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Once Caldas - La Fortaleza de Manizales!


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Junior forte a nível defensivo mas uma vez mais a fase final não correu como esperado e falhas a final. Na Libertadores, estiveste muito forte, conseguindo bons resultados e acabas premiado com o 1º lugar. El Nacional é acessível na próxim fase.

Postado

Na Libertadores ce tá muito bem, obrigado, e ainda enfrenta uma MAMATA nas oitavas, nossa. Ainda tem aquilo: se você não perdeu para o Boca nessa temporada, então entra com chances reais de passar nas quartas tbm, pq Independiente e Internacional devem ter nível semelhante.

Agora na Liga, eis o pq odeio mata-mata hahaha

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Excelente campanha na Libertadores, não perdeu pro Boca e pega o El Nacional que acho bem acessível. Como o Marcio comentou, acho que dá para ir às semis de forma bem tranquila.

E no campeonato nacional...bem...é aquilo né, sempre parece que falta alguma coisa pro time avançar. E o pior é que ao mesmo tempo não parece que falta, a equipe tem jogado bem, mesmo o Tolima não é mais tão complicado quanto em temporadas anteriores, enfim. E você já comentou que tem o plano B pra atacar quando precisa então assim, nem dá pra culpar o esquema tático. Ainda assim, fiquei me perguntando...vai insistir exatamente da forma como está ou pensa mudar alguma coisa para tentar de novo na temporada que vem?

Que venha o título da Libertadores dessa vez e melhor sorte na próxima edição do Campeonato Colombiano.

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Muito legal a temporada até aqui. Fiquei um pouco frustrado com a eliminação do Colo-Colo. O FM que sempre adotou uma lógica da UEFA na Libertadores, tanto fez que a realidade imitou o jogo. No seu caso, muito bom para o save. Espero que passe pelos vizinhos equatorianos e tenha grandes desafios pela frente.

Na liga fez novamente uma ótima campanha, mas pegou um grupo pesadíssimo. Esteve muito perto da vaga, mas acabou perdendo para o jogo cínico do Tolima. Com duas derrotas acabou eliminado. Como esse campeonato tem sido divertido de acompanhar.

  • Diretor Geral
Postado

Eu acho curioso como esse Once na Libertadores é um, e nas fases agudas do torneio nacional se transforma em outro. Caraca, é mt "síndrome dos minutos finais" isso hahahahaha! Não sei nem mais o que comentar, sinceramente. Uma reformulação grande do elenco já foi cogitada na cabeça do Henao será?

Contudo, a campanha continental é ótima, e tem grandes chances de avançar até as 4as pelo menos.

Postado

Libertadores sensacional, passar em 1º num grupo com o Boca não é tarefa simples. Agora tem um adversário mais simples nas oitavas e ja se vê próximo de enfrentar o Independiente.

Cara, requintes de crueldade esse jogo contra o Tolima. Tinha tudo na mão pra passar, mas parece que tem uma aura impedindo o avanço do Once.

  • 2 semanas atrás...
Postado
Em 19/10/2021 em 14:31, Cadete213 disse:

Junior forte a nível defensivo mas uma vez mais a fase final não correu como esperado e falhas a final. Na Libertadores, estiveste muito forte, conseguindo bons resultados e acabas premiado com o 1º lugar. El Nacional é acessível na próxim fase.

Oi, Cadete!

Obrigado pela participação!

 

Em 19/10/2021 em 22:29, Fujarra disse:

Na Libertadores ce tá muito bem, obrigado, e ainda enfrenta uma MAMATA nas oitavas, nossa. Ainda tem aquilo: se você não perdeu para o Boca nessa temporada, então entra com chances reais de passar nas quartas tbm, pq Independiente e Internacional devem ter nível semelhante.

Agora na Liga, eis o pq odeio mata-mata hahaha

Então, Marcio,

Não realizei o sonho de todos ao ver o Boca fora para o Colo Colo mas garanti a classificação. Agradeço de fato o bom sorteio e acho que vamos competir também pelas quartas, como esse time cresce demais na Libertadores eu não tenho mais medo de ninguém apesar de não ter confiança.

Sobre a Liga, é por isso que eu escolhi um país com mata mata hahahaha dói mas sempre vai ser emocionante

 

Em 20/10/2021 em 06:25, Tsuru disse:

Excelente campanha na Libertadores, não perdeu pro Boca e pega o El Nacional que acho bem acessível. Como o Marcio comentou, acho que dá para ir às semis de forma bem tranquila.

E no campeonato nacional...bem...é aquilo né, sempre parece que falta alguma coisa pro time avançar. E o pior é que ao mesmo tempo não parece que falta, a equipe tem jogado bem, mesmo o Tolima não é mais tão complicado quanto em temporadas anteriores, enfim. E você já comentou que tem o plano B pra atacar quando precisa então assim, nem dá pra culpar o esquema tático. Ainda assim, fiquei me perguntando...vai insistir exatamente da forma como está ou pensa mudar alguma coisa para tentar de novo na temporada que vem?

Que venha o título da Libertadores dessa vez e melhor sorte na próxima edição do Campeonato Colombiano.

Fala, Tsuru!

De forma bem tranquila é otimismo de vocês, dá pra gente ir longe mas vamos deixar algum sofrimento pelo caminho sim.

É difícil falar sobre o campeonato nacional, eu me sinto como um viciado em jogos de frente para o caça-níquel com a última nota de 2 reais. Eu deveria mudar tudo, fazer algo diferente e apostar nas mudanças para ser campeão, mas estou tão perto de conseguir assim que eu sinto que uma vez mais e o título vem. Não pretendo e nem tenho porque mudar, o Clausura é logo ali e seja o que Deus quiser.

 

Em 20/10/2021 em 11:27, GGilson disse:

Muito legal a temporada até aqui. Fiquei um pouco frustrado com a eliminação do Colo-Colo. O FM que sempre adotou uma lógica da UEFA na Libertadores, tanto fez que a realidade imitou o jogo. No seu caso, muito bom para o save. Espero que passe pelos vizinhos equatorianos e tenha grandes desafios pela frente.

Na liga fez novamente uma ótima campanha, mas pegou um grupo pesadíssimo. Esteve muito perto da vaga, mas acabou perdendo para o jogo cínico do Tolima. Com duas derrotas acabou eliminado. Como esse campeonato tem sido divertido de acompanhar.

Oi, GG!

Uma pena mas na primeira atualização eu vinha alertando que o Colo Colo conquistou resultados muito na sorte, conseguindo viradas e empates improváveis, e que seria arriscado para eles ao repetir esses jogos. Não a toa não venceram nenhum dos 3 jogos finais. Quanto a lógica da UEFA, eu concordo mas nas oitavas tenho visto até algumas diferenças na lógica, nessa temporada são 2 equatorianos, 2 colombianos e 1 paraguaio, com 2 argentinos e 1 brasileiro eliminados na fase de grupos. Só que quando afunila não tem como, é Brasil ou Argentina sempre mais a frente.

O campeonato tem sido divertido também de jogar porque a expectativa pelo título é boa, os jogos finais sempre geram algum entretenimento. Voltaremos ao Clausura e agora com uma promessa, temos de ser campeões.

 

Em 20/10/2021 em 15:36, Leho. disse:

Eu acho curioso como esse Once na Libertadores é um, e nas fases agudas do torneio nacional se transforma em outro. Caraca, é mt "síndrome dos minutos finais" isso hahahahaha! Não sei nem mais o que comentar, sinceramente. Uma reformulação grande do elenco já foi cogitada na cabeça do Henao será?

Contudo, a campanha continental é ótima, e tem grandes chances de avançar até as 4as pelo menos.

Oi, Leho!

Triste né? hahaha eu fico impressionado com isso também, os jogos grandes especialmente, o time no continental é uma máquina e muito maduro mas no nacional, em jogos do mesmo patamar, sempre cai por um erro bobo.

Reformulação é complicado, o diabinho no meu ombro até sugere mas como reformular o time de melhor campanha do último colombiano? Eu pretendo manter e insistir, uma hora a água mole fura a pedra dura.

Em 20/10/2021 em 17:22, div disse:

Libertadores sensacional, passar em 1º num grupo com o Boca não é tarefa simples. Agora tem um adversário mais simples nas oitavas e ja se vê próximo de enfrentar o Independiente.

Cara, requintes de crueldade esse jogo contra o Tolima. Tinha tudo na mão pra passar, mas parece que tem uma aura impedindo o avanço do Once.

Oi, div

De fato, foi uma grande Copa e as quartas prometem, o Inter também tem chances de chegar mas entendo a torcida pelo Rey de Copas hahahaha

Quando o título vier será a maior comemoração da história de Manizales, o que a gente tem sofrido é coisa de maluco e esse jogo do Tolima foi o pior de todos.

Postado

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Boas novas, velhas ainda melhores.

Diário do Treinador

Eu sei, hincha querido, você quer ver o desenrolar da Copa Libertadores mas agora eu serei obrigado a abrir nossa atualização falando na posição de treinador e manager. O Once mudou, mudou muito e aqui falaremos da animada janela de transferências nesse meio de temporada. Começaremos pelas saídas:

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O mais triste está no inevitável. Ivan Enciso recebeu proposta do Monaco e fechou ainda nas primeiras rodadas de Clausura por 6,25 milhões de reais, sua cláusula de rescisão imposta por seu empresário. O paraguaio nunca atingiu o potencial que dele se esperava, faltou constância e mesmo de centroavante, posição natural, o jogador não era um grande goleador, porém, cabe destacar a capacidade de crescer nos momentos certos e a ótima Libertadores que ele fez na última e nesta temporada. Enciso era presença importante nos momentos mais tensos de temporada mas sua saída era tão previsível que o time soube viver sem ele.

Além de Enciso, confirmamos o empréstimo de Rendón para o Rionegro Águilas. O ponta tem grande potencial e será útil, porém, com a certeza que Carbonero ficaria, as chances para Rendón diminuiram pois temos Salazar na função. Achei prudente emprestá-lo e trazer de volta quando Salazar encerrar o contrato.

Se tivemos uma perda importante, ameaçamos ter outras mais: Ponce pediu para sair, Aladesanmi insistia jogar em ligas maiores, Carbonero também recebeu sondagem do Monaco e chegou a pedir a saída. Os nomes do ataque queriam mais, porém, uma conversa aqui, outra ali e até o Aladesanmi mudou de ideia, topando renovar o contrato.

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Com a manutenção do elenco, era preciso investir em alguns nomes para nosso crescimento. Dois chegam para a base: o zagueiro Jhon Sánchez e o ponta Michel Morales foram oportunidades de mercado e vieram gratuitamente.

Outros dois estão fechados há alguns meses e vem encorpar nosso meio campo: o brasileiro Hugo Moura, listado para a transferência no Ceará, tem bons atributos para ser nosso volante ou até avançar como Area a Area.

