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Em 07/11/2020 em 17:33, Peepe disse:

A permanência na Chape foi meu voto e estou feliz com a escolha, o clube está em viés de crescimento e o fato de você praticamente não mexer no elenco é uma demonstração disso, seria injusto interromper o trabalho apenas pelo fato do Cruzeiro ser mais tradicional.

Por falar no elenco, achei o sérvio muito bom de bola e já cai justamente como titular, dependendo da adaptação ele está pronto pra figurar entre os melhores dos torneios inclusive. Aliás, me chama atenção que o time não é só bom como é jovem, tem peças titulares com 19 ou 20 anos, é sinal que o trabalho na Chape precisa ser longevo que os resultados (e o casamento...) vão acontecer. Apesar de ser ousado em prometer uma semi de Libertadores, como diria Odair Hellmann, você é do tamanho dos seus sonhos então vamos sonhar alto.

Muita sorte na sequência.

E aí, Peepe.

De fato o clube vem crescendo (as finanças mostram isso também), mas a questão de contratar se deu por dois fatores em conjunto: a qualidade dos titulares (é inegável que temos peças muito boas, especialmente do meio pra frente, jogadores que foram crescendo no clube) e o fato de que grandes jogadores ainda não veem a Chape como um possível destino.

O Kovacevic foi um belo achado dos olheiros. A sorte que eu dei foi não ter desistido de fazer uma proposta quando ele não mostrou interesse em assinar de graça e chegar no meio do ano, fiz a proposta e ele aceitou vir agora. Vai entender. Pois é, como eu falei, contratei jogadores jovens que foram crescendo no clube, como Wilson, Jomar Jorge e José Henrique. Todos chegaram no meio da Série B e são destaques até hoje.

Não conhecia essa do Odair, mas faz sentido.

Valeu e valeu por comentar!

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Resumo do último capítulo:

No 29º Capítulo, após decidir por ficar na Chapecoense, André teve que anunciar a notícia para o mandatário do Cruzeiro, que não recebeu muito bem a negativa. Negociou a renovação contratual, aceitando uma enorme redução salarial para renovar por apenas um ano, ao invés de três, e teve que acalmar os ânimos em casa. A Chapecoense teve poucas mudanças no elenco, com algumas dispensas e apenas uma contratação, fruto da incerteza no final de 2025. O começo do ano reservou, como sempre, o começo do campeonato estadual, onde a Chape vai muito bem, obrigado. Além disso, houve o sorteio dos grupos da Copa Libertadores da América, onde a Chape caiu num grupo com Boca Juniors, Emelec e Deportivo Táchira.

Com a iminente estreia na Libertadores, conseguirá André manter os 100% da temporada e repetir o sucesso em terras regionais na maior competição do continente? Os reservas efetivamente darão conta do recado e seguirão a boa campanha no estadual? E na Libertadores, engrena?

 

26 de fevereiro de 2026

É estranho o momento pelo qual estou passando, não sei exatamente como registrar as coisas aqui. Ao mesmo tempo em que quero escrever logo minhas sensações sobre a estreia na Libertadores, não gostaria de deixar esse diário muito desorganizado e ficar alternando entre o retrospecto em várias competições, acho que isso viria a me confundir se resolver ler isso no futuro. Por isso, vou deixar para descrever a fase de grupos da Libertadores quando ela, de fato, acabar, em 30 de abril, no jogo contra o Deportivo Táchira na Venezuela. Quem sabe é um bom passatempo para se fazer no avião.

Enquanto isso, teremos todo o returno do campeonato catarinense pela frente.

 

29 de março de 2026

Acredito que posso dizer que o segundo turno começou como o primeiro terminou, 100%. O que já era de se esperar, diga-se. O nível de forças do campeonato catarinense é muito baixo e nosso time, o 5º colocado do campeonato brasileiro, é forte o suficiente para passar o trator em cima de praticamente todos os times. A única força de Santa Catarina que joga conosco na Série A é o recém promovido Criciúma, mas nem eles parecem nos dar trabalho, vide o 3x0 no 1º turno. Feitas essas considerações sobre a falta de adversários e parâmetros, acho melhor falar sobre os jogos em si.

O segundo turno começou contra o Figueirense, na Arena Condá. Eu já não tenho palavras para descrever o que vem jogando José Henrique. O guri, de apenas 18 anos (é bom lembrar disso), marcou os três gols na vitória por 3x0 sobre o time da capital. Depois, fiz a mesma coisa que no jogo do Brusque, poupei todo o time para o confronto da Libertadores no meio da semana. O adversário dos nossos reservas foi o Marcílio Dias e talvez eles tivessem preferido jogar contra os titulares. Com uma expulsão aos 7 minutos de jogo, nosso trabalho ficou ainda mais fácil para que Petruschky marcasse mais dois substituindo José Henrique, chegando a 4 gols em 3 jogos. Ao final, foram 8x0, que mostraram a força do elenco.

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Marcílio Dias x Chapecoense

Depois, confronto contra o Avaí em casa. Cheguei a pensar em poupar novamente o time titular, mas como não teríamos jogo no meio de semana, eles ficariam 10 dias sem jogar. Além disso, me lembrei do que escrevi ano passado sobre poupar jogadores em jogos em que o adversário oferece menos resistência e o Avaí é um dos times mais fortes do estado, embora estejam mal esse ano. O placar final ficou em 3x1, e, curiosamente, o destaque foi o gol dos visitantes, aos 46 do segundo tempo, um golaço do meio da rua. Claro que na coletiva eu não demonstrei nada e disse que já havia visto gols melhores. Contra o Joinville demos 19 chutes, 9 no gol, fizemos 3 gols, basicamente 50% dos chutes foram no alvo, e destes 33% entraram. Já o adversário deu 1 chute, que foi no alvo e entrou, 100%. Como eficiência nem sempre ganha jogo (ainda bem!), o 3x1 manteve nossos 100%. E no último jogo, por enquanto, visitamos o Metropolitano, poupando novamente os titulares, já que vamos a Buenos Aires enfrentar o Boca. O gol de Santamaria logo aos 39 segundos de jogo, garantiu o 1x0 num dia que não conseguimos concluir decentemente, apesar de criar quase 40 chutes.

Confesso que o jogo de meio de semana contra o Boca me tira o sono, não sei o que esperar, temos jogado contra times de um nível tão abaixo ao deles, que não sei se estamos preparados. Quinta-feira descobriremos.

 

01 de maio de 2026

Nossa Senhora, aconteceu coisa desde que escrevi aqui. Vamos começar pelo mais simples. Se no começo do ano o ritmo de transferências foi devagar, na continuação permaneceu assim. Nos desfizemos de 4 jogadores, apenas Robinho, que estava insatisfeito, foi por definitivo; enquanto contratamos mais 3 jovens que integrarão o time sub-20. Na verdade um deles, Pedro, ficará no Botafogo (SP) até o final do ano, como parte do acordo. Os outros são o centroavante Apolinho e o zagueiro Hélio Sargentim, que foi até mais caro que o Kovacevic, que veio pro time principal, mas com o assédio de clubes sobre Amaral e Parisoto, preciso ter alguém pronto para preencher a vaga caso tenhamos alguma negociação por estes jogadores. Inclusive porque não existem boas opções no mercado. Para a vaga de Robinho, subi o jovem Anderson Simplício. Robinho tinha preferência por jogar na esquerda, mas as atuações de Erick e Santamaria na posição fizeram ele virar opção para a direita, então Simplício era a escolha natural.

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Transferências

E antes de entrar na reta final do 1º turno do catarinense e dos jogos pela fase de grupos da Libertadores, importante colocar aqui o sorteio da Copa do Brasil.

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Sorteio da Copa do Brasil

Por um lado, fugimos dos clubes tradicionais nessa eliminatória e pegaremos um dos rebaixados à Série B ano passado. Porém, é o atual campeão da Copa Sul-Americana, o que demonstra uma certa força em mata-mata, que pode acabar nos complicando. Porém, passando de fase teremos com certeza uma pedreira nas quartas de final. Curiosamente, são clubes que jogaram entre si duas vezes no grupo da Libertadores.

Agora indo aos jogos finais do campeonato catarinense. Depois do jogo na Argentina contra o Boca, recebemos o Criciúma. Por se tratar de, provavelmente, o melhor time de Santa Catarina depois da Chape, fui com time titular. Jomar Jorge abriu o placar cedo e o jogo foi mais parelho desde então. Na metade final do segundo tempo, Williams da Luz empatou para o Tigre. Quando tudo parecia acabado, Anderson Simplício, que entrou no 2º tempo, marcou em seu 2º jogo no time principal e manteve os 100% de aproveitamento nos dando a vitória por 2x1.

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Chapecoense x Criciúma

Após, mais uma vez enfrentamos o Brusque com o time reserva e novamente Petruschy deu conta do recado abrindo o placar mais cedo. Mesmo com o time reserva, ganhamos tranquilamente por 4x0. Depois, novamente o time reserva para enfrentar o Inter de Lages, novamente um jogo tranquilo, sem um chute no alvo pelo adversário, ganhando por 3x0. Pra finalizar, tivemos o confronto contra o Atlético Tubarão. Mesmo que valesse um simbólico 100% de aproveitamento na 1ª fase e bater o recorde de pontos do campeonato, jogamos mais uma vez com os reservas pois o confronto se deu no meio de dois jogos da Libertadores. E mais uma vez os reservas não decepcionaram, com 3x0 até os 15 do segundo tempo, o time relaxou e deixou o adversário descontar duas vezes, nada que impedisse a vitória por 3x2 e a manutenção do 100% de aproveitamento.

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Resultados Chapecoense – Campeonato Catarinense 2026 - 2º Turno

Com 100% de aproveitamento, é bastante óbvio que ficamos disparados na 1ª posição geral. Nas semifinais enfrentaremos o 4º colocado, Joinville.

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Classificação Final – Campeonato Catarinense 2026

E agora vamos ao que interessa, a razão de ter jogado quase metade do estadual com os reservas, a nossa campanha na Libertadores.

A estreia foi contra o Deportivo Táchira, era um jogo que tinha aquela ansiedade natural da estreia em uma competição continental, mas que reservava potencialmente o adversário mais fraco do nosso grupo. Com casa praticamente lotada, a torcida fez uma linda festa e impulsionou o time logo no começo para o gol de Erick, com menos de 5 minutos, de pênalti. Erick novamente aos 10, um gol contra aos 17 e Wilson aos 21 faziam 4x0, um sonho para qualquer estreia. Depois do gol de Wilson fui até o banco e falei com Barroso:

- Esse time tá jogando muito, hein? Tamo liderando o grupo já no início, coisa boa.

- Liderando?

- Claro, com 4 gols em 20 minutos, não tem como não estarmos na frente pelo saldo. – Falei confiante. Barroso olhou no celular e respondeu:

- O Boca já tá fazendo 6 no Emelec.

- O QUE??

- É, tá 6x0 com 20 minutos.

Assim, eu disse pro time continuar atacando, pelo visto em caso de empate em pontos com os argentinos, precisaremos de um saldo muito alto. E o time foi pra frente, fizemos mais 2 no primeiro tempo e mais 3 no segundo, com destaque para Erick, que fez 4 gols (2 de pênalti). Nada mal para uma estreia. 9x0.

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Chapecoense x Deportivo Táchira

Claro que logo que acabou o jogo resolvi abrir o aplicativo de resultados e ver como foi o jogo do Boca. Ficamos na liderança por um gol, num dia em que 3x0 foi um placar magro.

Embalados pela sonora goleada na estreia, saímos para enfrentar o Emelec, em mais uma atuação exuberante do ataque, com gol de José Henrique aos 42 segundos, não tivemos dificuldades com a famosa altitude e metemos logo um 6x1 que nos mantinha em 1º lugar pelo saldo (o Boca fez “só” 4x0 no Táchira).

Em seguida, o temido confronto contra o Boca Juniors na Bomb.... digo, no Estádio Carlos Bianchi, que substituiu a lendária Bombonera. Mesmo que a pressão possa não ser a mesma (não posso dizer pois nunca treinei lá), os argentinos sabem criar um ambiente desconfortável para o adversário. Busquei tranquilizar os jogadores para o jogo e mantive nossa estratégia ofensiva que sempre nos ajudou. Fizemos um primeiro tempo de igual para igual com o Boca, onde eu diria, inclusive, que tivemos as melhores chances e merecemos sair para o intervalo com a vitória por 2x0. Poderíamos ter aberto o placar com 15 minutos, mas Axel Werner (goleiro Xeineze) fez uma grande defesa em chute a queima roupa de Jomar Jorge. O primeiro gol saiu após cobrança de lateral, José Henrique dominou na entrada da área e ajeitou para Wilson fazer. No finalzinho do primeiro tempo, Wilson cobrou escanteio curto para Jomar Jorge, que achou José Henrique livre, leve e solto na pequena área para empurrar pro fundo do gol. No segundo tempo, pedi pro time gastar um pouco mais de tempo e tentar catimbar o jogo. Meu time não sabe fazer isso e o adversário veio pra cima, como um tigre que persegue um cervo. O primeiro deles, após cobrança de escanteio curto para nós, rodamos demasiadamente a bola e Jomar Jorge acabou sendo desarmado na lateral, o ponta Guattini roubou a bola e ligou para Diaz, no círculo central. Os meia-centrais demoraram pra recompor e Diaz recebeu sozinho, forçando o zagueiro Parisoto a dar combate no meio campo. Isso deixou o espaço necessário para Basualdo receber atrás do zagueiro e fazer seu 25º gol na temporada. Cinco minutos depois, o mesmo Basualdo recebeu passe em cobrança de falta na entrada da área, chutou de fora, a bola bateu na trave, em Guilherme Alexandre e sobrou para o zagueiro Beltran fazer um gol escancaradamente impedido. A não ser que a trave e o toque em Guilherme Alexandre tenham tirado a condição do jogador do Boca, o que eu não acredito. Atônito, sem conseguir esboçar qualquer reação à beira do gramado, assisti o Boca fazer o 3º dois minutos depois. Díaz recebeu cobrança de lateral pela esquerda, girou sobre Alberto, que fazia a cobertura do lateral (por alguma razão desconhecida), carregou a bola enquanto cantava “No Llores por Mí, Argentina” na íntegra, sem ser interrompido, entrou na área e mandou forte no canto de Guilherme Alexandre. Tentamos e ainda tivemos uma boa chance depois de cobrança de escanteio nos acréscimos, mas não conseguimos o empate. Placar final: 2x3.

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Boca Juniors x Chapecoense

Com o resultado, caímos para a 2ª posição do grupo. Mas, convenhamos, pelo o que apresentaram Emelec e Táchira, nunca acreditei que nossa classificação estivesse em risco, o que valia mesmo era a 1ª posição do grupo. Por isso, com todos os 15 mil lugares ocupados, recebemos o nosso algoz na temporada, o 2º jogo contra o Boca Juniors. Diferente do jogo na Argentina, as emoções começaram mesmo no 2º tempo. No primeiro, apenas um gol, dos Xeneizes, com Saubert, que recebeu na entrada da área e soltou a bomba. Logo no começo do 2º tempo, Kaíque Rocha lançou para José Henrique (maldosos dirão que foi um chutão, eu prefiro dizer que foi um lançamento à la Van Dijk), que dominou, trouxe a bola para a lateral e cruzou para Wilson (interessante notar que a movimentação para dentro de Jomar Jorge – camisa 7 da Chape – tira o lateral de posição – camisa 15 do Boca –, o que dá espaço para José Henrique sair da área, deslocar o zagueiro do Boca – camisa 2 – para acompanhar e criar um espaço na área para Wilson antecipar o outro zagueiro), que entrou na área como se fosse centroavante, empatar o jogo. Mas alegria de pobre dura pouco. Em 10 minutos, o Boca já havia feito dois. Não nos entregamos e descontamos em um pênalti. Aos 21 da segunda etapa conseguimos o empate depois de cobrança de escanteio. Porém, no final do jogo, aos 39, em mais um gol claramente impedido (ou eu claramente desconheço a regra), Seubert chutou, Guilherme Alexandre espalmou para o lado, Guettini, impedido no momento do chute, pegou o rebote, tocou para trás e Alaopaza, mesmo bem marcado, fez o 4º gol do Boca. Sem muito tempo, não conseguimos buscar o empate e perdemos a 2ª para o Boca, num 3x4 em casa.

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Chapecoense x Boca Juniors

Mesmo com as duas derrotas em sequência (já esperadas, é verdade), continuamos na 2ª posição e ficamos nela até o final. O primeiro jogo depois do Boca foi o Emelec. Repetindo praticamente o mesmo script do 1º jogo, abrimos o marcador com menos de 1 minuto e isso sempre torna o jogo mais fácil. Tão fácil que repetimos o placar do 1º jogo, mais uma vitória por 6x1. No último jogo, contra o Deportivo Táchira, mais um jogo que fizemos 6 gols , cinco deles por Erick, fizemos, logo, 6x0.

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Resultados Chapecoense – Copa Libertadores da América 2026 – Grupo F

Com 4 goleadas e 2 derrotas contra o Boca Juniors, passamos tranquilamente em 2º lugar do grupo.

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Classificação Final – Copa Libertadores da América 2026 – Grupo F

Nos demais grupos, sem muita surpresa e o sorteio reservará um adversário complicado, disso tenho certeza. Os menos piores ali são Argentino Jrs. E Newells Old Boys.

Agora o foco é o final do estadual. Entre os jogos de semifinal e final, se chegarmos na final, temos o jogo de ida da Copa do Brasil, mas esse acho que devo fazer o que fiz com a Libertadores, falo depois que resolver.

 

11 de maio de 2026

A semifinal do catarinense, como já havia adiantado, foi contra o Joinville. E, sem muito o que falar para não ser redundante com o que falei durante todo o campeonato catarinense, resolvemos o jogo com 4 gols no primeiro tempo, 3 de José Henrique. Assim, nos classificamos para a final fazendo 4x1. A final foi novamente contra o Criciúma. Era a nossa chance de nos vingar do Tigre e começamos bem, com gol cedo, mas levamos o empate aos 27. Felizmente Anderson Simplício tratou de fazer o 2º logo depois. E o jogo ficou assim até o final, 2x1, que nos rendeu o bicampeonato catarinense e a vingança sobre o Criciúma.

