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Clube de Regatas Flamengo


Lusquerinhas do Amaral

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Como bem falado pelo @Rodrigodm, trata-se de discussão referente a obrigações contratualmente previstas e supostamente não cumpridas. Nada demais no relacionamento entre duas grandes empresas.

Para quem quiser ver, o processo é o 0020553-65.2020.8.19.0001.

Segue resumo dos pedidos:

(i) declarar que, para o cálculo da remuneração denominada “Participação por Exibição” prevista na Cláusula 1.2, item III da Proposta, apenas os jogos exibidos/transmitidos através dos meios de comunicação do Grupo Globo devem ser considerados, condenando a Ré a promover os pagamentos da diferença a ser apurada em liquidação a partir da inobservância desta obrigação; (ii) Seja suprida lacuna da Proposta quanto ao fluxo de pagamentos devidos ao Flamengo no que se refere a remuneração denominada “preços por temporada” (item 1.2 da Proposta), mediante acolhimento do fluxo de pagamento detalhado nos parágrafos 72 a 76; (iii) Seja reconhecida a obrigação da Ré ao ressarcimento dos custos relativos a passagens aéreas ou rodoviárias dos membros da delegação do Flamengo para locomoção aos locais de todos os jogos do campeonato, bem como custos de hospedagem, conforme cláusulas 14ª do contrato original de TV aberta e 6ª do contrato original de TV fechada, para condená-las ao pagamento de tais despesas, inclusive as já incorridas, em data anterior ao ajuizamento da ação, a serem apurados em liquidação de sentença; (iv) Seja declarado que, para o cálculo da participação do Flamengo em razão da venda do serviço que se denominou “Oferta Direta de Jogos, a definição da expressão “Receita líquida” seja aquela prevista no art. 208, § 1º do Decreto nº 9.580/18, de modo que não sejam repassados ao Flamengo quaisquer custos operacionais, com a condenação da Ré ao pagamento de tais valores a serem apurados em liquidação de sentença;

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Finalmente irão esclarecer sobre a tragédia do Ninho.

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Diretoria do Flamengo detalha negociações com famílias de vítimas da tragédia e garante: “Ficamos o tempo inteiro à disposição”

 

Em pronunciamento na noite deste sábado (01), o Presidente Rodolfo Landim e o Vice-Geral e Jurídico do Flamengo, Rodrigo Dunshee, falaram sobre como anda o processo indenizatório às famílias dos vitimados no incêndio que acometeu os alojamentos das categorias de base do clube no Ninho do Urubu, no dia 8 de fevereiro de 2019.

 

Dunshee revelou que o Flamengo fez quatro acordos com as famílias das vítimas fatais envolvidas na tragédia, mas que além desses, outros 20 foram feitos entre os sobreviventes e aqueles que se lesionaram.

– O Flamengo, desde o acidente, espontaneamente começou a pagar 5 mil reais para cada família, para que elas pudessem negociar um acordo sem ter necessidade emergencial de caixa. É importante dizer que os garotos, em média, recebiam 800 reais por mês, e o Flamengo pagou mais de seis vezes espontaneamente. O Flamengo, o tempo inteiro, se colocou a disposição das famílias. No quesito acordo, depois de muita conversa, chegamos, junto com as famílias, em um valore que era muito alto e muito acima dos precedentes da justiça brasileira. Esse valor não levou em consideração quesito como estatísticas, que dificilmente, percentualmente, seriam titulares. Esse valores que oferecemos, três famílias e meia aceitaram. Não podemos tratar a tragédia de formas diferente. No nosso valor oferecido, que consideramos satisfatórias e que outras três e meia também consideraram, é a nossa oferta. A gente tem um limite. Temos tentado pegar esse valor e transformar ele que atende as famílias restantes.

Dunshee completou falando que o clube está à disposição para negociar com os familiares que faltam.

– O Flamengo está aberto à negociações, porque só meia família entrou na justiça (mãe do Rykelmo). O pai fez acordo. Ele entendeu que o valor era capaz de resolver a situação para ele e recebeu. Ela foi à justiça. É um direito individual de cada um. Ele tem uma dor e ela tem outra. Cada um vai resolver de forma diferente. Estamos tentando continuar conversando com outras famílias. Mantemos contato com advogados. Estamos otimistas que isso possa resultar em um acordo.

O presidente Rodolfo Landim disse que o Flamengo tenta, desde a tragédia, manter uma proximidade com as famílias para que tudo se resolva o quanto antes.

– Às vezes o Flamengo é muito cobrado por “não ter procurado as famílias”. A verdade é que as famílias constituíram advogados e os advogados procuram o Flamengo dizendo que o contato tem que ser com eles. Mesmo assim, continuamos buscando contato com as famílias. Uma das famílias, a gente recebeu aqui. Fizeram visitas no Ninho, foram ao jogo do Flamengo e Grêmio… Sempre que existe essa possibilidade aproximação, estamos super abertos para isso. A verdade é que isso é barrado pelos advogados constituídos. Dessa forma, em uma grande maioria das vezes, tem criado uma barreira para que pudéssemos entrar em contato, disse.

 

Landim não dá prazo para resolver indenizações ligadas à tragédia no Ninho: “Impossível dizer”

No dia 08 de fevereiro, um incêndio no Ninho do Urubu ocasionou a morte de 10 adolescentes que atuavam nas categorias de base do Flamengo. Quase um ano depois, a situação ainda não foi resolvida, e a diretoria do clube prefere não cravar data para acordos.

 

Em entrevista concedida à FlaTV, o presidente Rodolfo Landim falou sobre o assunto e garantiu que o clube está aberto para acordos. No entanto, destacou que há mais partes envolvidas e também alertou para a dificuldade das mediações.

– Impossível dizer. A gente pode dizer que está aberto para que esses acordos venham a ocorrer. A gente tem demonstrado isso ao logo do tempo, a medida que toda vez que a gente consegue equacionar dentro daqueles valores, a gente tem tido acordo. É muito difícil. Isso depende não só do Flamengo, depende também das famílias e do tempo delas. É muito difícil dizer que tem um prazo. Estamos sempre aberto para fazer esse tipo de acordo.