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Caso semelhante ao argentino Ubeda, contratado de graça do Independiente Rivadavia. Os dois jogadores se parecem: tem forte pegada na marcação, um jogo mental completo e são bons fisicamente. Nenhum dos dois é titular imediato mas brigam pela vaga com Carabalí e Castillo no meio.

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Como proposta de rejuvenescer o time, achei importante ir atrás de um ala esquerdo: o eterno Mosquera segue em nosso elenco mas aos 34 anos sofre fisicamente. Filtrando aqui e ali, encontrei o bom Arbeláez no Union Magdalena e trouxe por 5,5 milhões de reais. Ala por natureza, o jogador tem boa capacidade ofensiva como nossa tática exige, ele também não é titular mas briga por vaga com Yulian Gómez.

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E também do Union Magdalena chega nosso reserva de luxo Jhon Labastidas. Falo isso porque, para ele as chances de titularidade são baixas por uma razão: como a federação colombiana só permite 5 jogadores no banco, é preciso um jogador que faça os dois lados da ponta com naturalidade para ocupar o banco. Até outro dia, utilizei Hinestroza na função mas o jogador não me convenceu e foi dispensado ao fim de seu contrato. Labastidas é uma aposta para a ocupação desse espaço.

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Por fim, o principal reforço, o mais caro e em tese o mais importante. Sem Enciso, dei vez a Carreazo para sua redenção mas faltava um centroavante no elenco com capacidade imediata de goleador e encontrei ele na lista de artilheiros do Apertura: com 12 gols na temporada pelo Tolima, Mateo Velasco já tem números de gente grande mesmo com apenas 20 anos. O jogador não era titular por lá e os Tolimeros estavam dispostos a negociar. Desembolsamos 11 milhões de reais, a transferência mais cara de minha vida profissional, mas sinto que foi por bom motivo.

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E bem, ainda faltou um reforço mas este não consta em nenhuma lista. A primeira fase do Clausura me fez chamar Brayan Cortés de nossa base e com 18 anos ele dispensa comentários, é um cara completo mental e fisicamente numa idade onde é costume ver jogadores com deficiências na função, e tecnicamente ele é do nível colombiano. Subi para apreciar o jogador antes do mercado levar embora.

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Terminamos com esse elenco: a defesa está consistente, com a renovação engatilhada para as aposentadorias de Payares e Mosquera; o meio ficou mais robusto e há um excesso de jogadores na função, mas dado que nenhum dos antigos se destaca em atuações é válido dar tempo aos recém-chegados antes de limpar o excedente; o ataque segue como o setor dos melhores jogadores, Enciso era o melhor entre eeles e saiu mas o que ele produzia, eu confio que Kevin, Carreazo e Velasco podem produzir.

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E agora, fiquem com ele: Pedro Pompeo, e os jogos!

 

Copa Libertadores

Você se lembra, todos se lembram, que a sorte sorriu para nós no sorteio mas do que adianta se nós não sorrissemos de volta para ela? Fomos ao Olimpico Guillermo Albornoz enfrentar o pouco cotado El Nacional do Equador nas oitavas de final da Copa Libertadores.

Não foi um jogo fácil apesar de tudo, e com 9’ eles abriram o placar em bonita testada de Pablo Amaya. A capa de azarão, que tão bem nos vestiu, caía bem neles. Abusamos das faltas para matar contra-ataques, só que o futebol é um jogo irônico demais. Os equatorianos fizeram 2 faltas no jogo: na primeira, Zárate cobrou e Carbonero marcou, na segunda Labastidas aproveitou o cruzamento para marcar. Viramos, vencemos e adiantamos a classificação.

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O jogo da volta foi oficialmente o primeiro sem o paraguaio Enciso. Carreazo foi titular com muita desconfiança e que felicidade foi vê-lo marcar já aos 3’ de cabeça após cruzamento de Carbonero. A partida inteira foi perfeita, os homens de frente tiveram uma atuação destacada e o quarteto ofensivo (contando o meia central armador) saiu com mais de 9 na nota, dividindo entre si 4 gols e 4 assistências. Bom para o torcedor que quebrou recordes de bilheteria naquele jogo e pode dizer que a atuação valeu o ingresso.

O placar de 5-0 foi justo, foi nossa melhor atuação na sequência, foi um grito de força para os concorrentes na Libertadores e o placar fechado por Carreazo deu ainda mais segurança que o venezuelano é uma velha mas boa novidade, por mais paradoxal que isso seja.

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Nas quartas de final voltaríamos a Porto Alegre para enfrentar o Internacional, e posso dizer que a sorte sorriu quando olhamos mais destacadamente. O Colorado vem de péssima temporada, tinha recém demitido o técnico Gérson Gusmão e era o 15º no campeonato brasileiro.

Para que se tenha ideia da fase do time brasileiro, em junho e julho foram 14 partidas jogadas entre Brasileirão e Copa do Brasil com 1 vitória, 5 empates e o resto derrota. Tudo bem que em agosto eles venceram o Independiente e nos enfrentariam, a equipe vinha em recuperação, mas era possível prever certo desânimo e preocupação diante de um Once sempre confiante contra brasileiros.

Dessa forma, em um Palogrande bem cheio, fizemos grande festa e impulsionamos o time para chegar a mais uma semifinal. Logo com 8’ a nossa dupla favorita: Carbonero chamou o lateral pra dançar, cruzou rasteiro e Carreazo empurrou para as redes abrindo a contagem. A partida se mostrou bem estudada, com o Inter tendo chances somente na segunda etapa quando até poderia empatar, mas foi Carreazo, de pênalti, que marcou mais um. Com 2-0 no placar na ida, a eliminatória estava a nossa feição, mas era preciso sobreviver ao Beira-Rio.

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O jogo de volta foi mais difícil do que se imaginava. Já aos 19’ Guilherme Pato concretiza a gol após intensa pressão colorada e diminui nossa vantagem, inflando os torcedores locais pela remontada. Após o gol Henao apostou numa marcação mais agressiva e violenta como forma de parar o jogo, deu certo e o confronto entrou num banho maria conforme passava o segundo tempo. É evidente que haviam riscos, 1 gol mudaria tudo mas a aposta de abdicar do jogo demonstrou-se acertada e o tempo correu, correu, correu com o 1-0 apenas no placar.

No último minuto de tempo regulamentar, o Once colocou as manguinhas de fora, Gómez levantou na área e Carbonero cabeceou no contrapé de César para empatar o jogo e garantir a vaga colombiana para as semifinais da Copa Libertadores. Até deu tempo para Tiago Barbosa marcar após escanteio e dar a vitoria ao Inter mas foi praticamente a última bola do jogo, o 2-1 nos classificava e para a semi nós vamos.

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Dizem que velhos pesadelos sempre voltam até serem exterminados, e na semifinal repetiremos a final da última Libertadores: Once Caldas e São Paulo é o confronto mais aguardado do torneio. O tricolor paulista, atual bicampeão da Copa, eliminou Tolima e Flamengo com autoridade e volta a nos enfrentar tal qual ano passado, comandados por Carlos Rodriguez no meio e liderados por Fernando Diniz no banco de reservas.

Do outro lado da chave, Vasco da Gama e River Plate decidem o outro time finalista.

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Taça da Colômbia

Atual bicampeão dessa Copa, o Once Caldas sempre entra com a alcunha de favorito e temido por todos. Na sala de sorteio podia se ouvir os lamentos do Bucaramanga quando sua bolinha saiu seguida da nossa, ao passo que Henao e seus bluecaps abriam um pequeno sorriso, satisfeitos novamente com a sorte.

A ida em nossa casa levou a campo um time bem misto, considerando os desafios que viriam a frente pela Libertadores. O Bucaramanga veio completo e adotou a tática de Henao quando está em inferioridade: bater muito, bater sempre. Foram 29 faltas e apenas 2 cartões amarelos para los leopardos, o que gerou insatisfação de quem via o jogo. Mesmo assim, pode se copiar a tática mas é difícil repetir a eficácia: Kevin Aladesanmi foi as redes aos 8’ e Mateo Velasco fez seu primeiro gol com nossa camisa aos 60’. Um tranquilo e merecido 2-0, presságio de classificação tranquila.

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Menos agressivo e mais disposto a jogar, o Bucaramanga fez um excelente jogo de volta do primeiro ao último minuto e se impôs diante de um Once Caldas reserva. Para o azar dos leopardos, a defesa Blanca teve uma noite para recordar: foi Palma quem abriu o marcador aos 27’, se consolidando como melhor em campo, junto de grandes atuações dos laterais e do goleiro Escobar.

Mesmo finalizando muito, criando boas chances e sendo superior, o Bucaramanga não conseguiu empatar, pouco ameaçou a classificação e o Once seguia em frente.

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Para as quartas de final, o sarrafo subiu e subiu muito. Nosso adversário seria o sempre perigoso Santa Fé vítima nossa nas Copas e algoz nosso na Liga. A ida foi bem parelha, ambos os times trocaram chances em números parecidos e mesmo a maior posse de bola blanca não se converteu em superioridade.

Com tamanha igualdade, o placar foi mesmo um 1-1 com Carreazo abrindo a contagem e Caicedo marcando mais um golaço contra nós.

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O jovem Luis Caicedo é mesmo nosso carrasco, quando ele abriu o placar da volta aos 40’, marcava pela 3ª vez em 4 jogos contra o Once Caldas. Numa partida que se mostrava apertada, mas com leve superioridade nossa, aquele petardo de fora da área era um banho de água fria. Por sorte, ou trabalho, José Julio empatou antes do fim da primeira etapa e nos colocou de volta ao jogo para um segundo tempo morno, com ambos os times temendo se expor e sofrer o tento da derrota.

O jogo foi aos pênaltis, o clima de tensão se instalou em El Campín mas os jogadores se saíram bem, tão bem que os 8 primeiros pênaltis foram convertidos. Na 5ª sequência, Carabalí abriu e marcou para o Once, enquanto Rada parou em Escobar, que não soltou nem rebote. O Once avança de novo, com alma copeira, e chega a mais uma semifinal de Taça.

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Na semi mais clássico: Once Caldas x Millonarios, dois dos principais times do país, duelam pela vaga na final. Na outra chave, Independiente Medellín e Deportivo Cali disputam pela mesma vaga na final. Tal qual o último ano, 3 entre os 4 semifinalistas são dos maiores times do país, com exceção do Dep Cali nesta, e teremos toda imprevisibilidade que um fã de mata-mata gosta.

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Clausura - 1ª Fase

14 rodadas foram disputadas do Clausura até aqui, apenas 11 delas jogadas pelo Once Caldas. De forma rápida e breve, afinal, esse recorte nunca é muito esperado, tivemos um começo quase perfeito com 1 empate e 3 vitórias nos primeiros 4 jogos, com Carreazo indo as redes e confirmando a boa fase diante do Rionegro Águilas.

