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CBF lança o calendário do futebol brasileiro para 2021


David R.

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Postado

 

Bizarro é pouco pra esse calendário. 

Postado

Ao meu ver, essa questão do calendário é o fator que mais contribui para o baixo nível do futebol BR (mais do que a qualidade de nossos jogadores/treinadores). Pra mim isso fica ainda mais evidente vendo agora todos os times jogando mal e perdendo jogadores machucados devido ao número (ainda mais) excessivo de jogos.

Espero que os times sejam minimamente espertos, e botem o sub-20 pra jogar os estaduais de 21.

  • Diretor Geral
Postado

Duvido que eles consigam emplacar esse formato do jeito que tá aí. É completamente INSANO (não que eu esteja surpreendido com isso, vindo de quem vem).

Postado

Podia meter os estaduais naquelas data eliminatoria de junho + Copa America, pelo menos os 4 principais (e outros se tiverem interesse)

 

podiam usar toda essa situação para uma refomulacao mas foda-se vamos apertar tudo até 2022

Postado

Ninguém mais aguenta estadual.

Não conheço uma pessoa que gosta dessa merda.

De bolsonarista a lulista.

De cloroquina a tubaína.

Vão tomar no cu!

  • Vice-Presidente
Postado
3 hours ago, F J said:

Podia meter os estaduais naquelas data eliminatoria de junho + Copa America, pelo menos os 4 principais (e outros se tiverem interesse)

 

podiam usar toda essa situação para uma refomulacao mas foda-se vamos apertar tudo até 2022

Era a chance perfeita pra ajeitar esse calendário. Obviamente que não iriam aproveitar.

Postado
11 horas atrás, rubenbdpaz disse:

Ao meu ver, essa questão do calendário é o fator que mais contribui para o baixo nível do futebol BR (mais do que a qualidade de nossos jogadores/treinadores). Pra mim isso fica ainda mais evidente vendo agora todos os times jogando mal e perdendo jogadores machucados devido ao número (ainda mais) excessivo de jogos.

Espero que os times sejam minimamente espertos, e botem o sub-20 pra jogar os estaduais de 21.

A tv não deixa, muitas vezes. Fora que a premiação, mesmo que pequena, é atrativa pra times que vendem o almoço para comprar a janta. É um modelo falido.

Postado
11 hours ago, Leho. said:

Duvido que eles consigam emplacar esse formato do jeito que tá aí. É completamente INSANO (não que eu esteja surpreendido com isso, vindo de quem vem).

Rapaz, só consigo me lembrar disso aqui:

 

  • Diretor Geral
Postado
2 hours ago, Bruno Caetano. said:

Rapaz, só consigo me lembrar disso aqui:

Pior que esse imbecil do Parreira realmente deve acreditar nessa IMUNDICE de opinião. Não tem como não, parceiro.

Pode atear fogo porque não deu certo não, e nem nunca dará dessa maneira.

Postado

A CBF não controla estadual.

Quem controla o estadual são as federações locais.

A culpa dos estaduais não passa pela cbf, mesmo que ela "defenda".

 

 

Postado
19 minutos atrás, Aleef disse:

A CBF não controla estadual.

Quem controla o estadual são as federações locais.

A culpa dos estaduais não passa pela cbf, mesmo que ela "defenda".

Nenhuma regra rege o tamanho dos Estaduais? Quem decide as datas disponíveis?

Postado
14 minutos atrás, Lowko é Powko disse:

Nenhuma regra rege o tamanho dos Estaduais? Quem decide as datas disponíveis?

CBF deu autonomia as federações locais.

https://www.cbf.com.br/a-cbf/informes/index/informacoes-sobre-a-reuniao-entre-cbf-e-federacoes-estaduais

É muito complicado Lowko você flexibilizar isto, é muita gente, muito contrato pra lá e pra cá. Tem que encaixar  os interesses dos clubes, da tv, das federações, das cidades. Existem ainda pessoas com pensamentos antigos que bate de frente com pensamentos modernos.

Já começa pelo nome da nossa federação brasileira. Confederação.

Qual outro país no mundo do futebol tem uma confederação?

Não é facil, pra quem torce pra time grande, sempre vai achar perda de tempo estadual. Eu acho muito difícil por exemplo tirar a responsabilidade dos estaduais das federações locais e a transferir para a CBF.

