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Postado
11 horas atrás, AllMight disse:

Parte 1 né? eu fiquei procurando o post anterior achando que tinha comido bronha.

Passei por isso no início da temporada com o Helsingor, eu falei com os jogadores que deveríamos lutar pelo acesso e eles cagaram para mim achando que eu tinha pedido demais.

-

No geral parece que você se preparou bem para a temporada, vamos ver em campo como vai ser, mas estou muito na torcida!

Oi Diogo.

Foi mal hahahaha, já corrigi aqui.

Achei os jogadores de mau humor no início da temporada. Não sei se tem a ver com o rebaixamento mas imagino que sim - depois de toda a luta e expectativa pra subir de divisão, imagina voltar pro trabalho depois de um rebaixamento. É complicado. Acho que em geral as contratações e dispensas melhoraram o ambiente e nesse sentido nem me preocupa tanto.

Fizemos certamente o melhor possível e estou bem tranquilo em relação ao time em si, vamos ver se em campo a equipe corresponde.

Obrigado pelo comentário!

Postado

- Viu que chegou o Owen?

- O Owen atacante?

- Não, o Beck.

---- (ba dum tss)

 

Vamos ver se a minha análise faz sentido. O Noah é um cara muito veloz, porém não tem muita aceleração. Isso significa que o bom dele é vir de trás, carregando a bola, já que o seu forte não é uma reação/antecipação?

Postado
36 minutos atrás, Nei of disse:

- Viu que chegou o Owen?

- O Owen atacante?

- Não, o Beck.

---- (ba dum tss)

 

Vamos ver se a minha análise faz sentido. O Noah é um cara muito veloz, porém não tem muita aceleração. Isso significa que o bom dele é vir de trás, carregando a bola, já que o seu forte não é uma reação/antecipação?

Essa seria uma piada que eu faria. Hahahahahaha

Sobre o Noah, acho que sim e não. De fato a aceleração não é alta - mas entendo que temos que ver os atributos de forma relativa e não absoluta. Se ele enfrentar zagueiros mais lentos que isso, certamente não terá problemas. Se ele tiver suporte em volta - dois ou três jogadores para tabelar, por exemplo - a necessidade de dar um arranque como única opção talvez diminua um pouco. Fora que a Antecipação dele ajuda também, é inclusive de nível de terceira divisão.

Ainda assim, eu acho que ele rende melhor mesmo como um atacante de suporte - Falso 9, Recuado Apoiar ou Completo Apoiar - ou como aqueles atacantes que participam do jogo, recebem e partem pro drible - mais na linha Recuado Atacar ou Trequartista. Se eu quisesse ele como goleador mais "puro", acho que optaria pelo Trabalhador, porque com esses mentais ele conseguiria fazer a pressão certinho 😄 

Obrigado pelo comentário!

  • AllMight tirou o destaque deste tópico
Postado

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Duh-val donk ah dirr uh gar-egg - "A batida insistente quebra a pedra“
Temporada 4, parte 2

Antes de iniciar a participação do Wrexham na National League 23/24 - e depois de definir o elenco e que jogaríamos num 4-4-2 diamante - uma questão continuava me preocupando: a folha salarial estourada. Era hora de fazer algumas transferências para tentar resolver o problema.

 

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Eu tentei vender Jordan Cranston, Keiran Evans e Billy Bodin, mas não houve propostas por nenhum deles. Tentei também emprestar Evans, mas continuaram a não existir interessados e o jogador ainda ficou irritado comigo (embora isso não tenha causado nenhum motim). 

Sem alternativas, terminei os empréstimos do meia Lemonheigh-Evans e do atacante Mo Touray, que voltaram a seus clubes. A folha seguia no vermelho e comecei então a listar alguns dos nossos jovens para empréstimo, essencialmente aqueles que já estão ficando velhos para o Sub-18 mas não parecem ter futuro no time principal. 

A estratégia deu certo, emprestamos vários garotos, consegui arrumar as contas e ficamos com uma pequena margem na folha. Dava até para investir em algum empréstimo mais em conta e, sentindo falta de boas alternativas no ataque, acertamos com o Stoke a vinda de Christian Norton, emprestado até o fim da temporada. Por incrível que pareça, as 675 libras por mês que pagamos de salário são bem menos do que investíamos em Touray (se não me engano mais ou menos a metade), e sinceramente acho Norton bem mais dentro do perfil que precisamos hoje.

 

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É um jogador bem interessante, pois tem grande velocidade e ao mesmo tempo bom nível de força, o que em teoria o torna um ótimo atacante de suporte. Uma pena que na prática não esteja sendo lá essas coisas.

 

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Abrimos nossa participação visitando o Barnet, numa revanche pelo duelo do playoff de subida há duas temporadas. Foi um jogo relativamente equilibrado, com o Wrexham finalizando um pouco mais, mas as duas equipes em geral estavam com a pontaria bem ruim. Ryan Stirk abriu o placar de pênalti e eu ainda estava procurando o melhor ajuste para a equipe - experimentando por exemplo as linhas e a pressão - quando o Barnet empatou o jogo numa bola longa nas costas da nossa defesa.

 

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A equipe mostrou evolução na partida contra o Woking, talvez ajudada por ser um adversário mais fraco. Não temos nada com isso e o menino Noah Stone aproveitou cruzamento de Luca Hoole para marcar de cabeça o gol da vitória.
 


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Veio a terceira rodada com a visita ao Slough e algo já começava a ficar visível: controlávamos o jogo, tínhamos mais a bola, mas éramos assim um bocado “burocráticos” no último terço, sem conseguir criar muito e sem aproveitar o pouco que criávamos. Foi quando Ryan Stirk aproveitou mais um pênalti concedido pelo adversário e mandou para o fundo das redes, carimbando a segunda vitória seguida.

 

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Em mais um jogo fora de casa, o Maidstone nos surpreendeu com um gol relâmpago logo aos 5 minutos marcado por Marcus Dinanga (quem?). Com a vantagem no placar eles se fecharam e nossa “burocracia” ficou um pouco mais evidente, com certa dificuldade para achar os espaços. Aí outra vez a bola parada ajudou, com mais um pênalti novamente concedido por Stirk.

