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aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

O FM é muito cruel com você. Que rebaixamento dolorido. Tenho certeza que doeria até no mais bolsonarista dos machões. Já falei, tá na hora de treinar o Coritiba rumo a Bundesliga.

Eu acho que foi esperto, tentou empréstimos pra qualificar a equipe, problema que não deu mesmo. E não deu por pura sacanagem do destino, pois apesar de sofrido, jogou futebol pra permanecer. Que sacanagem, na moral.

Daí lá vamos nós de novo ver esse time na Segundona sofrendo.

Bah. Só uma foto de piscina do Nismo pra me alegrar agora.

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O time até lutou, mas infelizmente a derrota pro freiburg na penultima rodada acabou rebaixando nosso querido Greuther;
Conseguiu um resultado legal uma campanha bonita na Pokal, superando as espectativas de muitos que nao achavam que chegariam tao longe
eu acho que esse elenco ta muito inchado. talvez ficar no clube tenha sido uma aposta arriscada. mas vamos ver como vao se seguir as coisas nos proximos meses. força 

Postado
Em 09/11/2021 em 13:37, Tsuru disse:

Rapaz, e eu que achei que dessa vez ia conseguir se salvar. A Bundesliga tem sido bastante cruel com o Furth, mesmo quando fez bons jogos o time não conseguiu vencer.

Eu ia perguntar se a ideia é permanecer no clube para tentar subir de novo, mas pela frase final imagino que seja isso. Hora então de aproveitar a segunda divisão para reforçar a equipe, consolidar um jeito de jogar e voltar mais preparado para não cair.

Força.

O nível da Bundesliga é muito maior que da segundona. E um jogador bom pra primeira é caro demais pra segunda. Torna-se muito difícil equilibrar o elenco ou reforçá-lo na temporada seguinte. Jogar bem e não vencer só demonstra o nível do nosso time.

Sinto-me confortável no Greuther. Não surgiu uma proposta que me deixasse balançado ainda. E tem o pojeto do novo estádio hehehe

Valeu

Em 09/11/2021 em 22:12, div disse:

Com exceção dos neonazi, Van Pels no pub com torcedores me lembrou Ted Lasso nas cenas no pub.

Eita, ficar a um ponto do primeiro time fora da zona de rebaixamento é cruel, ainda mais com um saldo melhor.

Na Pokal realmente era o menor dos objetivos, mas o time reserva ainda deu trabalho pro RB.

Eu ia zoar a promessa do clube dizendo que tinha muitos atributos abaixo de 5, mas aí eu vi que tem 14 anos. Tem tempo pro garoto evoluir ainda.

Conhecia esse Ted aí não.

Faltaram dois pontos, porque não acredito em playoff não. Sou muito ruim de mata-mata hahaha

Eu não vejo a hora de poder contar com ele.

Então, não costumo mostrar os caras da base por causa disso. Demora três anos para poder colocá-lo pra jogar. Normalmente até esqueço da promessa, quando vejo do nada um cara três estrelas no sub-19.

 

Em 10/11/2021 em 07:29, Cadete213 disse:

Foi por muito pouco mesmo. Fica aquele sabor amargo de "se consegui vencer este ou aquele jogo safava-me". Mas futebol é assim e por vezes pode ser cruel. Podia ser pior, é só olhar para a campanha do Bayern...muito mau mesmo.

Tivemos muitos jogos desse. Não fizemos por onde. Merecemos o descenso.

Espero voltar para inaugurar o estádio novo.

 

Em 10/11/2021 em 21:01, Fujarra disse:

aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

O FM é muito cruel com você. Que rebaixamento dolorido. Tenho certeza que doeria até no mais bolsonarista dos machões. Já falei, tá na hora de treinar o Coritiba rumo a Bundesliga.

Eu acho que foi esperto, tentou empréstimos pra qualificar a equipe, problema que não deu mesmo. E não deu por pura sacanagem do destino, pois apesar de sofrido, jogou futebol pra permanecer. Que sacanagem, na moral.

Daí lá vamos nós de novo ver esse time na Segundona sofrendo.

Bah. Só uma foto de piscina do Nismo pra me alegrar agora.

Você cantou a bola: o Greuther é um Coritiba alemão. Tigrão na 2, Tchutchuca na Bundesliga. Chegamos arrebentando e, logo, somos arrebentados.

Futebol é bola na rede, bola na trave não altera o placar, careca cabeludo, sei lá. Acho que não fizemos por merecer. Faltou peito, faltou raça, faltou vontade.

Segundona aqui é bonito de ver, a gente ganha vários jogos.

Já alerto que tomamos um susto no começo do campeonato.

🤏👍

4 horas atrás, Sumu disse:

O time até lutou, mas infelizmente a derrota pro freiburg na penultima rodada acabou rebaixando nosso querido Greuther;
Conseguiu um resultado legal uma campanha bonita na Pokal, superando as espectativas de muitos que nao achavam que chegariam tao longe
eu acho que esse elenco ta muito inchado. talvez ficar no clube tenha sido uma aposta arriscada. mas vamos ver como vao se seguir as coisas nos proximos meses. força 

O elenco é inchado, porque gosto demais dos meus queridos e amados colaboradores.

Mas isso irá mudar.

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Brazylijska magia ou deixando uma marca

 

Na segunda metade do ano, as coisas melhoraram um pouco. Fiquei mocinha e passaram a me tratar um pouco como gente grande. Comecei a pensar, a escrever histórias e cheguei à conclusão de que os outros não tinham mais o direito de me atirar de um lado para outro, como se eu fosse uma bola. Quis mudar por minha própria iniciativa. Diário de Anne Frank, Domingo, 12 de março de 1944

 

Segunda-feira, 01 de julho de 2041. Furth, Alemanha.

 

Estamos de volta para casa. Na vitrola, toca Cássia Eller enquanto rememoro os eventos desse dia maravilhoso.

Quero falar sobre futebol. Depois comento sobre as coisas pequenas, aquelas que exercemos fora de campo.

Antes que me esqueça: treino até o PSV, mas Ajax, vou lhes dizer, meu amor virou ódio.

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Nesta competição eu senti uma chave virar dentro de mim. O momento em que separam-se meninos de homens - eu um tanto velho, é verdade. Até essa temporada, mais de 23 anos trabalhando o dia a dia do futebol, não confiava tanto em minha habilidade como treinador. Sentia que era um entregador de colete, o cara que dá os números de um a onze, enquanto torce para sua escolha dar certo.

Agora, no entanto, percebo que isso é desculpa de preguiçoso. Vejam, completei 800 jogos de carreira no futebol como treinador, 300 apenas no Furth, e foi tudo sorte? 

É muito curioso como as coisas vêm para gente, quando menos esperamos. Há umas duas temporadas, estava eu com um pensamento na cabeça: qual o estilo de jogo, qual a marca que quero deixar? Aí tentei de tudo, uns 343 maluco, um estilo de controle de posse, um kloppiano, nada dando certo. Queria deixar uma marca e não encontrava resposta para isso. O problema, para variar, era a pergunta. Estava tentando entregar uma solução para "como irão lembrar de mim"? Quando, por outro lado, deveria gritar para o mundo "quem sou eu". 

Então, foi numa bela de uma má fase, onde já havíamos tomado uma sacolada do Dynamo Dresden, que o start veio. O time vinha mal, dependendo totalmente de Villagra (que marcara 9 gols nos primeiros 4 jogos do ano), sofrendo contra adversários fracos e apanhando de antigas vítimas. Quando a fonte do paraguaio secou, só restou sede. 

