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Comunicado

Oi pessoal.

Depois de refletir bastante, eu decidi dar uma nova chance a este save e ao Wrexham - pelo simples fato que gosto demais do clube, do futebol galês e acho que por esse motivo vale a pena insistir, mesmo que fique mais algum tempo sem postar.

Por diversos motivos a tendência é que meu tempo continue apertado nos próximos tempos, o que deve manter baixa a média de partidas jogadas, em torno de 10/12 por semana (ou menos). Isso significa que para jogar uma temporada inteira, em torno de 48 partidas, eu levaria um mês, mais o tempo da pré-temporada, ou seja, para cumprir a meta original de alcançar a Premier League em 20-25 temporadas, o que é factível em um save com restrições de contratação, eu levaria absurdos 20 meses ou quase dois anos. Acho muito longo, muito cansativo e incompatível com meu tempo atual.

Por isso a continuação, quando vier, vai trazer modificações no save. O nome do save vai ser trocado, vou atualizar os objetivos e não haverá mais restrições de nacionalidade, podendo simplesmente contratar qualquer jogador. Para que isso faça sentido dentro do contexto e para que eu não perca tanto o fio da meada, vou reiniciar a temporada de retorno à quinta divisão após o rebaixamento, até porque aí faz sentido mesmo uma mudança de mentalidade em relação a essa parte.

Vai dar certo? Não sei, mas estava gostando de jogar com o clube e acho que o save merece essa segunda chance, então vamos tentar e ver no que dá.

  • Tsuru mudou o título para Cymru Am Byth: Galês para sempre - Não será o fim, apenas um novo começo
  • 2 semanas atrás...
Postado

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Chegou a hora de recomeçar
Temporada 4, parte 1 (reboot)

Bem, como vocês se lembram (ou não), na terceira temporada do save o Wrexham reestreou na League Two, a quarta divisão inglesa - e reestreou logo sendo rebaixado de volta à National League, o quinto escalão. Agora na quarta temporada é preciso refazer o caminho da subida, desta vez com a liberdade de poder contratar qualquer jogador.

Para marcar esse novo momento, o save ganhou um novo nome e o @ggpofm ofereceu um novo banner. Muito obrigado!

 

TRANSFERÊNCIAS

Não sei se todos se lembram, mas a quantidade de cláusulas de aumento de salário por subida de divisão nos criou uma série de problemas quando fomos promovidos. A folha basicamente inchou de tal forma que ficamos sem margem para salários e não conseguimos nos reforçar adequadamente, e quando caímos de volta o problema continuava.

Pois bem, a primeira medida foi organizar a dispensa de dez jogadores que estavam em fim de contrato e não seriam aproveitados. Em seguida pus à venda outros atletas com contrato ainda em vigor mas que, por um motivo ou outro, não faziam parte dos planos.

 

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Horsfield já estava reclamando há algum tempo que “queria ir para um clube maior” e como eu sempre digo, a porta da rua é serventia da casa. O Mansfield fez uma boa proposta e, apesar do atleta ter enrolado bastante para aceitar a oferta - o que atrapalhou as negociações com jogadores livres, por conta da folha salarial apertada - enfim fez as malas e partiu.

Keiran Evans também não se firmou e achei que seria difícil encontrar alguém disposto a comprá-lo e pagar o salário, mas o York topou, essa sim uma negociação relativamente rápida. Por fim, Rhys Kavanagh nunca conseguiu me agradar, apesar de eu o considerar um bom jogador, e com o salário que recebia eu meio que aceitei qualquer trocado para ele ir embora a fim de aliviar um pouco mais a folha.

Já os demais emprestados eram jovens sem perspectiva no time principal e que tentarão se destacar em outros clubes. Vamos acompanhar de perto e, caso eles não mostrem que estou enganado, sairão ao fim de seus contratos.

Era para termos nos livrado também de Billy Bodin, mas o alto salário dele afastou potenciais interessados. Estamos no último ano de vínculo e felizmente ele sairá ao fim da temporada.

 

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Nosso primeiro reforço já estava no clube e é um jogador que conhece bem o Wrexham: após algumas temporadas emprestado a nós, Oliver Cooper foi dispensado pelo Swansea e assinou conosco em definitivo. É um MAC versátil, capaz de jogar como meia atacante, atacante interior ou até centroavante, e parecido com ele com uma pedida salarial igual ou menor eu de fato não achei nada no mercado. 

O centro do meio campo foi um grande desafio (e ainda é). Com um mercado fraco em termos de meias centrais, ignorei o conselho dos olheiros e trouxe Jordan Jones do Cardiff Met Uni em transferência livre. Para ser reserva e quebrar um galho de vez em quando, acho que é mais do que suficiente.

Outro que já conhece o clube é Callum Jones, que esteve emprestado na primeira temporada do save e agora vem em transferência livre. Dispensado do Hull City, pode jogar como volante, meia central e meia ofensivo, e chega com status de estrela para comandar a equipe rumo a uma nova promoção.

 

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O comando de ataque tem sido um grande problema desde a saída de Josh Thomas (que por acaso se firmou no Swansea), e trabalhei bastante para tentar resolver a questão. A primeira medida foi acertar o empréstimo de Lloyd Titchiner, por coincidência outra jovem promessa do Swansea. Aos 18 anos ele tem alguns atributos físicos realmente impressionantes, boa finalização e boa compostura, e tudo para se tornar um craque.

 

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O que, digamos, me “preocupa” (assim mesmo, entre aspas) é o perfil do jogador. Conforme observa nosso adjunto, Tit é um “ponta de lança fixo natural”, ou seja, um centroavante que basicamente marca gols e ajuda pouco nas demais fases do jogo; para uma equipe que vai atuar com um homem sozinho na frente, me parece que não é o ideal. Há alguns atributos mentais ali que parece também que não ajudam muito, tipo o baixo nível de Concentração.

Fora que aos 18 anos acho que assumir direto a titularidade pode criar nele uma pressão muito grande e queimá-lo, o mesmo receio que tenho em relação à nossa jovem promessa Noah Stone. Mas enfim, sei que temos um grande atacante nas mãos e isso já me deixou um pouco mais tranquilo em relação à posição.

O reforço seguinte é o lateral esquerdo Owen Beck, ex-Liverpool. Em uma realidade paralela alternativa ele veio assumir a nossa lateral e colocou Jordan Cranston no banco, mas aqui tenho planos diferentes para ambos - juntos.

 

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Com o deslocamento oficial de Charlie Caton para jogar como extremo direito (sua posição natural), entendi que a própria função de extremo precisava de um substituto, vide não termos ninguém assim no elenco e nenhum jovem capaz de assumir a bronca em caso de lesão. Fuça daqui, procura dali e encontrei Alec Freeman no Reading, diposto a ser emprestado e o clube a emprestá-lo por um salário módico. Eu acho Freeman ótimo em todos os sentidos - físico, mental e técnico - e não estranharia se a sombra dele fosse grande demais para o titular.

 

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Por fim, convoquei uma série de jogadores sem contrato para experiências no clube e desses, filtrei dois nomes interessantes sendo o primeiro o jovem norte-irlandês Dylan McGinley. Com 18 anos, tem atributos muito interessantes, grande potencial e, por sua idade, pode atuar por nosso Sub-23 enquanto treina e serve de becape à nossa equipe principal. O salário módico complementou a boa oportunidade.

 

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O segundo nome é o experiente inglês George Miller. Com passagens pelas seleções de base do país, já rodou por um monte de clubes da segunda, terceira, quarta e quinta divisões (curiosamente nunca tendo atuado fora da Inglaterra), incluindo uma passagem pelo próprio Wrexham. Eu o chamei para experiência devido à boa recomendação dos olheiros e ele me impressionou nos amistosos: mostrou ótima movimentação, excelente visão de jogo e empilhou gols. 

Assim, propus um contrato e estamos negociando na faixa salarial de 8,5 mil euros mensais; é um vencimento de estrela do time, superior por exemplo ao que ganham Callum Jones e o próprio Cooper. De última hora porém surgiu a concorrência do Doncaster, da League Two, que também já ofereceu contrato, e o jogador está pensando no que vai fazer.

 

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Seria exagero ter de atacantes o Tit, o McGinley, o Noah Stone e o Miller? Sinceramente acho que não. Stone é um ótimo atacante de suporte e pode ser retreinado para ser alternativa ao Cooper na meia ofensiva (onde não há reserva), de forma que McGinley ficaria disponível para o Sub-23, e Tit e Miller brigariam pela condição de titular/reserva. Fora que poderia usar o Tit por exemplo como opção tática num jogo mais voltado para contragolpes e o Miller ficaria para as partidas em que temos que enfrentar defesas mais fechadas. Mas tudo isso ainda depende da resposta do inglês e do que ele quer fazer da vida.

 

ELENCO

O plantel principal desta temporada ficou com 18 jogadores: titulares, reservas, disponíveis para o Sub-23 que ficaram no principal para poder integrar os grupos de mentoria com os titulares...e o Billy Bodin.

 

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É pequeno? É. Mas com apenas cinco opções de substituição eu não tenho muito o que fazer. Se eu tiver alguma lesão ou um problema grave, eu puxo do Sub-23 para o principal e vamos levando.

Vale ressaltar que o elenco não está fechado: Owen Beck não tem um substituto natural e ando sondando alguns jovens para eventualmente servirem de alternativa a ele.

Eu comentei também que o Cooper não tem substituto na meia ofensiva - isso porque Christie-Davies, que poderia ocupar esse papel, é um bom meio campista central e tenho pensado em retreiná-lo para jogar por lá, onde há menos possibilidades de mercado.

