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EduFernandes

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1 hora atrás, Leho. disse:

Tipo quem?

Aliás, aproveita e comenta aí quais seriam as alternativas (táticas e de escolha de jogadores) que você sugeriria pro Crespo nesse momento. Fiquei curioso.

Todos os jogadores de lado de campo, com exceção do Rojas, que tá presente na grande maioria dos jogos sabe-se lá por quê.

Quanto às minhas sugestões, simples: manter o time organizado, com cada jogador exercendo a sua melhor função, com certeza já seria muito melhor do que foi feito ontem e que vem sendo feito. Nas duas primeiras substituições do jogo de ontem, eu achava que finalmente o Crespo ia acertar e que até ficaríamos mais fortes pra vencer o jogo. Quando ele chama Marquinhos e Benítez, pensei que fosse tirar o Rojas (porque aquilo que ele jogou, como de praxe, não foi futebol) e algum jogador de meio-campo (pra mim, Nestor, que até começou bem o jogo, mas naquele momento tava bem abaixo), e aí deixaria o Marquinhos como uma flecha, o Pablo fazendo o pivô (ontem ele foi bem nas poucas vezes que foi acionado pra tal função) e o Benítez ARMANDO o jogo. Mas não, o cara coloca esses dois no lugar dos dois atacantes que estavam em campo e torna o ataque ainda mais bagunçado e inofensivo, com o plus de desmantelar completamente a primeira linha defensiva, que de uma hora pra outra virou uma peneira, permitindo que o Fortaleza simplesmente nos engolisse. Deu pra perceber claramente que a segurança que os jogadores passavam no primeiro tempo e no início do segundo foi por água abaixo, e talvez isso tenha sido decisivo na hora de tomarmos (mais uma vez) o gol na bola parada. 

Contra o Racing, por exemplo, a ideia foi jogar em linha baixa, talvez pra evitar o gol fora dos caras, mas ela foi ineficaz tanto pro ataque quanto pra defesa.

No ataque, em vez de jogadores velozes, como Galeano e até o bendito Rojas, ele coloca o Igor Gomes e o Eder, depois Vitor Bueno, e mais ninguém. Geralmente quando tinha campo pra correr a bola caía nos pés desses caras, que esperavam a ultrapassagem que não vinha ou vinha de forma muito demorada, em tempo mais que suficiente pro adversário se recompor. De vez em quando o Welington e o Igor Vinícius, esses sim velozes, saíam de trás pra tentar algo, mas naquele momento eles estavam mais dedicados à defesa que ao ataque. Deu que só criamos em falhas bizarras da defesa adversária, fomos novamente inofensivos. 

Já na defesa, apesar de termos uns 50 jogadores pra nos proteger, as duas linhas novamente foram muito mal distribuídas, e novamente a primeira linha tava uma peneira, haja vista o gol dos caras. Também imagino que, como contra o Fortaleza, a má organização ofensiva tenha sido decisiva pra esses problemas defensivos.

Tenho certeza que esses tantos problemas seriam menos vistos se já na época do Paulistão, em que houve TEMPO de sobra pra testar variações, o nosso treinador tivesse lançado mão delas. Eu ainda achava que ele o faria tardiamente, agora no Brasileirão, mas não, segue o deserto de ideias. Agora o torcedor simplesmente não tem mais em quê se apoiar senão na velha esperança de que o retorno dos desfalques (por sinal, daquela listinha de que todo mundo falava no começo do campeonato já voltou quase todo mundo) vai solucionar todos os nossos problemas. 

Repare que não tô falando de nada revolucionário e utópico, nem que se fosse feito diferente o time estaria voando, mas sim que falta coerência, que coisas básicas do futebol não estão sendo respeitadas e que muito provavelmente é esse um dos fatores principais, senão o principal, para o momento que vivemos. Outro ponto que me preocupa, e aí infelizmente vou ter que ser chato e voltar a fazer o comparativo com o nosso antigo treinador, é que os jogadores, salvo raríssimas exceções, não estão evoluindo, a sensação é sempre de que os caras estão estagnados, incapazes de oferecer algo de muito diferente ao time, inclusive os mais promissores. Talvez só o Léo possa ser citado como exemplo claro de evolução com o Crespo. Ao meu ver, com o material humano que o São Paulo tem, isso deveria já estar sendo visto. Mas aí é uma análise muito subjetiva minha, não é motivo pra eu ser contra a permanência do treinador, só se adiciona às preocupações. 