Após cinco jogos sem vencer, precisava tomar uma atitude, só não sabia qual. Estávamos jogando num 4231 com um volante e um meia central, mais ou menos como no jogo do Dresden acima:

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Isso porque, mais uma vez, inchei o elenco e não queria desperdiçar talentos. Appel e Shriki, dois meias avançados, jogaram demais na pré-temporada e tentava encaixar os dois. Estava quase tirando um dos dois, quando veio o jogo contra o 1860. Na prancheta final não dá para ver, mas em determinado momento do jogo resolvi forçar o ataque, mudando de um 4123 básico, para o famoso Brasil 1970 já utilizado no Dusseldorf II. Tirei Appel do meio central para o campo avançado e, incomodado com o espaço que ficaria ali, puxei Didico para a ponta recuada. Aí fui me lembrar do esquema utilizado dez anos atrás, para sair da Reggionaliga e Terceira Divisão, com Dusseldorf e o próprio Furth, respectivamente.

E assim, relembrei do que era e tentava esconder: um professor pardal, um louco, irregular, assimétrico. Um brasileiro, antes de tudo. Amante da bagunça ordenada, do brilho individual e do futebol atacante. 

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Agora, no entanto, precisaria comprovar minha tese. Recuperar o time e cumprir as expectativas da diretoria, torcida e família - todos contra um.

O que veio depois, só me deixou animado e o acesso foi se tornando uma realidade jogo a jogo, apesar do mau início.

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Como dá para ver no gráfico acima, nos recuperamos bem e, contando com tropeços de adversários, chegamos à liderança faltando três jogos para acabar a competição. Um bom momento né? Isso se não tivéssemos perdido para o lanterna e já rebaixado FC Union no jogo seguinte. Disputando ponto a ponto com o Hannover, clube que havíamos vencido numa atuação primorosa do Novo Brasil. 

Com a vitória do Hannover, ficamos quatro pontos atrás e só um milagre nos daria o título. 

O Hannover precisava apenas vencer seu jogo, contra o Arminia Bielefeld (que já não disputava nada) em casa, para ser campeão. Quase nem acreditei quando a torcida gritou o gol do Bielefeld, aos 70 minutos de jogo. Vencíamos aqui e empatávamos com eles na tabela. Mas, como alegria de pobre dura pouco, Felix Joshua empatou o jogo no final. Ainda assim, continuamos vivos. Um ponto nos separando na tabela. A taça ainda estava na mão deles.

No jogo final, contra o chato Augsburg, falei para todo mundo que não queria saber do jogo do Hannover. Independente do que acontecesse lá, já havíamos alcançado nosso objetivo, que era o acesso. O nosso jogo foi tranquilo, Calanca abriu o placar, Villagra aumentou de pênalti ainda no primeiro tempo.

A nossa torcida, durante o jogo, comemorou duas vezes, mas depois entrou num silêncio ansioso. Ou seja, nada estava definido. O nosso jogo terminou sem acréscimos, corremos para um celular que estivesse mais próximo para acompanhar os minutos finais de Hannover x Unterhaching. Os azuis e vermelhos abriram o placar já no início do jogo e ficaram assim até os minutos finais, quando o jogo pegou fogo. Dimmler empatou para os 96, enquanto Tom Huth colocou o Unter novamente a frente. Um minuto depois, novo empate. O tempo passou devagar, bolas na trave, grandes defesas. Então... o apito. Quem falou que o futebol não gosta de mim, @Fujarra?

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Nove. Nove anos depois, a magia brasileira volta a encantar os campos alemães. Nove anos depois, voltei a erguer uma taça (a quarta); o maior título da minha carreira até aqui.

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Classificação Primeiro Turno | Estatísticas Equipes e Jogadores | Calendário 1 e 2 

Spoiler

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Fizemos o que deu.


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Um bom retorno financeiro, bons jogos, péssimos resultados.

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Tirei a licença B e já iniciei novo curso.

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Confiança

Dinâmica

Finanças

 

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Dirk Kienle, meu homem de confiança no meio campo, pediu para sair. Resolvi desapegar de alguns jogadores, priorizando o desempenho em campo.

Trouxemos inúmeros jogadores, como Appel, Zechner, Shriki e Adolfsson, que viriam a ser titulares neste ano.

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Já na outra porta, além de muitos empréstimos, vendemos bastante. Destaque para o ex-xodó Frank Feiler, que foi pra Rússia.

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Assim, terminamos com o seguinte elenco:

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Auf Wiedersehen, Fürth.

  • Nei of mudou o título para Judeu - Capítulo 72 - Brazylijska magia ou deixando uma marca [18/11/2021]
  • Nei of mudou o título para Judeu - Capítulo 71 - Cumprindo as expectativas - 1 ano em 3 partes [09/11/2021]
Postado

Que bela época, premiada com o quarto troféu da longa carreira deste treinador, que já vai em 800 jogos. É o regresso à Bundesliga mas é imperial reforçar a equipa, pelo menos pelo que saíu do torneio Anne Frank.

  • Nei of mudou o título para Judeu - Capítulo 72 - Brazylijska magia ou deixando uma marca [18/11/2021]
Postado

Já era óbvio que ia subir. Tem nem o que falar.

Postado

A magia brasileira encanta novamente, parabéns pelo título!

Começo muito ruim de campeonato, mas foi uma bela recuperação que calou os torcedores que já pediam a cabeça do técnico haha

Em tempo, Ajax que vá procurar treinador na esquina haha

Postado
17 horas atrás, Cadete213 disse:

Que bela época, premiada com o quarto troféu da longa carreira deste treinador, que já vai em 800 jogos. É o regresso à Bundesliga mas é imperial reforçar a equipa, pelo menos pelo que saíu do torneio Anne Frank.

Realmente, mas agora confio bastante nesse elenco. Ele se desenvolveu bem na segundona, e os caras são jovens. 

Vamos ver o que o mercado nos traz.

12 horas atrás, Fujarra disse:

Já era óbvio que ia subir. Tem nem o que falar.

Mas e o título que não vinha para o Furth desde 2012? Vinte e nove anos sem uma tacinha sequer.

 

1 hora atrás, div disse:

A magia brasileira encanta novamente, parabéns pelo título!

Começo muito ruim de campeonato, mas foi uma bela recuperação que calou os torcedores que já pediam a cabeça do técnico haha

Em tempo, Ajax que vá procurar treinador na esquina haha

O FM colore as coisas de maneiras inesperadas. Não a toa é o melhor jogo de esportes.

As expectativas eram altas, conquistar a promoção e ponto final. A patinada já no início - com dois descensos nas costas - acendeu o alerta.

Porém, foi mal que veio para bem. Agora já sei como meus times irão jogar até minha aposentadoria.

Spoiler alert: o Ajax me recusou, um treinador experiente, e contratou um novato; no final da temporada demitiu o infeliz, quando achei que seria minha vez, contrataram outro novato. Falei PSV, mas fui injusto: treino os nazistas do Schalke e recuso os judeus do Ajax. 

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Movendo as linhas

 

Um dos assuntos preferidos de Henk e Koophuis é o das pessoas escondidas que participam do movimento secreto de resistência. Bem sabem que é imenso nosso interesse por essa gente e como partilhamos dos sofrimentos dos que são apanhados, assim como nos regozijamos por todo prisioneiro libertado. Diário de Anne Frank, Terça-feira, 3 de fevereiro de 1944

 

Segunda-feira, 23 de dezembro de 2041. Fürth, Alemanha.

