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Eu amo o Dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul


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A vida é uma caixinha de surpresas.

Janeiro de 2031.

Aquele tinha sido um dezembro animado, bem mais do que eu esperaria. O pós-Copa me colocou nos holofotes e o tempo fez com que eu tivesse disponibilidade suficiente para brincar de redes sociais, o que fiz ativamente, leiloando inclusive aquela primeira edição do Almanaque da Copa. Em 3 dias, as propostas batiam na casa dos 5 dígitos e posso dizer que a festa de final de ano foi bem animada graças a bagatela arrecadada naquele negócio. O comprador era uma mulher anônima, de nome Lori R, que não se conteve ao pagar 30 milhões de guaranís pela revista (equivale a cerca de 23 mil reais). A quantia era tão espantosa que me dispus a jantar e fazer a entrega da revista, a compradora merecia algo especial.

Hoje parece óbvio, no dia não tanto, mas eu deveria ter desconfiado quando ela pediu que o jantar fosse em sua casa. Claro que eu temi algum infiltrado norte-americano disposto a me matar em represália a vitória na Copa, mas já havia concordado anteriormente e a ganhadora se recusava a mostrar sua identidade. “Você não me reconheceria, bobinho” era tudo o que a misteriosa dizia.

Lembro daquele 27 de dezembro como se fosse hoje: o país saudava e festejava William Riveros, nosso ídolo nacional e eleito o segundo melhor do mundo naquela tarde. Kyllian Mbappé levava seu 7º prêmio de melhor do mundo, ao passo que Riveros estreava no pódio e era o primeiro sulamericano não brasileiro e nem argentino a chegar tão alto nessa disputa. Foi parabenizando Riveros no telefone que eu cheguei ao meu destino, a porta estava aberta e lá estava a vencedora Larissa Riquelme, vestida para matar e com um enorme sorriso:

- Saudades, Mamutito! Que bom que veio cedo, é mais tempo para aproveitar a senhora Lori R hahahaha – a gargalhada era curta mas se estendia pela fala – tão tolinho, uma vogal trocada e você de nada desconfiou?

Sem graça e sem reação, eu não tive outra escolha se não ficar e aproveitar o jantar. O que aconteceu aquela noite foi só um detalhe, limitou-se aquela noite apenas, e veio me mostrar como a vida é uma caixinha de surpresas.

Com o novo ano em mente, iniciava-se então o novo planejamento visando a Copa América e eu particularmente estava empolgado. Foram 4 amistosos ainda em 2030: uma visita a Oceania, vitórias sobre Taiti e Nova Zelandia, e fomos visitados pelas outras Américas, vitória sobre México num animador 2-0 e Panamá. Os amistosos serviram para a 52ª posição do ranking FIFA ser consolidada e para que Hugo Denis ficasse desapontado com a não-convocação:

- Poxa, Nández! Eu sou o cara dos teus amistosos, e adoraria poder jogar com a seleção no Paraguai, não posso crer que não fui convocado.

O lateral reclama de barriga cheia. Desde a última convocação, ele mesmo encontrou um novo lar: o Deportivo Caaguazú, um time do interior paraguaio que, em 2027, conquistava a Terceira Divisão do Paraguai, em 2029 vencia a Intermedia e em 2030 figurava entre os 10 na Copa TIGO. Confesso que é um projeto de invejar tudo com o dinheiro do magnata Marcos Antonio Lamim.

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Nesse contexto de amistosos e vida tranquila, eu fui a Argentina acompanhar o Sul-Americano Sub-20 na expectativa de conhecer nossos novos talentos. O que aconteceu lá pouco importa, hoje precisamos falar da vida e ela é uma caixinha de surpresas…

Logo após a estreia, Rivinha me liga desesperado e diz:

- Volta pra cá! Tenho a boa pra você, eles vão te ligar ainda hoje.

Depois de 5 minutos de explicações, eu arrumei as malas e me despedi silenciosamente do presidente Nicolás e dos seus assessores, disse que eram questões familiares mas pela questão ética, ele saberia o que era duas horas depois.

No dia seguinte, estava eu, meu advogado e o Rivaldo, ambos mais animados do que eu, para uma conversa em um hotel de luxo em Assunção. O presidente queria me impressionar.

- É uma honra estar diante de você, Hernández, admiro seu trabalho desde que tomei conhecimento no Resistencia e fiz questão de estar aqui hoje junto do meu vice-presidente para conhecermos melhor essa figura.

Senti simpatia por aquela dupla, Julio Arce e Pedro Garcete, da mesma forma como tive pena: diante de uma potência nacional, a dupla repetia aos 4 ventos “queremos Libertadores”, “classificar para a Copa sempre anima nossa torcida” e eu fui obrigado a cortá-los:

- Com todo respeito, amigos, mas esse time em minha mão é Campeão Nacional sem muito mistério. Estamos bem financeiramente, pelo que vocês dizem, e a possibilidade é real tendo em vista os últimos anos.

O sorriso era sincero no olhar dos dois e eu tive dúvidas se estava mesmo no lugar certo. A conversa prosseguiu pelo tema mais delicado: a seleção. Deixei claro que meu ciclo se encerraria desde que eu estivesse de acordo com os termos do clube, e focaria minha atenção ao que mais importa.

Aguardei com certa ansiedade e muita prepotência, eles iriam me chamar. E antes mesmo de começar a segunda fase do Sub-20, dois dias após a entrevista, lá estava a mesma dupla em minha porta com a oferta de contrato:

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- Gosto do projeto, do que vocês almejam mas podemos fechar em 25 mil semanais, o que pensam sobre?

- Acho que 20 mil, como a proposta inicial, é suficiente – Garcete tomou a voz

- Nem eu e nem vocês, 22 mil e 500. - hesitei – só 22 mil e a gente fecha, que tal?

- Os 20 mil estão suficientes. - Arce, o presidente, foi sucinto

- Então tudo bem, estou convencido e aceito os 20 mil semanais! - o protocolar aperto de mãos, uma assinatura – Nicolás já sabe? Quando começamos?

A primeira pergunta foi respondida pelo próprio presidente com a manchete no celular “Paraguai procura treinador”, ou seja, Nicolás não só já sabia como já estava querendo meu substituto. Ele emendou a segunda resposta:

- Temos jogo amanhã, gostaríamos que você começasse hoje!

E assim, nessa caixa de surpresas, inicia a nova trajetória de Nandéz: o gigante e “sempre vice” Club Cerro Porteño!

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Retrospecto Final na Seleção Paraguaia | Evolução no Ranking Mundial

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Spoiler

O Club Cerro Porteño é um tradicional clube paraguaio e, historicamente falando, podemos chamar de segunda maior força nacional. A equipe é a segunda com mais títulos do Campeonato Paraguaio, com 33 conquistas, sendo a última conquistada há menos de 1 mês em campanha histórica onde a equipe comandada pelo ex-lateral Arce (fez sucesso no Brasil por Grêmio e Palmeiras) atingiu 12 vitórias consecutivas, um recorde na história do campeonato paraguaio, e coroou a campanha com o título do Apertura Paraguaio. Coincidentemente, pandemias costumam dar sorte ao Cerro, também campeão em 1918, num campeonato afetado pela pandemia de gripe espanhola.

Nacionalmente, o time dominante no país é mesmo o Olímpia, que detém 42 conquistas, e o Libertad completa o trio de grandes forças do futebol paraguaio atualmente, pois desde a virada do milênio, o clube de coração de Nicolás Leóz vem ganhando títulos e expressão no cenário nacional e continental.

Por falar no continente, esta é sem dúvidas a grande dor para os hinchas de Cerro: a equipe é a 4ª que mais participou de edições de Libertadores (atrás de Nacional, Peñarol e Olimpia), são 40 participação ao longo das 60 edições do torneio e o Cerro nunca foi campeão, ou mesmo teve o gostinho de chegar a uma final. Deixo aqui um bom texto do Puntero Izquierdo sobre a trajetória do Ciclón Paraguaio na maior competição do continente. Ao longo das 40 edições, foram 6 semifinais sendo a mais dolorida delas uma eliminação para o Barcelona de Guayaquil em casa no ano de 1998. Para piorar, o maior rival Olímpia é tricampeão da América e, em 2014, o modesto Nacional do Paraguai, um clube que até então era de bairro, chega a final do torneio em sua 6ª participação. 

A dor aumenta pois nem no andar de baixo do continente o Cerro atinge seus objetivos, a equipe também nunca chegou a uma final de Sul-Americana e parou nas semis em 2 ocasiões. Inclusive, como detalhe pessoal, esses dias me deparei com este tweet e descobri que um dos grandes gols da minha vida de torcedor é um momento de grande trauma para eles: em 2009 o Cerro vencia o Fluminense por 1-0 no Maracanã numa atuação monumental do goleiro paraguaio, o jogo caminhava para pênaltis até que Gum, de cabeça enfaixada, empata a partida aos 47' do segundo tempo. Ainda sobrou tempo para o Fluminense virar a partida e chegar a final.

Infraestrutura do Time | Apresentação da Equipe

Pela primeira vez em minha vida, aquele era um clube que dispensaria apresentações. (Ainda assim ela está acima em spoiler trazendo o que é o Cerro Porteño no nosso 2020) Ao olhar o clube uma curiosidade me chamou a atenção, irrita o torcedor e desde já precisa ser a nossa obsessão: o título da Copa TIGO!

Não é novidade a ninguém que a Copa TIGO é o campeonato nacional do Paraguai, disputado em 2 turnos e 2 returnos, são 44 jogos onde 12 times se enfrentam 4 vezes e o de maior pontuação sai campeão, assim como os 2 últimos são rebaixados. A diretoria contenta-se com a vaga na Libertadores, o que os 4 primeiros conquistam (2 vagas para fase de grupos + 2 vagas para a pré-Libertadores), só que o Cerro vive a triste sina do vice campeonato. Explico: o Libertad mantém a sua hegemonia, decacampeão nas últimas 10 temporadas, um feito espetacular e que o coloca com 30 títulos paraguaios, logo atrás do Cerro com 33, ambos ainda longe do Olímpia que detém 42 conquistas. Só que nesses 10 anos, em 8 deles o vice foi o Cerro! Se levarmos em conta o Apertura e Clausura de 2018, nos últimos 13 campeonatos o Cerro tem 10 vices. Uma escrita impressionante e que já serve para que os rivais ridicularizem com alcunhas como “Vicerro Porteño”. Nem mesmo os esporádicos títulos na Taça do Paraguai servem para limpar a barra, tendo em vista que é um torneio menosprezado pelo Libertad

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Vencedores Anteriores da Taça do Paraguai | Previsão da Imprensa para Copa TIGO

Por falar em chiste + Cerro Porteño, o clube também segue carregando uma grande frustração que é a de ser um autêntico cavalo paraguaio no continente. O grande rival do Cerro é o Olimpia e o clube alvinegro carrega um tri de libertadores em seu currículo, ao passo que a melhor campanha do Cerro segue sendo algumas semifinais, o que faz com que a piada entre torcidas fique um tanto desigual. Não a toa uma das preocupações da diretoria é a Libertadores, onde é exigido que o clube seja competitivo, pouco importando o que nos levaria a isso.

Na fase de grupos do torneio, que o atual vice paraguaio nos classificou diretamente, o Cerro está no grupo C junto de Grêmio, Independiente Medellín e Universidad de Chile. Os gremistas chegam como atuais campeões brasileiros e eliminados nas quartas da última Libertadores, enquanto os colombianos também são atuais campeões nacionais e eliminado na última Libertadores pelo mesmo Estudiantes que tirou o Grêmio, dessa vez uma fase atrás, nas oitavas. Qual surpresa está em saber que a Universidad de Chile também é a atual campeã nacional? Pois é, o clube chileno vem de uma campanha na Libertadores como lanterna da última fase de grupos, mas concentrado no Chilenão terminou campeão e completa o grupo com 3 campeões nacionais e 1 vice, justamente nós.

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Todos os Grupos da Libertadores

E o elenco do Cerro? Em uma palavra, curto! Várias peças são antigos conhecidos de seleção, a começar pelo gol: Michel Aguero era meu goleiro para 2034 e já vinha atuando nos últimos amistosos, apesar do baixo posicionamento, ele tem um desempenho excelente e se já era destaque na seleção, imagina no clube; para a lateral direita, outro selecionável: Lucas Acosta chegou a integrar a pré-lista e foi cogitado entre os 23, mas a má atuação nos amistosos me fez optar pelo zagueiro Rojas na função, além dele, Mario Morel é um nome de destaque para a posição e também foi convocado na primeira bateria de amistosos; na zaga central, conto com Ramon Blando e Gustavo Delvalle como titulares, Oscar Paniagua para a reserva. Um trio jovem e bom mas que poderia ser melhor. Se Cristian García ficasse, eu não me preocuparia mas o equatoriano recebeu proposta de times do Equador, pediu para sair e assim aconteceu; na esquerda temos dois argentinos, Raúl Goméz Alí e Germán Urribari, nenhum dos dois me enche os olhos mas também não teria problemas em levar a temporada com eles, ou seja, não priorizo contratar mas estou atento ao mercado. Em resumo, é um conjunto defensivo de bom nível, com peças para a lateral direita que estão acima da média e as demais cumprem com o objetivo de um ano tranquilo. A contratação de um zagueiro era urgente pela quantidade de atletas disponíveis e um calendário que tende a afunilar. Por essa razão, fomos no rival Guaraní contratar Jorge Caballero, um lateral de origem, mas que cumpre bem o papel na defesa central.