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Criciúma x Chapecoense

E, com méritos, fizemos a rapa nas premiações: José Henrique levou Melhor Jogador, com Jomar Jorge em segundo e Santamaria em 3º; José Henrique também foi o artilheiro, com 17 gols, Petruschy, reserva, ficou em 3º, com 7 gols; José Henrique levou também o prêmio de Revelação, que teve Jomar Jorge em 2º e Parisoto em 3º; Guilherme Alexandre ficou em 2º como melhor goleiro. E não menos importante, com 20 vitórias em 20 jogos, levei o prêmio de melhor treinador.

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André é o melhor treinador do campeonato catarinense

O desempenho do elenco reflete nas estatísticas dos jogadores

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Estatísticas da Chape em 2026

Alguns destaques merecem ser feitos:

  • José Henrique fez 22 gols em 21 jogos;
  • José Henrique foi eleito melhor em campo em 7 jogos (1/3 das vezes que esteve em campo);
  • Erick fez 17 gols em 19 jogos, sendo 13 gols só na Libertadores;
  • Emerson e Sosa se destacam pelas assistências, 9 e 6 respectivamente;
  • Kaíque Rocha com quase 10 cabeceios ganhos por jogo;
  • Kovacevic com o dobro de desarmes certos por jogo que o antigo titular, Bruno Guimarães.

Agora temos o Brasileirão pela frente, além dos mata-matas de Libertadores e Copa do Brasil, temos que manter a pegada, já que estamos previstos para terminar em 6º, ou seja, perto do topo

Postado

O time praticamente deitou e rolou no Catarinense, o que é normal vide a diferença da qualidade do elenco da equipe para os demais times do estado(como foi apontado no texto), acho que dificilmente algum time chegará num patamar próximo da Chape no estado. Na Libertadores, o time vem fazendo uma grande campanha, mesmo com as derrotas para o Boca, o time fez dois grandes jogos contra os argentinos, perdendo por "detalhes", nos demais jogos, o time foi muito superior em campo e conseguiu ótimas goleadas, mesmo jogando fora de casa.

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A Chape conquistou com todos os méritos mais um Catarinense. Se mostrou superior desde o início e levou o bicampeonato merecidamente.

Na Libertadores deu até agora o que conhecemos dela no FM, uma pálida imagem do que acontece na vida real. Fora os argentinos e brasileiros, o desequilíbrio é grande e aí tudo se torna menos desafiante. Faz parte. O Contudo, agora que passou sem sustos, a competição ficará mais intensa com o mata-mata. Vou torcer pela eliminação para aumentar a emoção.😁

Como sabíamos, as duas vagas tinham donos, mas o Boca mandou um aviso interessante sobre levar viradas na competição. O André tem ficar esperto quanto a isso.

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Impressionante uma defesa que tomou 29 gols na primeira fase. Toda minha solidariedade aos zagueiros do Deportivo Táchira que passaram por esses maus bocados.

No mais, parabéns pelo título estadual mas ele é obrigação. Foco mesmo é a campanha da Libertadores e o time caminha bem até demais, acho que dá pra chegar confiante mesmo se for um confronto nacional. A previsão de semi que parecia ousada hoje eu já acho que cumpre com alguma facilidade.

Postado
Em 10/11/2020 em 22:10, IgorRod1991 disse:

O time praticamente deitou e rolou no Catarinense, o que é normal vide a diferença da qualidade do elenco da equipe para os demais times do estado(como foi apontado no texto), acho que dificilmente algum time chegará num patamar próximo da Chape no estado. Na Libertadores, o time vem fazendo uma grande campanha, mesmo com as derrotas para o Boca, o time fez dois grandes jogos contra os argentinos, perdendo por "detalhes", nos demais jogos, o time foi muito superior em campo e conseguiu ótimas goleadas, mesmo jogando fora de casa.

E aí, Igor.

É os 100% vieram como forma de comprovar que o time basicamente não tem oposição no estado, o que é ruim, pois tende a deixar as coisas meio monótonas. Mas, por outro lado, são taças no armário hehe. Fizemos enfrentamentos muito parecidos com o Boca e poderíamos ter tido melhor sorte em algum deles. Vamos esperar que a sorte venha no mata-mata hehe. Os outros jogos foram moleza e as goleadas nossas e do Boca mostram que os times eram ruins mesmo.

Valeu pelo comentário!

Em 11/11/2020 em 06:22, ggpofm disse:

A Chape conquistou com todos os méritos mais um Catarinense. Se mostrou superior desde o início e levou o bicampeonato merecidamente.

Na Libertadores deu até agora o que conhecemos dela no FM, uma pálida imagem do que acontece na vida real. Fora os argentinos e brasileiros, o desequilíbrio é grande e aí tudo se torna menos desafiante. Faz parte. O Contudo, agora que passou sem sustos, a competição ficará mais intensa com o mata-mata. Vou torcer pela eliminação para aumentar a emoção.😁

Como sabíamos, as duas vagas tinham donos, mas o Boca mandou um aviso interessante sobre levar viradas na competição. O André tem ficar esperto quanto a isso.

E aí, GG.

Conquistar com 100% dá um gostinho a mais, ainda mais jogando praticamente metade do campeonato com reservas. Será que ano que vem se confirma o tão esperado tricampeonato? Veremos.

Pois é, ainda mais quando não se carrega os outros países, o Emelec, por exemplo, tinha vários jogadores cinzas, e o Táchira um time basicamente de newgens. E agora no mata-mata a coisa afunila, ficando em 2º lugar, tendemos a pegar um adversário mais complicado. Vamos ver se a zica funciona haha.

Quanto à virada do Boca, acredito que o erro foi não continuar com o que tinha dado certo, tentei segurar um pouco mais o jogo, gastar tempo, diminuir o ritmo e acabamos sendo presas fáceis (o primeiro gol, por exemplo, eu boto na conta da instrução de perder tempo, porque o time ficou rodando a bola sem objetividade até perder a posse e levar o gol no contra-ataque), mas quando vi, já era tarde demais. Tal erro não se repetirá tão cedo... espero haha

Valeu pelo comentário!

Em 11/11/2020 em 21:13, Peepe disse:

Impressionante uma defesa que tomou 29 gols na primeira fase. Toda minha solidariedade aos zagueiros do Deportivo Táchira que passaram por esses maus bocados.

No mais, parabéns pelo título estadual mas ele é obrigação. Foco mesmo é a campanha da Libertadores e o time caminha bem até demais, acho que dá pra chegar confiante mesmo se for um confronto nacional. A previsão de semi que parecia ousada hoje eu já acho que cumpre com alguma facilidade.

E aí, Peepe.

Pois é, praticamente 5 gols por jogo, sendo que 15 dos 29 gols foram pra Chapecoense. Hahaha, eles merecem toda a solidariedade possível.

Valeu, realmente era obrigação mesmo. Os jogos contra venezuelanos e equatorianos foram mais tranquilos, já que as ligas estão desabilitadas, mas os confrontos contra o Boca foram bons, ao meu ver, já que fizemos enfrentamentos iguais. Pensando no retrospecto de brasileiros contra argentinos no save, talvez seja até melhor ter um confronto caseiro do que pegar um River ou Boca de novo. Quanto à previsão, acho que tudo depende do chaveamento, podemos acabar pegando um caminho mais acessível até a semi, ou um favorito logo de cara. O 2º lugar dá margem pra isso. Mas considerando tudo isso, acho que semifinal pode ser um objetivo realista sim.

Valeu pelo comentário!

 

Postado

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Resumo do último capítulo:

No 30º capítulo, a Chapecoense seguiu com a magnífica campanha no campeonato catarinense, onde terminou a 1ª fase com 100% de aproveitamento, mesmo jogando alguns jogos com o time reserva. Com mais duas vitórias em semifinal e final, a Chapecoense garantiu o bicampeonato estadual, desta vez com 100% de aproveitamento. Na Libertadores, goleou duas vezes Deportivo Táchira e Emelec, mas perdeu as duas para o Boca, ficando em 2º lugar no seu grupo. Agora aguarda o sorteio para determinar o adversário nas oitavas de final.

 

20 de junho de 2026

Mês de Copa do Mundo, mês sem jogos. Embora seja bom ter um tempo para treinar o time, descansar e recuperar jogadores, uma hora esse intervalo vai ter que ser pago e meu medo é um acúmulo de jogos em fases decisivas dos campeonatos. Dito isto, hoje vou direto ao ponto. Aos jogos!

Começando pela Copa do Brasil. Sim, havíamos feito nossa estreia na Copa do Brasil antes mesmo da final do estadual, mas preferi esperar para escrever tudo junto aqui. Como já tinha mencionado, nosso adversário nas Oitavas de Final era o Ceará. Jogamos a primeira partida em solo nordestino, onde chutamos bastante, mas sem criar uma grande oportunidade. Como o time cearense também foi inexpressivo no ataque, o 0x0 foi natural. O problema foi perder Erick e Santamaria por uns dias. Na volta, um bom tempo depois, Erick, recuperado, estava inspirado e tudo que faltou para marcar no Ceará, sobrou neste jogo, ele fez 4 gols na nossa vitória por 5x1, que nos garantiu nas quartas de final.

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Chapecoense x Ceará

Conosco passando pelo Ceará e o Corinthians passando pelo Grêmio, os paulistas são nossos próximos adversários pela Copa do Brasil

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Copa do Brasil – Quartas de Final

No campeonato brasileiro jogamos 6 jogos até a parada. A estreia foi contra o time que eu desprezei no começo da temporada, o Cruzeiro. E meu medo era de que, de alguma forma, houvesse alguma inflamação no vestiário cruzeirense para me derrotar. Talvez resquício das discussões com Janilton, pelo Operário. Esse medo ficou maior quando, com 28 segundos, Paulo Rogério abriu o placar para a Raposa. O empate veio logo depois, com José Henrique (sempre ele). O próprio ex-cruzeirense aumentou aos 26, enquanto Wilson fez mais um pra nos dar tranquilidade. O Cruzeiro descontou ainda no primeiro tempo, de novo com Paulo Rogério, mas Jomar Jorge, outro ex-Cruzeiro, deu números finais, 4x2.

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Chapecoense x Cruzeiro

Após uma estreia complicada, um segundo jogo ainda mais complicado, contra o time que me tirou da Copa do Brasil ano passado com uma goleada. Num jogo em que quase não criamos, fomos presa fácil para um eficiente ataque do Bahia, na Fonte Nova, com o placar de 1x3. O jogo seguinte era contra outro time que já me eliminou da Copa do Brasil. Um time contra o qual não tenho o melhor dos retrospectos, o Internacional. O jogo basicamente foi decidido no 1º tempo, fizemos dois, eles um e a vitória por 2x1 permaneceu até o final, num confronto onde o adversário bateu muito. Felizmente ninguém se machucou. Na 4ª rodada, começando uma sequência contra times nordestinos (que foi finalizada no já relatado jogo contra o Ceará), visitamos o Vitória. O desempenho nessas primeiras rodadas não está aquele clamor ainda, não tivemos nenhum jogo em que não cedemos menos de 10 finalizações ou um jogo que tivéssemos pelo menos 20 chutes. Mas se o desempenho não está excelente, também não está ruim. E os resultados estão vindo, como foi o caso desta vitória por 2x1. Depois recebemos o Santa Cruz e resolvemos o jogo no 1º tempo. Com o 4x0, posso dizer que esse jogo realmente aliou resultado e desempenho. Pra fechar, voltamos ao nordeste, desta vez para Pernambuco, para pegar o Sport. No nosso melhor jogo defensivo, o ataque, que passou em branco apenas uma vez na temporada, não decepcionou e a dupla Wilson e José Henrique garantiu o 2x0 pra fechar a sequência no campeonato antes da Copa com 5 vitórias e 1 derrota, o que nos rendeu o 2º lugar momentâneo.

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Sport x Chapecoense

E tivemos o sorteio das oitavas de final da Libertadores. Para um time que enfrentou o Boca na fase de grupos, qual o pior time, fora o próprio Boca, para se enfrentar agora? Exatamente, seus rivais históricos.

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Libertadores - Oitavas de final

Mas vai ter azar assim lá longe!

Ainda aproveitando que estou escrevendo hoje e cabe registrar aqui que contratamos (ou, no caso, estamos acertados) com mais 3 jovens, todos colombianos, todos do Santa Fé. São eles: o ponta esquerda Pedro Zapata, que chega apenas em 2028, e os centroavantes Jonathan Sinisterra e Yadir Fajardo, que chegaram essa semana. Ambos são bons jogadores, mas Sinisterra, apesar de mais velho, vai pro sub-20 e Fajardo ficará como opção no time principal, afinal, a janela nem começou e os europeus querem de todos os modos nos tirar José Henrique, que eu quero segurar pelo menos até o final do ano.

Além disso, concluí meu curso de formação Continental B e já comecei o curso de formação Continental A. Seguimos em evolução.

Agora com o próximo jogo apenas em 15 de julho, poderei até dar uma acompanhada na Copa. Será que as bancas de apostas serão quebradas novamente?

 

27 de julho de 2026

Mais quatro jogos para a conta no Campeonato Brasileiro, fechando as 10 primeiras rodadas. Na volta da parada da Copa, enfrentamos o Criciúma. Outrora algoz, agora o Tigre é um daqueles times que nem nos preocupamos mais em enfrentar (exceto na final do estadual, onde eles ainda dão um certo trabalho). Com o jogo resolvido no 1º tempo, tiramos o pé na segunda etapa, por isso “apenas” 4x0. Depois, contra o Grêmio, em Porto Alegre, tivemos problemas de criação, sendo que metade de nossos chutes foram de longe. Com isso, o ataque passou em branco pela 2ª vez no ano e fechamos a partida em 0x0. Se no jogo anterior o ataque passou em branco, contra o Fluminense, na 9ª rodada, o ataque foi fulminante, criando 26 finalizações e 5 gols pra fechar nossa maior goleada nessa edição, por enquanto, em 5x0. No jogo que antecede o primeiro confronto das quartas de final da Copa do Brasil, jogamos exatamente contra o mesmo adversário que enfrentaremos dia 30, o Corinthians. Num jogo movimentado, com duas viradas, o nosso time reserva conseguiu levar um empate em 3x3 para casa. Com esses resultados, estamos momentaneamente na liderança do campeonato, embora empatados em pontos com o Bahia, que tem um jogo a menos. E podemos dizer que temos, por enquanto, um Top-3 surpreendente.

Na sequência que começa nesse dia 30 e vai, pelo menos, até o final de agosto, teremos jogos de diversas competições intercalados, com os dois jogos pela Copa do Brasil, os dois jogos pela Libertadores e 5 jogos do Brasileirão, terei que dar um jeito de fazer os jogadores virarem a chavinha para cada competição.

 

30 de agosto de 2026

Que mês! Que mês!

Comecemos pelo menos empolgante, que é o campeonato de pontos corridos. E já adianto que boa parte dos jogos deste mês foram jogados com reservas em razão dos confrontos em Copa do Brasil e na Libertadores. E pensar que criticava quando o Grêmio fazia isso. Enfim, a hipocrisia.

Mas, diferente do Imortal, conosco deu certo, foram 10 pontos conquistados em 15 nesse período. O primeiro jogo foi contra o Botafogo e os reservas mostraram a que vieram para golear por 6x0.

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Chapecoense x Botafogo

Depois, novamente contra um carioca, enfrentamos o Vasco. Desta vez com um time misto, não demos chances para o adversário, fazendo 2x0 no primeiro tempo e controlando o segundo com um jogador a mais. Depois, contra o Coritiba, titulares. E foi um surpreendente empate em 1x1, que teria sido derrota, não fosse um pênalti no final do jogo. Depois, contra outro paranaense, visitamos o Athlético Paranaense, agora com reservas, e os reservas garantiram a vitória por 2x1. Pra finalizar essa sequência, confronto contra o Palmeiras, onde coloquei titulares, exceto Wilson, que estava lesionado. Num péssimo segundo tempo, levamos a virada e perdemos a 2ª no campeonato, desta vez por 1x2. Engraçado se pensar que o time reserva foi 100% e que perdemos pontos jogando com os titulares.

Na Copa do Brasil, o adversário era o Corinthians e, assim como aconteceu com o River Plate na Libertadores, jogamos a primeira em casa. Sabendo que não havia regra de gol qualificado, fomos pra cima tentar fazer a maior vantagem que conseguíssemos, afinal 5x4 e 1x0 dava na mesma. O Corinthians logo percebeu nossa estratégia e marcou no contra-ataque antes dos 2 minutos. Conseguimos empatar logo depois. Cada time marcou mais um gol no 1º tempo e fomos pro intervalo com 2x2 no placar. Voltamos com a mesma pegada e o Corinthians parecia agora querer apenas se defender. Petruschky, que substituía um lesionado José Henrique, tem estrela e marcou o segundo logo no começo. Ainda martelamos, mas não conseguimos mais que o 3x2, pra levar uma vantagem mínima para São Paulo.

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Chapecoense x Corinthians

No jogo da volta, abrimos o placar logo cedo, num gol que desviou em Luizão e o juiz marcou gol contra. Com uma vantagem de 2 gols, amarrei o time e tentei segurar os paulistas. Deu mais certo no resultado do que na apresentação, pois ainda deixamos finalizarem bastante, mas conseguindo empatar a partida apenas aos 29 do segundo tempo. Felizmente fizemos o 2º logo depois e evitamos o “abafa” no final, garantindo a classificação com mais uma vitória, desta vez por 2x1.

O adversário na semifinal será outro paulista.

