fm 2019 Judeu

[Peepe]

Virou estrelinha mesmo após o save do ano.

A pausa faz parte e torço para que retome logo, voltará ao seu torneio favorito e poucos conhecem tão bem os caminhos do acesso como Pedro van Pels.

Nesse ano, após essa campanha, confesso que admiro a paciência da diretoria, não vejo argumentos para não demitir. E talvez novos ares te fizessem bem.

[Nei of]

Em 10/02/2022 em 13:25, Cadete213 disse:

Desestabilizadores? É correr com eles, tal como os que não querem aí estar. Equipa sempre em primeiro e nenhum jogador é maior que o clube. Tenho pena de ver o "meu" Bremen nessa posição, mas vou acreditar no treinador para que consiga o regresso já na próxima época, apesar do ambiente chuvoso que anda por aí.

Aqui a linha é dura.

Em 10/02/2022 em 13:36, Danut disse:

Tá parecendo o meu save com essa história de deixar o treinador fazer toda a preparação pra próxima temporada, mas já com a porta da rua entreaberta. Tomara que consiga manter o emprego, na segunda divisão não deve ser tão difícil conquistar os pontos pedidos.

Vou te dizer que foi pior que eu esperava.

Em 10/02/2022 em 13:43, felipevalle disse:

4v

Vencedor eu sou.

Em 10/02/2022 em 13:51, LC disse:

Nove pontos em 15 disputados? Vai empatar a primeira e perder as outras duas. Vai fazer no máximo 7 pontos e no final dos 5 jogos:

 

 

 

 

 

Como o Felipe apontou aí acima, dificilmente ocorreriam 9 pontos.

Em 10/02/2022 em 15:37, div disse:

Finalmente me atualizei.

Rapaz, que bug bizarro esse que te aconteceu.

Falando sobre essa última temporada, parece que na segunda divisão as coisas fluem, aí chega na primeira e o time retrocede. Vai ter que começar muito bem a próxima temporada pra não rolar uma demissão.

Em tempo, Didico velho parece o Zé Elias haha

E o bug aconteceu de novo, aparentemente a mudança de divisão gera o problema.

hahha

Em 10/02/2022 em 17:27, Fujarra disse:

A maior tristeza da atualização foi não ter conseguido contratar Didico, ele com certeza seria um ótimo técnico pra quando você caísse.

Esse bug sem calendário é muito bizarro. Perde 1 ano de desenvolvimento de jogadores à toa. Eu já estaria irritadasso, não sei como você tá aguentando.

 

Ele não quis ficar à minha sombra. Rapaz tem personalidade.

Bug que se repete.

Eu aceito que doi menos.

Em 28/02/2022 em 21:46, AllMight disse:

Bora levantar o Werderzão da Massa! E parar de ser um treinador ioiô na Alemanha. Apesar da queda confio que esse vai ser o momento da virada na carreira do Pedro.

Nem com toda Viagra do Exército Brasileiro não levanta.

[Nei of]

Em 05/03/2022 em 13:44, Peepe disse:

Virou estrelinha mesmo após o save do ano.

A pausa faz parte e torço para que retome logo, voltará ao seu torneio favorito e poucos conhecem tão bem os caminhos do acesso como Pedro van Pels.

Nesse ano, após essa campanha, confesso que admiro a paciência da diretoria, não vejo argumentos para não demitir. E talvez novos ares te fizessem bem.

Além de estrelinha, teve a Estrela Solitária no caminho.

Estamos voltando.

 

[Nei of]

Mudar para não ser mudado

 

"Já disse a você, certa vez, que possuo dupla personalidade. Em uma delas encontra-se minha alegria exuberante, que faz graça de tudo, meu entusiasmo e principalmente a maneira como levo tudo na brincadeira. Talvez por isso não me ofenda um flerte, um beijo, um abraço, uma anedota suja. Esta está quase sempre à espreita e empurra o outro, que é muito melhor, mais profundo e mais puro. Você precisa compreender que ninguém conhece o lado melhor de Anne, e é por isso que a maioria das pessoas me acha insuportável. Se durante uma tarde faço uma porção de palhaçadas, todos se fartam de mim por um mês. Realmente, é como filme de amor para pessoas de mentalidade séria: simples distração que diverte, sem chegar a ser boa. Envergonho-me de contar isso a você, mas como é verdade, vou falar. Meu lado superficial e frívolo está sempre mais alerta que o lado profundo, e por isso há de sair sempre vencedor. Você nem imagina quantas vezes tentei empurrar para longe essa Anne. Tentei mutilá-la, escondê-la, porque, afinal de contas, ela é apenas metade do total que se chama Anne; mas não adianta, e eu sei, também, por que não adianta."

 

Trecho da última carta de Anne Frank, em 01/08/1944. Três dias depois a Polícia de Segurança Alemã invadiu o Anexo Secreto. E os enviou para Auschwitz. Depois, as irmãs Frank foram encaminhadas para Bergen-Belsen. Lá, Anne continuava forte, mas após a morte da irmã, não conseguiu resistir e veio a falecer em março de 1945. 

Dois meses depois caía a Alemanha Nazista e chegava ao fim a Segunda Guerra Mundial em sua parte europeia.

 

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Como já expliquei algumas vezes, tomei como base o Diário de Anne para fazer o Diário de Pedro. A ideia sempre usá-lo como anotação de erros e acertos para evoluir enquanto manager. 

