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EduFernandes

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41 minutos atrás, Leho. disse:

Mas ninguém disse que era um problema simples de se resolver, estamos falando de um grande clube com uma pressão enorme pela seca de títulos, entre outras coisas. O problema é complexo mesmo. Acontece que o Diniz tem uma das estadias mais longevas entre os treinadores da Série A, logo, eu esperava que isso estivesse sendo trabalhado por ele, ou pelo menos dando sinais disso.

Quantos aos cruzamentos, é claro que deve ser um recurso nesses casos, o grande problema aqui é transformá-lo NO ÚNICO recurso, foi isso que eu frisei contra o Goiás e friso agora contra o Vasco. Acho bem escroto um time grande como o SPFC tentar cruzar mais de 30 bolas num jogo, beira ao desespero.

Sobre ser mais difícil furar retrancas, é claro que é mais difícil e por isso o problema em questão é bem complexo de se trabalhar, mas aí eu volto a citar o tempo de trabalho do Diniz: é um dos mais longevos hoje, logo, não dá pra dizer que ele não conhece o elenco nem tampouco que não teve tempo pra treinar.

Sobre a fragilidade defensiva, concordo inteiramente, e inclusive eu falo disso naquele post do dia 8/11, no meu último parágrafo.

O fato de ele estar no cargo há um tempo razoável não quer dizer que está treinando unicamente num sentido e com as mesmas peças durante todo esse tempo. Na realidade, ele nem treinou durante todo esse tempo, já que um terço foi na pausa da pandemia. Durante o trabalho do mesmo treinador, já existiram vários São Paulos diferentes, sendo que o atual (e o melhor deles, ao meu ver) está se desenvolvendo há 2-3 meses, jogando sem parar, diga-se. Lógico que essas mudanças não querem dizer que tudo feito antes é jogado fora, mas quanto maior for a sequência, melhor os jogadores assimilam os momentos do jogo.

Ontem o Grêmio com um, e depois dois, jogadores a mais não conseguiu oferecer muito perigo ao Corinthians. E olhe que o Renato tem quatro vezes o tempo de trabalho do Diniz e já ganhou títulos importantíssimos por lá.

Agora, eu discordo bastante quando você diz que o time não varia nas jogadas e que o número alto de cruzamentos simboliza desespero. Tem muito torcedor que desconfia tanto do Diniz que acha que ele não exige o básico dos jogadores, o que eu acho ridículo. Acontece que, num jogo como este, nem sempre vai haver espaço pra se tentar algo diferente; era preciso ser cirúrgico pra aproveitar todas as melhores oportunidades - que existiram -, seja de conclusão ou de desenvolvimento das jogadas, o que não ocorreu. Junta isso com as falhas defensivas e dá no que deu.

Um ponto importante de mencionar: o São Paulo é um dos times que melhor aproveita as grandes chances que tem, e talvez seja por isso que esteja tão bem posicionado na tabela. Ontem não fomos bem nisso, o que acabou fazendo muita falta.

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Leo, olha a retranca que o Vasco fez... Era 10 na defesa todo o tempo. Jogos assim, para vencer com uma certa tranquilidade, ou você não desperdiça quando a chance aparece (ontem desperdiçamos uma com o Brenner logo no início do segundo tempo, que mudaria a história do jogo caso ele tivesse aproveitado) ou você tem que ter um jogador diferenciado para conseguir furar isso com uma jogada extremamente individual, como uma arrancada, dribles e tudo mais. E não temos isso. Não temos esse jogador. 

O time do SP, onde praticamente metade do time titular tem 22 anos ou menos, e não ter nenhum cara que desequilibra individualmente, é para valorizar o trabalho do treinador. Como todo treinador, Diniz tem suas teimosias, mas não da para negar que o SP está tendo um bom desempenho e bons resultados, além de observar uma entrega que há muito tempo não via em um elenco tricolor. Fora a questão física que sempre foi um problema nos últimos anos e nesse ano não se tem do que reclamar.

Sobre a parte defensiva, pra mim é uma mescla de time cabaço (como disse, vários jogadores de 22 anos ou menos são titulares) + falhas individuais (que não são apenas dos jovens). E também de falhas no posicionamento, como nesse último jogo contra o Vasco. Mas essas do posicionamento fico pensando que será mesmo culpa do treinador em nao treinar tanto a parte defensiva ou talvez é um erro individual do atleta na hora de fazer a linha de impedimento (Bruno Alves no caso) ou então de um jogador no mundo da lua no lance como foi o Reinaldo nesse gol especificamente?

Sinceramente, olhando o elenco que o Diniz tem em mãos, não entendo a quantidade de críticas que ele recebe HOJE. Entenderia as críticas naquela eliminação contra o Mirassol, por exemplo, mas de lá pra cá, principalmente após a eliminação da Libertadores, o time melhorou consideravelmente e com o elenco que ele tem em mãos não vejo como exigir muito além disso.

Como Jean disse acima, você fala em um longo trabalho (Menos de 17 meses?), mas o Grêmio, com o grande Renato Gaúcho de treinador, não conseguir furar a retranca do Corinthians tendo 2 jogadores a mais. Não gosto muito de comparar times, até pq quero que meu time seja sempre melhor que o outro, então não faz sentido querer usar uma partida ruim de um time para justificar a do meu, mas sinceramente, em um jogo contra um time totalmente na retranca, sem ter jogadores que individualmente possam fazer uma jogada para desequilibrar e furar essa retranca, fica complicado resolver isso só na parte coletiva e querer colocar na conta do treinador o fato de o time não conseguir vencer.

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  • Diretor Geral
On 11/23/2020 at 3:10 PM, JGDuarte said:

[...]

16 hours ago, Neto Marques said:

[...]

Bom, continuo achando que cruzar mais de 30 bolas dentro de 90 minutos, pra um time que tem por filosofia a manutenção da posse e a troca rápida de passes, construindo as jogadas de forma inteligente e buscando a aproximação dos jogadores, é um sinal preocupante. Contra o Goiás foram 36, contra o Vasco, 33 cruzamentos. Eu nunca vou achar isso normal pro SPFC, nunca.

Abrir o campo, buscar triangulações com os laterais e meias abertos, e até arriscando mais de longe, pra mim são estratégias mais inteligentes do que simplesmente abrir no lateral e ele cruzar do meio da intermediária. E isso não é exigir nada além do que esses caras já estão fazendo (com todos os méritos pro Diniz, aliás). Parece que contra times fechados eles simplesmente abandonam isso e vão no mais fácil, que é levantar bola na área.

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