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Atualizando...

Mídia é mesmo algo curioso. Se não estivesse liderando, o treinador estaria em decadência. Se está, o futebol do país pode decair. 

Quanto a Champions, Roboth mostrando a que veio. Atropelar o Atlético realmente faz todos verem as coisas de forma diferente.

Nunca duvidei quanto a passar pelo Bayern, sempre pipocam. Por outro lado, o Manchester United normalmente vira o chefão final. Vamos ver o que vai rolar aí...

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12 minutos atrás, Lanko disse:

Atualizando...

Mídia é mesmo algo curioso. Se não estivesse liderando, o treinador estaria em decadência. Se está, o futebol do país pode decair. 

Quanto a Champions, Roboth mostrando a que veio. Atropelar o Atlético realmente faz todos verem as coisas de forma diferente.

Nunca duvidei quanto a passar pelo Bayern, sempre pipocam. Por outro lado, o Manchester United normalmente vira o chefão final. Vamos ver o que vai rolar aí...

A vocação da mídia é reclamar haha, mas nunca é de graça, sempre tem um interesse por trás, quase sempre financeiro.

Roboth hahaha a fase do homem é boa, e mais legal que é húngaro. De fato, a goleada sobre o Atlético quis dizer muito sobre a capacidade desse time.
Tb vejo o United como chefão final, por azar apareceu antes da hora, resta tentar surpreender novamente.

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Quando Carl Seagani chegou a minha casa, confesso que me senti como quem tem a sua frente uma aparição. Lembro que Zsibó já havia contado sobre a triste história daquele homem e da amizade que surgiu dos inimigos em comum, por isso procurei tratá-lo como meu pai faria. Ele parecia ansioso.

Disse que precisávamos resgatar todos os documentos e obras que estavam no museu, pois toda a memória da nação corria risco lá. Pela história fantasiosa lembrei das histórias de russos do Zsibó. Me segurei para não rir. Ele continuou me mostrando a tela do celular como quem tentava convencer. 

CARL: - Se você colocar no GOOGLE Revolução Húngara você vai ver que existem muitos canais novos criados onde dão conta de que a Revolução Húngara foi um movimento gerado por socialistas que não aceitavam o socialismo soviético. Aquela história de que o socialismo na essência nunca foi praticado para fingir que não foi um fracasso. Ou seja, eles estão construindo uma nova história, e para isso precisam apagar a verdade. Por isso, tantos senhores, testemunhas da revolução, foram mortos. Por isso o interesse deles nas obras. Querem apagar a memória de nosso povo.  Nós precisamos intervir.

Eu tentei mostrar algum interesse naquela história e perguntei como faria. No meu caso, eu seria o financiador do plano. O grupo precisava de caminhões, pagar o pessoal que iria fazer o serviço, maquinários, explosivos e armas. Achei que aquilo estava indo longe demais. De qualquer forma, para não ser deselegante, pedi um tempo para ver quanto eu podia levantar, na esperança de que ele riscasse meu nome de sua lista de financiadores. E ele me deu uma semana.

Dias depois, acabávamos de vencer o MTK por 2-1 aumentando nossa vantagem na liderança do campeonato, quando o burburinho tomou conta da saída do gramado. A polícia estava cercando os arredores do estádio. Havia um indicativo de ataque à bomba, e quase simultaneamente o Museu de Budapeste estava sendo consumido pelo fogo. Como se fosse uma espécie de distração para que alguém fizesse algo criminoso. Logo lembrei das palavras do Carl. 

Deixamos o estádio uma hora depois fugir da confusão, mas fumaça ainda tomava conta da paisagem, enquanto sirenes enlouquecidas tomavam as ruas. Parecia o apocalipse. Estava tão concentrado naquela situação que não havia visto uma mensagem do Carl enviada há algumas horas atrás: “agora é tarde!!!” e colocou alguns emojis de uma pequena chama. 

Os dias passaram, confesso que minha atenção estava toda voltada ao futebol. Não queria me envolver com nada disso, e sempre acreditei que a distância mais segura para a política é estar bem longe. Os moradores Budapeste, por sua vez, tratavam de tocar a vida normal e apagarem de suas mentes aquele incêndio, e as quartas de finais da Champions League ajudou com que a cidade voltasse ao ritmo normal, apesar da preocupação da UEFA com a segurança local.

