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Eu amo o Dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul


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Postado

Boa, to de volta e espero conseguir acompanhar de novo com a calma que o save merece.

Mandou bem, parabéns pelos títulos! Na liga ainda tá faltando algo, mas já tá na briga, pelo menos.

Parabéns também por se tornar "o maior produto paraguaio" hauhuahuahha

Pelo visto nunca mais volta pro Paraguai né? Só falta agora assumir o Vascão.

Postado

Campeonato argentino bem mais equilibrado que o da última temporada. Diria que o único resultado fora da curva foi essa derrota para o Vélez, mas com a cabeça nas fases finais da Sula, tem como se entender. Esse pontos que distanciam do Boca podem ser tirado na reta final. Com um a janela de transferência ainda, fica difícil fazer um prognostico, mas é certo que o River brigará pelo topo. 

Boa surpresa mesmo o Athletico ter passado pelo Racing. Bem verdade não fez muita diferença, né? Esse título tinha que ser do River, essa final no Monumental conspirou a favor. Essa expulsão só facilitou um pouco as coisas. Parabéns pelo título!! Não tem como não se lembrar de quando Gallardo chegou. Campeão da Sul-americana em 2014 e Libertadores no ano seguinte, será o filme se repetindo? Tomara que sim. 

O título na Copa argentina veio pra mostrar que a alma copeira do River tá de volta. Parabéns pelo título!!

Férias merecida para o Nandéz, mas para o Pepe não. Já pode começar a pensar na próxima época. Que grupinho meia boca em? Vai passar em primeiro.

 

Postado
Em 13/01/2021 em 23:29, marciof89 disse:

Boa, to de volta e espero conseguir acompanhar de novo com a calma que o save merece.

Mandou bem, parabéns pelos títulos! Na liga ainda tá faltando algo, mas já tá na briga, pelo menos.

Parabéns também por se tornar "o maior produto paraguaio" hauhuahuahha

Pelo visto nunca mais volta pro Paraguai né? Só falta agora assumir o Vascão.

Que bom que está de volta, Marcio! Sentimos falta de Elliot e suas aventuras...

Agradeço os parabéns em nome do Nandéz, são conquistas justas e que marcam o início das glórias, já diria o poeta "foguete não tem ré". É engraçado a constatação do quanto é abaixo do nível o futebol paraguaio, em uma atualização eu entrei e na outra já cheguei na ponta. Pelas polêmicas arrumadas, só volto para o lado azul y grana de Assunção, quem sabe um dia, talvez seja melhor que o Vasco hahaha

Em 14/01/2021 em 05:05, ElPerroMG disse:

Campeonato argentino bem mais equilibrado que o da última temporada. Diria que o único resultado fora da curva foi essa derrota para o Vélez, mas com a cabeça nas fases finais da Sula, tem como se entender. Esse pontos que distanciam do Boca podem ser tirado na reta final. Com um a janela de transferência ainda, fica difícil fazer um prognostico, mas é certo que o River brigará pelo topo. 

Boa surpresa mesmo o Athletico ter passado pelo Racing. Bem verdade não fez muita diferença, né? Esse título tinha que ser do River, essa final no Monumental conspirou a favor. Essa expulsão só facilitou um pouco as coisas. Parabéns pelo título!! Não tem como não se lembrar de quando Gallardo chegou. Campeão da Sul-americana em 2014 e Libertadores no ano seguinte, será o filme se repetindo? Tomara que sim. 

O título na Copa argentina veio pra mostrar que a alma copeira do River tá de volta. Parabéns pelo título!!

Férias merecida para o Nandéz, mas para o Pepe não. Já pode começar a pensar na próxima época. Que grupinho meia boca em? Vai passar em primeiro.

 

Fala, ElPerro!

Sabe que não achei tão mais equilibrado, são dois times brigando pelo título de novo, só que saiu Estudiantes e entrou o River. Eu sinto que alguns pontos perdidos ficaram em jogos contra times da parte de baixo da tabela e isso é frustrante porque são jogos que eles realmente mereceram, o Vélez teve a questão do placar mas perder ponto pra Belgrano é ainda pior. Brigaremos em cima sim e o otimismo é presente, corrigindo os erros o título não escapa.

Confesso que eu temi o Athletico depois de ver o segundo jogo da semi, foram muito superiores ao Racing, mas quando a camisa pesou, o River e o Monumental fizeram a diferença. Espero ter a mesma trajetória do Gallardo mas vejo a Libertadores ainda como objetivo distante, no mata-mata chegaremos mas depois disso ficamos condicionados ao sorteio, ainda não vejo o River bater de frente com um top-6 no Brasil.

A Copa não vale muito mas é bom ganhá-la eliminando 4 times grandes, uma campanha memorável mesmo.

Obrigado pela participação!

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Sem dúvida o amadurecimento profissional do Nandéz.

Mas se hoje ele já é maior que o Libertad, não combina com ele fechar portas, e implicar com Leoz e Comenbol pode ter repercussões futuras.

Mas que o porteiro ficou feliz ficou, não vem mais pedradas!

Postado
Em 16/01/2021 em 20:01, Andreh68 disse:

Sem dúvida o amadurecimento profissional do Nandéz.

Mas se hoje ele já é maior que o Libertad, não combina com ele fechar portas, e implicar com Leoz e Comenbol pode ter repercussões futuras.

Mas que o porteiro ficou feliz ficou, não vem mais pedradas!

Chegamos ao topo do país, André!

Eu não entendo vocês, explico: quando o Nandéz um maldito de um mercenário e faz trocas insensatas de clube, ele é errado mas quando ele deixa o coração falar mais alto e assume sua faceta azulgrana, anuncia que sempre será Cerro Porteño, vocês também reclamam kkkkkkkkk é sempre complicado chamar o Leóz pra briga, até pela influência que tem, mas fazer o que? Tem momentos que o mais sensato é ser insensato.

O porteiro, doble J, que o diga, pedrada agora só em torcedor do Libertad.

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Quem nunca comeu melado, se lambuza e quer o pé.

Mais um dia de River Plate, chego mais tarde que o habitual e já posso ouvir aquele jingle interminável. A letra parecia incompreensível mas era um português seguido de uma forte batida num pandeiro, três vozes cantavam. Os meninos chamam isso de pagode, eu chamo de dor de cabeça. O título dessa postagem faz referência ao tal do Zeca Pagodinho, eu não sei quem é, nunca ouvi, nem comi, eu só ouço falar, e como ouço.

Depois que instalei as paredes acústicas no vestiário, tudo melhorou mas vez ou outra alguém vem reclamar:

- Cacete, Nandéz, que ideia de maluco foi essa em trazer 3 brasileiros ao mesmo tempo? Eu já não aguento mais – Saulito, o mais novo estagiário jurídico do River Plate, era o dono da voz que reclamava.

Olhei com uma cara de decepção, desconversei e entreguei o envelope pardo para ele. Saulo pegou sua pequena motocicleta e levou rumo ao destino.

Bem, a minha dor de cabeça, e a de Saulo, tem uma explicação simples: a janela de transferências. Começamos pelo mais curto e já sabido, Emanuel Peraggini fez um ano realmente muito bom e isso atraiu holofotes. O que eu podia fazer? Recusei a primeira, a segunda e a terceira proposta, mas ele ainda via o River como um meio de tabela, pediu para sair e ainda em setembro fechamos a venda para o Corinthians por 40M secos e alguns gatilhos que elevam a negociação com o tempo. Quando voltei de férias, Peraggini já estava instalado em São Paulo e para um chegar na superpopulosa cidade, outro tem que sair…

Para melhor entender os problemas, é preciso voltar para 01 de julho do ano passado. Naquele dia chuvoso em Buenos Aires, eu resolvi procurar por atletas em fim de contrato e encontrei alguns que muito me agradaram, todos brasileiros e da elite nacional. Prossegui com as contratações de forma inconsequente e sem olhar para o meu elenco. São esses atletas contratados:

- Fernando José, zagueiro, 23 anos, vindo do Palmeiras. É baixo e isso pesa contra mas tem atributos suficientes para ser dono de nossa zaga, é rápido, passa bem, marca e desarma, além de boa parte mental.

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- Fábio, ponta de ambos os lados e atacante, vindo do multicampeão Grêmio, 23 anos também. Hoje eu vejo que foi desnecessário mas tava ali, de graça, ninguém queria. Fábio é atacante de ofício mas finaliza tão mal que chegou 1 ano atrasado para jogar na função. Em compensação, ser ambidestro o torna um ponta versátil e gosto dessa opção.

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- José Luís, meia ofensivo, vindo do Vasco com 24 anos. Esse era o dono de minhas grandes expectativas, muito bom tecnicamente em driblar, e se destaca pela capacidade de finalização, um ótimo achado para ser Avançado Sombra como eu tanto gosto.

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Não satisfeito em trazer 3 estrangeiros, se eu perdi Peraggini precisava repôr a função, fui atrás do meu xodó César Rojas, ponta direita dos meus tempos de Cerro. Apesar da escolha, os olheiros deram mais de 75 de avaliação e eu tive respaldo deles para contratar. Rápido e dono de bons cruzamentos, Rojas foi no Cerro tudo que eu sempre sonhei num ponta: extremo que joga em diagonal, mede a hora de ir ao fundo e a de invadir a área, excelente driblador e um ponto de escape para contra ataques.

