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Aleef

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Não houve consenso entre os clubes que participam da Copa do Brasil de que se deveria paralisar os torneios nacionais. Se houvesse, a CBF provavelmente diria que todas as competições do país estavam suspensas, em vez de deixar as decisões para as federações estaduais.

Mas é o que, na prática, deve acontecer nesta segunda-feira. À parte o Flamengo pensar diferente do Palmeiras e do Corinthians, a lógica é que os estaduais sejam interrompidos nas reuniões desta segunda-feira. Só os pequenos clubes que estão bem pretendem manter a atividade. O Guarani deseja manter a bilheteria aberta para o Dérbi desta segunda-feira.

Porque cada um pensa só em si.

O presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, mandou fechar o clube social desde sábado, dia 14. É um dos líderes dos grandes clubes. Não é preciso muito esforço para entender que Palmeiras, Corinthians, Santos e São Paulo defendem a paralisação.

O problema não é parar os campeonatos agora.

Duro vai ser os principais clubes do país concordarem sobre como será o reinício do futebol, daqui a duas semanas -- ou daqui a dois meses. Porque o calendário do futebol sempre teve datas suficientes para preencher quinze meses e obrigado a adaptá-los a 365 dias.

Desde a semana passada, algumas hipóteses foram colocadas aos clubes, em conversas com a cúpula da CBF. Uma delas é voltar com os torneios interrompidos e, só depois, começar o Brasileirão. Nesse caso, pode não haver datas para fazer turno e returno com pontos corridos.

Uma coisa é a TV pagar por 38 rodadas. Outra é pagar a mesma coisa por 19 jogos mais mata-matas.

Quando se trabalha menos, ganha-se menos, lógica já imposta a bares, restaurantes, academias, teatros e cinemas que precisem fechar na Europa ou Brasil.

É lógico que a saúde está acima de todas as coisas. Que a paralisação deve acontecer, apesar da discordância do presidente da República. Mas haverá perdas inevitáveis.

Outra hipótese do calendário é começar o Brasileirão e declarar os estaduais sem campeões neste ano. Priorizar o campeonato mais importante do país, o Brasileiro, e dane-se o resto.

Um terceira chance é concluir os estaduais até agosto – se o coronavírus deixar – e começar o Brasileirão em setembro, para a nova temporada 2020/21. É a chance de readequar o calendário, igualá-lo à Europa e chutar os estaduais para que sejam espalhados pelo ano inteiro, já a partir de 2020.

A ideia é ótima, eu penso assim e se você também pensa me faz companhia, mas tem um monte de dirigente que julga isto uma sandice. Democracia não é bom só quando você concorda comigo. É bom quando você discorda, também.

Pois o problema central para o reinício será o consenso.

Os clubes brasileiros nunca se entenderam sobre divisão de cotas de televisão, nunca se acertaram sobre a criação de uma liga de clubes, nunca pensaram igual sobre nada.

Vai ser duro convencer o Flamengo de que será necessário jogar só dezenove rodadas de Brasileirão e decidir no mata-mata – se for o caso – ou mostrar ao Palmeiras a necessidade de manter os pontos corridos.

A paralisação do coronavírus é necessária, mas ainda vai dar muito problema.

 

@PVC

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Tô com o PVC. Acho que a melhor saída é adequar o calendário ao do futebol europeu de vez.

EDIT: Quero ver como vai ser bonito a "organização" disso aí.

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Flamengo fudido = mata mata é só pra favorecer time que não se organiza direito.

Flamengo bem = mata mata para solucionar o problema do Corona.

Esses times de SP são toscos demais, é bom surrar os times daqui do rio mas é muito melhor surrar os times de SP.

Todos eles juntinhos querendo mata mata, pode ter certeza.

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8 minutos atrás, tod disse:

Flamengo fudido = mata mata é só pra favorecer time que não se organiza direito.

Flamengo bem = mata mata para solucionar o problema do Corona.

Esses times de SP são toscos demais, é bom surrar os times daqui do rio mas é muito melhor surrar os times de SP.

Todos eles juntinhos querendo mata mata, pode ter certeza.

Falou pouco e falou merda.

 

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 E também concordo em terminar os estaduais quando der e deixar o resto do tempo até Setembro como pré temporada para adequar ao futebol Europeu.

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Todos os países da América do Sul testaram o calendário europeu nessa última década (ou duas?) e todos, salvo a Argentina (que é a nhaca que todos conhecemos), voltaram atrás. O calendário julho-maio funciona em grande parte por causa do clima (frio nos primeiros meses do ano, calor no meio), que é o inverso daqui.

Imagina jogar dois ou três meses em alta performance embaixo das temperaturas altíssimas que fazem no Rio, em Porto Alegre (piores verões que já vivi), em São Paulo... Posso estar falando merda, mas pra mim não faz sentido uma coisa dessas por aqui, nem emergencialmente.

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Não faz sentido adotar o calendário europeu no nosso clima. Não vale a pena.

A ideia do mata-mata para esse ano em específico eu acho razoável.

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Não faz sentido mesmo adotar o calendário europeu aqui. São culturas e climas diferentes. 

