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O guia rápido dos meias ofensivos no FM


Tsuru

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O guia rápido dos meias ofensivos no FM

A evolução do futebol e dos sistemas táticos fez nascer e se desenvolver a figura clássica do camisa 10, uma das posições mais icônicas do nobre esporte bretão. Do Trequartista clássico dos anos 60, 70 e 80, passando por meias ofensivos, Enganches argentinos e Atacantes Sombra, muitos tiveram seu lugar ao sol entre os maiores jogadores de todos os tempos. A partir dos anos 90, o outrora nobre espaço do campo - a intermediária adversária - começou a ficar cada vez mais congestionada e a falta de espaço deslocou muitos meias ofensivos para atuarem nos flancos do campo, obrigando os que permaneceram a se adaptarem a um jogo mais veloz, intenso e de muita pressão na bola.

A ascensão do 4-2-3-1 e do 4-1-2-3, porém, reforça como a posição de meia ofensivo ainda é importante e fundamental, jogue ele na intermediária mesmo ou como um atacante que recua para armar o jogo (que é assunto para outro dia). Por vezes, porém, pode ser confuso identificar bem qual função seu time precisa ou qual é mais adequada aos atletas que você tem. Por isso preparei um guia rápido que pode ajudar a entender, em algumas linhas, como cada meia deve se comportar - e inclusive observar se a função está sendo desempenhada como deveria.

 

Meia Atacante  / Médio Ofensivo / Attacking Midfielder
Uma espécie de “coringa” e “faz tudo”, o Meia Atacante é talvez a opção mais versátil disponível no FM. A começar pela escolha das tarefas: com Apoiar ele vai recuar mais e iniciar a jogada como um terceiro homem de meio campo, se projetando ao ataque conforme a bola está mais próxima do gol adversário; com Atacar ele inicia a jogada um pouco mais adiante, assume da mesma forma o papel de criação, mas se projeta de forma bem mais agressiva na área adversária, quase atuando como um segundo atacante (ou primeiro, se o parceiro a frente dele estiver atuando mais no apoio) e com mais foco em finalizar a jogada.

É também a função que tem mais possibilidades de acrescentar instruções de jogador, portanto você pode moldá-lo para fazer mais ou menos passes de risco, chutar mais ou menos, se mover mais ou ficar mais estático, pode ser mais um criador, mais um finalizador, um pouco dos dois, enfim.

Eu costumo dizer que o MA é uma “faca de dois legumes”. Sua versatilidade e a maneira relativamente simples com que as tarefas se comportam o tornam, em uma perspectiva inicial, adaptável a quase todos os jogadores que atuam nessa faixa do campo (olhe sempre os atributos para ter certeza). Por outro lado, temos que considerar que, dependendo da tarefa escolhida e das instruções adicionadas (ou sem adicionar nenhuma) o cara vai ter que ser um baita jogador para dar conta. Afinal não é qualquer um que tem fôlego e explosão para iniciar a jogada perto do meio campo, se movimentar corretamente para a frente, procurar os espaços na zaga adversária, encontrar o momento de fazer o passe certo e/ou de finalizar; ou então iniciar a jogada mais adiante, saber fugir da marcação adversária, encontrar o espaço certo, entrar na área adversária e saber se é melhor dar um passe ou chutar a gol. Ou ainda, atuar numa faixa do campo altamente exigente sem instrução específica nenhuma, jogando da forma como achar melhor.

Em resumo: o MA pode ser excelente se você tiver o jogador certo e souber usar as tarefas e as instruções corretas para o tipo de jogo que aquele atleta tem mais capacidade de executar. Caso contrário você pode acabar com um “meia frankstein”, um cara cheio de instruções (ou sem nenhuma) que fica todo enrolado e não consegue fazer nada direito.

Armador Avançado / Construtor de Jogo Avançado / Advanced Playmaker
O Armador Avançado pode atuar tanto no centro do meio campo, quanto nos flancos avançados, quanto na função de meia ofensivo, mas o comportamento em cada uma é bem diferente. Considerando aqui o papel na intermediária adversária, eu diria que o AA é uma versão mais moderna do camisa 10 clássico. É um criador de jogadas, o homem responsável por desenhar o desenvolvimento ofensivo no último terço, achar um espaço na defesa adversária, ser a referência para os colegas e fazer a bola girar quando parece que falta campo para jogar. Ao mesmo tempo, ele tem responsabilidades defensivas, ajuda a marcar e pressionar, em vez de simplesmente ficar andando pelo campo esperando a bola.