Os problemas começam agora: o meio campo é de longe o setor onde o cobertor é mais curto. Temos o peruano Claudio Garayar, que é tecnicamente muito bom e parece ser um excelente passador, Luciano Boggio, desde 2024 na equipe, já fez mais de 250 partidas pelo Cerro e é uma referência para os torcedores além de bom jogador, mas com a sua predisposição física e atributos muito relacionados a velocidade, acho improvável que ele aguente uma temporada inteira em bom nível. São esses os únicos meias centrais que temos disponíveis. Como a situação era desesperadora, subi Fernando Galeano e trouxe Principi do time de reservas, os dois servirão para quebrar o galho nesse primeiro momento, mas é fundamental uma ou duas peças pensando no calendário de Taça, Libertadores e Copa TIGO simultaneamente. Priorizei a busca por reforços no setor e fiz uso de alguns velhos contatos para finalizarmos a grande contratação da temporada: Ronald Galeano! O meia era um destaque da seleção sub-20, foi convocado na pré-lista da Copa e desde sua primeira atuação fiquei com os olhos cheios pela qualidade dele. Pagamos 5,5 milhões de reais ao Aucas mas tivemos 40% de retorno, afinal, o atleta foi revelado em nossa base e tinha sido transferido 2 temporadas atrás. Fiz algumas buscas mas foi o único jogador contratado para a função, tendo em vista que é possível adaptar alguns meias ofensivos para cumprirem o papel dos centrais em caso de necessidade.

Desde agora, já devo deixar exposto que o objetivo é montar a equipe em um 4231, de forma que nos resta pensar na linha de frente no meio campo, e aqui o cobertor seguia curto: na ponta esquerda temos Orlando García, que encantava meus olheiros dos tempos de seleção mas nunca foi aproveitado por ser ponta, e o jovem peruano Pablo Guzmán é um nome de potencial mas não oferece ainda atributos para ser titular. Nenhum dos dois é espetacular, mas estou confiando nos olheiros da seleção e pretendo dar tempo ao García antes de ir ao mercado; na direita, César Ramírez é um atacante de velocidade que joga como ponta e começa como titular, gosto da ideia dele pisar na área em condições de finalização e ainda que o jogador tenha deficiências, tratarei como aposta pessoal. Para sua reserva, há o também peruano Pedro Vargas que não convence mas a versatilidade dos atacantes servirá para emergências futuras; para a meia ofensiva central, Eugenio Benítez e Carlos Brizuela eram os originais para a posição mas eu não seria Nandéz se não apostasse, nos meus primeiros treinos fiz uso do atacante e velho conhecido Marcos Cañete como titular na função de Avançado Sombra, apostando no seu senso de posicionamento, velocidade ao agredir a área e boa capacidade de finalização, com a ideia que ele seja um segundo atacante apesar da posição mais recuada. Entretanto, uma ligação internacional aconteceu e eu fui apresentado ao sul-africano Vusi Lebepe (print abaixo), um camisa 10 com todos os atributos para se tornar o meu avançado sombra. O jogador é um fenômeno a nível paraguaio e não poupei esforços para pagar os 4,4 milhões de multa rescisória, nem o salário de estrela, para que ele viesse ao Paraguai. A negociação foi um sucesso mas me preocupa que o seu agente fixou a multa rescisória em 6,75M e não permitiu negociar. Aceitei pelo nível do atleta mas preocupado em não rentabilizar financeiramente o potencial do jogador.

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Com essa loucura inicial, restou apenas um atacante para cumprir a função de 9 desse time: Luca Franco. O centroavante reúne bons atributos mas carrega um fardo, são quase 3 anos de Cerro e nenhum gol marcado, mesmo já tendo jogado em 24 oportunidades. Eu realmente estava disposto a ir com ele para a temporada, vez ou outra alternando com Cañete, mas a contratação de Lebepe trouxe Cañete de volta ao ataque, e posteriormente, já na metade de fevereiro, mais uma ligação internacional mexeu comigo: o centroavante boliviano Miguel Ángel Navarro foi oferecido e mais uma vez abri os cofres. Com apenas 19 anos, a um preço de 2 milhões que não compromete nosso orçamento, e uma parte física que lhe habilita a ser ponta direita em casos de necessidade, eu contratei o jogador para ser o nosso homem gol vacinado com a dificuldade que os centroavantes paraguaios tem diante do goleiro.

As transferências ficaram assim (faço a ressalva que o auxiliar trouxe alguns pesos mortos pro time em transferências livre, favor desconsiderem). E o nosso elenco termina assim a primeira janela, ao menos por enquanto:

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Sobre as contratações, dois pontos merecem ser mencionados: a Copa TIGO limita a participação de 10 estrangeiros por folha de inscrição e, apesar dos peruanos que já tinham e os reforços para o ataque, só temos 8 inscritos, então temos ainda essa liberdade; em segundo lugar, o Cerro vai bem obrigado financeiramente falando:

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Ao chegar, o orçamento de transferências era de 32 milhões, dos quais 15,5 foram gastos e com o acerto no orçamento para adequar a folha salarial, nos restam pouco mais de 12 milhões de reais para futuros negócios. O clube não é um grande vendedor de jogadores mas arrecada muito com o seu estádio: na última temporada as rendas de bilheteria alcançaram 60 milhões de reais, praticamente metade da arrecadação total que ficou em 125 milhões de reais. Isso a longo prazo faz com que o atual saldo global gire em torno de 50 milhões de reais, cifras altíssimas e que lhe obrigam a ser dominante no país, especialmente quando lembro dos números nos tempos de Resistencia.

 

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2-0 Dep. Caaguazú | 0-1 Sol de América | 3-0 3 de Febrero

Toda essa análise de elenco e as contratações foram acontecendo aos poucos e ao longo do mês de fevereiro. Assinei o contrato em 24/01, fui apresentado no mesmo dia e em 25/01 chegava a Caaguazú com o elenco, para enfrentar o time da casa pela segunda rodada da Copa TIGO (a primeira foi uma derrota por 3-1 para o Sportivo Trinidense). Montei a equipe em 4231, que ainda está em ajustes e será melhor destrinchado mais pra frente, e fomos para cima do Dep. Caaguazú.

Sim, Deportivo Caaguazú o atual time de Hugo Denis. Aos 15’ quando o meu lateral Lucas Acosta sentiu uma lesão, mas permaneceu em campo, Hugo Denis ficou todo eriçado. Em determinado momento ele inverteu sem mais nem menos, chegou a ponta esquerda e passou diante do nosso banco de reservas fazendo o gesto apontando para si e para o Acosta, como se dissesse “Me contrata para substitui-lo”. Não foi necessário, Acosta permaneceu em campo mas Denis não podia deixar de querer um favor.

Apesar de pouco conhecer o elenco e ter uma série de desfalques por cansaço, a equipe assimilou bem o 4231 utilizado e finalizou várias vezes. Aos 21’, após sobra de escanteio, Ramírez recebeu no fundo e cruzou para Luca Franco testar firme no contrapé e abrir o marcador. O argentino derramou 3 apenas lágrimas de felicidade após 3 anos sem marcar e viu o bandeirinha anulando, por posição irregular do assistente Ramírez, e pode derramar outras várias de ódio pela situação. A anulação do gol talvez tenha desanimado Franco mas não a equipe, e não o impedido Ramírez. Foi ele quem cobrou falta com perfeição aos 36’ e depois apareceu de surpresa na área para cabecear a gol, aos 55’, dando números finais ao jogo, vitória por 2-0.

Lembra sobre a caixinha de surpresas? Pois é, a vida sempre nos surpreende. Logo após o final do jogo, fui questionado sobre o gol impedido e comentei que achei que a arbitragem errou, ainda lamentei pelo Franco, mas fiz tudo de forma calma e amena, até porque não havia motivos para reclamar diante de um placar tranquilo. Três dias depois vem a notícia e a mensagem. A notícia era a minha suspensão por me exaltar na coletiva de imprensa…

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…e a mensagem era “Se quer sair, seja feliz, Nandéz, mas aqui no Paraguai ninguém rivaliza com o time do papai” enviada por Nicolás Leóz Jr, o presidente da federação paraguaia, meu antigo chefe, cujo pai sempre foi entusiasta do Libertad e que hoje dá nome ao estádio do clube, além de ter sido presidente da Conmebol por 27 anos (e acusado de corrupção algumas vezes).

Para piorar, diante do Sol de America fora de casa, meu auxiliar Fernando Nogara escalou um time COMPLETAMENTE diferente daquilo que eu havia apontado antes de despachar a delegação. Em campo nem fizemos um mal jogo, mas o que começa errado acaba errado: aos 90+1’, depois de uma partida onde merecíamos muito mais, há uma falta lateral cobrada de modo longo para o Sol. A bola cruza nossa área e Troyano de carrinho empurra para o gol, um triste e melancólico 0-1.

Depois de quase cair no soco com o Nogara, fui apaziguado e quis mostrar a ele como é que se faz. Levei a campo o meu melhor time diante do Sportivo Luqueño em nossa casa. Aos 2’ Vargas faz jogada pela direita, rola pra trás e a joia Galeano acerta um balaço, 1-0. Aos 12’ Benítez é empurrado na área, penalti! O próprio Benítez pegou para bater mas eu estava confiante, pedi para o Cañete cobrar para pegar confiança. Ele até cobrou mas a confiança quem pegou foi o goleiro Muñoz quando caiu no canto esquerdo e fez a defesa. O jogo tornava-se perigoso mesmo com a expulsão de García por parte do Luqueño aos 40’. Tanto tornava-se perigoso que 2 minutos depois o goleiro Muñoz lançou, Pitta ganhou da defesa e empatou a partida, 1-1.

Eu fui para o intervalo possesso, abrimos 1-0, tivemos um pênalti, um jogador a mais e o placar era 1-1. Só que como eu disse na última atualização, a vida é feita das histórias para contar: saquei Vargas machucado, abri Cañete na ponta direita e coloquei Luca Franco em campo. Aos 47’ Galeano bate escanteio no segundo poste e na cabeça de Franco, que testa pro chão, firme e a bola balança o barbante. Próximo ao aniversário de 3 anos do último gol, Franco quebra a escrita e vira o herói da noite ao marcar o 2-1. Até criamos para mais porém o gol não saiu, e seria injusto demais se saísse, aquela noite merecia ser a noite de Franco.

Seguimos em casa, agora contra o 3 de Febrero, e o jogo foi do artilheiro improvável Ronald Galeano. O jovem parece estar mais em casa do que nunca e cumprindo a função de área a área chega com facilidade em zona de chute quando os pontas forçam o recuo da linha defensiva adversária, foi assim que ele fez o primeiro aos 35’, que viu Garayar fazer o seu aos 52’ e que o próprio Galeano fechou a conta aos 72’ em passe do estreante Lebepe. 3-0 incontestável no dia do adepto, para fazer o torcedor sonhar.

Por último e muito mais importante, o clássico no Doctor Nicolás Leóz: Libertad x Cerro Porteño. Mais do que tudo aquilo era um teste para conhecer o nível desse time, que ainda se familiariza com a proposta tática mas vinha em uma curva ascendente de desempenho.

Se um dia alguém disser que o campeonato paraguaio é chato, vou me recordar dessa partida. Casa cheia, Leóz Jr no seu camarote e um primeiro tempo intenso mas sem gols, o Libertad encontrava espaços na nossa pressão mas não dominava, cedia campo e qualquer gol ali teria sido justo. No segundo tempo o jogo ferveu: aos 50’ Cubilla cobrou falta com perfeição e abriu a contagem para os mandantes, 0-1 Libertad. Aos 71’, após escanteio nosso, o Libertad puxou rápido o contra ataque, ganhou campo e Carlos Ramírez ampliou o marcador, 0-2.

Parecia o fim de um jogo onde o placar era mentiroso pelo segundo tempo, mas naquela noite o boliviano Navarro entrou para fazer sua estreia. Aos 77’ ele recebe cruzamento do fundo, faz o pivô e rola para Galeano acertar o ângulo, 2-1. Mais 3 minutos, Cesar Ramírez recupera bola na saída do Libertad, puxa o contragolpe e dá em Navarro, ele conduz, invade a área e desloca o goleiro, 2-2. O resultado, por todo o contexto, era uma loucura e pedi para o time não arrefecer, íamos buscar a virada.

Não fomos! Aos 85’ o Libertad pega uma sobra de próprio escanteio, aproveita os zagueiros na área e Koukai cruza para o ponta Lizarrága cabecear de forma indefensável, 2-3. Ainda que aquele jogo fosse imprevisível e 5 minutos pudessem render qualquer coisa, o Libertad segurou as pontas e saiu de campo vitorioso num jogo onde foi eficaz, garantindo a sua liderança isolada.

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Sobre a classificação, esse é o grande problema, o Libertad não perde. Com a vitória no clássico, eles chegaram a 6 vitórias em 6 jogos e uma campanha irrepreensível, ao passo que nós atingimos os 50% de aproveitamento apenas: a primeira rodada e o jogo em que fui suspenso fizeram total diferença na atual classificação.

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O que serve de alento e esperança é relembrar o ano de 2028, quando estive sob o comando do Resistencia, e carregar uma lição: o Libertad oscila. Naquela temporada, os Gumarelos venceram 6 e empataram 1 nos primeiros 7 jogos mas, justamente quando a temporada ficou mais apertada pela participação na Libertadores, a equipe cedeu pontos, viveu má fase e chegou a perder a liderança para o Sol de América, recuperando apenas na reta final. Com isso em vista, começaremos março também apertados de calendário, com Copa TIGO, Taça do Paraguai e Libertadores ocorrendo simultaneamente, mas sem perder o otimismo, pois são apenas 6 rodadas e muita coisa pode acontecer.

E como um lembrete, colei na porta de meu quarto: a vida é uma caixinha de surpresas, e sigo em frente carregando comigo o lema de Joseph Klimber.

  • Peepe mudou o título para Eu amo o Dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul - A vida é uma caixinha de surpresas. 24/10
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É, pra quem chegou falando em finalmente sair da fila do vice a campanha não tá legal. Foram só seis jogos, mas a distância já tá bem grande.

