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The Heir of Sheffield: Blades and Blood


Bigode.

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Oi, gente!

É isso aí... durou pouquíssimo meu hiato. Menos de uma semana após o fim oficial de "Sou de Faro, Sou Farense!" e cá estou para dar início a uma nova saga. Não tem como, depois que o bichinho morde, a vontade de jogar acaba sempre bem atrelada a vontade de postar e relatar tudo aqui.

Bom, como é possível perceber pelo banner, o clube escolhido para a empreitada (sim, como foi no save citado no parágrafo acima e também em "Um Gigante Renascido", seguirei novamente pelo caminho de um save de clube) é nada mais que o Sheffield United Football Club.

Mas por quê? Bem, pensei em fazer um save com o Sheffield FC, clube de futebol mais antigo do mundo e membro do Club of Pioneers. Passou pela minha mente até mesmo fazer um save sobre o grupo, abrangendo um por um cada um dos clubes presentes no mesmo. Abandonei ambas as ideias quando, pesquisando sobre o clube, descobri que ele, digamos, "traiu o movimento" e não joga mais em sua cidade natal: o clube é agora baseado em Dronfield, Derbyshire, bem próximo a Sheffield, South Yorkshire, pelo que pude perceber olhando os mapas.

Pensei logo numa temático estilo "por que não levar ao topo o verdadeiro filho e herdeiro de Sheffield, o clube que não abandonou a cidade?" e foi assim que decidi pelo Sheffield (sim, existem outras opções, como o Wednesday, mas algo no United me chamou mais a atenção). Ainda cheguei a navegar por outros dois clubes - Fulham e Cardiff, cada um com seu roteiro específico para um save - mas a escolha estava definida.

Vale lembrar que o Sheff Utd disputará a Premier League na próxima temporada, após conseguir o acesso no último ano. Eu, porém, terei que refazer os passos do clube no jogo, disputando a Championship.

Quanto aos objetivos... acho que todo mundo gosta de conquistar títulos e estar no topo, não é mesmo? Nesse sentido, tenho como meta ser o maior de Sheffield, o que não é difícil, já que a disputa é com o Sheffield Wednesday e não é como se o adversário tivesse muitos títulos em sua história. Além disso, vamos ver o que surge durante o save. Quero tentar dar um foco legal pra base (não, não usar só ela, mas TAMBÉM ela), visto que minhas pesquisas indicaram que o clube tem uma boa estrutura para jovens.

Ah, claro: um agradecimento mais do que especial ao @vinny_dp pelo ótimo banner! E lá vamos nós!

"You fill up my senses,
Like a gallon of Magnet,
Like a packet of Woodbines, 
Like a good pinch of snuff, 
Like a night out in Sheffield, 
Like a greasy chip butty, 
Like Sheffield United, 
Come fill me again 
Na na na na na...Ooooohh!"

 

Spoiler

Ligas selecionadas:

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| ÍNDICE

1. O início de tudo
2. A bola rolou
3. Uma dose de consistência, garçom!
4. Dias de luta, dias de (vice) glórias
5. Cidade de Aço, Peso de Ouro
6. Baque e ajustes de uma nova realidade
7. Na meiuca
8. No limite
9. Tá bom, mas tá ruim
10. Um elenco fortalecido
11. Embala ou não embala?
12. When The Sun Goes Down*
13. Dá pra sonhar?
14. Sobre viradas e gigantes
15. Do you lose?
16. Um semestre insano
17. Ranking avassalador e reforços pontuais
18. Nem ao céu, nem ao inferno
19. Que calendário é esse?
20. Do lixo ao luxo: uma redenção forjada em aço e sangue
21. Jovens e pontuais
22. No caminho certo
23. Um bom amadurecimento
24. Reforços jovens, reforços de peso
25. O próximo passo que tanto esperamos?
26. Um intruso no paraíso
27. Não foi ruim, mas poderia ter sido melhor

Postado

Boa sorte e divertimento!

Divide suas pesquisas com a gente ai, sempre gosto de conhecer mais as histórias.

Postado

Boa sorte no save e ainda bem que durou pouco a sua parada na área.