Na volta do intervalo o roteiro se repetiu com mais um gol relâmpago de Dinanga, agora aos 4 minutos da segunda etapa. Foi quando brilhou a estrela do menino Stone, que marcou duas vezes em quatro minutos para virar definitivamente e decretar mais uma vitória para a gente.

 

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De volta ao Racecourse Ground, recebemos o Dartford e os primeiros cinco minutos foram insanos: o zagueiro Jamie Egan abriu o placar para nós de cabeça em cobrança de escanteio e três minutos depois o adversário empatou.

Satisfeito, o Dartford recuou e apostou em conseguir fechar os espaços. Incomodado com a fraca atuação de Callum Jones, que não conseguia render como meia ofensivo, o troquei no intervalo por Christie-Davies - até então uma espécie assim de 12o jogador, acionado para diferentes posições conforme a necessidade no segundo tempo - e mudei a tarefa do Meia Ofensivo de Apoiar para Atacar, buscando mais penetração e agressividade.

O time sentiu o dedo do técnico e, numa escapada pela direita, Luca Hoole cruzou para Davies entrar como uma bala pelo meio da defesa e completar para as redes.

 

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Para quem gosta de emoção e velocidade, o jogo seguinte não fugiu ao padrão dos dois anteriores: em 10 minutos o Cheltenham já havia aberto 2 a 0, com direito a um gol contra de Hoole. Fomos buscar o resultado e a bola parada ajudou, com Kelleher marcando de cabeça e Stirk, em mais um pênalti convertido, empatando o jogo já no fim. 

A gente merecia ter virado pelo volume de jogo ou será que quem toma 2 a 0 em 10 minutos não merece muita coisa? Cartas para a redação.

 

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Diante do Kidderminster, resolvi fazer uma pequena experiência: mantive exatamente o mesmo estilo de jogo, com as mesmas instruções, mas o 4-4-2 diamante virou um 4-1-3-2 buscando um pouco mais de consistência defensiva. Eu já estava irritado com o monte de gols relâmpago que vínhamos sofrendo e decidi usar a formação para tentar melhorar as coisas.

E melhorou mesmo, porque o adversário não só não marcou gol como criou bem menos chances de perigo do que vinha acontecendo até então. O problema é que nosso ataque ficou ainda mais burocrático do que antes, um verdadeiro “arame liso”, precisando de um gol de Jamie Egan na bola parada para garantir a vitória.

 

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Como o 4-1-3-2 não resolveu nada, já não foi mais utilizado como tática principal a partir do jogo seguinte, contra o Hartlepool. Nesse e em alguns dos jogos seguintes (não lembro quais, sinceramente) cheguei a experimentar um 4-3-3 mesmo, ainda que mantendo a estratégia e de forma consciente. Será que jogar mesmo sem pontas nos tornava mais vulneráveis ou nosso ataque menos dependente das jogadas de bolas paradas?

Vieram então quatro empates em sequência - Hartlepool (1 a 1), Crawley (0 a 0), Chesterfield (1 a 1) e Eastleigh (2 a 2). Definitivamente a formação não era o problema aqui. Será que o problema era a estratégia? De volta definitivamente ao diamante, dei uma mexida na forma de jogo e fomos enfrentar o Sutton.

 

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Primeira derrota da temporada e algumas coisas bem claras: a estratégia estava perfeitamente encaixada e não havia necessidade de mudar, portanto a partir deste momento eu não a alterei mais de forma significativa. E a formação estava boa, usar ou não pontas não é nem nunca foi a questão, a questão é como se organiza isso. Mas como eu disse, foi consciente - para criar algo mais duradouro e estável eu precisava descobrir onde estava o problema, e não existe forma de fazer isso sem testes.

Recebemos então o líder e invicto Yeovil no Racecourse, e achei que o time fosse entrar numa espiral descendente com um início de jogo bem ruim. Mas com um ajuste no meio campo passamos a controlar a partida e parecíamos nós os líderes, tamanho o domínio em alguns momentos. E fomos recompensados com o gol de Callum Jones, o gol da vitória sobre o primeiro colocado.

 

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Bem, a alteração no meio campo que deu uma mexida contra o Yeovil tinha que se manter contra o Dag & Red, um dos times que menos gosto e que ocupava a 22a colocação. E mantive - mas parece que foi algo mais momentâneo do que funcional, porque fizemos uma partida bem ruim, muito expostos defensivamente. O adversário sempre teve o controle das ações, e contamos com a sorte e o talento de Christie-Davies, que arrancou do meio campo e fuzilou, para abrir o placar. O Dag empatou merecidamente e, já no fim, boa troca de passes terminou nos pés de Christie-Davies, que marcou o segundo e decretou uma vitória suada e importantíssima.

 

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Já tendo bem claro que o problema era como encaixar o time no diamante, surgiu a ideia de mudar a estratégia ofensiva, uma vez que os gols continuavam poucos e raros. Em vez de um trio formado por um meia construtor, um atacante de apoio e um atacante finalizador - um caminho bem “anos 80” - numa conversa com o @#Vini surgiu a ideia de inverter o jogo, ou seja, colocar um meia finalizador e dois atacantes mais de apoio/suporte. A ideia era bagunçar as zagas adversárias e ter mais atletas gerando espaço, que se torna mais raro no estilo que estamos utilizando. Fora que é menos previsivel também.

Enquanto isso veio outra ideia do fórum oficial, dada pelo Rashidi do canal BustTheNet: em vez de dois Carrileros, passar a utilizar um meia mais agressivo do lado do lateral mais contido, e na frente dos dois, um atacante com tarefa apoiar.

Decidi mexer ainda na escalação: Jones recuou para ser o meia central que encosta mais no ataque, Hughes foi para o banco, Stirk passou a ser o Carrilero, e Davies entrou como titular no papel do meia ofensivo finalizador. E como eu sabia que Jones dificilmente voltaria a ser MAC, fui ao mercado e trouxe por empréstimo o jovem Conor Salisbury para ser alternativa a Davies.

 

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E foi assim que fomos encarar o Boreham Wood, décimo-sexto colocado. Fazíamos um ótimo primeiro tempo mas sem conseguir balançar a rede até o atacante adversário Olaf Koszela, numa escapada, aproveitar uma bola longa nas costas da nossa defesa e fazer 1 a 0.