Falei demais já, e poderia falar ainda bem mais dos problemas do nosso time comandado pelo Sampaoli da deep web. Não temos dinheiro, precisamos de reforço, rsrs.

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  • Diretor Geral
4 horas atrás, JGDuarte disse:

Todos os jogadores de lado de campo, com exceção do Rojas, que tá presente na grande maioria dos jogos sabe-se lá por quê.

[...]

Os jogadores de lado de campo, nesse esquema (preferido) do Crespo realmente perderam MUITO espaço. O Bruno Rodrigues por exemplo foi embora mt por conta disso, entre outros. E nisso eu também critico a abordagem da CT (comissão técnica): eles receberam um elenco que tinha mais opções de atacantes de lado de campo do que de zagueiros, mas mesmo assim optaram pelo sistema com linha de 3 atrás. Claramente já tínhamos um problema aqui, de início.

Aí, foi pedido pela CT um zag. canhoto, um "5" (volante à frente da linha de 3) e um centroavante. Não trouxeram nenhum, e o Nestor acabou no começo sendo esse "5", depois o Liziero e agora ambos se revezam (por estarem oscilando). Por outro lado, saíram alguns jogadores, entre eles alguns atacantes de lado.

Agora... com esse monte de desfalque por lesão, ele não tem nem as peças que encaixavam como titulares no esquema e mt menos alternativas no banco que casem com o estilo. Quero acreditar que foi um risco calculado porque, do contrário só nos resta criticar mesmo.

Acho que o Crespo e a CT erram sim, concordo 100% com você sobre as mexidas de ontem e sobre outras substituições em outros jogos, como também algumas escalações iniciais bizarras (Reinaldo de zag., por exemplo). Inclusive isso é pra por na conta deles, sem choro, pois essas tomadas de decisão só diz respeito ao corpo técnico e ao treinador.

Contudo, eu não consigo colocar TUDO na conta dele (Crespo) quando a gente perde Luciano, Éder e Rigoni e tem Pablo, Rojas e Bueno pra substitui-los. Isso só pra falar do ataque, que ao meu ver é o ponto mais sensível do time hoje. O Crespo e a CT tem cometido erros, falta repertório tático também porém, o nosso poderio ofensivo é MUITO limitado sem os titulares. Enfim.

A sequência agora será duríssima, e se ele (Crespo) fizer como o seu antecessor fez e quiser morrer abraçado com seu esquema, então estamos fadados ao fracasso realmente.

 

 

p.s: quanto à declaração da coletiva ontem, achei bem oportunista sua fala. Descontextualizou completamente o que ele quis dizer.

Bem diferente desse tom de "desculpinha" que tu quis colocar. Mas enfim, entendo a má vontade com o sucessor do genial Diniz.

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1 hora atrás, Leho. disse:

Os jogadores de lado de campo, nesse esquema (preferido) do Crespo realmente perderam MUITO espaço. O Bruno Rodrigues por exemplo foi embora mt por conta disso, entre outros. E nisso eu também critico a abordagem da CT (comissão técnica): eles receberam um elenco que tinha mais opções de atacantes de lado de campo do que de zagueiros, mas mesmo assim optaram pelo sistema com linha de 3 atrás. Claramente já tínhamos um problema aqui, de início.

Aí, foi pedido pela CT um zag. canhoto, um "5" (volante à frente da linha de 3) e um centroavante. Não trouxeram nenhum, e o Nestor acabou no começo sendo esse "5", depois o Liziero e agora ambos se revezam (por estarem oscilando). Por outro lado, saíram alguns jogadores, entre eles alguns atacantes de lado.

Agora... com esse monte de desfalque por lesão, ele não tem nem as peças que encaixavam como titulares no esquema e mt menos alternativas no banco que casem com o estilo. Quero acreditar que foi um risco calculado porque, do contrário só nos resta criticar mesmo.

Acho que o Crespo e a CT erram sim, concordo 100% com você sobre as mexidas de ontem e sobre outras substituições em outros jogos, como também algumas escalações iniciais bizarras (Reinaldo de zag., por exemplo). Inclusive isso é pra por na conta deles, sem choro, pois essas tomadas de decisão só diz respeito ao corpo técnico e ao treinador.

