fm 2017 Mare Nostrum

[#Vini]

Em 25/05/2020 em 12:35, Andreh68 disse:

No final das contas tínhamos razão, e a subida de produção passava pelo cuidado defensivo.

Mas assustou a velocidade, de ser incapaz de passar pelo playoff a ser campeão na primeira tentativa, até pela frustração de ver uma Trípoli tão inofensiva. Mas melhor que a alternativa apresentada, de levar 40 anos perambulando pelo Sinai, pois o save acabaria sem leitores! Ainda bem que outros assumiram o papel incabada de Al-Mouldi!

Aproveitando da próxima vez edita a tabela parcial de grupos pré decisão para não dar spoiler! 

Em tempo, para quem reclama de muito jogo no alendario brasileiro, 11 jogos por temporada sem contar as copas também é de matar de tédio.

Agora torta de pombos, couscous ou Koshari?

Por mais que eu goste de um esquema ofensivo no save, o cuidado defensivo foi fundamental para a subida de produção da equipe que permitisse o ataque ao título. Título esse que a posição de outsider ajudou bastante. 

Já aconteceu comigo em outras vezes de bater no muro algumas vezes e na primeira vez que saio do muro, bater campeão. Os ajustes feitos, mais uma manutenção da base, permitiram que a equipe tentasse a sorte. 

HAHAHA, pode deixar. Preciso lembrar disso. 

Nossa meu, haja paciência com o FM rodando o calendário em férias durante uns três meses. 

Bem, nenhuma dessas opções. Você entenderá no próximo post. 

Valeu, André

Em 26/05/2020 em 10:44, Henrique M. disse:

Em comparação com as ligas que você tem carregadas, qual a posição das duas novas adições? E eu não sabia que dava para adicionar ligas personalizadas depois que se iniciasse um save.

Parabéns pela conquista na Líbia, mas, só por curiosidade, por que não quis jogar mais uma temporada e disputar a Champions?

Não entendi a sua pergunta. Comparação em qual sentido? E bem, sobre a adição, dá para acrescentar ligas personalizadas após o início do jogo. 

Olha, eu não curti muito a liga líbia e não tava com saco para continuar, mesmo com o desafio da Champions. Acho que é o único motivo. 

Valeu, Henrique!

Em 26/05/2020 em 11:03, PedroJr14 disse:

Muitas saídas e poucas chegadas, mas quando a bola rolou o time foi muito bem e ainda saiu com uma taça nas mão. Estamos à espera do novo desafio, acho que vai ser tão interessante quanto. Boa sorte!

Fui construindo uma base ao longo das temporadas e esse mercado de transferências foi a mostra. A conquista do campeonato líbio foi o reflexo dessa postura de médio prazo e agora vamos ver o que o futuro nos reserva. 

Valeu, Pedro. 

Em 26/05/2020 em 21:06, marciof89 disse:

Parabéns pelo título, acredito que tenha sido surpreendente, ainda mais se considerar a tal "falta de profundidade" que muitos de nós sempre falávamos. Mas o time subiu de produção logo na reta final a lá Elliot McNamara.

Já tem ideia de praonde vai? Achei até que ficaria pra disputar a Champions africana, mas deve estar de saco cheio do time tb né hahahah

Boa sorte!

Hahaha os reforços pontuais compensaram a falta de profundidade e o título foi um final feliz dessa trajetória.

Exatamente, tô de saco cheio dessa liga haha. Já tenho ideia sim, no próximo post apresento a equipe. 

Valeu, Marcio.

Em 27/05/2020 em 11:19, Neynaocai disse:

 TEMPORADA 2024 - Assim fica difícil

Pra um começo veja o copo meio cheio. É dificil quando se torna o special one das arabias, mas veja lá.

 TEMPORADA 2025 - Agora vai?

Olhando rápido, parece que é um repeteco do ano anterior. Quando se lê com calma, parece que está lendo rápido.

 TEMPORADA 2025 - O que vale é a caminhada

Pelo título parece que veremos algo repetido.
Bom jogador esse Abdel Wahab.
Que isso jovem, nem vai tentar a Champions da CAF pela Líbia?

 

Nem eu hahaha. Mas foi isso.

Análises precisas sobre as temporadas, inclusive ajeitei o título da última atualização hehe. Wahab é um baita jogador e foi bastante útil ao Al-Najma em 2026, espero que ele fique no clube por mais tempo. 

Como disse aos amigos acima, eu fiquei de saco cheio da liga, um risco que corria ao jogar um save de carreira. Faz parte. 

Valeu, Ney!

Em 28/05/2020 em 09:29, Johann Duwe disse:

Parabéns pelo título, é um feito e tanto após passar pela primeira vez aos playoffs. 

Valeu, Johann. Foi um grande feito e agora dá o gás para uma próxima jornada.

[#Vini]

TEMPORADA 2026/27 (final) - Novos caminhos?

Conhecendo o novo clube

Com o pedido de demissão do Al-Najma e o calendário das ligas africanas nos mais variados formatos, estar sem emprego foi um desafio para Lawrence. Com a liga líbia terminando em novembro, minha procura por um novo trabalho durou até abril, um tempo de espera surpreendente para a carreira do treinador. Depois de candidaturas mal-sucedidas, propostas não atraentes e entrevistas mal-sucedidas, chegou uma proposta bem relevante. O Étoile du Sahel é um grande na Tunísia e no continente africano, sendo que neste último plano, tem nove títulos, algo que não é para qualquer um e aumenta a minha responsabilidade à frente do time.

