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Olha o Honvéd fazendo história.😀😀😀.

Agora pegou pedreira na final. Qual a análise que você faz do Liverpool? Dá para ganhar?

 

 

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1 hora atrás, LC disse:

Olha o Honvéd fazendo história.😀😀😀.

Agora pegou pedreira na final. Qual a análise que você faz do Liverpool? Dá para ganhar?

 

 

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Dá sim. Fui ver o jogo deles com o Wolves, e dá sim, mas ainda não joguei. De qualquer forma, o Honvéd fez história.

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Sensacional, o Puskazão ficou meio apertado por um tempo, ainda mais com jogador expulso no começo do jogo, mas mostrou a regularidade e profundidade de plantel. Alta rotação, eu também faço o mesmo e nunca me falha. Além de ajudar desenvolver alguns jogadores, também os valorizam e não se tem problemas no elenco, algo que você não relata faz um tempão haha.

Não poderia ter um teste melhor que contra o Liverpool na final europeia. O Puskazão deve estar finalmente no bolso também.

Boa sorte!

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6 minutos atrás, Lanko disse:

Sensacional, o Puskazão ficou meio apertado por um tempo, ainda mais com jogador expulso no começo do jogo, mas mostrou a regularidade e profundidade de plantel. Alta rotação, eu também faço o mesmo e nunca me falha. Além de ajudar desenvolver alguns jogadores, também os valorizam e não se tem problemas no elenco, algo que você não relata faz um tempão haha.

Não poderia ter um teste melhor que contra o Liverpool na final europeia. O Puskazão deve estar finalmente no bolso também.

Boa sorte!

Sim, verdade, a rotatividade ajuda a resolver os problemas. Eu fazia isso na temporada passada, mas não tinha material humano para aguentar o Puskazão, agora sim. Só que no começo eu tinha que dar forma ao time titular, e revezava menos, aí os mais impacientes desesperavam.

Um adversário muito difícil, odeio pegar times da Inglaterra, preferiria o Sevilla, mas enfim, temos que vencê-los haha,

Só uma tragédia tira o Puskazão do Honvéd.

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Pensando na grande final contra o Liverpool, a estratégia para o primeiro jogo da semi-final da Copa da Hungria era a seguinte: vencer o MTK no primeiro confronto em casa, se possível com boa vantagem, para poupar no segundo jogo, se necessário. 

O Honvéd vencia por 3-0, tinha o jogo em mãos, quando Schon fez uma falta dura por trás e recebeu o vermelho direto. Atila tirou Tóth e recompôs seu meio-campo. Sem Istenes, suspenso, levou Zsóter. Ironia do destino que pela segunda vez seguida perdia um jogador expulso contra o MTK, e desta vez o indisciplinado Zsóter iria resolver um problema de indisciplina. E essa não é uma forma de falar: Num contra-ataque, Zsóter, depois de uma boa troca de passe, recebeu na entrada da grande área livre para resolver a partida:4-0.

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OBSERVAÇÃO DE PARTIDA - 19 DE MAIO DE 2025.

Atila chegou cedo em Liverpool, de Antonio Valencia, para ver o time da cidade enfrentar o Wolves, de Wayne Roonie, pelo Campeonato Inglês. Quis fazer uma avaliação pessoal do adversário que enfrentaria em alguns dias. Zsibó e um executivo do Honvéd foram com ele. Procuraram não fazer alarde sobre sua presença, mas como sempre, alguém descobre.

Pai e filho viram um Liverpool com grande movimentação, principalmente no lado esquerdo do ataque onde joga Gavin Irving, um verdadeiro talento, difícil de ser marcado e bem completo. O Wolves pouco incomodou, o que explicava um pouco a metade do campeonato em que o time estava. Surpreendia o fato do Liverpool jogar num 4-3-3, pois não vinham jogando nesse esquema. 

O Liverpool chutou 30 vezes, o Wolves11. Apenas quatro chutes do Liverpool foram em direção ao gol, duas na trave. Criam muito, e desperdiçam com a mesma intensidade. O placar final foi 0-0.

Da Inglaterra, Atila trouxe suas impressões e um compromisso agendado para julho daquele ano: uma competição amigável alinhada entre o executivo do clube e o Leiscester.

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FINAL DA LIGA EUROPA - 22 DE MAIO DE 2024

Enfim chegava o dia. O Liverpool alinhava no costumeiro 4-4-2, uma das táticas que mais preocupava o 4-2-4 de Atila, pela ocupação do meio-campo e a pressão sobre os laterais. O time inglês vinha de cinco jogos sem derrota, mas sofria com a lesão de Richarlison e o cansaço de sua defesa. Atila pensava em explorar isso. 

Patrick Roberts vai bater uma falta da intermediária. Atila fala ali para alguém do banco: “Tá longe.” Enganou-se. O meia bateu forte a meia altura, Saulo até chegou, mas não foi capaz de evitar o gol. Atila coloca a mão na cabeça.

Aos 22, Botka avança pela direita, cruza e Toth na segunda trave, encobre o goleiro do Liverpool. Delírio no banco do Honvéd. Boa, Toth! Mostra a eles como se faz! 

Minutos depois, Futács acerta a trave numa cabeçada e arranca um “uh” de seu treinador. O grito de gol ensaiado saiu aos 36 minutos. Jelavic cruzou rasteiro e Futács desviou para o gol: 2-1.Placar que permaneceu até o fim do primeiro tempo.

