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Eu amo o Dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul


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A luz no fim do túnel pode ser o trem em sua direção.

São Paulo é uma cidade com suas peculiaridades. Como sou um cara adepto que gosta de conhecer as cidades por onde trabalho, ainda que grandes metrópoles não sejam meu ambiente principal, aproveitei o recesso para visitar “a São Paulo que você precisa conhecer” conforme indicação de um blog aleatório na internet. Chamei Rivinha mas ele não quis ir comigo, e em certos momentos eu entendi porque. O blog era um pouco desatualizado, o texto fora escrito em 2019, e em 17 anos muita coisa mudou.

Um dos grandes polos gastronômicos da cidade, próximo a famosa Rua Augusta, foi meu local escolhido para acompanhar a final da Copa América, entre Brasil x Paraguai. Pelas fotos do blog, o local era bom, barato e com excelentes petiscos, lugar perfeito para acompanhar meu país e meus antigos pupilos, matar as saudades de Cañete, Riveros e ver Fernandéz, mi hijo, em seu primeiro torneio internacional de seleções. Fernández, que por sinal, foi eleito o melhor jovem jogador da competição mas não chegou a ser meu pupilo de maior destaque: Miguel Angel Navarro, boliviano, que fazia as vias de atacante e ponta direita no Cerro que comandei, foi artilheiro da competição com 5 gols. Um troféu e tanto para um país como a Bolívia.

Em campo, o Brasil venceu bem por 2-0 e levantou a taça no “Campeón del Siglo”, estádio do Peñarol, no Uruguai. No bar, decepção atrás de decepção: o antigo polo gastronômico foi vendido por volta de 2025 e o novo dono estava pouco preocupado com a qualidade do bolinho de bacalhau ou com a validade da carne que servia. Como eu cheguei em cima da hora, permaneci no lugar e fui agraciado com tudo que tinha de melhor, afinal, o proprietário era corintiano fanático, mesmo que esse melhor nem fosse tão bom assim. Vez ou outra algum popular me abordava mas o ambiente já pouco movimentado diminuíra ainda mais seu movimento quando seu Cássio, batizado em homenagem ao goleiro, colocou uma bandeira do Paraguai tremulando na entrada. Hoje era eu que ditava.

Já para o fim da noite, naquela experiência mais agradável do que se o blog estivesse atualizado, voltando ao mau hábito de fumar por lazer, uma senhora puxa a cadeira gentilmente e senta ao meu lado. Um pouco descabelada e suja, imaginei que queria um autógrafo:

- Pois não, a senhora tem um caderno, camisa ou algo do tipo?

Sem maiores respostas, ela segurou minha mão, passou seu dedo pela minha palma e disse “A luz no fim do túnel pode ser o trem em sua direção”. E como quem sai de um transe, ela teve um estalo, sorriu, se levantou e ia embora, mas parou, olhou para trás e disse "Cuidado com o que você ama, é isso que pode te matar" antes de ir embora de vez. No meio desse enigma, entendi que se não eu, os arredores já haviam bebido o suficiente e pedi simbolicamente a conta para seu Cássio, que naquele momento entrava em um leilão na internet oferecendo “os copos utilizados por Hernandéz Fernandéz” e achou por bem não me cobrar a conta.

 

Transferências

No início a frase daquela mulher me disse pouco mas fiquei encucado com as palavras. Sou um homem sem amores, ou pelo menos não chorava mais ao ver Martita postando fotos nas redes sociais dentro da Bombonera e nem mais curtia as fotos de Larissa Riquelme com os peitos preto e brancos em homenagem ao Corinthians. Só que não devemos nunca esquecer o título de nossas histórias…

Como dito na última atualização, algumas peças chaves do elenco pediram para sair ou jogar mais. Uma delas era José Flórez, zagueiro colombiano que o Santos demonstrava interesse e fazia proposta na casa dos 160M de entrada e quase 200M ao todo. Sem querer vender para um rival, recusei cerca de 6 propostas santistas e me tranquilizava com Flórez sendo titular da equipe. Pouco tempo antes eu fui avisado e nem foi por mulheres estranhas no meio da rua: o zagueiro Nilson, titular absoluto, recebera uma proposta que cobria sua multa de 165 milhões para clubes estrangeiros e em uma negociação relâmpago, o atleta embarcava com destino a Inglaterra para jogar no Tottenham. Quando parei para ver o contrato de Florez era tarde demais, a Roma cobriu sua multa pagando módicos 103 milhões de reais e em 1 semana eu perdi 2 zagueiros dos melhores do país para a Europa. O que mais doía era a sensação de ter perdido dinheiro por assinar contrato com multas tão baixas. A prova do quanto perdi dinheiro e nosso elenco é inflacionado está em Waltinho: jogador reserva desde minha chegada, tem seu valor mas pediu pra sair e o Brugge pagou 110 milhões, mais do que Flórez, que devia ter os melhores atributos de zagueiro do país. 

Ficou assim as saídas desse meio de temporada:

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Com o cofre cheio e a necessidade de trazer zagueiros, houve um desespero por minha parte quando meu primeiro nome não acertou por má relação com o empresário. Tive o retorno do zagueiro Cléber de empréstimo e ele quebraria o galho mas eu precisava de alguém para tomar a posição para si. O dinheiro responde tudo e por 110 milhões, o volante Leonardo chegava ao Corinthians vindo do Flamengo para ser o nosso zagueirão. Tudo bem que deve lhe faltar algum atributo de impulsão mas ele não é o primeiro zagueiro baixo que eu treino, e não vejo isso como um impeditivo para a função.

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O segundo zagueiro contratado é o argentino Francisco López vindo do Boca Jrs por 44 milhões de reais. Também jovem e com bastante potencial, Francisco tem seus 1,89 e será de grande utilidade na compensação por altura com Leonardo. Com os dois contratados, embora nenhum tenha ainda o nível de Nílson, eu estive mais tranquilo.

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O último reforço veio por observações pessoais e o receio de perder mi hijo Fernández, portanto, precisava de um Meia Ofensivo criativo e capaz de treinar para jogar mais recuado. Encontrei Jhon Zapata, colombiano de 22 anos, vindo do Envigado e resolvi apostar no jogador, já com a consciência que essa é a posição mais cara do mercado brasileiro, portanto, é necessário olhar para fora. Contratamos Zapata por apenas 28 milhões de reais e hoje o jogador vale o dobro, pelo menos.

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Copa Libertadores

É interessante registrar desde agora que a Copa América sufocou o calendário, então, todo jogo tornou-se uma maratona e o time oscilou naturalmente dentro disso. Então, quem esperava vida fácil diante do Atlético Tucumán estava redondamente enganado.

Nem por isso, os jogos foram difíceis, apenas apertados. Na ida, abrimos o placar cedo em falha do goleiro e conclusão do Gervásio Freitas, artilheiro das boas horas, em bate-rebate na área. Pressionamos os argentinos mas nunca chegamos a sufocá-los, mantivemos domínio, perdemos boas chances e o 1-0 foi celebrado para a partida de volta.

O problema da volta é que o gol não sai. Mantivemos esse domínio de posse, não deixamos os argentinos sonhar, mas faltou o tiro na cabeça da jararaca. O tempo correu, Guerrero perdeu boas chances, o gol não saiu e o sentimento sempre que o Tucumán cruzava o meio campo era algo parecido com “se tudo der errado, eles fazem o gol e vai para pênaltis”. Apesar do sentimento, o placar foi um xoxo 0-0 e o Corinthians avançava para enfrentar o Vélez Sarsfield.

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Ida | Volta

O Vélez não é um time de conquistas nem no save e nem na vida real, é uma equipe forte, com histórico de vitórias sobre brasileiros mas não era o adversário mais temido do mundo, embora viesse gabaritado por um 2º lugar na Superliga Argentina. Outro detalhe que fará toda a diferença: o Vélez joga em um 4312 sem pontas, nós jogamos sobrecarregando as laterais. O roteiro estava pronto.

Vivíamos aquela fase oscilante onde o time parecia estagnar em seu próprio modelo de jogo, quase sem alterações há mais de um ano, mesmo assim a confiança era alta pelos estilos que se confrontavam. Se em campo não fizemos um jogo muito superior, o detalhe fez toda a diferença: aos 34’ pela esquerda, Alvarez cruza, a zaga rebate e Ewerton Leandro acerta de bate-pronto no canto direito do goleiro, 1-0; 4 minutos depois, o cruzamento vem da direita, Piazzalonga domina fora da área, bate rasteiro no mesmo canto direito e a bola beija o barbante mais uma vez, 2-0. Abrir 2 gols assim fora de casa sempre impacta no mandante e perdido o Vélez tinha campo mas não criava, cedia espaços e em um jogo onde nosso terceiro gol seria mais justo que o desconto, o juíz deu fim ao encontro com o 2-0 no placar.

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Na volta o placar parecia 0-0 pelas duas posturas. Os argentinos fechados jogando na base de bola parada, o Corinthians agredindo sem muita ordem, ganhando campo nas laterais e esbarrando nos remates bloqueados para não conseguir converter o domínio em gols. Para esse duelo, alguns jogadores foram poupados e quem entrou não supriu bem as necessidades, Henrique especialmente esteve muito mal e foi sacado para a entrada do titular Paulo César. Aos 65’ foi PC quem resolveu a parada: contra-ataque rápido, Piazzalonga vira para Paulo César, que dá um golpe de karatê na bola, ela cai rasteira, cruzada, beija a trave e vai pro gol, 1-0. O veterano Sérgio Paterno até empata, aproveitando a nossa defesa alta e a desatenção, mas o placar de 1-1 era mais do que suficiente para garantir a classificação. O Corinthians segue sem vencer em casa no mata-mata mas avança para a semifinal.

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Sem maiores surpresas nos classificados, mas com um Palmeiras avassalador surpreendentemente sobre o Flamengo, a semifinal da Libertadores é um Paulistão com convidados. De um lado da chave, Palmeiras e Santos, do outro Corinthians e o convidado Independiente. O Rey de Copas é um time médio na Argentina, que faz sucessivas campanhas de meio de tabela e se classificou para a Libertadores por um título de Copa há 2 anos atrás. Apesar disso, a campanha argentina tem a eliminação da dupla GreNal sob sua responsabilidade e prometem enfileirar o terceiro brasileiro com o Corinthians.

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Copa do Brasil

Se na Libertadores, os jogos em casa são problema e os fora solucionam. Na Copa do Brasil, temos o extremo oposto: as partidas em casa são de glórias e fora é necessário a sobrevivência.

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Ida | Volta

Comecemos pelas oitavas, o duelo diante do Athletico Paranaense. Em noite inspirada de Gervásio Freitas, que deu duas assistências, abrimos a contagem com Mi Hijo de fora da área e ampliamos em bonito gol de Guerrero, que dominou falta, fintou o goleiro e finalizou para as redes. Isso no primeiro tempo, deixando nossos adversários boquiabertos. Tínhamos bola para ampliar e garantir logo o jogo ali mas infelizmente o time sentou na vantagem e o 2-0 já foi satisfatório.

Na volta, o treinador enlouqueceu! Sem nenhuma razão aparente além de preocupações físicas, levei um catadão a Arena da Baixada e vi meu mundo cair aos 15’ quando Elison abriu o placar para o furacão. Já disse algumas vezes que em confrontos de volta, meu lema é sempre “não sofrer o primeiro gol para não sofrer o segundo”, uma forma de manter a vantagem sempre sob nosso controle, só que o placar foi aberto cedo demais. Esperei um Athletico arrasador, forçando cruzamento, chute de longe, bola parada, vi um Athletico tímido, com pouco espaço e o Corinthians igualando o jogo dentro de suas possibilidades. A loucura deu resultado, apesar da necessidade de chamar alguns titulares do banco, e seguramos o 1-0 rumo a próxima fase.