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Ainda houve a contratação de Daníel García, por 5,5M do Libertad, apenas como forma de ter uma garantia para o setor de meio campo. Daniel é argentino e bem jovem, vai compor o time reserva e ser usado somente em caso de maior necessidade.

O grande problema de contratar 4 estrangeiros consiste no fato de que apenas 6 estrangeiros podem ser inscritos na Superliga Argentina. Naquele momento, eu tinha 9 dentro do plantel. Resumindo, sem nunca ter o potencial de visibilidade do River, eu exagerei e me empolguei pensando nos reforços. Esse fato me obrigou a emprestar Kolar para o América do México e a contratar Saulito, o homem que aparece no começo da história. Isso porque o regulamento diz que 6 estrangeiros devem estar inscritos mas não limita a quantidade de mudanças na inscrição e nem fecha as inscrições em determinada data. Ou seja, a cada véspera de jogo, de acordo com minha decisão, eu entrego o envelope com o jogador inscrito e o que tem sua inscrição retirada, Saulo vai lá na federação como representante jurídico e garante o rodízio de nosso elenco. O processo de “burlar” as regras causou revolta em parte dos clubes argentinos mas aqui na Argentina é assim que funciona: River e Boca mandam, os outros não podem falar nada.

Entradas e saídas dessa janela.

 

Supercopas – no plural

Como forma de abrir o novo ano, e depois de ser campeão de duas Copas, o River tinha de disputar automaticamente duas SuperCopas: a Supercopa Argentina diante do campeão nacional Estudiantes e a Recopa Sul-Americana contra o Internacional. São torneios desvalorizados pela grande mídia mas se o objetivo é colocar o River de volta ao topo do país e do continente, eram duas demonstrações de força que tínhamos de dar.

A final da Supercopa Argentina acontece em campo neutro mas em um dos meus estádios favoritos. O Brigadier General Estanislao López, cancha do Colón, recebe o apelido de “Cemitério de Elefantes” pois até o Santos do Pelé sucumbiu ao estádio num passado distante, e eu apelidado de “Mamutito derribador de elefantes” gostava do espírito daquele campo. Não que o Estudiantes fosse um elefante, a equipe faz campanha bem irregular nessa nova temporada e não é mais o mesmo time que ganhou a Liga em junho de 2032. O favoritismo era todo nosso, por isso mesmo o jogo se inicia com a bola mais em nosso campo de ataque. Só que aquele foi um mau dia para Tomás Ríos e Gerardo Caicedo, que ganharam poucos duelos e viram a dupla de zaga pincharata ser uma parede digna das melhores atuações em campo. Essa foi também a tônica inversa, quando tentava atacar o Estudiantes esbarrava na boa atuação do polonês Wawrznyak e o jogo não fluiu. Aos 90+2’ a emoção foi mesmo quando Lerpervanche tomou o segundo amarelo em entrada imprudente e foi para o chuveiro 1 minuto mais cedo. A partida termina num murcho 0-0 que leva a decisão para os pênaltis.

Dizem que pênalti é loteria mas quando você tem Francisco Lescano, o goleiro imbatível em pênalti naquela temporada (2 cobranças, 2 defesas), a loteria é mais parecida com um bingo onde você tem uma cartela com 5 números e os outros tem uma cartela cheia. Abrimos as cobranças marcando com Caicedo e Lescano, com os pés, já nos deixou a frente ao defender a cobrança de Cabrera. Basualdo e Vegas converteram a nosso favor, Mugnaini fez o do Estudiantes. A terceira cobrança deles foi de Barrionuevo, jovem dispensado pelo Boca que teve proposta nossa na janela de meio de ano mas optou pelo Estudiantes. Talvez pela pressão, talvez pelo acaso, Barrionuevo partiu tremendo, bateu mal e no meio, facilitando a defesa de Lescano. Tranquilo mas com pé pesado, Pipino converteu o 4-1 e fez o River Plate campeão da Supercopa Argentina.

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A Supercopa Argentina tinha sua ida na quarta antes da Recopa e a volta do jogo continental aconteceria duas semanas depois. O Internacional foi um soberbo campeão da Libertadores, e por priorizar o torneio, terminou num modesto 8º lugar no Brasileirão. Em 2033 chegou a Argentina com um cartel de 5 vitórias, todas contra times pequenos no Campeonato Estadual. Um dos reforços colorados para 2033 curiosamente foi Marcos Cañete, o meu 9 dos tempos de Cerro e foi bom revê-lo nas vésperas daquele jogo. O favoritismo era todo colorado e eu queria muito ter um termômetro sobre nossa participação na próxima Libertadores. O torcedor que foi a Arena Ramón Díaz e esgotou os ingressos também estava curioso, mas a eles o título era mais uma forma de reafirmar a grandeza do River.

Com 1 minuto de jogo, as coisas começaram a se desenhar: Ríos cobrou escanteio e Wawznyak desviou pro gol no primeiro pau. Loucura na Arena Ramón Díaz, 1-0 River. O primeiro tempo caminhou, o Internacional até descontou mas o VAR nos salvou de novo, Santiago Palacíos estava mesmo adiantado, e fomos para o intervalo com a vantagem. Mais uma vez com 1 minuto de jogo a Ramón Díaz veio abaixo: Tomás Ríos cobrou falta com maestria e venceu Adsonnaldo Ferreira, 2-0. A vantagem era uma maravilha, levar 2 gols para o Brasil era tudo que nós queriamos. Trouxe o time para o 451, orientei Estigarribia a jogar mais recuado e impedir os contra ataques, funcionou para impedir os contra ataques mas naturalmente deu campo para o Inter nos agredir, Lescano teve trabalho mas o ataque colorado não estava em seus grandes dias. O relógio correu até os 76’ quando o capítulo final da partida foi escrito: Jorge Luís recebeu de frente pro gol, bateu, o goleiro acompanhou mas no meio do caminho, Caicedo desviou de cabeça. Loucura definitiva na Ramón Díaz, 3-0 River.

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Estatísticas

A disputa estava decidida, nem mesmo os mais otimistas colorados podiam crer numa reviravolta pela atuação que os dois times tiveram na ida. Isso diminuiu o ímpeto dos torcedores no Beira-Rio que não viveu dia de casa cheia. Ao menos os 3.800 visitantes estavam felizes e barulhentos no nosso lado. Pelo jogo também foi possível ver que o Internacional pouco acreditava, em nenhum momento ligou o modo ataque, nunca nos pressionou, e o jogo foi uma boa trocação durante o primeiro tempo. Quando o relógio marcava 42’, Rojas quis mostrar ao torcedor porque ele era tão querido pelo treinador.

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(obrigado ao @ElPerroMG por me ensinar a fazer o gif, muito embora eu tenha apanhado do programa e feito de outra forma)

Imagens dizem mais do que qualquer relato, o ponta direita saiu de trás do meio campo e foi até a área quando fez o gol. Se havia esperanças para os brasileiros, o gol foi um banho de água fria. O Internacional descontou, Juan Carlos Andrade após escanteio, e tentou ganhar o jogo por questões de honra. Não deu muito certo, eles na verdade assistiram o trem argentino completar o atropelo: Caicedo marca o 2-1 após falha de Adsonnaldo e Ríos, o homem dos grandes jogos, fechou a conta aos 83’ já com estádio quase vazio. Alegria dos visitantes, o River é campeão da Recopa Sul-Americana. 

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Estatísticas

 

Superliga Argentina

Janeiro/2033

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4-0 Banfield1-1 San Lorenzo

Antes dessa loucura que foram as supercopas, o ano começou com duas partidinhas pelo campeonato nacional. O primeiro foi diante do Banfield, lanternaço desse campeonato. Não tivemos muitas dificuldades e Juan Basualdo comandou a goleada com 2 gols e 1 assistência. O dia foi também especial aos estreantes, Rojas e Fernando José finalizaram a contagem marcando cada um o seu.

O mês foi fechado com um jogo que o ódio me sobe até hoje. Não jogamos nada em Boedo contra o San Lorenzo, o primeiro tempo foi um vareio do Ciclón mas sobrevivemos. No segundo tempo melhoramos, ainda sem igualar o jogo mas começamos a levar perigo. O 0-0 foi até aos 80’ quando Rojas puxou contra ataque, sofreu pênalti e deixou Basualdo abrir o placar, 1-0. Aos 86’ foi a vez da nossa defesa vacilar e o VAR confirmar pênalti para eles. Lescano vive grande fase e pegou! No minuto seguinte, Basualdo puxou contra ataque, partiu do meio campo rumo ao gol, estava livre e se machucou sozinho, caiu em campo pedindo atendimento. O San Lorenzo recuperou a bola, ignorou o fair play, levou ao ataque, abriu na direita, cruzou na área e Torres empatou, 1-1. Que roteiro de filme pastelão. Saí de campo inconformado com nosso azar naquele dia.

