fm 2022 To My Naród Śląski

[Bruno Trink]

 

17 de março de 2028

S07E05: Passando o carro

 

Seguimos na toada de muitas vitórias e raros empates. O ano virou, estamos em 2028, e, além dos três amistosos, fizemos outras dez partidas, com nove vitórias e apenas um empate. Abrimos com a goleada sobre o Zagłębie Sosnowiec, empatamos com o Wisła Kraków e, depois, só triunfos. Foram apenas quatro gols sofridos nesses dez jogos, com vinte e cinco marcados. Céu azul, raríssimas nuvens.

 

 

Sem dificuldades, passamos por cima do Real Sporting de Gijón com duas vitórias bastante tranquilas, 2 a 0 no El Molinón e 2 a 0 no Śląski. Em ambas as partidas, fomos totalmente superiores aos espanhóis e não demos chances ao azar. Na fase seguinte, encaramos o Hoffenheim. A supremacia no primeiro jogo, em casa, foi tão absurda que seria complicado explicar que os três gols saíram apenas no quarto final, só depois que ficamos com um a mais em campo. Numa partida em que tivemos 31 chutes ao gol adversário, onze escanteios, Guiffrey abriu o placar apenas aos 30 minutos do segundo tempo. A vantagem só se abriu após a saída por lesão do zagueiro Rick van Drongelen. Com onze contra dez, Guiffrey, novamente, e Biegański deram números finais. Na PreZero Arena, outro massacre em que não transformamos as chances em gols e ficamos apenas no 1 a 0.

Na próxima fase, o adversário será o AZ Alkmaar. Quem passar enfrentará o vencedor de Fiorentina x Chelsea. Podemos ter, novamente, um italiano como adversário das semifinais ou, o mais provável, o gigante Chelsea pela frente. Mas, claro, antes precisamos passar pelos holandeses.

 

 

A vantagem sobre o Wisła Kraków aumentou para treze pontos e, faltando nove jogos para o fim da Ekstraklasa, mais uma vez o título é questão de tempo. Vamos, agora, atrás dos recordes. Impressiona como sofremos apenas oito gols, uma média de um a cada três partidas. No ataque, quase dois gols e meio por jogo, outro absurdo. Na zona de classificação para competições continentais, apenas uma mudança de posição mas os quatro continuam lá. Para rebaixamento, nenhuma mudança nos três últimos. No entanto, a briga ainda está boa.

 

 

Perdemos a terceira promessa: Salim Saïdi foi negociado com o Freiburg mas, como foi depois do fechamento da janela, o volante continua conosco até o fim da temporada. Como já era esperado, Karol Fila, Manneh e Kamiński deixaram o clube. Perdemos na questão de quantidade de jogadores nacionais mas o fato é que os três estavam tendo poucos minutos em campo. A reposição foi feita de formas distintas. Para a lateral, podia deixar com o Rotsen como opção improvisada ao Ramírez. Ele já tinha jogado ali algumas vezes e funcionou bem. Só que, cobertor curto, faltaria no meio. Como também estava com dificuldades para contratar para esse setor, optei por uma solução paliativa. Do Porto, trouxe por empréstimo o jovem Daniel Silveira. Não é exatamente o lateral dos meus sonhos mas, como o espanhol tem dominado a posição, a ideia é apenas usar o português para quebrar galhos. No meio de campo, fui pela solução caseira, que foi chamar Marco Leopold de volta do Augsburg. O alemão é atacante de origem, pode jogar como meia central, e está emprestado há um ano e meio. Entendo que já está em condições de ser utilizado no Ruch.

 

 

O elenco ficou bem mais enxuto e todos já tiveram alguns minutos em campo. Alguns mais, claro, outros menos e a tendência é que, nessa reta final, os considerados titulares sejam poupados para as partidas mais importantes. Marco Leopold chegou de volta e já ganhou bons minutos. Ainda sobre o assédio a nossos jogadores, duas questões importantes precisam ser endereçadas. Daniel Guiffrey e Oscar Romero tem as maiores médias do elenco e, claro, recebem sempre grandes propostas. O contrato do argentino, no entanto, termina no final da próxima temporada. Como ele sempre recebe propostas, estou com dificuldades para renovar. Assim, existe a forte possibilidade de precisar negociar o nosso melhor jogador bem antes dele chegar no topo. Essa tem sido uma constante no clube, apesar da constante evolução.

A previsão da fornada 2028, para variar, não se confirmou. No entanto, existe uma boa expectativa em cima do goleiro Leszek Kowalczyk e do meia esquerda Bartosz Czyżycki.

 

[Bruno Trink]

 

25 de maio de 2028

S07E06: Quadra histórica

 

Se tem alguma coisa em que o presidente do Ruch Chorzów, Wojciech Sarnowski, costuma concordar com o treinador Mariusz Srutwa é na constante evolução do centro de treinamentos da equipe principal. O mandatário, normalmente, nega a maioria dos pedidos mas acaba sempre aceitando melhorias no CT. Não foi diferente dessa vez.

 

 

A reta final da temporada 2027/28 foi muito pouco diferente do restante. Em dezessete partidas em dois meses e meio bastante intensos, o time venceu quinze e empatou duas, sendo que em um desses empates levou a decisão nos pênaltis. O mais impressionante é que, em todos esses jogos, a defesa foi apenas vazada em uma única oportunidade. Desde o empate com o AZ, são 42 dias sem sofrer gols. Vitórias sempre seguras, sem sustos, marca dessa equipe em toda a temporada.

