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Qual a melhor função para "primeiro homem" jogando como MC?


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Passei a jogar com um 4-2-3-1 com dois MC's como 'volantes', porém o time abre muito espaço entre meio e defesa quando se tem a bola. Estou em um save com o Grêmio e no meio de campo eu costumo jogar com o Thiago Santos fazendo o papel de primeiro homem e o Villasanti como uma espécie de B2B. Na frente dos dois tenho o Campaz chegando no ataque.

Ainda não consegui fazer um desses meias recuados ficar de fato protegendo a defesa. Tentei usar MRB, MC/def, CJ/def para o TS, mas nenhuma das funções me deu o que eu quero. Ele fica sim recuado, mas no geral sobe quando se é para ficar, principalmente quando os ataques são gerados pelos lados. Percebo o jogador abrindo bastante como se quisesse ser uma opção de passe por ali e em alguns momentos da partida ele está quase na meia lua da grande área. Vocês conseguem usar o 4-2-3-1 (2 MC), com um legítimo primeiro homem?

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Não tem como ter essa proteção se o jogador não se aproxima da defesa, por isso geralmente essas formações são usadas com estratégias mais ofensivas, com a defesa alta pra diminuir os espaços. Eu gosto do DM como Âncora justamente por ser o contrário, do jogador guardar a posição à frente da zaga mas fora isso ser sempre opção pra tudo que acontece no meio-campo.

O posicionamento mais recuado pro MC vai ser como Armador Recuado ou Meia Central. Os outros papéis atuam quase sempre já no campo do adversário.

No ratemytactic, você tem que fazer experimentos buscando uma combinação com maior solidez. Mesmo assim, observando que o Recuperador de Bolas te dá a mesma solidez dos outros dois que citei, mas ele ainda vai pressionar mais e assim deixar mais espaços que os outros, então depende de como você está montando o resto do time, se vai usar esse estilo mais agressivo...

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Pela tua análise, tiro a conclusão que o MC defender é o mais recomendável, certo?! Porém com defesa mais alta, fazendo uma compactação para trazer a defesa para próximo dele?

No 433 eu uso o Trinco mesmo e nunca tive problema. Acredito que essa função seja a mais fiel, de fato. Vou fazer uns ajustes nesse 4231 com MC.

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4 horas atrás, schacoffee disse:

Pela tua análise, tiro a conclusão que o MC defender é o mais recomendável, certo?! Porém com defesa mais alta, fazendo uma compactação para trazer a defesa para próximo dele?

Sim. É porque a formação é mais orientada pra um jogo ofensivo, então se a defesa não se aproximar vão aparecer muitos buracos.

Não lembro a mentalidade que a IA usava mas já vi variações com os dois MC recuados pra DM, então ainda têm outras experiências pra testar se isso não funcionar. Imagino que nesse caso do buraco no meio-campo, no mínimo teria que utilizar passes mais longos.

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Quando uso um 4-2-3-1 "comum", com dois meias centrais, eu gosto muito da dupla MC-D/MC-Ap. É simples de encaixar, não é muito difícil encontrar jogadores adequados, não exige muito dos dois atletas e não complica demais as coisas. 

Com base no que já observei em outras formações sem volante, eu particularmente prefiro o MC-D mesmo. Acho o CJR-D contido demais para um sistema sem volante, entendo que ele rende mais num 4-1-4-1 DM Wide onde tem dois meias na frente e ele pode se concentrar mais em fechar os espaços pelo meio e iniciar a armação das jogadas. E acho o MRB-D meio "insano", pra mim não chega a ser um primeiro homem de meio campo, se mexe demais e abre buracos.

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15 horas atrás, Douglas. disse:

É porque a formação é mais orientada pra um jogo ofensivo, então se a defesa não se aproximar vão aparecer muitos buracos.

Não lembro a mentalidade que a IA usava mas já vi variações com os dois MC recuados pra DM, então ainda têm outras experiências pra testar se isso não funcionar.

Valeu, vou testar aqui. Consegui uma tática boa 5 estrelas na teoria, mas acredito que um elenco tão jovem que uso aqui não vai ter condições de executar com maestria.

1 hora atrás, Tsuru disse:

Quando uso um 4-2-3-1 "comum", com dois meias centrais, eu gosto muito da dupla MC-D/MC-Ap. É simples de encaixar, não é muito difícil encontrar jogadores adequados, não exige muito dos dois atletas e não complica demais as coisas.

É exatamente o que venho utilizando aqui, embora o problema seja sempre a questão do buraco na frente da defesa. Uso MC/def e MC/ap (a única instrução individual deste é 'deambular da posição') e um MO/at. No geral a tática é bem simples.

Venho testando o 4231 por que tem muitos MO's no time. Usando o tradicional 433 o time fica filé! rs

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30 minutos atrás, schacoffee disse:

É exatamente o que venho utilizando aqui, embora o problema seja sempre a questão do buraco na frente da defesa. Uso MC/def e MC/ap (a única instrução individual deste é 'deambular da posição') e um MO/at. No geral a tática é bem simples.