Outro aspecto a se destacar é o jejum de títulos da equipe, que não vence uma competição desde 2022/23 quando levou a Copa da Tunísia. E se levarmos em conta a liga do país, o jejum aumenta para 10 temporadas – contando a temporada atual, 2026/27.  O meu contrato vai até junho de 2028 e as expectativas de início são razoáveis.

Infraestruturas | Visão do Clube | Sub-21 | Sub-18 | Equipe Técnica | Finanças | Histórico: Copa da Tunísia | Conderations Cup | CAF Champions League

O elenco é jovem e bem qualificado, ainda que careça de alguns ajustes pontuais para que o time possa retomar a briga pelo topo do país. O jogador mais velho do time é Wael Abdi, velho conhecido de Lawrence dos tempos de Hamman-Sousse, primeira parada do treinador na Tunísia. Assumo o clube no quinto lugar, primeira posição fora da zona das competições continentais, dois pontos atrás do Stade Gabèsien. Os destaques do elenco são esses:

Benaldija – atacante argelino e que tem como característica ser um ótimo finalizador. É o artilheiro da equipe até aqui e o meu objetivo será conseguir a sua renovação de contrato.

Jemal – jovem zagueiro tunisiano e que é forte fisicamente, além de ter bons atributos de desarme e marcação. Tem tudo para ser o pilar da defesa.

Bedoui – outro jovem, este atacante. Também tunisiano, é ótimo cabeceador e tem bons atributos mentais, podendo servir como jogador alvo.

Aouadi – tecnicamente é o último nessa lista. Mas acredito em sua determinação, índice de trabalho e atributos físicos para desenvolver um bom trabalho na lateral-direita.

 

Ligue 1 e Confederations Cup

Com seis jogos certos por disputar, quatro da liga e dois da Confederations Cup (segundo torneio continental), eu tentei alinhar a equipe de uma forma bem padrão, seguindo o que o antecessor tinha desenhado. A briga era pela última vaga na Confederations Cup e não ajudou muito o fato de termos começado logo contra o Espérance de Tunis.

O duelo foi muito desigual porque o nosso time estava em baixa, enquanto o Espèrance estava consolidado na zona de classificação para as competições europeias e brigava pelo vice campeonato. Em campo, o que se viu foi um massacre: das oito oportunidades criadas pelo adversário, cinco viraram gols e construíram uma goleada que coloca um belo carimbo na estreia de Lawrence.

Conseguimos nos recuperar ao vencer o JS Kabylie, da Argélia, por 1 a 0, em duelo válido pela segunda eliminatória da Confederations Cup. A seguir, 3 a 1 contra o Bizerte pela liga.

Essas duas vitórias nos deram a confiança de que poderíamos passar à próxima fase no torneio continental, o que se revelou um tremendo engano. Em um jogo no qual o adversário abriu 3 a 0 em 25 minutos, pouco conseguimos fazer para mudar os rumos da partida e ainda tomamos mais um para selar outra vergonhosa goleada. Estávamos eliminados da competição continental e com a mente em frangalhos para tentar beliscar a vaga na mesma competição do ano que vem.

Na retomada dos compromissos nacionais, fizemos dois gols em um espaço de oito minutos e despachamos o Djerba, ficando assim com uma leve esperança de conquistar a vaga. Porém, no último jogo contra o Gafsa, apesar de abrirmos o placar, tomamos a virada e ainda perdemos um pênalti quando a partida estava 1 a 1, perdendo assim a chance de superar o Stade Gabésien no saldo, uma vez que, vencendo, terminaríamos empatados em número de vitórias e pontos.

 

Calendário

 

Classificação

Como mencionei acima, a derrota na última rodada nos tirou a chance de jogar uma competição continental em 2027/28, o que prejudica as chances de permanência do treinador. Com 30 gols sofridos em 26 jogos, fica evidente que a defesa precisa ser melhorada e atacaremos isso na janela de transferências e na parte tática.

Duro será lidar com isso sem Jemal e Abdi, duas figuras importantes da equipe que se lesionaram com gravidade e só voltam no segundo terço da temporada que vem.

Estatísticas gerais | individuais | Classificação do elenco

 

Curtinhas

• Divulgado o sumário comercial do clube.

[Danut]

O cara chega no clube já recusando se reunir com diretoria e assistente, aí no primeiro jogo leva cinco. Depois é eliminado com goleada antes dos 25 minutos. E pra fechar fica fora da competição continental por derrota de virada no último jogo.

Claro que pegar o time assim no fim da competição é complicado. Próxima temporada vai ser bem melhor pra ver do que é capaz e tal. Mas ô começo esse hein?

[Nei of]

Por que você voltou pra Tunísia?

[Fujarra]

Quando vi que você foi para o Sahel, 2 coisas me vieram em mente:

a) Por que você voltou para Tunísia? (copiando e colando discaradamente o Ney)

b) Um dos times mais populares da África era quase obrigação conseguir a classificação.

Agora eu to curioso pra ver o que vai fazer. Por tudo o que o Danut falou, se eu sou presida do clube te mandava embora hahahah, mas vai lá, próxima temporada pode (e deve) fazer melhor.

Particularmente gostei do elenco, tem ótimos nomes ali e bem jovens. Pode dar caldo.

[Henrique M.]

Já que parece que está na moda, por que você voltou para a Tunísia?

Eu acho que sei a resposta, mas não posso deixar de fazer a piada.

