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Once Caldas - La Fortaleza de Manizales!


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Tirando Fortaleza (poderia entrar o Atletico Nacional) a fase semifinal ficou pesadíssima, e terá um grupo bem disputado, vai ser bom de ver.

Na libertadores foi uma fase de grupos que mostrou que um brasileiro longe das glórias pode dar muito trabalho, imagine os que tem times mais fortes. Esse mata mata promete demais!

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Desde minha última passagem por aqui, você já copou uma Libertadores, mas a diretoria continua querendo o título nacional, que veio com um apertura mas parece não ser o suficiente para eles. Esta temporada começou de forma boa, e tem chances de avançar mais algumas fases na Libertadores. Boa sorte, o save está sensacional!

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Em 08/03/2022 em 09:48, LC disse:

Na Libertadores passam de fase:

Once Cladas, Aflético_MG, Tolima, Boca Júniors, Aflético-PR, Flamengo, River Plate e Independiente del Valle.

Fala, LC!

Se você acertar a primeira, eu fico feliz. Não tenho certeza mas tem alguns palpites que deram ruim por aí.

Em 09/03/2022 em 09:13, GGilson disse:

Formações táticas com apenas um jogador pelo corredor lateral do campo (lateral ou ala) sempre exige muito desses jogadores que precisam se desdobrar em tarefas defensivas, de apoio e ofensivas. Se não conseguir fazer bem essas tarefas a equipe acabará tendo dificuldades e verá seu jogo ficar muito concentrado pelo meio. Henao parece ter encontrado a solução para a equipe caldista, mas ainda será testada nas partidas mais decisivas da liga colombiana e da Libertadores.

Veremos uma fase final do Apertura em grande estilo. Um grupo onde qualquer falha poderá ser punida com a eliminação. A temporada do Once é muito boa, principalmente depois do ajuste tático. 

Na Libertadores fez uma campanha muito boa até agora que por pouco não foi punida por conta do empate com o Sporting Cristal. Felizmente, o Corinthians também perdeu pontos. Muito interessante ver os colombianos avançando. Sei que é difícil, mas vou torcer para irem adiante. O Once passará pelo Libertad.

Oi, GG!
O desafio maior acaba sendo essa necessidade de jogar pelas laterais tendo apenas um jogador por ali. Acabou funcionando o que foi pensado, porém, há de se notar que o sistema é favorecido por termos dois bons alas, e é uma posição bem ingrata para encontrar outros.

Os resultados foram positivos sim, a confiança é alta para essa reta final de Apertura e Libertadores, mantendo o bom desempenho chegamos como favoritos.

 

Em 09/03/2022 em 11:03, Tsuru disse:

O ajuste tático funcionou mesmo. Coloquei aqui até uma nota mental para começar por esse desenho no 4-4-2 losango, que é uma das minhas formações preferidas, quando voltar a ele algum dia no futuro. Ficou simples, eficiente e funcional. Vamos ver agora o sistema à prova na próxima fase do Apertura, que parece que vai ser bem complicada, e na fase defitiniva da Libertadores. Acho que virão fortes emoções na sequência.

Oi, Tsuru

O desenho é funcional, você vai precisar de dois bons alas e atacantes com alta capacidade de cabeceio mas, fora isso, não há muito mistério. Sempre fui fã dessa tática mas há muito tempo que não via dar certo por falta de encaixe.

 

Em 09/03/2022 em 14:10, Danut disse:

Esquema tático bastante parecido com o que tentei montar na minha equipe recentemente. Por lá deu muito errado, mas o contexto é totalmente outro.

No teu caso o esquema funcionou muito bem, especialmente depois da mudança dos alas. Tá dominando o campeonato nacional e indo bem na Libertadores. Mas a hora da verdade ainda tá para chegar, com o time enfrentando a fase mais complicada do campeonato nacional e o mata-mata da Libertadores.

Oi, Danut

Esse sistema é complicado porque ele dá pouca margem pra mudança, ainda assim quando o time encaixa e os laterais começam a achar os atacantes no chuveirinho é só alegria. Boa parte desse funcionar vem daí inclusive.

 

Em 09/03/2022 em 15:40, PedroJr14 disse:

No Campeonato Nacional o Once Caldas parece imparável e isso reflete também na Libertadores, onde o time conseguiu o feito de passar em primeiro em um grupo que tinha o Corinthians. Agora vai defrontar o Libertad, confronto no qual eu coloco o Once Caldas como favorito, acredito que vão longe.

Boa sorte!

Oi, Pedro

Obrigado pela participação! Torço pra que a gente consiga suprir essas expectativas.

 

Em 09/03/2022 em 17:11, Leho. disse:

Que baita achado esse garoto paraguaio Villalba, hein? Porra, sem clube, bons atributos pra posição, jovem... interessantíssimo.

Gostei da formação tática, o 4-4-2 Losango sempre traz equilíbrio e bom preenchimento do campo, e aí você deu o refino final com o ajuste nos alas. Vualá, hahahaha! Consistente no Apertura como de praxe, agora vai se provar num grupo de semifinal cascudo. Confio na dupla de ataque e nessa defesa que tá dando gosto de ver ao Henao com certeza, haha! Mas sem dúvida que será com fortes emoções, rs rs.

Na Liberta outra campanha consistente, num grupo relativamente tranquilo também vale dizer. O sorteio no mata-mata lhe sorriu duas vezes: ao colocar o acessível Libertad logo nas 8as, e ao deixar a chave mais complicada do outro lado haha. Ao contrário de anos anteriores onde seus adversários iniciais eram postulantes ao caneco, dessa vez existe a chance de caminhar até as fases mais agudas, e quiçá trazer o caneco continental de novo pra casa!

Oi, Leho

Nesse ano eu não tenho do que reclamar da janela. O Villalba poderia ser um pouquinho mais veloz, talvez mais forte, mas não sou capaz de reclamar de um cara com o que ele tem hoje, jovem e de graça. Valeu a pena queimar mais uma vaga de estrangeiro com ele.

Quanto a tática, eu sou de uma geração do FM que essa daí era caminho pra vencer tudo, sempre gostei de como o time é desenhado com ela mas depois que os pontas ganharam tanta importância sempre sofri para encaixar alguma. Enfim, acertei o desenho e estou pessoalmente satisfeito por tal.

A Libertadores aparece como uma chance única de chegar a semifinal contra o São Paulo, que a gente já derrotou (e também foi derrotado). Só o fato de fugir dos principais times do continente no save nas oitavas já é pra comemorar mas precisaremos estar a bom nível para ir além.

 

Em 11/03/2022 em 15:53, victor095 disse:

Tirando Fortaleza (poderia entrar o Atletico Nacional) a fase semifinal ficou pesadíssima, e terá um grupo bem disputado, vai ser bom de ver.

Na libertadores foi uma fase de grupos que mostrou que um brasileiro longe das glórias pode dar muito trabalho, imagine os que tem times mais fortes. Esse mata mata promete demais!

Oi, Victor

Confesso que gosto de olhar esses grupos pelo copo meio cheio: grupos com times fortes raramente polarizam a disputa entre dois. O negócio é o Once não tropeçar porque os adversário, quando o nível é alto, costumam tropeçar entre si.

Na Liberta, ela sempre afunila e dificulta mas nos vejo com chances de ir longe. Esse bicampeonato precisa vir logo.

Em 13/03/2022 em 13:16, AllMight disse:

Desde minha última passagem por aqui, você já copou uma Libertadores, mas a diretoria continua querendo o título nacional, que veio com um apertura mas parece não ser o suficiente para eles. Esta temporada começou de forma boa, e tem chances de avançar mais algumas fases na Libertadores. Boa sorte, o save está sensacional!

Oi Diogo!

Agradeço a passagem pelo save.

Sofri bastante com a diretoria mesmo já sendo campeão da Libertadores, e apesar de tudo eu os entendi. Depois que ganhei a Liga Nacional deu aquele alívio e espero continuar empilhando essa taça pra não correr os mesmos riscos de outros tempos.

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O gol e os desafios da modernidade

Hola, hincha!

Já aviso que essa atualização pode ser um pouco caótica e desde o princípio é importante contextualizar: abaixo falaremos da fase final do Apertura para, a seguir, dar alguns pitacos sobre a intertemporada, as Copas e finalizar com o início do Clausura.

 

Apertura – Semifinal

Eu não tenho pretensão de iludir o leitor mas como fazer se eu sou um iludido por natureza e isso se reflete em minha escrita? Nosso primeiro jogo foi diante do Millonarios em Bogotá, contra aquele que seria nosso pior adversário e naquela que poderia ser nossa melhor atuação na fase: defesa segura e bem postada desde o meio campo, o time azul pouco se aproximava e nosso volume ofensivo foi próximo do perfeito. Tudo bem, aqui eu omito que já aos 7’ eles abriram a contagem em boa jogada e finalização de longe de Tomás Angel, mas foi a única chegada relevante, contra um Once que parecia ter encontrado o sistema de jogo que envolvia aquele adversário em específico.

O problema que nosso gol teimava, teimava e não saía. O Millonarios parecia entregue, sem buscar nem escapar no contra-ataque, mas o mal dia de Carreazo lhe garantia a vantagem. O relógio já se encaminhava para os acréscimos quando Carabalí foi ao fundo, cruzou rasteiro e Becerra pegou de bate-pronto para empatar tudo. Não era o melhor dos mundos mas a atuação empolgava.

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No segundo jogo, em Manizales contra o América de Cali, eu ouvi a célebre frase na arquibancada: “A gente estuda muito pra fazer o gol” e foi daí que pensei nessa tese de monografia que entitula nossa atualização. A partida em si é outra com o mesmo roteiro: o Once domina, tem campo e é seguro defensivamente, dessa vez nem sofre gol, mas também não marca. Quando chegava a seu melhor momento no jogo, Hugo Moura fez uma falta irresponsável, foi expulso e o jogo terminou num amargo 0-0.

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A tabela voltaria a ficar irregular, de modo que na 3ª vez a entrarmos em campo o adversário era o Millonarios. A confiança estava em alta pelo primeiro jogo e em campo o que se viu foi um time mais solto: Becerra em grande, Carabalí dando boa dinâmica e Birnstingl artilheiro abriu a contagem aos 28’. Na saída para o intervalo Elkin Guzmán até empatou mas com 10 minutos de segundo tempo ele mesmo foi expulso e o Once retomou as rédeas da partida.

O gol demorou a sair mas veio em dupla: Aramis Birnstingl converteu pênalti aos 74’ e 2 minutos depois foi a vez de Carabalí marcar o seu. O Millonarios descontou 3 minutos depois e o clima de tensão atingiu o ápice, mas a bem da verdade a situação foi bem tranquila e a vitória se confirmou.

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Restavam 3 jogos e a intenção era vencer dois para chegar a final. O sonho era se aproveitar do Junior, que fazia má campanha, e já carimbar a vaga com essa rodada de antecedencia. Fomos a Barranquilla com expectativas e vimos o primeiro jogo mais equilibrado do Once nessa fase mas o mundo parecia conspirar: nos acréscimos do primeiro tempo, Montaño aproveitou escanteio, o goleiro rebateu e Pajaro conferiu para as redes. O gol da vitória seria aquele, e a conta era vencer 1 em 2.

