fm 2018 A Revolução Húngara

[jeanslay]

10 horas atrás, Jirimias disse:

Achei engraçado a reação da IA pois o MTK investiu pesado após a eliminação na UCL, parece medo de perder a hegemonia. Baguncinha na Europa é de lei haha

Pareo duro kkk mas vou com fé no Honvéd.

[jeanslay]

6 horas atrás, Jirimias disse:

SELO QUEBRANDO A MALDIÇÃO: Este selo não poderá mais ser obtido, uma vez que o Sr. Roger Machado tratou de quebrar a maldição dos cem anos. Vida que segue. Sobre os demais selos aqui está a explicação a respeito deles.

Pena perder o selo. Mas os outros virao. Kkk 

[Jirimias]

3 horas atrás, jeanslay disse:

Pareo duro kkk mas vou com fé no Honvéd.

A briga tá boa rs

3 horas atrás, jeanslay disse:

Pena perder o selo. Mas os outros virao. Kkk 

Pô, tava cheio de esperança , fazia parte do meu roteiro do save, mas sigamos em frente.

[Lanko]

A carta do Benfica veio de mim, obviamente E considerando o que o Benfica fez depois do primeiro, então épocas de fartura tão vindo pra Hungria.

Contratações excelentes também, não só pela qualidade, mas que servem pra chamar a atenção da mídia pro clube, o que também é ótimo.

Ainda tá difícil, mas tomara que desbanque o MTK logo no Puskazão. A subida de ranking das ligas é também ótima.

No mais, esses seus gráficos estão muito bonitos, parabéns. Já elogiei antes, mas vou elogiar de novo haha. Eu demoro pra caramba pra fazer uns bem simples então imagino que esses devam demorar ainda mais, mesmo você obviamente manjando dos paranauê. Daqui a pouco vai estar escrevendo tutorial pra por na seção de informação haha.

[JGDuarte]

Ótima trama. Passarei a acompanhar.

[Jirimias]

4 horas atrás, Lanko disse:

A carta do Benfica veio de mim, obviamente E considerando o que o Benfica fez depois do primeiro, então épocas de fartura tão vindo pra Hungria.

Contratações excelentes também, não só pela qualidade, mas que servem pra chamar a atenção da mídia pro clube, o que também é ótimo.

Ainda tá difícil, mas tomara que desbanque o MTK logo no Puskazão. A subida de ranking das ligas é também ótima.

No mais, esses seus gráficos estão muito bonitos, parabéns. Já elogiei antes, mas vou elogiar de novo haha. Eu demoro pra caramba pra fazer uns bem simples então imagino que esses devam demorar ainda mais, mesmo você obviamente manjando dos paranauê. Daqui a pouco vai estar escrevendo tutorial pra por na seção de informação haha.

Aproveitei a licença para recuperar da cirurgia para mexer nos gráficos. Não tem essa de manjar não, sou apenas um curioso. Bom que deu certo rs
Espero que a profecia do Zsibó se cumpra.

Sim, pensei na visibilidade que jogadores renomados mundialmente poderiam trazer, ale´m da valorização da liga.

Ainda tá complicado tirar o lugar do MTK, eles reforçaram muito bem o time, e falta concorrência dentro do país MInha esperança é que a diferença de pontos possa ser tirada nos dois confrontos diretos.

3 horas atrás, JGDuarte disse:

Ótima trama. Passarei a acompanhar.

Obrigado, JG! Seja bem-vindo!

[Bruno Trink]

Chegou bem na fase de grupos da Champions mas o grupo está bem complicado até para pegar a terceira colocação e a consequente vaga no mata-mata da Europa League. Já esse começo na liga local incomoda um pouco, não pode deixar o MTK escapar muito.

[Jirimias]

9 horas atrás, Bruno Trink disse:

Chegou bem na fase de grupos da Champions mas o grupo está bem complicado até para pegar a terceira colocação e a consequente vaga no mata-mata da Europa League. Já esse começo na liga local incomoda um pouco, não pode deixar o MTK escapar muito.

Sim, um grupo muito difícil, até mesmo para um terceiro lugar. Vamos ter que caprichar naquilo que temos feito ultimamente que é contrariar prognósticos. Já internamente, não podemos mesmo deixar escapar o MTK, como aconteceu na temporada passada e contar com os confrontos diretos para tomar a frente.

[Nei of]

Estranho, perdi algumas atualizações e não sei como...

Parece que vai ser difícil abater o monstro que criou. Mesmo afastando grandes jogadores o MKT tá mandando bem.

De qualquer forma, o futebol húngaro volta a ser respeitado.

[Jirimias]

44 minutos atrás, Neynaocai disse:

Estranho, perdi algumas atualizações e não sei como...

Parece que vai ser difícil abater o monstro que criou. Mesmo afastando grandes jogadores o MKT tá mandando bem.