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Boa sorte man, estarei acompanhando!

Postado

Gosto dos clubes que militam fora da PL e o Sheffield United é um dos vários clubes surgidos em locais de indústria, o que traz um pouco mais de conexão com a cidade.

Boa sorte na trajetória e que bom que o banner agradou 🙂

Postado

Boa sorte camarada, Championship é uma das melhores divisões (se não a mais) de acesso do mundo.

Postado

Aí sim!

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Grande Bigode! Não tem jeito, depois que postamos algo aqui não tem mais volta, sempre que a vontade aparece a gente volta.

E a championship é uma liga boa para se fazer um save de clube, pois existem muitos clubes interessantes nas divisão de acesso da Inglaterra.

E como você falou, o Sheffield United é um clube com uma base boa, então é bom tirar proveito disso e montar uma equipe jovem, talentosa e bastante enérgica.

Boa Sorte com a nova saga! 

Postado
Em 28/07/2019 em 23:45, Andreh68 disse:

Boa sorte e divertimento!

Divide suas pesquisas com a gente ai, sempre gosto de conhecer mais as histórias.

Valeu, cara!

Então, não teve nenhuma pesquisa mirabolante. Minha fonte primária, basicamente, foi o Google e Wikipédia sobre os clubes, nada de outro mundo. Mas quem sabe no decorrer da saga eu não traga algo aqui?

Em 29/07/2019 em 00:11, LC disse:

Boa sorte no save e ainda bem que durou pouco a sua parada na área.

Obrigado, LC! Pois é, depois que pegamos gosto por isso aqui, não tem como ficar muito tempo longe.

23 horas atrás, Khroiskantis disse:

Boa sorte!

Valeu!

21 horas atrás, marciof89 disse:

Boa sorte man, estarei acompanhando!

Brigadão, Marcio!

15 horas atrás, vinny_dp disse:

Gosto dos clubes que militam fora da PL e o Sheffield United é um dos vários clubes surgidos em locais de indústria, o que traz um pouco mais de conexão com a cidade.

Boa sorte na trajetória e que bom que o banner agradou 🙂

Espero não militar tanto tempo fora da PL, viu?! rs e sim, acho bem legal essa questão envolvendo a cidade e tal. Surgiu daí, inclusive, o apelido do clube. Com o tempo, conforme eu for me conectando mais com o clube, vou procurar pra ver se tem alguma história legal envolvendo seja o próprio clube ou a cidade, e aí quem sabe eu não traga pra cá...

Obrigadão! Pelo desejo de sorte e, mais uma vez, pelo excelente banner!

8 horas atrás, PauloLima13 disse:

Boa sorte camarada, Championship é uma das melhores divisões (se não a mais) de acesso do mundo.

Championship é muito legal de se jogar! E digo isso mesmo não sendo um grande adepto do alto número de jogos. Brigadão, Paulo!

6 horas atrás, Neynaocai disse:

Aí sim!

🙂 

5 horas atrás, MitoMitológico disse:

Grande Bigode! Não tem jeito, depois que postamos algo aqui não tem mais volta, sempre que a vontade aparece a gente volta.

E a championship é uma liga boa para se fazer um save de clube, pois existem muitos clubes interessantes nas divisão de acesso da Inglaterra.

E como você falou, o Sheffield United é um clube com uma base boa, então é bom tirar proveito disso e montar uma equipe jovem, talentosa e bastante enérgica.

Boa Sorte com a nova saga! 

Pois é, não tem como... quando pegamos o gosto, já era...

Gosto da Championship também, como falei acima, mas espero não ficar muito tempo por aqui. A Premier é logo ali!

Sempre gostei de formar equipes jovens. Gosto muito de contratar jovens, seja já pro elenco principal ou pra base, e desenvolver os mesmos. É das coisas que mais gosto, mesmo. É prazeroso demais ver aquele jovem que tu apostou virar um craque. Cheguei a passar por isso no save da Pro Vercelli e espero passar ainda mais agora.

Brigadão!