 

Fevereiro/2033

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3-0 Rosario Central | 4-1 Independiente | 1-2 Atletico Rafaela | 1-0 Argentinos Jrs

O mês começou da melhor forma possível: mesmo rodando o elenco contra dois fortes times, conquistamos duas vitórias com sobras. 3-0 contra o Rosario Central, com os titulares fazendo a diferença em gols de Ríos e Basualdo, e 4-1 diante do Independiente, com gols de meu trio da juventude, Locatelli, Cofré e Pipino, com Rojas fechando um 4-1 que só foi descontado nos minutos finais.

Gols fartos na primeira metade, escassos na segunda. Contra o Atlético Rafaela eu realmente não sei explicar, tomamos um gol relâmpago e empatamos em seguida, mas o jogo não fluiu. Aos 28’ Dattola colocou o Rafaela novamente em vantagem e eles conseguiram administrar o placar até o final. Contra o Argentinos Jrs o jogo de novo não aconteceu, a defesa bem postada nos impediu de entrar na área, eu já estava desesperado quando Jorge Luís tirou um chute de longa distância da cartola e nos deu a vitória, 1-0.

 

Março/2033

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3-2 Independiente Rivadavia | 1-0 Huracán | 1-0 Gimnasia y Esgrima

A escassez de futebol chegou a março, ou pelo menos o time parece ter chegado a um teto e sido melhor defendido. Ainda não constatei os problemas mas estou tentado a acreditar que o esquema tem aproveitado pouco o ponta de lança, sempre os piores em campo, porque Jorge Luis e Tomás Ríos gostam de arriscar o chute de média distância.

Diante do Independiente Rivadavia o problema foi o desequilíbrio: o ataque até criou, fizemos gols, mas a defesa vulnerável sofria com muita facilidade após o Rivadavia aumentar a pressão. Chegamos na reta final com um 2-2 e fomos salvos com um achado, Wawrznyak desviou escanteio e Negro Luqui, em cima da linha, não tirou o corpo fora e pôs a bola pra dentro, 3-2.

Na sequência, dois jogos iguais contra times diferentes: 1-0 aos 6’ e aos 7’, um resto de jogo seguro de nossa parte mas saímos de campo com a sensação de que dava para fazer mais, em especial pela nossa posição na tabela. Fábio decidiu diante do Huracán e Vegas diante do Gimnasia y Esgrima fechando essa sequência de Superliga.

 

Classificação

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Estatísticas:

Equipes | Jogadores

Eu não acompanhei a evolução da tabela, vi que perdemos a chance de liderar quando empatamos com o San Lorenzo e perdemos para o Atlético Rafaela, duas frustrações em resultado na sequência. Apesar disso, o mês de março foi decisivo: vencemos os 3 jogos e o Boca não venceu nenhum. Mais do que liderar, nós abrimos vantagem e hoje são 7 pontos de diferença faltando 8 rodadas para terminar o campeonato.

Se eu que parecia descrente no início do campeonato, o que dizer do elenco que ficou chateado quando eu disse que lutaríamos pelo título em reunião antes do primeiro jogo? Hoje todos eles dão aquele tapinha no ombro como quem diz “você sempre avisou” e “desculpa por ser descrente”. A confiança está a mil, a torcida vive um sonho e o River é muito favorito a conquista da Superliga nessa temporada. Agora é conter a ansiedade e aparar arestas, os últimos resultados me preocupam apesar das vitórias, mas mantendo os resultados, ser campeão é uma meta cada vez mais próxima. A quem interessar, o SuperClásico está marcado para 30/04 na Arena Ramón Díaz pela 35ª rodada. Quem sabe não seja o jogo do título?

 

Copa Libertadores

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1-2 Caracas3-0 Mineros de Guayana

A pré-Libertadores nos reservou o Caracas para o grupo, nosso adversário de estreia em Caracas. Fui confiante para a partida e me dispus a poupar alguns jogadores, focados na sequência da Superliga. Ah, o destino…

Não jogamos mal mas a concentração falhou de forma gritante, Jonathan Lezama foi as redes pela segunda vez aos 33’ abrindo 2-0 para o Caracas: primeiro após escanteio e rebatida de Lescano e o segundo gol de pênalti, quando em contra ataque o próprio Lezama cruzou e Velázquez sozinho com Abad empurrou o venezuelano na área, dando a Lezama a oportunidade de converter mais um gol. No segundo tempo liguei o modo desesperado, descontamos ao 50’ com Basualdo e acreditei que a virada viria. Tentamos por cima, por baixo, de longe. Vieira fez bom jogo e garantia a baliza inviolada mas a nossa desconcentração era fundamental para justificar o placar e as estatísticas podem confirmar. No fim, o 2-1 foi mesmo a nossa traumática estreia.

Em casa diante do Mineros de Guayana, a desconcentração foi presente mais uma vez. Como alívio, no primeiro minuto, Estigarribia abriu o placar a nosso favor. Perdemos tantos gols que em determinado momento eu tive medo do empate vir numa bola vadia e dei graças a Deus quando Basualdo, de novo ele, ampliou para 2-0 e Ríos fechou a conta aos 77’, 3-0 e enfim uma vitória.

O terceiro e último jogo dessa sequência era a hora da verdade, Libertad x River na Arena Doctor Nicolás Leóz. Entramos em campo e eu fui lá dar um tchauzinho para o presidente da federação, Nicolás Leóz Jr, devidamente cercado por mulheres e puxa-sacos em seu camarote. Aquele jogo valia tanto para mim que fiquei cego, gritei no vestiário e o elenco ficou se perguntando que diabos era aquilo. Em campo, apesar disso, que passeio nosso primeiro tempo! Passeio é mesmo a palavra, 70% de posse de bola, 1 finalização do Libertad no tempo todo e chance atrás de chance perdida por nosso ataque. De novo, a desconcentração. Ao menos um padrão existe, o gol de Basualdo. Pênalti marcado aos 21’ e aos 22’ com muita tranquilidade, Basualdo bateu na direita, o goleiro caiu pra esquerda e 1-0 no placar. Silêncio de uma torcida que não esperava por aquilo.

No segundo tempo, inflados por um orgulho de Leóz Jr e disposto a criar rivalidade comigo, o Libertad cresceu. Nós fizemos um mau jogo, ninguém se destacou mas foi relativamente controlado, aberto ao ponto de dar emoção mas fechado para que gols não saíssem. O 1-0 permaneceu no placar até o final e quando o juíz apitou, fiz questão de dar uma volta olímpica pelo estádio, fazendo sinal de silêncio para cada torcedor que ameaçava me ofender.

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Estatísticas

Classificação do Grupo

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O tropeço para o Caracas não cobrou caro porque o Mineros de Guayana venceu o confronto direto venezuelano. Dessa forma, o grupo está muito bem dividido: nós e Libertad liderando com 6 pontos, vamos disputar no jogo da Argentina a liderança isolada e definitiva. Apesar do susto, está tudo sob controle e a vaga não deve ser ameaçada mas, tal qual Superliga, a desconcentração pode preocupar e nesse último jogo diante do Libertad a quantidade de jogadores nervosos me disparou um sinal de alerta. 

 

Plantel

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Dinâmica do elenco

Você vê como o acaso é bom com a gente. Com o empréstimo de Kolar, Pipino voltou a ser mais utilizado e hoje ele é o terceiro jogador com maior classificação média. A frente dele, a dupla de sempre: Elvis Boakye, sempre eficiente mas com muitos problemas físicos, e Tomás Ríos, o homem dos jogos grandes. As notas seguem todas muito altas e em todos os setores do elenco, prova que a fase é boa e que o elenco está sob controle. Outro ponto a ser observado é em relação ao ataque, nosso antigo problema, hoje é uma solução! Temos o melhor ataque da Superliga com alguma vantagem, embora nenhum artilheiro dentro da competição, e de todos os 26 jogadores utilizados, 23 já marcaram gols, a exceção são os laterais Walter Martínez e Lerpervanche e o zagueiro Ferragut, mais um sintoma de boa fase. Basualdo e Caicedo lideram esses números com 18 e 17 gols respectivamente, e embora o número de jogos de Basualdo seja bem superior (37 vs 29) em diversos momentos ele foi utilizado como ponta, o que explica a baixa média de tentos marcados.

Mais do que destacar individualmente, vou atrás de meus louros: com as saídas, adaptei o time e encontrei uma formação definitiva, o trio de meio hoje tem um Construtor de Jogo, para receber a bola da defesa e distribuir as jogadas, um Mezzala, para encaixar as promessas de Boakye na tática e que funciona bem pela boa capacidade de conduzir a bola em velocidade e atacar espaços pelas pontas, e o Ríos joga de Meia Ofensivo, pois senti que o CJA limitava o campo que ele joga, gosto da liberdade que a função oferece para abrir e jogar com os pontas, voltar para conduzir jogo e adaptei as instruções para que ele arriscasse mais nos passes, sempre buscando o centroavante por trás da defesa. Na direita, Rojas entrou como Extremo enquanto Peraggini era Avançado Interior mas tendo em vista que os reservas sempre entravam como Extremo – Atacar, não foi uma mudança muito brusca ao time.

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Um Pequeno Desfecho...