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Conforme agosto chegou, as copas cobraram e o time misto passou a oscilar em desempenho. A primeira e única derrota desse começo veio novamente diante do Junior Barranquilla, curiosamente em noite de time quase inteiro titular.

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Ao menos, os reservas compensaram e venceram o forte Millonarios com a fórmula de sempre: gol em bola parada + defesa forte. Julio fez aos 19’ e suportamos de forma segura as tentativas adversárias.

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A sequência foi finalizada com outros 2 empates e 1 vitória em 3 jogos contra equipes tradicionais: América, Tolima e Medellín. Destaque claro para a vitória com doblete de Carbonero sobre o Tolima, típico do jogo de um time sínico que é pressionado, pressionado e faz os da vitória quando o adversário dá espaço.

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Foram 11 jogos, sendo 6 vitórias, 4 empates e 1 derrota, com 10 gols marcados e somente 4 sofridos. Números médios de um time que de fato não empolga nessa primeira fase, como poucas vezes empolga. Apesar disso mantivemos bons números defensivos e isso é o que mais importa. Reflexo disso é que, apesar da campanha irregular, se somarmos Clausura e as Copas conquistamos um recorde: 7 vitórias consecutivas, o melhor número da história Caldista.

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Os jogos a menos naturalmente impactam no que a tabela nos conta: o Once está em 7º a 2 pontos do 9º, o primeiro a não se classificar para a próxima fase. Porém, são 3 jogos a menos e um mar de times com 23 e 22 pontos, ou seja, uma vitória em um desses jogos e o Once chega ao 2º lugar. Nada muito preocupante e que deve se acertar ao longo do campeonato. Só quem tem sobrado é o Junior Barranquilla, chegaram a liderança com 30 pontos impulsionado por bons números defensivos.

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A temporada tende a chegar ao fim e novamente as emoções ficaram guardadas para a última e derradeira atualização. Será que nosso Blanco Blanco, enfim, chega ao título nacional? Henao prometeu e ele tem de cumprir. Como serão os duelos diante do São Paulo pela Libertadores? Um tricampeonato de Copa é possível?

Fique comigo, vamos descobrir isso juntos em breve!

  • Peepe mudou o título para Once Caldas - La Fortaleza de Manizales! (Boas novas, velhas ainda melhores. 29/10)
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Eu diria que o melhor reforço dessa janela estava em casa, ótimo jogador esse Cortés, ainda mais que tem nível pra atuar no campeonato colombiano. Uma pena a saída (prevista) de Enciso, mas se ele não estava desempenhando bem, talvez seja o melhor para o clube que ele saia e tire a dúvida do treinador sobre escalá-lo ou não (não sei se havia essa dúvida, mas para mim haveria).

O Once realmente tá se mostrando um time copero, chega de novo na semifinal da Libertadores, embora tenha pego adversários mais fracos até agora, né? Haha. Agora depois de repetir a final de 2004, repete a semi daquele ano. Promessa de jogão.

Na Copa colombiana vai avançando, mesmo com a dificuldade imposta pelo Santa Fé e pelo estofo de bicampeão, é favorito pra levar o tri.

No campeonato, tudo esquisito até agora, com o Once com jogos a menos que a maioria, fica difícil saber qual a real posição do Onde Caldas. Uma coisa é certa, estará na próxima fase.

 

Obs.: Acho que tu colocou duas vezes a imagem do jogo de ida contra o Santa Fé e não colocou a do jogo de volta.

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Também acho que vai ser tricampeão na Copa da Colômbia e a despeito dessa tabela toda confusa, acho que chega na próxima fase do Campeonato Colombiano. Hehehehe

Vasco na semi da Libertadores? Dá uma passadinha no fórum da SI e reporta esse bug, por favor. Hehehehe

Libertadores promete fortes emoções na sequência, mas acho que o Once passa e vai decidir mais uma taça. Vai que dá.

 

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Se o El Nacional foi atropelado, já o Internacional causou imensas dificuldades. Curioso por ver o embate contra o São Paulo, onde eu acredito que possas no mínimo causar dificuldades. Na Copa, acabas sofrendo nessa maratona de pénalties mas é mais uma competição onde atinges as semi-finais com mérito. No Clausura, apenas perdes com o líder e acabas empatando vários jogos, mostrando o equilíbrio que há na competição...mas ainda tens uns jogos a menos que poderão ser úteis na luta pelo 1º lugar.

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Na Libertadores, o Once Caldas vem muito bem na competição, passou tranquilo pelo El Nacional e depois pelo Inter em má fase, mas sempre uma equipe forte por ser um representante do Brasil. O que chama atenção é que terá uma semifinal fantástica contra o São Paulo, reforçando uma rivalidade continental entre as duas equipes e se passar encontrará outros campeões da Libertadores.

Na Copa Colômbia, o Once batalha pelo tri e teremos uma semifinal repleta de equipes tradicionais da Colômbia, só não entendi sua exclusão do Deportivo Cali da lista, já que ele que tem mais títulos nacionais que o Medellín e o próprio Once Caldas. Nas semifinais tudo pode acontecer, semifinais de campeonato grande.

É claro que tem aquela questão das vagas na Libertadores por conta da pontuação geral no campeonato e isso é importante como você explicou em outra resposta para mim, mas no momento, sabemos que o que deve estar atormentando o Henao é a fase final e uma fase de grupos que não tem tolerado pequenos deslizes. Supreende na tabrla o Boyacá Chicó.

Emoção pela frente.

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Vasco na semifinal contra o River Plate e já me vem todas as memórias de Juninho Pernambucano e o gol monumental.

Contra o São Paulo vai ter um confronto gigante, apesar que na vida real estão mal mas, o tricolor é sempre um saco em Libertadores.

Na Copa nacional eu acho que você pode cometer o crime. É um título que parece acessível, sinceramente.

A vida no Clausura tá ok. Sem muitos sustos, nada demais.

Achei Úbeda um baita jogador.

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Bela campanha na Libertadores. Fico na torcida pela vaga na final.

No mais, que excelente jogador esse teu garoto da base, hein? Tem cláusula rescisória? Se tiver, sei de um time alemão que poderia estar interessado :P

  • Diretor Geral
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Tá se criando uma grande rivalidade entre Once e SPFC hein? Hahahaha vários confrontos históricos já, quem diria. O time do Henao mais uma vez mostra sua força no continente, e por que não sonhar alto com o título? Acho possível.

Na Copa o cenário e o retrospecto é ainda mais animador, o Tri já é realidade hahaha. Acho que os olhos e a atenção dos torcedores vão se voltar pro campeonato nacional mesmo, que é justamente o "ponto fraco" do clube nos últimos anos. A campanha nessa fase do Clausura é mt boa, mas vamos ver quando os momentos decisivos chegarem, como esse time vai responder.

Postado
Em 29/10/2021 em 11:24, div disse:

Eu diria que o melhor reforço dessa janela estava em casa, ótimo jogador esse Cortés, ainda mais que tem nível pra atuar no campeonato colombiano. Uma pena a saída (prevista) de Enciso, mas se ele não estava desempenhando bem, talvez seja o melhor para o clube que ele saia e tire a dúvida do treinador sobre escalá-lo ou não (não sei se havia essa dúvida, mas para mim haveria).

O Once realmente tá se mostrando um time copero, chega de novo na semifinal da Libertadores, embora tenha pego adversários mais fracos até agora, né? Haha. Agora depois de repetir a final de 2004, repete a semi daquele ano. Promessa de jogão.

Na Copa colombiana vai avançando, mesmo com a dificuldade imposta pelo Santa Fé e pelo estofo de bicampeão, é favorito pra levar o tri.

No campeonato, tudo esquisito até agora, com o Once com jogos a menos que a maioria, fica difícil saber qual a real posição do Onde Caldas. Uma coisa é certa, estará na próxima fase.

 

Obs.: Acho que tu colocou duas vezes a imagem do jogo de ida contra o Santa Fé e não colocou a do jogo de volta.

Oi, div!

O Cortés é bom, tem muito potencial mas gosto de tratar esse tipo de jogador com calma. Ele subiu mais para ver como joga do que como um reforço mesmo, ainda que nos próximos anos tenha muita vaga pra ele. Então, sobre o Enciso, havia muita dúvida quando ele era o ponta e a gente tinha o García, depois que ele virou o centroavante eu não tinha tantas dúvidas mas isso ia na conta mais de quem disputava a posição do que dele mesmo.

O Inter não é tão fraco assim hahaha mas os presságios de 2004 são bons, espero que isso influencie.

Dei mole mesmo na imagem, consertei agora kkkk

 

Em 29/10/2021 em 13:27, Tsuru disse:

Também acho que vai ser tricampeão na Copa da Colômbia e a despeito dessa tabela toda confusa, acho que chega na próxima fase do Campeonato Colombiano. Hehehehe

Vasco na semi da Libertadores? Dá uma passadinha no fórum da SI e reporta esse bug, por favor. Hehehehe

Libertadores promete fortes emoções na sequência, mas acho que o Once passa e vai decidir mais uma taça. Vai que dá.

 

Oi, Tsuru!

Os jogos da Copa são sempre bem apertados, espero que vocês acertem mas assim como é difícil ganhar o Nacional, talvez seja a Copa.

O Vasco deu a maior sorte possível, caiu em grupo fácil e em dois confrontos mais tranquilos, a ver como se saem diante do River mas não é bug, só muita e muita sorte.

 

Em 29/10/2021 em 15:01, Cadete213 disse:

Se o El Nacional foi atropelado, já o Internacional causou imensas dificuldades. Curioso por ver o embate contra o São Paulo, onde eu acredito que possas no mínimo causar dificuldades. Na Copa, acabas sofrendo nessa maratona de pénalties mas é mais uma competição onde atinges as semi-finais com mérito. No Clausura, apenas perdes com o líder e acabas empatando vários jogos, mostrando o equilíbrio que há na competição...mas ainda tens uns jogos a menos que poderão ser úteis na luta pelo 1º lugar.

Oi, Cadete!

Fez um bom resumo, o São Paulo é favorito mas tem muito jogo a rolar, assim como nos dois torneios locais que são sempre apertados porque o nível do país é bem similar. A ver o que conseguiremos

 

Em 29/10/2021 em 15:08, GGilson disse:

Na Libertadores, o Once Caldas vem muito bem na competição, passou tranquilo pelo El Nacional e depois pelo Inter em má fase, mas sempre uma equipe forte por ser um representante do Brasil. O que chama atenção é que terá uma semifinal fantástica contra o São Paulo, reforçando uma rivalidade continental entre as duas equipes e se passar encontrará outros campeões da Libertadores.

Na Copa Colômbia, o Once batalha pelo tri e teremos uma semifinal repleta de equipes tradicionais da Colômbia, só não entendi sua exclusão do Deportivo Cali da lista, já que ele que tem mais títulos nacionais que o Medellín e o próprio Once Caldas. Nas semifinais tudo pode acontecer, semifinais de campeonato grande.