Seguíamos melhor na partida e no segundo tempo mexi no time: primeiro fiz algumas substituições, depois pedi à equipe “Ser Mais Expressivo” e por fim coloquei Salisbury na vaga de Davies. E foi exatamente de Salisbury o gol de empate, chorado, depois de cruzamento de Hoole que acabou com um bate-rebate tenso dentro da área e a bola, enfim, no fundo da rede.

Com o relógio correndo resolvi arriscar: mantive a maior liberdade aos jogadores e adiantei ainda mais as nossas linhas (Defensiva e de Engajamento ficaram Muito Mais Altas). Deu certo, ficamos ainda mais perigosos e foi assim que Owen Beck roubou uma bola na nossa intermediária e lançou o menino Noah Stone. O garoto avançou e teve frieza de gente grande para invadir a área, dar um toque magistral tirando do goleiro, no último minuto dos acréscimos, e botar a bola de mansinho na rede - uma daquelas cenas que parecem passar em câmera lenta.

Que vitória, meus amigos, que vitória. Daquelas coisas que lembram a gente como o FM pode ser incrível.

 

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O último jogo do trimestre era contra o Solihull, vigésimo colocado. Com Jamie Egan lesionado e Theo Vasell jogando como Trinco, quem vinha formando a zaga com Kelleher era o jovem Bodenham (e bem, diga-se de passagem). Mas o intervalo entre o jogo com o Boreham e o com o Solihull foi muito pequeno e Bodenham, que também atua pelo Sub-23, estava exausto. Então recuei Vasell para a zaga, coloquei Jones como volante - posição natural dele - pus Hughes e Stirk no centro do meio campo e mantive Davies como meia ofensivo.

Começamos a partida melhor e tivemos uma pequena mãozinha - no caso, as duas pernas - de Josh Lundstram, jogador adversário expulso aos 4 minutos por uma entrada criminosa. Com um a mais, Callum Jones enfim brilhou e comandou a equipe que abriu 2 a 0 com facilidade no primeiro tempo, apesar do gol do adversário.

Na segunda etapa novamente Davies saiu para a entrada de Salisbury - que fez ele mesmo o terceiro e deu um passe sensacional para Noah Stone fazer o quarto. E até Luca Hoole participou da festa fechando a goleada.

E quem me levou a mexer na escalação antes do jogo, o acaso ou o destino? 

 

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Sao 16 partidas, 9 vitórias, 6 empates e 1 derrota, com 33 pontos conquistados em 48 disputados, o que significa um aproveitamento de quase 70%. Na média geral estamos somando quase que exatamente dois pontos por rodada, o que considerando as últimas temporadas, é uma campanha para brigar pelo título.

Marcamos em média 1,56 gols por partida e sofremos 0,93, temos a terceira melhor defesa da competição com 15 tentos sofridos e um ataque quase igual ao do Yeovil, com a diferença de que eles sofreram quase a metade dos gols que a gente.

Importante registrar, porém, que a média de gols foi “inflada” pela goleada em cima do Solihull - se fosse um resultado menos elástico, tipo um 2 a 0, teríamos aí uns 21 ou 22 gols marcados, abaixo portanto de todos os times que estão na zona dos playoffs.

 

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(Clique na imagem para ver a tabela completa)

 

Ter média de campeão nem sempre é suficiente na Football League - que o digam o Yeovil e o York, que estão acima disso somando cerca de 2,5 pontos por rodada. De qualquer forma, agora que abrimos sete pontos para o primeiro time da zona dos playoffs e estamos acima tanto da expectativa da diretoria quanto da mídia, com calma vamos ver se é possível encostar nos líderes.

 

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Um jogo relativamente tranquilo, fomos sorteados para encarar o United of Manchester e vencemos por 2 a 0 sem muitas dificuldades.

 

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Na próxima fase vamos encarar o Gillingham, que disputa a League One - e portanto nossas chances de cair fora aumentaram consideravelmente.

 

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Como já falei algumas vezes aqui, eu gosto de intensidade e velocidade. Para jogar dessa forma, que eu saiba existem dois caminhos: ou você usa a bola longa e o passe mais direto - mais adequados a um estilo de contragolpe, porque fica mais fácil abrir espaço chamando o adversário para cima - ou propõe um jogo de toques curtos e rápidos.

Depois de iniciar o save no contragolpe, eu vinha tentando um estilo de toques curtos e rápidos há algum tempo, até me dar conta que ele é na verdade um jogo de posse de bola. Isso porque, se não controlarmos a posse, não conseguimos fazer nossa estratégia funcionar. Para tal, portanto, precisamos de todos os elementos de posse: pressão para recuperar a bola de forma imediata, toque mais curto, time mais compacto horizontalmente e linhas mais adiantadas.

Mas a instrução mais importante para mim é Ritmo Mais Alto, porque ele é a essência dessa intensidade/velocidade. E depois de três temporadas usando Ritmo Mais Alto nas mentalidades Equilibrada e Positiva, pude perceber que o efeito era o contrário da posse: a equipe rifava a bola muito cedo, fazendo com que a saída pelo chão não acontecesse e devolvendo a pelota a adversários que buscavam exatamente isso. 

Fora que nessas mentalidades mais altas as linhas já são muito altas naturalmente, o que sempre me deu a impressão de uma estratégia “alto risco, alta recompensa”, o contrário do que eu busco como treinador. Eu não sou um cara de jogar o time todo pra frente e fazer mais gols que sofrer, sou mais da linha “ataques ganham jogos e defesas ganham campeonatos”, o contrário do que por exemplo o @div disse outro dia no tópico dele. E no fundo eu também não sou um cara de bola longa, eu detesto ceder o controle do jogo ao adversário e ficar esperando uma bicuda milagrosa que resolva tudo.

Então eu precisava atacar, ganhar os jogos e controlar a bola de forma rápida e intensa, mas sem permitir que essa velocidade nos fizesse perder a posse demais ou rifar a bola, nem nos expusesse defensivamente. E isso me pareceu mais fácil de fazer com a mentalidade Cautelosa - que de quebra ainda permite o uso de funções como Mezzala ou Ala Completo sem correr tantos riscos, já que a mentalidade individual deles é mais baixa por causa da coletiva.

