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O ano era 2016, Gyula havia acabado de entrar para o time de jornalistas do Nemzeti Sports, um dos mais influentes jornais esportivos do país. Era o melhor momento da carreira de Gyula. Sua paixão pelo futebol ajudou a ganhar destaque dentro do jornal e em pouco tempo lá estava Gyula cobrindo os principais clubes da Hungria, entre eles o MTK. Cobrindo o MTK, Gyula conheceu o jovem treinador que prometia revolucionar o futebol húngaro: Atila Friedrishev. Gyula foi um dos críticos mais ferozes quando o treinador do MTK decidiu utilizar o codinome de um antigo revolucionário húngaro: Eugeny Tòth. Costumava dizer que o treinador misturava a já conhecida fórmula explosiva futebol e política, e que influenciava a opinião dos mais jovens. 

Por trás desta preocupação com a juventude húngara estava a ideologia de Gyula. Amante da Revolução Russa, contava os mortos pelo nazismo, pelo fascismo, mas os mortos pelos regimes comunistas eram esquecidos. Gostava da palavra democracia para justificar os fins. Arrotava a justiça social no seu Iphone, defendia o direitos das mulheres ao mesmo tempo em que respondia a duas agressões cometidas contra sua ex-mulher. Fazia campanha para uma ONG de ajuda a crianças e ao mesmo tempo levantava as lendas sobre o aborto legal. Vegano, defensor do meio-ambiente, politicamente correto, homem “feministo” e chato para cacete. Não é a toa que ficou conhecido em se trabalho como “88”, famoso prefixo odiado pelo húngaros, pois identificava as ações de telemarketing  e afins feitas via telefone. Tipo "011" para os brasileiros.

A ideologia levou Gyula a perseguir Atila, seja antecipando negociações, seja fabricando notícias, fomentando especulações e escrevendo crônicas desprovidas de bom senso. Como dizia Zsibo: “ há dois tipos de comunistas que são mais detestáveis: os que rezam e os que fazem parte da imprensa.”

Quando Atila acertou sua ida para o Brasil, Gyula impulsionou a notícia sobre a investigação quanto á sonegação de impostos em que o treinador estaria envolvido. Semanas depois, foi comprovado que era uma notícia falsa, mas a imagem do treinador estava arranhada. Dizem que foi esta notícia que coibiu um convite da seleção húngara à Atila. 

Mesmo distante, Gyula não desistiu de infernizar Atila, e a notícia de que estava fechando contrato com o Flamengo caiu como uma bomba no Coritiba. As coisas só voltaram ao normal quando o clube carioca anunciou Marcelo Gallardo como novo treinador. De fato, Atila chegou a conversar com os dirigentes do rubro-negro, mas a conversa não foi a frente. Difícil era fazer a torcida entender isso.

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Alheio às conspirações, Atila tentava concentrar-se apenas no trabalho. Justificou o apelido  o “homem dos clássicos” recebido na Hungria quando bateu o Atlhetico Paranaense em seu campo sintético. Além da rivalidade, o Atletiba marcou o encontro de Fernando Diniz e Atila, que tinham em com a escola do futebol total.

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Antes de vir a campo contra o Cruzeiro, pela Primeira Liga, o Coritiba recebeu o Juventude e confirmou o favoritismo. Ele, o favoritismo, agora estaria do lado do adversário, assim como mais de 70 mil expectadores. “Dizem que é uma competição que não vale nada...pergunte a estes 70 mil...” Era um dos maiores públicos do Mineirão, que quase foi calado por uma cabeceio tirado em cima da linha por Romeu. Romeu também destacava no ataque: foi dele o passe que deu origem ao primeiro gol. O segundo não demorou: David chutou de fora e a bola desvio no meio do caminho.  Os dois gols marcados ainda na primeira metade do segundo tempo selaram a vitória Cruzeiro. Foi a primeira derrota do Coritiba em sete jogos.

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Tendo que superar a ressaca do vice-campeonato da Primeira Liga, o Coritiba seguia sua epopeia para escapar do rebaixamento. A sete jogos do fim, o Coxa contabilizava 42 pontos, onze a mais que o primeiro time na zona do rebaixamento: o Goiás. Venceu o Bahia fora de casa após abrir 3-0 no placar, e cedeu a virada para o Flamengo em grande dia de Carlos.