Maior posse de bola, mais chutes a gol: o Liverpool era o mesmo que jogou contra o Wolves. Tudo caminhava bem quando Atila resolve recuar o time. Se tivesse visto a cara de Zsibó, teria desfeito a besteira. Parecia adivinhar o velho profeta, como era conhecido Zsibó. Aos 27, Correa cruzou, Irving antecipou à defesa e cabeceou, a bola bateu na trave e depois no corpo de Saulo e entrou na meta. O goleiro ficou caído ali durante alguns segundos, não acreditava. Partida empatada, e o Honvéd voltou ao 4-2-4. Atila conseguia ouvir gritos de burro com a voz do pai ressoarem dentro de sua cabeça. 

Iria começar a prorrogação. Atila colocou o time mais rápido com Csoboth. Szabó e Antony em campo.Aos cinco, a bola sobra para Correa que de fora da área vence Saulo: 3-2. O gol desestabilizou o Honvéd, que nada fez para mudar a situação, e o Liverpool segurou bem a vantagem até o apito final.

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Não há como dizer: olha só, chegamos longe. Vamos comemorar!” Quando entramos numa final não é para ter a melhor participação de uma equipe húngara numa competição continental, é para ser melhor que o adversário. triste, muito triste.”

A pergunta seguinte era de Gyula. Atila já encarou o jornalista que falava demais:

GYULA: - Atila, foi o mais longe que um time húngaro já chegou, ainda que não goste de ressaltar isso, não deixa de ser um feito. Como é conviver com a ideia de que uma chance como essa de hoje talvez nunca mais ocorra?

ATILA: - Olha, rapaz, você é um húngaro que não torce para o futebol húngaro. É uma vergonha que nosso país tenha gente do seu tipo: “quanto pior, melhor.” Fique tranquilo: o título europeu virá e você vai ser chamado para comer um churrasco conosco.”

Não se chama um vegano para um churrasco, Atila. A coletiva teve ainda duas perguntas, mas o clima na sala de coletiva não era o mesmo. Para Atila, agora a Copa e o campeonato nacional, se ainda não eram, agora eram prioridades.

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SEMI-FINAL - JOGO DE VOLTA

O campeonato húngaro estava a duas rodadas do fim, ou seja, seis pontos em disputa. Cinco pontos continuava sendo a vantagem do Honvéd após bater o Békescsaba por 3-1. Se pela Liga MTK e Honvéd disputavam um título sem final, o mesmo não ocorria na Copa da Hungria em que a duas equipes decidiam quem seguiria para a final. Ali também as chances do rubro-negro eram maiores após vencer por 4-0 o MTK na partida de ida. Como time misto descansado na partida anterior, o Honvéd iria a campo com o time completo para sacramentar sua classificação. 

Mas o jogo era duro, poucas chances, entradas duras, enfim, estava difícil convencer o MTK de que não havia nada por fazer. Chances de gols foram raras, e em uma delas Louro acertou a trave, da trave para o defensor do MTK até chegar a Galván, que serve a Murillo no ataque: gol deles. Um gol que da bola que nasceu da trave.

O Honvéd melhorou na segunda etapa e criou as principais oportunidades, numa dela Futács achou Marrony, que havia entrado alguns minutos antes, e o brasileiro canela de vidro não desperdiçou. O empate prevaleceu até o fim, e sem susto o Honvéd estava na final da Magyar Kupa mais uma vez.

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A vitória sobre o Debreceni pelo Campeonato Húngaro significava o título antecipado, mesmo assim Atila deu aos reservas a missão de garantir o fim da hegemonia azul e branco. Missão dada, missão cumprida: os jogadores do Honvéd triunfaram em Debrecen diante de 141 torcedores: 2-0. Festa no lado rubro-negro de Budapest, pois o MTK foi destronado após quatro títulos seguidos

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Fechando a temporada, o Honvéd venceu o Puskas Akademia por 2-0, e com nova derrota do MTK, o rubro-negro terminou o campeonato com onze pontos de vantagem, com a melhor defesa, e o melhor ataque da competição.

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FINAL - FERENCVÁROS VS. HONVÉD

A final seria contra o Ferencváros, de quem Atila tinha excelente recordações do tempo do MTK, quando fez o alviverde amargar o vice-campeonato nas duas finais disputadas. Atila lançou TanyÉros no ataque esperando que a lei do ex fizesse mais uma vítima, e assim foi. A promessa revelada pelo Ferencváros abriu o placar. O jogo que era favorável ao Honvéd se tornou ainda mais dramático ao alviverde após a lesão do romeno Paul  Iacob. Apesar de ter mais espaço em campo, o Honvéd parecia confortável e acomodado. Somente no segundo tempo é que o Honvéd ampliou com Csoboth. Algumas oportunidades perdidas, mas estava tudo decidido. Honvéd tricampeão da Magyar Kupa, e Atila pentacampeão.

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A perda do título da Liga Europa adiou a saída de Atila do Honvéd, que entendia que conseguiu elevar o clube rubro-negro como outra grande força do país. Estava bastante inclinado a seguir um desafio fora do país, era uma cobrança de seu agente, pessoal e também de muitos que esperava uma experiência do treinador em outro centro europeu.

Para a nova temporada, Atila afirmou que tinha a base formada do time que queria, e com os €12M para transferências, iria usar apenas para posições consideradas essenciais, como era o exemplo da zaga e da fase defensiva do meio-campo.

 

OBS: Pessoal, vou ficar devendo as estatísticas do plante, pois avancei um pouco na temporada e não havia tirado a tela com as estatísticas. Na próxima postagem falarei sobre o o impacto da campanha dos dois times húngaros nas competições continentais e outras informações sobre carreira do treinador.