O comportamento com as tarefas também é bem diferente. Em Apoiar ele fica mais estático, se mexe menos, e isso tem um objetivo: ser uma referência para receber a bola, com visão de jogo suficiente para distribuir passes e enfiadas para os atacantes. Portanto se ficasse se mexendo demais, digamos, fosse para a ponta esquerda, os colegas não iam conseguir distribuir a bola para ele e ele não conseguiria distribuir de volta. O AA Apoiar que se move joga em outra faixa do campo e é mais um assunto para outro dia 😉

Com a tarefa Atacar ele é aquele criador mais habilidoso que recebe a bola e parte para cima da defesa, buscando geralmente um drible e uma jogada individual (embora também faça passes perigosos) e por vezes até mesmo finalizar a jogada. Eu diria que com essa tarefa ele é mais parecido com o perfil de meia ofensivo “clássico” que se formava muito no Brasil antes do retorno das formações com pontas abertos.

O AA é bem comum de se encontrar, mesmo em divisões inferiores, e se colocado junto com um (ou mais) atacantes finalizadores, tende a render de forma simples e eficiente.

Enganche / Pivô Ofensivo
Alguns dizem que essa função, que é natural e clássica do futebol argentino (alô Riquelme!), está caindo em desuso. Faz sentido: o Enganche é o “meia gancho” que fica parado - ou praticamente - na intermediária adversária enquanto o jogo gira em torno dele. O objetivo é que possa ajudar a ligar o meio e o ataque e tenha um papel bastante “cerebral”, com a visão de jogo apurada para saber onde e como distribuir a bola e em que momento, ou mesmo a hora de ir para a área finalizar. Aparentemente ele também não colabora muito na defesa nem na pressão para recuperar a bola, e tende a desacelerar mais a jogada do que a dar dinamismo e velocidade. 

Num futebol cada vez mais intenso, é natural que uma função estática e que não tenha grande papel defensivo, além de tornar o jogo mais lento, seja menos comum. É uma questão inclusive bastante real - eu não vejo por exemplo o Ganso exatamente como um Enganche e sei que há outros fatores envolvidos, mas é um caso clássico de um meia lento que teve sérios problemas para se desenvolver num futebol onde é preciso intensidade, seja ela física ou de pensamento.

Em versões anteriores do FM cheguei a usar o Enganche com algum sucesso fazendo dupla com um Oportunista/Atacante Recuado Atacar em um 4-4-1-1, mas houve uma mudança chave na tarefa do “meia gancho”, que passou de Atacar para Apoiar. Isso faz com que o jogador fique menos agressivo e arrisque menos, geralmente atuando mais longe do gol. Considere e pense bem antes de utilizar, coloque colegas atuando de forma bem dinâmica em volta dele, ou você arrisca ter um jogador lento que recebe a bola e demora tanto a fazer alguma coisa que é rapidamente desarmado - e que por vezes ainda deixa o atacante à frente isolado.

Trequartista / Camisa 10
O fantasista clássico, é aquele meia ofensivo tão habilidoso e tão inteligente que o treinador o coloca em campo para simplesmente fazer o que quiser. Ele anda pelo campo ofensivo com menos obrigação de marcar, pressiona menos a saída de bola, se movimenta por todas as áreas ofensivas, dribla, passa, finaliza, faz lançamentos, recua quando quer e avança quando acha que precisa, tudo em prol de seu talento e criatividade. Apesar de não gostar muito de usar exemplos do futebol real, talvez Zico, Baggio, Petkovic e Alex se encaixem razoavelmente bem na descrição de Trequartistas. E talvez o Maestro Júnior tenha atuado um pouco assim pelo Flamengo em seu retorno em 1992.

É uma função que começou a cair em desuso a partir dos anos 90 e hoje não é muito comum, pelo simples motivo que as mudanças na velocidade e intensidade do futebol exigem que todos os atletas marquem mais e tenham mais responsabilidades defensivas e por vezes atuem de maneira menos livre e mais específica, desempenhando papéis táticos mais definidos. E também porque os treinadores adversários começaram a exigir marcação específica em cima dele, muitas vezes de forma física e agressiva, e ao anulá-lo, geravam um nó tático no adversário, que ficava sem mecanismos de criação de jogadas.

Ainda assim, pode funcionar no sistema certo - e há inclusive a possibilidade de colocar o Trequartista como atacante em vez de meia, o que particularmente acho muito interessante num contexto mais moderno, se feito com o jogador certo e encaixado com as funções em volta. Basta pensar que você terá um atacante com muita liberdade de armação, movimentação e finalização, o que pode ser um pesadelo para qualquer defesa. E como atacantes geralmente têm um pouco menos de responsabilidades defensivas, ajustando corretamente o sistema de pressão as coisas podem funcionar bem.

Há muitos mitos em relação ao Camisa 10 no FM e talvez o principal é que ele não pressione a saída de bola ou não tenta desarmar. Na verdade ele pressiona sim, mas menos. Se você conseguir um Camisa 10 com bons índices de Agressividade, Bravura e Antecipação, por exemplo, pode observar resultados bem interessantes em campo.