 

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O problema da Cautelosa no 21 é que ela sempre me pareceu muito passiva, então foi necessário algum tempo e testes até eu sentir que as linhas, o ritmo e a pressão estavam num ponto ideal. E nesse sentido ficou mesmo, a gente recupera a bola, agride, ataca, “morde”, não fica apenas esperando o adversário atacar nem fica preso no nosso campo.

E pensei: vou jogar com uma formação sem pontas, como é que eu vou abrir espaço? Bem, a principal força do 4-4-2 diamante é o centro, é uma formação que tem jogadores no meio em todas as faixas do campo, então eu decidi jogar na nossa força. A ideia é criar uma “sobrecarga central”, concentrando toda a movimentação no meio a fim de abrir espaço dos lados para que os alas completos possam jogar. Daí o uso da largura estreita, focar o jogo pelo meio e da sobreposição interior, que é uma instrução que estimula o jogo pelo centro e busca jogadores entrando em velocidade pelo meio.

Defensivamente a gente segue o mesmo princípio: defende mais largo para mitigar a falta dos pontas avançados e, ao mesmo tempo, tenta forçar o adversário a entrar pelo centro. Quando ele faz isso, concentra mais jogadores no meio, o que abre espaço para a gente atacar por esse setor do campo - fora que tira um pouco do foco dos nossos laterais.

Nas duas últimas partidas eu experimentei jogar com a defesa em linha mas devo tirar, porque foi exatamente assim que o Boreham e o Solihull marcaram os gols e isso não vinha acontecendo antes - geralmente sofremos gols de cruzamentos de 3/4 do campo, à lá FM 16, o que é esperado quando se joga sem pontas.

Em termos de estilo e de estratégia defensiva nem foi tão complicado, o ataque foi pior. Com um Trinco e dois Carrileros a equipe ficava protegida, mas era burocrática. Soltando um dos meias o time atacava melhor, mas se expunha mais. Fora o trio de frente “anos 80” que dependia basicamente de um cruzamento milagroso para fazer os gols.

Depois de muito experimentar enfim acho que encontrei uma maneira que me agrada: CJR-D protegendo a defesa e sendo o cérebro do time, o Carrilero cobrindo as subidas do Ala Completo Atacar, e do outro lado um Mezzala Apoiar subindo mais, com o ala mais contido por ali. 

Na frente temos um Sombra com responsabilidade de fazer os gols, um Atacante Recuado voltando para segurar a bola, dar suporte e armar as jogadas - cadencia o jogo mais do que o Falso 9, que foi minha primeira opção mas acelerava demais o jogo - e, já que a dupla de ataque está bem definida, Noah Stone pode ser um atacante N10, com liberdade para abrir espaços e simplesmente fazer o que quiser.
 

  • Tsuru mudou o título para Cymru Am Byth: Galês para sempre - "A batida insistente quebra a pedra" (05/07)
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Se continuar nesse ritmo a ideia é subir de novo, o time galês tá muito bem novamente, tbm uso uma tática parecida no Brescia agora com 1 Mezzala 2 um construtor de jogada recuado, em um linha tbm com 3 meio campistas atrás de um Meia ofensiva

 

E assim o cara ter 21C no nome é estranhíssimo, deve ter uma família estranha o coitado kkkkkkk

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9 horas atrás, Guilhererme disse:

Se continuar nesse ritmo a ideia é subir de novo, o time galês tá muito bem novamente, tbm uso uma tática parecida no Brescia agora com 1 Mezzala 2 um construtor de jogada recuado, em um linha tbm com 3 meio campistas atrás de um Meia ofensiva

E assim o cara ter 21C no nome é estranhíssimo, deve ter uma família estranha o coitado kkkkkkk

Oi Guilhererme.

Hahahahaha o 21C fui eu que coloquei. O número é o ano da fornada e a letra é o potencial do jogador, sendo A os de maior potencial e geralmente E/F os de potencial mais baixo. A ideia é ver quais jogadores "viram" e assumem um lugar no time principal mesmo que ninguém esperasse isso deles 😉 

Eu implico um pouco com pontas avançados no FM, como comentei aqui. Sempre acho muito difícil de fazer funcionar e não tenho paciência para os encaixes - se você bota um ponta "por dentro", o meia não pode ser tão agressivo para os dois não trombarem ou tem que ser tipo um Mezzala, mas aí o atacante fica isolado. Se você põe um ponta "por fora" dá pra colocar um meia "por dentro" e de mais chegada, mas aí fica um buraco que o volante e o lateral mais defensivo não conseguem cobrir. E se você põe, sei lá, um ponta goleador muito agressivo, ele defende pouco e é fácil demais fechar os espaços, o atacante recua, a defesa fica travada e meu time nunca consegue agredir. Não gosto, eu prefiro ir com meias laterais, ou com alguma forma de 4-4-2, ou mesmo uma formação com três zagueiros.

Obrigado pelo comentário!

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O Wrexham vem fazendo uma temporada ótima até o momento, digna de um recém-rebaixado e candidato à promoção, apesar da diretoria pensar o contrário. Vem disputando as primeiras posições, tirando de mim o receio que fiquei diante de seus comentários menos otimistas sobre a equipe na atualização anterior a essa. Contudo, isso não quer dizer que tudo são flores. Precisou trabalhar bastante, teve que fazer ajustes para fazer sua formação preferida,  o 4-4-2 diamond, funcionar mais próximo do que deseja e vem conseguindo fazer isso muito bem, sem atrapalhar a corrida da equipe na temporada, algo que muitos não conseguem.

No momento, o Yeovil e o York estão com boa vantagem sobre o Wrexham, inclusive encontrando mais facilidade para vencer do que sua equipe, mas o último mês parece que você encontrou também esse caminho e está conseguindo fazer esse elenco render melhor e sugere que poderemos ter surpresas favoráveis na próxima atualização. É bem verdade que os poucos gols marcados e uma defesa que sofre quase um gol por partida, mas isso é bom que mantém o suspense.