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Mourinho tratou de falar umas besteiras antes do jogo, e respondi à altura, ainda que fosse isso que ele queria. Em campo, não foi nada ousado como é com as palavras, e lançou o time num 4-1-4-1. Nos primeiros 15 minutos foi bem equilibrado, e ainda tivemos um gol anulado no qual ainda tenho dúvidas.

Aos 34, Wazani chutou para o alto um cruzamento de Leo Pelé.

Até que aos 45, Provoste cruzou, a bola passou por toda área até achar Tanyéros na segunda trave para abrir o placar.

Mal começou a segunda etapa, Hendrych cruzou rasteiro, e Tanyeros apareceu atrás da zaga para aumentar: 2-0.

Dominávamos a partida, mas o Manchester conseguiu diminuir com Chiesa, um belo gol, por sinal. Lamentei muito o gol sofrido em casa, principalmente, por acontecer num momento que éramos melhores. Após a partida, Mourinho veio falar de falta de ética da minha parte. Desconsiderei por entender que era apenas o discurso de um mau perdedor.

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Entre um jogo e outro contra o United, enfrentamos o Debreceni buscando ampliar a vantagem no campeonato nacional. Em campo, o time que considero reserva visando poupar jogadores para o jogo em Manchester. Os rapazes não decepcionaram e golearam o Debreceni por 5-0.

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Assim mantivemos a diferença de treze pontos a oito jogos do fim do campeonato. Norbert Tanyéros é o nosso artilheiro, o que deixaria meu pai muito feliz, já que era um grande admirador de seu futebol. Também muito me alegrou o crescimento do jovem Stojanovic, com média de 8.90 nos últimos cinco jogos.

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Em Manchester, ficamos 29 minutos sem chutar no gol. Os donos da casa estava inspirados e já venciam o jogo por 2-0 quando Csoboth cabeceou para diminuir. Antes do final do primeiro tempo, Wazani deu uma cotovelada no zagueiro do United e foi expulso. Minha vontade era dar uma cotovelada na cara daquele miserável. 

Como era esperado, eles vieram para cima aproveitando que estavam um vantagem numérica, mas num contra-ataque arrancamos um escanteio. A bola sobrou da entrada da área e Ornam empatou.

Aos 60, Tete perdeu a linha e foi expulso. Porém, não soubemos aproveitar a igualdade numérica e acabou sofrendo o terceiro com Asensio. A partir daí,começamos uma luta por ocupação de espaços no meio-campo, e conseguimos manter-nos firme até o apito final. Derrota por 3-2, classificação garantida para as semi-finais. 

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Dias depois conhecemos nosso adversário: o Chelsea, de Zidane., que eliminou Schalke 04 e Juventus para chegar até aqui. Desta vez, a primeira partida seria na Inglaterra. Barcelona e Napoli fariam a outra semi-final. 

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Espetaculo !! Eu sabia que dava. O Honvéd é enorme. Da pra chegar nas finais, mas independente, a campanha já é de se orgulhar. A Hungria pulsa no ritmo do Honvéd!

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10 horas atrás, jeanslay disse:

Espetaculo !! Eu sabia que dava. O Honvéd é enorme. Da pra chegar nas finais, mas independente, a campanha já é de se orgulhar. A Hungria pulsa no ritmo do Honvéd!

Rapaz, vc tá mais confiante que eu huahusau. Não vejo o Chelsea tão melhor que o Manchester, então acho que podemos chegar lá sim, porém, se acaso der podemos ficar orgulhosos. Campanha surpreendente.

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Perdi foi é atualização, mas tenho que dizer: Campanha REPETACULAR! Se passar do Chelsea é campeão, to certo!

Seria a deixa perfeita para o técnico húngaro partir para outros voos. Curioso demais pra ver o desenrolar disso tudo.

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1 hora atrás, marciof89 disse:

Perdi foi é atualização, mas tenho que dizer: Campanha REPETACULAR! Se passar do Chelsea é campeão, to certo!

Seria a deixa perfeita para o técnico húngaro partir para outros voos. Curioso demais pra ver o desenrolar disso tudo.