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Definitivamente, o futebol da Hungria não era mais o mesmo. Ainda estava longe de seu auge, até porque os dois clubes: Honved e MTK estavam anos luz a frente dos seus adversários. Ainda assim, Ferencváros e Videoton poderiam ser lembrados como duas forças menores, considerando que estão, geralmente, entre os que lutam pelo título do campeonato ou da taça.

Entre os avanços está na subida da reputação da Liga que iniciou a temporada 24/25 como a 15º competição em importância do futebol europeu superando a Liga da Escócia, e as segunda divisões de Itália e Espanha. No mundo, a Liga Húngara que era menor que a Liga do Catar, que da segunda divisão da Austria, agora era a 19º.

Notório também o avanço da equipe na classificação dos coeficientes, agora oitavo, dando vaga na Fase de Grupo da Liga dos Campeões e Liga Europa. O Honvéd clube com melhor reputação na Hungria subiu vinte e nove lugares, e estava entre os quarenta e dois clubes principais clubes do continente.

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O Honvéd com o aumento do valor de receitas televisivas, principalmente, conseguiu fechar o ano com as finanças bem acima do lucro esperado, tendo valorizado o suficiente para colocá-lo na posição de clubes mais rico da Hungria (€30M). MTK é o segundo, avaliado em €22M.
 

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A fase financeira era tão boa que a diretoria resolveu investir ampliar em quatro mil lugares a capacidade do Bozsic Stadion, que passará a ter 12 mil lugares. Até o fim da expansão, o clube mandaria seus jogos na Groupama Arena, que conta com 22 mil lugares.

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A diretoria anunciou ainda investimentos nas divisões de base, treino e no centro de inteligência do clube. Esperava-se com isso que o clube começasse a dar passos mais largos também na formação de jovens talentos.

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Era essa algumas das condições para Atila assinar por mais três anos com o clube, ainda que não houvesse cláusulas rescisórias de um lado ou de outro que impedissem a quebra do contrato. Atila queria deixar um legado. Não queria apenas o destaque pessoal, mas também a missão nobre de fazer o futebol de seu país crescer.

Falando um pouco mais da carreira de Atila, a última temporada foi da consolidação do jovem como um dos principais treinadores de seu país. Nenhum treinador superava Atila quando se tratava das competições húngaras.

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CLIQUE NA IMAGEM PARA VER O QUADRO DE HONRA

Enquanto em relação à nacionalidade ele já estava entre os cinco melhores de toda história do país, com um detalhe: todos os seus concorrentes estavam mortos ou aposentados.

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CLIQUE NA IMAGEM PARA VER O QUADRO DE HONRA

OFF- TOPIC

Essa postagem era para estar com a outra, mas iria ficar muito grande. Também resolvi postar hoje, pois vou viajar e devo voltar a postar final de semana ou semana que vem. Ressalto que no quadro de honra está o codinome de Atila, Eugeny Tóth, pois antes de mudar a direção da história, este seria o nome do treinador durante todo o save. Até coloquei um apelido de Atila Friedrishev no jogo, mas não consigo mexer nesse nome que fica no quadro de honra.

Por fim, devo lembrá-los dos objetivos deste save após a criação do sistema de selos:

  • Ser campeão treinando um time brasileiro, remontando a ligação do passado entre húngaros e brasileiros no futebol;

  • Revelar um novo Puskás (selo "O Revelador");

  • Levar a Seleção Húngara à disputa de uma Copa do Mundo, que desde 1986 não acontece;

  • Conquistar título com Seleção Húngara principal (selo "O Selecionador")

  • Vencer uma competição europeia com um clube húngaro (selo "O Conquistador");

  • Ser o melhor treinador húngaro no quadro de Honra (selo "Quebrando recordes");

  • Colocar a Primeira Divisão Húngara entre as dez primeiras do mundo:

  • Vencer uma competição continental fora da Europa ( selo "O colonizador")




 

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Me sinto muito culpado por ficar decepcionado com a perca do titulo. Perder finais, independente da narrativa, é muito duro.

Ja consigo ver a supremacia nacional se formando, essa campanha foi muito superior. Espero uma grande UCL. Ou seria melhor sair cedo e sonhar na EL? 

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Tem dinheiro, está montando uma ótima estrutura, agora é retornar em campo. Especialmente conseguir fazer frente na Champions League. Como bateu alguns adversários grandes na Europa League, acho que pode conseguir uma classificação para o mata-mata.

Dúvida: esse aumento no coeficiente já vale para essa temporada? O Honvéd já entra na fase de grupos agora?

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9 horas atrás, jeanslay disse:

Me sinto muito culpado por ficar decepcionado com a perca do titulo. Perder finais, independente da narrativa, é muito duro.

Ja consigo ver a supremacia nacional se formando, essa campanha foi muito superior. Espero uma grande UCL. Ou seria melhor sair cedo e sonhar na EL? 

Sim, é duro. Não se culpe, fiquei um tanto aborrecido por ter chegado tão perto e  ter feito um jogo de igual para igual.

Nacionalmente, não consigo ver adversários, o que equilibre seja os jogos com reservas, 

Eu espero pela UCL, fã experimentamos uma final na EL , temos que ampliar nossa relação com a Europa rs

14 minutos atrás, Bruno Trink disse:

Tem dinheiro, está montando uma ótima estrutura, agora é retornar em campo. Especialmente conseguir fazer frente na Champions League. Como bateu alguns adversários grandes na Europa League, acho que pode conseguir uma classificação para o mata-mata.