Postado

Faz um ótimo começo, em especial nos últimos jogos. Acredito que Yeovil e York não devem manter o ritmo até o final e se o Wrexham conseguir seguir assim, com o tempo naturalmente a distância deve cair.

Confesso que fiquei curioso com as funções no ataque, sem um "atacante-atacante", digamos assim, mas pelo visto Noah tem funcionado nessa função, já somando 9 gols na temporada.

Postado
5 horas atrás, ggpofm disse:

O Wrexham vem fazendo uma temporada ótima até o momento, digna de um recém-rebaixado e candidato à promoção, apesar da diretoria pensar o contrário. Vem disputando as primeiras posições, tirando de mim o receio que fiquei diante de seus comentários menos otimistas sobre a equipe na atualização anterior a essa. Contudo, isso não quer dizer que tudo são flores. Precisou trabalhar bastante, teve que fazer ajustes para fazer sua formação preferida,  o 4-4-2 diamond, funcionar mais próximo do que deseja e vem conseguindo fazer isso muito bem, sem atrapalhar a corrida da equipe na temporada, algo que muitos não conseguem.

No momento, o Yeovil e o York estão com boa vantagem sobre o Wrexham, inclusive encontrando mais facilidade para vencer do que sua equipe, mas o último mês parece que você encontrou também esse caminho e está conseguindo fazer esse elenco render melhor e sugere que poderemos ter surpresas favoráveis na próxima atualização. É bem verdade que os poucos gols marcados e uma defesa que sofre quase um gol por partida, mas isso é bom que mantém o suspense.

Oi Gilson.

Eu também não tinha grandes expectativas, preferi pensar mais jogo a jogo. Por vezes é muito complicado você saber de fato o que te espera antes da bola rolar, a menos que o time já tenha uma forma de jogo e um elenco mais consolidados. E eu teria ainda mais dúvidas se fosse a mesma equipe que caiu, no fim houve várias contratações ali que mudaram a cara do time - e sem os salários do Cranston, Bodin e Evans, poderíamos ter tido ainda mais 🙂 

Foi mesmo muito trabalho para colocar a coisa funcionando, mas no fundo isso é que é o legal né - você ter uma ideia e ir testando até sentir que a coisa está de um jeito agradável. Colabora para isso também uma linha de "mudança racional", geralmente quando troco eu mudo apenas uma coisa e sei mais ou menos o que foi, se não melhorar volto atrás e tento de novo, se funcionar deixa como está. Se eu mudar um monte de coisas ao mesmo tempo corro sério risco de criar outro problema e não corrigir o anterior.

E já que o FM não avalia bem o desempenho do time, avalio eu: geralmente temos uma meta para a temporada que mistura expectativa do treinador, da mídia e da diretoria, e certa quantidade de pontos que precisamos somar para chegar lá com base nas temporadas anteriores - na NL por exemplo seriam dois por rodada para brigar pelo título e 1,5 para garantir uma vaga nos playoffs. A cada oito rodadas ("Lei de Guardiola") eu avalio se estamos dentro da meta, acima da meta ou abaixo da meta, e com base nisso mais o que vejo em campo posso reavaliar quais mudanças preciso fazer. Tipo, se o time estiver jogando bem mas muito abaixo da meta, não serve de nada e preciso repensar taticamente, mas se estiver na meta e jogando esquisito pode ser sinal de que é preciso um ajuste e não uma mudança de rumo.

Particularmente e "palpitamente", acho difícil o Yeovil e o York manterem essa mesma pegada em mais de 40 rodadas - seria um desempenho similar ao do Port Vale que era um time da quarta jogando a quinta divisão. Para mim eles vão oscilar e será nesse momento que teremos a chance de encostar e colocar pressão - considerando, é claro, o peso que os confrontos diretos vão ter nesse processo. E também o fato de que ainda há alguns detalhes que acho que podemos melhorar e, se conseguirmos, tem tudo para fazer toda a diferença.

Obrigado pelo comentário!

1 hora atrás, div disse:

Faz um ótimo começo, em especial nos últimos jogos. Acredito que Yeovil e York não devem manter o ritmo até o final e se o Wrexham conseguir seguir assim, com o tempo naturalmente a distância deve cair.

Confesso que fiquei curioso com as funções no ataque, sem um "atacante-atacante", digamos assim, mas pelo visto Noah tem funcionado nessa função, já somando 9 gols na temporada.

Oi div.

Eu também acho que não vão manter, é muito jogo pela frente e têm lesões, cansaço, outras competições no meio, enfim. O xis da questão aqui é que, com a distância que eles já estabeleceram, se o Wrexham vacilar vai ficar meio complicado de encostar - porque mesmo com tropeços deles ainda ficaríamos muito distantes. Temos que fazer nossa parte o máximo possível e usar da melhor maneira os confrontos diretos. Acho eu que o próximo trimestre vai ser decisivo nesse processo.

Na verdade nós temos um "ataque desconstruído" né, o meia ofensivo é o centroavante e os criadores/homens de suporte atuam mais adiante e próximos do gol. Mas achei que não fazia sentido ter dois atacantes recuando muito (tipo um Recuado e um Falso 9) porque isso jogaria todo o peso dos gols em cima do Sombra e facilitaria demais a marcação - qualquer time com um volante ia fechar os espaços e continuaríamos a ser um "arame liso". Com o N10 temos um cara que simplesmente anda pelo campo de ataque perturbando a defesa e procurando os espaços mesmo contra adversários fechados, o que dá mais liberdade aos outros dois. Para mim foi a função perfeita para o Stone porque ele é jovem e o N10 tira dele a obrigação de marcar, pode simplesmente buscar espaços e usar todo o talento que tem. Ainda assim, dos nove gols que ele fez, sete foram em outras funções - essencialmente Atacante Completo e Atacante Trabalhador. Para mim é mais um sinal de que a aposta nele valeu demais.

Obrigado pelo comentário!

Postado

Oi pessoal.

Estou em reta final de TCC e é improvável que continue jogando esse mês, exceto de forma muito esporádica, assim como só devo retomar as postagens em agosto.

Obrigado a todos que têm acompanhado e comentado!

Postado

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hehehe

Eu iria com um pivô-defensivo ali no lugar do construtor, porque não entendi direito o que ele faz ainda.