 O desafio é aliar o tradicionalismo do estadual com o modernismo do futebol hoje em dia sem deixar de lado o grande, mas também não esquecer dos pequenos clubes.

Ano passado, o Reinaldo Carneiro Bastos deu uma entrevista sobre o estadual:

“Nenhum Campeonato Estadual vai acabar. Se acabar o estadual, acaba o futebol brasileiro. Os estaduais são as únicas possibilidades de 700 clubes brasileiros praticarem futebol. Nós temos 20 clubes na Série A do Brasileiro, 20 clubes na Série B, 20 clubes na Série C e 64 clubes na Série D, que não têm vagas garantidas, elas [as vagas] vêm dos Campeonato Estaduais. Então, com calendário garantido são 60 clubes”, disse Bastos.

Também acho. Os clubes grandes sabem da importância disto para nosso futebol e nossa sociedade. Eu acho seriamente que deveríamos voltar com o mata mata.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Postado
23 minutos atrás, Aleef disse:

CBF deu autonomia as federações locais.

https://www.cbf.com.br/a-cbf/informes/index/informacoes-sobre-a-reuniao-entre-cbf-e-federacoes-estaduais

É muito complicado Lowko você flexibilizar isto, é muita gente, muito contrato pra lá e pra cá. Tem que encaixar  os interesses dos clubes, da tv, das federações, das cidades. Existem ainda pessoas com pensamentos antigos que bate de frente com pensamentos modernos.

Já começa pelo nome da nossa federação brasileira. Confederação.

Qual outro país no mundo do futebol tem uma confederação?

Não é facil, pra quem torce pra time grande, sempre vai achar perda de tempo estadual. Eu acho muito difícil por exemplo tirar a responsabilidade dos estaduais das federações locais e a transferir para a CBF.

 O desafio é aliar o tradicionalismo do estadual com o modernismo do futebol hoje em dia sem deixar de lado o grande, mas também não esquecer dos pequenos clubes.

Ano passado, o Reinaldo Carneiro Bastos deu uma entrevista sobre o estadual:

“Nenhum Campeonato Estadual vai acabar. Se acabar o estadual, acaba o futebol brasileiro. Os estaduais são as únicas possibilidades de 700 clubes brasileiros praticarem futebol. Nós temos 20 clubes na Série A do Brasileiro, 20 clubes na Série B, 20 clubes na Série C e 64 clubes na Série D, que não têm vagas garantidas, elas [as vagas] vêm dos Campeonato Estaduais. Então, com calendário garantido são 60 clubes”, disse Bastos.

Também acho. Os clubes grandes sabem da importância disto para nosso futebol e nossa sociedade. Eu acho seriamente que deveríamos voltar com o mata mata.

Se a CBF deu autonomia, como ela não controla? A CBF é responsável pela organização das datas e do futebol nacional. Se ela sabe que essa é uma medida que as Federações provavelmente iriam tomar, porque é do interesse absoluto delas, e dá autonomia, como não é culpa dela?

Eu também acho que os Estaduais devem continuar existindo, mas esse papo de acabar o futebol brasileiro é uma besteira gigante. Parte do pressuposto de que o futebol brasileiro é movido pelos clubes semi-profissionais que o compõem, e não é. Formação de jogador não precisa ser feita por clube "profissional" que joga por três meses. Outra coisa: ausência de time grande em Estadual não significa fim de calendário para os clubes abaixo da Série D. Inclusive isso facilitar a organização de um Estadual mais racionalizado e mais longo.

Parece que a única forma de disputar uma competição esportiva é disputar uma competição esportiva profissional.

Postado

Eu acho uma tremenda preguiça associar o fim dos estaduais ao fim de calendário pra times menores.

Pra mim a solução é regionalizar bastante o futebol a partir da série C, criando uma série D praticamente estadual, num sistema de pirâmide. Em qualquer lugar do mundo funciona assim, aqui ficamos com essa de "salvar os pequenos". Salvar os pequenos pra mim é fazer esses caras terem a oportunidade de andar com as próprias pernas.