Achei que teria conseguido a virada épica no confronto direto, mas no fim só se ferrou mesmo. E sacanagem aquela suspensão, federação paraguaia é complicado...

Sobre o esquema tático: teu meio de campo não fica exposto demais com aquela dupla ali? CJA não é jogador de marcação, e o MAA é mais do estilo "correr atrás de todo mundo" do que de guardar posição. Me parece uma dupla perigosa demais, mas queria ouvir o que tu tem notado até aqui.

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Boa sorte no Cerro, assumiu um time de muita tradição no Paraguai(e que revelou uns dos mais mitos da História futebolística Universal, Angel Romero), e comandando o time, conseguiu bons resultados. A derrota pro Sol da América foi mais por causa da teimosia do Auxiliar que não quis te ouvir, e a derrota pro Libert, foi num clássico fora de casa, onde o time conseguiu empatar o jogo após estar perdendo por 2 vs 0(teve a infelicidade de levar o terceiro gol). Acredito que com o tempo o time vai se acerta ainda mais e conseguirá subir um pouco na tabela.

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23 minutos atrás, Danut disse:

É, pra quem chegou falando em finalmente sair da fila do vice a campanha não tá legal. Foram só seis jogos, mas a distância já tá bem grande.

Achei que teria conseguido a virada épica no confronto direto, mas no fim só se ferrou mesmo. E sacanagem aquela suspensão, federação paraguaia é complicado...

Sobre o esquema tático: teu meio de campo não fica exposto demais com aquela dupla ali? CJA não é jogador de marcação, e o MAA é mais do estilo "correr atrás de todo mundo" do que de guardar posição. Me parece uma dupla perigosa demais, mas queria ouvir o que tu tem notado até aqui.

Obrigado pela participação, Danut!

Eu entendo que o grande problema da campanha foram os percalços, mas talvez o gol da vitória no confronto direto tivesse feito a diferença para um Libertad tão avassalador. Inclusive é um lamento, correr atrás do placar tão cedo acabou me deixando empolgado.

Defensivamente o sistema funciona porque a marcação é muito alta, isso induz o erro do adversário lá na defesa e diante de sistemas que não trabalham com a bola normalmente, o adversário vive a base do chutão mesmo, o que dá a vantagem a minha dupla de zaga  e a rápida recuperação de bola. A termos de curiosidade, contra o 3 de Febrero foram mais de 10 bolas ganhas no ar entre o meio campo e a área, enquanto contra o Luqueño foram 7 bolas recuperadas nessa zona pelo ar. Em primeira vista, eu diria que o sistema funciona bem porque o Cerro é muito mais time que os adversários locais e a tática valoriza a produção ofensiva, mas em jogos contra times melhores o time fica mais exposto que o normal quando a defesa adversária supera essa primeira pressão.

Isso fica mais evidente na próxima atualização, quando começa a Libertadores, e darei alguma atenção. Eu me baseei muito no modelo tático que o próprio FM oferece onde a dupla de MCs é um Area a Area e um Recuperador de Bolas, mas as dificuldades em encontrar alguém que seja um MRB e alas que são mais defensivos me fizeram adaptar o time pro meio ser mais agressivo e os laterais mais recuados. 

 

23 minutos atrás, IgorRod1991 disse:

Boa sorte no Cerro, assumiu um time de muita tradição no Paraguai(e que revelou uns dos mais mitos da História futebolística Universal, Angel Romero), e comandando o time, conseguiu bons resultados. A derrota pro Sol da América foi mais por causa da teimosia do Auxiliar que não quis te ouvir, e a derrota pro Libert, foi num clássico fora de casa, onde o time conseguiu empatar o jogo após estar perdendo por 2 vs 0(teve a infelicidade de levar o terceiro gol). Acredito que com o tempo o time vai se acerta ainda mais e conseguirá subir um pouco na tabela.

Obrigado pela sorte e pelo comentário, Igor!

São 3 derrotas explicáveis, concordo, mas a sensação que o Libertad tá disparando desespera, é ruim demais ver que o adversário vence e com tranquilidade todos os jogos que tem. O vice é "obrigação" depois de todos esses anos, mas vou em busca da disputa ativa pelo título.

Postado

Cada atualização é uma surpresa diferente hehe

Achei que o Nández acabou se induzindo ao erro no leilão, hein? Impossível não ter notado quem seria "Lori R." hehe

Gostei do elenco e esse sul-africano que foi contratado parece muito promissor, a pena fica por conta da cláusula de rescisão.

Acho que esse primeiro ano vai ser de uma campanha entre os primeiros, já que o Libertad tá começando a abrir (mesmo ainda estando no começo do campeonato e tudo pode acontecer, mas os 10 títulos seguidos credenciam eles como favoritos). Pro ano que vem, com o elenco mais reforçado, aí sim deve brigar mesmo pelo título. Na Libertadores acho que passa de fase, aí depois complica hehe.

Só uma observação que não tem nada a ver com o Cerro: Aquele Grupo F é briga de foice no escuro. Dois grandes já ficam por ali. Melhor pra ti, menos chances de pegar um desses nas oitavas.

Postado

Larissa e Nandéz estão programados para ficarem juntos, não tem como hahah. 

O Cerro é um time que gosto demais, tenho camisa e tudo. Nessa pandemia venho assistindo aos jogos e curto demais a raça que o time coloca em campo. Por isso, curti demais a escolha e espero que possa levar o Cerro até o título continental. 

As contratações foram bem feitas, tanto o sul africano, como o boliviano, são excelentes e vieram por mixaria. 

O começo foi um pouco delicado, mas era de se esperar, acredito eu. Novo início se muda tudo, tática, jogadores, entrosamento... Enfim, precisa de um pouco mais de tempo pra arrumar a casa. Tomara que possa entrar logo em forma pra seguir o Libertad de perto.

Você é apaixonado com o Avançado Sombra né? HAHHA. Tomara que continue rendendo contigo. Eu mudei minha filosofia um pouco agora, não tô mais usando o começar da defesa e levar até a área, to mais transversal e tem rendido muito (spoiler), as vezes vale a pena tentar, ainda mais com a qualidade que seus homens de frente tem. 

Boa sorte na sequência e que se dane a federação paraguaia hahah. 

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Em 25/10/2020 em 10:53, div disse:

Cada atualização é uma surpresa diferente hehe

Achei que o Nández acabou se induzindo ao erro no leilão, hein? Impossível não ter notado quem seria "Lori R." hehe

Gostei do elenco e esse sul-africano que foi contratado parece muito promissor, a pena fica por conta da cláusula de rescisão.

Acho que esse primeiro ano vai ser de uma campanha entre os primeiros, já que o Libertad tá começando a abrir (mesmo ainda estando no começo do campeonato e tudo pode acontecer, mas os 10 títulos seguidos credenciam eles como favoritos). Pro ano que vem, com o elenco mais reforçado, aí sim deve brigar mesmo pelo título. Na Libertadores acho que passa de fase, aí depois complica hehe.

Só uma observação que não tem nada a ver com o Cerro: Aquele Grupo F é briga de foice no escuro. Dois grandes já ficam por ali. Melhor pra ti, menos chances de pegar um desses nas oitavas.

Obrigado pela participação, div!

Sobre o engano, bom, acontece com todo mundo e eu dou fé na palavra do Nandez. Foi enganado mesmo...

Os reforços vão ajudar mas você viu bem, o Libertad está bem absurdo e o projeto de derrubá-lo vai exigir tempo. Espero que nesse tempo eu consiga maturar os jogadores jovens que estão chegando e possa arrumar algo no continente, até mesmo uma Sula se vier já tá bom.

Sobre o grupo F, eu não tinha visto mas olha, ainda bem que fugi dali.

 

Em 25/10/2020 em 14:50, ElPerroMG disse:

Larissa e Nandéz estão programados para ficarem juntos, não tem como hahah. 

O Cerro é um time que gosto demais, tenho camisa e tudo. Nessa pandemia venho assistindo aos jogos e curto demais a raça que o time coloca em campo. Por isso, curti demais a escolha e espero que possa levar o Cerro até o título continental. 

As contratações foram bem feitas, tanto o sul africano, como o boliviano, são excelentes e vieram por mixaria. 

O começo foi um pouco delicado, mas era de se esperar, acredito eu. Novo início se muda tudo, tática, jogadores, entrosamento... Enfim, precisa de um pouco mais de tempo pra arrumar a casa. Tomara que possa entrar logo em forma pra seguir o Libertad de perto.

Você é apaixonado com o Avançado Sombra né? HAHHA. Tomara que continue rendendo contigo. Eu mudei minha filosofia um pouco agora, não tô mais usando o começar da defesa e levar até a área, to mais transversal e tem rendido muito (spoiler), as vezes vale a pena tentar, ainda mais com a qualidade que seus homens de frente tem. 

Boa sorte na sequência e que se dane a federação paraguaia hahah. 

Fala, ElPerro, obrigado por comentar!

Confesso que acho o Cerro o mais simpático do Paraguai também mas tenho pouca familiaridade com o clube, sigo descobrindo coisas com a pesquisa pra cá.

Sobre os reforços e o início, assumir as vésperas da segunda rodada tem lá seus problemas e deixamos pontos que vão fazer falta, mas espero que o time mais reforçado e com bons jogadores nos permita chegar junto do Libertad. E quanto a valores, não sei se o meu update influencia mas fiquei impressionado como é barato investir em jogadores fora de Brasil e Argentina, ainda mais que tive um save no Brasil e me deparei com cifras absurdas. Por essa distância financeira absurda que o "resto" do continente fica pra trás ao longo do tempo.

Quanto as paixões, Larissa Riquelme passou e o Nandez só matou a saudade, já o avançado sombra eu não posso negar hahahaha a real é que não me identifico com nenhuma função de MOC que o jogo dá nesse sistema e quero tentar incluir o atacante que vive isolado, que foi uma dificuldade minha em outros saves. Como o PL Fixo corre pouco com a bola, e não quero usar o 9 assim por isso, sou obrigado a apostar em um PL de velocidade e abertura de espaços, mas não adianta abrir o espaço sem ninguém pra jogar. O Sombra acaba sendo a escolha mais apropriada e tem funcionado, a ver se dessa vez o rendimento do MOC não cai tão absurdamente como foi o Britez no Resistencia.

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É, o time vai ter que correr mais se quiser cumprir a sua palavra de sair da fila, o Vice Porteño vai melhorar, tenho certeza. O arrasador de corações, vulgo nandez, tem que focar mais no futebol agora, alguém avisa a Larissinha!

E quanto ao Resi? Voltaram a B? Gosto da interpretação do 4231, talvez esteja faltando algo, mas acho que logo o time encontra, ainda ta absorvendo a nova mentalidade e o Libertad espero que oscile. Se não for pro Vice ser campeão, que seja o Olimpia rsrsrsrsrsrrs

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Em 30/10/2020 em 23:43, Valismaalane disse:

É, o time vai ter que correr mais se quiser cumprir a sua palavra de sair da fila, o Vice Porteño vai melhorar, tenho certeza. O arrasador de corações, vulgo nandez, tem que focar mais no futebol agora, alguém avisa a Larissinha!

E quanto ao Resi? Voltaram a B? Gosto da interpretação do 4231, talvez esteja faltando algo, mas acho que logo o time encontra, ainda ta absorvendo a nova mentalidade e o Libertad espero que oscile. Se não for pro Vice ser campeão, que seja o Olimpia rsrsrsrsrsrrs

Obrigado por participar, Vali!

A Larissa foi só uma distração de fim de ano e uma despedida da seleção, engraçado que a desgraçada é torcedora do Cerro Porteño mas não é muito difícil vê-la falando que torce pra Grêmio, Corinthians, Atlético MG e uma pá de time brasileiro. É praticamente o Bolsonaro de grandes peitos.

O Resi caiu na lanterna logo no ano que eu larguei eles, time não foi capaz de resistir e na última temporada ficou só em 5º na Intermedia. Infelizmente já voltaram a realidade dura e cruel sem Nandéz, vale também notar que o time foi todo reformulado e nenhum dos caras que sustentou a campanha na Intermedia continuou.

Sobre o Olimpia, a situação deles é difícil, tadinhos kkkkk foram 9º na última Copa TIGO e acho beeeem difícil que eles almejem algo, a disputa é entre Cerro x Libertad mesmo.

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Nessa temporada você não sai da fila nem se quiser hahahahh vai ficar pra próxima. Acho que o foco do Nandez tem que ser Libertadores mesmo e é isso 😛

Esse sul-africano vai sair antes que você perceba. Essa multa é pornográfica.

1 hora atrás, Peepe disse:

É praticamente o Bolsonaro de grandes peitos.

Que cena horrível de se imaginar.

Por fim, achei legal a escolha. Na vida real absolutamente ngm trocaria a seleção do país por um time, mas tava na hora do técnico treinar um time tradicional.

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Em 01/11/2020 em 14:35, marciof89 disse:

Nessa temporada você não sai da fila nem se quiser hahahahh vai ficar pra próxima. Acho que o foco do Nandez tem que ser Libertadores mesmo e é isso 😛

Esse sul-africano vai sair antes que você perceba. Essa multa é pornográfica.

Que cena horrível de se imaginar.

Por fim, achei legal a escolha. Na vida real absolutamente ngm trocaria a seleção do país por um time, mas tava na hora do técnico treinar um time tradicional.

Será que não saio? Hahaha o fato do campeonato ter incríveis 4 confrontos diretos, e só 1 ter sido jogado ainda, torna tudo muito imprevisível e é algo maravilhoso pensando na emoção do campeonato. Não posso dizer que vou ser campeão mas o Cerro não pode ser considerado favas contadas dessa forma. Inclusive, a Libertadores é muito mais difícil que o milagre diante do Libertad.

Quanto ao Lebepe, o valor é baixo e infelizmente essa é a regra dentro do clube. Dá pra entender parte do abismo que os brasileiros e argentinos tem para os concorrentes de continente quando eu vejo a formação de elenco pela máquina, o time é barato demais e qualquer destaque é vendido facilmente.