Contudo, eu não consigo colocar TUDO na conta dele (Crespo) quando a gente perde Luciano, Éder e Rigoni e tem Pablo, Rojas e Bueno pra substitui-los. Isso só pra falar do ataque, que ao meu ver é o ponto mais sensível do time hoje. O Crespo e a CT tem cometido erros, falta repertório tático também porém, o nosso poderio ofensivo é MUITO limitado sem os titulares. Enfim.

A sequência agora será duríssima, e se ele (Crespo) fizer como o seu antecessor fez e quiser morrer abraçado com seu esquema, então estamos fadados ao fracasso realmente.

 

 

p.s: quanto à declaração da coletiva ontem, achei bem oportunista sua fala. Descontextualizou completamente o que ele quis dizer.

Bem diferente desse tom de "desculpinha" que tu quis colocar. Mas enfim, entendo a má vontade com o sucessor do genial Diniz.

Até a parte que você fala sobre a coletiva, assino embaixo, e ainda acrescento que ele já fez a mesma coisa que o Diniz, só não está sendo escancarado pela imprensa/torcida, por razões que não são difíceis de imaginar. O período de crise que levou à demissão do nosso antigo treinador foi inferior ao do atual, a diferença tá no respaldo dado a cada um deles.

Um exemplo de problema que visualizo e até foi comentado no tópico do dia a dia há pouco tempo é o DM, que tem alguns casos de recuperação de jogadores merecedores de questionamento. Além disso, nem preciso falar de erros da diretoria.

Agora, quanto à coletiva, o que ocorreu foi justamente o contrário: não descontextualizei o que ele quis dizer, e sim o que ele disse, de forma proposital, não para criticá-lo injustamente, mas para realçar algo que passaria despercebido pela forma como foi dito. O que ele quis dizer foi justamente o que eu falei, mas inseriu em um contexto mais bonitinho pra parecer menos crítico. De forma habilidosa, ele tenta se eximir da culpa do que tá acontecendo, como se tivesse pegado um time caindo aos pedaços e agora tivesse trabalhando pra reconstruí-lo. É um belo discurso, cativante, e realmente não acho dissimulado, mas incoerente com a realidade no seu cerne, provavelmente por inexperiência.

Agora, quanto ao Diniz, vou até evitar me prolongar demais sobre o assunto, porque certamente é uma discussão que não leva a nada, dado o histórico. Pelo que você fala, parece que o trato como um deus e todo o resto dos treinadores como absolutos incompetentes, por birrinha pela demissão do cara. Meu pensamento em relação ao Crespo é só um: ele não justifica o investimento que foi feito nele, o status com o qual foi contratado, porque sequer está num patamar acima do treinador anterior, que é tão estereotipado e maldosamente diminuído com termos como "estagiário". Na verdade, penso até que, se deixar o fator emocional à parte (esse tipo de análise é inviável na prática, obviamente), o Diniz fez muito mais pelo São Paulo, desenvolvendo seus jogadores e elevando o patamar da equipe num contexto de crise de forma altamente salutar financeiramente, mas teve muito menos respaldo por vários motivos, dentre os quais essa questão do emocional (entregou "vexames" e não títulos, diferentemente do Crespo até então) e também, em larga medida, preconceito (não tenho dúvidas disso). Mas enfim, não sou nenhum "queremista", apesar de ser admirador do profissional que é o Diniz. Minhas críticas ao Crespo são pelo seu trabalho, em nada tem a ver com o que foi feito anteriormente. Enfim, já me prolonguei mais do que planejei ao iniciar esse post.

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  • Diretor Geral
1 hora atrás, JGDuarte disse:

[...] O que ele quis dizer foi justamente o que eu falei, mas inseriu em um contexto mais bonitinho pra parecer menos crítico. [...]

Não, não foi. Basta assistir/ouvir a coletiva pra constatar isso. Mas ok, não quero me alongar mais nisso, foi só pra deixar registrado que discordo de ti nesse ponto e pra não passar batido.

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43 minutos atrás, Leho. disse:

Não, não foi. Basta assistir/ouvir a coletiva pra constatar isso. Mas ok, não quero me alongar mais nisso, foi só pra deixar registrado que discordo de ti nesse ponto e pra não passar batido.

Assisti à entrevista na íntegra, como sempre faço. Pelo visto um de nós dois está com uma dificuldade de interpretar o que foi dito, seja lá por que motivo for.

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