Não sei se aprimorei neste sentido, mas como contador de história parece que sim. Pelo menos foi o que vocês disseram ao premiar esta jornada com o Save do Ano.

Os bugs que sempre aparecem vieram para me assombrar. Tenho conseguido costurar, mas não é fácil. Inclusive pelo impacto que pode causar na história. Não fosse um save ficcional daria para relevar - ou, o que é mais provável, já teria causado seu fim. 

Irei fazer algumas mudanças, especialmente em relação à Anne Frank. Não mudará o assunto. Apenas o tema.

 

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Com a queda para segunda divisão, ocorreu algo que não esperava: outro bug - aqui chamado de conflito de Wurzburg. Mais uma vez sem calendário da liga. Ou seja, se Pedro muda de divisão, temos um conflito no calendário alemão.

 

Domingo, 19 de maio de 2052, Leipzig.

 

Mais um conflito de Wuzburg, mais um ano sem jogos oficiais.

Resolvi insistir, permaneci no Werder até o final da temporada, pois não queria romper o contrato recém-assinado. 

Fomos mal na Pokal:

Depois, inúmeros amistosos e a temporada (sem temporada) chegou ao fim. Arrumei o time, todo acertado para iniciar a 2.Bundesliga.

Para minha surpresa fui chamado à diretoria, onde solicitaram minha carteira de trabalho e assinaram a dispensa.

Agora, após um ano sem jogos oficiais, vou procurar emprego.

 

 

No momento estou em Leipzig, fazendo das tripas coração para conseguir um cargo na primeira divisão. Se não conseguir, devo rumar para outro país, pois já cansei dessa famigerada guerra civil. 

Ou, na pior das hipóteses, encerrar carreira e acompanhar Anja em seu trabalho.

 

Auf Wiedersehen, para quem já venceu Save do Ano.

 

[LC]

Tomara que leve um não do Leipzig e vá parar na 6ª Divisão da Inglaterra.

[Nismo]

Nei, apesar de meus comentários sobre as contratações do Botafogo, seu save com Van Pels é muito bom (especialmente a relação com o diário da Anne Frank - que eu tenho que ler aqui) e é uma pena que os bugs estejam atrapalhando a continuidade.

Boa sorte com o próximo clube.

[Cadete213]

Que pena, bugs do car.....enfim. Espero que continues esta linda caminhada.

[Fujarra]

Em 18/04/2022 em 16:30, Nei of disse:

Auf Wiedersehen, para quem já venceu Save do Ano.

HAHAHAHHAHAHAHAH

Po, esse bug é chato demais, bagulho estranho. Eu já teria perdido o tesão e ido pra outro país.

[Peepe]

Ir para outro país é uma possibilidade mas quebra um pouco a lógica do save. Vai ficar um gostinho de "poderia ir mais longe" mas o término do save me parece a saída mais justa diante de tantos bugs. Eu daria uma última chance ao save com o Leipzig e encerraria a história, mesmo porque Pedro já tem idade para se aposentar mesmo com as reformas da previdência que pintaram pelo caminho.

[Martini Branco]

Continua e termina esta bonita aventura no Leipzig ;) 

[Nei of]

Em 18/04/2022 em 18:29, LC disse:

Tomara que leve um não do Leipzig e vá parar na 6ª Divisão da Inglaterra.

Não tenho mercado na primeira divisão, não adianta.

 

Em 18/04/2022 em 20:13, Nismotoquinha disse:

Nei, apesar de meus comentários sobre as contratações do Botafogo, seu save com Van Pels é muito bom (especialmente a relação com o diário da Anne Frank - que eu tenho que ler aqui) e é uma pena que os bugs estejam atrapalhando a continuidade.

Boa sorte com o próximo clube.

Estão atrapalhando porque ninguem me contrata fora da Alemanha hahaha, senão ficaria mais fácil.

Em 19/04/2022 em 14:32, Cadete213 disse:

Que pena, bugs do car.....enfim. Espero que continues esta linda caminhada.

Isso aí!

Em 21/04/2022 em 21:04, Fujarra disse:

HAHAHAHHAHAHAHAH

Po, esse bug é chato demais, bagulho estranho. Eu já teria perdido o tesão e ido pra outro país.

É o que irei fazer. Só volto para primeira divisão.

 

Em 24/04/2022 em 11:40, Peepe disse:

Ir para outro país é uma possibilidade mas quebra um pouco a lógica do save. Vai ficar um gostinho de "poderia ir mais longe" mas o término do save me parece a saída mais justa diante de tantos bugs. Eu daria uma última chance ao save com o Leipzig e encerraria a história, mesmo porque Pedro já tem idade para se aposentar mesmo com as reformas da previdência que pintaram pelo caminho.

Até que não quebra. O objetivo final de Pedro sempre foi o Ajax. Mas a data base impede uma mudança muito brusca. Logo, será Holanda.

Tá careca, mas tá novão ainda.

Em 25/04/2022 em 09:55, Martini Branco disse:

Continua e termina esta bonita aventura no Leipzig ;) 

Não me quiseram.