Nas quartas de final, lá estava o Grêmio de Antonio Mohamed. Perder sim, para Mohamed jamais! A ida foi um massacre gremista com tudo que tinha direito menos o mais importante: gols. Com seu sistema de jogo de transição e pontas em ótimo dia, Mengálvio teve tanta chance para marcar mas só foi conseguir aos 66’ após rebote de Bruno Henrique. O Corinthians por sua vez teve aquelas partidas de deixar a lenda Tite em lágrimas: consistente defensivamente, era rápido e objetivo no ataque, criava pouco e finalizava sempre. Numa dessas, aos 75’, escanteio batido rasante, Cléber se desloca e na pequena área empata o jogo, 1-1.

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Para a volta, se via e ouvia gritos inflamados de minha parte no vestiário antes do jogo, era a chance de derrotar o Mohamed mais uma vez e eu queria o time voando desde o início, e por lá ficou claro que a chance do Grêmio tinha sido mesmo na ida. O primeiro tempo corintiano foi impecável, a pressão encaixava e o meio tinha tranquilidade para aproveitar as invasões em diagonal a área. Numa dessas, Ewerton Leandro jogou pra trás, Gervásio de frente pro gol fez o que sabe de melhor: golaço em decisão! Um pombo sem asa na gaveta abriu a contagem já aos 31’. Com a necessidade de fazer um gol, o Grêmio subiu seu time e numa cobrança de lateral, Musso retomou para o Corinthians, acionou Guerrero e o mexicano serviu a Paulo César, ex-Grêmio, para coroar a lei do ex, 2-0. O primeiro tempo tinha tudo para terminar definido quando Simionato invadiu a área pela direita e foi derrubado. O nosso zagueiro Cléber cobrou mal a penalidade, o goleiro Rogério Cardoso defendeu e o Grêmio se segurava como podia para se manter vivo.

No segundo tempo, o Grêmio começou melhor e descontar já aos 49’ com Iglesias criou um pesado clima de tensão na Arena Corinthians. De fato, os gaúchos foram melhores e o Corinthians optou por uma mentalidade mais cautelosa enquanto o tempo corria em busca do contra-ataque perfeito. Ele vem aos 70’ e nem chegou a ser um contra-ataque, rodamos o jogo até chegar na ponta direita com Paulo César, que finta o lateral, cruza longo e encontra Piazzalonga na risca da pequena área para conferir o Corinthians na semi, 3-1.

E se deixei Mohamed pelo caminho, na semifinal enfrentaria Arruabarrena: pelo sorteio teríamos um replay da última final na semi, Corinthians e Flamengo se enfrentariam para decidir quem teria o direito a final. Tal qual a Libertadores, do outro lado um clássico paulista: Palmeiras e São Paulo medem forças nessa semifinal.

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A ida da semi foi no Maracanã, abarrotado de gente como sempre. Depois de tantos jogos, a gente sabe como gosta de jogar o Flamengo de Arruabarrena, um time dependente do quarteto de frente em seu 4231 e bem sólido pelo meio, onde os 2 jogam como volantes a frente da defesa. Sabemos também que é o tipo de jogo onde toda chance precisa ser convertida e todo erro custa caro. A vantagem de ter tantos jogos no Brasil é que raramente você é surpreendido pelos rivais que enfrenta 3 a 4 vezes no mesmo ano.

E na verdade, se alguém se surpreendeu foi o Flamengo com o Corinthians avassalador. O relógio apontava 12’ quando puxamos contra ataque, Alvarez cruza, a defesa afasta, a bola fica viva na meia lua e Gervásio Freitas faz aquilo que melhor sabe fazer: gol em decisão, ou melhor, golaço em decisão, 1-0. O relógio marcava 27’ quando nossa jogada de escanteio entra e Reusser desvia para as redes após cruzamento no meio da pequena área. O 2-0 dentro do Maracanã era um sonho que nem o mais otimista corintiano esperava. O problema é que o Flamengo tem bom time, sabe o que faz e restava muito tempo de jogo. Mantive o time com a mesma postura, acabamos pagando caro em movimentos que não podem acontecer: aos 32’ em puxada de contra-ataque, Finessi cruza e Sergio Estay de cabeça desconta, 2-1. Tomar gol de contra ataque vencendo por 2-0 é um erro imperdoável. Embora eu esperasse um Flamengo mais agressivo, me deparei com um time que sofria dificuldades em jogar com os laterais marcados pelos nossos pontas, o segundo tempo foi morno mas essa temperatura foi suficiente para o pior: aos 75’ Wellinton cruza e o mesmo Estay, nas costas de Alvarez, cabeceia firme para empatar, 2-2. O resultado em si não era desastroso para nenhum dos lados mas era decepcionante não segurar uma vantagem construída tão cedo.

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A famosa frase “Em casa a gente conversa” foi o mantra de nossa torcida naquela semana anterior ao jogo. Dado o calendário confuso, entre os dois jogos dessa semifinal estavam os dois jogos das quartas da Libertadores. Então, a tensão e expectativa rondou a Arena Corinthians por 3 semanas por esse jogo e inflou a confiança do torcedor. Com o lamentado empate, nós precisavamos de gols e baseamos nossas esperanças no fato do time sempre fazer gols dentro de nossos domínios. O Flamengo, por sua vez, gostava dessa história de ter campo para contra atacar haja visto a alta velocidade de seus pontas. Quando o jogo começou, eu senti que aquela seria uma noite para esquecer, restava saber o por que.

A resposta veio cedo: o jogo começou estudado, o Corinthians tinha mais bola mas não penetrava na defesa flamenguista, faltava acelerar o jogo. Quando, enfim, conseguimos, Paulo César recebeu na ponta, foi ao fundo, cruzou forte e Guerrero acertou linda cabeçada para abrir o placar, 1-0 aos 17’.O estádio veio abaixo e nesse clima a confiança subiu o suficiente para a obra de arte a seguir: aos 25’ Paulo César soltou em Guerrero, que saiu da área puxando a defesa, deu de primeira em Simionato e a bola percorreu um V quase perfeito, para o ala chegar ao fundo, cruzar a meia altura e o próprio Guerrero concluir para as redes, 2-0 de novo e agora tudo seria diferente.

Ciente das dificuldades ofensivas flamenguistas, tirei a liberdade ofensiva de Simionato, prendi Gervásio como trinco para evitar o contra ataque e deixei o time esfriar o jogo em campo. A estratégia foi bem funcional até o fim do primeiro tempo e não permitimos grandes perigos rubro-negros. O melhor momento do Flamengo foi na volta para o intervalo, quando finalizavam mais e impediam o Corinthians de jogar, não a toa é ali que Jhonnattann (com 4 Ns) desconta em cobrança de escanteio aos 57’. Mas aquele fôlego não duraria para sempre, controlamos o jogo desde então, esfriamos o ímpeto deles e passamos a criar mais, igualando as finalizações na segunda etapa. Com a pressão da torcida e um time bem postado, o relógio correu a nosso favor e o raio não caiu duas vezes no mesmo lugar. O Corinthians é finalista na Copa do Brasil.

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E sabe aquele papo de “a luz no fim do túnel pode ser o trem em sua direção”, pois é, em 2 sextas-feiras (!!) Corinthians e Palmeiras decidirão a final da Copa do Brasil, primeiro na Arena Corinthians e depois no Allianz Parque. O alviverde deixou pelo caminho Santos, Atlético MG e São Paulo, se derrotar o Corinthians pode ser campeão paulista nacionalmente. Com o recesso de Copa América, era fácil imaginar que o calendário teria esse tipo de bizarrice, só nos resta pensar numa logística justa para não acabar com o time fisicamente.

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Brasileirão

Abril/2036

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3-0 Vitória | 0-1 Flamengo

Entramos campeões e isso era presente nas expectativas de imprensa, que colocava apenas Santos e Flamengo acima de nós. A diretoria esperava a competição pelo título, ou seja, o “pódio” do Brasileirão também era uma visão justa. No último ano, apesar de reclamar do calendário, pude escalar o time titular ao longo de todo outubro, novembro e embalar para o título após ganhar a Copa do Brasil. Esse ano eu já imaginava algo bem diferente: com o recesso de Copa América, novembro passa a ter 8 rodadas de Brasileirão e mesmo sem avançar na Libertadores, a sequência Quarta-Domingo vai nos impedir de atingir um nível tão alto. Digo isso porque desde o começo fiz escolhas, não priorizei as Copas e optei por balancear: em jogos mais fáceis lá, poupei o time todo e fiz o mesmo no Brasileirão quando o confronto de meio de semana era inevitável, então, aquela campanha de sonhos e título isolado é uma realidade que não é a nossa hoje, e isso vai ficar claro no desenrolar do campeonato.

No primeiro mês foram apenas dois jogos e mantivemos o esperado: passamos o carro sobre o Vitória para isolar as lembranças da estreia com derrota ano passado e acabamos cedendo diante do Flamengo, numa partida que não jogamos tão bem quanto viria a ser na Copa do Brasil mas, ainda assim, foi dolorido perder com gol aos 90+1’

 

Maio/2036

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1-1 Paraná | 0-1 Santos | 2-0 Atlético MG | 2-1 Sport

Abrimos o mês com aquele que vai ser o resultado para esquecer dessa sequência, um empate diante do Paraná dentro de casa numa partida em que nossa produção ofensiva foi baixa mas deveria ser suficiente para a vitória. Sofremos o gol de empate em um dos 2 chutes do Paraná no jogo e isso aumenta a carga de frustração.

Retomamos o caminho das vitórias diante de um combalido Botafogo-RJ no Engenhão e oscilamos em definitivo perdendo do Santos com gol de Cornejo na parte final do jogo. Naquele momento saltava os olhos como o time voltava mal para o segundo tempo, com uma produção ofensiva muito abaixo da primeira metade dos jogos. Responsabilizo a dinâmica do elenco por tal fato, num momento em que jogadores com desejo de sair ou jogar mais ainda influenciavam os companheiros de grupo.

Fechamos o mês com duas boas vitórias quando uma pequena mudança foi testada e aprovada: antes Area-a-Area, Ewerton Leandro passou a ser um construtor de jogo com instruções de procurar os flancos com a bola dominada. Tal mudança deve-se ao fato de enxergar que o time verticalizava muito rápido porque Ewerton procurava cedo demais avançar no meio da defesa adversária, enquanto como construtor de jogo ele passa a ser responsável pela criação e distribuição, destacando-se pelo alto número de passes chaves que dá por jogo.

Vencemos Atlético MG e Sport Recife, dois times da metade debaixo da tabela, mas faz parte do processo de ganhar confiança superar com tranquilidade as nossas obrigações.

 

Junho e Julho/2036

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2-0 Vasco | 1-2 São Paulo | 2-1 Palmeiras

Meses de Copa América, uma pausa de praticamente 45 dias para treinar e lamentar a falta que vai fazer no calendário. Comecemos por uma tranquila vitória sobre o Vasco numa noite onde nossa superioridade se verificou e o placar poderia até ser mais dilatado. Perdemos de novo pro são Paulo e esse é um rival que tem me preocupado: a facilidade com que Matías Almeyda nos impede de criar é impressionante, todo clássico contra eles é insosso ou de superioridade tricolor. Nesse jogo em questão, abrimos o marcador aos 21’ com Ewerton Leandro e literalmente na bola seguinte eles empataram, mostrando que não iríamos longe naquela tarde. E realmente não fomos com Alcides Lima virando a partida ainda aos 60’, 1-2.

