (o lateral eu tiraria; o meia, não), para colocar Lorran Santos e Renner.

Com as três mexidas realizadas, vi que ele não mudou na estrutura, então fiz mudanças pontuais, por questões físicas. Saiu Andrey Santos para a entrada de Maykon Douglas, um meia passador. Enquanto Alex saía para dar espaço a Eduardo Henrique.

Na marca dos 40', a exaltação para Roberto Defendi. Tiro ele da equipe, justamente para ser aplaudido no último jogo em casa pela Libertadores (lembremos que a final é campo neutro), e Sampson entra na equipe.

Com um Vasco dominado, garantimos uma vitória grandiosa por 4 a 1, graças a um funcionamento da dupla Nelson-Roberto Defendi. Da mesma forma que meu pai havia me dito na véspera, lá no hotel. Festa no Acre, com o primeiro time nortista a chegar a uma final continental, e logo de uma Libertadores.

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No fim, após todas as comemorações que vararam a noite por todo o Acre, cheguei no meu véio e falei:
- Você cantou a pedra, hein véio?
- 50 anos de futebol, meu filho. Já vi de tudo. E aconteceu justamente o inverso da ida. Teu pontinha melhor em campo...
- E o lateral deles sendo pior em campo.
- Como cê acha que vai ser lá? É neutro, né?
- Não sei, pai. Vamos com calma.
- Independente do resultado, acho que todo mundo já tá orgulhoso do seu trabalho aqui, filho. Você é gigante.
- Valeu, meu velho.

Um abraço sincero, lágrimas nos olhos de ambos.

A final da Libertadores espera.
A final da Libertadores nos espera.

E que venha o...

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CRUZEIRO!
Vamos de final azul-e-branca em Nuñez.
A equipe de Felipe Conceição eliminou o Boca em La Bombonera, perdendo por 2 a 1, mas passando pelo gol qualificado.

Tem ótimas peças - a ponto de relegar mesmo jogadores como o já anunciado Lázaro -, e tem um retrospecto amplamente favorável contra o Atlético, com quatro vitórias em seis partidas.

Contudo, nossa equipe enfrentou eles em duas oportunidades, com uma vitória em Rio Branco e um empate na Arena Tostão.

Jogo duríssimo, com uma equipe que jogou todas as suas fichas na Libertadores, e que veio de uma chave cruel, eliminando Corinthians, São Paulo e Boca, sempre jogando a partida de volta fora de casa.

Vai ser uma final de arrepiar em solo argentino.
20 de novembro, no Monumental de Nuñez.
Dois dos três times com menores expectativas na competição chegam na decisão.
Teremos um jogão valendo taça.

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A luta pela vaga na Libertadores via Brasileirão se mantém, e tudo depende do confronto entre Internacional e Palmeiras, pela decisão da Sul-Americana.

A vaga da Libertadores fica mais acessível em caso de título do Colorado, pois a distância para o Palmeiras é de cinco pontos. Mas obviamente, estamos pensando nessa possibilidade sem pensar na decisão do próximo dia 20. Em caso de título, esses dois parágrafos se tornam irrelevantes.

Já em relação a taça, ficou entre Flamengo, Santos e São Paulo, com o detalhe que o rubro-negro está vacilando (ah, se ele não nos vence em Rio Branco...), enquanto a dupla goiano-brasiliense vai retornar a Série B.

Temos a certeza do retorno do América Mineiro a elite, com uma campanha de 24 vitórias em 34 jogos. A Chapecoense está próxima, e os dois outros acessos devem ser de equipes nordestinas.

CRB (60), Ceará e Bahia (57), Vitória (56) e Náutico (54) estão na briga, assim como o Goiás (55), que é o único não-nordestino na parada.

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Diego Silva está em uma temporada absurda, tanto que ele é o único do Atlético Acreano na lista dos 20 melhores jogadores da competição. Pasmem: Ele também é o único goleiro.

Luan Patrick realmente vem se apontando bem ao lado de Rocha, e nossa linha defensiva, com JP Ribeiro, Rocha, Luan e Thulio se mostra fortíssima, com poucas falhas.

O meio já esteve em melhor fase, principalmente Andrey Santos, que está meio nas nuvens. Espero que novembro coloque ele no lugar.

Anderson Duarte - que não foi convocado para La Celeste nos jogos de outubro - também está próximo nessa lista de melhores atletas, e, se quiser jogar os jogos finais, tem chances de ficar no TOP3 na artilharia, assim como Roberto Defendi.

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Chegamos aos jogos finais da temporada.
Teremos três até que possíveis jogos de se ganhar jogando em Rio Branco.
Internacional (que vai pensando na final da Sul-Americana), Athletico Paranaense (onde nós iremos de misto) e um - provavelmente morto - Avaí na rodada final.

Já fora de nossos domínios, os desafios serão mais complicados. Atlético Mineiro no Mineirão e Santos, na Vila.

Mas obviamente, os nossos olhos estarão em Nuñez, para a decisão da Libertadores contra o Cruzeiro.

Tudo azul no fim? 

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