Que se faça mata mata ou mesmo apenas um turno. É uma situação totalmente atípica mesmo. 

Aliás, o Rooney até propôs que essa pausa sirva para os europeus adotarem um calendário já visando a copa do Catar, que será NOV/DEZ. 

 

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2 horas atrás, John the Baptist. disse:

Todos os países da América do Sul testaram o calendário europeu nessa última década (ou duas?) e todos, salvo a Argentina (que é a nhaca que todos conhecemos), voltaram atrás. O calendário julho-maio funciona em grande parte por causa do clima (frio nos primeiros meses do ano, calor no meio), que é o inverso daqui.

Imagina jogar dois ou três meses em alta performance embaixo das temperaturas altíssimas que fazem no Rio, em Porto Alegre (piores verões que já vivi), em São Paulo... Posso estar falando merda, mas pra mim não faz sentido uma coisa dessas por aqui, nem emergencialmente.

verão gaúcho é cruel mesmo. Esse do Rio torço pra não passar.

Sobre parear com o calendário europeu, faria sentido se tirassem os estaduais.

Ainda sim, teria que jogar no início do ano que é bem quente. Mas com 18 clubes no máximo seja qual a série, poderia realocar para evitar um pouco de dezembro e uma boa parte de janeiro.

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E os estaduais né?

Porque tem a regra e tal, mas os times pqnos fazem contrato até abril.

Eae?

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1 hora atrás, Lowko é Powko disse:

Não faz sentido adotar o calendário europeu no nosso clima. Não vale a pena.

A ideia do mata-mata para esse ano em específico eu acho razoável.

acho que perderia a graça ter dois torneios principais e eliminatórios.Jogariam a Copa do Brasil mais pelo prêmio.

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3 minutos atrás, Aleef disse:

E os estaduais né?

Porque tem a regra e tal, mas os times pqnos fazem contrato até abril.

Eae?

pelo simulado que fiz, rolariam em paralelo, no transcorrer da temporada, com a série A e B. Só que aí cada campeão precisaria fazer eliminatória com outros campeões estaduais pra pegar uma das vagas de acesso à B. Se você mantêm muitas séries, o estadual ficaria um remendo de times empobrecidos. Mas um estadual tendo a possibilidade de ter um Sta. Cruz, Paysandu, ou outro clube de massa ou em ascensão, seria bem atrativo e competitivo.

Nesse caso fortaleceria os estaduais. Porque jogariam uma temporada decente e não um pouco mais de um bimestre.

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12 horas atrás, Lowko é Powko disse:

Não faz sentido adotar o calendário europeu no nosso clima. Não vale a pena.

A ideia do mata-mata para esse ano em específico eu acho razoável.

Do mesmo jeito que temos diversos problemas de calendários por não adotarmos o calendário Europeu, fora impactos financeiro, técnicos etc. Tem que ver o que impacta mais o nosso futebol.

A questão do clima tem que ser analisada, de fato, assim como adequar ao calendário europeu também pode ser uma ótima oportunidade para o futebol brasileiro.

 

E antes de voltar com o mata-mata, encerra a CDB e estaduais esse ano. Prioridade deve Brasileirão e Libertadores/sul-americana.

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11 horas atrás, felipevalle disse:

pelo simulado que fiz, rolariam em paralelo, no transcorrer da temporada, com a série A e B. Só que aí cada campeão precisaria fazer eliminatória com outros campeões estaduais pra pegar uma das vagas de acesso à B. Se você mantêm muitas séries, o estadual ficaria um remendo de times empobrecidos. Mas um estadual tendo a possibilidade de ter um Sta. Cruz, Paysandu, ou outro clube de massa ou em ascensão, seria bem atrativo e competitivo.

Nesse caso fortaleceria os estaduais. Porque jogariam uma temporada decente e não um pouco mais de um bimestre.

Mas ae as federações teriam que flexibilizar as inscrições pq os contratos terminam em abril e os times não tem $$$ para pagar salários. Presida do Santo André disse que não tem dinheiro, só se derem para ele o título de melhor campanha.

32 minutos atrás, Rodrigodm disse:

E antes de voltar com o mata-mata, encerra a CDB e estaduais esse ano. Prioridade deve Brasileirão e Libertadores/sul-americana.

E como fica os times pequenos que fizeram investimentos para os estaduais? Tem que por isto em conta tbm. Eles é que sustentam o nosso futebol com revelação de jogadores.

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As federações podem se encarregar disso, elas têm que servir pra algo. 

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10 minutos atrás, Rodrigodm disse:

As federações podem se encarregar disso, elas têm que servir pra algo. 

As federações do Amazonas, do Acre, do Ceará, da Bahia, Goias, Espirito Santo, Rio Grande do Norte, Pará, Sergipe e entre outros terá condição de pagar isto?

 

O Ceará já tava reclamando que ia tomar um prejuízo danado. E a folha salarial do E.C Bahia? Deve ser o que? Uns 2-3 milhões de reais. Eu acho que a federação não tem condição de pagar isto.