 

Estou tentando manter-me a par do que ando fazendo. Não é fácil.


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Herbert "Ertl" Erhard (6 de julho de 1930 - 3 de julho de 2010), também conhecido como Herbert Erhardt, foi um futebolista alemão. Como zagueiro central, jogou pelo SpVgg Fürth e pelo Bayern de Munique (nos últimos anos de carreira). Ele era conhecido por suas duras lutas, obstinação e performances como capitão. A Associação Alemã de Futebol lista Erhardt entre os 20 melhores defensores alemães de todos os tempos, e o Bayern de Munique o incluiu em seus 16 melhores em um time formado na década de 1980 de jogadores famosos passados. 

Embora Erhard não tenha jogado a Copa do Mundo de 1954, o técnico Sepp Herberger brincou com a ideia de mudar sua defesa adicionando Erhardt como lateral-esquerdo no jogo final contra a Hungria em vez de Werner Kohlmeyer, mas acabou decidindo manter a mesma escalação da semifinal contra a Áustria. Herberger provou sua perspicácia tática ao transferir Erhardt para a defesa central no início de 1958. Nesta nova função de trinco, Erhard provou ser um destaque para a Alemanha durante a Copa do Mundo FIFA de 1958 e permaneceu como o padrão da Alemanha até sua aposentadoria do jogo internacional em setembro de 1962. Entre 1959 e 1962, Erhard capitaneou a Alemanha 16 vezes.

Ele ganhou 50 partidas pela seleçãoda Alemanha Ocidental e foi membro da equipe alemã que venceu a Copa do Mundo FIFA de 1954. Ele também participou de outras duas Copas do Mundo, em 1958 e 1962.

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Nosso arquirival aceitou estrear o estádio, sem atrapalhar a festa. 

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Após conseguirmos o impossível contra o campeão alemão Leipzig, superar o forte Leverkusen na sequência, apenas brilhamos contra o todo poderoso Bayern - que passou um tempo sem chutar a gol.

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Meu piá já tinha comentado o interesse de começar a trabalhar no futebol. Mandei ele fazer a peneira numa escolinha fora de Furth, para não apontarem um favorecimento.

Fiquei feliz quando recebi a indicação dele ser uma grande promessa.

Juro, não houve nepotismo.

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Spoiler

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Esses são os colegas dele.

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Finanças

Dinâmica

Segurança


Antes de mais nada, contrato renovado com um belo aumento de salário. Estou chegando nas cabeças, valei-me meu Santo Hernandez Fernandez.
 

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Comentaram sobre reforçar a equipe, mas não consigo tirar mais leite de pedra do que tenho feito.


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Tentaram de tudo quanto é jeito levar o lateral Sebastian. Quando achei que tinham desistido, chegou esse proposta. Ele nem seria titular esse ano, saiu por um bom valor (paga quase um mês de salário da equipe) e ainda com possibilidade de recompra futura.

 

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Olha lá quem vem virando a esquina de novo. Com a lesão do titular Ronning, fui ver se o Fiedler não topava voltar. O rapaz estava descontente e não demorou a aceitar.

Um cara que apesar de ter chegado por empréstimo tá dando gosto é o bulgaro Iliya Damyanov.

Spoiler

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Além do belo desempenho nos jogos amistosos, a previsão da mídia nos colocava num lugar melhor que nas temporadas anteriores. E com bastante companhia.

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Se a pré-temporada já havia sido boa, vencer o forte Sttugart já na estreia foi uma alegria só. Então, veio o jogo contra o Mainz e tivemos a chance de sair com o empate, após uma bela recuperação nos acréscimos. Mas o jogo durou demais e eles ainda fizeram dois gols aos 94 e 95'.

Entramos numa conhecida espiral de insucessos, com destaque para a vergonhosa derrota frente aos lobos do bairro. E no jogo contra o Gladbach as coisas mudaram. Eu precisava acabar com a má-fase, mas não queria mudar o esquema tático. Brilhou a estrela de treinador.

Percebi algumas coisas: excesso de faltas, bolas nas costas dos laterais, perdas frequentes de bola. Ou seja, problemas que acontecem quando não estamos com a bola nos pés. Reposicionei a equipe, deixando as linhas neutras, movendo conforme o jogo demandava (por exemplo, se o time adversário era muito mais forte, recuava e apostava no contra-ataque, ou mesmo se abríamos o placar; se o time demonstrava fragilidade, subia as linhas). Mudei a mentalidade também, se as linhas estava altas, jogava com cautela; se baixas, atacante. Percebi que a defesa fica mais agressiva quando a mentalidade é essa.

No campo de jogo, segurei os laterais, para evitar pressões por ali. 

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Jogamos bem demais já no jogo de estreia dessas alterações:

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Tivemos mais alguns percalços, mas nada inesperado. Mesmo contra o Colônia, jogamos contra um miserável Faller, craque demais.

Depois nos recuperamos, contra adversários diretos ao rebaixamento. Contra o Freiburg, só elogios:

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Finalizando o turno, pegamos o líder Leipzig, fora de casa e demos trabalho. Os números enganam, mas só fomos perder porque eu pensei: ora, ora, prefiro perder a empatar.

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Antes que pensem que sou esnobe, empate é conta de rebaixado. Com sete vitórias em um turno, já vencemos mais que no Bundesliga em que caímos; naquela vez, fizemos 6 vitórias e 9 empates, ou seja, 27 pontos, enquanto com mais duas vitórias alcançaremos o mesmo número de pontos.

Empate não serve para nada.

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Eu esqueci que o jogo contra o Holstein Kiel era Pokal e mandei o time titular. Isso mesmo.


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John Ibrahim foi minha maior venda há algumas temporadas. Voltou por um quarto do preço e não gosta de ser reserva. Culpa eu tenho de Carlos Paulo não errar?

Villagra continua artilheiro, mas o motor do nosso jogo é o bulgaro Damyanov, emprestado pelo Mainz.

Didico, excedentário aos requisitos como diz a imprensa golpista, continua marcando seus golzinhos e sendo titular.

Alex Crump é o raka neozelandês assustando os adversários.

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Auf Wiedersehen, Fürth.

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  • Nei of mudou o título para Judeu - Capítulo 72 - Brazylijska magia ou deixando uma marca; 73 - Movendo as linhas [19/11/2021]
Postado

História interessante do homem que dá nome ao estádio e bela estreia com vitória, mais a excelente prestação na Liga Anne Frank. Fico feliz pela renovação de contrato e depois isso foi uma janela de transferências bem movimentada. Já era de esperar que a folha salarial fosse das mais baixas. O início na Bundesliga foi bom, com essa vitória mas veio uma fase ruim com muitas derrotas seguidas. Lá endireitaste e recuperaste bem, estando numa posição confortável na tabela...mas já vi que empates não são contigo. Agora a derrota contra o Holstein Kiel...

Postado

Na temporada que caiu já me chamou muita atenção a dificuldade que é pra empatar. Naquele caso, a diferença entre ficar e cair foram alguns pontos ganhos na base do pragmatismo.

Agora nessa temporada é absurdo, nenhum empate é brincadeira kkkk pelo menos não faz falta e o desempenho é mesmo muito bom. Tem tudo para permanecer confortável na Bundesliga e utilizar essa temporada como um marco pra crescer mais, acabando com esse elevador maldito.

Postado

Um time de extremos. Ou pontas.

Rapaz, enfim tá engatando uma boa temporada, apesar da eliminação ridícula na taça. Pelos amistosos já dava pra ficar empolgado, mas fez o dever de casa real ali e agora deve enfim conseguir permanecer sem sustos na divisão.