Até então, o Flamengo acertou indenizações com quatro famílias e meia, dentre as que tiveram vítimas fatais – os pais de Rykelmo são separados, e a mãe ainda não se acertou com o Fla. Desta forma, ainda há sete negociações pendentes (seis famílias e a mãe de Rykelmo).

 

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Tirem suas próprias conclusões.

Postado (editado)

Vou tentar ser imparcial e peço pra aqueles que também consigam ser, um debate. Não tenho uma opinião formada.

Pela emoção o Flamengo deveria bancar eternamente as familias dos meninos já que a morte deles se deu por negligência nas instalações do Ninho.

Pela razão deve se indenizar as famílias com valores compatíveis aos praticados pela justiça, uma vez que as pessoas que la estão devem tambem procurar defender os interesses da instituição, sem abrir mão da moral.

 Os advogados do fórum podem auxiliar melhor nesse caso (@SilveiraGOD., @ZaMBiA). Eu vi minha ex mulher trabalhar em dois casos de morte, um contra a superVia (consecionaria de trens) e outro contra uma construtora. Nos dois casos deram indenizações na casa dos R$ 300 mil, quando eu questionei que 300 mil era pouco pelo valor de uma vida, ela alegou que era a jurisprudência dos casos em questão. 

O que eu vejo como parecido foi o caso da boate Kiss , procurei rápido aqui no Google e encontrei duas indenizações  de vítimas fatais que giram em torno de R$ 200 mil.

O que o clube alega é que ofereceu algo muito além  do praticado pra casos parecidos (400, 500?? Nunca vamos saber pelas cláusulas de confidencialidade). Vamos trabalhar com a hipótese dos 500 mil (uma vez que a multa da cláusula de confidencialidade é esse valor). Vocês acham esse valor justo? Ou vocês acham que deveria ser feita uma projeção em cima da média salarial de um jogador profissional do Flamengo e pago o valor que ele receberia durante 20 anos (??) jogando bola? Deve se considerar que de 30, 40, 50 jogadores da base, apenas 1 consegue vingar no profissional?  

As pessoas criticam pq é o Flamengo, pela raiva esportiva, pela rivalidade... Mas aos que condenam a atitude do clube, digam,  quanto vocês acham que é justo pagar a essas famílias??

Estou tentando abrir um debate sóbrio sobre o caso, ficar apenas vociferando palavras de ódio não acrescenta em nada a discussão.

Gostaria muito de saber sua opinião @LC, visto que você é o Flamenguista ao qual eu gosto mais de compartilhar as opiniões.

 

Editado por Lewiks
Postado

Bom dia a todos. Infelizmente  @Lewiks essa explicação deveria ser aberta a todos os veículos de comunicação. Parece algo robótico, armado, com uma jornalista da Flatv que jamais irá questionar seus patrões. Tirando está crítica, vamos aí que interessa. O Flamengo, na época deveria ter resolvido essa situação o mais rápido possível. Lembro que na boca maldita era especulado que o MP sugeriu 2kk e pagamento de 1 salário mínimo até que se completasse 35 anos, o garoto falecido. O Flamengo não aceitou e sugeriu menos de 1kk e boatos diziam que fechou, com as famílias, algo em torno de  1,4 klk e 1 salário mínimo até se completar 30 anos. Falo no campo da boataria que rolou na boca maldita, na época da tragédia. Minha opinião: Deveriam juntar todas as famílias na época, separar 40 Milhões e dividir entre eles. Essa demora criou especulações e olho grande nós advogados. Basta ver que uma família aceitou pela metade' O pai aceitou, mas a mãe entrou na justiça. O que pega é essa frieza da diretoria em tratar do assunto. Deveriam vir a público e explicar, mas dar explicações com toda a mídia presente. Dar a cara a tapa. Encarar a todos e doa quem doer. Tipo: Oferecemos tanto a cada família e aceitaram tanto. Até entendo o problema de segredo de justiça, mas se tivessem tomado essa atitude no início, não existiria tanta especulação ou disse me disse. meu irmão mais novo me perguntou: César o Flamengo ganhou mais de 100 milhõea com arrecadação, prêmios e venda de jogadores. Pq não separou uma parte ofereceu aos familiares? Divulgava e acabava com essas especulaçõesi. Vda que segue e espero que tudo se resolva no âmbito da justiça, pois essa mancha é de todos os Flamenguistas.

Postado

Acho que o problema é o Flamengo negociar vidas como se estivesse negociando a compra do Gabigol.

Eu acho que o Flamengo tem que pagar um valor justo para a família que teve a perda viver confortavelmente.

Uma vida não tem preço e indenização nenhuma vai trazer os mlks de volta, então tem que ter um equilíbrio ai, o Flamengo querer pagar uma mixaria de 100,200mil é escroto demais mas a família também tentar rentabilizar em cima da morte não faz sentido.

Sendo muito pragmático, um valor de 1 milhao de reais mais uma pensão de 10mil reais é um valor que pelo menos vai dar um conforto as famílias. O Flamengo pode pagar isso a as famílias não teriam mais problema de dinheiro.

Sendo muito frio talvez o valor "correto" seria :(valor de um salário anual médio de jogador de futebol no Brasil * o número de anos médio que ele teria na carreira).

Seria um valor baixo já que jogador de seria A é excessão, então se der 52 mil anuais em média para jogador de futebol eu não ficaria surpreso, se bobear é menos. So que o Flamengo pensar uma porra dessa seria mesquinharia e falta de compreensão/humanidade.

Se fosse um filho meu morto nessa tragédia, eu gostaria era de ver alguém preso por negligência.

Achei que a mãe do Ryquelmo pedir quase 7 milhões de reais um pouco ganancioso.

 

Postado
1 hora atrás, tod disse:

Acho que o problema é o Flamengo negociar vidas como se estivesse negociando a compra do Gabigol.

Eu acho que o Flamengo tem que pagar um valor justo para a família que teve a perda viver confortavelmente.

Uma vida não tem preço e indenização nenhuma vai trazer os mlks de volta, então tem que ter um equilíbrio ai, o Flamengo querer pagar uma mixaria de 100,200mil é escroto demais mas a família também tentar rentabilizar em cima da morte não faz sentido.

Sendo muito pragmático, um valor de 1 milhao de reais mais uma pensão de 10mil reais é um valor que pelo menos vai dar um conforto as famílias. O Flamengo pode pagar isso a as famílias não teriam mais problema de dinheiro.