Venho testando o 4231 por que tem muitos MO's no time. Usando o tradicional 433 o time fica filé! rs

Geralmente o buraco na frente da zaga é uma fraqueza natural do 4-2-3-1, não tem muito como resolver. As alternativas são passar a jogar com a linha defensiva mais alta (aceitando que vão rolar algumas bolas nas costas e em profundidade) e compensar um pouco na pressão inicial na saída de bola adversária; recuar um dos MCs para a posição de volante, soltando bem o lateral daquele lado (geralmente Ala Atacar combinado com um AI Apoiar mais em cima) e formando um 4-2-3-1 assimétrico; ou recuar os dois MCs para volante e formar um 4-2-3-1 profundo (que eu não gosto, mas sei de gente que usa e não quer outra vida hehehe).

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Também não curto muito o 4231 com 2 MD, @Tsuru. Vi gente usando essa formação com um Âncora e um Vol/atacar, que lembra muito um B2B. Fiz poucos minutos com essa alternativa e larguei de mão.

***

Fiz algumas alterações na tática base pelo RMT e cheguei nesse resultado aqui. Ainda não testei, mas acredito que esteja melhor do que a atual, que por sua vez conta com pouquíssima solidez no meio de campo.

Spoiler

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Tsuru, @Douglas.

Postado

Se dessa forma conseguir que o espaço vazio na volância e nas médios alas tenham boa cobertura então pode se dizer que atingiu o esperado dessa tática.

Porque esperar que ao colocar um dos médios centrais numa tarefa mais defensiva vá suprir a defesa necessária é bobagem.

Essa formação ao meu ver depende muito do apoio geral dos seis da frente e da chegada dos detrás. Principalmente dos laterais.

Postado
18 horas atrás, schacoffee disse:

Também não curto muito o 4231 com 2 MD, @Tsuru. Vi gente usando essa formação com um Âncora e um Vol/atacar, que lembra muito um B2B. Fiz poucos minutos com essa alternativa e larguei de mão.

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Fiz algumas alterações na tática base pelo RMT e cheguei nesse resultado aqui. Ainda não testei, mas acredito que esteja melhor do que a atual, que por sua vez conta com pouquíssima solidez no meio de campo.

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Tsuru, @Douglas.

Eu acho o 4-2-3-1 profundo estranho. Na verdade eu sinto como se o motor de jogo do 20/21 tivesse determinados "encaixes" bem precisos, se você não conseguir encaixar certinho, parece que dá uma pane na equipe e fica um jogo meio capenga. Então diria que nunca consegui encaixar corretamente o 4-2-3-1 profundo.

Eu testaria duas alterações nessa sua tática: colocaria o AM em Atacar (pra não isolar o centroavante) e a instrução "Sobreposição exterior pela esquerda", de forma que seu lateral em apoiar ganhe mais ímpeto ofensivo, faça as sobreposições de flanco mas não se descuide da defesa. Dessa forma ele consegue ajudar o ponta que joga por dentro sem expor tanto a lateral da defesa.

Postado (editado)
20 horas atrás, schacoffee disse:

Também não curto muito o 4231 com 2 MD, @Tsuru. Vi gente usando essa formação com um Âncora e um Vol/atacar, que lembra muito um B2B. Fiz poucos minutos com essa alternativa e larguei de mão.

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Fiz algumas alterações na tática base pelo RMT e cheguei nesse resultado aqui. Ainda não testei, mas acredito que esteja melhor do que a atual, que por sua vez conta com pouquíssima solidez no meio de campo.

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Tsuru, @Douglas.

Por muito tempo, eu cheguei a usar uma tática muito parecida (só usava dois AIs ou dois EIs), também construída a partir do RMT, e esses dois MCs apoiar avançam muito no terreno. Eles são uma ótima alternativa para pressionar, serão uma ótima opção de passe na entrada da área e farão alguns gols com remates dali, mas eu pelo menos sofria muito com bolas enfiadas pelo meio, em que os adversários pegavam meus zagueiros no mano-a-mano. Isso mesmo com jogadores com bons atributos defensivos jogando como MC. 

Achei que isso melhorou bastante quando passei a jogar com dois CJR apoiar. Eles chegam à frente, mas não tanto, e protegem um pouco mais. Mas como o @Tsuru já tinha me alertado em outro tópico, o risco é que eles tendem a chamar mais o jogo e prender um pouco mais a bola (talvez dê para minimizar isso com alguma instrução).
 

Esse espaçamento é inerente a essa formação, como já falaram aqui. 

Editado por fabioaraujo89
Postado (editado)
Em 12/10/2021 em 13:38, fabioaraujo89 disse:

Achei que isso melhorou bastante quando passei a jogar com dois CJR apoiar. Eles chegam à frente, mas não tanto, e protegem um pouco mais. Mas como o @Tsuru já tinha me alertado em outro tópico, o risco é que eles tendem a chamar mais o jogo e prender um pouco mais a bola (talvez dê para minimizar isso com alguma instrução).