Com a vida já resolvida e uma data FIFA abrindo espaço no calendário, o tempo vago virou oficina do capeta. Em especial, um chamado Diego Bruno, o presidente do River Plate. Na segunda-feira, pós jogo com o Gimnasia pela Superliga, ele me chama a sua casa e eu achei aquele ambiente um tanto quanto peculiar: era um apartamento num prédio humilde mas o apartamento destoava de todo o resto do prédio, era a maior porta do andar, estava bem pintado e até o tapete de entrada tinha algo que os outros não tinham. 

Quando lá cheguei, já estava boa parte da comissão técnica e dos mais experientes, notei de cara o Francescolí e Germán Burgos, ambos descontraídos mas não muito felizes com minha presença. Notei que aquele seria um encontro mais informal em algum momento pela disposição da comida na mesa, pela adega cheia e pelas vestimentas dos convidados. 

- Nandéz, essa é uma reunião protocolar para acertar alguns pontos que consideramos importantes de ser detalhado, em especial pela sua falta de cuidados financeiros. - o presidente Diego Bruno puxava a palavra enquanto alguns dados eram passados na TV de sua sala de estar - nosso relatório financeiro é caótico e você pode imaginar.

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Eu sabia que o clube andava com problemas, as gerações anteriores deram grande renda por conta das vendas mas aquilo esvaiu em 3 temporadas de má gestão. O clube adentrava em dívidas a partir de fevereiro e o desfecho da temporada tinha tudo para ser problemático, mas isso era um problema diretivo. Não tive espaço para falar, ele prosseguia

- Por exemplo, pagar 25 milhões em Basualdo? E Ríos, ele recebe um bom salário, mas 33 milhões? Isso não é certo para um clube como o nosso.

(nota pessoal: fiz um recorte apenas que incluísse os dois jogadores para reforçar a narrativa de crítica da diretoria. Há um padrão do jogo que consiste em reclamar de transferências caras e elogiar as que vieram de forma gratuita mesmo depois de quase 1 ano com os atletas já atuando)

- Com licença, Diego, mas eles são os 2 melhores jogadores do time, a torcida os ama. São transferências que se pagam.

- Se estivessem se pagando, você certamente não estaria aqui e os números não estariam tão ruins...

A fala prosseguiu e a avaliação dele sobre os reforços era absurda, depois de quase 1 ano valorizar o Torralba que nunca jogou por ter vindo de graça e condenar Basualdo era o auge da mesquinharia. Toda aquela fala me irritava mas o pior ainda estava por vir, foi quando Burgos, o meu treinador adjunto, pediu a palavra.

- Há uma coisa importante, que está em nossas conversas para sua contratação e que você ignora, Hernandéz. Nós pedimos a contratação de jogadores consagrados e até agora nenhum ex-jogador de nossa seleção foi sequer procurado ou cogitado, os olheiros só filtram jogadores abaixo dos 25 anos e sabemos que essa é uma ordem sua. Nosso torcedor precisa de jogadores como eu, como foi Francescoli, para atuar dentro de campo. O Valenti era um desses jogadores, foi vendido para a Alemanha, o Mura é craque e está na reserva, com o contrato sendo expirado.

- Com licença, Burgos, isso é um absurdo, ABSURDO! O Valenti não se aguentava em pé correndo, o Mura é o maior salário do elenco e vocês pagaram 91 milhões por ele. Por mim, ele só não vai embora antes porque ninguém quer pagar por essa tralha! Se há alguém que entende de economia aqui sou eu. O problema que vocês faliram esse clube e querem que eu me responsabilize por isso. Não vou contratar velho, ou melhor, jogador consagrado.

(mais uma nota pessoal: inseri o perfil do Mura para ilustrar que o atleta foi contratado por valores absurdos quando tinha 30 anos e ainda é o maior salário do elenco com 375 mil por semana)

- Se você não quer, eu entendo mas essa é uma exigência de todo o corpo técnico - agora Francescoli que puxou a palavra.

E indignado eu ouvi aquela ladainha até o final, fui indagado se permaneceria para a próxima temporada e fui didático:

- Eu fico, presidente, eu fico porque a torcida merece o meu conceito de futebol e sei que eles estão ao meu lado.

Apertei as mãos deles e fui embora, enquanto o trio de ferro ficou para a festinha particular em plena segunda-feira. Como é duro trabalhar sozinho, mas aproveitando a linha do título dessa atualização, a realidade é dura... 

  • Peepe mudou o título para Eu amo o Dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul - Quem nunca comeu melado, se lambuza e quer o pé. 20/01
Postado

Invasão dos brasileiros mas resultados mostram que foi a melhor decisão. Boas vitórias nas Supercopas e apesar da derrota surpreendente contra o Atl Rafaela, lideras e bem a liga. Na Libertadores, começaste mas com derrota surpresa, mas reciperaste e estás no caminho certo para acabar em primeiro no grupo. 

Realidade é dura e as finanças do clube também.

Postado

Parabéns pelos títulos das Recopas! Enquanto a Recopa local foi no sufoco, a continental foi um atropelo.

Gostei das contratações, parecem ter potencial pra ajudar bastante, embora a dor de cabeça do pagode no pré-jogo haha.

Se na Libertadores acabou surpreendido pelo Caracas (o que não deve prejudicar a classificação à próxima fase), na Liga vai muito bem, obrigado. Ganhar o título no superclassico seria especial.

Uma dúvida: A cada jogo tu precisa enviar aquela lista de inscrição ou é igual ao Brasil e o limite de inscrição de estrangeiros é 6?

Postado
Em 20/01/2021 em 13:31, Cadete213 disse:

Invasão dos brasileiros mas resultados mostram que foi a melhor decisão. Boas vitórias nas Supercopas e apesar da derrota surpreendente contra o Atl Rafaela, lideras e bem a liga. Na Libertadores, começaste mas com derrota surpresa, mas reciperaste e estás no caminho certo para acabar em primeiro no grupo. 

Realidade é dura e as finanças do clube também.

Obrigado pela participação, Cadete!

Dos brasileiros que chegaram, o Fernando José é o único com muito tempo de jogo mas tenho tido paciência também para que os de ataque se adaptem.

Foi mesmo uma sequência boa maaas sempre tem algo a ser corrigido, as finanças geram essa preocupação.

 

16 horas atrás, div disse:

Parabéns pelos títulos das Recopas! Enquanto a Recopa local foi no sufoco, a continental foi um atropelo.

Gostei das contratações, parecem ter potencial pra ajudar bastante, embora a dor de cabeça do pagode no pré-jogo haha.

Se na Libertadores acabou surpreendido pelo Caracas (o que não deve prejudicar a classificação à próxima fase), na Liga vai muito bem, obrigado. Ganhar o título no superclassico seria especial.

Uma dúvida: A cada jogo tu precisa enviar aquela lista de inscrição ou é igual ao Brasil e o limite de inscrição de estrangeiros é 6?

Fala, div, obrigado por participar!

Recopa não é lá muito título, entendo quem não goste, mas na atual situação do River Plate é um orgulho bater no campeão da América de forma tão acachapante.

Os reforços são mesmos bons jogadores, tenho tido problema para encaixar o Fábio por ele ser natural como atacante mas nada que um treino a parte não resolva. A dor de cabeça além do pagode são mesmo as inscrições, na Superliga você pode inscrever 50 jogadores dentre eles 6 estrangeiros, sendo que apenas 5 podem ser convocados para o jogo. O grande lance é que a lista de inscritos pode ser alterada a qualquer momento, então as vésperas do jogo eu posso inscrever o jogador que quero usar. Por exemplo: tenho 2 atacantes estrangeiros, Caicedo e Cofré, se pro jogo de hoje eu quiser usar o Caicedo, posso escalar porque ele está inscrito e na próxima rodada se eu usar o Cofré, posso tirar o Caicedo da inscrição para incluir o Cofré, e na outra rodada posso fazer o inverso para jogar com o Caicedo. É pouco prático e acaba tornando a regra inútil mas consegui me adaptar.

A grande vantagem é que o estrangeiro tira dupla-nacionalidade com 2 anos no país, então alguns gringos que já estavam não entram nessa cota e facilitam a vida.

Sobre os torneios, a Superliga me surpreendeu mas não vou reclamar, fizemos por merecer a subida e a liderança, o time está tão confiante que alguns tropeços se explicam, o pior deles para o Caracas. Sorte que temos folga na Libertadores e na Superliga para diminuir o impacto.

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Imagino como deve ter sido maravilhoso o primeiro dia de 3 brasileiros chegando a um clube argentino hahah. Sem dúvidas o Jorge Luis é um ótimo jogador, só não entendi porque ele "quebra um galho" de zagueiro. Será que o antigo treinador dele o treinou pra isso? HAHAH No mais, todos jovens e podem render demais.

Apesar do amasso no tempo normal, precisou dos pênaltis para despachar o Estuadiantes, parabéns pelo título! Tenho uma raiva desse time, deve ser por conta daquela final de Libertadores. Contra o Inter os gols saíram, e como saíram. Passeio mais uma vez, o River ta voltando ao cenário internacional como copeiro, em? Parabéns!! E que gol foi esse? PUSKAS!!

Parece que o Boca tremeu né? Vantagem excelente que conseguiu abrir, dificilmente perderá esse título. 

Na Libertadores tá tudo meio embolado ainda, mas conseguiu 6 pontos em 9, o que é muito bom. Acredito que se classificará com certa tranquilidade, não vejo um time venezuelano tirando essa sua vaga.

