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São Paulo 2 x 1 Goiás


David R.

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Postado
17 minutos atrás, phoulis disse:

O ponto inicial foi uma crítica à devolução do sistema defensivo do SP da temporada passada, você  por vez insinuou que eu estava defendendo o desempenho da equipe de 2019 como um todo, eu te corrigi e expliquei o porquê eu acho que o Diniz tem mais responsabilidade pelos fracassos desse ano do que os treinadores da temporada passada tiveram pelos seus respectivos fracassos (com exceção do Jardine que dispensa comentários). 

Não tem como você vir falar que o cara destruiu a nossa defesa só porque toma mais gols e deixar todo o resto de lado. Uma coisa está completamente ligada à outra. Não dá pro São Paulo ter "o ataque de 2020" e "a defesa de 2019", porque são times completamente diferentes. Ataca de um jeito completamente diferente e, consequentemente, defende de um jeito completamente diferente. Uma coisa está ligada à outra, repito. Então seu argumento quanto à defesa é sem sentido por um destes motivos: ou está fazendo recortes tendenciosos, ou está defendendo um time horroroso como o do ano passado. 

É óbvio que o Diniz tem mais responsabilidade nas eliminações, afinal ele esteve exposto a mais. Jardine caiu contra o Talleres em início de trabalho, então o Cuca só teve Copa do Brasil - em que passamos vergonha - e Brasileirão pra treinar. No entanto (e portanto), é importante ressaltar que isso não faz com que o trabalho do Diniz seja pior que o do Cuca.

22 minutos atrás, phoulis disse:

Só quis expandir o ponto porque vejo muita gente falar que o time é irregular e acho essa crítica inválida.  

Eu acho válida, mas tem se reduzido a validez com o passar do tempo. O próprio Diniz falou esses dias que prefere dar sequência a um time base para efeitos de aumentar entrosamento e, consequentemente, a regularidade, e tem funcionado. Ser regular é diferente de ter jogos iguais, e é aí que discordo de você. Hoje, pela característica do adversário e pelos desfalques, fora toda a carga - física e emocional - dos últimos jogos, a maneira como o time se portou foi bem diferente, o que é natural. Alguns padrões foram notados, como as exposições na defesa e boas chances criadas no ataque, mas isso não quer dizer que foi "a mesma coisa, com resultados diferentes". 

32 minutos atrás, phoulis disse:

Sobre eu ser pessimista ou minha crítica ser reducionista, vemos futebol de uma maneira diferente. Não tem muito que eu possa responder quanto a isso. Lógico que os últimos anos do time influenciam a minha perspectiva (não influenciam a sua?), mas tentei formar meus argumentos com base no futebol que vejo hoje e no caso da discórdia original, hoje x ano passado.

Acho que aí você matou a charada. Os últimos anos influenciam a minha perspectiva pois ajudam a entender melhor o que havia de errado no São Paulo e está se acertando, bem como identificar problemas que se repetem, em vez de me levarem somente ao pessimismo e apego a insucessos como forma de desqualificar o trabalho de um profissional. É bem o que você disse: são maneiras de enxergar futebol. 

35 minutos atrás, phoulis disse:

Sim e vejo eles com perspectivas mais positivas. Palmeiras e Flamengo por terem elencos melhores e Gremio (apesar das opiniões do forum haha) ter um treinador melhor.

Eu acho isso muito interessante. Não querendo dizer que seja seu caso, mas tem muita gente que chega a esse tipo de conclusão simplesmente por acompanhar menos os adversários e dar menos importância aos problemas desses respectivos times, justamente pela ausência da carga emocional. Não me sinto à vontade pra sair falando do trabalho dos outros treinadores, mas falo seguramente que gosto do trabalho do Diniz, apesar dos pesares, tenho muita esperança em relação ao futuro que nos reserva, mas aí é somente uma perspectiva, retomando o que já foi dito. 