Na sequência, outro clássico e esse foi para nos encher de confiança. O derby contra o Palmeiras foi o grande jogo que fizemos nesse período: fizemos um primeiro tempo muito bom, superiores em tudo e desperdiçando boas chances de gol naquele padrão de jogo vs Palmeiras que consiste em abrir jogo nos pontas e deixá-los resolver em cima do 352 adversário. Só que como o gol não sai, o Palmeiras abre a contagem com Ronielton na volta do intervalo após cobrança de escanteio. O jogo tem uma característica especial porque o dedo do treinador explica tudo: poupamos algumas peças cansadas de Copa América e pensando nos jogos de Libertadores no meio de semana seguinte, um dos reservas titulares foi Cadermatori mas sua pontaria estava em péssimo dia. Lancei o atacante Henrique mesmo fora de posição, com o mesmo papel, e confiando que o cacoete de atacante nos garantiria se a jogada de sempre entrasse. Crescemos na reta final e aos 79’ mi Hijo Fernandéz aproveitou bola sobrada na área e acertou a gaveta para empatar, 1-1. Cinco minutos mais tarde, uma voz do além me disse “o Ewerton Leandro adora fazer gol no Palmeiras” e coloquei nosso construtor de jogo na ponta direita confiando na escrita. Pois bem, o relógio marcava 88’ quando Henrique recebe na linha de fundo, cruza com capricho, o goleiro não alcança e Ewerton Leandro, meio sem ângulo, vira o jogo de cabeça, 2-1. Com o toque de Midas e ouvindo que o Palmeiras é freguês inflamos a confiança no momento certo, talvez nem tão importante para o Brasileiro mas no momento certo para as decisões já relatadas de Copa.

 

Agosto/2036

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1-1 Fluminense | 0-0 Athletico | 5-1 Criciuma | 0-2 Internacional

Foi um mês de longa rotatividade, ao todo foram 8 partidas e o saldo pelo Brasileirão foi positivo apesar de tudo. Abrimos com uma tranquila vitória sobre o Goiás, em que pese a eficiência ofensiva de um ano que Guerrero tem sido o artilheiro que se espera dele.

Tivemos 2 empates doloridos, contra o surpreendente e líder Fluminense, nosso segundo tropeço dentro de casa nesse campeonato, e pensando para a tabela nem chegou a ser uma catástrofe, e empatamos com o Athletico fora de casa num xoxo 0-0, essa partida na Arena da Baixada é daquelas que não ganhar é explicável mas vencer faria toda a diferença na classificação.

Em Criciúma tomamos um susto, o atacante Eudes abriu o placar para o Borussia brasileiro mas assim que a porteira abriu, ninguém mais parou o Corinthians: foram 5 gols onde todo mundo fez o seu, inclusive peças quase nunca artilheiras como Vuk e Marcos Aurélio. Fechamos o mês numa decepcionante partida dos reservas diante do Internacional no Beira-Rio, o Colorado foi melhor, venceria de todo jeito mas perder em 2 erros individuais tem lá seus problemas.

 

Classificação

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Estatísticas:

Equipe | Jogadores

Quem joga no Brasil sabe que o Brasileirão é uma loucura até o final, então é difícil ter uma relação igualitária de jogos. Hoje o líder é o Fluminense com 37 pontos em 17 jogos, 5 pontos a frente do São Paulo que tem 2 jogos a menos. Em terceiro lugar, o Paraná Clube é a grande surpresa da temporada e figura com seus 28 pontos mas 1 jogo a mais que Flamengo e Corinthians que vem logo atrás.

Como eu disse no começo da atualização, é bem difícil se colocar na briga em um momento onde é preciso poupar jogadores em partidas chaves, como diante do Internacional fora de casa. Olhando para trás, salvo o empate diante do Cahp, não deixamos nenhum ponto bobo pelo caminho mas para quem quer ser campeão, confrontos diretos em casa contra Fluminense e Paraná precisam ser vencidos. De modo geral, a estratégia da temporada é permanecer no bolo e, na reta final quando o calendário for mais prevísivel, vamos buscar uma campanha acima da média para disputar o título. Com isso em mente, nosso 5° lugar há 10 pontos e 2 jogos a menos não chega a ser ruim, até porque o Fluminense não é um dos times mais confiáveis do Brasil e já supera muito as expectativas colocadas, diria até que esse sucesso se deve a eliminações precoces em copa do Brasil e Sul-Americana que dão ao time uma vantagem física se comparado aos demais concorrentes. Preocupado eu devo estar se Flamengo ou São Paulo efetivamente dispararem.

 

Plantel

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Sem maiores delongas, os reforços contratados nessa janela jogaram pouco, em especial porque a Copa do Brasil impede a atuação de jogadores contratados após as quartas de final e isso lhes afastou de partidas mais decisivas, e também porque priorizei quem já estava no elenco. O único efetivamente titular é o zagueiro argentino Francisco López, os demais estão ganhando corpo.

Os grandes destaques seguem sendo o trio de meio que enlouquece os adversários: mi hijo Fernandéz e o impressionante número de 7.80 de média depois de 31 partidas jogadas. O Manchester United e o Atlético de Madrid disputam pau a pau o jogador mas por menos de 200 milhões eu não vendo. Em seguida, vemos Guerrero ter em média uma das melhores temporadas de sua vida, são 20 gols do mexicano e muitos em momentos de decisão, artilheiro isolado do time, que tem no meia Fernandéz seu rival mais próximo com 16 tentos ao todo. Quem completa o top-3 de artilheiros, é também o terceiro mais bem avaliado: o ponta direita Paulo César! A contratação de 100 milhões faz valer cada centavo sendo uma peça constante, raramente poupado e invertendo a lógica de assistências para o lado direito, já que serviu os companheiros por 15 vezes em seus 37 jogos.

Por fim, uma última ressalva e que foi colocada sutilmente na descrição dos jogos, precisamos falar de Gervásio Freitas! Um pivô defensivo de 33 anos, em fase final de carreira, com um jogador de seleção atrás de si (Marcos Aurélio) e uma contratação de 110 milhões, mesmo assim Gervásio tem 32 jogos no ano, 7.42 de média e é o artilheiro das horas certas: são 4 gols na temporada, 1 contra o Palmeiras na semi do Paulistão, o único gol que fizemos contra o Tucumán, um gol diante do Grêmio e outro contra o Flamengo na Copa do Brasil. Isso de um cara que na última temporada marcara gol na final do Paulistão e o do título da Copa do Brasil no Maracanã lotado. Gervásio provavelmente tem 25 de atributo em jogos grandes e mesmo sem os melhores atributos técnicos, é o cara que sempre podemos contar nas grandes horas.

De resto e em resumo, o time titular segue bem avaliado com uma ou outra questão nas laterais. A defesa que já foi nosso porto seguro vive uma readaptação sem Nilson e Flórez, mas López começou bem e Leonardo tem potencial. Por fim, impressiona como nossos organizadores vão bem, no banco Musso é um destaque e o recém-chegado Zapata começa com ótimos números também.

Por fim, seguem alguns itens que podem ser úteis:
Finanças | Dinâmica

 

Devaneios da vida de Nandéz

Velho e solitário, um dos poucos amigos que me restavam era Rivaldo Rojas, o escudeiro e biógrafo fiel de minha vida. O presidente e Duilio até buscavam estreitar laços mas eu não tinha tempo e nem disposição para a quantidade de eventos que eles me chamava, de modo que nos poucos dias de folga eu me recolhia com meia dúzia de livros, algo na TV e vivia como alguém de 60 anos. Os amigos de Paraguai estavam nas suas, mandavam saudações mas nenhum deles tinha comigo a bagagem que Rivinha tinha.

Numa dessas noites perdidas, bebendo um forte café, eu ditava algo mais sobre meu livro quando Rivaldo me pergunta:

- E então, Nandéz, quando é que nós vamos publicar? Você já chegou ao fim de uma trajetória e tanto…

- Não sei quando publicaremos, amigo, mas confesso que cada vez mais eu sinto o fim chegando.

- É, a idade alcança para todos e é importante lançar quando você ainda está ativo - ele respondera despretensiosamente

- Não, seu idiota, digo que sei que está chegando ao fim pois pedi comida chinesa ontem e no biscoito da sorte dizia “O fim se aproxima” justo enquanto eu rascunhava coisas importantes para falar com você. Depois do evento que precipita essa história, eu me tornei menos cético e sinto que realmente o fim vem chegando.

- E eu achei que as coisas eram sérias hahaha você é um fanfarrão, Nandéz! Sua sorte é que meu salário está em dia.

- Canalha, esse livro vai fazer a EditoRojas sair do limbo e atingir o topo de vendas no mundo, acredite em mim.

- Não acredito e nem quero acreditar, ainda resta muita história para contar.

Eu tossi, hesitei mas respondi sem pensar:

- Pois então, amanhã quando acordar, você vai perceber que cada dia a mais é um dia a menos. Me escute, Rivinha, me escute!

E no meio de tudo aquilo, nós finalizamos a vídeo-chamada. Como havia folga no dia seguinte, dormi até mais tarde e acordei com as mensagens misteriosas de um Rivinha desesperado: “Você não vai acreditar!!”. Levantei com calma, abri o jornal em meu tablet e eu realmente não podia acreditar...

  • Peepe mudou o título para Eu amo o Dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul - A luz no fim do túnel pode ser o trem em sua direção. 26/05
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Muito forte na Liberta e Copa. Seria fantástico vencer ambas mas um passo de cada vez. Na Liga, estás bem mas temos aí um Fluminense que começa a fugir no topo da tabela. 

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Ih rapaz...tá com cara que vai pintar Corinthians x Palmeiras também na decisão da Libertadores, seria histórico - ainda mais porque já vão decidir a Copa do Brasil. Imagina ganhar os dois títulos em cima do maior rival? É caso pra estátua no Parque São Jorge. Mas se for e perder as duas, acho que nunca mais pisa lá. Ah, a montanha russa do futebol brasileiro.

No Brasileirão o Flu se afastou e acho que a Libertadores é o caminho mais provável. Ainda dá pra recuperar, mas com tantas decisões importantes fica difícil mesmo focar.

 

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Saí do save do Fujarra pra esse só pra constatar o Botafogo mal em todos os FMs jogados. Tá uma tristeza isso.

Quando os médios pra grandes da Europa querem, fica mesmo difícil resistir. Imagino que pelo menos tenha sido bom para o caixa.

As campanhas na Libertadores e na copa doméstica têm sido bem interessantes, tanto com uma potencial vingança contra o Santos (pela eliminação do Cerro) na primeira quanto um clássico na segunda. (Em tempo, eu li certo o nome do goleiro do Grêmio no primeiro jogo da Copa do Brasil? Hahuahua)

Infelizmente, isso sempre tem um custo no Campeonato Brasileiro, que é essa irregularidade.

Nandéz vai ficando melancólico no Brasil. Devia fazer uma ginástica com os velhinhos na praça ou algo asism.
Aliás, esperando pelo desenrolar desse cliffhanger aí!

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Em 26/05/2021 em 16:57, Peepe disse:

Então, quem esperava vida fácil diante do Atlético Tucumán estava redondamente enganado.

Ih, rapaz, e eu que tinha falado que 5x0 seria pouco? hahaha

De todo modo, passou pelos argentinos e chegam nas semis um argentino que bateu brasileiros e um brasileiro que bateu argentinos, vamos ver quem se dá melhor nessa.

Na CdB, fez uma campanha excelente e parte pra final contra o maior rival pra se consagrar... ou não haha

No brasileiro a campanha é meio inconstante, mas pode ficar em 2º se vencer os jogos a menos (e tiver sorte nos resultados paralelos).

E eu não acreditaria muito nesse biscoito da sorte (ou pelo menos não quero acreditar hehe).

Boa sorte nestas fases decisivas da temporada!