[Nei of]

(A)Normalidade

 

“Gatthold Ephraim Lessing foi quem disse uma vez: "Quem não perde a cabeça com certas coisas é porque não tem cabeça para perder." Ora, numa situação anormal, uma reação anormal simplesmente é a conduta normal. Também como psiquiatras esperamos que uma pessoa, quanto mais normal for, reaja de modo mais anormal ao fato de ter caído numa situação anormal, como seja, de ter sido internada num manicômio. Também um prisioneiro, ao ser internado num campo de concentração, demonstra um estado de espírito anormal, embora não deixe de ser uma reação psicológica natural e, conforme ainda se mostrará, típica naquelas circunstâncias.” Viktor Frankl, Em busca de sentido.

 

Terça-feira, 13 de Maio de 2053, Enschede, Holanda.

 

Momentos antes de parar e escrever essa análise, recebi um e-mail do Diretor Stefano Jansen (lembrar de ocultar o nome em caso de não autorização) argumentando que eu poderia ficar tranquilo que, apesar dos percalços, a diretoria continuava apostando no meu trabalho. Em anexo, um relatório com “critérios objetivos” apontados por eles para me avaliar.

Odeio critérios objetivos. Eles são sempre subjetivos. Quando menos, enviesados. Independente disso, os critérios estavam lá:

De qualquer forma, o comunicado não batia com a reunião que tivemos cinco jogos antes da partida de ontem. E, devo dizer, que não cumpri com o combinado. De nove, consegui apenas sete pontos. Quis escrever sobre este ano antes deles tomarem uma decisão, seja de continuidade ou demissão. Não os culparia por me demitir, mesmo que vislumbre um bom próximo ano. Porém, essa temporada foi uma das piores que já fiz: não pior que a que passei pelo Groningen, curiosamente neste mesmo país.

Pretendo fazer uma análise um pouco menos manchada pela decepção do pé na bunda, ou mesmo pelo ânimo renovado da continuação.

 

Da contratação

Após dois meses (junho e julho) procurando emprego após a demissão do Werder, recebi um convite para conversar com o AZ em Alkmaar. A notícia se espalhou. A entrevista foi boa, mas enquanto eu aguardava no hotel, eles fecharam com Marc Dal Hende, então treinador do Twente. E isso aconteceu com a Eredivisie rolando.

Permaneci na Holanda, aproveitando umas inesperadas férias. Até que duas semanas depois o Twente me contatou. Durante as três horas do trajeto entre Alkmaar e Enschede, estudei o que pude da equipe. Queria o contrato, era a última equipe grande sem treinador para essa temporada.

Desde o início da minha carreira, em 2018, o Twente demonstrava uma dificuldade enorme para romper a barreira do meio da tabela: conseguiu apenas 3 vezes nos últimos quarenta anos, sem contar sete temporadas na segunda divisão.

Não à toa, é difícil um treinador se criar por aqui. O que conseguiu mais tempo, 4 anos e meio, foi Alex Pastoor, há trinta anos. E mesmo assim, com dois rebaixamentos seguidos – dois acessos também.

Lembro quando jovem de um Twente que brigava pelas primeiras posições, embora tenha chegado ao título apenas uma vez na história, na temporada de 2009/10.

Já a Eredivisie, onde Ajax e PSV reinavam absolutos, apresenta um novo Rei: o N.E.C. que na última década vem assombrando os gigantes:

O Twente vinha de 4º e 8º lugares nas últimas duas temporadas e almejava algo melhor. Na entrevista, o Presidente inclusive me questionou se dava para brigar pelo título. Respondi que não. Ora, observei no Transfermarket que seis jogadores haviam sido contratados para temporada. E todos foram titulares no primeiro jogo.

Era uma equipe em formação. Não daria para propor uma campanha forte nesse primeiro ano. Sugeri meio da tabela, expondo meu raciocínio. Eles gostaram da sinceridade.

Meia hora depois o contrato estava impresso. E eu assinei sem pensar duas vezes.

 

Transferências

 Com duas semanas para fechar a janela fui atrás de negociações fáceis e antigos conhecidos.

Tenho a oportunidade de explicar as contratações. Desses, 6 (Morteza, Klomegan, Jansen, Fiedler, Uso, Alexandersson e Westerveld) eram ex-jogadores meus.

Morteza – Atacante jovem e promissor. Achei 4 milhões barato e cumpria uma necessidade e filosofia do clube.

Klomegan – Estávamos sem volante.

Muñoz - A zaga precisava melhorar.

Steegs - Não lembro.

Jansen – Profundidade ao meio.

Buechner – O mesmo motivo.

Fiedler – Profundidade na lateral esquerda e custo baixo.

Uzo – Jovem, bom e barato.

Jansema – Alto, jovem e barato.

Franssen - Não sei.

Radev – Suprir a saída de Toquinho, indicação dos olheiros.

Alexandersson - Não confiava no goleiro Strand, Alex é jovem e custou pouco pelo que pode dar.

Alex Jansen – Talvez o melhor custo benefício: emprestado para nós, tinha contrato encerrando com o Ajax.

Belchior – Apostei alto no extremo direito do Atlético Mg. Um jogo e lesão.

Westerveld – Jogou comigo no Groningen. Ainda jovem e barato.

Ellis – Os olheiros indicaram, achei interessante. Um absurdo entre o custo e seu valor real.