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Copa do Brasil – Semifinais

Na Libertadores, o primeiro jogo contra o River Plate foi em Chapecó, em razão de termos ficado em 2º lugar no grupo. Diferente da Copa do Brasil, na Libertadores existe a regra do gol qualificado, então precisamos levar a menor quantidade de gols possíveis, vencendo a partida, obviamente. E não levar gols é algo que temos alguns problemas, embora fazê-los não seja difícil para nós. Acreditei no sistema de jogo e coloquei o time pra jogar pra frente, na esperança de talvez surpreender Zé Ricardo. O jogo começou e demorou pra engrenar, a primeira grande chance foi do River: Romero recebeu nas costas de Emerson, conduziu até quase a pequena área e chutou duas vezes, na primeira Guilherme Alexandre fechou o ângulo e na segundo a bola explodiu no travessão. Tivemos nossa chance logo em seguida, com Jomar Jorge lançando Petruschky (titular em razão de lesão de José Henrique), que chutou em cima do goleiro. Aos 29 abrimos o placar com Parisoto em linha de passe de cabeça dentro da área do River após escanteio. Três minutos depois, foi a nossa vez de mandar uma bola na trave, com Wilson. Aos 34, Erick lançou Petruschky para o centroavante marcar o 2º do jogo. O lance gerou muita controvérsia e reclamação por parte do River, que reclamou de um pênalti na origem do lance, quando recuperamos a posse de bola. Eu já me preparava pra tirar meu blazer e entrar em campo na confusão quando o árbitro acalmou os ânimos. Toda a situação atordoou o River, e um minuto mais tarde, mais um lançamento para Petruschky e dessa vez a bola bateu caprichosamente na trave e a zaga cortou. O saldo no 1º tempo foi extremamente positivo, com dois gols e duas bolas na trave, com apenas uma bola na trave dos adversários. Elogiei o esforço do time e mandei a campo a mesma equipe. Aos 7 minutos, Alberto carimbou a trave após cabeceio. Aos 18, Emerson cruzou e quem estava lá pra guardar o 3º? Petruschky, o craque improvável! Logo depois, Wilson levou um carrinho na área... Pênalti, pra loucura dos Hermanos. Bigode foi lá e converteu. Pra fechar o caixão, Jomar Jorge lançou Fajardo, que entrou no lugar de Petruschky, cansado de fazer gols. O colombiano mostrou frieza pra fazer o 5º, deslocando o goleiro. 5x0 e um dia que ninguém vai esquecer.

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Chapecoense x River Plate

A estratégia permaneceu a mesma e fomos para a Argentina confiando na qualidade do ataque, ainda mais com a volta do artilheiro José Henrique. E foi ele mesmo que abriu o placar após cruzamento de Emerson. Com esse gol, o River precisava de 7. Improvável, mas eu tinha que conter minha euforia na beira do campo. Continuamos atacando, mas não conseguimos ampliar. No segundo tempo, o River empatou com Romero. Diferente do jogo em Chapecó, onde conduziu demais a bola, desta vez viu Guilherme Alexandre adiantado e encobriu lindamente o goleiro pra fazer o gol. Aos 36, Romero novamente escapa pela esquerda, cruza atrás e Amarilla fez o 2º, que não mudava muita coisa no confronto. Pra não deixar vir uma derrota, Bruno Guimarães mandou um chute em curva de fora da área e empatou o jogo aos 40. Final em 2x2, que garantiu a vaga nas quartas de final.

Nosso caminho agora já é conhecido e o próximo adversário também vem da argentina.

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Libertadores – Quartas de Final

 

12 de setembro de 2026

Terminamos o 1º turno do campeonato brasileiro deste ano, tendo tido uma sequência de 4 jogos no campeonato depois do jogo contra o Palmeiras. Primeiro, recebemos o Paraná. O jogo marcou a estreia de Fajardo como titular. Uma boa aposta, ainda mais que temos sofridos com desfalques naquela posição. Embora tenhamos criado bastante, conseguimos apenas uma vitória magra por 2x1. Depois, o confronto do returno contra o Cruzeiro, embora nem tenhamos jogado uma vez contra todos os times. E conseguimos uma 2ª vitória sobre a Raposa no campeonato, novamente com gols dos ex-cruzeirenses. 2x0. Essa lei do ex é braba mesmo. Contra o São Paulo jogamos com reservas e desta vez não conseguimos manter a pegada com esse time alternativo. Sem muita criação dos dois lados, conseguimos arrancar um empate em 1x1 ao final, pelo menos.

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São Paulo x Chapecoense

Pra fechar, recebemos o Santos, num jogo com 7 amarelos e 1 vermelho que ficou mais tranquilo para nós por conta da expulsão de Tiago Rodrigo aos 18 minutos de jogo, conseguindo uma vitória de virada por 3x1.

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Resultados Chapecoense – Campeonato Brasileiro 2026 – 1º Turno

Com isso, fizemos um grande primeiro turno do campeonato brasileiro, terminando na liderança!

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Campeonato Brasileiro 2026 – Classificação – 1º Turno

 

30 de setembro de 2026

E setembro demorou pra passar. Muitos jogos em três campeonatos. Sobre os jogos do brasileirão deixarei pra falar depois, afinal, foram só dois desde o final do nosso 1º turno. Mas nesse meio tempo tivemos as semifinais da Copa do Brasil e quartas de final da Libertadores. E vou começar logo com a competição continental.

O adversário nas quartas de final era o Argentino Jrs., onde jogamos a primeira em casa e a segunda fora, novamente. Assim, sabíamos que precisávamos de uma grande apresentação em casa. E foi exatamente o que aconteceu. Com quase 7 minutos, José Henrique recebeu lançamento em profundidade, deslocou do goleiro e abriu o placar. Menos de dois minutos depois, Jomar Jorge ampliou de falta. Os jogadores diminuíram o ritmo, mesmo que eu não houvesse pedido, e criamos apenas uma outra chance no primeiro tempo, desperdiçada por José Henrique. No segundo tempo os argentinos descontaram, num belo gol onde a bola bateu no travessão antes de entrar. Porém, nosso sérvio de estimação marcou o 3º, Kaíque em escanteio, o 4º, e Santamaria fechou o placar aos 46 do segundo tempo. 5x1 que nos deu uma bela vantagem para a volta.

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Chapecoense x Argentino Jrs.

E na volta, a ideia era se defender, ainda mais quando Wilson fez o dele num rebote. Com a diferença de 5 gols no marcador, não precisávamos ter pressa para concluir as jogadas, então pedi pro time acalmar um pouco o jogo na metade pro final do primeiro tempo. Acabamos chamando o adversário pra cima, mas conseguimos segurar mais uma vitória em solo argentino garantindo o 1x0 e a classificação para as semifinais.

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Semifinais – Libertadores 2026

E quem diria, nosso adversário nas semifinais será justamente o Boca Juniors, nosso rival dentro da fase de grupos. Não temos lembranças muito boas com eles, mas quem sabe agora não seja a hora que a Chape se consagra? Veremos.

Já na Copa do Brasil, o adversário da vez era o Palmeiras. E como acabamos nos acostumando ao longo desta temporada, a decisão era fora de casa. Como não há gol qualificado, a estratégia era a mesma que contra o Corínthians, tentar vencer pela maior vantagem de gols, sem nos preocupar com gols sofridos. E foi um jogo encardido. Aos 7, Andreas Pereira recebeu dentro da área e bateu no canto. Empatamos aos 17, com Jomar Jorge escorando cruzamento, livre na 2ª trave. O Palmeiras ficou na frente de novo com um gol contra nosso. Aos 20 do segundo tempo, José Henrique se livrou de dois em um drible, chutou, a bola bateu na trave e Wilson, no rebote, empatou de novo. Pouco depois, Paulo Vitor numa sobra de um escanteio colocou os paulistas na frente de novo. E aos 50 do segundo tempo, Erick, ex-Palmeiras, guardou um pênalti pra levar um empate em 3x3 para São Paulo.

No jogo de volta na capital paulista, Alberto chutou forte após Parisoto escorar bola de escanteio logo aos 53 segundos. Aos 18, Paulo Vitor apareceu livre no 2º poste pra marcar o dele depois de falta lateral e empatar o jogo. No final do 1º tempo, voltamos a ficar na frente quando Bigode achou José Henrique na área, o centroavante bateu como ela veio e fez um golaço. No começo do segundo tempo, mais uma falha em bola parada e Jeferson empatou. Empate que persistiu até os 48 minutos. Quando parecia que a vaga na final seria decidida nos pênaltis, Simplício, que joga pela direita, mas por uma luz divina estava na esquerda após uma bola parada, saiu costurando todo mundo, chegou na linha de fundo e soltou a bomba em cima do goleiro. Se foi genialidade ou sorte, nunca saberemos, mas o goleiro espalmou a bola como deu e a pelota bateu em Marcelino Neto pra morrer no fundo do gol, nos dando a vitória nos acréscimos e chance de decidir uma competição nacional.

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Palmeiras x Chapecoense

E teremos um campeão inédito da Copa do Brasil.

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Final – Copa do Brasil 2026

Com 2º turno do campeonato brasileiro, semifinais da Libertadores e final da Copa do Brasil, os próximos meses prometem muitas emoções pro povo de Chapecó.

Postado

No Brasileirão, o time esta muito bem, não só pela liderança, como por alguns resultados conquistados, as duas derrotas que o time teve são até aceitaveis, Bahia jogava como mandante, e também fazendo uma boa campanha na competição.

Na Copa do Brasil, a equipe segue bem também, esse último gol no jogo contra o Palmeiras parece aquela coisa do "sorte de campeão", acredito que a equipe tenha totais condições de ganhar o título, só precisar ter calma no primeiro jogo, e na partida de volta(será na Arena Condá, correto?), matar o jogo como vem fazendo nas partidas das competições cnom eliminatórias.

A campanha do time na Libertadores esta ótima, mesmo encarando um dos times mais tradicionais do continente, a equipe não "arreiou" o pé, e não teve dó na partida de idade contra o River, matou o jogo praticamente na primeira partida, o mesmo vale para o jogo contra o Argentinos Juniors. Vai encarar o "algoz" da primeira fase na próxima fase, a vantagem é que já conhece o time deles(ao mesmo tempo, eles conhecem o seu), o time esta embalado, se continuar apresentando o futebol que vem apresentando, tem chances de conseguir se classificar(e se bobear pegar mais um Argentino na final).

Postado

A Chape está voando em suas mãos com muitas goleadas e se bobear vai de tríplice coroa no fim do ano. No Brasileirão tem marcado muitos gols e sofrido poucos no padrão da Série A, Teremos uma final com muitos gols na Copa do Brasil, pelo menos é o que indica o desempenho das equipes no mata-mata. Na Liberta terá novamente o algoz da fase de grupos. Será que passa ou cai? Mesmo que a tríplice coroa não venha, algum título grande virá.

Postado
Em 17/11/2020 em 18:52, IgorRod1991 disse:

No Brasileirão, o time esta muito bem, não só pela liderança, como por alguns resultados conquistados, as duas derrotas que o time teve são até aceitaveis, Bahia jogava como mandante, e também fazendo uma boa campanha na competição.

Na Copa do Brasil, a equipe segue bem também, esse último gol no jogo contra o Palmeiras parece aquela coisa do "sorte de campeão", acredito que a equipe tenha totais condições de ganhar o título, só precisar ter calma no primeiro jogo, e na partida de volta(será na Arena Condá, correto?), matar o jogo como vem fazendo nas partidas das competições cnom eliminatórias.

A campanha do time na Libertadores esta ótima, mesmo encarando um dos times mais tradicionais do continente, a equipe não "arreiou" o pé, e não teve dó na partida de idade contra o River, matou o jogo praticamente na primeira partida, o mesmo vale para o jogo contra o Argentinos Juniors. Vai encarar o "algoz" da primeira fase na próxima fase, a vantagem é que já conhece o time deles(ao mesmo tempo, eles conhecem o seu), o time esta embalado, se continuar apresentando o futebol que vem apresentando, tem chances de conseguir se classificar(e se bobear pegar mais um Argentino na final).

E aí, Igor.

Conseguimos uma sequência muito forte no 1º turno, perdendo pra um time forte e o vice-líder.

Realmente esse gol contra o Palmeiras, num lance completamente improvável, com o jogador fora de posição, a gente vê e diz "é pra ser". Mas tem que confirmar em campo hehe. Na verdade a ida é em Chapecó e a volta no Morumbi, acho que a estratégia é a mesma dos jogos da Libertadores, fazer o resultado em casa e segurar na volta. Vamos ver no que dá.

A vitória contra o River, ainda mais do jeito que foi, foi completamente inesperada. Tinha até aceitado que provavelmente cairia nas oitavas, mas o time não compartilhou meu pessimismo haha. Contra o Boca são dois sentimentos conflitantes: confiança pelo resultado contra o River e insegurança pelos confrontos anteriores, sofrendo muitos gols. Se por acaso passar pelo Boca e ganhar do Velez na final poderíamos dizer que a Chape seria a campeã argentina? haha

Valeu pelo comentário!

Em 18/11/2020 em 16:38, ggpofm disse:

A Chape está voando em suas mãos com muitas goleadas e se bobear vai de tríplice coroa no fim do ano. No Brasileirão tem marcado muitos gols e sofrido poucos no padrão da Série A, Teremos uma final com muitos gols na Copa do Brasil, pelo menos é o que indica o desempenho das equipes no mata-mata. Na Liberta terá novamente o algoz da fase de grupos. Será que passa ou cai? Mesmo que a tríplice coroa não venha, algum título grande virá.

E aí, GG.

Tríplice coroa é um dos feitos mais difíceis do futebol brasileiro que, salvo engano, ainda não foi atingido (tríplice coroa com estadual não conta haha). Estamos bem nas três, vamos ver, não sei que temos tanta bala na agulha assim, mas como tu disse, acredito em um dos títulos, pelo menos. Dependendo da Chape, teremos muitos gols na final da Copa do Brasil, resta saber se o São Paulo quer entrar na brincadeira haha. Na Libertadores foi como disse pro Igor, são dois sentimentos conflitantes: a confiança pelo resultado contra o River e a insegurança pelos confrontos anteriores, sofrendo muitos gols. Vamos ver se passa ou se fica nas semi.

Valeu pelo comentário!

Postado

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Resumo do último capítulo:

No 31º capítulo, a Chapecoense jogou uma maratona de jogos após a Copa do Mundo e vai avançando muito bem em cada competição. No campeonato brasileiro terminou o 1º turno na liderança da competição, na Copa do Brasil passou por Corinthians e Palmeiras e enfrentará o São Paulo na final, enquanto na Libertadores passou por River e Argentinos Jrs. e confrontará o Boca Juniors, time que estava em seu grupo no começo da competição, na semifinal.

Com tantas decisões pela frente, será esse um ano de conquistas ou a Chape ficará pelo caminho?

 

12 de outubro de 2026

Fases agudas em todas as competições. Poupar ou não poupar? Eis a questão. Será preciso muito planejamento para a próxima sequência de jogos, mas antes que eu me esqueça, deixa eu registrar o que se passou desde a última vez que peguei esse diário.

Bom, já registrei as semifinais da Copa do Brasil e as quartas da Libertadores, porém, ficaram dois jogos do brasileiro por contar. Somados aos outros três que jogamos desde então, temos cinco jogos do Brasileirão. Vamos lá:

Entre os dois jogos das semifinais contra o Palmeiras, tivemos um duelo contra o Flamengo. Jogamos com reservas esse jogo, pois o jogo de ida das semifinais exigiu muito dos jogadores e chegaram bastante desgastados para o jogo. Mesmo tendo um bom número de chutes totais (17), quase metade (8) foram de longe. E quando se enfrenta a melhor defesa do campeonato, não se pode confiar em chutes de longe para vazá-la. Assim, o gol cedo de Gabigol deu a vitória ao rubro-negro por 1x0. Depois, entre o jogo decisivo contra o Palmeiras e o jogo decisivo contra o Argentino Jrs., havia o Internacional. Mais uma vez, titulares desgastados, toma-lhe reservas. E mais uma vez não conseguimos furar a defesa do adversário, terminando o jogo num morno 0x0. Depois eu queria fazer um levantamento do meu retrospecto contra o colorado, mas tenho a impressão de que é terrivelmente negativo. Contra o Santa Cruz, o time titular voltou a atuar pelo Brasileirão, o que não quer dizer muita coisa. Afinal, até criamos, mas a pontaria estava fraquíssima, o que nos fez ficar num novo 0x0. 3º jogo seguido sem gols pelo Brasileirão, preocupante.

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Santa Cruz x Chapecoense

Depois recebemos o Sport e poupei titulares novamente já visando os jogos contra São Paulo e Boca. Me perguntaram na coletiva pós-jogo se não era muito cedo pra poupar, afinal, daquela data, faltavam ainda quase duas semanas para o 1º jogo desses confrontos. Respondi explicando que nosso planejamento passava por reservas nesse jogo e titulares no seguinte. E, desta vez, os reservas deram conta do recado. 2x0 tranquilo, permitindo apenas um chute no alvo. Por fim, o último jogo até agora foi contra o Criciúma, nossos rivais no estado atualmente. E é impressionante como eles gostam de atrapalhar nossos feitos. Estamos brigando pela liderança, pegamos o último colocado e simplesmente não conseguimos ganhar, empate em 2x2, com gosto amargo na boca.

E, bom... falei sobre o calendário e planejamentos antes. Eis aqui nosso calendário para as próximas duas semanas:

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Calendário da Chapecoense – Final de Outubro de 2026

Jogos segunda, quarta, sábado, segunda e quarta. Que beleza! E jogos facinhos também, tranquilos, nada decisivos. Venho conversando com o Barroso, meu fiel escudeiro, sobre como vamos fazer daqui pra frente e chegamos à conclusão de colocar time reserva nos jogos contra os baianos e jogar com dois times “mistos” contra São Paulo e Boca Juniors. É basicamente impossível decidir se priorizamos a final da Copa do Brasil ou as semifinais da Libertadores, então, não priorizaremos, vamos jogar com dois times fortes nas duas competições. Sei que há aquele ditado que “mais vale um pássaro na mão do que dois voando”, mas tenho confiança na estratégia.

 

29 de outubro de 2026

Partimos daqui algumas horas de volta para Chapecó, não consigo dormir nesta madrugada, então por que não já adiantar o “serviço” e descrever aqui a final da Copa do Brasil e as semifinais da Libertadores? Começando pela Copa do Brasil, que jogamos o último jogo no sábado.

