fm 2019 Judeu

[Fujarra]

[Nei of]

Em 28/01/2022 em 01:04, PedroJr14 disse:

Esses bugs podem desanimar um pouco, principalmente quando já se jogou tantas temporadas. Espero que a Bundesliga volte logo queremos ver os times do meu xará brilharem pela Alemanha.

Desanima, mas eu sou brasileiro hehehe

A Bundesliga voltou, mas ainda não a joguei.

 

Em 28/01/2022 em 11:42, Peepe disse:

O mais estranho é começar esse tipo de bug a partir de 30 anos de save, é desanimador mas você parece bem paciente e encontrou ótima saída com o conflito de Wurzburg. Em um território como o europeu, conflitos nacionais são sempre uma realidade possível.

Uma pena a tentativa fracassada pela Holanda, Pedro seria bem feliz num país tão legal, ou quem sabe isso não tenha atrapalhado seu desempenho.

Então, é possível que eu tenha contribuído para isso, com uso indevido do editor. 

Explico. Nada para fazer, coloquei-me como pessoa favorita no Makkabi Berlim - ia influenciar zero no jogo, então... -, agora sou dono deles. Além de ter editado as atribuições pessoais do Aaron para fazê-lo ter relacionamento familiar com Pedro.

Pode ser pouco, mas todo cuidado é nada no uso de editor e alteração na db, né?

Por outro lado, pode ser problema no salvamento de arquivos, até arquivo corrompido. Eu tenho mania de salvar e deixar aberto o FM, para não ter que ligar no outro dia. Mas aí minha esposa desliga o computador, para não gastar energia.

Enfim, essas bizarrices enriquecem a história hahaha

Nossa, fui tão mal na Holanda que nem vale comentar.

Em 29/01/2022 em 14:16, Fujarra disse:

Por menos que isso Duque Alejandro tomou um tiro para iniciar a Primeira Guerra. Vai ter volta.

[Nei of]

 

Equilíbrio

 

"Agora chega de falar nisso. Escrevendo, dissipou-se um pouco meu zum Tode betrübt." Diário de Anne Frank, 25 de dezembro de 1943.

 

Sexta-feira, 12 de agosto de 2050, Berlin.

 

O que sabemos sobre vocação? Qual é meu talento e dever nesse mundo? Essas questões pululavam em minha mente por dias a fio, enquanto lia artigos e mais artigos que tentavam entender o homem. Demorei para ver que não estava nem um pouco interessado pelas culturas, pelo contorno da humanidade, mas sim pelo vetor disso tudo: o Homem. Quando digo vetor, trato desse plano material em que nos encontramos, sem desconsiderar o que existe além.

Estou sentado nas arquibancadas do Julian-Hirsch Sportanlage. Desde que passara a investir no Makkabi, ainda não viera visitar meu clube. Sentado na primeira volta, sinto um vento passar por mim, arrepia-me. De súbito, lembro das palavras de Max, meu velho conselheiro. 

- Herr Pedra, himmelhoch jauchzend und zum Tode betrübt. Ele disse, tirando-me dos pensamentos táticos do dia anterior. Buscava soluções para vencer.

- Was haben Sie gesagt, Herr Max?, respondi, tentando entender o que parecia ser um provérbio muito bem pensado.

Ele acenou brevemente e continuou varrendo as folhas que acumulavam-se no chão. Era final de outono, Berlim estava bronzeada.

Por anos tentei encontrar uma razão para o que ele havia dito. Não consegui. Mas, hoje, trinta anos depois, as palavras dele ressoam em meu ouvido. E percebo: encontrei minha vocação. Vejo-me realizando aquilo que nasci para fazer. E não é sobre futebol. Não é sobre vencer ou perder - porque se fosse assim já teria desistido, não é mesmo. Trata-se de partilhar com as pessoas daquilo que você é. Carrego em mim uma curiosidade tenaz. Uma necessidade de conhecer e ser conhecido. Não é também sobre ser famoso. Ninguém conhece a estrela, a estrela não conhece ninguém. A áurea do sucesso material torna-se numa bolha, que inibe qualquer contato real.

Felizmente, a fama não chegou tão rápido em minha vida. Hoje, parece mais como um reconhecimento. Conheci tanta gente, que pareço abraçar o mundo. E essas pessoas conheceram-me, o que me deixa ainda mais feliz. 

Quando pensava na vida profissional, imaginava-me aposentando aos sessenta anos. Hoje percebo a ingenuidade desse pensamento. Talvez daqui uns anos eu canse das viagens e pare. Enquanto o corpo aguenta, sinto-me revigorado no que faço. Não porque sou bom, ou ganho bem, ou sou vitorioso. Mas porque encontrei o equilíbrio entre os topos do mundo e os abismos do desespero.

 

Eu poderia discorrer horas sobre o quão impactante é ser pai. Deixarei para outro dia.

Aaron esteve ao meu lado nos difíceis dias dos últimos anos. Nossa família nunca esteve tão unida. E próxima. Caminhamos por Alemanha e Holanda lado a lado, mas agora, a meu contragosto, ele segue seu caminho. Ser pai é lutar contra o desejo de controlar os filhos.

Desde que saiu do Greuther, por um erro absurdo da diretoria (logo após minha demissão em 42/43), Aaron buscou seu espaço no Gladbach: sem resultado. Passou uma temporada jogando bem no Dresden. No entanto, voltando para o time dono de seu passe, foi novamente relegado à equipe II. 