Dúvida: esse aumento no coeficiente já vale para essa temporada? O Honvéd já entra na fase de grupos agora?

Ter chegado a uma semifinal e uma final continental já é um indicativo de que não demora muito, mas ainda assim precisamos ser melhores que esse adversários, pois ainda passamos muitos apuros ainda que ganhemos. 

Creio que já o Honved seja beneficiado agora, pois no ano passado entramos numa fase que havia sido aberta pelo coeficiente. 

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Em 15/10/2019 em 09:47, Bruno Trink disse:

Dúvida: esse aumento no coeficiente já vale para essa temporada? O Honvéd já entra na fase de grupos agora?

Bruno, conferi aqui hoje, estava fora de casa, e de fato, essa regra de coeficiente funciona na próxima temporada. Nessa o Honvéd entra nos playoffs antes da fase de grupos.

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Um jogo memorável frente o Liverpool, que coloca o Honved na memória do torcedor  europeu. Eu mesmo já até esqueci o MTK.

Continua na Hungria ou vem coisa nova por aí?

 

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Que pena a derrota pro Liverpool, mas deu uma trabalheira daquela neles pelo menos.

No mais nacionalmente esmagou o MTK, que passagem pra final, e ainda venceu outro super tradicional que tenta impedir o duopólio MTK-Honved.

E a vantagem sobre o MTK no Puskazão mostra que agora a nova dominância é pra valer.

Agora é torcer pra ambos irem bem continentalmente pra melhorar a liga como um todo. E aí quem sabe esse novo Puskás surge...

E lembrando dos selos, só quero ver pra qual time brasileiro vai agora... e se voltar pra Hungria, se vai desenvolver uma terceira força.

 

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19 horas atrás, Lanko disse:

Que pena a derrota pro Liverpool, mas deu uma trabalheira daquela neles pelo menos.

No mais nacionalmente esmagou o MTK, que passagem pra final, e ainda venceu outro super tradicional que tenta impedir o duopólio MTK-Honved.

E a vantagem sobre o MTK no Puskazão mostra que agora a nova dominância é pra valer.

Agora é torcer pra ambos irem bem continentalmente pra melhorar a liga como um todo. E aí quem sabe esse novo Puskás surge...

E lembrando dos selos, só quero ver pra qual time brasileiro vai agora... e se voltar pra Hungria, se vai desenvolver uma terceira força.

 

Sim, vendemos caro o título, mas triste por ter chegado tão perto. 

Nacionalmente, o honvéd já começa a sobrar, e qdo começa assim é pq tá chegando a hora de partir.

A reputação da Liga já melhorou, conseguimos avanços significantes, por isso ainda prossigo um pouco no Honvéd pq ainda tem chance de conseguir alguma coisa fora da Hungria

Vamos ver o que surgir qdo for a hora de deixar o país, é provável que seja um time com o perfil dos que o Atila costuma treinar: glórias no passado e uma imensa fila de títulos. E o pensamento é sim buscar uma terceira força em outro momento, mas isso vai depender de como o save vai se desenvolver até lá.

 

Em 17/10/2019 em 12:43, Neynaocai disse:

Um jogo memorável frente o Liverpool, que coloca o Honved na memória do torcedor  europeu. Eu mesmo já até esqueci o MTK.

Continua na Hungria ou vem coisa nova por aí?

 

Vdd, acho que qdo pensam Hungria já pensam Honvéd.
Continuo. Penso que o Honved tem chance de conquistar um título europeu, que é um dos objetivos do save, mas se isso não acontecer em até duas temporadas, pode ser que eu siga outro caminho.

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Que temporada dos sonhos, nossa. Acho até que ter ficado um tempo sem aparecer aqui foi bom, pq peguei todas as atualizações que importavam, o que deixou tudo mais foda ainda.

Parabéns pelo vice-campeonato, sinceramente, motivo de grande comemoração, mais até do que o campeonato em si. Agora, acha que vai fazer bonito na Champions? Pois já deu pra ver que o técnico tem os jogadores nas mãos pra alcançar glórias inalcançáveis.

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21 horas atrás, marciof89 disse:

Que temporada dos sonhos, nossa. Acho até que ter ficado um tempo sem aparecer aqui foi bom, pq peguei todas as atualizações que importavam, o que deixou tudo mais foda ainda.

Parabéns pelo vice-campeonato, sinceramente, motivo de grande comemoração, mais até do que o campeonato em si. Agora, acha que vai fazer bonito na Champions? Pois já deu pra ver que o técnico tem os jogadores nas mãos pra alcançar glórias inalcançáveis.

Foi mesmo, nem o vive-campeonato conseguiu ofuscar,apesar de uma certa frustração de chegar tão perto.

Ainda acho difícil fazer bonito na Champions, tentei reforçar o time para esta nova temporada, mas ainda tá complicado passar o grande abismo que existe entre um clube húngaro e os grandes clubes da Europa, mas vamos ver até onde podemos ir.

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Olhou no relógio. Eram 9 horas. Estranhou o fato de que Zsibó ainda não tinha vindo buscar o jornal e tomar seu café. Resolveu subir até o quarto de seu pai, encontrou a porta encostada. Olhou para a cama e não o encontrou. Se aproximou e avistou Zsibó desfalecido no chão. Rapidamente, chamou o resgate e tratou de comunicar sua ausência no treino da manhã.

Foi um susto - disse o médico. Seu pai não pode mais ter fortes emoções, não é mais um garoto. Passei uma medicação para que ele possa começar a tomar e evitar esses sustos.