Construtores são muito bons na formação, mas mais de um me parece um pouco exagero, pra ser sincero. Eles se movem muito em busca de um passe, deixam espaços no campo, na minha opinião são muito bons quando estão isolados no centro, como em DM ou AM, nunca numa dupla, pois sinto que o outro meia (caso não seja construtor) fique sobrecarregado em termos defensivos. O CJ/ap prende demais a bola, tipo o Maicon no Grêmio, dava muita versatilidade em um jogo até legal de se ver, extremamente apoiado, mas no geral era engessado, lento até onde deveria ser rápido. Hoje temos o JP para fazer isso e particularmente eu detesto!

Quando eu não entendia muito das combinações entre os jogadores e suas funções, jogava até mesmo com 3 construtores: um CJ/def, um CJ/ap e um CJA. Tinha 70% de posse, muitas chances criadas, mas qualquer estilo mais agressivo contra era um pesadelo.

Editado por schacoffee
Postado
18 minutos atrás, schacoffee disse:

Construtores são muito bons na formação, mas mais de um me parece um pouco exagero, pra ser sincero. Eles se movem muito em busca de um passe, deixam espaços no campo, na minha opinião são muito bons quando estão isolados no centro, como em DM ou AM, nunca numa dupla, pois sinto que o outro meia (caso não seja construtor) fique sobrecarregado em termos defensivos. O CJ/ap prende demais a bola, tipo o Maicon no Grêmio, dava muita versatilidade em um jogo até legal de se ver, extremamente apoiado, mas no geral era engessado, lento até onde deveria ser rápido. Hoje temos o JP para fazer isso e particularmente eu detesto!

Quando eu não entendia muito das combinações entre os jogadores e suas funções, jogava até mesmo com 3 construtores: um CJ/def, um CJ/ap e um CJA. Tinha 70% de posse, muitas chances criadas, mas qualquer estilo mais agressivo contra era um pesadelo.

Eu até diria que três seja exagero, apesar de atuar numa tática com três armadores avançados e funcionar bem. Ainda que haja um espaçamento entre eles na mesma linha. Diferente de ter três centrais numa linha de zaga ou três volantes ou meias juntos com uma mesma função.

A respeito do construtor de jogo, já atuei numa linha de três, mas centralizando-o, como disse, e os outros dois como médio área-a-área.

Enfim, acho que ter mais de duas posições sem intervalos numa mesma linha é bom dar tarefas distintas para eles.

Postado
Em 13/10/2021 em 21:11, schacoffee disse:

Construtores são muito bons na formação, mas mais de um me parece um pouco exagero, pra ser sincero. Eles se movem muito em busca de um passe, deixam espaços no campo, na minha opinião são muito bons quando estão isolados no centro, como em DM ou AM, nunca numa dupla, pois sinto que o outro meia (caso não seja construtor) fique sobrecarregado em termos defensivos. O CJ/ap prende demais a bola, tipo o Maicon no Grêmio, dava muita versatilidade em um jogo até legal de se ver, extremamente apoiado, mas no geral era engessado, lento até onde deveria ser rápido. Hoje temos o JP para fazer isso e particularmente eu detesto!

Quando eu não entendia muito das combinações entre os jogadores e suas funções, jogava até mesmo com 3 construtores: um CJ/def, um CJ/ap e um CJA. Tinha 70% de posse, muitas chances criadas, mas qualquer estilo mais agressivo contra era um pesadelo.

Três pode mesmo ser um exagero - ou não. Se você buscar um jogo de sobrecarga lateral, pondo todo o peso de um lado pra puxar a marcação a fim de abrir espaço do outro, dois ou três construtores podem atrair a bola naturalmente e gerar um efeito interessante. Depende muito da capacidade dos seus jogadores, do nível do time, expectativas etc.

  • 3 meses depois...
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Se você não vai utilizar um jogador como volante e quer que um dos seus meias centrais seja o homem de combate no meio de campo, é inevitável que você precise subir a linha defensiva e/ou baixar a linha de engajamento para que o MC esteja mais próximo dos zagueiros. Feito isso, algumas funções com a tarefa de defender se sobresaem:

1) Médio Central > Defender: vai contribuir um pouco com a fase ofensiva, mas vai ficar relativamente bem recuado. É, se não me falha a memória, o conjunto de função/tarefa que mais fica recuado pela meia-central.
2) Construtor de Jogo Recuado > Defender: contribui bastante com a fase ofensiva, porém até a intermediária ofensiva. Não sobe muito mais do que isso, a não ser que seu time esteja realmente massacrando na pressão contra o adversário. Ele também costuma abaixar muito para buscar jogo e, se for para fazer essa primeira linha de contenção, é mais apropriado para times que tenham elencos muito bons e que joguem no campo de defesa do oponente.
3) Médio Recuperador de Bolas > Defender: é uma das funções mais interessantes porque ele fica correndo loucamente atrás da bola, porém não recomendo muito para ser a primeira linha de contenção justamente porque ele vai, inevitavelmente, pressionar demais e é bem possível que o adversário consiga ultrapassá-lo e ter um bom espaço para pensar a sequência da jogada. Recomendo ela pra quando seu esquema tático é mais equilibrado, porque ele pode fazer o mesmo papel de um B2B com mais dedicação à defesa se tiver um bom índice de trabalho e uma resistência legal.
4) Carrillero > Apoiar: é, de longe, uma das funções mais importantes para se defender quando as ameaças do adversário são pelos lados do campo, porque eles conseguem fechar muito bem os espaços e costumam ajudar relativamente bem na fase ofensiva, apesar de não subirem tanto no campo.

