fm 2019 Judeu

[Nei of]

A reta final

 

"Já disse a você, certa vez, que possuo dupla personalidade. Em uma delas encontra-se minha alegria exuberante, que faz graça de tudo, meu entusiasmo e principalmente a maneira como levo tudo na brincadeira. Talvez por isso não me ofenda um flerte, um beijo, um abraço, uma anedota suja. Esta está quase sempre à espreita e empurra o outro, que é muito melhor, mais profundo e mais puro. Você precisa compreender que ninguém conhece o lado melhor de Anne, e é por isso que a maioria das pessoas me acha insuportável. Se durante uma tarde faço uma porção de palhaçadas, todos se fartam de mim por um mês. Realmente, é como filme de amor para pessoas de mentalidade séria: simples distração que diverte, sem chegar a ser boa. Envergonho-me de contar isso a você, mas como é verdade, vou falar. Meu lado superficial e frívolo está sempre mais alerta que o lado profundo, e por isso há de sair sempre vencedor. Você nem imagina quantas vezes tentei empurrar para longe essa Anne. Tentei mutilá-la, escondê-la, porque, afinal de contas, ela é apenas metade do total que se chama Anne; mas não adianta, e eu sei, também, por que não adianta."  Diário de Anne Frank, Terça-feira, 1º de agosto de 1944.

 

Segunda-feira, 28 de maio de 2035. Bled, Eslovênia.

 

Enfim férias. Acho que há uns dois anos não dou uma parada no fim da temporada para descansar. O corpo pede, a mente reclama, a família então...

E tem notícia boa vindo por aí, mas ainda não posso contar. Cidadezinha bacana essa eslovena.

Mas fácil que na temporada passada, nos salvamos. A temporada que vem é do meio pra cima?

 

 

Os jogos contra Duisburg e o clássico contra o Nurnberg representaram muito bem nossa campanha nessa reta final.

Contra o Duisburg, mais uma vez brilhou a estrela de Bottinger, o renegado. Começou o jogo fazendo um lançamento para Feiler que disputou a bola com o goleiro e abriu o placar. Em nova jogada de contra-ataque, Opoku saiu com a bola de antes do meio campo, driblou três e marcou o segundo gol. No terceiro ataque não teve jeito, eles acertaram. No quarto, nós de novo: Feiler serviu Bottinger, após jogada de Didico - meus jogadores. Linha de passe na intermediária ofensiva para Didico deixar o seu. Uma pena que eu tenha arrumado mal o elenco e criado rusgas com Bottinger.

Na outra ponta, o Dérbi. Em casa, após um empate quase vitória no jogo do turno. Casa cheia, ainda que 18 mil esteja longe dos 50 mil da ida, aqui fizemos nosso barulho.

O favoritismo era todo deles, que ainda tentavam o acesso.

Iniciamos o jogo pressionando os vermelhos. Batemos, batemos, mas não conseguimos transpor a defesa deles. No contragolpe, a faca de Seferavic afiada. Uma, duas, três estocadas e perdemos o chão. Ainda estamos longe deles.

 

Spoiler

 

SG Dynamo Dresden. Me criticam por confiar demasiadamente em alguns jogadores. Aí Bottinger vai lá e faz um passe espetacular para Didico abrir o placar. Quem está errado agora? Erb falhou no cabeceio e quase empataram. A cruel lei do ex apareceu no fim do segundo tempo. Boy marcou. 

DSC Arminia Bielefeld. Sofremos uma boa pressão no início do jogo. Didico respondeu com chute cruzado. Mayer abriu o placar após erro da nossa defesa. Critiquei um erro de Bogusz, na sequência ele recebe de Feiler para empatar. Bauck com a bola na defesa, passe curto orientado, o que ele faz? Um lançamento longo no pé do adversário: contra-ataque e gol.

Vfl Bochum. The Ex Law. Piesche abriu o placar. Piesche aumentou de cabeça. Bogusz perdeu a chance de diminuir. Kandziora diminuiu aos 72’. 

SpVgg Unterhaching. Gol de Didico para abrir o placar. Nova cobrança de falta de Opoku e Demmig fez. Kulke fez no final, para diminuir.

 

A décima primeira posição nos rendeu uma boa grana, que permite planejar a próxima temporada sabendo que terá dinheiro para o ano todo.

JOGADORES | EQUIPES

 

Apesar de utilizar 37 jogadores na competição, a equipe base não mudou tanto do início ao fim. A entrada de Opoku mudou o esquema e permitiu pensar numa tática 4231 já tentada com o malfadado Kevin Keita.

Já comigo desde a terceira divisão, a espinha dorsal da equipe é composta por Muhammed, Flothkotter, Dmmig, Rrahmani, Kienle, Didico e Feiler.

Bottinger estaria no lugar de Bogusz, mas o emprestado joga muito mais. Infelizmente Sinisa Milenkovic perdeu lugar com a mudança de esquema, ainda que tenha deixado seus gols (a melhor marca da carreira até aqui) na primeira parte da temporada.

Feiler, aos 18 anos, já desponta como um dos artilheiros da 2.Bundesliga.

 

Antes que o viking @div me desse a dica, parece que eu já havia recebido a revelação. Pelo menos, coloquei mais um ponto em atacar. E explico algumas decisões (façam elas sentido ou não).

Flothkotter vinha mal, muito mal. E seu reserva, De Nóia não dava reposição à altura. Resolvi apostar no relegado Erb, da segunda equipe, mudando a posição de ala, para lateral. Funcionou (defensivamente, pelo menos).

Com os jogos finais, rodei a ponta direita com os pratas da casa Orfanidis e Hiemer.

Didico é o craque da ponta esquerda, mas eu sinto que como atacar ele sofre demais (talvez por sua baixa compleição física), tanto na questão técnica, quanto física - muitas lesões em jogo.

Feiler e Opoku não conversaram bem e o atacante parou de marcar. Já o meia está jogando muito.

Kandziora foi dispensado do Leipzig há umas duas temporadas, aos 17 anos. Recebeu a chance nessa reta final e vem muito bem, superando expectativas.

O meio deve ficar muito aberto com um MAA e um MRB apoiar, mas eram apenas testes.

 

 

 

Com o apoio que tenho em casa, uma vez firmado na carreira, além da boa situação política que Anja se encontra, resolvemos que chegou a hora de aumentar a família.

 

Auf Wiedersehen, Fürth!

[Cadete213]

estamos bem e acabas a época com sensação de dever cumprido. Férias são bem necessárias e vamos lá aproveitá-las para aumentar a família.

[Nei of]

Em 27/07/2021 em 10:22, Cadete213 disse:

estamos bem e acabas a época com sensação de dever cumprido. Férias são bem necessárias e vamos lá aproveitá-las para aumentar a família.

Sim, sim. Já passei por um momento em que me sentia estagnado na carreira, acompanhando os sucessos dos colegas e me sentindo pra baixo. Por isso, sempre bom lembrar: não se compare com outras pessoas, apenas consigo mesmo. E, dito isto, estou bem melhor que lá atrás.

Maturidade, meu caro, maturidade. Chegou a hora de afrouxar o reio e curtir a paragem.