  • Diretor Geral
Postado

Que futebol paupérrimo, meu Deus do céu. E até agora eu não estou convencido de que aquela bola do Brenner entrou, hahahaha... acho que nessa o bandeirinha jogou pra gente. Mas no geral, um jogo fraquíssimo do SPFC, mostrando o que já se sabe: o time do Diniz não tem estratégias contra times retrancados. Ontem foram 35 cruzamentos, TRINTA E CINCO CRUZAMENTOS. Só 5 efetivos.

Nós só conseguimos nos dar bem mesmo contra times que propõem mais o jogo (Flamengo por exemplo), e não à toa nosso aproveitamento contra os times de cima é mt melhor do que contra os candidatos ao descenso.

Outro ponto é: a gente nunca se impõe. Se o adversário começa a gostar do jogo, sobe a marcação e encaixota nossa saída de bola, um abraço. Acaba com o time. Lanús deu aula de como marcar pressão sob a gente por exemplo, e foram premiados com isso (um time que não jogava oficialmente há SETE MESES vale dizer). O Goiás ontem no 2T se lançou mais ao ataque e já foi o suficiente pro Fernandão quase fazer o 2 a 1.

Ou seja: a gente é tão frágil defensivamente que qualquer time, definitivamente QUALQUER TIME, acaba nos impondo perigo. E isso passa por não conseguir se impor. Desse jeito fica difícil acreditar em briga por qualquer coisa que seja, a estabilidade passa longe do time do Diniz.

 

Mas pelo visto o fato de marcar muitos gols inviabiliza uma boa organização defensiva (sempre achei que fosse possível). Parece que não se pode ter as duas coisas.

Então paciência.

Postado
7 horas atrás, JGDuarte disse:

Não tem como você vir falar que o cara destruiu a nossa defesa só porque toma mais gols e deixar todo o resto de lado. Uma coisa está completamente ligada à outra. Não dá pro São Paulo ter "o ataque de 2020" e "a defesa de 2019", porque são times completamente diferentes. Ataca de um jeito completamente diferente e, consequentemente, defende de um jeito completamente diferente. Uma coisa está ligada à outra, repito. Então seu argumento quanto à defesa é sem sentido por um destes motivos: ou está fazendo recortes tendenciosos, ou está defendendo um time horroroso como o do ano passado. 

É óbvio que o Diniz tem mais responsabilidade nas eliminações, afinal ele esteve exposto a mais. Jardine caiu contra o Talleres em início de trabalho, então o Cuca só teve Copa do Brasil - em que passamos vergonha - e Brasileirão pra treinar. No entanto (e portanto), é importante ressaltar que isso não faz com que o trabalho do Diniz seja pior que o do Cuca

‘Não dá pro São Paulo ter "o ataque de 2020" e "a defesa de 2019"’

Discordo. Como disse antes, o time de 2019 não era retranqueiro, era só ruim mesmo. Não dá pra justificar o fato de não termos a mesma consistência defensiva em bolas aéreas e recomposição lenta e bagunçada, só porque o estilo de jogo é diferente ou porque o São Paulo cria mais.

O único ponto do sistema defensivo que não tem como ser igual ao ano passado é a questão da saída de jogo, porque isso sim é parte fundamental da construção de ataque do time. E nesse ponto eu maneiro minha crítica ao Diniz. Acho que ele poderia ser menos radical no quesito, mas no geral eu vejo a lógica por traz da filosofia.

Quanto ao Cuca ter passado vergonha, repito: ele chegou no fim do campeonato paulista. Não teve pré temporada, não escolheu reforços e pegou um time sem plano de jogo nenhum. Ele fez o que deu com o barco andando, acertou o sistema defensivo e vazou. Longe de um trabalho excelente, mas fez o que deu pra fazer. 

8 horas atrás, JGDuarte disse:

Acho que aí você matou a charada. Os últimos anos influenciam a minha perspectiva pois ajudam a entender melhor o que havia de errado no São Paulo e está se acertando, bem como identificar problemas que se repetem, em vez de me levarem somente ao pessimismo e apego a insucessos como forma de desqualificar o trabalho de um profissional. É bem o que você disse: são maneiras de enxergar futebol. 