Quando voltei ao Furth, solicitei o empréstimo dele. Chegou, foi reserva, mas depois assumiu a titularidade com méritos, fazendo a melhor temporada da vida dele. Subimos. Vencemos a competição.

Fomos à Groningen, ele foi titular e ajudou a recuperar o time após minha saída. O trouxe ao Werder e, mais uma vez, ajudou o time a subir. Com o contrato findando, pedi que ficasse de vez em Bremen. Ele disse que precisava voar com suas próprias asas, senão sempre ficaria vinculado ao pai. Aceitei. Quando o filho cresce, vira passarinho é quer voar. 

Infelizmente, ano passado não jogou, pelo conflito. Agora vai estrear no Mainz, jogando a Bundesliga. Que consiga seu espaço, iremos nos enfrentar, querido.

 

A famosa temporada 46/47

Ao lembrar da carreira de Aaron, lembrei da temporada de 46/47 pelo Furth, logo após meu retorno à Alemanha. O time era forte, apesar de ter batido na trave por dois anos.

Trouxe bastante na minha passagem na África do Sul, mudando um pouco o jeito de jogar que estavam acostumados. Mais velocidade e intensidade ainda, porém um desenho mais padrão.

Não parou no estilo de jogo a influencia sul-africana. Shabalala, Ngobese, Buthelezi, desembarcaram direto da Copa do Mundo em Fürth. Depois ainda chegou Mynhardt. 

 

Spoiler

Dos contratados, comecei a dar mais valor à experiência, do que dava antes. Trouxe Jacó, brasileiro experiente, que foi titular na campanha do título.

Saneei o clube, que estava atolado em dívidas. Vendi jogadores que eram meus xodós na passagem anterior, como Lucas Zechner. Comandei o vestiário. Tivemos grandes jogos, que hoje residem na memória, como a vitória sobre o Wolfsburg na Pojal, com um gol de Fuchs aos 121 da prorrogação. Depois, fomos eliminados. Em outro tempo, esse eliminação poderia incomodar, mas já à época, conseguia valorizar cada momento; derrota ou vitória.

Fomos superiores enquanto equipe do início ao fim da 2.Bundesliga. Inclusive com uma vitória absurda sobre meu clube atual, em Bremen. Se há justiça no futebol, ela deveria consagrar o Furth campeão. E foi o que aconteceu. Não sei sofrimento. 

Spoiler

Uma queda na reta final quase colocou tudo a perder. Empatamos em pontos com o Dusseldorf, mas vencemos nos critérios de desempate. Werder, com um ponto a menos, foi eliminado pelo St. Pauli nos playoffs.

Classificação - Jogadores - Equipes

 

Spoiler

Primeiro turno

 

Segundo turno

 

Demirbay, antigo treinador, não passou de um quinto lugar em dois anos. Quando o título veio, ele:

Renovei contrato no meio do ano, mas tudo que aconteceu me fez rescindi-lo.

 

É bonito como as coisas se encaminham. Veja a seguinte anotação do meu diário:

"Acho que rola um certo preconceito contra minha pessoa. Eu ganhei duas competições com uma das maiores seleções da atualidade. Fui até as oitavas da Copa do Mundo, caindo na prorrogação. Passei a temporada inteira nas primeiras posições com o Greuther. Ainda assim, não tive uma proposta da primeira divisão, não ganhei um prêmio de melhor treinador, e fui recusado por Thorgan Hazard, quando sondei para treinar o NEC."

Tem isso. Estranho, inexplicável, mas não é possível ter certeza. Nenhum diretor vai assumir isso. Sigamos. De qualquer forma, como Furth, eliminei o Werder do acesso, praticamente. E se eles não tivessem sido eliminados, provavelmente nem pensariam em me contratar. Coisas da vida. Ainda bem que tive essa chance.

Agora, ainda preciso escrever sobre o final da temporada 49/50, em que subi com o Werder. E, acabei de lembrar, do meu querido Sercan "Didico", que acaba de subir de divisão como treinador do Jena.

 

Auf Wiedersehen, Furt... Bremen.

[Fujarra]

Eu to ficando confuso com as atualizações, parece que a gente vai pra frente, vai pra trás, pros lados, daqui a pouco sai um especial do Ryu.

[Nei of]

17 horas atrás, Fujarra disse:

Eu to ficando confuso com as atualizações, parece que a gente vai pra frente, vai pra trás, pros lados, daqui a pouco sai um especial do Ryu.

É pra ficar mais divertido. Esse vai e vem. Se joga que vais sentir.

[Nei of]

Acabou a bagunça

 

"Oh, meu Deus, lá estou eu tentando envolvê-la na minha confusão! Desculpe-me, mas não gosto de riscar frases escritas, e nestes dias de crise geral não nos permitem desperdiçar o menor pedaço de papel.." Diário de Anne Frank, 07 de dezembro de 1942.

 

Sexta-feira, 12 de agosto de 2050, Berlin.

 

Coloquei um som para acompanhar meus escritos. Está na hora de superar essa nostalgia para seguir em frente. Faltam apenas dois episódios não contados: o final da temporada 48/49 e a loucura de 49/50. Vamos lá.

Se ela não te quer, supera.

 

O final da temporada 48/49 - o Acesso; Invencível.

Hoje sei que o acesso viria. Sem dúvida. Porém, em janeiro de 2049, após 2 vitórias seguidas na nova formação (abaixo), meu destino ainda era incerto.

Depois de testar e testar, assumi o 442 padrão. E explico a escolha.