[div]

Rapaz, vai dormir sonhando com o Seferagic, hein?

A temporada rendeu um meio de tabela, que é melhor que o desempenho na última temporada, conseguindo 6 pontos a mais, ficando três posições e melhorando consideravelmente o saldo de gols de -23 para -3), então a avaliação acaba sendo positiva se pensar na melhora em relação à última temporada.

E com a melhora nas finanças, se conseguir contratar bem, sobe mais na próxima.

[Nei of]

14 horas atrás, div disse:

Rapaz, vai dormir sonhando com o Seferagic, hein?

A temporada rendeu um meio de tabela, que é melhor que o desempenho na última temporada, conseguindo 6 pontos a mais, ficando três posições e melhorando consideravelmente o saldo de gols de -23 para -3), então a avaliação acaba sendo positiva se pensar na melhora em relação à última temporada.

E com a melhora nas finanças, se conseguir contratar bem, sobe mais na próxima.

Temporada passada foi o Mulu, um israelita do Holstein Kiel. Agora esse Seferagic é um pé no saco mesmo, tudo deu certo pro cara.

Sim, foi um ano bem mais tranquilo que o passado. Não fosse essa queda brutal no segundo turno terminaríamos ainda melhor.

Talvez uma avaliação mais sensata observe essa evolução ano a ano, pra quem está ali no dia-a-dia acaba deixando passar. Meu receio é repetir a ansiedade do Makkabi, em que senti uma falta de evolução do clube e sai de lá.

O dinheiro ainda não é muito, mas suficiente para dar tranquilidade.

[Nei of]

Shalom Zachar

 

"Ontem terminei de ler O assalto. É muito divertido, mas não chega aos pés de Joop ter Heul. Na minha opinião, Cissy van Marxveldt é uma escritora de primeira, e já resolvi que vou dar seus livros para meus filhos lerem." Diário de Anne Frank. Terça-feira, 20 de outubro de 1942.

 

Sexta-feira, 21 de Dezembro de 2035. Pristina, Kosovo.

 

Vou lhes contar uma história curiosa. Meses atrás, tive problemas com o Qlirim Rrahmani, um dos líderes da minha equipe. Na tentativa de resolver a situação, sentei para conversar com ele.

Papo vai, papo vem e chegamos a um assunto que nos relacionava: a história dos judeus em Kosovo, durante a Segunda Guerra Mundial. Ele me contou algo que, incrivelmente, não sabia.

"A Albânia foi a única entre as nações da Europa a ter uma população judaica maior em 1945 do que em 1938. Isso ocorreu devido a um código de tolerância e hospitalidade chamado Besa, que significa “cumprir a promessa”, o qual colocava os visitantes sob a proteção da comunidade local. Em 1939, a Albânia foi invadida pela Itália. A Itália tentou instituir leis raciais, mas não exigiu que os judeus usassem crachás de identificação, nem os judeus foram proibidos de celebrar feriados judaicos. Em 1941, Kosovo foi incorporado à Grande Albânia e os alemães exigiram que os italianos entregassem os cerca de 500 judeus da região. Em setembro de 1943, após a queda de Mussolini, a Albânia passou a ser de domínio alemão. Os alemães exigiram listas de judeus, mas as autoridades albanesas se recusaram a cumprir. Quando os alemães tentaram prender os judeus de Vlora, os guerrilheiros impediram a operação, demonstrando seu controle sobre o campo vizinho. Em outro lugar, a tentativa alemã de encontrar judeus para deportar foi frustrada pela recusa dos albaneses em cooperar."

E continuou, falando sobre uma história de sua avó materna:

"Em 1943, na época do Ramadã, dezessete pessoas de Tirana vieram à nossa aldeia de Shengjergji. Estavam todos fugindo dos alemães. No começo eu não sabia que eram judeus. Nós os dividimos entre os aldeões. Pegamos três irmãos chamado Lazar.

Éramos pobres, nem tínhamos uma mesa de jantar, mas nunca permitimos que pagassem pela comida ou abrigo. Entrei na floresta para cortar madeira e transportar água. Nós cultivamos vegetais em nosso jardim, então todos nós tínhamos muito para comer. Os judeus ficaram abrigados em nossa aldeia por quinze meses. Vestimo-los como fazendeiros, como nós. Até a polícia local sabia que os aldeões estavam abrigando judeus. Lembro-me que falavam muitas línguas diferentes."

No fim das contas acabei não resolvendo nossos problemas em relação ao futebol, mas combinei de visitar o Kosovo. 

Chegando em Pristina, a coisa mais bizarra que vi foi uma estátua em homenagem a Bill Clinton. Ainda, assim, uma cidade muito agradável.

Viajamos ao interior, descansamos na cachoeira de Mirusha, um lugar muito bonito e pacato.

Porém, não foi sobre a beleza do país que marcou nossa viagem. Conhecemos umas pessoas do Children on the Edge, que trabalha no auxílio a crianças em situações de conflito. Eles nos levaram a visitar um orfanato na região, pareciam que liam nossa vontade de adotar uma criança - ou nós que nos entregamos ao sentimento.

Recebemos a indicação de conhecer Aaron, mas, na verdade, foi como um reencontro. Ele estava jogando bola com outros meninos num campinho que havia lá e assim que foi chamado até nós, veio com um sorriso no rosto e foi logo falando. Mendoj se e di pse po vjen këtu. Que foi rapidamente traduzido pelo nosso condutor, que auxiliou a conversa em seguida. 

- Eu acho que sei por que vocês vieram aqui. 
- É mesmo, então nos diga! Eu e Anja falamos.
- Porque vocês querem me adotar.

Tudo tem corrido muito rápido. Nos últimos meses visitamos ele algumas vezes, até alugamos uma casa em Prestina e passamos duas semanas antes do início da temporada. Ainda nem havia dito a ele que sou treinador de futebol.

No dia 28 de setembro de 2035, numa sexta-feira, o recebemos no aeroporto internacional de Berlin, com um placa bem grande, escrita SHALOM ZACAR, ou seja, Bem-vindo Menino!

 

 

Peter ficou superanimado em ter um irmão mais novo.

 

E não foi só na minha vida que a movimentação foi grande. As notícias em relação ao Greuther tiveram muito mais conteúdo extra-campo que na competição.

 

Sobre o Treinador.

 

Tive meu contrato renovado há poucos dias. Mais dois anos e meio de clube - espero. 

Na carreira, completo 600 jogos como treinador. Não sou mais o menino Pedro.

E, finalmente, comecei a fazer a Licença A.

Me especularam no Fortuna Dusseldorf, a impressão distorceu as coisas, mas eu não pretendo sair agora.

 

Sobre o clube.

A base que já era boa, ficará ainda melhor - imagino.

 

Shota não jogou, mas caiu no gosto da galera. Aproveitei para renovar os contratos de empréstimo dele e do Bogusz.

 

 

O ponto alto do Greuther é a torcida, que nunca abandona.