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Bastou a derrota diante da torcida, para Atila ir para o inferno mais uma vez. O plantel rachado minava as forças do jovem treinador, e para piorar, encontrou o muro de sua casa pichado com palavras de ordem. Aquilo foi um pouco decepcionante para Atila que acreditava que a torcida estava ao seu lado.

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A segunda derrota seguida, agora para o Grêmio (3-2) deixou o treinador ainda mais isolado. Naquela mesma noite, Dan ligou para Atila e sugeriu: 

- Pede demissão, Atila. É melhor deixar o clube antes que a coisa se complique. O treinador é o primeiro a sofrer com a fúria dos torcedores, se continuar aí pode ser arriscado tanto para sua vida, quanto para a sua carreira.

- Mas eu preciso entregar o Coritiba na Primeira Divisão…

- Eles vão conseguir com ou sem você, mas se ficar e algo der errado, já era! O calendário não está fácil!

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Atila ficou em silêncio.

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19 horas atrás, Jirimias disse:

Quando Atila acertou sua ida para o Brasil, Gyula impulsionou a notícia sobre a investigação quanto á sonegação de impostos em que o treinador estaria envolvido. Semanas depois, foi comprovado que era uma notícia falsa, mas a imagem do treinador estava arranhada. Dizem que foi esta notícia que coibiu um convite da seleção húngara à Atila. 

Ficou arranhada pq era mentira, em caso de verdade ele seria um HEROI. Imposto é roubo !

19 horas atrás, Jirimias disse:

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Feliz pelo caso do Atlético Mg não ter se livrado ainda.

Acho que um vitória em casa sobre o próprio Atlético Mg e um empate e vitória com Botafogo e Vitoria a chance de cair fica quase nula. A conta dos 45 se mantem, mas eu diria que 2 vitórias é o ideal

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4 horas atrás, boblk disse:

Ficou arranhada pq era mentira, em caso de verdade ele seria um HEROI. Imposto é roubo !

Feliz pelo caso do Atlético Mg não ter se livrado ainda.

Acho que um vitória em casa sobre o próprio Atlético Mg e um empate e vitória com Botafogo e Vitoria a chance de cair fica quase nula. A conta dos 45 se mantem, mas eu diria que 2 vitórias é o ideal

Atila concordou: Estado mínimo !!! 
Rapaz, vc tá secando os caras. Se cair, 60% é por conta da sua torcida kkk
Pelo jeito vai ser emoção até o fim. Achei que não fosse viver isso, este save tem sido diferente para mim. Vou agarrar na calculadora pq o negócio vai ser tenso. Calendário duríssimo;

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Nossa senhora, que inimigo esse que o Atila foi arrumar hein 🤣 pior tipo impossível.

Achei estranha a reação da torcida, o time tava na zona do rebaixamento, agora está confortavelmente fora, chegou a uma decisão e tem ótimos prospectos pro futuro. Uma conversa com o Flamengo não deveria abalar tanto, mas vai entender torcedor e muito menos o plantel, que está jogando melhor do que antes e saindo do sufoco.

Átila tem que fazer jus ao nome agora: algumas cabeças tem que rolar.

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3 horas atrás, Lanko disse:

Nossa senhora, que inimigo esse que o Atila foi arrumar hein 🤣 pior tipo impossível.

Achei estranha a reação da torcida, o time tava na zona do rebaixamento, agora está confortavelmente fora, chegou a uma decisão e tem ótimos prospectos pro futuro. Uma conversa com o Flamengo não deveria abalar tanto, mas vai entender torcedor e muito menos o plantel, que está jogando melhor do que antes e saindo do sufoco.

Átila tem que fazer jus ao nome agora: algumas cabeças tem que rolar.

hahaha acho que nem o pai dele conseguiu encontrar um tipo assim como inimigo.

Temos um xerox holmes aqui haha sim, é estranho mesmo. Tem angu debaixo desse caroço;

Agora o plantel tá enchendo o saco. Quase deixei o clube se ferrar lá sozinho várias vezes. Coisa chata! Até moleque da base tirando satisfação. Tão achando o que?

