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Eu amo o Dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul


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Postado

Bacana ali do Derby Paulista, perdeu na Copa do Brasil e fez revanche na Libertadores. 

Acredito que talvez tenha encontrado o time que mais paga. Não deve mudar muito de Flamengo ou no máximo um River/Boca. Talvez terminei por ali mesmo imagino.

Ou será que não?

 

Acompanhe a história de Bonfante, rumo a tornar o Caxias o maior clube da América

SER CAXIAS, SER GLORIOSO

Postado
Em 07/06/2021 em 17:37, div disse:

"Sai daqui ô paraguaio! Aqui é Curintia, mano! Não pode perde final pros porco! Quer morrer?" - Disse um torcedor corinthiano após a perda da copa do Brasil.

"Puta que pariu, é o melhor treineiro do Brasil!" - Cantou o mesmo torcedor corinthiano dias depois.

Que final foi essa! Pqp, emoção até demais, assim o coração (judiado) do treinador não guenta, né?

E pra coroar, a demissão do arquirrival. Só tem que ver se ele não consegue outro emprego com melhor pagamento haha

No mais, parabéns pelos títulos, mostrou, no final, quem manda.

Fala, div!

Captou bem demais a relação que tive com a torcida corintiana nesse período. Foi intenso e bom demais essa temporada, mesmo com a derrota na Copa do Brasil. Estou na expectativa por isso mas o Mohamed deve demorar um pouco para arrumar clube e não sei se ele tem vaga num time que pague tão bem, parando pra pensar ele já visitou boa parte dos grandes clubes do Brasil.

 

18 horas atrás, tricolor de coraçao disse:

Bacana ali do Derby Paulista, perdeu na Copa do Brasil e fez revanche na Libertadores. 

Acredito que talvez tenha encontrado o time que mais paga. Não deve mudar muito de Flamengo ou no máximo um River/Boca. Talvez terminei por ali mesmo imagino.

Ou será que não?

 

Acompanhe a história de Bonfante, rumo a tornar o Caxias o maior clube da América

SER CAXIAS, SER GLORIOSO

Fala, tricolor!

Foram bons clássicos, entra pra história com certeza dois derbys decidindo a vida dessa forma.

Quanto ao futuro, não posso me estender muitop hahaha

Postado

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A vida vai continuar mas a história chega ao fim.

Os resultados externos já confirmavam e aquela partida em Chapecó era uma mera e deliciosa formalidade. Os jogadores sabiam do título e mesmo assim justificariam a atuação e vitória magra pelo nervosismo. Os torcedores sabiam do título mas ao olhar para a arquibancada visitante eu os via roendo as unhas, gritando com o lateral e celebrando cada bola afastada de nossa área.

É engraçado quanto o futebol pode ser bobo para quem não vivencia, em especial porque aqueles 5 minutos finais de puro nervosismo talvez tenha sido os melhores 5 minutos da vida de alguém. O juiz apontou o centro de campo e esses melhores 5 minutos passavam a ser, enfim, justificados, o Corinthians era campeão brasileiro. Os jogadores pareciam um enxame de baratas quando você resolve limpar o armário, todos corriam mas ninguém para lugar nenhum, a torcida parecia a beira de um ataque cardíaco e você ouvia um “ehhhh” uníssono, antes de acertar os cânticos de celebração. E eu? Bem, abracei um a um da comissão que ali estava, me direcionei ao torcedor com batidas no peito, gritos de agradecimento e voltei ao vestiário, não antes de ser interpelado por jornalistas que queriam a manchete do dia seguinte:

- Futebol é uma simples matemática mas toda matemática é complexa para quem não entende. Eu sabia que o caminho era certo, eu sabia que esse final seria de consagração e tentei manter o time sob controle o tempo inteiro. Pagamos caro, não vivemos nesse semestre mas o resultado valeu a pena, estou orgulhoso desse bicampeonato e de toda festa que temos pela frente em São Paulo.

Quando desci as escadas da simpática Arena Condá me deparei com a bagunça tipicamente latina, repleta de pessoas que eu não conhecia mas que conheciam pessoas importantes, os famosos “papagaios de pirata”, e no meio deles com um crachá surrado estava Rivinha. A ele dediquei um abraço especial

- Conseguimos, Nandéz, o mamute não para de engordar comendo títulos!

- É nossa, amigo, essa conquista é nossa. - dei dois tapas no escudo do Corinthians em seu peito e fui ao vestiário organizar a palestra e me preparar para a coletiva.

Eu não verbalizei, Rivinha não verbalizou e quem me visse olhando no olho dos jogadores no pós jogo enquanto lhes parabenizava “pela trajetória, pela temporada, por cada gota de suor que foi convertida em títulos” não imaginaria, mas tanto eu, quanto Rivinha sabíamos que tinha acabado ali minha trajetória. Costuma-se dizer que grandes histórias precisam acabar no ápice e bem, não sei mesmo quando viverei algo parecido como essas últimas noites. E se a indústria cinematográfica não pode garantir bilheteria, então, é melhor despedir-se de seu herói que vê-lo ser derrotado no capítulo final.”

 

Emocionado mas satisfeito encaminhei o arquivo para os editores da EditoRojas pois, enfim, minha biografia estava escrita. O livro já tinha capa e título, se chamaria “Como enriquecer no futebol? A trajetória de um amador rumo ao sucesso” e inaugurava minha vida de coach esportivo, uma carreira tão rentável quanto a esportiva. A partir daquela temporada que se iniciaria, terei mais 3 anos de profissional no futebol até poder me dedicar exclusivamente a enganar os outros com conselhos e incentivos psicológicos. Rivinha estava animado, sabia do meu poder de persuasão tão bem trabalhado nas palestras pré e pós jogo ao longo de toda minha carreira.