O jogo de ida contra o São Paulo foi em Chapecó, como quase todos os jogos eliminatórios desta temporada. Mas não tenho do que reclamar, o time vem dando conta do recado e pode ser que jogar em casa a primeira os tranquilize pro segundo jogo. Tenho na minha cabeça um 11 ideal, o qual descrevi no começo da temporada, e esse é o time titular. No jogo da Copa do Brasil, começaram jogando 5 jogadores deste 11 ideal (incluindo o goleiro), deixando o restante para o jogo contra o Boca.

E o jogo de ida foi um baita dum jogo. Jogo aberto, cheio de possibilidades. A primeira chance de gol foi aos 20 minutos e já resultou em conversão. Matheus Jesus (volante do São Paulo), mesmo tendo um zagueiro livre para uma bola de segurança, tentou o passe para o lateral esquerdo. Nossa pressão funcionou e Jomar Jorge interceptou o passe, avançou com a bola e fez um passe milimétrico para Petruschky guardar o 1º. O segundo veio em seguida, Santamaria cruzou pela esquerda e Petruschky matou no peito, ajeitou e chutou no canto. O momento era bom e seguimos atacando, quase marcando o 3º logo depois, mas a bola passou caprichosamente ao lado da trave. Aos 37, a primeira chance do São Paulo, Amaral cometeu pênalti em Yuri Alberto e Danilo descontou, 2x1. O segundo tempo dava cara de que não teríamos tanto domínio assim quanto no primeiro. Em falta lateral, aos 19 minutos, Fernando colocou na cabeça de Caffaratti. Guilherme Alexandre defendeu, Caffaratti pegou o rebote, chutou e Guilherme pegou de novo. 3 minutos depois, o mesmo Caffaratti recebeu em velocidade e, cara a cara com Guilherme Alexandre, mas chutou fraco, fácil pro nosso goleiro. Nossa única chance veio ao final do jogo, Bigode cobrou falta lateral e Santamaria empurrou pro gol. 3x1. Aos 43, em cobrança de escanteio, Díaz Bender cabeceou para a pequena área e Robson Bambu completou pra fechar o placar. 3x2 e uma leve vantagem para o jogo de volta.

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Chapecoense x São Paulo

O jogo de volta foi um espetáculo para quase 70 mil pessoas no Morumbi. E começamos com tudo. Aos 4 minutos, Kovacevic pegou rebote na entrada da área e chutou no canto. 4x2 no agregado. Pouco depois, José Henrique, livre na marca do pênalti, recebeu de Wilson e guardou o 2º da Chape. 5x2 no agregado e uma grande margem de vitória. Aos 12 Caffaratti dava as caras, recebendo na frente do gol, em velocidade, e chutando pra fora. Aos 26, ele mesmo recebeu novamente em contra-ataque depois de escanteio e chutou para a defesa de Guilherme. Aos 30, o São Paulo descontou. Falta na intermediária, Eustáquio mandou no bolo e Yuri Alberto escorou pras redes. 5x3 no agregado. Tivemos a chance do 3º em cobrança de falta de Jomar Jorge, mas o goleiro fez grande defesa. Aos 37, Fernando fez lindo drible em Gilberto dentro da área, chegou na linha de fundo e cruzou na cabeça de Caffaratti, que desta vez não desperdiçou, jogando a bola no contrapé de Guilherme. 5x4 no agregado e alerta ligado. O segundo tempo começou como o primeiro terminou, com o tricolor em cima. Aos 12, chute de fora que passou rente à trave. Nossa resposta no jogo veio somente aos 26, quando José Henrique recebeu na intermediária, girou sobre o marcador, entrou na área e chutou forte, para boa defesa do goleiro. Aos 35, quase virada do São Paulo em cobrança de escanteio, mas a bola subiu um pouco demais. No lance seguinte, boa trama do nosso meio campo e Erick recebeu passe em profundidade de Kovacevic e não perdoou. 6x4 no agregado e alívio para a torcida da Chape. Alívio que durou até os 42, quando Cerqueira recuperou uma bola que ia saindo pela linha de fundo, chutou sem ângulo e conseguiu diminuir a vantagem da Chape. 6x5 no agregado. O São Paulo pressionou no campo de ataque, mas não conseguiu criar muito, mesmo com os 6 (!) minutos de acréscimos E A CHAPECOENSE FOI COROADA CAMPEÃ DA COPA DO BRASIL DE 2026!

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São Paulo x Chapecoense

Meu primeiro título de relevância mostra que as coisas estão tomando seu rumo. Ainda tivemos alguns premiados pela Copa do Brasil: Erick ganhou como Melhor Jogador e Artilheiro, que ainda teve Petruschky em 3º lugar. Petruschky ainda ficou em 2º lugar como Revelação e eu ganhei como melhor treinador.

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André é o melhor treinador da Copa do Brasil de 2026

Mas não foi só de Copa do Brasil que vivemos nesse período. Entre esses jogos contra o São Paulo, o jogo de ida contra o Boca Juniors, em Chapecó.

Mesmo que não tenha sido o único time a nos derrotar na temporada, o Boca Juniors foi o adversário mais difícil que enfrentamos e os confrontos pelas semifinais comprovam isso. O jogo de ida teve uma grande festa da torcida na Arena Condá, que estava entusiasmada pelo resultado do primeiro jogo da final da Copa do Brasil e por estar em uma semifinal de Libertadores. Mas o Boca é um time cascudo e acostumado à pressão. O estádio já deu uma murchada aos 2 minutos, quando o time argentino acertou a trave. Aos 9, silêncio na Arena Condá. Basualdo recebeu lançamento da defesa, ganhou na velocidade e cruzou para Felix, que apareceu completamente sozinho dentro da área pra fazer o primeiro da partida. Vendo que o clima de festa tinha sumido e que os jogadores sentiram o gol, tratei de me virar pra torcida e pedir ânimo, quase como um maestro comandando uma orquestra... ou como um líder de torcida mesmo. O Boca amarrou o jogo como quis e aos 30, saiu tocando a bola desde o tiro de meta, avançando pela direita. Felix tentou driblar Sosa na entrada da área, o nosso lateral cortou, mas teve uma infelicidade tremenda, pois a bola caiu nos pés do artilheiro Basualdo, que não perdeu. 0x2 e as coisas se complicavam. Aos 36, a esperança ressurgiu, quando Fábio Luís cabeceou pro fundo do gol depois de escanteio. 1x2.

No segundo tempo, lançamento na área e Bruno Guimarães testou pro fundo da rede. Torcida em festa, estádio explodindo de emoção, eu correndo e abraçando Barroso. Demorou algum tempo até que todos no estádio vissem os nossos jogadores reclamando com o juiz. Supostamente Petruschky empurrou o goleiro. Chutei tudo que via pela frente. E pra piorar as coisas, no lance seguinte, após algum perde e ganha depois da cobrança da falta cometida por Petruschky, o Boca foi tocando, foi tocando, entrou na nossa área e Díaz mandou pro gol. 1x3 e estádio murcho de novo. Felizmente, cinco minutos depois, Alberto cobrou falta com perfeição e descontou. 2x3. Neste momento eu tinha uma escolha a fazer. Tentar segurar o resultado e minimizar os danos ou correr riscos e tentar empatar. Corri os riscos e eles valeram a pena. Depois de cobrança de escanteio, ficamos com a posse de bola no rebote e Kovacevic achou Parisoto livre no semicírculo. Ninguém o avisou que ele é zagueiro e, como se fosse um grande atacante, chutou forte pro fundo da rede. 3x3 e a torcida festejava novamente. Aos 39, o impossível virou realidade na cabeça de Wilson. Talvez por não levarmos tantos jogadores na área (apenas 3), eles acreditaram que a cobrança seria direta, então colocaram muitos jogadores na barreira e deixaram Wilson completamente livre pra virar o jogo. 4x3 e vitória na primeira mão das semifinais da Libertadores.

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Chapecoense x Boca Juniors

O jogo da volta foi ontem. E o que dizer desse jogo? Tragédia, desastre, humilhação? Talvez sejam essas as palavras que melhor descrevam nossa atuação. O jogo já começou com um mal presságio, quando Tisera cobrou falta lateral, Walace escorou e Kaíque Rocha desviou contra. Tudo empatado no agregado, 4x4. A virada no agregado veio aos 17, em nova bola parada, agora um escanteio cobrado por Tisera. Nenê (que, curiosamente, quase foi contratado pela Chapecoense no começo do ano, quando ainda estava no Flamengo) escorou de cabeça e Dominguez fuzilou. 4x5. Aos 19, nossa vez de empatar o agregado. Numa cobrança de pênalti, Kovacevic cobrou forte no meio do gol. 5x5. Em escanteio aos 24, Boca novamente na frente. 5x6. Um minuto depois, mais um balde de água fria, Felix lançou Basualdo, que cruzou e achou Diaz para fazer o 4º do Boca no jogo. 5x7 no agregado. Com o time em frangalhos, fechei a casinha até o final do primeiro tempo para evitar maiores prejuízos. O Boca ainda teve uma chance aos 29, mas Guilherme Alexandre fez uma defesa monumental. Aos 36, em contra-ataque, tivemos nossa melhor chance no primeiro tempo (fora o pênalti), mas Jomar Jorge nem chutou, nem cruzou. No intervalo puxei a orelha do time e os mandei fazer aquilo que fazemos de melhor. Atacar. O Boca se defendeu bem e só criamos uma boa chance aos 34, com Erick, mas o goleiro fez boa defesa. Se fazer dois gols já era difícil, três ficou impossível após Diaz jogar a última pá de cal em nosso caixão, aos 38. 1x5 no jogo e 5x8 no agregado. Uma boa campanha, se me perguntassem no começo do ano, mas com um “quê” de decepção por ter vencido a primeira partida.

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Boca Juniors x Chapecoense

Agora é apostar todas as nossas fichas no campeonato brasileiro, onde estamos na vice colocação, com jogos a menos que o líder.

 

09 de novembro de 2026

Finalmente, de cabeça fria, posso voltar a relatar o campeonato brasileiro. Antes dos jogos contra São Paulo e Boca, tivemos confrontos contra os dois times baianos da Série A, nos dois jogos, seguindo o planejamento, fomos com reservas. Primeiro, contra o Bahia, já sabíamos que seria um jogo complicado, pois o Bahia vem bem no campeonato. E foi mesmo, o time baiano finalizou mais, mas sem grandes chances e o 1x1 ficou de bom tamanho para o que foi o jogo. Contra o Vitória, um time que caiu muito de rendimento no 2º turno, fizemos um tranquilo 3x0 com todos os gols no 2º tempo. No jogo entre a decisão da Copa do Brasil e o jogo de volta contra o Boca, enfrentamos o Fluminense, novamente com time reserva e a vitória por 3x2 teve um gostinho especial. Coudet, técnico do tricolor das laranjeiras, começou a falar abobrinha na coletiva pré-jogo, dizendo que eu não mereço o sucesso que venho tendo. Não quis deixar isso sem uma resposta, então disse que ele era invejoso. Pode não ser a resposta mais madura, mas era verdade, ele não ganha um título de expressão desde a Copa do Brasil de 2019.

Na 28ª rodada, mesmo sendo um jogo que correu próximo à derrota para o Boca, coloquei vários titulares, pois agora, como falei, precisávamos de resultados no campeonato brasileiro. Engraçado que coloquei vários titulares, mas quem resolveu foi Pedrinho, reserva, que ganhou a titularidade neste jogo em razão de uma discussão minha com Wilson sobre a derrota para o Boca (o afastei do time titular por isto). 2x0 e dávamos a impressão de ter superado a goleada. Dávamos. Contra o Botafogo, um time que brigava pra escapar do rebaixamento, fizemos um primeiro tempo horrendo, talvez o pior da minha gestão. Emparelhamos as coisas no segundo, mas não foi suficiente para evitar a derrota por 0x1. A derrota fez a impressa me pressionar no cargo, afirmando que a Chapecoense simplesmente não poderia perder aquele jogo. E o jogo seguinte era meu jogo de nº 200 na frente da Chape. Contra o São Paulo, mais uma exibição fraca e entregamos o empate no final do jogo. 3x3.

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Chapecoense x São Paulo

Apesar da turbulência pós-eliminação, ainda estamos na 2ª colocação, cinco pontos atrás do líder Cruzeiro (ironias do destino, não?), mas com dois jogos a menos.

 

26 de novembro de 2026

Hoje é um dia triste e de luto para a torcida de Chapecó, mas não tem nada a ver com o desempenho em campo. Hoje, 26 de novembro de 2026, completam 10 anos do acidente na Colômbia. Claro que a mídia e o público em geral voltaram seus olhos para a cidade, que fez uma linda homenagem na Arena Condá, com aplausos àqueles que nos deixaram no acidente e aos sobreviventes. Foi emocionante ver Follmann, Neto e Alan Ruschel de volta ao estádio. Não quero me alongar muito na homenagem pois não saberia descrever as sensações que me causaram estar naquele lugar, naquela hora, então passemos aos jogos.

Depois do jogo contra o São Paulo, era hora de enfrentar o Vasco. Num jogo fraquíssimo tecnicamente, perdemos numa cobrança de falta que decretou o 0x1. Contra o Coritiba, a retomada ao caminho das vitórias com uma boa goleada por 4x0. Contra o Santos, um jogo de igual para igual, saímos perdendo, viramos e sofremos o empate em 2x2. Depois, foi a vez de receber o Grêmio. Pedrinho, formado no Imortal, tratou de fazer dois gols antes dos 30 minutos. No segundo tempo, Matheus Henrique descontou, mas Petruschky, que entrou durante a partida, completou a vitória por 3x1. O ponto negativo foi perder Kovacevic por expulsão.

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Chapecoense x Grêmio

A vitória nos deixa na 2ª posição, com um ponto a menos que o líder e agora igualados em jogos.

Pra terminar por hoje, ontem recebemos o Athlético Paranaense e a vitória por 3x1 nos deu a liderança do campeonato. Agora é seguir esse ritmo e sair campeão. O próximo jogo é contra o Flamengo e podemos eliminar um adversário da disputa.

 

07 de dezembro de 2026

É impressionante como quando as coisas não podem dar certo, elas não dão. Vamos lá. José Henrique e Petruschy se lesionaram nos treinos antes do jogo contra o Flamengo, nos obrigando a ir com a 3ª opção no ataque, Fajardo, que é bom jogador, sem dúvida, mas perder dois jogadores de uma posição na mesma semana é mal sinal, que se confirmou em campo com dois gols de Kenedy antes dos 20 minutos. Jomar Jorge descontou de falta. Wilson, que substituía Pedrinho, jogou muito mal no primeiro tempo e, como ele estava claramente desinteressado em campo, o tirei e ressurgi Carlinhos Junior no intervalo, que não é da posição, mas pode jogar ali. Em dois minutos em campo Carlinhos empatou o jogo. Porém, aos 13, César Montes fez o 3º e garantiu a vitória do Mengão por 2x3. A distância para o líder aumentou apenas um ponto, apesar da derrota, mas o Flamengo encurtou a distância.

Na penúltima rodada, talvez o jogo mais maluco da minha vida. Com José Henrique no banco, por não ter condições de jogar os 90 minutos, e sem Petruschky, coube a Fajardo a tarefa de homem-gol. E ele não decepcionou. Logo aos 3 abriu o placar. Aos 27, Auro, jovem que pincei das categorias de base pois Fábio Luís e Amaral não estavam me agradando como substitutos, testou pra rede e fez o 2x0. O que aconteceu dos 35 ao final do 1º tempo foi algo que não me lembro de ter visto na minha carreira. Aos 36, Paulo Vitor descontou para o Palmeiras. Tetê empatou aos 39, Pedrinho nos colocou na frente de novo aos 40 e Tetê empatou novamente aos 41. Aos 46, Paulo Vitor colocou o Palmeiras em vantagem e o primeiro tempo terminou 3x4. No intervalo, sem muito a perder que já não estivesse perdido, tirei Pedrinho e coloquei José Henrique para jogar com dois atacantes. O jogo voltou frenético e o Palmeiras ampliou aos 46. Aos 4 minutos, José Henrique descontou. Dois minutos depois, seu companheiro de ataque, Fajardo empatou a partida. Mais pro final do jogo, José Henrique fez seu 2º e selou uma inacreditável vitória por 6x5.

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Chapecoense x Palmeiras

Com isso, o panorama para o último domingo de temporada era um tríplice empate em 73 pontos. O Flamengo fez seu último jogo no sábado e dormiu na liderança após vencer o Internacional no Maracanã. Pelos critérios de desempate, o Flamengo levava vantagem por ter 22 vitórias (mesmo nº do Cruzeiro e uma a mais que a Chape) e saldo maior que da Raposa. Para o Flamengo ser campeão, Cruzeiro e Chapecoense precisavam perder para Corinthians e Paraná, ambos fora de casa. Para o Cruzeiro, bastava vencer ou empatar, caso a Chape não ganhasse do Paraná. Para a Chape, precisávamos fazer mais pontos que o Cruzeiro. Assim, visitamos o Paraná para decidir o título brasileiro de 2026. E o time sentiu, não tem como não dizer isso. Até criamos algumas chances, mas não conseguimos converter, talvez a perna tenha pesado na hora de finalizar, ou simplesmente não era nosso dia. Em duas chegadas na metade do primeiro tempo, os paranaenses resolveram o jogo. 0x2 que nos tirou o título brasileiro. Falo isso pois o Cruzeiro perdeu e o título, de forma até surpreendente, foi para o Flamengo, que mostrou que estar na liderança só é importante se for na última rodada.

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Resultados Chapecoense – Campeonato Brasileiro 2026 – 2º Turno

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Classificação – Campeonato Brasileiro 2026 – Final

É engraçado como um ano de conquista nacional possa terminar com um gosto tão amargo em razão da eliminação para o Boca e pelo trágico final do campeonato nacional. Ainda não renovei meu contrato e acredito que já tirei o máximo que podia desse time. Uma mudança pode vir a calhar, tanto para mim, quanto para o time.

