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E se... o Sul se separasse?


Lowko é Powko

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Postado

Prefácio

Spoiler

A partir de hoje (06/05/20) darei início a um projeto que idealizei há muito tempo e que veio se materializando nos últimos dias. Eu gosto muito de história e geografia, e o futebol me interessa, na maior parte, nos que se liga a essas matérias. A economia, as questões sociais, geopolíticas e históricas que envolvem o esporte são muito mais interessantes pra mim do que o jogo em si, “dentro das 4 linhas”.

Há anos, editei um update no Football Manager com o título “O Sul é o meu País!”, no qual eu criei uma breve história sobre a separação da Região Sul do Brasil, tornando-se um país independente, com as devidas implicações disso no futebol. Vale ressaltar aqui que não sou nem nunca fui separatista, e fiz o update apenas para exercício intelectual e diversão. Da mesma forma, também separei a Padânia, região centro-norte da Itália, do resto do país, e cheguei a projetar um update parecido com a criação de República do Nordeste.

Essas simulações ficam bem mais interessantes quando há de fato uma proposta, alguma movimentação sobre o tema. Por isso, uma criação da Euskadi (País Basco, Pátria Basca) é mais interessante do que, sei lá, uma eventual junção entre França e Itália (?). Se colocarmos a questão “como seria a seleção do Império Romano?”, as coisas já começam a mudar, e isso depende muito do público que está consumindo essa informação e esse entretenimento.

Tentarei, na medida dos meus conhecimentos e habilidades, divagar com uma razoável demonstração do contexto histórico, situação política, apresentação de mapas e imagens, entre outras coisas, tentando tornar o exercício o mais profundo possível sem se tornar enfadonho.

É claro, é sempre um exercício de imaginação, e não um estudo sério. É, no final, uma brincadeira. Por isso, vou utilizar este tópico para escrever algumas besteiras, e conto com a colaboração de vocês, apontando os erros e os acertos, as opiniões divergentes e as ideias para próximas análises.

Primeiro tópico: E se... a Itália se separasse?

Segundo tópico: E se... o Nordeste se separasse?

 

E se... o Sul se separasse?

 

Estados Unidos do Sul

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Um pouco de contexto

Destacando-se por seu clima característico, a região Sul é considerada a mais “europeia” do Brasil. O modo de colonização e o tipo de colonizadores recebidos se destaca, assim como a grande quantidade de imigrantes vindos do Uruguai, da Argentina, dos Açores, da Espanha, da Alemanha, da Itália, da Polônia, da Ucrânia, entre outros. Tanto a etnia caucasiana quando as paisagens urbanas características dos países de onde se originaram (casas, transportes, uso do solo) são traços identificados com a Região Sul do Brasil.

Formada por três estados, a região Sul é a menor das cinco do país. É também a mais fria, sendo de clima subtropical (um clima de transição entre o tropical, predominante no Brasil e o temperado, predominante na Argentina). No inverno, ocorrem geadas e, com maior raridade, há queda de neve. O relevo da Região Sul tem uma pequena quantidade de acidentes geográficos, predominando um grande planalto, geralmente, de pequena elevação.

O tamanho do Sul é equivalente ao da França ou da Ucrânia, sendo habitado por aproximadamente 30 milhões de pessoas. A região se destaca pelo PIB per capita (38 mil reais) maior que a média nacional e IDH (0,798), comparável a Sérvia, Uruguai e Turquia.

Paraná e Rio Grande do Sul dividem o posto de maior economia e maior população, com uma grande concentração urbana em cada, muito à frente das outras: Porto Alegre, com 3,9 milhões, e Curitiba, com 3,2 milhões de habitantes, são as duas maiores zonas metropolitanas. Por outro lado, Santa Catarina concentra a maior quantidade de zonas metropolitanas importantes, com metade das 12 principais. Após as duas primeiras, estão o Norte/Nordeste Catarinense (Joinville), com 1,1 milhão, Florianópolis, com 1 milhão, e Londrina, com 800 mil. Em sequência vêm a Serra Gaúcha (Caxias), o Vale do Itajaí (Blumenau), Maringá, Zona Sul do Rio Grande (Pelotas), Zona Carbonífera (Criciúma), Foz do Itajaí (Itajaí) e Chapecó.

 

E se...

Feita essa apresentação sobre as características regionais do Sul, passarei a analisar como poderia ser uma realidade onde o Sul se separa, da mesma forma que fiz com o Nordeste, no texto anterior, deixando de fazer parte do Brasil e seguindo seu próprio caminho. Não são relevantes os motivos da separação, como não foi no caso anterior. Podemos pensar numa grande quebra de laços de lealdade institucional e de equilíbrio de poder entre as elites regionais, causando uma ruptura generalizada no Brasil. O que importa é: O que aconteceria com o futebolsulista? Qual seria a força dessa seleção?