Quando dei o último ponto na história e revisei o escrito, recebi a confirmação de recebimento com o próprio Rivinha se convidando a me visitar para contar detalhes da turnê de lançamento do livro que já tinha garantida a versão em português, espanhol e mandarim. O objetivo era fazer grandes lançamentos no Brasil, Paraguai, Argentina e, a depender da receptividade na China, também no país asiático. Minha biografia era uma aposta dele para internacionalização da EditoRojas.

Ao abrir a porta para recebê-lo, vi que estava acompanhado: mulher alta, um pouco mais velha, peitos se sobressaindo num decote exposto. Larissa Riquelme ali estava! Fechei a cara e fiquei incomodado mas o lado marketeiro de Rivaldo veio me explicar:

- Nandéz, entenda, que pessoa tem mais fama em Paraguai, Brasil e Argentina para comandar a apresentação de nossos eventos? Pensamos em Cabañas mas ele não tem carisma e a cantora Perlla nem sequer é conhecida pelas gerações de 2020, imagina em 2036. Larissa era o nome óbvio…

Não engoli a história de cara e fui até meu quarto procurar meu whiskey de estimação pois era o que eu precisava para aguentar aquela surpresa. Ao lado de minha cama ouço uma voz:

- Nandéz, ei, aqui – comecei a procurar de onde vinha aquele som mas a resposta era óbvia – você sabe quem sou eu, estive com você desde o início

O pedaço da parede do dormitório do Humaitá, aquela mesmo que fora pichada sobre um rebaixamento que não existia, e havia sido enviada para mim por Saucedo de aniversário na noite que Larissa Riquelme me traiu. A parede, depois de tantos anos, voltou a falar comigo, ou meu subconsciente achava que sim.

- Nandéz, sei a dor que seu coração sente, dor de chifre nunca passa mas veja bem, essa mulher ali na sala te acompanhou nos tempos de Resistência, te colocou em evidência no seu programa televisivo, fez um especial sobre sua carreira e juntos vocês viveram os melhores momentos amorosos de sua vida. Tudo bem, ela fez o que fez e você pode ter ressentimento mas tenha também perdão, desde então ela estava ao seu lado na Copa do Mundo, fez campanha para você no Cerro Porteño, atrapalhou sua vida com Martita, essa sim uma desgraçada, e agora está aqui se oferecendo para trabalhar só pelo prazer de estar de novo em sua vida. Se alguma mulher um dia te amou nessa trajetória, essa mulher é Larissa Riquelme. Dê uma chance para a sua felicidade, eu acredito que ela é outra pessoa e não fará de novo o que te fez.

- Mas, você não entende… - antes de falar fui interrompido

- Se tem alguém que te entende, sou eu que vejo você diariamente abrir matérias com ela e quinzenalmente revirar as fotos do seu hd externo até achar aquelas que estão juntos. Eu não estou inventando nada, apenas dizendo aquilo que você precisa ouvir. Volte para lá, puxe um assunto, deixe rolar, eu acredito no amor de vocês dois.

Se tem uma coisa que eu aprendi é que quando a parede fala, eu obedeço. Tirei três copos do armário, pus na mesa com a garrafa e com a desculpa de que precisava buscar gelo, saí pelos fundos e fui ao jardim do vizinho tirar uma flor para cortejar minha amada. Seu sorriso de gratidão mexeu comigo e entendi que a parede estava certa: merecíamos viver aquele momento. Ainda naquela noite, fechamos o roteiro de nossa apresentação e Rivinha estava apressado, queria aproveitar as férias e o Paulistão para começarmos os eventos. Segundo ele, Duilio estava ciente e autorizou essas pequenas férias no meio da temporada desde que eu não perdesse nenhum clássico e nem a Libertadores.

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Eu sei, o final pode parecer prematuro para quem acompanha, você deve se perguntar como ficou a disputa com Arruabarrena. No fundo, eu sabia que as duas conquistas aumentavam minha reputação o suficiente para barganhar o quanto fosse preciso com Duílio e seus bluecaps. Três dias após o título, 10 dias após o meu aniversário de 63 anos, bati na porta de casa do presidente Edmilson para uma reunião. A razão era óbvia: celebrar, decidir os planos para a próxima temporada e cumprir meu objetivo máximo! Quando eu cheguei, tinha em mente que precisava barganhar algo acima de 155 mil semanais, salário de Arruabarrena, mas nem sequer precisei: o Corinthians começou a negociação em 160 mil. Conversa vai, conversa vem e fechamos meu acordo em 170 mil semanais. O maior salário da América do Sul para um treinador!

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Filtro dentro do jogo

A título de curiosidade e sem nenhum ânimo para ir além, também encerro a trajetória com um 6º lugar no ranking mundial, liderado pelo praticamente funcionário público Diego Simeone no Atlético de Madrid.