 

 

De todos os confrontos do Ruch no mata-mata da Europa League, o mais equilibrado foi o das quartas de final contra o AZ Alkmaar. No AFAS Stadion, tivemos mais finalizações, muitas fora do alvo, e o gol da vitória saiu apenas no final com Tomaszewski. Na volta, em casa, os holandeses igualaram o agregado logo no começo da partida. No entanto, com muito mais posse de bola, conseguimos virar. Albert Guðmundsson marcou o segundo gol, empatou mas ficou por isso mesmo. Na semifinal, enfrentamos o poderoso Chelsea, mas numa má fase sob o comando de Diego Simeone. Com Guiffrey no banco, a ideia era fazer valer o mando de campo na ida. Tomaszewski marcou logo no início mas o gol foi anulado. Biegański abriu o placar num chute de fora e, mesmo com mais finalizações dos blues, conseguimos segurar a vitória. No Stamford Bridge, Havertz teve um gol anulado e controlamos bem nossa vantagem. O artilheiro polaco fez o primeiro gol e Villa deu números finais nos acréscimos. Outro inglês na decisão, no Stadion München. Uma partida equilibrada em que fizemos valer a eficiência. Guiffrey, de pênalti, fez 1 a 0 e, ainda no primeiro tempo, Androge ampliou. Sem sustos, o Ruch Chorzów fez história, é o primeiro clube polonês a se sagrar campeão de uma competição continental.

 

 

O Ruch Chorzów também é, agora, o maior campeão polonês. Outro título invicto em que a defesa, com apenas oito gols sofridos, foi o destaque. Marcamos 88 tentos, abaixo do ano anterior. O Wisła Kraków é o outro classificado para a Champions League, Legia Warszawa vai para a Europa League enquanto Raków Częstochowa e Śląsk Wroclaw estarão na Conference League. O Lech Poznań acabou, na reta final, ficando de fora da zona de classificação para competições européias. Lá embaixo, rebaixados, estão o Lechia Gdańsk, o Radomiak Radom e o Cracovia.

 

 

O quarto título da temporada foi o da Puchar Polski. Não foi tão fácil, batemos Piast Gliwice e Legia Warszawa apenas nas penalidades máximas e derrotamos o Wisła Kraków por 1 a 0 na decisão. Mesmo assim, o que conta é a conquista, a quinta na competição.

 

 

Jacek Tomaszewski não foi tão artilheiro quanto na temporada passada. De qualquer forma, foi o artilheiro da equipe com 28 gols, muito bem acompanhado por Guiffrey, Androge e Villa. Os dois últimos, também, foram os líderes em assistências com 17 e 13, respectivamente. Androge, no entanto, está se despedindo. O Arsenal não aceita renovar novamente seu empréstimo e o meia francês vai jogar a Premier League. Outros também preocupam, principalmente Daniel Guiffrey. O argentino tem apenas mais um ano de contrato e não quer renovar, dado o eterno interesse no seu futebol. Infelizmente, acredito que a solução será tentar conseguir o máximo de dinheiro possível em uma transferência. E não é só ele. Salim Saïdi já tem sua saída acertada desde março e Romero e Villa também tem recebido constantes ofertas. Minha impressão é de que, se nada mudar drasticamente, a próxima temporada será de renovação nesse elenco vencedor. Por mais que o clube tenha evoluído no cenário mundial, ainda não somos fortes o suficiente para segurar nossos destaques frente às investidas. Até mesmo Sinitsyn, que pouco jogou no time de cima e apareceu na lista NxGn 2028, pode deixar o Ruch.

 

 

Continuamos com um clube saneado financeiramente, muito dinheiro em caixa. Isso se reflete na melhoria constante das estruturas mas, infelizmente, isso ainda não transforma o Ruch Chorzów em um gigante continental. Entretanto, somos hoje, disparado, o melhor clube polonês, sem sombra de dúvidas.

 

[Bruno Trink]

 

21 de julho de 2028

S08E01: Momento de reformulação forçada

 

O novo estádio do Ruch Chorzów está saindo do papel. Uma homenagem a Antoni Nieroba, meiocampista do clube entre 1956 e 1972 e com 17 participações na seleção polonesa, a nova casa terá capacidade para 15.527 espectadores e custará quase € 24,5 milhões. A previsão é de que o estádio esteja pronto em um ano.

 

 

Mais uma subida do Ruch Chorzów no ranking dos clubes europeus e, agora, ocupamos agora a 14ª colocação. Isso, novamente, impulsionou a reputação da Ekstraklasa para a 9ª posição entre as competições no formato de liga. Uma pena que isso ainda se reflete muito pouco na efetiva reputação do clube, como veremos a seguir.

 

 

Dois anos depois, uma seleção nacional volta a procurar por Mariusz Śrutwa. Dessa vez, foi a Croácia, eliminada pela Alemanha logo nas oitavas de final da Euro 2028. Assim como foi com a Áustria e com a Dinamarca em 2026, a proposta foi rechaçada de imediato.

 

 

Então... o Ruch Chorzów é o 14º clube no ranking europeu, atual campeão da Europa League, tetracampeão polonês, mas nada disso é suficiente para manter os melhores jogadores. O assédio é constante e sempre sai alguém. Androge, Kruszewski e Timmermans em 2026/27, Rotsen na temporada passada e, agora, Saïdi e Guiffrey. Até Vladimir Sinitsyn, 19 anos, que praticamente não jogou no time de cima, forçou e foi para o Arsenal. O argumento é sempre o mesmo, querem jogar em elencos melhores. Acontece que, sem eles, cria-se o paradoxo de que o nosso próprio elenco acaba nunca chegando ao nível que eles desejam. Mas entendo. Guiffrey foi para o Barcelona e está recebendo salário de € 1,44 milhão mensal. O que impressiona mais é que seu salário não está nem entre os dez maiores do elenco culé.

Enquanto isso, continuamos fazendo nossa parte. Contratamos seis jogadores até agora, outros estão em negociação. Dois deles fogem do perfil das contratações da era Śrutwa: os meias atacantes Željko Gavrić e Yeison Guzmán tem, respectivamente, 27 e 30 anos e já são jogadores prontos, sem muita margem para evolução. Não chegam, necessariamente, como titulares, mas, certamente, brigaram pela vaga no onze. Outros vem no padrão, três do mercado sul-americano. São eles o zagueiro Alan Fuentes, o meia Felipe Del Signore e o volante Marcos Viera. Esse último fica por empréstimo no Liverpool do Uruguai até o final do ano. O quarto é o meia Jakub Piech, emprestado pelo Legia Warszawa com opção de compra.