No começo da temporada, após quatro anos jogando no gegenpress (com África do Sul, Arminia, Furth e Groningen), resolvi que meu futebol agora seria toque de bola. Não deu certo. Não sei se era reação ao meu esquema, ou é cultura na Alemanha, mas sofremos jogo a jogo com o futebol intenso dos adversários. Sofri ainda mais, por não aguentar o marasmo do toque de bola. Tiki taka é uma invenção dos infernos.

Pois bem, não esperava um acerto tão grande na tática, mas as vezes é bom ouvir a intuição. Voltei ao bom e velho esquema kloppiano, apostando na velocidade. Contei com o retorno do lesionado kosovar Lekaj. O rapaz caiu de produção depois de alguns jogos, mas foi determinante para eu assumir o jogo com dois atacantes. 

Com a marcação alta e quatro jogadores na primeira linha defensiva, abri mão do meio-campo com tarefas defensivas. O jogo seria um 4-0-6, atacando. Porém, na defesa, entendo que virava um 4-5-1, pois Lekaj voltava para fechar no meio, apenas Bujupi solto no ataque.

Deu certo, deu muito certo. Nos tornamos invictos. Nenhuma derrota no segundo turno, no total: 19 jogos sem perder.

Alguns jogos foram determinantes. No terceiro jogo pós mudança de formação, enfrentamos o Unterhating. Uma derrota poderia ter minado minha confiança - talvez até feito meu cargo ser carpinado. 

O zagueiro Mirti abriu o placar após escanteio, Ferber empatou, mas Lejak aumentou no segundo tempo. Sergio Murilo, por fim, convenceu-me da formação e dele próprio.

Porém, nem tudo são flores e precisávamos tirar o atraso da má jornada do primeiro turno. Nas palavras de @Peepe, era preciso desempenho de campeão. E isso seria mais fácil, não fosse um tal de Freiburg.

Bujupi estava numa fase maravilhosa e doutrinou o Freiburg, na casa deles, no primeiro tempo. Um, dois, três a zero e resultado garantido, certo? Errado. Mexi mal no time depois do primeiro gol deles e os caras cresceram. Não deu outra, quando fizeram 2x3 era questão de tempo o empate, até a virada. Por sorte paramos no primeiro.

Antes do jogo contra o Freiburg, havia chance de título, estávamos há um ponto do Hoffenheim. O acesso praticamente garantido, há seis pontos do Arminia. Porém, o empate nos complicou. Os líderes dispararam, o terceiro colocado encostou, esquentado a toada.

Chegamos ao último jogo sem chance de título, e com o risco crescente de cair para os playoffs. Era o Magdeburg e fora de casa. Meus times tem uma mania de perder o ritmo no final.

Vou resgatar minhas anotações do jogo:

Citar

Quando o Magdeburg abriu 2x0 aos 41 do primeiro tempo, considerando que neste turno ainda não havíamos saído atrás no placar, fiquei extremamente preocupado. Fantasmas de outras desclassificações sopraram em minha nuca. Minutos depois, Jali e Bak empataram o jogo. O segundo tempo seria outro. Arminia empatava com o Hoffenheim e estávamos nos classificando no intervalo. Murilo, nosso motorzinho, virou o jogo aos 69. Seguramos até o final e estamos de volta à Bundesliga. Maravilhoso, simplesmente Maravilhoso!

Virada é bom, virada no último jogo, valendo acesso, é ainda melhor.

Spoiler

O Mister Acesso ataca outra vez, com nove acessos na carreira. Hoffenheim campeão e Arminia, mais uma vez, batendo na trave. 

Borowski não acreditava no acesso.

Ainda se tratando da temporada 48/49, lembrei que nossa meta era sanear as finanças. Com sucesso, e com sorte, conseguimos. Inclusive, aumentando os gastos para a próxima temporada. Se considerarmos que cheguei para cortar 70% dos salários, gerenciar as insatisfações de medalhões e recuperar uma equipe em pleno declínio, depois de um tempo sem jogo, estou extremamente satisfeito.

Além da boa gestão, a sorte nos ajudou. Volte e meia recebia um email falando de dinheiro entrando. Como se fossem dividendos:

Tiveram outros, mas esses dois elevaram demais nosso caixa.

Notem a diferença entre os prêmios monetários e as vendas/camarotes em dia de jogo.

Como não poderia ser diferente, a confiança da diretoria saiu de incerto para muito seguro.

 

Transferências

Para a temporada seguinte, já teríamos novas contratações. Agora consigo um perfil bem diferente do que estava acostumado. Jogadores saindo de Arsenal e City para jogar comigo? Nunca nem vi.

 

A torcida já havia indicado o time. Meu guri foi eleito o melhor jogador da equipe. Marx, obviamente o ponto de virada na temporada, a contratação da época. Curioso é ver o outro zagueiro, Mirti, entre os líderes da torcida.

Um que não foi apontado pela torcida, Aly Traoré, foi eleito o melhor goleiro da competição.

 

Driton Bujupi foi um acerto ao acaso. Quando vi o rapaz listado para empréstimo, pensei apenas em ter alguém para reserva. O time já estava fechado. No entanto, o grandalhão se mostrou um bom cara com a bola, ganhando a titularidade ainda nos amistosos.

Começou a temporada, e assim como o resto do time, foi mal. Em 18 jogos, apenas 6 gols. Mudou o esquema, mudou o cara. Com Lekaj ao seu lado, ele acordou. Colocou logo dez bolas na rede e se tornou artilheiro da competição. Consegui a renovação do empréstimo dele duas vezes (para a próxima temporada - e nesta, para a seguinte). Infelizmente, apesar do baixo valor de mercado, o custo dele perante o Colônia é muito alto. Senão já teria comprado.