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O jogo contra o Junior em Manizales parecia a melhor oportunidade possível, especialmente porque a equipe de Barranquilla parecia desanimada com sua campanha e não mostrou força desde os primeiros minutos. Foi em grande jogada de Ramírez aos 23’ que a história foi escrita: ele foi calçado e o juiz apontou a marca do pênalti. Carreazo pegou a bola, partiu confiante e bateu para a defesa de Arboleda. Ali eram 24 minutos e nós tínhamos condições de marcar gols, criamos inclusive para tal, mas aquele fantasminha da semifinal parece ter comprado seu ingresso: Carreazo até saiu, Birnstingl foi chamado mas não deu; Becerra fez ótimo jogo mas também falhou em servir a bola perfeita; a bola parada não saiu. Nosso ataque se esgotou e o 0-0 ficou no placar.

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Jogaríamos todas as fichas em Cali com a obrigação de vencer: o Millonarios tinha 7 pontos e 1 jogo a menos, ao passo que nós lideravamos com 9. Pela quantidade de empates e saldo de gols, qualquer empate em pontos garantiria a equipe de Bogotá. Para fins de curiosidade, aquele seria o 500° jogo da carreira de Henao.

O jogo começou a nosso favor, por um momento a gente sonhou em classificar mas a casa caiu aos 27’: Óscar Vergara sentiu sozinho e precisou ser substituído. Com apenas 5 jogadores no banco, Henao teve que colocar um zagueiro no lugar de seu melhor jogador e peça ofensiva. Daquele minuto em diante, o Once era esforçado mas seu ataque era estéril, de forma que o relógio andou, andou e o filme se repetiu: um 0-0 amargo, que garantiu o Millonarios na final mesmo sem o 6º jogo.

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Como explicar que o Once Caldas dominou 3 jogos e não conseguiu vencer, amargando empates que lhe cobraram tão caro? Pelo nível de atuações da equipe, essa foi uma semifinal extremamente frustrante, dolorida e pesada. Devíamos ter tido melhor sorte, porém, parte da vitória no futebol consiste em fazer gols e foi nosso fracasso: Aramis até deu as caras contra o Millonarios mas foi só, mesmo rodando o ataque nenhum dos atacantes deslanchou e Carreazo assina a tragédia com a penalidade perdida na penúltima rodada.

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Na final, deu Millonarios com um 3-0 na ida contra o Santa Fé, que quase foi remontado na volta e ficou 4-3. Caso a gente vença o Clausura (e vamos vencer!) teremos um adversário diferente pela Supertaça.

 

Intertemporada

Transferências

Henao não foi adepto de políticas populistas de contratações e praticamente não reforçou a equipe, e quando o fez foi a custo zero, marco dessa temporada. O primeiro dos nomes foi o de Christian Vargas, meia ofensivo do Junior, que estava em fim de contrato e foi enxergado como boa oportunidade.

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O segundo reforço chega pra jogar de fato. Gustavo Yaeguer estava no radar desde janeiro mas o argentino evitou conversar com o Once para manter as portas abertas até o fim de seu contrato com o Defensa y Justicia. Quando, enfim, topou, fez uma pedida salarial considerada ofensiva, acima dos 55 mil semanais e o negócio foi descartado. Só que Yaeguer não arrumou clube, Henao realmente gostou dele e os dois chegaram a um acordo salarial mais dentro da realidade Blanca.

Gustavo Yaeguer é um meia ofensivo com toda a característica de um Construtor de jogo avançado, com ótimo passe e muita técnica, embora seja frágil mentalmente. Chega para a reserva e conturba o elenco já lotado de estrangeiros. Azar de Francisco Apupalo que ficou relegado a Copa da Colômbia para poder atuar.

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Se as contratações mantiveram o caixa do clube intacto, podemos dizer que as vendas engordaram (e muito) o saldo bancário do Once Caldas. Falando das menos importantes, houve aqui a confirmação da venda de Yuri Alberto, dada pela limpeza dos pontas da equipe, o que também justifica o empréstimo de Londoño.

Diego Parra é um garoto vindo de nossas fornadas, já com 20 anos e poucas chances de jogar, vendido por um preço considerado aceitável, e Ever Lozano chegou a ser titular no nosso meio campo, também é fruto de nossas fornadas, mas o valor de 8 milhões é justo considerando a confiança existente em Hugo Moura e a subida de Alvaro Henao para atuar na mesma posição que Lozano.

O último dos nomes, e sem dúvidas o mais doloroso deles, é Óscar Vergara: o ala era parte de nosso jogo e dono de uma posição incontestável na seleção colombiana, e isso atrai o mercado. Algumas propostas foram recusadas mas com o interesse do atleta e a confiança na reposição, os 65 milhões pareceram de bom tamanho para fechar a maior venda da história do Once Caldas.

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A consequência disso é uma parte financeira mais do que tranquila, um saldo global acima dos 200 milhões de reais, que nos dá uma margem para bons investimentos futuros.

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Libertadores

Fomos sorteados contra o Libertad nas oitavas e o sorteio foi visto como amigável, era preciso colocar isso a prova desde a ida no Paraguai. E acho que conseguimos, fizemos um jogo aberto e repleto de oportunidades mas nenhuma grande oportunidade, as defesas se sobressaíram e mais um 0-0 em momento decisivo marcava a vida do Once nessa fase.

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Pelo menos agora teríamos a volta para resolver. E o nosso ataque pareceu de folga no primeiro tempo: jogo extremamente morno, com nossa primeira finalização acontecendo apenas aos 41’. Menos mal que o zagueiro Mina ensinou como se faz gols e aproveitou falta batida por Cortés para tal. No segundo tempo, Aramis entrou lesionado e mudou os ares do ataque, seguimos sem criar tanto mas a eficácia era a palavra da vez: Birnstingl tentou duas vezes para marcar em seu próprio rebote e garantir nosso avanço.

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A fase seguinte era diante do River Plate, adversário que enfrentamos nas mesmas quartas de final há 2 temporadas, e saímos vitoriosos com 2 empates e a classificação por gols fora. Dessa vez, o clube argentino apostou numa surpresa que congelou Henao: o sistema de 433 com 3 jogadores dentro da área. O grande erro de nosso comandante foi acreditar que o sistema de jogo pelo meio se sobressairia pela vantagem numérica de 1 jogador, quando em outras oportunidades o 451 era eficiente pela sobrecarga criada nas laterais.

Com isso, o Once bateu cabeça no primeiro tempo e viu o River abrir 2-0 rápido e de forma cruel: em 2 gols em escanteios. Superiores como estavam os argentinos, é trágico vê-los levar vantagem justamente naquilo que seria nosso ponto forte. Depois de construir o placar, eles diminuíram o ímpeto, o jogo ganhou ares de igualdade mas o desconto não veio e o Once partiu para a Colômbia necessitando fazer história.

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A verdade, sobre o jogo da volta, é que poucas vezes foi tão possível fazer história. O River veio em seu 4231 costumeiro e Henao teimou no sistema de sempre, o jogo viu outra dinâmica se comparada a ida e o domínio Blanco foi perceptível desde o minuto 1 de jogo. O problema é que o goleiro Zarza estava bem seguro e levou vantagem duas vezes no 1 contra 1 diante de Carreazo.

A remontada que era possível, tornou-se difícil e depois improvável. Foi nesse momento que Birnstingl aparou de cabeça e Cortés acertou um balaço, com ódio, para abrir o placar. Faltava um gol e parecia que dava, Henao até trocou o ataque para explorar a bola aerea mas foi uma tentativa em vão: a defesa argentina teve mais sorte que juízo, viu boas oportunidades passarem próximo ao gol mas sem entrar e o 1-0 amargou a eliminação Caldista. De novo, faltou ataque.

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Novamente frustração é a palavra do dia. O Once podia mais, mereceu mais e não conseguiu mais. Batemos de frente com o River mas ficamos pelo caminho. É difícil não associar algumas dificuldades com a perda de Vergara, em especial na qualidade da construção ofensiva, mas é algo que tem de ser corrigido para o próximo ano.

Aqui segue a tabela de mais um Brasileirão Continental, com semifinal de 3 brasileiros e o River Plate. Nossos colegas colombianos sucumbiram ainda nas oitavas, com grande decepção para o Tolima que caiu para o surpreendente Deportivo Táchira.

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Taça da Colômbia

Aqui fica clara a tentativa de boicote da federação e do mundo com sorteios que nunca são favoráveis. Nessa primeira fase mata-mata, marcada por adversários de pior nível, caímos diante do Junior Barranquilla, com a ida ocorrida lá.

Graças ao treinador da seleção colombiana, que convocou vários jogadores nossos, fomos a campo com um time bem misto para a partida de ida, mas o time manteve o padrão de jogo: defesa segura, ataque com problemas para marcar. O 0-0 nos momentos decisivos tem sido mesmo uma marca do Once Caldas.

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Na volta, com o time já completo, a coisa mudou de figura: a defesa seguiu segura mas o ataque fez sua parte. Uma justa e merecida vitória por 2-0 em noite de Carreazo mas principalmente de Alvaro Henao, xará de nosso treinador, que saiu como o melhor em campo.

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Na fase seguinte o sempre presente Tolima, batendo ponto no quesito momento decisivo em nossa temporada. O jogo de ida foi assustador: a equipe visitante tomou conta da partida, abriu cedo o placar com Alfrides García e ao Once, em seus domínios, a situação parecia complicar. Sorte a nossa que o atacante Villalba estava com a sorte em dia: aos 39’ ele aproveita rebote para empatar o jogo e aos 59’ ele desvia cruzamento de Angelo, nem chega a cabecear no canto mas o goleiro não alcança, e vira o jogo. Infelizmente, tamanha pressão do Tolima resultou em empate com mais um doblete no jogo, dessa vez de Alfrides García.

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O que deu errado na ida foi consertado na volta? Razoável dizer que não, o time entrou com a mesma formação e instruções, porém, algo que foi dito no vestiário fez toda a diferença. O Once apático e submisso deu lugar a um time com poucos erros, as atuações apagadas deram lugar a um time inteiro em bom dia e o jogo equilibrado e empatado deu lugar a uma vitória maiuscúla: Apupalo abriu o placar aos 22’ e Birnstingl, no rebote, ampliou aos 67’. O Tolima tenta, tenta e tenta mas nas Copas ele nunca consegue o sucesso que tem na Liga.

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Restam 4 times vivos na Taça e o nosso próximo adversário, observando o histórico recente, está abaixo dos que já foram eliminados: o Medellín foi um time que nos fez sofrer há muitos anos, porém, desde que quebramos o tabu e começamos a vencê-los não paramos mais.

Interessante pensar que do outro lado da chave está o Atlético Nacional, maior vencedor da história da Taça empatado com o Once Caldas, ambos com 4 conquistas. Imaginem uma decisão para tirar a prova real do verdadeiro vencedor?

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Clausura - 1ª Fase

Catando os cacos da derrota no Apertura e ainda envolvido em 2 Copas, nosso começo não foi tão bom quanto em outras oportunidades. Apesar disso, vencemos logo na estreia o Junior, uma espécie de vingança após perder para eles na estreia do último Apertura.

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Pela primeira vez em nossa história com Henao (ao menos que me lembre) conseguimos a façanha de tomar 4 gols em uma partida. O dono desse feito é o Santa Fé? O Millonarios? O Tolima? Nenhum desses. Sofremos 4 gols do modesto Huila numa daquelas partidas sem explicação, o ataque deles teve o dobro de felicidado que o nosso na hora de fazer os gols.

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Este jogo foi um bom demonstrativo do quanto o time oscilou com essas variações de calendário e a moral ainda abalada pela perda de Vergara e do Apertura. Fomos nos remontando, testando peças e encontrando boas soluções. Uma delas, Adinton Carabalí, marcou o gol da vitória no clássico del eje cafetero contra o Pereira.