TACALE PAU

Postado

Para surpresa de todos, inclusive do treinador, ele tem um filho haha

Até que parece promissor mesmo, talvez não o suficiente pra Bundesliga, mas tem bons atributos físicos.

Com o Greuther é 8 ou 80, ou ganha ou perde, nada de meio termo. E tem funcionado. Tá numa boa colocação na tabela, embora sejam poucos pontos que o separem da zona de rebaixamento.

 

Postado
Em 19/11/2021 em 16:59, Cadete213 disse:

História interessante do homem que dá nome ao estádio e bela estreia com vitória, mais a excelente prestação na Liga Anne Frank. Fico feliz pela renovação de contrato e depois isso foi uma janela de transferências bem movimentada. Já era de esperar que a folha salarial fosse das mais baixas. O início na Bundesliga foi bom, com essa vitória mas veio uma fase ruim com muitas derrotas seguidas. Lá endireitaste e recuperaste bem, estando numa posição confortável na tabela...mas já vi que empates não são contigo. Agora a derrota contra o Holstein Kiel...

Sim, achei bem bacana o nome do estádio. Considerando que o do Wolfsburgo é Arena Edin Dzeko...

Foram três jogos absurdos na Anne FranK: animou.

Nos temos uma folha baixa, mas acho que o time está qualificado.

Sete vitórias, acho que vai dar boa.

Sobre o Holstein Kiel: eu não sei jogar mata mata.

 

Em 20/11/2021 em 09:40, Peepe disse:

Na temporada que caiu já me chamou muita atenção a dificuldade que é pra empatar. Naquele caso, a diferença entre ficar e cair foram alguns pontos ganhos na base do pragmatismo.

Agora nessa temporada é absurdo, nenhum empate é brincadeira kkkk pelo menos não faz falta e o desempenho é mesmo muito bom. Tem tudo para permanecer confortável na Bundesliga e utilizar essa temporada como um marco pra crescer mais, acabando com esse elevador maldito.

É um excelente conselho. Queria segui-los mais.

Vou dizer uma coisa, acho que Pedro está passando por uma crise de ansiedade. E só vou dizer isso.

 

Em 24/11/2021 em 22:41, Fujarra disse:

Um time de extremos. Ou pontas.

Rapaz, enfim tá engatando uma boa temporada, apesar da eliminação ridícula na taça. Pelos amistosos já dava pra ficar empolgado, mas fez o dever de casa real ali e agora deve enfim conseguir permanecer sem sustos na divisão.

TACALE PAU

Estou pensando em colocar dois Mezzalas no meio. Aí abre bem as per.. pontas.

Deve permanecer sem sustos na divisão. Durmam com esse barulho senhoras e senhores.

Marquinhos!

 

Em 25/11/2021 em 07:33, div disse:

Para surpresa de todos, inclusive do treinador, ele tem um filho haha

Até que parece promissor mesmo, talvez não o suficiente pra Bundesliga, mas tem bons atributos físicos.

Com o Greuther é 8 ou 80, ou ganha ou perde, nada de meio termo. E tem funcionado. Tá numa boa colocação na tabela, embora sejam poucos pontos que o separem da zona de rebaixamento.

 

Mas que nada. Pedro fez uma postagem inteira falando sobre a adoção do Aaron. Talvez não tenha ficado claro que um dia ele se tornaria jogador de futebol hahhaa

Aaron foi editado, obviamente. Agora, o mais curioso foi um rapaz, cientista desportivo, que tem por sobrenome Ehrmann van Pels hahaha

E vamos sem meio termo até o final, podes crer!

Postado

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Os meninos, os meninos: decisões erradas à parte

 

"Os holandeses também andam apreensivos, pois seus filhos estão sendo mandados para a Alemanha. O medo é geral.
A cada noite, centenas de aviões sobrevoam a Holanda em direção às cidades alemãs, onde a terra é revolvida pelas bombas que eles deixam cair. E, a cada hora, centenas e milhares de pessoas são mortas na Rússia e na África. Ninguém está a salvo, o mundo inteiro está em luta, e, embora os Aliados pareçam estar levando a melhor, o final ainda é imprevisível.
Quanto a nós, somos uns afortunados. Sim, temos mais sorte do que milhares de pessoas. Estamos em local tranqüilo e seguro, vivendo do capital. E somos egoístas a ponto de falar animadamente em "depois da guerra", pensando nos sapatos e roupas novas que compraremos, quando deveríamos economizar cada tostão, isso sim, para ajudar as outras pessoas e contribuir para a reconstrução dos escombros deixados pela guerra."  Diário de Anne Frank, Quarta-feira, 13 de janeiro de 1943.

 

Quarta-Feira, 02 de setembro de 2043. Hamilton, Nova Zelândia.

 

Estou com certa dificuldade para falar sobre o que aconteceu, é que por enquanto está doendo bastante. Como disse para alguns rapazes do pub, passei por uma crise terrível de ansiedade, coisa que não acontecia há anos. Mas assim que ansiedade pode me deixar falar, consegui expressar o que estive sofrendo.

Infelizmente, o tempo passou, dois anos desde a última vez que escrevi. É curiosos como nos sabotamos, especialmente em relação ao que pode te livrar da espiral maníaca. Agora, longe de tudo que aconteceu - no tempo e no espaço - posso respirar e, novamente, ter felicidade. Posso olhar para mim e dizer: nem que faça um tempo ruim, não se sinta; só pela metade.

Ontem demorei para dormir, estava assim sei lá, meio passional por dentro. Vou dizer para vocês, se tivesse o dom de fugir pra qualquer lugar, Pedrinho van Pels viria feito um pé de vento. E como um senhor tão bonito, como a cara do meu filho, o tempo me entregou esse dom. E fugi. Milhares de quilômetros, dias e anos, separam-me dos acontecimentos de outrora, das decisões erradas e dos fatídicos fins. Ou recomeços.

Fique muito tempo sem pensar no que aconteceu. Quando vivemos uma relação duradoura, como foi a minha com o Fürth, achamos que somos donos da outra parte; um maldito desejo de possuir que nos toma, e já nem possuímos, somos possuídos por ele. Agora, no entanto, percebo que nada era meu, nem o pensamento. Os títulos, troféus, anéis, são esquecidos. Falando em títulos...

Aí foi que a maionese desandou, que o barraco foi descontruído, o barco se perdeu num mar de ego e desilusão. As vitórias sobem na cabeça, essa névoa-nada que fazem nos julgarmos maior do que somos; crendo que temos uma habilidade inerente, superior a dos outros, e que por si só é capaz de entregar novas vitórias. Esqueço que a sorte acompanha os que lutam.

Pretendo voltar em outro momento, conversar de peito aberto com a torcida, com diretoria, com minha família - pois é o que foram nos últimos anos. 

Por pouco não dou cabo de minha carreira; agora, os meninos me trazem boa esperança.

 

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No bar, o Peter legal comentou:

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Concordando, o Mark me animou:

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Aí veio o manauara Dieguis chamar meu filho de fraco e zicar:

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E o milionário bancário e militar português, lembrou-me da vexatória eliminação da Pokal. Saí do bar com um aperto do peito, como se um gatilho interno tivesse sido acionado:

- Pedrinho sabotador está de volta, mother fucker! - A voz do anjo sussurrou no meu ouvido.