Haha vcs ficam me enchendo de esperança kkkk. Seria o mesmo a hora de sair, creio que com ou sem título, a permanência é algo inviável, porém, tem que haver um destino que faça sentido. Vamos ver o que nos esperas. 

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Viajamos para a Inglaterra com a certeza de encontrar uma grande equipe pela frente. O Chelsea tinha Pellegri, um dos melhores atacantes da atualidade e uma equipe muito bem montada por Zidane. A vitória deles sobre o United no Old Trafford, dias atrás, era o indicativo de que seríamos bem mais exigidos do que fomos contra os Red Devils, desta forma, optei por inovar o time taticamente a fim de surpreender.

Diante da força dos Blues pelas extremas, decidi algo inédito: lancei o time com quatro laterais. Como não tinha jogadores pelos lados com características defensivas, fiz com que os laterais jogassem como extremos defensivos e assim dobrassem a marcação nos lados. Na frente isolei Csoboth como falso 9. Zsibó diria que meu time era uma ofensa ao futebol, mas jogar de outra forma seria um suicídio. 

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A estratégia foi bem sucedida. Fizemos um gol: cruzamento de Csobtoh para Bese, um dos quatro laterais, que só teve trabalho de empurrar para o gol. O Chelsea empatou numa penalidade estranha: empurrão dentro da área num lateral longo. A bola controlada pelo nosso goleiro, mas a arbitragem apitou empurrão em Pellegri. Ele mesmo converteu em gol. 

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Eles chutavam mais, enquanto nós tivemos mais oportunidades claras de gol. E na segunda etapa, quando parecia que iríamos segurar o empate, eles acertaram um chute de fora da área indefensável, virando a partida. O gol marcado fora, a vantagem mínima no placar nos deu esperanças para a partida de volta.

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Depois de passar sem dificuldades pelo Mezokovesdi (2-0) e ficarmos bem perto do título nacional, reencontramos nossa torcida na partida de volta da Champions League. Com Wazani de volta, mas sem Hendrych, lesionado durante um treino, recebemos o Chelsea com a missão de fazer e não sofrer gols.

Iniciamos com três atacantes, e logo que abrimos o placar aos 8 com Csoboth, apliquei o 4-1-4-1 usado no último jogo, porém, sem os laterais. Não demorou muito para num contragolpe ampliarmos a vantagem com Wazani. Levamos o 2-0 para o vestiário, mas lá procurei lembrar a equipe que com um gol iríamos para a prorrogação, e ninguém estava a fim de jogar por mais de 90 minutos.

Iniciou a segunda etapa com os visitantes anulados e nós controlando o meio-campo. Pacientemente, “cozinhamos” o  Chelsea até chegarmos ao terceiro gol: Wazani. A merecida expulsão de Caldara encheu-nos ainda mais de confiança, porém, tomamos um susto quando Andre Silva diminuiu. 

Tratei de prender os laterais, mudei a função dos meias, e mesmo recuando o time, conseguimos sacramentar a vitória com Provoste já nos acréscimos: 4-1. A final com o Barcelona no Stade de France era um sonho até então proibido aos húngaros. Estávamos lá. 

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Sem perder de vista nossos objetivos dentro da Hungria, tratamos de garantir o título nacional já na 29º rodada após derrotar o Diosgyori por 4-2. Foi o tricampeonato do Honvéd, e o meu sexto título do campeonato nacional.
 

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Com o título conquistado, fomos em busca dos recordes nas partidas remanescentes. Na penúltima rodada já éramos a equipe com mais pontos (89), com mais gols marcados numa edição (103) e número de vitórias (29). Na Magyar Kupa passamos pelo Videoton sem dificuldade:4-2 no agregado, e enfrentaremos o Diosgyori na final.

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Hahahaha. Sem comentarios. Eu nunca deixei de crer. Contra o Farcelona acredito que terá grandes dificuldades, mas por que não? Fechar o ciclo momentaneamente na Hungria com um titulo dessa magnitude seria inenarravel.

Sorte!

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Excelente campanha na Champions. Chegaste em um momento crucial para alavancar de vez o futebol húngaro a nível mundial. Boa sorte!