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Rapaz, quando vi o título da atualização já imaginei uma tragédia com Nandéz, mas no fim fiquei sem entender é nada. O mistério fica no ar com essa chamada do Rivinha, mas tenho minhas especulações sobre a tal notícia... 

Sobre a temporada, espetacular no mata-mata e marromeno no brasileirão, mas com dois jogos a menos ainda dá pra correr atrás do prejuízo. Muito difícil brigar nas três frentes nesse ponto da Temporada, mas potencial sabemos que o treinador tem para tirar o melhor da adversidade.

Boa sorte e cuidado com o coração do Nandito! 

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Em 27/05/2021 em 08:35, Cadete213 disse:

Muito forte na Liberta e Copa. Seria fantástico vencer ambas mas um passo de cada vez. Na Liga, estás bem mas temos aí um Fluminense que começa a fugir no topo da tabela. 

Fala, Cadete!

Bom resumo, partilho da compreensão que os dois títulos seriam mágicos mas assim como na temporada passada o acaso nos forçou a abrir mão de uma Copa, eu entendo que 1 troféu já me basta para ser feliz. E na Liga tentaremos sobreviver mas o preço a pagar é caro pelas boas campanhas.

Em 27/05/2021 em 11:13, Tsuru disse:

Ih rapaz...tá com cara que vai pintar Corinthians x Palmeiras também na decisão da Libertadores, seria histórico - ainda mais porque já vão decidir a Copa do Brasil. Imagina ganhar os dois títulos em cima do maior rival? É caso pra estátua no Parque São Jorge. Mas se for e perder as duas, acho que nunca mais pisa lá. Ah, a montanha russa do futebol brasileiro.

No Brasileirão o Flu se afastou e acho que a Libertadores é o caminho mais provável. Ainda dá pra recuperar, mas com tantas decisões importantes fica difícil mesmo focar.

 

Fala, Tsuru!

Se rolar mesmo essa dupla final Corinthians x Palmeiras terei de usar os anos 99-2000 como referência ainda que nem naquela época tenha sido tão insano. Confesso que gosto do Palmeiras por conhecê-los bem mas também tenho receio porque são um puta time. Como você bem diz, ganhar as 2 é virar lenda mas perder as 2 vai falta gasolina pra tanto carro queimado.

No Brasileirão, como até apontei, eu não acho que o Fluminense sustente a disputa por tanto tempo e me preocupo mais com São Paulo e Flamengo. De toda forma, será um desfecho bem mais apertado que no último ano, tenho confiança mas se trouxer um mata-mata pra casa fico mais tranquilo.

 

Em 27/05/2021 em 14:27, LuisSilveira disse:

Saí do save do Fujarra pra esse só pra constatar o Botafogo mal em todos os FMs jogados. Tá uma tristeza isso.

Quando os médios pra grandes da Europa querem, fica mesmo difícil resistir. Imagino que pelo menos tenha sido bom para o caixa.

As campanhas na Libertadores e na copa doméstica têm sido bem interessantes, tanto com uma potencial vingança contra o Santos (pela eliminação do Cerro) na primeira quanto um clássico na segunda. (Em tempo, eu li certo o nome do goleiro do Grêmio no primeiro jogo da Copa do Brasil? Hahuahua)

Infelizmente, isso sempre tem um custo no Campeonato Brasileiro, que é essa irregularidade.

Nandéz vai ficando melancólico no Brasil. Devia fazer uma ginástica com os velhinhos na praça ou algo asism.
Aliás, esperando pelo desenrolar desse cliffhanger aí!

Fala, Luis!

Vida dura do Botafogo né kkkkk o FM pega pesado mesmo, confesso que é raro que consiga algo além dessa gangorra de Série A e Série B.

É difícil resistir a essa pressão econômica e o caminho é até natural: contrata o cara jovem, ele desponta, pinta nas seleções respectivas e quando vai ver a Europa tá louca em cima dele. Podia ter ganho mais dinheiro mas não tem o que fazer além de aceitar a saída. A olhada no goleiro do Grêmio foi bem perspicaz, eu tô tão acostumado ao Rogério Cardoso e associar ao falecido ator que nem me dei conta do Renato Gaúcho hahahaha

A ideia da ginástica para velhos é sempre bom para um cara na casa dos 60, quem sabe não apareça em breve. Difícil é arrumar tempo no meio desse calendário.

 

3 horas atrás, div disse:

Ih, rapaz, e eu que tinha falado que 5x0 seria pouco? hahaha

De todo modo, passou pelos argentinos e chegam nas semis um argentino que bateu brasileiros e um brasileiro que bateu argentinos, vamos ver quem se dá melhor nessa.

Na CdB, fez uma campanha excelente e parte pra final contra o maior rival pra se consagrar... ou não haha

No brasileiro a campanha é meio inconstante, mas pode ficar em 2º se vencer os jogos a menos (e tiver sorte nos resultados paralelos).

E eu não acreditaria muito nesse biscoito da sorte (ou pelo menos não quero acreditar hehe).

Boa sorte nestas fases decisivas da temporada!

Fala, div!

Pois é, 5-0 foi muita bondade sua hahahaha que bom que classificamos mas a dificuldade em fazer gols surpreendeu a todos. Temos mais um argentino pela frente, o Independiente nem é um velho conhecido pois foi adversário pouco relevante nos tempos de River mas vai saber o que eles aprontam, ninguém chega na Semi a toa.

De maneira geral, os 3 títulos são possíveis mas é aquilo que eu comentava sobre não ver o Corinthians dominador, disputaremos os 3 e temos chances mas não somos grandes favoritos a nenhum deles. Torço para ter os bons dias nos dias certos e com isso jogar além do potencial para vencermos.

Quanto ao biscoito, Nandéz já está com seus 60 e poucos anos, nessa idade tudo cheira ao fim. Para quem está a 2 passos do paraíso então...

3 horas atrás, Marcolation disse:

Rapaz, quando vi o título da atualização já imaginei uma tragédia com Nandéz, mas no fim fiquei sem entender é nada. O mistério fica no ar com essa chamada do Rivinha, mas tenho minhas especulações sobre a tal notícia... 

Sobre a temporada, espetacular no mata-mata e marromeno no brasileirão, mas com dois jogos a menos ainda dá pra correr atrás do prejuízo. Muito difícil brigar nas três frentes nesse ponto da Temporada, mas potencial sabemos que o treinador tem para tirar o melhor da adversidade.

Boa sorte e cuidado com o coração do Nandito! 

Fala, Marco!

Sem tragédias em vista, Nandéz terá um futuro de paz. Agora, bombas vem e vão, essa lacuna aí na sequência pode dizer muita coisa, até mesmo nada.

É o que venho repetindo, as três frentes vão nos prejudicar muito e o Corinthians não é o maior favorito a nenhum dos 3 títulos, então, se levantar 1 já está ótimo. Quanto ao Brasileirão, a resposta vai ser dada no momento que pudermos nos dedicar somente a ele, tenho boas expectativas mas só a prática vai dizer de verdade. E que seja um desfecho positivo, quem sabe o Nandéz não levante sua primeira Liberta!

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Na Libertadores e na Copa do Brasil deu o que eu imaginava: passou sem sustos (na CdB não tão sem sustos, pra ser sincero), mas parece que a saidinha por SP fez bem ao bom técnico. Na liga é que tá capengando, mas já vi times tirando 10 pontos de vantagem a essa altura do campeonato. Não é impossível. A não ser que seu lado off fale mais alto por estar se deleitando com o Fluzão campeão AHHAHHAHA

Eu gostei muito das contratações. Todas excelentes sem ter muito o que falar de mal. Baita encorpada de elenco.

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Só um comentário sobre tudo o que foi dito: EITA.

E espero pra saber se o dinheiro (ou Larissa) irá matar alguém e se esse alguém é Nandéz ou alguém querido.

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Em 15/05/2021 em 15:25, Peepe disse:

título de campeão da Supercopa do Brasil, e uma suave vingança ao Flamengo.

superliga536391aa4232db7e.png

Qual Skin vc usou aqui @Peepe? Achei interessante, talvez vou usar nuns post meu essa ai.

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Montou um baita time, candidato a vencer tudo! Talvez menos o Brasileiro.

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Agora é vida ou morte! Já ganhou uma do palmeiras pra dar confiança! Agora tem a obrigação de vencer o Palmeiras na final, e contra o independiente se for pra perder pro Palmera na final, é melhor nem passar. Se passar, tem que massacrar o pequeno time verde! 

Boa sorte nandito! 

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Em 29/05/2021 em 12:50, marciof89 disse:

Na Libertadores e na Copa do Brasil deu o que eu imaginava: passou sem sustos (na CdB não tão sem sustos, pra ser sincero), mas parece que a saidinha por SP fez bem ao bom técnico. Na liga é que tá capengando, mas já vi times tirando 10 pontos de vantagem a essa altura do campeonato. Não é impossível. A não ser que seu lado off fale mais alto por estar se deleitando com o Fluzão campeão AHHAHHAHA

Eu gostei muito das contratações. Todas excelentes sem ter muito o que falar de mal. Baita encorpada de elenco.

Fala, Marcio!

Foram avanços tranquilos dentro do que era possível, na Copa do Brasil eu achei até tranquilo porque não dá para ir além contra Grêmio e Flamengo e mesmo assim foram classificações bem resolvidas dentro de casa. Quanto ao Brasileirão, os 10 pontos nem entendo como absurdo porque são 2 jogos a menos, em tese podem ser 4 pontos, e não acho que o Fluminense sustente uma boa campanha até o fim, embora eu nem reclame caso eles acabem campeões.

Os reforços me surpreendem também, me preocupa só a quantidade de estrangeiros e em algum momento vou ter que dar fim aos gringos que são bons apenas, ficando só com os que são acima da média.

Em 31/05/2021 em 14:17, Nei não cai (38D) disse:

Só um comentário sobre tudo o que foi dito: EITA.

E espero pra saber se o dinheiro (ou Larissa) irá matar alguém e se esse alguém é Nandéz ou alguém querido.

Fala, Nei!

Os próximos capítulos prometem mas desde já garanto a saúde e tranquilidade do Nandéz.

Em 01/06/2021 em 08:02, tricolor de coraçao disse:

Montou um baita time, candidato a vencer tudo! Talvez menos o Brasileiro.

Fala, tricolor!

Estamos na disputa por tudo e isso que importa.

Quanto a skin, eu uso uma de nome Wannachup-FM 20-Instant Result mas ela é idêntica a original do jogo, a grande diferença é que ela permite o resultado instantâneo. O que eu faço para que a tela fique mais legível é colocar o jogo em modo janela e diminuir a largura até um tamanho que seja razoável para incluir as informações de jogadores que considero necessárias. Fora isso, não tem nada de diferente não.

21 horas atrás, Valismaalane disse:

Agora é vida ou morte! Já ganhou uma do palmeiras pra dar confiança! Agora tem a obrigação de vencer o Palmeiras na final, e contra o independiente se for pra perder pro Palmera na final, é melhor nem passar. Se passar, tem que massacrar o pequeno time verde! 

Boa sorte nandito! 

Fala, Vali!

Se a torcida se revolta comigo por perder clássico no paulistinha contra o Palmeiras, imagina se for bi-vice no mesmo ano. Vão incendiar a fábrica da Peugeot. Vai tudo depender da Copa do Brasil, se perder o título lá, a gente entrega pro Independiente e evita o risco de morte. 

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1 hora atrás, Peepe disse:

Quanto a skin, eu uso uma de nome Wannachup-FM 20-Instant Result mas ela é idêntica a original do jogo, a

Esse save é no FM 20? Por que estou com o fm 21 aqui...

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1 minuto atrás, tricolor de coraçao disse:

Esse save é no FM 20? Por que estou com o fm 21 aqui...