E dali em diante, como se acionado o botão avançar do Adam Sandler, parei numa praia neozelandesa, com minha família feliz e contente e eu desnorteado. Agora estou relaxado, pelo menos, pensei. Como se tirasse o peso de um Ribamar Momoa das costas, literalmente encaixado em mim.

Mas vamos lá, tentar explicar o inexplicável.

Na janela de inverno contratei alguns jovens jogadores por empréstimo, para dar profundidade ao elenco. O destaque ficou por conta de Andre Fiedler, que voltou para mais um tempo de empréstimo. Runnar Ronning se lesionou, abrindo a oportunidade de ter o prata de casa de volta ao elenco.

Spoiler


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Fazíamos uma competição razoável, com um décimo lugar após 7 vitórias e 10 derrotas. Um desempenho semelhante nos salvaria tranquilamente. No entanto, eu estava disposto a quebrar recordes.

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E nessa toada, nada funcionou após o fim do turno, fazendo com que chegássemos na reta final na lanterna. Ainda assim, embolados, a três pontos do St Pauli, nos playoffs.

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Apesar da posição, nosso calendário era tranquilo, pensando na primeira metade da competição; apenas confrontos diretos. E começamos esse confrontos com uma goleada sobre o St. Pauli.

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A vitória foi colocada na conta da loucura do treinador no vestiário.

No jogo seguinte, em casa, contra o agora lanterna, Frankfurt, uma vitória nos colocaria numa condição confortável. Cheguei animado, sai desanimado. Um empate com sabor de derrota:

 

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Contra o Freiburg seria a última cartada, porque ninguém imaginaria uma vitória sobre o Leipzig. E não fosse Carlos Paulo, teríamos saído de Nova Friburgo com  um goleada acachapante nas costas.

Se ali era a última cartada, na última rodada lutamos por um milagre. Torcer por empate no jogo entre St Pauli e Frankfurt, além do Hoffenheim sofrer uma goleada. Por fim, bastaria golear o Leipzig e estaria tudo certo. No entanto, o Hoffenheim não foi goleado e só por isso fomos rebaixados.

Spoiler

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Uns empatezinhos viriam bem a calhar.


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Depois de tantos rebaixamentos, Pedro não iria ser abalado por mais um, não é mesmo?

Porém, só de pensar em mais uma temporada na série B dava um tique no olho esquerdo. Eu fui o campeão da temporada anterior, estou terminando minhas licenças UEFA, sou o cara da magia brasileira. Quer saber, já deu de segunda divisão pra mim.

Chegue para diretoria, no final do jogo contra o Leipzig e falei que sairia ao final da temporada. 

 

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A diretoria aceitou bem, entendeu o desgaste, e a necessidade de um fato novo para a guinada do projeto alviverde. Minha família aceitou também - acho - embora a minha movimentação tenha impactado Aaron.

Anja estava numa correria e sabia que hora ou outra eu mudaria de ares. Achou que seria mais rápido que esses nove anos. Pensei por mais uns dias, mas finalmente saí.

 

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Quem luta contra a ansiedade sabe o que não fazemos para diminuir a autopressão. Procrastinamos, nos sabotamos, nos machucamos, fugimos, inventamos histórias. Essas atitudes dão uma sensação momentânea de liberdade e satisfação; apenas para no momento seguinte nos atingir com ainda mais força da culpa inerente.

Dali em diante, você se torna um mero passageiro de uma nau à deriva, que logo será naufragada. Quanto mais se debate, mais tenta correr, ainda mais se afunda e se prende no redemoinho de pensamentos automáticos, psicoses e fobias. O movimento para se salvar é simples, como nadar de costas: é o movimento de natação mais simples e fácil, porém necessita que o nadador esteja relaxado e olhando para cima. No entanto, no desespero, afundamos nossa cabeça e mergulhamos cada vez mais. E quanto mais desespero, mais fundo. Por fim, as forças acabam, o peito sufoca, o ar parece faltar, mas detalhe: ele não acaba. Do contrário você desligaria e, talvez, saísse desse transe. O ar fica lá, com doses homeopáticas, garantindo tua sobrevivência, enquanto você não vive.

E apenas minha condição mórbida justifica a decisão que tomei, seis meses após sair do Greuther Fürth.

Antes de tomá-la, tive a oportunidade negada - na verdade - de trabalhar pela primeira vez na Holanda.

 

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Fui entrevistado pelo novo rico NEC, porém, sem sucesso. Aguardei uma nova oportunidade por seis meses, até que fui informado da demissão do treinador do Nuremberg.

Não faria qualquer sentido. Nove anos de Greuther Furth, recém campeão da 2.Bundesliga e rebaixado. Extremamente ligado aos torcedores alviverdes. Casei no estádio. Tive filho no estádio. Fiz um filho, digo, fui feliz no estádio Playmobil. 

Ainda assim, tomei umas das piores decisões de minha carreira. Caminhei voluntariamente para ser julgado pelo Tribunal de Nuremberg.

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Sobre decisões erradas

Tomei a decisão de levar vida diferente das de outras meninas e, quando for mais velha, das de outras donas-de-casa. Meu ponto de partida tem sido tão cheio de interesse que já é uma razão para eu descobrir o lado humorístico nos momentos mais difíceis. Diário de Anne Frank, Sexta-feira, 5 de maio de 1944

 

Lembro que meu pensamento na época era: foi mostrou que sou bom e mereço continuar na Bundesliga. Afinal, se com um time bem meia boca consegui sucesso, com esse elenco do Nurnberg chegarei longe.

Pelo menos na entrevista fui humilde, falando que lutaria para não cair. Dentro de mim já pensava numa classificação internacional. No afã, esqueci de olhar a tabela de classificação. Quando vi já havia assinado o contrato.

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Recuperado do susto, planejei um meio de tabela. Magia brasileira na direção tática, contratei uns conhecidos, bem como, uma galera top. Do Furth vieram Kandziora, Didico (livre) e Schwartz.

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O time estava com uma vitória em 17 jogos. Tinha alguma coisa errada e eu só fui aprender no final.

Antes disso, acumulamos 18 jogos sem vencer:

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Tentando todo tipo de variação tática, chegamos na reta final sem nenhuma vitória, na lanterna e numa situação pior que a do Furth da temporada anterior.

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Faltando cinco jogos, precisaria vencer apenas todos. E talvez não fosse suficiente.

Tivemos uma verdadeira batalha no confronto direto contra o Werder Bremen, buscando um empate após estar perdendo por 3x0. Mas o futebol é cruel. No final do jogo, uma bola marota matou o jogo e nossas chances.

Uma vez rebaixado, o time resolveu ganhar. 

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Como era de se esperar, resolvi consertar meu erro. Pelo menos recuperei-me perante os torcedores do Fürth, que começaram a me chamar de agente duplo.

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Com duas rescisões e dois rebaixamentos consecutivos, minha carreira deu uma guinada: para trás. 

Esperei por algumas semanas, tentei vários clubes, dando com a cara na porta. Estive animado em treinar até na Polônia, no famoso Pogon @Danut - também recebi a negativa.

Quando estava pensando em tirar um período sabático, curtir a família e tal. Recebi um convite inusitado e inesperado. Fazia tempo que não recebia uma proposta de emprego. Isso mesmo, não era uma chamada para entrevista. Era uma convocação.

Curiosamente, o primeiro pensamento que passou pela minha cabeça não foi "tu de raite, tu de midou". Lembrei apenas da alegria, correria e fragilidade de um time com potencial enorme que vi jogar no longínquo ano de 2010.

Pelo nome que escolhi pro meu diário, pela inspiração que carrego de Anne Frank, e pela história do país que me convidou para ser seu homem de frente, a decisão não foi difícil de ser tomada. 