O começo não foi lá muito bom, principalmente por causa do último jogo, se excluirmos ele da equação, podemos ver que tem uma boa plataforma para evoluir e ser melhor na próxima temporada.

[Andreh68]

ue, Tunisia?

Num tendi. Mesmo que não houvesse vaga em outros países... de qualquer maneira parece que a direção trocou 6 por meia dúzia. Ou melhor 5 por meia dezena.

[LC]

Por que você voltou para Tunísia? (copiando e colando na cara de pau mesmo o Ney, o Márcio, o Henrique e o Andreh)

[#Vini]

Em 06/07/2020 em 00:05, Danut disse:

O cara chega no clube já recusando se reunir com diretoria e assistente, aí no primeiro jogo leva cinco. Depois é eliminado com goleada antes dos 25 minutos. E pra fechar fica fora da competição continental por derrota de virada no último jogo.

Claro que pegar o time assim no fim da competição é complicado. Próxima temporada vai ser bem melhor pra ver do que é capaz e tal. Mas ô começo esse hein?

A entrevista alinhou as diretrizes que eu deveria seguir ao assumir o emprego. Com poucos jogos a disputar, eu só segui o planejamento do técnico anterior, não fazia muito sentido participar dessas reuniões. Os resultados entram mais na conta da temporada como um todo do que só pela minha participação. 

É claro que eu tô ciente que agora serei cobrado por isso e estou tranquilo. Afinal era um risco que eu corria assumindo o clube com poucos jogos a disputar na reta final. 

Valeu, Danut.

Em 08/07/2020 em 01:21, marciof89 disse:

Quando vi que você foi para o Sahel, 2 coisas me vieram em mente:

a) Por que você voltou para Tunísia? (copiando e colando discaradamente o Ney)

b) Um dos times mais populares da África era quase obrigação conseguir a classificação.

Agora eu to curioso pra ver o que vai fazer. Por tudo o que o Danut falou, se eu sou presida do clube te mandava embora hahahah, mas vai lá, próxima temporada pode (e deve) fazer melhor.

Particularmente gostei do elenco, tem ótimos nomes ali e bem jovens. Pode dar caldo.

a) Respondida abaixo.

b) Tem toda a razão e isso complica as coisas para a próxima temporada. 

Hahaha eu acho que não fazia muito sentido planejar o que já estava se encerrando. Corri o risco ao olhar apenas para 2027/28? Corri, mas não quis perder tempo com reuniões que não fariam sentido naquele momento. Considero que o planejamento desta temporada foi todo desenhado pelo treinador anterior, então só me restava fazer o melhor nesse aspecto. 

O time é bom, tem uma base bem interessante. Só precisamos contratar as peças certas para encorpá-lo. 

Valeu, Marcio. 

Em 08/07/2020 em 03:53, Henrique M. disse:

Já que parece que está na moda, por que você voltou para a Tunísia?

Eu acho que sei a resposta, mas não posso deixar de fazer a piada.

O começo não foi lá muito bom, principalmente por causa do último jogo, se excluirmos ele da equação, podemos ver que tem uma boa plataforma para evoluir e ser melhor na próxima temporada.

Hahaha

O último jogo foi determinante para o começo da temporada seguinte. Precisaremos evoluir mesmo para atingir os objetivos que um clube grande tem. 

Valeu, Henrique. 

--

Aqui responderei a todos sobre a Tunísia. Recebi propostas de outros países das ligas pelas quais ainda não passei (Argélia, Egito e Marrocos), no entanto, fiquei com vontade de treinar um time grande e que está há um bom tempo sem conquistar títulos. Sendo um save carreira, quero explorar oportunidades que julgue interessantes e o título continental com o Ahed me deu uma bagagem para treinar um grande.

Mesmo sendo carreira, não quero tornar o save algo linear. O único ponto que manterei serão os potes e a necessidade de vencer um título nacional antes de trocar de país. 

É isso, o resto eu deixo para vocês julgarem. 

Valeu @Andreh68, @Neynaocai e @LC (não quotei vocês antes porque respondi vocês aqui).

[#Vini]

TEMPORADA 2027/28 - A justiça é muito injusta

Mercado de Transferências

 

Ter a oportunidade de começar a temporada à frente do clube faz toda a diferença. Poder planejar o elenco da maneira como você deseja e assim traçar os objetivos com mais tranquilidade. Porém, queimei esse cartucho ao assumir o clube no final da temporada anterior e ficar de fora das competições continentais. Adicionei um peso a mais na preparação para 2027/28 e precisaria ter um começo em alto nível para fazer a Diretoria esquecer do final de 2026/27.

Pensando nisso, fui às compras e gastei no líquido, £150k, valor até baixo considerando o tamanho das nossas finanças, não dando nem 10% do nosso balanço atual. Ainda assim, consegui sete novos jogadores, embora com uma grande dificuldade de adquirir tunisianos de qualidade, me obrigando a quebrar a cabeça na inscrição dos jogadores.

Ghedas vem para reforçar a zaga, setor que me pareceu carente de qualidade. Chaabani, meia, deve ser o desafogo criativo do time. Srarfi, Derbali e Sahraoui são jogadores para atuar nas pontas e potencializar nosso jogo ofensivo. Enquanto que Belaïd vem para substituir Benaldija, artilheiro da equipe que não quis renovar e, para não perder ele a custo zero, o vendi para o Zamalek (£240k).