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Filtro dentro do jogo

 

O Último Adeus aos leitores

O evento preparado por Rivaldo e Larissa Riquelme tinha um ar um tanto quanto nostálgico. Como lançamento inicial foi escolhido o Paraguai e eu fiz questão que fosse em um local capaz de reunir muita gente. Numa cerimônia para cerca de 2 mil pessoas em um auditório em Assunção, se viam uma série de camisas dos times por onde passei e uma presença surpreendente de corintianos no lugar. Confesso que minhas mãos tremiam e eu estava tão nervoso quanto na disputa de pênaltis de final da Libertadores mas a pressão se aliviou ao dar meu boa noite e fazer uma breve explicação do que seria o evento, basicamente um rememorar de minha carreira contando algumas histórias passadas, os clubes por onde passei e uma pequena palhinha do grupo “Duo Dinâmico” com seus sucessos. Fui aplaudido por muitos e o coro de “Nandéz, Nandéz, Nandéz” ganhava tom em cada intervalo.

Os vídeos de apresentação começaram pelo começo e eu lembrei como era ruim enquanto zagueiro, uma fase da minha vida felizmente esquecida pela biografia. A seguir, enfim, tratou-se do Deportivo Humaitá: narrado por Raul Saucedo, olheiro contratado por mim e que permanece no clube, pude relembrar a primeira vitória de minha vida, uma partida com os reservas com dois gols de Yegros, e a consagração ao escaparmos do falso rebaixamento. Infelizmente, foi lembrado também do incidente de alcoolizarmos menores de idade nas arquibancadas do Corumba Cué mas “não se faz muita cobertura jornalística da 4ª divisão, o que achamos em pesquisa foi em grande maioria esse momento” me justificaria Rivinha. Com imagens daquele bar e a bonita placa “Hernandéz Fernandéz bebeu aqui”, o vídeo se encerrava mencionando que o Humaitá chegou a figurar na terceira divisão paraguaia mas caiu de volta a 4ª e nunca mais sonhou com nada além.

Na sequência, foi a vez de lembrar minha passagem por terras venezuelanas com o inesquecível Kino Táchira e o Loterías del Táchira. O boneco infelizmente foi abandonado por problemas de direitos autorais e o clube completamente reformulado por acusações de lavagem de dinheiro, sobraram poucas pessoas que se recordam de mim e nenhuma delas autorizada judicialmente a comentar publicamente sobre os tempos de conquista da División Inferior e  acesso para a segundona . Faz parte! Ao menos, o Loterías é um clube que subiu de patamar e passou de um completo fracasso na Divisão Inferior Venezuelana para alguém que conquistou o acesso em outras 2 oportunidades além daquela comigo. Tudo bem que a única vez que permaneceu por lá foi sob meu comando mas, ao menos segundo matérias de jornal, o clube aprendeu a pensar grande naquele abençoado 2021.

Acharam que ficariam sem bençãos? O terceiro vídeo mostrava um homem idoso de batina, seu nome era Milton, ou melhor, Padre Milton. O Sagrado Corazón do Equador não conquistou nada comigo e nem depois de mim esportivamente mas, como bem ressaltou Milton, “vidas foram salvas da marginalidade naquele 2023 e nossa comunidade te abraça por isso!”. Cada um conquista aquilo que deseja e fiquei feliz, apesar do constrangimento quando percebi que ele estava gravando do cantinho da disciplina.

Demorei a identificar o 4º vídeo, um homem forte, barbudo e de voz grossa apareceu dizendo “Hola Nandéz!” mas quando ele mostrou a bandeira com meu rosto em azul a primeira lágrima escorreu por meus olhos. Tratava-se de Rafinha, o filho do Presidente Pedro Mendoza, fundador da “Banda de Rafa”. Enquanto ele justificava sua ausência por cumprir prisão domiciliar, fruto da vida de barra brava, o segundo jogo mais especial da minha vida passava na tela: Universitario de Potosí 2-0 Oruro Royal, uma história mágica de um time desfalecido que venceu com o gol de Gutiérrez e seu 1 de finalização, para conquistar o acesso. Até a louca disputa de pênaltis diante do Palmeiras, aquela era a partida de minha carreira. Bem, La U subiu e comigo e nunca mais caiu, faz campanhas de destaque na Simón Bolívar (2ª div. Boliviana) mas acaba cedendo sempre ao mata-mata ou próximo dele. Fiquei mais feliz ainda ao ver Rafinha, tão logo ele saia da cadeia, irei marcar uma cerveja com ele.

Ao lado de uma árvore, visivelmente emocionado na arquibancada, o lateral e grande amigo Hugo Denis não se aguentava ao lembrar das nossas histórias e nem eu. Com muito pesar no coração, ele olhava para o campo, apontava e narrava um pouco a trajetória do Resistencia em uma Intermedia épica, um acesso como vice, e uma temporada gigantesca na Copa TIGO onde o apelido Mamutito nascera ao vencermos o Libertad. O Resi não teve tanta sorte e chegou a parar na terceirona paraguaia, fruto da administração que quis minha cabeça, mas se recuperou e hoje é um time médio da segundona paraguaia. Denis foi o cara que ligou uma fase na outra em momento bem peculiar com a seguinte fala:

- Eu não era ninguém, de repente eu estava na Jamaica, fui escolhido para bater um pênalti e fiz um gol. Aquele dia eu levei 4 jamaicanas para o quarto e queria te agradecer pela fama, Nandito! 

Pois é, apesar da seriedade, quem tem amigos tem tudo e Hugo Denis pôde experimentar a vida na elite paraguaia com convocações para a seleção. Infelizmente para ele, depois de mais uma transferência duvidosa quando o levei ao Cerro Porteño, ele anunciou aposentadoria pois "já vivera tudo de bom que o futebol podia lhe dar", isso claro, a minha amizade. 