No mais, feliz de ver a pedra quebrando e se tornando um verdadeiro diamante. 

Você não colocou a aptidão à função no esquema tático do print. Importa?

Postado

O começo da temporada é bem bom, apesar de ver dois rivais mais a frente um dos segredos dessas divisões na Inglaterra é a regularidade pois a máquina sempre tem momentos de muita oscilação em campeonatos tão longos, de forma que vejo o campeonato de pontos corridos como uma disputa versus si mesmo antes de qualquer coisa e é importante acompanhar a média de pontos, estar próximo aos 2 é mesmo muito bom.

No mais, sua parte tática é sempre uma aula. Eu gosto muito desse desenho tático e entendo que o sucesso dele ofensivamente passa pelo bom uso do Mezzala e de outros apoios pelas laterais, nesse sentido o AvR é de grande auxílio e creio que o N10 possa surpreender como o artilheiro, embora você tenha a esperança maior no Sombra. Uma coisa que pode te ajudar, especialmente em jogos mais apertados, é ter bons chutadores de média distância, esse é um esquema de jogo que costuma ganhar campo com maior facilidade a medida que o trio de frente empurra a defesa adversária, então o espaço pro chute vai existir frequentemente e cabe aos teus jogadores o aproveitamento. Haja visto a estatística dos jogos, imagino que já esteja inclusive acontecendo.

Boa sorte no TCC principalmente e com a sequência do save!

Postado
21 horas atrás, Nei of disse:

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hehehe

Eu iria com um pivô-defensivo ali no lugar do construtor, porque não entendi direito o que ele faz ainda.

No mais, feliz de ver a pedra quebrando e se tornando um verdadeiro diamante. 

Você não colocou a aptidão à função no esquema tático do print. Importa?

Hehehehe

O Pivô Defensivo atua como um terceiro zagueiro, geralmente ele "desce" para formar um trio de zaga em algumas situações (sinceramente não lembro se é com ou sem a bola), permitindo que os laterais fiquem mais agressivos, e em outras ele funciona como um volante normal. O construtor é um "volante craque", daqueles que sabem jogar, têm bom passe e técnica, e sabem fazer as duas coisas: tanto proteger a defesa quanto "pensar" a jogada e encontrar espaços ou chutar a gol quando o time está atacando, embora com tarefa Defender ele fique mais recuado para evitar os contragolpes. 

Como eu uso alas mais avançados, preciso de proteção extra e não quero ninguém "descendo" para virar terceiro zagueiro porque isso o afastaria dos dois meias. Daí é melhor mesmo um Trinco, CJR D ou MD - D.

O diamante está ficando bonito né? Tô gostando 🙂

Particularmente não ligo muito para a aptidão, eu sempre olho os atributos recomendados pelo FM para determinada função, se estiverem de acordo eu uso sem problemas. Menino Noah Stone por exemplo tem o que é necessário para ser um N10, então ele é o N10.

Obrigado pelo comentário!

19 horas atrás, Peepe disse:

O começo da temporada é bem bom, apesar de ver dois rivais mais a frente um dos segredos dessas divisões na Inglaterra é a regularidade pois a máquina sempre tem momentos de muita oscilação em campeonatos tão longos, de forma que vejo o campeonato de pontos corridos como uma disputa versus si mesmo antes de qualquer coisa e é importante acompanhar a média de pontos, estar próximo aos 2 é mesmo muito bom.

No mais, sua parte tática é sempre uma aula. Eu gosto muito desse desenho tático e entendo que o sucesso dele ofensivamente passa pelo bom uso do Mezzala e de outros apoios pelas laterais, nesse sentido o AvR é de grande auxílio e creio que o N10 possa surpreender como o artilheiro, embora você tenha a esperança maior no Sombra. Uma coisa que pode te ajudar, especialmente em jogos mais apertados, é ter bons chutadores de média distância, esse é um esquema de jogo que costuma ganhar campo com maior facilidade a medida que o trio de frente empurra a defesa adversária, então o espaço pro chute vai existir frequentemente e cabe aos teus jogadores o aproveitamento. Haja visto a estatística dos jogos, imagino que já esteja inclusive acontecendo.

Boa sorte no TCC principalmente e com a sequência do save!

Oi Peepe.

Pois é, o Yeovil e o York estão com uma campanha muito "ponto fora da curva", é bem diferente por exemplo do Notts County na primeira temporada. Eu acho sinceramente que eles vão oscilar sim e que teremos oportunidades de encostar na tabela. Até lá temos que seguir mantendo nossa parte, se a gente fizer ela direitinho as coisas vão acontecer. 🙂 

Sobre a tática, esse "segundo" atacante foi mesmo o último a ser escolhido e não à toa. Depois de definir quem seria o centroavante e quem seria o atacante de suporte, em teoria o outro atacante não tinha uma função tática a cumprir. Tipo, ele não precisava recuar para dar suporte e abrir espaços, não precisava ser o finalizador, enfim. Eu cheguei a cogitar um Falso Nove, com o objetivo mesmo de ter dois recuando e bagunçando a zaga, e ai lembrei das varias conversas que já tivemos sobre um dos problemas dessa dupla "Falso Nove-Falso Dez". Nomeadamente, quando você põe um homem recuando e outro infiltrando, o adversário consegue dificultar as coisas usando um volante e recuando bem as linhas, de forma que o Falso Nove recua e o Falso Dez não tem espaço para penetrar, e o time vira um "arame liso" - a menos que seus jogadores sejam estupidamente bons em "Sem Bola" e "Antecipação", porque se mexem o suficiente para quebrar esse esquema e encontrar espaços onde não tem.

Aí por acaso li no fórum da SI um tópico onde o usuário perguntava "Falso Nove ou Trequartista, qual usar e qual a diferença?", e uma das respostas dava uma das melhores descrições do atacante N10 que já vi: um atacante que anda pelo campo ofensivo procurando espaços, se mexendo e buscando "buracos" onde possa atuar, driblar, passar ou chutar, sem necessidade de ter muita responsabilidade defensiva. E eu pensei "é isso que eu preciso, porque quando os adversários puserem um volante e recuarem as linhas, ainda vai ter ali um cara chato se mexendo, perturbando, tirando os adversários de posição e abrindo o espaço que o adversário tenta negar". Casou com o Stone ótimo para a função e em dois jogos ele já marcou duas vezes, sendo decisivo na primeira e combinando com o Sombra na segunda. Até aqui foi uma ótima decisão - e acabou virando um "diamante desconstruído" mesmo, o inverso do esquema clássico (N10-Atacante Recuado-Ponta de Lança).