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E em outras vezes, só ele não bastou. Poupando jogadores sofremos uma pesada derrota para o Santa Fé, nem tanto pelo placar de 2-0 mas muito pela dificuldade em defender, que reflete no alto número de chutes no alvo, e a dificuldade em atacar, também refletida pelo mesmo número.

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Ao todo foram 9 jogos, há alguns atrasados, com 6 vitórias, 1 empate e 2 derrotas. A verdade é que o time não engrenou e talvez não faça a melhor campanha dessa fase, mas não deve ter problemas para classificar.

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O que nos prova isso é a classificação até aqui: temos um Envigado disparado na liderança com uma campanha quase histórica, seguido de um Santa Fé em altíssimo nível e só então chegamos aos meros mortais. No meio dessa confusão de jogos adiados, o Once está em 6º lugar com 19 pontos mas depende só de seus esforços para ultrapassar o 4º e emparelhar ao Tolima na terceira posição.

Olhando pra baixo, é improvável que o clube seja ameaçado pelo Medellin ou o América de Cali, com mais de 3 pontos de vantagem e 2 jogos a menos. Como o campeonato só começa na semifinal, que agora o Once dê o pulo para o título no momento certo!

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Diário do Treinador

Hola, Hincha amigo!

Se alguém sentia falta da crise instaurada em Palogrande, trago boas novas: após a perda do Apertura, a diretoria caiu em cima com a confiança batendo em 8, número recuperado pelo desempenho na Libertadores e no Clausura até aqui.

Curioso pensar que o meu contrato se encerra na metade de 2028 e até aqui não há movimentação da diretoria por uma renovação, talvez medindo o impacto das atividades da seleção na minha rotina de trabalho.

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Como curiosidade também, se eles querem me demitir, há muita gente de olho em mim. Durante a intertemporada bati um papo com simplesmente o presidente do Barcelona (!) sim meus amigos, o gigante espanhol, atual tricampeão espanhol, vencedor da Champions League de 2024. Como seu antigo treinador, Quique Setién, aposentou-se, a equipe catalã foi atrás de nomes e cogitaram o meu com direito a entrevista. No fim das contas, o escolhido foi o brasileiro naturalizado espanhol Rodrigo.

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Posta essa curiosidade, segue a tela de elenco com alguns destaques abaixo:

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- O mais curioso ao pensar na tela de elenco que os 4 mais bem avaliados em atuações são os 4 que compõem nossa linha defensiva titular: Miguel Mina, José Bermúdez, Edgar Ramirez e Angelo, com o volante Hugo Moura em 5º. Pra quem temia uma queda defensiva com o sistema 41212, os números falam por si só.

- Porém, se antes o meia ofensivo se destacava, agora eles até tem boas médias mas longe dos holofotes: Cortés (Mezzala) e Becerra (CJA) tem maus números de assistências e passes decisivos, sendo superados de longe por Germán Pérez (Carillleiro) inclusive em passes completados por jogo (60 de Pérez, 45 dos dois). Essa inversão me surpreende e se sustenta ao olhar os reservas, como Vega (que sempre faz o Carillero) e Carabalí (Mezzala). Passo, inclusive a enxergar diferente as duas funções.

- No ataque, Carreazo e Birnstingl tem bons números em gol mas a participação de ambos na hora H é triste, o que nos faz pensar nos 0-0s que marcaram essa atualização. Uma marca de meus times que eram a bola parada forte também parecem distantes, haja visto o baixo número de gols dos nossos zagueiros.

Acho que é isso. Foi e vem sendo difícil fazer gols nessa temporada, especialmente nos momentos mais importantes do ano. A Libertadores já foi, o Apertura não deu e eu sigo com o Clausura entalado na garganta, é o título que falta.

Torça por nós e até a próxima!

  • Peepe mudou o título para Once Caldas - La Fortaleza de Manizales! (O gol e os desafios da modernidade 16/03)
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Uma pena ter pego o River Plate na sequência das oitavas. 

Palpite para a grande final: River Plate x Flamengo.

Peepe, li em quase toda a atualização os problemas do ataque que seu time sofre. Você que cuida dos treinamentos ou deixa para o auxiliar?

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A semifinal do Apertura prometia muita disputa e foi decidida nos critérios de desempate. Sobraram empates e faltaram gols para o Once Caldas. A invencibilidade na fase de nada adiantou e o Millonarios se classificou com duas derrotas. Eliminação para se lamentar.

Dolorida essa venda do Vergara, mas o valor foi muito alto para conseguir resistir. O clube está muito saldável financeiramente, mas não está conseguindo comprar os gols necessários para os títulos mais importantes. Na Libertadores, a eliminação do River ficou perto de acontecer, mas ficou só na vontade. Uma pena que os outros clubes colombianos ficaram pelo caminho. Tolima decepcionou.

Agora vamos para a Taça Colômbia para tentar conquistar o título, já que o Clausura é sempre complicado e o time não engrenou ainda. A diretoria voltou a andar ao sabor dos resultados, mas pelo menos, o convite do Barcelona massageou o ego de Henao.

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Os muitos empates a zero me parecem um sinal que falta ajustar alguma coisa em termos ofensivos, porque em geral parece que o sistema de marcação, pressão e defesa está funcionando bem. Em campo o resultado é que não parece ter sido suficiente para avançar no Apertura e nem na Libertadores, vamos ver se na Taça Colômbia e no Clausura as coisas melhoram.

Eu chutaria que a questão dos gols tem a ver não apenas com o aproveitamento das bolas paradas como numa possível sobrecarga do Carreazo. O Alvo Apoiar basicamente segura a bola, o CJA-Ap distribui passes e o único que de fato chuta a gol e pressiona a defesa adversária é o PL Fixo. É aquilo né, se os gols estivessem saindo tava tudo certo mas, como essa tem sido uma questão, mexer no processo ofensivo pode ajudar de alguma forma. Aí acho que vale testar algumas combinações diferentes entre os quatro jogadores mais avançados pra ver se dá uma melhorada.

E volto a dizer, é impressionante como essa questão dos gols é sempre um problema das formações sem pontas no FM, eu passei por isso com o Wrexham quando tentei usar o 4-4-2 diamante e depois num sistema com 3 zagueiros e 2 alas mais adiantados. Como você sempre comenta, parece que é formatado de tal maneira pra gente ter pontas que é muito difícil jogar de outra forma. Espero que você tenha mais sorte que eu e consiga encontrar uma saída pra resolver esse problema.

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Como diz aquele programa da Band "Gol, o grande momento". E faltaram esses momentos, hein? Especialmente nas semifinais do Apertura e na Libertadores. Não pareceu aquele Once Caldas mortal de outros momentos, mas são coisas do futebol.

No Clausura, o início está aquém de outras temporadas, mas está numa posição segura. Tem 2 ou 3 jogos ainda pra tirar em relação à grande maioria dos times e pode dar esse salto na tabela. Só uma hecatombe te tira da fase final.

Sucesso para a continuação

  • Diretor Geral
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Ééé... o problema dos empates é quando eles se tornam a regra e não a exceção. Faltou pouco, bem pouco pra colocar o Once nas finais do Apertura, e o gostinho desse "quase" às vezes é pior do que se ficasse fora perdendo alguns jogos, rs rs. Pelo menos comigo é assim.

Na Libertadores o adversário era complicado (River), mas creio que os Blancos tinham totais condições de avançar.

Agora é recuperar a moral e ir pra cima do Clausura, tendo a Copa ali como mais um desafogo pra tentar convencer a diretoria de que Henao merece a continuidade do trabalho.

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Que pena ter-te calhado o River Plate nos quartos de final da Libertadores. A eliminatória foi jogada taco a taco, mas ainda assim, fica aquela sensação de "quase". 

Em termos internos, tal como referes, o teu ataque tem revelado imensas dificuldades em materializar as oportunidades criadas e isso paga-se bem caro. A prova viva disso, é que a equipa não vive um bom momento e isso se ressente nos resultados conquistados. Como treinas o ataque? (se me permites colocar-te a questão). Há que melhorar, tornar a equipa mais coesa e regular, para começares a escalar posições na tabela classificativa. Todos cremos que é possível conseguir fazer mais e melhor com o plantel que tens à tua disposição.

Não fiques preocupado se te quiserem demitir. O Barcelona é a prova mais do que viva que há gente a olhar para o teu excelente trabalho!

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Em 16/03/2022 em 16:39, LC disse:

Uma pena ter pego o River Plate na sequência das oitavas. 

Palpite para a grande final: River Plate x Flamengo.

Peepe, li em quase toda a atualização os problemas do ataque que seu time sofre. Você que cuida dos treinamentos ou deixa para o auxiliar?

Oi, LC!
Não há muita escolha, quem quer ser campeão precisa superar gigantes e a gente bateu de frente com o River mas não foi suficiente. O palpite de final é bom mas será que o River passa o São Paulo?

Esse é um ponto, eu deixo a rotina de treinos com o auxiliar e faço apenas correções pra reforçar as bolas paradas, ainda assim, o ataque era minha rotina de treinos mais fraca e eu reforcei a comissão técnica pra tentar evoluir nisso.

Em 16/03/2022 em 17:07, GGilson disse:

A semifinal do Apertura prometia muita disputa e foi decidida nos critérios de desempate. Sobraram empates e faltaram gols para o Once Caldas. A invencibilidade na fase de nada adiantou e o Millonarios se classificou com duas derrotas. Eliminação para se lamentar.

Dolorida essa venda do Vergara, mas o valor foi muito alto para conseguir resistir. O clube está muito saldável financeiramente, mas não está conseguindo comprar os gols necessários para os títulos mais importantes. Na Libertadores, a eliminação do River ficou perto de acontecer, mas ficou só na vontade. Uma pena que os outros clubes colombianos ficaram pelo caminho. Tolima decepcionou.

Agora vamos para a Taça Colômbia para tentar conquistar o título, já que o Clausura é sempre complicado e o time não engrenou ainda. A diretoria voltou a andar ao sabor dos resultados, mas pelo menos, o convite do Barcelona massageou o ego de Henao.

Oi, GG!

Pois é, o fato de não perder vira um complicador quando o time para de ganhar e nesse Apertura foi dolorido porque fizemos por onde ganhar em pelo menos 3 dos 4 empates. Foi para lamentar mas só resta erguer a cabeça e tentar de novo.

O Vergara foi a maior venda do futebol colombiano até aqui, é triste porque eu vejo time brasileiro pagando 120 milhões em qualquer jogador mas chora pra dar 65 milhões num lateral de bom nível vindo da Colômbia, de qualquer forma é o tipo de venda que garante um orçamento ainda maior e é difícil convencer o jogador a não ir. 

O futuro pode ser sombrio se o Clausura for decepcionante, a imprensa adora veicular crise e estão só a espreita dos resultados para achar mais uma no Once Caldas.

 

Em 17/03/2022 em 07:21, Tsuru disse:

Os muitos empates a zero me parecem um sinal que falta ajustar alguma coisa em termos ofensivos, porque em geral parece que o sistema de marcação, pressão e defesa está funcionando bem. Em campo o resultado é que não parece ter sido suficiente para avançar no Apertura e nem na Libertadores, vamos ver se na Taça Colômbia e no Clausura as coisas melhoram.

Eu chutaria que a questão dos gols tem a ver não apenas com o aproveitamento das bolas paradas como numa possível sobrecarga do Carreazo. O Alvo Apoiar basicamente segura a bola, o CJA-Ap distribui passes e o único que de fato chuta a gol e pressiona a defesa adversária é o PL Fixo. É aquilo né, se os gols estivessem saindo tava tudo certo mas, como essa tem sido uma questão, mexer no processo ofensivo pode ajudar de alguma forma. Aí acho que vale testar algumas combinações diferentes entre os quatro jogadores mais avançados pra ver se dá uma melhorada.