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Como foi feito com o Nordeste, começarei por apresentar como poderia ser a nova organização futebolística, com as devidas divisões e os times que as compõem. Depois, vou abordar a nova dinâmica que surgiria dessa situação, o impacto nos clubes e as possibilidades internacionais. Por último, vou propor uma seleção nacional, abordando também o impacto na seleção canarinho.

Mas antes disso, e tratando dos dois países, abordarei a quantidade de torcedores de cada time, segundo algumas pesquisas recentes.

Serão utilizadas, aqui também, três pesquisas para definir quais são as maiores torcidas do Nordeste: Paraná Pesquisas (2016) e Pluri Pesquisas (2020 e 2013), pesquisas nacionais. Optei por deixar as pesquisas Ibope e Datafolha de fora porque são muito pouco detalhadas em relação aos times sulistas, embora esse problema seja menor do que no Nordeste. A utilização das pesquisas dos dois últimos institutos, ainda que sejam já razoavelmente antigas, se dá pelo nível de detalhamento, já que quebram as porcentagens.

Segue a lista: Grêmio (3,4%), Internacional (2,7%), Athletico (0,7%), Coritiba (0,5%) e Avaí, Figueirense e Paraná com 0,2% cada.

A pesquisa do Ibope Repucom DNA Torcedor indica, entretanto, a porcentagem de torcedores únicos e torcedores mistos de cada uma das 52 maiores torcidas do país em ordem de grandeza (presume-se). Numa síntese dessa pesquisa com outra, abordando os clubes de Santa Catarina, imagino que a sequência seria: Criciúma, Joinville, Chapecoense, Juventude, Londrina, Caxias e Operário.

Os maiores perdedores, nessa situação, seriam os clubes de São Paulo, com forte presença no norte do Paraná (que é virtualmente o resultado de uma colonização paulista), e, um pouco menos, do Rio de Janeiro, com forte presença nos litorais de Paraná e Santa Catarina. Considero, assim como considerei no caso do Nordeste, que uma separação teria uma influência de médio ou longo prazo no aumento da torcida dos times locais.

 

Médias de público

O problema aqui, em comparação com o Nordeste, não é tão espinhoso. Talvez a principal questão sejam os públicos da dupla de Porto Alegre, dado que são clubes de primeiro nível do Brasil. Minha visão, de forma geral, é que disputar um campeonato onde os outros dois clubes principais são Athletico e Coritiba é bem menos apelativo do que disputar nas cabeças contra clubes de maior torcida e maior tradição do Brasil.

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A média de público nesse cenário hipotético é algo difícil de definir, pela quantidade de variáveis envolvidas, e qualquer opinião estará sujeita a várias críticas. Levei em consideração as médias dos Campeonatos Brasileiros e dos campeonatos estaduais, conjecturando o impacto que a ausência de vários clubes grandes teria sobre essas médias.

A quantidade de jogos é um fator importante. Um clube que coloca 5 mil torcedores por jogo em casa num campeonato estadual pode sofrer um grande impacto na média de público quando essa mesma torcida tem que diluir seu dinheiro entre 19 jogos em casa numa Série B, campeonato que não teria a presença de nenhum grande e eventualmente teria algum time mais relevante. Essas nuances devem ser levadas em consideração.

Além disso, a projeção das médias parte do pressuposto de um impacto reduzido da criação de um novo país e de um novo orgulho regional (agora nacional), sentimento que, não fosse isso, poderia se traduzir em um aumento considerável da média de público de cada clube. Por isso, imaginei um cenário de médio prazo.

 

Vagas na Libertadores

A criação de um novo país, com certeza, mexeria na distribuição das vagas para as competições continentais, tanto para a Libertadores quanto para a Sulamericana. Trabalhando sobre a hipótese de que o resto Brasil se manteria unido, podemos pressupor, apenas pela simplificação, que a quantidade de vagas do Sul seria a mesma dos outros países menores, isto é, todos menos Brasil e Argentina. Isso significa quatro vagas para cada competição. Para a Libertadores, seriam duas vagas para a fase de grupos, uma vaga para a segunda fase e uma vaga para a primeira fase.

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* Part. A são participações na primeira divisão brasileira

*C. (v) é a quantidade de títulos e vices na primeira divisão brasileira

A adição de um país com quatro vagas à competição mudaria as coisas, é claro, mas, como disse, vamos manter a ideia de que as coisas seriam mais ou menos assim, pelo menos na quantidade de vagas, para a manutenção da simplicidade.