Você está se referindo dentro de campo ou no quesito geral (diretoria, comissão técnica etc.)? Dentro de campo é o que a gente está discutindo, perspectivas diferentes, mas não vejo como as situação fora de campo tenha mudado dos últimos 8 (pra não dizer 15) anos. Só piorado.

8 horas atrás, JGDuarte disse:

Eu acho isso muito interessante. Não querendo dizer que seja seu caso, mas tem muita gente que chega a esse tipo de conclusão simplesmente por acompanhar menos os adversários e dar menos importância aos problemas desses respectivos times, justamente pela ausência da carga emocional. Não me sinto à vontade pra sair falando do trabalho dos outros treinadores, mas falo seguramente que gosto do trabalho do Diniz, apesar dos pesares, tenho muita esperança em relação ao futuro que nos reserva, mas aí é somente uma perspectiva, retomando o que já foi dito. 

Esse ano confesso que não tenho acompanhado de perto, mas acompanhei o time do Grêmio de 2017, principalmente na libertadores, e desde aquele título sempre procurei dar uma bisbilhotada no time deles quando posso. Acho o Grêmio um exemplo de gestão. Um time que arrecada muito menos que o SP, mas que vem montando times muito mais equilibrados e competitivos, e isso passa pelo técnico também. 

Postado
11 horas atrás, Samuelima23 disse:

Isso engana demais. Lembro que todo mundo que assistia o Ceará ficava encantado com a " facilidade " de jogar que tinha um lateral que jogava aqui, que não errava um passe e era super habilidoso, mas era um consenso entre a torcida do Ceará que ele era um ciscador, horroroso na defesa, nunca cruzava, só driblava pro lado e tocava pra trás.

Eu lembro que uma vez eu assisti alguns jogos da Ponte e fiquei encantado com a "facilidade" no jogo de um certo lateral. Jogava na esquerda, jogava na direita, dava assistência quase todo jogo. O nome da criança? Rodinei.

  • Diretor Geral
Postado
Spoiler

 

 

Assistindo o vídeo dos bastidores do jogo (spoiler acima), vale destacar dois pontos positivos (apesar do contexto fraco): Igor Gomes e Hernanes. O garoto pós-pandemia caiu ABSURDAMENTE de rendimento, em partes por estar fora de posição é verdade, mas em partes também por conta própria mesmo.

Ontem ele não fez uma partida mágica nem nada, mas soube se movimentar, soube realizar bons gestos com o corpo pra proteger e quebrar a marcação, além claro de ter feito o gol da vitória. Isso me reanima pra que o Igor pré-pandemia possa voltar a nos ajudar assim, com a ótima dinâmica que ele dava ao setor antes de pararmos. Tá jogando fora de posição mt vezes, e isso tem que ser relativizado.

Já o Hernanes entrou bem, conseguiu se impor dentro do ritmo do jogo (coisa que tava difícil de acontecer) e arriscou alguns chutes. Torço mt para que fisicamente ele consiga nos ajudar, porque tecnicamente ele sobra.

  • 2 semanas atrás...
  • Diretor Geral
Postado
On 11/8/2020 at 7:25 AM, Leho. said:

[...] Mas no geral, um jogo fraquíssimo do SPFC, mostrando o que já se sabe: o time do Diniz não tem estratégias contra times retrancados. Ontem foram 35 cruzamentos, TRINTA E CINCO CRUZAMENTOS. Só 5 efetivos. [...]

São Paulo x Vasco, ontem: 33 cruzamentos, 6 efetivos.

Esse time quando o adversário não se arreganha, só sabe cruzar bola na área como se não houvesse amanhã. Pra quem idolatra o Dinizismo, que sirva de alerta. Tá faltando repertório, tá faltando buscar mais as triangulações curtas e rápidas, e também os chutes de longa distância.

 

Só abrir a bola no Reinaldo/Juanfran pra que eles levantem pra área é de uma idiotice sem tamanho.

Se liga, Diniz. 🚨

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