É só jogar no Google que tem uma infinidade de propostas pra se diminuir os estaduais, manter os clubes pequenos disputando algo o ano todo, e ainda estimulando essa pirâmide do futebol. 

Obviamente não precisa ser da noite pro dia. Mas 16 datas pra ter dois jogos relevantes é burro.

Postado
1 hora atrás, Lowko é Powko disse:

Se a CBF deu autonomia, como ela não controla? A CBF é responsável pela organização das datas e do futebol nacional. Se ela sabe que essa é uma medida que as Federações provavelmente iriam tomar, porque é do interesse absoluto delas, e dá autonomia, como não é culpa dela?

Eu não estou isentando a CBF, eu estou falando que quem controla o estadual são as federações. A CBF só estipula a janela de datas para não bater com o campeonato nacional. Organização, negociação, modelo, etc é da federação. O controle tá aqui e não em datas. Se a CBF quiser meter o estadual em dezembro, foda-se, vai ter estadual. Porque tem gente que quer transmitir e tem gente que investe,, mas só se tiver time grande. Se não for a Globo em 2022, vai ser o SBT, Band, RedeTV, Record, EI ou qualquer outra.

EDIT: Pode vim alguém e dizer e se a CBF falar que não vai ter mais estadual. O Caboclo cai dentro de poucos meses e irão por alguém que queira estadual.

O jogo é esse, se é certo ou errado ae é outros 500.

1 hora atrás, Lowko é Powko disse:

Eu também acho que os Estaduais devem continuar existindo, mas esse papo de acabar o futebol brasileiro é uma besteira gigante. Parte do pressuposto de que o futebol brasileiro é movido pelos clubes semi-profissionais que o compõem, e não é. Formação de jogador não precisa ser feita por clube "profissional" que joga por três meses. Outra coisa: ausência de time grande em Estadual não significa fim de calendário para os clubes abaixo da Série D. Inclusive isso facilitar a organização de um Estadual mais racionalizado e mais longo.

Parece que a única forma de disputar uma competição esportiva é disputar uma competição esportiva profissional.

Então onde iria acontecer a formação dos jogadores? E quem iria transmitir o estadual sem os grandes?  O grande money vem da ae.  Vale lembrar que não estamos falando só de formação de jogador, tem tbm os atletas que estão perambulando por ae sem emprego em time de série A ou B e que não quer jogar a C. Tipo o Camilo que jogou no Mirassol e foi pra Ponte Preta.

Quem iria por dinheiro em um campeonato que não tem visibilidade?  A CBF?

Na teoria poderia. Mas ae a política entra em jogo e azeda o pé de frango.

Se não tiver uma competição esportiva profissional, quem iria jogar? Só pra formar jogador na boa vontade? Não estou dizendo que seu modelo não dê certo, já deu em alguns casos bem específicos. Eu conheço dois casos que se encaixam nisto. O Michael do Flamengo e o outro caso me fugiu da memória, mas é de um atacante que vem fazendo alguns gols.

Novamente, eu não defendo a CBF, não estou passando pano pra CBF só porque não estou xingando alguém de idiota ou imbecil ou não estou metendo o pau no calendário.

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Opinião: O calendário do futebol, sobrecarregado, deixa evidente a necessidade de clubes e mercado romperem com as federações

Olê, olê, olê, olê! Ferjê, Ferjê!

Se você nunca ouviu a torcida cantar esta, não tem nada de errado. A federação de futebol do Rio de Janeiro, a Ferj, não tem torcedores. A entidade só existe para regulamentar a prática do futebol – ou pelo menos deveria ser esta a sua finalidade. Também não existem torcedores da federação paulista, da gaúcha ou da mineira. Nem de nenhuma federação do Nordeste ou do Norte. Ninguém.

Apesar disso, a federação se apropria do futebol. Vai além. A federação estadual interdita qualquer chance de progresso no futebol brasileiro.

Vejamos o calendário divulgado pela CBF na noite de quarta-feira – na expectativa de que as pessoas estivessem ocupadas demais com a rodada para prestar atenção no entorno. Em 24 de fevereiro, quarta-feira, acabará o Campeonato Brasileiro de 2020. Festa! Que não durará muito, porque em 28 de fevereiro começarão os estaduais de 2021.