 

 

Foram quatro amistosos para ajustar o time e a decisão da Superpuchar Polski. Mais apertado que no ano passado, mas vencemos novamente, 1 a 0 sobre o Wisła Kraków. Estrearemos na Ekstraklasa contra o Jagiellonia Białystok, em casa, e, no início de agosto, temos a Supercopa Europeia contra o Liverpool, campeão da Champions League.

 

 

Nosso favoritismo, mais uma vez, se retrata com o dream team da Ekstraklasa, escolhido com os onze jogadores do Ruch Chorzów. Não perdemos uma única partida pela competição nacional desde 22 de dezembro de 2024, ou seja, há quase quatro anos. Quando voltaremos a ser derrotados?

 

 

A perda do Guiffrey é um baque grande. Além dele, saem também Androge e Rotsen, cujos empréstimos não foram renovados. Com os dois primeiros, especialmente, a queda técnica é grande. O argentino era o esteio do meio de campo e o francês sempre foi bastante eficiente no ataque. Aproveitando a reformulação, olhando para o elenco atual, optei por uma mudança tática. Contrariando até minhas convicções, montei um esquema com dois atacantes e dois meias de lado. Um 4-4-2 bastante ofensivo que terá seu teste de fogo justamente contra o gigante Liverpool.

 

 

O poderio financeiro do Ruch Chorzów foi colocado à mostra com a construção do novo estádio. Com dinheiro de sobra, não precisamos apelar para financiamento externo e todos os custos serão bancados com recursos próprios. Além disso, o orçamento para transferências, como sempre, dá e sobra, assim como a folha salarial. No entanto, a folha completa é apenas um pouco superior ao salário que o Guiffrey foi aferir no Barcelona. Daí dá para ver a diferença que ainda temos para os gigantes.

 

[Nei of]

Ia dizer que deveria segurar o Andrógino a qualquer preço, mas o Arsenal não renovou o empréstimo. E, pelo visto, o clube ainda não está atrativo para os grandes nomes.

Culpa da liga, será?

[Bruno Trink]

  Em 24/06/2022 em 20:39, Nei of disse:

Ia dizer que deveria segurar o Andrógino a qualquer preço, mas o Arsenal não renovou o empréstimo. E, pelo visto, o clube ainda não está atrativo para os grandes nomes.

Culpa da liga, será?

Expand  

Talvez seja culpa da liga, sim, apesar da Ekstraklasa ter subido para 9ª posição. Ainda está muito abaixo das top 4 mas não tanto das outras três (França, Portugal e Holanda)

[Bruno Trink]

 

24 de agosto de 2028

S08E02: Pote um

 

Vencemos o Liverpool. É isso mesmo, vencemos o Liverpool na decisão da UEFA Super Cup. Não foi uma vitória qualquer. Atropelamos o atual bicampeão da Champions League. Abrimos o placar cedo, aproveitamos as tradicionais jogadas de bola parada e, antes do fim do primeiro tempo, já vencíamos por 3 a 0. Na segunda etapa, controlamos a partida e fechamos com um placar maiúsculo. No mais, fizemos o esperado e vencemos as cinco primeiras partidas pelo campeonato nacional. No total, em seis jogos, foram dezessete gols a favor e três sofridos. Nada muito diferente dos últimos anos.

 

 

Por causa do título da Europa League, ficamos no pote 1 do sorteio da fase de grupos da Champions League. Isso, por si só, tiraria vários favoritos da nossa frente. De qualquer forma, alguns adversários bem complicados estavam no pote 2 e escapamos deles. Ao contrários dos dois últimos anos, posso dizer que tivemos sorte. O Monaco foi o terceiro colocado na Ligue 1 e o Benfica foi o terceiro na Primeira Liga portuguesa. Apenas o CSKA Moscow foi campeão nacional, cinco vezes seguidas, depois de cinco títulos do Zenit. Em teoria, podemos pensar em passar para a próxima fase sem muitos sustos.

 

 

Dessa vez, as cinco vitórias nas primeiras cinco partidas da liga nos deixam na liderança isolada. Isso porque, ao contrário do ano passado, o Wisła Kraków tropeçou e empatou. A única surpresa, se podemos dizer assim, é que o Legia Warszawa "troca posições" com o Śląsk Wrocław. É claro que ainda estamos muito no início do campeonato, a diferença entre os times é muito pequena e tudo pode mudar.

 

 

Estávamos precisando de opções para as duas laterais e para a posição de volante. Ferry Schaap é lateral direito, zagueiro e volante e foi o maior negócio do clube na temporada. Já era um jogador que estávamos monitorando há uns dois anos. Para a esquerda, tentamos uma promessa mexicana mas não houve acordo. Meio que no desespero de ficar sem ninguém além do Kitambala, fechamos com o checo Filip Sedláček que, inclusive, tem idade para jogar no sub-18. O meia colombiano Luca Duran foi uma oportunidade de negócio que tem se mostrado, nesse início, muito interessante. Seu contrato com o Junior Barranquilla se encerraria no final do ano e conseguimos tirá-lo de lá por um valor relativamente baixo para um jogador com o seu potencial. Ele esteve, junto com Yeison Guzmán, na seleção colombiana que fez um péssimo papel nos Jogos Olímpicos nos Estados Unidos. Fechando o pacote de reforços, mais uma promessa polonesa no esquema de empréstimo com valor fixado: o meia atacante Jarosław Szóstko.

 

 

Vocês se lembram do Tomaszewski? Claro. Depois daquele ano brilhante onde ele teve média próxima de um gol por jogo, o último foi bom, mas um pouco abaixo. Agora, com um companheiro de ataque, a impressão é de que ele volta com força. E não só com gols. Jacek já marcou cinco vezes em sete partidas e ainda contribuiu com seis assistências. Uma novidade é que os outros gols não estão pulverizados. Kovač, Duran e Romero marcaram quatro vezes e, além deles, apenas Villa fez um. A ver se isso é uma tendência.