Solidez defensiva e força no ataque. Destaque também para o jovem Eberle, que ganhou a vaga do veterano Guido Borel, com gols e boas atuações.

Só vou colar aqui as formações utilizadas no primeiro e no segundo turno (respectivamente).

 
 

Os anos de 2049/2050: Entre a festa dos amistosos e a maravilha da Pokal.

Transferências: De 49/50 e 50/51

Eu já tinha apontado ali acima, com sete contratações antes da abertura da janela.

 

49/50 - Entradas e Saídas

Consegui o mesmo número de entradas e saídas. Creio que tenha sido a primeira vez. Um entreposto de jogadores, como gosta de falar a mídia.

Spoiler

Os jogadores que entraram nesse período, com exceções feitas a Gómez, Brian Cross, Schroder, leif Prinzen, Montoya (machucado) e o goleiro Aleksandersson, em algum momento foram titulares. 

Observem também que alguns jogadores já saíram (perdi algumas fichas deles, que mantenho em meu arquivo).

 

50-51: Entradas

Para a atual temporada, remédio repetido. Durante a janela fechada, sempre procurei por jogadores em fim de contrato. Depois, os jogadores dispensados. Agora, conto com o apoio do grupo de olheiros, que tem indicado cada vez mais jogadores nesse perfil.

Das inúmeras contratações, a que mas me agradou foi a de Aviwe Jali, o Rei africano em Bremen. Depois de dois anos de empréstimo, consegui convencê-lo a um pré contrato.

Um jogador que me surpreendeu foi Francesco Banco. A chegada dele se deu em razão da saída inesperada de Bosna. O goleirão, banco da seleção belga, chegou grátis, mas com um valor de mercado de 41 milhões de euros. Vendê-lo (acabou de chegar, Pedro, sossega) seria uma mudança de patamar financeiro aqui.

Avaliação entre Banco, chegando, e Bosna, saindo.

Também, chegou o menino Pedrag, já conhecido de quem acompanha minha coluna no jornal O Boteco 3.0.

Spoiler

 

 

 

Como já havia dito, consegui reemprestar Murilo, Fraser e Bujupi. Steiner, um excelente lateral esquerdo, não consegui.

 

Saídas

Do lado de lá (uhuhu), tem jogadores que chegaram na janela passada e já estão indo embora.

Os casos de Bosna e Miswanto são curiosos. Talvez essa movimentação seja normal em clubes grandes, ainda não me acostumei. Com poucos jogos oficiais, achei que ninguém da minha equipe seria cogitado. No entanto, antes da janela abrir (na Alemanha) os ingleses fizeram carga à Bosna.

 

Catur Miswanto também recebeu proposta do PSV. Recusei. Tentei oferecê-lo para outros clubes, aumentando a pedida, e o rapaz não gostou. Reclamou, e prometi que não venderia. O Ajax ofereceu mais, além de cláusula futura. Vacilei. Achei Nelson Brito dando sopa e liberei o holandês. Quase arrumei problema no vestiário.

 

 

 
O grande problema de não ter calendário da liga era a parte financeira. Para resolver isso, apostei em amistosos. Creio que jogamos bem mais do que o comum. Porém, como explicarei a seguir, a aposta deu certo. Além disso, pude rodar bastante os jogadores.

 

Não confundir. A equipe abaixo é de 49/50:

 

 

Os jogos amistosos foram divertidos (39v, 4E, 11D). Todavia, o ponto alto de uma temporada sem Bundesliga foi a Pokal. Para quem não se classificara em 48/49, era a chance de classificação à Liga Europa. 

Eu ainda não havia passado das quartas-de-final. Achei quer iríamos para na primeira eliminatória, contra o Kaiserslautern. Bujupi tratou de mostrar classe, virando o jogo com três gols após os 70'. Hattrick e classificação.

Pegamos o forte Karlsruher e não demos sopa para o azar. Um, dois, três. Firme, forte, classificado.

Quando o sorteio colocou Duisburg nas oitavas, sabia que seria tranquilo. Bujupi, de novo, mandou no jogo.

Fugimos de grandes nas quartas. Veio o Hoffenheim, vencedor da 2.Bundesliga sobre nós. O uruguaio Sergio Duarte abriu o placar, controlávamos o jogo e parecia que a classificação viria ao natural. No segundo tempo, balde de água fria. Baliqi empatou aos 53 e Berisha (Valmir, não Valon), virou ao 75. Mas, Bujupi ainda não havia marcado. Aos 83, brilhou a estrela do jovem gigante. Empate. Prorrogação. Jogo amarrado. Viria pênaltis, já preparava a lista. Soares deu combate no zagueiro que rifou a bola; Gunst recuperou e iniciou o contrataque, tocou para Banke e passou para receber de novo; Devolveu para Banke que soltou com Murilo, que tocou para Soares cruzar; a bola veio no peito, no peito de Bujupi; o Driturador; o grande menino matou no peito tirando dois zagueiros da jogada, o goleiro ficou no contrapé, Bujupi soltou a bomba com o pé esquerdo. Aos 120+1, era o gol da classificação!

Semi-final, nunca soube o que era isso. Do outro lado o todo poderoso Leipzig. Treinado por Tobias Nubbemeyer, jovem estrela na gerência. Acabou que o jogo que prometia ser impossível, foi mais razoável que o anterior. Abrimos o placar, tomamos o empate no início do segundo tempo. Bujupi não marcou, mas assistiu para o gol de Soares: o gol da vitória.