Sobre a escolha do Nandéz, é mesmo bizarro mas a ideia era essa desde o princípio. O Cerro pagou mais, o jogo não oferece conversas com a direção de uma seleção para renovar por mais e só me restou ir em busca dessa epopeia que é o título nacional pelo Cerro.

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Nós vamos buscar”

Essa história começa em 1/3/2031 quando termina o último relato. Os cacos da derrota para o Libertad e a campanha de 50% ainda deixavam marcas pelo caminho e a desesperança era uma rotina. No fundo, eu sabia que os temores eram verdadeiros e talvez aquele não fosse o ano para o fim do fantasma do vice, mas eu também sabia que tudo dependeria de meu trabalho e estava disposto a sacrificar tudo, desde a vida pessoal até familiar, para me concentrar no crescimento do time.

E a história se inicia em primeiro de Março porque ali, no vestiário do estádio Manuel Ferreira, as vésperas de um jogo contra o Olímpia, eu falei ao time que nós íamos buscar o Libertad:

- São 9 pontos de diferença em 11 jogos. Parece uma eternidade? Parece! Mas e daí? Nós vamos buscar e eu prometo aqui a vocês, e quero que vocês prometam comigo, que ninguém vai dormir em paz sem igualar os pontos que eles têm, sem provocar o medo que eles têm nos provocado!

O brilho nos olhos de cada um dos jogadores deixava claro, eles acreditavam na própria promessa e juntos nós fomos buscar o Libertad…

 

Março/2031

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1-0 Olimpia | 3-0 Nacional

O Olímpia não é mais o mesmo dos anos 70 ou 80 do último século. Se para o Cerro que é sempre vice a situação está feia, o que dizer do clube que atingiu a segunda colocação em 2026 e desde então cai umas posições todos os anos. Na última Copa TIGO a equipe terminou em 9º e nem vaga para Sul-Americana conseguiu. Ainda assim é o Olimpia, move multidões e os 15 mil ingressos foram vendidos com antecedência para o embate.

Em campo as coisas se resolveram rápido e aquele jogo marcou a consolidação de um craque: já aos 5’ fizemos jogada curta pela esquerda e Goméz Alí aproveitou o campo estreito para cruzar, o ponta Cesar Rojas se adiantou a defesa, cabeceou no contrapé do goleiro e abriu a contagem, 1-0. Se até então Rojas era reserva e disputava a posição com Ramírez, aquele gol impulsionou a confiança do jovem que viria a ser um dos grandes destaques desse time no período. O 1-0 fora de casa contra um rival era um placar gigantesco e, após o apito final, era clara a minha satisfação.

O mês de março foi um mês de aprendizado, que serviu para conhecer melhor o elenco e suas possibilidades. Exemplo disso foi a partida seguinte contra o Deportivo Capiatá: sem Orlando García por cansaço, dei a oportunidade para Pablo Guzmán jogar de extremo esquerdo, invertendo as funções e utilizando Ramírez na direita como avançado interior. Foi o próprio Guzmán que aproveitou dois cruzamentos de Lucas Acosta para abrir 2-0. Até o fato de Acosta chegar mais ao fundo simboliza o corredor mais amplo a partir da abertura de espaço de Ramírez, ou seja, mesmo com as mudanças, o nosso jogo desenvolvia muito bem. Aos 85’, após uma partida tranquila e sem sustos defensivos, Eugenio Benítez aproveita também de cabeça e fecha o placar em 3-0.

De volta a Nueva Olla depois de 3 partidas, fomos enfrentar o Nacional e sempre tem um sabor especial enfrentar a equipe da campanha “Nandéz No!”. Motivado por isso, vi o Avançado Sombra Marcos Cañete ir as redes já aos 6’, aproveitando cruzamento da direita. O atacante ocupava a função pois Vusi Lebepe teve lesão séria e ficaria afastado por quase 2 meses.

Na partida nossa produção ofensiva foi bem positiva, foram 33 finalizações criadas mas o gol simplesmente não saiu. Com o campo aberto, é natural que o Nacional também tivesse suas chances e o clima de tensão permaneceu até os 90+1’ quando em novo cruzamento da direita Cañete finalizou, a bola foi interceptada e sobrou para Garayar conferir o 2-0. Se 80 minutos de jogo não foram suficientes para o time ampliar, os 4 de acréscimos foram: aos 90+4’ Luciano Boggio invade a área, bate forte e fecha o 3-0.

Fechamos o mês em casa novamente diante do General Díaz. Em partida menos tranquila que os números sugerem, tendo em vista o bom aproveitamento adversário na construção de contra ataques, abrimos a conta aos 27’ em bonito gol de Cesar Rojas: apesar de ser extremo, o peruano ataca a diagonal o tempo inteiro e nesse tento chamou o lateral pra dançar, passou com facilidade e encheu o pé para superar o goleiro Fleitas; fechamos o placar aos 57’, já rodando o elenco, após escanteio cobrado por Brizuela que o nosso caneleiro favorito aproveitou falha do goleiro para empurrar de carrinho para as redes. Luca Franco, o homem que nunca marcava, chegava ao seu segundo gol na temporada. Naquela tarde de 22/03, o Libertad foi ao Manuel Ferreira e conquistou um empate diante do Olimpia com um gol aos 86’. O resultado pode parecer a se lamentar mas observando que o Olimpia jogou com 9 o segundo tempo inteiro, eu fiquei satisfeito em ver cair para 7 a vantagem de pontos.

O fim de março marcou a maturação definitiva da nossa tática de jogo e, por isso, escolho esse momento para falar um pouco sobre ela e a sua variação defensiva. Ela mudou praticamente nada daquilo que foi exposto na última atualização, entretanto, hoje eu a entendo melhor para explicar o que eu quero e o que ela faz.

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O sistema de jogo é mesmo um 4231, com a linha defensiva lá no alto junto com a linha de pressão, o objetivo do sistema é não deixar o adversário sair com a bola e forçar o chutão para que a dupla de zaga recupere pelo ar, o que acontece com frequência. Caballero e Delvalle não são zagueiros muito altos (1,82 e 1,79 respectivamente) mas são jogadores que compensam com um alto atributo de cabeceamentos, e tem a velocidade necessária para jogar com a retaguarda tão aberta, enquanto Blando tem 1,89 e acaba sendo a referência nessa primeira bola.

Na dupla de meio, a escolha por um CJA privilegiou a organização ofensiva e eu queria um meia que pisasse bem na área, além do área-a-área do outro lado. Nesse sentido, o CJA vai ser o grande nome do time nos próximos meses (perdão o spoiler) pois muito mais do que assistências, o Boggio nessa função vai se destacar muito pela capacidade de finalização (percebam que em março o Garayar, que cumpre a função, já esteve entre os marcadores). Nas pontas faço um balanço e busco sempre um extremo e outro avançado interior com papéis alternados (um ataca e outro apoia). A escalação ideal no inicio tinha dois AIs mas eu tenho algumas restrições com a função, acho ela um pouco engessada e individualista, e além do mais, Rojas tem sido realmente espetacular, tanto na preparação de jogadas como na finalização delas em diagonal.

Pro ataque, confesso que nunca gostei de um 9 sozinho como ponta de lança, tanto que no protótipo inicial era um Falso 9 de centroavante. O PL Fixo é o que eu queria mas me irrita a orientação para ele nunca correr com a bola, e é algo que não dá para mexer. Em algum momento resolvi apostar mesmo no PL normal, até por ser a posição favorita dos 3 atacantes que tenho a disposição, e mantive o Lebepe de avançado sombra pra que sempre tenha alguém na área. A proposta funcionou, o PL tem se movimentado de forma bem mais inteligente que eu imaginava e todo jogo recebe algumas chances para finalizar, se não está chovendo gols é mais por deficiência dele mesmo.

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Defensivamente montei uma variação em 451 com mentalidade Cautelosa e que tem um princípio básico: garantir na defesa e mandar os caras da frente resolverem o mais rápido possível, então, deixo o trio de frente como atacar, coloco um ritmo de jogo no máximo, oriento que enfrentem a defesa e finalizem sempre que possível. A tática não foi muito utilizada e nem tão observada mas essas alterações vão fazer toda a diferença mais a frente, já explico o porque.

(Perdoem o Lebepe na função pois printei rápido e não reparei, é claro que joga um CJ apropriado quando utilizou a tática)

 

Abril/2031

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0-0 Guaraní3-0 Sportivo Trinidense | 5-3 Dep. Caaguazú
 

Se fechamos março contando do tropeço do Libertad e a diferença em 7 pontos, em abril abrimos tropeçando e vendo a vantagem deles voltar aos 9 pontos. Fomos enfrentar o Guaraní fora de casa e fizemos um grande jogo: domínio na posse de bola, boas oportunidades criadas, imposição ofensiva e nenhum grande susto defensivo. Uma partida tão boa do nosso sistema que esbarrou numa atuação medíocre de nossos homens de frente e o 0-0 teve um sabor muito amargo.

Catando os cacos e já bem diferente, por ser uma sequência com a Libertadores, levei o time para a cancha do Olimpia, que divide casa com o Sportivo Trinidense. Quem ali esteve pôde presenciar uma atuação gigantesca de Luciano Boggio! Eu serei honesto ao dizer que a defesa adversária ajudou, mas e daí? Aos 26’ Caballero vai ao fundo pela esquerda. Naquele momento, são 8 defensores do Trinidense dentro da área marcando nossos 4 jogadores, enquanto Boggio e Galeano estão livres a 2 passos da área. Boggio recebe, chuta, a bola bate na zaga e volta para ele abrir os trabalhos daquela noite, 1-0. Aos 42’, em falta na risca da área, Boggio cobra por cima da barreira com perfeição, 2-0, e aos 76’ os lados se inverteram, Cañete vem pela direita, mas a deficiência é a mesma: 7 defensores na área, Boggio livre na meia lua e gol, 3-0, um hat-trick dessa lenda do clube.

Na partida seguinte, diante do Sol de America, as coisas se resolveram rápido e Boggio atingiu o pré-ápice: aos 6’ o zagueiro Delvalle bem posicionado aproveita sobra de escanteio e abre a contagem 1-0; aos 22’ e aos 42’ a cena se repete, mas um pouco de diferente, jogada pelo fundo, defesa rebate e Boggio aparece na entrada da área para finalizar e marcar. O 3-0, que fechou a contagem, vem em um chute com curva espetacular que merece estar nos melhores do ano.

Com as atuações, os holofotes voltaram-se a Boggio e o meia recebeu uma proposta de 750m reais dos Emirados Árabes. Maldito dia! A minha primeira reação foi recusar: meu meio campo só tem 3 jogadores, não podia me dar ao luxo de perder um e ainda o que vivia melhor fase. Aos 32 anos, depois de 7 no clube, aparentemente o atleta queria sair para “poder ganhar o melhor salário da vida”. A insatisfação tomou conta do jogador, algumas conversas tivemos a partir dali mas nada servia para consolá-lo. Na última das conversas, ao final desse mês, o jogador disse que sairia ao final do contrato, que expira no fim da temporada, e pareceu irredutível.

O jogo contra o Deportivo Caaguazú foi, portanto, o último de Boggio no time titular. A partir dali entendi que com a moral baixa e fazendo biquinho, eu não voltaria a utilizá-lo. E o jogo pareceu um sonho e depois um pesadelo, explico: abrimos 4-0 com facilidade, nem mesmo o pênalti perdido por Cañete aos 47’ pareceu fazer falta já que no minuto seguinte Eugenio Benítez cobrou falta com categoria e compensou. Só que a entrada de Brizuela foi um desastre: o meia errou passe na saída que deu gol de desconto para o adversário, foi facilmente driblado no segundo gol e aos 79’ o Caaguazú chegava ao terceiro gol, o 4-3 no placar amedrontava. Por sorte, ou competência, no fim do jogo Pedro Vargas acertou chute de média distância, fez o torcedor soltar um “ufa” aliviado e fechou a conta em 5-3.

Com a derrota do Libertad para o Guaraní duas rodadas atrás, fechamos o mês de abril com 6 pontos atrás dos líderes. Nós íamos buscar!

 

Maio/2031

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Maio foi um mês de sonhos e nem o mais otimista dos torcedores poderia imaginar o que aconteceu.

Começamos diante do Sportivo Luqueño fora de casa, vitória tranquila e merecida, um 3-0 fechado por um dos gols mais bizarros que já presenciei: numa reposição de bola o goleiro Muñoz chutou em cima de Eugenio Benítez e a bola foi para as redes. O lance incrível se assemelha a um gol contra de Fabinho num Flamengo x Bahia anos atrás quando Júlio César quase apagou o volante. Esse tento fechou o placar na nossa tarde.

Na sequência contra o 3 de Febrero, novamente o goleiro adversário foi fundamental: Cañete foi cruzar da esquerda, chutou rasteiro, fraco e em direção ao gol, o suficiente para vencer Maurício Gimenéz, 1-0, e antes do fim do jogo, Ramírez recupera bola na saída, solta em Navarro e o boliviano fecha o marcador com finalização forte de frente pro goleiro, 2-0. Enquanto produção era visível que o time sentia falta de Boggio, mas eu preferia apostar em Brizuela a ceder.

A seguir, dentro de casa vinha a sequência dos 2 classícos: Libertad e Olimpia. Era a chance de dar tudo certo e sair feliz ou a de ver tudo ir para o buraco. Muitos me diziam para perdoar Boggio, que a participação dele seria fundamental e lembravam das noites de Copa que ele fez. Eu balancei, levei ele para o banco e pensei “na necessidade ele joga”. Vusi Lebepe, recém voltado de lesão, faria seu primeiro jogo titular. Todos os ingressos foram vendidos, o ambiente era propício para pressionar o Libertad e na palestra pré-jogo eu só dizia que aquela era a melhor chance de buscar a liderança.