No limite, tudo depende mesmo do perfil do seu elenco. Se ele for suficientemente bom dá pra usar o 4-2-3-1 com a tarefa de defender apenas nos zagueiros e com dois meias centrais em funções mais recuadas com tarefas de apoio (MRB, CJR, MC, B2B, etc); se seu plantel não for lá essas coisas todas, pode buscar uma das opções que eu ofereci acima - mas saiba que não adianta sobrecarregar um meia-central como primeira linha de defesa, porque teoricamente essa não é a função deles. Neste caso, o melhor é buscar a assimetria e recuar um meia-central para a volância e, ali, escolher uma entre tantas funções que permitem defender com maior solidez. 

Às vezes, inclusive, nem é tão necessário colocar numa tarefa extemamente defensiva (como de trinco). Só de ter uma pessoa povoando aquele espaço já é o suficiente para atrapalhar o progresso do adversário. Para se ter ideia, eu tive sucesso recuando dois meias centrais para fazer as funções de segundo volante>atacar e regista>apoiar, que são extremamente ofensivas, e eles davam mais solidez defensiva do que quando os utilizava na meia-central como MRB>defender e CJR>apoiar - e ainda eram especialmente perigosos na fase ofensiva. 

É tudo uma questão de saber situar a qualidade seu time em relação à dos adversários e ter uma noção clara do que se quer fazer. Particularmente, nestes últimos FMs eu tenho gostado bastante de esquemas táticos assimétricos justamente porque me permite definir, de forma eficiente, o que eu quero que cada jogador faça em campo sem encher eles de instruções individuais e/ou coletivas. Apenas mudando o posicionamento, função e tarefa; sem contar que, de forma assimétrica, fica mais fácil explorar os espaços do adversário, especialmente os que costumam marcar por zona (a maioria deles, risos).

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Eu sempre tenho um tic de achar estranho esquemas assimétricos e acabo não usando. Mas como estou tentando encaixar um 4-2-3-1 e fico na duvida se fica muito exposto a meio de campo defensivo, vou testar colocar um dos MC como MD. 

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12 minutos atrás, Thiago disse:

Eu sempre tenho um tic de achar estranho esquemas assimétricos e acabo não usando. Mas como estou tentando encaixar um 4-2-3-1 e fico na duvida se fica muito exposto a meio de campo defensivo, vou testar colocar um dos MC como MD. 

A maioria das combinações do meio pra frente vai criar um posicionamento assimétrico quando o time tem a bola, só não é tão visível como quando essa separação no campo é tão maior. Eu lembro que muitas táticas inglesas invertiam a lógica e colocavam o MC num papel defensivo e o MD como DLM e no campo o posicionamento deles ficava quase alinhado por causa desse ajuste fino de acordo com o papel tático.

Eu não uso mais pelas combinações mesmo, que funcionam melhor com jogo balanceado ou reativo, mas é bom testar porque acaba ajudando nos jogos onde você fica com um jogador a menos, pra ter mais opções que simplesmente deixar só um atacante isolado na frente.

Postado
4 horas atrás, Thiago disse:

Eu sempre tenho um tic de achar estranho esquemas assimétricos e acabo não usando. Mas como estou tentando encaixar um 4-2-3-1 e fico na duvida se fica muito exposto a meio de campo defensivo, vou testar colocar um dos MC como MD. 

A melhor forma pra você descobrir como seu time vai ficar exposto após a criação de qualquer sistema tático (não apenas um assimétrico) é você, depois de terminar de montar, fazer uma cópia. Nessa cópia dele você coloca os jogadores nas posições exatas onde eles ficariam quando estão atacando, mais ou menos como na imagem abaixo:

Pwr52eE.png

A tática real do meu time, que é a que eu coloco pra jogar quase todas as partidas é aquela da esquerda. 4-1-4-1 assimétrico. Porém, na fase ofensiva do meu time ela se transforma naquela ali direita, um 2-4-2-2 porque os jogadores de apoio costumam mover "uma casa" para frente ou para dentro/fora; em ataque movem "duas casas". Você pode aplicar o mesmo princípio, também, para a sua "formação defensiva", só acrescentar que na tarefa de defender o jogador move "uma casa" para trás (exceto os zagueiros e todos os volantes, menos o trinco, que recompõe a zaga). Tenha em mente, também, que caso você faça marcação individual, o jogador irá recompor para cumprir a função: p. ex. se meu atacante estiver marcando individualmente o meia-central do adversário, ele vai recompor abaixo de onde fica meu meia-atacante.