Um ponto de preocupação agora é com as regras de inscrição da Ekstraklasa, em especial a que obriga a escalação de um sub-22 de nacionalidade polonesa. Até o ano passado, Tomaszewski estava incluído nessa regra e, como titular absoluto, não nos dava muita dor de cabeça. Entretanto, hoje ele não conta mais como sub-22 e precisaremos contar com algum jogador que, em tese, não teria capacidade para compor o onze titular. As opções tem sido Mrozek, Mąkosa e os recém contratados Piech e Szóstko. O bom é que dar minutos para esses jovens pode ajudá-los a evoluir como jogadores.

 

[Nismo]

Apesar da reformulação forçada, acho que trouxe boas reposições. Depende dos jogadores assegurar isso, e eles estão correspondendo.

Porém, nem tudo são flores, e digo isso mais porque a equipe venceu merecidamente a Europa League, mas isso não mudou o status da Ekstraklasa, que ainda é vista como um degrau para os jogadores chegarem nas principais ligas. 

O início da temporada é ótimo e parece que o grupo da Champions é bem acessível.

Boa sorte para a continuação.

[Bruno Trink]

  Em 07/07/2022 em 13:30, Nismotoquinha disse:

Apesar da reformulação forçada, acho que trouxe boas reposições. Depende dos jogadores assegurar isso, e eles estão correspondendo.

Porém, nem tudo são flores, e digo isso mais porque a equipe venceu merecidamente a Europa League, mas isso não mudou o status da Ekstraklasa, que ainda é vista como um degrau para os jogadores chegarem nas principais ligas. 

O início da temporada é ótimo e parece que o grupo da Champions é bem acessível.

Boa sorte para a continuação.

Expand  

Se você pensar, até dá para entender que a liga não se fortaleça como um todo só porque um time se destaca. Os demais teriam que acompanhar. Só o que pega é que o motivo que os jogadores dão para sair é que querem jogar em times mais fortes para ganhar a Champions. E até acho que o Ruch já tem time para brigar. Não é favorito, mas, como é FM, um título que seria improvável pode ser possível. A ver.

[Bruno Trink]

 

18 de outubro de 2028

S08E03: O homem voltou

 

Um empate e só. Foram os únicos pontos perdidos pelo Ruch Chorzów nesse período de um mês e pouco. E não foi só isso. Goleadas, algumas bastante impressionantes como as duas na Champions League. Em dez jogos, marcamos 31 gols e sofremos apenas seis. O time sofre um pouco mais gols do que nas temporadas passadas, talvez pela mudança tática, mas é muito forte na frente e isso compensa. Até no empate com o Benfica, mesmo jogando no Estádio da Luz, fomos ligeiramente superiores. A expectativa é de mais um ano bastante promissor.

 

 

Minha previsão era de classificação na fase de grupos da Champions League e os resultados na primeira metade comprovaram isso. Abrimos com uma visita à Lisboa e empatamos sem gols com os donos da casa. Depois, fizemos valer o mando de campo e goleamos o Monaco e o CSKA Moscow. Inapelável. Onze gols marcados, três sofridos e somos os únicos no grupo com saldo positivo. Acredito ser praticamente impossível que deixemos escapar a vaga na primeira colocação. É só fazer o dever de casa contra o Benfica e arrancar pontos contra os outros dois adversários. Protocolar.

 

 

Protocolar também deve ser o quinto título seguido do Ruch Chorzów na Ekstraklasa. Com 100% de aproveitamento em onze rodadas, a vantagem na liderança já chega a dez pontos. São 32 gols marcados, quase três de média, e apenas cinco sofridos. Atrás de nós, a briga é boa. A diferença entre o segundo e o 11º colocados é de apenas sete pontos e tudo pode acontecer. Lá embaixo, quatro times brigam para não estar entre os três rebaixados.

 

 

O artilheiro está de volta. Jacek Tomaszewski já marcou absurdos dezenove gols em quinze partidas como titular e duas entrando no decorrer das partidas. E não é só isso. Tomaszewski também virou garçom e já serviu dez vezes seus companheiros. Bem atrás na artilharia, mas não menos impressionante, é Luca Duran. O colombiano que acabou de chegar já marcou dez vezes em dez partidas, um gol por jogo. Oscar Romero é o esteio na zaga e ainda contribuiu com gols na frente. Quem vem jogado bastante, muito pelo regulamento da liga nacional, é o zagueiro/volante Edward Mrozek. Dos reforços que vieram nessa temporada, Željko Gavric e Yeison Guzmán ainda não se firmaram. Dos garotos, Schaap é quem mais tem atuado. No gol, Andelkovic está ganhando a posição que era de Niemczycki há anos.

 

[Bruno Trink]

 

23 de dezembro de 2028

S08E04: Mantendo os cem por cento

 

Chega o fim de 2028 e o Ruch ainda não sabe o que é uma derrota nessa temporada. E não é só isso. Desde 21 de outubro, a defesa não é vazada, são doze jogos sem sofrer gols. Para ser mais exato, o último gol saiu há 1163 minutos, na virada sobre o Śląsk Wrocław. Teve de tudo, duas goleadas por 6 a 0, atropelo em campeão continental, hat-trick de jogador que nem é praticamente utilizado. Foram 34 gols marcados, uma marca fantástica. Agora temos um mês de parada de inverno, três amistosos e voltamos com tudo.

 

 

Atropelo na ida, atropelo na volta e nos classificamos na fase de grupos da UEFA Champions League com extrema facilidade. Vencemos CSKA, Benfica e Monaco. Dezesseis pontos, o dobro do segundo colocado, quase quatro gols por partida e a briga ficou pela outra vaga, que acabou com o Benfica. Talvez por causa daquele empate conosco na estreia. Quem diria? Na próxima fase, enfrentaremos outro português, o Porto. Teremos alguns confrontos interessantes como Real Madrid x Liverpool e Manchester United x Barcelona. Gigantes ficarão pelo caminho.