Essa dobradinha mezzala com Avançado Interior eu vejo que muitos elogiam, na teoria parece lindo, na prática nunca testei. 

As finanças não estão das melhores, gastou mais do que tinha para montar o elenco. Porém, te entendo, precisava renovar o elenco e foi preciso. Resultado disso é que está acumulando taças e aumentando a reputação do time novamente. O time é jovem e em pouco tempo recupera o investimento.

Valeu, boa sorte!!

Postado

Rpz, CRISE NO BOCA!!! 😁😁😁

Gostei muito da chegada dos brasileiros, na era de ouro do futebol brasileiro era até comum e muitos são até idolos por lá. Pela Libertadores ainda acredito que termina em 1o.

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Em 24/01/2021 em 06:40, ElPerroMG disse:

Imagino como deve ter sido maravilhoso o primeiro dia de 3 brasileiros chegando a um clube argentino hahah. Sem dúvidas o Jorge Luis é um ótimo jogador, só não entendi porque ele "quebra um galho" de zagueiro. Será que o antigo treinador dele o treinou pra isso? HAHAH No mais, todos jovens e podem render demais.

Apesar do amasso no tempo normal, precisou dos pênaltis para despachar o Estuadiantes, parabéns pelo título! Tenho uma raiva desse time, deve ser por conta daquela final de Libertadores. Contra o Inter os gols saíram, e como saíram. Passeio mais uma vez, o River ta voltando ao cenário internacional como copeiro, em? Parabéns!! E que gol foi esse? PUSKAS!!

Parece que o Boca tremeu né? Vantagem excelente que conseguiu abrir, dificilmente perderá esse título. 

Na Libertadores tá tudo meio embolado ainda, mas conseguiu 6 pontos em 9, o que é muito bom. Acredito que se classificará com certa tranquilidade, não vejo um time venezuelano tirando essa sua vaga.

Essa dobradinha mezzala com Avançado Interior eu vejo que muitos elogiam, na teoria parece lindo, na prática nunca testei. 

As finanças não estão das melhores, gastou mais do que tinha para montar o elenco. Porém, te entendo, precisava renovar o elenco e foi preciso. Resultado disso é que está acumulando taças e aumentando a reputação do time novamente. O time é jovem e em pouco tempo recupera o investimento.

Valeu, boa sorte!!

Fala, ElPerro

O quebra galho de zagueiro é um detalhe inexplicável mas talvez em divisões amadoras, quem sabe ele não consiga fazer a função.

O Estudiantes é tão freguês que perder seria vergonha, bom que ganhamos e ajudamos a te vingar. Contra o Inter foi um sonho, nem parecia que eles eram os campeões da libertadores. Na Liga inclusive seguimos essa linha, a regularidade tem dado resultados e a liderança parece inalcançável. Temo pela queda de rendimento recente mas nem sei se o Boca tem fôlego pra tirar a diferença.

A dupla que você fala eu sempre gostei muito, as vezes peço uma sobreposição interior pela esquerda que força mais o jogo por lá. No entanto, os dois ainda precisam se entrosar e o Piazzalonga de MOE já viveu melhores momentos.

Sobre as finanças, eu gastei sempre dentro do orçamento mas o River vinha muito mal planejado recentemente e pagou caro por isso. Como é um time vendedor, a solução é seguir comprando pra vender e deve acontecer outras vezes. Tenho esperança ainda que as premiações melhorem um pouco a situação financeira do clube.

17 horas atrás, El Bagda disse:

Rpz, CRISE NO BOCA!!! 😁😁😁

Gostei muito da chegada dos brasileiros, na era de ouro do futebol brasileiro era até comum e muitos são até idolos por lá. Pela Libertadores ainda acredito que termina em 1o.

Fala, El Bagda!

Brasileiro é como formiga, qualquer lugar tem um. Pela Argentina é pouco usual recentemente mas há um histórico de nomes por lá. 

Não sei se estamos prontos para o título da Libertadores mas concordo que a liderança no grupo é uma semi-obrigacao tendo em vista que o jogo contea o Libertad é em nossa casa

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Qué isso., o Wellington Silva está no River (no gif)? 🙈

Parece mesmo que o River com Nandez desde o começo não dará chance para ninguém, apesar do susto na Venezuela. E mesmo assim esse grupelho da direção vem criar confusão?

Tudo bem que Nandez deixou as finanças meio de lado, mas quase me daria vontade de me transferir para o Boca.

Quase, porque Boca não dá!

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Leitura em dia e lá vem o trio de faz nada reclamar do faz tudo. É no mínimo injusto o triozinho que fica atrás da mesa reclamar de um elenco que tem potencial para vencer tudo. Vão quebrar a cara logo menos! 

Faz uma ótima campanha e tenho certeza que é daí pra melhor!

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Em 25/01/2021 em 18:51, Andreh68 disse:

Qué isso., o Wellington Silva está no River (no gif)? 🙈

Parece mesmo que o River com Nandez desde o começo não dará chance para ninguém, apesar do susto na Venezuela. E mesmo assim esse grupelho da direção vem criar confusão?

Tudo bem que Nandez deixou as finanças meio de lado, mas quase me daria vontade de me transferir para o Boca.

Quase, porque Boca não dá!

Fala, André!

Não vou falar mal do Wellington Silva porque o último jogo me deixou mal com a fala dele, mas eu duvido que ele ainda faça algo parecido com o que o Rojas faz.

Ir para o Boca seria traição completa, o Nandéz não faria isso assim mas os critérios morais só existem depois do financeiro e dependeria da vontade do Boca. De todo modo, direção a parte, seguimos porque a função de diretor e comissão técnica é encher a paciência com coisas inúteis.

Em 26/01/2021 em 22:24, Valismaalane disse:

Leitura em dia e lá vem o trio de faz nada reclamar do faz tudo. É no mínimo injusto o triozinho que fica atrás da mesa reclamar de um elenco que tem potencial para vencer tudo. Vão quebrar a cara logo menos! 

Faz uma ótima campanha e tenho certeza que é daí pra melhor!

Fala, Vali!

Rapaz, o River é um clube muito peculiar naquilo que pede, vamos ver se o trio sossega com o possível título mas acho difícil. 

Obrigado pela participação!

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Quanto ao WS, sinceramente não tenho grandes coisas contra, embora ele não tenha atingido o que se esperava dele, ao contrário do Richarlison. Mais o contrato que deram para ele foi demais, e por isso acho boa a saída. Pena que não entra um dinheirinho bom, mas vai deixar de sair. Mas sempre se portou bem em campo e fora, normal o cara ficar magoado com algumas atitudes da torcida mais deselengante.

Me incomodava a tendência a ludibriar o juiz, meio como nesse pênalti do jogo. Mas tudo bem, já tava ganho, e me pareceu que ele queria se despedir em alta. Me parece que ja entrou em campo com isso na cabeça. Que seja feliz.

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13 minutos atrás, Andreh68 disse:

Quanto ao WS, sinceramente não tenho grandes coisas contra, embora ele não tenha atingido o que se esperava dele, ao contrário do Richarlison. Mais o contrato que deram para ele foi demais, e por isso acho boa a saída. Pena que não entra um dinheirinho bom, mas vai deixar de sair. Mas sempre se portou bem em campo e fora, normal o cara ficar magoado com algumas atitudes da torcida mais deselengante.

Me incomodava a tendência a ludibriar o juiz, meio como nesse pênalti do jogo. Mas tudo bem, já tava ganho, e me pareceu que ele queria se despedir em alta. Me parece que ja entrou em campo com isso na cabeça. Que seja feliz.

O problema pra mim é exatamente esse, o Wellington Silva é bom jogador e identificado mas não fez nada na carreira que justificasse o status e o salário que tem, e até por essa posição que considero normal que ele seja cobrado quando sai na cara do gol, num jogo empatado, e joga a bola na arquibancada. Se o torcedor passou do limite, entendo a mágoa e partilho dela por saber que a internet criou uma cultura de anonimato terrível, mas também entendo que o jogador precisa saber lidar com isso. Quanto a questão técnica, ele era muito bom até a pubalgia. Quando descobriu o problema em 2017 passou a definhar ano após ano e agora é um bom reserva ou um titular questionável.

Sobre o pênalti, não vejo tentativa de ludibriar o juiz, ele cava a penalidade mas aí vai tudo na conta da saída atrasada do goleiro, é o tipo de lance que consagra o atacante mais veloz. Confesso que queria ter visto o Marcos Paulo cobrar a penalidade, até porque a gente sabe que daqui a pouco o Wellington tá de volta, não tem nem tom de despedida.

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Olha, a única coisa a citar é essa derrota pro Rafaela, bem aleatória. Mas tá jogando o fino da bola, a tal passo que eu acho sinceramente que vai vencer tudo que for possível vencer.

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14 horas atrás, marciof89 disse:

Olha, a única coisa a citar é essa derrota pro Rafaela

Certeza que o Nandéz paquera alguma Rafaela por aí...

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16 horas atrás, marciof89 disse:

Olha, a única coisa a citar é essa derrota pro Rafaela, bem aleatória. Mas tá jogando o fino da bola, a tal passo que eu acho sinceramente que vai vencer tudo que for possível vencer.