Representando o Paraguai, Nicolás Leóz Bisnieto, filho do atual presidente e sendo treinado para presidir a federação, fez uma fala protocolar agradecendo minha participação na seleção e desejando sorte no projeto. Não faz mal, o futuro explica o ressentimento, de sou grato a seleção paraguaia por me colocar numa Copa do Mundo e na partida de maior público da minha vida. Aquele gol do Riveros aos 90+4’ não sai de minha cabeça. E se o Paraguai falhou na última eliminatória sem chegar a Copa, contam com Jorge Fernandéz para despontar nas próximas.

Da seleção paraguaia eu vivi o grande amor futebolístico de minha vida: o Cerro Porteño! Era um time há 10 anos vendo o Libertad ser campeão, que nunca chegara numa final continental. Ainda na lista de jogos mais especiais de minha carreira, o 7-1 contra o Olimpia e o 3-0 diante do Libertad estão no top 10 tranquilamente, embora este último complete o pódio. O empate para o Corinthians, que significou a eliminação na semi da Libertadores, pode também entrar como a pior derrota dessa trajetória. Após minha saída, os cerristas celebraram mais 1 Copa TIGO e chegaram a final da Libertadores pela primeira vez na história.

A saída abrupta do Cerro me levou ao River Plate onde pude dar todos os grandes passos financeiros da carreira em um clube que tinha terra arrasada em minha chegada mas recuperou rápido demais. Logo de cara fomos campeões da Sul Americana e Caicedo fez questão de dar um “oi” no vídeo narrado pelo grande craque da passagem Tomás Ríos. Ainda na linha de grandes momentos, vencer o Boca na rodada final e impedir o título deles só foi melhor que vencer o Boca na rodada final e ser campeão em cima deles por duas vezes consecutivas. Vivi o maior clássico do continente por vezes e saí com ampla vantagem sobre os xeneizes. Foram grandes momentos. Após minha passagem, o River voltou a dominar a Argentina com títulos nacionais.

Por fim, o Corinthians. Muita gente merecia ser mencionada e Rivinha ficou tão em dúvida sobre quem deveria aparecer no vídeo que acabou falando com torcedores, estes tão gratos que me encheram de elogios. Alguns chegaram a confundir a despedida mas, após serem tranquilizados sobre minha permanência, puderam agradecer nominalmente. O último dos torcedores até me pediu desculpas por ameaçar queimar minha peugeotzinha. Foram dois paulistas, dois brasileiros, uma Copa do Brasil e uma Libertadores até aqui com um clube que também vivia terra arrasada. O toque de Midas fez toda a diferença e sou justamente tratado com favorito pela Fiel torcida.

A cerimônia tratava ainda do todo, mostrava fotos minha quando criança e focava a carreira nas conquistas, cheguei até ali com posição de destaque nos quadros de honra: o maior paraguaio da história do futebol

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Um pequeno intruso no Quadro de Honra dos maiores treinadores do futebol argentino:

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E um honroso 9º lugar no quadro de honra de toda a América do Sul 

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As estatísticas também tiveram seu espaço, onde Larissa Riquelme conduzia de forma feliz e me pedia para fazer pequenos comentários. A leveza naquele palco era evidente e eu nem me sentia mais nervoso pois estava sendo conduzido pelo amor de minha vida.

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E um pequeno perfil em duas partes também foi mostrado, com uma ênfase importante na parte disciplinar, que fez minha amada comentar "quem fez isso nem acredita em como ele é quietinho dentro de casa, sem disciplinar nem nosso cachorrinho. Pelo menos o financeiro está certo, Nandito é muito mão de vaca mesmo"

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E durante aquela cena levemente constrangedora, pulava-se para uma segunda parte onde o bom trato com os atletas e a excelente relação com jovens era destaque. Foi a minha vez de falar sobre mim: "Ver um jovem jogador, acreditar nele e vê-lo correspondendo talvez seja um dos maiores prazeres que o futebol me proporcionou até aqui. Por onde fui gostava de contratar jovens e apostava neles de verdade, colocava os meninos na fogueira mesmo mas sempre apoiando para que eles comportassem tanta responsabilidade. Felizmente tive retornos fantásticos e levantei taças em Cerro, River e Corinthians foi por causa de nomes como Galeano, Caicedo e Fernandéz, todos contratados abaixo dos 20 anos e titulares enquanto estive nas equipes." 

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É claro que havia espaço para a sala de troféus e cada uma das minhas conquistas, mas essa era uma parte que eu nem gostava de dizer. Sempre tive sucesso nos clubes por onde passei, elevei expectativas várias vezes mas a única taça no primeiro decênio da carreira foi a Divisão Inferior com o Loterías del Táchira. Campanhas memoráveis com Universitario e Resistencia são esquecidas se olharmos apenas o prisma dos títulos e acho injusta tal menção, muito embora lá esteja, assim como os prêmios individuais conquistados.