 

 

Nem há muito o que falar sobre a Ekstraklasa. Pelo menos, no que diz respeito ao Ruch, virtual pentacampeão com pouco mais da metade do campeonato já disputado. A vantagem já chegou a dezessete pontos e a decepção é o Lech Poznań, 11º colocado. Da mesma forma que nós, praticamente rebaixados já estão o Arka Gdynia e o Sandecja Nowy Sącz.

 

 

Tomaszewski e Duran continuam como os grandes destaques ofensivos do elenco do Ruch nessa temporada. O artilheiro polonês já marcou impressionantes 29 gols e é, também, o maior garçom do time. Apenas três jogadores tem médias inferiores a 7 e o único titular é Kitambala. Acredito que não tenha relação com a qualidade do jogador, mas uma dificuldade minha de acertar sua melhor função. Tem também o fato de que ele é, de acordo com as avaliações internas, melhor como meia esquerda do que como lateral. Só que isso é uma questão com a qual já tenho que trabalhar há anos, dada a dificuldade de conseguir jogadores para as laterais. Felizmente, acertamos com o Ramírez na direita.

 

Tivemos, também, a prévia da fornada de 2029. Não há muita expectativa, apenas de mais um bom goleiro e razoáveis zagueiros e laterais. 

 

 

Depois de três anos e meio, a direção do Ruch Chorzów voltou a aceitar uma solicitação minha para melhorar as condições do centro de treinamento para a base. Não foi por falta de insistência, o presidente sempre negava, achava dispensável. Mas, olha, não foi fácil...

 

[Fujarra]

Engraçado quando o presidente do clube não libera melhoria de instalações mesmo com grana brotando nos cofres, não consigo entender isso.

E... é isso né? O time tá voando já a um bom tempo, parece que tá faltando competidores nacionalmente e já começa a parecer que faltam também adversários na Europa, tirando os gigantes hahahah

Tomaszewski: 29 gols, 12 assistências em 25 partidas, que monstro.

[Bruno Trink]

  Em 23/07/2022 em 15:18, Fujarra disse:

Engraçado quando o presidente do clube não libera melhoria de instalações mesmo com grana brotando nos cofres, não consigo entender isso.

E... é isso né? O time tá voando já a um bom tempo, parece que tá faltando competidores nacionalmente e já começa a parecer que faltam também adversários na Europa, tirando os gigantes hahahah

Tomaszewski: 29 gols, 12 assistências em 25 partidas, que monstro.

Expand  

Não dá para entender mesmo essa relutância do presidente, o anterior era muito mais flexível nesse aspecto.

O time está voando. Na Polônia, já não tem adversários há muito tempo. Na Europa, estamos naquele nível entre os times médios e os gigantes. Vencemos quase sempre os médios e até alguns dos grandes das maiores ligas. Só que ainda estamos abaixo dos gigantes. Falta esse passo.

Tomaszewski está, realmente, sobrando.

[Bruno Trink]

 

16 de março de 2029

S08E05: Ataque estrangeiro

 

Finalmente, veio o primeiro empate. Foi na partida de ida da primeira fase eliminatória da Champions League contra o Porto no Estádio do Dragão. Vencemos na volta, por 3 a 2, e mais todos os jogos pela Ekstraklasa e pelas quartas de final da Puchar Polski. Sem contar os três amistosos, foram 18 gols a favor e nove contra, bem mais do que nas últimas atualizações. Isso pode ter relação com as profundas mudanças pelas quais vai passando o elenco do Ruch Chorzów depois de uma janela de transferências conturbada. A ver o que mostra a sequência.

 

 

Dois jogos duros contra o tricampeão português. Na ida, na cidade do Porto, fizemos 2 a 0 com Villa e Duran, Luis Díaz diminuiu e a expulsão do Lakhdar ainda no primeiro tempo complicou bastante nossa tarefa. Belotti empatou e fomos amplamente dominados nos 45 minutos finais. No entanto, a igualdade nos mantinha bem vivos no confronto. A volta foi bastante animada e, por pouco, não caímos. Evanilson marcou para os portugueses logo no início, Gavrić empatou, Belotti fez 2 a 1 ainda antes dos 30 minutos. Logo em seguida, o italiano teve a oportunidade de ampliar mas desperdiçou a cobrança de uma penalidade máxima. Na segunda etapa, reagimos e viramos com Fuentes e Duran. Difícil, mas estamos nas quartas de final, onde enfrentaremos a Internazionale de Milão, quatro vezes seguidas terceiro colocado na Serie A TIM.

 

 

O título é questão, mais uma vez, de tempo. Com 100% de aproveitamento em 25 jogos, a diferença para o Wisła Kraków já chega a 22 pontos. Como faltam apenas nove partidas para o fim do campeonato, o pentacampeonato já pode vir, inclusive, na próxima rodada. Na parte de baixo da tabela, nenhuma novidade.

 

 

Até imaginei que fôssemos perder algum jogador na janela de transferências de inverno. Só não achei que o estrago seria tão grande. Praticamente uma aniquilação. Só não dá para dizer que houve uma exploração porque nos pagaram razoavelmente bem. Romero, Tomaszewski, Kitambala, Leopold e Kovač, todos titulares, saíram do clube e deixaram quase € 200 milhões nos nossos cofres. Já teriam sido perdas muito expressivas, a reposição de meio time seria muito complexa. A pior parte, no entanto, foi que todos saíram no dia 31 de janeiro e nos deixaram sem tempo para contratar os substitutos, pelo menos três, para inscrição na Champions League. Isso praticamente nos deixa com pouquíssimas chances na competição continental.

Por mais que eu já esperasse, a reparação dos danos começou a ser feita apenas em fevereiro. Ficamos sem laterais esquerdos e sem atacantes de ofício. Nosso melhor zagueiro também tinha se ido. Então, foram esses os focos. Para a defesa, vieram o brasileiro Éder Arósio, do Palmeiras, e o espanhol Ubay García, do Valencia, maior contratação da história do clube. Para a lateral, dois jogadores que estavam no nosso foco há um tempo, o mexicano Miguel Ángel Rivera e o argentino Milton Valenzuela. Já no ataque, tive dificuldades para contratar em definitivo jogadores dentro de uma razoabilidade financeira. Vieram, então, por empréstimo, o venezuelano Jorge Picanço e o inglês Romario Braithwaite. A exceção do Valenzuela, todos jovens e com margem de evolução, como é normal nas nossas contratações.