Spoiler

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Táticas

 

A diretoria está insatisfeita com meu trabalho tático. Não discordo. Padrão foi uma palavra inexistente neste ano. Jogamos (ou tentamos jogar) no contra-ataque direto, fluído, cattenacio, gegenpress (com mentalidade positiva, atacante, defensiva), controle da posse de bola e no meu estilo magia brasileira.

Jogamos no 4231, 4141, 442, 4411, 4330, 4231 com volantes, 4141 com linhas de quatro, 451 com 2 volantes. E quando parecia dar certo, logo piorava o desempenho.

  

 

Eredivisie

 

Diante dessa inconstância, fizemos excelentes jogos, seguidos de péssimas partidas.

No primeiro turno, enfrentamos o VVV-Venlo, em casa. Eu testava o 4231 personalizado. No modo de contra-ataque mais equilibrado, com a linha de defesa normal e pressão no nosso campo. A recomposição da formação após perder a bola proporcionava mais recuperação que a tentativa de recuperar sem recompor. Três jogos, duas vitórias: contra o Waalwijk fora e em casa contra o VVV-Venlo.

Por alguma razão, que agora me escapa, mudei o esquema e perdemos para Vitesse. Voltamos e fomos goleados pelo fraco Masstrich. Insisti: vitória sobre o Dordrecht e empate com o lanterna Emmen. O empate me irritou e mudei: vitória sobre o Groningen em casa; agora, no contra-ataque fluído.

Na partida seguinte, em casa contra o Ajax fizemos um bom jogo no Cattenaccio, perdemos. Repetimos a dose frente ao AZ e perdemos novamente, agora jogando mal.

Inventei um Bater Direto contra o Utrecht e até abrimos o placar. Mas a bola pune quem joga um futebol ruim, cedemos o empate. No penúltimo jogo do turno, insisti no ineficaz Bater Direto: escapamos de ser goleados.

Apelei à escola alemã do Gegenpress. Empate inesperado contra o PSV, num jogo em que tiveram inúmeras chances de golear. Aí, contra o NAC Breda, goleada absurda: 5x0 com hattrick de Jansen e bela atuação coletiva.

Finalizamos o turno numa desconfortável 12ª posição. Muito mais próxima do rebaixamento que do meio superior da tabela.

Ainda no Gegenpress, pegamos o Feyenoord e fizemos um bom jogo. No entanto, paramos na trave e aguentamos a derrota.

 

Contra o Heereveen mudei o esquema novamente. Agora iríamos no Contra-ataque direto. E o que se viu foi um desastre. No 433 empatamos em casa com o Waalwijk e apanhamos do NEC. Voltei ao Gegenpress. Jogamos tudo contra o Willem II, razoável contra o forte Vitesse e mal contra o Maastricht, em casa. Surpreendendo ninguém: voltamos ao Gegenpress.

Vencemos vem o VVV, depois o Dordrecht e pegamos o lanterna e rebaixado Emmen em casa. Mais uma vitória seria uma catapulta e colaríamos no pelotão da frente. Jogamos mal e não furamos o bloqueio. Perdemos ao Groningen, que só deu um chute: Joop Ax, talvez chateado por não tê-lo contratado, marcou no início.

Então veio a reunião de vai ou racha. Nove pontos em cinco jogos. Aceitei e olhei a tabela: Ajax fora, AZ, Graafschap, Utrecht e NAC. Parecia impossível.

Repeti o esquema, jogamos tudo contra o Ajax e conseguimos uma vitória improvável. Meu cartão de visitas ao time do coração. Perdemos ao AZ, mais uma vez parando na trave.  Voltamos a vencer o Graafschap.

6 pontos em três jogos. Teríamos mais dois para fazer três. Mais uma vitória.

Meu auxiliar, contratado ao final do ano, sugeriu que entrassemos defensivos perante o Utrecht. Aceitei. Aos 26 estava 2x0 e fiquei irritado. Lancei o time pra frente. Westerveld diminuiu em seguida. Olhei pro banco, Marcel fez de conta que não era com ele. Voltamos do intervalo dispostos a virar. Virou: goleada. Sorensen marcou um hattrick em quinze minutos e acabou conosco.

Antes do último jogo, recebi a ligação do meu guru, o romeno Mr. Tsurae. Já foi logo falando: diz aí quem são teus bons. Citei. Ele: então faz assim, assim. Poderia ter recusado? Poderia. Mas assenti. Ainda abatido pela goleada.

E assim entramos contra o fraquíssimo NAC.

Jogamos bem, tivemos o domínio do jogo, mas a única grande chance veio do outro lado. Ao fim, um empate e fechamos a sequência de jogos com sete pontos.

 

Não seria um mal desempenho, se não tivesse combinado nove.

E assim acabou o campeonato. Esperei a demissão no vestiário e ela não veio. Esperei a demissão no dia seguinte. E nada.

Hoje é o terceiro dia: será o dia da ressurreição?

 

ÍNTEGRA | EQUIPES | JOGADORES

 

Elenco

Já uma avaliação para próxima temporada.

Os goleiros foram bem.

Na lateral direita, os jovens Dion e Radev foram razoáveis, mas podem evoluir bem.

Na zaga, o neozelandês Ellis foi uma grata e grande surpresa. Kra Teremos que contratar para essa posição (se eu ficar). Kramer pode ser reserva.

Fiedler, Jorgensen envelhecidos. Precisamos de gente nova na lateral esquerda. De qualquer forma, não foram bem.