Sim, o save é ainda do FM 20.

Como não tenho o 21, não sei se há uma similar dela para essa versão. Se houver, é provável que aqui na área de gráficos você encontre, já que encontrei a versão do 20 aqui no fórum mesmo.

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3 horas atrás, Peepe disse:

mas desde já garanto a saúde e tranquilidade do Nandéz.

Ufa!

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Chumbo trocado.

Na sequência da última parte, algo visto me chamou muita atenção e logo comecei a reagir.

- Alô, depósito?

- Opa, seu Nandéz, o que me pede? Está um pouco cedo, não acha?

E realmente estava mas ali lendo o jornal matinal, eu decidi que aquela seria uma noite de gala.

- Me vê o seu melhor vinho, por favor!

- Hmm, não existe melhor vinho, temos alguns mas acho que o senhor gostará desse rótulo. Fica 250 reais.

- O QUE? Me vê o de sempre mesmo, traz troco para 50 mas deixa os 5 reais de gorjeta para o entregador.

- Combinado!

E só havia um motivo para beber tão logo acordasse num dia de folga: festejar! Festejar porque pipocando nos destaques do principal site de notícias do país, lá estava:

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MOHAMED CAIU!

MOHAMED CAIU!

MOHAMED CAIU!

Isso aqui é Hernandéz Fernandéz!

E o Grêmio substituiu com o antigo treinador do River Plate, Byron Bustamante, por um salário 4 vezes menor. Só faltava derrubar o Arruabarrena, o novo maior salário do continente, e foi com isso em mente que comecei a reta final desse ano.

 

Final da Copa do Brasil

Se um dia eu disse que aprendi a jogar diante do 31312 de Héctor Tapia, eu me arrependi humildemente nesses jogos. Talvez porque o sistema de pressão palmeirense subiu muito e começou a combater as linhas de passe no meio e consequentemente anulou a sobreposição nas pontas, talvez porque os jogos tenham se apresentado muito mais difíceis, não sei dizer, fato é que com um time titular bem mas o banco desgastado pelo calendário, entramos em campo na Arena Corinthians pela ida dessa final.

O começo foi trágico: com 2 minutos o Palmeiras aproveita falta lateral, a bola sobra e Wesley Antônio de cabeça no contrapé de Bruno Henrique abre o placar, 0-1. Tem coisa pior do que isso e não mudei nada a espera do desenrolar do jogo. Aos 17’, o chumbo trocado na bola parada: Piazzalonga testa escanteio e Guerrero desvia no meio do caminho para matar o goleiro, 1-1. Há de se valorizar o excelente jogo do goleiro Prósperi do Palmeiras, que foi a régua determinante do placar. Nós construímos boas chances e fomos eficientes na finalização, Prósperi salvava. O Palmeiras também chegava mas finalizava mal, no entanto quando acertava era um canudo cruzado como o de Ederson aos 42’ que estourou as redes, 1-2. No segundo tempo era preciso sair mais para o jogo e essa postura foi recompensada: esticada de bola para Piazzalonga nas costas do lateral, cruzamento tenso, Guerrero finaliza firme, Prósperi faz grande defesa mas Paulo César confere o rebote, 2-2. Pela postura e números, eu sabia que aquele era o jogo para ser campeão, pedi ao time que se mantivesse em cima mas o gol não veio, Prósperi carregou a decisão de fato para o Allianz.

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As previsões mais pessimistas se confirmaram para o jogo da volta e o Palmeiras fez um jogo bem superior. Foi a nossa vez de ser testado defensivamente e poderia dizer que passamos no teste, o Palmeiras tinha posse e volume mas não criava grandes perigos a nosso gol. O problema todo era nossa transição que quase inexistia e o primeiro tempo foi um fraco 0-0 onde eu queria trocar os 11 se fosse possível. Não foi e seguimos em um jogo ruim com superioridade verde até os 20 minutos finais onde algumas trocas passaram a dar resultado, Ewerton virou mezzala, subimos a linha, apostamos na linha de impedimento e tivemos mais posse no terço final. Não por acaso foi nos últimos 10 minutos que tivemos 4 de nossas 8 finalizações. No nosso melhor momento, o Palmeiras também parecia resoluto e disposto a aceitar as penalidades, o tempo corria e o fôlego ruía de dois times que jogaram 2 dias atrás e jogaria 2 dias depois. Com times cansados, erros acontecem e o acréscimo foi um festival de faltas no nosso campo defensivo. Na última delas, aos 90+3’, Fábio do Palmeiras cobrou bem, a bola beijou a trave, correu a linha e encontrou Éder para empurrar para as redes, 0-1. No apagar das luzes, o Palmeiras era campeão da Copa do Brasil.

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Semifinal da Libertadores

Depois de uma campanha eliminando argentinos enfrentavamos o Independiente que foi o terror de brasileiros. O favoritismo estava ao nosso lado desde o jogo em Avellaneda mas por se tratar de uma semifinal, eu sabia que o favoritismo não entraria em campo.

Para piorar nossa situação, o jogo de ida acontece no nosso pior momento em desempenho na temporada: o moral lá embaixo pós-perda de Copa do Brasil e tropeços sucessivos no Brasileirão por razões físico e técnicas. Em campo, portanto, o favoritismo se reduziu e na ida o jogo foi todo do Rojo, que teve mais bola, mais finalizações e criou boas oportunidades de gol. Na melhor chance de gol, Orozco testou e a bola beijou a trave, no rebote Simionato cortou, a bola rebateu em Orozco e voltou a beijar a trave. Bruno Henrique ainda fez ao menos duas grandes defesas em lances de Roldán e de Cicco, mas conforme o tempo caminhava o ímpeto do Independiente diminuíra e o 0-0 foi o placar da ida.

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Para a volta, que só ocorreu 1 mês e meio depois, em novembro, o clima na Arena Corinthians era de muito mais favoritismo, outubro veio trazendo boas energias e em 1/11 nenhum corintiano duvidava da classificação. O placar assustava, o 0-0 na ida favorece o visitante da volta pois ele fica a 1 gol de jogar pelo empate, entretanto, o Independiente sequer teve tempo para nos assustar.

Nosso começo de jogo foi bom e mais em cima, precisávamos marcar e já com 13’ tivemos grande chance de gol com Piazzalonga, mas foi aos 17’ que o rolo compressor foi ligado: jogada rápida, o zagueiro López recebe tiro de meta, lança Paulo César em velocidade, que conduz a bola, invade a área, bate forte e vê Guerrero aproveitar rebote de Arias para abrir a contagem, 1-0. Três minutos depois, Paulo César cobra escanteio pela esquerda, Reusser se movimenta bem e testa no canto direito para ampliar, 2-0. No minuto seguinte, o mesmo escanteio pela esquerda, o mesmo Paulo César bate e a mesma movimentação de Reusser confere a bola no diferente canto esquerdo, 3-0. A vida se resolveu em 21 minutos e cabia apenas administrar o resultado. Não que o Rojo não tenha tentado jogar nos 79 minutos restantes, tentou e teve boas chances mas foi chumbo trocado e também desperdiçamos as nossas. A noite de festa confirmava com alguma tranquilidade o Corinthians na final.

Na outra chave, no clássico paulista, o Palmeiras fez 3-0 na ida e com igual tranquilidade superou o Santos. Teríamos a segunda final entre Corinthians x Palmeiras na temporada, a chance de vingança para os corintianos ou a confirmação de freguesia para os palmeirenses.

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Final da Copa Libertadores

Não tem como chamar este de um jogo e nem me referir a ele como o mais importante da carreira. O termo “jogo” é pequeno demais para resumir aquele evento. Era um clássico, um duelo e uma das maiores atmosferas vividas por um ser humano, era um Corinthians x Palmeiras na final da Libertadores.

Como veremos mais a frente, os times chegaram a data em situações bem diferentes no campeonato brasileiro em todos os sentidos: o Corinthians despontou na briga pelo título enquanto o Palmeiras ficou para trás num meio de tabela. Irônico como só o futebol, 3 dias antes fomos visitá-los no Allianz em meio a data FIFA e os reservas palmeirenses fizeram um sonoro 4-1 nos nossos reservas que complicara nossa briga no campeonato.

O palco daquela final só podia ser o antigo templo Maracanã, casa da (falsa) invasão corinthiana e do título palmeirense dessa mesma libertadores em 2020 (que não aconteceu dentro do jogo). Um estádio histórico para a simbólica partida onde as duas torcidas poderiam duelar na voz e na festa, como não faziam desde que o sistema de torcida única foi inventado.

Sem desfalques cá, sem desfalques lá, as 18h em ponto do dia 22/11/2035 o juíz apitou e a bola rolou no fim de tarde carioca. Começava o jogo de nossas vidas. Os mais velhos sabem que em final o número de gols na média cai vertiginosamente e o medo de errar impede jogadores de acertar. Vacinado pelo mal jogo na Copa do Brasil, comecei de cara com uma postura mais cautelosa e confiava nos dois pontas para criar alguma coisa, o que não deu lá bem certo já que o Palmeiras encaixava marcação e seu sistema de pressão era eficiente em fechar nossas subidas pelas laterais. Numa dessas, no minuto 18’, a bola foi pra escanteio que mi hijo Fernández se prestou a bater, ele tirou o peso da bola e mirou na pequena área, como de costume, onde nunca há ninguém mas todo mundo é instruído a atacar. O mexicano Guerrero saiu do primeiro pau, atacou a bola e no meio de 2 zagueiros fez a redonda beijar o fundo do barbante. Loucura no Maracanã, o Corinthians sai na frente.

Com o 1-0 no placar, me senti ainda mais confortável para deixar o relógio correr. Quem vê os números repara na superioridade alviverde mas a bem da verdade, o Palmeiras só conseguia ter perigo quando nos cedia campo e fazia a transição em contra-ataque. Tal fato era conhecido e não acontece no primeiro tempo, com o jogo indo ao intervalo em nossa vantagem. Não demorou muito para o Palmeiras começar suas mexidas e em menos de 20 minutos, Tapia já havia trocado as 3 forçando mudanças em seu ataque. O Palmeiras chegou a ameaçar mais nesse tempo porém seguia a espera de um erro nosso que não acontecia. Mais para o fim do jogo, a estratégia deles parecia funcionar e comecei a perceber um alto número de erros individuais, o sistema de pressão palmeirense recuperava bolas em saídas de lateral e nosso time ficava exposto. Alterei aqui e ali mas não foi suficiente: Marcos Vinicius recuperou bola de Vuk, lançou Tácio Alexandre que chegou de frente ao goleiro, rolou para o lado e o zagueiro Bolcina, jogando no ataque, empatou a partida. Aos 86’ o Palmeiras ganhava uma injeção de ânimo e levava o jogo para a prorrogação.

Se os 90’ foram ruins, a prorrogação com dois times cansados seguiu a linha disputada e sem emoções. Nada parecia acontecer até o minuto 115,’ o meia palmeirense Guterres partiu pra cima, entrou na área e recebeu falta de Marcos Aurélio. A 5 minutos do fim da prorrogação o Palmeiras tinha um pênalti a seu favor. Era fazer e ser campeão. Naquele momento, nem o mais eufórico palmeirense conseguia cantar e o Maracanã viveu um minuto espontâneo de silêncio entre a reclamação, confirmação do VAR e a corrida de Tácio Alexandre para cobrar. Eu só olhei pro campo porque o banco inteiro não olhava, queria gritar algo para Bruno Henrique mas não consegui. Tácio partiu pra bola, caminhou e…

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No meio do gol, fraca, rasteira, nas mãos de Bruno Henrique que espalmou em dois tempos e recolheu a bola. Uma explosão de felicidade do lado corintiano, uma tristeza generalizada no lado alviverde. O jogo foi mesmo para os pênaltis e é na loteria que a vida se decide.