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Se passou do United, com certeza é título agora haha, já bateu o chefão final antes mesmo de chegar na última fase, e o resultado contra o Chelsea deixa claro isso.

Acho que com título a saída ficaria bem por cima calando muita gente, mas uma nova decepção também poderia provocar uma saída, pela pressão e desânimo. Espero que saia por cima pra calar os jornalistas, que provavelmente estarão torcendo contra haha.

 

 

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Impressionante a campanha do Honvéd na Champions League, passando por adversários de reputação muito superior. Falta, mais uma vez, o último passo, vencer uma final continental.

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8 horas atrás, Bruno Trink disse:

Impressionante a campanha do Honvéd na Champions League, passando por adversários de reputação muito superior. Falta, mais uma vez, o último passo, vencer uma final continental.

Sim, impressiona, talvez já não me surpreenda, pq o time dessa vez consegue render muito bem, sem dever favor ao adversário. Final, um jogo apenas, é tenso!

10 horas atrás, Lanko disse:

Se passou do United, com certeza é título agora haha, já bateu o chefão final antes mesmo de chegar na última fase, e o resultado contra o Chelsea deixa claro isso.

Acho que com título a saída ficaria bem por cima calando muita gente, mas uma nova decepção também poderia provocar uma saída, pela pressão e desânimo. Espero que saia por cima pra calar os jornalistas, que provavelmente estarão torcendo contra haha.

 

 

Mas não foi muito fácil, td bem que no segundo jogo, o time sobrou, mas foi muito por conta da tática mais defensiva, que aliás eu tentei montar durante todo este tempo de save.

Tem esse dois lados aí, que vc expôs, três derrotas em finais seria de lascar, já o título seria o cala boca. De qualquer forma, a saída do Atila é certa, então creio que os críticos vão gostar.

14 horas atrás, JGDuarte disse:

Excelente campanha na Champions. Chegaste em um momento crucial para alavancar de vez o futebol húngaro a nível mundial. Boa sorte!

Assim espero. Pena que parece que uma andorinha não faz verão no FM. Pelo jeito terei que formar um terceira força húngara.

Em 26/11/2019 em 21:52, jeanslay disse:

Hahahaha. Sem comentarios. Eu nunca deixei de crer. Contra o Farcelona acredito que terá grandes dificuldades, mas por que não? Fechar o ciclo momentaneamente na Hungria com um titulo dessa magnitude seria inenarravel.

Sorte!

hahaha obrigado pela confiança qdo nem eu tinha. Depois do que fizemos até agora, tb não vejo pq não repetir, mas estamos diante de uma equipe bastante forte e experiente. Tb conto com esse título para fechar um ciclo, ainda que ele será encerrado de um jeito ou de outro. Vlw!

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Tenho fé que contra o Farcinha poderá ser campeão. Se passou pelo poderoso United, passará facilmente por eles. Na Hungria a coisa é diferente. Com o título em cima do Farça poderá fechar uma temporada incrível. Boa sorte!

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Confesso que quando você alinhou quatro jogadores de lado pensei que o Chelsea daria trabalho. Não fosse a ajudinha do VAR, nem vitória teriam...

Barcelona é um bom adversário na final. Honved>MTK>Barcelona.

Mr. Carl Sagan querendo tacar fogo nos socialistas? Cadê democracia, minha gente? Orban curtiu hahaha

 

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20 horas atrás, LucasPettine disse:

Tenho fé que contra o Farcinha poderá ser campeão. Se passou pelo poderoso United, passará facilmente por eles. Na Hungria a coisa é diferente. Com o título em cima do Farça poderá fechar uma temporada incrível. Boa sorte!

Rapaz...olha a responsa. Seria maravilhoso....seria, pode ser. Valeu!

9 horas atrás, Neynaocai disse:

Confesso que quando você alinhou quatro jogadores de lado pensei que o Chelsea daria trabalho. Não fosse a ajudinha do VAR, nem vitória teriam...

Barcelona é um bom adversário na final. Honved>MTK>Barcelona.