Defensivamente falando aquela foi uma atuação gigantesca, nossa linha de defesa não perdeu uma e merecidamente os 4 saíram com notas altas na avaliação daquela noite. Foram eles os pilares para um primeiro tempo de almanaque, onde o Libertad finalizou 3 vezes, teve menos de 40% de posse de bola e assistiu ao nosso domínio. Ofensivamente os pontas pouco apareceram, a defesa adversária levava vantagem, mas a pressão era tamanha que de algum jeito a bola ia entrar: aos 35’ cruzamento longo na área, Rojas não ganha e a defesa afasta nos pés de Lebepe, o sul africano domina, gira e fica de costas pro gol, rola para trás e Galeano solta o pé, 1-0. Loucura no General Rojas!

No segundo tempo o Libertad produziu mais ofensivamente, criou e poderia ter empatado. Poderia se o futebol fosse injusto. Naquela noite os deuses do futebol queriam premiar o melhor time e foi na base da insistência que isso aconteceu, somente aos 84’ que o grito de alívio veio: triangulação pelo meio, Galeano acha Lebepe e de novo o sul africano destina o passe para gol, enfia nas costas da defesa, força a corrida de Cañete, que desloca o goleiro e faz o 2-0. Se 2 é bom, 3 é maravilhoso! Tiro de meta curto, Agûero solta em Caballero e a pressão do Libertad sobe fechando as laterais. Só que Caballero quebra linhas, acha Lebepe livre no círculo central. O nosso prodígio africano com espaço pra jogar sabe ser dinâmico, conduz, chama o zagueiro e dá em Cañete no 1 contra 1. Aquela noite era nossa demais para que Cañete falhasse, ele dança, finta Bautista, invade a área e sorrindo bate pro gol, sem chances pro goleiro Rojas. Três a Zero no líder Libertad. 44 mil pessoas ensandecidas na arquibancada e ali nasceu a frase que marca o título da atualização, afinal, em determinado momento eu garanti aos repórteres naquela coletiva:

- Respeito o Libertad e o Sanguinetti, mas esse time sabe o quer e temos um pacto, nós vamos buscar! E coitado de quem estiver em nossa frente.

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Coitado de quem estiver em nossa frente” eu juro que foi por acaso mas a frase caiu tão bem…

Na semana seguinte, entrávamos em campo e o Olimpia estava do outro lado. De novo casa cheia, 44 mil pessoas que não sabiam mas iriam ver a história diante dos próprios olhos. O jogo começou apertado, a proposta do Olimpia era de contra atacar e isso forçou o amarelo em nossa dupla de meio campo logo cedo: aos 21’ Garayar e Galeano já tinham sido advertidos, e isso preocupava. A dupla voltou a aparecer em seguida, aos 29’ Galeano recebeu bola da direita, rolou para Garayar e o peruano soltou um petardo na gaveta, 1-0. Dez minutos depois, Ramírez cobrou escanteio, Cañete testou, o goleiro falhou e a bola cruzou a linha, Lebepe conferiu para dentro e marcou seu primeiro gol com a camisa do Cerro. O arco íris da felicidade começou a nascer ali.

Aos 44’ o temor da expulsão se concretizou mas foi do lado de lá: Mario Melo tomou 2 cartões no mesmo minuto, por 2 faltas parecidas em Garayar e foi para o chuveiro mais cedo. Se tivesse ficado mais 5 minutos ele teria visto Cañete eufórico, primeiro porque aos 45’ ele desviou de cabeça chute de Galeano e marcou o seu, segundo porque aos 45+2’, em novo escanteio, nova falha do goleiro Vicentini e Cañete empurrou para as redes com o gol vazio. 4-0 em um tempo, um sonho!

A torcida em peso cantava que “todos los de Olimpia se quieren matar” e tenho certeza que pelo menos de vergonha nós quase matamos. Chamei Boggio para jogar no intervalo, o placar dilatado e o meio campo amarelado me forçaram a uma troca. Com 1 a mais em campo e o Olimpia perdido para marcar nosso jogo tão aberto, os passes saíam, as chances se acumulavam e foi a ocasião perfeita para a redenção: aos 64’ Boggio encheu o pé após cruzamento da esquerda e fez o 5-0. Não parou por aí, Lebepe marcou de falta o 6º e sobrou tempo para o mesmo Boggio ir as forras em remate em curva, aos 79’, colocando o 7 no placar. Quando Joel Ortiz, sozinho, venceu os 2 zagueiros e aproveitou rebote do próprio remate para descontar, não haviam nem torcedores do Olimpia no estádio, e o gol serviu apenas para eternizar mais um 7x1 na história, a maior da história do campeonato.

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Foram 12 jogos pela Copa TIGO nessa sequência e a vantagem de 9 pontos caiu para 3. O bloco a partir do 3º colocado já não oferece riscos e esse seria um campeonato tranquilo para o Libertad não fosse nossa obstinação em ser campeão, ambas as campanhas se assemelham muito e não é errado pensar que a vida vai se resolver nos confrontos diretos que restam. Enquanto curiosidade, cabe destacar que apesar da campanha de sonhos, o Cerro não nem o melhor ataque e nem a melhor defesa, mas o equilíbrio fica a mostra ao percebermos que temos o melhor saldo de gols da competição.

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Estatísticas

Jogadores | Equipes

Taça do Paraguai

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8-0 Teniente Fariña

Paralelo a Copa TIGO, é jogada também a Taça do Paraguai. Aleatório como só esse torneio, passamos por duas fases jogando a única partida em casa. Na estreia contra o Teniente Fariña a partida foi marcada dentro de uma data FIFA e me foi dada a opção de pedir o adiamento do jogo, o que recusei prontamente e utilizei o jogo como forma de rodar o elenco. Não só funcionou com a partida acabou 8-0 com 8 autores de gols diferentes, 7 nossos e 1 contra. Na sequência, enfrentamos o Deportivo Capiatá, esta oficialmente a última partida de Luciano Boggio antes da geladeira que ele encarou. Contra um time mais forte optamos por rodar o elenco e sofremos, o gol parecia não sair e só veio ao final da prorrogação em lindo passe de Rojas para o ala Gomez Alí entrar em diagonal, surpreender a zaga e garantir a classificação.

Na próxima fase, nosso rival será o River Plate (PAR) fora de casa. Confira o sorteio dessa fase aqui.

 

Copa Libertadores

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3-1 Universidad Chile | 0-3 Grêmio | 0-0 Ind. Medellín

3-3 Ind. Medellín | 3-0 Grêmio2-3 Universidad Chile

Fecho o relato falando dela, la nuestra obsesión, a Copa Libertadores. Relembro a informação que em nosso grupo eram 3 campeões nacionais e nós, ciente disso, eu via desconfiado todos os adversários e não sabia o que temer, além, claro, do Grêmio.

A estreia foi diante da Universidad de Chile, jogo muito simbólico por ser o primeiro de minha carreira na maior competição do continente. Está ficando cada vez mais difícil ter estreias em minha carreira (ainda bem) e eu queria usufruir daquele momento. O nome da estreia é Cesar Rojas: já aos 8’ o pequeno ponta gruda a bola no pé, faz fila e leva ao fundo, quando cruza para García livre abrir a contagem; aos 30’ Rojas volta a grudar a bola no pé, dribla 3, invade a área e bate com categoria, 2-0. O jogo era tão parelho que o 2-0 parecia mentiroso e que cairia a qualquer momento, mas o tempo passou, passou e o placar não mexia. Quando eu já estava conformado, Palma recebe um passe longo e inalcançável, a bola bate na bandeirinha de escanteio e lhe permite cruzar. Forttes descontou para os chilenos aos 82’. Não deu nem tempo de ficar preocupado, no lance seguinte García desviou escanteio cobrado por Boggio e deu números finais ao jogo, 3-1.

Lembra o que eu falei sobre uma formação defensiva falha? Pois bem, o segundo jogo era na Arena do Grêmio. Armei o time no 4231, evitei o 451 pois não temos volante de ofício, e recuei a função dos meias e deixei o MOC de meia ofensivo – apoiar. Sem mexer em pressão e no estilo de jogo, até igualamos em posse de bola mas sofremos demais quando o Grêmio acelerava na bola longa e fomos presa fácil: o 3-0 pode parecer exagerado a primeira vista, mas diante de um adversário tão dotado tecnicamente é um placar justo.

Ao final daquele jogo, a situação do grupo era simples: Grêmio com 6 pontos já pensando nas oitavas, Medellín e Cerro com 3 derrotaram a Universidad, que tinha 0 pontos e jogaria 2 contra o Grêmio. Basicamente, os jogos entre Medellin x Cerro definiriam o segundo classificado no grupo. Foi esse meu pensamento e assim que levei os garotos para a Colômbia na primeira partida.

Sabe aqueles jogos que a gente lamenta o resultado mas entende a superioridade e fica confiante para a sequência? O jogo na Colômbia foi um 0-0 onde fomos bem superiores em posse, finalizações e chances claras. Fosse aquele um dia melhor de Navarro e nosso dever estaria feito já na ida. Como não foi, lamentei o placar mas sabia que na nossa casa tudo estaria resolvido.

Qual foi meu espanto ao ver Bermúdez conferir de cabeça já aos 2’ do jogo no Paraguai e colocar o Independiente na frente? Total! O desespero bateu e eu sabia que a vantagem em 3 pontos ali seria irrecuperável. Só que o time me deu tranquilidade, aos 13’ Rojas empatou, aos 23’ Navarro virou e a partida ficou a nossa feição, um primeiro tempo exemplar onde agredimos e não fomos agredidos. Injusto demais que o terceiro gol não tenha saído.

E o jargão “quem não faz, leva” mostrou a sua cara mais cruel. Em 3 minutos o Independiente Medellín não só mostrou a boa organização defensiva como ainda chegava a virada. Rodríguez e Banguero marcaram aos 51’ e 54’ e o que era um sonho tornou-se um pesadelo. O bom primeiro tempo foi esquecido nos 15 minutos de intervalo e o nosso jogo simplesmente não fluía, de modo que aos 74’ quando Cañete, de Avançado Sombra, acertou um chute no travessão e a bola caiu no gol, o sentimento era de alívio. O empate seguia sem resolver nossa situação, mas a vida seria resolvida nos 2 jogos finais.

Pelas minhas contas aconteceria o óbvio: perdíamos para o Grêmio, vencíamos La U, semelhante aconteceria com o Medellín e o saldo de gols seria de suma importância. Por esse motivo, quando recebemos o Grêmio em Nueva Olla, a meta era empatar pra garantir no Chile, enquanto os colombianos iriam ao Brasil e dificilmente venceriam.

Aquela partida foi a primeira vez que o nosso 451 entrou em campo: Garayar de construtor de jogo pois é a única função que ele sabe cumprir, Boggio de Mezzala para que tivesse liberdade e pudesse pressionar pelas laterais. Assim como no jogo anterior, o primeiro tempo foi muito bom e no segundo nosso rival se acertou, mas o destino foi um pouco diferente: lembra quando eu disse que Boggio tinha atingido seu semi-ápice? Pois aqui veio o ápice de suas atuações. Aos 41’ Acosta vai ao fundo, cruza e Boggio voa como elemento surpresa, 1-0. Mesmo mais acuado no segundo tempo, nós tínhamos Boggio. Aos 72’ ele recebe na intermediária defensiva, finta a pressão no meio campo, a zaga central não cobre e ele avança 45 metros, chega a frente da área e finaliza no canto, 2-0. Se 2 é bom, 3 é perfeito. Aos 86’ escanteio na área, o goleiro Orestes cata borboleta e Cañete aproveita para empurrar pro gol vazio dando números finais ao jogo, 3-0.

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Com o empate na Colômbia entre La U x Independiente Medellín, os colombianos teriam de ganhar do Grêmio na Arena ao passo que nós precisaríamos perder para La U e só assim a nossa eliminação aconteceria. É verdade que metade das coisas aconteceram: numa partida bem razoável de nossa parte, os chilenos foram eficientes na hora de converter a gol e conquistaram a única vitória na competição ao vencer por 3-2. Entretanto, o Grêmio cumpriu seu papel, venceu por 1-0 e o Cerro confirmou a vaga para as oitavas de final da Copa Libertadores.

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Classificação de Todos os Grupos

A partir das oitavas tudo era lucro e eu já esperava uma viagem ao Brasil, afinal, a exceção de Junior e Velez, todos os primeiros colocados eram brasileiros. Se a matemática disse, os fatos se cumprem: nosso adversário é o Athletico Paranaense! O Furacão chegou a Libertadores após um 6º lugar no último Brasileirão e fez campanha irretocável na primeira fase da Libertadores. Mais do que isso, fez uma temporada irretocável até o campeonato brasileiro: somado Estadual e Libertadores, o clube não tinha nenhuma derrota na temporada. Entretanto, no Brasileirão são 5 jogos com 2 empates e 3 derrotas. Quem sabe não seja essa a chance da gente buscar essa vaguinha na próxima fase…

Oitavas de Final da Libertadores

 

Plantel

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Dinâmica do Elenco

Por fim e não menos importante, a tela do elenco. São 10 jogadores de linha acima dos 7 na nota média e cada um deles com um alto número de jogos. Ao todo são 15 atletas com esse número de nota média, o que reforça a força do elenco e só mostra como o bom desempenho é coletivo: é injusto destacar 1 ou 2 nomes de maior destaque quando todos cumprem seus papéis. Ainda assim, ao observarmos as maiores notas, o primeiro é Luciano Boggio com 9 jogos titulares e 6 reservas, o segundo é Ronald Galeano, com 19 jogos como titular, e o terceiro é o ponta Cesar Ramírez, com 5 jogos de titular e 10 de reservas. Olhando atentamente esses números é impossível não exaltar Galeano: são 6 gols, 7 assistências e 16 oportunidades de gol criadas, um número assustador para um jogador que sequer tem função ofensiva mais aguda.