De qualquer forma, o futebol húngaro volta a ser respeitado.

Deve ser pq afiz muitas atualizações, tava querendo adiantar pq ficaria uns dias sem postas.

O MTK vem forte. Fico feliz por isso, mas está chegando a hora de tirá-los do trono. 

[Jirimias]

 

Pai e filho conversam no pequeno escritório improvisado na casa. Era lá o lugar onde Zsibó se refugiava.

- Zsibó, escrevendo outro livro? 

- Só, vou parar quando eu morrer, filho. 

- E qual é o nome deste livro?

- O sonho proibido.

- Nossa, parece algo erótico!

-Você precisa namorar, Atila! Mas só pensa em táticas, vinte e dois homens correndo e uma bola.

- Engana-se. Também penso num velho teimoso que não toma seus remédios diariamente.

- Remédios para pressão são diuréticos: mais tempo no banheiro, menos tempo vivendo o que presta.

- Mas diga aí o que esse livro tem de interessante?

- Ele é um diário em tempo real sobre sua carreira e o atual futebol húngaro. Não quero que você dependa da imprensa para contar a sua história. 

- Posso ver?

- Só o último capítulo...

Qualquer um treinador sonha em conquistar o mundo, Atila quer conquistar o mundo para a Hungria. Recusou Internazionale, West Ham, Newcastle, entre outros, para continuar seu sonho: o sonho de levar o futebol húngaro ao topo.

Estamos em dezembro de 2023, o último jogo da Liga Húngara acaba de ocorrer o MTK vence o Diosgyori, mas diferentemente dos últimos quatro anos não é o líder. O Honvéd venceu sua partida e segue líder, há três rodadas do fim do segundo turno. A disputa pela liderança foi acirrada a todo momento, até que na 15º rodada os dois se confrontaram e numa vitória épica, o Honvéd bateu o MTK e tomou a liderança, naquele momento apenas no critério de vitórias.

15º RODADA: HONVÉD GOLEIA O MTK COM UM TIME MISTO FORMADO POR SEIS JOGADORES QUE ATUARAM NO MTK . A LEI DO EX GRITOU!

Se a regularidade fez o MTK campeão nos últimos anos, o Honvéd parece ter aprendido a receita: foram 11 vitórias em 13 jogos, invencibilidade a 7 jogos e apenas uma derrota sofria. Melhor ataque da competição e defesa menos violada. O campeonato mais uma vez ficará entre Honvéd e MTK, a diferença para os demais aumentava cada vez mais.

O MTK tinha tudo para ter uma hegemonia dentro do país, pois era o maior formador em todos os critérios. Em um deles, o de formador de jogadores para a Seleção Magyar: dezenove jogadores das seleções principais e de base foram revelados pelo clube. O Honvéd era o 4º, com 5. Por outro lado, o MTK aproveitava mal seus jogadores formados, Zoltán Toth, hoje no Honvéd, que o diga: um dos artilheiros da equipe rubro-negra na temporada.

MTK e Honvéd fizeram neste ano algo inédito na história recente: duas equipes húngaras numa fase tão adiantada de uma competição europeia. O Honvéd teve o azar de cair no mesmo grupo que PSG, Porto e Ajax, e sentiu isso nas primeiras rodadas quando perdeu as duas partidas. Se recuperou contra o PSG, que havia vencido o Ajax, por 7-2, batendo em casa por 3-1.

O mesmo resultado se repetiu em Paris, mas agora em favor dos franceses, dando fim à participação da equipe húngara naquela edição da Champions League. Porém, havia uma esperança de continuar jogando em nível continental: vencer o Ajax e conseguir a vaga para Fase eliminatória da Liga Europa. O Honvéd cumpriu as expectativas e venceu o Ajax sem grandes problemas, garantindo o terceiro lugar do grupo e a vaga para disputar a Liga Europa em sua fase eliminatória.

Estatísticas

A despedida da Champions foi com uma bela atuação. Uma vitória consistente que colocava a equipe húngara diante do Benfica, atual campeão da competição. A relação entre as duas equipes se estreitou nos últimos meses devido à relação do passado do clube português com o húngaro Béla Guttman. Mais uma vez o sorteio não foi simpático ao Honvéd. Em outra chave o MTK, segundo colocado em seu grupo, enfrentará o West Ham, que chegou a procurar Atila nos últimos dias do ano.

 

Atila terminava o ano de 2023 com uma boa dor de cabeça. Sua opção por rodar o plantel fez com que no ataque surgissem opções fora daqueles nomes que entendeu que seriam os titulares. A dupla do ano passado Marrony e Szabó foi desfeita com as duas lesões graves do brasileiro. Curiosamente, Szabó não produziu como vinha fazendo na temporada 22/23. Aubameyang demonstrava que estava longe de ser o jogador que era, mas sua contratação foi mesmo uma jogada de marketing, que aliás, nem funcionou tanto. Csoboth foi importante em alguns jogos, mas também jogou abaixo do esperado.