Zsibó olhava contrariado, pois odiava tomar medicamentos, mas ao mesmo tempo amava a vida. Era uma escolha a ser feita.

ZSIBO: - Doutor, diga ao meu filho que da próxima vez que for disputar uma final que ganhe. Isso acaba comigo.

MÉDICO: - Não posso. Sou Ferencváros. Continue perdendo, Atila!

A preocupação virou descontratação, o susto havia passado. Ainda no hospital, Atilar recebeu a notícia que esperava:

ATILA: - O suíço fechou? Maravilha,Radoje! Obrigado por cuidar disso nesse momento difícil.

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O suíço era Jan Bamert, zagueiro de 26 anos, uma obsessão de Atila para a zaga que ganhou outros dois reforços: Abdeslam Sahraoui (20), vindo do MTK e Dragan Bjelica (22), ex-Partizan. Os três teriam a concorrência de Vagi e Bambú, únicos remanescentes da zaga vice-campeã da Liga Europa.

A meta ganhou Silviu Mocanu (19), Robert Belger (25) e o jovem húngaro Olah (18), de quem se esperava muito desde sua primeira convocação para a seleção sub-19 da Hungria.Dessa forma, o Honvéd emprestou Peter Horvath,que não convenceu na última temporada quando o time precisou dele.

Na lateral, os reforços foram o jovem português Saul Graça, contratado sem custos, e com grande potencial; e seu compatriota, Carlos Nunes (19). O meio-campo foi reforçado com o português Tiago Pedroso (19), o experiente húngaro Kleinheisler (30), o excelente Victo Orban (23), o argentino Edgardo Alvarez (18), emprestado ao clube e de seu compatriota Daniel Cabrera de 19 anos.

As treze novas contratações chegaram já no meio da temporada e não participaram do Torneio de Leicester, em que o Honvéd sagrou-se campeão, batendo o time inglês nas penalidades, após o empate em 2-2 no tempo normal.

Diferentemente dos anos anteriores, o Honvéd não apresentou atacantes, pelo contrário desfez de seu artilheiro Futács, que aos 35 anos não conseguiria mais jogar em alto nível. Pelo mesmo motivo Aubameyang deixou o clube e nenhuma saudade. E Marrony, emprestado ao Ferencváros, depois de cair muito de produção muito por conta da série de lesões da temporada anterior. Foram um total de 28 saídas, a maioria empréstimos. 

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O plantel estava fechado para a primeira parte da temporada e com um grande desafio pela frente: o grupo F da Liga dos Campeões. Vaga essa conquistada após vitória no placar agregado por 10-2 sobre o Lech Pozna, da Polonia.

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No grupo F, o Honvéd enfrentaria Manchester United, Sporting e novamente o PSG. “Odeio dizer que vamos entrar no grupo para buscar a Liga Europa, mas estamos cientes que até para conseguir esse objetivo teremos que nos esforçar muito. Liga dos Campeões é isso: só jogam os melhores.” Disse Atila ao ser perguntado sobre suas expectativas.

Outro húngaro que estava disputando a maior competição de clubes da Europa, o MTK, disse adeus ainda na segunda eliminatória, e disputaria a Fase de Grupos da Liga Europa. No Grupo A, estava o Ferencváros, que herdou a vaga com o vice-campeonato  da Magyar Kupa. Os outros dois húngaros: Videoton e Diosgyori foram eliminados. De fato, era um momento histórico para o futebol húngaro com três clubes disputando a Fase de Grupos das competições continentais.

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"O Honvéd imparável!" A manchete de um jornal local não escondia o espanto com a forma do rubro-negro e não era tampouco exagerada. A campanha assombrosa do Honved  vinha da temporada passada e atravessou a nova temporada chegando a24 jogos com 100% de aproveitamento. 

Foram 24 vitórias dentro da OTP Liga, 100% de aproveitamento até 18º rodada, quando o Honvéd visitou a surpresa do campeonato, o Zalaergezegi, e cedeu empate no minuto final. De alguma forma a eliminação na Champions League influenciou no desempenho da equipe, que além do empate, na sequência conheceu sua primeira derrota diante do Ferencváros. 2-1, dentro de casa. Terminava assim a série de 25 jogos de invencibilidade da equipe.

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Apesar dos resultados ruins no final do ano, a vantagem do Honvéd era de 16 pontos, e dificilmente, o rubro-negro encontraria concorrência. MTK, Videoton e Ferencváros a trancos e barrancos disputavam quem ficaria com a segunda colocação. Os três times vinham de sequências bem negativas e há quem garantia que o vice-campeão não estava entre os três.

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Na Magyar Kupa, o Honvéd teve uma caminhada bem fácil, goleando seus três primeiros adversários até chegar às oitavas de final onde enfrentaria o Videoton. Ferencváros enfrentaria o Gyori da segunda divisão, enquanto o MTK teria o indigesto Debreceni pela frente. 

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O torcedor do Honvéd poderia se dividir no pessimismo de ter sido engolido pelo PSG e de não ter conseguido aproveitar o espaço deixado pela expulsão do defensor do time francês, mas poderia estar otimista pelo time ter conseguido marcar dois gols, e de que a derrota veio por conta de um dia perfeito de Neymar, autor de três gols na vitória por 4-2.

A segunda partida seria em casa contra o Manchester, de Mourinho. Arrogante, o treinador português declarou que ter um adversário fraco como o Honvéd lhe permitia testar jogadores. No dia do jogo, Atila respondeu: “Pela escalação que foi anunciada, o Seu José não está tão tranquilo assim.” De fato, o United veio com o seu melhor, inclusive Mbappe, que foi poupado do jogo da Premier.