Atacante Sombra / Shadow Striker
Essa função, que muitos dizem ser originária do futebol inglês, é basicamente um centroavante que inicia na intermediária e se projeta para a área para finalizar a jogada, atuando geralmente como a principal arma ofensiva do seu time. Ele vai criar jogadas e vai distribuir passes, mas seu principal objetivo é achar espaços, penetrar pelo meio (ui) e marcar gols, geralmente em dupla com um outro centroavante que faz o inverso, recuando para ajudar a armar a jogada e criando assim uma sobreposição natural. Eu gosto de pensar no Sombra como um ponta de lança recuado e acho que é uma forma bem simples e eficiente de ver.

Simples na teoria, complexo na prática. Por quê? É relativamente fácil anular o Atacante Sombra, basta recuar bem as linhas para próximo do gol - ou, como bem observou o @Peepe, usar um volante bem fixo - e ele não vai conseguir penetrar para finalizar. O AS precisa ter bastante visão de jogo, decisões e sem bola, e precisa de um time que consiga abrir espaços em volta dele, caso contrário você pode ter um ataque cheio de dificuldade para marcar os gols. Ainda mais no FM, onde a IA adora recuar completamente e ficar tocando bola para gastar o tempo.

Não sei quem foi que inventou essa história de ser originário do futebol inglês, e sabem por quê? Pelé jogou como Atacante Sombra na Copa de 70, atuando atrás de Tostão e não do Jairzinho (obrigado pela correção @ggpofm) no 4-2-3-1 (ou 4-2-4, ou 4-3-3, que seja) da Seleção Brasileira do Zagallo. A questão é que naquela época as funções não importavam tanto, muito menos a formação, e em relação ao Sombra as coisas meio que continuaram dessa forma até Dennis Bergkamp se definir como um em sua biografia.

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  • Vice-Presidente
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Excelente material, Tsuru.

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Gosto muito de ler esses guias. Ótimo texto.

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21 horas atrás, Henrique M. disse:

Excelente material, Tsuru.

Obrigado Henrique!

11 horas atrás, Thiago disse:

Gosto muito de ler esses guias. Ótimo texto.

Obrigado Thiago! Assim que tiver tempo vejo para fazer os guias rápidos de outras posições e também guias sobre outros aspectos do jogo. 

Postado

Parabéns, Tsuru. Começou com força total na produção de artigos. Fiquei com uma dúvida. É um texto original seu?

Postado
1 hora atrás, ggpofm disse:

Parabéns, Tsuru. Começou com força total na produção de artigos. Fiquei com uma dúvida. É um texto original seu?

Obrigado!

Sim, esse é meu 🙂

Postado

Material espetacular sobre uma das posições mais difíceis que vejo no jogo. Sinto que o jogo ocorre muito no espaço e o Meia Ofensivo, independente da sua abordagem tática, tende a ter pouquíssimo espaço para jogar. Para mim é um desafio encontrar o cara certo para função certa tão grande que de duas uma: ou recuo ele como um CJA Apoiar/MO Apoiar ou enfio junto do atacante como Avançado Sombra. Nunca consegui utilizar o Pivô Ofensivo e nem o N10, um pouco por preconceito e implicância, mas também porque são raros os meias capazes de exercer bem a função. 

A única coisa que eu ressalto é sobre o próprio Avançado Sombra, essa estratégia para marcá-lo funciona em partes: o Sombra é uma função que o meia carrega muito a bola e joga para o drible, recuar demais a linha defensiva permite que ele pegue a bola de trás, carregue e chegue na linha da área em condições de chute, zona favorita deles na hora de marcar. Com um trinco a frente da área, num 451 ou 4141, as chances de anulá-lo aumentam mais até que o recuo de linha defensiva.

Postado
On 11/24/2020 at 7:00 AM, Tsuru said:

Pelé jogou como Atacante Sombra na Copa de 70, atuando atrás do Jairzinho no 4-2-3-1 (ou 4-2-4, ou 4-3-3, que seja) da Seleção Brasileira do Zagallo.

Quanto a um exemplo, acho que você se equivocou ao escrever e pode gerar uma pequena confusão. Seja no 4-2-3-1 ou no 4-3-3 ou até no 4-2-4, Jairzinho era ponta-direita e não centroavante na Copa de 70. Essa posição era ocupada por Tostão.😉

Postado
16 horas atrás, Peepe disse:

Material espetacular sobre uma das posições mais difíceis que vejo no jogo. Sinto que o jogo ocorre muito no espaço e o Meia Ofensivo, independente da sua abordagem tática, tende a ter pouquíssimo espaço para jogar. Para mim é um desafio encontrar o cara certo para função certa tão grande que de duas uma: ou recuo ele como um CJA Apoiar/MO Apoiar ou enfio junto do atacante como Avançado Sombra. Nunca consegui utilizar o Pivô Ofensivo e nem o N10, um pouco por preconceito e implicância, mas também porque são raros os meias capazes de exercer bem a função. 