Fala, Marcio

Todas as derrotas que tive com o River foram meio inexplicáveis, tirando o jogo contra o Boca no começo do campeonato. Me sinto um levanta-defuntos em vários momentos mas ao menos nos jogos grandes o time sempre vai bem.

1 hora atrás, ElPerroMG disse:

Certeza que o Nandéz paquera alguma Rafaela por aí...

HAHAHAHAHA essa é uma teoria bem justa, no entanto, Nandéz é um cara casto que aprendeu com a vida e decidiu focar no futebol. Não é verdade que ele paquere Rafaelas hahaha

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Cada vez mais próximo do céu!

Sem muito o que dizer, sem muito o que introduzir. Essa foi uma fase da vida onde eu liguei o modo obcecado por trabalho e queria aproveitar a boa fase para confirmar aquilo que parecia tão próximo: os títulos e a glória traga por eles.

 

Abril/2033

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5-3 Atlético Tucumán | 1-4 Lanús | 8-0 Belgrano | 1-0 Estudiantes

Me recordo de comentar que temia a desconcentração, em especial ofensivamente após uma sequência de placares mínimos, de forma que dei mais atenção ao ataque e a defesa passou a decepcionar. Na estreia de abril, recebemos o Atlético Tucumán e o jogo rapidamente esteve em nosso controle: Caicedo abriu a contagem e Estigarribia ampliou num gol engraçado, onde ele tenta chutar de fora, a bola bate em Caicedo e volta para o meia paraguaio dar uma finta no zagueiro e rematar a gol. O Tucumán desconta mas a dupla volta a aparecer e define um 5-1 com hat trick de Caicedo e doblete de Estigarribia. O grande problema é que aos 85’ e aos 86’, em desatenções, o Tucumán marca duas vezes. Os gols só serviram para assustar, o placar final ficou em 5-3 mas incomoda ser vazado consecutivamente dessa forma. O jogo contra o Lanús reforça tal preocupação, foi nossa pior atuação no campeonato e embora Basualdo tenha aberto o placar, antes do intervalo o Lanús já vencia por 3-1 com folgas. Algumas mexidas táticas foram feitas mas o Lanús seguiu senhor do jogo e ampliou para um pesado 4-1 de penalti antes dos 70’ acabando de vez com nossa esperança em pontuar.

A sequência atingiu o ponto máximo de preocupação no meio de semana seguinte quando entramos pela Taça Argentina para enfrentar, de novo, o Gimnasia y Esgrima. Preocupado como sou, senti um arrepio ao ouvir a pergunta na coletiva sobre nossa invencibilidade diante do Gimnasia e as duas eliminações que causamos a eles no ano passado. Aquilo era um péssimo presságio. Em campo o Gimnasia parecia ter estudado nosso jogo, fez uma partida sólida defensivamente e se permitiu agredir apenas com segurança, procurando contra ataques em velocidade. Quando, aos 30’, Lopéz desvia de cabeça após jogada trabalhada e abre o placar para a equipe de La Plata, a injustiça não era um termo a ser utilizado naquela ocasião. No segundo tempo, o River tem a bola mas não o campo, só conseguimos criar algo nos 15 minutos finais e mesmo assim esbarramos no sempre regular goleiro Galán. Com a derrota, o Gimnasia segue em frente e o River é eliminado na primeira fase da Taça Argentina para desilusão de diretoria e torcida.

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A partida seguinte, em casa e diante do Belgrano era a chance de dar confiança ao torcedor. Com o time titular completo, o River deu um espetáculo com destaque para Ríos que só não fez chover pois não queria se molhar. O meia deu 4 assistências só no primeiro tempo e orquestrou o 4-0. O Belgrano teve vários problemas na transição ofensiva e a cada perda de bola no campo de ataque oferecia campo para nosso meio, com funções de conduzir bola, chegar a frente. Foi dessa forma que Caicedo marcou seu hat-trick já no começo do segundo tempo. Ríos, o dono do jogo, ainda faria mais 2 gols de falta e Pipino fecharia a noite no apagar das luzes. 4 vira, 8 termina e a partida foi um emblemático 8-0. O penúltimo jogo do mês diante do Estudiantes reforçou a impressionante escrita e mais uma vez explicada pelos deuses: não foi um grande jogo de nenhuma as partes e o gol da vitória sai da cabeça de Caicedo após roubada de bola e assistência de Lerpervanche na linha de fundo adversária.

O desfecho de abril é marcado pelo jogo que sempre vale alguma coisa, nem que seja o direito de humilhar o seu maior rival, e aquele clássico não só valia como prometia muita coisa.

El Superclásico

Determinadas tardes já nascem eternas. Essa frase foi usada anteriormente em outros momentos mas ela merece ser repetida dada a ocasião. Não era um Superclásico qualquer, era o meu terceiro e o segundo envolvendo uma disputa por título: 1 ano atrás impedimos os xeneizes de gritarem campeão em nossa casa. Hoje a mesma tarefa era deles, o River tinha 74 pontos e o Boca 65, eram 9 pontos de vantagem com 12 em disputa, o que significa que o título dificilmente escaparia mas ser campeão com Boca em vice e num Superclasico tem o seu gostinho especial.

Apesar do romantismo da vitória, eu confesso o crime do pragmatismo: das coisas que sempre sofri diante do Boca foram os rápidos contra ataques com o trio de frente. Para evitar isso, treinei a semana toda em um 451 sem alterar a escalação, Pipino passaria a Médio Defensivo, Estigarribia seria um Area-a-Area e Ríos recuaria como Construtor de Jogo Avançado. Também treinei um time sem tanta intensidade de pressão e evitando marcar a saída de bola do goleiro, tendo em vista a quantidade de chances criadas pelos xeneizes no primeiro turno com uma saída curta para o zagueiro e uma bola longa para os atacantes em condição de mano a mano com os nossos zagueiros. Optei ainda por Caicedo no comando de ataque pelo recente retrospecto dele na Liga, além de seguir sem Boakye e o goleiro Lescano por lesões.

A Arena Ramón Díaz estava lotada, 61 mil pessoas se acotovelavam pelos espaços na arquibancada e a recepção ao nosso ônibus e depois em campo foram cenas que confirmavam a eternidade daquela tarde, mas também a obrigatoriedade da vitória, pouco se importando com o campeonato e se o empate era favorável. Ao menos o time entendeu e fez um primeiro tempo excelente: a marcação encaixou, o Boca encontrou algumas saídas de contra ataque mas o gol era questão de tempo para nós, Rojas parecia ter encontrado o caminho e teve 3 boas chances, mas intervenções do goleiro Unsalo e a trave impediram os gols e o 0-0 foi o placar do intervalo.

As chances perdidas por Rojas me abriram uma ideia: se o problema era o fazer o gol, a solução era o artilheiro. Chamei Juan Basualdo ainda no primeiro tempo, apontei para Rojas e disse: “Veja o que ele está fazendo e melhore diante do goleiro”. Voltei para o intervalo ansioso para ver o que Basu poderia fazer.

Não demorei muito para ver, eram 5 minutos do segundo tempo quando saímos curtos no tiro de meta, rodamos pelo meio e Estigarribia deu em Basualdo na linha do meio campo. O pobre lateral Martínez veio de primeira e não encontrou nem poeira, Basualdo partiu para o fundo e cruzou, Suluaga rebateu e a bola voltou em Basualdo, que calmamente e de primeira jogou na área, encontrou Ríos livre e o homem dos grandes jogos fez o que sabe de melhor nesses jogos, a cabeçada firme bateu no travessão e a bola caiu dentro do gol levando a Ramón Díaz a loucura, 1-0. O gol paralisou o Boca Jrs de alguma forma, desconfio que a nossa torcida cantando a plenos pulmões possa explicar, e aquele segundo tempo foi uma aula Millonaria: defensivamente neutralizamos o Boca diminuindo o espaço com o 451 e o adversário não chutou no segundo tempo. A entrada de Basualdo deu tão certo que só existe um autor possível para o segundo gol: aos 66’ é ele que parte da direita pro meio, quase na esquerda é desarmado e a bola sobra para Ríos que bate firme, Unsalo espalma, a bola vai na trave e a zaga se aproxima. O problema que não é fácil suportar a pressão naquele palco, Suluaga erra na pequena área e Basualdo recupera a bola já empurrando para o gol vazio.

O 2-0 pôs fim definitivo nas aspirações do Boca Jrs, o jogo ficou sob nosso controle e o grito preso na garganta pôde sair das vozes dos torcedores pouco tempo depois com a bola rolando mesmo. Seguimos em cima e valorizamos a boa atuação do goleiro Javier Unsalo que impediu o terceiro gol em algumas ocasiões. Ao fim dos 90 minutos, ao som de “Dale Campeón”, o juiz apitou e a matemática ficou de mãos atadas. O River Plate tornou-se campeão argentino da temporada 2032/33.

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Maio/2033

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3-1 Talleres | 3-1 Newell's | 0-1 Racing

Não havia mais o que objetivar no campeonato mas ainda tinham 3 jogos pela frente, oportunidade para dar tempo de jogo a peças como Locatelli e o goleiro Irastoza, terceiro goleiro que tem ido ao banco dada a lesão do titular Lescano.