Klomegan é um bom volante, confiável. E só.

No meio, Axenat caiu demais e irá aposentar. Jansen ainda desentrosado, mas confio nele. Ernemann foi muito bem e com apenas 19 anos precisa romper com a personalidade para entregar o que promete.

Sosa e Jonker estão no meio ofensivo, onde não costumo trabalhar. Jonker vive insatisfeito.

As pontas são meu melhor lugar. Alexandroae jogou tudo, Belchior é grande promessa, Biscaal é craque e tem Uso na reserva.

Rodei bastante o ataque e ninguém se confirmou. Meu diretor emprestou Morteza sem conversar comigo. Jansen, Westerveld e Jansema estiveram por ali sem brilho. Já tem contratação engatilhada, mas é de dispensado, então...

  

 

E agora, Pedro?

Tenho o controle do vestiário. Tenho dinheiro para contratar, após boa gestão. A recuperação final será suficiente para manter o cargo?

 

Tot ziens, twenters.

[Peepe]

Tudo bem que pegar um time recém 4º lugar e entregar em 11° é uma baixa e tanto mas a diretoria cobrou demais de uma equipe em formação. Torço que fique pois vejo futuro no Twente, ao menos o trabalho de auto-reflexão parece bem feito e sabe o que precisa para fazer uma nova temporada bem melhor que a atual.

Curioso apenas ver o Ajax tão abaixo, sem um time tão dominante, talvez seja na Holanda que Pedro conquiste seu primeiro caneco nacional de primeiro nível, terá de ser paciente mas é bem possível.

[Nei of]

12 horas atrás, Peepe disse:

Tudo bem que pegar um time recém 4º lugar e entregar em 11° é uma baixa e tanto mas a diretoria cobrou demais de uma equipe em formação. Torço que fique pois vejo futuro no Twente, ao menos o trabalho de auto-reflexão parece bem feito e sabe o que precisa para fazer uma nova temporada bem melhor que a atual.

Curioso apenas ver o Ajax tão abaixo, sem um time tão dominante, talvez seja na Holanda que Pedro conquiste seu primeiro caneco nacional de primeiro nível, terá de ser paciente mas é bem possível.

Eu errei demais, mas a equipe já vinha desentrosado. Acabei influenciado pelo papo defensivo do @Tsurue acabei indo pra uma ideia de jogo que não tinha nada a ver com Pedro.

Vou dar spoiler e dizer que Pedro fica. Acho que rolou algum bug:

Se contar 5 jogos depois da reunião, terminamos com sete pontos.

Mas na aba de promessas dizia que faltava um jogo. E mesmo que tivéssemos vencido o próximo - o que aconteceu - daria os mesmos sete, afinal, sairia a vitória sobre o Ajax.

Quero acreditar que a diretoria reconheceu a recuperação Ainda assim, foi bizarro passar toda a pre temporada sob risco de demissão, que poderia ter acontecido após o primeiro jogo. O bug foi tanto que após vencermos a primeira partida recebi a mensagem de "fique tranquilo que não iremos mais de demitir". E se eu pego um psv na primeira rodada?

Quando Pedro ainda era torcedor praticante, acompanhava o declínio do Ajax. Passaram vários treinadores sem sucesso pelo clube, que ganhou uma ou outra Eredivisie, mas a cada ano vai ficando pra trás. 

O Twente tem a cara do Pedro, um time não muito vencedor, mas com prossibilidade de chegar lá. 

Como A liga Holandesa se tornou uma das maiores da Europa, pode ser que Pedro consiga algo que nunca experimentou em toda sua: uma competição internacional de clubes.

[Martini Branco]

Não foi uma época positiva e isso é inegável... Há que fazer duas coisas: não deitar a toalha ao chão (porque chegaste há pouco ao clube e há margem para progredir) e perceber que o contexto também não foi o melhor... O clube vinha de um quarto lugar e caiu bastante, mas é preciso calma e acreditar que montarás uma equipa cada vez melhor, para ires crescendo e te poderes tornar mais forte. Admira-me ver o Ajax a fazer um campeonato medonho e conseguir um péssimo 9º lugar, face às suas habituais expetativas.

Calma, cabeça levantada... o caminho faz-se caminhando!

[Fujarra]

É, não foi a melhor das temporadas, mas pegou o barco andando e não conseguiu os twente pontos extras para fazer um bom campeonato. A diretoria tem que ser mt Twente pra te mandar embora. Próxima temporada vc gasta uns dólares e traz uns jogadores supimpas do BRAZIL

[Nei of]

Em 07/05/2022 em 11:15, Martini Branco disse:

Não foi uma época positiva e isso é inegável... Há que fazer duas coisas: não deitar a toalha ao chão (porque chegaste há pouco ao clube e há margem para progredir) e perceber que o contexto também não foi o melhor... O clube vinha de um quarto lugar e caiu bastante, mas é preciso calma e acreditar que montarás uma equipa cada vez melhor, para ires crescendo e te poderes tornar mais forte. Admira-me ver o Ajax a fazer um campeonato medonho e conseguir um péssimo 9º lugar, face às suas habituais expetativas.

Calma, cabeça levantada... o caminho faz-se caminhando!

Acho que vocês estão sobrevalorizando esse quarto lugar. Ele foi um ponto fora da curva, pois o clube há décadas claudica na eredivisie.