Sendo muito frio talvez o valor "correto" seria :(valor de um salário anual médio de jogador de futebol no Brasil * o número de anos médio que ele teria na carreira).

Seria um valor baixo já que jogador de seria A é excessão, então se der 52 mil anuais em média para jogador de futebol eu não ficaria surpreso, se bobear é menos. So que o Flamengo pensar uma porra dessa seria mesquinharia e falta de compreensão/humanidade.

Se fosse um filho meu morto nessa tragédia, eu gostaria era de ver alguém preso por negligência.

Achei que a mãe do Ryquelmo pedir quase 7 milhões de reais um pouco ganancioso.

 

Flamengo ta oferecendo 2 milhões, pela matéria do esporte espetacular, mais os 10k mensais.

Mãe do Rykelmo é advogada pela Gislaines Nunes.

Óbvio que indenização é importante, mas repara que ninguém procura saber dos culpados, querem só falar de dinheiro.

Postado

Reproduzindo aqui as matérias do blog do Mauro César. Os questionamentos sobre as negociações com as famílias dos Meninos do Ninho:


 

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Morte no CT: "Flamengo não concorda em pagar quantias exageradas", diz vice Mauro Cezar Pereira 03/02/2020 04h00 Sábado, dia 8 de fevereiro, o incêndio que matou dez adolescentes que jogavam pelas divisões de base do Flamengo completará um ano. A partir de hoje, o blog publicará uma série de entrevistas com dirigente do clube, Ministério Público do Rio de Janeiro e advogados dos familiares dos meninos que não fizeram acordo. Rodrigo Dunshee de Abranches é o vice-presidente geral e jurídico rubro-negro. Ele concedeu a entrevista a seguir ao blog.

 

O Flamengo paga mensalmente às famílias que ainda não fizeram acordo? Quanto?

O Flamengo dava uma ajuda de custo aos rapazes falecidos, enquanto atletas em formação, de R$ 800 em média, além de alimentação, saúde e educação integral. Após o acidente, espontaneamente, passou a dar R$ 5 mil para cada família, o que correspondente a pouco mais de seis vezes o que eles recebiam por mês, para que elas tivessem tranquilidade para negociar um acordo sem a necessidade emergencial de caixa. Hoje, por conta de uma decisão judicial, o Flamengo paga R$ 10 mil para cada família e não mais os R$ 5 mil.

Por que o clube recorreu quando a justiça determinou R$ 10 mil mensais?

Na ocasião conversamos muito com o presidente Landim. A decisão, a nosso ver contém inúmeros erros técnicos. Como me disse o presidente: não é uma questão de valor, é uma questão de princípio. A começar pela intervenção do Ministério Público, que não representa as famílias, ao invés disso, todas as famílias têm advogado e os seus direitos são individuais, assim a atuação do MP é uma atuação indevida. Além do mais, não foi pedida pensão mensal para as famílias, mas uma penhora de R$ 57 milhões. A decisão deu uma coisa que não foi pedida e isso tecnicamente é errado. O julgador não pode dar algo que não foi pedido. São inúmeras questões técnicas que não caberia explicar aqui. Contudo, no que tange aos valores, o fato é que as quantias disponibilizadas nos acordos feitos pelo Flamengo se aplicados, gerariam renda maior que essa. Não é uma questão de mesquinharia, mas a ideia é que não sejam aceitos pedidos exagerados e fora da realidade. Os acordos já feitos são altos e o Flamengo está pronto a fazê-los com quem mais os quiser. Agora, dizer que o Flamengo não está pagando indenizações é uma grande mentira, uma picuinha de nossos adversários. O Flamengo oferece valores altos, muito acima das indenizações dadas pela justiça, mas não concorda em pagar quantias exageradas.

Se o Flamengo discorda do que foi exposto na ocasião, por que não pagar os R$ 10 mil e questionar especificamente aquilo com o qual não concorda?

A atuação judicial do Flamengo não será pautada pelo que outros acham que deva ser o correto. O Flamengo fez uma proposta altíssima de acordo para as famílias, muito acima do que os tribunais do Brasil concedem em seus julgamentos. Três famílias e meia aceitaram. O Flamengo chegou a esses valores de acordo depois de muita conversa e negociação. Não podemos pagar mais por acordo às demais famílias. A trágica situação é a mesma e não podemos pagar diferente. Quem julgar que pode ganhar mais na justiça deve seguir a sua opção.

A diferença entre o que o Flamengo oferece e as seis famílias e meia é grande? Quantas vezes mais?

Temos cláusula de confidencialidade nos acordos e não posso revelar esses detalhes, mas repito que o valor é bem alto e muito acima do que os nossos tribunais concedem. Importante considerar que os jovens ganhavam muito pouco e estatisticamente tinham chance muito pequena de receber um bom salário como jogadores, porque todos sabem que as divisões de base são uma grande peneira. Porém, estamos ignorando essas questões técnicas e estatísticas e fazendo uma proposta que não considera isso, uma proposta que leva em conta o carinho por nossos jovens atletas. A grande maioria não seguiria a carreira, mas estavam sendo preparados para vida.

 

Como a diretoria se sente não tendo chegado aos acordos com mais da metade das famílias em meio a tanto faturamento do clube e investimentos no futebol?

Essa pergunta é muito relativa e olha a questão pelo lado do "copo vazio". Nós olhamos o outro lado. Não conhecemos na história dos acidentes com morte, nenhum caso onde a empresa se dá prontamente por responsável, mas sem que haja culpa evidente. Na nossa ótica foi um incêndio derivado de um curto circuito. Não conhecemos caso onde essa empresa indenize todos os sobreviventes e 35% das vítimas fatais em menos de sete meses, que pague seis vezes a remuneração mensal das vítimas sem ordem judicial etc. Vemos a questão sobre a outra ótica. Não posso falar em nome de toda diretoria em relação a isso, mas pessoalmente acho que a questão humana não deve se julgar com base em quantidadede reais. Hoje, a rigor, no julgamento de parte da mídia o que separa o dirigente humano do desumano são apenas números. Acho que o que deveria ser visto é que em menos de sete meses pagamos quatro famílias, que sempre pagamos um valor mensal seis vezes acima do que cada jovem desses recebia, que prestamos auxílio funeral, psicológico e etc. Sinto muito pela dor dessas famílias. É uma grande tristeza.