E volto a dizer, é impressionante como essa questão dos gols é sempre um problema das formações sem pontas no FM, eu passei por isso com o Wrexham quando tentei usar o 4-4-2 diamante e depois num sistema com 3 zagueiros e 2 alas mais adiantados. Como você sempre comenta, parece que é formatado de tal maneira pra gente ter pontas que é muito difícil jogar de outra forma. Espero que você tenha mais sorte que eu e consiga encontrar uma saída pra resolver esse problema.

Oi, Tsuru!

Sua observação é interessante, tenho tido até um bom número de remates do Alvo e os meias aparecem em zona de gol pela diagonal mas, de fato, a sobrecarga se dá em cima do Carreazo, e ele não é um puta atacante garantidor de gols. Creio que vou precisar mexer em alguma coisa sim, talvez permitir que o Alvo ataque ou colocar um MOC com função mais finalizadora, meu único medo é perder defensivamente nessas trocas. 

Quanto a questão dos gols, essa é uma dificuldade que eu tenho ocasionalmente no save então nem associo tanto ao desenho do 41212, mas concordo que é um desenho que, visualmente, está sempre longe do ideal: o time sofre defensivamente porque a sobreposição lateral-ponta adversário sempre encontra a linha de fundo e ofensivamente os meias centrais em função lateral não ocupam a ponta propriamente dito, de forma que todo mundo se bate pelo meio, hoje eu percebo que sem o Ala - Atacar criando um escape é inviável jogar nesse desenho.

E só pra acrescentar, como spoiler do fim de temporada, a dupla de ataque teve bons números de gols marcados (18 e 19), que é o segundo maior número de gols que um atacante meu fez em uma temporada (o maior foi 24 num ano atípico do Carreazo). Isso me faz pensar que os atacantes até convertem, o problema maior é que os meias aparecem pouco pra finalizar e isso nos deixa dependentes de atacantes, quando eles estão mal o time inteiro vai mal porque o gol não sai. Pensando que os dois vão ser os únicos finalizadores, pra sustentar um ataque de forma satisfatória cada um tinha que fazer uns 25 gols.

 

Em 17/03/2022 em 13:21, Nismotoquinha disse:

Como diz aquele programa da Band "Gol, o grande momento". E faltaram esses momentos, hein? Especialmente nas semifinais do Apertura e na Libertadores. Não pareceu aquele Once Caldas mortal de outros momentos, mas são coisas do futebol.

No Clausura, o início está aquém de outras temporadas, mas está numa posição segura. Tem 2 ou 3 jogos ainda pra tirar em relação à grande maioria dos times e pode dar esse salto na tabela. Só uma hecatombe te tira da fase final.

Sucesso para a continuação

Oi, Nismo!

Foi um período bem complicado, parece que o time sentiu os grandes jogos e deixou escapar vitórias fundamentais no detalhe, pagamos pelas eliminações de Apertura e Libertadores nessa daí.

A fase final é certa mas será que chegar sem embalo nela vai ser algo positivo? Gosto de campanhas arrasadoras na primeira fase pra confiança ir no teto durante a fase semifinal.

 

Em 19/03/2022 em 08:26, Leho. disse:

Ééé... o problema dos empates é quando eles se tornam a regra e não a exceção. Faltou pouco, bem pouco pra colocar o Once nas finais do Apertura, e o gostinho desse "quase" às vezes é pior do que se ficasse fora perdendo alguns jogos, rs rs. Pelo menos comigo é assim.

Na Libertadores o adversário era complicado (River), mas creio que os Blancos tinham totais condições de avançar.

Agora é recuperar a moral e ir pra cima do Clausura, tendo a Copa ali como mais um desafogo pra tentar convencer a diretoria de que Henao merece a continuidade do trabalho.

Oi, Leho

Exatamente esse o problema dos empates, eles podem ser bons pra controlar uma reta final de campeonato mas são negativos quando eles tomam o controle e a maioria da campanha. No final, tendo que vencer, a gente viu que qualquer empate ali poderia ser vitória e a classificação tava garantida, não vencemos o último jogo e pagamos caro.

A gente podia avançar sim contra o River mas os problemas locais chegaram no continente: não fizemos gols e sofremos fácil na bola parada. O Once até aqui avança quando a defesa está invencível e não foi o caso dessa vez, o ataque não pôde salvar.

Torço para essa continuidade também, restam 2 ligas até o fim do contrato e o futuro está condicionado ao título em uma delas.

 

Em 20/03/2022 em 06:41, Martini Branco disse:

Que pena ter-te calhado o River Plate nos quartos de final da Libertadores. A eliminatória foi jogada taco a taco, mas ainda assim, fica aquela sensação de "quase". 

Em termos internos, tal como referes, o teu ataque tem revelado imensas dificuldades em materializar as oportunidades criadas e isso paga-se bem caro. A prova viva disso, é que a equipa não vive um bom momento e isso se ressente nos resultados conquistados. Como treinas o ataque? (se me permites colocar-te a questão). Há que melhorar, tornar a equipa mais coesa e regular, para começares a escalar posições na tabela classificativa. Todos cremos que é possível conseguir fazer mais e melhor com o plantel que tens à tua disposição.

Não fiques preocupado se te quiserem demitir. O Barcelona é a prova mais do que viva que há gente a olhar para o teu excelente trabalho!

Oi, Martini

Quando se é grande time e se enfrenta outro grande time a decisão fica sempre pelo detalhe. Fizemos bons jogos contra o River, especialmente em nossa casa, mas pecamos na hora de marcar os gols, como tem sido a tônica da temporada. É levantar a cabeça qe ano que vem tem mais.

Quanto a questão do treino, eu costumo deixar a cargo do assistente as rotinas de treino, ajustando apenas individualmente o treino dos jogadores para as funções que eles vão atuar em campo. Essa é uma boa sugestão, eu preciso me aprofundar sobre treino pra tentar evoluir o desempenho dos atacantes.

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29 minutos atrás, Peepe disse:

Oi, Tsuru!

Sua observação é interessante, tenho tido até um bom número de remates do Alvo e os meias aparecem em zona de gol pela diagonal mas, de fato, a sobrecarga se dá em cima do Carreazo, e ele não é um puta atacante garantidor de gols. Creio que vou precisar mexer em alguma coisa sim, talvez permitir que o Alvo ataque ou colocar um MOC com função mais finalizadora, meu único medo é perder defensivamente nessas trocas. 

Quanto a questão dos gols, essa é uma dificuldade que eu tenho ocasionalmente no save então nem associo tanto ao desenho do 41212, mas concordo que é um desenho que, visualmente, está sempre longe do ideal: o time sofre defensivamente porque a sobreposição lateral-ponta adversário sempre encontra a linha de fundo e ofensivamente os meias centrais em função lateral não ocupam a ponta propriamente dito, de forma que todo mundo se bate pelo meio, hoje eu percebo que sem o Ala - Atacar criando um escape é inviável jogar nesse desenho.

E só pra acrescentar, como spoiler do fim de temporada, a dupla de ataque teve bons números de gols marcados (18 e 19), que é o segundo maior número de gols que um atacante meu fez em uma temporada (o maior foi 24 num ano atípico do Carreazo). Isso me faz pensar que os atacantes até convertem, o problema maior é que os meias aparecem pouco pra finalizar e isso nos deixa dependentes de atacantes, quando eles estão mal o time inteiro vai mal porque o gol não sai. Pensando que os dois vão ser os únicos finalizadores, pra sustentar um ataque de forma satisfatória cada um tinha que fazer uns 25 gols.

É, então, tem que ver direitinho como mexer porque em geral a equipe não tá de todo mal né? Aquela velha questão de tentar corrigir um problema e criar outros.

Naquele tópico que traduzi sobre o 4-4-2 diamante o autor sugeria usar um trio de frente formado por Recuado Apoiar, Trabalhador Atacar e Sombra Atacar. Nunca fiz testes mais longos mas me parece uma combinação interessante porque os três meio que fazem um pouco de tudo, ajudam a armar o jogo, tocam a bola e eventualmente finalizam. Tem que ver se encaixa com os teus jogadores e com a proposta de jogo.

Outra sugestão que posso te dar, aí já pensando um pouco mais pro futuro, é você testar um "falso diamante" usando um 4-3-3/4-1-4-1 DM Wide. Com Pivô Defensivo, alas muito espetados, Mezzala e Carrilero e pontas jogando como atacantes, com o atacante central recuando pro meio pra ser o "10", você tem na prática um desenho em diamante embora a tua formação original não dê a menor pista disso. A vantagem é que te dá mais segurança defensiva e mais possibilidades de jogo com as combinações laterais e pontas. E considerando que os pontas serão atacantes, não deve ser difícil adaptar centroavantes pra fazer essas funções.

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Quebra de Tabus

Hola, hincha!

Retomando nosso contar de histórias, vocês vão lembrar que o Once Caldas caiu na Libertadores mas seguia vivo nas duas frentes possíveis: a Taça da Colômbia contra o Independiente Medellín, numa disputa que poderia lhe dar o maior número de títulos da história do torneio criado em 2017, e o Clausura, na protocolar campanha da primeira fase.

Vamos ver o que aconteceu, com direito a bônus e tudo mais.

 

Taça da Colômbia

Semifinal

O senso comum nos colocava como favoritos numa semifinal com outros 3 times que não costumam figurar entre os campeões nacionais, porém, o hincha do Once mais esperto sabe que o time sempre reserva emoção para a Taça e que aquela temporada vinha com resultados abaixo do esperado, culminando numa campanha mediana de Clausura. Por isso, havia expectativa nos lados de Medellín para criar e soltar uma zebra.

Com 8 minutos, o plano funciona: escanteio batido no segundo pau e Sebastián Guzmán vai as redes abrindo o marcador. O placar manteve-se em vantagem aos visitantes por pouco tempo, aos 32’ Henao cobrou falta na área, Pájaro desviou e Mina, de carrinho, empatou, fazendo justiça numa partida em que o Blanco Blanco era superior. Tanto era que o desempate veio nos pés de Birnstingl aproveitando cruzamento de Angelo. Dava pra ter ampliado e o 3-1 teria trago conforto, mas como vamos perceber, fazer gols continuava sendo um grande problema do Once.

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Para a volta, não demorou muito até percebermos que o maior conforto teria feito a diferença. Com 26 minutos e de forma irresponsável, o lateral Angelo acertou um pontapé gratuito em Escobar e foi pro chuveiro mais cedo. O jogo se tornaria um inferno porque o Medellín precisava de um gol pra igualar tudo.

Com Apupalo sacrificado desde o princípio e com um lateral direito na ala esquerda por 75 minutos, o Once foi o mais aguerrido que pôde, aguentou os diferentes tipos de pressão da equipe local e viu o relógio caminhar lentamente até o quarto final de jogo. O ataque brigava para criar algo e ameaçava em algumas faltas, curiosamente mais numerosas do Medellín, mas nada que fosse digno de nota. O drama do jogo chegou ao seu ápice aos 73’ quando Suárez cobrou escanteio e Barona subiu firme para abrir o placar. O Medellín bem que tentou embalar rumo ao 2-0 e a classificação direta mas o duelo se decidiria mesmo nos pênaltis. Como curiosidade, caía ali a invencibilidade de 5 anos e 40 jogos do Once Caldas na história da Taça da Colômbia.