 

Transferências

Apesar do famoso inglês Callum Hudson-Odoi ter chegado ao final da janela, o nome da vez foi um bem conhecido no clube:

Finalmente conseguimos fazer caixa para adquirir o jovem Príncipe.

 

Spoiler

Uma semana antes de fechar a janela descobri que Callum Hudson-Odoi, ídolo do Everton, estava disponível na janela, livre.

Vincent Lampo seria o substituto de Bottinger. Porém, o Bayern empresta Bogusz de graça pra nós. 

Kevin Keita e seus cinquenta mil euros de salários ficam bem no Chemnitzer.

Churmel saiu porque chegou Hasani.

Orfanidis, mais um jovem que sai com cláusula de lucro futuro - são as sementes arrendadas e que já deram frutos nessa temporada mesmo (se tudo der certo, receberemos 10 milhões de euros em um jogador vendido dessa forma).

As expectativas em relação à nossa equipe não se alteram, mesmo na terceira temporada na segunda divisão:

E pra variar, em campo resolvemos contrariar as expectativas, fazendo uma parábola cartesiana e nos mantendo no meio da tabela.

Com vários atacantes chegando, armei um time para jogar focando na ofensividade:

Quando tudo começou, percebi que não daria certo e mudei a abordagem. A coisa piorou e só foi arrumar no final do primeiro turno, voltando a um esquema que gosto de jogar.

 

Setembro e outubro foram meses difíceis de digerir, especialmente na derrota ao surpreendente Unterhacing, que costumava lutar na ZR. Na outra extremidade, batemos nosso favorito Uerdingen e conquistamos uma vitória no clássico após uma década.

Spoiler

Chemnitzer Fußballclub. A primeira parte foi ruim para o futebol. A segunda começou péssima para nós, com duas falhas absurdas e dois gols adversários. Didico ainda diminuiu em seguida. E empatou, num espaço de três minutos entre o segundo gol deles e o segundo nosso.  Pelo que aconteceu, não foi ruim. 

Treinamos a pré temporada toda de uma forma, para eu chegar no jogo de estreia e mudar o esquema. Meus parabéns, jovem Pedro.

FC Hansa Rostock. Estreia do Didico. Agora era total verde e branco. Bem lançado, Feiler perdeu um gol claro. Shota tabelou com Didico e cruzou para Bogusz abrir o placar. Mudei o lateral no segundo tempo, mas a jogada se repetiu: Christian tabelou com Didico e cruzou para Bogusz aumentar. Na sequência, o Hansa diminuiu. Milenkovic entrou no lugar de um mal Frank Feiler e marcou o terceiro. Didico deixou o seu após passe de Bogusz.

KFC Uerdingen 05. Meu adversário favorito, não apenas pelo Vini treiná-lo. Nos últimos quatro jogos, vencemos três e empatamos uma. Quatro minutos foram suficientes para abrimos o placar: de Didico para Kienle. Ficamos com um a mais aos 19 e Feiler aumentou após falha do goleiro no momento seguinte. Didico marcou o terceiro, ainda no primeiro tempo. Bogusz marcou o quarto já no reinício de jogo e sobrou para o KFC apenas um gol de honra.

Fortuna Dusseldorf. Inimigo íntimo. Um adversário querido. Começamos pressionando a equipe da casa. O primeiro tempo empatado era absolutamente injusto, diante do volume que tivemos. Feiler de Ponta de Lança foi a Falso Nove: rouba a bola do meia e chutou no canto para abrir o placar. A eterna promessa Fiete Arp, empatou logo depois. Coloquei Danny novamente para ver se funcionava. A salvação veio ao final, Danny disputou pelo alto e a bola sobrou para Hiemer tocar para Zimmer. Porém, o que parecia ser o gol da vitória não foi: no lance seguinte veio o empate. Dizem por aí que justiça no futebol é bola na rede.

Karlsruher SC. Zimmer deu um passe açucarado para Feiler, que conseguiu perder a grande chance. Rafa Garcia não perdeu, o time do Karl abriu o placar. A falta de criatividade do nosso time seguiu e no segundo tempo o mesmo Rafa Garcia aumentou. 

Holstein Kiel. O estreante Hasani fez um defesa milagrosa já no início do jogo. Na segunda não teve jeito. A falta de firmeza no meio campo defensivo me irritava. Zimmer descolou um passe diagonal que Bogusz fez o favor de errar. Coloquei três atacantes: Feiler saiu sozinho no ataque e perdeu o empate.

1.FC Union Berlin. Xoxo.

 
FC Augsburg. Perdi o jogo, mas ganhei uma companhia. Fui receber meu filho.

SpVgg Unterhaching. Didico abriu o placar após grande jogada de Feiler. O empate veio no lance seguinte. O próprio Feiler aumentou em jogada de Bogusz. Kandji empatou novamente, no final do primeiro tempo. Cedemos a virada num erro coletivo da defesa. Feiler perdeu um gol com Milenkovic livre. Muhammed pegou um pênalti no final do jogo, mas Jancker ainda teve tempo para aumentar. Jahmurati fechou a goleada.

Hannover SV 96. Entramos com três zagueiros - por razão nenhuma. Feiler abriu o placar em cruzamento de Flothkotter. Três zagueiros pra Demmig se embananar todo e entrar o empate. Três zagueiros para Demmig cruzar pra dentro da própria área e permitir a virada. Três zagueiros para tomar gol de escanteio. Zimmer diminuiu e estava 2x3 no primeiro tempo ainda. Didico roubou uma bola para Opoku entregar de volta e Fick marcar o quarto.

SV Darmstadt 98. Sofro com a bola que vem pelo meio. Kandziora abriu o placar após bela jogada, pé ante pé. Não tenho um segundo de paz. Acaba o primeiro tempo e puxo o meia para segurar o resultado: não dá nem tempo e o empate chega. E a virada a cavalo. Feiler perde gol fácil e Carsten aumenta.

FC Kaiserslautern. Maschke abriu o placar quando estávamos bem. Didico resolveu ser expulso na sequência. No final do jogo Hasani aceitou um gol em seu canto.

FC St. Pauli. Feiler voltou a marcar, abrindo o placar do jogo. Rrahmani aumentou e Wohr diminuiu cinco minutos depois. Odoi lançou Feiler que... errou. Whor empatou.

 
Fußballclub Ingolstadt 04. Feiler abriu o placar. Mas já nem me animo. Didico fez o segundo. Continuo na mesma. Haraguchi lesionado, começou. Demmig lesionado. Que vitória estranha...

FC Nurnberg. Frankenderby. Feiler arrumou uma boa chance já no início. Bogusz abriu o placar no início do segundo tempo. Kandziora aumentou após cruzamneto de Flothkotter. Danny entrou e praticamente assistiu para Didico marcar o terceiro. A primeira vitória no clássico em 10 anos.

SC Paderborn. 49 segundos para constatarmos que é impossível conter as jogadas que vêm pelo meio. Aos 10 eles aumentaram. No segundo tempo, coloquei Erfen - que havia reclamado a titularidade - no lugar de Feiler: duas jogadas, dois gols. O zagueirão Angermann aproveitou a sobra do escanteio para virar aos 92'. Virada brilhante.