É claro que tem aquela questão das vagas na Libertadores por conta da pontuação geral no campeonato e isso é importante como você explicou em outra resposta para mim, mas no momento, sabemos que o que deve estar atormentando o Henao é a fase final e uma fase de grupos que não tem tolerado pequenos deslizes. Supreende na tabrla o Boyacá Chicó.

Emoção pela frente.

Oi, GG!

A Libertadores tem sido um torneio curioso, como muito time brasileiro classifica as vezes acontece de um time mais ou menos avançar e outros mais fortes se enfrentarem, ficando um favorito pelo caminho. É curioso ver Inter e agora Vasco avançando em cima de adversários mais frágeis, ainda que o Once dê o azar de enfrentar por 2 vezes o São Paulo bicampeão da América.

Então, eu exclui o Deportivo Cali mais pelo que acontece no próprio save mesmo, sei que historicamente o Deportivo Cali é uma força local. Sobre o Nacional, é isso: toda fase final é um terror e acho que dá pra melhorar e chegar com mais moral para o torneio. 

 

Em 30/10/2021 em 16:41, Fujarra disse:

Vasco na semifinal contra o River Plate e já me vem todas as memórias de Juninho Pernambucano e o gol monumental.

Contra o São Paulo vai ter um confronto gigante, apesar que na vida real estão mal mas, o tricolor é sempre um saco em Libertadores.

Na Copa nacional eu acho que você pode cometer o crime. É um título que parece acessível, sinceramente.

A vida no Clausura tá ok. Sem muitos sustos, nada demais.

Achei Úbeda um baita jogador.

Oi, Fujarra!

Quem sabe não acontece de novo? Você está pronto para cantar "Gol do Pikachu Monumental"?

O São Paulo de Diniz é o maior papa títulos do save, são 2 libertadores e 1 brasileiro, é duelo difícil mas se batemos na trave no último ano podemos ganhar nesse.

O Úbeda é melhor que o Hugo Moura mesmo, não sei se tem bola pra ser titular mas briga bem pela posição.

 

Em 01/11/2021 em 19:58, Danut disse:

Bela campanha na Libertadores. Fico na torcida pela vaga na final.

No mais, que excelente jogador esse teu garoto da base, hein? Tem cláusula rescisória? Se tiver, sei de um time alemão que poderia estar interessado :P

Valeu, Danut!

Não tem cláusula rescisória mas na Colômbia é tudo muito fácil de contratar, a depender dos valores eu aceito hahaha o Escobar meu goleiro já tem quase 1 ano no time de cima e recebeu proposta na casa dos milhares ainda, isso porque o potencial é enorme. Vou cortar um dobrado pra vender bem o Cortés.

 

23 horas atrás, Leho. disse:

Tá se criando uma grande rivalidade entre Once e SPFC hein? Hahahaha vários confrontos históricos já, quem diria. O time do Henao mais uma vez mostra sua força no continente, e por que não sonhar alto com o título? Acho possível.

Na Copa o cenário e o retrospecto é ainda mais animador, o Tri já é realidade hahaha. Acho que os olhos e a atenção dos torcedores vão se voltar pro campeonato nacional mesmo, que é justamente o "ponto fraco" do clube nos últimos anos. A campanha nessa fase do Clausura é mt boa, mas vamos ver quando os momentos decisivos chegarem, como esse time vai responder.

Oi, Leho

Virar rival do São Paulo é um feito e tanto, espero que o final agora seja mais parecido com 2004. Dá pra sonhar com título mas é sonho, seguimos como o 4º time entre os 4, ainda que tenhamos o mesmo nível do Vasco.

Espero mesmo corresponder quanto a Copa mas os adversários são grandes, não vai mesmo ser fácil chegar ao tri.

Postado

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Pequenos Momentos, Grandes Histórias

Taça da Colômbia – Semifinal

Entramos no torneio com a marra de quem é o atual bicampeão e isso por si só impulsionava nosso favoritismo, mesmo cientes de que o Millonarios é um grande time. E de certa forma, nós sucumbimos aquilo que era nossa especialidade: os grandes jogos.

A partida de ida foi um frustrante jogo onde o Millonarios deu as cartas do primeiro ao último minuto, o gol não saiu e o Once levou a decisão para casa ao segurar o 0-0 mas a atuação empolgava mais a eles que a nós.

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O jogo de volta foi um replay do jogo de ida, ou pelo menos seu início, o Millonarios implementou uma blitz e foi bem agressivo na primeira etapa. O resultado veio cedo, aos 11’, com Carlos Vargas abrindo o marcador, só que o cinismo Blanco bateu ponto: aos 20’ quando, enfim, respirou Carbonero foi ao fundo, cruzou e Carreazo empatou. O jogo voltou a ser igual naquele momento e ao fim do jogo o Once parecia até merecer mais o gol. Só que não aconteceu e, olhando os 180 minutos a decisão por pênaltis não era injusta.

O Once não havia perdido uma decisão por pênaltis nos últimos 2 anos e para tudo há uma primeira vez: a série foi bem aberta e o 3-3 logo se instaurou, mas Carbonero e Zárate desperdiçaram consecutivamente e o Millonarios fechou a disputa em 4-3. Derrota a se lamentar mas, pela posição oficial do clube, aquela era só um torneio sem muita impoortância, logo, não foram grandes os lamentos.

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Em uma agitada final, o Millonarios sagrou-se campeão com um 7-4 no agregado sobre o Independiente Medellín. É o terceiro título de Los Embajadores, segundo maior campeão, atrás apenas do Atlético Nacional com 4 taças.

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Clausura – 1ª Fase

Passada a Copa, podemos nos debruçar sobre as decisões de campeonato. Relembro ao querido leitor que o Once era ameaçado pelos times de fora do grupo dos 8 mas tinha 3 partidas a menos, ou seja, a vaga vinha bem encaminhada desde que nada surreal acontecesse. Sem a final de Copa congestionando o calendário e com a semi da Libertadores tendo um hiato de 45 dias entre as partidas, nota-se um alto número de jogos em cada mês mas nada exagerado, permitindo uma ótima campanha de 9 jogos com 6 vitórias e 3 empates, ainda que boa parte dos duelos tenham sido feitos contra times da parte debaixo da tabela.

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A boa campanha garantiu ao Once a melhor campanha do Clausura naquele momento, uma liderança isolada com 43 pontos e a única defesa com menos de 0,5 gols sofridos por média.

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A liderança trouxe bons ares, o grupo B tinha Boyacá Chicó, Envigado e a pedra no sapato de sempre Tolima, além claro do Once Caldas. O prognóstico era todo dependente dos duelos contra o Tolima, haja visto que nenhum dos outros dois tinha fôlego para sustentar uma briga. Aqui os duelos acontecem simultaneamente ao jogo da Libertadores, logo, algumas escalações podem estar mexidas.

A estreia marcou um nervosismo em ambos os lados: Boyacá Chicó e Once Caldas agrediram a bola numa partida de 4 finalizações apenas, com somente 1 no alvo. O 0-0 foi o placar de uma partida que poderia ter sido -1 x -1 tranquilamente, e não chegou a ser lamentado pois o Tolima também ficou no empate em sua estreia.

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Na segunda rodada, o Tolima vencera o Boyacá Chicó e o Once teve sua partida adiada diante do Envigado por aquelas questões que só a Colômbia nos oferece.

Na terceira rodada, enfim, o duelo entre os favoritos do grupo em Palogrande. O Once levou a campo um time bem mesclado mas o mundo parecia conspirar de tal maneira que o jogo foi um espetáculo de enlouquecer a todos. Com Ponce em grande, dando a assistência do 1-0 e marcando um doblete em seguida, o 3-0 tinha peso de time finalista, o Once afunilaria o calendário agora mas assumia a posição de depender apenas de si para classificar, bastava vencer 3 em 4 jogos.

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Mais uma atuação protocolar e vitória tranquila, em grande noite do surpreendente Labastidas, diante do Envigado. José Julio e Carreazo foram as redes numa partida em que alguns titulares também foram poupados, e os reservas pareciam dar conta do recado.

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Tudo dava tão certo que a partida 4 diante do Boyacá Chicó em Manizales tinha cara de confirmação: a vitória ali nos deixaria com 1 jogo a menos e empatados em pontos com o Tolima, ou seja, bastaria não perder em Ibagué e no mínimo o saldo de gols nos garantiria classificados, e mesmo a derrota nos deixava dependentes de vencer o Envigado no jogo final.

Infelizmente, o roteirista gosta de pregar peças no que corresponde a trajetória do Once Caldas dentro do campeonato nacional e o Boyacá resistiu bravamente ao primeiro tempo, assim como resistia até o minuto 79’ quando um pequeno flash e a história se fez: Labastidas fez ótima jogada, invadiu a área e foi calçado, o VAR pediu e o juiz confirmou a penalidade. Era a bola do jogo e da classificação. Carreazo nunca havia perdido um pênalti com a camisa Blanca bateu firme, no canto direito e o goleiro Orejuela espalmou para escanteio.

Desesperar jamais, o Boyacá perdeu um jogador expulso no lance do pênalti e ainda faltavam 10 minutos. Só que ali é impossível impedir os fantasmas de nos assombrarem, o time nervoso criou uma única chance, de novo Labastidas no fundo, cruzamento perfeito para o herói Aladesanmi cabecear a bola no travessão. O 0-0 nos obrigava a não perder para o Tolima, que seguia invicto desde nosso último jogo.

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Remontar os cacos após uma porrada como aquela não é fácil mas o Tolima era nosso exemplo, que saiu de um 3-0 e jogava para vencer e se classificar sem precisar ver o jogo adiado. Para nós, o empate nos obrigava a vencer o Envigado e a vitória nos classificava direto.

É muito cruel falar do jogo depois que ele acaba, talvez Carreazo não devesse ter ido pro jogo, Castillo vinha em má fase e a perna de Zárate pesou, o que poderia ser evitado com Cortés titular no jogo anterior a esse. Fato é que nós nunca nos encontramos, vimos a defesa deles se impôr e sobrepôr sobre nosso ataque e demos o costumeiro azar de sofrer o gol na pior jogada possível: Rodin Quiñones aproveita escanteio, bate-rebate e abre o placar já aos 24’. Podem dizer que faltou reação, que falta alguma coisa e eu sou obrigado a concordar que poderíamos ter uma estrutura ofensiva mais pronta para casos como esse, porém, com 5 jogadores no banco as mexidas são limitadas e não funcionaram. O Tolima confirmou o 1-0, avançou para final e eliminou o Once por 2 vezes na mesma temporada.

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O jogo final contra o Envigado foi uma mera formalidade, mas vencemos para fechar bem a temporada. Um 2-0 fácil com Kevin e Castillo indo as redes.