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1. O início de tudo

Apresentações feitas, é hora de falar do in-game, não é mesmo? Segundo o roteiro básico de todo novo save, meu primeiro passo - após aquelas notícias e reuniões iniciais - foi dar uma vista de olhos no elenco. Não faço ideia de como o Sheffield United atuou na última temporada na vida real. Não sei o esquema mais utilizados, os jogadores que se destacaram, nada. Evitei olhar isso para não ser influenciado. A única coisa que quero fazer de igual aqui é conseguir a promoção para a Premier League. Se for com o título (superando o vice da vida real), melhor ainda.

Dito isso, já defini de antemão o sistema de jogo como o 1-4-3-3, com um volante, dois meias centrais, dois pontas e um atacante. A Inglaterra sempre se caracterizou por jogar com pontas (ou meias-alas, no típico 4-4-2) e eu também sempre fui fã desse esquema, então foi uma união do útil ao agradável. E aí encontrei meu primeiro grande problema: a falta de jogadores de qualidade para jogar nas pontas.

Antes de ir ao mercado, dei também uma olhada nos times de base. Como citei anteriormente, minhas pesquisas indicaram qualidade no que diz respeito a base do clube. E a estrutura é, de fato, muito boa. Mas, ao menos no jogo, somente dois jogadores se destacaram aos meus olhos: o atacante Tyler Smith, emprestado ao Doncaster e que deve se tornar no máximo um razoável jogador, e o meia Regan Slater, com excelente potencial, ao meu ver, e emprestado ao Carlisle. Não pensei duas vezes em promover esse último e, assim que foi possível, trouxe encerrei seu empréstimo para tê-lo como reserva imediato no meio campo.

Em relação às saídas, encerrei os empréstimos do ponta esquerdo Marvin Johnson (Middlesbrough) e dos atacantes Gary Madine (Cardiff) e Scott Hogan (Aston Villa). Não acredito que eles fossem acrescentar muita coisa e isso nos dava maior margem de folha salarial - especialmente o último, que recebia aqui mais de €100k/mês. Além disso, acertei o empréstimo do atacante Conor Washington ao Scunthorpe e consegui fazer €8 milhões com as vendas do zagueiro Richard Stearman, ao Swansea, e do meia John Lundstram, ao Stoke.

Com 70% do valor de cada venda sendo adicionado ao nosso orçamento, passei a ter uma bela quantia, somando-se ao orçamento inicial. Minha ideia, porém, era evitar gastos exorbitantes, procurando por boas oportunidades de mercado. E até perto dos últimos dias de janela, foi assim que as coisas correram.

O primeiro reforço oficial do save foi um achado e tanto - e não foi o único da janela: pagamos €180k aos croatas do Šibenik pelo meia Marko Bulat, de apenas 16 anos. Com um tremendo potencial, chega para assumir a titularidade do meio-campo, apesar da baixíssima idade. Tenho muita confiança na sua evolução e acredito que, se tudo der certo, será um dos pilares da espinha dorsal do Sheffield por muitos anos.

E não só ele, aliás. Já perto do meio de Julho, acertamos com outros dois jogadores nos mesmos moldes. Ambos, porém, iniciarão a temporada como reservas. Da Noruega, veio a peso de ouro o meia Sigurd Grønli, do Tromsø. Por €400k, aliás, a aposta no jogador de apenas 17 anos é grande: meia central e armador de origem, ele chega para dar qualidade mais atrás, como opção a Norwood na volância. Acredito que ele tem o que é necessário para atuar por ali e tem tudo para ser um gigante por ali. O outro nome vem do mercado interno: o zagueiro Max Broughton, de apenas 16 anos e que custou €250k junto ao Bolton.

Antes deles, no início do mês, acertamos nossos primeiros reforços para as pontas: o jovem Jonathan Leko, emprestado pelo West Brom, e o experiente nigeriano Victor Anichebe, que estava sem clube. E para fechar nosso meio-campo, fui buscar o são-cristovense Romaine Sawyers junto ao Brentford, por empréstimo. Armador de origem, o jogador chega para atuar mais recuado, como opção a Bulat.