Antes de fechar o elenco eu devolvi três jogadores emprestados e que haviam chegado pensando na temporada atual: os meias Caleb Hughes e Evans, e o atacante Touray. O salário de Hughes era um absurdo - 6,5 mil euros por mês, mais do que o do Cooper - sendo que ele nem de longe justifica isso, e os outros dois além do salário não ser baixo, não tinham vaga na equipe.

Quem foi o idiota que trouxe o Hughes por empréstimo nessas condições? Digo...

 

FINANÇAS

A estratégia de enxugar os gastos deu certo: saltamos de uma folha salarial negativa em cerca de 10 mil euros para uma positiva em 13 mil. Ou se preferirem, de uma estourada em 10 mil para uma com 13 mil de folga.

 

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Se eu precisar diminuir a distância para o teto, obviamente vou diminuir. Mas que seja de fato investindo em jogadores que venham para fazer a diferença e observando sempre as cláusulas dos contratos para evitar inchaços posteriores. Aprendi a lição.

 

TÁTICA

Ah, a minha parte favorita. Com Caton jogando como Extremo e Cooper sendo um bom Atacante Interior, e tendo Christie-Davies como bom meia ofensivo, a ideia original era atuar em um 4-2-3-1 tradicional, usando Callum Jones e Ryan Stirk como meias centrais. Fui testar e vi um time muito agressivo, perigoso no ataque, mas tomando um festival de bolas nas costas. 

Considerando que eram amistosos e os adversários não eram uma coisa assim que se diga “minha noooooossa, supimpa, mas que times foooortes”, comecei a pensar que a qualidade dos nossos jogadores não sustenta um 4-2-3-1 tradicional. E por que digo isso? Porque a mesma formação, com as mesmas instruções, em um save em off com um time de segunda divisão europeia, gerava uma equipe que era um rolo compressor e que sofria muito pouco defensivamente. Eu não fiz de propósito - esse save em off eu iniciei antes de decidir retomar o do Wrexham, e era ele que eu pretendia jogar. No fim, uma coisa ajudou a outra.

Eu não sou o tipo de treinador que “sofre quatro gols e marca cinco”, não sei jogar assim e nem gosto. Meus times precisam ter consistência defensiva em primeiro lugar, o que não quer dizer não sofrer gols, mas ter sistemas eficientes para evitá-los em vez de confiar que isso não importa porque o ataque vai resolver. Uma vez que o 4-2-3-1 se revelou fora do padrão que gosto no contexto do Wrexham (porque com a outra equipe ele me atendia muito bem), a solução mais simples foi recuar os pontas e formar um 4-4-1-1.

 

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Na imagem as funções estão invertidas: o certo é Jones de MAA e Stirk de CJ.


Assim temos duas linhas de quatro protegendo a defesa e, com os laterais um pouco mais contidos (DL em vez de Ala), dá para soltar um pouquinho mais o meio campo, bem como usar um meia de contenção que não tem tarefa Defender (CJ em Apoiar). Na esquerda Cranston é um lateral mais agressivo jogando atrás do Beck, que é um meia lateral invertido e corta por dentro, ambos cobertos pelo armador recuado que avança menos. Do outro lado o lateral apoiar dá cobertura a uma movimentação mais avançada, com o MAA e o Extremo com mais liberdade para usar o flanco e cruzar a bola.

Não está fechado, porém. Beck é canhoto e eu não gosto muito de usar meias laterais invertidos do mesmo lado do pé bom, então a outra possibilidade seria inverter os lados. Ou seja, usar Beck como Médio Ala Apoiar, com Cranston de DL Apoiar atrás dele e Jones de Area a Area na esquerda; e na direita ficaria Stirk/Davies de CJ cobrindo as subidas de Hoole como DL Atacar, tendo Caton como Extremo Apoiar. Como ainda não sei bem, vou testar durante os primeiros jogos e ver o que me agrada mais.

 

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Da mesma forma a dupla de ataque: a princípio me parece que o Sombra e o Trabalhador Atacar funcionam bem juntos e eu gostei dessa movimentação na pré-temporada. Mas me preocupa que o Sombra se foque mais em fazer gols que em ajudar a armar o jogo, sendo que nessa formação ele é o único elo entre as duas linhas de quatro e o atacante central. Eu chutaria que seria necessária uma função mais “completa”, que ao mesmo tempo se movimente, arme o jogo, busque espaços, faça passes-chave e atue como um segundo atacante se necessário. Um Trequartista, basicamente - mas o N10 marca menos e me parece muito radical, por isso por enquanto fica o Sombra e vamos vendo.

Notaram que não mencionei as instruções de equipe? Então, acho que meus jogadores não são adequados a nenhum estilo específico e toda vez que eu tentei forçar, os resultados não foram bons. E da mesma forma não tenho nenhum estilo específico em mente, pra mim ganhando tá bom. Assim optei por mentalidade Equilibrada sem instruções, em um caminho parecido com o que o Gilson costuma seguir.

Como alternativas temos um 4-2-3-1 tradicional para situações onde precisemos nos arriscar para fazer gols ou ganhar o jogo, e um 4-4-1-1 igual ao principal mas com mentalidade Cautelosa e a instrução “Perder Tempo” no máximo, para segurar os resultados nos fins das partidas sempre que necessário.

 

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Podem ter certeza que, se eu precisar durante uma partida ou mesmo de forma definitiva, vou acrescentar alguma instrução, mas dependendo das circunstâncias e por um bom motivo. Como por enquanto não senti falta de nada em especial, fica como está.

 

OUTRAS INFORMAÇÕES

 

ERRAMOS

Eu havia escrito que o salário que o Miller pediu era de estrela e do nível do Callum Jones, mas na verdade o Callum ganha cerca de 5 mil euros mensais, portanto Miller receberia mais que ele. O erro já foi corrigido.
 

  • Tsuru mudou o título para The Mighy Wrexham - Chegou a hora de recomeçar (02/09)
Postado

Vou começar a acompanhar deste ponto. É uma boa ideia voltar em um save que está empolgado. O tempo é algo complicado mesmo, mas também esperamos que consiga supera-la e fazer o save em um ritmo bom para você. 

 

Gosto dessa interpretação tática do 4-4-1-1 variando com a 4-2-3-1. Estou fazendo isso em um save off com o Rotherham, e pra segurar o placar em um 4-2-1-3. Acho que o 4-4-1-1 abre um leque enorme de variação, assim como o 4-2-3-1 que vai ajudar bastante em quase todas as situações.

 

Boa sorte na sequência ;)

Postado

Agora que você deixou de lado a ideia de um time que representasse a nacionalidade galesa, creio que será beneficiado por uma maior oferta de jogadores.  Contudo fica a pergunta, mesmo encerrando a exclusividade galesa no Wrexham, há algum objetivo seu com relação a eles?

Obrigado pela lembrança da tática "sem instruções". Vamos ver o que você adiciona durante as partidas para desequilibrar o adversário. 😉 

Como sempre, ficamos curiosos para ver como um time vai funcionar em um save quando a bola rolar para valer. Particularmente, eu quero ver, se o meio-campo sem tarefas defender não deixará um espaço ainda maior atrás de si, como geralmente acontece quando se joga com duas linhas de quatro. Como os dois zagueiros irão enfrentar as jogadas vindas pela área central e se a dupla Trabalhador-Sombra dialogará bem no ataque e com os meio-campistas.

A expectativa da diretoria e dos apostadores é bem alta para o Wrexham, o que coloca o time como um dos candidatos à promoção. Como você não disse nada a respeito disso, creio que você concorde com as expectativas deles. Sua luta é pela promoção? É isso?

Legal que tenha retornado com o save.

 

 

Postado
13 horas atrás, Valismaalane disse:

Vou começar a acompanhar deste ponto. É uma boa ideia voltar em um save que está empolgado. O tempo é algo complicado mesmo, mas também esperamos que consiga supera-la e fazer o save em um ritmo bom para você. 

Gosto dessa interpretação tática do 4-4-1-1 variando com a 4-2-3-1. Estou fazendo isso em um save off com o Rotherham, e pra segurar o placar em um 4-2-1-3. Acho que o 4-4-1-1 abre um leque enorme de variação, assim como o 4-2-3-1 que vai ajudar bastante em quase todas as situações.

Boa sorte na sequência ;)

Oi Valis. Seja bem-vindo!

Aos poucos eu vou gerenciando o tempo na medida do possível. Talvez eu não consiga ser tão frequente, mas acho que consigo um tempinho pra jogar e postar :) 

Eu gosto bastante do 4-4-1-1, mas usei pouco em saves aqui na área. Teve uma fase que eu estava usando no Santos-AP mas não cheguei a postar. É uma formação interessante e versátil, cheia de opções e de variação ofensiva fácil, espero que eu tenha tanto sucesso quanto você com o Rotherham.

Obrigado pelo comentário!

1 hora atrás, ggpofm disse:

Agora que você deixou de lado a ideia de um time que representasse a nacionalidade galesa, creio que será beneficiado por uma maior oferta de jogadores.  Contudo fica a pergunta, mesmo encerrando a exclusividade galesa no Wrexham, há algum objetivo seu com relação a eles?

Obrigado pela lembrança da tática "sem instruções". Vamos ver o que você adiciona durante as partidas para desequilibrar o adversário. 😉 

Como sempre, ficamos curiosos para ver como um time vai funcionar em um save quando a bola rolar para valer. Particularmente, eu quero ver, se o meio-campo sem tarefas defender não deixará um espaço ainda maior atrás de si, como geralmente acontece quando se joga com duas linhas de quatro. Como os dois zagueiros irão enfrentar as jogadas vindas pela área central e se a dupla Trabalhador-Sombra dialogará bem no ataque e com os meio-campistas.