Anigbo foi a última chegada, a custo zero. O nigeriano, por causa das inscrições de equipe que restringe a três o número de estrangeiros, quase ficou de fora do elenco. Acabei sacrificando Sahraoui, que chegou antes, mas encarou um setor em que Abdi voltou de lesão e tínhamos suplentes.

Nas saídas, Báez foi outro nome importante a se despedir. Ocupando uma vaga de estrangeiro no meio, resolvi liberar o paraguaio pois acreditava que precisávamos dessa vaga no ataque e o jogador poderia ser substituído por alguém do próprio elenco. O Sfax pagou £215k e levou o atleta.

Com essas movimentações, esperamos alcançar o objetivo da Diretoria, que é ficar perto do topo da liga, embora eu deseje mais, considerando o porte do Étoile du Sahel.

Elenco

 

Ligue 1 e Coupe de Tunisie

A abertura da temporada nos reservou duelos difíceis e emocionais logo de cara. Primeiro, por encarar meu ex-clube logo na estreia e depois, com os duelos contra o Espérance Túnis e Olympique Bèja, dois grandes do país. Começamos vencendo o ES Hamman-Sousse em partida relativamente tranquila, na qual conseguimos dois gois em um espaço de 20 minutos e resolvemos tudo. O mesmo não aconteceu nas partidas seguintes.

Contra o Espérance, tivemos metade das chances de gol que o adversário e o gol sofrido na volta do segundo tempo não ajudou em nossa proposta de segurar um pouco o ímpeto do oponente e buscar o resultado mais para o final, quando houvessem mais pernas cansadas.

Enquanto isso, contra o Bèja, fomos irreconhecíveis ao tentar atuar em um 4-4-2 defensivo, buscando segurar as ações ofensivas do adversário agressivamente. O domínio se transformou em um 2 a 0 contra que poderia ter sido maior.

Depois dessa segunda derrota, a Diretoria me chamou para uma conversa e pediu explicações pelo desempenho. Como disse acima, os créditos pela fase final da temporada passada me deixaram com a corda no pescoço. Ainda bem que logo em seguida, emendamos cinco vitórias e nenhum gol sofrido, colocando o time na terceira posição, graças ao bom desempenho de Chaabani e Belaïd. Porém, mais uma vez, fomos pífios nos jogos grandes e desperdiçamos a boa fase, ao perder para o Club Africain, em um jogo fraco das duas equipes, mas na qual o adversário teve um artilheiro em bom dia (inclusive ex-jogador nosso).

Ensaiamos uma recuperação contra o Bizerte, mas voltamos a perder contra o Sfax, esse sim, em um dos jogos mais injustos que tivemos na temporada, considerando o tanto que criamos. Mas justiça não traz vitórias, gols sim.  

Novamente, nos recuperamos com cinco vitórias. Dessa vez, sendo duas pela Copa da Tunísia, em que vencemos Hergla e Marsa para atingir as quartas-de-final. Pelo campeonato nacional, vencemos Grombalia Sport (2 a 1), Marsa (1 a 0) e novamente o Hamman-Sousse (3 a 1).

Calendário

 

Classificação

Estamos no terceiro lugar, com apenas oito gols sofridos e dez vitórias em catorze jogos. O que faltou para sermos líderes? Vencer os grandes. Nossas quatro derrotas foram contra eles e inclusive estão todos eles nas cinco primeiras posições, o que mostra que precisamos melhorar nosso retrospecto se quisermos pensar em títulos.

Além disso, isso também passa pela evolução no desempenho ofensivo. 18 gols no período é um número baixo e nem sempre a defesa vai nos salvar.

]7

Estatísticas | Números do elenco

 

Tática

Comentei ali em cima sobre o 4-4-2 defensivo, mas, o esquema mais utilizado tem sido o 4-4-1-1, que busca explorar os lados do campo. Porém, preciso ajustar a largura do campo, uma vez que tenho um jogador à frente dos zagueiros fazendo a proteção, então posso deixar o time mais alargado e fazer com que meus jogadores de lado sejam mais acionados.

Talvez esse seja o ajuste faltante para corrigirmos o poder ofensivo. Isso e um aumento no ritmo da equipe, que vem atuando no ritmo normal. A ver.

[Nismo]

Achei interessante o retorno à Tunisia, ainda mais sendo um dos grandes do país.

Sem competições continentais pelo caminho, tende a ter uma janela de tempo maior entre as partidas pra preparar o time e, principalmente, recuperar os jogadores. E até agora vem funcionando. A campanha é boa, tá no mesmo ritmo dos ponteiros da liga.

Porém, como você mesmo destacou, tem algumas coisas para arrumar. O ataque é o pior do Top 5 e a equipe fica entre a vitória e a derrota, sem meio termo. Se arrumar essas coisas pode se colocar no caminho pelo título.

Boa sorte na continuidade. 

[#Vini]

Em 19/07/2020 em 22:40, Khroiskantis disse:

Achei interessante o retorno à Tunisia, ainda mais sendo um dos grandes do país.

Sem competições continentais pelo caminho, tende a ter uma janela de tempo maior entre as partidas pra preparar o time e, principalmente, recuperar os jogadores. E até agora vem funcionando. A campanha é boa, tá no mesmo ritmo dos ponteiros da liga.

Porém, como você mesmo destacou, tem algumas coisas para arrumar. O ataque é o pior do Top 5 e a equipe fica entre a vitória e a derrota, sem meio termo. Se arrumar essas coisas pode se colocar no caminho pelo título.