O domínio foi dos ingleses na primeira etapa, porém, muitos chutes de longa distância, enquanto o Honvéd tentava nos contra-ataques compensar de alguma forma a pressão que sofria quando não tinha a bola. A aposta de Atila era o desgaste dos jogadores do Red Devils na segunda etapa. Na segunda etapa a tônica foi a mesma com Mbappe incomodando e o Honvéd se defendendo. Foi quando Icard fez o único gol da partida, que terminou com Csoboth acertando a trave de De Gea. Segunda derrota, mas sem perder a honra.E até Mourinho se rendeu ao que chamou de jogo difícil proposto pelos húngaros.

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O Sporting já tinha perdido de 5-0 do United, mas venceu o PSG, o que complicou bastante a vida do Honvéd que àquela altura sonhava com o terceiro lugar.O encontro entre os dois aconteceu na terceira rodada. O Honvéd foi à Lisboa e num jogo de viradas, o time de Atila bateu o conjunto comandado por Mano Menezes por 3-2 Com a vitória do United, os três times ficaram empatados com três pontos.

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A relação entre Mano Menezes e Atila estava quente. O treinador do time português alegou que o gol no final que deu a vitória aos húngaros não foi merecido. Atila rebateu, e Mano Menezes chamou o jovem de mesquinho.  Ingredientes extras para a partida de volta . Podemos dizer que foi uma partida de tempos distintos. O primeiro tempo foi do Hónvéd, que dominou a partida e abriu 3-0. O Sporting melhorou na segunda etapa e pressionou para diminuir a vantagem e conseguiu seu gol que acabou sendo o único, após o Honvéd assumir uma postura mais conservadora. Final: 3-1. Mano declarou que a vitória foi por acaso. “Ele deve explicar a sua torcida como foi capaz de perder duas vezes por acaso.” - rebateu Atila.

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Na sequência,se o Honved repetisse o feito da edição passada, ou seja, vencesse o PSG em casa chegaria a 9 pontos garantiria o segundo lugar do grupo com antecedência. Era difícil jogar contra um PSG desesperado tendo Salah, Neymar e companhia. Atila até conseguiu colocando dois jogadores mais defensivos no meio-campo,porém, uma bola parada resolveu o jogo para os visitantes. 

O Manchester liderava com 13, o PSG era o segundo com 7, e o Honvéd era o terceiro com 6. Um classificação para a fase seguinte só viria num conjunto de resultados bem difíceis: vitória sobre o United, em Manchester e derrota do PSG em casa para o Sporting.

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O Sporting perdeu, o Honvéd também (3-0).Nenhum dos dois resultados ocorreram, e o Honvéd alcançou a classificação para a Liga Europa.

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Na Liga Europa, o Ferencváros, segundo colocado do Grupo A (Valencia, Genk e Steaua), enfrentaria o Real Sociedad, enquanto o Honvéd enfrentaria o Leverkusen. Já o MTK deixou a Liga Europa sem nenhum ponto em seis jogos no Grupo C (Southampton, Lille e PAOK.  Ferencváros

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Mano Menezes levou aquela sova pra aprender haha, mas coitado do Sporting com ele... Agora vai pegar um time surpreendentemente forte nessa fase da competição.

Já o Puskazão não tem mais jeito pra ninguém. Só se o Zsibó bater as botas e dar pane no Atila haha.

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Mais um alemão no caminho do MTK. No ano passado foi sofrido para passar pelo Gladbach, não acredito que seja diferente contra o Leverkusen mas é possível. Já no âmbito local não tem pra ninguém, vai poder até rodar bem o elenco sem o peso da invencibilidade.

Impressionante o Antony com 18 assistências!

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Tudo dentro do esperado.

Notei que tens um jogador aí chamado Victor Orbán.

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21 horas atrás, Lanko disse:

Mano Menezes levou aquela sova pra aprender haha, mas coitado do Sporting com ele... Agora vai pegar um time surpreendentemente forte nessa fase da competição.

Já o Puskazão não tem mais jeito pra ninguém. Só se o Zsibó bater as botas e dar pane no Atila haha.

Triste pelo Sporting, mas o Mano teve o que mereceu. Cara chato! Ficava toda hora com esses joguinhos psicológicos bestas pra passar vergonha depois.
Ainda estou na intertemporada e não observei bem o Leverkusen, mas são os atuais líderes do Alemão, então vem chumbo por aí..

Ali só mesmo com uma tragédia para a coisa perder o rumo no Puskazão rs

10 horas atrás, Bruno Trink disse:

Mais um alemão no caminho do MTK. No ano passado foi sofrido para passar pelo Gladbach, não acredito que seja diferente contra o Leverkusen mas é possível. Já no âmbito local não tem pra ninguém, vai poder até rodar bem o elenco sem o peso da invencibilidade.

Impressionante o Antony com 18 assistências!

Mais um. Bem observado. Vai ser difícil contra o Leverkusen, lideram o campeonato alemão ao lado do Schalke 04, então promete ser um jogo daqueles.
No Campeonato dá mesmo para rodar o plantel e até trocar a prioridade: colocar a copa em primeiro plano e deixar o campeonato no automático, já que o título parece mesmo bem próximo.

Antony aproveitou os jogos da Copa que tiveram muitos gols e fez esse estrago. O time fazia dez gol, oito gols, ele fazia duas ou três assistências. Foram 10 na copa e oito na Liga, acho que até mereceria jogar a Liga Europa.

7 horas atrás, Neynaocai disse:

Tudo dentro do esperado.