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Na primeira das cobranças, Guzmán foi parado por nosso arqueiro Pérez. Birnstingl e Pavas converteram, Becerra errou. Em 2 cobranças cada, o placar era de 1-1. A igualdade acabou ali, a noite era de Pérez: imóvel, ele defendeu a cobrança de Rojas e voando a direita ele parou Betancur. Do lado Blanco, Villalba abriu vantagem e Edgar Ramírez ficou responsável por carimbar a vaga para final convertendo a última cobrança.

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A final perfeita seria Once Caldas vs Atlético Nacional, cada um com 4 títulos da competição, brigando diretamente para ser o maior campeão da história, certo? Certo! Pena que esqueceram de combinar isso com o Fortaleza, que despachou o Nacional com um 4-1 tranquilo no agregado.

O Metropolitano de Techo recebia um grande público no primeiro jogo e a hinchada de Fortaleza vivia uma das maiores noites da história do clube, só comparada ao título do Apertura em 2022. O Once já acostumado a essas noites entrou frio e aproveitou dessa frieza para abrir vantagem: com 15 minutos, Aramis Birnstingl se desmarcou, subiu e cabeceou fraco mas no contrapé do goleiro Salguero. A configuração do jogo mudou pouco com o gol: o Once tinha a bola, criava mais e o Fortaleza espetava rápido para seus dois centroavantes resolverem o jogo entre si. Dava pra fazer mais gols, tal qual na semifinal, mas o Once abraçou aquele 1-0 como vantagem e foi em frente para a volta.

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Engraçado como alguns dias fazem tudo se repetir e mudar ao mesmo tempo. O jogo teve a mesma cara da ida quanto a posse e volume mas a frieza exaltada ficou pelo lado do Fortaleza: Carreazo errou saída de contra-ataque ao recuar mal pra defesa, Juan García aproveitou, roubou a bola, avançou e só parou nas redes. Com 15 minutos o Fortaleza fazia seu gol e mudava o cenário.

Do minuto 16 até o 90 o gol parecia que sairia naturalmente, o Once criava, atacava, jogava e era o único a ocupar o campo de ataque. Carreazo vivia mau dia e saiu para entrada de Villalba, Becerra foi chamado para melhorar a bola parada, mas nada parecia funcionar e a frustração era alta. Curiosamente, aos 88’, quando todos já pensavam em pênaltis, Villalba cobrou falta na área e Mina desafogou a torcida em Palogrande. Gol do empate, gol do título. O Once é o maior campeão da história da Taça da Colômbia.

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Diagrama Completo da Taça

 

Abaixo seguem as relações de todos os campeões do torneio com uma contextualização importante: a ideia de uma Copa secundária às Ligas nacionais não é uma prática tão comum no continente, especialmente em países que já tem 2 títulos por ano (Apertura e Clausura). Tenha como exemplos que a Argentina passou a ter uma Copa em 2011, outros países como Uruguai, Equador, Venezuela e Bolívia não tenham Copas, e as “exceções” são o Chile (com um torneio constante desde os anos 50) e o Brasil com torneios longevos.

Posto isso, a Taça da Colômbia teve algumas edições nos anos 50, que coincidem com a reestruturação após a Liga Pirata, uma tentativa de retomar o torneio em 1989 como um complemento da Liga (só os eliminados na Liga jogaram) e a retomada definitiva acontece em 2008. Por isso, o baixo número de títulos totais, que explica o Once liderar com 5 conquistas.

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Clausura

1ª Fase

A liderança na primeira fase era um devaneio tamanha a diferença de pontos mas o jogo que abre esse relato é bem sintomático: o vice-líder Envigado veio a Palogrande na primeira partida de setembro. Atuação inquestionável do Once, vitória merecida com dois gols de atacante, aquele que permaneceria sendo nosso grande problema da temporada.

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Henao rodou bastante entre Villalba, Torres, Sánchez, Carreazo e Birnstingl, embora tenha optado pelos dois últimos sempre nos momentos decisivos, e em alguns momentos não há o que dizer além de lamentos. No empate contra o Millonarios, finalizamos 0 vezes ao gol com Torres e Carreazo no ataque. Ao menos, a defesa sustentou o 0-0.

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Porém, dias de luta e dias de glória. Contra o Boyacá Chicó fora de casa, novamente acompanhado por Torres, Carreazo foi as redes por 4 vezes: os gols todos foram em um princípio parecido, time trabalhando no meio e na hora certa Carreazo recebia as costas da defesa, livre na cara do gol e marcava. Felicidade do atacante que estava no limite de ser barrado definitivamente.

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Acontece que aqueles dias serão exceções e Carreazo não voltaria a fazer gols até o final dessa primeira fase. Em alguns momentos a zaga salvava, caso do jogo contra o Tolima, onde Pajaro foi o homem do gol no 1-1. Detalhe: o zagueiro fez 4 gols consecutivos na sequência de três jogos encerrada nessa partida.

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E em outros a zaga salvava não sofrendo gols, como no melancólico clássico diante do Pereira, terminado em 0-0 após chances e chances serem desperdiçadas.

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Na sequência aqui trabalhada foram 11 jogos com 4 empates e 7 vitórias, com 18 gols marcados e bons 2 gols sofridos. Pra quem acompanha esse time a mais tempo sabe que poucas coisas mudaram: a defesa segue forte e sendo resistência, não sendo tão impactada pela mudança tática, porém o ataque sofreu mais do que nunca para deslanchar contra os grandes times.

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Como imaginado, especialmente pela primeira metade, não terminamos líderes da 1ª fase pela primeira vez desde 2024, quando não conquistamos a liderança nem no Apertura e nem no Clausura. Em 2025, 26 e 27 foram 6 competições e 5 lideranças. O Santa Fé, que pouco tem a ver com isso, conquista a liderança com uma campanha digna de nossos melhores anos, seguidos de perto pela surpresa Envigado, com o Once fechando o pódio.

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Essa configuração de classificação nos colocou no grupo da morte, junto de Santa Fé, Millonarios e Junior Barranquilla. Só faltou um Tolima ali pro inferno de nossa vida estar completo.

 

Semifinal

Porém, como todos sabem, eu sou um adepto de grupos da morte pelo simples fato de que vale mais uma disputa acirrada entre todo mundo do que a polarização quando dois times são melhores que os outros dois. Pra quem já dependeu tanto de resultados paralelos, esse tipo de grupo é uma esperança a mais.

A estreia foi diante do Millonarios em nossa casa com o time repleto de desfalques pela seleção e não há muito o que tirar de destaque: a equipe da capital foi mais efetiva e levou perigo quando chegou, nós chegamos mais mas o pé torto era uma realidade do ataque. O 0-0, mais um pra conta Blanca, foi um justo e perigoso placar.

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Na sequência, mais um daqueles filmes que já perdemos as contas de quantas vezes vimos: enfrentamos o Junior em Barranquilla, abrimos o placar cedo com Birnstingl e tomamos as rédeas do jogo, sempre em busca do 2° gol. O Junior sobrevivia com um 352 sem alas e Henao coçou a cabeça para jogar em seu 451 tradicional mas não o fez, guardem essas informações.

No minuto 90’, já retrancado e pedindo pro juiz acabar, o Once viu Osorio cobrar escanteio e sua defesa realmente só viu Caijao entrar sozinho, na pequena área, pra empatar o jogo. Mais um empate amargo…

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E se Henao escalasse o time em seu 451 pra sobreviver ao Santa Fé e jogar todas as fichas no segundo turno? Mesmo sem nenhum ponta direito no elenco, com Sanchez improvisado e depois Carabalí, sem nenhuma aptidão para tal, Henao foi ousado e apostou no sistema que fez a sua história. Deve-se levar em conta que a imprensa queria a cabeça do treinador na véspera daquele jogo, e a diretoria recusava-se a renovar seu contrato (encerraria em junho do ano que vem), e situações desesperadoras pedem atitudes desesperadas.

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Não vou dizer que a ousadia deu certo mas não posso afirmar que deu errado: com o Santa Fé bem agressivo, o Blanco Blanco aproveitava as faltas pra chuveirar na área e criar bastante. No segundo tempo, com Carabalí de ponta, ele se mostrou uma aposta pra resolver: aos 76’ ele recebe em diagonal, prende bola e acerta um foguete. Golaço! No jogo mais improvável, o Once vencia e avançava a liderança de seu grupo.

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O Junior inspirou Henao a ser louco e naturalmente no jogo contra a equipe de Barranquilla, ele voltou com seu 451 tendo Carabalí como titular. A equipe de Barranquilla era a mais frágil do grupo e aquele jogo em casa tinha contornos de obrigação, o que travou parte do primeiro tempo, mas foi logo superada na segunda etapa: Becerra recebeu rebote de escanteio, bateu cruzado e fez bonito gol para abrir o placar. Com a porteira aberta, Carabalí fez mais um gol em diagonal e Carreazo, de ponta esquerda, aproveitou longo cruzamento para conferir de cabeça. Deu tempo do Junior descontar mas o susto acabava ali, o Once era líder e partia rumo a final.

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Naquela altura do campeonato, o Once tinha 8 pontos, o Millonarios 5 e o Santa Fé 4. Uma vitória bastava pra ser líder mas, na real, a conta de Henao passava por 2 pontos, segurar o empate contra Millonarios e Santa Fé faria o Once Caldas chegar a final do Clausura depois de 10 anos.

Henao voltou ao 41212 mas com uma sutil alteração, pensando em compor melhor o meio e abrir mão do MOC que vinha em má fase, ele virou para o segundo tempo num 4132 com as mesmas funções anteriores. O time reagiu bem, fez um ótimo segundo tempo mas a lei da atração prevaleceu: falamos tanto em empatar que somente empatamos em 0-0 com o Millonarios.

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Aquele resultado eliminou o Santa Fé, que empatara com o Junior, e deixou o Once com a missão de empatar de novo ou vencer o Santa Fé para se classificar na última rodada. Em caso de derrota, dependeria do Millonarios vencer e tirar 3 gols de saldo para lhe ultrapassar.

O 4132 voltou a campo e com 15 minutos vimos o seu suprassumo: Becerra recuado recebeu atrás da linha de pressão adversária, lançou longo e Carreazo assumiu a frente na corrida contra os zagueiros, invadiu a área e com ódio balançou as redes, 1-0. O mesmo venezuelano recebeu outra bola idêntica de Becerra 10 minutos depois mas desperdiçou, e o Once via em campo uma superioridade que trazia confiança na vitória. Azar que Luis Contreras, nos acréscimos, empatou o jogo antes do intervalo. Terrível o clima de tensão que se instalou no segundo tempo, o Millonarios fazia sua parte e o cenário parecia pronto para o vexame. Porém, anota lá mais um tabu que cai: o Once aguentou o 1-1, carimbou a ida para final depois de 10 anos e poderia ser campeão do Clausura pela primeira vez com Henao.

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No Apertura, os 10 pontos de 2 vitórias e 4 empates deram a liderança para o Millonarios, nos eliminando de forma frustrante após jogar bem em todos os 6 jogos. No Clausura, os 10 pontos de 2 vitórias e 4 empates nos colocam a frente do mesmo Millonarios. Dias de luta, dias de glória.

No grupo B, o 8º colocado Atlético Nacional fez uma campanha soberba, não perdeu, e seria nosso adversário na final. Apesar de toda a tradição verdolaga, o Nacional não ganha um título há 10 anos e algumas decisões equivocadas lhe tiraram do topo do país, sendo hoje uma equipe de decisões sazonais (vice em 2022) apenas.