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Sofremos 1 gol na fase semifinal, justamente aquele gol que nos eliminou. Quando parece que não dá para chegar mais perto e ser eliminado, a gente quebra as expectativas e bate na trave de forma inexplicável. Eu já começo a desconfiar de forças ocultas que não querem o Once Caldas campeão. Na final entre Tolima e Junior, deu Tolima de novo: após vencer por 4-1 na ida, o time de Ibagué pôde perder de 2-0 na volta e mesmo assim gritar campeão fechando a "dobradinha", pois ganhou Apertura e Clausura.

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Não serve de consolo mas fomos o segundo na classificação geral, atrás apenas do enjoado e também defensivo Junior Barranquilla. Sinais de novos tempos no futebol colombiano?

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No mais, vejamos como terminou a Copa Libertadores:

 

Copa Libertadores – Semifinal

Quase 20 anos separavam a melhor semifinal da história do dia deste grande jogo, mas as camisas se não as mesmas em muito se pareciam: o Once todo de branco e o São Paulo com sua tradicional camisa tricolor. A rivalidade cresceu após a final na última temporada, historicamente tudo estava empatado e ambos os times entraram em campo para decidir mas não definitivamente, os dois figuram entre os grandes da Libertadores e é provável que se encontrem mais vezes no futuro.

Por isso mesmo, quando a bola rolou em Palogrande pelo jogo de ida, o São Paulo carregava o leve favoritismo de quem era o atual campeão, bem diferente do amplo favoritismo da última temporada. A beira do campo Henao e Fernando Diniz davam um toque especial com o duelo particular entre a ânsia pelo ataque e a paciência de quem sabe defender.

Aos 7’ o ataque fura a defesa pela primeira vez: cruzamento na área, Braulio José briga com a defesa, rola pra trás e o meia Foguinho abre o placar para o tricolor paulista, 0-1. O gol cedo dá ao São Paulo a superioridade para controlar o jogo. Paradoxalmente, o Once foi paciente e cirúrgico ao mesmo tempo: aos 42’ recuperou falta na sua própria área, Castillo acionou Carreazo em bola longa, o atacante confundiu a defesa, lançou Carbonero e o ponta empatou; aos 52’ Zárate bateu escanteio, Palma jogou pro meio da área e Ponce, no primeiro pau, empurrou para as redes. Vira, vira, vira, 2-1.

O jogo se tornou aquilo que Henao queria, defesa baixa e dois pontas infernais explorando os contra-ataques, foram 5 chances flagrantes no jogo para o Once Caldas sempre aproveitando os espaços dados pela defesa brasileira. O 2-1 parecia bom pra todo mundo, o São Paulo jogava por 1 gol e o Once para ser bombardeado, porém, Diniz não recua e é premiado: aos 86’ Rodríguez acha um espaço, dribla Carabalí e acerta um foguete para empatar, 2-2, e a inconsequência foi premiada.

Não havia tempo para mexer mais, o Once ia com o 451 de dois volantes e o São Paulo no 343 para os 5 minutos finais. Organizados em sua desorganização, Úbeda saiu de sua função, atraiu o defensor enquanto Carbonero atacava o espaço vazio. A bola foi forte o suficiente para que o ponta dominasse na passada, olhasse pra Volpi e o tempo parou, um pequeno momento para a história, quando tudo andou, a bola passou debaixo do goleiro e morreu nas redes. 3-2 e uma pequena mas importante vantagem para a volta.

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45 dias depois do jogo de ida, o Once Caldas voltava a campo sem o herói daquela vantagem, Carbonero sentiu lesão e foi substituído pelo contestado Salazar. Já Fernando Diniz, louco como só ele, apostou num 343 desde o minuto 0 do jogo para marcar logo e chamar de sua a vantagem no agregado.

Sua proposta funcionou, os primeiros 5 minutos de jogo foram a coisa mais alucinante que vi no futebol: só deu São Paulo e pelo menos 4 finalizações a gol foram feitas, todas defendidas por Escobar. Aos 4’ e aos 12’, o Once encaixou bons contra-ataques aproveitando o meio campo alto do São Paulo e o bom jogo de Carreazo. Na mais perigosa das chances, Volpi impediu chute cara a cara de Zárate. Essa seria a tônica de um jogo vivido no limite: o São Paulo se lançava com 8 jogadores no campo de ataque, o Once defendia com 10 e cada um a sua maneira criava oportunidades, embora elas fossem muito mais numerosas para os brasileiros.

Se existiu algum momento de tranquilidade naquela partida foram os 10 minutos após o intervalo, onde um São Paulo confuso não conseguia finalizar seus muitos cruzamentos e o Once encaixou mais dois bons contra-ataques, bem defendidos por Volpi. Dali por diante, nós tínhamos uma atuação defensiva praticamente perfeita, ao passo que o 343 do Diniz não foi capaz de se reinventar dentro do jogo, aquela já era a sobrecarga diante de uma defesa que a cada minuto aprendia mais sobre ela. Escobar fez grandes defesas, o Morumbi quase gritou gol em algumas oportunidades mas esse capítulo da história era Blanco. O jogo terminou 0-0 e o Once Caldas avançou para a final!

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Do outro lado da chave, o Vasco silenciou o Monumental mais uma vez: após vencer a ida por 2-0, o clube carioca se classificou após derrota na volta por 2-1 com um gol de Talles Magno aos 90+3’, este que por sinal é o grande destaque de um Vasco glorioso mas longe de justificar tantas glórias.

Eu explico, o Vasco terminou o Brasileirão de 2022 em 15º lugar, 4 pontos acima da zona de rebaixamento, mas conquistou a Copa Sul Americana, que lhe deu vaga na Libertadores de 2023. A equipe não investe tanto mas achou o bom goleiro Santos e pagou pelo lateral Ramiro e Lucas Halter para encorpar o time comandado por Mano Menezes, jogadores estes que são os destaques técnicos do time junto de Talles Magno e Yago Pikachu. O Vasco foi sorteado no grupo mais fácil da Libertadores, no qual El Nacional foi o segundo, venceu Guayaquil City e Olimpia para, enfim, derrotar um grande time na semifinal. Isto tudo ocorrendo simultaneamente a uma campanha de meio de tabela no Campeonato Brasileiro. O cenário da partida colocava os dois em par de igualdade, o que por si só é um sinal de fraqueza para a equipe brasileira que aqui chega, e nós de Once Caldas sabíamos que aquela era a chance de nossas vidas para ganhar a Copa.

Em campo o que vimos foi um time pilhado e outro destroçado, o Once Caldas atropelou o Vasco como eu nunca vi no campeonato colombiano em partidas mesmo diante de adversários mais fracos. Com 5 minutos de jogo, Carreazo já tinha duas grandes chances bem defendidas por Santos. Em 45 minutos, o Once finalizou 7 vezes de dentro da área e com algum perigo, ao passo que o Vasco não chutou nenhuma bola a gol. O intervalo veio e o medo maior era em cima do excesso de confiança e não da capacidade vascaína.

O segundo tempo muda o jogo em partes, o Vasco começa a atacar e as substituições empurram o time pra frente, Talles Magno com deficiência física saiu e Ramiro foi o homem mais perigoso do Vasco pela ponta direita. No Once, Carbonero saiu e Ponce começou a dar trabalho aparecendo bem para as finalizações, mesmo que para isso Kevin Aladesanmi tivesse de ser sacrificado na direita. O gol teimava em não sair, Santos era o craque do jogo até o momento mas pequenos momentos constroem grandes histórias: aos 85’ Zárate, o verdadeiro melhor em campo, sofre falta na ponta esquerda que ele mesmo bate, a bola voa leve em direção aos zagueiros, na risca da pequena área, mas quem se antecipa e faz a história é Kevin Aladesanmi, o ponta direito improvisado, o homem de todas as nacionalidades, o jogador que pediu para sair e depois para ficar, cabeceia pro chão e supera Santos. Era o gol do título!

Claro que restava jogo, o Vasco teve a sua melhor chance com Ramiro a 2 minutos do fim, porém, o imponderável foi dormir mais cedo, a partida acabou 1-0 e o Once Caldas conquistou a Copa Libertadores da América.

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A festa estava garantida, Henao conseguiu mais uma vez nos conduzir rumo ao topo do continente. Há quem vá dizer que o caminho foi fácil, que faltou enfrentar os grandes mas a bem da verdade a gente não se importa, título é título e mesmo com as dores nacionais, há de se valorizar o grande feito de nosso Blanco Blanco.

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Eu passo a palavra a ele, Juan Carlos Henao!

Diário do Treinador

Ahhh querido hincha, olha aonde chegamos! É com muita felicidade que escrevo estas palavras, claro que há um sentimento ambíguo por mais uma derrota na Liga e isso pesa inclusive para o elenco, alguns jogadores manifestaram preocupações e coube a mim garantir que o elenco seria bem reforçado para não deixar passar isto no próximo ano.

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A direção também não fica atrás e já tratam o Nacional como uma obrigação que não estamos cumprindo.

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E aonde nós vamos melhorar para enfim alcançar a glória menor, já que temos uma copa Libertadores nova na sala de trofeus. Para entender isto melhor, vou detalhar o elenco e o seu desempenho durante a temporada, quem sabe assim o caro leitor me ajuda:

Sempre fui adepto de revezar goleiro, porém, Román teve alguns problemas, exigiu a saída para um clube maior por não ser campeão nacional (mas foi continental e isso não faz o menor sentido) e priorizei os jogos com Escobar, que inclusive bateu o recorde de Lemus com o maior número de jogos sem sofrer gols numa temporada (33).

Isso por si só já exalta a excelente temporada de Juan Camilo, com uma média invejável de gols sofridos abaixo do 0,5 e mais de 2 defesas seguras por jogo. Mérito dele e de todo o sistema defensivo, como veremos a seguir.

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Foram 3 principais zagueiros utilizados: Sebastián Palma termina a temporada com 7 gols e 5 assistências todas em jogadas de bola parada, o que demonstra a sua força no jogo aéreo ao ponto de virar uma referência na função, e o papel defensivo há de ser exaltado com os melhores números da temporada. José Julio e Brayan Montaño revezaram na posição, também com números e desempenho bons mas com pequena vantagem a Julio sobre o zagueiro mais baixo. Luis Payares tem aposentadoria anunciada e embora tenha seu valor técnico e boas partidas na temporada, foi utilizado apenas em momentos mais seguros.

Na lateral direita, tanto Chaverra quanto Pájaro fizeram alto número de jogos e se assemelham em desempenho. A função de defesa lateral força um jogo mais defensivo e de força, e a participação ofensiva dos dois é limitada, em claro contraste com a esquerda, onde os números de assistência aumentam pela participação do ala. Curioso ainda ver que Mosquera é o mais bem avaliado da posição mesmo que seus atributos físicos estejam em plena decadência.

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Setor onde enxergo os maiores problemas, o meio campo manteve o padrão de todos os anos: um Carabalí enorme a frente da defesa, sem participar ofensivamente mas bem efetivo sendo o cão de guarda, um meia auxiliar nota 6 e pouco, como foi por várias vezes o Castillo, e um fenômeno que atende por Gonzalo Zárate, não tão brilhante quanto a 2 anos atrás nas assistências mas bem participativo com finalizações e um bom número de gols.