A dupla que realmente funcionou foi Zoltan Tòth e Márkó Futács, com 12 e 15 gols, respectivamente. Aliás, o veterano Futács carregava outras marcas e vinha com uma excelente participação nos últimos cinco jogos e tudo indicava de que ganharia o lugar no ataque quando os jogos da inter-temporada começasse. 

ESTATÍSTICAS DO PLANTEL

 

[Bruno Trink]

Belíssima reação na Liga. Achei que não ia conseguir mas o título está bem viável. Achei também que seria bem complicado chegar na classificação para a Europa League mas as duas vitórias em casa encaminharam bem.

Sobre o elenco, tenho dúvidas sobre até que ponto é válido contratar esses veteranos de ligas maiores. Minhas experiências na África ainda não me convenceram.

[maiconandrade]

Bela campanha no Puskazaõ! 

 

34 minutos atrás, Bruno Trink disse:

Sobre o elenco, tenho dúvidas sobre até que ponto é válido contratar esses veteranos de ligas maiores. Minhas experiências na África ainda não me convenceram.

Penso que geralmente mais infla a folha salarial e as pedidas dos demais jogadores do que traz resultado efetivo.

[Jirimias]

9 horas atrás, maiconandrade disse:

Bela campanha no Puskazaõ! 

 

Penso que geralmente mais infla a folha salarial e as pedidas dos demais jogadores do que traz resultado efetivo.

Boa mesmo! Torce aí para continuar assim, pq num tá fácil.

Até que a parte salarial não foi um problema, cada um recebe em torno de vinte mil euros, mas eu tinha a expectativa de vencer camisas, causar alvoroço e usar a a experiência para os jovens, e por enquanto só o último está sendo feito. No caso do Aanholt, a presença dele no campo foi avaliado como um obstáculo para os adversários chegarem ao gol, e de fato, o time melhorou bem defensivamente,. Já o Auba é só nome mesmo.

9 horas atrás, Bruno Trink disse:

Belíssima reação na Liga. Achei que não ia conseguir mas o título está bem viável. Achei também que seria bem complicado chegar na classificação para a Europa League mas as duas vitórias em casa encaminharam bem.

Sobre o elenco, tenho dúvidas sobre até que ponto é válido contratar esses veteranos de ligas maiores. Minhas experiências na África ainda não me convenceram.

Sim, está, e os confrontos diretos são fundamentais. Vencemos o PSG e isso era improvável, apostava que bateria o Porto. Não estou confiante que vamos muito além disso, mas enquanto deixarem, lá vamos nós.

Olha, na teoria seriam contratações de impacto até mesmo para a Liga, venderiam camisas, enfim, mas ainda não vi nada, exceto dentro do campo. da parte do Aaanholt

Eu ainda aposto na experiência .

[Lanko]

Que grupo na UCL, mas pelo menos foi pra Liga Europa. E ainda bateu o PSG numa zebra que com certeza impediu quase todo mundo de acertar algum bolão por aí.

E passou o MTK no Puskazão. Essa disputa promete agora. E porra, vi que você derrotou eles por 6x0 e mal falou sobre o jogo. Fiquei até meio chocado hahaha.

Vamos ver se esse é o ano do fim da hegemonia que você mesmo criou.

 

[Jirimias]

8 horas atrás, Lanko disse:

Que grupo na UCL, mas pelo menos foi pra Liga Europa. E ainda bateu o PSG numa zebra que com certeza impediu quase todo mundo de acertar algum bolão por aí.

E passou o MTK no Puskazão. Essa disputa promete agora. E porra, vi que você derrotou eles por 6x0 e mal falou sobre o jogo. Fiquei até meio chocado hahaha.

Vamos ver se esse é o ano do fim da hegemonia que você mesmo criou.

 

Eh, acho que atrapalhamos a galera dos bolões por aí com essa vitória, que foi crucial para conseguirmos a terceira colocação, esperava duas vitórias, mas para mim seria o Porto.
kkkkkkkkkkkkk tão normal o 6-0 que nem falei muito hahaha. Não é não, é pq tive que resumir um pouco post, estava um pouco adiantado.
Finalizar uma e começar outra e depois destruir as duas hahaha

[Nei of]

Para variar, excelentes gráficos.

Como um time vence o PSG e perde ao Porto?

Pelo menos garantiu a Liga Europa.

Como os outros times húngaros estão indo nas ligas internacionais?

[Jirimias]

5 horas atrás, Neynaocai disse:

Para variar, excelentes gráficos.

Como um time vence o PSG e perde ao Porto?

Pelo menos garantiu a Liga Europa.

Como os outros times húngaros estão indo nas ligas internacionais?