Enquanto isso, tivemos alguns premiados nos campeonatos. Na Libertadores, que consagrou o Boca como campeão, tivemos Erick como Melhor Jogador e 2º artilheiro. No campeonato Brasileiro, para um periódico, Pedrinho foi o Jogador do Ano, com Jomar Jorge em 2º, e para outro, Jomar Jorge foi o Melhor Jogador e Pedrinho o 3º. Pedrinho ainda foi o vice artilheiro, enquanto Jomar Jorge também levou o prêmio de Revelação, com Simplício em 2º. Dois jogadores da mesma posição, no mesmo time, interessante isso. E mais importante, Lincoln (faz tempo que não falo nele) fez seu trabalho e eu fui considerado o melhor treinador do campeonato brasileiro de 2026.

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André é o melhor treinador do Brasileirão 2026

Quanto ao elenco, tivemos grandes destaques esse ano.

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Estatísticas do Elenco – 2026

Primeiro, quatro jogadores fizeram mais de 20 gols (um deles sendo reserva). Sete jogadores deram mais de 10 assistências, com destaque para as 18 de Emerson. José Henrique foi o melhor em campo em 9 partidas, mais uma e tinha mais de 10 em 3 quesitos. Na defesa, apesar dos poucos jogos, Auro surpreendeu e tem o maior índice de desarmes entre os zagueiros, o 2º em cabeceio e o 3º em interceptações. Surge uma nova opção para a zaga.

 

14 de dezembro de 2026

Comentei aqui esses dias que não havia renovado meu contrato com a Chapecoense e que sentia que meu ciclo no clube havia terminado. E realmente terminou. Hoje cheguei para assinar com o novo clube. Foi bem rápido, fiz a entrevista semana passada e ontem já fechamos as bases do contrato. Não havia muito o que se discutir na verdade, era uma escolha óbvia, tanto para mim, quanto para o clube. Se o coração esfria saindo da Chapecoense, ele aquece no novo desafio.

E desta vez, no que recebi o contato da direção, já avisei a Isa, pra evitar o que aconteceu no último ano. Combinamos que ela morará em Chapecó esse ano e virá morar comigo ao final de 2027, quando conseguirá transferência no emprego. Vamos ver se esse negócio de relacionamento à distância funciona. Edu, claro, vem comigo. Na verdade, ele já veio comigo. Não sei se é pela idade (13 anos agora) ou se pela mudança, mas ele estava meio emburrado no avião. Tentei puxar assunto com ele quando o avião chegava no aeroporto:

- Olha, filho. – Falei, apontando pela janela. Ele tirou o fone, me olhou e eu apontei de novo. – Olha, é ali que o pai vai trabalhar esse ano.

Ele esticou o pescoço desinteressadamente para olhar o estádio pela janela e voltou à posição normal:

- Aham. – Disse ele, com aquele ar irritantemente desinteressado de adolescente, voltando a colocar o fone.

***

É... acho que talvez eu poderia ter sido um pouco menos... complicado... nessa época”, pensou Edu.

Postado

Adoro esse calendário congestionado brasileiro no FM.  Ele nos força a planejar bem. Quem aprende a jogar bem nessas condições tira qualquer "boxing day" e qualquer calendário europeu de letra.

Parecia que eu estava advinhando que a Copa do Brasil seria um festival de gols e foi. Onze! Duas partidas emocionantes e de tirar o fôlego, mas parece que a Chape sempre esteve à frente no desejo de conquistar o título e conquistou o troféu. Parabéns!

Observei mais detalhadamente agora que sua equipe não completa muitos passes. Tem como confirmar isso para mim, na tabela de porcentagem de passes completados da Série A e Copa do Brasil? Não precisa da imagem. Só dos números da Chapecoense e da equipe que mais acertou.

Vi que na falta de sua equipe contra o Boca na partida de ida deixou quatro jogadores atrás para evitar gols de contra-ataque. É um hábito seu também?

Grande reação na partida de ida, depois de ter visto um Boca jogando muito bem fora de casa. A partida de volta mostrou que o Boca é muito forte e o atropelo no 1º tempo reforça essa sensação, mas o Boca já havia mostrado na fase de grupos que era forte, não é mesmo? Então, não há motivo para ficar muito chateado, ainda mais que ele se sagrou campeão.

Com um título e a eliminação para o Boca, a Chape seguiu no Campeonato Brasileiro com aquela obrigação de que a equipe que ganha o 1º turno confirma, na maioria das vezes, o título. Mas parece que o calendário lotado e tudo o que a equipe viveu, título e eliminação, mexeu com o elenco.

Que loucura foi essa partida contra o Palmeiras, mas no fundo ela é só o ápice das várias partidas com muitos gols que sua equipe faz não é?

Esse título me lembrou 2009. Que campeonato legal. Como você disse, foi perdido na última rodada, mas não se pode esquecer da partida contra o Flamengo, que também pesou porque valia seis pontos. Fica parecendo que perdeu na última rodada, mas vejo o problema vindo de várias rodadas anteriores.

É uma pena ver um elenco com médias quase todas acima de 7 perdendo um campeonato em pontos corridos.  Os número de gols e assistências dos jogadores são enormes. Quatro duplo-duplo. Quero ver um triplo-duplo em outra oportunidade.

Particularmente, gosto muito quando as pessoas perdem e não conquistam tríplice coroa. Ninguém pode ganhá-las tão fácil e o FM exagera nas facilidades muitas vezes. Ia ficar sem graça, se a Chape, que recentemente chegou à Série A, já conquistasse tudo. Do jeito que foi até agora é o que devemos esperar de um treinador humano, ou seja, evolução da equipe e consequentemente do desempenho e nisso, o Chape está até boa demais.

Estava achando exagerado o número de gols marcados e sofridos dessa Série A do seu FM 19 e fui dar uma olha no meu FM 20 e vi que a coisa parece pior.😉

A mudança vai ser feita em um bom momento. A dúvida que tenho é qual linha o André vai seguir no Grêmio, se irá resgatar aquela ideia de futebol-força ou se vai fazer um time mais faceiro, como os mais recentes do Grêmio, ou se vai continuar na trocação, no estilo eu apanho, mas bato também e vice-versa.

 

Postado
5 horas atrás, ggpofm disse:

Adoro esse calendário congestionado brasileiro no FM.  Ele nos força a planejar bem. Quem aprende a jogar bem nessas condições tira qualquer "boxing day" e qualquer calendário europeu de letra.

Parecia que eu estava advinhando que a Copa do Brasil seria um festival de gols e foi. Onze! Duas partidas emocionantes e de tirar o fôlego, mas parece que a Chape sempre esteve à frente no desejo de conquistar o título e conquistou o troféu. Parabéns!

Observei mais detalhadamente agora que sua equipe não completa muitos passes. Tem como confirmar isso para mim, na tabela de porcentagem de passes completados da Série A e Copa do Brasil? Não precisa da imagem. Só dos números da Chapecoense e da equipe que mais acertou.

Vi que na falta de sua equipe contra o Boca na partida de ida deixou quatro jogadores atrás para evitar gols de contra-ataque. É um hábito seu também?

Grande reação na partida de ida, depois de ter visto um Boca jogando muito bem fora de casa. A partida de volta mostrou que o Boca é muito forte e o atropelo no 1º tempo reforça essa sensação, mas o Boca já havia mostrado na fase de grupos que era forte, não é mesmo? Então, não há motivo para ficar muito chateado, ainda mais que ele se sagrou campeão.

Com um título e a eliminação para o Boca, a Chape seguiu no Campeonato Brasileiro com aquela obrigação de que a equipe que ganha o 1º turno confirma, na maioria das vezes, o título. Mas parece que o calendário lotado e tudo o que a equipe viveu, título e eliminação, mexeu com o elenco.

Que loucura foi essa partida contra o Palmeiras, mas no fundo ela é só o ápice das várias partidas com muitos gols que sua equipe faz não é?

Esse título me lembrou 2009. Que campeonato legal. Como você disse, foi perdido na última rodada, mas não se pode esquecer da partida contra o Flamengo, que também pesou porque valia seis pontos. Fica parecendo que perdeu na última rodada, mas vejo o problema vindo de várias rodadas anteriores.

É uma pena ver um elenco com médias quase todas acima de 7 perdendo um campeonato em pontos corridos.  Os número de gols e assistências dos jogadores são enormes. Quatro duplo-duplo. Quero ver um triplo-duplo em outra oportunidade.

Particularmente, gosto muito quando as pessoas perdem e não conquistam tríplice coroa. Ninguém pode ganhá-las tão fácil e o FM exagera nas facilidades muitas vezes. Ia ficar sem graça, se a Chape, que recentemente chegou à Série A, já conquistasse tudo. Do jeito que foi até agora é o que devemos esperar de um treinador humano, ou seja, evolução da equipe e consequentemente do desempenho e nisso, o Chape está até boa demais.

Estava achando exagerado o número de gols marcados e sofridos dessa Série A do seu FM 19 e fui dar uma olha no meu FM 20 e vi que a coisa parece pior.😉

A mudança vai ser feita em um bom momento. A dúvida que tenho é qual linha o André vai seguir no Grêmio, se irá resgatar aquela ideia de futebol-força ou se vai fazer um time mais faceiro, como os mais recentes do Grêmio, ou se vai continuar na trocação, no estilo eu apanho, mas bato também e vice-versa.

 

E aí, GG.

Acho que o calendário no FM expõe a realidade (em certos aspectos), o que é interessante pro simulador e concordo, quem sabe jogar no Brasil (especialmente na 1ª e 2ª divisão), joga com qualquer calendário.

Realmente, foi uma previsão acertada o nº elevado de gols na final da Copa do Brasil, o que deixa tudo mais empolgante. Acho que os jogos foram de igual pra igual e podia ter pendido pra qualquer lado. Felizmente o centroavante são-paulino não tava numa fase muito boa hehe. Valeu!

De fato, não completamos muitos passes. No Brasileirão o líder no quesito é o Bahia, com 79%, nós ficamos em 16º, com 71%. Na Copa do Brasil,  o líder foi  Santos (AP), com 88%, mas com apenas um jogo disputado. Das equipes com pelo menos 4 jogos, o melhor foi o Vasco, com 79%, nós ficamos com 66% dos passes.

Quanto à falta do gol contra o Boca: com exceção da batida direta, todos os lances ofensivos de falta tem 3 jogadas, uma no 1º poste, uma no 2º e uma opção de batida curta (que vou abolir nesta temporada porque não me lembro de nenhum gol surgido nesse tipo de lance). Em todas essas, ficam 3 jogadores atrás, os dois laterais e um meia central. Como disse, a exceção é a batida direta, que eu deixo o padrão do jogo, que é com 4 jogadores atrás e o meia ofensivo central mais isolado. Acredito que o jogo se preparou para cobrança direta, mas como a instrução pro batedor é mista (não tem como mudar, pelo menos no FM 19), o cobrador optou por cruzar pro jogador livre. Acho que foi isso que aconteceu. Mas resumidamente pra te responder: não costumo usar 4 jogadores atrás nas bolas paradas, normalmente ficam 3.

O Boca tá bem forte e é o time a ser batido agora na América do Sul. Eu imaginava que seria difícil passar por eles e, se fosse o caso de passar, acredito que sairíamos campeões. Apesar de duas finais seguidas, não vejo o Velez tão forte como o Boca (embora seja jogo único e tudo pudesse acontecer). De fato, não há tanto que se lamentar nessa eliminação, fizemos um grande primeiro jogo e o 2º, se notar, foi decidido nas bolas paradas do adversário (preciso me lembrar de mudar a marcação da bola parada haha).

O time sentiu a queda, deu pra ver no moral dos jogadores e na dinâmica. Além disso, Wilson teve uma proposta no começo da temporada que eu recusei e ele ficou brabinho. Pra não perder ele, nem deixar ele descontente naquele momento, acabei prometendo que ganharíamos a Libertadores, o que não aconteceu e ele, evidentemente, ficou descontente. Sendo um dos líderes do vestiário, isso pode ter tido sua contribuição.

Definiu muito bem essa partida com o Palmeiras, o ápice do estilo jogo e deixo jogar.

Esse campeonato foi muito surpreendente, tão surpreendente que só depois do jogo me dei conta que o Flamengo tinha sido o campeão. Não olhei a tabela antes do jogo e fiquei acompanhando o resultado do Cruzeiro, nem vi que o Flamengo já tinha jogado haha. Eu concordo contigo, tem aquele jogo contra o Flamengo 4 ou 5 rodadas antes do fim que poderíamos tê-los tirado da disputa ali. Além disso, cabe dizer que perdemos as duas pro Flamengo, as duas por um gol. Um empate numa delas e seríamos campeões.

Pois, o triplo-duplo quase veio nessa temporada. Tivesse jogado mais uns 5 ou 6 jogos, acho que José Henrique chegava nele haha. As médias são puxadas pra cima pelo estadual também, mas claro que no Brasileirão provavelmente boa parte manteve a média alta mesmo assim.

Concordo, ficaria bastante irreal se já conquistasse tudo logo agora. O que não nos impede de tentar haha. Acho que considerando uma (pequena) verossimilhança com a realidade, podemos dizer que a Chape conquistou o mais possível dentre os títulos grandes disputados.

Então vai ser interessante a jornada de Tião na Série A haha. Não sei bem se é aquela ideia que os europeus fazem do futebol brasileiro ofensivo que foi aplicada na programação do jogo, se é uma mera replicação da IA dos campeonatos europeus, ou se tem a ver com a DB, mas, pra mim, como jogador, fica muito mais interessante o jogo com vários gols e possibilidades do que os jogos amarrados que costumamos ver no Brasileirão real.

Quanto à sua dúvida sobre o estilo a ser implementado no Grêmio, muito possivelmente permaneceremos com o estilo Rocky Balboa de jogar haha. Mas até que me deu uma ideia para o próximo capítulo hehe.

Valeu pelo comentário!

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Antes de mais nada, parabéns pelo título e pelo excelente ano frente a Chapecoense! O time foi elevado a um patamar dos maiores do país e esteve por poucos jogos de levantar 3 taças dentro de um mesmo ano. É muito bom ver o desenvolvimento desse elenco, que sempre mostrou potencial e foi potencializado pelo seu sistema de ataque total, que promoveu números altos e partidas insanas.

Indo ponto a ponto, a evolução na Copa do Brasil mostrou primeiro uma maturidade muito grande da equipe: eu sou um ferrenho defensor de jogar a primeira em casa, ainda mais sem o gol fora de casa. Sem a pressão de levar um gol e pôr tudo a perder, o primeiro jogo com essa "vantagem" te permite adotar o controle do confronto logo de cara e, como acredito que defender é mais fácil que atacar, é mais garantido começar ganhando e segurar fora do que tirar vantagem no segundo jogo. Sua equipe entendeu bem isso, cresceu na competição com grandes jogos e avançou de modo inapelável, a final é uma loucura mas o título nunca parecer fugir de suas mãos e o São Paulo segue sua sina em Copa do Brasil.

Sobre a Libertadores, o avanço foi tão fácil que chega a ser surpreendente: esperava um River mais resistente mas o 5x0 de cara resolveu a vaga já na ida, tal qual o Argentinos Jrs. Com esse sopro de confiança, achei que o Boca daria trabalho mas a Chape superaria na hora do vamos ver. Acontece que a alma copera de times como o Boca, ainda mais diante de brasileiros, aparentemente foi importada pelo jogo e eles chegaram a final com mais um 5-1 surpreendente, infelizmente para o outro lado. Talvez tenha faltado uma formação defensiva mais bem estruturada, a confiança no teu ataque era tão grande que partiu para a trocação com o Boca na Argentina e viu a vaca ir pro brejo em 25 minutos, mas convém notar que os xeneizes criaram de forma semelhante nos dois tempos, ou seja, falhou em impedir a produção ofensiva deles. É uma lição para o futuro e sinto que vai ter volta um dia.

Ademais, o Brasileirão é um torneio que se ganha e se perde no detalhe. A sequência inicial dessa atualização foi fundamental, deixou pontos pelo caminho e a sensação que passou é que o time reagiu mal aos adversários da ponta de baixo da tabela: o Criciuma era o lanterna, mas sempre é um clássico, e dá pra dizer que eles conseguiram te tirar o campeonato, assim como o Santa Cruz, o Botafogo e o Paraná. Excesso de confiança? Um sistema de jogo mais recuado do adversário? Chama a atenção a disparidade de meias oportunidades e flagrantes entre os jogos mencionados acima e os da Copa do Brasil, por exemplo. É, de novo, mais uma lição para o futuro e confio na capacidade do André de repensar essas situações mais ocasionais no futuro. Diferente do GG, eu não gosto tanto desse calendário no FM pois entendo que o jogo é um simulador de realidade e essas bizarrices não acontecem na realidade, muito menos em fases de mata-mata tão decisivas: já joguei final de Copa do Brasil sexta-feira após quartas de Libertadores na quarta-feira. Isso é algo que não existe, entendo que é possível se adaptar e o jogo oferece mecanismos para isso, mas a mim causa desânimo jogar no Brasil e ver o calendário tão distorcido. 

Por fim, essa escolha do novo clube é sinal que o treinador do jogo carregou as preferências do treinador humano, não? hahaha boa sorte no novo desafio, o Grêmio está um degrau abaixo de onde a Chape está, vai jogar a Sula ainda mas é possível projetar anos muito mais fortes pelo potencial financeiro, de elenco e de camisa do time,.

Postado

E aí, Peepe.

Vamos por partes, já diria Jack.

4 horas atrás, Peepe disse:

Antes de mais nada, parabéns pelo título e pelo excelente ano frente a Chapecoense! O time foi elevado a um patamar dos maiores do país e esteve por poucos jogos de levantar 3 taças dentro de um mesmo ano. É muito bom ver o desenvolvimento desse elenco, que sempre mostrou potencial e foi potencializado pelo seu sistema de ataque total, que promoveu números altos e partidas insanas.

Valeu! Modéstia à parte, foi um ótimo ano mesmo. A briga pelos títulos alçou a Chapecoense a um patamar dos times favoritos às competições para o próximo ano. Sendo bem sincero, acredito que com na montagem do elenco consegui fazer uma das coisas que mais gosto de fazer no FM, que é revelar jogadores jovens (mesmo que não tenham sido gerados pela base do clube) que se tornam os craques do time com pouca idade.