 

O Flamengo acompanha a investigação que eventualmente pode apontar o(s) responsável(is) pelo incêndio?

Sim, acompanhamos.

 

A mãe do menino Rykelmo, em entrevista ao canal BandSports, disse que nada recebe do Flamengo. E quem fez meio acordo foi o pai do garoto. que não cuidava dele, segundo a mãe (são separados, ela alega que tinha a guarda, inclusive) Poderia explicar essa situação?

A mãe desse rapaz recebeu três meses os R$ 5 mil, porém ela entrou na justiça pedindo absurdos R$ 7 milhões de reais só para ela. Ou seja, na verdade, se estivesse junto com o esposo dela seriam R$ 14 milhões. O pai do Rikelmo, contudo, já fez acordo com o Flamengo. O presidente não cederá a esse tipo de postulação exagerada. Bom, ela fez a opção dela de litigar com o Flamengo. Atualmente, contudo, desde o começo de dezembro voltou a receber R$ 5 mil por mês, por conta da decisão judicial que mandou pagar R$ 10 mil. Como já acertamos com o pai, ela recebe a metade. O pai do Rikelmo é pai dele e detinha pátrio poder sobre seu filho. Ela não pode retirar dele esse direito (de sentir a perda de seu filho), que é pessoal dele. Não cabe ao Flamengo comentar detalhes dessa questão, mas até onde sabemos era um pai presente e que, inclusive, pagava pensão alimentícia.

Continua em:

https://blogdomaurocezar.blogosfera.uol.com.br/2020/02/03/morte-no-ct-flamengo-nao-concorda-em-pagar-quantias-exageradas-diz-vice/

https://blogdomaurocezar.blogosfera.uol.com.br/

 

Seria bom os amigos acompanharem essas reportagens, pois o jornalistas faz questionamentos lógicos, tanto a direção do Flamengo, quanto ao MP( Leiam a matéria: Morte no CT: MP espera ter, neste mês, inquérito que pode apontar culpados.

https://blogdomaurocezar.blogosfera.uol.com.br/2020/02/04/morte-no-ct-mp-espera-ter-neste-mes-inquerito-que-pode-apontar-culpados/).

O Flamengo tem suas responsabilidades na tragédia, mas também não podemos esquecer que a polícia e o Ministério Público tem a responsabilidade de encontrar os culpados, caso existam.

 

Outra boa matéria para leitura é a do Renato Maurício Prado:

Quando gelo no sangue é vergonhoso.

https://www.uol.com.br/esporte/futebol/colunas/renato-mauricio-prado/2020/02/03/quando-gelo-no-sangue-e-vergonhoso.htm

 

Tirem suas próprias conclusões. Vamos continuar debatendo e cobrando o Flamengo, a polícia e o Ministério Público.

Postado
Em 02/02/2020 em 08:30, Lewiks disse:

Vou tentar ser imparcial e peço pra aqueles que também consigam ser, um debate. Não tenho uma opinião formada.

Pela emoção o Flamengo deveria bancar eternamente as familias dos meninos já que a morte deles se deu por negligência nas instalações do Ninho.

Pela razão deve se indenizar as famílias com valores compatíveis aos praticados pela justiça, uma vez que as pessoas que la estão devem tambem procurar defender os interesses da instituição, sem abrir mão da moral.

 Os advogados do fórum podem auxiliar melhor nesse caso (@SilveiraGOD., @ZaMBiA). Eu vi minha ex mulher trabalhar em dois casos de morte, um contra a superVia (consecionaria de trens) e outro contra uma construtora. Nos dois casos deram indenizações na casa dos R$ 300 mil, quando eu questionei que 300 mil era pouco pelo valor de uma vida, ela alegou que era a jurisprudência dos casos em questão. 

O que eu vejo como parecido foi o caso da boate Kiss , procurei rápido aqui no Google e encontrei duas indenizações  de vítimas fatais que giram em torno de R$ 200 mil.

O que o clube alega é que ofereceu algo muito além  do praticado pra casos parecidos (400, 500?? Nunca vamos saber pelas cláusulas de confidencialidade). Vamos trabalhar com a hipótese dos 500 mil (uma vez que a multa da cláusula de confidencialidade é esse valor). Vocês acham esse valor justo? Ou vocês acham que deveria ser feita uma projeção em cima da média salarial de um jogador profissional do Flamengo e pago o valor que ele receberia durante 20 anos (??) jogando bola? Deve se considerar que de 30, 40, 50 jogadores da base, apenas 1 consegue vingar no profissional?  

As pessoas criticam pq é o Flamengo, pela raiva esportiva, pela rivalidade... Mas aos que condenam a atitude do clube, digam,  quanto vocês acham que é justo pagar a essas famílias??

Estou tentando abrir um debate sóbrio sobre o caso, ficar apenas vociferando palavras de ódio não acrescenta em nada a discussão.

Gostaria muito de saber sua opinião @LC, visto que você é o Flamenguista ao qual eu gosto mais de compartilhar as opiniões.

 

No caso vai ocorrer a incidência de dois tipos de danos a serem suportados pelo Flamengo, o dano moral e o dano material (lucros cessantes).

De forma simplória o primeiro dano (moral) vai levar em conta diversos fatores como as circunstâncias do incidente, a conduta do clube, o potencial econômico e a extensão do abalo nos familiares (art. 223-G da CLT), possivelmente devem fixar entre 20 a 50 salários da vítima (incs. III e IV).
 
Já o dano material vai condicionar o Flamengo a pagar uma pensão com base nas remunerações das vítimas...o termo que não da para precisar, já que normalmente perdura até a expectativa de vida do IBGE, mas por se tratar de jogador devem fixar o prazo menor (até 34-35 anos).

 

Postado
1 hora atrás, Van Derek disse:

De forma simplória o primeiro dano (moral) vai levar em conta diversos fatores como as circunstâncias do incidente, a conduta do clube, o potencial econômico e a extensão do abalo nos familiares (art. 223-G da CLT), possivelmente devem fixar entre 20 a 50 salários da vítima (incs. III e IV).
 