Uma vez entendido como os jogadores se comportam na movimentação durante a fase ofensiva do seu time, passa a ser importante entender como você vai defender caso perca a bola. Eu custei um pouco até chegar nessa distribuição de jogadores, com as devidas funções e tarefas para cada um, mas fica bem claro no desenho que a posição que garante todo o equilíbrio da tática é o Meia Central > Apoiar posto que durante a fase ofensiva ele não sobe (já que o meu avançado interior fecha essa possibilidade dele) e ele também não desce (porque não tá com a tarefa de defender). Ele fica na intermediária ofensiva durante meus ataques e é um jogador que consegue triangular com o campo praticamente inteiro: tem dois jogadores à direita dele, tem três à esquerda. E se meu time perder a bola ele é o único que, por estar parado, tem o tempo de reação adequado para começar a recomposição defensiva - o segundo volante também recompõe, mas pode ser que demore um pouco porque ele está subindo no campo e a ME estabelece um delay natural para simular o tempo de reação do jogador pra mudar o direcionamento da corrida.

É importante entender como a mecânica de reagrupar e contrapressão funcionam: a primeira obriga seu time a recuar mais ou menos "uma casa" e mantém a formatação do esquema tático - ou seja, seria como a imagem da esquerda; na contrapressão, por sua vez, os jogadores vão dar o combate no momento em que perderam a bola na formatação em que eles já se encontram, ou seja, seria como a imagem da direita. Sabendo disso, fica óbvio o motivo pelo qual eu marquei a contra-pressão como necessidade básica do meu time, porque o desenho da minha fase ofensiva permite sobrecarregar o adversário e obrigar ele a dar um chutão ou a tentar sair pro jogo na fogueira, permitindo que eu recupere a bola em zonas mais avançadas do campo e pegue, inclusive, o outro time no contrapé da saída para o ataque com sobrecarga numérica.

Perceba, então, que o principal jogador da minha fase defensiva é um Meia Central com a tarefa de Apoio. Justamente porque é por ele estar ali naquela faixa do campo que me permite criar sobrecarga ofensiva e, caso meu time perca a bola, de contra-pressão. Mas eu custei até acertar o equilíbrio da tática porque todas as minhas fibras imploravam para esse meia central ter qualquer outra função exceto essa e em nenhum caso consegui sucesso. Agora eu tenho uma tática que, acredite se quiser, não é extremamente ofensiva (a mentalidade é aquela apenas para que os jogadores possam subir um pouco mais no campo), que retém bastante a posse de bola e cria diversas oportunidades de gol. Só não fazemos muitos gols porque o atacante é ruim, mas mesmo assim ele tem 17 gols em 21 jogos (de acordo com os analistas, ele deveria marcar pelo menos 2.5 gols por jogo, risos).

Mas isso é só um exemplo. Eu também custei a aceitar esquemas assimétricos, mas depois que comecei a brincar com eles não consigo mais parar. Principalmente porque esquemas assimétricos são muito flexíveis e permitem criar zonas de sobrecarga ofensiva/defensiva com maior facilidade, explorar jogadores que não estejam tão bem no jogo e, sobretudo, deslocar a marcação adversária para um jogador fazer a ultrapassagem no buraco deixado pelo marcador. E se você souber brincar legal com eles, dá pra jogar 10x11 com uma facilidade absurda que nem parece que seu time tem um jogador a menos.

 

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@Herr Jones ok sir. Vamos às dúvidas. Por sinal, várias 😂

1) Por curiosidade, como chegou nessa formação? Selecionou os melhores? E qual critério usou?

2) Disse que usa outra mentalidade, qual? E porque usou essa outra mentalidade? Além disso, o que ela diferencia dessa do ataque?

3) Como chegou a essa conclusão do avanço ou recuo das casas? Observação ou viu algum conteúdo falando disso?

4) A função do seu atacante é bem ofensiva. Ela depende muito do apoio em conjunto do pessoal de trás. Ele ajuda na construção das jogadas ou volta pouco para construir e marcar?

5) Usa ritmo baixo por algum motivo em especial, ou prefere assim para aumentar a chance de acerto? Ela interfere na superioridade numérica ou qualquer ritmo que use dará certo?

6) E se o mc-apoiar for expulso repõe alguém para o lugar?

7) Caso alguém do time seja expulso, qual posição acha menos importante de se tirar? 

8) Acredita que a instrução reagrupar não seja adequada para modelos assimétricos? E, acha que com ela o time terá menos superiodade e deixará mais espaços para o adversário atacar?

9) Por fim, pode mencionar alguma sobrecarga defensiva que teve sucesso?

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1 hora atrás, felipevalle disse:

@Herr Jones ok sir. Vamos às dúvidas. Por sinal, várias 😂

1) Por curiosidade, como chegou nessa formação? Selecionou os melhores? E qual critério usou?