Boa também a dica dos chutadores de longe, de fato acontece muito da gente "imprensar" o adversário na própria área e ficar buscando oportunidades. Eu vou dar atenção especial a isso assim que tiver uma margem para transferências.

Obrigado, eu tava super animado pra continuar jogando e postando mas acabou sendo uma "pausa forçada", não tenho como fazer nada mais até resolver o TCC. Vou ver se consigo manter pelo menos esporadicamente para não perder o ritmo.

Postado
48 minutos atrás, Tsuru disse:

Particularmente não ligo muito para a aptidão, eu sempre olho os atributos recomendados pelo FM para determinada função, se estiverem de acordo eu uso sem problemas. Menino Noah Stone por exemplo tem o que é necessário para ser um N10, então ele é o N10.

Mas aí destravamos uma habilidade por aqui hein? hahaha

Se o mestre falou larguei mão de cuidar de aptidão.

Engraçado que na atual temporada eu coloquei o Didico de Extremo Invertido na meia esquerda (aquele recuado) e deu muito certo, embora ele não tenha total aptidão (mas era verdinho).

Postado

Que legal ver a evolução do time nessa atualização. Estou bastante curioso para ver a sequência do time com a versão atual do 4-4-2 diamante, que é minha formação favorita. Com os recursos do FM 21 é possível desenhá-la adequadamente sem sofrer com os já citados problemas nas laterais. 

Acho que o desafio extra-campo será gerenciar bem as finanças para que não perca sua base e seja obrigado a buscar no mercado o que você já tem no momento. De resto, acho que o time está em um bom ritmo para voltar à L2. 

Boa sorte!

Postado
Em 08/07/2021 em 17:59, Nei of disse:

Mas aí destravamos uma habilidade por aqui hein? hahaha

Se o mestre falou larguei mão de cuidar de aptidão.

Engraçado que na atual temporada eu coloquei o Didico de Extremo Invertido na meia esquerda (aquele recuado) e deu muito certo, embora ele não tenha total aptidão (mas era verdinho).

Oi Ney.

Aquilo é uma sugestão né. é que nem as estrelas de capacidade/potencial dos jogadores. A gente pode fazer de outra forma se quiser - a questão é que, se você não usa a aptidão, precisa avaliar você mesmo em vez do adjunto fazer isso.

Por exemplo o Noah Stone:
 

screenshot.145c0d4e420f6993e.png


Esses atributos assinalados na imagem são os recomendados pelo FM para jogar como Trequartista. Para fazer uma avaliação própria, geralmente eu uso dois critérios: boa média para a liga onde o time está e a leitura sempre da direita para a esquerda - primeiro olho os atributos físicos, depois os mentais, depois os técnicos. Como jogo com times pequenos, o físico costuma pesar mais, quanto mais se sobe na pirâmide, mais os mentais crescem em importância e por fim os técnicos. Isso quer dizer que se o cara não tiver bom físico dentro do que é necessário para a função, para mim não serve - enquanto se ele tiver bom físico mas não for lá essas coisas em mentais e/ou técnicos, ainda posso avaliar contratá-lo, dependendo da necessidade e das opções disponíveis.

Considerando que 10 é uma boa média de atributos para a divisão atual do Wrexham, podemos observar que pela minha avaliação o Noah tem bons atributos físicos necessários para ser um N10 - nenhum abaixo dos 10. Em mentais ele também vai bem, e ainda que Sem Bola e Visão de Jogo estejam abaixo de 10, ainda estão ali numa "margem de erro" de dois pontos para mais ou para menos (hehehe), fora que são apenas dois, nos demais ele está na média da divisão ou acima dela.

Em relação aos técnicos, ele tem a Finalização e a Finta necessárias (acima da média da divisão), não é dos piores em Passe e Primeiro Toque, e em relação à Técnica sim, tem pouca para uma função como o N10. Mas é um único atributo bem abaixo da média, em todos os outros ele vai mais ou menos bem e pela divisão que estamos, como comentei acho que o físico pesa mais. Fora que assim, sendo apenas um e a gente firmando um N10 no ataque, eu posso pedir ao Noah para treinar especificamente a Técnica e desenvolver esse lado.

Como eu sempre digo, o FM é um jogo muito relativo - tudo depende muito e as explicações internas não são lá essas coisas. Por isso eu prefiro criar meus próprios critérios para tomar as melhores decisões.

4 horas atrás, #Vini disse:

Que legal ver a evolução do time nessa atualização. Estou bastante curioso para ver a sequência do time com a versão atual do 4-4-2 diamante, que é minha formação favorita. Com os recursos do FM 21 é possível desenhá-la adequadamente sem sofrer com os já citados problemas nas laterais. 

Acho que o desafio extra-campo será gerenciar bem as finanças para que não perca sua base e seja obrigado a buscar no mercado o que você já tem no momento. De resto, acho que o time está em um bom ritmo para voltar à L2. 

Boa sorte!

Oi Vini.

Isso tem sido das coisas mais legais desse save. Eu sei que o 21 é bom, tem um bom motor de jogo, mas eu ainda não tinha conseguido me entender totalmente com ele. Acho que com muito trabalho, paciência e uma mãozinha sua, estou chegando lá ;) 

Sempre senti certa frustração porque no 17 eu não me sentia livre para usar a formação que mais gostasse - tipo o diamante - sem ter grandes problemas e aqui há soluções e caminhos para isso, acho bem legal.

Sobre as finanças, acho que com a saída do Evans, do Bodin e do Cranston vai dar uma aliviada - não lembro de cabeça mas acho que os três recebem 30 mil libras mensais ou mais que isso e os contratos se encerram no fim do ano, ninguém quer comprar e preciso esperar eles irem. Com essa margem talvez a gente consiga ter um pouco mais de flexibilidade e investir em jogadores livres e empréstimos bons, até aqui tem sido o melhor caminho para reforçar a equipe.