Já o dano material vai condicionar o Flamengo a pagar uma pensão com base nas remunerações das vítimas...o termo que não da para precisar, já que normalmente perdura até a expectativa de vida do IBGE, mas por se tratar de jogador devem fixar o prazo menor (até 34-35 anos).

Quanto ao dano moral, concordo, não deve passar muito disso.

Dano material é que são elas, pois as famílias fazem pedidos como se os jogadores fossem atingir nível salarial de titular do Flamengo na Série A do Brasileiro, o que era muito improvável de acontecer. Se forem usar a remuneração média de jogador profissional no país, não vai ser bom pra eles, pois não chega a 4k por mês.

É um caso muito complicado, imagino a dor das famílias, mas como advogado entendo o posicionamento do clube. Acho que o melhor caminho era o acordo proposto pelo MP/Defensoria, que diziam girar na casa de 2MM.

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Se eu fosse o clube, eu tentaria pagar algo entorno de 3~5 milhões para cada família. É dinheiro suficiente para uma geração inteira e não é um valor baixo. O clube tem que sofrer um pouco também porque perder vários meninos por uma razão boba como foi, para uma instituição grande como o Flamengo, é triste.

Essas medidas altss são para forçar, numa eventual negociação, uma valor justo para uma tragédia como essa.

Postado

Eita, não vi que fui citado. Perdão.

Primeiramente, eu acho que esse assunto não tem NADA a ver com direito, absolutamente nada. A principal discussão aqui é o preço de uma vida e pra isso a gente tem é que perguntar pra sociedade, não pra quem tá de toga. É a galera da toga (e do legislativo) que precisa entender o que o povo pensa sobre isso e aplicar.

Sobre questão jurisprudencial,  o que eu posso dizer é que o que se paga pela vida de uma pessoa no Brasil é ridículo. Eu passo uns perrengue do caralho com isso, especialmente na seara trabalhista. Chega a beirar o ridículo essa precificação quando alguém morre ou mesmo por invalidez nos casos de acidente de trabalho. Já tive caso em que diminui o que eu ganharia porque achei uma sacanagem desgraçada, mas quando chega na Corte e já tem situação bem definida sobre certas coisas, não adianta dar murro em ponta de faca porque tu só vai tá tirando dinheiro do cliente.

Nunca fiz nenhuma pesquisa sobre, mas pelo muito que se fala nessa área, não exatamente no direito comparado e sim na questão financeira mesmo, é que nos EUA, por exemplo, os valores são simplesmente incomparáveis. Tu tem casos de US$30~40kk. Pouco tempo atrás teve a morte de uma criança envolvendo a Ikea e os caras pagaram quase US$50kk de indenização. Não são 1 e nem 2 casos onde se resolve com indenizações de mais de uma centena de milhão.

Aqui no Brasil, pra chegar em 1 milhão tu já tem que dar uma rebolada do caralho e o pior é que o próprio fucking TST (nos casos trabalhistas) não ajuda. Nego pode ter braço amputado, perna amputada, desenvolver uma porra de um câncer, morrer e ainda assim, se chegar perto de 1kk tu pode te considerar extremamente afortunado.

Nesse ponto, existe um desequilíbrio gritante entre empregador e empregado. O empregado praticamente sempre acaba tomando no cu e não tem muito o que ser feito.

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Sobre o Flamengo em si, eu acho que o clube vem lidando de uma maneira vexatória com isso. Mas vexatória mesmo. Brigar pra estabelecer um valor condizente com jurisprudência é legal e pleno direito, mas é muito imoral. Um clube que arrecada quase 1 bilhão não pode de jeito algum achar que tá pagando demais se for 2, 3, 5kk e depois gastar 80~100kk no Gabriel Barbosa, isso é um tapão na cara das famílias. Se normalmente se paga menos (o que é uma verdade irrefutável), tem toda uma questão social aí por trás e especialmente a gente precisa lembrar que a lei tá sempre "atrasada", ela sempre muda o entendimento tardiamente, ela não é vanguardista jamais e por isso muita coisa acaba ficando engessada e demora pra mudar (tirando toda a parte legislativa aqui, mas aí já tamo caindo em constitucional e outros esquema nada a ver).

Se esse caso do Flamengo fosse, por exemplo, nos EUA, eu acho que o clube marcharia tranquilamente com a centena de milhão e imagino que em boa parte do mundo também. Pra mim, deveria ter se reunido com todas as famílias e chegado num valor onde praticamente nem era pra discutir mais sobre. Se pedissem 5kk cada, que dê. Se fosse 10kk, que dê também. O Flamengo tem dinheiro pra pagar e não dá pra ficar se escondendo por trás de um entendimento jurídico protecionista pra caralho pra quem tá em cima e que desvaloriza a vida humana. Se o Flamengo não tivesse dinheiro ou se a pedida fosse completamente irracional (20~30kk+), eu entenderia discutir, mas se tem uma família que pediu 3~5kk e o Flamengo não quis pagar, pau no cu do Flamengo. Tinha que pegar o que maior valor pedido e dar igual pras outras famílias. Esse dinheiro é um salgado e um refri pro Flamengo. 

Esse assunto do Flamengo poderia ter sido usado não pra bater no Flamengo, mas sim pra discutir sobre o valor que é dado à vida no Brasil. Ela tá banalizada para um caralho a ponto de um clube podre de rico se utilizar de uma vantagem jurídica pra pagar menos. O Flamengo tá errado (imoralmente errado), mas o pior é a gente ter deixado se tornar normal essa precificação mínima da vida de alguém, ainda mais quem era pra estar sob proteção (seja do Estado, seja do empregador, seja do prestador do serviço).

E novamente falando sobre vanguarda, eu sei que não é obrigação do Flamengo, mas seria lindo o clube tomar essa posição vanguardista, oferecer um valor exemplar, encerrar essa porra de processo de uma vez (que só tá fodendo as famílias e queimando o filme do clube), fazer algumas campanhas aproveitando que é um gigante no mundo inteiro - e o flamenguista adora falar isso - e trazer pra campo essa discussão sobre o valor da vida. QUEM SABE se isso não influencia algumas coisas nessa seara aí da morte/invalidez?