Nos últimos 40 anos, o Wolfsburg não ganhou a Bundesliga. Por três vezes, pouco é verdade, venceu a Pokal. Melhor que nós, que não ganhamos nada nos últimos quarenta anos. Os lobos fazem boas campanhas nessa década, com terceiras colocações na Bundesliga em 42 e 44, vice da Liga Europa em 46 e vice da SuperCopa em 34. Depois de serem treinados por meu antigo jogador Harri Bird, chegavam na final com o espanhol Javi Ontiveros. 

Para chegar a final, venceram ninguém menos que Bayern, Hannover e Colonia (o monstro Colonia, que na última década venceu a Bundesliga (45), duas vezes a Liga Europa (42 e 48), duas vezes as Supercopas Euro e Alemã (42 e 48; 45 e 46), além de três vitórias na Pokal (43,46 e 48)). Eram francos favoritos. Quase setenta e cinco mil pessoas lotaram o Estádio Olímpico de Berlim. Metade de torcedores de cada lado.

Meu time chegava da mesma forma que há um ano e meio. Um 4-4-2 na intensidade e velocidade gegenpressianas. 

Antes do jogo cometi um equívoco: senti a pressão do forte adversário. Pedi para os jogadores diminuírem o ímpeto ofensivo.

Citar

Sergio Duarte assustou o goleiro adversário, com uma cobrança de falta no cantinho. O prodígio Morteza abriu o placar, mas o VAR anulou. Jali cruzou para Bujupi que, sozinho, desperdiçou. Quem não faz... Menendez aproveitou e abriu o placar aos 36. Na volta, Murilo achou Guns na área, que errou feio. Ontiveros lançou nosso ex-prata da casa Karabegovic: tentando a lei do ex? Mudei o time, coloquei os pontas pra frente. Sommer no lugar de Jali, Grant no lugar de Duarte. Quem quase marcou foram eles. Murilo arriscou, fora. Despotovic encerou a bola, como se estivéssemos ganhando. O jogo acabou.

 

Spoiler

 
 

 

 

 

Parece que minha sorte mudou. Apesar dos clubes me ignorarem, as seleções gostam de mim.

No entanto, aproveitei o ensejo para renovar o contrato.

A diretoria me ama.

Por outro lado, um perda significativa na equie técnica. 

 

 

O Controle Financeiro - Bônus de Pedro van Pels.

Eu já fui mandado embora do clube do qual hoje sou proprietário, por questões financeiras. Podemos dizer que aprendi com meus erros.

Com os amistosos e o bom desempenho na Pokal, consegui equilibrar a falta da premiação da Bundesliga, com o dinheiro da torcida. Só temos a agradecer o torcedor.

Receitas

Além disso, tivemos os tão queridos porcents. De jogadores que foram transferidos por outros treinadores. Colhendo onde não plantei.

 

Elenco 50/51 - Bundesliga

Previsão:

Auf Wiedersehen, Bremen!

 

Ps.: Acho que agora acabou a bagunça.

[Nei of]

Ego

 

"Sofro agora, e naquele tempo sofria, também, de tristezas que me deixavam na fossa, fazendo com que eu só enxergasse as coisas de modo subjetivo, sem levar em consideração as palavras dos outros. Com meu temperamento impetuoso, ofendia e magoava as outras pessoas." Diário de Anne Frank, 05 de janeiro de 1944.

 

Sábado, 17 de dezembro de 2050. Bremen, Alemanha.

 

Sou orgulhoso, confesso. É um apego que tenho com tudo aquilo que sou; que pleonasmo. Enfim, gosto das minhas táticas, dos meus jogadores, da minha forma de ver o jogo. Sinto-me ferido com críticas, e perdido com dicas ou conselhos. 
Encontrei mestre Urust na passarela da estação Domsheide, em direção ao terminal de ônibus onde deixara minha bicicleta. No início achei ótimo tê-lo como companhia, mas ele, só para estragar meu prazer, foi logo tentando me convencer de que o meio de campo do meu time se expunha demais. Era a véspera do jogo contra o Leipzig. Mas, saí do encontro encucado. Comecei a trabalhar. Deu tudo errado.
Voltarei às minhas convicções. Cheguei o time no vestiário. Agora entrarão de férias, não deveriam. 
Estou ficando velho.

 

Resolvi anotar os jogos chavosos da temporada. Resultaram em três. O resto foi ladeira abaixo e bagunça generalizada.

 

Hamburgo. No fim, a janela fechou e Vukasinovic ficou. Não estava em minha pauta dar chances a ele. Mas, resolvi usar uma dica do torcedor @Peepe. Coloquei o cara em campo. Primeiro jogo: Passe para o gol de Murilo; Passe para Jali cruzar para o gol de ten Teije, gol após cruzamento de Jali.

Mainz. Faz tempo que não perdíamos em casa. Nosso MAA Murilo foi eleito homem do jogo. Mas tomamos dois gols contra. Aí fica difícil.

Leipzig. Esperando uma derrota mandei os jogadores com sangue doce. Abrimos dois a zero e terminamos na liderança do primeiro tempo. Então, dos 64 aos 67 minutos, França, Dettman e Wadson (duas vezes), viraram o jogo. Fiquei possesso com o descontrole do time. A turma do amendoim gritava atrás de mim: se o time estivesse equilibrado isso não aconteceria. Fiquei com isso na cabeça.

Até o jogo contra o Leipzig utilizei a formação 442 gegenpress. Depois desse jogo, tentei alternativas.