Boa sorte na continuidade. 

Vamos ver qual será o desfecho desse caminho tomado. 

Como as competições continentais seguem o calendário anual, na verdade a diferença não é tão grande agora, mas, a vantagem competitiva pode aparecer no começo do ano, em que os outros times estarão jogando esses campeonatos. Ainda assim, precisamos acertar o ritmo se quisermos fazer uso dessa folga de calendário. 

Fosse unicamente por % de aproveitamento, diria que não estamos mal. O porém é que, como você disse, somos o pior ataque do Top 5 e isso é um ponto que pode ser fatal lá na frente. 

Valeu, Nismo. 

[Nei of]

O que aconteceu com o Mister Lawrence? Achei que ganharia tudo novamente.

[Andreh68]

Pelo primeiro parágrafo, e final da temporada passada, achei até que foi melhor do que eu esperava, e com certeza vai ter chances de desbancar os líderes.

Mas mesmo um pouco pessimista que estava, essa de ser chamado após 2 derrotas tão no início achei um exagero dessa diretoria!

[Fujarra]

Acho que a diretoria estava certa em pedir uma postura do técnico sim, sobretudo pela temporada passada, mas ainda bem que foi lá e mostrou que pode botar ordem na casa. Aliás, botou bem mesmo, pois a campanha é ótima. A 2 pontos do líder, sinceramente, a qualquer momento o Sahel pode pegar de assalto a posição.

Sobre a tática, seria um 4-1-4-1 não? Não sei se você escreveu errado ou se eu não sei contar mesmo HAHAHAHAHA

[#Vini]

Em 22/07/2020 em 14:40, Neynaocais disse:

O que aconteceu com o Mister Lawrence? Achei que ganharia tudo novamente.

Calma lá. O técnico é bom, mas é só a primeira temporada. 

Valeu, Ney!

Em 23/07/2020 em 17:56, Andreh68 disse:

Pelo primeiro parágrafo, e final da temporada passada, achei até que foi melhor do que eu esperava, e com certeza vai ter chances de desbancar os líderes.

Mas mesmo um pouco pessimista que estava, essa de ser chamado após 2 derrotas tão no início achei um exagero dessa diretoria!

Vejo essa primeira temporada como um período de transição. Aí entra na avaliação de copo meio cheio, meio vazio. Eu acho que podemos melhorar, então estou no time que vê o copo meio vazio. 

Também achei. Mas entendi que eles puxaram o desempenho da temporada passada, com a perda da vaga continental. Por isso a chamada tão de início. 

Valeu, André. 

Em 24/07/2020 em 00:03, marciof89 disse:

Acho que a diretoria estava certa em pedir uma postura do técnico sim, sobretudo pela temporada passada, mas ainda bem que foi lá e mostrou que pode botar ordem na casa. Aliás, botou bem mesmo, pois a campanha é ótima. A 2 pontos do líder, sinceramente, a qualquer momento o Sahel pode pegar de assalto a posição.

Sobre a tática, seria um 4-1-4-1 não? Não sei se você escreveu errado ou se eu não sei contar mesmo HAHAHAHAHA

Concordo com essa chamada logo de cara, ainda bem que reagimos. Mas é preciso melhora no desempenho se quisermos sonhar com algo nesse ano. 

Eu discordo da liderança. Acho que poderemos buscar o topo da tabela se evoluirmos em campo, algo que ainda carecemos. 

Hahaha, erro de dedo mesmo, vou consertar.

Valeu, Marcio.

[#Vini]

TEMPORADA 2027/28 - Desértico

Na última atualização, vimos o Étoile du Sahel sofrer um pouco com a adaptação ao novo treinador, passar por oscilações, mas no final, se consolidar no terceiro lugar. Vamos ver se o clube conseguirá um final feliz em junho.

Ligue 1

A sequência de cinco vitórias no último período deu fôlego ao time e isso dava confiança para encarar o Espèrance Tunis. No entanto, em casa, não conseguimos nos impor e o 0 a 0 foi um placar justo.

Contra o Olympique Béja, adversário direto no topo da tabela, fomos bem defensivamente e aproveitamos a falha de Mejri, que marcou contra e nos deu a vantagem no placar logo cedo, o que nos permitiu controlar as ações da partida. Depois do gol, nada mais aconteceu de importante e vencemos o jogo.

Depois dessa vitória, fizemos uma boa sequência, batendo Olympique Kef (4 a 0), Stade Gabèsien (2 a 1) e Monastir (2 a 0), porém, a derrota para o Gafsa foi um tropeço inesperado e que complica o time na briga pelo título.

Isso era o que eu achava, até a sequência tenebrosa que se seguiu. Começamos contra o Ben Guerdane, jogo aparentemente inofensivo. Acontece que o time dormiu no ponto, concedeu muitas chances sem criar nada em contrapartida e, por mais que tenha conseguido um gol cedo, a virada justa deu números finais ao jogo.

Como que querendo reagir após esse jogo feio, fomos encarar o Club Africain. A cinco pontos do adversário, líder do campeonato, a vitória era crucial para sonhar com título, faltando cinco rodadas para o fim da liga. E como jogamos bem, criando oportunidades de várias maneiras, mostrando que o nosso jogo ofensivo estava bem azeitado no dia.

Só que a maldita sorte não era nossa naquele dia. Com oito chances criadas, contra três do adversário, não soubemos segurar um contra-ataque no início da segunda etapa e sofremos o gol, dando todo o controle emocional da partida ao Club Africain, que aproveitou e levou os três pontos.