Obrigado! Nesse tentei homenagear Budapest, que é aquele vetor acima do nome da competição.
Só o futebol explica essas coisas. depois de ver o Porto vencer o Barcelona aqui, acho que venci o time certo.

O desempenho dos outros está no post antes desse, mas galera foi eliminada, inclusive o MTK, que com a eliminação acabou indo para a Liga Europa também.

[LuisSilveira]

Fiquei algum tempo sem poder comentar direito e uma enxurrada de coisas aconteceram.

Primeiro, parabéns pela parte gráfica! Fiquei até um tempo matutando como você tinha feito tudo. O lance dos selos também ficou bem legal, a propósito.

O Honvéd passou por muita coisa, inclusive um grupo difícil na Champions. Pelo menos, conseguiu colocar o MTK em segundo e liderar o Puskazão (a propósito de novo, belo nome pro campeonato). Também gostei de ver que o objetivo de elevação do futebol húngaro está em progresso.

A escrita do "Sonho Proibido" pelo velho Zsibó me remeteu ao Bilbo escrevendo sobre a saga do Um Anel.

Bom jogo! Espero voltar com mais frequência!

[Jirimias]

8 horas atrás, LuisSilveira disse:

Fiquei algum tempo sem poder comentar direito e uma enxurrada de coisas aconteceram.

Primeiro, parabéns pela parte gráfica! Fiquei até um tempo matutando como você tinha feito tudo. O lance dos selos também ficou bem legal, a propósito.

O Honvéd passou por muita coisa, inclusive um grupo difícil na Champions. Pelo menos, conseguiu colocar o MTK em segundo e liderar o Puskazão (a propósito de novo, belo nome pro campeonato). Também gostei de ver que o objetivo de elevação do futebol húngaro está em progresso.

A escrita do "Sonho Proibido" pelo velho Zsibó me remeteu ao Bilbo escrevendo sobre a saga do Um Anel.

Bom jogo! Espero voltar com mais frequência!

Percebi sua ausência, que bom que retornou.
Obrigado pelos elogios a parte gráfica, não é meu forte, mas aproveitando o tempo parado para recuperação da cirurgia, acabei podendo melhorar esse ponto.
Tivemos uma participação honrosa na Champions,pois o grupo era mesmo tenebroso, e agora podemos dar o luxo de sonhar um pouco mais nosso sonho continental na EL.
No Puskazão, a liderança  exige a mesma dedicação com a qual tivemos para obtê-la, agora para mantê-la, mas de fato, ver o objetivo geral sendo aos poucos alcançado, ou pelo menos, ver o progresso satisfaz bastante.

Boa referência sobre Bilbo e o Anel, gosto muito.

Obrigado!!! Abraço!

[Jirimias]

 

“Enquanto nós pensarmos como uma colônia, vai ser assim. Eles chegam aqui, oferecem qualquer esmola e somos obrigados a aceitar porque nossos jogadores não querem ficar aqui. Lógico, os húngaros também querem jogar uma Champions League, então, que os clubes húngaros invistam nisso. "

Atila chamava de colonização esse tipo de assédio dos clubes em seus jogadores. Durante toda inter-temporada teve que conviver com o assédio indecente de clubes pelos seus jogadores. Schon, Antony e o goleiro Saulo estiveram muito próximo de deixar o time nos primeiros meses de 2024, mas o treinador endureceu e rejeitou as propostas, mesmo desagradando os atletas. A baixa valorização dos jogadores húngaros era praticamente uma tradição e atraia gente de toda parte, até mesmo clubes sul-americanos se arriscavam a buscar reforços na Hungria. Um exemplo disso foi a insistência do Atlético/MG em contratar Schon por €80m mil. 

Essa foi a grande participação do Honvéd no mercado de início do ano: manter seus jogadores, apesar da diretoria ter liberado €10M para reforços - quase todo o dinheiro levantado na campanha da Liga dos Campeões. Para não dizer que não foi ao mercado, Atila trouxe o jovem peruano Oscar Ramos, e dois reforços para o time principal foram dois: Tányerós, finalmente, assinou e o meia Jelavic, ambos para dar profundidade ao time de Budapest. Os dois foram inseridos nos amistosos e inscritos a tempo para os confrontos contra o Benfica.

Mais que inscrito, os dois foram fundamentais no empate surpreendente em Lisboa, e assim o ex-jogador do Ferencváros, conquistou a torcida que estava desconfiada de um jogador tão identificado com o rival.

O resultado de 2-2 em Lisboa deu ao Honvéd a possibilidade de decidir em casa e isso, normalmente, resultava em classificação. Tudo bem que na última vez, contra o Sevilla, na edição passada, a história foi diferente, mas aquele foi um capítulo a parte. Pelo menos era isso que Atila quis dizer com “em casa a gente resolve.”