Ainda que nossa luta seja contra o rebaixamento. Todavia, ninguém estava esperando esse desaire.

JOGADORES | EQUIPES

Tudo tranquilo.

 

A expectativa de melhora passa por uma contratação firmada há alguns meses. Fynn vem para fazer dupla com Bujupi. E depois, substituí-lo.

Dinâmica

Segurança

Finanças

Agora para-se o campeonato. Inverno. Foi tentar rearranjar a equipe, em nomes e táticas. Confiarei no meu instinto. Mercado de transferências é a meu dia preferido.

 

Auf wiedersehen, Bremen.

[Cadete213]

Em bom plano na Taça, mas crise profunda na Liga. Já não vences há algum tempo e isso pode provocar mau estar no meio da direção e dos jogadores. Mas vendo bem, Dortmund, Leverkusen e Bayern também andam em crise.

[Peepe]

Será que vem aí Pedro Van Pels demitido novamente? A campanha de 10 pontos é assustadora até pro nível do time, poderia estar brigando por mais. Na torcida para que recupere a moral do elenco, encontre uma boa tática e quem sabe o pupilo não te dê alegrias, apostar em garotos na reta final fez o Cuca entrar pra história em 2009.

No mais, a Pokal está tranquila mas nessas primeiras fases era esperado. Vamos ver o que o sorteio reserva ao Werder quando o torneio afunilar.

[LC]

[Tsuru]

Quem é esse mestre Urust pra achar que pode dar pitaco no seu time? Eu hein, o cara surge do nada e me vem com esse negócio de equilíbrio...qualquer coisa manda logo ele tomar no Bremen.

Basicamente não começou bem, tá com algum problema no carro e tentou mudar o pneu com ele andando, mas ficou ainda mais esquisito. Vamos ver se a diretoria vai ter paciência ou se Pedro Van Pelos (digo...) precisará buscar outro clube em breve.

[Nei of]

17 horas atrás, Cadete213 disse:

Em bom plano na Taça, mas crise profunda na Liga. Já não vences há algum tempo e isso pode provocar mau estar no meio da direção e dos jogadores. Mas vendo bem, Dortmund, Leverkusen e Bayern também andam em crise.

Bayern já vem há anos nessa, nem considero um grande rival mais. De qualquer forma, preciso acertar a casa o quanto antes.

 

16 horas atrás, Peepe disse:

Será que vem aí Pedro Van Pels demitido novamente? A campanha de 10 pontos é assustadora até pro nível do time, poderia estar brigando por mais. Na torcida para que recupere a moral do elenco, encontre uma boa tática e quem sabe o pupilo não te dê alegrias, apostar em garotos na reta final fez o Cuca entrar pra história em 2009.

No mais, a Pokal está tranquila mas nessas primeiras fases era esperado. Vamos ver o que o sorteio reserva ao Werder quando o torneio afunilar.

Tomara que não, preciso passar pelo menos dois anos na Bundesliga. Chega de rebaixamento e demissão.

Imagino que o excesso de jogadores tenha minado o elenco. Hora de arrumar a casa.

Boa dica do Fluminense 2009, pena que eu não tenho uma CBF/GLOBO para ajudar. #pas

Estou esperançoso de repetir da temporada passada na pokal.

 

11 horas atrás, LC disse:

Calma, ó pá!

 

1 hora atrás, Tsuru disse:

Quem é esse mestre Urust pra achar que pode dar pitaco no seu time? Eu hein, o cara surge do nada e me vem com esse negócio de equilíbrio...qualquer coisa manda logo ele tomar no Bremen.

Basicamente não começou bem, tá com algum problema no carro e tentou mudar o pneu com ele andando, mas ficou ainda mais esquisito. Vamos ver se a diretoria vai ter paciência ou se Pedro Van Pelos (digo...) precisará buscar outro clube em breve.

Mestre Urust é o grande mentor de Pedro. E é um senhor, né? A gente respeita. 

Acho que tem alguma coisa a ver com o estilo da competição. Na 2.Bundesliga comecei no toque de bola e fui amassado. Agora comecei na correria e apanhei. Talvez aqui seja o lugar da posse de bola.

Muitos pels contrário.

[Danut]

Tal como para o Dortmund da vida real, alguém precisa dizer pra esse Bremen aí que o objetivo do jogo é (também) não levar gols. Quando o outro time vem com a bola é pra tentar tirar deles, não ficar só olhando.

[Fujarra]

Saudades desse desempenho característico!

Esse tal de Fynn parece bola.

[Nei of]

Em 08/02/2022 em 19:03, Danut disse:

Tal como para o Dortmund da vida real, alguém precisa dizer pra esse Bremen aí que o objetivo do jogo é (também) não levar gols. Quando o outro time vem com a bola é pra tentar tirar deles, não ficar só olhando.

E você tem total razão. O problema é que até perto do final eu acreditei que o objetivo era fazer gols.

Aí, além de não fazer, tomamos demais.

"Quando o outro time vem com a bola é pra tentar tirar deles, não ficar só olhando." Resumiu demais.

12 horas atrás, Fujarra disse:

Saudades desse desempenho característico!

Esse tal de Fynn parece bola.

Buscamos sempre satisfazer o cliente.

Parece. Só parece. Até agora não jogou essa bola aí.

[LC]

Já perdeu o emprego?