A expectativa da diretoria e dos apostadores é bem alta para o Wrexham, o que coloca o time como um dos candidatos à promoção. Como você não disse nada a respeito disso, creio que você concorde com as expectativas deles. Sua luta é pela promoção? É isso?

Legal que tenha retornado com o save.

Oi Gilson.

Sabe que eu achei que iam pintar mais opções de jogadores de outras nacionalidades? Fiquei até surpreso. O clube tem um raio de observação pequeno e, como a equipe técnica é toda galesa, a maioria dos jogadores indicados acaba por ser do país. Eu ainda não sei se vou mexer na regra da equipe técnica, tenho considerado deixar ela com a restrição de nacionalidade mesmo.

Sobre os jogadores não tenho nenhum objetivo, talvez no futuro fazer como o @#Vinino fim do save do Ajaccio e nacionalizar o elenco, num momento financeiro e esportivo diferente, já sem a pressão por resultados. Mas vai depender ainda de uma série de fatores.

Eu espero não precisar de nenhuma instrução. Hehehe. Mas sei que nesse sentido tem dias que a gente acerta a mão e outros onde não consegue, eu vou ver se consigo trazer esses detalhes para as postagens.

Jogar sem meia com tarefa defender é uma experiência mesmo, baseada no trabalho de um outro manager gringo (https://community.sigames.com/forums/topic/552927-a-guide-to-defending-like-a-real-442/). Veja que interessante o que aconteceu quando ele usou um meia central em defender - é o jogador com o círculo vermelho:
 

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Basicamente o sujeito foi pra perto da linha de 4 e abandonou o companheiro sozinho no meio, abrindo um buraco na frente da defesa. E aqui quando ele usa os dois meias com tarefa apoiar (e os dois atacantes também, embora essa parte eu já não goste):
 

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O resultado, segundo ele, é uma defesa compacta, "encaixotando os adversários", e que se assemelha muito mais a um 4-4-2 da vida real do que ao 4-1-3-2 que acontece muitas vezes no FM. O uso do CJ em Apoiar também não é por acaso: ele é o único jogador com essa tarefa que possui a instrução individual "Manter Posição", o que significa que oferece cobertura aos movimentos ofensivos da mesma maneira que o MC-D, o MRB-D e o próprio CJ-D.

Ao mesmo tempo não é definitivo: se eu sentir que não está dando certo, o CJ vira Defender e eu solto mais o lateral e o meia lateral daquele lado. Ou não - de repente eu deixo o CJ em Apoiar mesmo e me conformo que não posso ter tudo na vida, se ele recuar para perto da defesa abre um buraco, se ele jogar com tarefa apoiar não vai ser tão cauteloso e talvez possa me expor em contragolpes. Paciência.

Sobre o Sombra eu não tô confiante - pra mim ele precisa de outro jogador "pensando o jogo" exatamente pra poder agredir e marcar gols, e hoje não temos ninguém com perfil assim no time. Mas vamos ver em campo como as coisas acontecem né, amistoso não conta.

Minha meta pessoal é fazer 1,5 pontos por rodada e ir aos playoffs. Dependendo de como o campeonato se desenrolar, se atingirmos a meta dobramos a meta. Hehehe

Obrigado pelo comentário.

Postado
1 hora atrás, Tsuru disse:

Jogar sem meia com tarefa defender é uma experiência mesmo, baseada no trabalho de um outro manager gringo (https://community.sigames.com/forums/topic/552927-a-guide-to-defending-like-a-real-442/). Veja que interessante o que aconteceu quando ele usou um meia central em defender - é o jogador com o círculo vermelho:

Basicamente o sujeito foi pra perto da linha de 4 e abandonou o companheiro sozinho no meio, abrindo um buraco na frente da defesa. E aqui quando ele usa os dois meias com tarefa apoiar (e os dois atacantes também, embora essa parte eu já não goste):


O resultado, segundo ele, é uma defesa compacta, "encaixotando os adversários", e que se assemelha muito mais a um 4-4-2 da vida real do que ao 4-1-3-2 que acontece muitas vezes no FM. O uso do CJ em Apoiar também não é por acaso: ele é o único jogador com essa tarefa que possui a instrução individual "Manter Posição", o que significa que oferece cobertura aos movimentos ofensivos da mesma maneira que o MC-D, o MRB-D e o próprio CJ-D.

Ao mesmo tempo não é definitivo: se eu sentir que não está dando certo, o CJ vira Defender e eu solto mais o lateral e o meia lateral daquele lado. Ou não - de repente eu deixo o CJ em Apoiar mesmo e me conformo que não posso ter tudo na vida, se ele recuar para perto da defesa abre um buraco, se ele jogar com tarefa apoiar não vai ser tão cauteloso e talvez possa me expor em contragolpes. Paciência.

Sobre o Sombra eu não tô confiante - pra mim ele precisa de outro jogador "pensando o jogo" exatamente pra poder agredir e marcar gols, e hoje não temos ninguém com perfil assim no time. Mas vamos ver em campo como as coisas acontecem né, amistoso não conta.

Minha meta pessoal é fazer 1,5 pontos por rodada e ir aos playoffs. Dependendo de como o campeonato se desenrolar, se atingirmos a meta dobramos a meta. Hehehe

Obrigado pelo comentário.

Pois é, fui surpreendido com a posição desse jogador à frente da linha da defesa. Algo sem sentido na minha opinião, quando até o FM diz que a posição dos jogadores na tática corresponde ao posicionamento deles na fase defensiva. Mas tenho que concordar que não faz sentido colocar um meio-campista com tarefa defender e vê-lo abandonando a linha de quatro. Contudo, como não joguei o FM21, isso deve ser uma mudança dessa versão. 

Não sei se a instrução "manter posição" dos CJ ajudará muito nessa questão defensiva, em qualquer tarefa eles não possuem muito interesse em "pressionar" o adversário e por isso tenho dúvidas se isso os ajudará muito defensivamente.

Contudo, independentemente disso, a curiosidade pelo desempenho e sua análise sobre o que veremos vai ser interessante e educativo.

Postado
33 minutos atrás, ggpofm disse:

Pois é, fui surpreendido com a posição desse jogador à frente da linha da defesa. Algo sem sentido na minha opinião, quando até o FM diz que a posição dos jogadores na tática corresponde ao posicionamento deles na fase defensiva. Mas tenho que concordar que não faz sentido colocar um meio-campista com tarefa defender e vê-lo abandonando a linha de quatro. Contudo, como não joguei o FM21, isso deve ser uma mudança dessa versão. 

Não sei se a instrução "manter posição" dos CJ ajudará muito nessa questão defensiva, em qualquer tarefa eles não possuem muito interesse em "pressionar" o adversário e por isso tenho dúvidas se isso os ajudará muito defensivamente.

Contudo, independentemente disso, a curiosidade pelo desempenho e sua análise sobre o que veremos vai ser interessante e educativo.

Estava até pensando aqui...se a formação da imagem fosse um 4-2-3-1 tradicional (dois MCs e pontas avançados), o MC-D "descendo" faria sentido, concorda? Porque como nela não existem meias laterais, o cara com tarefa defender recua um pouco mais pra ficar na cobertura e eventualmente se deslocar para cobrir bolas enfiadas pelos flancos ou diretamente na intermediária, por exemplo. O bizarro é isso acontecer também com duas linhas de quatro, quando os dois meias laterais e os dois laterais estão mais próximos e fecham melhor esses espaços, não tem necessidade desse movimento.

Vamos ver se a disciplina defensiva do CJ e a dinâmica do MAA conseguem cobrir bem o espaço, vai depender principalmente de como o Jones e o Stirk/Davies renderem em campo. Se eles não se entenderem bem vou ter que pensar em outra coisa 😉

Postado

é curto o plantel mas compreendo o que fazes. Em último caso vais buscar aos sub-23. Já está quase a cem por cento galês, esse plantel.

  • Tsuru mudou o título para The Mighty Wrexham - Chegou a hora de recomeçar (02/09)
Postado

Começando a acompanhar a partir daqui. 

 

O elenco é bastante limitado e pra piorar teve que vender bastante jogador pra poder equilibrar as finanças. Ao menos conseguiu se reforçar no mercado e trouxe o Cooper definitivamente. Gostei da formação 4-4-1-1, a equipe fica bem mais compactada. Sobre os objetivos da temporada, vejo todos alcançáveis, talvez o que eu espero que seja mais complicado é essa classificação na FA Cup.

Postado
Em 02/09/2021 em 18:55, Cadete213 disse:

é curto o plantel mas compreendo o que fazes. Em último caso vais buscar aos sub-23. Já está quase a cem por cento galês, esse plantel.

Oi Cadete.

Ainda bem que a diretoria tinha dinheiro e disposição e autorizou a abertura do Sub-23 algumas temporadas atrás. Caso contrário eu ia ter que fazer a mesma coisa mas com o Sub-18, ou seja, buscar atletas ainda mais jovens para servirem de alternativa. É muito ruim só ter cinco no banco, inclusive em termos de opção tatica - não consigo levar um lateral, por exemplo.

A princípio eu deixei as restrições de lado e agora contrato jogadores de qualquer nacionalidade. Percebi que, além da restrição tornar o jogo muito lento pro meu ritmo atual, levar um clube galês da quinta divisão ao topo do mundo já é um desafio grande o suficiente 😃

Obrigado pelo comentário!

12 horas atrás, Gui Souza disse:

Começando a acompanhar a partir daqui. 

O elenco é bastante limitado e pra piorar teve que vender bastante jogador pra poder equilibrar as finanças. Ao menos conseguiu se reforçar no mercado e trouxe o Cooper definitivamente. Gostei da formação 4-4-1-1, a equipe fica bem mais compactada. Sobre os objetivos da temporada, vejo todos alcançáveis, talvez o que eu espero que seja mais complicado é essa classificação na FA Cup.