Falha minha ao não perceber o time em formação e depois em vacilar na janela com muitas contratações. Perdemos uma temporada: o correto seria eu arrumar o time nessa e na próxima contratar pontualmente.

Paciência.

O Ajax paga o preço de não ter me contratado.

Em 07/05/2022 em 19:09, Fujarra disse:

É, não foi a melhor das temporadas, mas pegou o barco andando e não conseguiu os twente pontos extras para fazer um bom campeonato. A diretoria tem que ser mt Twente pra te mandar embora. Próxima temporada vc gasta uns dólares e traz uns jogadores supimpas do BRAZIL

Pelo menos não é o Twelve, o macaco que se matou para não conviver com o Latino.

Ano que vem tem mais.

[div]

Bah, que bug chato esse na Alemanha, realmente ficaria bem complicado de seguir por lá. Ainda bem que conseguiu seguir para a Holanda.

Olha, considerando as temporadas na Alemanha, não seria essa a melhor temporada de Pedro numa primeira divisão? huehue

De todo modo, ainda bem que fica no clube e pode tentar melhorar a imagem no Vinte.

[Nei of]

Em 12/05/2022 em 15:24, div disse:

Bah, que bug chato esse na Alemanha, realmente ficaria bem complicado de seguir por lá. Ainda bem que conseguiu seguir para a Holanda.

Olha, considerando as temporadas na Alemanha, não seria essa a melhor temporada de Pedro numa primeira divisão? huehue

De todo modo, ainda bem que fica no clube e pode tentar melhorar a imagem no Vinte.

Pois é, mas já adianto que foi uma boa mudança.

A primeira temporada terminamos em 17º hehhe, em questão de pontuação essa foi melhor mesmo hahaha

Twelve and ever

[Nei of]

Do fundo do poço ao ponto mais alto - Parte 1

 

" À noite ficamos sabendo o significado desse jogo com o dedo indicador: era a primeira seleção! A primeira decisão sobre ser ou não ser. Para a imensa maioria do nosso transporte, cerca de 90%, foi a sentença de morte. Ela foi levada a cabo em poucas horas. Quem era mandado para a esquerda marchava diretamente da rampa da estação para um dos prédios do crematório, onde - segundo me contaram pessoas que ali trabalhavam - havia letreiros em diversas línguas européias que caracterizavam o prédio como casa de banhos." Viktor Frankl, Em busca de sentido.

 

Enschede, Holanda. 

 

01 de Agosto de 2055, Domingo. 

 

Aqui estou mais um dia. Sob o olhar inconstante da torcida.

Há pouco mais de dois anos, estava eu sentado nessa mesa com a cabeça quente. A perspectiva de continuar no Twente era mínima.  

Um trabalho bem aquém do esperado pesava contra mim. Uma boa gestão financeira, por outro lado, era o argumento da defesa. 

A promessa de pontos veio. Deixei de cumprir. No fim das contas, algum diretor salvou minha pele, torcendo os números.  

 

O tempo mostrou que meu benfeitor fez a aposta certa. E eu, de permanecer por aqui, também. 

Caminhava para um fim de carreira modorrento, daqueles em que a torcida pede que você se aposente. 

Agora tudo mudou. Saí do fundo do poço para alçar um lugar nunca antes experimentado, nesses 37 anos de trabalho. 

Trinta e sete anos, senhoras e senhores. E ainda com gás. 

 

 

A temporada 53/54 teve início comigo balançando no cargo. Fiz toda a pré-temporada pisando em ovos. Não quebrei nenhum e ainda realizei uma gigante reformulação na parte administrativa. Sou ousado.

 

Transferências 

Antes da janela internacional abrir, já havia fechado com sete jogadores. Costumo fazer essa xepa ano a ano desde que comecei a trabalhar. Foi assim que contratei um dos grandes nomes a jogar comigo, o Tcheco Josef Kandziora, há vinte anos. 

Mas, contratando de baciada, mais se erra do que acerta. 

Dessa leva, apenas Moonen e van Beek permanecem, porém vivendo de empréstimos para outros clubes.  

Aberta a janela para negociações externas, iniciamos os trabalhos de recomposição e qualificação do elenco. 

Desses, apenas Gibson, o jovem zagueiro escocês, permanece no elenco. O atacante Rico Hermel chegou com moral, mas perdeu espaço no decorrer da temporada. 

A janela de verão encerraria apenas com as chegadas dos meio-campistas Saracho, Gustavsson e Kreekels. Além do lateral esquerdo Borkovic e dos atacantes Kiliç, Babajani e Hemmen. 

Como explicação, para quem me considera um comprador compulsivo, teve alguns jogadores que foram contratados pelo Diretor da Base, caso de Hemmen. 

Agora, após a chegada de Borkovic, eu estava satisfeito com o elenco. Porém, meu olheiro do oriente médio chegou estupefato com informações sobre o iraniano Hamid. 

Pelo preço e diante dos melhores momentos que vi no DVD, não tive dúvida: façam o que der para trazê-lo. 

 

Um moleque com tamanho e futebol de gente grande. Era fita dada. 

Na virada do ano, voltei ao mercado. 

Saracho me surpreendeu com sua aposentadoria e busquei o neozelandes Smith para reposição.  