[Nei of]

Errando e atacando pedra

 

"Não acredito que somente os grandes, os políticos e os capitalistas, sejam responsáveis pela guerra. Oh, não! O homem comum é tão culpado quanto eles, senão os povos do mundo já se teriam insurgido, revoltados. Simplesmente, existe nas criaturas uma verdadeira sanha de destruir, de matar, assassinar, e até que a humanidade inteira sofra uma grande transformação, explodirão novas guerras e tudo o que foi construído, cultivado e plantado será novamente destruído e desfigurado. Aí, então, a humanidade terá que recomeçar tudo outra vez." Diário de Anne Frank, 5 de maio de 1944.

 

Domingo, 2 de julho de 2051, Bremen.

 

A mídia esportiva está em polvorosa. Pudera, o alvo favorito fracassa outra vez. 

Estou amargurado. E com esse sentimento só consigo enxergar o pior nos outros. Refletia sobre isso durante o jogo contra o Bayern, pela Liga Anne Frank. O treinador do ouro lado, Dion Malone. Venceu uma segunda divisão holandesa com o Twente, uma Championship com o Aston Villa (depois de ser rebaixado) e uma Carabao Cup com o Stoke. Dois títulos em vinte anos de carreira. Uma carreira em que começou no Utrecht e depois passou para o Feyenoord no segundo ano. De lá, para seleção holandesa, Hamburgo, Wolfsburg, Leverkusen, Roma, Schalke, Lazio, e duas passagens pelo Bayern. 

Enquanto isso, venho comendo o pão amanhecido que o diabo amassou. Roendo o osso e o escambau. Para quê? Ser contestado a cada má jornada. Ignoram os nove acessos. Os títulos com equipes improváveis. A lealdade aos clubes. A reconstrução de equipes fadadas à falência.

Dez anos de Greuther Furth e nem um "ah, vejam vocês, esse treinador parece um bom profissional". 

Nada isso importa para jornalistas sedentos por sangue. Por uma notícia fresca da tragédia alheia. Procuram o mínimo pretexto - o mínimo - para caírem matando. Alguém mais apressado poderia acusá-los de antissemitas. Vou deixar esse descontentamento internamente.

Sou dois meses mais novo que Dion. Deve ser isso, deve ser que buscavam alguém mais experiente.

Em tempo, a culpa do que aconteceu no Werder nessa temporada é toda minha.

 

Antes de entender

A clareza é mais evidente no momento de total desolação. Demorei demais para entender o que fazer.

Em minha defesa, está o período sem Bundesliga. A boa campanha na Pokal me fez acreditar que o estilo de jogo era o acertado - esquecendo que Copa e Liga são competições bem diferentes. Por isso minha insistência no jogo intenso e ofensivo. Voltei para o segundo semestre com um pensamento parecido ao início da temporada.

Fizemos bons jogos em casa, contra fortes adversários - inclusive o vice-campeão Wolfsburg.

Tinha um problema crônico na lateral esquerda. Emprestei os dois laterais e contratei outros dois. Os novos, falharam novamente. Mudei a estratégia, larguei mão de defender por ali. Vou quando vencemos, após dezessete jogos seguidos sem vitória.

vs Leverkusen. A visão da avenida lateral esquerda deu-me uma ideia: se não podemos defender, atacaremos por ali. Molina, ala esquerdo, abriu o placar numa jogada individual. Fynn Carsten, atuando pelo lado esquerdo, desencantou. 2x0. Controle e vitória sobre um Leverkusen em crise.

Retomei o controle do vestiário, os treinos subiram de produção e a diretoria voltou a confiar no meu trabalho. Parecia que estávamos numa crescente. Vieram mais bons jogos, como na derrota para o Mainz, em que recuperamos após uma derrota parcial de 2x0, com um belo trabalho de vestiário.

Todavia, o que para nós era muito difícil - fazer gol - para os adversários era uma facilidade. E como o comentarista @Danut acertou - devo considerar quando eles acertam - o jogo alguém precisa dizer pra esse Bremen aí que o objetivo do jogo é (também) não levar gols. Quando o outro time vem com a bola é pra tentar tirar deles, não ficar só olhando. E ele estava coberto de razão, porém, observando jogo a jogo, só fui perceber isso com o campeonato acabando.

 

Depois de entender

Podem acusar-me de ser um velho. Conservador, retrógrado, antigo - como se fossem sinônimos. Mas a verdade é que sempre fui assim. Gosto de um tipo de futebol. Gosto de ver o time em cima, atacando, roubando, marcando. Porém, reconheço que quando se quer vencer é preciso um pouco mais de jogo de cintura. O jogo muda, é preciso se adaptar. 

Entramos na reta final precisando vencer ou vencer. Contra o Fortuna Dusseldorf era o jogo. Ganhá-lo era imprescindível porque era simplesmente o mais fácil de todos. Bujupi perdeu grande chance no começo. Adam abriu o placar após duas grandes defesas de Banco. Fynn mandou na trave. Adam fez o segundo em erro de saída de bola. Ainda fez o terceiro no final do jogo, com marcação "apertada" de Marx.

Esse é um jogo que representa bem o que foi o Werder Bremen. Eu poderia acusar os jogadores por falharem, mas a verdade é que insisti que tentassem a todo custo. Lógico que uma das três bolas na trave poderia ter entrado.

 

Entendi o jogo e continuamos jogando mal? Pois é, não dá para mudar um desempenho descendente da noite para o dia. 

A partir do jogo contra o Hertha, passei a jogar de forma mais defensiva. Não tomamos gol do campeão. Depois, empatamos com o super-poderoso Colônia. Recuperamos uma derrota de 2x0 contra o Schalke, com tranquilidade e cabeça no lugar. Sem desespero e sem esperança. A derrota acabou vindo, pois era esperada, mas o desempenho mostrou-me o caminho.