Postado

Como instituição tem força nesse país. É incrível como se aponta tantos culpados e o CB passa ileso. Quero deixar claro que a responsabilidade maior é claro que é do Flamengo. Também parece lógico que os bombeiros não podiam vistoriar uma edificação que "não existia". Mas isso é apenas um apoio técnico. Durante todo esse tempo, eles foram vistoriar várias partes, extintores, edifícios e dizer que não viram uma instalação daquele tamanho onde deveria ter outra coisa? Ninguém me convence.

Postado (editado)
2 horas atrás, SilveiraGOD. disse:

Eita, não vi que fui citado. Perdão.

Primeiramente, eu acho que esse assunto não tem NADA a ver com direito, absolutamente nada. A principal discussão aqui é o preço de uma vida e pra isso a gente tem é que perguntar pra sociedade, não pra quem tá de toga. É a galera da toga (e do legislativo) que precisa entender o que o povo pensa sobre isso e aplicar.

Sobre questão jurisprudencial,  o que eu posso dizer é que o que se paga pela vida de uma pessoa no Brasil é ridículo. Eu passo uns perrengue do caralho com isso, especialmente na seara trabalhista. Chega a beirar o ridículo essa precificação quando alguém morre ou mesmo por invalidez nos casos de acidente de trabalho. Já tive caso em que diminui o que eu ganharia porque achei uma sacanagem desgraçada, mas quando chega na Corte e já tem situação bem definida sobre certas coisas, não adianta dar murro em ponta de faca porque tu só vai tá tirando dinheiro do cliente.

Nunca fiz nenhuma pesquisa sobre, mas pelo muito que se fala nessa área, não exatamente no direito comparado e sim na questão financeira mesmo, é que nos EUA, por exemplo, os valores são simplesmente incomparáveis. Tu tem casos de US$30~40kk. Pouco tempo atrás teve a morte de uma criança envolvendo a Ikea e os caras pagaram quase US$50kk de indenização. Não são 1 e nem 2 casos onde se resolve com indenizações de mais de uma centena de milhão.

Aqui no Brasil, pra chegar em 1 milhão tu já tem que dar uma rebolada do caralho e o pior é que o próprio fucking TST (nos casos trabalhistas) não ajuda. Nego pode ter braço amputado, perna amputada, desenvolver uma porra de um câncer, morrer e ainda assim, se chegar perto de 1kk tu pode te considerar extremamente afortunado.

Nesse ponto, existe um desequilíbrio gritante entre empregador e empregado. O empregado praticamente sempre acaba tomando no cu e não tem muito o que ser feito.

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Sobre o Flamengo em si, eu acho que o clube vem lidando de uma maneira vexatória com isso. Mas vexatória mesmo. Brigar pra estabelecer um valor condizente com jurisprudência é legal e pleno direito, mas é muito imoral. Um clube que arrecada quase 1 bilhão não pode de jeito algum achar que tá pagando demais se for 2, 3, 5kk e depois gastar 80~100kk no Gabriel Barbosa, isso é um tapão na cara das famílias. Se normalmente se paga menos (o que é uma verdade irrefutável), tem toda uma questão social aí por trás e especialmente a gente precisa lembrar que a lei tá sempre "atrasada", ela sempre muda o entendimento tardiamente, ela não é vanguardista jamais e por isso muita coisa acaba ficando engessada e demora pra mudar (tirando toda a parte legislativa aqui, mas aí já tamo caindo em constitucional e outros esquema nada a ver).

Se esse caso do Flamengo fosse, por exemplo, nos EUA, eu acho que o clube marcharia tranquilamente com a centena de milhão e imagino que em boa parte do mundo também. Pra mim, deveria ter se reunido com todas as famílias e chegado num valor onde praticamente nem era pra discutir mais sobre. Se pedissem 5kk cada, que dê. Se fosse 10kk, que dê também. O Flamengo tem dinheiro pra pagar e não dá pra ficar se escondendo por trás de um entendimento jurídico protecionista pra caralho pra quem tá em cima e que desvaloriza a vida humana. Se o Flamengo não tivesse dinheiro ou se a pedida fosse completamente irracional (20~30kk+), eu entenderia discutir, mas se tem uma família que pediu 3~5kk e o Flamengo não quis pagar, pau no cu do Flamengo. Tinha que pegar o que maior valor pedido e dar igual pras outras famílias. Esse dinheiro é um salgado e um refri pro Flamengo. 

Esse assunto do Flamengo poderia ter sido usado não pra bater no Flamengo, mas sim pra discutir sobre o valor que é dado à vida no Brasil. Ela tá banalizada para um caralho a ponto de um clube podre de rico se utilizar de uma vantagem jurídica pra pagar menos. O Flamengo tá errado (imoralmente errado), mas o pior é a gente ter deixado se tornar normal essa precificação mínima da vida de alguém, ainda mais quem era pra estar sob proteção (seja do Estado, seja do empregador, seja do prestador do serviço).

E novamente falando sobre vanguarda, eu sei que não é obrigação do Flamengo, mas seria lindo o clube tomar essa posição vanguardista, oferecer um valor exemplar, encerrar essa porra de processo de uma vez (que só tá fodendo as famílias e queimando o filme do clube), fazer algumas campanhas aproveitando que é um gigante no mundo inteiro - e o flamenguista adora falar isso - e trazer pra campo essa discussão sobre o valor da vida. QUEM SABE se isso não influencia algumas coisas nessa seara aí da morte/invalidez?

👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼

Mudou meu posicionamento em relação ao caso, obrigado !!

2 horas atrás, Zicogalinho disse:

Como instituição tem força nesse país. É incrível como se aponta tantos culpados e o CB passa ileso. Quero deixar claro que a responsabilidade maior é claro que é do Flamengo. Também parece lógico que os bombeiros não podiam vistoriar uma edificação que "não existia". Mas isso é apenas um apoio técnico. Durante todo esse tempo, eles foram vistoriar várias partes, extintores, edifícios e dizer que não viram uma instalação daquele tamanho onde deveria ter outra coisa? Ninguém me convence.

Aqui eu falo com conhecimento de causa uma vez que tenho familiares próximos no Corpo de Bombeiros e conhecidos que trabalham com Projetos de Combate a incêndio e pânico.

Toda edificação de uso coletivo deve possuir um projeto de Combate a incêndio e pânico, com rotas de fuga e dispositivos de Combate a incêndio, esse projeto deve ser assinado por uma empresa habilitada do ramo, apresentado ao Corpo de Bombeiros local, que após uma vistoria e análise, avaliza o projeto e libera a Edificação para o seu fim.