Oi Gui, seja bem-vindo!

Começando de trás pra frente, na FA Cup a diretoria só quer que a gente passe da primeira eliminatória, aquela geralmente contra um time de uma divisão inferior, igual ou uma acima da nossa. A exigência maior deles é no FA Trophy, aí sim desejam avançar mais - curiosamente é menos do que quando cheguei ao clube e a exigência era uma semifinal.

Eu gosto muito do 4-4-1-1, tem a solidez defensiva e a versatilidade do 4-4-2, usa bem os meias ofensivos (que abundam no FM) e é relativamente simples de montar. A principal questão dele é que o "último terço", ou seja, meio ofensivo e ataque, são totalmente concentrados no centro do campo, o que te obriga a usar bem os meias laterais para dar profundidade e opções de ataque. Ao mesmo tempo nem o centroavante pode ser especialista demais - se ele for muito focado em abrir espaços o time vira um "arame liso", se ele for muito focado em finalizar, o meia ofensivo fica sobrecarregado - e nem o meia ofensivo pode ser ou muito agressivo ou muito recuado. Achar esse ponto de equilibrio é fundamental nessa formação.

Curiosamente não acho nosso elenco tão limitado depois dos reforços, pra mim é o melhor que montei no Wrexham em 4 temporadas. Tem boas opções em todos os setores, jovens promessas servindo de alternativa e a maioria dos atletas não joga improvisado ou forçado, está exercendo funções naturais ou pelo menos que saibam executar bem. E temos ainda alguns ali que podem fazer a diferença, principalmente Owen Beck, Callum Jones, o próprio Cooper, Charlie Caton e o Tit. Fico bem tranquilo em relação a isso, deu bastante trabalho mas sei que é o melhor possível e isso muitas vezes é bastante 😉

Obrigado pelo comentário!

Postado

Caramba, jurava que já tinha comentado aqui haha

Bom ver o teu save de volta à ativa. Acho que fez bem em voltar com menos restrições, deve te poupar um tempo e trabalho imenso na hora de prospectar jogadores.

Boa sorte nessa volta ao save!

Postado
17 horas atrás, div disse:

Caramba, jurava que já tinha comentado aqui haha

Bom ver o teu save de volta à ativa. Acho que fez bem em voltar com menos restrições, deve te poupar um tempo e trabalho imenso na hora de prospectar jogadores.

Boa sorte nessa volta ao save!

Oi div. E eu jurava não só que você já tinha comentado como também que eu já tinha te respondido hahahah

Pois é. Todo save com restrição tem um "tempo esportivo" (aquele que o time leva para alcançar o sucesso e progredir) naturalmente maior, porque não há igualdade de condições com as outras equipes. Mas quando essa restrição é só jogar com a base você não investe "tempo de jogo" (o do jogador de FM) buscando e prospectando jogadores, é basicamente só apertar o botão de avançar e jogar as partidas, meio que uma coisa acaba compensando a outra. Quando existe restrição de nacionalidade é complicado porque gasta muito tempo de jogo buscando jogadores e o tempo esportivo é naturalmente mais alto. Pior ainda quando você investe um tempo enorme e simplesmente não encontra soluções, é complicado.

Fora que assim, eu gosto de prospectar e contratar e acho que o FM é um jogo baseado exatamente nisso, então qualquer restrição nesse sentido soa meio que "antinatural" pra mim. Tem quem goste e curta jogar assim, as experiências que tive não foram boas e pra mim não funciona. Acho que a partir de agora o save vai fluir de uma maneira mais leve e divertida mesmo.

Obrigado pelo apoio e pelo comentário!

  • 2 semanas atrás...
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Poucos pregos, muitas marteladas
Temporada 4, parte 2


Iniciamos a temporada oficial com duas boas notícias em relação à chegada de jogadores. A primeira é que George Miller rejeitou a oferta do Doncaster e assinou conosco para ser o segundo centroavante da equipe, disputando diretamente a vaga com o Tit.

 

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A segunda é que encontramos uma alternativa a Owen Beck na meia esquerda: o experiente Dion Donohue veio por empréstimo do Woking até o fim da temporada. Fora a experiência não acho nada demais, sinceramente, mas em um mercado com poucas opções ele quebra um galho.

 

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Donohue não tem nenhuma cláusula que só o libere no fim do empréstimo, o que significa que posso devolvê-lo caso ele não agrade. Ou então caso surja alguma outra boa oportunidade de mercado em condições similares ou melhores mais para o fim do ano, algo que é normal de acontecer devido à aproximação da janela de transferências de janeiro.

 

AGOSTO

Abrimos o mês recebendo o Barnet, justamente nosso último adversário na Liga Nacional, quando vencemos nos pênaltis e subimos de divisão. E não poderíamos imaginar melhor cartão de visitas de retorno: fizemos um jogo tecnicamente perfeito e goleamos com facilidade. O zagueirão Kelleher teve aqui um dia de “médico e monstro”: fez dois gols de escanteio fundamentais na vitória e, no último lance do jogo, marcou gol contra ao botar para dentro uma bola rebatida na área. Que lambança…

 

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Na sequência nova goleada por 4 a 1, agora sobre o Woking, que chegou a empatar num chute de longe depois de abrirmos o placar e parecia que ia se defender fechadinho e segurar o placar até o fim. Mas Beck, Freeman (fazendo gol na estreia) e Miller (apagado até eu gritar na beira do gramado para ele se animar) balançaram as redes e garantiram mais uma vitória tranquila.

O adversário seguinte era o Slough, que briga na parte de baixo da tabela, e o que vimos em campo foi um massacre, com o Wrexham tendo chutado absurdas 27 vezes, 14 no gol, tendo 64% de posse de bola e controlando a partida o tempo inteiro. O placar?

 

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Difícil de acreditar, mas aconteceu. O adversário não fez absolutamente nada no jogo, fora exatamente o que precisava: numa jogada de escanteio, Pilling engoliu um frangaço numa cabeçada fraca, deixou a bola entrar e saímos derrotados. Nem dá para dizer que foi injusto, porque quem martela tanto e não acerta o prego precisa, no mínimo, dar uma calibrada nas batidas.

Talvez irritado pela situação contra o Slough, o Wrex entrou com sangue nos olhos contra o Maidstone e com 1 minuto de jogo Callum Jones acertou belo chute para abrir o placar. Mas eles têm Dinanga, um atacante ensebado que fez dois gols em bolas longas nas costas da zaga e virou o jogo. Pensam que acabou? Que nada: nós temos George Miller, que também marcou duas vezes e garantiu uma suada vitória por 3 a 2.

Fechando o mês, Fiacre Kelleher mostrou aos atacantes como se faz. Num inesperado hat-trick - dois de cabeça e um de pênalti - foi o homem do jogo e fechou o placar em 3 a 0 contra o Dartford.

 

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SETEMBRO

Os bons resultados do mês anterior nos colocaram na briga pela liderança diretamente contra o York e o Cheltenham, que seria justamente o primeiro adversário de setembro. Fizemos um primeiro tempo de sonho e, ainda que equilibrado, abrimos 3 a 0 com relativa facilidade, novamente com Kelleher sendo fundamental ao marcar o primeiro de cabeça.

Depois, passamos o segundo tempo inteiro resistindo sem grandes problemas à pressão adversária, até eu modificar a estratégia para a “tática da cera” e o Cheltenham fazer 2 gols rapidamente. Não venceram, mas me levaram a repensar esse negócio de cera - ou ao menos a forma como ele vinha sendo feito.

 

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Talvez escaldados pela nossa boa campanha, os jogadores do Kidderminster entraram fechadinhos, marcaram adequadamente Kelleher nos escanteios - a tal ponto que a bola nem chegava nele - e o primeiro tempo terminou no zero a zero. No segundo mudei levemente a estratégia e Tit, que jogava no lugar de Miller, machucado, brilhou ao fazer os dois gols da vitória por 2 a 0.

O problema de “martelar muito e pouco acertar o prego” voltou a acontecer contra o Hartlepool, quando rotacionei o elenco para dar descanso a alguns jogadores. Apesar de termos saído atrás (lambança de Christie-Davies, que jogava na vaga de Stirk e recuou muito mal uma bola para Kelleher, permitindo ao adversário roubar a bola e balançar a rede), empatamos com Noah Stone, controlamos a partida e criamos inúmeras oportunidades, mas o placar ficou mesmo em 1 a 1

Cenário bem diferente do jogo seguinte, com o Crawley, onde jogávamos mal, fizemos 1 a 0, cedemos o empate e Owen Beck foi expulso. Bizarramente passamos a jogar melhor com um a menos e criamos uma série de chances que infelizmente não conseguimos aproveitar - teve direito a Noah Stone puxando contragolpe e batendo para fora cara-a-cara com o goleiro. Assim, o 1 a 1 foi novamente o placar final.

E lá estávamos nós outra vez com dificuldades para balançar a rede diante do Chesterfield. O primeiro gol só saiu com Tit cobrando pênalti, e pouco depois Oliver Cooper fez o segundo. O adversário diminuiu, achei que fosse ser mais um empate, mas seguramos a vitória até o fim.

 

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Mais um “ensebado” da lista, o Eastleigh resistiu o quanto pôde até os 40 do segundo tempo, quando subi as linhas e dei mais liberdade criativa aos nossos jogadores. Funcionou: Caton aproveitou cruzamento e fez o gol de cabeça. Mas o adversário empatou num contra-ataque no fim do jogo e fechou o placar em outro 1 a 1. Haja paciência…

 

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OUTUBRO

O primeiro jogo do mês era contra o Sutton, que repetiu a fórmula que vinha dando certo contra a gente: time muito fechado, jogando nos contragolpes, e marcando Kelleher de perto nos escanteios. Da mesma forma pedi à equipe para subir as linhas e dei mais liberdade criativa, e o lateral direito Luca Hoole marcou o gol da vitória em um belo chute cruzado.