Dynamo Dresden. Pressionamos muito, até que no fim do primeiro tempo o juiz inventou um pênalti. Kandziora empatou no início do segundo tempo. Hasani fez duas grandes defesas. Fomos pra cima, mas ficamos no empate.

 JOGADORES 

Hasani substitui Muhammed e elevou o nível da baliza. Angermann chegou também para dar qualidade a defesa, mas ainda não se entrosou completamente com Demmig - que cometeu erros bizarros, curiosamente, o zagueiro é canhoto mas joga melhor do lado direito da defesa.

Bogusz cresceu ainda mais e vai dando a tônica pela extrema direita. Na esquerda, Didico começou forte demais e logo - pra variar - se lesionou.

 

 

 

 

FC Erzgebirge Aue. Após um mal primeiro tempo, um segundo que começou pior com o Aue abrindo o placar. Arrisquei colocando o jovem Danny no lugar de Feiler. Bogusz cruzou na cabeça do rapaz, que não perdeu a oportunidade. Tivemos mais algumas chances, mas não conseguimos virar.

Prorrogação. Zimmer abriu o placar, mas estava anulado. A estrela de Danny brilhava e ele virou o jogo após boa jogada de Shota.

 

 

Leipzig. Coulibaly abriu o placar com tranquilidade. Hasani salvou o que seria o segundo. Fincke aumentou após perdermos a bola no ataque. Perdido por dois perdido por mil? Coulibaly marcou o terceiro. Fincke de novo. Didico diminuiu.

Acabei esquecendo de realizar a Liga Anne Frank no começo da temporada. Aproveitei uma parada nos jogos e fizemos um combinado com clubes do leste europeu. Relembramos campos de concentrações nazistas e comunistas - foi triste, mas lindo.

 

 

E, melhor ainda, fomos campeões pela primeira vez.

 

 

Finanças

Dinâmica

Segurança

 

Auf Wiedersehen, Fürth!

[Cadete213]

Desconhecia essa parte da história da Albânia. Vida privada de Van Pelts é só surpresas e no clube que venham mais boas notícias. Espera-se a descida mas acredito que o meio da tabela poderá ser uma realidade, mesmo com aqueles meses complicados de Setembro e Outubro.

[Nei of]

Em 30/07/2021 em 10:44, Cadete213 disse:

Desconhecia essa parte da história da Albânia. Vida privada de Van Pelts é só surpresas e no clube que venham mais boas notícias. Espera-se a descida mas acredito que o meio da tabela poderá ser uma realidade, mesmo com aqueles meses complicados de Setembro e Outubro.

Eu também. Calhou de ter muitos kosovares aparecendo no meu clube e também se destacando nas olimpíadas de Tokyo para crescer a curiosidade.

Meio de tabela deve se repetir, a equipe não engrena, infelizmente.

[Nei of]

Paternidade

 

"Gostaria de saber se alguém já conseguiu dar felicidade completa aos filhos." Diário de Anne Frank, Segunda-feira, 9 de novembro de 1942

 

Segunda-feira, 19 de maio de 2036. Fürth, Alemanha.

 

Antes de começar a escrever sobre os últimos meses, debrucei-me sobre um livro de Vinicius de Moraes, aberto em minha mesa:

Soneto de um domingo

Em casa há muita paz por um domingo assim.
A mulher dorme, os filhos brincam, a chuva cai...
Esqueço de quem sou para sentir-me pai
E ouço na sala, num silêncio ermo e sem fim,

Um relógio bater, e outro dentro de mim...
Olho o jardim úmido e agreste: isso distrai
Vê-lo, feroz, florir mesmo onde o sol não vai
A despeito do vento e da terra que é ruim.

Na verdade é o infinito essa casa pequena
Que me amortalha o sonho e abriga a desventura
E a mão de uma mulher fez simples, pura e amena.

Deus que és pai como eu e a estimas, porventura:
Quando for minha vez, dá-me que eu vá sem pena
Levando apenas esse pouco que não dura.

Se eu tivesse a ternura de Vinicius, o brilho com que escreve sobre coisa simples, talvez me arriscaria escritor. Por enquanto, permaneço satisfeito com o dom que recebi.

O soneto descreve muito do que tenho vivido nos últimos meses, por tratar sobre a paternidade. O tema adoção não era segredo pra mim, que sou filho do coração de um casal maravilhoso. Que me deu um lar e um sentido para a vida.

Aaron me transformou de uma maneira que jamais imaginaria possível. Um amigo meu chegou a comentar que existe um momento em que cai a ficha, em que você se percebe pai. Pra mim, parece ter sido há algumas semanas, quando meu filho pegou uma gripe forte, tendo febre alta por uns dois dias. Foram dias aterrorizantes, que demonstraram a nossa incapacidade enquanto ser humano diante da vida.

Fossem outros tempos, a ausência de controle que senti nessa situação teriam dado azo à uma crise de ansiedade. Parece que a terapia tem dado resultado.

Ainda assim, meu foco foi todo no lado pessoal e isso se refletiu no trabalho.

Termino um ano melhor como pessoa e estagnado enquanto profissional.

 

 

Com a melhora da equipe no final do turno, resolvi dobrar a aposta nessa temporada e tentar alçar voos mais altos. Para isso, fui dar uma olhada se era possível arrumar algum dinheiro e qualificar a equipe.

André Fiedler é um jogador promissor, que vendemos aos 15 anos para o RB Leipzig. Pode ser que ele cresça ainda mais e seja vendido por um valor absurdo.

Entre o certo e o duvidoso, não iria abrir mão de 10 milhões de euros:

Com a grana entrando, fui ao mercado.

 

Entradas

Para qualificar trouxe o promissor volante David Demuth junto ao Colônia. O zagueiro Flavio Grosso, que viria apenas no fim da temporada, mas comprei. Mustapha, um meia nigeriano experiente. O goleiro John Ibrahim, que também chega para ser titular e, por fim, o famoso (e veterano) Phil Foden.

Contratei também o ponta direita promissor Patrick Weeks, os inglês Sam Gardner e Thiago (este veio porque é barato e paranaense, como eu).

Spoiler

Numa realidade alternativa o Phil Foden se lesionou por quatro meses - o que o tiraria dos jogos até à aposentadoria. Aí, meu filho fez o favor de desligar o disjuntor antes de salvar o jogo. Felizmente, ou infelizmente, o inglês não se lesionou após o reload.

Franco Corsi segue o caminho de Orfanidis para o FC Union. São as sementes que plantamos.

Também, dei uma boa qualificada na equipe técnica, que vai se tornando uma das melhores da divisão.

Após melhorar com a tática 4231 contra-ataque, acabei por mudar o estilo de jogo e fomos assim até o fim da temporada.

Algumas coisas que me incomodavam muito há tempos e usei esse returno para tentar acertar:

- Segunda bola. Consegui resolver o problema de segunda bola (após escanteio, chute...) com a marcação apertada.

- Jogadas laterais. Considerando que meus melhores jogadores eram de lado de campo (Didico, Bogus e os alas emprestados), demorei para decidir jogar pelos flancos.