O desempenho nas quatro últimas partidas (exceção feito ao Gladbach, onde larguei a equipe sem comando e ela sentiu) ensinou-me que é preciso dançar conforme a música. Não basta montar um belo time no papel, colocar a formação mais ofensiva e esperar que a vitória venha ao natural. Isso não é joguinho de videogame. 

Por sinal, ainda não fui demitido. Ainda.

Após o final da liga tive uma conversa bizarra com a diretoria. 

 

Ou seja, vamos iniciar a temporada, irei montar a equipe e, depois, caso a equipe não faça nove pontos nos primeiros jogos, irão me demitir. Parece futebol brasileiro. Sigamos.

 

 

Minha terceira lanterna consecutiva na Bundesliga.

INTEGRA | EQUIPES | JOGADORES

 

Transferências

Fynn, que comprei lá em outubro, chegou como a maior contratação em muitos anos por aqui. Em campo, não mostrou a que veio.

Diante dos problemas na lateral esquerda, contratei Niyonkuru. Primeiro jogo e ele falhou feio. Fui atrás de Molina. Mesma coisa. Então, contratei Gorka Goni, zagueiro canhoto. Resolveu nada.

Forest e Soler, negócio de momento. Outro aprendizado: meia ofensivo e defensivo não se criam na Bundesliga.

Ainda contratei em definitivo o zagueiro Fraser. Além de reemprestar Bujupi e Sergio Murilo (Sergio comprei nessa temporada, não quis arriscar que ele assinasse um pré-contrato com alguma equipe).

Spoiler

 

 

 

Do outro lado da porta, bagunça no final da janela. Ten Teije pediu para sair. Dei entrevista falando que beleza podia ir. Não gostei da abordagem do holandês. Fizeram um estardalhaço.

Arrumei lugar pra ele só no final da janela. Gunst, um dos laterais, não jogou nada. Xavi Amat, o outro, também não. Bejaoui, bom francês, estava sem lugar. Sommer, mal, salário alto, consegui uma boa negociação.

 

Perspectivas da base

Não tenho buscado desenvolver a base. Simples: é quase improvável que irei aproveitar algum jogador, a não ser que seja um craque. O rapaz chega aos 14 anos e só estará disponível três anos depois.

No entanto, notei que não estávamos com quase ninguém no sub-19. Fui ler os relatórios da peneira.

Que geração, senhoras e senhores.

 

Pede para sair

Na conversa com o elenco, quatro jogadores pediram para serem negociados.

 

Fico feliz pelo Banco. Devo conseguir um bom dinheiro no goleiro.

Soares não me importo. Mas Brito e Jali doeram o coração.

Quando o goleiro faz três defesas importantes por jogo, mas tomamos 70 gols, mostra o tamanho do buraco.

 

DINAMICA

Saudades do turco Didico. Serkan abandonou o campo de jogo para seguir na lateral. Disse que sou uma inspiração para ele. Tentei convencê-lo a vir trabalhar comigo, mas o rapaz é decidido.

Conversei com ele quando estava treinando o Jena, foram campeões da Regionalliga West. 

Agora, está no Duisburg, e conseguiu mais um título. No entanto, caiu para a quarta divisão novamente. 

 
Torço muito pela carreira desse rapaz.

Imaginei e esperei uma demissão ao final da temporada. Não veio. Ótimo. Mas a diretoria não confiava no meu trabalho, o clima está chuvoso.

Para piorar, rumores de guerra. Não sei se teremos competição ano que vem. Veremos.

 

Auf Wiedersehen, Bremen?

 

33 minutos atrás, LC disse:

Já perdeu o emprego?

Ainda não hehehe

[Cadete213]

Desestabilizadores? É correr com eles, tal como os que não querem aí estar. Equipa sempre em primeiro e nenhum jogador é maior que o clube. Tenho pena de ver o "meu" Bremen nessa posição, mas vou acreditar no treinador para que consiga o regresso já na próxima época, apesar do ambiente chuvoso que anda por aí.

[Danut]

Tá parecendo o meu save com essa história de deixar o treinador fazer toda a preparação pra próxima temporada, mas já com a porta da rua entreaberta. Tomara que consiga manter o emprego, na segunda divisão não deve ser tão difícil conquistar os pontos pedidos.

[felipevalle]

4v

[LC]

Nove pontos em 15 disputados? Vai empatar a primeira e perder as outras duas. Vai fazer no máximo 7 pontos e no final dos 5 jogos:

 

 

 

 

 

[div]

Finalmente me atualizei.

Rapaz, que bug bizarro esse que te aconteceu.

Falando sobre essa última temporada, parece que na segunda divisão as coisas fluem, aí chega na primeira e o time retrocede. Vai ter que começar muito bem a próxima temporada pra não rolar uma demissão.

Em tempo, Didico velho parece o Zé Elias haha

[Fujarra]

A maior tristeza da atualização foi não ter conseguido contratar Didico, ele com certeza seria um ótimo técnico pra quando você caísse.

Esse bug sem calendário é muito bizarro. Perde 1 ano de desenvolvimento de jogadores à toa. Eu já estaria irritadasso, não sei como você tá aguentando.

 

[AllMight]

Bora levantar o Werderzão da Massa! E parar de ser um treinador ioiô na Alemanha. Apesar da queda confio que esse vai ser o momento da virada na carreira do Pedro.

[Nei of]

Galera, 

 

Assim que possível volto com atualizações.

 

Abraços.