Mr. Carl Sagan querendo tacar fogo nos socialistas? Cadê democracia, minha gente? Orban curtiu hahaha

 

Pois é, e demos até mais trabalho do que eles. Produziram muita coisa, muito chute fora, afobação, mas fomos nós que quase saímos vencedores na casa deles. A ordem é essa aí que vc falou mesmo hsuhausha.

haha Seagan é o pinochet magyar, o nero da extrema ultra direita kkk vc vai ver que O orban não vai curtir por muito tempo rs

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Pisamos em território francês como o time mais fraco, o que era comum. Sinceramente, não sei como é motivar uma equipe melhor do que nessa situação.  Em mente eu tinha uma proposta clara: abrir o placar e fechar o time. Porém, ao fazer o primeiro gol, não recuei os jogadores. Via ali a possibilidade de ampliar, e de fato, chegamos ao segundo gol. 

Minhas pernas tremiam de emoção e uma espécie de medo que não tive quando o jogo estava 0-0. Talvez fossem os fantasmas do passado, mais precisamente, os fantasmas da final da Liga Europa quando vencíamos por 3-0 e terminamos derrotados por 5-4. Eu não sabia bem o que fazer: resolver o jogo ou segurar.

Com medo de recuar e chamar os espanhóis para nosso campo de defesa, fiz apenas ajustes à beira do campo. Contudo, o que eu temia aconteceu: o Barcelona tomou o controle do jogo e arrancou um gol.

Foi o estopim para que eu mudasse o time. Eu queria terminar o jogo mostrando o futebol que nos levou até a final, mas reconhecer os limites também é peculiaridade dos vencedores. E fizemos a partir do minuto 60 um jogo burocrático, onde nosso objetivo era simplesmente, controlar o adversário. Nem sempre foi possível, mas ao final fomos premiados pela perseverança.

Até ali foram duas finais perdidas. Uma decepção sem fim, porque via naqueles homens o desejo de entrar para a história. Eles queriam o mesmo que eu. Sonhamos o mesmo sonho, e nunca foi de olhos fechados: nós participamos do sonho, vivemos a intensidade do presente e entramos para a eternidade.

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Passasse o tempo que passasse, o mundo se lembraria do clube húngaro que conquistou a Champions. A prefeitura de Budapest determinou ponto facultativo, escolas não abriram, e quem trabalhava, não deixou unir-se a nós pelas ruas da cidade. Do alto do caminhão do Corpo de Bombeiros era possível ver camisas de outros clubes da Hungria. O orgulho nacional sobrepunha a paixão clubística. 

Eu disse a eles quando rasgávamos as avenidas. "Vocês entraram para a história. Seus nomes estarão gravados para sempre na memória desse povo Não precisaram de favor de governo, de agradar sanguessugas, foram livres. Campeões, e livres."

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 As homenagens foram muitas, e algumas até preferiria dispensar, porém, qualquer tipo de recusa de minha parte poderia repercutir mal para o Honvéd. Uma destas homenagens que eu descartaria receber foi aquela que o Parlamento oferecia. De repente, me senti traindo meu grupo a qual eu ressaltei a liberdade de não dever favor a políticos.

Se existe uma coisa da qual eu odeio tanto quanto política, é político usando o futebol para se autopromover. Eu conheci Abraham Dzudsak tempos atrás quando era deputado. Desde lá gostava de demonstrar que se interessava pelo futebol, mesmo não tendo feito nada pelo esporte. Mas suas postagens nas redes sociais faziam as pessoas acreditarem de que ele tinha boas intenções. Assim ele se elegeu, se reelegeu e agora era nada mais , nada mesmo que o primeiro ministro do país, após seu partido, o Testvérsiség (Irmandade), ter tirado o Fidesz e Orbán do governo.

Fui chamado para a entrega de uma medalha de honra ao mérito o pelo governo por ter contribuído para o crescimento do futebol húngaro. Ao mesmo tempo eu tinha consciência de que muita gente me queria longe da Hungria. Esse políticos costumam usar pessoas como bandeiras, usar coisas abstratas para dizer que cuidam das coisas concretas: soltar pombas e tocar Imagine para trazer paz, fazer discurso de diálogo para combater a violência, lutar pela igualdade ressaltando as diferenças, fazer campanhas imigratórias, sem cuidar das pessoas de seu país, enfim, todo tipo de hipocrisia possível. Ganhar uma medalha e ter tão pouco incentivo do governo para o futebol era outra história para boi dormir. E eu ali servindo de idiota útil aos idiotas. 