Todas as mexidas que eu fiz durante o jogo visaram colocar melhores batedores: o zagueiro Cléber é um dos melhores do time, Henrique é centroavante e mais confiável que Paulo César, Cadermatori entrou por acaso mas também cobra melhor que Piazzalonga. Nenhum dos nossos batedores é realmente bom, tivemos problemas com pênaltis em tempo normal durante as duas temporadas, mas o retrospecto em penalidades é bem positivo, com vitórias no Paulistão dada por essas cobranças. O Palmeiras abriria as cobranças e a baliza escolhida foi a de frente para sua torcida.

Na primeira sequência, Éderson abriu o marcador e Fernandéz, mi hijo, escolheu mal o canto e mesmo batendo forte permitiu que Prósperi defendesse, 0-1. Na segunda sequência, Guterres acertou a bochecha da rede e Cléber também converteu, 1-2. Os volantes García e Marcos Aurélio também converteram as suas, 2-3. Quando Xuxinha fez o 2-4 deslocando Bruno Henrique, o Palmeiras colocou-se numa posição de vantagem e tinha 3 pênaltis para poder gritar campeão. O primeiro deles é de Cadermatori, o ponta cobrou firme e fez o 3-4. O segundo deles era de Marcos Vinicius, ponta palmeirense, que foi sorrindo como quem se prepara para ir a capa do jornal, era bater e ser campeão, mas Bruno Henrique voou na bola, espalmou pra fora e eu entendi que tenho problemas cardíacos. O Corinthians estava vivo e nos pés de Ewerton Leandro para ir as alternadas. Ele cobrou cruzado, o goleiro Prósperi acertou o canto mas a bola foi teimosa e parou dentro da baliza, 4-4. Na 6ª sequência, Tácio Alexandre foi para a bola, o cara que nos permitiu chegar ali, mas dessa vez ele escolheu canto, tirou Bruno Henrique da foto e fez, assim como Henrique, 5-5. A 7ª sequência foi aberta com Santelices, o zagueirão soltou o pé e fez o seu, jogando a responsabilidade em cima de Guerrero, que também converteu em chute cruzado, 6-6. A 8ª sequência foi aberta pelo também zagueiro Iztok Bolcina e uma velha lei do futebol diz que o herói do tempo regulamentar perde nos pênaltis, então, mais uma cobrança no meio do gol e outra defesa de Bruno Henrique. A bola do título estava nos pés de Matej Vuk, lateral esloveno, o silêncio se fez presente mais uma vez e aquela foi a caminhada mais longa da vida dele. Vuk partiu com calma, bateu…

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E o Corinthians é Campeão da Copa Libertadores de 2036! De forma sofrida e com duas defesas de pênalti quando o Palmeiras punha a mão na taça, o título é conquistado e celebrado de forma heroica por um time e torcida que sonhavam com isso desde 2012. No fim das contas, sem falsa modéstia, venceu o melhor e o fato do Corinthians ser base ao time da época na Libertadores comprova bem esse ponto.

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Mata-Mata

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Brasileirão

Passado as Copas e com a ótima notícia da queda de Mohamed, vamos falar de Campeonato Brasileiro e como foi o desfecho. Mencionarei os mata-matas como for conveniente pois as decisões tratadas acima tiveram interferência nos resultados que veremos abaixo.

Setembro/2036

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1-0 Fortaleza | 0-0 Grêmio | 2-1 Vitória2-1 Paraná

Começava ali a nossa campanha de recuperação e minha aposta seguia alta que o Fluminense secaria, isto é, não sustentava a liderança por muito mais tempo. Eu direcionava minha preocupação ao Flamengo, livre das copas e o time mais caro do país, e ao São Paulo, do sempre copeiro Matías Almeyda.

Com a ida da final da Copa do Brasil na sexta-feira dia 12/09, os jogos diante de Chapecoense e Fortaleza foram com um olho no campo e outra nos índices físicos dos jogadores. Os titulares, em meio a data FIFA, venceram a Chape por 1-0 com gol de Guerrero e os reservas, com um meio campo completamente improvisado, venceram o Fortaleza pelo mesmo placar com gol de Leonardo após falta. 6 pontos ganhos em 6 disputados ainda que o placar tenha sido mais apertado do que deveria.

Dois dias após a final, fomos a Fonte Nova enfrentar o Bahia e aqui um dos mais inacreditáveis placares do ano: Henrique em grande fez dois gols em um jogo onde a vitória era bem improvável. As vésperas da grande final, era ainda mais improvável vencer o Grêmio e de fato o 0-0 foi um placar bem justo para aquilo que levamos a campo. Nessa sequência, Leonardo, Francisco López e Zapata comandavam o time pois foram contratados depois do prazo de inscrição para a Copa do Brasil.

Entre o vice da Copa do Brasil e o jogo em Avellaneda, mais um time misto contra um sortudo Vitória que não só resistia como abriu o placar aos 64’ numa das raras escapadas de contra-ataque. Com a necessidade batendo a porta, apelei para Guerrero, ele empatou o jogo e chutou para Musso marcar no rebote, 2-1. Fechamos o mês com mais calma mas ainda em jogo apertado diante do Paraná Clube na Vila Capanema, nosso mistão deu conta de novo e abrimo um 2-0 com Henrique e Cléber que nos restou administrar até o final.

 

Corinthians x Flamengo – Jogo Adiado

Você talvez se pergunte por que essa partida será tratada como especial mas é preciso olhar rapidamente para o mês de setembro. Apesar do Mistão FC, vencemos e vencemos, subimos e naquela partida adiada de alguma rodada anterior, Corinthians e Flamengo duelavam pela liderança. Na virada do mês, o líder Fluminense e o vice São Paulo tinham 45 pontos, o Flamengo em 3º tinha 44 e o Corinthians em 4º tinha 43. O jogo a menos era decisão e a vitória daria a liderança.

Ainda que eu tenha entrado com a mentalidade de não perder, a resposta do Corinthians em campo foi perfeita e ao longo do primeiro tempo se viu um domínio de ações. O Flamengo gostava do jogo de transição e o Corinthians gostava de ter a bola, era um duelo de gigantes que já duelaram anteriormente duas vezes com vitórias corintianas. E jogo grande precisa de jogador grande: aos 35’ Guerrero divide na área, a bola sobra e Fernandéz acerta um chutaço, no meio do gol mas indefensável, 1-0. Chamou jogador grande? Lá está o eleito algumas vezes melhor jogador da América, Exequiel Zeballos acertando um sem-pulo em diagonal na gaveta bem nos acréscimos do 1º tempo, 1-1.

O segundo tempo foi mais parelho, tudo se aproximou e partimos para um tiroteio consciente, onde ninguém se expunha demais. Se perguntasse a mim e a Arruabarrena, talvez os dois assinassem um empate naquela altura. Só que aquilo era uma final e o Corinthians não perde duas seguidas: aos 76’ Fernandéz abre em Paulo César e pede de volta, o ponta finta e toca rasteiro, a bola chega na entrada da área e Jorge Fernández agora acerta o ângulo. Vitória por 2-1!

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Naquele momento, era essa a classificação do campeonato:

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Outubro/2036

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3-0 Santos | 1-0 Atlético MG | 3-1 Vasco

Curiosidade: com o calendário da Libertadores feito de forma espaçada, naquele mês só teríamos jogos do Brasileirão, justo na hora que assumimos a liderança. Firmei o compromisso de disparar na ponta naquele mês e administrar quando a loucura de jogos voltasse em novembro, o time respondeu positivamente e o melhor aconteceu.

O ponto de virada e reforço na confiança foram as duas primeiras partidas do mês: diante de um combalido Botafogo-RJ uma atuação de gala e coletiva de nossa parte fechadas num 4-0 sem sustos, e contra o Santos de Fernando Diniz, confesso que até eu fiquei surpreso mas tudo deu certo demais, abrimos o placar cedo com Formiga, na volta para o intervalo respondemos as mudanças santistas com Henrique ampliando e, no final quando vivíamos um sufoco, Alvarez novamente achou alguém e Musso fez um lindo gol, 3-0. O ataque, que foi nosso ponto a evoluir esse campeonato, desencantava com 7 gols.

Na sequência foi a vez da defesa nos garantir: o Atlético MG jogava desde o início em um ousado 433 com 3 centroavantes, o que tornava todo ataque perigoso, no entanto, era permissivo com nossa posse de bola. Quando o domínio era total mas o gol teimava em não sair, Simionato acertou bonito chute lateral, a bola beijou a trave e morreu no gol para nos dar a vitória, 1-0. Placar igual tivemos no jogo diante do Sport com a assinatura de Paulo César como marcador da vitória. Jogos de placar mínimo mas vitórias justas, merecidas e tranquilas. Assim como em São Januário contra um até o momento lanterna Vasco, abrimos 2-0, sofremos o desconto mas fechamos em 3-1 no fim de semana anterior a semifinal da Libertadores.

 

Corinthians x São Paulo - 26/10/2036

O último jogo do mês e provavelmente mais importante deles acontece diante do São Paulo. Cabe aqui mencionar que dos 4 times que lutavam pelo título no começo do mês, o Flamengo ficou de vez pelo caminho numa sequência terrível de jogos e o Fluminense pagou caro por duas derrotas enquanto nós vencemos todos os jogos. O São Paulo era o grande concorrente e estava a 3 pontos de distância do Corinthians. Isso significava que a vitória corintiana nos faria abrir 6 pontos enquanto a derrota igualava a pontuação das equipes.

O São Paulo é o rival paulista que mais me dá trabalho pela consistência de jogo do Matías Almeyda: seu 4231 com volantes torna o jogo monótono, a defesa é bem fechada e os derbys costumam ser de poucas finalizações, onde o São Paulo sempre encontra a bola da vitória de onde menos se espera. Na Arena Corinthians não foi diferente no primeiro tempo: primeiro tempo morno, cansativo e o São Paulo encontrou em um pênalti a chance para abrir o marcador, que aconteceu dos pés de Alcides Lima aos 36’. Na descida para o intervalo nossa liderança era mantida pelo numero de vitórias mas o campeonato pegaria fogo dali para frente. Finais foram feitas para ser vencidas independente de como e naquela tarde, o destino deu um empurrão. Chamei Cadermatori para entrar aos 61’ quando tínhamos um escanteio a nosso favor. Sabe quando um estranho entra na área e ninguém espera? Pois é, Cadermatori se posicionou no meio da área sem marcação, a bola de Paulo César foi telegrafada e no mesmo minuto que entrou, ele empatou o jogo, 1-1. Aproveitei o fator casa, o time empolgado e mantive a postura lá em cima, pela primeira vez na temporada senti que era possível ganhar do São Paulo e aquilo finalizaria o campeonato. Mas não finalizou. Tentativa frustrada atrás de tentativa frustrada, o jogo acabou 1-1 e os 3 pontos de vantagem se mantiveram em nossa liderança.

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Novembro/2036

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0-0 Fluminense | 1-0 Athletico | 0-1 Fortaleza1-4 Palmeiras | 1-0 Criciúma0-2 Grêmio | 2-0 Internacional

Com três pontos de vantagem e a consciência de que a casa ia cair em algum momento, esse mês pôde ser resumido em “um olho no peixe, o outro no gato”. A gente entrava em campo e eu só sabia perguntar sobre o jogo do São Paulo, ou quando acontecia em outro horário, minha audiência era certa na TV. Esse mês também vai ficar marcado por uma profunda queda de rendimento e atuações longe de repetir as mais bonitas de nossa vida.