A verdade é que eu ainda não estava satisfeito. Estava feliz por ter conseguido ótimas opções jovens - e que iam de encontro com uma filosofia imposta pela diretoria no início do save - mas as pontas e o comando do ataque não me inspiravam confiança. Na direita, tinha em mãos os improvisados Kieran Dowell, emprestado pelo Everton e Mark Duffy, experiente armador. Na esquerda, os recém-contratados Leko e Anichebe - que foram escolhidos mais pela falta de opções melhores. Decidi, então, abrir o bolso, já que estava sobrando dinheiro das vendas efetuadas e ele iria ficar parado.

Para o lado direito, fui a Dinamarca e paguei a bagatela de €4,5 milhões ao FC Nordsjælland pelo passe de Andreas Skov Olsen, que era ainda pretendido por Chelsea, Dortmund, Manchester United e Porto. Felizmente, fomos o único clube a fazer proposta concreta pelo jogador e, assim sendo, não tivemos dificuldade em fechar com o mesmo.

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E pelo mesmo valor, fomos buscar o garoto da imagem acima. Cria do Middlesbrough, Marcus Tavernier já chega com salário de astro e vem para assumir a titularidade na esquerda, depois de Anichebe e Leko pouco mostrarem na pré-temporada. A seu favor, ainda o fato de ser natural também como ponta direita e ser ambidestro. Por fim, mas não menos importante, fechamos o elenco com o empréstimo de Ben Woodburn, do Liverpool. Sua chegada significou o já citado fim do empréstimo de Hogan, uma redução na folha salarial e, creio, aumento de qualidade no posto de centroavante.

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Fechamos o elenco para a temporada com 27 jogadores. Número que considero um pouco acima do ideal, mas levando em conta a longa temporada que teremos pela frente, não está ruim. O início da temporada oficial nos mostrou, inclusive, que é até pouco: falarei com mais detalhes dos jogos oficiais numa próxima atualização, mas chegamos a estreia oficial sem três de nossos cinco zagueiros: um titular, um reserva e a quinta opção, todos por lesão. E no primeiro jogo oficial ainda perdemos o outro titular. Sempre vi cinco como o número ideal de zagueiros - uma dupla titular, uma dupla reserva e um jogador, normalmente jovem, para compor - mas acho que essas coisas acontecem, não é mesmo?

Em relação às partidas de preparação, não gosto de falar muito delas, porque não acho correto considerar as mesmas como algo sério para definir a temporada. Pra mim, servem apenas como isso: preparação. Física, tática, técnica. Mas, ainda assim, não posso deixar de destacar esse jogaço que encerrou nossa pré-temporada:

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Para finalizar essa primeira atualização in-game, que já está bem longe, uma rápida passada nas expectativas para a temporada. O Sheffield United é cotado para a 10ª colocação, mas como falei ali no início, quero mais, quero repetir o feito do clube na vida real. Sendo assim, elevei um pouco o sarrafo junto a diretoria, que pedia apenas que terminássemos na metade superior. De forma também a não botar muita pressão no trabalho, subi a expectativa para 'alcançar os playoffs', o que nos deu também um orçamento de transferências um pouco maior mas, principalmente, uma folga maior na folha salarial, o que foi vital na busca por reforços. Quanto a FA Cup e Carabao Cup, mantive as expectativas no mínimo: Quarta e Terceira Eliminatórias, respectivamente.

Em relação ao elenco, preferi por não trazer uma imagem completa do mesmo e nem o perfil de todos os atletas. Em relação ao primeiro, farei isso num próximo momento. Em relação ao segundo, diferente do que fiz nos meus saves anteriores, vou pouco a pouco trazendo o perfil de cada um, conforme eles se destaquem.

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  • Bigode. mudou o título para The Heir of Sheffield: Blades and Blood - O início de tudo [att: 30/07]
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Bulat e Gronli, essa dupla vai derrubar muito narrador. Ficou evidente a intenção de investir nas jovens promessas, mas também de investir aquilo que conseguiu arrecadar com as vendas em jogadores que teoricamente tem condição de chegar e assumir a titularidade desde já. Ótimo desafio, acho que de princípio as Copas não importam tanto desde que consiga o acesso. Agora que aumentou a expectativa não vai ter margem pra vacilos ou a cobrança vai ser forte.