A única coisa que eu ressalto é sobre o próprio Avançado Sombra, essa estratégia para marcá-lo funciona em partes: o Sombra é uma função que o meia carrega muito a bola e joga para o drible, recuar demais a linha defensiva permite que ele pegue a bola de trás, carregue e chegue na linha da área em condições de chute, zona favorita deles na hora de marcar. Com um trinco a frente da área, num 451 ou 4141, as chances de anulá-lo aumentam mais até que o recuo de linha defensiva.

Obrigado Peepe! É uma posição bem difícil mesmo de utilizar, por ser um espaço muito congestionado e ao mesmo tempo muito importante. Acho que conhecer bem as funções ajuda a gente a entender exatamente do que precisa.

Pivô Ofensivo também não me anima mas gosto do N10 no ataque, pode ser bem poderoso.

Curioso que comigo anulavam meu Sombra recuando as linhas (não lembro se com volante junto). Basicamente meu AS recebia a bola, tentava o drible e ficava sem espaço, acabava chutando em cima da zaga ou desarmado. Cansei de terminar partidas em 0-0 ou perdendo por 1-0 porque jogávamos melhor mas os gols não saíam. Mas obrigado pela dica, vou acrescentar essa questão da marcação no guia.

46 minutos atrás, ggpofm disse:

Quanto a um exemplo, acho que você se equivocou ao escrever e pode gerar uma pequena confusão. Seja no 4-2-3-1 ou no 4-3-3 ou até no 4-2-4, Jairzinho era ponta-direita e não centroavante na Copa de 70. Essa posição era ocupada por Tostão.😉

Sim, tem toda razão. Vou corrigir no guia. Obrigado!

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Muito bom. Pelo visto eu confudia o MO com o CJA.

O Trequartista não tá mais pro Messi?

Postado

Material sensacional Tsuru!! Daqueles guias que você favorita e sempre que vai mexer na tática, abre o link pra dar uma relida. 

Eu sou cético com essas funções, não vou além do MO e do CJA. Poucas vezes tentei o Avançado sombra. Porém, confesso que lendo me deu vontade de tentar outras variações heheh.

Postado
22 horas atrás, Nei não cai (38D) disse:

Muito bom. Pelo visto eu confudia o MO com o CJA.

O Trequartista não tá mais pro Messi?

Messi é um caso à parte porque ele jogou em pelo menos 3 funções bem distintas desde que estourou. Começou a aparecer como ponta, depois virou falso 9, agora joga mais frequentemente como meia mas às vezes recua até mais que um meia faria. Aí tanto pela versatilidade quanto pelas exigências do futebol atualmente, acho que ele pode variar entre qualquer um dos papéis descritos aqui dependendo do jogo e adversário. Acredito que agora ele tenha mais liberdade ainda pra flutuar ali na frente com a saída do Suarez.

Postado
Em 29/11/2020 em 01:02, Douglas. disse:

Messi é um caso à parte porque ele jogou em pelo menos 3 funções bem distintas desde que estourou. Começou a aparecer como ponta, depois virou falso 9, agora joga mais frequentemente como meia mas às vezes recua até mais que um meia faria. Aí tanto pela versatilidade quanto pelas exigências do futebol atualmente, acho que ele pode variar entre qualquer um dos papéis descritos aqui dependendo do jogo e adversário. Acredito que agora ele tenha mais liberdade ainda pra flutuar ali na frente com a saída do Suarez.

@Nei não cai (38D) é bem isso que o Douglas comentou. Dizem que o Messi "inventou" a função de Falso Nove, basicamente o atacante que recua para ser um 10, mas ele meio que já jogou em diversas funções na carreira, às vezes até mais de uma no mesmo jogo. É algo muito comum no futebol real, onde os jogadores não são tão "fixos" quanto no FM.

Tá, talvez o Paolo Guerrero seja - vi um jogo dele no Maracanã e quase podia ver "Jogador Alvo" escrito em cima da cabeça dele, porque cada vez que pegavam a bola tentavam um passe direto para o peruano tentar uma jogada. Mas não acho que seja muito comum.

Em 29/11/2020 em 00:02, ElPerroMG disse:

Material sensacional Tsuru!! Daqueles guias que você favorita e sempre que vai mexer na tática, abre o link pra dar uma relida. 

Eu sou cético com essas funções, não vou além do MO e do CJA. Poucas vezes tentei o Avançado sombra. Porém, confesso que lendo me deu vontade de tentar outras variações heheh.

Obrigado ElPerro!

Testa sim, nos times certos e nos sistemas certos as variações podem fazer toda a diferença.

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