 

 

A mudança completa no elenco me forçou a pensar se a nossa tática atual era a mais adequada. Acabei esbarrando com um esquema de três zagueiros, com instruções mais simples, e que encaixava melhor com nossos melhores jogadores. Ainda não consegui colocar em campo os melhores, isso é fato, García nem estreou, por exemplo. Acredito que essa segunda metade de temporada será de adaptação, espero que com mais dois títulos.

 

[Bruno Trink]

 

19 de maio de 2029

S08E06: Grandes demais para a Polônia

 

A primeira derrota da temporada, enfim, veio. E veio quando não poderia vir. O time sentiu as perdas da janela de inverno e não conseguiu se sobrepor à Inter. Derrota no Giuseppe Meazza, empate em casa e estamos fora da Champions League. E foi só isso mesmo. Nas outras onze partidas, vencemos todas, tanto pela Ekstraklasa quanto pela Puchar Polski. É fato: não temos mais adversários na Polônia. Nesses últimos treze jogos da temporada, sofremos apenas quatro gols. Com quatro goleadas, o nosso ataque marcou 38 vezes, média de quase três por partida. 

 

 

Depois de quase cair frente ao Porto, já imaginava que teríamos confrontos difíceis contra a Inter. Sem os reforços, o que viesse era lucro, já estávamos entre os oito melhores times do continente. Na partida de ida, não dá nem para falar que tivemos chances. Os italianos foram superiores e fizemos até muito em levar uma desvantagem mínima de volta para a Polônia. O jogo no przy Cichej foi mais equilibrado, podíamos ter vencido mas faltou converter as poucas oportunidades em gols. Só que nosso time era claramente mais fraco do que nos anos anteriores. Fica o aprendizado para as próximas temporadas.

 

 

Não basta ser campeão invicto, tem que ser 100%. E fomos. Vencemos todos os 34 jogos, marcamos 91 gols e sofremos apenas doze. 102 pontos, 36 na frente do segundo colocado. Vemos também, talvez, uma mudança de forças no futebol polonês. Legia Warszawa e Lech Poznań, favoritos históricos, ficaram fora da zona de classificação para competições continentais. Nem Conference League pegaram. O Raków Częstochowa que vem se consolidando como segunda força. Lá embaixo, deu o que vinha sendo encaminhado, rebaixamento de Arka Gdynia, Zagłębie Sosnowiec e Sandecja Nowy Sącz.

 

 

A semifinal, contra o GKS Katowice, que atua na terceira divisão polonesa, foi mais complicada que a decisão. Verdade que jogamos com um time bem modificado para descansar os titulares. Já na final, atropelo sobre o Raków Częstochowa com bela atuação do Jarosław Szóstko.

 

 

A reformulação forçada do elenco do Ruch Chorzów acabou sendo fundamental para a queda da equipe na Champions League. Não dá para dizer que fomos pegos de surpresa, já era esperado que nossos destaques fossem assediados na janela, já vinham sendo há um tempo. Só não imaginava que todas as negociações fossem fechadas no último dia e que não conseguisse repor a tempo. Poderia ter contratado por antecipação? Talvez. Ficaria com o grupo bastante inchado se as saídas não se concretizassem. Enfim, não adianta chorar pelo leite derramado.

Para a próxima temporada, a ideia é manter Piech e Szóstko, os dois garotos poloneses, porque, além de muito potencial, eles ajudam a cumprir os regulamentos dos campeonatos nacionais. Dos outros dois emprestados, o Barcelona já sinalizou que não deseja manter o Picanço. A permanência do Braithwaite vai depender da movimentação de atacantes na janela. O plano é buscar um jogador de peso para a posição, mas não pretendo fazer muita estripulia. Vamos precisar, também, de dois laterais reservas, um para cada lado. Valenzuela, contratado em janeiro, se mostrou abaixo do nível desejado. Falta também mais um pouco de qualidade nos meias centrais. Blasko e Biegański formaram uma dupla competente, nada além disso. Ainda mais depois que já tivemos Daniel Guiffrey, que, hoje, está brilhando no Barcelona.

Outro que está brilhando é Nikola Anđelković. O goleiro foi o quarto colocado na lista NxGn 2029, com as 50 melhores promessas do futebol mundial. Foi o nosso jogador mais bem colocado nesses anos todos. Ainda sobre jovens, a fornada desse ano foi bem abaixo da anterior, com pouquíssimos destaques.

 

 

Dinheiro não falta. Aos poucos, vamos aumentando nossa folha, oferecendo salários maiores para os jogadores e, assim, tentando evitar o êxodo constante. Mesmo assim, ainda estamos bastante abaixo do que podem oferecer os gigantes e continuamos bem vulneráveis ao mercado.

 

[Johann Duwe]

O único desafio restante é mesma a Liga dos Campeões. Internamente, se for usar os jogadores do Sub 19 em alguns momentos da temporada, é capaz de conseguir todos os títulos assim como já vem conseguindo.

[Bruno Trink]

  Em 05/08/2022 em 14:31, Johann Duwe disse:

O único desafio restante é mesma a Liga dos Campeões. Internamente, se for usar os jogadores do Sub 19 em alguns momentos da temporada, é capaz de conseguir todos os títulos assim como já vem conseguindo.

Expand  

Difícil, o nível dos newgens poloneses ainda não é tão bom. Claro, tem uma ou outra exceção e são esses que estou mapeando e tentando trazer para o Ruch.

[Bruno Trink]

 

27 de julho de 2029

S09E01: De casa nova

 

Em um ano, o novo estádio do Ruch Chorzów ficou pronto. Não será um grande avanço em termos de quantidade de espectadores, apenas um aumento de 10.822 para 15.527 lugares. No entanto, é um estádio mais moderno, com possibilidade de ampliação e traz mais possibilidades para o clube.