Reparem na quantidade de chutes do Wrexham e em quantos foram no gol - aproximadamente 1/6, enquanto o adversário acertou mais da metade dos dele. 

 

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O jogo seguinte era contra o Yeovil e foi uma partida duríssima, equilibrada entre duas equipes que brigam pela parte alta da tabela. Nem preciso dizer que outra vez nosso aproveitamento nas finalizações foi bem ruim, enquanto o adversário conseguiu acertar um de seus chutes no gol, o suficiente para nos vencer por 1 a 0.

E que raiva contra o Dag & Red. Fizemos um primeiro tempo excelente, abrimos 3 a 0 e controlávamos a partida, para na segunda etapa o adversário marcar 3 vezes em 30 minutos e simplesmente nos demolir, mesmo com a nossa equipe tentando esfriar o jogo e ditar o ritmo da partida. Os ânimos do Wrexham ficaram tão baixos que por um momento achei que eles fossem fazer o quarto, o que felizmente não aconteceu.

 

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Pausa para nossa estreia na FA Cup contra o Chorley, que joga uma divisão abaixo. Atacamos mais, controlamos a partida, mas pela milésima vez não conseguimos marcar, e o 0 a 0 forçou a segunda partida. Nela o mesmo cenário se repetiu, mesmo eu usando diversas instruções para a equipe jogar com mais liberdade, subir as linhas, tentar atuar mais largo etc. 

Fomos para a prorrogação e Miller fez 1 a 0, mas bateu o cansaço e tomamos a virada para 2 a 1 em dois gols de contra-ataque. Uma eliminação justa, dolorida e na qual xinguei até a quinta geração - dos meus jogadores, claro, o Chorley não tem nada com isso.

E outra vez o problema se repetiu contra o Boreham Wood, de volta à disputa da Liga Nacional, num chato e sonolento 0 a 0 onde, adivinhem...martelamos, martelamos e não acertamos nem um preguinho. A muito custo voltamos a vencer depois de cinco partidas, no último confronto do mês, em um gol de Caton no equilibrado duelo com o Solihull Moors - ao menos esse não costuma desperdiçar quando tem chance.

No fim, Ryan Stirk ainda perdeu um pênalti que poderia ter tornado o fim do jogo um pouco mais tranquilo. Menos mal que aqui não fez falta.

 

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CLASSIFICAÇÃO

São 16 jogos, nove vitórias, 5 empates e apenas 2 derrotas. Temos pouco mais de 65% de aproveitamento e média de dois pontos por rodada, o que indica que neste momento estamos na briga pelo título. O Cheltenham abriu cinco pontos de distância mas, com quase 2/3 da competição ainda a disputar, tem muita coisa para acontecer. 

O mais importante para mim neste momento é a distância de oito pontos para o Slough e termos ganho terreno na briga pelo pleiofe, estando acima das expectativas da imprensa e da diretoria. É óbvio que, dado o desempenho atual, o título é perfeitamente possível e vamos atrás disso.

 

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(Clique na imagem ou aqui para ver a tabela completa)

 

Temos média de quase 1,81 gols marcados por jogo e sofremos uma média de 0,93, muito graças ao início excelente e aos muitos gols de Kelleher de cabeça. Ele é, inclusive, o artilheiro da equipe na temporada, enquanto Ryan Stirk tem sido individualmente o grande destaque comandando nosso meio campo. Menção honrosa ainda ao ótimo Theo Vassell, um gigante na zaga.

 

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Sobre as dificuldades para fazer gols, eu acho que podem ser um monte de coisas. Pode ser uma má-fase, pode ser realmente baixa qualidade dos atacantes/homens de frente, pode ser os adversários jogando muito fechados contra um adversário que briga pelo título, pode ser mesmo o encaixe das funções e tarefas que não está colaborando para abrir espaços (já que eu sigo usando as instruções apenas de forma pontual), falta de profundidade de jogo, falta de entrosamento dos jogadores, o fato deles não estarem acostumados com a tática etc. Ou pode ser um pouco de tudo isso junto, essas coisas por vezes são meio dificeis de avaliar.

O elenco é pequeno e os reservas estão longe de poderem substituir os titulares adequadamente, então rotacionar demais os jogadores talvez não seja a melhor opção. Não há muito dinheiro em caixa e qualquer reforço a mais estouraria a folha, então isso também não. 

O que dá para observar é se pequenos ajustes nas funções e tarefas, ou mesmo o uso de instruções pontuais, geram combinações de jogo mais eficientes dentro do próprio 4-4-1-1, tanto para abrir espaços no ataque quanto para fechá-los na defesa, e esse é o caminho que eu vou seguir no próximo trimestre. Vai chegar um ponto onde vou precisar parar de mexer, mas sinto que ainda não é agora. 

E ah, claro, tentar outras estratégias mais eficientes para segurar o jogo e evitar ali aquelas perdas de pontos nos fins das partidas, algo que faz toda a diferença no final do campeonato.
 

  • Tsuru mudou o título para The Mighty Wrexham - Poucos pregos, muitas marteladas (15/09)
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Chegou a hora de recomeçar

Hoje sim, hoje não, hoje sim... Gostei do banner, a primeira vista pensei que era a figura de um guerreiro abaixado, estilo GoT.


Vai jogar com dois laterais esquerdos?  Beck e Cranston... Vai.

 

Poucos pregos, muitas marteladas

Slough parece onomatopeia para soco no estômago.

É curioso ver a reclamação em relação aos gols, sendo que é um dos melhores ataques da competição.

Se acertar o "problema" o acesso vem fácil.
 

Postado

O Wrexham vem fazendo uma liga muito boa, mas já ficou claro aqui e no fórum da SI que o desempenho ofensivo da equipe está lhe incomodando. Um eterno insatisfeito. 😀 Estou curioso para ver onde isso vai dar, se algumas sugestões serão adotadas ou se dará um tempo a mais para seus jogadores retornarem à melhor fase, afinal está em 2º lugar e o campeonato é bastante longo.

Postado

Início dentro do normal e ainda na luta pelo 1º lugar, pois há muito campeonato pela frente. Aquela derrota é que deve ter doído.

Postado

Comparado a outros momentos do save, acho que está muito bem, principalmente se seguir encarando esse momento como um ponto de partida, onde a base está sendo construída e depois você poderá fazer as alterações, com parcimônia 😅

Sobre os gols no fim, é bom observar se é só questão tática ou se não é física/anímica. A tela para comparar as formação sua e do adversário pode dar um indicativo legal.

Boa sorte na sequência.

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15 horas atrás, Nei of disse:

Chegou a hora de recomeçar

Hoje sim, hoje não, hoje sim... Gostei do banner, a primeira vista pensei que era a figura de um guerreiro abaixado, estilo GoT.


Vai jogar com dois laterais esquerdos?  Beck e Cranston... Vai.

 

Poucos pregos, muitas marteladas

Slough parece onomatopeia para soco no estômago.

É curioso ver a reclamação em relação aos gols, sendo que é um dos melhores ataques da competição.

Se acertar o "problema" o acesso vem fácil.
 

Oi Ney.

O banner foi uma cortesia do Gilson, que também sugeriu o novo nome com base em um grito da torcida. Tem uma pegada meio "Homem de Ferro", tanto na ideia quanto nas cores.

A ideia é usar o Cranston na lateral e o Beck como meia lateral, mas o Cranston muitas vezes é tão irregular que tem horas que penso em tirar o Beck da ponta (ba-dum-tss), recuar ele e usar outro meia. Vamos ver.

Slough parece mesmo um soco. Tipo aqueles boxeadores que apanham a luta inteira, não caem e nocauteiam o adversário num golpe só.  

Se você observar, a média de gols era mais alta nas primeiras rodadas quando o Kelleher estava em fúria, marcando um monte de gols de cabeça. Quando ele parou de balançar a rede, a média caiu. 

No fim é tudo relativo - se a gente fosse um time cotado para a parte baixa da tabela eu nem falava nada do ataque. Mas pra brigar pelo título precisamos de mais eficiência, não dá pra perder gols assim. 

Obrigado pelo comentário!
 

12 horas atrás, ggpofm disse:

O Wrexham vem fazendo uma liga muito boa, mas já ficou claro aqui e no fórum da SI que o desempenho ofensivo da equipe está lhe incomodando. Um eterno insatisfeito. 😀 Estou curioso para ver onde isso vai dar, se algumas sugestões serão adotadas ou se dará um tempo a mais para seus jogadores retornarem à melhor fase, afinal está em 2º lugar e o campeonato é bastante longo.

Meu nome completo é Insatisfeito Inconformado Inquieto da Silva.  😅

Como eu disse ao Ney, é tudo relativo: com esse começo e a boa forma em geral da equipe, temos todas as condições de ir atrás da taça. O problema é que fica difícil brigar por titulo perdendo gols e pontos desse jeito, até porque na Liga Nacional geralmente quem tem pego a liderança não tem largado mais, eu nunca vi um campeonato onde os líderes oscilam tão pouco. Hoje a nossa campanha é de pleiofe, pra disputar com o Cheltenham temos que melhorar um pouco mais.

O plano é simples: vamos dar tempo aos jogadores para recuperar a melhor fase e usar os encaixes táticos para ajudar nesse processo, o que significa que têm de ser pontuais e lógicos. Se ainda assim não resolver, eu tenho uma carta na manga. 

Obrigado pelo comentário!