- Goleiro. Ao que parece John Ibrahim irá resolver o problema de qualidade (assim como a marcação apertada). Veja, terminamos a temporada com uma das piores defesas. E o problema não era coletivo (ou melhor, não totalmente). Chute de longe era gol, escanteio era uma caça às borboletas, chute de perto era mão de alface.

- Defesa. Duas coisas para posteridade: zaga entrosada é melhor que zaga qualificada. E o Demmig, zagueiro canhoto, joga melhor na direita - vai entender.

Coisas que não consegui arrumar ainda:

- Dar regularidade à Feiler. Mesmo sendo o melhor atacante, faz dois, três gols em um jogo, depois passa seis partidas sem marcar.

- Meio campo: qual a melhor disposição?

Jogos chave:

Chemnitzer (era do turno atual); Karlsruher; Nurnberg; Paderborn; Dynamo Dresden.

 

A inconsistência e o péssimo desempenho defensivo, além de não entregar uma boa posição, nos relegou a uma posição inferior à da temporada passada.

 

Oito jogos de Ibrahim o colocam no melhor goleiro da temporada - na minha opinião.

Renovei os contratos de Matheo Thomas, Haraguchi e Bogusz.

No ataque, a briga será boa: o titular Feiler tem a sombra de Diepold, Ulf Rische e Borner.

Kandziora cresceu muito no meio campo e parece que irá cumprir seu potencial. Foden não foi mal, mas já se aposentou - até tentei fazê-lo continuar. Odoi não deixou saudades.

 

 

Finalmentes

 

O promissor atacante Borner fez miséria na Equipe II do Greuther, que conseguiu um honroso quinto lugar na quarta divisão. Além de melhor do ano, foi artilheiro.

Boas notícias que vem de Berlin. O Makkabi volta à ativa (sexta divisão está desativada), sendo campeão da Berlin-Liga.

Boa situação financeira significará voos mais altos?

Talvez com esse dinheiro eu consiga cumprir o desejo da diretoria:

Dinâmica

Orçamento próxima temporada

 

Auf Wiedersehen, Fürth!

[Cadete213]

diria que foi uma época abaixo das expetativas e como dizes, classificação abaixo da época passada. Foden ainda está para as curvas?

[Johann Duwe]

Vem tendo desempenhos muito inconsistentes nas últimas temporadas, mesmo reforçando a equipe ela simplesmente parece não encaixar de forma nenhuma. Sinal de que para continuar evoluindo como treinador, o caminho futuro é uma mudança de clube?

[Nei of]

Em 02/08/2021 em 15:35, Cadete213 disse:

diria que foi uma época abaixo das expetativas e como dizes, classificação abaixo da época passada. Foden ainda está para as curvas?

Foi abaixo das minhas expectativas. A diretoria ainda prega luta contra o rebaixamento.

Foden jogou bem um jogo, em outros foi razoável. Não pensei um esquema para ele, então não pode desenvolver o melhor futebol.

Em 02/08/2021 em 15:36, Johann Duwe disse:

Vem tendo desempenhos muito inconsistentes nas últimas temporadas, mesmo reforçando a equipe ela simplesmente parece não encaixar de forma nenhuma. Sinal de que para continuar evoluindo como treinador, o caminho futuro é uma mudança de clube?

O Henrique e o Tsuru já pregam há tempos: sem qualidade não tem tática que resolva.

O que aconteceu foi que havia uma diferença brutal de qualidade enter as equipes da terceira e da segunda divisão. Eu demorei pra perceber e quando percebi não tinha dinheiro para resolver isso.

Com a cláusula de 10 milhões de euros as coisas deram uma boa mudada nas coisas.

Agora é ver se eu acerto a mão.

Ainda estou motivado no clube, acho que só mesmo uma oferta do Ajax para balançar (embora eu tenho balançado com a do seu St Pauli hehhee).

[GG.]

48 minutos atrás, Nei of disse:

O Henrique e o Tsuru já pregam há tempos: sem qualidade não tem tática que resolva.

O que aconteceu foi que havia uma diferença brutal de qualidade enter as equipes da terceira e da segunda divisão. Eu demorei pra perceber e quando percebi não tinha dinheiro para resolver isso.

Com a cláusula de 10 milhões de euros as coisas deram uma boa mudada nas coisas.

Agora é ver se eu acerto a mão.

Oi, Nei. Vou dar um pitaco.

Acho que a explicação que relaciona qualidade dos jogadores e tática só serve em momentos específicos. Se ela for válida por seguidas temporadas estará quase afirmando que temporada após temporada não conseguirá melhorar o desempenho de sua equipe por falta de qualidade da equipe, ou seja, estará fadado a permanecer em colocações baixas na tabela, afinal falta qualidade para entregar melhor desempenho. Contudo não observo a situação dessa forma.

Entendo que ao subir da 3ª divisão para a 2.Bundesliga, era de se esperar o nível inferior de sua equipe diante da maioria dos adversários da 3.Bundesliga, mas jogando a 3ª temporada na 2.Bundesliga, depois de várias janelas de transferência, com várias contratações, seu time não deveria ser equiparar aos times da 2.Bundesliga e com isso ser mais capaz de enfrentá-los e conseguir melhores posições na tabela? Ou você avalia que não tem conseguido agir bem no mercado de transferências e não tem conseguido elevar o nível de sua equipe? O problema realmente está na qualidade dos jogadores ou têm outros fatores atuando para o desempenho do seu time? 

[Nei of]

Lança o teu pão

 

"Sete horas. Sentei-me na cama de um pulo. O sr. Van Daan estava com papai. Ladrões, foi meu primeiro pensamento. Ouvi o sr. Van Daan dizer "tudo" e pensei que tudo havia sido roubado. Mas não, desta vez as notícias eram boas, maravilhosas, as melhores que já havíamos recebido em meses, talvez desde o início da guerra. "Mussolini renunciou, o rei da Itália assumiu o governo." Pulamos de alegria. Depois do dia terrível de ontem, finalmente algo de muito bom — a esperança. Esperança de que tudo termine, esperança de paz." Diário de Anne Frank. Terça-feira, 29 de julho de 1943

 

Sábado, 26 de julho de 2036. Frankfurt, Alemanha

 

Amanhã começamos - eu e a equipe de Fürth - mais uma jornada na 2.Bundesliga. Começo em Frankfurt, contra o grande rebaixado da vez: o Eintracht.

Desde o meio da temporada passada, percebo ventos de mudança soprando pelos lado do Greuther.

Agora é saber se levantaremos barreiras ou construiremos moinhos de ventos.

 

Tivemos uma queda nos rendimentos na temporada passada.

 

O Magdeburg consegue o acesso após bater na trave por três anos consecutivos.

O Hannover insiste, mas não vai me levar.

O Seu @Danut veio de magia brasiliana pra cima do meu staff.

 

Transferências (ainda temos uma semana de janela)

Michael Braun viria para a equipe B, mas logo virou alternativa para a A.

Peter Ehrlich se mostrou uma contratação extremamente acertada, fazendo dois gols em sua estreia.