O lateral esquerdo Dion Jongeneelen estava praticamente fora do clube, considerando a quantidade de propostas que recebera. O Tottenham ofereceu uma proposta de 33 milhões iniciais, mais bônus. Resolvi segurar. O cara estava jogando tudo naquele momento. 

Errei. Não vendi e ele caiu de produção. 

Ainda assim, para sua possível saída, trouxe o jovem uruguaio Carrasco, após uma intensa e arrastada negociação com o Defensor. 

O time estava acertado. Mas como dinheiro na mão é vendaval... 

Sem nada para fazer enquanto os jogos não iniciavam, voltei ao mercado. Aproveitei os dinheiros da venda de Philipp Beigel (de 15 anos) e Belchior, que recebeu uma proposta esquisita da Chapecoense, para fazer a feira.  

Paguei um bom preço no excelente zaguerio Marc van Gent ao NEC.  E caro no volante subutilizado Gerrie Kamphuis. Os olheiros indicaram o jovem Osorio e o eslovaco Pavel Huk. 

A negociação do meia eslovaco se arrastou por algumas semanas, contando com a concorrência de Liverpool, City e Inter de Milão. Coloquei um salário alto, molhei a mão do agente e venci a refrega. 

 

Traria ainda os meus pupilos Gehlen (não jogou) e Lekaj (surpreendeu positivamente). O jovem goleiro camaronês Minvielle e o volante Feist. Que chegou e logo saiu. 

 

Se chegaram muitos, muitos saíram. Foram trinta partidas, apenas em negociação. 

Desses destaco os que envolveram valores. Reinders e Sneijder saíram após assinarem pré-contratos. 

Julius Uzzzzo saiu por questão técnica. Os demais, por falta de espaço. 

Sosa, conseguiu uma boa negociação, apesar da idade. Johansson, uma janela depois, sai mais barato que pagamos. Jorgensen e Jonker reclamaram. 

Kramer e Belchior receberam boas propostas. E Beigel a diretoria nem me ouviu. 

Na equipe técnica, perdi o olheiro Zico, recebendo um milhão de euros pelo passe dele ao Corinthians. Os brasileiros estão gastando bem seus nióbios-doláres. 

Trouxe Nicolas Boss para ser meu auxiliar, após encher o saco com o Bachmann retranqueiro. 

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Falando em retranca, eis a nossa formação, que já vinha em desenvolvimento na temporada anterior. 

Meus melhores jogadores, antes da janela, eram os laterais Jongeneelen e Borkovic, os zagueiros Ellis e Castillo, além dos pontas Alexandroae e Viskaal. 

Ou seja, pedia um jogo reativo e lateralizado. Porém, eu tinha um sonho. 

Eu sou um Jirimias fãboy. E desde que ele jogou no 424 do Honved, venho tentando fazer o mesmo. 

A partir dessa temporada, adotei uma forma de analisar o jogo que era a seguinte: manter o jeito de jogar por dez jogos e, ao final dessa sequência, reavaliá-lo. Todos sabem como sou professor pardal, e fazer isso exigiu muito. 

Pois bem, finalizados os primeiros dez jogos, com rodízio no ataque, arrumei uma dor de cabeça: Babajani e o prata da casa Kuipers, vinham pedindo passagem. Resolvi colocá-los, mas não podia abrir mão do jogo lateral. Sobrou pro meio campo. 

Meu xodó Ernemann, titularíssimo, pagou o pato. Fiquei com dor no coração, mas não teve jeito. Eu não podia me dar o luxo de não ter um meio que defendesse. Pior que isso, sentia minha frente de zaga muito vulnerável, prato cheio para chutes de longe. Abdiquei do meio campo e apostei em bolas longas. 

O jovem volante Mark Swinkels se destacou na base com seus desarmes e foi direto para o time titular, ao lado de Kreekels. Deu certo: 4 vitórias, 4 empates e 2 derrotas na sequência. 

 

Fiz alterações para dividir o jogo entre defesa e ataque. Parei de jogar com sobreposições, apostando em bolas longas e na invididualidade. 

Bagayoko, o marfinense, aparece fora de posição ali, pois o meia resolveu alguns jogos entrando, virando uma espécie de 12º jogador. Aí, passávamos ao 4231. 

Para a reta final, mais mudanças. 

Chegou o eslovaco Pavel Huk, vindo de uma briga com gigantes para sua contratação. 

Com ele no meio, sobrou para Swinkels e era o fim do meio campo defensivo. Em alguns momentos, alternamos entre um 4411, 424 e 4231, flutuando os pontas, e trocando meia por atacante. Porém, os dois do meio campo não mudaram. 

E, de certa forma, criaram a base para o sucesso da atual temporada. 

 

 

 

Temporada 53/54  

 

Após um excelente começo, com duas vitórias, enfrentamos um seca; entrecortado pela desclassificação na Copa da Holanda. 

Uma goleada inesperada frente ao fraco NAC, balançou as estruturas. Veio a recuperação frente ao De Grafschaap, que só não se consolidou por um erro estratégico frente ao Dordrecht (utilizei uma tática louca – usada contra times pequenos na Copa. Falando em Copa, caímos mais uma vez na segunda fase). 

Na classificação, permanecemos dentro das pretensões diretivas.