4 horas atrás, Peepe disse:

Indo ponto a ponto, a evolução na Copa do Brasil mostrou primeiro uma maturidade muito grande da equipe: eu sou um ferrenho defensor de jogar a primeira em casa, ainda mais sem o gol fora de casa. Sem a pressão de levar um gol e pôr tudo a perder, o primeiro jogo com essa "vantagem" te permite adotar o controle do confronto logo de cara e, como acredito que defender é mais fácil que atacar, é mais garantido começar ganhando e segurar fora do que tirar vantagem no segundo jogo. Sua equipe entendeu bem isso, cresceu na competição com grandes jogos e avançou de modo inapelável, a final é uma loucura mas o título nunca parecer fugir de suas mãos e o São Paulo segue sua sina em Copa do Brasil.

Na Copa do Brasil a vantagem de entrar nas oitavas é nítida e nos ajudou (mas tá nas regras e foi merecida). No meu primeiro ano na Chape entramos nas oitavas e fomos até a semi, aí no ano que entramos cedo, saímos nas oitavas (embora no momento da eliminação o time vivesse sua pior fase desde que assumi) e agora entrando novamente nas oitavas, conseguimos evoluir a ponto de ganhar a CdB. Sobre jogar fora ou em casa, eu ainda prefiro decidir em casa, por ter mais força pra resolver, se for o caso. E olha, como vou te falar mais na frente, no meu caso é mais fácil atacar que defender haha. Eu só colocaria um asterísco no "inapelável" em razão do jogo de volta contra o Palmeiras, decidido nos acréscimos (o melhor batedor de penaltis do time tinha, salvo engano, 11 no atributo, não estava nem um pouco confiante para as penalidades haha). Na final ainda acho que, como disse pro gg, a má-fase do centroavante adversário nos ajudou, se ele fizesse mais um gol na ida complicaria as coisas pro jogo de volta.

4 horas atrás, Peepe disse:

Sobre a Libertadores, o avanço foi tão fácil que chega a ser surpreendente: esperava um River mais resistente mas o 5x0 de cara resolveu a vaga já na ida, tal qual o Argentinos Jrs. Com esse sopro de confiança, achei que o Boca daria trabalho mas a Chape superaria na hora do vamos ver. Acontece que a alma copera de times como o Boca, ainda mais diante de brasileiros, aparentemente foi importada pelo jogo e eles chegaram a final com mais um 5-1 surpreendente, infelizmente para o outro lado. Talvez tenha faltado uma formação defensiva mais bem estruturada, a confiança no teu ataque era tão grande que partiu para a trocação com o Boca na Argentina e viu a vaca ir pro brejo em 25 minutos, mas convém notar que os xeneizes criaram de forma semelhante nos dois tempos, ou seja, falhou em impedir a produção ofensiva deles. É uma lição para o futuro e sinto que vai ter volta um dia.

Foi realmente muito surpreendente a maneira como o time bateu o River, ainda perdendo algumas chances no primeiro tempo. Depois desse jogo, senti que passaríamos com tranquilidade do Argentino Jrs. E depois de uma nova goleada, também imaginei que seria possível uma classificação para a final (e acredito que se passássemos pelo Boca, sairíamos campeões). O Boca, até a final, passou por 3 brasileiros e nos derrotou as duas na fase de grupos, praticamente um campeão brasileiro haha. O placar do jogo de volta foi construído todo no começo do jogo em lances de bola parada (dos 4 gols deles no 1º tempo, 1 foi em falta indireta e 2 em escanteios). Assim, eu não coloco tanto a culpa no ofensivismo do esquema em si, mas na bola parada defensiva (claro que se não tivessem feito os gols assim, poderiam ter feito de outras formas, mas aí seria conjecturar demais). E em relação a um esquema mais defensivo, tenho um grande problema no FM quando quero adotar um sistema defensivo porque sempre acabo chamando o outro time para cima e, inevitavelmente, acabo precisando retornar pro esquema habitual (como foi o primeiro jogo da fase de grupos). É, de fato, algo que preciso aprender a controlar no jogo.

4 horas atrás, Peepe disse:

Ademais, o Brasileirão é um torneio que se ganha e se perde no detalhe. A sequência inicial dessa atualização foi fundamental, deixou pontos pelo caminho e a sensação que passou é que o time reagiu mal aos adversários da ponta de baixo da tabela: o Criciuma era o lanterna, mas sempre é um clássico, e dá pra dizer que eles conseguiram te tirar o campeonato, assim como o Santa Cruz, o Botafogo e o Paraná. Excesso de confiança? Um sistema de jogo mais recuado do adversário? Chama a atenção a disparidade de meias oportunidades e flagrantes entre os jogos mencionados acima e os da Copa do Brasil, por exemplo. É, de novo, mais uma lição para o futuro e confio na capacidade do André de repensar essas situações mais ocasionais no futuro. Diferente do GG, eu não gosto tanto desse calendário no FM pois entendo que o jogo é um simulador de realidade e essas bizarrices não acontecem na realidade, muito menos em fases de mata-mata tão decisivas: já joguei final de Copa do Brasil sexta-feira após quartas de Libertadores na quarta-feira. Isso é algo que não existe, entendo que é possível se adaptar e o jogo oferece mecanismos para isso, mas a mim causa desânimo jogar no Brasil e ver o calendário tão distorcido. 

Sobre o Brasileirão, foi por muito pouco, mas creio que o time chegou onde poderia, talvez até mais do que isso, então não lamento tanto essa perda. Inclusive como falei pro gg, conquistar muitos títulos tão cedo quebraria um pouco da imersão do jogo (e facilitou a escolha por deixar o clube no final, imagina abandonar o campeão? haha). Acredito que, agora pensando nessa sua análise sobre a perda de pontos contra times em piores condições no campeonato, possivelmente tenha relação com a marcação apertada. Times maiores jogam mais ofensivamente (normalmente) e assumem mais riscos, "facilitando" a marcação apertada, enquanto times piores não têm vergonha de chutar pra onde aponta o nariz, o que força a ter uma construção de jogo maior. Pelo menos imagino que seja isso. Quanto ao calendário, entendo o teu ponto, mas acho que até representa um pouco a incapacidade dos gestores do nosso futebol em se adaptar (vide o que fizeram com esse ano e o próximo). Esse ano (no jogo) foi ano de Copa, então o campeonato parou e quando retornou, foi aquele "Deus nos acuda" que costuma ocorrer em ano de Copa mesmo.

4 horas atrás, Peepe disse:

Por fim, essa escolha do novo clube é sinal que o treinador do jogo carregou as preferências do treinador humano, não? hahaha boa sorte no novo desafio, o Grêmio está um degrau abaixo de onde a Chape está, vai jogar a Sula ainda mas é possível projetar anos muito mais fortes pelo potencial financeiro, de elenco e de camisa do time,.

Algumas coisas nossas colocamos nos personagens que criamos, né? Nesse caso, sendo o treinador nascido no RS, não haveria outra escolha de clube favorito (até porque a cidade de nascimento, creio eu, não possui time de futebol profissional). Já dando um pequeno spoiler, que nem sei se é spoiler, na verdade estamos na pré-Libertadores. Salvo engano (não estou em casa agora pra confirmar, quando conseguir abrir o jogo confirmo e edito aqui), pela DB do jogo, os 5 primeiros se classificam diretamente e dois vão pra Pré-Libertadores. Porém, a Chape ficou em 3º e ganhou a CdB, abrindo mais uma vaga no brasileirão. Então o 8º lugar deu vaga para a Pré-Libertadores. Assim espero, que os próximos anos sejam de prosperidade e não me façam me arrepender de sair da Chapecoense haha.

Valeu pelo comentário!

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On 11/21/2020 at 7:12 AM, div said:

Tríplice coroa é um dos feitos mais difíceis do futebol brasileiro que, salvo engano, ainda não foi atingido (tríplice coroa com estadual não conta haha).

Me desculpe voltar nesse tema, mas esqueci dele quando fiz meu outro post. Sem querer me alongar porque o tema é complexo, particularmente acho que existem níveis diferentes de tríplice coroa e aí não vejo motivo para não contar o estadual. A mais difícil e valiosa é que envolve título continental, liga nacional e copa nacional, mas conquistar três títulos em uma temporada não é fácil para nenhuma equipe e é algo reconhecido em vários níveis. Qual clube não iria guardar na sua história, uma temporada com três títulos? Até na Europa isso ocorre. Quando o Liverpool conquistou a Copa UEFA, FA Cup e a Copa da Liga 2000/01 houve festa por ela e desfile em carro aberto. O Brasil é muito grande e os estados brasileiros, em muitos aspectos,  se equivalem a países. Minha perspectiva é que o Brasileirão está mais para uma competição continental, do que para uma nacional. Quando o Brasileirão ocupava a menor parte do calendário e os estaduais eram maiores, isso ficava ainda mais evidente.  Pensarmos que uma Copa da Liga na Inglaterra envolve equipes de quatro divisões e que muitas vezes os times campeões a jogam com reservas ou times mistos, vejo muito mais semelhanças com os estaduais. Acho que dá para fazer várias comparações com os estaduais. Mas outro dia conversamos sobre isso em outro espaço porque a conversa é muito maior  e complexa do que escrevi.

On 11/23/2020 at 10:41 AM, Peepe said:

Diferente do GG, eu não gosto tanto desse calendário no FM pois entendo que o jogo é um simulador de realidade e essas bizarrices não acontecem na realidade, muito menos em fases de mata-mata tão decisivas: já joguei final de Copa do Brasil sexta-feira após quartas de Libertadores na quarta-feira. Isso é algo que não existe, entendo que é possível se adaptar e o jogo oferece mecanismos para isso, mas a mim causa desânimo jogar no Brasil e ver o calendário tão distorcido. 

Como eu aceito que a simulação que o FM faz está longe, mas muito longe de simular a realidade, talvez eu tenha mais flexibilidade quanto a essas irrealidades e por isso goste desse calendário entulhado de competições. Não é o seu caso, mas muita gente reclama da irrealidade do calendário brasileiro, mas os mesmos não reclamaram quando ganham a tríplice coroa no Brasil, algo também bastante irreal, principalmente diante de um calendário esportivo como o do futebol brasileiro. Talvez, porque estejam ganhando. Mas compreendo perfeitamente sua reclamação, mas como o div fez questão de lembrar, o calendário ficou pior por conta da Copa do Mundo.

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Teve uma grande quantidade de jogos, no Brasileirão, infelizmente(ou felizmente), teve que poupar alguns jogadores por causa da Copa do Brasil e da Libertadores, mesmo assim conseguiu ir bem na maioria dos jogos, teve alguns "tropeços" que acabaram influenciando na chance do time erguer a taça da competição, mas acredito que seja compreensível, afinal o time estava numa final de Copa do Brasil e numa semifinal de Libertadores.

Na Libertadores, a equipe fez um grande jogo em Chapecó, a vitória conquistada na base de raça, mostrou para toda América Latina, que a Chape veio para competição para "fazer" bonito, e futuramente(acredito), brigar por títulos. Infelizmente no jogo de volta, o time não conseguiu manter a vantagem, o resultado é ruim, porém é muito complicado jogar na Argentina contra o Boca, mas avaliando a campanha da equipe na competição, foi uma ótima campanha, despachando alguns times tradicionais da competição(com direito a goleadas).

Na Copa do Brasil, dois grandes jogos complicados contra o São Paulo, mas a equipe soube aproveitar bem do fato "casa" e conseguiu uma importante no primeiro jogo(por pouco a vantagem para volta não era maior), esse resultado foi importante para o time ter mais "tranquilidade" na volta(ainda mais porque, nesse jogo, o time não começou o jogo com todos os titulares), onde o time fez uma boa partida(apesar de alguns sustos), a julgar pelas estatísticas, jogou até melhor que o adversário, e mereceu conquistar o título da competição, parabéns pela conquista.

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10 horas atrás, ggpofm disse:

Me desculpe voltar nesse tema, mas esqueci dele quando fiz meu outro post. Sem querer me alongar porque o tema é complexo, particularmente, acho que existem níveis diferentes de tríplice coroa e aí não vejo motivo para não contar o estadual. A mais difícil e valiosa é que envolve título continental, liga nacional e copa nacional, mas conquistar três títulos em uma temporada não é fácil para nenhuma equipe e é algo reconhecido em vários níveis. Qual clube não iria guardar na sua história, uma temporada com três títulos? Até na Europa isso ocorre. Quando o Liverpool conquistou a Copa UEFA, FA Cup e a Copa da Liga 2000/01 houve festa por ela e desfile em carro aberto. O Brasil é muito grande e os estados brasileiros, em muitos aspectos,  se equivalem a países. Minha perspectiva é que o Brasileirão está mais para uma competição continental, do que para uma nacional. Quando o Brasileirão ocupava a menor parte do calendário e os estaduais eram maiores, isso ficava ainda mais evidente.  Pensarmos que uma Copa da Liga na Inglaterra envolve equipes de quatro divisões e que muitas vezes os times campeões a jogam com reservas ou times mistos, vejo muito mais semelhanças com os estaduais. Acho que dá para fazer várias comparações com os estaduais. Mas outro dia conversamos sobre isso em outro espaço porque a conversa é muito maior  e complexa do que escrevi.

A bem da verdade era mais uma corneta do que qualquer outra coisa hehe. Claro que ganhar três títulos numa temporada já é um feito em si. A questão da tríplice coroa com estaduais envolve uma discussão bem mais complexa, como tu mesmo disseste, que envolve, entre outros fatores, a relevância do título para os grandes atualmente (é inegável que no passado os estaduais tinham uma relevância exponencialmente maior), em especial em estados com menos times gigantes, que acabam monopolizando os títulos.

3 horas atrás, IgorRod1991 disse:

Teve uma grande quantidade de jogos, no Brasileirão, infelizmente(ou felizmente), teve que poupar alguns jogadores por causa da Copa do Brasil e da Libertadores, mesmo assim conseguiu ir bem na maioria dos jogos, teve alguns "tropeços" que acabaram influenciando na chance do time erguer a taça da competição, mas acredito que seja compreensível, afinal o time estava numa final de Copa do Brasil e numa semifinal de Libertadores.

Na Libertadores, a equipe fez um grande jogo em Chapecó, a vitória conquistada na base de raça, mostrou para toda América Latina, que a Chape veio para competição para "fazer" bonito, e futuramente(acredito), brigar por títulos. Infelizmente no jogo de volta, o time não conseguiu manter a vantagem, o resultado é ruim, porém é muito complicado jogar na Argentina contra o Boca, mas avaliando a campanha da equipe na competição, foi uma ótima campanha, despachando alguns times tradicionais da competição(com direito a goleadas).

Na Copa do Brasil, dois grandes jogos complicados contra o São Paulo, mas a equipe soube aproveitar bem do fato "casa" e conseguiu uma importante no primeiro jogo(por pouco a vantagem para volta não era maior), esse resultado foi importante para o time ter mais "tranquilidade" na volta(ainda mais porque, nesse jogo, o time não começou o jogo com todos os titulares), onde o time fez uma boa partida(apesar de alguns sustos), a julgar pelas estatísticas, jogou até melhor que o adversário, e mereceu conquistar o título da competição, parabéns pela conquista.

E aí, Igor.

Olha, talvez possamos dizer que foi até sorte, porque o time reserva teve um bom desempenho. Esses tropeços, como ressaltaram o GG e o Peepe se deram em vários níveis, contra times mais fracos e contra o campeão. O título não veio no detalhe, mas mesmo assim a campanha foi ótima e o aproveitamento foi de campeão.

A virada em Chapecó nos deu uma boa esperança pro jogo da volta, infelizmente não conseguimos defender eficientemente a bola parada e isso acabou sendo determinante para a eliminação, que veio em uma fase adiantada. A campanha foi muito boa, se pensarmos que passamos pelo River e paramos numa semifinal.

Valeu. A vitória em casa foi determinante para o título, inclusive para dar uma tranquilidade maior pra volta e não precisar ir pro "abafa" o final da partida de volta. 

Valeu pelo comentário!

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Resumo do último capítulo:

No 32º capítulo, a Chapecoense entrou nas fases decisivas dos torneios, jogando o 2º turno do campeonato brasileiro, final da copa do Brasil e semifinais da Libertadores. Na Libertadores, foi eliminado pelo Boca Juniors na Argentina, após ter vencido em casa. Na Copa do Brasil, passou pelo São Paulo para manter os paulistas sem títulos do torneio e ganhar o primeiro troféu nacional da Chapecoense. No Campeonato Brasileiro, um 3º lugar amargo. Após muita disputa ponto a ponto com o Cruzeiro, quem levou o caneco na última rodada foi o Flamengo.

Sentindo que já havia feito tudo que poderia na Chapecoense, André decidiu esperar pelas oportunidades de final de ano e uma delas caiu em seu colo. A chance de treinar seu time do coração.

 

15 de dezembro de 2026

Apesar de ter comentado ontem que as negociações com o Grêmio haviam sido rápidas, não significa que não negociei um aumento na proposta inicial. Consegui um aumento de 30% da primeira oferta. Assim, assinei o contrato ontem e espero aos poucos voltar a receber o que ganhava em 2025 com a Chape. Como ainda tenho algum tempo livre, tem algo que acho interessante de registrar aqui. Quando fiz a entrevista com o Grêmio, avisei ao presidente da Chapecoense que se viesse a oferta de contrato do tricolor eu aceitaria. Ele tentou me convencer a ficar, mas parecia já esperar isso, tendo em vista minha relutância em assinar por três anos. Quando a proposta chegou, entreguei o pedido de transferência oficialmente ao clube e minha saída estava definida. Como um último ato no clube, resolvi me despedir de todos os funcionários, deixando para me despedir de Barroso por último.

Cheguei ao campo de treino, onde ele orientava alguns jogadores que voltavam de lesão e não saíram de férias:

- Fala Barroso, podemos conversar?

- Claro, chefe. Tudo bem?

- Tudo ótimo. Eu acho que tu ainda não sabe, mas estou de saída da Chapecoense.

- O que? O da Silva te demitiu? Tá certo que não levamos o título e perdemos inexplicavelmente para o quase rebaixado Paraná, o que é uma mancha na campanha, mas não é pra tanto!

- Agradeço as gentis palavras, mas na verdade eu acertei com outro clube.

- Ah... entendo. – Disse ele, coçando a cabeça.