Sem férias, sem pré-temporada. Sem pausa nem para a Copa América, quando a seleção brasileira acabará desfalcando um aqui e outro ali.

As consequências esportivas são previsíveis. Quando um jogador é submetido a partidas quarta e domingo, quarta e domingo, sem parar nenhuma vez por um ano e meio, aumenta consideravelmente a chance de lesões. A recuperação física será comprometida. O treinamento para reparar questões técnicas ou táticas não existirá. O atleta que se vire.

Comercialmente, este quadro não interessa a ninguém. As emissoras transmitirão partidas desgraçadamente ruins. Os patrocinadores terão menos motivos para gastar. Os torcedores continuarão a perceber a diferença medonha entre uma partida de Campeonato Brasileiro e uma de Liga dos Campeões. Nem se desse para ir a estádio seria bom.

Poderia ser diferente? Lógico que sim. Se logo no início da pandemia do coronavírus o futebol brasileiro fizesse o básico, cancelaria os estaduais de 2020. Entregaria o troféu para quem estava na frente, suspenderia rebaixamento, socorreria clubes pequenos. Vida que segue. Que nada.

Se para o calendário seguinte fossem feitas concessões, como um estadual muito menor, ou até mesmo seu cancelamento, também poderia haver um quadro um pouco mais racional. Afinal, melhor desistir dos campeonatos de menor impacto financeiro do que dos nacionais e internacionais. Qualquer criança sabe disso. As federações não deixam.

Para onde vai o dinheiro do torcedor?

Tim Vickery, jornalista inglês, oriundo de um lugar onde campeonatos estaduais não existem, me perguntou durante o Redação SporTV: por que os clubes não fazem nada contra a estrutura federativa?

Submissão, omissão e um pouco de burrice, eu respondi.

Talvez o torcedor não se dê conta ou não tenha esta informação, mas as federações subtraem uma fortuna dos clubes anualmente. Dos direitos de transmissão, elas ficam com 10%. Das bilheterias, outros 10%. Patrocínios que poderiam ser dos clubes vão parar nos cofres das entidades. Além de taxas de inscrição, registro, toda a burocracia.

Em números referentes a 2019:

  • R$ 5 milhões foram arrecadados pela Ferj com patrocínios, em concorrência direta com os clubes de futebol
  • R$ 10 milhões foram arrecadados pela Ferj com bilheterias; Botafogo, Fluminense e Vasco têm prejuízos ou receitas pífias
  • R$ 12 milhões foram arrecadados pela Ferj com direitos de transmissão, às custas da popularidade dos chamados grandes clubes
  • R$ 875 mil foram repassados para a Ferj pela CBF como auxílio, dinheiro que a confederação consegue por meio da seleção brasileira
  • R$ 4 milhões foram arrecadados pela Ferj com taxas de registros, transferências, rescisões e multas aplicadas pelo TJD-RJ

A estrutura de arrecadação é quase sempre a mesma. Televisão, bilheteria, patrocínio. Essas três receitas são diretamente subtraídas das contas dos clubes, pois as entidades não têm torcedores e se apropriam do apelo das agremiações. Taxas e mesada da CBF complementam.

Para ter uma noção de quanto dinheiro é redirecionado para os cofres das federações estaduais, essas foram as maiores receitas em 2019:

  • R$ 56 milhões – FPF (São Paulo)
  • R$ 32 milhões – Ferj (Rio de Janeiro)
  • R$ 15 milhões – FGF (Rio Grande do Sul)
  • R$ 13 milhões – FMF (Minas Gerais)
  • R$ 6 milhões – FCF (Santa Catarina)

Cada vez que o torcedor compra um ingresso, assina um pay-per-view ou consome o produto de um patrocinador, parte do dinheiro dele é redirecionado para as federações. Poderia pagar salários de jogadores, investimentos em categorias de base, contratação de reforços. Mas acaba bancando prédios nababescos, pequenos playgrounds de poder e cabides de empregos da burocracia do futebol.

Por onde poderia começar a reforma?

Conceitualmente, não é muito difícil encontrar um modelo saudável para federações estaduais. Se elas fossem uma espécie de agência de fomento, com estruturas enxutas e profissionais contratados para desenvolver o futebol, elas teriam a existência justificada.