Diante do Talleres, Tomás Muro até abriu o marcador para nossos adversários e levantou questionamentos sobre a nossa ressaca moral, mas a bem da verdade que foi só uma desatenção corrigida por Caicedo 2 vezes e Ríos, fechando o placar em um 3-1 tranquilo. Placar semelhante ao do jogo seguinte, diante do Newell’s, dessa vez sem virada, pois quem abre o placar é Ríos, mas com um descuido de Bilbao permitindo o empate. Na reta final, Basualdo marca lindo gol de fora da área e aos 85’ perde pênalti mas marca no rebote. Por fim, o Racing Club em Avellaneda numa partida longe dos nossos grandes dias, um jogo bem arrastado e sem grandes chances. Tomás Ramírez fez o gol da vitória Racinguista aos 77’ mas nada que estragasse a festa que teríamos ao final daquela partida para celebrar a temporada.

 

Classificação

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Estatísticas:

Equipes | Jogadores

Recordo que no final do ano, quando o Boca ainda era líder, eu dizia que o título parecia fácil desde que os erros do primeiro turno fossem corrigidos agora cientes de que a briga era pelo campeonato. No fim das contas, sinto que fomos nossos maiores adversários por duvidar que era possível ser campeão e tão logo isso foi superado, a campanha engrenou e o título veio com 3 rodadas de antecedência, terminando o campeonato 11 pontos a frente do Boca Jrs.

A campanha em si foi bem regular, mais até do que eu senti ser, e um demonstrativo disso são as tabelas de classificação do primeiro e segundo turno. O River fez 40 e 43 pontos respectivamente, ao passo que o Boca Jrs conquistou 41 pontos no primeiro turno e somente 31 no segundo, uma queda vertiginosa que deu tranquilidade aos meus comandados. O ano foi tão atípico que esses 72 pontos do vice Boca Jrs é disparada a pior campanha de um 2° lugar desde 2024 (ano que o campeonato passa a ter 20 times). O San Lorenzo de 2028/29 com 75 pontos carregava consigo essa marca. Os nossos 83 pontos não ficam tão atrás, somente o Talleres de 2027/28 conseguiu o título com menos pontos, foram 79 pontos na ocasião em que o título foi resolvido por 1 gol de saldo e o Boca terminou em vice.

A grande marca, portanto, do campeonato Argentino nessa temporada foi o equilíbrio e mesmo com pontuações consideradas baixas, Boca e River jamais foram ameaçados por Vélez, Rosário, Newell’s ou quem viesse mais atrás. O campeonato foi tão parelho que o San Martín de Tucumán acabou rebaixado com 41 pontos que lhe dariam 14º lugar em praticamente todas as Superligas, uma pontuação inédita para um rebaixado.

 

Libertadores

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4-1 Libertad | 1-0 Mineros | 4-2 Caracas

Dentro de tudo isso que aconteceu na Superliga, simultaneamente era jogada a Copa Libertadores. Nossa posição no grupo era extremamente confortável pela nossa superioridade diante dos venezuelanos e só uma catástrofe nos eliminaria.

O primeiro jogo de Abril na Libertadores era diante do Libertad e houve falas dos paraguaios prometendo vingança pelos meus gestos na casa deles, o que deu ao jogo um ar de cobrança. Gosto de chamar aquela partida de noite paraguaia! Como forma de lembrá-los o que aconteceu.

Com 10 minutos de jogo, Ríos levanta na área e o paraguaio Jorge Velázquez abre a contagem para o River após saída em falso do goleiro Chávez. Dois minutos depois foi a vez do também paraguaio Estigarribia finalizar da entrada da área cruzado para fazer o 2-0. Um detalhe cruel faz toda a diferença: Velázquez e Estigarribia foram formados no Libertad. Naquele momento lamentei a lesão de Elvis Boakye, mais um ex-jogador de lá, porém, ainda tinha um paraguaio em campo, aos 26’ César Rojas faz grande jogada pela direita, cruza rasteiro e Basualdo, um argentino mesmo, empurra para as redes, 3-0. O jogo se resolveu em 26 minutos e nem mesmo o desconto de Hurtado no meio do segundo tempo deu alguma esperança, até porque Estigarribia fechou a noite paraguaia servindo Basualdo, que completou seu doblete aos 82’.

Os 9 pontos conquistados até ali praticamente garantiram nossa vaga nas oitavas de final, de modo que os dois jogos seguintes foram repletos de testes para poupar o time para Superliga e para dar rodagem aos meninos. Vencemos o Mineros de Guayana tomando mais sufoco do que o normal, definitivamente temos problemas com a Venezuela, e encerramos a primeira fase vencendo o Caracas por 4-2, aqui com um time misto oficialmente, onde abrimos 3-0 cedo, cedemos o 3-2 e até o final, quando Jorge Luís marca o 4° gol, passamos outro sufoco desnecessário.

Classificação e Fase Seguinte

Os 15 pontos na primeira fase nos deram apenas a 4ª melhor campanha da competição, mas garantiu o primeiro lugar que significa jogar em casa no jogo de volta das oitavas. Cumprimos com a obrigação ao passar em primeiro mas isso não significa que não mandei um abraço para o Nicolás Leóz Jr ao final do último jogo, em especial porque o Cerro Porteño também foi líder de seu grupo enquanto o Libertad precisou buscar um empate milagroso diante do Caracas para classificar.

Nos outros grupos nenhuma supresa e nem grandes disputas, salvo o grupo que tinha Corinthians, Cerro e Independiente disputando até o final, os outros 7 foram bem nivelados e deu a lógica do início ao fim das campanhas.

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Todos os Grupos

Estatísticas: Equipes | Jogadores

Nas oitavas de final, eu pedi por Del Valle ou Huracán mas o sorteio nos trouxe um quase velho conhecido: o Internacional, atual campeão da Libertadores. Vítima de nosso show na Recopa Sul-Americana com um agregado de 6x1, os colorados vêm mordidos e com uma vantagem que foi nossa no jogo mencionado: enquanto em fevereiro eles iniciavam a temporada e tinham jogadores fora de forma, em julho nós iniciaremos a temporada enquanto eles vêm de uma sequência pronta no Brasileirão. A retomada das atividades 3 semanas antes de um jogo mata-mata de Libertadores sempre deixa alguns argentinos pelo caminho e é nossa tarefa encontrar soluções para esse problema. O chaveamento colocou um Superclásico agendado para as quartas de final desde que ambos os times passem.

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Plantel, Finanças e afins

De modo geral, o elenco do River era um caos pelo excesso de juventude e falta de opções em posições cruciais. Modéstia a parte, o trabalho foi bem feito e hoje o elenco é completo ao ponto de eu não saber dizer quais serão meus próximos movimentos para reforçar o time e não vejo a menor necessidade para tal. Sobre o elenco, um fato curioso chama a atenção: mesmo com uma campanha arrasadora na Superliga, nenhum atleta foi eleito para a seleção do torneio e menos ainda na premiação de craque do campeonato.

Abaixo uma visão detalhada do desempenho dos jogadores e a minha percepção sobre as opções:

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Foram 3 goleiros utilizados: Francisco Lescano, titular absoluto mas lesionado na reta final, Matías Bilbao, o reserva imediato, e o garoto Rodolfo Irastorza. A diferença de nível entre os dois primeiros é fácil de ser percebida ao comparar os gols sofridos, Lescano passou praticamente metade dos jogos sem sofrer gols e mesmo com 13 jogos a mais que Bilbao, o número de gols sofridos a mais é apenas 2. Com atributos comuns, mas destaque para reflexo, Lescano seguirá como dono da posição.

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Na linha de defesa, foram 9 jogadores utilizados entre zagueiros e laterais. Já sabemos que Hernan Ferragut vai para o Libertad como um autêntico traidor mas desde a chegada de Fernando José o jogador foi inutilizado e não tinha mesmo o nível de nosso elenco. Chama a atenção no setor a boa nota de todos os jogadores, com somente Muñoz e Martínez abaixo dos 7, mas foram jogadores pouco utilizados e dentre esses todos eu destacaria o lateral Gustavo Moya, líder em roubadas de bola na defesa, o lateral é um dos poucos jogadores que já recebeu propostas mas o Internacional nem sequer cobriu o valor pago por ele no começo da temporada, assim como destaco Wawzryniak por ter mantido a titularidade depois da chegada de Fernando José.

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O meio campo é um capítulo a parte, a começar pelo grande destaque do setor, do time e da Argentina nessa temporada: Tomás Ríos começou devagar, deixou dúvidas sobre o valor pago por seu passe no início mas a veia decisiva é impressionante, o jogador foi destaque em todos os momentos decisivos, demonstrou versatilidade ao jogar como mezzala na meia central por algumas vezes e termina o ano com 19 gols e 17 assistências. Outro destaque faço a Christian Estigarribia especialmente pela constância dele no time titular, um jogador de aço que não se cansa, não se machuca e entrou em campo por 48 vezes. Esse é um diferencial para Boakye, o ganês que era cotado a ser o melhor jogador do campeonato quando contratado, não foi mal mas ele jogou pouco em quantidades, teve alguns problemas físicos e não desenvolveu bem como era planejado.