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Ao fim de tudo, os presentes agiam como torcedores e cantavam meu nome, foi difícil contê-los mas pude, enfim, fazer meu discurso para aquela platéia:

- Difícil chegar aqui, sabe? Pensei em muita coisa para falar, outras tantas para dizer e simplesmente não consegui. Passar pela minha história é algo mágico, sei que cada vitória por mais suada que tenha sido foi festejada e estou feliz em estar com um lugar tão especial na história Eu só queria agradecer a cada um dos clubes que me abriu as portas, me ensinou e me pagou, até o Humaitá que nem chegou a me pagar, para estar aqui. Para encerrarmos esse momento, gostaria de ler o epílogo de minha biografia, um texto que eu fiz questão de reservar espaço pois foi a forma encontrada de conversar com o leitor, e agora com vocês. Lamento pela repetição mas eu realmente não vou conseguir pensar em palavras melhores que essas. – pausa dramática, um gole na água – Começa assim:

Querido leitor,

A trajetória no futebol não se faz apenas com vitórias ou com momentos marcantes, muita coisa se vive e muita coisa se quer esquecer, o futebol repete a vida, ou melhor, o futebol é uma vida, com as mesmas regras e assim o foi pelo tempo que registrei neste espaço. Quando eu sentava de frente ao meu computador, nas várias vezes que optei por escrever, eu fazia animado e vendo um propósito pessoal, sabia que aquele gesto me encheria de felicidade pelo simples pensamento de cumprimento dos objetivos, mas sei que isso sozinho é incapaz de explicar essa história. Se cheguei até aqui e se você está lendo isso, ou ouvindo nesse caso, eu te agradeço. Escrever é um prazer e contar a vida de Nandéz² foi um barato ao longo dessas 16 temporadas. Mesmo os momentos mais duros amenizaram com as palavras assim como a euforia pelas vitórias foram impulsionadas ao ser transmitida nessas linhas. Aliás, cabe um pedido de desculpas pelo tamanho do texto em cada vitória, é difícil não entrar nas lembranças e não se empolgar com aquele gol salvador ou aquele sufoco superado que trazia os 3 suados pontos. Em algum momento ao longo desse tempo, percebi que mais do que um treinador, um manager ou como queiram chamar, eu também era alguém com gosto pela via literária, e fiz questão de ir até o final de meus objetivos em compromisso com quem tanto me deu forças.

Eu te agradeço pela leitura atenta (e, claro, por financiar a vida de Coach do Nandéz) e por viver comigo essa trajetória tão peculiar. Quando escrevia essa última carta, só pensava em como eu queria mais: o Corinthians é um time que permite os maiores voos do continente, quero ir atrás do Mundial, de mais Brasileiros, quem sabe voltar para o Cerro e virar o ídolo que eu sinto que mereço, quem sabe jogar mais uma Copa do Mundo, ou pelo menos enterrar de novo meu pé nas lamas de campo de várzea, enfim, eu queria registrar mais e ter o prazer de partilhar com vocês mais e mais histórias. Porém, por outro lado, enquanto coach eu aprendi a ter objetivos e a vitória consiste em atingi-los. Ser rico e ter o maior salário era um, escrever essa história era outro. Eles foram alcançados e a vida continua, mesmo que a história acabe. Se pensarmos em mim como um Super Herói, podemos dizer que, ao assinar aquele contrato pouco tempo depois da última linha escrita sobre a Chapecoense, eu salvei o mundo e com isso sou feliz para sempre. Ninguém quer saber o café da manhã do Peter Parker depois que o Homem Aranha mata o Duende Verde que era importante, o objetivo é a glória maior e quando ele é conquistado, o resto se torna irrelevante. Por mais que eu quisesse ir além, nesse momento o futuro é irrelevante. O Paulistão que se avizinha é a panqueca com bacons do Peter. O que eu precisava fazer já está feito!

Sinto muito se o fim te decepciona mas espero que entenda e saiba que Nandéz viverá em off, sem registros, mas louco, feliz e cheio de dinheiro.

Mais uma vez, muito obrigado por tudo!”

Enquanto um auditório vinha abaixo em aplausos, Lari Riquelme me beijava na bochecha e Rivaldo nos abraçava. O mundo vai continuar mas essa história chega ao fim!

Spoiler

Como um olhar pessoal do escritor dessa história, algo que sinto que devo, reforço todas as palavras de agradecimento ditas pelo Nandéz, obrigado de verdade a todos que reservaram momentos para ler a história, por todo apoio desde o começo e por participarem com incentivos de uma extensa mas completa trajetória.

Quando iniciei o tópico, eu era alguém inexperiente nos novos FMs mas um tanto quanto obstinado a tirar do papel uma ideia que senti há quase 10 anos, que seria um grande save começar do zero e me tornar o mais bem pago do continente. Suei, penei, sofri mas também tive momentos épicos, tentei selecioná-los numa pequena retrospectiva que fiz nessa última postagem e selecionando os posts eu pude lembrar que apesar de ser um ano intenso em minha vida, de toda a carga emocional e profissional que tive, eu nunca pensei em parar. Eu mergulhei nesse save e em todos esses 13 meses de existência do tópico, eu nunca me senti desanimado, eu sempre tive sede para jogar mais.

Nesse sentido, foi difícil olhar e pensar "Acabou!", eu poderia ter segurado um pouco mais para manter a coroa, arriscar o desafio mundial ou qualquer outra loucura que me mantivesse jogando, no entanto, jogar no futebol brasileiro pesou e tem se tornado difícil postar os jogos, são quase 80 por temporada e no estilo que costumo postar torna-se cansativo selecionar jogo a jogo, printar e postar. Eu reduzi na última temporada, abandonei a ideia de abraçar o mundo, passei a selecionar os prints mas não tem jeito, para que o desenvolvimento faça sentido você precisa mencionar a maior parte dos jogos mesmo que seja de passagem e isso tornou-se uma missão mais cansativa do que eu gostaria. Portanto, achei justo dar aquele gás a mais, viver o melhor fim de temporada da vida do Nandéz e me despedir da história, ainda que eu tenha vontade de ir além com o save.