 

 

O Ruch Chorzów subiu ainda mais no ranking dos clubes europeus, ocupando agora a 7ª colocação. Na nossa frente, apenas Liverpool, Manchester City, Manchester United, Juventus, Barcelona e Real Madrid. Enquanto isso, a Ekstraklasa foi para a 8ª posição entre as competições no formato de liga, atrás da Premier League, LaLiga, Serie A, Bundesliga, Ligue 1, Primeira Liga e Eredivisie.

 

 

Mariusz Srutwa teve seu contrato renovado até junho de 2033 e receberá quase o triplo do segundo treinador mais bem pago na Polônia. É o preço a se pagar pelas conquistas recentes. Mesmo assim, ainda está muito, muito, muito atrás dos maiores salários do mundo.

 

 

Mais uma janela em que algum jogador do Ruch força para sair. Menos mal que Diego Guerra não é daqueles fundamentais. O uruguaio ainda não saiu, verdade, mas a negociação com o Bayer Leverkusen está bastante adiantada. Até agora, saídas efetivas apenas de dois laterais que não jogaram o que era imaginado quando foram contratados. 

Como havia falado, havia algumas prioridades para a nossa movimentação no mercado de transferências. Os dois jovens poloneses iriam ficar e fechamos com o Jarosław Szóstko em definitivo e ampliamos o empréstimo do Piech. Além deles, mais um veio nessa ideia de buscar as promessas nacionais. Jacek Łoś é dinamarquês, nascido em Roskilde, mas tem nacionalidade polonesa. Foi caro mas tem muito futuro. Outro jogador para o futuro é o volante alemão Marco Eppensteiner. Curioso que, há dois anos, Marco ficou sem contrato com o Dortmund e tentamos contratá-lo, só que ele preferiu ir para um time da Regionalliga. Pensando no time principal, precisávamos reforçar o ataque e gastamos bem para trazer o espanhol César Fariña do Real Betis. Braithwaite teve seu empréstimo renovado para compor elenco. Outra necessidade era nas laterais, faltavam opções ao Ramírez e ao Rivera. Chegaram o esloveno Redon Hasani para a esquerda e o croata Robert Stefanić para a direita. Esse último, inclusive, pode muito bem virar titular no meio do campo, para onde, também, veio o checo Martin Procházka.

 

 

A estreia da equipe no Antoni Nieroba Park não poderia ter sido melhor. Conquistamos, mais uma vez, Superpuchar Polski com uma boa vitória sobre o Raków Częstochowa. Além disso, foram três amistosos e três vitórias. Começamos nossa trajetória na Ekstraklasa contra o Piast Gliwice fora de casa e, na rodada seguinte, faremos o primeiro jogo pela liga nacional no novo estádio contra o Jagiellonia Białystok.

 

 

Ano após ano, o Ruch Chorzów continua sendo o grande favorito ao título da Ekstraklasa. A mudança de forças já começa a se mostrar e Wisła Kraków e Raków Częstochowa vem atrás. Lá embaixo, ŁKS Łódź e Korona Kielce estão cotados para voltar para a segunda divisão.

 

 

Voltamos a ter um elenco bastante equilibrado, com opções pelo menos razoáveis para todas as posições. Ainda não temos aquele cracaço, como tivemos por um curto período com o Guiffrey, mas é um grupo com bastante potencial de evolução. Para se ter uma ideia, nossos destaques como Anđelković e Ramírez tem apenas 20 e 22 anos, respectivamente. Mais prontos, talvez, estão o Arósio e o Gavrić. Continuamos a ter um dos elencos mais jovens da liga e os jogadores mais velhos são, quase todos, apenas opções de grupo.

 

 

O estádio foi construído e nem fez cócegas no balanço financeiro do clube. Claro, é um estádio ainda pequeno, acanhado, mas continuamos bastante sólidos em termos de dinheiro. O orçamento salarial de mais de € 7,5 milhões está bastante longe de ser utilizado, muito, como eu costumo falar, porque não conseguimos atrair ainda aqueles jogadores que ganhariam mais e, efetivamente, fariam a diferença.

 

[Bruno Trink]

 

3 de setembro de 2029

S09E02: Grupinho encardido

 

A temporada começou como terminou as últimas. Jogamos seis vezes, três em casa e três fora, e vencemos as seis. Sofremos apenas um gol e marcamos 18, média de três por partida. Agora, em setembro, que o ano realmente deve começar com jogos pela Champions League e Puchar Polski e apenas uma partida no Antoni Nierobi Park no próximo mês. 

 

 

Ao contrário do ano passado, em que ficamos no pote um por vencer a Europa League, dessa vez participamos do sorteio no pote dois. O Dortmund, campeão da segunda competição continental, roubou nossa vaga. Acabamos em um grupo que pode ser traiçoeiro. O Porto quase nos eliminou na última Champions, o Atlético de Madrid não está na sua melhor fase mas tem um dos mais capacitados e vencedores treinadores do futebol mundial, Antonio Conte. Já o Rangers venceu sete das últimas nove edições da Scottish Premiership e pode causar alguns tropeços. Nos demais grupos, dificilmente teremos surpresas, talvez apenas nos grupos E e H.

 

 

Nenhuma novidade, 100% e liderança isolada. O Śląsk Wrocław vem bem, logo atrás, com apenas dois pontos perdidos, enquanto o Legia Warszawa e o Lech Poznań estão na zona de classificação continental. Na parte de baixo da tabela, estão as três equipes que ainda não conseguiram vencer: Warta Poznań, Górnik Zabrze e Korona Kielce.

 

 

Poucas novidades no final da janela de transferências. Fechamos a saída do Diego Guerra para o Bayer Leverkusen e vários empréstimos de jogadores que não teriam muito espaço na temporada. Entre eles, Felipe Del Signore, que já estava se mostrando incomodado com as poucas chances no time titular. A questão é que o argentino, apesar de extremamente promissor, ainda não evoluiu o suficiente, com 21 anos, para que consiga jogar. Chegou a ter propostas de alguns gigantes e acabamos com uma solução boa para as duas partes, um empréstimo para o Lorient. Em termos de entrada, apenas a chegada do colombiano Jin Gomez. Sua contratação já estava feita há um bom tempo mas ele só pode vir para a Polônia quando completou 18 anos.