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Todo mundo vai tomar prejuízo. Folha do Flamengo deve ser entre 15 e 20 milhões e o prejuízo disso deve ser gigante. Agora é uma contenção de dano. Não existe solução sem dano. Cabe a CBF e as federações ajudarem nesse sentido. Até por que os estaduais (Do Rio, por exemplo) são dependentes dos times grandes. Assim como os times grandes são dependentes das competições maiores que são mais rentáveis. Então é uma roda que dificilmente fechará esse ano.

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28 minutos atrás, Rodrigodm disse:

Todo mundo vai tomar prejuízo. Folha do Flamengo deve ser entre 15 e 20 milhões e o prejuízo disso deve ser gigante. Agora é uma contenção de dano. Não existe solução sem dano. Cabe a CBF e as federações ajudarem nesse sentido. Até por que os estaduais (Do Rio, por exemplo) são dependentes dos times grandes. Assim como os times grandes são dependentes das competições maiores que são mais rentáveis. Então é uma roda que dificilmente fechará esse ano.

Mas os clubes pagam muito bem.

O Brasil n é Flamengo Rodrigo. Quantos clubes disputam a série A no Espirito Santo por exemplo? Quantos clubes disputam série A ou B em Sergipe?  São realidade diferentes.  E campeonato estadual é da esfera das federações, não da CBF.   Brasil é muito mais que Flamengo e Rio de Janeiro.

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1 hora atrás, Rodrigodm disse:

Do mesmo jeito que temos diversos problemas de calendários por não adotarmos o calendário Europeu, fora impactos financeiro, técnicos etc. Tem que ver o que impacta mais o nosso futebol.

A questão do clima tem que ser analisada, de fato, assim como adequar ao calendário europeu também pode ser uma ótima oportunidade para o futebol brasileiro.

 

E antes de voltar com o mata-mata, encerra a CDB e estaduais esse ano. Prioridade deve Brasileirão e Libertadores/sul-americana.

Na verdade, os problemas de calendário nada têm a ver com o período no qual os jogos transcorrem. Tem a ver com o excesso de jogos, isso sim. O tempo que se perde com estaduais aqui não se perde na Europa.

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1 hora atrás, Aleef disse:

Mas os clubes pagam muito bem.

O Brasil n é Flamengo Rodrigo. Quantos clubes disputam a série A no Espirito Santo por exemplo? Quantos clubes disputam série A ou B em Sergipe?  São realidade diferentes.  E campeonato estadual é da esfera das federações, não da CBF.   Brasil é muito mais que Flamengo e Rio de Janeiro.

Os clubes pagam muito bem? Que argumento é esse? O prejuízo é para todos. O prejuízo pode ser maior pra um botafogo altamente endividado do que pra um time pequeno, por exemplo. Citei o Flamengo porém ele deve ser um dos que terá menos problemas. E quem ta falando de interromper futebol no Sergipe, Acre ou algo assim? To falando nos estaduais de SP, RJ e afins pela justificativa de menos datas. Quem tiver data pra jogar, jogue os estaduais. Quem não tiver, não jogue. O prejuízo deve ser repartido com as federações, CBF e todo mundo envolvido no futebol para que esse ano os envolvidos sobrevivam.

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8 minutos atrás, Rodrigodm disse:

Os clubes pagam muito bem? Que argumento é esse? O prejuízo é para todos. O prejuízo pode ser maior pra um botafogo altamente endividado do que pra um time pequeno, por exemplo. Citei o Flamengo porém ele deve ser um dos que terá menos problemas. E quem ta falando de interromper futebol no Sergipe, Acre ou algo assim? To falando nos estaduais de SP, RJ e afins pela justificativa de menos datas. Quem tiver data pra jogar, jogue os estaduais. Quem não tiver, não jogue. O prejuízo deve ser repartido com as federações, CBF e todo mundo envolvido no futebol para que esse ano os envolvidos sobrevivam.

A taxa que a FERJ exige dos clubes do Rio é alta. O que é diferente de outras federações.

Mas cara, não existe só campeonato da série A para ser disputada. Série B, C,D, Copa Verde, Copa Paulista, Copa do Nordeste entre outros.

 

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Ae galera, uma solução a curto prazo.

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1 hora atrás, Aleef disse:

 

Ae galera, uma solução a curto prazo.

Infelizmente, utopia. A CBF sempre lucrou muito pra nada. Não vai ser hoje que a federação vai se apresentar como solução para algo.

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muito time vive de doação; um restaurante doa as refeições, um mercadinho da região cede material de limpeza e assim por diante. E isso que estou falando de time da A2 do Paulista. Que dirá de estado mais pobre.

Agora, se fossem depender de repasse das federações já tinham falido de vez faz tempo.

A verdade é que a federação e a CBF são que nem o antigo senado romano, ou se unem pra ir minando a ditadura econômica deles, ou perecem.

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E tbm tem os caras que trabalham ao redor. Como ficam nesta situação? O governo vai amparar estas pessoas ou a CBF?

Acho que são os mais prejudicados.

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Bom questionamento.

Acho que o mata mata seria bom tbm pra compensar estes acordos.

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