Esta estrutura federativa poderia ser financiada com o dinheiro arrecadado pela confederação, a CBF, por meio da seleção brasileira. Tratando-se de uma entidade que fatura para lá dos R$ 900 milhões – e só tem torcedores por causa do patrimônio público que é a seleção –, daria para fazer muito mais do que uma mesada de R$ 1 milhão por ano.

De novo conceitualmente, também não é difícil pensar num calendário mais proveitoso para o futebol brasileiro. Clubes de divisões nacionais precisam jogar menos; clubes com competitividade apenas estadual necessitam de um calendário para jogar a temporada inteira. Ouçam os atletas. Ouçam os árbitros. Ouçam a mídia. Ouçam os torcedores.

O nó político e econômico que impede qualquer reforma nesse sentido é a federação estadual. Se ela perder seu tradicional campeonato, não poderá subtrair dos clubes as mesmas receitas com televisão, bilheterias e patrocínios. Como a CBF nada mais é do que a conjunção de todas as federações, nem tampouco dá para esperar por iniciativa dela.

Sobram as seguintes opções:

Clubes deveriam fundar uma liga para tomar decisões estratégicas, desde a reforma do calendário até a venda centralizada dos direitos de transmissão. Eles têm torcedores. Eles são a razão da existência do futebol. A desunião da cartolagem é um problema crônico, no entanto

A Globo e demais emissoras poderiam suspender o financiamento da estrutura federativa. Estaduais são ruins de audiência e público, apesar de dois ou três clássicos com algum Ibope. O pay-per-view não pode ficar sem clientes por quatro meses, é verdade. Mas o modelo que está em vigor claramente se esgotou

Que o mercado já sabe da urgência por reformas estruturais no futebol brasileiro, em especial no meio da crise generalizada atual, não há dúvida. A pergunta é: quem terá a coragem e o mérito de mudar?

 

Rodrigo Capelo

 

 

Essa é a situação que encontramos atualmente.

Como mudar? Conscientização dos sócios e entrada de novos sócios.

Eu não vejo outra solução definitiva.

 

  • Vice-Presidente
Postado
17 hours ago, Lowko é Powko said:

Parece que a única forma de disputar uma competição esportiva é disputar uma competição esportiva profissional.

Exatamente, pra que uma equipe que joga a quarta divisão do Paulista precisa ser profissional?

Concordo que nas três primeiras divisões nacionais é seja necessário, abaixo disso, já não é.

Postado
Em 22/08/2020 em 03:38, ZaMBiA disse:

Ninguém mais aguenta estadual.

Não conheço uma pessoa que gosta dessa merda.

De bolsonarista a lulista.

De cloroquina a tubaína.

Vão tomar no cu!

eu gosto, chora

Postado
23 horas atrás, pedrobello disse:

Eu acho uma tremenda preguiça associar o fim dos estaduais ao fim de calendário pra times menores.

Pra mim a solução é regionalizar bastante o futebol a partir da série C, criando uma série D praticamente estadual, num sistema de pirâmide. Em qualquer lugar do mundo funciona assim, aqui ficamos com essa de "salvar os pequenos". Salvar os pequenos pra mim é fazer esses caras terem a oportunidade de andar com as próprias pernas.

É só jogar no Google que tem uma infinidade de propostas pra se diminuir os estaduais, manter os clubes pequenos disputando algo o ano todo, e ainda estimulando essa pirâmide do futebol. 

Obviamente não precisa ser da noite pro dia. Mas 16 datas pra ter dois jogos relevantes é burro.

qual desses qualquer do lugar do mundo tem o tamanho do Brasil?

Postado

Eu acho que o grande problema dos estaduais é começar quando todo mundo tem calendario cheio

de Janeiro a Abril nos temos : 7-9 times na libertadores, 6 na Sulamericana, 88 na Copa do Brasil e 16 na Copa do Nordeste. Se a tabela fosse invertida, o Brasileiro de Fevereiro a Setembro e os estaduais de Outubro a Dezembro poderia até ter 16 datas que seria muito mais atrativo: iria se chocar apenas com fases finais de alguns Mata matas  (Copa do Brasil, Sulamericana e Libertadores) se teriam muito menos times envolvidos e mais possibilidade de remanejar um jogo, teria muito mais atratividade afinal muitos times só teriam ele pra jogar e ainda poderia ser a salvação do ano de algum time, nao foi pra libertadores vamo levar esse estadual, fomos rebaixados vamo tentar compensar um pouco sendo campeão estadual etc