Por minha família, minha saúde mental, minha carreira, disse sim.

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Portanto, auf wiedersehn, Bafana Bafana!

  • Nei of mudou o título para Judeu - Capítulo 74 - Os meninos, os meninos: decisões erradas à parte [26/11/2021]
Postado

Update interessante. Foram muitos anos no Furth e quando nos acomodamos muito, nunca é bom. Foi pena teres sido relegado, apesar dos golos marcados. Mas aquelas derrotas todas pela margem mínima deixaram muito que pensar. Foram os tais empates que falhaste e que mencionaste. Depois foi mais uma campanha sem sucesso no Nurnberg e percebo que tenhas saído. Não estava à espera da proposta dos Bafana Bafana...mas cuidado com esta nova vertente do Covid, que apareceu por aquelas bandas.

Postado

Que guinada dramática na carreira. Fez um trabalho muito bom no Furth, mas já tinha caído no círculo vicioso. Uma pena que não deu muito certo no Nuremberg.

 

Boa sorte nos Bafana Bafana

Postado

Simplesmente Israel, o homem das campanhas incrive(lmente) ruins, mas charmosas! afinal, charme demais 2 rebaixamentos seguidos.

E o FM como grande mãe que é, lhe presenteia com uma vaga na seleção da África do Sul. BIZARRO DEMAIS!

bafana bafana, vuvuzela, etc

Postado
Em 26/11/2021 em 11:38, Nei of disse:

Mas que nada. Pedro fez uma postagem inteira falando sobre a adoção do Aaron.

Caralho, se esqueci disso haha Achei que era naquela lenda de que às vezes quando tu completa bastante tempo no clube tem chance de surgir um newgen filho do técnico, pelo visto não era isso haha

Agora sobre a atualização, eu realmente achava que esse ano conseguiria ficar na primeira divisão, mas no teu caso a falta de empates foi um problema na temporada. Como disse, uns empates viriam a calhar. A rescisão foi a saída natural, chega até a ser surpreendente o clube estar disposto a continuar apenas desse sobe e desce. Mais surpreendente, no entanto, foi treinar o rival. Pelo menos fez feio e os rebaixou também, nada mais justo haha

E no fim, vamos de África do Sul, realmente um caminho que eu não imaginava (embora o título e as palavras em negrito já indicassem isso). Boa sorte na seleção!

  • 2 semanas atrás...
Postado

Essa foi a atualização mais inacreditável que eu li em toda minha curta trajetória no fórum. A começar pela boa escolha musical no início do texto, a citação dos comentários e por fim as três catástrofes. Não consigo entender como o time que vinha bem e numa posição confortável caiu tão rápido e de forma tão brusca, o Furth realmente sofreu porque não pontuou muito, mais alguns empates e talvez o moral não viesse tão abaixo, ainda assim é inexplicável.

Assumir o Nurnberg e cair com ele são as 2 catástrofes que completam essa trinca. Por mais que o anseio de estar na Bundesliga fosse grande, a reputação de um treinador no torneio só se consolida a partir do momento que você mantém e faz boas campanhas nela, o que infelizmente não aconteceu.

Vejamos como se sai na África do Sul, se minhas contas não estão erradas faltam 3 anos para a Copa do Mundo e quem sabe o que esse prestígio internacional pode fazer com Van Pels? Estamos na torcida!

  • 4 semanas atrás...
Postado (editado)
Em 26/11/2021 em 13:49, Cadete213 disse:

Update interessante. Foram muitos anos no Furth e quando nos acomodamos muito, nunca é bom. Foi pena teres sido relegado, apesar dos golos marcados. Mas aquelas derrotas todas pela margem mínima deixaram muito que pensar. Foram os tais empates que falhaste e que mencionaste. Depois foi mais uma campanha sem sucesso no Nurnberg e percebo que tenhas saído. Não estava à espera da proposta dos Bafana Bafana...mas cuidado com esta nova vertente do Covid, que apareceu por aquelas bandas.

Foram quatro acessos e um título. Mas também, três rebaixamentos que me cansaram. O nível da Bundesliga é muito superior, é um massacre. Tem que ser perfeito para continuar lá.

Mas a saída foi no calor do momento.

Pelo que vimos até agora, a variante sulafricana é menos ofensiva. Que continue assim.

Bem diferente do time de Pedro, que está superagressivo. hehehe

 

Em 27/11/2021 em 10:03, Rubismo Barrichello disse:

Que guinada dramática na carreira. Fez um trabalho muito bom no Furth, mas já tinha caído no círculo vicioso. Uma pena que não deu muito certo no Nuremberg.

 

Boa sorte nos Bafana Bafana

Acho que foi até bom que não deu certo no Nuremberg, senão teria fechado as portas em Furth de vez.

Valeu!

 

Em 27/11/2021 em 18:06, Fujarra disse:

Simplesmente Israel, o homem das campanhas incrive(lmente) ruins, mas charmosas! afinal, charme demais 2 rebaixamentos seguidos.

E o FM como grande mãe que é, lhe presenteia com uma vaga na seleção da África do Sul. BIZARRO DEMAIS!

bafana bafana, vuvuzela, etc

Sou tipo um Dodô ao contrário, fazendo só golaços feios. Eu quis acabar com as expectativas de quem acreditou na ascensão do Pedro!

O melhor foi a saída da África (spoiler atemporal): 

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Em 30/11/2021 em 20:38, div disse:

Caralho, se esqueci disso haha Achei que era naquela lenda de que às vezes quando tu completa bastante tempo no clube tem chance de surgir um newgen filho do técnico, pelo visto não era isso haha

Agora sobre a atualização, eu realmente achava que esse ano conseguiria ficar na primeira divisão, mas no teu caso a falta de empates foi um problema na temporada. Como disse, uns empates viriam a calhar. A rescisão foi a saída natural, chega até a ser surpreendente o clube estar disposto a continuar apenas desse sobe e desce. Mais surpreendente, no entanto, foi treinar o rival. Pelo menos fez feio e os rebaixou também, nada mais justo haha

E no fim, vamos de África do Sul, realmente um caminho que eu não imaginava (embora o título e as palavras em negrito já indicassem isso). Boa sorte na seleção!

O mais bizarro disso tudo é que estão surgindo Ehrmann van Pels pela Alemanha. E não tenho sequer como explicar isso. Não dá nem pra ser filho fora do casamento, pois tem o sobrenome de Anja também. De qualquer forma, pretendo levá-los todos a trabalhar comigo. Família acima de tudo!

Eu não sei nem de que temporada era, mas imagino que seja o duplo rebaixamento hahaha A virada de ano foi cruel com o Furth: acabou a magia inicial e nada mais deu certo. Na equivocada passagem pelo Nuremberg, fomos ganhar apenas após o rebaixamento. Aí nem foi tanto culpa minha. De qualquer forma, duas lanternas seguidas acabaram com meu moral.

Vou dizer uma coisa, em dez anos de Furth e nesses últimos anos desempregado, a única proposta que recebi (ou seja, não fui atrás) foi a da África. Na hora não percebi, mas eles são top 20 do mundo atualmente. De qualquer forma, creio que rola um preconceito contra Pedro na Europa.

 

Em 13/12/2021 em 10:03, Peepe disse:

Essa foi a atualização mais inacreditável que eu li em toda minha curta trajetória no fórum. A começar pela boa escolha musical no início do texto, a citação dos comentários e por fim as três catástrofes. Não consigo entender como o time que vinha bem e numa posição confortável caiu tão rápido e de forma tão brusca, o Furth realmente sofreu porque não pontuou muito, mais alguns empates e talvez o moral não viesse tão abaixo, ainda assim é inexplicável.