Stephan Ramoabi viria para ser reserva de Opoku, pois eu tinha esquecido da contratação de Ehrlich. Por sorte, Opoku joga recuado também. E, por fim, Opoku pediu para sair.

Por fim, mas não menos importante, chegou o paraguaio contratado a preço de banana Javier Villagra. O gigante fez parte da equipe vice-campeã da Copa América 2036 e que está firme buscando uma vaga para a Copa da Africa do Sul 2038.

Meu primeiro Avançado Completo

Os demais viriam para a Equipe B, podendo ser promovidos.

Spoiler

Do lado de lá (uhuhuhuuu) limpeza na casa. Quem quis sair, saiu. Sinisa Milenkovic foi de craque a dispensável em seis meses. Com um dos salários mais altos do elenco.

 

Após um jogo espetacular contra o St Pauli, onde Ehrlich deu seu cartão de visitas, bastava administrar a partida contra o Uerdingen e chegar no jogo final pronto para levantar a taça.

O FC Union acabou vencendo os dois jogos e a partida contra nossa equipe se tornou uma verdadeira final. Num bate rebate na área, o prata da casa Uwe Hiemer abriu o placar e nos concedeu mais um título da Liga.

 

Antes da temporada começar, pensei em preparar a equipe com dois esquemas e tentar trabalha-los durante o ano.

Assim, mantive o jogar pelos flancos da temporada passada e planejei um esquema mais cauteloso para jogar contra equipes mais fortes. Observando os jogadores, cheguei ao 4411, que na verdade é um 451, com os pontas atacando.

 

 

Embora esteja escrito contra-ataque fluido, mudei bastante o esquema padrão.

Comecei o amistoso contra o Dinamo Zagreb com o 4123 pelos flancos. Em minutos estava 0x2 para os croatas. Na avaliação, os jogadores deles eram mais fortes mesmo - então, considerando um resultado normal. Porém, no intervalo resolvi testar o 4411 e chegamos ao empate, com uma bela atuação de Froebe. Dali em diante, o esquema mais cauteloso virou o principal. A absurda goleada sobre o Lech Poznan mostrou que estávamos no caminho certo.

 

Amistosos:

 

Resolvi estabelecer um planejamento a longo prazo, deixando de objetivar um acesso nesse ou no próximo ano. Pensava que nossa avaliação seria próxima da anterior, onde éramos os piores cotados. No entanto, as coisas mudaram: a mídia acredita que chegaremos em 7º lugar.

Os resultados já conseguidos, contra equipes com o nível que iremos enfrentar - como o campeão St. Pauli -, me deixaram bem animados.

Uma equipe entrosada, qualificada e com humor elevado irá iniciar a competição.

 

John Ibrahim; Thomas, Angermann, Grosso e Haraguchi; Bogusz, Kandziora, Zimmer e Didico; Ehrlich; Feiler (Villagra).

Com apenas uma novidade na escalação, a equipe é a mesma do fim da temporada. Agora é gerir os egos de uma equipe inchada.

Ou, bem qualificada.

Hasani pegou pênalti no jogo contra o St. Pauli. Yilmaz e Christian substituiram Thomas e Haraguchi - que jogaram as Olimpíadas. Demmig era titular, Rrhamni também. Kienle já foi titular. Hiemer vem muito bem - marcou o gol do título da Liga Anne Frank. Fregin, Froebe e Didico no mesmo nível na esquerda. Ehrlich e Ramoabi é juventude versus experiência na mesma qualidade. Feiler é o craque, mas vem com uma sombra gigante (1,94m) do paraguaio Villagra.

E tem Diepold, Rische e Borner (que se lesionou e voltou para a equipe B - onde foi artilheiro).

 

Auf Wiedersehen, Fürth.

[Nei of]

38 minutos atrás, ggpofm disse:

Oi, Nei. Vou dar um pitaco.

Acho que a explicação que relaciona qualidade dos jogadores e tática só serve em momentos específicos. Se ela for válida por seguidas temporadas estará quase afirmando que temporada após temporada não conseguirá melhorar o desempenho de sua equipe por falta de qualidade da equipe, ou seja, estará fadado a permanecer em colocações baixas na tabela, afinal falta qualidade para entregar melhor desempenho. Contudo não observo a situação dessa forma.

Entendo que ao subir da 3ª divisão para a 2.Bundesliga, era de se esperar o nível inferior de sua equipe diante da maioria dos adversários da 3.Bundesliga, mas jogando a 3ª temporada na 2.Bundesliga, depois de várias janelas de transferência, com várias contratações, seu time não deveria ser equiparar aos times da 2.Bundesliga e com isso ser mais capaz de enfrentá-los e conseguir melhores posições na tabela? Ou você avalia que não tem conseguido agir bem no mercado de transferências e não tem conseguido elevar o nível de sua equipe? O problema realmente está na qualidade dos jogadores ou têm outros fatores atuando para o desempenho do seu time? 

Fala GG.

Talvez eu não tenha sido claro na resposta ao Johann.

Sem qualidade não dá pra jogar bem com o estilo de jogo que eu gostaria.

Isso porque, com os clubes muito mais fortes o meu time não aguentava o jogo inteiro pressionando.

Na primeira temporada, sofremos, mas arrumamos a casa no final. Ali, o entrosamento falou mais alto que a qualidade. Jogando de forma reativa conseguimos melhores resultados.

Essa parte final, deu a sensação de que com reforços pontuais poderíamos ir mais longe. Realmente, começamos a segunda temporada mais forte, com vitórias e boa colocação; mas aí veio a queda no segundo turno.

Curiosamente, o time caía demais na segunda etapa dos jogos, especialmente após substituições. Ficou claro que o nível dos reservas era muito abaixo - e isso considerando que os titulares nem eram grande coisa.

Depois daquela "quadrinha" em que discutimos o Kevin Keita, o jogador acomodado, fui atrás de culpados. O olheiro Patrick Drechsel era horrível na avaliação e isso pode ter me feito errar em algumas contratações (não fui a fundo). A responsabilidade era toda minha, afinal eu que trouxe o cara. Cuidei melhor da equipe técnica e nos tornamos a melhor da divisão no momento.

Então, respondendo às perguntas. Sim, deveríamos estar equiparados aos demais - parece que agora estamos. Pelo menos para poder brigar lá em cima. Na parte das posições, errei bastante, fiz muitas alterações e não segui nenhum planejamento. Sem consistência (ou coerência?), ficou difícil de competir, tendo um elenco menos qualificado.

Como já disse, errei muito no mercado. Um pouco pelas avaliações. Mais por não prestar atenção nos relatórios.

Pra se ter uma ideia, na atual temporada contratei apenas dois jogadores para a equipe principal: Ramoabi e Villagra. O Ehrlich que já virou titular, vinha apenas para reserva - um erro que virou acerto. Costumo contratar de baciada, para ver se pinga algum craque (foi assim com o Kandziora, que agora é titular).

A questão é que antes eu contratava vários, com o objetivo de qualificar - e nem sempre isso acontecia. Dessa vez, avaliei bem o elenco e percebi que havia apenas uma posição em que era possível qualificarmos (dentro das condições financeiras): o meio campo ofensivo. Villagra foi um plus - que se não fosse tão bom em atributos, não teria me esforçado para trazer (uma vez que temos boas peças no ataque).