Postado
2 horas atrás, F J disse:

Eu acho que o grande problema dos estaduais é começar quando todo mundo tem calendario cheio

de Janeiro a Abril nos temos : 7-9 times na libertadores, 6 na Sulamericana, 88 na Copa do Brasil e 16 na Copa do Nordeste. Se a tabela fosse invertida, o Brasileiro de Fevereiro a Setembro e os estaduais de Outubro a Dezembro poderia até ter 16 datas que seria muito mais atrativo: iria se chocar apenas com fases finais de alguns Mata matas  (Copa do Brasil, Sulamericana e Libertadores) se teriam muito menos times envolvidos e mais possibilidade de remanejar um jogo, teria muito mais atratividade afinal muitos times só teriam ele pra jogar e ainda poderia ser a salvação do ano de algum time, nao foi pra libertadores vamo levar esse estadual, fomos rebaixados vamo tentar compensar um pouco sendo campeão estadual etc

Esse foi um calendario que eu elaborei um tempo atras no caso do Brasil estar nas "CNTP" do futebol, sem pandemia etc:

image.thumb.png.931bb47a5d30ebf778d0a0b090baff4a.png

 

A ideia é que os estaduais comecem no fim do Brasileirão no meio da semana com os times que jogam a A e a B jogando contra os times sem divisão, da D e da C nos seus estaduais, e a metade final do estadual sendo jogada apos o termino do Brasileirão (onde teriam os duelos entre os times grandes e as finais dos estaduais). Sem ter jogo do Brasileirão em datas fifa.

 

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Em 22/08/2020 em 20:11, Aleef disse:

Eu não estou isentando a CBF, eu estou falando que quem controla o estadual são as federações. A CBF só estipula a janela de datas para não bater com o campeonato nacional. Organização, negociação, modelo, etc é da federação. O controle tá aqui e não em datas. Se a CBF quiser meter o estadual em dezembro, foda-se, vai ter estadual. Porque tem gente que quer transmitir e tem gente que investe,, mas só se tiver time grande. Se não for a Globo em 2022, vai ser o SBT, Band, RedeTV, Record, EI ou qualquer outra.

EDIT: Pode vim alguém e dizer e se a CBF falar que não vai ter mais estadual. O Caboclo cai dentro de poucos meses e irão por alguém que queira estadual.

O jogo é esse, se é certo ou errado ae é outros 500.

Então onde iria acontecer a formação dos jogadores? E quem iria transmitir o estadual sem os grandes?  O grande money vem da ae.  Vale lembrar que não estamos falando só de formação de jogador, tem tbm os atletas que estão perambulando por ae sem emprego em time de série A ou B e que não quer jogar a C. Tipo o Camilo que jogou no Mirassol e foi pra Ponte Preta.

Quem iria por dinheiro em um campeonato que não tem visibilidade?  A CBF?

Na teoria poderia. Mas ae a política entra em jogo e azeda o pé de frango.

Se não tiver uma competição esportiva profissional, quem iria jogar? Só pra formar jogador na boa vontade? Não estou dizendo que seu modelo não dê certo, já deu em alguns casos bem específicos. Eu conheço dois casos que se encaixam nisto. O Michael do Flamengo e o outro caso me fugiu da memória, mas é de um atacante que vem fazendo alguns gols.

Novamente, eu não defendo a CBF, não estou passando pano pra CBF só porque não estou xingando alguém de idiota ou imbecil ou não estou metendo o pau no calendário.

Chegamos a conclusão então de que a CBF estipulou 16 datas para os estaduais, ou seja, indicou que eles podem durar até 16 datas. Uma vez que a CBF tem todo esse poder, cabe a CBF definir os limites que os estaduais devem ter, e considerando as condições atuais, manter o limite parece, para mim e para a maioria das pessoas, um absurdo. Não seria necessário o presidente dizer que não haverá mais estaduais, mas sim que, dadas as condições excepcionais, aliadas ao contínuo desinteresse pela competição (contextualmente falando), os estaduais vão ter no máximo, sei lá, 10 datas.