2) Disse que usa outra mentalidade, qual? E porque usou essa outra mentalidade? Além disso, o que ela diferencia dessa do ataque?

3) Como chegou a essa conclusão do avanço ou recuo das casas? Observação ou viu algum conteúdo falando disso?

4) A função do seu atacante é bem ofensiva. Ela depende muito do apoio em conjunto do pessoal de trás. Ele ajuda na construção das jogadas ou volta pouco para construir e marcar?

5) Usa ritmo baixo por algum motivo em especial, ou prefere assim para aumentar a chance de acerto? Ela interfere na superioridade numérica ou qualquer ritmo que use dará certo?

6) E se o mc-apoiar for expulso repõe alguém para o lugar?

7) Caso alguém do time seja expulso, qual posição acha menos importante de se tirar? 

8) Acredita que a instrução reagrupar não seja adequada para modelos assimétricos? E, acha que com ela o time terá menos superiodade e deixará mais espaços para o adversário atacar?

9) Por fim, pode mencionar alguma sobrecarga defensiva que teve sucesso?

Vamos lá. Já adianto que a resposta será longa, risos. 

Com relação à primeira pergunta, a resposta é simples: primeira temporada, time com salários acima do teto e essas adversidades todas que a gente se acostuma, então por óbvio eu comecei do jeito que dava. A primeira ideia foi um 4-2-3-1 simulando um 4-2-4 (o meia-atacante deslocado pra um lado, para penetrar na área, e o atacante para o outro, para puxar a marcação): isso porque tinha apenas 2 atacantes de ofício e vários meias, também me parecia ser mais sensato numa proposta inicial de pressão ver o meia se transformando em atacante do que o atacante baixando para atuar como meia. Os dois primeiros jogos foram passeios e achei que tava tudo legal. Aí veio o terceiro jogo, a estreia da liga. E meu time não fazia absolutamente nada em campo. Extremamente passivo; no jogo seguinte uma derrota apática que creditei à ressaca depois de vencer o primeiro mata-mata por 5x0, mas o sinal de alerta começou a acender.

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Depois disso eu comecei a ir modificando o esquema durante as partidas até encontrar uma possibilidade de dar certo no 4-4-2, quando meu time começou a ser um pouco menos passivo, mas ainda assim não era isso tudo. Tive a ideia de avançar um meia-lateral e o time começou a jogar melhor, mais proativo, tornando cada vez mais clara a ideia de como poderia extrair o máximo do time. Pouco a pouco fui vendo dentro do jogo como meu time se comportava, as falhas que tinha em campo, e reagindo de acordo com cada problema que identificava até que eu cheguei no desenho que mostrei ali acima. Foram 18 jogos até encontrar um desenho tático que me agradasse o comportamento do time. Faltava apenas buscar o equilíbrio dele: o lado esquerdo era o mais fácil, porque os jogadores que atuam ali são laterais que atuam pelo corredor inteiro, então me parecia óbvio que o ataque por lá seria vertical - então pareei um lateral > apoiar com um extremo > apoiar porque eles, apesar de, no limite, ocuparem a mesma faixa do campo, não o fazem ao mesmo tempo já que têm o "mesmo ritmo" na subida (cada um sobe uma posição) e um dá suporte para o outro - e às vezes, quando necessário, há sobreposição natural entre eles.

Na direita era o meu maior problema porque não tinha ninguém que pudesse jogar na ponta (ou meia-ala) de forma efetiva, todo mundo ali era uma batata que tirava 6.1 quase todo jogo, risos. Então eu tive a brilhante ideia de que já que eu estou virtualmente jogando com um saco de batatas, eu vou colocar ele em um lugar que atrapalhe/confunda a marcação adversária, então veio a ideia do segundo atacante > apoiar, porque ele vai inevitavelmente fechar para o meio e deixar o corredor aberto; então, do lado, um lateral > atacar que sobe de forma agressiva mas mantém a necessidade de recompor para marcar com mais vigor do que um ala/ala completo. Acabou que esse saco de batatas que joga ali para apenas ter presença física em um espaço determinado do campo adversário passou a ser uma peça muito relevante no meu esquema, porque ele começou a atrair a marcação e abrir espaço para a subida do meia-atacante no miolo da zaga. Então, com isso, eu afastei um pouco meu atacante, que em algum momento anterior eu havia centralizado, e joguei ele para ficar mais à esquerda para também puxar a marcação e deixar um corredor maior para o meia-atacante.