 

O futebol no Sul

Ao contrário do Campeonato Nordestino, o Campeonato Sulista dificilmente teria 20 times em sua primeira divisão. São três Estados, ao invés de nove. A concentração aqui também é maior: o campeonato, a meu ver, seria monopolizado por Grêmio e Internacional, com o Athletico brigando por fora e eventualmente algum outro clube dando as caras, como o Coritiba ou algum de Santa Catarina.

Por isso, parti do pressuposto de que o novo campeonato teria 16 clubes, e a quantidade me pareceu bastante razoável depois que foi posta no papel. Alguns clubes muito pequenos, que eu considero insustentáveis no longo prazo, nesse nível e na nova realidade, estão na primeira divisão. É o caso de Ypiranga e São José, que jogam a Série C brasileira por conta de uma gestão fora da curva, principalmente no caso do segundo. Pra mim, clubes como Joinville, Cascavel, Caxias e Marcílio Dias tem potencial muito maior.

Nesse cenário, teríamos uma Série A muito equilibrada a partir da 5ª posição, e toda temporada haveria pelo menos dois clubes “de Série A” jogando na Série B.

Ainda que boa parte de sua população sequer torça para times da região, há a possibilidade do reforço da identidade sulista através de símbolos mais ligados com o território. Essa identidade deixa de ser regional e passa a ser nacional. Dessa forma, torcer para os grandes clubes do Brasil começa a ter outro significado, porque as identidades sulista e brasileira eram complementares.

 

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Como no caso de Pernambuco, os times do Rio Grande do Sul notarão pouca diferença em sua torcida. Mas para os gaúchos o efeito seria bem mais forte. Isto porque quase toda a população do Estado torce para a dupla grenal e boa parte da população do oeste de Santa Catarina e do Paraná também. A emergência de forças como Cascavel, Foz do Iguaçu e a manutenção da Chapecoense como equipe de primeira divisão no novo cenário nacional, somado ao aumento da importância das equipes de Caxias e Pelotas podem ter um impacto significativo. Todos os outros têm potencial para estenderem seus domínios com a saída de São Paulo e do Rio de Janeiro do cenário.

Minhas apostas sobre times que mais se beneficiariam, fora de ordem: Chapecoense, Joinville, Londrina, Cascavel, algum time de Maringá, algum time de Foz do Iguaçu e Brasil de Pelotas.

Definir qual rumo a questão das torcidas tomaria no longo prazo é um desafio que não aceitarei, ao menos nesse texto. Os grandes clubes se expandiriam para os outros Estados? As forças regionais se manteriam, garantindo um razoável equilíbrio? Difícil dizer.

 

Seleção nacional

A seleção sulista, a meu ver, seria um pouco melhor que a nordestina. Mas a diferença seria pequena, mesmo. Em relação ao Nordeste, tem goleiros e defensores melhor, mas perde do meio pra frente. O grande problema é a idade: a maioria dos jogadores titulares tem mais de 30 anos, pelo que percebi.

Na minha humilde opinião, repetindo o que disse sobre a seleção nordestina, brigaria com Uruguai, Colômbia e Chile, nessa ordem, a depender do momento. Como regra, imagino que se encaixe no posto de 5ª melhor seleção da América do Sul, acima do Chile e do Nordeste.

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Postado

R10 farda fácil nesse time.

Postado

Sul: Alisson; Rafinha, Vitor Hugo, Miranda, Alex Telles; Fernandinho, Ramiro, Giuliano; Douglas Costa, Taison, Pato

Nordeste: Santos; Victor Ferraz, Pepe, Jemerson, Douglas Santos; Otávio Henrique, Dani Alves, Talisca; Everton, Firmino, Diego Costa

Eu acho o Nordeste bem melhor, mas se fosse valendo vaga na copa 2022, eu levaria o clássico separatista pro Cornélio de Barros e tentaria ganhar de 1x0.

Postado

A tendência seria Grêmio e Inter cada vez mais fortes, ambos jogariam "em casa" em todas os locais, tirando Curitiba.

Postado

Seria semelhante ao que ocorre no Uruguai. Tendo Peñarol e Nacional como protagonistas, com um ou outro aparecendo. Mas como teríamos a união de três estados com interesses, de momento, bem individualistas, um monópolio mais acentuado do que o uruguaio apareceria. Mas só de pensar numa liga equilibrada e mais justa daqui uma ou duas décadas seria muito legal de se ver.

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2 horas atrás, felipevalle disse:

Seria semelhante ao que ocorre no Uruguai. Tendo Peñarol e Nacional como protagonistas, com um ou outro aparecendo. Mas como teríamos a união de três estados com interesses, de momento, bem individualistas, um monópolio mais acentuado do que o uruguaio apareceria. Mas só de pensar numa liga equilibrada e mais justa daqui uma ou duas décadas seria muito legal de se ver.