Sem detalhar muito os reservas, acho que nesse setor cabe investir em alguém extraclasse, acima da média, o melhor do país na posição em atributos, até porque o Zárate é em desempenho. As apostas em Úbeda e Hugo Moura deram retorno, os jogadores foram úteis e passaram a frente de todos os outros reservas do setor, mas eles também não são jogadores para virar dono de uma posição.

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No ataque existem os donos de posição, com muito destaque para a temporada de Johan Carbonero, nosso vice artilheiro e maior assistente, decisivo nas horas mais necessárias, mas tomar para si a posição não necessariamente significa ir bem: Marcelino Carreazo tem bons números, momentos mas falhou quando mais se esperava dele e isso não será apagado, a irregularidade do atacante que virou titular por conta das saídas de Garcia e Enciso me fazem pensar em investir para o setor, ou mesmo dar mais tempo para Velasco, que até marcou algumas vezes mas ainda está bem tímido.

Na ponta esquerda, a disputa entre Ponce e Aladesanmi foi uma marca dos maiores momentos da temporada: Ponce foi decisivo numa semifinal de Libertadores enquanto Kevin fez o da final. Os dois foram bem e tiveram grandes momentos, são consistentes mesmo nos números mas isso não fica demarcado por suas classificações médias mais baixas, e injustas no meu ponto de vista. Já adianto que, pelo que foi fechado no meio do ano, a posição tende a me gerar dores de cabeça e um deles deve se despedir.

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Algumas ocorrências interessantes precisam ser ditas:

1) Financeiramente o clube tem um saldo global de sonhos e o dinheiro da Copa Libertadores colocou nossas finanças nos céus. Mesmo por isso, achamos por bem investir em melhoras de infraestruturas de treino para a base e profissionais. (infelizmente no meio de dezembro já é a temporada seguinte, o que distorce um pouco o lucro desta época.)

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2) A base vem como? Assim como os profissionais, nossos meninos fizeram grande campanha no campeonato sub-19 mas não foram campeões, perderam a final para o Millonarios num agregado de 3-2. Destaque para o zagueiro Serna Marín e o ponta Neider López, os melhores jogadores do time no torneio.

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3) Com o natural sucesso continental, galgamos espaço e somos o clube colombiano mais bem reputado segundo a federação local. Junto a nós outros 5 times tem reputação continental mas avançamos bem para pegar a liderança no país graças aos pontos da Libertadores…

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E somos o 7º maior time da América, o primeiro disparado da Colômbia (o segundo é o Santa Fé numa posição impossível de contar mas abaixo de Goiás e Huracán)

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4) E a fins de curiosidade, o Once foi bem mencionado nos prêmios de final de competição. Eu recebi o prêmio de segundo melhor treinador do campeonato colombiano, atrás do bicampeão apenas.

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Gonzalo Zárate quebrou recordes, teve a maior classificação média desde 2020 e embolsou o prêmio de melhor jogador do campeonato colombiano, seguido de perto pelo nosso zagueiro Palma.

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Zárate também esteve entre os 3 da Copa Libertadores, mas em segundo, com o pódio completado por Marcelino Carreazo, nosso artilheiro.

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5) A torcida também reconhece o bom trabalho e fala numa ‘geração de ouro’ com Zárate puxando o barco da popularidade.

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O trabalho continua, caro hincha, e nós precisamos ser campeões nacionais, a pressão chegou ao limite e eu mesmo me sinto mal ao pensar que ainda não aconteceu, o foco agora é esse! E claro, vamos ver o que dá pra fazer no Mundial de Clubes.

Eu conto com você para os próximos capítulos.

 

  • Peepe mudou o título para Once Caldas - La Fortaleza de Manizales! (Pequenos Momentos, Grandes Histórias 04/10)
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Sub-20 em forma e não há maneira de chegares a essa final na Liga. Treinei o Atl Nacional e vi o quanto complicada e equilibrada é a Liga. Taça tiveste destino semelhante mas há que dar os parabéns pela conquista da Libertadores. Dia de festa rija nessas bandas após sofrimento e muita força de vontade dos jogadores.

Postado

Parabéns pelo título da Libertadores!

Grande torneio do Once, conseguiu segurar o São Paulo fora e fez uma final dominante contra o Vasco, realmente merecido, qualquer que seja a situação do Vasco.

Dentro da Colômbia continua deixando a desejar, mas quem se importa? (fora a direção haha)

Muito legal ver o Once Caldas na frente do Boca no ranking continental, é a força colombiana hehe

 

Postado

A eliminação do Once na Taça Colômbia impediu a busca pelo tricampeonato da equipe de Manizales. A eliminação nos pênaltis é sempre ruim porque não temos muito controle sobre isso, mas as duas partidas não deram espaço para algo diferente. Melhor para o Millonarios que acabou levantando o trofeu em finais movimentadas. Naquele momento deve ter levantando a questão se o clube terminaria a temporada sem títulos já que a Taça Colômbia são as únicas conquistas até o momento.

No Clausura com menos partidas, o Once Caldas deu uma arrancada e terminou merecidamente em 1º lugar na tabela com incrível solidez. Na fase final, a presença do Tolima deve ter causado calafrios em Henao, mas o Envigado e o Boyacá poderiam complicar se roubassem pontos. Assim como Henao, eu fiquei bem animado com a vitória sobre o Tolima, mas na hora da confirmação o Boyacá roubou pontos em Manizales que não poderiam ser roubados. No fim, a derrota para o Tolima, no único gol sofrido pelo Once mais uma vez acabou com o sonho de um título colombiano, mas com o título continental já conquistado. Que dureza. O 2º na colocação geral só mostra a excelente temporada nos torneios que o Once Caldas fez. Pena que o título ainda não veio.

Na Libertadores, tivemos um duelo emocionante contra o São Paulo. Teve chance de ser eliminado depois da fase de grupos, chegou na final, talvez com menor mérito, se isso é possível de dizer para uma equipe que superou os adversários. Se a decisão contra o São Paulo foi uma final antecipada, a final única deu o título para a equipe que mais o buscou durante os 90 minutos. Título excelente conquistado com muito trabalho de Henao e seus comandados. Parabéns.

O título da Libertadores é para se comemorar, mas fica o Dilema do Tigrão. Continentalmente é tigrão, em casa é tchutchuca.😀

Postado

Parabéns pelo título da Libertadores. Foi uma campanha emocionante e o Once é novamente Rei da América!

Ao mesmo tempo que é uma conquista com gosto saboroso, fica o sabor amargo de ter sido eliminado nos dois campeonatos em casa, especialmente no Campeonato Colombiano por ser a 74a vez que isso acontece. Imagino eu que rola aquele sentimento de cansaço mesmo, tipo, "o que mais eu posso fazer pra ultrapassar esse ponto?". Já passei algumas vezes por isso e sei que não é fácil. Mas sei que o time e o treinador já mostraram muita força e que vai conseguir superar. Tenho certeza que em breve a taça estará na sala de troféus de Manizales.

Postado

A história não se faz apenas de vitórias.

- Histórias, minhas histórias, dias de lutas, dias de lutas... Copeiro.

- Esse colombiano é um campeonato chatonildo, hein?

- Espancou os mizeraveis.

- Perder a Liberta até vai lá, perder pro Diniz, aí é fogo. "São estilos diferentes, Casão".

Criando Tendências

- Virou o Dunga agora.

- Curioso não ter um boliviano nesse elenco. Cadê inclusão?

A dor e a delícia dos minutos finais

- Dor e delícia, hum? Dunga e suas tendências.

- aaaaaaaaahhhhhh que eu não aguento esses vacilos contra Santa Fé, Tolima. 

Boas novas, velhas ainda melhores.

- Revanche na Libertadores... O título da próxima atualização promete.

Pequenos Momentos, Grandes Histórias

- ah, era taça Colombense. Opa, caiu na copa, boa notícia.

- sério, fazer 150 pontos na primeira fase, para então empatar com Bocó Chicó?

- tome-lhe retranca em cima do Diniz e melhor pra Henao.

- assim como eu, os hinchas estão cansados de vacilar na liga.
 

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Ninguém ousaria falar que o Once não enfrentou os grandes, pelo amor de Deus! Boca na fase de grupos, Inter, São Paulo e Vasco, 4 campeões da Libertadores. Vitória maiúscula de um clube que não consegue vencer a própria liga por caprichos do destino (ou pq o regulamento é um lixo #hater).

Vamo ver se consegue furar essa bolha na próxima temporada, o time agora tem dinheiro até o c* fazer bico pra contratar bem e fazer uma campanha memorável em casa. E ainda tem mundial por ae.

Boa sorte!

  • 2 semanas atrás...
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Em 04/11/2021 em 09:33, Cadete213 disse:

Sub-20 em forma e não há maneira de chegares a essa final na Liga. Treinei o Atl Nacional e vi o quanto complicada e equilibrada é a Liga. Taça tiveste destino semelhante mas há que dar os parabéns pela conquista da Libertadores. Dia de festa rija nessas bandas após sofrimento e muita força de vontade dos jogadores.

Oi, Cadete

Obrigado pela participação!

A Liga Colombiana é bem divertida, gosto bastante do país pelo desafio que ele sempre oferece. 

 

Em 04/11/2021 em 10:50, div disse:

Parabéns pelo título da Libertadores!

Grande torneio do Once, conseguiu segurar o São Paulo fora e fez uma final dominante contra o Vasco, realmente merecido, qualquer que seja a situação do Vasco.

Dentro da Colômbia continua deixando a desejar, mas quem se importa? (fora a direção haha)

Muito legal ver o Once Caldas na frente do Boca no ranking continental, é a força colombiana hehe

 

Oi, div!

Foi uma Copa bem segura, que nos alça aos grandes do continente. Não esperava bater de frente tão cedo contra forças nacionais mas vencer o São Paulo como vencemos deu mostras de que o título foi justo, apesar do Vasco na final.

A Liga é tão doída que virou obrigação e preciso ser campeão dela, eu me importo ainda que por ora prefira apenas comemorar a Libertadores.

 

Em 05/11/2021 em 11:01, GGilson disse:

A eliminação do Once na Taça Colômbia impediu a busca pelo tricampeonato da equipe de Manizales. A eliminação nos pênaltis é sempre ruim porque não temos muito controle sobre isso, mas as duas partidas não deram espaço para algo diferente. Melhor para o Millonarios que acabou levantando o trofeu em finais movimentadas. Naquele momento deve ter levantando a questão se o clube terminaria a temporada sem títulos já que a Taça Colômbia são as únicas conquistas até o momento.