Isso deu certo. Não necessariamente do jeito que eu imaginei, transformando o meia-atacante no mestre dos gols, mas justamente porque ele começou a também deslocar a marcação e deixar o meu homem de frente mais livre - o que é perfeito, já que ele é um péssimo atacante, ainda que seja o artilheiro do time com 17 gols em 27 jogos. No meio de campo eu optei por recuar o meia central pela esquerda para equilibrar o lugar de onde ele começaria o combate (porque não deu certo como MC>defender, MRB>defender, MAA>apoiar, CAR>apoiar, nem nada), sempre combatia muito na frente. Só que eu não queria que ele fosse um jogador defensivo, porque eu consegui estabelecer um padrão de jogo baseado na posse de bola e precisava que ele também subisse e ameaçasse o adversário. Então testei como segundo volante > apoiar. Caiu como uma luva. Na fase defensiva ele começa a dar o combate numa zona mais segura, que deixa menos espaço atrás, e colabora bastante na fase ofensiva. Já o meia central da direita que demorou um pouco mais (cerca de mais 4 jogos, totalizando 22 partidas até chegar ao esquema tático que postei acima) para encontrar a função ideal. Foi no jogo contra o Wolfsberger, que empatamos por 2x2, e descobri meio sem querer porque eu usei ele como meia central > atacar, para sobrecarregar a área do adversário; gostei do trabalho que ele fez ali e encontrei a função perfeita para aquele setor. No jogo seguinte eu apostei nele com a tarefa de apoiar, para que facilitasse a fluidez do time - e eu sabia que, se necessário fosse, eu poderia colocar ele com a tarefa de ataque que iria funcionar muito bem. Deu certo e encontrei o equilíbrio.

2) Com relação à mentalidade, ela influencia única e exclusivamente na mentalidade geral dos jogadores (tornando eles mais impetuosos ou mais cautelosos) no campo. No meu caso, todas as instruções gerais do meu time são para reter a posse de bola e praticamente todas as tarefas dos jogadores são de apoiar, então eles têm mentalidades equilibradas. Não são muito impetuosos pela natureza da tática; aí que entrou a mentalidade do sistema como atacar: o time, na fase ofensiva, fica com uma mentalidade positiva e busca propor o jogo com mais regularidade, mesmo mantendo um ritmo mais lento e passes curtos. 

Com essa mentalidade, os únicos jogadores que têm mentalidade "muito atacante" são o meu centroavante, o meia-atacante e o ponta direita, que é exatamente o que eu preciso dele, já que assim o saco de batatas do meu time vai se posicionar em uma zona de perigo para a marcação inimiga, ficando sempre ali perto da grande área e atraindo a marcação para si. O meia esquerdo tem mentalidade atacante, para subir até a linha de fundo; os centrais têm mentalidade positiva e os laterais também.

3) Foi observação mesmo. E agora nesse FM22, com o data hub, consegui confirmar pelo mapa de calor.  Dá pra tirar muita informação boa de lá, inclusive.

4) A função dele é ofensiva porque ele é ruim mesmo. HAHAHAHAHA! Mas ele ajuda a construir em alguns momentos, só não é muito inteligente. O papel dele é fazer corridas verticais e receber a bola de cara pro gol, porque é um jogador bem atlético e consegue bater os marcadores na corrida pelas bolas no espaço vazio. Pena que ele erra 7 chutes de cada 10 que têm à disposição. O reserva dele, que na minha cabeça deveria ser titular, é o Giuseppe Rossi, que é 500x mais técnico, mas também mais lento e não consegue receber as bolas na mesma condição do outro. Então preferi passar raiva com o ruim perdendo gol feito do que com o resto do time que não conseguia acertar a enfiada de bola pro atacante que certamente faria o gol porque ele não consegue chegar na bola. Essa foi uma função taticamente posicionada para não estragar o meu psicológico hahahahahaha!

5) O ritmo baixo é porque o time não é dos mais inteligentes que tenho à disposição, então prefiro que eles joguem com mais calma e trabalhem a bola permitindo que todos os jogadores ocupem suas posições na fase ofensiva e criem aquela sobrecarga da tática 2 que mostrei ali em cima do que forçar as jogadas. Então, como o time joga de forma mais paciente e os jogadores podem avançar no campo, naturalmente criamos uma superioridade numérica. Entretanto, se você tiver jogadores mais inteligentes, você pode obter os mesmos resultados dessas das instruções do combo passes curtos + ritmo baixo com passes curtos/mistos + ritmo normal/mais alto + levar a bola até a área. Mas evidentemente o ritmo de jogo é uma das coisas que eu mais modifico ao longo da partida, a depender das circunstâncias. Aliás, neste ponto, o que eu mais mexo na tática ao longo do jogo são, por ordem, a) as linhas de engajamento, b) o ritmo de jogo, c) linha defensiva, d) estilo de desarme, e) larguras ofensiva e defensiva. O resto só em momento de desespero/situações específicas de jogo mesmo, rs.

6) Isso depende muito das circunstâncias do jogo. Eu estou perdendo mas jogando melhor? Estou ganhando e preciso segurar o placar? Se for um jogo equilibrado, minha substituição natural seria tirar meu MAD (o famoso saco de batatas, porque ele só está em campo para ocupar espaço, já estamos com um jogador desde o começo do jogo rs) e coloco um jogador para fazer a função de meia central. Aí eu faço as seguintes modificações: o MC vira um mezzala>apoiar e o LD pode, mas não necessariamente vai, virar um ala/ala completo>apoiar para subir um pouco mais no terreno. Assim o mezzala sobe um pouco na diagonal e ocupa um espaço semelhante (porém mais recuado) ao que o MAD ocupava. Só vai reduzir mesmo as sobrecargas, mas o time opera de forma bem semelhante.