- Treinarei o Grêmio ano que vem. Vim aqui para me despedir.

- Nossa, que sonho hein. Teu... – Disse ele, olhando em volta e falando baixinho – time do coração.

- Exatamente. Obrigado por guardar esse segredo.

- Capaz.

- Te desejo muita sorte e sucesso aqui. Quem sabe não te efetivem como treinador.

- Nem sei se eu quero isso, imagina ter que te substituir, tô fora.

- Seja como técnico ou auxiliar, que tenhas sucesso!

- Obrigado. – Disse ele, me abraçando para despedir-se.

Sem muito mais o que falar, dei “tchau” e me virei, indo buscar algumas coisas na minha sala antes de sair de vez, quando o escuto me chamar:

- André! Andrééé!

- Fala! – Gritei.

- Tem uma coisa que tô há tempos pra te falar, mas nunca achei o momento.

- O que foi? – Falei, voltando em sua direção.

- Meu sobrenome é Barros, não é Barroso.

Com a cara no chão ao perceber que por três anos o chamei pelo nome errado, ri e saí, sem ter o que dizer para o Barros (o).

E já que estou escrevendo sobre a Chape, é interessante ver os meus números no comando do clube.

2-Hist-rico-e-Chape.png

Nºs da carreira de André – Perfil do treinador

Mais da metade dos meus jogos como treinador foram pelo time de Chapecó, o que não é de se espantar, já que fiquei três anos em temporadas abarrotadas de jogos. Em 208 jogos foram 513 gols feitos (média de 2,47 por jogo) e 226 gos sofridos (média de 1,09 por jogo). A curiosidade fica por conta do meu retrospecto geral em comparação com o meu tempo na Chapecoense. A média geral de meus trabalhos é de 2,35 gols feitos por jogo e de 1,15 gols sofridos por jogo, ou seja, o trabalho na Chape ajudou a puxar a média de gols feitos para cima e a de gols sofridos para baixo. Clara evolução que espero continuar no Grêmio.

 

17 de dezembro de 2026

Acredito que devia explicações ao torcedor da Chapecoense por uma saída repentina, foi por isso fiz questão de deixar algumas coisas esclarecidas na minha coletiva:

- As informações dão conta de que foi sua decisão não renovar com a Chapecoense, pode dizer alguma coisa sobre isso?

- Sim, foi minha a decisão de não renovar, a vontade do presidente era que eu continuasse por mais tempo na Chape, mas foi minha decisão em sair.

- Depois de um trabalho longo na Chapecoense, com um relativo sucesso, por que sair justo agora que a equipe brigava por títulos?

- É uma resposta um tanto complicada que não tem uma resposta objetiva. Meu sentimento era de que estava na hora de renovar, tanto eu, quanto o clube. Senti que cheguei no meu limite lá e eu uma mudança faria bem para as duas partes. Tenho plena confiança que eles continuarão lá em cima e que o Grêmio se juntará a eles.

- Tu é gaúcho, mas nunca treinou no RS. Acredita que trabalhar aqui no estado será uma experiência diferente?

- Claro, é bom poder estar perto de “casa”, ainda mais num gigante do futebol gaúcho e brasileiro.

- O seu antecessor, Fábio Carille, conquistou um Brasileirão e uma Libertadores em 2024, mas o time passa por um certo declínio depois desses títulos. Acredita que pode fazer o time voltar às conquistas?

- O Carille fez um ótimo trabalho aqui e acho que podemos trilhar um caminho vitorioso sim. – Respondi protocolarmente.

- Ainda sobre o trabalho do antigo treinador.... Com exceção deste ano, o Grêmio se notabilizou ultimamente por ter um ataque muito produtivo, uma característica que parece ser bastante implementada nos teus times. Acredita que essa característica dos teus trabalhos foi determinante na escolha do clube em te contratar?

- Bom, isso é algo que vocês têm que perguntar para o presidente. – Respondi rindo. Complementei: - Mas acho que é positivo que o clube busque alguém com as mesmas características de um futebol ofensivo.

- Então pretende continuar com a mesma filosofia de trabalho?

- Acredito que sim. Claro que precisamos ver se as características dos jogadores batem com essa filosofia que apliquei na Chapecoense, mas, em princípio, vamos sempre buscar o gol, mesmo que tenhamos que correr mais riscos. – Respondi, e depois de uma pequena pausa complementei: - Até porque é um estilo de jogo que vem dando certo comigo, não há por que mudar.

- Quais as tuas expectativas para a temporada de 2027?

- Nós estamos avaliando o plantel ainda. Alguns jogadores já têm sua saída acertada e estamos vendo se o time tem alguma carência que precisa ser reforçada.

Depois de mais algumas perguntas sobre jogadores e comissão técnica, demos por encerrada a coletiva.

Embora ainda estejamos em fase de aclimatação, algumas coisas eu já pude perceber com a ajuda dos relatórios que me disponibilizaram. A primeira, quanto ao elenco, é que temos um elenco até numeroso, porém com duas carências bem nítidas (sim, na coletiva disse que ainda estava avaliando carências, mas a verdade é que essas eram bem fáceis de se avaliar).

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Elenco Principal – Grêmio – Dez./2026

Além do elenco principal, temos vários jogadores que treinam no time reserva e alguns no sub-20, mas nenhum com qualidade suficiente por enquanto para ingressar no time principal.

Analisando setor a setor da equipe, chegaremos nas carências.

Goleiros: Dois goleiros de bom nível. Neném tem sido o titular e deverá permanecer assim nesta temporada, afinal, foi o 3º melhor goleiro do Brasileirão ano passado. Caíque é um ótimo reserva. Se necessário, os times reserva e sub-20 podem nos fornecer um 3º goleiro.

Zagueiros: Um dos pontos altos do elenco, dois jogadores experientes, que se complementam, na titularidade: Pedro Henrique e Coetzee. O primeiro, alto e bom fisicamente, e o segundo, mais baixo, mas muito técnico e sai jogando muito bem. Para a reserva, três jovens de bom potencial, com destaque para Thalisson, que pode beliscar uma titularidade. Oliveira talvez saia pelo excesso de estrangeiros.

Laterais: Aqui, a grande carência da equipe. Apenas um jogador da função, Bernardo, que é canhoto, mas pode jogar nas duas. O problema é que não pode jogar nas duas ao mesmo tempo, sendo assim, precisamos de, pelo menos, três laterais, um titular e dois reservas.

Meio-Campistas Defensivos: Nas funções mais defensivas de meio-campo, ou seja, volantes e meia-centrais, teremos uma das baixas que mencionei na entrevista, com Fred se despedindo em fevereiro. E com essa baixa, apenas três jogadores que podem desempenhar esse papel que não atuam como zagueiros: Matheus Henrique e Ednaldo com nível mais elevado. Matheus está no Grêmio desde 2017 e é uma lenda do clube. Ednaldo me lembra Kovacevic, acredito que tem um grande potencial. A outra opção é Tcheco, que está emprestado ao Vitória e retorna em janeiro. Entre os reservas, temos Nilso, que está emprestado também, que poderia suprir uma lacuna no meio, porém, o empréstimo vai até o meio de 2027. Vamos ver se não existem opções melhores no mercado.

Meio-Campistas Ofensivos: Se para funções defensivas faltam opções, aqui sobram. Considerando apenas jogadores naturais da posição (assim excluindo-se pontas e centroavantes que quebram o galho por ali), temos cinco jogadores para uma ou duas posições (depende se utilizarei meu habitual 4-2-3-1 ou se mudarei algo. O grande destaque da posição é Teco (com Tcheco e Teco no time, algo me diz que quem montou o elenco é fã do time de 2007), de 22 anos, avaliado em R$ 56M. Imagino que logo logo algum time Europeu chegue com um caminhão de dinheiro para leva-lo, já que a cláusula de rescisão é de R$ 73M. Como substituto imediato temos Valmir, que não chega a ser tão bom, mas mesmo assim joga em alto nível. Os outros são boas promessas.

Pontas: Nas pontas, um certo desequilíbrio. Para a direita, apenas Abraham Andrade é natural. Quer dizer... Plavsic (o sérvio de estimação do Grêmio) é natural nas duas, mas joga melhor como ponta pela esquerda, graças ao seu bom cruzamento. Além do sérvio, a esquerda é servida com Franco, que talvez seja colocado para a direita por cruzar melhor que chutar, mas vai precisar de muito tempo para se adaptar. Por fim, Deco joga pela esquerda, chuta com as duas, mas joga num nível um pouco abaixo. Não acredito que reforços imediatos sejam necessários.

Centroavantes: Hoje temos 5 jogadores naturais para a função. Porém, restarão apenas três na virada do ano, já que acaba o empréstimo de Mamute e Moreno já tem sua saída acertada. Se jogarmos com apenas um centroavante, é um número bom de jogadores para a posição. O grande destaque é Gauna, um ótimo centroavante argentino. Como opções temos Pérez, mexicano de 21 anos que joga em bom nível (me preocupa apenas sua perda de velocidade com a bola no pé), e o garoto Flaysmar, ainda um pouco abaixo dos demais, mas bem rápido e driblador.

Assim, resumindo, o plantel é um pouco desequilibrado, sobrando qualidade nas posições ofensivas e faltando nas defensivas. Três laterais e um meia de características defensivas são necessários. Além disso, com 7 estrangeiros (já contando com a saída de Moreno), teremos o problema do excesso de estrangeiros, que pode nos forçar a negociar alguns deles. Oliveira e Pérez puxam a fila, já que os outros são titulares ou reservas de posições sem outras opções.

Já tendo falado sobre o elenco, vou aproveitar e relatar aqui tudo que consegui apurar sobre o clube até o momento.

Mesmo com uma política de gastar muito nos últimos anos, o Grêmio ainda se encontra no positivo, mas sem o poderio financeiro, veja só, da Chapecoense.

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Finanças do Grêmio

Só em 2026 foram R$ 80M de prejuízo, muito por conta dos altos salários. Com a maior folha do futebol brasileiro em 2026, o Grêmio ficou bem atrás de times como Chapecoense e Cruzeiro, que gastaram menos da metade do valor. Isso que praticamente metade da folha é gasta em 6 jogadores, que recebem mais de R$ 1M por mês, o que, felizmente, já começou a mudar, pois dois deles sairão do clube, aliviando bastante a folha. É algo para se ter em mente pro futuro. E pra não deixar passar batido, as condições de treino são umas das melhores do Brasil e da América do Sul.

O corpo técnico é composto por poucas pessoas, imagino que muitos saíram junto de Fábio Carille, o que significa que precisaremos ver isso também. O auxiliar é Thiago Gomes, espero não o chamar pelo nome errado.

E assim vamos começar o ano. Casa nova, emprego novo, e muita coisa pra fazer. Pelo menos temos uma direção pra onde ir.

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Terá que fazer ajustes no elenco, como você já disse, e bem sabe, mas tem tudo para levar a equipe aos títulos. Diria que tem até a obrigação, afinal quando pegamos esse tipo de clube não fazemos isso apenas para ficar entre os quatro primeiros ou conseguir uma vaga na Libertadores. Particularmente, acho que o André tem tudo para alcançar sucesso e repetir o sucesso do Carille.

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Com os ajustes no elenco e um ou outra possível contratação o time vai ter a obrigação de ganhar títulos. Concordo com o @ggpofm quando assumimos um time grande, temos que brigar por títulos. Boa sorte no tricolor gaúcho.

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Temporada quase perfeita pela Chape. O estadual sem dúvidas ficou bem fraco pelo nível que a equipe atingiu, mas isso não é culpa sua, pelo contrário, é mérito totalmente seu. Por isso mesmo fez o certo, passou o carro e foi campeão indiscutível. Parabéns!!

Depois da piaba pro Bahia no ano anterior, acredito que tanto o time, quanto você estavam apreensivos quanto a essa temporada. Ledo engano, o time se saiu muito bem, crescendo ao longo da competição, eliminando adversários difíceis, como o Ceará, que foi campeão da Sula e o próprio SP na final, que parece ser o time sensação do país. Título mais importante da carreira do André e quem sabe um dos mais importantes do Chape. Parabéns!!

Na Libertadores, fez uma fase de grupo quase perfeita, se não tivesse um Boca Juniors no seu caminho. Tu rejeitou o Cruzeiro e ainda massacrou o River. Como gostar disso? HAHAHA Sacanagem. Atropelou um dos melhores da América e só foi cair pro Boca por causa (da freguesia) do grande número de jogos, talvez. Acredita nessa possibilidade? De qualquer modo, foi além do esperado e foi o melhor BR na competição. Galvão ainda é vivo, será? Se for, com certeza gritou, a Chape é o Brasil na Libertadores. Como sempre, ele deu azar.

Confesso que o Brasileirão eu fiquei chateado por você. Fui lendo e já imaginando como seria sua comemoração pelo título. Infelizmente não veio, têm coisas que acontecem assim mesmo e temos que tirar lições. De qualquer forma foi a melhor posição da história da Chape, e mais uma vez deixou o nome do André na história do time. 

Hora de mudar de rumo. Não tem como rejeitar um convite do time do coração. Depois de ano na Chape e de tirar o time da Série B e deixar como o 4º melhor da América, André tem o rosto pintado ao lado de lendas como Danilo, Cleber Santana entre outros na Arena Conda. Espero que dê tudo certo no Grêmio e quem sabe possa ser o passaporte para o futebol Europeu. 

Quanto a Isa, duvido que viram apenas filme haha, mas que bom que está indo tudo bem. 😁

Boa sorte na sequência Div!!

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Em 25/11/2020 em 09:44, ggpofm disse:

Terá que fazer ajustes no elenco, como você já disse, e bem sabe, mas tem tudo para levar a equipe aos títulos. Diria que tem até a obrigação, afinal quando pegamos esse tipo de clube não fazemos isso apenas para ficar entre os quatro primeiros ou conseguir uma vaga na Libertadores. Particularmente, acho que o André tem tudo para alcançar sucesso e repetir o sucesso do Carille.

E aí, GG.

Sim, temos algumas posições carentes e outras... bem, tu vai entender na próxima atualização. Mas acredito que contratando decentemente (não precisamos nem acertar em cheio não, eu diria), já conseguimos brigar pelos títulos, o setor ofensivo do time é bem qualificado e, talvez nas pontas seja até melhor que a Chape. Obrigação? Será que a diretoria pensa o mesmo? Vamos ver haha.

Assim espero, que possamos até superar o ex-treinador.

Valeu pelo comentário!

8 horas atrás, LC disse:

Com os ajustes no elenco e um ou outra possível contratação o time vai ter a obrigação de ganhar títulos. Concordo com o @ggpofm quando assumimos um time grande, temos que brigar por títulos. Boa sorte no tricolor gaúcho.

E aí, LC.

Pois é, o time é qualificado e acredito que tenhamos chances de beliscar (pelo menos) um título grande esta temporada. 

Valeu e valeu pelo comentário!

2 horas atrás, ElPerroMG disse:

Temporada quase perfeita pela Chape. O estadual sem dúvidas ficou bem fraco pelo nível que a equipe atingiu, mas isso não é culpa sua, pelo contrário, é mérito totalmente seu. Por isso mesmo fez o certo, passou o carro e foi campeão indiscutível. Parabéns!!

Depois da piaba pro Bahia no ano anterior, acredito que tanto o time, quanto você estavam apreensivos quanto a essa temporada. Ledo engano, o time se saiu muito bem, crescendo ao longo da competição, eliminando adversários difíceis, como o Ceará, que foi campeão da Sula e o próprio SP na final, que parece ser o time sensação do país. Título mais importante da carreira do André e quem sabe um dos mais importantes do Chape. Parabéns!!

Na Libertadores, fez uma fase de grupo quase perfeita, se não tivesse um Boca Juniors no seu caminho. Tu rejeitou o Cruzeiro e ainda massacrou o River. Como gostar disso? HAHAHA Sacanagem. Atropelou um dos melhores da América e só foi cair pro Boca por causa (da freguesia) do grande número de jogos, talvez. Acredita nessa possibilidade? De qualquer modo, foi além do esperado e foi o melhor BR na competição. Galvão ainda é vivo, será? Se for, com certeza gritou, a Chape é o Brasil na Libertadores. Como sempre, ele deu azar.

Confesso que o Brasileirão eu fiquei chateado por você. Fui lendo e já imaginando como seria sua comemoração pelo título. Infelizmente não veio, têm coisas que acontecem assim mesmo e temos que tirar lições. De qualquer forma foi a melhor posição da história da Chape, e mais uma vez deixou o nome do André na história do time. 

Hora de mudar de rumo. Não tem como rejeitar um convite do time do coração. Depois de ano na Chape e de tirar o time da Série B e deixar como o 4º melhor da América, André tem o rosto pintado ao lado de lendas como Danilo, Cleber Santana entre outros na Arena Conda. Espero que dê tudo certo no Grêmio e quem sabe possa ser o passaporte para o futebol Europeu. 

Quanto a Isa, duvido que viram apenas filme haha, mas que bom que está indo tudo bem. 😁

Boa sorte na sequência Div!!

E aí, El Perro.

Foi próximo da temporada perfeita. Na Libertadores o Boca se mostrou um grande adversário, mas no Brasileiro acabamos vacilando em algumas partidas chave, que poderiam ter nos dado o título. No estadual fizemos o protocolar e ainda conseguimos colocar alguns jogadores reservas pra jogar (e não ficarem enchendo o saco que não jogam haha). Valeu.

Apreensivos? Não conhecemos essa palavra! Mentira, temi pela classificação contra o Palmeiras haha. O São Paulo erao atual campeão brasileiro, e isto valorizou o nosso título, sem dúvidas, mas até fico feliz que no save não tenha, até agora, um time destoante, sempre há um revezamento de campeões (entre uns 4/5 clubes, mas já é algo haha) e colocamos a Chape no bolo. Do André, com certeza é o maior título, da Chape depende do valor que se dá para a Sul-Americana. Alguns descartam como título de relevância. Eu, particularmente, coloco entre os 5 maiores títulos da temporada (junto com BR, CdB, Lberta e Mundial). Digamos que a CdB foi, pelo menos, um dos maiores do clube.