A formação de jogadores continuaria ocorrendo da forma que sempre ocorreu, nos clubes pequenos ou nos grandes. A diferença é que os pequenos não serão profissionais. O ponto de um time não ser profissional é justamente ele precisar de muito menos gastos. Afinal, se o clube realmente tem alguma relevância, ele será abraçado pela torcida sob custos diminuídos, e isso não significa que não pode haver alguma forma de transferência de recursos para manutenção de estrutura básica.

Quanto aos atletas que ficariam sem emprego, cara, os jogadores não fazem parte de uma classe superior de trabalhadores. A maioria desses já não tem emprego por 8 meses durante o ano. Nada impede, também, que recursos sejam redirecionados a esses jogadores para que eles se reencaixem no mercado, em outra atividade, o que seria inclusive uma atitude bem legal da CBF, já que a maioria deles não vai ganhar muito mais do que um salário mínimo no futebol mesmo, e aos 35 sequer estará jogando, e sem formação.

Postado
27 minutos atrás, Lowko é Powko disse:

A formação de jogadores continuaria ocorrendo da forma que sempre ocorreu, nos clubes pequenos ou nos grandes. A diferença é que os pequenos não serão profissionais. O ponto de um time não ser profissional é justamente ele precisar de muito menos gastos. Afinal, se o clube realmente tem alguma relevância, ele será abraçado pela torcida sob custos diminuídos, e isso não significa que não pode haver alguma forma de transferência de recursos para manutenção de estrutura básica.

Tenho muitas dúvidas quantos clubes sobreviveriam e a quantidade de jogadores que revelamos seguindo o que você falou. Iria cair drasticamente o número de atletas formados, fora toda a economia que o esporte possibilita girando.

Sem contar, a formação de técnicos, sobre os agentes de futebol nesse mercado que possuem sua importância.

Sem levar importância esses fatores, a superficialidade toma conta.

Lowko, se o Caboclo falasse para as federações que não teria estadual em 2021, o que você acha que iria acontecer ele? Todos iriam aceitar e dizer amém? Logo os caras que mandaram ele pra CBF pra lutar pelos interesses deles.  Logo no Brasil?

Não estou defendendo estadual, CBF, Caboclo, federação ou caralho que for. 

Postado
26 minutos atrás, Aleef disse:

Tenho muitas dúvidas quantos clubes sobreviveriam e a quantidade de jogadores que revelamos seguindo o que você falou. Iria cair drasticamente o número de atletas formados, fora toda a economia que o esporte possibilita girando.

Sem contar, a formação de técnicos, sobre os agentes de futebol nesse mercado que possuem sua importância.

Sem levar importância esses fatores, a superficialidade toma conta.

Lowko, se o Caboclo falasse para as federações que não teria estadual em 2021, o que você acha que iria acontecer ele? Todos iriam aceitar e dizer amém? Logo os caras que mandaram ele pra CBF pra lutar pelos interesses deles.  Logo no Brasil?

Não estou defendendo estadual, CBF, Caboclo, federação ou caralho que for. 

A economia se adapta, bastando ser necessário que se dê tempo de adaptação. Quanto aos clubes, boa parte não sobreviveria, o que é esperado e até desejável. Se um clube não tem as condições necessárias para se manter, é porque não tem gente suficiente que se preocupa com ele. Se nem com repasses e sem precisar pagar salário de jogadores dá pra manter, porque esse clube existe? Quem se importa? Isso aí é mentalidade de que o esporte só existe em nível profissional. Há todo um mundo lá fora de pessoas que praticam esportes e não são profissionais. O que deve haver é incentivo para a prática em alto rendimento, o que pode muito bem ser feito pelos clubes profissionais, uma vez que haja potencial.

Tudo o que dito sobre jogadores se aplica também a técnicos, e sobre os agentes nem vou responder Aleef.

Novamente: em nenhum momento falei sobre cancelamento dos Estaduais, seja pra 2021, seja pra frente.

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Li tudo e não vi ninguém falar de uma coisa: Esse calendário não seria inconstitucional? Um profissional remunerado não teria direito a X dias de férias? Olha, tomara q ele mude até 2021,pq se não...

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