Faltam dois minutos para o fim dos acréscimos dado pela arbitragem. Atila olha o relógio. Sofre. À beira do campo pede calma, mesmo tendo perdido a sua em algum momento do jogo. O placar é favorável, mas desagradável. Odiava o 0-0. Já podia ouvir seu pai puxar a orelha pela covardia de alinhar o time num 4-5-1 durante os trinta minutos finais. Estava prestes a eliminar o atual campeão. Sem jeito, observava Roger Machado atônico à beira da área técnica. Silencioso sofrimento. O 0-0 é um placar igual, mas deixa um gosto diferente. A verdade é que o Benfica chutou muito, mas teve apenas um chance clara de gol: uma bola na trave ainda no primeiro tempo. Fez muito pouco para merecer melhor sorte. Vai terminar. A bola está no meio do campo, e lá fica. Inerte. Os jogadores do Honvéd ajoelham. Os do Benfica caem, choram. Atila cumprimenta Roger e se desculpa:

- Desculpe pelo antijogo, Roger.

- Não precisa se desculpar, foi a sua estratégia e você venceu. Boa sorte!

Depois veio o pai. Segurando na cintura com as duas mãos o chamou:

- Vem aqui, Atila.

Sentiu-se como um garoto intimado após fazer alguma travessura.

- Vem aqui. Dá um abraço.

- Não via ficar chateado pela retranca,Zsibó.

- Filho, nem sempre dá para jogar o melhor futebol do mundo. Você fez o certo.

- Não fica triste que seja com o Honvéd?

- Filho, eu tinha raiva do Honvéd do passado, aquele clube que pertencia ao governo. Eles também são vítimas . Além do mais é seu time do coração.

- Sim, mas o coração do treinador bate no bolso...lembra dessa sua frase?

- Como não? Odiava coletivas. 

- Eu também.

Saíram abraçados e com a promessa de verem o MTK jogar. Os rivais do Honvéd foram massacrados pelo West Ham: 4-0, placar agregado :7-0. A Hungria voltava a depender de Atila e seus comandados.

O saldo da participação continental até aquele momento rendeu um bom dinheiro aos cofres do Honvéd, mas o valor poderia ser maior se a Federação não tivesse restringido o Puskás Stadiom para a Seleção, obrigando o time a usar o acanhado estádio do Ujpest. Feliz ou não com a capacidade do pequeno estádio emprestado, o Honvéd precisava em transformar o Szusza uma fortaleza, pois em algumas semanas a equipe voltaria a decidir em casa sua sorte na competição, dessa vez contra a Fiorentina.

Falando na Seleção, com Csoboth, do Honvéd marcando sete gols em sete jogos, a Hungria ficou em segundo na Qualificatória para a Euro, mas acabou perdendo a única vaga para a Espanha, de quem ganhou um dos dois jogos. E depois da bela campanha na “Pré- Euro”, a Hungria até sonha com a disputa da Copa do Mundo. O seu grupo nas eliminatórias não é dos mais difíceis, lembrando que o primeiro colocado de cada grupo qualifica-se para a Mundial e os segundos colocados formam um novo grupo, lutando por três vagas.

Quem diria que Atila Supka, desempregado durante um ano, voltou à ativa fazendo uma campanha pífia com o Puskás Academia, devolveria aos húngaros o direito de sonhar?

Fiorentina e Honvéd fizeram um jogo louco, de dois treinadores loucos. O time de Spalleti jogava num 3-4-3 que lhe custou a eliminação na semi-final da Copa da Italia e a queda de rendimento dentro do campeonato italiano, estavam em oitavo. Tal formação levou Atila a armar seu time num 4-3-3.

A promessa de um jogo frenético se cumpriu com várias viradas, uma delas definitiva que foi o quarto gol do time da casa. Marrony teve uma oportunidade frente a frente com o goleiro, que desviou para escanteio. Este jogo foi memorável, fez Atila esquecer o jogo sem sal contra o Benfica na eliminatória passada.  Apesar da derrota, o Honvéd levava para Budapest a possibilidade de vencer por um gol de diferença, dependendo do placar.

Outra vez no Szusza Stadiom. Acanhado, sem jeito, mas um caldeirãozinho. Esquentou mais quando Szabó sofreu pênalti, que ele mesmo bateu e abriu o placar. Isso em menos de dois minutos. 

Um balde de água fria nas pretensões de Spalleti que mudou a forma que seu time jogava para colocar o regulamento debaixo do braço. Só que o início que prometia incendiar o jogo era apenas fogo de palha, e sem inspiração as duas equipes fizeram o primeiro tempo um dos mais longos da história. 