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Final

Apesar de não ser o colosso de outros anos, o Atlético Nacional tem casa e o Atanásio Girardot é um dos maiores símbolos do futebol nacional, lotado e pulsando ele faz qualquer um tremer e eu sinto que ali, encolhido dentre os visitantes, nós trememos e os jogadores também. Nosso jogo, outrora mais controlador, foi passivo e viu o Nacional explorar possibilidades, tentar muito e conseguir pouco pois seu ataque, tal qual o nosso, vivia mau dia.

O Once viveu seus melhores momentos no segundo tempo quando Carabalí acertou a junção entre a trave e o travessão aos 80’ e 5 minutos depois Pérez, também de longe, deu trabalho ao goleiro Loaiza. Foi pouco pra quem queria vencer, e isso vale para os dois times.

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Em 8 de dezembro de 2027, o Once era recebido por sua massa em Palogrande após anos sem sentir a experiência de uma final de Clausura. Henao largou o rodízio e foi com Birnstingl e Carreazo a frente, apostou em Becerra pro meio e levou a campo o time considerado titular no início do ano. O Nacional veio fazendo as vias de retranqueiro, que sequer chegou ao ataque no primeiro tempo, e contava com a ineficiência caldista diante do gol para resguardar o zero.

Água mole, pedra dura, tanto bate, bate, bate que parece não furar. O ditado não mente e o Once tentava dentro do que podia mas o gol parecia missão impossível, Henao chamou Torres e a partir do minuto 77’ seu 451 virou um 433 com 3 homens de áreas, 2 nas pontas e 1 na centroavância. Curioso como só o destino, no mesmo minuto da primeira finalização verdolaga, o Once arrumou uma falta que Becerra jogou na área, a defesa cortou mas a bola sobrou pra Torres, que dominou e rolou pra trás, Pérez chegou firme, de fora da área, e acertou o ângulo direito de Loaiza. Aquele tinha que ser o gol do título!

Mas claro, havia espaço pra ter emoção e as duas finalizações finais do Nacional foram 2 bolas de tirar o fôlego de qualquer um: Sam Naylor acertou a trave aos 85’ e obrigou Pérez a praticar bonita defesa aos 90+1’. Depois dos sustos, a alegria: o juiz apitou o fim do jogo e o Once Caldas virou campeão do Clausura 2027!

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Um título entalado em nossa garganta há muitos anos, era ele que faltava para a sala de trófeus ficar completa e, enfim, veio. Conquista curiosa, que veio no pior momento do Once na temporada, dentro de uma primeira fase onde sequer fomos líderes, mas também uma conquista justa e ratificada pela liderança inconstestável na classificação geral.

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Individualmente, há o que ser comemorado com as premiações de jogador da temporada, em que o ala Ramírez foi mencionado em segundo e na seleção. Curioso que Ramírez veio para ser reserva e hoje é jogador de seleção. Outros dois defensores foram mencionados como melhores do pais.

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E Henao continua na sua sina de perder o prêmio, ao menos, agora com uma porcentagem semelhante ao do seu rival.

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Por falar nele, será que ele já recuperou a ressaca? Conta aí, Henao!

 

Diário do Treinador

Trabalhar é preciso, hincha amigo, e ressaca é coisa de jovem principiante. Como vão meus campeões do Clausura? Vamos falar rápido porque há muita coisa pra ser dita.

Primeiro, a bola não entra por acaso. Na virada de Apertura para o Clausura resolvi reforçar a equipe técnica para aprimorar os treinamentos, chegamos a um dado já anterior mas ainda mais forte: somos a melhor comissão técnica, de observadores e médica da liga colombiana em todos os atributos.

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Nas divisões de base, tal processo se repete: investimos em preparadores físicos e de goleiro para termos a melhor equipe técnica e médica da base colombiana. Em ambos os casos, novas vagas foram abertas na virada de temporada e reforçaremos ainda mais para 2028. 

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E por falar em base, coloca mais um tabu quebrado na conta: enfim, vencemos a Divisão Sub-19, que é o maior e único torneio de base da Colômbia. Sempre fizemos boas campanhas mas o time se complicava no mata-mata e acaba caindo a beira da final.

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Após uma primeira fase meio oscilante, a equipe acertou e cresceu no mata-mata, conquistando o título em uma final relativamente fácil diante do Santa Fé. Parabéns aos nossos pupilos e, claro, na próxima temporada alguns já serão absorvidos ao elenco profissional, tal qual Alvaro Henao, Adínton Carabalí e José Fernando Bermudez já foram nesta.

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Sobre o time profissional, eis aqui o elenco e os pitacos de sempre:

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1) Não houve nenhum grande destaque individual. Dentro de uma temporada com tantos empates e um jogo com poucos lampejos ofensivos, era de se imaginar que as avaliações jogo a jogo pesassem sobre nossos atletas. Isso explica, por exemplo, como os 4 laterais estão avaliados acima do 7, com o ala Ramírez tendo sido nosso melhor jogador na temporada, afinal foram os maiores criadores do time.

2) A defesa merece um destaque a parte, pois, foi um BOM ano com toda ênfase possível: fizemos 74 jogos na temporada, sofremos apenas 35 gols. A dupla de zaga revezou bastante mas Bermúdez, que veio da base, foi muito bem no ano e é jogador de seleção colombiana, assim como Mina manteve o bom nível e Pajaro foi uma surpresa positiva, saindo do status de “reserva bom” para o nível de “merece ser titular”.

3) O time do meio pra frente não foi mesmo grandes coisas, até peças-chave como o Cortés caíram de rendimento pela primeira temporada desde que começaram, mas estamos aqui para falar de algo positivo: o melhor ano de Carreazo é 2024 com 24 gols na temporada. Em 2027, com 19 gols, ele alcança seu segundo melhor ano e é acompanhado por Birnstingl com 18 gols, uma dupla de peso e respeito, apesar de todos os pesares.

E aí fica o fechamento: visualmente o time oscilou e não foi tão bem, porém, um ano em que a defesa cumpre a meta de gols sofridos e a dupla de ataque sozinha faz 37 gols é uma mostra que a proposta tática do 41212 funcionou, e poderia ser ainda melhor com um nível mais alto dos atacantes. Sinto que falta uma maior participação dos meio-campistas mas vejo potencial no 4132 que adotei nos jogos finais de temporada, é curioso porque gostei do desempenho do Carillero mas achei o Mezzala mal jogador pro sistema tático em diamante. Enfim, a parte tática vai ser revisada e revisitada na virada de temporada. Importante é que nosso saldo segue positivo, foram 3 títulos em 5 disputados, e cheguei ao objetivo paralelo final dessa temporada:

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Pode parecer besteira mas restando 6 meses para o fim do contrato e a diretoria se recusava a renovar, por um lado pensei que o papel na seleção fosse impactar mas a causa era a quebra de expectativas por não vencer o Apertura. Ainda bem que vencemos o Clausura, ou eu teria de interromper a história.

E por falar em expectativas, uma coisa curiosa nos espera para as próximas temporadas:

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Simplesmente a diretoria se recusou a aumentar as expectativas e está satisfeita com um meio de tabela na Liga Colombiana, algo que não faz o menor sentido na minha cabeça, especialmente a parte “Bater o Recorde”. Ao menos, isso vai garantir uns anos sem ameaça de demissão.

E para fecharmos, um ano rico em transferências nos faz abrir a temporada com um altíssimo orçamento para transferências, porém, o gasto delas deve se concentrar em garotos para o sub-19, haja visto que estou bem satisfeito com o nível da geração campeã que vem subindo.

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E os prêmios de sempre foram distribuídos a quem de fato merece. Destaque para Angelo, a contratação do ano, que nem foi tão bem assim mas carregou pra casa o prêmio pela total ausência de concorrência.

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Vamos por mais e mais, hincha!

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12 minutos atrás, Tsuru disse:

É, então, tem que ver direitinho como mexer porque em geral a equipe não tá de todo mal né? Aquela velha questão de tentar corrigir um problema e criar outros.

Naquele tópico que traduzi sobre o 4-4-2 diamante o autor sugeria usar um trio de frente formado por Recuado Apoiar, Trabalhador Atacar e Sombra Atacar. Nunca fiz testes mais longos mas me parece uma combinação interessante porque os três meio que fazem um pouco de tudo, ajudam a armar o jogo, tocam a bola e eventualmente finalizam. Tem que ver se encaixa com os teus jogadores e com a proposta de jogo.

Outra sugestão que posso te dar, aí já pensando um pouco mais pro futuro, é você testar um "falso diamante" usando um 4-3-3/4-1-4-1 DM Wide. Com Pivô Defensivo, alas muito espetados, Mezzala e Carrilero e pontas jogando como atacantes, com o atacante central recuando pro meio pra ser o "10", você tem na prática um desenho em diamante embora a tua formação original não dê a menor pista disso. A vantagem é que te dá mais segurança defensiva e mais possibilidades de jogo com as combinações laterais e pontas. E considerando que os pontas serão atacantes, não deve ser difícil adaptar centroavantes pra fazer essas funções.

Então, Tsuru, eu acho a combinação interessante mas gosto de pensar na aptidão dos jogadores e hoje tenho 3 atacantes que são Alvo por natureza, além do fato dessa função ser apropriada pra um jogo de mais chuveirinho na área. A relação entre a dupla não devo mudar, no máximo orientar o Alvo a ficar em atacar.

O que penso como mudança, e dei um pitaco mais acima mas algo bem breve, é adotar o 4132 que já posiciona o MC pela esquerda a fechar aquela ala e deixar ele com uma função mais de finalização, penso em um Area a Area ou até MC - Apoiar com as instruções certas, porque o Mezzala embolou muito com o Ala atacar.

A questão de usar pontas e meias laterais é o problema que me trouxe até aqui: minha base não tem pontas, eu não tenho mais pontas no elenco e mesmo quando tinha, os pontas não faziam tão bem a função quanto meus MCs vão fazer. Em resumo, eu priorizei os melhores jogadores e não o melhor sistema, concordo que o desenho é bom mas não é pra mim.

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Apesar das dificuldades enfrentadas pelo Once na temporada, a equipe avançou até a final da Taça. Pegou um adversário nada tradicional, o Fortaleza, e conseguiu o título mesmo com a ausência do brilho de outras conquistas. Mesmo assim, o título coroou o Once como o maior campeão da competição. Parabéns.

A defesa muito forte do Once segue sendo a marca da equipe, mas faz algum tempo que outras equipes se espelham nisso e conseguem também um ataque muito positivo. O grupo da morte na semifinal testou o coração dos torcedores, mas aquela vitória sobre o Santa Fé foi marcante e fez a diferença no fim com os dois empates nas últimas rodadas. Felizmente e para alegria da torcida, o Once derrotou o Nacional em uma final parelha na ida, mas favorável ao Once na volta e conquistou o título que muitas vezes escapou das mãos em outras oportunidades e ironicamente com um time que parece praticar um futebol abaixo de outra equipes que o Once Caldas teve com Henao. Parabéns pelo título. Muito importante diante de tantas decepções anteriores.

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Quando eu vi ali a diretoria perdendo a paciência eu fiquei ao mesmo tempo sem entender - porque não faz lá muito sentido - e achei que la vaca se iba al pantano. Felizmente o time superou o momento de incerteza, venceu, avançou de fase e conquistou o título que estava entalado na garganta. Parabéns!

E agora, a torcida quer saber: quais os planos para o futuro?

  • Peepe mudou o título para Once Caldas - La Fortaleza de Manizales! (Quebra de Tabus 25/03)
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Me atualizei aqui com as duas últimas. Que ano, que temporada, cheia de altos e baixos em relação às expectativas. A eliminação da Libertadores foi dolorida, a caminhada poderia ter durado mais tempo ao menos.