Mas se eu precisar desesperadamente do gol, eu tiro um zagueiro, deixo só 1 centralizado como defesa central (com bola) > bloquear, para dar combate, subo os alas para serem mais ofensivos (coloco tarefa de atacar para que eles sejam bem agressivos mesmo) e avanço as linhas de defesa, colocando linha de impedimento. Assim meu time joga, com um a menos, no campo de ataque do adversário e o único jogador que fica atrás da linha do meio-campo é o zagueiro que tem duas instruções para retomar a bola: bloquear, que faz ele correr loucamente para frente, e a da "defesa em linha"  que, no limite, pede que os jogadores tentem colocar os adversários em condição de impedimento. No FM21 isso funcionava lindamente, no 22 ainda não tive a oportunidade de testar.

7, 8 e 9) Todas as instruções podem ser adequadas a depender da forma como você quer jogar. Em sistemas assimétricos é mais natural você exigir a contra-pressão justamente porque você já está criando sobrecargas ofensivas e, quando perde a bola no ataque, elas viram sobrecargas defensivas no campo de ataque. Assim você rouba a bola do oponente que está preparando um contra-ataque e deixa o time vendido, sem possibilidade de marcar (e aqui é justamente outro motivo pela mentalidade atacante, já que os jogadores com a mentalidade positiva só vão ser agressivos se tiver espaço para serem - e num contra-ataque dentro do campo de ataque é a oportunidade perfeita).

Particularmente, eu gosto muito da instrução de reagrupar sobretudo quando quero jogar no contra-ataque. Sete de cada oito manuais de táticas que você for ler vão te dizer com letras garrafais que você não pode baixar as linhas defensivas excessivamente. Eles dizem isso porque é difícil tirar o vício do "gegenpressing" que ficou muito roubado desde a instalação dele no jogo. É quase impossível você jogar com linha baixa e em sistema de contra-pressão porque inevitavelmente a defesa vai abrir espaço; mas se você abaixar a linha, pedir pro time reagrupar e reduzir a intensidade de pressão, o seu time vai dar o combate na hora certa - e se tiver um esquema engatilhado de contra-ataque você vai criar perigo quase todas as vezes que tentar. Isso, aliás, é uma reclamação que eu já cansei de ver tanto aqui quanto no facebook, da galera indignada que tava amassando um time pequeno que, num contra-ataque, fez o gol e matou o jogo. 

Acima comentei sobre sobrecarga defensiva, num sistema de contra-ataque simples. No caso da minha tática, o jogo contra o Wolfsberger (2x2) foi assim: os dois gols foram marcados depois do meu saco de batatas (MAD) perder a bola na entrada da área e, na sequência, tinham três jogadores dando combate no lateral adverário que perdeu a bola e foi só cruzar pro Rossi (CA) fazer o gol. Os dois gols foram exatamente iguais.

  • 4 meses depois...
Postado

Respondendo um pouco atrasado, mas eu gosto muito do MC (De). Ele gere o ritmo de jogo naturalmente. A gente pensa que essa é a função do CJR (De) mas na verdade, se você assistir o jogo Alongado ou até mesmo Prolongado, você vai ver ele cadenciando o jogo muitas vezes. Depende muito também dos atributos do jogador. Mas por pela descrição do papel e por norma, ele faz isso.

É o Médio Defensivo (De) que joga como MC. Não tem diferença alguma.

CJR (De) não é uma função pra carregar piano. O MRB (De) muito menos. Por isso, sempre vou de MC (De) e tento ensinar "Ficar atrás sempre" como MP.

  • 2 semanas atrás...
Postado
Em 30/05/2022 em 23:53, Banton disse:

Respondendo um pouco atrasado, mas eu gosto muito do MC (De). Ele gere o ritmo de jogo naturalmente. A gente pensa que essa é a função do CJR (De) mas na verdade, se você assistir o jogo Alongado ou até mesmo Prolongado, você vai ver ele cadenciando o jogo muitas vezes. Depende muito também dos atributos do jogador. Mas por pela descrição do papel e por norma, ele faz isso.

É o Médio Defensivo (De) que joga como MC. Não tem diferença alguma.

CJR (De) não é uma função pra carregar piano. O MRB (De) muito menos. Por isso, sempre vou de MC (De) e tento ensinar "Ficar atrás sempre" como MP.

Obrigado pela resposta @Banton! Nos meus estudos percebi também que o que melhor chega perto do primeiro volante é realmente o MC Defender. Usei muito ele nesses meses e fiquei satisfeito com o resultado. O único porém é que necessariamente precisamos colocar as linhas mais altas, pois ele é exatamente um médio defensivo mais avançado deixando um gap entre ele e os zagueiros, então por isso as linhas avançadas.

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