Esperava-se, portanto, uma segunda etapa melhor, até porque os italianos precisavam buscar pelo menos o empate.Mas as expectativas foram contrariadas. A Fiorentina criava pouco, e o Honvéd perdia também suas poucas oportunidades. O jogo aproximava de seu minuto final. O árbiro apontou cinco minutos de acréscimos. Spalleti alinhou o time no seu 3-4-3. Atila enxergou a alteração no esquema e mexeu no posicionamento para ter três atacantes.e assim sacramentar a vitória. E foi o que aconteceu. Num contra-ataque, Antony é lançado por Schon, que acha Szabó, que avança para dentro da área, mas não chuta, apenas rola para Marrony aparecer livre para dar números finais ao jogo: 2-0. O Honvéd estava nas quartas de final da Liga Europa.

Primeira rodada após a paragem, duas rodadas antes do fim do segundo turno. O Honvéd goleia B. Elöle, enquanto o MTK empatava fora de casa. A vantagem subia naquele momento para cinco pontos. Isso até a partida que antecipava o jogo da volta da Liga Europa. 

Fechando o segundo turno, o Honved recebeu o Debreceni com a missão de manter a vantagem de cinco pontos para o segundo colocado. Tendo o MTK vencido o Ujpest por 3-0, a vitória em casa tornou-se uma obrigação. Porém, visando a partida de volta contra a Fiorentina, Atila poupou jogadores e isso custou-lhe caro. Mesmo melhor, acertando a trave, o Honvéd foi superado por Debreceni implacável nos contra-ataques, e foi levado às lonas: 3-0. E assim o Campeonato Húngaro esquentava.

Em meio à correria do time principal, Atila conseguiu um tempo para estar com os meninos do sub-19 e celebrar um ano histórico para  a categoria. Os juniores do Honvéd chegaram as oitavas de final do campeonato europeu da categoria, um feito para a equipe que subiu para a primeira divisão húngara neste ano. Também foi a primeira vez nos últimos anos que a equipe conseguiu primeira fornada nos últimos anos, tendo como melhor revelação, o jovem  Kornél Lorincz.

 

O Honvéd entra em 2024 vivo nas três competições. Nas quartas de final da Liga Europa, o Honvéd enfrentará a Roma, atualmente, na zona de rebaixamento do Campeonato Italiano. Na Magyar Kupa, enfrentará o Vasas e na Liga, o pensamento é no confronto pela 26º rodada contra o MTK, que pode decidir o campeonato, isso se nenhum dos dois tropeçarem.

 

[Bruno Trink]

Que campanha fantástica do Honved, tanto na Europa quanto local. Passar por Benfica e Fiorentina dá a moral para pensar em bater também uma Roma em crise. Nem que precise apelar para o pragmatismo. Papai Zsibó já aprovou...

[LC]

Eu fico um tempo sem comentar e você já esta passando pelo Benfica e pela Fiorentina na Europe League.

Na Liga Nacional a briga ferrenha contra o MTK dá gosto de acompanhar. Qualquer vacilo e o ex clube te atropela.

[Jirimias]

21 horas atrás, Bruno Trink disse:

Que campanha fantástica do Honved, tanto na Europa quanto local. Passar por Benfica e Fiorentina dá a moral para pensar em bater também uma Roma em crise. Nem que precise apelar para o pragmatismo. Papai Zsibó já aprovou...

O time tem conseguido manter o nível nas competições, mas a gente sabe que a Liga Europa dura até acabar rs . A ROma nesse momento é um ótimo adversário, e estou confiante. Agora já pode rodar a DLC Celso Roth, Zsibó aprovou haha

17 horas atrás, LC disse:

Eu fico um tempo sem comentar e você já esta passando pelo Benfica e pela Fiorentina na Europe League.

Na Liga Nacional a briga ferrenha contra o MTK dá gosto de acompanhar. Qualquer vacilo e o ex clube te atropela.

O Benfica então foi um feito, atuais campeões e um time bem forte 

A Briga contra o MTK está boa, torço para que não vacilem e isso continue até o fim. De um lado ou outro, vacilar pode custar tudo.

[Jirimias]

 

No caminho até as Quartas de Final da Liga Europa, o Honvéd tinha compromissos decisivos no calendário nacional. Desgastados pelo confronto contra a Fiorentina, os titulares foram poupados contra o Diosgyori, e precisou suar para vencer o adversário com um gol contra, mantendo a frente na tabela. Pela Copa, o time misto teve a presença de Eric Istenes, jogador que Atila removeu do time principal já no primeiro ano. O renegado marcou o gol da equipe, mas não foi o suficiente para evitar a derrota. Na sequência de jogos diante de sua torcida, o Honvéd voltou a vencer e vencer sem dificuldades: bateu o Videoton (4-1) e superou o Vasas no jogo de volta da Magyar Kupa: 4-0.  A vitória garantiu o time na semi-final para enfrentar o MTK, naquela que para muitos deveria ser a final.

Em seguida, o Honvéd deslocou-se para  outro lado de Budapest para golear o Ferencváros em dia inspirado de Zoltan Tóth, autor do hat-trick, e de Tányéros, que marcou pela primeira vez contra seu ex-clube.