Postado

Parecem bons reforços, gostei muito da polivalência, especialmente dos pontas.

Eu tento sempre ter 6 zagueiros, até porque volta e meia jogo com 3.

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Concordo com o que o @Andreh68 disse sobre os jogadores que podem atuar em várias posições, isso é muito bom para aqueles momentos de lesões ou suspensões. Dessa vez vou ficar atento e não fazer comentário de save que já acabou, rsrs. Boa sorte nessa nova saga e bom divertimento.

Postado

O jovem Gronli já é mais conhecido dentro do FM como um wonderkid, vai ser interessante ver o rendimento dele direto na Championship. Sobre o outro jovem prodígio, Marko Bulat, confesso que não o conheço e não devo ter enfrentado ele em nenhum dos meu saves, mas pelos atributos deve ter um futuro grandioso.

  • Vice-Presidente
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Boa sorte, trouxe bons valores e teve um grande resultado contra a Inter na pré-temporada. Vamos ver como a equipe se comporta nos jogos oficiais. Acredito que deve ter uma primeira temporada tranquila, de luta no topo da tabela.

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A forma como qualificou o elenco com jovens a preços razoaveis foi primorosa, gosto bastante dos nomes que trouxe. O Tavernier é uma boa aposta mesmo com os valores que ele tem. O time parece que vai se encaixar melhor no jogo proposto com os pontas que chegaram, dá sim pra repetir a campanha com o time que tem em mãos e até mesmo melhorar ela, como você mesmo falou.

Postado
Em 30/07/2019 em 04:59, El Ligero disse:

Bulat e Gronli, essa dupla vai derrubar muito narrador. Ficou evidente a intenção de investir nas jovens promessas, mas também de investir aquilo que conseguiu arrecadar com as vendas em jogadores que teoricamente tem condição de chegar e assumir a titularidade desde já. Ótimo desafio, acho que de princípio as Copas não importam tanto desde que consiga o acesso. Agora que aumentou a expectativa não vai ter margem pra vacilos ou a cobrança vai ser forte.

Gosto muito de investir em jovens. E como ainda é uma filosofia da diretoria, acabou que foi uma união do útil ao agradável.

Meu foco será mesmo na Championship, mas se der pra ir longe nas Copas, não rejeitarei isso também não. rs

Em 30/07/2019 em 13:40, Andreh68 disse:

Parecem bons reforços, gostei muito da polivalência, especialmente dos pontas.

Eu tento sempre ter 6 zagueiros, até porque volta e meia jogo com 3.

Sou fã de jogadores polivalentes, especialmente quando se podem ter "só" sete jogadores no banco. Dou valor demais a isso. Felizmente, não são só os pontas que são polivalentes. Temos alguns jogadores que já estavam no elenco com essa característica. E alguns reforços, como o citado Gronli, são jogadores que quero tentar criar uma polivalência.

Eu acho que 6 zagueiros é coisa demais. Normalmente, cinco já é um número suficiente. Acabou que demos um pouco de azar...

Em 30/07/2019 em 16:43, Vannces disse:

Concordo com o que o @Andreh68 disse sobre os jogadores que podem atuar em várias posições, isso é muito bom para aqueles momentos de lesões ou suspensões. Dessa vez vou ficar atento e não fazer comentário de save que já acabou, rsrs. Boa sorte nessa nova saga e bom divertimento.

Essa questão das lesões e suspensões é um dos motivos, mas gosto de jogadores polivalentes fora isso também. Hahaha acontece, acontece... tu sempre esteve atento, foi uma desatenção só. Brigadão!

Em 30/07/2019 em 20:15, Johann Duwe disse:

O jovem Gronli já é mais conhecido dentro do FM como um wonderkid, vai ser interessante ver o rendimento dele direto na Championship. Sobre o outro jovem prodígio, Marko Bulat, confesso que não o conheço e não devo ter enfrentado ele em nenhum dos meu saves, mas pelos atributos deve ter um futuro grandioso.