Aspectos administrativos foram determinantes para termos menos competência no mercado. Por exemplo, só agora resolvi expandir a observação a nível mundial - e europeia. Apareceram vários caras que tinha nível para ser titular aqui - até zagueiro do Paraná Clube, para se ter uma ideia.

Falei, falei e talvez não tenha dito nada. A verdade é que desde o início da saga até aqui, ir ao mercado foi sinônimo de estragar o time. Enquanto quando tentava acertar com o que tinha, conseguia sucesso (vide ser campeão com apenas 12 jogadores no Makkabi e subir com o Dusseldorf II sem poder contratar).

Ou seja, qualidade o treinador tem, no arranjo do time no campo. Agora é ver se aprimora a parte externa.

[Cadete213]

É para construir moinhos de vento. A pré-época foi extremamente positiva. Apesar de seres apontado ao 7° lugar, acreditas que consegues melhor?

[Nei of]

3 horas atrás, Cadete213 disse:

É para construir moinhos de vento. A pré-época foi extremamente positiva. Apesar de seres apontado ao 7° lugar, acreditas que consegues melhor?

Nem que sejam os do Dom Quixote hahaha.

Antes da pré-temporada e da especulação da mídia, eu acreditava num 6º lugar. Planejava até.

Porém, sem querer subir a expectativa demais, acho que dá para lutar por uma vaga - caso consigamos ter consistência.

Mas, vai ser no limite.

[GG.]

3 horas atrás, Nei of disse:

Sem qualidade não dá pra jogar bem com o estilo de jogo que eu gostaria.

Isso que você escreveu faz parte de uma das questões que aprendi nos primeiros momentos que comecei a jogar FM: Que tipo treinador você é? É um treinador que se adapta ao jogadores disponíveis no elenco ou faz os jogadores se adaptarem ao seu estilo de jogo? Logicamente, que a questão exagera na dicotomia, mas ela é válida em grande parte quando estamos no comando de um time.

 

[div]

É bom que tu tenha conseguido identificar onde estava o problema e com isso fica mais fácil de se corrigir.

A expectativa da imprensa é alta para a classificação da última temporada, mas conseguiu contratar bem (Villagra é muito bom, sou fanboy de atacantes completos haha) e pode levar a equipe lá e até mais.

Continuo sentindo falta de mais jogadores em modo de ataque, mas vai que tu me prova errado hehe

Boa sorte na temporada!

[Nei of]

Em 04/08/2021 em 13:45, ggpofm disse:

Isso que você escreveu faz parte de uma das questões que aprendi nos primeiros momentos que comecei a jogar FM: Que tipo treinador você é? É um treinador que se adapta ao jogadores disponíveis no elenco ou faz os jogadores se adaptarem ao seu estilo de jogo? Logicamente, que a questão exagera na dicotomia, mas ela é válida em grande parte quando estamos no comando de um time.

 

Eu traço uma personalidade ao personagem. Neste caso, imagino que - fosse eu, no caso - o treinador experiente buscaria deixar a sua marca ao futebol.

Então, com a carreira de Pedro se estabelecendo, pensei em encontrar uma formação que se relacionasse com ele. Isto é, a partir daqui, a ideia é ser o cara que procuram pra jogar de um jeito específico.

Finalmente respondendo, eu jogo de acordo com o que proponho para a história. Talvez fosse mais fácil se apenas jogasse o jogo hahaha

 

20 horas atrás, div disse:

É bom que tu tenha conseguido identificar onde estava o problema e com isso fica mais fácil de se corrigir.

A expectativa da imprensa é alta para a classificação da última temporada, mas conseguiu contratar bem (Villagra é muito bom, sou fanboy de atacantes completos haha) e pode levar a equipe lá e até mais.

Continuo sentindo falta de mais jogadores em modo de ataque, mas vai que tu me prova errado hehe

Boa sorte na temporada!

Sim, tanto no campo quanto fora dele.

Engraçado que no campo era um dos problemas que desanimou o @Danut no Sandhausen. Ou seja, até os grandes sofrem.

Fora, era problema todo meu hahaha

Eu nem tenho roupa pra usar o Atacante Completo. Nem sei o que ele faz direito, mas não perderia oportunidade.

Aguarde a próxima atualização que isso mudou hahaha

Valeu!

[Tsuru]

3 minutos atrás, Nei of disse:

Eu nem tenho roupa pra usar o Atacante Completo. Nem sei o que ele faz direito, mas não perderia oportunidade.

Tudo, na verdade. Dizem por aí que ele tem "a habilidade de drible e movimentação de um Falso Nove, a capacidade de passe e de segurar a bola de um Jogador Alvo/Atacante Recuado, a visão de jogo de um armador, a velocidade de um Ponta de Lança e a frieza e oportunismo de um Oportunista". É essencialmente um atacante tão bom, mas tão bom que sabe fazer tudo muito bem, e quando você escolhe essa função, dá a ele a liberdade para jogar como ele achar melhor.

Foi bem nos amistosos e está cotado para uma posição tranquila na tabela, com uma boa temporada talvez até dê pra sonhar um pouco mais alto.

[GG.]

7 minutos atrás, Nei of disse:

Eu traço uma personalidade ao personagem. Neste caso, imagino que - fosse eu, no caso - o treinador experiente buscaria deixar a sua marca ao futebol.

Então, com a carreira de Pedro se estabelecendo, pensei em encontrar uma formação que se relacionasse com ele. Isto é, a partir daqui, a ideia é ser o cara que procuram pra jogar de um jeito específico.

Finalmente respondendo, eu jogo de acordo com o que proponho para a história. Talvez fosse mais fácil se apenas jogasse o jogo hahaha

Legal, interessante. Então, eu penso que seria importante pesquisar e definir quais seriam os atributos necessários de cada posição/função para que o estilo de jogo do personagem conseguisse ser implantado, mesmo em divisões mais baixas. Na maior parte das vezes um estilo de jogo não funciona porque essa definição é deixada de lado pelo treinador humano e aí, ele reclama que o FM não funciona direito, quando na realidade o problema é outro. Logicamente, querer implantar um estilo de jogo e buscar os jogadores adequados para isso pode ser bastante trabalhoso, mas acho que para quem segue esse caminho, essa é a diversão.

 

[tricolor de coraçao]

Em 02/08/2021 em 13:52, Nei of disse:

Meio campo: qual a melhor disposição?

Que skin é essa que voce usa para mostrar a formaçao? Achei interesssante isso.

No mais ta osso esses resultados hein, hehe

 

[Peepe]

Fiquei um tempo fora e nessa retomada devo destacar a boa parte ficcional, que é leve, cuidadosa e agrega demais no sentimento de simpatia que temos a Pedro. Não sei se por acaso ou proposital mas eu aguardei a mudança de ares, acho que é a saída mais rápida e talvez mais eficiente para as divisões acima, e ainda assim vejo resistência em permanecer em casa. Será Pedro buscando dar um lar verdadeiro ao seu filho?