 

 

Os novos reforços vão encaixando bem no elenco e Stefanić, Procházka e Fariña já podem ser considerados titulares. Os três estão contribuindo bem, seja com gols ou assistências. Além deles, o trio de zaga García, Schaap e Arósio, todo contratado no ano passado, está definitivamente se firmando. Por causa do regulamento das competições nacionais, Piech e Szóstko, os únicos dois poloneses sub-22 do elenco principal, estão tendo suas oportunidades e isso vem incomodando alguns jogadores. Blasko já reclamou, Gavrić pode ser o próximo. Ambos ainda podem ser bastante importantes e precisarei, de alguma forma, equilibrar os minutos se não quiser perdê-los.

 

[Nismo]

Interessante as movimentações no mercado. Tem feito bons negócios, seja em contratações ou em vendas e as finanças melhoram a cada ano. O novo estádio vai ajudar na renda da equipe, e o melhor é que não teve um impacto tão sério no balanço geral.

A Polônia está dominada e agora falta só a Champions. Tenho a impressão que ela vai vir em no máximo 2 a 4 temporadas.

Boa sorte para a continuação.

 

[Bruno Trink]

  Em 15/08/2022 em 20:32, Nismotoquinha disse:

Interessante as movimentações no mercado. Tem feito bons negócios, seja em contratações ou em vendas e as finanças melhoram a cada ano. O novo estádio vai ajudar na renda da equipe, e o melhor é que não teve um impacto tão sério no balanço geral.

A Polônia está dominada e agora falta só a Champions. Tenho a impressão que ela vai vir em no máximo 2 a 4 temporadas.

Boa sorte para a continuação.

 

Expand  

Estou sempre tentando arrecadar o máximo possível nas vendas inevitáveis. Como ainda estamos começando a gastar mais nas compras, vamos chegando a um equilíbrio. Mas o Ruch ainda é um clube vendedor, a ideia é chegar num nível de Porto e Benfica da vida real.

Sobre a Champions, estamos naquele ponto em que, se o título vier, será um acaso. Ainda não dá para bater de frente com os gigantes.

[Bruno Trink]

 

24 de outubro de 2029

S09E03: Tudo dentro do esperado

 

O primeiro (e único, até agora) empate da temporada veio em casa, numa partida pela Champions League. Nos demais jogos, oito vitórias. No total, vinte e cinco gols marcados, quatro sofridos. Foram três partidas pela Champions, cinco pela Ekstraklasa e a estreia na Puchar Polski, uma goleada sobre o Widzew Łódź. A maratona continua e raramente temos uma semana livre para treinos. O intervalo sem jogos entre 6 e 20 de outubro foi justamente durante uma data FIFA, quando temos em torno de 30 jogadores convocados, entre elenco principal e sub-18.

 

 

Começamos a fase de grupos com uma vitória até surpreendente no Estádio do Dragão. Foi praticamente um jogo de um tempo para cada lado. Começamos melhores, fizemos 2 a 0 com dois gols de Fariña. No entanto, o Porto reagiu, reduziu a diferença com Evanílson e poderia até ter empatado, não fosse um gol bem anulado. Em seguida, recebemos o Atlético de Madrid  e, ao contrário da primeira partida, fomos razoavelmente superiores mas não conseguimos a vitória. Não gosto de perder pontos em casa. Recebemos depois o Rangers e tivemos, mais uma vez, um primeiro tempo de muita imposição. Fariña, outra vez, marcou duas vezes e nos garantiu a segunda vitória em três partidas. Terminamos a primeira metade da fase de grupos praticamente empatados com o Atlético, a diferença é de apenas um gol sofrido. Ainda não dá para cravar a classificação, dá pra dizer que estamos bem adiantados, isso, sim.

 

 

Em onze rodadas, continuamos com 100% de aproveitamento, sete pontos na frente do segundo colocado, dez na frente do terceiro. Para essa performance, nos mantivemos próximos à média recente de três gols por partida e nossa defesa é cada vez menos vazada. Mesmo atuando com equipes mistas ou reservas em algumas oportunidades, a superioridade continua muito evidente.

 

 

Como já era imaginado, Robert Blasko deixará o clube na próxima janela de transferências. Insatisfeito com a perda da condição de titular, pediu para sair e jogará no RB Leipzig. Outro que solicitou transferência foi o histórico goleiro Karol Niemczycki. Karol está conosco desde 2023 e, nos últimos anos, perdeu a titularidade para o Andelkovic. Nessa temporada, inclusive, ainda nem atuou e até entendo ser justa sua demanda. É o único no elenco que não teve nenhum minuto em campo. Temos rodado bastante o time e isso implica no fato que não temos um destaque absoluto. Posso falar, claro, da artilharia do Fariña com uma média de um gol a cada 100 minutos. As assistências são bem distribuídas, Ramírez, Procházka e Villa um pouco na frente e outros vários jogadores com duas ou três. Enfim, um elenco bastante equilibrado e que, se ainda está longe de cumprir o potencial esperado, pode trazer muitas alegrias ainda nessa temporada.

 

[Bruno Trink]

Senhores,

Estou, enfim, encerrando a história aqui. O save está bastante adiantado, acabei de terminar a temporada 2029/30 com os dois títulos nacionais, mais uma vez 100% na Ekstraklasa. Na Champions League, fomos eliminados pelo Liverpool nas semifinais, depois de eliminar o Bayer Leverkusen, que acabou sendo campeão alemão, e a Juventus, que está perto de ser campeã italiana.

A vontade de escrever as atualizações chegou a zero, enquanto continuo bastante disposto a manter o save. Quem tiver curiosidade para saber o que vai acontecer, pode me procurar. Agradeço a todos que acompanharam até aqui e, provavelmente, voltarei com o FM 2023.

Abraços!