Notei que tens um jogador aí chamado Victor Orbán.

kkkk alguém tinha que notar e tinha que ser você kkkkk
O FM e suas sutilezas rs. Deve ser filho do primeiro ministro, só faltou escrever o Viktor, que aliás é uma forma mais comum na Hungria,

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Brilhante campanha até aqui, conseguiu a vaga na Liga Europa (que por si já seria uma vaga difícil de conquistar) e fez bonito em alguns jogos contra os gigantes, ponto positivo. Agora enfrenta o Leverkusen com possibilidades de passar para a próxima fase, pelo menos é o que eu acho.

Aliás, elenco bem diversificado em nacionalidades, bem europeu.

Boa sorte!

Postado (editado)

Tava lendo para trás amigo, grande campanha na liga europa quase deu, ficou por detalhes.

Ja teve um time na Hungria que chegou ao vice tb ferencvarosi

 

Na liga como de costume vem bailando e acho que no cenário nacional o time ja estar em um patamar absoluto.

Agora tem a missão de conseguir novamente quem sabe chegar a essa final e ser campeões.

Editado por paulo too
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5 horas atrás, paulo too disse:

Tava lendo para trás amigo, grande campanha na liga europa quase deu, ficou por detalhes.

Ja teve um time na Hungria que chegou ao vice tb ferencvarosi

 

Na liga como de costume vem bailando e acho que no cenário nacional o time ja estar em um patamar absoluto.

Agora tem a missão de conseguir novamente quem sabe chegar a essa final e ser campeões.

Sim, foi por muito pouco. E é difícil pensar que chegaremos de novo, mas lá vamos nós tentarmos. 
Eu não considerei a Mitropa e nem a Taça das Cidades com Feiras. Na EL de 1972, o Ferencváros foi semi-finalista, mas acabou eliminado pelo Wolves, que foi vice dos Spurs

Parece que destronamos mesmo o MTK, dentro das competições domésticas tá dificil encontrar desafio,

6 horas atrás, marciof89 disse:

Brilhante campanha até aqui, conseguiu a vaga na Liga Europa (que por si já seria uma vaga difícil de conquistar) e fez bonito em alguns jogos contra os gigantes, ponto positivo. Agora enfrenta o Leverkusen com possibilidades de passar para a próxima fase, pelo menos é o que eu acho.

Aliás, elenco bem diversificado em nacionalidades, bem europeu.

Boa sorte!

Sim, a vaga da EL era por si só um grande desafio. O Leverkusen é um adversário bem complicado, eu cheguei a subestimar, mas são fortes adversários.
Desta vez fiz um time bem com jeito de Europa, exatamente, para conseguir equilibrar forças.

 

Pessoal, semana foi corrida, não consegui jogar. Estou jogando a segunda partida contrao Leverskusen e verei se consigo postar amanhã ou sábado. Valeu!

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O mercado do futebol é mais que somente vender e comprar, mas comprar e vender na hora certa. Vender bem ainda não era possível, o futebol húngaro não foi feito para lucrar, mas para dar lucro ao comprador. Comprar sempre foi algo que dava prazer ao Atila, e talvez por isso ele se especializou nas funções além das quatro linhas.

Os negócios de oportunidade eram aqueles que caiam como uma luva, por exemplo a aquisição do jovem Klaus Martin (+). Com bom potencial e sem contrato, veio para fortalecer inicialmente a base, mas iria ganhar rodagem no futebol húngaro para uma futura nacionalização.

Roko Brkljaka (+) foi jogador de Atila no MTK. O Braga pediu €4M, enquanto havia pago €400 mil, quando Atila já não estava mas lá. Mas o rapaz sempre foi ambicioso e o Braga, com todo respeito, não correspondia às suas ambições. Sua insatisfação implicou em baixo rendimento, e logo virou um problema do qual os portugueses precisavam se livrar. Essa era a hora certa de contratar. O jogador chegaria no início da temporada 25/26

Fahmi Wazani (+) estava num mercado exportador e contava com um erro que também grande parte dos clubes húngaros cometem: baixa cláusula de rescisão para estrangeiros. Com cláusula rescisória semelhante a de Wazani, €625 mil, Zoumbir Bentayeb (+) também chegava e imediatamente foi emprestado ao futebol dinamarquês. Nos dois casos não era necessária estratégia, era só achar a vítima e abrir a carteira.

Ao mesmo tempo que era agressivo nas aquisições, Atila era uma verdadeira resistência ao assédio dos estrangeiros futebol húngaro. Como participava da tarefa de negociar, como manager que era, ele sempre alinha rescisões altas que resguardavam o clube de aliciadores

Por mais que Atila tivesse a intenção de movimentar o futebol húngaro com vendas e compras, recrutar jovens, emprestar, fortalecer seus rivais e assim o futebol local, para alguns, o jovem treinador desempenhava uma função perigosa de manipulação do futebol magiar. Foi como definia Gyula em seu blog:

“ o futebol húngaro deve agradecer a Atila por ter chegado ao nível que chegou, porém, Atila deveria reconhecer que a melhor contribuição que poderia dar ao futebol húngaro neste momento seria seguir um novo caminho na carreira. Se é tão bom, por que insiste em continuar aqui? Não seria incompetência, como vimos em sua passagem trágica pelo Brasil? De qualquer forma, ele deveria pensar bem nisso, pois nitidamente, ele desequilibra o nosso futebol, cria hegemonia, como o MTK e agora o Honvéd, e isso não ajuda em nada o desenvolvimento do esporte no país. 