Torno a agradecer a todos que tanto acompanharam, confesso que jamais imaginei trilhar o caminho que trilhei e pensando de cabeça, acho que cumpri com as regras conforme propus lá no começo, salvo exceção a questão da renovação nos tempos de seleção pois essa opção sequer existia. Olho para trás feliz que o melhor save que já joguei foi registrado na área e, mais uma vez, agradeço demais a todos pela ótima receptividade que tiveram a ele desde o começo. Eu volto em breve, só não sei como, quando e onde, mas eu volto.

 

  • Peepe mudou o título para Eu amo o Dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul - A vida vai continuar mas a história chega ao fim. (Fim de save)
Postado

fantástico. currículo muito bom mesmo e finalmente chegaste ao topo. merecido.

Postado

É, toda história tem seu fim e fico feliz que tenha conseguido dar um grande final na história de Nández.

Não acompanhei desde o início, mas fiz questão de ler toda a história antes de passar a acompanhar a cada atualização e não me arrependo em nada. Na verdade me arrependeria se não tivesse lido as reflexões com a parede, a ida para o time das loterias kino Táchira e, na minha modesta opinião, o ponto alto, que foi a banda de Rafa, me lembro que ri alto das músicas do torcedor mirim, agora um ex-condenado (final verossímil para ele, diga-se de passagem).

Enfim, foi um grande save, muito bem escrito e que, ao menos para mim, foi um dos saves marcantes desse último ano.

Parabéns não apenas pelos títulos finais, mas por todo o save e principalmente pela história cativante.

Aguardo ansiosamente a próxima história.

Postado

Já dizia o grande filósofo Semisonic que todo começo nasce do fim de outro começo. Muito legal ver o save chegar ao fim não apenas com os objetivos cumpridos, mas com a certeza de que você se divertiu e divertiu a todos nós com as agruras, frustrações, ascensões e sucessos de Hernández Fernandez. 

Tira uns dias merecidos de férias, descansa e volta em breve com um novo save 🙂 

Postado

Acabei perdendo as últimas páginas da história por ter me afastado um pouco da área. Mas que bom ver que conseguiu chegar no objetivo. No que li a história foi muito legal, e tenho certeza que continuou assim nessa reta final.

Ficamos no aguardo do próximo save. Não vale abandonar os amigos agora que tá rico, hein, rs.

Postado

Passando aqui para parabenizá-lo pelo encerramento do save. É sempre legal ver quando um dos colegas se dá por satisfeito com um save e decide encerrá-lo. Felizmente, melhor do que você completar o save é saber que a área ganhou mais um membro ativo e participativo. Um abraço, Peepe.

Postado

Eu acho que esse foi um dos poucos saves onde eu ficava ansioso pra ler cada atualização, acompanhei toda a história sem comentar, eu acho, perdão por não dar o suporte, não sou muito de comentar nessa área do fórum. Fico feliz por ver onde o Nandito chegou. Grande desafio, abraços e volte logo, Peepe.

Postado

Peguei esse save para ler desde o início e não me arrependi. Foi uma ótima história e acho que foi bem finalizada, tanto no jogo como na ficção contada. Parabéns por ter conseguido concluir a empreitada.

Nandéz conseguiu tudo que almejava e agora vai curtir o que acumulou. 

A ideia inicial é boa. Será que há a possibilidade do surgimento de um 'Nandéz europeu' em um futuro save?

Postado

QUE TITULO É ESSE?

Postado
Em 10/06/2021 em 18:25, Cadete213 disse:

fantástico. currículo muito bom mesmo e finalmente chegaste ao topo. merecido.

 

Em 10/06/2021 em 19:09, div disse:

É, toda história tem seu fim e fico feliz que tenha conseguido dar um grande final na história de Nández.

Não acompanhei desde o início, mas fiz questão de ler toda a história antes de passar a acompanhar a cada atualização e não me arrependo em nada. Na verdade me arrependeria se não tivesse lido as reflexões com a parede, a ida para o time das loterias kino Táchira e, na minha modesta opinião, o ponto alto, que foi a banda de Rafa, me lembro que ri alto das músicas do torcedor mirim, agora um ex-condenado (final verossímil para ele, diga-se de passagem).

Enfim, foi um grande save, muito bem escrito e que, ao menos para mim, foi um dos saves marcantes desse último ano.

Parabéns não apenas pelos títulos finais, mas por todo o save e principalmente pela história cativante.

Aguardo ansiosamente a próxima história.

Fala, div!

Você passou por isso há pouco e sabe o quanto é complicado dar adeus a uma história mas não tem como, é preciso saber dizer adeus quando chega a hora.

Confesso que sou saudoso a esses momentos que você mencionou pelo simples fato das divisões inferiores oferecerem um caminho mais aberto para aventuras ficcionais, desenvolvi bem as histórias sobre a loteria e melhor ainda ao Rafinha, que era mesmo um grande personagem e sempre propenso a confusões.

Agradeço os elogios todos! Não sei se serei capaz de manter o nível do Nandéz, ela superou até minhas expectativas, mas eu volto sim.

 

Em 11/06/2021 em 06:00, Tsuru disse:

Já dizia o grande filósofo Semisonic que todo começo nasce do fim de outro começo. Muito legal ver o save chegar ao fim não apenas com os objetivos cumpridos, mas com a certeza de que você se divertiu e divertiu a todos nós com as agruras, frustrações, ascensões e sucessos de Hernández Fernandez. 