Vai ter que fazer jus mesmo ao nome

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Atila Friedrishev decepcionou seu fã-clube ao fracassar em sua aventura no Brasil. Contratado para salvar o Coritiba de um do rebaixamento , o jovem treinador parece determinado a pular fora do barco antes dele submergir. Pelo menos é isso o que a imprensa brasileira tem afirmado nestes últimos dias.

Pressionado por bons resultados, o jovem chegou a ter o muro de sua residência pichada com palavras de ordem. Acrescente a isso a dificuldade de relação com o grupo e a cobrança da diretoria do clube brasileiro que pensava estar contratando o Guardiola. Diante de tanta expectativa,  ainda mais com o histórico de grandes treinadores húngaros que passaram pelo Brasil no passado, ,é lógico que fica uma certa decepção.

De fato, os resultados do MTK nas temporadas dirigidas por Atila foram boas, mas cada vez fica mais claro que em terra de cego que tem olho é rei. Atila se foi, e o MTk continua lutando por títulos dentro da Hungria. Agora é esperar o novo capítulo da novela envolvendo o “homem que revolucionaria o futebol húngaro”.

 

Os “furos de notícia” vindo da Hungria não demoravam a cruzar o oceano. Atila e Zsibo apenas observavam a estranha obsessão do jornalista do Nemzeti. 

- Tem alguém repassando informação para este russo.

- Ele não é russo, pai.

- Mas se comporta como um.Traidor da pátria! Bolchevique desgraçado! 

- O melhor jeito de combater esta gente é tirando-lhes a credibilidade.

- Seu empresário vai reclamar…

- Eu tenho um contrato e vou cumprí-lo.

Apesar de ter encontrado a permanência como uma forma de responder ao jornalista, Atila estava mesmo decidido a permanecer, recusando a sugestão de Dan Filho. O arrependimento pela decisão por pouco não veio após a derrota para o Goiás dentro de casa. Ele suportou e viu seu time bater o São Paulo fora de casa. De time que tinha tudo para escapar com facilidade da degola, agora o Coritiba era o time que fazia as contas para não cair.

Antes de entrar em campo contra o Cruzeiro, o Coritiba já havia garantido a permanência na Série A. E que alívio para os torcedores do Coxa e do Cruzeiro, que não precisavam torcer contra o time para afundar o rival Atlético. O árbitro da partida garantiu a virada dos mineiros após marcar duas penalidades em lances de bola na mão. Atila reclamou na coletiva dos critérios da arbitragem: “temos que treinar nossos jogadores a jogarem com os braços amarrados. O que vi hoje é assustadoramente lamentável.” Mas àquela altura a “Inês” já era morta. Restava uma partida para o fim, da temporada e da passagem de Atila pelo Coritiba. O então rebaixado Vitória quis terminar o campeonato de forma honrada diante da torcida e teve que contentar-se com o empate com quatro gols.

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Na última rodada, o Atlético Mineiro, que chegou a conversar com Atila antes do acerto com o Coritiba, fechou a lista dos quatro rebaixados.

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Quanto ao Coritiba, era nítido que o Coritiba poderia ter dado mais, ainda que tenha ficado dentro da expectativa de lutar pelo rebaixamento, mas os problemas de plantel, as seguidas lesões no final da temporada que tiraram Rhayner, Willian e outros, dificultou ainda mais a tarefa do treinador Húngaro de provar seu valor em terras tupiniquins.

Ao fim de seu contrato, Atila recebeu uma proposta de renovação do Coritiba. Na mesa estavam um aumento salarial, um contrato para dois anos, uma Taça Sulamericana por disputar e o carinho dos familiares brasileiros. Por outro lado, sentia falta da Hungria, mas não tanto quanto seu pai. Sentia que estava sacrificando demais o velho Zsibo mantendo ele longe de sua terra. Entre uma conversa e outra,  o velho dizia: "espero não morrer longe de casa". 