Perguntas simples que já deveriam ter sido respondidas.

Quem assinou o Projeto de Combate a incêndio e pânico?

Quem foi o bombeiro responsável pela vistoria?

Caso não tenha nada disso, quem era o responsável pela logística de acomodação dos meninos ?

Para todas esses perguntas tem uma resposta, um nome assinado e carimbado num papel.

Em relação ao Corpo de Bombeiros,  não podemos demonizar uma das poucas instituições que fazem algo de útil pela sociedade, deve se procurar o responsável por isso, O bombeiro que assinou, e não escraxar os caras que escolheram como  carreira botar a vida em risco para salvar outras pessoas.

Editado por Lewiks
Postado (editado)
13 horas atrás, Lewiks disse:

Aqui eu falo com conhecimento de causa uma vez que tenho familiares próximos no Corpo de Bombeiros e conhecidos que trabalham com Projetos de Combate a incêndio e pânico.

Toda edificação de uso coletivo deve possuir um projeto de Combate a incêndio e pânico, com rotas de fuga e dispositivos de Combate a incêndio, esse projeto deve ser assinado por uma empresa habilitada do ramo, apresentado ao Corpo de Bombeiros local, que após uma vistoria e análise, avaliza o projeto e libera a Edificação para o seu fim.

Perguntas simples que já deveriam ter sido respondidas.

Quem assinou o Projeto de Combate a incêndio e pânico?

Quem foi o bombeiro responsável pela vistoria?

Caso não tenha nada disso, quem era o responsável pela logística de acomodação dos meninos ?

Para todas esses perguntas tem uma resposta, um nome assinado e carimbado num papel.

Essas informações são muito importantes.

13 horas atrás, Lewiks disse:

Em relação ao Corpo de Bombeiros,  não podemos demonizar uma das poucas instituições que fazem algo de útil pela sociedade, deve se procurar o responsável por isso, O bombeiro que assinou, e não escraxar os caras que escolheram como  carreira botar a vida em risco para salvar outras pessoas.

Esse ponto aqui, de forma alguma estou demonizando qualquer instituição. Ou você acha que estou defendendo que o CB acabe? Provavelmente, não foi só uma pessoa que compareceu lá para fazer essa vistoria. Devem ter sido alguns oficiais e subordinados em diversos momentos. Sendo assim, qual a culpa do CB de SP pelo ocorrido? Nenhuma. Então era para ficar subentendido que as pessoas ali na vistoria são responsáveis. Quando eu disse que a instituição tinha força é pelo fato de jornalistas terem deixado essa questão de lado e focar apenas no Flamengo. Com exceção da Globo, que eu me lembre, que ainda entrou em contato com o CB e recebeu uma resposta técnica e depois outra fria, não houve outras manifestações. Mas eu quero deixar umas perguntinhas também:

O CB assumiu qualquer responsabilidade pelo não questionamentos daquelas instalações?

O CB publicamente veio informar alguma punição aos que lá estiveram?

Abriram alguma sindicância sobre o fato? Expuseram ao público?

Durante todos esses meses os bombeiros que estiveram lá viram as instalações? Perguntaram a respeito daqueles containers? Fizeram algum relatório informando que no local havia uma edificação fora do projeto protocolado?

Deixo dito que o meu texto é que o CB tem responsabilidade, não significando que não presta ou é instituição que faz um desfavor à sociedade. Mas, por ser uma instituição, não foi questionada o suficiente para justificar as suas responsabilidades no ocorrido.

 

Editado por Zicogalinho
Postado

Sexta é obrigatório o presidente do Flamengo está lá presente. Vamos ver o que irá falar?

Postado

 

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Mesquinhez rubro-negra só aumenta

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Renato Mauricio Prado
09/02/2020.

No dia em que se completou um ano da maior tragédia da história do Flamengo - a morte de dez jovens da base, carbonizados, num alojamento inapropriado no Ninho do Urubu - os dirigentes rubro-negros voltaram a dar um triste show de insensibilidade, mesquinharia e desumanidade, envergonhando até boa parte de sua torcida. Se o presidente Rodolfo Landim, seu alter ego, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, o CEO Reinaldo Belotti e outros entendessem a grandeza e a importância social do clube, não somente já teriam resolvido a questão das indenizações das famílias dos garotos mortos, como fariam dessa data um marco, um tributo, uma celebração à memória deles e à promessa de jamais repetir os erros que possibilitaram o desastre.

Mas, ao invés de realizar, por exemplo, uma missa campal no Ninho do Urubu, com a presença dos familiares dos que se foram e dos sobreviventes, e aproveitar a ocasião para inaugurar um memorial à altura da desgraça que causou (após mais de 30 autuações de irregularidades, emitidas pelos mais variados órgãos do Estado, do Município e do Corpo de Bombeiros), o que fez a cartolagem?

 

 

Barrou a entrada de parentes de Christian Esmério e Jorge Eduardo, que só queriam acender uma vela para seus meninos, enquanto os dirigentes, sozinhos, compareciam a uma missa, na Igreja de São Judas Tadeu, a dezenas de quilômetros dali. Cerimônia para a qual nenhuma família das vítimas foi convidada.

 

 

No mesmo horário, no local da tragédia não havia nem sequer um representante da diretoria capaz de receber e acarinhar os parentes que lá estavam para curtir sua dor. Pior: as declarações de Rodolfo Landim sobre o desencontro foram catastróficas. Nem sabia direito o que acontecera e atribuiu "certa confusão" à vontade dos parentes de aparecer na TV. Uma vergonha! Mais uma...

 

 

Não fosse o espetacular sucesso do futebol rubro-negro (obtido muito mais pelo conhecimento do mundo da bola de Marcos Braz e de sua bem-sucedida pareceria com Bruno Spindel do que pelas ações de Landim, Bap, Belotti e que tais), essa diretoria já estaria crucificada não somente pela opinião pública, mas até por seus torcedores. Que, aliás, entre várias faixas alusivas aos "Meninos do Ninho" já estenderam no Maracanã, antes do jogo contra o Madureira, aquela que simboliza o grito da sociedade: "Paguem as famílias"!