Tira uns dias merecidos de férias, descansa e volta em breve com um novo save 🙂 

Fala, Tsuru!

Obrigado por todas as palavras! Foi um save que definitivamente superou minhas expectativas e que me despeço com peso no coração mas ciente de que foi uma grande história. Ainda não sei por onde mas volto em breve.

 

Em 11/06/2021 em 20:17, Danut disse:

Acabei perdendo as últimas páginas da história por ter me afastado um pouco da área. Mas que bom ver que conseguiu chegar no objetivo. No que li a história foi muito legal, e tenho certeza que continuou assim nessa reta final.

Ficamos no aguardo do próximo save. Não vale abandonar os amigos agora que tá rico, hein, rs.

Fala, Danut!

Obrigado pela lembrança e pelas palavras. Apesar de amar o dinheiro, aprendi também que há coisas além disso e a riqueza não vai me impedir de permanecer por aqui kkkk

 

Em 12/06/2021 em 08:48, ggpofm disse:

Passando aqui para parabenizá-lo pelo encerramento do save. É sempre legal ver quando um dos colegas se dá por satisfeito com um save e decide encerrá-lo. Felizmente, melhor do que você completar o save é saber que a área ganhou mais um membro ativo e participativo. Um abraço, Peepe.

Obrigado pelas palavras, GG!

A receptividade da área foi fator fundamental para essa história vingar, tem sido um prazer participar por aqui.

 

Em 12/06/2021 em 18:12, Jonas Nunes disse:

Eu acho que esse foi um dos poucos saves onde eu ficava ansioso pra ler cada atualização, acompanhei toda a história sem comentar, eu acho, perdão por não dar o suporte, não sou muito de comentar nessa área do fórum. Fico feliz por ver onde o Nandito chegou. Grande desafio, abraços e volte logo, Peepe.

Fala, Jonas!

Uma pena que não tenha tido vontade de participar da área mas entendo e agradeço pelas palavras ao final.

Voltarei em breve, só não sei aonde.

 

Em 13/06/2021 em 12:09, LuisSilveira disse:

Peguei esse save para ler desde o início e não me arrependi. Foi uma ótima história e acho que foi bem finalizada, tanto no jogo como na ficção contada. Parabéns por ter conseguido concluir a empreitada.

Nandéz conseguiu tudo que almejava e agora vai curtir o que acumulou. 

A ideia inicial é boa. Será que há a possibilidade do surgimento de um 'Nandéz europeu' em um futuro save?

Fala, Luís

Obrigado pela leitura e pelas palavras! 

Então, eu gosto demais de "emular" a carreira de um treinador dentro do que o FM permite, então saves com a proposta de carreira em aberto sempre me agradam. Nesse sentido há espaço para criar um Nandéz europeu por se tratar de um estilo que eu gosto muito mas, por outro lado, não é nada que eu pense nesse momento, por ora penso em aprender um pouco sobre o jogo fazendo um save dedicado a algum clube. 

De todo modo, faço votos para que esse desafio surja nos outros continentes sim, é uma forma bem aleatória de conduzir a carreira e num universo europeu com 8 divisões por país, pode dar um bom trabalho chegar ao topo.

 

20 horas atrás, Nei of disse:

QUE TITULO É ESSE?

Então, Nei, senta aqui.

Infelizmente o Nandéz disse adeus, a história chegou ao fim.

Postado
1 hora atrás, Peepe disse:

Então, Nei, senta aqui.

Infelizmente o Nandéz disse adeus, a história chegou ao fim.

Eu vi o título de fim de save e vim aqui mas não achei a história. Talvez era alguma informação que tinha, antes do livro sair da editora.

Como o título da atualização diz, a história chega ao fim, mas a vida continua. 

A história teve um ritmo consistente e interessante do início ao fim, com episódios inesquecíveis, como a passagem pelo time da Loteria, que já na última atualização eu lembrava. O jogo do Paraguay na Copa do Mundo, as idas e vindas com Larissa. 

Enfim, uma história memorável, que aliou uma figura e tanto - que é esse Hernandez - com um treinador de sucesso. Rivinha, Martita e os sobrinhos, o presidente bêbado, o padre dirigente.

Já sinto saudades.

Meus parabéns! E obrigado.

Postado
Em 14/06/2021 em 13:56, Nei of disse:

Eu vi o título de fim de save e vim aqui mas não achei a história. Talvez era alguma informação que tinha, antes do livro sair da editora.

Como o título da atualização diz, a história chega ao fim, mas a vida continua. 

A história teve um ritmo consistente e interessante do início ao fim, com episódios inesquecíveis, como a passagem pelo time da Loteria, que já na última atualização eu lembrava. O jogo do Paraguay na Copa do Mundo, as idas e vindas com Larissa. 

Enfim, uma história memorável, que aliou uma figura e tanto - que é esse Hernandez - com um treinador de sucesso. Rivinha, Martita e os sobrinhos, o presidente bêbado, o padre dirigente.

Já sinto saudades.

Meus parabéns! E obrigado.

Eu só posso te agradecer pelas palavras, Nei, vindo de um grande apreciador das "historinhas" eu sei que cumpri com meus objetivos ao ler seu retorno. Foi, de fato, uma história memorável, ao menos pra mim, e um prazer inenarrável compartilhar por aqui.