Confesso que foi até interessante ter a oportunidade de ler em sequência o que aconteceu nos grupos do apertura e clausura. Depois da forma que terminou o apertura, e vendo apenas os resultados do grupo no clausura, antes da tabela, eu cravei na minha cabeça que não ia dar hahaha muito por conta dos empates. Mas acabou que todos tropeçaram de mãos dadas e os 10 pontos foram suficientes, só que dessa vez pro seu lado. E uma final fantástica, bem ao estilo que estamos acostumados a ver do Once. Parabéns pelo título e pela renovação.

 

  • Diretor Geral
Postado

Caramba, que final de temporada maravilhoso! 🏆🏆

Mesmo com a imprensa fungando no cangote do nosso querido Henao e tentando derrubá-lo a qualquer custo com suas matérias negativas e apelativas, nosso guerreiro não esmoreceu, levou o clube à um título recorde na Copa e outro também inédito no Clausura. Não poderia ter sido melhor! Parabéns, a torcida caldista deve estar comemorando até agora hahahah.

Achei interessante a mudança "no desespero" ali contra o Santa Fe, nesses momentos alguma atitude o técnico precisar ter pra sair da mesmice e da derrocada iminente. Henao tem o time nas mãos e sabe até onde pode ir com cada peça do elenco, isso é importantíssimo.

Agora reforço o coro da pergunta: qual o próximo passo? Seleção? Bater novos recordes nacionais?

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Parabéns pela conquista do campeonato e que venha os próximos com mais frequência.

Postado

Eh pah... Excelentíssimo trabalho! De (quase) malas feitas à conquista da dobradinha! Muito bom mesmo... ❤️

Confesso que fiquei com o coração na boca quando vi tanto empate na 2ª fase das meias finais do Clausura. Pior fiquei quando vi que se não tens vencido o Santa Fé, a direção te tinha posto a andar pela porta fora. Não só os venceste, como começaste a convencer. As coisas melhoraram muito de figura e acabaste por chegar à final (com um equilíbrio tamanho e vários empates pelo meio, mas a verdade é que chegaste). Perante o Atlético Nacional, começaste por averbar um excelente empate na 1ª mão (onde predominou o equilíbrio). Na segunda mão e a jogares perante a tua torcida, foste bem melhor e a vitória assentou como uma luva. CAMPEÕES!

Melhor ainda se juntarmos a isso, o facto de também teres vencido a Taça! 

Renovaste contrato por dois anos e agora é tentar fazer (ainda) mais e melhor.

Postado

Curioso conseguir o título justo quando a tática parecia mais irregular na fase de pontos corridos, enquanto com os pontas geralmente acontecia o contrário. Gosto do 442 diamante, e quando usei com a Argentina gostei com uma dupla AT-Apoiar e AT-Atacar à frente de um Pivô Ofensivo (ficamos de fora da copa, mas juro que às vezes funcionou no estilo "toco y me voy"). Acredito que você vai encontrar o melhor ajuste para sua equipe, mas mesmo com toda a irregularidade, o título compensa.

 

Postado

Palmas, conseguiu vencer de novo na Colômbia (e ainda ganhou uma taça). Bacana também saber que a maioria dos países do continente não disputam uma taça, eu não fazia ideia.

Enfim, muito engraçado como que você consegue ficar em primeiro na primeira fase do Apertura e perder e na sequência fica em terceiro no Clausura e vence.

E meu Deus como tem dinheiro nesses cofres. ahahhaha

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Em 25/03/2022 em 11:24, GGilson disse:

Apesar das dificuldades enfrentadas pelo Once na temporada, a equipe avançou até a final da Taça. Pegou um adversário nada tradicional, o Fortaleza, e conseguiu o título mesmo com a ausência do brilho de outras conquistas. Mesmo assim, o título coroou o Once como o maior campeão da competição. Parabéns.

A defesa muito forte do Once segue sendo a marca da equipe, mas faz algum tempo que outras equipes se espelham nisso e conseguem também um ataque muito positivo. O grupo da morte na semifinal testou o coração dos torcedores, mas aquela vitória sobre o Santa Fé foi marcante e fez a diferença no fim com os dois empates nas últimas rodadas. Felizmente e para alegria da torcida, o Once derrotou o Nacional em uma final parelha na ida, mas favorável ao Once na volta e conquistou o título que muitas vezes escapou das mãos em outras oportunidades e ironicamente com um time que parece praticar um futebol abaixo de outra equipes que o Once Caldas teve com Henao. Parabéns pelo título. Muito importante diante de tantas decepções anteriores.

Oi, Gilson

Título é título. Tivemos anos mais gloriosos em desempenho mas não posso reclamar se na falta dele as taças seguiram vindo.

Ganhar o Clausura não tem muito significado de inédito mas é assim que o jogo trata e surfei na onda. É bom fechar a temporada campeão pela primeira vez, ainda que a campanha não tenha sido a ideal mas nos deu a oportunidade de cair num grupo com o Santa Fé, sem tanto favoritismo, e surpreender. Como você bem aponta, depois de algumas decepções que já colocavam a cabeça do treinador em risco, valeu a pena ser campeão.

 

Em 25/03/2022 em 12:32, Tsuru disse:

Quando eu vi ali a diretoria perdendo a paciência eu fiquei ao mesmo tempo sem entender - porque não faz lá muito sentido - e achei que la vaca se iba al pantano. Felizmente o time superou o momento de incerteza, venceu, avançou de fase e conquistou o título que estava entalado na garganta. Parabéns!

E agora, a torcida quer saber: quais os planos para o futuro?

Oi, Tsuru

Henao é o famoso refém do próprio sucesso. Como o time subiu de patamar, a pressão sobe, o sarrafo tá no alto e quando o resultado não vem, a pressão ignora os sucessos passados. Eu achei que a vaca ia ao brejo mesmo, mais porque a diretoria ficou ressentida com a ida pra seleção, mas deu tudo certo no final.

O futuro é manter, ganhar mais uma Libertadores pra jogar mais um mundial, tentar fazer um ano perfeito com a tríplice coroa (copa, Apertura e Clausura) e ir até onde tivermos gás. 

 

Em 25/03/2022 em 17:08, victor095 disse:

Me atualizei aqui com as duas últimas. Que ano, que temporada, cheia de altos e baixos em relação às expectativas. A eliminação da Libertadores foi dolorida, a caminhada poderia ter durado mais tempo ao menos.

Confesso que foi até interessante ter a oportunidade de ler em sequência o que aconteceu nos grupos do apertura e clausura. Depois da forma que terminou o apertura, e vendo apenas os resultados do grupo no clausura, antes da tabela, eu cravei na minha cabeça que não ia dar hahaha muito por conta dos empates. Mas acabou que todos tropeçaram de mãos dadas e os 10 pontos foram suficientes, só que dessa vez pro seu lado. E uma final fantástica, bem ao estilo que estamos acostumados a ver do Once. Parabéns pelo título e pela renovação.

 

Oi, Victor

A derrota na Libertadores foi dolorida, essa é a palavra, porque em contexto parecido a gente avançou mas faz parte das dificuldades de um Colombiano.O que resta é voltar por mais e tentar um ano perfeito novamente.

A trajetória na semi do Apertura e Clausura foi bem parecida mesmo, sorte que o final foi diferente hahaha eu estive confiante porque nas minhas contas aqueles dois empates finais já bastariam mas claro que corremos o risco de ver tudo desabar por causa de um gol.

 

Em 26/03/2022 em 08:15, Leho. disse:

Caramba, que final de temporada maravilhoso! 🏆🏆

Mesmo com a imprensa fungando no cangote do nosso querido Henao e tentando derrubá-lo a qualquer custo com suas matérias negativas e apelativas, nosso guerreiro não esmoreceu, levou o clube à um título recorde na Copa e outro também inédito no Clausura. Não poderia ter sido melhor! Parabéns, a torcida caldista deve estar comemorando até agora hahahah.

Achei interessante a mudança "no desespero" ali contra o Santa Fe, nesses momentos alguma atitude o técnico precisar ter pra sair da mesmice e da derrocada iminente. Henao tem o time nas mãos e sabe até onde pode ir com cada peça do elenco, isso é importantíssimo.

Agora reforço o coro da pergunta: qual o próximo passo? Seleção? Bater novos recordes nacionais?

Oi, Leho

Henao apanha, apanha, apanha mas não cai. A fritada em final de contrato foi desrespeitosa com a história do Henao mas eu sei que a extrema imprensa quer nos derrubar, pena que as fake news só deixaram a conquista ainda mais gostosa.

A mudança no desespero tinha exatamente o objetivo que pontuei ali: não perder e preparar o time para vencer o Junior, já deduzindo que eles viriam com 3 zagueiros de novo. Foi funcional até demais porque vencemos os dois jogos e foi nosso momento de controlar a classificação. Ao menos, para o próximo ano, revezarei mais para dar tempo de jogo a meus pontas e não precisar emprestá-los.

Sobre o próximo passo, a Libertadores segue como um desafio como já era em 2023. Ganhar mais uma e fechar o ciclo da Copa do Mundo com a seleção é o que eu almejo por agora.

 

Em 26/03/2022 em 10:45, LC disse:

Parabéns pela conquista do campeonato e que venha os próximos com mais frequência.

Valeu, LC!

 

Em 26/03/2022 em 10:49, Martini Branco disse:

Eh pah... Excelentíssimo trabalho! De (quase) malas feitas à conquista da dobradinha! Muito bom mesmo... ❤️

Confesso que fiquei com o coração na boca quando vi tanto empate na 2ª fase das meias finais do Clausura. Pior fiquei quando vi que se não tens vencido o Santa Fé, a direção te tinha posto a andar pela porta fora. Não só os venceste, como começaste a convencer. As coisas melhoraram muito de figura e acabaste por chegar à final (com um equilíbrio tamanho e vários empates pelo meio, mas a verdade é que chegaste). Perante o Atlético Nacional, começaste por averbar um excelente empate na 1ª mão (onde predominou o equilíbrio). Na segunda mão e a jogares perante a tua torcida, foste bem melhor e a vitória assentou como uma luva. CAMPEÕES!

Melhor ainda se juntarmos a isso, o facto de também teres vencido a Taça! 

Renovaste contrato por dois anos e agora é tentar fazer (ainda) mais e melhor.

Oi, Martini!

A reviravolta foi a tônica dessa temporada. Os empates ali justificavam certa insatisfação por parte de torcida e imprensa mas alguns ajustes pontuais foram feitos, uma pitadinha de sorte nunca é demais e aquilo marcou nosso caminho rumo ao campeonato. Fizemos por onde conquistar o título e é justo que celebremos com a conquista da taça.

A renovação é só o começo de quem pretende deixar o Once com um futuro glorioso.

 

Em 30/03/2022 em 21:56, Marcolation disse:

Curioso conseguir o título justo quando a tática parecia mais irregular na fase de pontos corridos, enquanto com os pontas geralmente acontecia o contrário. Gosto do 442 diamante, e quando usei com a Argentina gostei com uma dupla AT-Apoiar e AT-Atacar à frente de um Pivô Ofensivo (ficamos de fora da copa, mas juro que às vezes funcionou no estilo "toco y me voy"). Acredito que você vai encontrar o melhor ajuste para sua equipe, mas mesmo com toda a irregularidade, o título compensa.