Foi me dada a palavra e eu não me omiti. Falei do desafio que temos de viver de futebol na Hungria, da falta de apoio e das vezes em que me senti um exército de um homem só para manter o futebol equilibrado. Lembrei das acusações de ter criado uma hegemonia, mas ressaltei que procurei no MTK e no Honvéd ajudar os clubes através de empréstimos de jogadores e prioridade às negociações internas. Por fim, disse que a medalha era pura formalidade e que esperava que o governo atual fizesse por merecer uma medalha de seu povo. Fui aplaudido por opositores - outro bando de interesseiros - e por fim, Abraham veio me cumprimentar dizendo que era uma obrigação homenagear os grandes húngaros, algo que já havia dito em seu discurso. Por fim, colocou sobre a mesa uma proposta indecente:

PRIMEIRO MINISTRO: - Nós queremos alguém que leve o orgulho húngaro ao mundo, e por isso resolvemos que é interessante para o governo que você fosse patrocinado. Sabemos do seu potencial como treinador e de que seria um ótimo garoto propaganda de nossa nação. O que acha?

Com os clubes cada vez mais nas mãos de empresários seria inviável o governo ter o controle sobre um clube, portanto, restava controlar pessoas. Eu sabia que no fundo não era a imagem do futebol húngaro que eles queriam levar ao mundo, mas a imagem de um governo. Então disse a ele que agradecia a proposta, mas que amava meu país, e que continuaria fazendo o que estou fazendo sem qualquer interesse que não seja o próprio crescimento do futebol húngaro. Pedi então que pegasse o valor e usasse para benefício o povo. Ele pegou uma quantia que me daria de sinal e rasgou na minha frente. 

Digo que naquele dia dormi uma das melhores noites da minha vida. Consciência limpa de não estar aliado aos interesses políticos, mal sabia que iria me orgulhar ainda mais de minha decisão no futuro.

Dias depois, voltamos a fazer festa novamente, menos expressiva, mas não deixamos de festejar mais um título da Copa. Teve seu valor porque foi com uma goleada, e segundo porque havíamos falhado na edição passada. Assim completamos a tríplice coroa.

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Se fui homenageado por alguns, também tiveram aqueles que conseguiam encontrar pontos negativos no trabalho? a mídia, por exemplo. Chegaram ao absurdo de usar o rendimento da nossa equipe - a melhor pontuação da história do campeonato neste formato - para demonstrar o quanto fui responsável por acabar com o equilíbrio do futebol loca.

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Segundo eles, a evolução do futebol húngaro era uma fantasia, que na verdade, foi criado um abismo inalcançável para as outras equipes, até mesmo para o MTK. E a evolução da pontuação do campeão era a prova disso.

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Se não bastasse isso, alegaram ainda que a perda de coeficiente, bem como a ligeira redução da reputação da Liga eram provas cabais de que minha permanência no país já não era mais benéfica, mas um malefício.

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Por enquanto, eu havia cumprido meu dever na Hungria. Já estava sem clima no país. e precisava de novos ares, até mesmo para me recuperar do luto de meu pai. Terminado o último jogo, eu comuniquei minha decisão. Rapidamente, juntaram pretendentes famosos, a prova de que o Honvéd estava mesmo em outro patamar, porém, o futebol húngaro não acompanhava. Por isso, pensei em um dia voltar, e construir uma terceira força.

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O título da Europa valeu o primeiro selo do save. O conquistador foi obtido através do título continental.

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Memoravel. Venceu e venceu bem a UCL. Merece todos os parabéns. 

 Vamos ver como ficará o futebol Hungaro sem o seu redescobridor e estou curioso para saber o destino. Vem surpresa, gigante adormecido ou potencia economica? E a seleção, agora vai? 

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13 horas atrás, Jirimias disse:

Esse políticos costumam usar pessoas como bandeiras, usar coisas abstratas para dizer que cuidam das coisas concretas: soltar pombas e tocar Imagine para trazer paz, fazer discurso de diálogo para combater a violência, lutar pela igualdade ressaltando as diferenças, fazer campanhas imigratórias, sem cuidar das pessoas de seu país, enfim, todo tipo de hipocrisia possível.