De toda forma, acho que a última temporada acabou sendo desperdiçada pois os contratados pouco ficaram, o sistema tático se perdeu e os resultados não mudaram muito de um ano para o outro. Agora que remonta o time, é bom ver que seguiu o padrão pelos flancos e achei que os reforços mudam sim o patamar da equipe, o começo pelo menos é bem mais animador com amistosos e o título invicto da Anna Frank. 

E aí um pequeno pitaco diante do que eu vi pela última atualização: 2 CJs não complica um pouco as coisas não? Tenho pra mim que o CJ é o cara que vai baixar pra organizar o jogo, colocar dois complica o zagueiro que distribui para a organização e tira do meio alguém que pode jogar mais a frente. Na minha visão, um Organizador Móvel talvez cumpra melhor o que você imagina.

 

[Nei of]

Em 06/08/2021 em 10:41, Tsuru disse:

Tudo, na verdade. Dizem por aí que ele tem "a habilidade de drible e movimentação de um Falso Nove, a capacidade de passe e de segurar a bola de um Jogador Alvo/Atacante Recuado, a visão de jogo de um armador, a velocidade de um Ponta de Lança e a frieza e oportunismo de um Oportunista". É essencialmente um atacante tão bom, mas tão bom que sabe fazer tudo muito bem, e quando você escolhe essa função, dá a ele a liberdade para jogar como ele achar melhor.

Foi bem nos amistosos e está cotado para uma posição tranquila na tabela, com uma boa temporada talvez até dê pra sonhar um pouco mais alto.

Eu tenho problema com jogadores que fazem tudo ou ficam livres pra fazer nada - como o N10. Acho muito legal na teoria, mas não consigo enxergar ele atuando. Daí, eu que amo burocracia, fico incomodado. Já gostei do Avançado Trabalhador, por exemplo.

Porém, não costumo tirar os jogadores de suas funções/posições naturais. Então será Completo.

Muito bem nos amistosos, mais do que esperava. Com a previsão de tabela, parece que acertamos o elenco dessa vez.

 

Em 06/08/2021 em 10:47, ggpofm disse:

Legal, interessante. Então, eu penso que seria importante pesquisar e definir quais seriam os atributos necessários de cada posição/função para que o estilo de jogo do personagem conseguisse ser implantado, mesmo em divisões mais baixas. Na maior parte das vezes um estilo de jogo não funciona porque essa definição é deixada de lado pelo treinador humano e aí, ele reclama que o FM não funciona direito, quando na realidade o problema é outro. Logicamente, querer implantar um estilo de jogo e buscar os jogadores adequados para isso pode ser bastante trabalhoso, mas acho que para quem segue esse caminho, essa é a diversão.

 

Dentro da minha jornada enquanto jogador de FM percebo algumas evoluções, fruto dos objetivos desta saga.

Sempre tive dificuldade para avaliar os atributos dos jogadores, confiando sobremaneira nas estrelas - isto é, na avaliação dos olheiros.

Quando o @Tsuru disse no save dele que não ligava tanto para a função do jogador, desde que tivesse atributos para tal, isso me abriu os olhos.

Inclusive, acabei de ver um jogador que parece irá funcionar melhor numa posição que não é 100% a dele:

Esse é Uwe Hiemer, cria da base do Greuther e titular ocasional. Gosto do trabalho dele como Extremo. Porém, fui dar uma olhada nos atributos, pra ver se daria para confiar nele mais pra frente - como seria a evolução possível - e percebi que o atributo cruzamentos dele é muito baixo, especialmente para a divisão.

No entanto, se coloco como Avançado Interior, isso se equilibra:

Ainda vou testar, embora pareça fazer sentido essa avaliação.

Esse é o tipo de coisa que outrora deixaria passar. Costumava pensar um esquema e ver se tinha jogador para as posições, buscando sempre os verdinhos.

Em 06/08/2021 em 17:00, tricolor de coraçao disse:

Que skin é essa que voce usa para mostrar a formaçao? Achei interesssante isso.

No mais ta osso esses resultados hein, hehe

 

Skin normal, nessa temporada.

Só configurei para aparecer a formação (em configurar vista atual).

Gosto de fazer isso para demonstrar que mantive uma formação de forma regular.

Em 07/08/2021 em 19:25, Peepe disse:

Fiquei um tempo fora e nessa retomada devo destacar a boa parte ficcional, que é leve, cuidadosa e agrega demais no sentimento de simpatia que temos a Pedro. Não sei se por acaso ou proposital mas eu aguardei a mudança de ares, acho que é a saída mais rápida e talvez mais eficiente para as divisões acima, e ainda assim vejo resistência em permanecer em casa. Será Pedro buscando dar um lar verdadeiro ao seu filho?

De toda forma, acho que a última temporada acabou sendo desperdiçada pois os contratados pouco ficaram, o sistema tático se perdeu e os resultados não mudaram muito de um ano para o outro. Agora que remonta o time, é bom ver que seguiu o padrão pelos flancos e achei que os reforços mudam sim o patamar da equipe, o começo pelo menos é bem mais animador com amistosos e o título invicto da Anna Frank. 

E aí um pequeno pitaco diante do que eu vi pela última atualização: 2 CJs não complica um pouco as coisas não? Tenho pra mim que o CJ é o cara que vai baixar pra organizar o jogo, colocar dois complica o zagueiro que distribui para a organização e tira do meio alguém que pode jogar mais a frente. Na minha visão, um Organizador Móvel talvez cumpra melhor o que você imagina.

 

Eu não conseguiria jogar sem a parte ficcional. No entanto, o objetivo é adequar a história ao FM - nessa saga em específico - e não o contrário. Fico feliz de um grande escritor estar gostando...

Diria que Pedro busca um lar para ele. Talvez a adoção seja uma forma dele se conectar consigo mesmo, considerando inclusive o nome que deu ao seu diário - Judeu (ele que, pela lei judaica não é).

Pedro se perdeu, essa é a verdade. É a falta de planejamento e expectativa - acho que foi isso que Pedro sentia ao final daquela temporada. Nessa, começamos o planejamento com: 1) terminar entre os seis primeiros; 2) iniciar com um esquema de jogo; 3) analisar os jogos dentro de um espectro maior, não sofrendo por derrotas contra grandes adversários ou se enebriando com vitórias sobre adversários fracos.

Parece que vai dar certo.

Confesso que o meio campo é meu calcanhar de Aquiles no campo tático. Nunca sei bem o que fazer. A ideia que tive ali foi a seguinte: o defender vai cuidar da parte defensiva, e o apoiar vai fazer a ligação. Tentei isso com dois MC def e apo, mas não deu certo. Durante os jogos faço variações: as vezes terminar com um MC def e um MAA, por exemplo. Ou um MC def e um Mezzala. Vai dos jogadores que tenho na reposição.

Vou pensar o Organizador Móvel e sempre agradeço dicas (e críticas). O OM é uma função que interessa ao meu guru ideológico, portanto, irei experimentar.

Inclusive, no tópico abaixo tem uma discussão interessante sobre ele e como fazê-lo funcionar.