11 horas atrás, Cadete213 disse:

Início dentro do normal e ainda na luta pelo 1º lugar, pois há muito campeonato pela frente. Aquela derrota é que deve ter doído.

Oi Cadete.

Eu diria que foi até um pouco acima do normal pra uma equipe cotada pra quarta posição. E já que foi assim, por que não buscar ainda mais? 😁

O mais dolorido de perder pro Chorley é que a equipe estava exausta depois da maratona de jogos, segundo tempo de prorrogação e eu não tinha mais o que fazer, já tinha feito as 3 substituições, ver a equipe desabar desse jeito é sempre complicado pro treinador. Pior foi o empate do Dag & Red depois de abrirmos 3 a 0, esse sim deu vontade de jogar o pobre notebook longe. Hehehehe

Obrigado pelo comentário!

7 horas atrás, #Vini disse:

Comparado a outros momentos do save, acho que está muito bem, principalmente se seguir encarando esse momento como um ponto de partida, onde a base está sendo construída e depois você poderá fazer as alterações, com parcimônia 😅

Sobre os gols no fim, é bom observar se é só questão tática ou se não é física/anímica. A tela para comparar as formação sua e do adversário pode dar um indicativo legal.

Boa sorte na sequência.

Oi Vini.

Alterações sim, com parcimônia sempre 😅 Acho que uma boa forma de balizar isso é sempre pela gestão de elenco: sair de um 4-2-3-1 pra um 4-1-4-1 DM Wide exige menos mudanças em termos de equipe (é basicamente recuar o MAC e o meia central mais defensivo) do que, sei lá, pra um 5-3-2 com alas adiantados (que exigiria a entrada de um terceiro zagueiro, laterais mais avançados, tirar o meia ofensivo e os pontas, colocar mais um atacante etc.) Esse método me ajuda a evitar afobação.

Tem questão física sim, porque com essa maratona de jogos o time não aguenta. Mas assim, por tudo que eu já li e observei, se a tática é equilibrada você geralmente não sofre tanto no fim dos jogos, independente de usar ou não tática da cera. Quando rolam problemas pra segurar o resultado até fazendo cera, ou mesmo quando não faz e o adversário simplesmente assume o controle do jogo, pode-se suspeitar que tem algum problema tático mais sério que aparece quando a equipe é pressionada. 

Geralmente eu não gosto de mexer em nada em função do adversário, não curto jogar assim, então essa tela de comparação não é de muita ajuda pra mim.

Obrigado pelo comentário!

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Grande começo de temporada, vem fazendo a tua parte e ganhou jogos com propriedade, jogando melhor até naquele jogo cruel contra o Slough.
A briga com Cheltenham e Yeovil parece que vai ser duradoura, mas a medida que a temporada avança, creio que o Wrexham fique cada vez mais forte com o entrosamento adquirido.

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Em 16/09/2021 em 12:56, div disse:

Grande começo de temporada, vem fazendo a tua parte e ganhou jogos com propriedade, jogando melhor até naquele jogo cruel contra o Slough.
A briga com Cheltenham e Yeovil parece que vai ser duradoura, mas a medida que a temporada avança, creio que o Wrexham fique cada vez mais forte com o entrosamento adquirido.

Oi div.

É cruel quando a gente joga melhor (ou muito melhor) e perde com um frango do nosso goleiro. Mas é o futebol né, um dia vai ser o inverso e vamos ser nós que vamos ganhar mesmo não jogando bem, faz parte. Como você comentou, o importante é que a equipe parece mais sólida e estável do que nas temporadas anteriores e isso é fundamental pro crescimento do clube.

Não sei se o Yeovil aguenta o tranco não, mas é bem provável que o campeonato vire uma disputa direta com o Cheltenham. E aí já sabe né, vale aquela máxima de divisão inferior: quem errar menos vai ficar com o título, quem errar mais vai pro pleiofe brigar pela vaga. Eu realmente queria a taça pra não ir pra loteria da eliminatória, mas...vamos ver o que acontece. Tomara mesmo que o entrosamento nos ajude nesse processo.

Obrigado pelo comentário!

  • 2 semanas atrás...
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Subidas e descidas
Temporada 4, parte 3

Após uma mudança em sua filosofia de contratações - não se restringindo mais apenas a jogadores galeses - o Wrexham teve um bom início na disputa da Liga Nacional, a quinta divisão inglesa, somando nove vitórias, cinco empates e duas derrotas em 16 partidas. Com 32 pontos ganhos e pouco mais de 65% de aproveitamento, a equipe terminou o primeiro trimestre em segundo lugar na tabela, cinco atrás do líder Cheltenham. Enquanto isso, o treinador se perguntava como resolver a falta de gols, que já havia custado alguns pontos importantes mesmo em partidas onde o time foi bastante superior ao adversário.

Enquanto a bola rolava no segundo trimestre, dois meias tiveram os empréstimos encerrados por diferentes motivos. Dion Donohue foi devolvido ao Woking porque não agradou em campo, enquanto o promissor Alec Freeman se lesionou em dezembro e ficaria quase quatro meses fora. Quatro meses em dezembro significa um jogador no estaleiro até março, sendo que a temporada termina em abril; achei que não fazia o menor sentido continuar pagando o salário e devolvi Freeman ao Reading.

Eu gostaria muito de trazer atletas para as vagas deles, já que a saída de ambos deu uma pequena folga na folha salarial e havia boas oportunidades de mercado. Mas a Liga Nacional tem uma cota de 6 empréstimos por temporada e, uma vez que a referida cota esteja preenchida - como foi o caso aqui - não é possível contratar mais nenhum jogador desta maneira.

Para resolver o problema, promovi alguns jogadores da base para o time principal e, como só posso ter cinco substitutos no banco durante as partidas, coloquei estes mesmos jogadores como disponíveis para as partidas do time sub-23. Isso permite que eles participem de mentorias com o plantel principal, possam se desenvolver e aprender com os mais velhos e, ao mesmo tempo, mantenham a forma para o caso de terem que substituir algum titular cansado ou machucado. 

Entre os destaques promovidos estão o goleiro Richard Wood (terceira opção a Luke Pilling e Hugh Davies), o lateral-direito Neil Berry, o versátil meia Louis Morris (que pode jogar como meia nas duas laterais, como meia central ou meia ofensivo), o ponta Luke Urey e o atacante Jac Robertson, que junto com Noah Stone é a alternativa quando precisamos substituir, ao mesmo tempo, Tit e George Miller.
 

NOVEMBRO

Mês bastante curto, com apenas três jogos e subutilizando totalmente o calendário para congestioná-lo mais adiante. Digo…

Iniciamos recebendo o Torquay United no Racecourse e em 34 minutos já havíamos aberto dois a zero sobre a equipe da terra de Agatha Christie, gols de Cooper e Miller. A vantagem levou a um relaxamento natural, o Torquay cresceu, equilibrou a partida no segundo tempo e diminuiu mas não conseguiu empatar, com o placar final sendo 2 a 1 para nós.

Na rodada seguinte fomos a York (alô @div) enfrentar o time da casa - em uma realidade paralela poderia ser o Viking Saga, mas aqui era o York City mesmo. Fizemos um jogo muito ruim no primeiro tempo e o adversário poderia ter aberto o placar, mas não o fez. Fiz alguns ajustes na segunda etapa, melhoramos bastante e enfim o gol saiu: em cruzamento da esquerda, a bola ia certinha para Charlie Caton balançar a rede, o jogador adversário foi se meter no meio e acabou marcando contra. Vitória com sorte por 1 a 0 e voltamos para casa com os três pontos na bagagem.

Diante de nossa torcida recebemos o Gateshead, que brigava na parte de baixo da tabela. Começamos arrasadores e antes dos 15 minutos já estava três a zero, gols de Caton, Kelleher e Cooper. Seguimos pressionando, atacando e dominando o jogo, mas o time relaxou - não balançou mais a rede e se descuidou defensivamente. Melhor para o adversário, que chutou três bolas e fez três gols, conseguindo uma recuperação heróica em pleno Racecourse. E por pouco não fizeram o quarto...

 

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Foi um mês bom, com duas vitórias e um empate em três jogos. Mas os dois pontos perdidos contra o Gateshead custaram caro e vimos o Cheltenham abrir sete pontos de vantagem na liderança.

 

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DEZEMBRO

Nosso primeiro jogo do mês foi em Gravesend, às margens do Rio Tâmisa, próximo a Londres, contra o Ebbsfleet. MIller marcou um gol relâmpago aos 5 minutos e olha, foi o que nos valeu: jogamos mal, tomamos um sufoco do adversário e com sorte vencemos por 1 a 0.

Cansado da irregularidade da equipe - atacando mal e vulnerável na defesa - decidi fazer um movimento tático e troquei o 4-4-1-1 por um 4-4-2. O time já vinha treinando a formação como um plano B, achei que o desenho em duas linhas de quatro era parecido com o que já fazíamos e, ao mesmo tempo, nos daria mais estrutura defensiva e mais força ofensiva, já que Tit e Miller poderiam atuar juntos. Me incomodava o desperdício de talento dos dois, com bom nível para a divisão e tendo sempre que ficar um no banco. Também saquei Jordan "André Santos" Cranston (BMW para apoiar e Fusca para voltar), pus Owen Beck na lateral esquerda e Oliver Cooper foi jogar na meia-esquerda.

Deu certo e, no meu ponto de vista, nossa torcida viu a melhor atuação da equipe em algum tempo. Jogamos muito bem contra o Dover no Racecourse, em geral controlamos a partida e novamente Miller foi decisivo ao marcar o gol da vitória por 1 a 0.