Assumir o Nurnberg e cair com ele são as 2 catástrofes que completam essa trinca. Por mais que o anseio de estar na Bundesliga fosse grande, a reputação de um treinador no torneio só se consolida a partir do momento que você mantém e faz boas campanhas nela, o que infelizmente não aconteceu.

Vejamos como se sai na África do Sul, se minhas contas não estão erradas faltam 3 anos para a Copa do Mundo e quem sabe o que esse prestígio internacional pode fazer com Van Pels? Estamos na torcida!

Meu leitor🥰 Jorge Aragão feelings excelente para o tema da atualização.

Você falou e eu fiquei pensando quais seriam as três catástrofes, mas realmente está certo. Ir ao Nurnberg não fez sentido algum e apenas se explica pelo hábito de autopunição de uma pessoa ansiosa. Caguei na minha história: humano demasiadamente humano.

Como estou falando com vocês há anos da última atualização, dá para dizer que Pedro foi à Copa. De lá, voltou para casa como um cão arrependido em busca de perdão: conseguiu.

Agora, que espero contar o quanto antes, peregrina em terra estranha mais uma vez.

 

Galerinhe. O tempo anda curto, tenho priorizado outros projetos e interesses. Joguei mais do que deveria, passei uns cinco anos. Contudo, como três foram na seleção, não houve tanta história assim.

De qualquer forma, o destino de Pedro deu uma acertada após a seleção.

Porém, problemas políticos quase colocaram tudo a perder.

 

Editado por Nei of
Postado
9 horas atrás, Nei of disse:

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AHAHAHHAHAH bom demais

  • 2 semanas atrás...
Postado

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O pós-guerra

 

“Os pais de mamãe também eram ricos, e é freqüente ouvirmos, admirados, histórias de festas de noivado para duzentas e cinqüenta pessoas, bailes particulares e jantares. Agora, certamente, ninguém pode dizer que somos ricos, mas todas as minhas esperanças repousam no pós-guerra.” Diário de Anne Frank, Terça-feira, 9 de maio de 1944.

 

Sexta-feira, 24 de Julho de 2048, Bremen.

 

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O jogo frente ao Augsburg marca meu retorno ao futebol alemão após uma temporada. As cores sãos as mesmas dos últimos três anos. As casas, por sua vez, mudaram. Até o sotaque é diferente. Mas, de alguma forma, parece ser um bom (re) começo.

Poderia falar de outras coisas, de tudo que aconteceu nos últimos cinco anos. Porém, até para estar no presente, falarei sobre o que acontece agora. Depois, voltamos, se for necessário.

 

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Resolvi aceitar a proposta do Bremen, ainda que parecesse um passo atrás. Também, diante das incertezas sobre a temporada, foi um passo bastante arriscado.

 

Notícias

“O diretor de esportes do Werder Bremen, Klaus Allofs, elogiou neste domingo a atitude dos torcedores que repeliram energicamente um grupo de neonazistas que desfraldaram uma bandeira do Terceiro Reich no sábado.”

“Nils Havemann (2010) afirma que quatro times apoiaram ativamente Hitler desde sua ascensão e automaticamente se beneficiaram com isso, inclusive financeiramente, dentre eles o Werder Bremen, VfB Stuttgart, o TSV 1860 Munich e o FC Schalke 04, sendo inclusive os azuis reais o quarto clube nesta lógica.”

“Muitos clubes estão fortemente envolvidos em campanhas perenes contra o ideário neonazista como, por exemplo, Union Berlin, St. Pauli, Eintracht Frankfurt, Werder Bremen, Hertha Berlin, Bayern Munique e Borussia Dortmund.”

 

Werder Bremen

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Os últimos títulos do Werder são da 2.Bundesliga em 42 e 44, desde 2009 não ganha um título relevante.

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Nos últimos anos, faz um caminho parecido do meu.

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O esquadrão de 2003/2004 -  O último título do Werder na Bundesliga já faz 44 anos.

Spoiler

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Os estrangeiros eram maioria no elenco, especialmente trazidos dos rincões da Europa Oriental. Ainda assim, um dos méritos do Werder Bremen naquela campanha era a continuidade do grupo. A maioria absoluta dos titulares compunha o elenco desde 2000, participando de todo o processo de renovação realizado por Schaaf. E, entre a boa fase de jogadores-chave e adições primordiais feitas pela diretoria naquela campanha, os fatores se confluíram para levar os Verdes de volta ao topo do Campeonato Alemão.

Goleiro daquele Werder Bremen, Andreas Reinke era uma das novidades. Titular do Kaiserslautern campeão nacional em 1998, voltava ao país após dois anos no Murcia. Na defesa, a principal adição era a do beque Valérien Ismaël, que havia participado de campanhas notáveis com Lens e Strasbourg. Compunha o miolo da zaga ao lado do sérvio Mladen Krstajic, nome costumeiro em sua seleção. Já na lateral, outro reforço era Ümit Davala. O lateral vinha com o moral elevado após a participação na histórica campanha da Turquia na Copa de 2002, mas não teve espaço na Internazionale e foi emprestado aos alemães. Revezava nas alas com Paul Stalteri, achado dos olheiros verdes no Canadá, e com Christian Schulz, cria da base.

O meio-campo era o setor mais alemão daquele Bremen. Schaaf o armava com um losango. A cabeça de área contava com os serviços de Fabian Ernst, trazido do Hamburgo em 2000 e convocado à seleção alemã. Mais aberto pela esquerda, Frank Baumann era outra referência clara. O capitão participou da Copa de 2002 e estava no Weserstadion desde 1999, essencial ao trabalho de Schaaf. Pela direita figurava Krisztián Lisztes, húngaro de destaque em seus tempos de Stuttgart. Já na armação, Johan Micoud viveria a temporada de sua carreira. Tarimbado, o francês chegara do Parma no ano anterior e seria o encarregado a fazer a ligação com os atacantes. E a torcida apostava bastante na ascensão de Tim Borowski, um xodó na meia-cancha. Dono de um bom porte físico e de qualidade técnica, o coringa entrava em qualquer posição na faixa central, inclusive como armador. Convocado à seleção principal, começou a Bundesliga geralmente saindo do banco, mas viraria titular e seria decisivo na reta final.

De qualquer forma, os principais nomes do Werder Bremen se concentravam na linha de frente. O clube tinha quatro opções de alto nível para incomodar as defesas adversárias. O grande ídolo era o brasileiro Aílton. O paraibano rodou o Brasil no início de sua carreira e viveu os melhores momentos com a camisa do Guarani. De Campinas, se mudou ao México, defendendo o Tigres. E chegou à Alemanha em 1998, como outra aposta. Apesar de uma temporada inicial modesta, emplacou a partir do segundo ano. O porte físico corpulento e a capacidade de definição o tornaram perfeito à Bundesliga. Acumulara 48 gols nas quatro campanhas anteriores na competição, até viver o seu ápice em 2003/04.

A principal companhia de Aílton na frente era o croata Ivan Klasnic. O atacante nasceu em Hamburgo e se profissionalizou com o St. Pauli, antes de ser contratado pelo Werder Bremen em 2001, aos 21 anos. Apesar da pouca idade, evoluiu rapidamente e era o parceiro perfeito a Aílton, garantindo as assistências ao artilheiro. Se precisasse, Thomas Schaaf também poderia apelar a Angelos Charisteas, exímio cabeceador que tinha sido comprado do Aris em 2002. Por fim, outra opção do banco era Nelson Haedo Valdez, descoberto no pequeno Tembetary, até ser levado para evoluir no time B dos Verdes.