A primeira dela diante do Goiás: abrimos 2-0 cedo e vencemos com tranquilidade mas sem nenhum grande destaque individual. Fomos ao Maracanã enfrentar o Fluminense na sequência e vale lembrar que o tricolor é o terceiro colocado, com chances de título, de forma que não perder e sustentar o 0-0 foi de fato razoável. Ao menos coletivamente o time funcionou e a vitória de 1-0 sobre o Athletico, gol de Guerrero, foi uma vitória maiúscula de um time rumo ao título. O São Paulo irregular não nos acompanhava, fizera 4 pontos nesses 3 jogos e perdeu do Vasco em São Januário por 1-0, gol de Jorge Luiz, também conhecido como o ponta que fiz proposta e recusei quando optei por trazer Paulo César. Coincidência? Eu acredito em destino!

O São Paulo ainda deixaria pontos para o Botafogo no jogo seguinte e com duas derrotas consecutivas, uma melancólica diante do Fortaleza onde as más atuações ofensivas não foram sustentadas por nossa defesa, e uma goleada para o Palmeiras, ambos com time misto literalmente as vésperas da final da Libertadores. Aquela foi uma noite feliz de Ederson e Guterres, e prefiro pensar que se fazer de morto foi estratégia para ser campeão no sábado. Com os resultados, o Fluminense voltou a briga e chegou a empatar em pontos com o São Paulo, há 3 pontos da gente.

Em uma atuação surpreendente de nossos reservas, vencemos o Criciúma com toda autoridade que o 1-0 permite e ouvimos uma boa notícia: o Palmeiras vencera o São Paulo e se recuperara da perda na final da Libertadores. Era destino demais para que desacreditassemos. A derrota para o Grêmio no jogo seguinte ligou o sinal de alerta, já que aquele jogo poderia sacramentar nosso título e não vencemos por duas falhas de Bruno Henrique. A tabela confirmava nossa liderança por 5 pontos num campeonato de tanta oscilação que até o Palmeiras passava a ser uma ameaça.

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Faltando 3 jogos, o recado era simples: 2 vitórias garantem o título! Na 36ª rodada, Corinthians x Internacional entraram numa Arena Corinthians abarrotada de gente, casa cheia, pois o Corinthians sabia que dependia apenas de suas forças e pouco se importava com o São Paulo x Fluminense que ocorria ali ao lado. Passei as vésperas do jogo ouvindo o preparador avisando que o Guerrero, o Fernandéz e o Alvarez iam estourar, precisavam de descanso mas eu tinha que arriscar, eram só 3 jogos. As últimas partidas não eram tão boas mas tínhamos no fator casa um trunfo e tanto para essa temporada.

Se aquele foi um grande jogo? Longe disso, temos potencial para muito mais, entretanto, tem partidas onde a perna é guiada pelo coração e como o Corinthians se deixou levar pelo jogo. Encaixamos a marcação, pressionamos o Inter e demos as cartas. Um grande time precisa de versatilidade e nesse jogo o contra-ataque começou a festa: sobra de bola no escanteio, Paulo César lança longo, Guerrero corre o que nunca correu, a ponto de estourar, nem domina e já bate, bola no gol, 1-0 aos 43’. O 1-0 nos fazia bater no teto dos últimos jogos, não fizemos 2 gols desde o jogo diante do Goiás no começo de novembro, e a preocupação em ceder defensivamente estava ali a cada rebatida da zaga, desarme do meio e tentativa em vão de atacar. Aos 86’, mais uma tentativa em vão, a zaga rebate, recuperamos a bola e Alvarez cruza, Guerrero dança na área, se desmarca e na linha da pequena área cabeceia pro chão. De estourado para estourado. Um 2-0 de campeão, que ainda não podia levantar a taça, o São Paulo vence por 3-2 o Fluminense e chegava nas 2 últimas rodadas há 5 pontos do Corinthians.

 

Dezembro/2036

A decisão do campeonato ficou para a simpática Arena Condá em Chapecó. O time da casa nos recepcionou bem e abriu espaços para a celebração caso acontecesse, a Chape disputava rebaixamento, precisava ganhar e não faria jogo fácil. Nossos 700 ingressos foram distribuídos entre alguns sócios e muitos convidados, ainda que a Gaviões se fizesse presente. Aquela não viria a ser nossa melhor atuação individual mais uma vez, o coletivo se prejudicou mas era preciso ganhar mais do que qualquer coisa: já aos 6’ Musso, de ponta direita por pardalice minha, faz linda jogada, invade a área, bate, o goleiro dá rebote e a bola fica entre os dois zagueiros, Guerrero acha um carrinho de fazer invejar qualquer zagueiro, empurra a bola e ela mansamente cruza a linha, 1-0.

O jogo foi um chumbo cruzado, um Deus nos acuda, um barata voa e outros sinônimos mais. Partida aberta mesmo, com ambos os lados tendo chances e os goleiros fazendo partidas memoráveis. Aos 24’ o Athletico fazia seu terceiro gol no São Paulo e essa notícia nos deu leveza para jogar, o título viria de qualquer maneira. Ainda assim, podemos bater no peito e dizer que o título veio com vitória: ao término de 90 minutos mais acréscimos, o juiz apitou e fez-se a festa. O Corinthians é campeão brasileiro de 2036!

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A festa na Arena Corinthians ficou marcada para a partida diante do Bahia, num cenário muito mais calmo onde pude poupar os jogadores a estourar. Levei a campo um time mais leve, dei rodagem a Zapata, Leonardo e outras peças que tendem a ser importantes no ano que vem. Criamos inacreditáveis 6 oportunidades flagrantes, acertamos a trave 4 vezes, Charles Cadermatori, em despedida, perdeu um pênalti e depois de 26 finalizações, vimos o juíz encerrar um dos 0-0 mais inacreditáveis da minha carreira. Não que eu fosse reclamar, a taça foi levantada, o banho na coletiva aconteceu e o Corinthians foi campeão brasileiro em grande estilo em um ano que nada parecia dar certo.

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0-0 Bahia

Classificação

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Estatísticas

Jogadores | Equipes

Eu desdenhei, disse que era impossível e desacreditei, venho aqui em público pedir perdão. É claro que eu não podia esperar tamanha pipocada de Flamengo, sem calendário, São Paulo e Fluminense, que fizeram pouquíssimos pontos, mas o fato é que o Corinthians é campeão brasileiro! Para entender as razões de minha incredulidade, só o Flamengo de 2034 foi campeão com menos de 80 pontos, de resto esses nossos 79 só garantiriam título em campeonatos como esse mesmo e que bom que assim serviu.

Outro tema importante é o andamento do campeonato, na última atualização parecia mesmo um sonho distante mas eu avisava que o Fluminense era fogo de palha, alertava para os dois mais perigosos e dizia que se eles não disparassem, o Corinthians ia brigar. Assumimos a ponta ao completar 22 jogos na rodada diante do Flamengo e não largamos mais a liderança. Quando me vi líder e num mês que só tinha Campeonato Brasileiro pela frente, eu sabia que aquela era uma chance de ouro para acumular gordura e queimar tudo em novembro. Foi dito e feito! Viramos o mês com 3 pontos a frente e 2 jogos de vantagem, pelo maior número de vitórias diante de Fluminense e São Paulo, queimamos a gordura que nos restava e faltou aos dois concorrentes direto aquele gás a mais. Quando acabou a Libertadores e o Palmeiras venceu o São Paulo no jogo adiado, eu sabia que era só partir pro abraço e assim o fiz.

Alguns dados também curiosos a título de curiosidade: marcamos 55 gols e fomos o pior ataque do G7, exatamente o 7º melhor ataque do campeonato, muito pouco para um ano que Guerrero fez o maior números de gols em uma temporada, entretanto, sofremos 23 gols, 7 a menos que a segunda menos vazada e 13 a menos que a 3ª, quando o campeonato “estabiliza” o número de gols sofridos. Isso é um erro e um acerto no elenco: com as perdas de Flórez e Nilson, investi em 5 zagueiros de muito bom nível, mas só tive Guerrero e Henrique no ataque, o que custou caro em uma temporada que nenhum jogador de linha fez mais de 25 jogos no Brasileirão. Cabe também mencionar a disparidade entre a campanha fora de casa, onde fizemos 10 V, 2 E e 7 D, com 29 GM e 17 GS, a segunda melhor da competição, e a campanha em casa, 14 V e 5 E, com 30 GM e apenas 5 Gols Sofridos, também a segunda melhor da competição. Tais números vão explicar a quantidade de 1-0 que vencemos e mostram a fortaleza que foi a Arena Corinthians, com toda cara de Corinthians.

Na disputa pelo vice, o Fluminense ultrapassou o São Paulo nas rodadas finais (veja aqui o desempenho do São Paulo nos últimos 3 meses de campeonato) e ficou 3 pontos a frente do 6º lugar, dando a impressão que houve alguma competição entre os times desse bloco mas não aconteceu bem assim, ao menos é a confirmação de um campeonato bem "achatado" em pontos entre os melhores times. Na zona do agrião, Botafogo-RJ e Vasco caíram juntos, subiram juntos e agora vão cair juntos mais uma vez, junto do surpreendente Athletico Paranaense, equipe que até outro dia fazia final de Sul-Americana contra meu River Plate.

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Tática vitoriosa

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Sem maiores modificações para a última temporada, o time foi ao longo de toda a temporada usuário desse mesmo 451 com as orientações muito parecidas. Depois de praticar por 2 anos e meio esse estilo, vamos aprendendo alguns macetes e comecei a utilizar um Construtor de Jogo ao invés de um Área-a-Área com instruções de abrir para zonas abertas quando recebe a bola, essa foi uma estratégia pensada com o o intuito de ter um homem atrás da linha da bola e valorizar o jogo curto, diferente do MAA que avançava demais o jogo longo e forçava um jogo mais direto.

As variações pensadas de forma defensiva colocavam o Pivô Defensivo a ser um Trinco e transformava os alas em defesas laterais, de forma a impedir os contra-ataques e permitir menos espaço aos arredores da área. Quando necessitava uma formação mais ofensiva, a linha defensiva subia, o Pivô tornava-se um Construtor de Jogo e Ewerton Leandro fazia as vias de Mezzala, subindo pelo fundo no espaço aberto pelo PL Aberto. Uma ou outra troca faziam o time perder mais a bola ou passar mais direto, porém, são formas que dependiam mais do que via especificamente para cada jogo.

 

Plantel

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Pelo Brasileirão foram 38 jogos, pela Copa do Brasil foram 8, outros 15 pela Libertadores e 16 pelo Paulistão, além de 1 pela Supertaça do Brasil. Ao todo, foram 77 jogos e um calendário que cobrou caro os 30 dias entre junho e julho sem partidas. Isso pesa demais quando falarmos de elenco e de cara é preciso pontuar para justificar, assumindo os erros mas também exaltando os acertos.

Começando pela quantidade, Bruno Henrique foi disparado quem mais jogou com 64 partidas e 35 delas no Brasileirão, passando 20 desses jogos sem sofrer gols, recorde na história corintiana. Atrás dele vem Paulo César com 54 (4) e Guerrero com 51 (5) jogos. No Brasileirão, Paulo César começou em 25 e atrás dele vem longa lista com 22 e 21 jogos. Isso explica porque não tivemos nenhum jogador na seleção do campeonato.

Falando de forma qualitativa, os números defensivos são absurdos de bom no coletivo e vejo direta relação com esse número de jogos: nossos 5 zagueiros variaram entre 34 e 17 partidas na temporada e o de menor nota é Cléber com 6.94. Um sistema que esteve sempre entrosado, que teve em López um sucesso imediato e viu os questionados Formiga e Cléber segurarem a onda sempre que exigidos.