Curiosidades:  Treinadores Húngaros com passagem pelo Brasil

  • Eugênio Medgyessy, chegou ao país em 1926. Treinou Botafogo, Fluminense  e São Paulo.
  • Nicolas Ladanyi. Com ele, o Botafogo  foi quatro vezes campeão carioca sob o comando de Ladanyi, entre 1930 e 1934.
  • Izidor Kürschner. Flamengo. Conquistou a Taça da paz 1937 e ficou em segundo no Carioca daquele mesmo ano. Teve problemas com o plantel, a língua e não permaneceu por muito tempo. Chegou a ser auxiliar de Landanyi no Botafogo.
  • Imre Hirschl, treinou o Cruzeiro de Porto Alegre.
  • Béla Guttmann, o treinador mais célebre e vitorioso do futebol húngaro, conquistou pelo São Paulo o Campeonato Paulista de 1957.
  • Gyula Mándi, treinou o América/Rj e conquistou o sexto lugar no Carioca antes de ir para o futebol israelense.

 

 

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O ano é 2022, ano de Copa do Mundo. Não para os húngaros, já acostumados com o fracasso da sua seleção. A Hungria terminou em terceiro nas Eliminatórias, nove pontos  atrás de Ucrânia e Polônia. A classificação foi a mesma das Eliminatórias para a Copa de 2018, porém com menos pontos: 19 contra 16 da atual edição. A base da Seleção continuava sendo o MTK, com seis jogadores. No total eram 11 jogadores atuando no futebol local.

O mês é janeiro. Neste exato momento, o futebol húngaro passa pela inatividade dos meses de inverno mais denso. O atual líder é o MTK Budapeste, com dois pontos à frente do Videoton, faltando 14 rodadas para o fim. O antigo clube de Atila teve participações decepcionantes na Liga dos Campeões, não chegando à Fase de Grupos como nos anos anteriores, e na Liga Europa após perder duas partidas para o Stade Rennes, na quarta eliminatória. Ainda assim foi o melhor retrospecto entre os húngaros.

O dia é 24, véspera de Natal. O som no piano toma o saguão do desembarque. Only You era a música tocada. 
 

Only you can make all this change in me (Só você pode fazer toda essa mudança em mim)
For it's true, you are my destiny (Pois é verdade, você é meu destino)
 

Os passos rápidos demonstravam certa ansiedade. O homem mais velho vinha mais lentamente logo atrás. O mais jovem, mais a frente cumprimentou dois homens que vieram ao seu encontro, aguardou o velho se aproximar e seguiram em direção ao carro que os esperava.

- Achei que teria torcedores aqui...

- Ninguém deixa sua família na ceia de natal para receber o novo treinador de sua equipe.Olhe, não espere glamour por aqui O Honvéd vive seu pior momento da história, e você sabe muito bem disso. Não queremos aqui um superstar, queremos um treinador que honre as bolas de seu saco.

Atila calou-se. Em breve estaria realizando o grande sonho de sua vida: treinar o clube do coração.

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Fez bem em sair do Coxa. Cumpriu o objetivo de manter a equipe na Série A e agora vamos ver o que vai fazer com o Honvéd. Boa sorte na sequência.

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1 hora atrás, LC disse:

Fez bem em sair do Coxa. Cumpriu o objetivo de manter a equipe na Série A e agora vamos ver o que vai fazer com o Honvéd. Boa sorte na sequência.

Sim, não encontrava sentido em permanecer se não fosse para lutar por títulos, que é um dos objetivos da carreira no Brasil. A oportunidade de treinar o Honvéd caiu como uma luva, já estava quase no Puskás Academia.

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Sobre essa noticia no jornal, eu tenho a dizer que me lembra muito o Ceni pressionado no Cruzeiro da vida real

Em 06/09/2019 em 21:19, Jirimias disse:

E que alívio para os torcedores do Coxa e do Cruzeiro, que não precisavam torcer contra o time para afundar o rival Atlético.

Sou um homem completo com a queda do Atletico MG.

 

Será o Atila capaz de destruir o monstro que ele mesmo criou ? Veremos na próxima temporada

 

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Embora lamente que a saída de Átila do Brasil tenha sido um bocado amarga (tinha que ter ido para o Fogão, que é onde os húngaros se dão bem; o Eduardo Húngaro não conta), achei interessante que o nosso incialmente xingado Honved tenha sido o destino final do técnico.