Seguimos em casa para o confronto seguinte contra o Stockport. Que jogo, meus amigos, que jogo...de Tit. O garoto marcou dois no primeiro tempo, fez dois de pênalti no segundo e terminou a partida com quatro tentos, saindo de campo aplaudido de pé pela nossa torcida. A festa foi ainda maior com o tropeço do Cheltenham, que empatou em 1 a 1 com o Maidstone em casa.

 

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Na sequência o calendário reservava o confronto com o Mickleover, da sexta divisão, na estreia do Troféu FA, e em seguida teríamos um dia de descanso antes de pegarmos o Aldershot pela Liga Nacional. Não tive dúvidas e mandei a campo um time praticamente todo reserva contra o Mick, com direito a Jac Robertson e Noah Stone no ataque.

Ninguém esperava o que aconteceu naquele dia no nosso estádio. Jac Robertson não apenas deu conta de substituir Tit como fez uma tripleta, Neil Berry foi fantástico na lateral direita - inclusive com um lançamento açucarado para um dos gols - e Christie-Davies, que substituia Cooper, fez o que quis no meio campo. O resultado?

 

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Enquanto a garotada mostrava sua força e garantia a vaga para enfrentar o Wealdstone na fase seguinte do FA, os titulares se preparavam para pegar o Aldershot. Mas, numa ironia do destino, a federação adiou a partida. E em outra ironia do destino, o Cheltenham sofria dois reveses: em dois confrontos contra o Stockport, empataram em 0 a 0 (pela Liga Nacional) e perderam por 1 a 0 (Troféu FA). Seria o prenúncio de uma fase ruim?

De volta ao que importa - o nosso desempenho - o adiamento do jogo com o Aldershot permitiu aos titulares um pouco mais de descanso antes da partida com o Barnet, a primeira do returno. Adversário complicado, renhido, fez jus à fama e abriu o placar aos 9 do primeiro tempo. Mas temos Kelleher, que aproveitou a bola parada para empatar. Temos Tit, o menino-prodígio, que sabe finalizar muito bem e assim fez para virar o jogo. E temos Caton, uma mistura de meia, ponta e atacante, que marcou o terceiro e impediu qualquer chance de reação do adversário. Placar final 3 a 1 e a classificação desta vez não se alterou, já que o Cheltenham venceu o Eastleigh por 2 a 0.

Vocês se lembram do Slough, que venceu o jogo do primeiro turno com um chute no gol enquanto nós demos 23 e não marcamos? Pois é, Tit também lembrou e tratou logo de enfiar uma tripleta goela abaixo do adversário. Com mais um de Miller, vencemos muito bem e os dois gols do outro lado foram apenas um consolo - o que o Cheltenham não teve, porque perdeu do Crawley de 2 a 1 e viu o Wrexham encostar de vez na briga pela liderança.

 

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O último jogo do mês era contra o Woking, vigésimo colocado, no dia 30 de dezembro - sendo que em 1o de janeiro já estaríamos em campo contra o Dartford, então sexto na classificação. Com tão pouco descanso eu tinha que decidir: mandaria os titulares ao sacrifício? Escalaria um time misto nos dois jogos? Um time reserva em um deles?

Fiz o que me pareceu mais óbvio e o time misto-quase-todo-reserva entrou em campo contra o Woking. E novamente fez grande partida; novamente Jac Robertson foi decisivo ao abrir o placar de cabeça aproveitando cruzamento certeiro de Caton; e depois Ryan Stirk, de pênalti, fechou a vitória em 2 a 0

Mês verdinho, verdinho e com apenas três gols sofridos. Só alegria.

 

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Enquanto isso o Cheltenham não vacilou e derrotou o Kidderminster por 1 a 0, mantendo a tabela exatamente como estava durante a virada do ano.

 

JANEIRO

O já anunciado confronto com o Dartford abriu 2024, com os olhos voltados para o topo da classificação. Uma derrota do Cheltenham para o Hartlepool, combinada a uma vitória nossa, nos colocaria na liderança. Esse era aquele típico jogo onde temos a faca e o queijo na mão - e tudo que eu não queria era que quebrássemos a faca.

Bola rolando em Dartford e com um minuto de jogo Tit já tinha feito 1 a 0. Com 32 Callum Jones fez dois, e com 37 novamente Tit fez o terceiro. No segundo tempo o adversário chegou a diminuir duas vezes, em ambas o bandeira assinalou impedimento - e como gato escaldado tem medo de água fria, baixei a linha defensiva para normal a fim de evitar as bolas longas. Voltamos a controlar a partida e o adversário ainda marcou um gol contra para fecharmos uma ótima goleada. 

Em vários momentos da partida chegamos a ocupar a liderança porque o Hartlepool vencia o Cheltenham, mas o placar final foi a 1 a 1 e seguimos no segundo lugar. 

 

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Eu poderia dizer que a pressão estava toda no líder, mas estaria mentindo - eles estavam na ponta e cabia a nós não falharmos, ou todo o esforço para nos aproximarmos do primeiro lugar poderia ir por água abaixo.

O Maidstone, adversário seguinte, entrou no Racecourse com uma proposta diferente do que os adversários até então: em vez de jogar fechados e tentando negar espaços, procuravam nos atacar. Mas nossa formação é ótima para contragolpes, e foi assim que Miller abriu o placar. 

Abrimos não só o placar como também a porteira: Tit fez mais dois (e perdeu um pênalti), Caton mais um e fechamos mais uma vitória por 4 a 0 - agora na liderança porque o Cheltenham empatou em 0 a 0 com o Chesterfield e se afastou de nós no saldo de gols, tendo um jogo a menos.

A hora da verdade veio no dia 9 contra o Aldershot, no jogo adiado que nos deixaria com o mesmo número de partidas que o Cheltenham. Como bom gato escaldado, nosso adversário mudou um pouco a estratégia: passou a pressionar de forma muito intensa e buscar manter a posse de bola, além de manter Tit sobre foríssima vigilância. Como resultado, criamos menos chances de perigo e o Aldershot quase não ameaçava, com as duas equipes conseguindo se anular.

Foi quando brilhou a estrela de Ryan Stirk. Primeiro, cobrou falta para Caton abrir o placar de cabeça, depois ele próprio - Stirk - bateu falta na gaveta (com aquele suspense da bola acertar o travessão e cruzar a linha de mansinho) para ampliar e, por fim, acertou um lançamento espetacular para o menino Louis Morris, que substituía Caton, entrar pela direita e chutar cruzado para fechar a conta e passar a régua.

 

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Mais líderes que nunca, fizemos uma pausa na Liga Nacional para receber o Wealdstone pelo Troféu FA. A estratégia deles foi a mesma do adversário anterior: pressão muito intensa, controle de bola, linhas muito apertadas e marcação cerrada em Tit. O bom de jogar com dois atacantes é esse: se Tit não tinha espaço, Miller encontrou um em rápido contragolpe. Recebeu, avançou e, com uma cavadinha sensacional, marcou o gol da vitória por 1 a 0, o gol da classificação para enfrentarmos o Havant & Waterloovile na próxima fase.

Permanecemos em casa para a partida seguinte contra o Kidderminster, a penúltima do trimestre. Já enfrentei eles algumas vezes e sabia que é uma equipe complicada, difícil, ainda mais tendo observado a estratégia relativamente bem-sucedida dos nossos adversários anteriores (não no sentido de terem vencido, mas terem dificultado nossa forma de jogo). Para complicar um pouco as coisas, Tit se machucou e não estava completamente recuperado: preferi poupá-lo e Jac Robertson foi o titular.

Ah, esse menino Robertson nunca me decepciona. Numa partida complicadíssima contra um time muito bem armado defensivamente, quebrou logo a estratégia adversária ao marcar de cabeça em cobrança de escanteio com 4 minutos de jogo. Já nos acréscimos do primeiro tempo, Kelleher aproveitou sobra de bola parada e chutou bonito pro gol, no cantinho, como se fosse um atacante classudo.

Enquanto isso o Cheltenham perdeu para o Sutton por 2 a 1 e viu aumentarmos a vantagem na liderança - ironicamente, para os mesmos sete pontos que nos separavam deles no início de dezembro.

 

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Último jogo de janeiro, duelo fora de casa...e quem nos esperava? O (agora) vice-líder Cheltenham. Enquanto eles chegavam num momento complicadíssimo, com apenas duas vitórias nos últimos sete jogos, nós não conhecemos o gosto da derrota desde o jogo com o Chorley pela Copa FA, em outubro, e estávamos embalados pela arrancada que nos colocou na ponta. 

O que isso queria dizer? Absolutamente nada. Em campo são onze contra onze e tudo que eles queriam era exatamente nos vencer, provar que estavam vivos na competição e, em termos práticos, diminuir a distância de sete para quatro pontos, ainda mais jogando em casa e diante da torcida. Jogando na casa do adversário e considerando nossa posição de líderes, sabíamos que ter frieza era essencial: ainda que uma vitória fosse excelente para nós, derrotando o concorrente direto e abrindo uma margem ainda maior na ponta, o empate já era de certa forma satisfatório, porque manteria uma boa distância e esfriaria uma chance de recuperação deles neste momento.

O árbitro apitou e as duas equipes iniciaram um jogo extremamente tenso, nervoso, com aquela cara de final antecipada. A estratégia deles para anular nossa maneira de atuar começou funcionando melhor e tive que ajustar a equipe - deu certo no sentido que controlamos o ritmo em alguns momentos, mas o gol não saiu e eles voltaram a ameaçar mais. No fim o primeiro tempo terminou 8 a 5 em finalizações para o Wrexham mas com o zero a zero ainda no placar.