No Clausura com menos partidas, o Once Caldas deu uma arrancada e terminou merecidamente em 1º lugar na tabela com incrível solidez. Na fase final, a presença do Tolima deve ter causado calafrios em Henao, mas o Envigado e o Boyacá poderiam complicar se roubassem pontos. Assim como Henao, eu fiquei bem animado com a vitória sobre o Tolima, mas na hora da confirmação o Boyacá roubou pontos em Manizales que não poderiam ser roubados. No fim, a derrota para o Tolima, no único gol sofrido pelo Once mais uma vez acabou com o sonho de um título colombiano, mas com o título continental já conquistado. Que dureza. O 2º na colocação geral só mostra a excelente temporada nos torneios que o Once Caldas fez. Pena que o título ainda não veio.

Na Libertadores, tivemos um duelo emocionante contra o São Paulo. Contra o Vasco, que teve chance de ser eliminado depois da fase de grupos, chegou na final, talvez com menor mérito, se isso é possível de dizer para uma equipe que superou os adversários. Se a decisão contra o São Paulo foi uma final antecipada, a final única deu o título para a equipe que mais o buscou durante os 90 minutos. Título excelente conquistado com muito trabalho de Henao e seus comandados. Parabéns.

O título da Libertadores é para se comemorar, mas fica o Dilema do Tigrão. Continentalmente é tigrão, em casa é tchutchuca.😀

Oi, GG!

Quanto a Copa, sempre que enfrentamos os grandes locais os jogos são apertados. Queria o tri mas ele não veio, deixar ir a pênaltis foi mesmo um problema e ver o Millonarios campeão diminuiu a dor mas não a impediu totalmente. É claro que pensei sobre terminar sem títulos mas sempre avalio também até onde fomos, o time fez um segundo semestre tão seguro que eu me daria por satisfeito mesmo se o Vasco surpreendesse na final.

O Clausura foi o mais sofrido que tive até aqui, e já repeti essa frase algumas vezes, sabíamos que não dava pra perder pontos contra os 2 e eu acreditava ser capaz de segurar o Tolima no jogo em Ibagué. Infelizmente as duas coisas deram errado e vimos a vaga na final escorrer pelas mãos de novo, mas o título virá em algum momento.

Na Libertadores, apesar do Vasco na final com todos as ressalvas, tirar o São Paulo na semifinal foi gigante e ali o gosto de campeão já vinha. Obrigado pelos parabéns!

 

Em 05/11/2021 em 12:50, Tsuru disse:

Parabéns pelo título da Libertadores. Foi uma campanha emocionante e o Once é novamente Rei da América!

Ao mesmo tempo que é uma conquista com gosto saboroso, fica o sabor amargo de ter sido eliminado nos dois campeonatos em casa, especialmente no Campeonato Colombiano por ser a 74a vez que isso acontece. Imagino eu que rola aquele sentimento de cansaço mesmo, tipo, "o que mais eu posso fazer pra ultrapassar esse ponto?". Já passei algumas vezes por isso e sei que não é fácil. Mas sei que o time e o treinador já mostraram muita força e que vai conseguir superar. Tenho certeza que em breve a taça estará na sala de troféus de Manizales.

Oi, Tsuru

Campeões continentais antes do título nacional é mesmo surpreendente ahaha

Não digo que role o sentimento de cansaço, eu gostei da Colômbia e esse formato de 2 nacionais por ano em mata-mata é algo que nunca deixa a temporada monótona, entendo que nesse caso perder faz parte porque o destino vai sempre ser decidido em um ou dois jogos. Fiquei surpreso com a dificuldade que é ser campeão mas encaro isso de frente.

 

Em 05/11/2021 em 13:38, Nei of disse:

A história não se faz apenas de vitórias.

- Histórias, minhas histórias, dias de lutas, dias de lutas... Copeiro.

- Esse colombiano é um campeonato chatonildo, hein?

- Espancou os mizeraveis.

- Perder a Liberta até vai lá, perder pro Diniz, aí é fogo. "São estilos diferentes, Casão".

Criando Tendências

- Virou o Dunga agora.

- Curioso não ter um boliviano nesse elenco. Cadê inclusão?

A dor e a delícia dos minutos finais

- Dor e delícia, hum? Dunga e suas tendências.

- aaaaaaaaahhhhhh que eu não aguento esses vacilos contra Santa Fé, Tolima. 

Boas novas, velhas ainda melhores.

- Revanche na Libertadores... O título da próxima atualização promete.

Pequenos Momentos, Grandes Histórias

- ah, era taça Colombense. Opa, caiu na copa, boa notícia.

- sério, fazer 150 pontos na primeira fase, para então empatar com Bocó Chicó?

- tome-lhe retranca em cima do Diniz e melhor pra Henao.

- assim como eu, os hinchas estão cansados de vacilar na liga.
 

Oi, nei

Indo de ponto em ponto:

- Gosto muito do Colombiano, não chamaria de chatonildo

- Virar Dunga é um grande sonho mas eu e Henao somos bundões contra a imprensa

- Sério, a gente pipoca de formas cada vez mais imprevísiveis. Ao menos, superamos o maior Brasileiro de todos os tempos que é o Fernando Diniz

Em 07/11/2021 em 11:05, Fujarra disse:

Ninguém ousaria falar que o Once não enfrentou os grandes, pelo amor de Deus! Boca na fase de grupos, Inter, São Paulo e Vasco, 4 campeões da Libertadores. Vitória maiúscula de um clube que não consegue vencer a própria liga por caprichos do destino (ou pq o regulamento é um lixo #hater).

Vamo ver se consegue furar essa bolha na próxima temporada, o time agora tem dinheiro até o c* fazer bico pra contratar bem e fazer uma campanha memorável em casa. E ainda tem mundial por ae.

Boa sorte!

Oi, Fujarra!

Eu agradeço e celebro o título mas entendo que tem os pormenores pouco observados, peguei times em baixa e o são Paulo que é o papa-tudo até aqui. Não vou diminuir minha conquista e o importante foi vencer, ainda que a Liga seja uma nota triste.

Eu tenho evitado contratar muito e investir demais porque peguei apego aos jogadores que ali estão, e eles são campeões da América, mas depois de tantos fracassos nacionais algo tem e vai ser feito. 

Mundial é só em 2025, nossa participação tem que ser a passeio mas vamos ver o que vai dar.

Postado

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Agora vai?

Como você já está acostumado, hincha amigo, chegou a hora de descobrir com a palavra de Juan Carlos Henao o que foi preparado para o Campeão da América virar também o Campeão da Colômbia, a nossa verdadeira obsessão.

 

Diário do Treinador

Depois de tanto repetir que o time precisava de GRANDES jogadores, assim mesmo em letras maiúsculas, eu entendi que não queria mais ser apenas campeão da Colômbia, eu precisava dominar a Colômbia para exterminar esse fantasma. Para tal, era preciso mudar e mudar muito as opções de elenco, subindo o sarrafo de quem vinha do banco, o que nos levou a um alto número de saídas.

Foram 12 jogadores de saída entre empréstimos e vendas, sendo 6 deles utilizados nos últimos dois anos. Destaque para a venda de Junior Ponce ao CRB, o ponta peruano teve boas prestações, marcou gol na semifinal da Libertadores e não era um mal nome, mas para a posição nós precisavamos de um GRANDE nome e ele claramente não era esse jogador. Com as saídas de Ricardo Delgado, Esteban Ocampo e Kevin Londoño, eu abria espaço definitivo para o jovem Braian Cortés assumir a posição de reserva imediato e vagava o elenco de jogadores nota 5,5.

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E quem nós tínhamos de contratar? Não havia nenhuma grande carência, o time titular era suficiente, os reservas remanescentes mantinham bom nível e a busca foi por jogadores que “furassem” o teto já imediatamente ou tivessem potencial para isso em pouco tempo. Foram 5 nomes, só pagamos por 3 jogadores mas foi a janela que mais gastamos dinheiro até aqui, seja em valor de transferências ou em salários.

Para começarmos do menos para o mais importante, quero propor um desafio ao leitor: escreva uma palavra legível com 10 letras e 2 vogais. Enquanto você pensa, eu lhe apresento o gabarito: Aramis Birstingl é um jovem goleador de 20 anos e uma interessante média de gols por Jaguares (10g em 24j) e Leones (18g em 45j) para um atacante dessa idade. Algumas coisas precisam evoluir nele, conto com um tempo na base para isso, mas já destaco a boa capacidade física e aérea do jogador.

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O segundo reforço trata-se de Ronaldo Pájaro, zagueiro colombiano que estava no América de Cali, e vem completar o quarteto defensivo de zaga com o trio já consolidado. Pájaro, para a felicidade de quem nos lê, tem 1,92 de altura e sua vinda veio muito bem a calhar com algumas decisões em campo.

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Se era preciso furar o teto em determinadas funções, eu lhes apresento o meia Germán Pérez, de 19 anos e ex-Junior, dono de um dos maiores potenciais do futebol local, o jogador é polivalente, faz a volância, a lateral e é bem adaptado como MAA, função que seguíamos sem um nome certo desde a saída de Rodríguez. Foram quase 15 milhões de reais gastos mas foram bem gastos.

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Os últimos dois nomes vieram de graça, assinados em junho e enquanto eu me preparava para perder Kevin Aladesanmi e Johan Carbonero, são jogadores de algum nome no futebol brasileiro e vieram comer o filé do atual campeão da Libertadores. O primeiro deles é Renato Kayser, atacante de movimentação mas também um eficiente ponta esquerda…

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E o segundo, vindo ainda do Santos, um atacante com muito potencial de extremo direita que é Yuri Alberto. Fisicamente completo, Yuri caiu na posição de ingrata de disputar posição com Carbonero mas é justamente essa briga que eu chamo de furar o teto. Pelo valor salarial dentro de nossa média e sem pagar pela transferência, considero essa uma boa aposta.

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O elenco ficou assim, um pouco inchado na imagem pois os excedentes que sobem da base vão arrumar lugar para jogar só no meio do ano e não temos time B, de toda forma o 11 titular é todo bem avaliado e as opções de banco mantém o nível. Seguimos trabalhando com o mágico número de 26 atletas (2 goleiros + 5 laterais + 4 zagueiros + 3 volantes + 5 meias centrais + 5 pontas + 2 atacantes), suficiente para rodarmos sem preocupações pelo vasto calendário colombiano.

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Táticas

Abro um pedaço especial em minhas palavras pois este é um processo que, enfim, atingiu o plano B esperado. Importante ressaltar de agora que mantivemos nossa bola de segurança com o 451 campeão da América, que varia apenas com instruções de desarme agressivo e marcação apertada quando o adversário é mais forte que a gente (os mata-matas de Libertadores).

Das variações que foram experimentadas para mudar a cara do time dentro da temporada passada, o estilo de jogo direto era algo comum no 451 tradicional com pequenas alterações de largura quando eu sentia ser necessário. A época criei um 442 com esse princípio que foi pouco testado, afinal, eu não tinha médio-alas dos dois lados e senti segurança no sistema de sempre.