Mas, como será reconstruir uma outra equipe húngara? Será que isso não trará um certo marasmo, visto que você já o fez?

Bom jogo!

 

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1 hora atrás, LuisSilveira disse:

Embora lamente que a saída de Átila do Brasil tenha sido um bocado amarga (tinha que ter ido para o Fogão, que é onde os húngaros se dão bem; o Eduardo Húngaro não conta), achei interessante que o nosso incialmente xingado Honved tenha sido o destino final do técnico.

Mas, como será reconstruir uma outra equipe húngara? Será que isso não trará um certo marasmo, visto que você já o fez?

Bom jogo!

 

Ah sim. Botafogo ou Flamengo são destinos prováveis para um retorno ao Brasil no futuro, mas tem que ser para lutar por títulos. Kkk essa do Eduardo Húngaro foi ótima kkk

A relação de hostilidade é com o uso do Honved pelo governo da época como bandeira, e partia mais do Zsibo. Já o Átila torce para o Honved, mesmo tendo declarado que o amor havia adormecido. 

Não, não será um marasmo pq o Honved é um desafio neste momento difícil e temos três times fortes no campeonato, que destoam dos demais, sendo o MTK o  gigante. Quero um futebol húngaro forte, se depender da AI isso não vai acontecer. Pretendo reconstruir pelo menos mais um depois do Honved. 

Obrigado pelo comentário, meu caro 

13 horas atrás, boblk disse:

Sobre essa noticia no jornal, eu tenho a dizer que me lembra muito o Ceni pressionado no Cruzeiro da vida real

Sou um homem completo com a queda do Atletico MG.

 

Será o Atila capaz de destruir o monstro que ele mesmo criou ? Veremos na próxima temporada

 

Eh mais ou menos por aí mesmo. A imprensa não tem misericórdia, ela quer sangue  pensei em vc logo assim que recebi a notícia de queda do galo kkk tb em respeito a vc, leitor do mês kkk recusei treiná-los pela segunda vez kkk.

 

Agora e hora de criar outro monstro.

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"Seja bem-vindo ao Honvéd". Dizia a placa na entrada da sede. Havia no ar um sentimento de saudosismo de um  tempo que passou. A história de sucesso seguida de ostracismo vivida pelo futebol húngaro, não por coincidência, assemelhava à história de um clube que um dia, ainda que por força maior, foi o grande ícone do futebol local. 

O Honvéd atual não era nem a sombra de seu passado. Fora de campo uma administração contestada, e dentro de campo a recorrente luta para se firmar na elite húngara. Atila era o cara certo para aquele lugar., a experiência com o MTK que o diga.

Ao chegar ao clube, Atila encontrou jogadores desmotivados, plantel de qualidade limitada,  além da própria situação do time na tabela. O único alívio vinha do orçamento para transferências, cerca de €2M, que permitia reforçar o time. Porém, a reputação do Honvéd , graças aos últimos anos inglórios, dificultava o uso da verba. Até dentro da própria Hungria era difícil convencer algum jogador a assinar com o rubro-negro. Tempos difíceis eram aqueles!

Atila então inicia a montagem do time a partir da sua experiência com o MTK trazendo jogadores treinados por ele no alvianil, e atletas que se destacam na segunda divisão.

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PRESIDENTE: €875 mil num jogador de segunda divisão? Enlouqueceu, rapaz?

ATILA: Está falando do Matías, presidente ? Ele vale o investimento. Era um dos melhores jogadores da segunda divisão, assim como o Carletti, artilheiro da competição.

PRESIDENTE:Espero que esteja sabendo o que está fazendo. Você contratou um outro time inteiro. Acha que havia necessidade disso?

ATILA:O senhor já viu a tabela de classificação hoje? Pois então, continuamos lutando para não cair. Eu vim aqui para resolver isso, é que estou fazendo. O senhor abre os cofres e eu abro as portas do paraíso. Simples assim.

Atila não era mais o menino bobo que chegou pelas portas do fundo no MTK, agora era ele quem escolhia quem treinar. Isso ficou evidente ao ignorar o interesse de Catania, Atheltic Bilbao e Southampton. Ao recusar jogar nos grandes centros, Atila fez valer o seu discurso de amor ao futebol húngaro. Ou como diria os cronistas: Atila era um sádico.