Essa derrota nos fez jogar a toalha na liga e o lado mental acabou sendo bastante afetado. Duas derrotas, para Bizerte e Sfax (ambas por 1 a 0), aumentaram nossa série negativa para quatro jogos sem vitória e colocava a vaga continental novamente em perigo. No entanto, nos recuperamos com vitórias contra o Grombalia Sport (3 a 2) e Marsa (2 a 1), levando a vaga.

Calendário

 

Classificação

Nove derrotas em 26 jogos é o índice que mostra como a temporada foi ruim para o Étoile, mas não foi só isso. 33 gols nessas partidas foi outro indicador que o lado ofensivo não foi bem e nos deixou na mão em vários jogos, especialmente na decisão contra o Club Africain.

O lado positivo fica para os 18 gols sofridos, uma base para construirmos um time melhor na temporada que vem. Infelizmente, para esse ano não foi suficiente e vimos o Club Africain levar mais um título.

Estatísticas

 

Elenco

Um elenco que oscila muito durante a temporada não tem tanto o que se destacar. Ainda assim, gostei do desempenho de alguns nomes. Msakni foi uma referência ofensiva, com 9 participações para gols em 15 jogos.

Outro bom nome no ano foi Chaabani, motorzinho do meio-campo, atuando tanto como um construtor de jogo, quanto um meia de chegada ao ataque, ainda que seus gols e assistências não mostrem isso.

Boukadida foi outro destaque no meio-campo, setor que vejo como importante para construir uma equipe melhor em 2028/29. Falta combinar esses nomes com mais desenvoltura no ataque para conseguirmos mais gols.

O time melhorou no meio para o final da temporada, quando estabelecemos o 4-1-4-1 como esquema principal e passamos a buscar o controle do jogo. Para variar um pouco o jogo, trocamos o meia-esquerda para a função de médio-ala, cobrindo as subidas do meia central atacando, este com a função de se aproximar mais do atacante e participar das ações ofensivas.

Tática

 

Curtinhas

• Divulgado o balanço financeiro do clube

[Nismo]

Temporada interessante. O lado positivo fica por retornar às competições da CAF, porém a equipe não teve forças pra brigar pelo título nacional. 

O que me salta aos olhos é a campanha sem meio termo: ou ganhava, ou perdia. Venceu muitos jogos, mas teve derrotas nos confrontos diretos, e custaram demais.

Como pretende resolver a falta de gols?

[#Vini]

21 horas atrás, Khroiskantis disse:

Temporada interessante. O lado positivo fica por retornar às competições da CAF, porém a equipe não teve forças pra brigar pelo título nacional. 

O que me salta aos olhos é a campanha sem meio termo: ou ganhava, ou perdia. Venceu muitos jogos, mas teve derrotas nos confrontos diretos, e custaram demais.

Como pretende resolver a falta de gols?

Sem o retorno às competições continentais, fatalmente eu estaria falando de um novo clube ou da minha fase sem emprego. Agora, a necessidade é acabar com a gangorra que você citou e também buscar ser um time mais agressivo na marcação, tentando assim jogar no erro do adversário e conquistar mais gols dessa forma. 

Devo trabalhar no mercado de transferências para corrigir algumas lacunas e aí tentar desenvolver o time taticamente. 

Valeu, Nismo.

[Andreh68]

Meh... resumo desse fim de temporada. Essas 4 derrotas no final com um golzinho marcado só foi duro. Nao que eu não padeça do mesmo problema. Pelo menos vc pode tirar um coelho da cartola no mercado.

Lawrence tá precisando de uma boa campanha na Continental para voltarem a lembrar dele.

[#Vini]

19 minutos atrás, Andreh68 disse:

Meh... resumo desse fim de temporada. Essas 4 derrotas no final com um golzinho marcado só foi duro. Nao que eu não padeça do mesmo problema. Pelo menos vc pode tirar um coelho da cartola no mercado.

Lawrence tá precisando de uma boa campanha na Continental para voltarem a lembrar dele.

Boa definição. As quatro derrotas quebraram o espírito do time e eu temi pela perda da vaga continental, visto que os quatro pontos conquistados nos últimos dois jogos foram a distância final para o Bizerte.

Como você bem disse, tenho o mercado de transferências para me apoiar e tenho que fazer bom uso dele. Estamos planejando novas chegadas para fortalecer a equipe. 

De fato! É hora de fazer uma campanha legal nas competições continentais para tirar um pouco do amargo da boca. 

Valeu, André!

[Fujarra]

É, campanha marromenos no fim das contas, mas pelo menos não perdeu a vaga continental. A média dos jogadores tb foi boa, o problema é que o Club African não desanimou. Claro, você só empatou um jogo, mas perder 9 e a maioria por placares tão curtinhos se tornou um fator determinante para isso acontecer.

Acho que está num time que poderá te trazer desafios difíceis a médio prazo. Como o Doctor disse, pelo menos pode tentar tirar um coelho da cartola no mercado.

[#Vini]

Em 11/08/2020 em 22:44, marciof89 disse:

É, campanha marromenos no fim das contas, mas pelo menos não perdeu a vaga continental. A média dos jogadores tb foi boa, o problema é que o Club African não desanimou. Claro, você só empatou um jogo, mas perder 9 e a maioria por placares tão curtinhos se tornou um fator determinante para isso acontecer.