No extremo oposto, o grande erro foi a quantidade de atacantes. Confiei em Guerrero, Paulo César e Henrique para ocupar as duas vagas de PL e MOD, os números dos dois primeiros já foram mencionados e Henrique fez 31 (14) jogos, além de não ter sido tão bom quanto fora em 2035. Demorei a apostar em Musso de MOD e acabei vendo uma dupla que precisava jogar em todas, e correspondeu, mas ao custo de sempre estarem próximos de estourar e sendo substituídos regularmente no segundo tempo, o que me forçou a usar peças pouco confiáveis como Ever Ríos, Luiz Felipe e o jovem Alex Guerreiro. Outro fenômeno em quantidade é Germán Piazzalonga, este com um reserva a altura, mas fez 49 (14) jogos. Piazza ficou abaixo de 7 na média, o que já era tendência desde o River, e me faz pensar que ele é o cara que se sacrifica pelo time, jogando “mal” pelo jogo mas sendo participativo em gols e assistências. Por falar nisso, voltemos a dupla: Guerrero marcou 30 gols e foi o artilheiro do time na temporada, enquanto PC com 24 assistências foi o grande garçom da temporada.

Por fim, para fecharmos, o meio campo: Jorge Fernández foi o melhor jogador da temporada com 7.63 de classificação média e a participação em momentos chaves de nossa temporada, mas mi Hijo foi um dos que mais sofreu fisicamente. O segundo nessa lista é justamente o contratado para seu lugar Jhon Zapata, seguidos de Gervásio Freitas e Luis Musso. O estilo de jogo curto na defesa e que verticaliza no ataque privilegia bons meio campistas e até Ewerton Leandro, pouco mencionado foi de gigantesca importância por sua versatilidade e parte técnica.

De modo geral, o elenco segue qualificado e o nosso trabalho é melhorar o ataque. Temos duas vendas certas: de Cadermatori e Henrique, que vão injetar bom dinheiro nos cofres e nos forçar a ir ao mercado. A necessidade de um bom centroavante, pois Guerrero envelhece a cada ano, também urge mas tenho dinheiro, reputação e projeto para tal, tenho inclusive o nome certo mas não pretendo apontá-lo agora. E talvez nunca, afinal, nunca se sabe o dia de amanhã.

 

Finanças, Dinâmica e afins

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Dinâmica

O Corinthians gastou mas fez, montou um time campeão e colhe os frutos de uma política financeira com mais de 300 milhões disponíveis a contratações. Me chama a atenção também os desvios que fazem com que o balanço anual esteja 8 milhões negativo mas não é nada que mereça atenção nesse momento.

O que também chegou a ser problema mas foi contornado foi a nossa dinâmica, só que a saída de algumas peças, a chegada de outras e o maior número de jogos deu ocupação suficiente para os jogadores se preocuparem com jogar e não perturbarem mais.

Por fim, e não menos importante, como forma de coroar o trabalho, fui eleito como o melhor treinador do Brasileirão em mais uma temporada. Troféu na estante, dinheiro na conta e um jantar regado a carne de primeira qualidade na cerimônia da CBF. Se existe vida melhor que essa, eu desconheço.

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  • Peepe mudou o título para Eu amo o Dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul - Chumbo trocado. 04/06
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época fantástica com conquistas do Brasileirão e Libertadores. Já mereces ser o mais bem pago...

Postado

Que final de libertadores foi essa??? Insana! 

Mais um técnico chutado do pódio. Agora só falta mais um, será que na próxima temporada? A ver...

Parabéns pelas conquistas, muito merecidas, e as necessidades de reforçar o elenco com certeza vão renovar o ânimo para seguir brigando por tudo. 

Postado

Rapaz, essas finais foram com emoção mesmo.

Podia ter saído com a tríplice coroa inédita, mas já valeu pela dobradinha e por não deixar o Palmeiras vencer dois títulos em cima de vocês. 

Estou achando que o ciclo do Nandéz no Corinthians está chegando ao fim... Será? No mínimo um gordo aumento vai ser necessário para manter o paraguaio por mais uma temporada. Está mais que merecendo o posto de mais bem pago, só falta saber quem vai tirar o escorpião do bolso.

Parabéns pela campanha e pelos títulos com muito mérito do treinador. Só resta a dúvida... Já é o maior treinador da história do Corinthians, ou Tite ainda ganha pelo fator ineditismo e pela identificação?

Ps: falando em Tite, jogo ao vento a possibilidade de treinar a Seleção Brasileira para tentar uma Copa antes da aposentadoria, quem sabe não é lá que a valorização em salários vem finalmente?

Postado

Eu não sei, mas eu acho que o save tá chegando na reta final.

Foi uma temporada soberba e realmente você estava certo. No fim, o Corinthians acumulou uma gordura supimpa que permitiu com que mesmo perdendo, pudesse se concentrar em outras vias, onde conseguiu outro título. E putz, que final absurda de Libertadores.

Postado

Também sou do time que acha que o ciclo do Nandéz no TImão está chegando ao fim - juntamente com o save, que caminha para um apagar de luzes.

E que apagar de luzes. Ganhou tudo na América do Sul, tem um time muito bem armado, dinheiro e muitas possibilidades de investimentos e entra para a história como o técnico que venceu uma Libertadores em cima do Palmeiras. Mesmo que saia do time agora, deixa tudo mais que encaminhado e muitas histórias para contar.

Postado

Parabéns pelos três títulos (Brasileiro, Libertadores e Mohamed).

Agora é pressionar a diretoria para renovar o contrato.

Em tempo, esse banner é bonito demais (apesar do Corinthians).

Em tempo II, PLA ou Raumdeuter, qual você prefere?

Postado
Em 04/06/2021 em 16:04, Cadete213 disse:

época fantástica com conquistas do Brasileirão e Libertadores. Já mereces ser o mais bem pago...

Obrigado pela participação, Cadete!

Merecer, mereço mas quando serei??

Em 04/06/2021 em 18:02, Victor Duque disse:

Que final de libertadores foi essa??? Insana! 

Mais um técnico chutado do pódio. Agora só falta mais um, será que na próxima temporada? A ver...

Parabéns pelas conquistas, muito merecidas, e as necessidades de reforçar o elenco com certeza vão renovar o ânimo para seguir brigando por tudo. 

Fala, Duque!

Uma final para ninguém botar defeitos, salvar 2 pênaltis do jogo foi demais pro meu coração. 

Bem, o Arruabarrena não faz por merecer tanta glória, veremos o que acontece nos próximos capítulos

 

Em 04/06/2021 em 18:36, Marcolation disse:

Rapaz, essas finais foram com emoção mesmo.

Podia ter saído com a tríplice coroa inédita, mas já valeu pela dobradinha e por não deixar o Palmeiras vencer dois títulos em cima de vocês. 

Estou achando que o ciclo do Nandéz no Corinthians está chegando ao fim... Será? No mínimo um gordo aumento vai ser necessário para manter o paraguaio por mais uma temporada. Está mais que merecendo o posto de mais bem pago, só falta saber quem vai tirar o escorpião do bolso.

Parabéns pela campanha e pelos títulos com muito mérito do treinador. Só resta a dúvida... Já é o maior treinador da história do Corinthians, ou Tite ainda ganha pelo fator ineditismo e pela identificação?

Ps: falando em Tite, jogo ao vento a possibilidade de treinar a Seleção Brasileira para tentar uma Copa antes da aposentadoria, quem sabe não é lá que a valorização em salários vem finalmente?

Fala, Marco! Obrigado pela participação!

Final de tirar o fôlego e pra ficar marcada na história, daquelas que nunca mais vão acontecer mesmo e ainda com o gostinho de vingança pela Copa do Brasil. Falando de agora, queria muito ter ganho a CdB mas, tal qual ano passado, eu posso dizer que levamos os dois títulos que mais queríamos mesmo.

Quanto ao ciclo Nandéz, em outros momentos eu até concordaria pela necessidade de novos ares mas no Corinthians tenho time, títulos e ambição, Nandéz não sai por agora. Fica faltando apenas o aumento salarial mas ele logo logoo acontece.

Quanto a questão de tamanho, estou looooonge de ser uma lenda no Corinthians, como o Tite é, e se for parar pra pensar, Nandéz tem 1 brasileiro a menos e sem o Mundial. Esse tipo de idolatria demanda tempo e só mais tempo justificaria.

Sobre a seleção, Nandéz é paraguaio. Seria muito maneiro assumir mas acho viagem e nem tenho essa pretensão mais por agora, no máximo fechar carreira com a paraguaia mas aí depende de outros fatores.

 

Em 05/06/2021 em 19:11, marciof89 disse:

Eu não sei, mas eu acho que o save tá chegando na reta final.

Foi uma temporada soberba e realmente você estava certo. No fim, o Corinthians acumulou uma gordura supimpa que permitiu com que mesmo perdendo, pudesse se concentrar em outras vias, onde conseguiu outro título. E putz, que final absurda de Libertadores.

Bem, Márcio, obrigado pela participação!

O save está no fim há algum tempo e venho adiantando, não posso ir além disso no comentário.

No mais, um ano inesquecível e cheio de títulos, jogar no Brasil é bom quando perde porque nem tempo dá para remoer a derrota e bem ou mal o calendário tem seus vícios, quando olhamos mais friamente facilita planejar o momento que tem de ganhar todas. Mais do que isso é agradecer a irregularidade dos demais.

 

6 horas atrás, Tsuru disse:

Também sou do time que acha que o ciclo do Nandéz no TImão está chegando ao fim - juntamente com o save, que caminha para um apagar de luzes.

E que apagar de luzes. Ganhou tudo na América do Sul, tem um time muito bem armado, dinheiro e muitas possibilidades de investimentos e entra para a história como o técnico que venceu uma Libertadores em cima do Palmeiras. Mesmo que saia do time agora, deixa tudo mais que encaminhado e muitas histórias para contar.

Fala, Tsuru!

Nandéz está tão bem no Corinthians, essa história de ciclo não sei se firma. Quanto ao save, não posso mais prometer nada.

Sobre a temporada, as coisas aconteceram rápido mas deu tudo muito certo, as apostas pro elenco que custaram miséria viraram o melhor jogador do time, caso do Fernandéz que passou 1 ano inteiro pra se adaptar ao meio central, e os jogadores caros de 100 milhões termina o ano como maior assistente, mudando até a balança do time que era dependente do lado esquerdo e passar a fazer gol das duas formas. A passagem do Nandéz pelo Corinthians leva o famoso toque de Midas de fato e os títulos se sucederam por essa capacidade.

3 horas atrás, Nei não cai (38D) disse:

Parabéns pelos três títulos (Brasileiro, Libertadores e Mohamed).

Agora é pressionar a diretoria para renovar o contrato.

Em tempo, esse banner é bonito demais (apesar do Corinthians).

Em tempo II, PLA ou Raumdeuter, qual você prefere?

Fala, Nei, obrigado por participar!

Adorei o terceiro título ali hahahaha o caminho é esse mesmo, embora a última renovação seja do último ano.

O banner fizemos eu e o Canvas, da forma mais simples que minha curiosidade permite mexer na plataforma.

Quanto as opções, fiquei confuso mas são a mesma coisa, não? 

Postado

"Sai daqui ô paraguaio! Aqui é Curintia, mano! Não pode perde final pros porco! Quer morrer?" - Disse um torcedor corinthiano após a perda da copa do Brasil.

"Puta que pariu, é o melhor treineiro do Brasil!" - Cantou o mesmo torcedor corinthiano dias depois.

Que final foi essa! Pqp, emoção até demais, assim o coração (judiado) do treinador não guenta, né?

E pra coroar, a demissão do arquirrival. Só tem que ver se ele não consegue outro emprego com melhor pagamento haha

No mais, parabéns pelos títulos, mostrou, no final, quem manda.

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