Milton Friedman curtiu isso hahaha

Agora, eu que tenho notado Victor Orbán com destaque há tempos não posso deixar de comentar: ele jogou todos os jogos no ano? Ao contrário do restante que se dividiu...

Nem sei o que dizer sobre o título da Champions. Me sinto um menino que sentado a beira da arquibancada desejou experimentar essa sensação.

 

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Baita conquista! 

Para onde irá Friedsherv?

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9 horas atrás, maiconandrade disse:

Baita conquista! 

Para onde irá Friedsherv?

Valeu! Voltei a jogar hoje: Bayern e Milan chegaram para conversar, nada certo.

9 horas atrás, Neynaocai disse:

Milton Friedman curtiu isso hahaha

Agora, eu que tenho notado Victor Orbán com destaque há tempos não posso deixar de comentar: ele jogou todos os jogos no ano? Ao contrário do restante que se dividiu...

Nem sei o que dizer sobre o título da Champions. Me sinto um menino que sentado a beira da arquibancada desejou experimentar essa sensação.

 

Friedman é liberal demais pro meu gosto haha, mas certamente, curtiu isso lá do lado do Zsibó.
Bom vc ter citado o Victor.  A questão era confiança nele e por jogar nas posições do círculo central,, onde não tinha tantas opções;
haha fiquei imaginando esse menino aí que vc falou. Dessa vez veio, e veio logo na UCL. O time jogou enormemente essa UCL, merecia.

11 horas atrás, jeanslay disse:

Memoravel. Venceu e venceu bem a UCL. Merece todos os parabéns. 

 Vamos ver como ficará o futebol Hungaro sem o seu redescobridor e estou curioso para saber o destino. Vem surpresa, gigante adormecido ou potencia economica? E a seleção, agora vai? 

Obrigado! O time venceu com méritos, não foi mais a sorte como nas duas finais da UCL.

Eu tb estou curioso para ver o que será do campeonato sem o Atila.
HJ Milan e Bayern são os que querem conversar. Tudo embrionário. Seleção tá sossegada com o Supka.

Postado
Agora, Jirimias disse:

Milan e Bayern são os que querem conversar. Tudo embrionário

Desses, o Milan me parece o desafio mais interessante. 

Se livra do Dan agora? E quem assumirá como (explorador) agente do Friedsherv?

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Eu disse que se vencesse o Farcinha iria ganhar um ótimo título e poderia ganhar um merecido prêmio no país. Vocês mereceram, pois não é qualquer time pequeno da Europa que consegue bater de frente com o Farcelona. Em relação ao interesse dos políticos, fez bem recusar. Políticos que dizem "amar" o futebol só por interesse político nem merece atenção. Uma pena que fizeram isso, mas agora com seus títulos, poderá procurar uma grande equipe européia para comandar. Boa sorte no próximo destino. 

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10 horas atrás, jeanslay disse:

Desses, o Milan me parece o desafio mais interessante. 

Se livra do Dan agora? E quem assumirá como (explorador) agente do Friedsherv?

É o que eu queria, mas aí da não decidiram nada. Acho que se livra do Dan sim. Melhor seria ficar sem rs

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8 horas atrás, LucasPettine disse:

Eu disse que se vencesse o Farcinha iria ganhar um ótimo título e poderia ganhar um merecido prêmio no país. Vocês mereceram, pois não é qualquer time pequeno da Europa que consegue bater de frente com o Farcelona. Em relação ao interesse dos políticos, fez bem recusar. Políticos que dizem "amar" o futebol só por interesse político nem merece atenção. Uma pena que fizeram isso, mas agora com seus títulos, poderá procurar uma grande equipe européia para comandar. Boa sorte no próximo destino. 

Dessa vez o time fez por merecer, e hj ,apesar da diferença que aí da há o Honved já não pode ser considerado um pequeno, mas a Liga é pequena e isso acaba limitando o clube. O treinador precisa testar sua capacidade fora da Hungria.

Átila percebeu que esse interesse por futebol era por conveniência e fez bem mesmo em recusar. Vamos ver o que nos reserva .

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