Dos reforços, Galeano é mesmo o destaque pela regularidade, ao passo que Navarro tem sido a decepção: o centroavante começou titular mas a baixa produtividade na cara do gol comprometeu e não demorou para ter a posição roubada por Cañete; Vusi Lebepe, o prodígio sulafricano, teve momentos de brilhantismo após a lesão e sinto que está engrenando, mas ainda é coadjuvante no meio de meias centrais tão espetaculares.

O elenco muito bem preocupa pois algumas sondagens já surgiram e é possível ver que a janela vai ser animada com as saídas, mas não há nada certo e farei o possível para segurar os jogadores aqui o quanto mais for possível. De todo modo, isso é assunto para uma próxima atualização! Por enquanto, seguimos focados e vamos buscar o Libertad.

  • Peepe mudou o título para Eu amo o Dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul - "Nós vamos buscar" 04/11
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No Campeonato Paraguaio a equipe fez bonito a partir de Março, conseguiu excelente resultados, conseguindo diminuir vantagem(para o líder da competição) que antes era bem grande, mas agora, são "míseros" 3 pontos. E que vitória foi essa contra o Olímpia? Atropelou sem dó os "coitados" e mostrou porque o time conseguiu chega a vice-liderança da competição.
Na Copa do Paraguaia, jogou com time misto/reserva nos jogos, a equipe foi bem. Na Libertadores, o time levou alguns sustos, mas conseguiu uma excelente vitória contra o Grêmio em casa. Vai ter um adversário complicado nas Oitavas, ainda mais porque o Ahletico vem fazendo uma ótima temporada, porém acredito que o time tenha capacidade de quebrar essa "invencibilidade" que o time paranaense vem tendo na temporada.

Postado

Nunca deixei de acreditar no título da Copa TIGO hahaha.

Fez uma sequência fantástica, com direito a goleadas sobre os rivais e chegou de vez para brigar pela liderança, ainda mais com dois confrontos diretos contra o Libertad (corrija-me se estiver errado). A nova tática encaixou muito bem no time e tem mostrado bons resultados ofensivos e defensivos.

Na Libertadores quando vi os resultados achei que não ia conseguir passar com 8 pontos, mas a vitória sobre o Grêmio (de vermelho? que afronta! haha) se mostrou crucial para conseguir a suada 2ª colocação. Pegou um adversário, em tese, pelo o que vemos na realidade (no seu save pode ser diferente), mais acessível entre os disponíveis e quem sabe não chega numas quartas de final.

Boa sorte na sequência.

 

Postado

Campanha impecável, ainda com um plus com essa goleada sobre o eterno rival. Chama a atenção a vitória no confronto direto também, muito importante pra tirar pontos e ao mesmo diminuir a vantagem. Acredito que essa sequência tenha sido a melhor da carreira do Nandéz, não me lembro de outra melhor. Apesar de não ser a melhor defesa, está apenas a 1 gol dela e isso em um confronto direto cai por terra.

Como está se saindo o mezzala com pontas? Mesmo sendo mais indicado usar em uma função sem extremos, eu também já usei nesse mesmo esquema seu ai, com avançado puxando pra dentro e liberando espaço pra eles. Adaptações táticas são sempre necessárias, nesse caso surtindo total efeito com essa sequência de vitórias.

Classificação média dos seus jogadores estão quase todas acima de 7, isso demonstra em gênero, número e grau como o time está em campo. No entanto, confesso que esperava mais do Lebepe, mesmo com a lesão. Boggio surpreendendo até aqui, inclusive o colocaria como um dos destaques.

Tive a mesma impressão do Div ao ver os resultados, imaginei que não iria classificar, ainda bem que veio logo na melhor sequência do time, isso nos dá uma esperança de que o time possa surpreender e ir longe na competição. O adversário nas oitavas é complicado, mas nada que o Nandez não dê conta, inclusive fugiu de alguns outros gigantes continentais. O que foi esse grupo F em? Pra minha tristeza o River saiu fora nele, mas o sorteio pegou pesado ali kk.

Boa sorte na sequência, Pepe!!

Postado
Em 04/11/2020 em 20:59, IgorRod1991 disse:

No Campeonato Paraguaio a equipe fez bonito a partir de Março, conseguiu excelente resultados, conseguindo diminuir vantagem(para o líder da competição) que antes era bem grande, mas agora, são "míseros" 3 pontos. E que vitória foi essa contra o Olímpia? Atropelou sem dó os "coitados" e mostrou porque o time conseguiu chega a vice-liderança da competição.
Na Copa do Paraguaia, jogou com time misto/reserva nos jogos, a equipe foi bem. Na Libertadores, o time levou alguns sustos, mas conseguiu uma excelente vitória contra o Grêmio em casa. Vai ter um adversário complicado nas Oitavas, ainda mais porque o Ahletico vem fazendo uma ótima temporada, porém acredito que o time tenha capacidade de quebrar essa "invencibilidade" que o time paranaense vem tendo na temporada.

Obrigado por participar, Igor!

A temporada na Copa TIGO foi o necessário para voltar as cabeças, enquanto o Libertad fez um primeiro turno impecável, foi a nossa vez de fazer igual no segundo turno e se aproximar. Vai ser o campeonato todo assim e espero que o Olimpia não venha com o dobro de vontade depois da vergonha que passaram, foi um placar bem mais dilatado do que eu sonhava.

Na Copa, cumprimos o protocolo ao passar de fases e deve ser assim daqui pra frente, ninguém liga muito pra ela pra ser sincero, e vou usar para rodar o elenco. Sobre a Libertadores, o grande problema foi tomar o empate contra o Medellín em casa depois de 2 jogos que eram ganháveis, fica a lição e o ensinamento, e vamos pra cima do Athletico, dos adversários possíveis era um dos mais acessíveis.

 

23 horas atrás, div disse:

Nunca deixei de acreditar no título da Copa TIGO hahaha.

Fez uma sequência fantástica, com direito a goleadas sobre os rivais e chegou de vez para brigar pela liderança, ainda mais com dois confrontos diretos contra o Libertad (corrija-me se estiver errado). A nova tática encaixou muito bem no time e tem mostrado bons resultados ofensivos e defensivos.

Na Libertadores quando vi os resultados achei que não ia conseguir passar com 8 pontos, mas a vitória sobre o Grêmio (de vermelho? que afronta! haha) se mostrou crucial para conseguir a suada 2ª colocação. Pegou um adversário, em tese, pelo o que vemos na realidade (no seu save pode ser diferente), mais acessível entre os disponíveis e quem sabe não chega numas quartas de final.

Boa sorte na sequência.

 

HAHAHAHA obrigado pelo comentário e pela esperança, div!

São 2 confrontos diretos ainda contra o Libertad sim, a lógica da Copa Tigo de todo mundo jogar entre si 4 vezes cria 4 decisões de campeonatoo e é nelas que o campeonato vai ser decidido.

A cor do Grêmio foi um grande vacilo meu, eu apaguei o arquivo que alterava o nome dos times brasileiros (e nem assim apagou de todos) mas não apaguei o que alterava as cores antes da criação do save, infelizmente essa é uma distorção que vai nos acompanhar ao longo do save.

Eu comemorei muito a vitória diante do Grêmio mas a bem da verdade, se o time cumprisse a obrigação contra os colombianos, nem precisaria entrar tão pressionado contra o melhor time do grupo. O sorteio não foi tão ruim quanto poderia, é possível competir diante do Athletico mas eu já tenho noção que a partir de agora tudo que vier é lucro. 

13 horas atrás, ElPerroMG disse:

Campanha impecável, ainda com um plus com essa goleada sobre o eterno rival. Chama a atenção a vitória no confronto direto também, muito importante pra tirar pontos e ao mesmo diminuir a vantagem. Acredito que essa sequência tenha sido a melhor da carreira do Nandéz, não me lembro de outra melhor. Apesar de não ser a melhor defesa, está apenas a 1 gol dela e isso em um confronto direto cai por terra.

Como está se saindo o mezzala com pontas? Mesmo sendo mais indicado usar em uma função sem extremos, eu também já usei nesse mesmo esquema seu ai, com avançado puxando pra dentro e liberando espaço pra eles. Adaptações táticas são sempre necessárias, nesse caso surtindo total efeito com essa sequência de vitórias.

Classificação média dos seus jogadores estão quase todas acima de 7, isso demonstra em gênero, número e grau como o time está em campo. No entanto, confesso que esperava mais do Lebepe, mesmo com a lesão. Boggio surpreendendo até aqui, inclusive o colocaria como um dos destaques.

Tive a mesma impressão do Div ao ver os resultados, imaginei que não iria classificar, ainda bem que veio logo na melhor sequência do time, isso nos dá uma esperança de que o time possa surpreender e ir longe na competição. O adversário nas oitavas é complicado, mas nada que o Nandez não dê conta, inclusive fugiu de alguns outros gigantes continentais. O que foi esse grupo F em? Pra minha tristeza o River saiu fora nele, mas o sorteio pegou pesado ali kk.

Boa sorte na sequência, Pepe!!

Fala, ElPerro

Resultado cru por resultado cru, o primeiro turno de Resistência na foi algo surreal: não perdi nenhum jogo e sofri 4 gols (ou foi algo parecido), talvez ali se compare mas sem o peso de enfiar 7 num clube como o Olimpia. Entendo essa fase de Cerro como uma progressão natural na carreira, assumo um time dominante num país menor e daqui pra frente vou a um time médio num país maior e assim caminho até o objetivo final.

Sobre o mezzala com pontas, eu utilizei pouco o esquema, só em situações que eramos inferiores, mas o Boggio foi o melhor em campo diante do Grêmio. A combinação dele abrindo para o ponta que vem por dentro foi bem satisfatória e prendeu mais o meu lateral esquerdo, sem abrir campo pros contra ataques. Eu curti bastante a variação, em especial porque ela elimina a maior deficiência defensiva dessa tática de alta pressão que é o espaço na frente da zaga.

Quanto ao Lebepe, ele está se adaptando e a lesão foi grave, é claro que eu queria vê-lo comendo a bola todo jogo e numa média mais alta, porém, não esqueço que ele deu as 3 assistências diante do Libertad e apareceu bem também contra o Olimpia, ele aparece quando o jogo cresce. Sobre o Boggio, é craque de bola mas mercenário maldito! (Que ironia eu falar isso) antes da proposta do mundo árabe ele impressionava jogando, depois teve uma queda e a geladeira fez bem a ele. Como ele não vai renovar, já estou atrás de outros meias pra fazer a dele inclusive, e não o destaquei por pura birra pessoal mesmo.

Na Libertadores o que prevalece é a lógica copera da coisa. Não fizemos uma grande campanha mas as coisas sempre estiveram sob controle para classificar, apesar de eu ter gelado quando terminaram os 2 jogos contra o Medellín, ainda mais depois de jogar mais e não ganhar. Sobrou pro Grêmio e azar o deles.

Obrigado pelo comentário e por sempre acompanhar!

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Parece que o técnico ficou bolado com o que eu disse e agora vai fazer de tudo para conquistar a taça. HAHAHAHAHA

Vai enfrentar um time que está invicto na temporada nas oitavas da Libertadores, te achei muito otimista. Não que não deva ser, mas eu nesse momento estaria boladissimo.

É, parece que vai dar bom e o Cerro deve acabar se tornando o "time" do técnico.

Postado
34 minutos atrás, marciof89 disse:

Parece que o técnico ficou bolado com o que eu disse e agora vai fazer de tudo para conquistar a taça. HAHAHAHAHA

Vai enfrentar um time que está invicto na temporada nas oitavas da Libertadores, te achei muito otimista. Não que não deva ser, mas eu nesse momento estaria boladissimo.

É, parece que vai dar bom e o Cerro deve acabar se tornando o "time" do técnico.

A função do Nandéz é calar os críticos sempre! HAHAHAHA

Sobre o Athletico Paranaense, falei errado ali no texto e fiz a correção agora: no Brasileirão são 5 jogos, 2 empates e 3 derrotas. Claro que eles são favoritos mas contra adversários mais fortes o negócio ficou enjoado para eles.

No mais, o técnico só tem um time: aquele que paga mais! Por enquanto é o Cerro, e eu fora do personagem tô adorando jogar com o clube, conhecer mais a história e a torcida, mas o Nandéz segue a sua filosofia de vida.

Obrigado por sempre participar, Marcio.

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O que move o mundo é o dinheiro.

É curioso como as mudanças acontecem e a gente nem nota. Me peguei pensando nisso em certo momento sentado em minha sala no complexo do General Pablo Rojas, a Nueva Olla, onde jogamos e treinamos. A cancha é relativamente recente, reformada em 2017, com parte do quadro de operários compostos por torcedores das barras bravas do Cerro e o fato é um motivo de orgulho imenso a apaixonada torcida, que já renomeou o espaço do estádio para Barrio Obrero.

Com esse ar de modernidade mas sem nunca perder a essência de uma boa cancha, com alambrado, arquibancadas de cimento e espaço atrás do gol reservado as festas de La Mejor Hinchada Del País, o complexo do estádio reservava uma pequena sala para o seu treinador poder viver esse clube mais de perto e é aqui, refletindo sobre a vida, que esse relato se inicia. Foi colocando minha foto com a taça de Campeão da Terceira Divisão Venezuelana na parede que eu me dei conta que aquela era a minha primeira sala de trabalho. Isso porque a seleção paraguaia acreditava muito no sistema de home office, e realmente não fazia sentido me dar espaço na sua sede, e as conversas no Resistencia com os atletas eram feitas embaixo da árvore na arquibancada, tendo em vista a ausência de um espaço físico apropriado. Tem coisas que só o dinheiro faz por nós.