Aproveito até pra dizer que já tenho o que quero de novo save, me aguarde que tentarei, ou não, consagrar mais personagens icônicos como os mencionados por você. 

  • 2 semanas atrás...
Postado

Já faz um tempo que li o capítulo derradeiro, mas só agora pude parar para comentar... Que história, meu amigo. Comecei a acompanhar quando já tinha muito pra ler, mas valeu a pena.

De início achei que o treinador seria o típico mercenário pulando de time em time rumo ao maior salário, mas a forma como desenhou o envolvimento do Nandéz com os clubes, os personagens e passagens marcantes foi muito boa. Não saiu do objetivo mas quebrou e muito a expectativa e o que seria 'comum'. Interessante ver também que as temporadas mais marcantes possivelmente não são só aquelas com títulos expressivos.

E esse episódio final... Fechou com chave de ouro, relembrando todos os personagens ótimos como o garoto Rafa e o Padre. São muitos elogios para caber aqui. 

Cada episódio que lia dava vontade de ler o próximo, e mesmo no fim ainda conseguiu prender a atenção de muita gente, com certeza. Sou novato na área, então não posso julgar outras histórias pois li bem poucas, mas essa sem dúvidas é uma que eu recomendaria a qualquer um. Não a toa, ler seu save foi talvez a grande razão de querer voltar a jogar FM e principalmente de querer fazer uma história aqui na área.

Parabéns demais pelo que conseguiu fazer com essa história, @Peepe

Postado
Em 23/06/2021 em 20:17, Marcolation disse:

Já faz um tempo que li o capítulo derradeiro, mas só agora pude parar para comentar... Que história, meu amigo. Comecei a acompanhar quando já tinha muito pra ler, mas valeu a pena.

De início achei que o treinador seria o típico mercenário pulando de time em time rumo ao maior salário, mas a forma como desenhou o envolvimento do Nandéz com os clubes, os personagens e passagens marcantes foi muito boa. Não saiu do objetivo mas quebrou e muito a expectativa e o que seria 'comum'. Interessante ver também que as temporadas mais marcantes possivelmente não são só aquelas com títulos expressivos.

E esse episódio final... Fechou com chave de ouro, relembrando todos os personagens ótimos como o garoto Rafa e o Padre. São muitos elogios para caber aqui. 

Cada episódio que lia dava vontade de ler o próximo, e mesmo no fim ainda conseguiu prender a atenção de muita gente, com certeza. Sou novato na área, então não posso julgar outras histórias pois li bem poucas, mas essa sem dúvidas é uma que eu recomendaria a qualquer um. Não a toa, ler seu save foi talvez a grande razão de querer voltar a jogar FM e principalmente de querer fazer uma história aqui na área.

Parabéns demais pelo que conseguiu fazer com essa história, @Peepe

Marco, antes de mais nada, muito obrigado!

Ao criar a história, eu tinha a mesma expectativa de pular de clube em clube sem muito rumo, só que dinheiro vem para quem merece e eu pude perceber logo que só enriqueceria a partir de conquistas e identificação com os clubes. Quebrei a expectativa mas foi por uma boa causa e deu toda a graça para a história. Quanto a questão das temporadas mais interessantes, os três times finais foram os de consagração e títulos mas eles já eram colossos em seus países, o caminho de assumir zebras e brigar por conquistas com elas, mesmo sem conseguir, acaba tendo um peso emocional maior para mim e partilho da visão que os melhores clubes não foram os maiores.

Fico realmente feliz que essa história tenha te encorajado e que você esteja trilhando uma grande história também na área. Ao fim e ao cabo, aqui é uma rede onde um apoia o outro a escrever. Da mesma forma como você me agradeceu, eu te agradeço pois falas assim me encorajam também a voltar logo.

Postado

Eu tava lá quando essa história era só mato.

Bicho, o que eu tinha pra falar muita gente já falou, mas eu vou deixar aqui o meu muito obrigado por esta magnífica história que confesso, eu duvidei que daria certo (não por você mas pela proposta). Mesmo assim, levou até o fim de forma convincente e sempre agarrado aos objetivos. Nandéz entra para o rol dos grandes personagens da nossa área. Save bom pra ninguém botar defeito.

Parabéns, é o que sobra a dizer.

Postado
Em 30/06/2021 em 23:47, marciof89 disse:

Eu tava lá quando essa história era só mato.

Bicho, o que eu tinha pra falar muita gente já falou, mas eu vou deixar aqui o meu muito obrigado por esta magnífica história que confesso, eu duvidei que daria certo (não por você mas pela proposta). Mesmo assim, levou até o fim de forma convincente e sempre agarrado aos objetivos. Nandéz entra para o rol dos grandes personagens da nossa área. Save bom pra ninguém botar defeito.

Parabéns, é o que sobra a dizer.

Fala, Márcio!

Eu disse algumas vezes que conheci a área e me inspirei em Elliott, que foi a primeira história que abri quando desbravei o fórum (inclusive, volta!). Então, se você agradece, eu retribuo o agradecimento e fico feliz com o reconhecimento.

A proposta era inusitada, jogando eu percebi que seria bem diferente do que idealizei mas nunca desanimei, acho que nunca partilhei dessa descrença nem quando me dei conta do tamanho do desafio.

Postado

Foi um grande save, com um começo nas divisões mais inóspitas e inabitáveis do continente, mas com um fim glorioso passando pelos dois países mais importantes da América do Sul e se tornando um técnico campeão.

  • Fujarra mudou o título para Eu amo o Dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul
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