Acho que está num time que poderá te trazer desafios difíceis a médio prazo. Como o Doctor disse, pelo menos pode tentar tirar um coelho da cartola no mercado.

Se eu perco a vaga continental, seria apedrejado em praça pública. O Club Africain é o bichão do campeonato, praticamente todos os títulos na liga desde o início do save são deles, fora a estrutura para contratar jogadores melhores. Inclusive esse foi um ponto que me enganei redondamente, pois achei que o Étoile estaria em mais pé de igualdade na parte de infraestrutura para adquirir bons atletas, mas vários que faço oferta recusaram por não considerarem o time um bom movimento de carreira. 

Acho que é isso mesmo, vamos ver. 

Valeu, Marcio.

[#Vini]

TEMPORADA 2028/29 - Em busca de sentido

Na temporada passada sofremos com uma brusca queda de rendimento que quase nos tirou a vaga continental. Apesar disso, tivemos uma boa base e vamos construir o trabalho para esse ano em cima disso.

Mercado de transferências

Com a queda de desempenho do final da temporada, ficou claro para mim que eram necessários ajustes na estratégia para não comprometer mais um ano. Desse modo, decidi buscar reforços que pudessem aumentar nosso nível e permitir um ataque sério ao título.

Antes, porém, era preciso me desfazer de alguns jogadores e abrir espaço na folha salarial. Começamos vendendo dois estrangeiros, Belaïd e Sahraoui, sendo o primeiro por uma dificuldade em ser o nosso homem-gol nos momentos mais difíceis, apesar dos 11 tentos em 2027/28. O segundo sai pelo imbróglio com a sua inscrição, que acabou tomando um tempo importante para adaptação, perdido com o surgimento de jogadores da base na posição. Pelos dois eu consegui £249k.

Ghedas era um jogador bom para compor elenco, mas estava enchendo o saco com pedidos de titularidade. Veio o Stade Gabèsien e levou mais um do nosso time (foram três, ao todo). Abdi foi um jogador muito importante para mim nos tempos de Hamman-Sousse, só que no Étoile ele já era mais velho e estava em um elenco mais qualificado, assim complicando suas chances reais no time titular. Como para a reserva eu subi jogadores da base, sua permanência não fazia mais sentido e ele voltou ao Hamman-Sousse, por empréstimo.

O ex-clube de Lawrence também levou o jovem Jaballah, por módicos £30k. Uma saída mais relevante financeiramente foi Abdelli, jovem atacante que não correspondeu às expectativas durante sua estada e agora vai tentar a sorte no CS Sfax. Então, Auoadi. Com o meu plano de treinar Meriah (LE) na LD já se concluindo, faltava espaço para o atleta, que além de LD defensivo fazia a função de zagueiro, setor em que não me agradava sua presença. Bom para o Stade Gabèsien, que o levou por £210k.

Ao todo, arrecadamos £750k, o que nos permitiu financiar as quatro contratações da janela. Zidane é tunisino e vem para compor elenco na zaga, me dando a esperança de poder rodar um pouco mais os jogadores do setor.

Abdi vem para encorpar o meio-campo, permitindo que eu possa dar descanso a Chaabani e Boukadida. Pela dificuldade em trazer jogadores nacionais para o clube e não querendo usar uma vaga de estrangeiro, terminamos pagando £250k ao CS Sfax.

Por fim, o ataque. Primeiro, Bedoui, que veio livre e é nacional; a intenção aqui foi economizar com o custo da transferência e pagar um salário competitivo a um jogador que pode desafogar o setor em momentos de aperto. Depois, veio o cara dessa janela: Benali, marroquino, trazido do Wydad Casablanca com a função de ser a fonte de gols da equipe no ano, assim diminuindo as chances de termos um ataque desértico por mais uma temporada. O cheque neste caso foi pesado, £375k.

 

Elenco

Acredito que consegui encorpar o elenco entre contratações pontuais e promoções dos garotos da base. Senti bastante dificuldade na contratação de jogadores para melhorar o nível do Étoile, visto que os atletas pensam que o time está muito longe dos seus anseios e preferem declinar a oferta, muito por causa do longo período sem títulos relevantes e é isso que precisarei melhorar rápido.

O elenco sofreu várias alterações desde a minha chegada. Além das contratações, promovi Abdennour, Jaziri, Gabsi, Nabli e Mathlouthi, isso entre o final da temporada anterior e o início dessa. Acredito que todos esses moleques podem servir de alternativa aos titulares e quem sabe tomarem suas posições em um futuro próximo. Isso é reflexo da força das nossas categorias de base, que produziram o maior número de jogadores da seleção da Tunísia no momento.

No geral, confio que temos uma espinha dorsal bem forte e faltam ajustes táticos e de elenco para o time render 100%. A segunda questão creio ter sido resolvida nessa janela, restando saber se a pré-temporada foi suficiente para resolver a primeira. Debaixo das traves, Zitouni é o nome. Bom de comunicação, posicionamento e tomada de decisões, confio nele para orientar nossa jovem zaga, setor este que é bem servido pelo rápido e ótimo nos desarmes, Jemal.

No meio-campo, Chaabani e Boukadida são uma dupla inseparável. O primeiro, forte fisicamente e com ótima tomada de decisões, enquanto que o segundo tem uma excelente visão de jogo e ótimo primeiro toque. Vejo elementos nos atributos dos dois que me permitem combinar suas qualidades e potencializar nosso jogo pelo setor. Nas pontas, deposito confiança em Mskani, ponta rápido e que cruza bem, além de ter um ótimo índice de trabalho. Sua participação nas partidas é alta e ele sempre está envolvido nas ações ofensivas.