 

Oi, Marco

Eu tento privilegiar ao máximo funções que meus jogadores fazem com naturalidade, de forma que hoje tenho 3 Alvos no elenco e sinto precisar deles nessa proposta de Apoio do ataque. Eu inclusive percebi que o 442 diamante é muito bonito esteticamente ao marcar gols, são sempre jogadas trabalhadas com paciência e que encontram o 9 na hora certa, mas é preciso tomar o cuidado por conta do volume, tive alguns problemas na quantidade de finalizações porque esse espaço final nao aparece sempre. Talvez possa ser isso, com um incentivo a chutes de média distância, que recupere teu sistema argentino.

 

Em 02/04/2022 em 21:09, Fujarra disse:

Palmas, conseguiu vencer de novo na Colômbia (e ainda ganhou uma taça). Bacana também saber que a maioria dos países do continente não disputam uma taça, eu não fazia ideia.

Enfim, muito engraçado como que você consegue ficar em primeiro na primeira fase do Apertura e perder e na sequência fica em terceiro no Clausura e vence.

E meu Deus como tem dinheiro nesses cofres. ahahhaha

Oi, Fujarra

Obrigado pela participação!

Eu sempre digo que a competição começa na semifinal mas mesmo assim fico em primeiro. Resolvi testar na prática essa teoria e deu certo.

Dinheiro nunca é demais, que nos diga Nandéz Nandéz.

Postado

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La Fortaleza Cafetera, a Colômbia em 2027

Voltamos, caro hincha, e vestindo amarelo de nossa seleção amada. Como foi o ano da Colômbia em 2027? A estreia nas Eliminatórias foi boa ou ruim? Sobrevivemos a Argentina no Monumental de Nuñez? Tudo isso, você vê agora.

Amistosos

Para resumir, foi um ano curto e de apenas 8 jogos: 2 janelas de amistosos e 2 datas FIFA para Eliminatórias. Nesse primeiro momento, Henao buscou um esforço para enfrentar seleções bem rankeadas e esbarrou nas dificuldades logísticas dos asiáticos e a falta de calendário dos europeus.

Ainda assim, foi na Polônia (43° no Ranking FIFA) que abrimos nosso ano numa atuação de gala: com um time leve e afiado a média distância, a Colombia passou fácil pelos donos da casa em Varsóvia. Destaque para o meia Gérman Pérez, melhor em campo naquela noite.

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O segundo jogo dessa janela de março foi diante de Gana, atual 30° no mundo, e foi uma boa vitória apesar dos sustos. Os africanos fizeram 1-0 cedo com Mensah e deram a entender que surpreenderiam a Colômbia, porém, com uma bola parada bem treinada o zagueiro Asprilla virou o jogo em dois gols de cabeça e nos deu mais essa vitória.

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Em setembro mais dois amistosos e o sarrafo visivelmente subiu: a Nigéria, 14ª no mundo, veio a Colombia e o jogo tinha tudo para ser um bom referencial, abrimos 2-0 cedo com Asprilla de novo e Aguilar, mas antes da saída para o intervalo eles descontaram. Aguilar tratou de nos dar segurança com o 3-1 e tudo parecia lindo, mas justamente na defesa a Colombia sentiu, a Nigéria foi pra cima nos minutos finais e acabou chegando ao empate: Lookman descontou aos 77’ e Jonathan Anderson empatou aos 88’. Empate muito, muito amargo.

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Apesar da pouca tradição em Copas, Mali está em 19° no Ranking Mundial e tem força destacada em seu futebol a nível mundial. O jogo seria difícil e de fato o foi, Bernal abriu cedo o placar em nosso favor e o papel cafetero foi de administrar o placar até o final, resistindo com o placar mínimo.

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Eliminatórias

Chega, enfim, a hora da verdade! Depois de todos esses testes, dá pra dizer que Henao encontrou uma espinha dorsal e apenas troca quando necessário.

Para resumir, a briga no gol seguirá por conta de Grueso ou Osorio; Ramírez e Lozano, duas peças do futebol colombiano, são os alas pela direita, enquanto, Vergara e Sierra são os “estrangeiros” da esquerda; na zaga central os gols de Asprilla contam a seu favor, tal qual a experiência de Sánchez e Díaz no futebol estrangeiro, com o 4° zagueiro em aberto; os pupilos do Once estão em baixa no meio, apesar da boa contribuição nos amistosos, e Henao privilegiou Henry Zárate e Stiven Salazar nesse primeiro momento para a função mais defensiva, assim como Agudelo e Luis Fernando Pérez para o apoio; na criação, Carrascal e Benedetti são os únicos escolhidos há algum tempo; na ponta direita, Navarro ganhou a vaga de titular, sem nenhum reserva definido, e na esquerda a vez ficou com Diego Escobar com Valencia Motta correndo por fora; o ataque é e sempre será de Aguilar e Bernal é seu reserva.

A convocação nas eliminatórias não fugiu disso e, conhecendo o pragmático Henao como conheço, devem seguir sem fugir. A primeira janela de eliminatórias marcava os duelos contra Argentina fora e Uruguai em casa, o que é pesado só em falar e levou o time a treinar levemente diferente daquilo que estamos habituados, com meios campistas mais orientados a marcação do que no template original.

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Em campo era hora de testar. Abrir no Monumental amedronta, é claro, mas é melhor do que fechar no Monumental, então, o clima era bom as vésperas de um simbólico jogo contra a Argentina. A Colombia tem sofrido bastante para impedir finalizações contra seu gol, em compensação é uma seleção que finaliza bastante e privilegia seu excelente ataque, algo que vimos na estreia como uma partida intensa.

É válido reconhecer que os argentinos foram melhores e que Grueso fez um grande jogo, porém, não foi uma quebra que chamasse a atenção diante da linha de frente que enfrentamos, pelo contrário, era até esperado esse domínio albiceleste.

No fim das contas, o que fez a diferença foi um ponta de muita habilidade: poderia ser Messi, até mesmo Maradona mas foi Fabián Saenz. O ponta atualmente no Porto, aos 40’, recebeu sobra de escanteio, limpou 3 zagueiros, o goleiro e abriu o placar; aos 57’ ele fez um gol comum; aos 60’ ele fez genialidades, recebeu dos zagueiros na intermediária defensiva, limpou, conduziu a bola e sozinho bateu de fora da área. Tem noites que a gente só aplaude e essa foi delas, 0-3 Argentina.

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No segundo jogo, nada mais e nada menos que o sempre temível Uruguai, a também seleção celeste é tradicional, copeira mas sabemos que é uma seleção que alterna de acordo com suas gerações: Cavani e Suárez foram grandes e os tiraram de um ostracismo após Copas consecutivas sem classificação. Digo isso, pois apesar dos títulos não podemos temer Uruguai e vencer era uma possibilidade.

Assistir Henao comemorando os gols do gigante de 1,99 Fabián Aguilar me faz pensar em como seria tê-lo no Once Caldas. Enfim, esqueçamos os devaneios, Aguilar de cabeça abriu o placar aos 17’ e ampliou aos 38’ após Navarro fazer tudo e só servi-lo. O Uruguai até descontou cedo mas a estratégia colombiana deu certo, defensivamente o time evoluiu e o 2-1 foi mantido até o fim.

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Durezas a parte, chegava a hora dos refrescos: na segunda e última janela do ano para as Eliminatórias, enfrentaríamos Venezuela e Bolívia, bons jogos para fazer 6 pontos e ter um começo animador.

Abrimos no bom CTE Cachamay diante da Vinotinto e ali nasceu um titular: Luis Fernando Pérez recebeu passe de Navarro, de frente pro gol mas de longe, e abriu o placar em bonito chute aos 29’. Aos 45’ tivemos um pênalti a nosso favor, Henao mandou seu ala de Once Caldas bater e Edgar Ramírez acertou a trave. O segundo tempo foi de puro ânimo venezuelano, Grueso voltou a fazer grande partida e segurou o 1-0.

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O último dos jogos era contra a simpática seleção boliviana, o famoso patinho feio do continente. Fizemos um jogo tão seguro que não fizemos nenhuma falta na partida. Já aos 20’ Luis Fernando Pérez abria o placar em mais um bonito chute de longe e pouco depois Aguilar ampliava. 2 vira, 4 termina e assim o foi: Aguilar fez o terceiro, sempre oportunista, e o zagueiro Díaz fechou a conta aos 64’.

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Os 9 pontos conquistados são o melhor resultado esperado independente de qualquer coisa, vencer o Uruguai era possível mas não eram 3 pontos colocados na conta. De todo modo, a classificação mostra essa importância: há um bloco predominante de times com 6, 5 e 4 pontos, o que nos distancia dali é justamente a vitória mencionada. Estamos em terceiro, com campanha similar a Argentina e atrás do sempre arrasador Brasil.

É cedo pra qualquer prognóstico, devemos entender esses quatro jogos como o início de uma caminhada e começamos bem mas falta muita coisa até a linha de chegada. Ao menos, foi uma preparação que dá confiança para a Copa América, que acontece já em 2028 na Argentina.

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Diário do Treinador

Serei sucinto, amigo hincha que me lê, portanto, não estranhe.

É estranho falar dos jogadores a partir da última convocação mas não vejo muito para onde correr. Em rápidos pitacos, segue a avaliação dos atletas.

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- Engraçado ver como o calcanhar de Aquiles no Once é o sustento de uma forte seleção. O meio campo é todo bem avaliado e mostra de como o sistema tem sido positivo. Destaque óbvio para Luis Fernando Pérez, de apenas 3 jogos, mas o titular para o ano que se avizinha.

- Era esperado de Aguilar gols e ele os entrega: com 6 gols em 7 jogos é o segundo e último destaque de um time em formação.

Sobre o futebol de base, ficamos com um justo 3º lugar no Sul-Americano sub-20, o que reforça o fato de que as próximas gerações devem seguir a lógica atual de disputa continental.

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E vale mencionar que eu, Juan Carlos Henao, comandarei a seleção colombiana nas Olímpiadas, se assim classificarmos. O espírito olímpico está entre nós.

Há algum desapontamento quanto ao Ranking Mundial, eu esperava que vitórias sobre Uruguai e nos amistosos nos levassem mais a frente mas foi mera ilusão e apenas recuperamos a 24ª colocação. Ao menos, o trabalho de formiguinha continua.

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E por fim, e um pouco menos importante, Kylian Mbappé foi eleito o melhor do mundo. O jogador do Barcelona ficou a frente de Haaland e de Camavinga, este último seu companheiro de Barça. Eu poderia estar agora treinando dois dos três melhores do mundo, mas isso não importa. Vamos por mais que a temporada logo vai começar e este ano é ano de Copa América!

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Pequeno spoiler, olha o grupo da Copa América com Brasil, Argentina e México.

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Teremos trabalho.

Abraços, hincha!

  • Peepe mudou o título para Once Caldas - La Fortaleza de Manizales! (La Fortaleza Cafetera, a Colômbia em 2027 05/04)
Postado

Boas notícias cafeteras nessa atualização. Destaque para as partidas amistosas contra países africanos e a goleada sobre a Polônia, que não é lá essas coisas. Quando a bola rolou para valer não conseguiu fazer frente à Argentina, algo até esperado, mas conquistou todos os pontos possíveis contra o sempre perigoso Uruguai e as fracas Venezuela e Bolívia, apesar das dificuldades contra os venezuelanos. Arranque muito bom para conquistar uma vaga na Copa do Mundo.

Vai ser legal ver a seleção olímpica com Henao, espero que a Colômbia consiga a vaga. Dá para saber ou vai ser na sorte?

Tem muita coisa pela frente e eliminatórias que pemitirão treinar bastante a equipe.

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