Embora o nome não me seja estranho, Gronli não era exatamente um conhecido meu, mas fiquei bem feliz não só em dar de cara com ele, como ainda por cima conseguir trazer por m preço tão acessível. Boto muita fé nele, assim como boto fé que o Bulat pode se tornar um excelente jogador também. Valeu pelo comentário!

Em 30/07/2019 em 22:25, Henrique M. disse:

Boa sorte, trouxe bons valores e teve um grande resultado contra a Inter na pré-temporada. Vamos ver como a equipe se comporta nos jogos oficiais. Acredito que deve ter uma primeira temporada tranquila, de luta no topo da tabela.

Fiquei mesmo feliz com o mercado e esse amistoso, não só pelo resultado, mas pela forma como atuamos, me dá otimismo para a temporada. A ver como as coisas correm. Brigadão!

8 horas atrás, PauloLima13 disse:

A forma como qualificou o elenco com jovens a preços razoaveis foi primorosa, gosto bastante dos nomes que trouxe. O Tavernier é uma boa aposta mesmo com os valores que ele tem. O time parece que vai se encaixar melhor no jogo proposto com os pontas que chegaram, dá sim pra repetir a campanha com o time que tem em mãos e até mesmo melhorar ela, como você mesmo falou.

Modéstia à parte, fui bem demais no mercado! E acredito que, dando tudo certo e os jogadores evoluindo como espero, garanti MUITO o futuro do clube. Tem uma espinha dorsal muito bem definida ali dentre os reforços para muitos anos de save. Valeu pelo comentário!

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2. A bola rolou!

Contratações apresentadas, pré-temporada feita, é hora da bola rolar oficialmente! Como falei anteriormente, apresentarei alguns jogadores conforme eles forem se destacando - e isso pode ocorrer durante os textos, com links (às vezes em negrito, às vezes não), então toda atenção é válida durante a leitura, caso queiram ver mais sobre o nosso elenco.

Com desfalques na defesa, tivemos como primeiro adversário um encardido Swansea, no Bramall Lane. A partida passou longe de ser um primor, mas foi muito equilibrada, e acabamos saindo atrás com um gol de pênalti na metade do 1º tempo. Pra complicar, ainda perdemos Kean Bryan, nosso zagueiro titular, por uma lesão ainda antes do intervalo. Sem brilhar, demoramos, mas chegamos ao empate com um golaço de falta de John Fleck já aos 76'. Empolgamos e dez minutos depois conseguimos a virada, pelos pés do lateral Enda Stevens. Estreia complicada, mas com o pé direito!

Na sequência, já tivemos nosso primeiro tropeço. Visitamos o Middlesbrough e dominamos a partida, mas pecamos muito na finalização. Como quem não faz, toma... ainda contamos com uma falha feia de Henderson após cobrança de falta de Jonny Howson, que definiu o magro placar. Nos recuperamos, porém, quatro dias depois, em visita ao QPR. Outro jogo equilibrado que acabou decidido só aos 77', graças a outro belo gol de John Fleck.

Mudamos a chave para, três dias depois, receber o Carlisle, em jogo válido pela Carabao Cup. Dominamos o clube visitante, que milita na League Two, mas sem eficiência, acabamos castigados aos 58', ao bobear e sofrer gol de Scougall. Mas não demoramos a reagir: no minuto seguinte, Skov Olsen - até então em péssima noite - igualou o placar ao receber cruzamento da esquerda. O gol deu mais ânimo ainda e seis minutos depois, Sharp botou a bola na marca da cal e converteu o pênalti que garantiu a virada. Aos 79', Sawyers deu números finais.

Voltando as atenções para a Championship, recebemos o Norwich no que eu previa ser uma partida complicadíssima. Previ errado. Nós simplesmente AMASSAMOS o Norwich, que não viu a cor da bola: só o show de Sharp, que fez um hat-trick, deu uma assistência e foi o homem de um 5x0 simplesmente incontestável. No 2º tempo, com uma vantagem já larga, seguramos um pouco e demos um certo espaço aos visitantes, mas nada de outro mundo, só o suficiente pra deixar os números, enganosos, mais parecidos. O placar, no fim, ficou barato.