Apesar de trazer nomes para o ataque, acredito que a segunda temporada do jovem Anigbo será mais consistente e ele ajudará a elevar o nível de seus companheiros no ataque. O jovem nigeriano prima pela imprevisibilidade e primeiro toque, podendo evoluir mais no passe e visão de jogo para se tornar um atacante assistente.

 

Coupe de Tunisie (2027/28) e Ligue 1 

A temporada começou com um pé em 2027/28 (lembro aqui que a copa segue o calendário anual, diferente da liga), porque a estreia foi pela Coupe de Tunisie, contra o Gafsa. E tratamos de jogar uma pá de cal no ano, com uma eliminação nos pênaltis após um jogo bastante fraco, abrindo caminho para focarmos apenas na liga, o que não nos exime da vergonha.

Em setembro começou a Ligue 1 e o que se viu foi feio. No 4-1-4-1, buscávamos o controle de jogo, mas não conseguíamos isso e ainda dávamos uma ou outra chance que os adversários não perdoaram. Nessa toada, empatamos com o Olympique Béja (0 a 0), vencemos o Gafsa (1 a 0), e perdemos para Marsa (1 a 0) e Stade Gabésien (3 a 2).

Nesta última partida, pode-se considerar que jogamos dois jogos em um. Na primeira etapa, alinhados no 4-1-4-1 e tomamos um vareio, com 3 gols em 25 minutos, sem nem passar do meio-campo, em uma das atuações mais sofríveis que vi enquanto treinador do Étoile. Depois do 3 a 1, mudei para o 4-4-2 defensivo, tentando evitar um placar ainda mais elástico e o time apresentou melhora e conseguiu mais um gol, chegando até a ameaçar o placar do Stade Gabésien. Não foi o suficiente e isso levantou um alerta para o restante da competição.

Ainda oscilamos entre o 4-1-4-1 e o 4-4-2, vencendo o fraco Monastir (2 a 0) e perdendo para o Espèrance Túnis (1 a 0). Depois desse jogo, resolvi parar, respirar e olhar para o elenco e o relatório de equipe com mais critério. E analisando essas informações, percebi que o time era forte na taxa de desarmes, com boa capacidade de decisões, bem como ótimos atributos de passe e primeiro toque.

Pensando nisso, resolvi repaginar o 4-1-4-1, transformando-o em um 4-3-3. A única alteração no meio-campo foi a troca de um meia recuperador de bolas por um meia defensivo; nas alas, puxei os médio-alas para as pontas. Na direita, um atacante interior; na esquerda, extremo, combinados com um ala-direito defendendo e um lateral-esquerdo atacando.

Nas instruções, um modo mais agressivo de jogar. Linha alta, procurando sempre o impedimento do adversário e usando de um ritmo alto com a mesma intensidade de pressão, abusando do desarme agressivo. Na construção, o feijão com arroz. Jogando a partir da defesa e levando a boa até a área.  Esse modelo permitiu que a equipe jogasse no erro do adversário, ficasse menos exposta aos ataques dos rivais e ainda por cima conseguisse um bom desempenho ofensivo.

A mudança tática já trouxe dois jogos sólidos, na vitória contra o Olympique du Kef (2 a 0) e no empate contra o Bizerte (0 a 0). Esses resultados deram a confiança necessária para a equipe encarar o sempre forte Club Africain. E o controle da partida foi nosso, primeiro, ao garantir que o adversário chutasse mais de fora da área, e depois chegando bem ao ataque. Anigbo foi o responsável pelos três pontos do dia.

Vencer um grande rival dá o gás necessário na evolução do time, refletida nas vitórias contra o Sfax (2 a 1), Gabès (1 a 0) e Kasserine (3 a 0). Com 16 pontos em 18 possíveis, encostamos no líder Club Africain.

Só que aí veio o jogo contra o ES Hamman-Sousse, ex-clube de Lawrence. Abrimos o placar de pênalti, mas éramos a pior equipe no duelo, concedendo muitas chances ao adversário (ao todo 10 x 3) e o gol era questão de tempo. E a virada veio com dois gols em quatro minutos, já próximo dos 30 minutos da segunda etapa, concretizando uma vitória merecida do ESHS.

Depois dessa derrota, nos recuperamos contra o Olympique Béja, clube que briga conosco pelo terceiro lugar. A recuperação foi no resultado, mas novamente concedemos muitas chances ao adversário (9 x 3), só que dessa vez sendo mais efetivos na frente do gol, ainda contando com a sorte de um pênalti após os 30 da segunda etapa.

Encerramos a nossa participação no período com um empate insosso com o Gafsa, clube que nos tirou do sério em 2028/29.

 

Calendário

 

Classificação

Estamos no terceiro lugar, 10 pontos atrás do líder Club Africain. As oscilações do início cobraram o seu preço no fim das contas. E o time ainda precisa evoluir taticamente para conquistar mais gols e vitórias, visto que a defesa anda bem, sofrendo 10 tentos em 15 partidas.

Há margem para melhora. Acho que vale desenvolver a ideia já formada em cima do 4-3-3 mais agressivo.

Estatísticas

[Nei of]

Ainda não é o que esperamos, mas ouve uma boa melhora. Uma queda triste na copa e uma derrota legal pro Sousse.

A temporada é boa, mas para vencer parece que precisa ser perfeito.