Os húngaros querem ver seu grande treinador dominar o mundo. Estamos carentes de representantes com a grife de Atila, mas mais ainda dos resultados. Eu tomei a iniciativa de começar uma campanha nas redes sociais, e você poderia nos ajudar a sensibilizar o jovem treinador. #vaiserfelizatila"

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Não dá para dizer que de alguma forma aquilo não incomodava Atila, que via a hashtag envolvendo seu nome tomar números significantes. Por outro lado ria da atitude de seu desafeto tendo que elogiá-lo para tentar atacá-lo.Atila não entendia que por trás daquele jornalista havia interesses bem maiores em sua saída do país. O nome era Dan Filho. Foi ele quem pagou a uma organizada do Coritiba para fazer o protesto que acelerou sua saída do Brasil, e era dele o depósito na conta do jornalista para tirá-lo da Hungria. Atila já era sonho de consumo de clubes dos grandes centros e as promessas de luvas e prêmios eram sedutoras demais para trocar por um ideal.

Oito mil euros era o que Atila recebia para fazer do Honvéd a grande sensação que era;. Em suas mãos, o Honvéd seguia dominando a Hungria, seja na Magyar Kupa, onde a equipe passou para as quartas de final após vencer o Videoton (4-3), seja na Liga, com a liderança cada vez mais isolada após duas goleadas nos últimos dois jogos.

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GROUPAMA ARENA | 19.02.25 |  JOGO DE IDA

O Leverkusen vinha de duas derrotas no Campeonato Alemão, o que lhe rendeu a queda para o quarto lugar na tabela, mas ainda assim a imprensa apontava o favoritismo alemão, que de fato estava materializado nos primeiros trinta minutos de partida. Ao Honvéd restava contra-atacar, e o fez bem. Depois de oito passes trocados na zona central, a bola chegou a Csoboth, que passou como um raio pelo lateral, e cruzou certeiro para Wazani, de cabeça abrir o placar. O gol que selaria a vitória dos rubro-negros saiu de um escanteio, a bola chutada por Márk Kleisz desvia em Szabó e entra lentamente no canto de Leno: 2-0

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Para o jogo de volta, Atila não contaria com seu principal defensor, Jan Bamert, lesionado na virilha e afastado por dois meses. Para seu lugar, o jovem húngaro, Viktor Vagi. 

Vági nunca viu tanta bola cruzada a sua frente. Nunca foi tão difícil ser zagueiro, e olha que o Honvéd assumiu uma formação bem mais cautelosa com dois volantes, num 4-4-2. A formação se explicava pelo4-2-4 do Leverkusen, de Heiko Herrlich. Os alemães abriram o placar com Calesi, aos 25. Num gol bem parecido com o marcado no jogo de ida, Wazani escora cruzamento para empatar aos 45. Aos 24 da segunda etapa, o Honvéd perdeu Saulo, e o jovem Olah, de 18 anos, fez sua estreia. Foi dele a responsabilidade de segurar os minutos restantes, e não comprometeu. O jovem arqueiro não teve culpa no gol marcado por Rodrygo (ex-Santos) no final da partida e ainda fez duas defesas até que o árbitro apitasse a classificação dos húngaros.

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:.CLIQUE NA IMAGEM PARA VER AS ESTATÍSTICAS DA PARTIDA.:

Nas oitavas de final, o Honved enfrentaria o Southampton, de Jorge Jesus (ele de novo!), que era o sétimo na Premier, e estava invicto a seis jogos, incluindo as duas vitórias sobre a Lazio, na fase anterior da competição. A favor do Honvéd estava o fato de poder decidir em casa a vaga para as quartas de final. Por fim, vale destacar a eliminação do Ferencváros para o Real Sociedad, ficando apenas o Honvéd como representante da Hungria nas competições do continente.

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Em relação ao título nacional as possibilidades de um campeão que não fosse o Honvéd eram bastante remotas, e a expectativa era o título com muitas rodadas de antecipação. Com doze rodadas para o fim muito já se falava de um título na 25º rodada. O MTK tentava uma reação, mas estava longe de ser uma ameaça.

Na Copa, o Honvéd precisou reverter o 2-0 alcançado com duas penalidades marcadas a favor do Videoton. A vitória por 4-2 na primeira partida abriu vantagem para a equipe que jogou com reservas pelo resultado no jogo de volta e acabou derrotada. O Puskás Academia era o adversário na sequência da competição que contava com o MTK e o Diosgyori ainda buscando acabar com a hegemonia de Atila.

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Se havia um jogador que merecia destaque pelo bom momento era o jovem Antony, que liderava as assistências até o momento: 19. Tal rendimento fazia a torcida levantar a possibilidade de Atila tirar Jelavic dos jogos da Liga Europa e lançar o brasileiro, mas Atila seguia achando que Antony seria jogador para as competições locais.

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Sem Bamert e Saulo para a partida contra o Southampton, o Honvéd teria Olah na meta, enquanto a zaga seria definida mais próximo do jogo, com Robson Bambu estando numa crescente.

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Honvéd domina as competições domésticas mas ainda falta um salto de qualidade para se bater com os grandes da Europa. Não parece um salto enorme, mas ainda assim a distância está lá.

Esse Gyula Kfouri quer ter influência demais no time, pode isso Arnaldo?

Embora seja uma perspectiva interessante a exploração do mundo da bola, como Átila desenvolveria o futebol húngaro em outro país? Seria uma forma de elevação do perfil para, em um futuro não tão distante, assumir a seleção nacional?

Ficam aí os questionamentos e os meu parabéns pela trajetória!

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