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Aílton Queixada: Acima do peso, preguiçoso e brilhante.

 

Como você deve imaginar, o principal favorito ao título era o Bayern de Munique. Os bávaros haviam recuperado a Salva de Prata no ano anterior, mas iniciavam uma transição após as glórias na virada da década. Era um momento de afirmação para a geração agora encabeçada por Michael Ballack, Claudio Pizarro, Zé Roberto e Roy Makaay. Outro concorrente a inspirar respeito era o Stuttgart, de bons desempenhos naqueles anos – e comandado justamente por Felix Magath. O mesmo valia para o Bayer Leverkusen de Klaus Augenthaler, com um elenco excelente. Enquanto Lúcio e Juan compunham a zaga, o ataque desfrutava da azeitada dupla composta por França e Dimitar Berbatov. Já o Borussia Dortmund, apesar da conquista de 2002, convivia com o declínio. Ainda assim, tinha o trio composto por Tomas Rosicky, Jan Koller e Ewerthon na linha ofensiva.

O nome mais aplaudido naquele Werder Bremen era o de Aílton. O centroavante empilhou gols naquela temporada. Com 28 tentos, terminou como o artilheiro da Bundesliga e ganhou o prêmio de melhor jogador do campeonato. Durante a sequência invicta de 23 partidas, ele acumulou 20 gols. O detalhe é que, desde outubro de 2003, o paraibano já sabia que não continuaria no Weserstadion. Em final de contrato, alinhou sua transferência ao Schalke 04 e manteve o seu profissionalismo ao máximo, estufando as redes pelos Verdes. Ao final, apesar da badalação após o título e a artilharia, não conseguiu emplacar da mesma forma em Gelsenkirchen.

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Na 30ª rodada, o Werder Bremen recebeu o Hamburgo para o clássico do segundo turno. E não é que os Verdes recuperaram o gosto pelas vitórias. Eles simplesmente aplicaram a sua maior goleada na história do Nordderby. Todo mundo quis participar da festa. Aílton, Klasnic, Ismaël, Valdez e Skripnik anotaram os gols, enquanto Sergej Barbarez também anotou um contra. Se a expectativa pelo título estava alta, ela se potencializou depois do massacre. E a tabela guardaria a visita ao Bayern de Munique para a rodada seguinte. Em 8 de maio de 2004, o Bremen consumou o feito.

Naquele momento, um empate praticamente garantia o título. O Werder Bremen sustentava uma vantagem de seis pontos sobre o Bayern, mas com um saldo razoavelmente superior, com 12 gols a mais. Ainda assim, a consagração completa precisava da vitória. E foi assim que aconteceu, diante de 63 mil no Estádio Olímpico. Com míseros 35 minutos, os Verdes já venciam por três gols de vantagem. Klasnic, Micoud e Aílton balançaram as redes – os dois últimos, com lindas finalizações. Makaay até descontou no segundo tempo, mas já era tarde. Pela quarta vez na história, a Salva de Prata iria para o Weserstadion.

O Werder Bremen entrou em ritmo de treino nas duas últimas rodadas. Chegou a tomar uma goleada por 6 a 2 na visita do Leverkusen ao Weserstadion e também perdeu o duelo final contra o Hansa Rostock. Nada que atrapalhasse o brilho da campanha. O time de Thomas Schaaf terminou a Bundesliga com uma vantagem de seis pontos. Registrou o melhor ataque e a segunda melhor defesa. Além disso, sofreu apenas quatro derrotas, número inflacionado pelo desleixo no final. E não era que o Bremen só queria festa. Na verdade, eles tinham outro objetivo: a dobradinha nacional.

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O Werder Bremen fazia uma campanha segura na Copa da Alemanha. Eliminou Ludwigsfeld, Wolfsburg, Hertha Berlim, Greuther Fürth e Lübeck. Em uma temporada ruim aos grandes na Pokal, o desafio final seria o tradicional Alemannia Aachen, então militando na segundona. Diante de 71 mil torcedores no Estádio Olímpico de Berlim, o Werder Bremen cumpriu o favoritismo contra os aurinegros. Venceu por 3 a 2, em noite iluminada de Borowski. O jovem anotou dois gols, enquanto Klasnic completou a festa. Pela primeira vez na história, os Verdes dominavam as duas principais competições do país. Até hoje, é um dos únicos quatro clubes alemães a possuírem a dobradinha no currículo.

 


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Transferências

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O craque do time pede para sair e faz um motim por isso. Os jogadores, ignorante, compram a briga. Ótimo, queria vende-lo mesmo.

Queria manter o Rene Dehler, mas o veterano recebeu proposta do Unterhatching e preferiu ir. Boa sorte.

 

Entradas

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Empréstimos para fechar um elenco jovem e sem tanta qualificação. Também, sem dinheiro não deu nem para contratar os famosos agentes livres.


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Nepotismo é meuszobo.

Spoiler


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Saídas

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As saídas tiveram objetivo claro: reduzir despesas. Inclusive os favoritos da torcida James e Sommer, que somavam 350 mil euros de salário, pegaram a porta dos empréstimos. Reduzir 1.8M de euros em salários, em um mês, é a receita para insatisfação no elenco. Eu sabia disso, espero conseguir gerir a crise futura.

 

Dinâmica

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Apesar que aceitável, a insatisfação está crescente.

 

Finanças

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Após um ano sem jogos, com a situação Baviera x Wuzburg, os clubes da segunda divisão (especialmente), entraram numa profunda crise financeira. Quando cheguei, minha responsabilidade principal era cortar 70% dos salários (de 2.9M de euros para 1.1M). Com muita briga e confusão, consegui.

Para alegria da diretoria, os salários estão controlados. Sobrou até um dinheiro em caixa: pelos meus cálculos, dará até o final do ano.

 

Por trás da cortina: lendas

Falando em diretoria.

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Na minha equipe técnica, tenho a lenda Tim Borowski. Uma vida dedicada ao Werder Bremen: chegou em 1996, e apesar de uma passagem breve pelo Bayern, em 08/09, completa 53 anos no clube alviverde.


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Já quem intermediou minha contratação foi o ex-craque Justin Klivert, filho da lenda Patrick. Hoje aos 49 anos, é o Diretor Desportivo.

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Devemos ter alguns contratações ainda, antes do fim da janela, caso Tafaj realmente saia. Por enquanto, o plantel é esse (além de alguns contratados que chegaram depois da foto oficial):

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Vs Bayern. Uma virada após estar perdendo por 2x0 é sempre bom para começar o ano.


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Vs Dortmund. O Bayern já não é o bicho de papão de outros tempos. Fomos presa fácil do Dortmund.

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Vs Leverkusen. Contra o forte Bayer, outra boa atuação.

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E dessa forma começamos a temporada, em busca do acesso.

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Auf Wiedersehen, Werder!

Postado

Tem um elenco mais do que capaz de conseguir lutar pela promoção para a Bundesliga.

Postado
1 minuto atrás, Johann Duwe disse:

Tem um elenco mais do que capaz de conseguir lutar pela promoção para a Bundesliga.

Com certeza. O maior problema será o extra-campo, com essa quantidade de saídas. 

Tenho que ver se a temporada sem jogos do ano passado terá algum efeito nos clubes. Para além da parte financeira.

 

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