Foi com essa frase em mente que Lucas Acosta entrou em minha sala certa tarde de junho. O receio era claro em seus olhos, mas ele foi falando aos poucos:

- Então, Nandéz, o senhor deve saber que alguns olheiros estão vindo me ver, eles tem gostado do meu futebol e um clube brasileiro está disposto a pagar minha multa para que eu saia. Meu empresário não quis falar nada sem as conversas avançarem, mas acho importante você saber que há negociação.

- Qual clube? - Aquilo me pegou de surpresa, mas eu acompanhava os jornais e sabia que aquela janela seria agitada por aqui

- O Paraná Clube, professor.

Aquilo foi um choque e eu congelei: um clube recém subido da Série B com dinheiro para pagar a multa rescisória de um jogador de seleção. Sem emitir nenhuma resposta clara de imediato, apenas tricotando aleatoriedades para entender se ele realmente queria ir, eu abri a cópia contratual e logo entendi o problema: a multa rescisória de Acosta era módicos 4,5M de reais. Aquilo me deixou ensandecido, mas como quem finge que nada estava acontecendo, fui ao armário de bebidas, abri a garrafa ganha pelo presidente da federação, servi 3 copos e aguardei a chegada do empresário dele, a ideia era renovar o contrato:

- Desculpa, Nandéz, eu não bebo – foi o que Acosta disse ao ver o copo

- Hoje eu permito, só para molhar a garganta.

Com a chegada do empresário dele, eu já tinha os números na cabeça e fiz um esboço de proposta:

- O Lucas hoje ganha 17 mil por semana, eu proponho aumentar para 45 mil e esquecer a cláusula rescisória. Um aumento considerável e próximo do máximo que eu tenho para oferecer?

- Nós aceitamos 60 mil semanais para permanecer, ou não tem negócio.

Era o tipo do blefe que eu gostava, o agente era petulante e aquilo me agradaria se estivesse do lado dele. Fiz uma contraproposta em 50 mil e entendi que não era blefe:

- Vem Lucas, não vamos evoluir nesse clube.

- Desculpa, Nandéz, mas o dinheiro é que move o mundo e eu preciso fazer meu pé-de-meia enquanto estou novo.

Como a vida é curiosa e gira rápido, o que Acosta fez ali, eu fiz minha carreira de jogador inteira. Não pude lamentar quando vi o anúncio do negócio fechado, apenas me despedi do atleta que permaneceu conosco até a abertura da janela. O salário dele no Paraná? 70 mil semanais! Escrevendo isso eu faço um brinde com um copo imaginário, saúde a Acosta e a sua inteligência financeira.

Tão logo o negócio de saída tenha sido fechado, o de entrada precisava acontecer: fiz algumas observações, troquei ideia com os olheiros mas meus olhos sempre se encheram por Oscar Valencia, colombiano de 19 anos do Envigado. Eu juro que tentei outras opções mais baratas mas nenhuma delas se aproximava do potencial de Valencia e não me restou nada além de negociar com os colombianos, que também não queriam vender. Muito próximo da saída de Acosta, eu decidi pagar os 9,5 milhões de reais da multa rescisória e contratar esse prodígio colombiano.

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O processo de Acosta se repetiu algumas vezes, jogadores batendo na minha sala para falar de transferências ou as vezes clubes ligando com propostas para meu time: Marcos Cañete recebeu ofertas do Fluminense, se tentou em ir, mas as propostas a menos de 5 milhões eram piada diante do que ele tem jogado. Pouco antes do fechamento da janela, o Porto já queria pagar 9 milhões por ele, ainda é pouco, mas sinto que de dezembro ele não passa; Orlando García, Michel Aguero e Gustavo Delvalle foram outros titulares ofertados e o caso de Delvalle preocupou, visto que sua multa era de 5 milhões de reais. Nessas horas mora a genialidade do negociador. Explico:

A primeira proposta por ele era na casa de 2,5 milhões. Eu sabia da multa, então, fiz uma contraproposta de 4,9 milhões e corri para renovar o contrato dele. Sentei para renovação, ofertei um salário de 25 mil semanais com multa rescisória na casa dos 55 milhões para clubes estrangeiros. Quando houve a confirmação da contraproposta da Universidad de Chile, eu pedi 1 semana para responder e foi o tempo da renovação se confirmar. Depois disso, foi recusar a oferta dos chilenos e ficar tranquilo quanto ao pagamento da multa, pois agora era um valor seguro. Foi um negócio tão bem trabalhado, sem deixar duas negociações simultâneas atrapalharem uma a outra, que quando ele renovou eu sorria igual bobo.

- Tá feliz, professor? - Acho que ele percebeu pela minha cara

- Feliz claro com a permanência de um zagueiro como você, espero mesmo que você faça bom uso desse dinheiro!

Ao final da janela, outros dois jogadores saíram: Carlos Brizuela, para a Universidad de Chile, por 8,25M e Cesar Ramírez para o Vasco por 6M. Dois reservas muito utilizados, e o torcedor não engoliu as vendas, mas as conversas naquela sala e o pedido para sair dos dois foram fundamentais para que eu aceitasse as negociações.

Se mais dois saíram, mais dois chegaram: com o objetivo de chutar o Boggio pra longe e de ampliar as opções de meio campo fui atrás de 2 estrangeiros para ocuparem o setor, o primeiro foi Wilson Cano, boliviano de 21 anos que estava sem clube. O jogador não é um espetáculo, mas é um reserva eficiente e a facilidade que tem para jogar como CJA na meia central foi determinante para que fosse contratado. O segundo reforço é Santino Giacinti, argentino do Argentinos Jrs que estava emprestado ao Universitario do Peru, vem por 4,2M para suprir uma lacuna marcante dessa temporada que são os meias defensivos. O fato dele jogar naturalmente de volante e meia me chamou a atenção e é o cara para servir como um Recuperador de Bolas em momentos que um jogo mais defensivo nos for exigido.

Com os 3 reforços, batemos no limite de 10 estrangeiros em nossa inscrição e isso limitou nossa ação no mercado. Ainda que um ponta direita, para substituir Ramírez, e um zagueiro fossem necessários, o mercado nacional ofereceu poucos nomes de qualidade e decidi que Navarro, o centroavante, seria o ponta direita quando Rojas não atuasse e na zaga aguentaria com o que já tenho.

Entradas | Saídas

 

Junho/2031

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3-1 Nacional | 3-1 Deportivo Capiatá2-2 General Díaz | 2-0 Sportivo Trinidense

Lembrando sempre que a janela se abriu em 1/7 para saídas e 5/7 para entradas, então as mudanças ocorrem progressivamente, e nesse mês o elenco seguia sem perdas (apenas Brizuela sai na metade do mês por conta da janela chilena).

Começamos a sequência contra o Nacional fora de casa. Esse é daqueles jogos que a gente conta com a voz embargada no DVD do título, se um dia ele acontecer. Aos 17’ o ponta esquerda Guzmán é expulso, puxei Lebepe para um MOC caindo pela esquerda mas ainda como MOC. Aos 21’ Tim Ocampos bate falta com categoria e abre a contagem, 0-1. Aos 23’ o mesmo Ocampos corre para cobrar pênalti marcado após mão de Blando. O jogo era um sonho ao Nacional e a torcida cantava contente. Aos 23’ Aguero não se mexe, Ocampos bate no meio e o nosso goleiro faz a defesa.

O que se viu depois disso foi um espetáculo com nome e sobrenome: Marcos Cañete. Aos 40’ Galeano rouba bola na saída, solta em Cañete e ele pega o goleiro desprevenido, acertando chute forte no canto, 1-1. Aos 43’ ele até perde na primeira disputa com o zagueiro, a bola sobra em Lebepe que devolve em Cañete, ele bate de primeira, vê a bola pegar na trave e cair no gol, 2-1, virada em 3 minutos. Aos 60’, de novo Lebepe para Cañete que bate de primeira no canto, dessa vez a bola vai direto e fecha o placar em 3-1. O Nacional lamenta mas a bem da verdade, eles apenas assistiram o primeiro tempo, não forçaram a ampliação do placar e pagaram caro pela escolha.

Na partida seguinte, apesar do vacilo defensivo, vitória tranquila sobre o Deportivo Capiatá e novamente Cañete o melhor em campo. E o jogo seguinte é daqueles que nos piram: perdi um time inteiro convocado para as eliminatórias, o campeonato não parou e levei um apanhado de jogadores para campo diante do General Díaz. O adversário sem desfalques e dentro de casa abre 2-0 já aos 21’ e transforma o jogo num pesadelo. Aos 25’ Boggio tenta cruzar e desconta, 1-2. Por mais que tivessemos mais a bola, Luca Franco destoava no ataque, os pontas pouco criavam e nem opções no banco eu tinha para fazer algo diferente (a exceção de Luís Rojas e Pedro Vargas, todas as opções de banco eram do time reserva ou do sub-20). Contamos com uma ótima partida de Michel Aguero em nosso gol e empatamos no fim: falta na área e o zagueiro Caballero de carrinho empurrou para as redes, 2-2. Aquela tarde só não foi pior porque o Libertad conviveu com os mesmos problemas e ficou no 0-0 com o Olimpia.

Na rodada seguinte, quando recebemos o Guaraní, já sabíamos dos resultados e o Libertad havia empatado em casa com o Nacional em 2-2. A vitória significava encurtar a vantagem em 1 ponto, a menor até então. Precisa vencer? Chama o Cañete! Aos 31’ e aos 42’ ele aproveitou bate-rebates na área, se adiantou aos zagueiros e marcou os gols da vitória. Fechamos o mês com mais uma vitória tranquila, diante do Sportivo Trinidense, com gols de Lebepe e Ramon Blando na primeira metade do primeiro tempo.
 

Julho/2031

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3-0 Sol de America | 2-2 Sportivo Luqueño

A meta de julho era, portanto, tirar 1 pontinho com o adendo que teria confronto direto no meio dos dois jogos da Libertadores. Sobreviver ao mês era ver o sonho mais vivo do que nunca.

A estreia no mês contra o Caaguazu marcou o jogo de transição entre a saída dos jogadores (1/7) antes da chegada dos reforços, que só aconteceu nesse dia exatamente. Com isso, o time sentiu e defensivamente deu campo demais aos adversários. Mesmo assim, Cañete, sempre ele, abriu a contagem, Navarro, de ponta direita, ampliou aos 80’ e o gol de desconto aos 88’ só serviu para gastar a tinta da caneta ao preencher a súmula. Em seguida, vitória fácil com outro gol de Cañete: 3-0 sobre o Sol de America em grande noite de Garayar e mais gol de Navarro como ponta direita.

O último jogo antes do clássico foi diante do Sportivo Luqueño dentro de nossa casa. Alguns atletas foram poupados pois na sequência estava marcado os 3 principais jogos da temporada até aqui. O grande erro foi esse. Aos 38’ Paniagua errou domínio, Victor Ramos recuperou e partiu do meio campo a nossa área para marcar o 0-1. Mesmo com boa produção ofensiva, o gol não saía e só aos 68’ que o empate veio: Santino Giacinti acertou grande chute na gaveta e igualou o marcador, 1-1. O problema que nossa dupla de zaga voltou a falhar de frente a Ramos e de novo ele saiu livre, na cara do gol, para desempatar a 6 minutos do fim. Por sorte, no minuto seguinte, Cañete, que saiu do banco, fez ótima jogada, soltou em Navarro e o boliviano empatou, 2-2. O fim do jogo foi frustrante pois entre o gol de empate e o apito final tivemos pelo menos 3 grandes intervenções do goleiro Muñoz do time de Luque, duas delas em chances cara a cara com Navarro, mas infelizmente aquele dia estava marcado para não ser nosso. Só que a rodada não era do Libertad também: no dia seguinte os líderes perderam a chance de abrir mais 3 pontos de distância ao empatar com o Sportivo Trinidense em 1-1.

Para o 3º clássico da temporada, a pontuação, portanto, estava com Libertad 64 pontos e Cerro 63. Vencer o jogo era garantir a liderança pela primeira vez no torneio, perder era voltar 3 casas no tabuleiro e tornava a situação ainda mais difícil. O empate não foi cogitado em momento algum.

Com o lateral Valencia sem condições físicas e visando a volta na Arena da Baixada, optei por lançar Caballero improvisado na lateral, já que o reserva imediato machucou. Ah, como o futebol é cruel...

Na saída de bola Lizarraga levou ao fundo, cruzou e Caballero dividiu com o centroavante, no lance ele empurrou para as redes com 25 segundos de jogo, 0-1 gol contra de Caballero. Aos 5’ Vusi Lebepe empatou cobrando falta, o sul africano gosta de uma decisão, 1-1, só que aos 8’, no primeiro chute a gol do Libertad na partida, Bareiro viu Aguero defender para Cubilla fazer no rebote, 1-2 Libertad e um Nicolás Leóz, o estádio, vindo abaixo em êxtase.

Como em todos os jogos até aqui entre os times, foi uma partida intensa: se o Libertad encontrava uma saída de jogo que desarmava a nossa defesa, por outro lado nossos pontas criavam boas chances e o placar poderia ter sido alterado por qualquer time 2 ou 3 vezes. Esse cenário me deu confiança para não mexer no time e a entrada de Boggio foi mais acreditando na estrela do meia do que nas capacidades dele. Não funcionou mas o empate veio: aos 56’ Lebepe dá em Navarro, ele faz grande jogada e bate de esquerda. Não sei se o goleiro não esperava mas caiu atrasado e a bola morreu no fundo das redes. Eu queria sair dali líder e ordenei ao time para ser criativo, buscar mais e a partida virou um tiroteio. Aos 88’ a bala perdida nos encontrou: contra ataque veloz, Vergara finta Delvalle, percorre o campo e invade a área. Blando puxa a camisa, impede a finalização. Pênalti para o Libertad. Sucumbir aqui de novo nos acréscimos era dolorido. Quase não olhei quando Victor Martínez correu para a bola, o ala esquerda foi meu jogador na última Copa do Mundo, e de canto de olho eu vi Michel Agûero pular bem no canto, fazer uma grande defesa e a bola correr pela linha de fundo. O goleiro pegou! O jogo terminou 2-2 em mais um grande espetáculo proporcionado pelos dois melhores times do país.