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A goleada empolgou a todos, mas economizamos em gols na partida seguinte, quando fomos a Bolton e vimos Sharp marcar um gol solitário na vitória por 1x0 sobre o clube que leva o mesmo nome da cidade. E aí viramos novamente a chave para a Carabao Cup, que marcava um prematuro reencontro com o Norwich, novamente no Bramall Lane. E não deu outra: mostramos que a goleada não foi acaso e doutrinamos novamente. Dessa vez, com menos eficiência, marcamos só duas vezes, com Norwood e Tavernier, ainda no 1º tempo. Com a má pontaria, seguramos o resultado até o fim. O Norwich ainda descontou aos 89' com Teemu Pukki, mas não foi mais do que uma falsa esperança para os visitantes.

Essa vitória, porém, marcou o fim dessa fase e o início de um momento horrível da equipe. Tudo começou na última partida do mês, quando recebemos o Aston Villa. Confronto complicado, mas obrigação de vitória por se tratar de um jogo em nossos domínios. E abrimos o placar logo aos 10', após gol de Romaine Sawyers, mas bobeamos e sofremos o empate catorze minutos depois, com gol de Andre Green. Depois disso, apesar do nosso domínio, não conseguimos marcar o gol que nos daria a vitória.

Setembro foi, basicamente, um mês para esquecer. Iniciamos com uma visita ao Bristol e partida irreconhecível, que foi "premiada" com uma derrota por 2x0 para o Bristol City, que fez o que quis. Depois, recebemos o Birmingham e dominamos, mas a pontaria falhou. Falhou tanto que até abrimos o placar, mas graças a gol contra, aos 47'. E apenas cinco minutos depois, sofremos o empate e não tivemos qualidade e eficiência para voltar a frente do placar. 

Também em casa, nova noite em que a pontaria foi horrorosa e acabamos castigados com um gol solitário do Preston, que ocupava a metade inferior da tabela. Quatro dias depois, entramos em campo pela penúltima vez no mês e com um confronto gigantesco: Tottenham, fora de casa, pela 3ª Eliminatória da Carabao Cup. Vindo de quatro jogos sem vencer (2 empates e 2 derrotas), obviamente otimismo passava longe da minha cabeça. Antes dessa partida, logo após a derrota para o Preston, chamei os jogadores e pedi por mais.

Não sei se foi a reunião, se foi a dimensão do jogo, mas jogamos um futebol absurdo em pleno Wembley. O primeiro tempo foi equilibrado nos números, mas levamos muito mais perigo ao goleiro deles do que eles ao Henderson. O placar, porém, se manteve inalterado até o intervalo. Na volta dele, dormimos no ponto e deixamos Dele Alli abrir o placar logo aos 51'. Mas não nos abalamos e após ótima assistência de Fleck, o jovem Marko Bulat balançou as redes de Gazzaniga e deixou tudo igual.

A partida seguiu razoavelmente equilibrada, mas fomos cansando e deixamos o Tottenham crescer, embora ainda levássemos perigo. Mas não aguentamos: aos 86', Lamela deu números finais a partida.

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Apesar da eliminação, que nos fez chegar a cinco jogos sem vencer (2 empates e 3 derrotas), fiquei feliz. Cumprimos a expectativa para a Carabao Cup ao chegar nessa eliminatória, mas mais do que isso: mostramos evolução em relação ao que vínhamos apresentando nas partidas anteriores, dando otimismo para uma melhor sequência e a quebra da má fase. Nossa partida foi tão boa que, na coletiva pós-jogo, falei da injustiça que foi sofrermos o gol de Lamela e, do lado de lá, Pochettino afirmou que realmente fomos melhores. Que moral, hein?!

E isso (a evolução) se confirmou na partida seguinte: ficamos em Londres para visitar o The Den e contar com o primeiro gol de Jonathan Leko pelo clube, aos 52', para vencer uma complicadíssima partida frente ao Millwall. Enfim voltávamos a vencer! Que seja realmente o fim da má fase. A ver nos próximos capítulos...