Mais: Vitesse

 

No segundo terço, nosso melhor momento. Quatro vitórias em seis jogos, que nos alçaram na tabela de classificação. O 6º lugar era naquele momento a minha melhor posição em um ano e meio de clube. 

 

No terço final, apesar de um março para esquecer, veio a consolidação da boa campanha, com bons jogos. Agredimos com raiva o Ajax e goleamos Dordrecht. Goleamos também o fortíssimo NEC. 

Levamos uma chata virada ao quase rebaixado Feyenoord. Ressuscitamos o moribundo. 

 

A 8ª colocação nos concedeu a possibilidade de uma competição internacional. Disputaríamos a última vaga para Liga Europa, em playoffs contra Maastricht, NAC e Ajax. Poderia ser mais fácil, mas o Ajax resolveu jogar no final da temporada e roubou a posição do Willem II. 

 

Num jogo duro contra o NAC, vencemos na prorrogação. 

 

Pegaríamos o Ajax, que trazia uma rivalidade pessoal (contarei mais a frente). 

Errei na estratégia de jogo. Ao tomar um gol fora de casa, mandei o time para cima, tentando forçar um empate. Erro feio. Tomamos o segundo. 

Em casa, abrimos logo o placar e dominamos completamente o jogo. Porém, não conseguimos marcar o gol necessário para ir aos pênaltis. 

 

 

Um pouco mais sobre os playoffs

Iniciamos os jogos decisivos com duas baixas fundamentais o ponta Alexandroae e o goleiro Strand. Ambos vinham jogando bem e foram muito sentidos na final.

Spoiler

 

 

O jogo em si trazia uma rivalidade para mim em relação ao Ajax. Não é segredo para ninguém que gostaria de um dia treinador a equipe de Amsterdã. Todavia, a cada dia que passa fico mais longe desse sonho.

Sabendo disso, a torcida Ajaciana invadiu as redes do Twente, pedindo minha contratação.

No lado contrário, os Dwentes também queriam minha permanência.

A diretoria do Ajax, num belo planejamento marqueteiro, lançou a carta do treinador jovem e vencedor, trazendo um cara com três anos de experiência:

Portanto, cheguei ao final do campeonato querendo mostrar para eles que estavam errados. Não consegui.

Por fim, renovei.

 

Estatísticas Equipes | Jogadores

 

Dinâmica

Finanças

Confiança

 

 

 

Terminei a temporada com uma leva decepção, porém pronto para a próxima.

A saída de Johansson resolveu meu problema com excesso de goleiros. 

Marc van Gent e Ellis vão se formando a zaga titular, ainda que Castillo tenha renovado o contrato de empréstimo.

Jongeneelen deve sair em algum momento, embora seja o melhor jogador da defesa. Radev já está ali para substituí-lo.

Na esquerda, Carrasco vai matando um leão por dia pela vaga.

Kreekels, titular em todos os jogos, e Huk, são incontestáveis na meiuca.

O mesmo para Alexandroae e Viscaal. Mas, também, porque eles não tem substitutos. E isso será providenciado na próxima janela.

No meio ofensivo e ataque flutuam Babajani, Kuipers e Bagayoko.

A artilharia do iraniano chamou a atenção de algo que eu só fui lembrar quando era tarde demais: a multa rescisória de 15 milhões de euros.

E falando em destaque, observem a idade média dos jogadores, com o jogador mais velho tendo 30 anos.

  

 

 

Tot ziens, twenters.

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Temporada de altos e baixos, não fosse por esse final de temporada com março e abril um pouco mais fracos, poderia ter entrado na briga dos cinco primeiros.

Bela temporada do iraniano, pena essa multa mais baixa que, certamente, alguém já pagou.

Fiquei na dúvida sobre a tática que tu mais utilizou nesta temporada, porque eu tinha ficado com a impressão de ser o 4-2-4, mas na tela de equipe da temporada aparece a formação do 4-3-3.

E outra dúvida, quando tu jogou no 4-2-4 tu utilizava o Bagayoko como atacante mesmo ele não tendo familiaridade com a posição ou tu usava outro jogador ali?

[Cadete213]

Não podia pedir muito mais ao mister nesta temporada, mas fica a sensação que podia ser um pouco melhor. Surpreso por ver o NEC campeão e Ajax e Feyenoord a desiludirem imenso.

[Martini Branco]

Há um período da época onde penso que poderias ter entrado na luta pelo top5, mas a equipa não conseguiu a regularidade necessária para tal. Creio que foi uma época em que o trabalho foi digno e em que não era possível pedir e/ou exigir muito mais do que aquilo que foi feito. Ainda mostraste as garras no play-off pelos lugares europeus, mas infelizmente o Ajax revelou-se mais forte na final e acabou por mostrar superioridade no conjunto das duas mãos!

O que esperar da nova época? 

[Peepe]

Considerando a primeira impressão que deixou, foi um ano bem diferente e mais animador do que os demais. A falta de consistência ainda preocupa, o time perde demais para voltar a vencer demais mas é algo que Pedro parece estar corrigindo.

A expectativa é, porque não, com um titulo nacional nas proximas temporadas. Ir ao Ajax seria um atalho inglório para um treinador premiado pela paciência tantas vezes, o Twente tem potencial para cumprir seus sonhos e fico feliz que tenha permanecido.

[AllMight]

Perdeu a vaga no Ajax e perdeu a vaga para o Ajax. Que fase...