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Ao final de tudo, os dois times oscilaram naturalmente e, apesar dos empates frustrantes contra Luqueño e General Díaz, o Libertad oscilou mais que nós. A distância está em 1 pontinho, 2 a menos que na última atualização, e faltam 17 rodadas pela frente. São duas campanhas muito superiores aos outros times, e o grande exemplo disso é que nosso saldo de gols é equivalente ao terceiro melhor ataque do torneio. A proposta é erro zero até o final, ganhar como der pra ganhar todos os times e jogar a vida no confronto direto contra eles dentro de nossa casa, que fez toda a diferença no último confronto. Como curiosidade para reforçar a questão do saldo de gols, ele é o primeiro critério de desempate na Copa TIGO, seguido pela quantidade de gols marcados e só depois pelo número de vitórias. Num campeonato tão apertado até mesmo o número de gols marcados pelo ataque do nosso rival vai virar algo de torcida contrária. 


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Copa TIGO: Estatísticas das Equipes | Estatísticas dos Jogadores

Cerro Porteño: Dinâmica do Elenco | Finanças do Cerro | Estatísticas do Elenco

Taça do Paraguai

De forma rápida e sucinta, voltei a poupar o time contra o River Plate e nem porque o calendário estava espremido mas sim para dar tempo de jogo a jogadores que necessitavam. Não me arrependo da escolha e aceito que tem jogos feitos para perdermos, e essa noite no River Plate foi uma delas.

Abrimos o placar com Benítez e vimos o empate ocorrer em falha do goleiro Esquivel, notadamente sem ritmo de jogo. Aos 65’ Boggio colocou o 2-1 no placar e no minuto seguinte, em nova falha, um novo empate. Quando tudo se encaminhava para a prorrogação, um pênalti bobo na lateral da área para o River que foi convertido por William Palma. Um placar injusto mas não foi uma eliminação lamentada pela falta de importância que torcida e diretoria dão ao torneio.

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Copa Libertadores – Nuestra Obsesión

Se há uma coisa que me move são as noites de Copa, como é lindo ver o cerimonial, a casa cheia e sentir aquele nervoso que nunca sentimos nos jogos nacionais. O Athletico Paranaense chegou ao Paraguai completo e aliviado: a equipe faz campanha ruim no campeonato brasileiro, chegou a estar na zona de rebaixamento, mas vinha de 3 vitórias seguidas e atingiu o meio da tabela naquela data.

Gel na cabeleira, preleção entusiasmada, fomos a campo. Hinos tocados, bola rolando. O jogo foi bem aberto, coloquei o time no usual 4231 e pus Navarro como surpresa de centroavante. Ele não fez muito na primeira etapa, que foi praticamente igual nos números, e voltou a ponta direita no intervalo após a saída de Rojas por lesão. No segundo tempo, com Cañete de centroavante, passamos a criar mais oportunidades e a merecer mais o gol que não vinha. O relógio corria e adepto de um pragmatismo eu me dava por satisfeito em não sofrer o gol fora que faria toda a diferença para a volta. Só que o time foi atrás de algo a mais: aos 82’ boa triangulação no meio encontra Navarro na área, ele entra em diagonal pela direita e acerta um balaço na bochecha da rede finalizando o placar da ida.

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Estatísticas

O resultado era muito bom e naqueles dias antes do jogo a ordem era “fazer 1 gol na Arena da Baixada” era só isso que precisavamos. O problema é que com 45 segundos Tardelli Toledo levantava falta na área e Thiago Carioca abria a contagem pro time brasileiro, 0-1. O primeiro tempo deles foi de almanaque: 15 remates contra 3 nosso, um passeio na posse de bola e sabe lá Deus como o segundo gol não veio em seguida.

No intervalo trouxe Garayar para o jogo, desisti da ideia de acreditar em Boggio e pedi ao peruano para ser o nosso construtor de jogo, visando segurar mais a bola e não se perder tanto ao pressionar a saída paranaense. A mexida deu muito certo, o Athletico fez 2 remates no segundo tempo inteiro e conseguimos igualar a posse de bola. Aos 54’ Uribarri faz longo cruzamento na área, a defesa não acompanha e César Rojas bate sem deixar a bola cair, 1-1 no placar, alegria para os 979 visitantes. Com uma equipe nervosa, o Athletico não se encontrava em campo e o nosso domínio serviu para apaziguar a partida e esperar o chamado do relógio. Sem maiores emoções, salvo um ou outro escanteio no final, a peleja chegou ao fim e o Cerro Porteño avança para as quartas de final da Libertadores.

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Estatísticas

Na próxima fase, o adversário será o Veléz Sarsfield. Os argentinos até aqui vem de uma campanha impecável no Grupo B, fizeram os 18 pontos e terminaram como a melhor campanha da primeira fase. Nas oitavas enfrentaram o Flamengo, perderam a ida por 2-0 e devolveram o placar na volta, garantindo a classificação nos pênaltis. Nacionalmente que podemos levar uma vantagem: ok que o Vélez terminou em 4º lugar no último campeonato argentino, mas a temporada por lá se iniciou em junho e os primeiros jogos oficiais foram os diante do Flamengo, de modo que possivelmente enfrentaremos um time ainda em busca da melhor condição fisíca. A equipe argentina é a grande favorita, mas o Cerro segue o seu sonho: chegar até aqui já é uma conquista e, sem nada a perder, quem sabe não possamos beliscar essa vaguinha para as semis?

Um brinde a nossos sonhos” é o que penso enquanto levanto o copo e brindo de forma solitária. Dou o último gole, me levanto, tranco a porta de minha sala e saio com um sorriso no rosto, parte é culpa do whisky, parte é culpa da felicidade em estar aqui. Saio com pressa, afinal, aquele dia também marcava meu primeiro dia no novo curso, bancado totalmente pelo clube.

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  • Peepe mudou o título para Eu amo o Dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul - O que move o mundo é o dinheiro 10/11
Postado

Já posso ver os clubes brasileiros se digladiando pela promessa estrangeira Hernandez. 

Agora, perder jogador pro Paraná Clube é dose hahaha

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É Nandez. O mundo da voltas, perdeu o jogador pro maior do Paraná pelo que? Dinheiro! O cara abriu mão da Libertadores pra lutar pelo rebaixamento pasokposakposakpoaskpsoak.

Nandez segue crescendo e o campeonato Paraguaio parece estar ficando mais aquecido, mais enrolado e briga até o fim do o Libertad! Espero que consiga vencer o campeonato! 

Postado

E a briga pelo título parece que vai até o final, com os dois times fazendo campanhas idênticas nos últimos 5 jogos. Essa questão das multas rescisórias atrapalha mesmo, e às vezes não dá nem pra excluir da negociação. Mas pelo menos a reposição foi boa, tem futuro esse colombiano.

Na Liberta, agora começa a afunilar, mas se conseguir bons jogos e passar do Velez e tiver uma ajuda do Junior, pode até sonhar com uma final contra um dos brasileiros do outro lado. Sem pressão hahaha

Postado

Incrível a história do jogador que aceitou mais dinheiro do...Paraná Clube. Do jeito que a coisa anda para os lados da Vila Capanema, só no FM mesmo.

Incrível também a campanha de recuperação do Cerro, digamos assim, a subida ponto a ponto na direção do título e a briga direta com o Libertad, com esse jogo de fazer qualquer um pular da cadeira. Imagina como não vai ser a partida na Nueva Olla se os dois continuarem da forma como estão...o bicho vai pegar.

O time vem bem também na Libertadores e acho que chega nas semis. Como o Ney comentou, Nandéz daqui a pouco vai para o Brasil escutar reclamações do Luxa e do Renato Gaúcho sobre a invasão de técnicos estrangeiros.

Ansioso pelo próximo capítulo, que venha a taça para o Cerro!

Postado
Em 10/11/2020 em 22:49, Nei não cai (38D) disse:

Já posso ver os clubes brasileiros se digladiando pela promessa estrangeira Hernandez. 

Agora, perder jogador pro Paraná Clube é dose hahaha

Valeu, Nei!

Clubes se matando pela promessa acho improvável ainda, não há nem sondagens, mas tudo muda muito rápido nessa histórias então sou incapaz de afirmar qualquer coisa.

 

19 horas atrás, Valismaalane disse:

É Nandez. O mundo da voltas, perdeu o jogador pro maior do Paraná pelo que? Dinheiro! O cara abriu mão da Libertadores pra lutar pelo rebaixamento pasokposakposakpoaskpsoak.

Nandez segue crescendo e o campeonato Paraguaio parece estar ficando mais aquecido, mais enrolado e briga até o fim do o Libertad! Espero que consiga vencer o campeonato! 

Fala, Vali, obrigado por participar!

Como eu odeio jogador mercenário HAHAHAHAHA mentira, não posso recriminar o Acosta por fazer aquilo que eu tanto faço. Vamos em frente, e sem Acosta, pela taça!

 

12 horas atrás, div disse:

E a briga pelo título parece que vai até o final, com os dois times fazendo campanhas idênticas nos últimos 5 jogos. Essa questão das multas rescisórias atrapalha mesmo, e às vezes não dá nem pra excluir da negociação. Mas pelo menos a reposição foi boa, tem futuro esse colombiano.

Na Liberta, agora começa a afunilar, mas se conseguir bons jogos e passar do Velez e tiver uma ajuda do Junior, pode até sonhar com uma final contra um dos brasileiros do outro lado. Sem pressão hahaha

Obrigado pela participação, div!

Eu sempre tive confiança e venho avisando que a disputa do título não acabava naquelas 3 derrotas em 6 jogos. O campeonato é longo e vai ser até o final, mas o fato do último confronto direto ser em nossa casa me deixa otimista imaginando que vamos espelhar campanha até o final. 

A questão das multas foi preocupação minha quando fechei com o Lebepe, bem ou mal é uma forma do jogo de controlar o câmbio e fazer com que bons valores saiam a preço baixo de mercados como o paraguaio. Mas ver o cara negando renovação pra que o Paraná pague o que eu não podia pagar é dolorido...

Na Libertadores jogar sem pressão tem lá suas vantagens, o time vem encaixado e a gente pode variar entre o time ofensivo e defensivo, que torna nosso jogo mais imprevisivel. Chegar a uma final com o Cerro seria espetacular mas vou fase a fase, que venha o Vélez e daí penso pra frente.

 

7 horas atrás, Tsuru disse:

Incrível a história do jogador que aceitou mais dinheiro do...Paraná Clube. Do jeito que a coisa anda para os lados da Vila Capanema, só no FM mesmo.

Incrível também a campanha de recuperação do Cerro, digamos assim, a subida ponto a ponto na direção do título e a briga direta com o Libertad, com esse jogo de fazer qualquer um pular da cadeira. Imagina como não vai ser a partida na Nueva Olla se os dois continuarem da forma como estão...o bicho vai pegar.

O time vem bem também na Libertadores e acho que chega nas semis. Como o Ney comentou, Nandéz daqui a pouco vai para o Brasil escutar reclamações do Luxa e do Renato Gaúcho sobre a invasão de técnicos estrangeiros.

Ansioso pelo próximo capítulo, que venha a taça para o Cerro!

Obrigado pela participação, Tsuru!

O jogador aceitar mais dinheiro do Paraná, imagino eu, tem relação com o câmbio e a desvalorização do guaraní. Só que é pra deixar maluco o jogador de seleção, num líder, topando ir para o lanterna da Série A. Fazer o que se esses caras só veem o dinheiro? kkkkkk

Podemos chamar de recuperação sim, era uma campanha de 50% em 6 jogos que hoje tem um aproveitamento muito bom e disputa a liderança. Os jogos contra o Libertad tem sido um espetáculo a parte, aquele dali com gol sofrido contra aos 25 segundos e o Aguero pegando penalti aos 87' foi de enlouquecer. Confesso que gostei muito de trabalhar no Paraguai por essa dinâmica de ter 4 turnos e você se mata entre os teus o tempo todo, imagino ainda que seja uma liga maravilhosa pra jogar online.

Semis da Libertadores? Acho ousado e gosto de jogar sem pressão, o Vélez é favorito mas confesso que não sei como eles vão reagir iniciando a temporada agora. Espero que a profecia se cumpra, cheguemos a Semi e quem sabe a final?

Ir para o Brasil é caminho básico, uma hora vou mas vale dizer que em 2031 o Luxa já desistiu do futebol há anos hahahaha no Brasil, inclusive, só dá estrangeiro, essa temporada não atualizei mas o treinador brasileiro mais bem pago era o Ney Franco no Vitória. O Grêmio, campeão brasileiro, tem o Matias Almeyda, o Flamengo tem o Antonio Mohamed, São Paulo está com Gallardo, esse processo aí já está até consolidado por aqui. Falta só o Nandéz....

Postado (editado)

Bons resultados até o momento, no Campeonato Paraguaio o time(mesmo perdendo algumas peças) aos poucos vai chegando próximo ao Libertd, agora é fazer como você falou, ganhar o que der dos outros times, e depois "decidir" o campeonato contra eles em casa. Valencia parece ter muito potencial, boa contratação pro clube. 

Na Libertadores, o time fez o deve de casa, e no jogo de volta contra o CAP, apesar do susto na primeira etapa, o time voltou melhor na segunda, conseguiu igualar na posse e felizmente conseguiu empatar e conseguir a classificação. Na próxima fase, vai encarar um time argentino, eles estão animados por causa da classificação nos penâltis, porém tem esse fato do "condicionamento físico", que pode fazer diferença(ainda mais durante a segunda etapa das partidas).

Editado por IgorRod1991

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