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| Uns toques a mais

Apesar de um momento bem ruim nesse mês de Setembro, esse início de temporada tem sido satisfatório. Iniciamos sem três dos nossos cinco zagueiros (e perdemos mais um na estreia) e ainda estamos ajustando os reforços e o sistema de jogo, mas é possível perceber aspectos positivos - e o jogo contra o Tottenham foi um sopro nesse sentido.

Alguns jogadores ainda precisam crescer de rendimento, como é o caso de Billy Sharp, artilheiro da equipe até o momento, com 5 gols em 13 partidas - mas que marcou três deles na goleada sobre o Norwich. Não por menos, ainda deixamos a desejar no número de gols marcados (apenas 12 em 10 partidas), mas a defesa tem feito um bom trabalho, sofrendo sete gols - número sensacional, especialmente quando lembramos dos desfalques.

Positivamente, aliás, é necessário destacar Max Broughton, o reforço de apenas 16 anos, e Martin Cranie, inicialmente opção a Baldock na lateral. Ambos formaram a dupla de zaga nesse período e têm média superior a 7. Stevens na lateral esquerda e Norwood na volância também têm boa média, enquanto o resto do elenco ainda se mostra claudicante.

Na tabela, chegamos a liderar, mas a queda de rendimento nos jogos pra fora até mesmo da zona de playoffs. A vitória que fechou o mês nos colocou lá dentro novamente e agora a luta é para seguir por aqui e não deixar o Leeds desgarrar, como já vem fazendo.

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  • Bigode. mudou o título para The Heir of Sheffield: Blades and Blood - A bola rolou! [att: 01/08]
Postado

Campeonato muito equilibrado até agora. Com uma decepcionante atuação de Wigan e Stoke.

Mas, são muitas equipes em condições de acender, o que é o brilho do futebol inglês.

Bielsa comanda o Leeds?

Postado

Com uma amostragem muito pequena para fazer mais julgamentos, teve um pouco de tudo: lesões, jogos esquecíveis, outros sensacionais. Agora é adicionar um pouco de consistência a tudo isso, desde ao entrosamento até ao desempenho.

O elenco é bom, devendo brigar pela parte de cima da tabela, porém, como a Championship é bastante traiçoeira, todo cuidado é importante.

O Bulat é bom mesmo, gostei da decisão de por o garoto pra jogar logo de cara.

Boa sorte.

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Gostei bastante das contratações. São jovens jogadores muito bons que já acrescentam bastante ao plantel inicial do Sheffield, que já se adequa muito bem ao Championship. O menino Bulat é simplesmente fantástico mesmo, 16 anos e atributos de jogador já estabilizado. Só mostra que tem muito a evoluir e a aposta nele certamente foi muito acertada; o Gronli é outro que também tem tudo pra explodir aí no time porque é muito bom mesmo. Sem contar com a perfeitíssima aposta no Woodburn por empréstimo, que é um jogador muito bom e bastante consistente nas apresentações. Sem dúvida o plantel montado pra essa temporada é para repetir os feitos que o clube alcançou na vida real mesmo, só precisa de um pouco de tempo pra encaixar as novas peças e um pouquinho de sorte com as lesões, que prejudicaram um pouco esse começo.

Quanto ao desempenho na liga, o time tem se colocado dentro da expectativa proposta e a tendência é crescer a partir daqui. Só torcer pros dois primeiros não dispararem tanto assim no campeonato que certamente a briga é pelo acesso direto no final das contas.

Boa sorte!

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É sem dúvida a segunda divisão mais interessante do planeta. Os contundidos ainda não voltaram? Não é fácil não.

Essas marés vermelhas desanimam bastante, mas a do Blades até que foi curta. Agora vamos correr atrás do prejuízo.

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A classificação é animadora até o momento, pois o time está lutando bem na parte de cima da tabela e pelo rendimento acredito que dá para conseguir mais ainda. Falo isso porque mesmo na derrota para o Tottenham pela EFL Cup, o time mostrou grande força contra um time fortíssimo. Esse John Fleck parece ser um jogador de primeira divisão com grande poder de marcação. Dá para sonhar com o acesso, não dá? Boa sorte na sequência.

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