Como ponto de observação, os pontas não tiveram um rendimento tão positivo, nem Piazzalonga que foi um sustento em minha chegada e nem Rojas, recém-contratado que viveu bons e maus momentos em 6 meses. Talvez a posição seja a única que enxergo a necessidade de reforços, entretanto, com o River financeiramente mal e limitado a argentinos, eu não quero prometer contratar e sigo confiante que os dois titulares precisam de tempo para entrosar. Na ponta direita ofensiva, a aposta César Locatelli segue evoluindo bem e novamente correspondeu nas poucas vezes que foi chamado.

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Por fim, o motivo de nossas alegrias: o ataque de River Plate foi fonte de muitas alegrias na temporada mesmo sem titularidade garantida, isso porque Caicedo e Basualdo se revezaram durante o ano todo. Ao final, depois de um duplo hat trick, Caicedo ganhou a titularidade na Liga e Basualdo na Libertadores por conta de média de 1 gol marcado por partida na competição. A relação entre os dois segue bem saudável e Basualdo acaba levando vantagem em diversos pontos das estatísticas por também ter feito as duas pontas, o que exige mais do passe e do drible dele. Em gols, Caicedo leva a vantagem por 1 gol e 7 jogos a menos.

O terceiro atacante, Cristian Cofré, foi útil em momentos de maior pressão pela sua impulsão e jogo físico, gosto dele e sigo confiante que será grande atacante, mas ainda está um degrau abaixo dos dois e por isso jogou bem menos.

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Financeiramente nada está bom, fecharemos o ano no vermelho e nem quero mais a alcunha de negligente com relação a isso: trabalhei dentro do orçamento e vendi 140 milhões em 3 jogadores, sendo que Peraggini que jogou meia temporada acabou eleito ao 11 de sempre do time. Ou seja, eu optei pela austeridade mas o time paga caro por anos de péssimas contratações e por uma federação mão-de-vaca que não pagou NENHUMA premiação pelo título argentino. Paciência e veremos o que a diretoria consegue para o próximo ano, não que eu precise de reforços.

 

Boas novas…

Ao final do jogo contra o Racing, a derrota em Avellaneda pela última rodada da Superliga, eu agradeci ao time pela temporada, todos tomaram seu banho rápido, inclusive eu, e já perfumados, eu puxei a palavra e chamei os seletos:

- Atenção, time! - dei dois tapas num portão de metal para fazer barulho, todos me ouviram – quem eu chamar se aproxime de mim, ok?

Um silêncio curioso, ninguém entendeu bem, eu prossegui:

- César Rojas, o segundo maior paraguaio vivo, se aproxime. Alejandro Pipino, você já é maior de idade, meu garoto? - um sim tímido dele mais com a cabeça que com a voz – vem pra cá também. E Tomás Ríos, hoje você vai ganhar seu prêmio de melhor jogador do campeonato, pra cá também. O resto sabe aonde nos encontrar.

O “quadrado mágico” saiu e uma limousine nos esperava do lado de fora com boas companhias lá dentro.

- Esse é o meu presentinho a vocês, mais do que jogadores, grandes amigos. E Pipino, não precisa ficar com medo, o nome daquela ali é Vanessa e eu confio mais no seu potencial aqui do que no nosso meio campo.

Aquilo se explica porque nós merecíamos comemorar uma temporada tão mágica e o presidente nos agraciou com uma festa após um pedido meu. Ele só colocou uma condição e eu podia ouvir a voz dele dizendo “só depois que o campeonato acabar” temendo que a derrota na rodada final comprometesse os festejos. Não comprometeu e o resto do elenco foi convidado a ir no ônibus do clube para uma das casas noturnas mais famosas de Buenos Aires, fechada para o elenco do River Plate.

Que noite, meus amigos! Se eu soubesse que a Argentina era essa loucura teria saído do Humaitá para treinar algum time amador em Buenos Aires. Infelizmente eu já não tinha mais idade e eram 2 horas da manhã quando eu sentado no balcão visualizei o presidente fumando charuto em um camarote. Numa daquelas cenas cinematográficas, cruzamos olhares e ele fez um gesto tímido como quem me convidou para aquele espaço

- Nandéz, Nandéz, Nandéz, Nandéz – ele visivelmente louco começou a puxar uma música que consistia em repetir meu nome – Nandéz, Nandéz, Nandéz!

A comissão técnica inteira estava ali e pude ouvir um burburinho mas Diego Bruno, o presidente, me abraçou e começou a falar:

- Você é um herói! Onde eu estaria se tivesse ouvido Burgos e Francescoli, me conta? Eu te amo, Nandéz! - de repente, uma virada na voz e um tom mais sério, ele me ofereceu um charuto – Eu estou bêbado mas preciso dizer que você tem razão e amanhã te espero para acertarmos isso.

- Presidente, eu sou o certo! Espero que você esteja ciente disso. - Eu também estava bêbado, aproveitei – E amanhã eu vou renovar meu contrato, quero 60 mil de salário.

- Eu pago! Eu pago muito! - o tom aumentou até ele gritar – Desce uma rodada de whiskey na conta do Nandéz que hoje ele pode pagar, vai ganhar melhor do que eu!

Brindei, bebi meu whiskey e saí antes de ser forçado a pagar duas rodadas. Voltei para o braço de quem realmente me ama: os jogadores. Pela primeira vez na vida eu estive muito próximo de um elenco, tenho relações muito próximas com vários jogadores, e mais 4 horas ao lado dos craques do presente foram melhor e mais rápido que os 25 minutos ao lado dos craques do passado que compõem a comissão técnica.

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No dia seguinte, no horário noturno para os normais e 1 hora depois de acordar para todos os festejantes, eu estava de volta ao apartamento de Diego Bruno, aquele local curioso de quem gosta de esbanjar pagando pouco.

- Nandéz, eu tô com uma dor de cabeça insuportável para apresentar e falar bonito – ele me recebeu de roupão e com olheiras – vou ser bem direto com você, sente-se.

- Poxa Diegão, não tem nenhum segundo round hoje? Eu estava a espera de uma bebida especial para comemorar.

- Você é um brincalhão, não é meu caro? É o seguinte, você tem razão e esse clube não pode mais ter velhos. Ontem conversei com Burgos e Francescolí, conveci-os a te dar a chance de não precisar contratar mais veteranos e em compensação, queremos disputar o título desde o começo do campeonato.

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Meu sorriso não escondia minha felicidade e as boas novas não podiam acabar ali. Diego prosseguiu:

- Então, o que você fez foi covardia, eu concordaria com uma renovação de casamento ontem e sou separado há 8 anos. De toda forma, você merece e aceitamos pagar 50 mil por você semanalmente.

- Poxa, e meus 60 mil? Paguei uma rodada de whiskey para vocês por conta dele.

- Ok, 52 mil e fechamos negócio? Pelo amor de Deus, feche logo que minha cabeça está me matando.

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Apertei a mão e concordei, dificilmente sairia dali com mais vindo de um autêntico mão de vaca como Diego Bruno. E assim se encerra a temporada: 2 títulos nacionais, 2 recopas conquistadas, 1 título continental e na posição de 3º treinador mais bem pago do continente. Os líderes seguem como o treinador do Flamengo, agora Rodolfo Arruabarrena e não mais Crespo, e Matías Almeyda, técnico gremista, com os salários de 155 mil p/s e 65 mil p/s.

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O ranking no filtro do jogo

(nota pessoal: eu tentei incluir o Nandéz no filtro do jogo, fiz de tudo e nada deu certo. Para manter transparente e pelo momento ser único, fiz a planilha acima com os dados detalhados e deixo o print puro da busca no link abaixo)

Que venham mais uma férias, esse descanso será mais próximo que nunca do grande sonho de minha carreira e hoje, mais do que nunca, eu faria qualquer coisa para cumpri-lo de uma vez...

  • Peepe mudou o título para Eu amo o Dinheiro! A história de um mercenário na América do Sul - Cada vez mais próximo do céu! 30/01
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Cara, esse técnico do Flamengo tá recebendo muito acima do resto do continente. Pra bater ele acho que só assumindo o clube, ou então vai precisar de anos de muito sucesso esportivo pra poder ter alguma chance de chegar lá.

Postado

Tens que treinar o Flamengo, está visto 😁

Bela campanha, com exceção da Taça. Sempre bom vencer o superclássico e ainda melhor ser campeão. Na Libertadores foi uma ótima fase de grupos. Que continues o bom trabalho e concretizes teu sonho...está mais próximo.

Postado

Agora é aquela fase onde zera tudo e o time precisa voltar a mostrar  capacidade de decisão do campeonato argentino. Aliás, o time praticamente não oscilou, isso traz confiança pra reta final da época. As finanças são um problema na América do Sul, as competições simplesmente não pagam e todo ano somos obrigados a vender ou ser ainda mais criativo, espero que o seu "jogo duro" funcione

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Sonho

Me tornar o treinador mais bem pago do mundo

 

Objetivos

Receber mais de 5 mil por semana.

Receber mais de 15 mil por semana.

Receber mais de 25 mil por semana.

Me tornar o treinador mais bem pago da América do Sul

Da América do Sul ou na América do Sul?

De qqer forma para ser o maior salário do mundo acho que terá que ativar a Premier League pelo menos.

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