Já diria o poeta que "há um Boca Juniors no meio do caminho; no meio do caminho há um Boca Juniors" haha. Te confessar que quando veio a sapatada no River me lembrei de ti haha. Sacanagem falar em freguesia numa amostragem de 4 jogos, quem sabe num universo com, digamos, alguns jogos a mais, possamos tirar a prova. Não culpo o calendário apertado, acredito que o time deles é bastante qualificado e nos castigou na bola parada. Galvão segue vivo em nossos corações, pelo menos. Para o bem dele, espero que em 2026 ele já tenha se aposentado haha (gosto dele, mas tá na hora de passar o bastão já).

No Brasileirão, perdemos pontos bobos e isso tirou o título, mas não lamento tanto. Não esperava chegar na última rodada com chances reais de título. Claro que não é o melhor dos mundos ter a chance de ganhar o campeonato com um empate e não conseguir, mas as expectativas do início do ano eram de brigar pelo título, e fizemos isso até demais hehe.

Não tinha como dizer não, parece que a não ida para o Cruzeiro era um sinal hehe. Não sei se a figura do André chegaria no patamar desses ícones, mas com certeza é um nome bem quisto em Chapecó. Valeu, espero que sirva de degrau rumo ao sonho europeu.

O famoso Netflix and chill haha

Valeu e valeu pelo comentário!

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Resumo do último capítulo:

No 33º capítulo, André detalhou sua saída da Chapecoense, a chagada no Grêmio, a coletiva de apresentação, o elenco, posição por posição, e algumas informações administrativas que o preocupavam. Com tudo isso em mente, começava a hora de pôr a mão na massa e trabalhar.

***

21 de março de 2027

Olha, dessa vez vai ser tudo de uma só vez. Entre jogos, busca por reforços, conversas aqui e ali, só agora, que terminou a primeira fase do Gauchão 2027, consegui parar e escrever aqui. E como sempre digo, vamos começar do começo:

Depois da minha apresentação e de me aprofundar no elenco, era hora de escolher nossa equipe técnica, com saída de Carille no final do ano passado, muitos membros da comissão técnica e até mesmo da equipe de olheiros e analistas saíram com ele. Então, eu precisava montar uma equipe técnica para chamar de minha. Depois de muito conversar e tratar com vários profissionais, conseguimos preencher todas as vagas e a notícia, como não podia deixar de ser, foi o retorno de Diego Souza, desta vez como preparador. Diego se aposentou como jogador aqui mesmo em 2020, e pouco menos de um mês depois já estava ocupando o cargo de preparador do time sub-20 do Vitória. Como um preparador focado na parte técnica do ataque, Diego é o melhor preparador com quem já trabalhei e tenho certeza de que teremos uma grande parceria.

A temporada do Grêmio em 2026 foi um tanto frustrante para um torcedor que se acostumou a sempre brigar por títulos. No início do ano, disputou e ganhou a Recopa Gaúcha sobre o Lajeadense. Um pouquinho mais tarde no ano, caiu na semifinal do campeonato gaúcho para o Juventude. Na Copa do Brasil, caiu nas oitavas de final para o Corinthians, enquanto na Libertadores foi eliminado nas quartas de final para o Velez. No Brasileirão, ficou em 8º lugar, classificando-se para a pré-libertadores. E poderia se dizer que foi graças à Chapecoense que o Grêmio se classificou para a pré-libertadores, mas a verdade é que se tivesse dado São Paulo na final da Copa do Brasil, o destino seria o mesmo.

Mesmo assim, com todos esses tropeços relativamente cedo nas competições, o Grêmio permaneceu no topo do ranking de clubes da América do Sul, sendo seguido por Boca e São Paulo.

Agora vamos à parte que eu gostaria de poder ter evitado, mas a verdade é que não havia nada que pudesse fazer... Como já estava certo, no começo do ano Meija Moreno e Fred se despediram do Imortal. Até aí tudo certo, nunca cheguei a contar com eles. O problema foi perder dois jogadores da mesma zona do campo pelo mesmo motivo. Desde a abertura da janela, clubes europeus vinham tentando a contratação do meia Edinaldo e nós vínhamos negando as propostas, que eram muito baixas. Porém, o Hamburgo, vendo o final da janela de inverno europeia se aproximar, pagou a singela multa de R$ 51M e levou o jovem para a Alemanha. Duas semanas depois, foi a vez de perdermos a lenda do clube, Matheus Henrique, pelo mesmo motivo. O Shanghai SIPG pagou os R$ 60M da multa e o levou para a China.

Como disse, não havia muito o que fazer, Edinaldo estava insatisfeito no clube (brigas com o antigo treinador que desgastaram sua relação com o clube em geral) e não queria renovar; Matheuzinho queria um salário maior do que a direção permitia pagar, de modo que foi para a China receber mais de R$ 2,6M por mês.

Além deles e dos que já estavam acertados, em definitivo saiu um jogador do elenco reserva apenas, enquanto emprestamos Perez e Olivera, já que não estavam sendo relacionados de qualquer forma, em razão do limite de estrangeiros. Na soma, conseguimos negócios que renderão mensalmente R$ 2M para o clube, além de aliviar a folha salarial.

E nas chegadas, por enquanto apenas 3 jogadores desembarcaram na Arena: O primeiro, um velho conhecido, jogador de confiança do treinador, Emerson, autor de 18 assistências no último ano pela Chape, vem para suprir a carência da lateral-direita (que ainda precisa de um reserva). Além dele, Guilherme Romão chegou para ser opção na lateral-esquerda, e Lucas Ramos veio para suprir a venda de Edinaldo. O mercado esse ano está escasso e ainda não conseguimos encontrar um lateral-direito reserva e um substituto para Matheus Henrique. Por enquanto, estamos usando Lisandro na lateral direita e tentando adaptar Luíz Guilherme para cumprir a função de Matheus Henrique. Não é segredo que estamos de olho no mercado para ambas as posições, espero encontrar esses reforços o quanto antes.

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Transferências – Grêmio – 2027

Ainda antes do início da temporada começar, conversei com o presidente sobre as expectativas para o ano:

- Mandou me chamar, presidente? – Falei, ao chegar na porta da sala dele após ser chamado por sua secretária.

- Sim. Sente-se. – Me respondeu, olhando fixamente para o iTable (uma espécie de tablet do tamanho de uma mesa). – Vou ser extremamente sincero e espero que sejas também. – Complementou, arrumando os óculos levemente ao levantar a cabeça para me olhar nos olhos enquanto falava.

- É... claro. – Respondi, sem entender direito aonde ele queria chegar isso. Confesso que várias possibilidades passaram pela minha cabeça no curto período de tempo entre a frase dele e a minha resposta, tais como ter sido contratado num esquema de lavagem de dinheiro ou dele dizer que o clube estava falindo (embora eu tivesse tido acesso aos balancetes, nunca se sabe se a fonte é fidedigna). O que mais me estranhou foi que pensei na primeira possibilidade antes, talvez esteja assistindo muito noticiário criminal.

- Temos muitas competições esse ano, André. Nosso clube é um dos grandes do Brasil e não conquista um título de expressão desde 2024. Não podemos nos dar ao luxo de ter uma temporada sem êxitos esse ano. – Falou ele, enquanto eu pensava que três anos não era tanto tempo assim... se bem que... Brasil, né? Terra do imediatismo. – Por isso, definimos as nossas metas para o teu trabalho este ano.

- Ok... – Disse eu, sem querer dizer que acreditava que deveria ter participado dessa reunião.

- Queremos que tu ganhe o Gauchão, a Copa do Brasil e o Brasileirão. Além disso, queremos que chegue, pelo menos, na final da Libertadores. As outras competições não damos bola.

Quer que faça um cafezinho também?”, pensei.

- É... presidente, não acha que são expectativas muito altas? Quer dizer... nem em 2024 o Grêmio fez uma campanha dessa.

- Acha que não tens o que é preciso pra isso? Se achas isso, diga logo que encontramos alguém que tenha. A torcida está ansiosa por títulos, André. Nós devemos isso a eles!

- Acho que tenho... quer dizer... tenho sim, presidente.

- Então é isso, André. Traga taças para o nosso armário esse ano. – Falou, voltando os olhos para o iTable novamente. – Pode ir.

Sai, com receio de que meu trabalho no Grêmio pudesse durar um ano apenas... ou menos.

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Expectativas para 2027

Com estas expectativas em mente, começamos o trabalho e já jogamos a Recopa Gaúcha, contra o Internacional, a primeira fase do campeonato gaúcho, e a Pré-Libertadores. Começando pelo menos decisivo e mais monótono, a primeira fase do Gauchão.

Como estou escrevendo tudo de uma vez, acho que vou mudar um pouco a forma de relatar as coisas aqui para esta fase do campeonato gaúcho. Não é surpresa para ninguém que Grêmio e Internacional são favoritos e num campeonato de 12 clubes, onde 8 se classificam para as quartas de final, apenas uma hecatombe deixa um deles de fora. Então, vou falar apenas de alguns jogos chave, relatando mais por cima a maioria dos jogos.

Os primeiros jogos do campeonato estadual serviram para que eu fosse testando o time, quais jogadores se encaixavam melhor e para que eu pudesse ir conhecendo o elenco. Infelizmente, como ocorreu há dois anos na Chapecoense, perdemos 3 jogadores do grupo principal para a seleção sub-20: O zagueiro Nicão, o ponta Deco e o meia Peter. Nenhum deles seria titular, mas era importante ter mais jogadores no elenco, especialmente porque dois estrangeiros não poderiam integrar a delegação.

Mas... é campeonato gaúcho e mesmo que colocássemos o time infantil para jogar, ainda teríamos o favoritismo (ok, posso ter exagerado, mas a ideia é que não há muito com o que se preocupar por enquanto). Arrancamos com tudo, com 7 vitórias seguidas até o Grenal (que era o 2º do ano em razão do primeiro jogo da Recopa Gaúcha, que já havia ocorrido). Grenal é Grenal e os dois times chegavam com 100% de aproveitamento, sendo que este jogo determinaria, muito provavelmente, o líder da primeira fase. O jogo era na casa do adversário, que soube se impor desde o primeiro minuto. Eu realmente não sei o que deu no meu time, acho que acabaram entrando pilhados demais no jogo e isso foi crucial para o resultado. Ao total, cometemos 24 faltas, levamos 6 amarelos e 2 vermelhos, além de lesionar 2 adversários e cometer um pênalti. Com tamanha indisciplina, era virtualmente impossível vencer o jogo e, basicamente sem criar nada o jogo inteiro, tivemos nossa primeira derrota no campeonato, por 0x1, justamente em um Grenal.

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Internacional x Grêmio

Os outros destaques dessa primeira fase ficam com as goleadas sobre o Novo Hamburgo (que marcou meu jogo de nº 400 na carreira) e o Brasil de Pelotas, além do meu reencontro com o Brasil de Farroupilha, time pelo qual tive meu primeiro contato com o mundo do futebol, antes mesmo do Operário de Mafra, trabalhando como preparador físico. Fumaça, ex-dirigente do clube, que não vejo desde aquele fatídico dia na praça, já não comanda mais o clube da serra e não sei onde se meteu. E nem quero saber, para ser sincero.

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Resultados Grêmio – Campeonato Gaúcho 2027 – Primeira Fase

Pelotas | Novo Hamburgo | Lajeadense | Esportivo | Passo Fundo | Brasil de Farroupilha | Caxias | São José | Juventude | Brasil de Pelotas

Com 10 vitórias e 1 derrota, ficamos, obviamente, em 2º lugar, o que faz com que uma eventual final contra o Inter tenha, provavelmente, o jogo de volta no Beira-Rio (digo provavelmente pois os resultados das quartas de final e semifinal continuam contando para a pontuação geral, então se, por acaso, vencermos as 4 partidas e o Internacional avançar até a final, mas fizer 4 pontos a menos, decidimos em casa).

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Classificação – Campeonato Gaúcho 2027 – Primeira Fase

Além do destaque natural que a dupla Grenal gera na competição, temos como destaque a ocorrência de um Bra-Pel. Pelotas vai parar para acompanhar essas partidas.

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Quartas de final – Campeonato Gaúcho 2027

Em termos regionais, além do campeonato gaúcho, jogamos a Recopa Gaúcha, que este ano foi um Grenal. A Recopa Gaúcha coloca frente a frente o campeão Gaúcho com o campeão da Copa FGF (se o mesmo time ganhar as duas competições, o vice-campeão da Copa FGF disputa a recopa). A dupla Grenal joga a Copa FGF com os times reservas, então podem acabar sendo campeões, como foi o caso do Grêmio ano passado, se classificando para jogar a Recopa Gaúcha contra o Internacional, campeão gaúcho.

Assim, logo depois da estreia no campeonato gaúcho contra o Pelotas, já tivemos o jogo de ida no Beira-Rio. Nada como começar a trajetória no Grêmio com um Grenal fora de casa no 2º jogo. É aquela máxima, ou começo com o amor da torcida, ou com seu ódio. Com esse jogo tendo sido jogado em janeiro ainda, fomos com força máxima, ou seja, com Edinaldo e Matheus Henrique. O elenco ainda estava tentando entender o estilo de jogo que eu costumo utilizar, então tivemos um jogo um tanto diferente do que é costumeiro na minha carreira (com muitas chances criadas para ambos os lados). Com isso, o placar só movimentou no 2º tempo. Aos 15, Matheus Henrique abriu o placar em jogada de lateral. Cinco minutos depois Plavsic recebeu cruzamento de Gauna, que saiu da área puxando o contra-ataque, chutou na trave e marcou no rebote. O colorado mal produziu e não esteve nem perto de empatar. Assim, meu primeiro Grenal terminou em vitória por 2x0 na casa do adversário. Nada mal.

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Internacional x Grêmio

Com a vantagem no jogo de ida, tivemos calma para jogar o jogo da volta e sermos mortais para garantir mais uma vitória. Vitória esta que começou a ser construída bem cedo, com Franco recebendo cruzamento de Emerson e testando pro gol. Aos 30, Gauna recebeu lindo lançamento de Peter dentro da área e tirou do goleiro. Pra fechar o caixão, Plavsic chutou de fora da área, a bola desviou e tirou o goleiro do lance. Nova vitória, por 3x0, pra garantir meu primeiro título no comando do Grêmio. Embora a Recopa Gaúcha não valha muito, pelo menos foi um título em cima do rival e mostrou que uma eventual final de campeonato gaúcho contra os colorados pode pender para o nosso lado. Até fiquei pensando se incluía este título no currículo, mas se o Football Hall of Fame da FIFA coloca nas minhas honrarias, não há razão para eu não colocar, né?

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Grêmio x Internacional

E não apenas de jogos contra times dentro do RS vivemos nestes meses. Em razão do 8º lugar no Brasileirão do ano passado, o Grêmio se classificou para a Pré-Libertadores. O sorteio nos colocou para disputar a segunda eliminatória (times brasileiros não jogam a primeira) contra o Fénix, do Uruguai. Podemos dizer que foi um bom chaveamento, um time mais fraco e mais próximo. O primeiro jogo foi na Arena e tivemos uma grande exibição (mesmo que se leve em conta a fragilidade do adversário), abrindo o placar com menos de 10 minutos e ampliando no 2º tempo. Ao final do jogo o adversário descontou numa infelicidade de Neném. Macias recebeu lançamento, chutou, a bola bateu nas traves, nas costas do nosso goleiro e entrou. Com isso, o placar ficou em 3x1, mesmo com o Fénix não acertando um chute no gol, sequer.

Na volta, como era de se esperar, outro passeio, mas desta vez os gols vieram apenas no 2º tempo. Com dois gols de Franco Duarte, fizemos 2x0 para classificarmos para a 3ª e decisiva eliminatória.

Contra o Cesar Vallejo, do Peru, novamente jogamos a ida em casa e desta vez, sem piedade, metemos logo um 5x0 pra não deixar dúvidas quem ia para a fase de grupos. Este jogo marcou a despedida de Matheus Henrique do clube, depois de 10 anos. Se despediu com o pé direito, marcando gol e tudo mais. Uma grande perda, sem dúvida, já que ele tinha 7 jogos, 5 gols e 2 assistências na temporada. Sem muito tempo para lamentar a saída do meia, jogamos a volta com um time misto, afinal a vaga já estava decidida. E os dois gols de Deco nos deram mais uma vitória, fazendo 2x1 pra garantir a 4ª vitória na pré-libertadores e o Grêmio como um dos classificados.

Com isso, os grupos da Libertadores finalmente foram definidos. Claro que sabíamos qual seria nosso grupo e já é de se imaginar a minha cara quando vi que, caso entrássemos na fase de grupos (o que, convenhamos, era o mais provável) cairíamos justamente no grupo H.

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Grupos da Libertadores 2027

É perseguição, só pode! Além do Boca, temos outros dois times tradicionais do continente que, contudo, não fazem boas campanhas na competição há algum tempo. Já jogamos dois jogos da fase de grupos, mas isso deixo pra escrever tudo de uma vez, escrevi demais por hoje.

Postado

Bom, o Grêmio parece um dos maiores times do país nesse save em termos potenciais e a folha salarial mais alta do país só confirma esse fato. O que é positivo pode se tornar uma desgraça, nunca é fácil se livrar de jogador caro e teu teto salarial afeta quem chega também, com isso, gasta-se mais para montar-se o mesmo muitas das vezes. 

Pelo menos o começo é bom: fez o protocolar no Gaúchão, passou o carro nos pequenos e assim deve ser até o final contra o Inter, e ali seja o que Deus quiser. Mas já tem taça sobre eles, então tá tudo certo. Sobre a Libertadores, bem o Boca de novo rs, mas acho que se impõe e passa bem no grupo, talvez longe do saldo de gols que a Chape teve no último ano mas, com uma pitada de sorte, brigando igual pela liderança com o Boca.

Por fim, adoro o futebol brasileiro e como o FM retrata bem ele. Grêmio terminou em 8º no Brasileirão, foi para a Libertadores no asterisco, e te foi exigido todos os títulos da temporada. Só aqui que um time exige pular 7 posições no campeonato de um ano para o outro. Boa sorte, afinal, nem mesmo o perfeito parece satisfazer essa diretoria.

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