A Roma que receberia o Honvéd pelas quartas de final da Liga Europa estava a cinco jogos sem perder, tendo empatado três vezes, o que a colocava fora da zona de descenso do Campeonato Italiano. Como maior parte dos adversários do Honvéd havia enfrentado, a Roma era forte a partir de seu meio campo, mas contava com defensores centrais lentos e inexperientes. Um prato cheio para um time extremamente ofensivo.

O Honvéd precisou de menos de dez minutos para abrir o placar: Louro pegando rebote do goleiro. Aos 21 minutos, a resposta dos italianos com Arthur Gomes pegando de voleio um cruzamento da direita. O empate prevaleceu até o fim do primeiro tempo e refletia bem no equilíbrio da partida. 

Equilíbrio que foi a tônica também da segunda etapa com as duas equipes chegando pouco ao gol. Quando os jogadores estavam mais cansados, nos minutos finais é que cada uma das equipes perderam chances importantes, e num contra-ataque puxado por Schon, a bola chegou em Marrony que cruzou na ponta direita para Louro que dominou, infiltrou e bateu na saída do goleiro. Tarde demais para uma reação da Roma. Vantagem bastante significativa para o Hónvéd que poderia até mesmo empatar em casa.

Entre uma partida e outra da Liga Europa, o Honvéd tinha o último confronto direto contra o MTK. Vencer esse jogo fora de casa casa significava aumentar a vantagem na liderança para oito pontos, tornando o título algo inevitável. A derrota apenas acirraria a disputa, mas não mudaria os primeiros lugares. Diante disso, Atila decidiu poupar jogadores para a partida que aconteceria em dois dias contra a Roma.

Pois bem, o Honvéd iniciou o jogo pressionando, Marrony chegou a acertar a trave, mas Zsóter, que reclamou titularidade dias antes, faz uma falta infantil por trás e foi expulso. Sua ação foi determinante para que o MTK tomasse conta do jogo. Foi então a vez de Saulo comprovar porque foi escolhido o melhor goleiro do campeonato na edição passada. Ele ficou inviolado até o minuto dez da segunda etapa, quando o MTK marcou com Sahraoui que apareceu no segundo poste após cobrança de escanteio.

O MTk seguia insistindo, e o Honvéd dava alguns chutes de longe, até que Futács entrou. Que homem! O time parecia jogar com doze homens. Deppois de cavar um lance no ataque, apareceu livre para cabecear o cruzamento de Van Aaanholt, isso aos 43 minutos da segunda etapa. Silêncio no Hidegkuti. Mas a emoção não parou por ai. Já nos acréscimos Due apareceu no segundo poste e bateu de primeira para vencer Saulo: 2-1.

Campeonato Húngaro embolado novamente, dois pontos separando Honvéd e MTK. Zsóter foi multado em duas semanas de salário pela expulsão, reclamou da suspensão e passou um tempo no time B.

Em Budapest, a torcida fazia festa. A confiança aumentava a medida em que o time dominava a partida. A Roma ficou trinta e dois minutos sem chutar no gol do Honvéd, que já vencia por 2-0. Dois gols de Futács. Num momento de desconcentração, o time italiano aproveitou e Seferovic diminuiu, placar que seguiu para a segunda etapa. 

Entre Roma e Honvéd uma coisa era certa: o vencedor enfrentaria na semi-final o Gladbach, atual campeão da Copa da Alemanha, e quinto colocado na Bundesliga. Na outra semi-final, Sevilla e Liverpool decidiriam quem iria para a final.

Atila sabia que qualquer lapso poderia custar caro. O 3-2 favorecia o time italiano, e por isso era preciso cuidar para que eles não empatassem, e o jeito mais seguro de evitar o adversário, era ocupá-lo. Foi isso que o Honvéd fez, e aos 12, Schon é encontrado por Louro, seu passe de primeira achou Tòth, que chuta também de primeira, forte, inapelável: 3-1. O gol abateu a Roma, que nada mais criou, e o Honvéd ainda pode aumentar se Tóth não tivesse desperdiçado. Final de jogo, o Honvéd voltava a uma semi-final de Liga Europa: a segunda vez em dois anos.

Após o jogo, Dan, que assistia à partida parabenizou o jovem treinador:

- Atila, a Hungria é pequena demais para você. Não pode limitar sua carreira assim. Depois dessa campanha, vai chover ligação. ME desculpe, mas parte o coração ver clubes como West Ham, Internazionale, entre outros recebendo um não porque você não quer deixar a Hungria.

- Dan, achei que entre nós isso já havia sido superado. Seus meninos estão na vitrine, daqui a pouco são vendidos, você tira sua comissão, então, não me cobre.

- Eu sei, mas estou só defendendo sua carreira.