 

 

Não custa lembrar, quando da primeira audiência com o Ministério Público, a Defensoria Pública sugeriu o pagamento de R$ 5 milhões por família (o que totalizaria R$ 50 milhões). O Flamengo não aceitou e contrapropôs R$ 20 milhões. Uma diferença, portanto, de R$ 30 milhões.

 

 

É muito dinheiro? É. Mas não para um clube que faturou quase um bilhão em 2019 e prevê R$ 900 milhões este ano. Não para um clube que colocou em seu orçamento a previsão de ganhar R$ 80 milhões com a venda de atletas, em 2020, e nos primeiros meses já abiscoitou CR$ 136 milhões, só com a negociação de uma prata da casa (Reinier).

 

 

Tenho conversado com muitos rubro-negros, quase todos inconformados com a postura da atual diretoria. Alguns foram componentes da chapa azul original e ex-dirigentes do clube. Um deles, sagaz e irreverente, me disse algo assustador, mas verdadeiro:

 

 

"O Flamengo está deixando de ser o clube do povo, criativo, alegre e emocional e se tornando uma instituição fria, arrogante e insensível. Sua imagem está deixando de ser uma mistura de Jorge Benjor com Zico para assumir a cara do Bap..."

 

 

 Outro disse acreditar que o rubro-negro está sendo dirigido por ETs:

 

 

"Nunca vi tanta insensibilidade e desumanidade. Não sei o que esses caras pensam. Tratam o clube como se fosse uma empresa e os meninos que morreram, funcionários que nunca tivessem visto na vida. Entregaram o caso a dois escritórios de advocacia e agora se omitem. Não conseguem ver que isso é uma ferida aberta. Que macula a saúde do clube. Que ferra o Flamengo. Abriram mão da cota da TV Globo (R$ 18 milhões) no Estadual, que poderia ter sido usada para ajudar nas indenizações às famílias. Pagaram R$ 61 milhões de prêmios aos jogadores, dos quais trinta por cento deveriam ter sido destinados aos funcionários mais humildes, mas pagaram somente 10% e ficaram com o restante do dinheiro. Um negócio de maluco. Esse caso dos meninos é o único calcanhar de Aquiles que o Flamengo tem. E em vez de sanar isso, ajudam a que se propague. Melancólico. Infelizmente, estamos num clube que existe um presidente (Landim) que é de direito, mas não é de fato. E um vice de relações externas (Bap) que é de fato o presidente. Que momento triste estamos vivendo. Tenho vergonha.".

 

 

Por mais que tenha sucesso no futebol, a grande questão é que um clube conhecido como o Mais Querido não pode se tornar mesquinho, calculista e desumano - e como tal tem agido no trato com as famílias dos meninos. Assim agiu também na inacreditável dispensa de cinco dos sobreviventes do incêndio (um deles mandado embora no dia de seu aniversário!). E no polêmico caso do veto à premiação dos funcionários mais humildes do futebol (considerada alta demais, embora o dinheiro viesse da gratificação dos jogadores) e na caça às bruxas, por causa desse episódio, iniciada com a demissão de Pelaipe e do nutricionista do Ninho do Urubu.

 

 

Graças ao saneamento de suas finanças, iniciado na gestão de Bandeira de Mello e mantido agora, o Flamengo tem condições de pagar muito mais do que está oferecendo aos parentes dos dez jovens que morreram enquanto se preparavam, nas precárias instalações do Ninho, para dar glórias e lucros ao rubro-negro, como recentemente fizeram Vinícius Jr, Lucas Paquetá e Reinier, para ficar apenas nos mais famosos.

 

 

Estabelecer um teto (de R$ 2 milhões), como foi feito para as indenizações, não é negociar. E a alegada questão de princípios (quais?) não justifica frieza. Não é hora de gelo no sangue, mas de calor no coração, como escrevi aqui, há uma semana.

 

 

Aumentem o teto, dobrem-no, tripliquem-no, se necessário for (compensando também os acertos já feitos) e paguem as famílias, encerrando de vez esse show de horrores, que está destroçando a imagem do rubro-negro. Sordidez nunca combinou com o Flamengo e, por mais que o futebol brilhe, não pode de forma alguma ser admitida no clube. Paguem as famílias e deixem a alma desses pobres meninos descansar em paz!

 

 

 

Eu votei nessa diretoria e no campo de futebol eu dou notal 1.000, principalmente pelo belo trabalho do Marco Braz. Agora neste assunto dos Garotos do Ninho a nota é zero.

 

SEnYDIl.jpg

 

 

 

Postado

Wallim saiu fora. 

Mais um que pula do barco por causa do escroto do BAP.

Se esse câncer não for retirado logo,  vai crescer de um jeito que vai destruir todo projeto. 

Postado

Não sei qual é a costa quente do BAP, pq aparentemente é o que menos faz e quem mais atrapalha. O cara é influente demais

Postado (editado)

Até a hora do Braz vazar, ai não adianta ter dinheiro e fazer merda. Esse escroto do Bap ia manter o Abel.

Editado por tod
Postado
6 horas atrás, tod disse:

Até a hora do Braz vazar, ai não adianta ter dinheiro e fazer merda. Esse escroto do Bap ia manter o Abel.

Braz tem que ficar no mínimo , até o final do ano. Depois em dezembro de 2021 ser eleito presidente.

Postado

Minha humilde opinião sobre o caso dos meninos do Ninho. Algo que já me incomodou, foi uma entrevista com o presidente e o advogado do clube, em que eles dizem que ELES fixaram um teto, porque o MP não tem "direito" de fazer por não ser o defensor das famílias...

Por Deus, como o MP não pode fixar um teto? Vejo uma má vontade dessa diretoria de pagar o que poderia ser justo por uma vida. Vi aqui alguém questionar se algum dos mortos seriam titular de um flamengo na serie A, não temos como saber, exatamente porque eles morreram. Alguém imaginaria que Vinicius Junior, Reinier, Paquetá iriam novos pra Europa ganhar muito mas do que eles imaginariam um dia? Neymar eu conhecia desde que tinha 10 anos de idade, os que eu citei do flamengo, tirando o torcedor que conhece a fundo a base, poucos escutaram sobre. Em casos assim você não se baseia ao minimo, você se baseia ao máximo que poderia acontecer. 
Eu acho que o Flamengo tem cada dia mais agido de forma ridícula nesse caso. 

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