Muito marcado e sem espaço, Tit fazia uma partida péssima, com 6.5 de nota e desempenho muito abaixo do grupo. O que fazer? Decidi substituí-lo ainda no intervalo, coloquei Miller como o centroavante e Noah Stone entrou para fazer o papel de atacante mais recuado. Explicando rapidamente: acho Robertson um atacante muito mais de finalização do que de suporte enquanto Stone é bom nas duas coisas, por isso geralmente é o Stone quem fica na reserva durante as partidas.

Ao longo de toda a partida eu ia ajustando a equipe, buscando achar o melhor ritmo, e isso e mais as substituições deram resultado. Após jogada de ataque, Cooper acertou um balaço na trave, Miller pegou a sobra e empurrou para as redes. 1 a 0 com 27 do segundo tempo, momento crucial do jogo.

Recuamos, naturalmente - era não só necessário como um eventual empate não seria tão ruim, e jogar aberto contra um adversário desesperado podia ser perigoso. Infelizmente o Cheltenham empatou de cabeça após falha de Owen Beck, que não cortou o cruzamento.

Tirei as instruções para segurar o jogo e melhoramos novamente, até o adversário cometer um pênalti aos 41 da segunda etapa. Ryan Stirk foi para a bola e mandou uma patada certeira para o fundo da rede. Gol. Gol do Wrexham. Gol da vitória!

 

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Seis partidas, seis vitórias, dezesseis gols marcados e apenas um sofrido. O torcedor do Wrexham começou 2024 do mesmo jeito que terminou 2023: com todos os motivos para comemorar.

 

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CLASSIFICAÇÃO

São 30 jogos e 72 pontos conquistados em 90 possíveis, o que significa um aproveitamento de 80%. Em 30 rodadas fizemos 65 gols (média de 2,17 por partida) e sofremos 23 (média de 0,76 por jogo), tendo hoje um saldo de 20 gols em cima dos vice-líderes, além de termos aberto dez pontos de vantagem na frente. 

 

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(Clique aqui ou na imagem para ver a tabela completa)

 

Falta ainda um trimestre e dezesseis jogos por disputar, o que significam 48 pontos em jogo. Ainda tem bastante água para rolar embaixo da ponte e precisamos seguir trabalhando para nos manter onde chegamos.

 

TÁTICA

Por ter dois homens de frente, em vez de apenas um do 4-4-1-1, e por serem abertos dos lados em vez de centralizados, o 4-4-2 tem naturalmente maior largura e profundidade. Isso permite por exemplo o uso de um lateral mais agressivo e outro mais contido, equilibrados por um meia mais contido e outro que avança mais. No 4-4-1-1 isso é mais difícil porque, com um dos meias protegendo a defesa, o segundo homem de meio campo, o meia ofensivo e o atacante ficam sobrecarregados e o flanco fica muito dependente dos meias laterais.
 

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Do lado esquerdo, Owen Beck joga atrás de Oliver Cooper, que é nosso Organizador Aberto. Ao se deslocar para o centro para armar o jogo, Cooper ocupa o espaço deixado por Stirk (mais recuado) e abre o corredor para as subidas de Beck. E os três conseguem se movimentar graças ao espaço deixado por Tit, nosso PL, que avança naturalmente no campo.

Enquanto isso, na direita, Hoole é o lateral mais contido, enquanto Jones faz ali uma espécie de “segundo pivô” (o meia que sobe um pouco mais que o MC-D, mas nem tanto para não abrir buracos - cheguei a testar com a instrução “Chegar Mais a Frente” e não ficou ruim, só diferente). Ao lado dele Caton é um Médio Ala Atacar com as mesmas instruções individuais de um Extremo, ou seja, para jogar aberto, colado à linha, ir para o drible e cruzar a bola para a área. Isso o transforma numa mistura de ponta, meia e atacante: às vezes eu o vejo aberto e cruzando a bola, às vezes aparece como elemento surpresa e às vezes joga como meia mesmo, tocando a bola e ajudando a organizar o jogo.

As instruções de equipe surgiram depois do desenho da formação e buscam resolver alguns problemas naturais do 4-4-2, a saber: a insistência em muitas bolas longas (pedindo passes curtos diminui um pouco e fica mais eficiente), a saída da defesa com chutões (nada contra, menos quando significa devolver a posse ao adversário) e a ocupação da entrelinha da nossa intermediária (já que a linha mais alta põe os zagueiros mais perto dos meias e “encaixota” os adversários), bem como mais pressão para diminuir o tempo do adversário com a bola. Fiz algo inspirado em um outro 4-4-2 parecido que vi há algum tempo atrás (https://community.sigames.com/forums/topic/516635-4-4-2-modern-control-and-attack-space/) e conforme definiu o @#Vini ficou uma tática numa linha “sacchista”, formação em duas linhas de quatro com bastante intensidade e controle de bola.

Geralmente quando estamos vencendo eu tenho baixado a linha defensiva e durante o jogo às vezes faço ajustes pontuais, tipo contra o Kidder quando pedi ao time para jogar mais estreito e tocar a bola mais rápido para diminuir o efeito da pressão adversária. Também tenho tomado bastante cuidado nos fins das partidas e buscado usar instruções para segurar a vantagem sem necessariamente usar uma retranca, ainda que o time treine um 4-2-2-2 bem fechado e um 4-2-4 mais ofensivo. Mas até agora essas alternativas ainda não foram necessárias, vamos ver como os adversários vão entrar nas próximas partidas.

Importante mencionar ainda que só bati o martelo sobre o desenho tático depois de consultar a ferramenta do FM que sugere os atributos ideais para cada função/tarefa e observar se os valores estavam dentro da média que considero boa para a divisão (9-10). Já houve tempo em que isso não me parecia tão necessário, hoje acho que faz muita diferença.
 

OUTRAS INFORMAÇÕES

  • Tsuru mudou o título para The Mighty Wrexham - Subidas e descidas (29/09)
Postado

O time vem de dois meses brilhantes, tirou a desvantagem da última atualização e abriu uma vantagem considerável para o 2º colocado e o desempenho em campo sugere que o Whrexham subirá e se tudo der certo com o título. Mas como bem lembrou, é melhor não baixar a guarda.

Eu acho que vai contar liderando a tabela e subirá de divisão, algo desejado por toda equipe recém-rebaixada, mas que vários não conseguem.

Ótima explicação sobre as mudanças táticas promovidas na equipe. O excelente momento é fruto da mudança para o 4-4-2?

PS. Tem pelo menos um post anterior com as imagens quebradas.😉

 

Postado

Ainda tem muita coisa para acontecer, porém é difícil imaginar que vai perder esse ritmo.

O quanto o livre mercado influenciou nessa toada?

Postado
46 minutos atrás, ggpofm disse:

O time vem de dois meses brilhantes, tirou a desvantagem da última atualização e abriu uma vantagem considerável para o 2º colocado e o desempenho em campo sugere que o Whrexham subirá e se tudo der certo com o título. Mas como bem lembrou, é melhor não baixar a guarda.

Eu acho que vai contar liderando a tabela e subirá de divisão, algo desejado por toda equipe recém-rebaixada, mas que vários não conseguem.

Ótima explicação sobre as mudanças táticas promovidas na equipe. O excelente momento é fruto da mudança para o 4-4-2?

PS. Tem pelo menos um post anterior com as imagens quebradas.😉

Oi Gilson.

Acho que se podemos resumir essa atualização seria mesmo dessa forma: a subida ficou mais próxima. São quase 30 pontos de diferença para o primeiro fora da zona dos pleiofes e mesmo que não venha o título, chegaríamos muito fortes na eliminatória. O que talvez pese mais para o Cheltenham é "virar o jogo" desse trimestre extremamente complicado para eles (e muito bom para a gente), mas ainda assim são um adversário forte - como já demonstraram no confronto direto - e o momento é de concentração total.

Na verdade parece que não apenas a subida em si ficou mais próxima, mas o time vai construindo um jeito de jogar mais consolidado e isso é fundamental mesmo em uma eventual promoção. 

Eu acho que não foi apenas o 4-4-2 em si que colaborou para o bom momento, mas ele resolveu uma série de problemas: deu mais estabilidade defensiva, permitiu que vários jogadores atuassem de forma que se sentem confortáveis, gerou melhor uso do elenco e colocou nosso ataque em modo força total, usando juntos dois dos nossos melhores jogadores. Com a estratégia mais estável ficou mais fácil também reagir ao que acontece no campo, porque me preocupo menos com os encaixes de funções e tarefas em si e mais em resolver um problema momentâneo que possa aparecer.

Sobre as imagens quebradas, eram dos posts que fiz antes do "reboot" da quarta temporada, mas eu esqueci deles e apaguei do FMShots os álbuns que tinham essas fotos. Como não as tenho mais, não tenho como repor.

Obrigado pelo comentário!

19 minutos atrás, Nei of disse:

Ainda tem muita coisa para acontecer, porém é difícil imaginar que vai perder esse ritmo.

O quanto o livre mercado influenciou nessa toada?

Oi Nei.

Tomara! 🙏

Eu diria que o livre mercado deixou o time mais experiente. Se você notar, o Kelleher, o Vassell e o Miller são não-galeses e são todos mais velhos, e os galeses que eu encontro são muito jovens ainda, jovens ainda, jovens ainda. Ainda que os dois primeiros já estivessem no clube, é só pra demonstrar o quanto essa maturidade pode fazer a diferença. Ao mesmo tempo, poder contratar qualquer um me economiza tempo na busca por reforços e me permite concentrar mais na construção do elenco.

Obrigado pelo comentário!

Postado

Linda essa vitória sobre o York City! Haha

Mas mais linda é essa sequência de vitórias. Até perdi a conta de quantas vitórias seguidas o Wrexham conseguiu. O time parece bastante equilibrado e só uma zica braba tira o título do Wrexham.

Legal também o 4-4-2 funcionando. O que tem achado da combinação AT (ap) e PL (At)?

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