- Sua carteira? Você quer dizer,né? Fique tranquilo, vamos fazer um novo contrato. 

Tranquilo Dan não ficava. Não deixava clara a situação de sua agência, mas havia um tempo que não despontava um grande jogador. Passou os últimos anos apostando em meninos de 14 a 16 anos, , porém tinha pressa. Portanto, via Atila como sua galinha dos ovos de ouro no momento. Mas a galinha não queria botar ovo.

Atila queria a Hungria. Contra o Mezokovesdi, a vitória significava vaga na Champions League, e também a certeza de seguir líder. Mesmo desfalcado dos principais jogadores, o Honvéd foi melhor, mesmo tendo cedido o empate, conseguiu transformar em gols as chances criadas e venceu por 3-1. Só não contava que o Ferencváros desse uma forcinha vencendo o MTK.

Honvéd e Gladbach abriam a semi-final jogando em Budapest. Csotboh, titular da equipe e da seleção, estava no banco de reservas, por ser o primeiro jogo após a lesão.Em seu lugar, jogava o português Louro. que vinha fazendo boas atuações na equipe. Gradbach se mostrava um time osso duro de roer. Muito ofensivo, poucos pontos fracos, um adversário que lembrava muito o Benfica, e a dificuldade se parecia muito com a partida contra os Encarnados. 

Foi o time alemão quem primeiro marcou, e de forma merecida, pois foi melhor durante todo o primeiro tempo. O Honvéd só reagiu na segunda etapa quando Zóth deu lugar a Szabó. Foi do jovem atacante o gol de empate que garantiu que o Honvéd não saísse no prejuízo total jogando em casa.

Antes de viajar para a Alemanha, o Honvéd enfrentou o Zalaergerzegi, que ocupava a metade da tabela no Campeonato Húngaro. Sabedor da vitória do MTK sobre o Videoton, vencer era fundamental para aliviar a pressão na reta final do campeonato. E assim o fez: vitória tranquila por 3-0 com Marrony fazendo gol e voltando a lesionar-se. Foi a quarta lesão na temporada.

Já na Alemanha, o Honvéd precisava fazer o que mais sabia: fazer gols. Apesar da vantagem do empate sem gols, o Gladbach queria dar a sua torcida o triunfo completo, e deu indício de que faria quando Valverde abriu o placar aos 7 minutos. Curiosamente, o Honvéd não só não sentiu o gol, como cresceu na partida e o gol de empate que parecia questão de tempo veio com Futács.

Cinco minutos depois, uma dividida estranha envolvendo Bambu e Lopez, até hoje não explicada onde houve falta, a arbitragem viu motivo para marcar a penalidade convertida por Lopez. O Honvéd seguia melhor, chegou a acertar a trave com Futács, mas não conseguiu mudar o placar na primeira etapa.

Veio o segundo tempo, e o time húngaro parecia mais disposto, enquanto o Gladbach não conseguia penetrar na área rubro-negra. Foi quando aos 62, Jelavic cobrou escanteio da direita, a zaga cortou e a bola voltou  par ao próprio Jelavic que encontrou Robson Bambu no lado esquerdo da grande área, livre, o zagueiro dominou e bateu no canto como se fosse um atacante. Daí para o fim, o Honvéd chegou mais duas vezes, e depois foi só aguardar o apito final.

O sonho não era mais proibido: um time húngaro estava na final de um campeonato europeu. O adversário seria o Liverpool, terceiro colocado no campeonato inglês, duas vezes campeão da FA Cup e dois vice-campeonatos nos últimos cinco anos.

 

O sonho não era mais proibido: o Honvéd estava na final de uma competição continental. A Hungria voltava a ser notícia nos principais jornais europeus, e a rotina de treinos não era mais a mesma, pois o interesse dos jornalistas em conhecer de perto a grande surpresa da Liga Europa era grande demais. Mas somente para os desavisados que o Honvéd era uma surpresa. A equipe havia sido eliminado na semi-final na edição passada para o Sevilla, mas muitos trataram como fogo de palha. Não, o Honvéd era uma realidade.

Paralelo ao grande objetivo da equipe na temporada, o Honvéd ainda buscava o tricampeonato da Magyar Kupa  e o título nacional ( era líder a quatro rodadas do fim) após sete anos.

O Honvéd estava inteiro. O sistema de rotatividade foi mais efetivo nesta temporada em que o time alcançou a profundidade necessária em quase todas as posições. Também houve crescimento de atletas durante as competições como Róbson Bambu e Viktor Vági. Os reforços encaixaram bem, em especial Futács, um dos melhores jogadores do plantel com seus 34 anos, e Jelavic, o maestro bêbado ( conhecido pela quantidade de fintas dadas num jogo e pela vida social bastante corrida) e pela ressurreição de Eric Istenes e Akos Baki, que de dispensáveis tornaram-se essenciais.