Vamos que vamos rumo a L2, e que dessa vez seja para ficar.

Obrigado pelo comentário!

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há que louvar este belo início, que faz sonhar com a subida.

  • 2 semanas atrás...
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Bom início de campeonato e parece que o time encaixou na parte tática. Acho que esse ano pode dar muito bom para o Wrexham.

Vi o print do Noah Stone e ele me parece muito melhor do que outros jogadores que você citou no post, em atributos ele é o melhor do time?

 

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Atualizações?

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Em 12/07/2021 em 18:17, Cadete213 disse:

há que louvar este belo início, que faz sonhar com a subida.

Obrigado Cadete!

Em 25/07/2021 em 23:57, AllMight disse:

Bom início de campeonato e parece que o time encaixou na parte tática. Acho que esse ano pode dar muito bom para o Wrexham.

Vi o print do Noah Stone e ele me parece muito melhor do que outros jogadores que você citou no post, em atributos ele é o melhor do time?

 

Infelizmente acho que não vai acontecer, Diogo. E sim, o Noah Stone é hoje o nosso melhor jogador aos 18 anos.

Em 29/07/2021 em 12:43, Nei of disse:

Atualizações?

YOPgSuH.gif

Não, não teremos mais. Infelizmente.

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Oi pessoal.

O TCC foi entregue na sexta-feira e hoje, domingo, recebi uma ligação da orientadora me explicando o que devo mudar e acrescentar no trabalho. Na minha universidade o tempo de revisão de banca é utilizado na prática como uma extensão não-oficial do prazo final, portanto vou continuar comprometido com o TCC por mais alguns meses, se tudo der certo até outubro ou novembro.

Como sabem, esse é um save longo, cansativo e que exige bastante atenção e dedicação do jogador, especialmente na filtragem, busca e negociação de jogadores, meu desgaste já está grande e, com o trabalho final continuando, levar as duas coisas vai ser muito difícil. Até porque eu quero me dedicar ao máximo ao TCC para evitar ter que esticar ainda mais os prazos ou ficar trabalhando de última hora.

Ainda vou decidir o que fazer, não sei, talvez uma proposta de save mais simples, direta e adequada ao momento atual, ideias e times pra isso não faltam. Talvez umas férias antes de decidir, ou ficar um tempo apenas como leitor. A gente se vê por aqui e obrigado a todos que acompanharam e comentaram.

  • Tsuru mudou o título para Cymru Am Byth: Galês para sempre - Fim de save
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Que notícia ruim, mas totalmente compreensível. Seu save estava muito legal e com um desafio bastante interessante a ser enfrentado. Contudo, os deveres acadêmicos devem ser levados a sério. Espero que não desapareça enquanto isso e frequente a área, pelo menos, como leitor. Bom trabalho com os estudos. Ah, se não se incomoda, qual é o tema de seu TCC?

 

Postado

Poxa, dou uma sumida da área e quando me animo de vir aqui conferir como tão as coisas o primeiro tópico que vejo é o fim de um dos saves que mais tava pilhado pra acompanhar de novo. Ziquei o negócio, rs.

Uma pena o fim do save, mas boa sorte com o TCC :D

Postado
12 horas atrás, ggpofm disse:

Que notícia ruim, mas totalmente compreensível. Seu save estava muito legal e com um desafio bastante interessante a ser enfrentado. Contudo, os deveres acadêmicos devem ser levados a sério. Espero que não desapareça enquanto isso e frequente a área, pelo menos, como leitor. Bom trabalho com os estudos. Ah, se não se incomoda, qual é o tema de seu TCC?

Oi Gilson, obrigado pelo apoio :)

A princípio continuar como leitor é mesmo o mais provável. Eu não pretendo parar totalmente de jogar FM, mas por enquanto fica complicado saber quanto tempo eu tenho disponível. Pode ser que em algumas semanas fique um pouco mais folgado e em outras não jogue nada, é difícil manter um ritmo legal de atualizações e mais ainda em um save que precisa de bastante dedicação. 

Meu TCC é uma dissertação sobre como os idosos se relacionam com as marcas. 

Obrigado pelo comentário!

8 horas atrás, Danut disse:

Poxa, dou uma sumida da área e quando me animo de vir aqui conferir como tão as coisas o primeiro tópico que vejo é o fim de um dos saves que mais tava pilhado pra acompanhar de novo. Ziquei o negócio, rs.

Uma pena o fim do save, mas boa sorte com o TCC :D

Oi Danut.

Numa coisa vocês tinham razão, é um save bem complexo e longo. Quando você tem tempo pra se dedicar, pode jogar todos os dias por exemplo, até dá porque mesmo levando mais tempo, consegue jogar mais temporadas e meio que compensa isso. Mas calculo que hoje o máximo que eu conseguiria seriam quatro a seis partidas por semana, quando desse, o que significaria entre dois a três meses pra jogar uma temporada inteira, isso tendo tempo de atualizar. Fora que na fase final de entrega, por mais adiantado que o TCC esteja, o foco se volta totalmente pra terminar aquilo, é orientador ligando, é correção disso, daquilo, formatação...enfim.

Eu considerei colocar o save atual em pausa e voltar depois, mas seriam aí entre três e quatro meses sem conseguir manter um ritmo, pra mim realmente não funciona e perco demais o fio da meada. Nesse momento como disse ao Gilson a tendência é ficar mesmo mais como leitor, reduzir o ritmo e quando der eu volto.

Obrigado pelo comentário!

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Vai deixar saudades, o save era bom e dava toda a sensação de "agora vai" que você tanto busca. Boa sorte com o TCC e volte o quanto antes diplomado e empolgado com o FM.

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12 horas atrás, Peepe disse:

Vai deixar saudades, o save era bom e dava toda a sensação de "agora vai" que você tanto busca. Boa sorte com o TCC e volte o quanto antes diplomado e empolgado com o FM.

OI Peepe.

Quando o TCC estiver resolvido eu volto, sim. Como você bem sabe, ideias não vão faltar hahahaha

Obrigado pelo comentário!

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