Para essa temporada, eu observei o time e o fato é que os 3 homens de frente tendem a ser os melhores jogadores da equipe. Como privilegiar os atletas de ataque num sistema defensivo? Essa pergunta mexeu comigo e eu desenhei um 361 diferente, mas que logo de cara gostei do que ele me ofereceu.

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As instruções são opostas no sentido de passe, a ideia desse sistema é um jogo rápido, direto, que carregue rápido a bola ao ataque e que sobrecarregue as alas com a combinação entre lateral e ponta. As funções de meio são mero apoio e foram pensadas para sustentar o estilo de jogo, isso significa que optei por 3 zagueiros, com o do meio em função de cobrir para fazer a sobra na transição defensiva, e coloquei dois jogadores de meio: um área a área para chegar a frente e o construtor de jogo para buscar a bola na defesa e ser o lançador do time, buscando sempre alguém pelo lado do campo.

Na prática, por vezes, o Once repete a seleção brasileira do Tite com uma linha de 5 no ataque e isso me chamou a atenção pois a dificuldade em atacar nos minutos finais foi uma deficiência percebida nas várias eliminações de Liga nacional. O sistema tem como mentalidade ideal o “Positiva” mas só adotei essa mentalidade nos amistosos, para os jogos a vera parti em defender e mesmo assim tive boa produção ofensiva, porém, a posse de bola baixa torna o jogo mais emocionante e os adversários finalizam com mais frequência.

De cara, podemos adiantar que o sistema foi bem utilizado nessa primeira sequência mas ainda longe de ser o principal modelo tático do time por dois motivos: 1) faltam testes maiores e eu sou apegado ao que deu certo; 2) o elenco foi montado para o 451, esse desenho surge quando o elenco está montado e não faz muito sentido adotar um 361 com tanto meio campista e tão poucos zagueiros disponíveis pra jogo.

Por falar nos jogos, fiquem com Pedro, ele vai contar o que aconteceu.

 

Recopa Sul Americana

Pois bem, caro hincha, por que começar pelo nacional se podemos falar logo do mais importante? Bem no começo da temporada, o Once Caldas tinha compromisso marcado pela Recopa Sulamericana, taça que perdemos para o Boca Jrs em 2005.

O atual campeão da Sul Americana é o Athletico Paranaense, equipe brasileira que viveu um ano mágico em 2023 após campanhas abaixo do 10º lugar no campeonato nacional nas temporadas anteriores. Comandados por Diego Dabove, o Furacão tirou Millonarios e Santa Fé, mostrando que gosta de vencer colombianos, antes de derrotar o Atlético Mineiro na grande final por 2-1. Simultaneamente, a equipe conquistava um digno 5º lugar no Brasileirão e finalizava o ano em alta.

O favoritismo era nosso mas sabíamos que o jogo seria pegado, e fomos para a Arena levemente desconfiados. Nessas horas, não sei explicar, mas a sorte sorri: Carbonero fez grande jogada, foi derrubado na área por Robson Bambu e aos 41’ Carreazo abria o placar. Ainda tentando entender o jogo, Zárate bateu escanteio e José Julio marcou o 2-0 no minuto final do primeiro tempo. O Athletico teve poucas forças, não reagiu e numa partida defensiva impecável o Once carregou meia taça para casa.

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No jogo da volta, o clima era tanto de festas que Henao apostou em seu 352, curioso para ver o sistema contra times mais fortes. O roteiro voltou a se repetir: aos 26’ Zárate bateu falta na área, o goleiro Ivan saiu muito mal e a bola entrou direto. Mais 5 minutos, escanteio batido por Zárate e dessa vez foi Sebastian Palma que conferiu para as redes, 2-0. O jogo acabou ali, era 4-0 no agregado e um Once tão consistente defensivamente não sabe o que é tomar 4 gols no mesmo jogo há anos, mesmo assim o time brasileiro reagiu e explorou a pressa Caldista como ninguém, no segundo tempo o jogo rápido foi uma má ideia diante de tanta pressão que nossa defesa não resistiu: Luiz Fernando descontou no minuto 75’. Mas foi só, pouco para estragar a festa e mais uma taça na conta de Henao.

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Apertura Colombiano

Quando falamos em agora vai, muito se passa pela tranquilidade com que o Once Caldas viveu no campeonato nacional até aqui. O torcedor pode me dizer que toda classificação é tranquila, e eu dou razão a ele, porém as atuações justificam essa felicidade e o Once Caldas encontrou no trio de frente a garantia de gols que faltava anteriormente, são 18 gols marcados nesse início e o segundo melhor ataque da competição.

Parte disso se dá pelo novo sistema, como vimos no empate diante do Pasto pela estreia, quando Kayser marcou e só sofremos o empate ao final…

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Ou no 3-0 diante de um atônito Deportivo Cali, que não conseguiu anotar a placa. Carreazo, sempre ele, foi a rede duas vezes e viu Úbeda fechar a conta.

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Com os jogos da Recopa e Libertadores, o 451 tornou-se uma necessidade: era o sistema que melhor acolhia os jogadores do time reserva. Isso cobra caro contra o temível Tolima, na nossa única derrota na competição até aqui…

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Porém, seria injustiça não falar dos grandes dias, foi o 451 responsável por sustentar firme e forte a defesa fora de casa contra o Santa Fé, enquanto os reservas Velasco e Yuri Alberto faziam a festa lá na frente. Foi um 3-1 com autoridade diante de um dos melhores times do país, com o detalhe que foi nosso time reserva em campo.

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A última das partidas contra os grandes foi novamente no 451 com reservas quando seguramos o Junior em um animado jogo mas resolvido no minuto 6’: abrimos o placar com Yuri Alberto e sofremos o empate na saída de bola.

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Ao todo foram 12 jogos, 8 vitórias, 3 empates e 1 derrota, com bons números de Carreazo, Carbonero e Yuri Alberto indo as redes. O time parece bem adaptado aos dois sistemas, a produção ofensiva tem sido interessante mas o número de gols sofridos é o pior que tivemos nos últimos anos, 7 em 12 jogos, uma média superior a 0,5 por jogo.

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Repetimos muito a mesma fórmula e tivemos fracassos, quem sabe o que essa nova fórmula vai nos dar nacionalmente falando? A mentalidade segue defensiva mas os números são outros, na tabela quase que também, os mais atentos sabem que o Once costuma começar mais ou menos e embala do meio para o fim da primeira fase, hoje com 12 jogos já estamos “embalados” e somos os líderes da competição, mesmo que isso pouco signifique.

Nos números chama a atenção que o Atlético Nacional só sofreu 3 gols e há outros dois times com apenas 5 gols sofridos. Esse é um fenômeno que foi observado anteriormente das equipes com melhor desempenho defensivo, uma curiosidade que engrandece a história, vamos ver se isso se sustenta ou será fogo de palha no final.

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Copa Libertadores

Aqui na Colômbia, especificamente em Manizales, um ditado se tornou popular: “yo no puedo alejarme de tu, Boca” pois, adivinha só quem veio em nosso grupo de Libertadores? O Boca Jrs. Eu, sinceramente, não aguento mais. Os outros times sorteados foram Independiente Del Valle e o Peñarol, vindo da pré-Libertadores.

Com todo respeito aos dois times, que tem sua relevância no cenário continental mas não foram nem campeões nacionais na última temporada, o Once está numa posição que não pode pensar em perder a vaga para nenhum deles.

Tratamos a estreia diante do Peñarol como obrigação de vitória e o resultado foi fácil: no 451 mesmo a produção ofensiva foi enorme, o jogo era bem aberto pelas laterais e os uruguaios não conseguiram nem mesmo nos assustar. Logo aos 20’ Pérez acertou bonito chute e abriu o marcador a nosso favor. O gol ali nos deu tranquilidade suficiente para fazer um bom jogo e forçar o trabalho do arqueiro Correa, porém, o 1-0 foi teimoso e só desistiu aos 81’ quando Carbonero recebeu na área, bateu cruzado e completou a festa.

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O segundo jogo, no Equador contra o Del Valle, não era uma obrigação antes do jogo, porém, com 15 minutos de jogo virou tamanha a superioridade que se viu em campo de nossa parte. Finalizamos muito, finalizamos bem mas Kayser e Carreazo estavam sem o faro de gols necessários para vencer um bom goleiro e o 0 se arrastou até quase o fim do jogo, quando de novo Carbonero em chute cruzado abriu o placar aos 75’.

Essa novidade de ter o melhor time das Américas e precisar se impôr custou caro a Henao: sem diminuir o ímpeto ofensivo, ele viu Gómez perder bola na esquerda, o Del Valle recuperar nos acréscimos e partir para cima com superioridade numérica. Alex Rodríguez, de atacante, invadiu a área e empatou o jogo, 1-1, no apagar das luzes.

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O resultado foi ruim mas a atuação nos deu certeza da vitória para o jogo da volta, de forma que a tabela em si não era grande preocupação, e entramos leves em Palogrande para o 145º duelo contra o Boca Jrs. Fica a curiosidade que Cavani se aposentou e hoje é um Diretor de Futebol Jovem, mas Calleri continuava ativo no ataque xeneize.

O jogo foi surpreendentemente bom, muito bom, e aos 21’ você sabe o que aconteceu: Carbonero recebeu, entrou em diagonal e acertou bonito chute cruzado para abrir o marcador. Ele poderia ter feito mais, o Once deveria ter feito mais. Não fez e quem não faz, leva. Em uma rápida escapada de Fabra, o lateral cruzou e Calleri conferiu para as redes empatando o jogo no começo da segunda etapa.

O segundo tempo foi um Deus nos Acuda porque o Once sabia que a vitória lhe garantia na próxima fase praticamente, tinha condições de vencer mas não conseguia o grito agônico de gol. Fabra foi expulso aos 77’ e Palogrande veio abaixo de vez, torcida em uníssono pressionando, um time merecedor e um freguês do lado de lá. Era tudo bom demais para o gol não sair: aos 88’ Gómez vai no fundo, olha pra área, ameaça cruzar alto e joga rasteiro, a redonda rola por toda a extensão da área até o lado direito, e adivinhem? Carbonero estava ali, finalizando em chute paralelo, não mais cruzado, e decretando nossa vitória. O ponta não para, marcou o seu 4º gol em 5 que fizemos, e os 3 pontos são nossos.

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Somos os líderes do grupo apesar do gol de empate sofrido no Equador, fizemos já 2 jogos em casa mas a situação está sob controle, fomos superiores nos 3 jogos até aqui e é improvável que não sejamos nos próximos 3, o que nos coloca em posição justa para brigar pelos pontos necessários para classificar.

O Independiente Del Valle fez 3-0 no Uruguai contra o Peñarol e figura como o azarão do grupo. Se confirmar a vitória diante dos uruguaios em casa, pode jogar a vida para vencer a nós ou ao Boca e se classificar.

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Todos os Grupos

Então, é isso, meus caros. Vamos ver o que esse time nos entrega e se ele vai entregar de novo no final.

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