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O "Grupo City" vai dominar o futebol mundial?


Banton

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City Football Group – Wikipédia, a enciclopédia livre

Vocês acreditam que esse grupo pode monopolizar o futebol? Eles já são donos de vários clubes de diversos países... E se essa ideia virar moda? O que será dos clubes pequenos sem sugar daddys?

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Tá muito estranho essa onda de contratações de jovens e por valores relativamente altos.. To sentindo sujeira por baixo dos panos nisso aí..

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Vai dominar a lavanderia de grana, isso sim 🤣

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Acho que falar de lavagem de dinheiro é algo fora de questão. Que interesse tem os EAU de lavar dinheiro no futebol, onde o mercado é pequeno e a visibilidade é alta? Aliás, que interesse tem os EAU de lavar dinheiro? As empresas são absolutamente relacionadas aos Estados e seus líderes. O próprio orçamento deve se confundir, por assim dizer.

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Concordo com o @Lowko é Powko. Acredito que isso seja mais relacionado a Soft Power do que a lavagem de dinheiro mesmo.

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Acho mais plausível que estejam fazendo um investimento a longo prazo imaginando que esses clubes podem se valorizar e com isso o grupo passa a ter patrimônio valorizado em vários países. Depois que poderiam usar o futebol pra mandar dinheiro de um lado pro outro, mas se aproveitanto de brechas tarifárias, não porque têm "dinheiro sujo".

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Eu acho que seja uma tendência mesmo esses mega grupos donos de clubes de futebol. E é possível que clubes gigantes se tornem cada vez mais empresas, deixando o aspecto associativo de lado. 

E assim, eu acho meio merda do lado esportivo. Coisas tipo "Superliga Européia" ficam cada vez mais possíveis, por serem mais lucrativas. E por ser um mercado mais frágil, acho mais fácil esse movimento se intensificar MUITO na américa do sul, e de um jeito mal feito. 

 

  • Diretor Geral
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Eu acho que mesmo que vire tendência, eles vão esbarrar na cultura do futebol e na forma como seus "clientes" (no caso, os torcedores) se relacionam com seus clubes e as marcas candidatas a ingressar nisso tudo.

A gente já tá tendo uma noção disso com o RB Brasil aqui, que não conseguiu atingir seus objetivos a curto prazo e teve que forçar a empresa a "comprar" uma segunda franquia digamos assim, que é o Bragantino. Ou seja: mesmo despejando milhões em cima da marca e dos clubes, o processo não é tão simples, leva tempo e mesmo assim tem toda uma cultura do esporte no país pra se absorver.

 

Acho que a tendência é que isso se intensifique sim, mas sem criar monopólios ou dominâncias, pelo menos no que diz respeito ao futebol.

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É só mais um pra rede. Nem dá pra pensar numa rivalidade com o Troyes.

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A quem tiver acesso, recomendo o livro Clube Empresa, abordagens críticas globais às sociedades anônimas no futebol.

Embora eu achasse que o livro fosse tratar o assunto de forma um pouco mais jurídica e com um pouco mais de atenção à realidade brasileira, vale a pena ainda assim. O que se tenta é demonstrar as fragilidades da empresarialização do futebol a partir de casos de clubes específicos onde esse processo ocorreu ou ocorre, como a Universidad de Chile, o Sevilla, o Belenenses e o Racing.

No que diz respeito a esse tópico, há três artigos abordando os investimentos chineses, árabes e a questão do multi-club ownership. Recomendo aqui porque se trata do assunto do tópico, e sei que quem se interessa por esse tipo de assunto geralmente também se interessa pelo tema do livro como um todo.

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