Aqui no sul? Não consigo enxergar dessa forma. A cultura gaúcha é a mais forte aqui do sul, todas as demais regiões, tirando o norte do paraná, divisa com sp, sofrem muita influência e consomem coisas culturais do RS. Acho que só ficaria mais evidente o domínio da dupla grenal. Vale lembrar que a torcida do grêmio é a segunda maior de SC atualmente.

Postado
56 minutos atrás, Léo R. disse:

Aqui no sul? Não consigo enxergar dessa forma. A cultura gaúcha é a mais forte aqui do sul, todas as demais regiões, tirando o norte do paraná, divisa com sp, sofrem muita influência e consomem coisas culturais do RS. Acho que só ficaria mais evidente o domínio da dupla grenal. Vale lembrar que a torcida do grêmio é a segunda maior de SC atualmente.

então, pensei nisso. É como no caso da região metropolitana de Montevideo. Para citar um exemplo próximo daí. Dificilmente há um clube fora daquela região que faça frente aos da capital. Mas havia pensado numa liga, já com o país mais organizado, semelhante ao modo duma NBA. Mesmo havendo clubes mais ricos, pelo menos tendo regras na competição para os demais equilibrarem melhor as cotas, além de terem bons jogadores para fazerem jogos mais equilibrados entre si.

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19 horas atrás, ZaMBiA disse:

R10 farda fácil nesse time.

Talvez o maior jogador da história do país.

19 horas atrás, RYUxd disse:

Sul: Alisson; Rafinha, Vitor Hugo, Miranda, Alex Telles; Fernandinho, Ramiro, Giuliano; Douglas Costa, Taison, Pato

Nordeste: Santos; Victor Ferraz, Pepe, Jemerson, Douglas Santos; Otávio Henrique, Dani Alves, Talisca; Everton, Firmino, Diego Costa

Eu acho o Nordeste bem melhor, mas se fosse valendo vaga na copa 2022, eu levaria o clássico separatista pro Cornélio de Barros e tentaria ganhar de 1x0.

HAHAHAHAHAHAHA

Cara, eu achei bem equilibrado. Desses dois times aí, eu ficaria com 6 do Sul e 5 do Nordeste. Não sei como você concluiu que é bem melhor.

Mas se for só por bairrismo achei mais do que justo.

19 horas atrás, Léo R. disse:

A tendência seria Grêmio e Inter cada vez mais fortes, ambos jogariam "em casa" em todas os locais, tirando Curitiba.

Acho bem discutível. Pra mim a tendência é os dois cada vez mais fracos, ainda mais se considerarmos que um cidadão de Pelotas ou de Caxias, por exemplo, estará sempre representado por uma equipe na Série A. Não sei como é o bairrismo interno no Rio Grande, mas aqui há uma resistência em relação à Curitiba.

18 horas atrás, felipevalle disse:

Seria semelhante ao que ocorre no Uruguai. Tendo Peñarol e Nacional como protagonistas, com um ou outro aparecendo. Mas como teríamos a união de três estados com interesses, de momento, bem individualistas, um monópolio mais acentuado do que o uruguaio apareceria. Mas só de pensar numa liga equilibrada e mais justa daqui uma ou duas décadas seria muito legal de se ver.

Não concordo que seja semelhante. As diferenças regionais na região sul são bem maiores do que no Uruguai, até porque a população é muito mais diversa. Concordo que, no longo prazo, podemos ter uma equalização gradual, mas acho muito difícil que Grêmio e Inter deixem de ser os times dominantes por algumas décadas.

No curto prazo, a tendência é o domínio da dupla Grenal. No médio, é desinteressante economicamente pra ambos disputar essa competição. No longo, podemos pensar em um equilíbrio um pouco maior, com o reforço das equipes regionais.

15 horas atrás, felipevalle disse:

então, pensei nisso. É como no caso da região metropolitana de Montevideo. Para citar um exemplo próximo daí. Dificilmente há um clube fora daquela região que faça frente aos da capital. Mas havia pensado numa liga, já com o país mais organizado, semelhante ao modo duma NBA. Mesmo havendo clubes mais ricos, pelo menos tendo regras na competição para os demais equilibrarem melhor as cotas, além de terem bons jogadores para fazerem jogos mais equilibrados entre si.

Acho que o modelo americano é praticamente inaplicável fora dos EUA.

A única coisa que pode ser aplicada é uma distribuição mais igualitária do dinheiro. Mas se as diferenças entre os clubes for muito grande, como é, isso não impede um domínio grande dos maiores.

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