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Sádico ou não, a verdade é que a loucura de Atila inspirava esperança no torcedor do Honvéd, ainda que nos últimos anos tenha se especializado em acabar com a esperança dos torcedores do clube. Quem não se lembra do último jogo de Atila na Hungria? 7-1 em cima do Honvéd. A torcida não esquecia, mas nada que alguns bons resultados não resolvessem.

O novo Honvéd tinha novos rostos, a começar pela comissão técnica que foi toda alterada pelo jovem treinador. O plantel também passou por drásticas mudanças, com a negociação de jogadores, rebaixamento de alguns ao time B e a promoção de jogadores ao time B e time principal. Destaque para um jovem atacante promissor, de nome István Szabó, que ganhou notoriedade nos juniores ao marcar 13 gols em 13 jogos. O grandalhão Szabó não  perdeu a oportunidade de mostrar sua qualidade nos jogos amistosos, ainda que nos jogos oficiais, Atila tivesse em mente ter cautela com o jovem atacante.

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A pré-temporada foi positiva, com o time não sofrendo nenhuma derrota. Atila criticou a pouca qualidade dos adversários, já que foi a diretoria quem marcou os amistosos, mas por outro lado devolver o gosto pela vitória poderia fazer bem a uma equipe com baixa autoestima.

Aos poucos ficava evidente o jeito Atila do time jogar. O DNA ofensivo começava a tornar uma característica daquele Honvéd, que abandonou o 4-2-3-1 para alinhar-se no 4-2-4 (esquema Zsiboziano) e no 4-3-3.

Jogando assim o time eliminou o Dorog, da segunda divisão, nas oitavas da Copa da Hungria e empatou em 0-0 com vice-líder Videoton. O empate com o Videoton foi um pouco decepcionante, não apenas pelo empate em casa, mas pelo fato da equipe passar em branco. Já na Copa da Hungria, o sorteio beneficiou a equipe que jogará contra outra equipe da segunda divisão.

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Rapaz, perdi algumas atualizações e deu pra ver que não foi muito bem sucedido em terras tupiniquins com o Coxa (o que já esperava), mas voltou até cedo demais, achei que ficaria mais. Agora quero ver o que vai aprontar no Honvéd, ainda mais quando cruzar na frente do MTK. Curioso pra ver esse embate. hahaha

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Também achei que voltou meio cedo demais, poderia ter dado mais história ali, ficou meio que um capítulo estranho, meio que nem "cumprindo tabela" na história considerando o tamanho da mudança, mas fazer o quê.

Agora vai ter que derrubar o MTK. Essas partes de derrubar os monstros que criou sempre são hilárias. Eu fui pro Barcelona e não tive boas memórias enfrentando o Benfica 🤣 demorou meia década pra parar de levar surra haha.

Pelo menos o treinador vem bem motivado e com sangue nos olhos.

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17 horas atrás, marciof89 disse:

Rapaz, perdi algumas atualizações e deu pra ver que não foi muito bem sucedido em terras tupiniquins com o Coxa (o que já esperava), mas voltou até cedo demais, achei que ficaria mais. Agora quero ver o que vai aprontar no Honvéd, ainda mais quando cruzar na frente do MTK. Curioso pra ver esse embate. hahaha

Eu voltei mais cedo pq não havia expectativa de treinar um clube que disputasse títulos. Teria que disputar estadual kkk aí eu corri . Esse combate vai ser muito especial.

7 horas atrás, Lanko disse:

Também achei que voltou meio cedo demais, poderia ter dado mais história ali, ficou meio que um capítulo estranho, meio que nem "cumprindo tabela" na história considerando o tamanho da mudança, mas fazer o quê.

Agora vai ter que derrubar o MTK. Essas partes de derrubar os monstros que criou sempre são hilárias. Eu fui pro Barcelona e não tive boas memórias enfrentando o Benfica 🤣 demorou meia década pra parar de levar surra haha.

Pelo menos o treinador vem bem motivado e com sangue nos olhos.

Tava cumprindo tabela mesmo. Não havia proposta nenhuma interessante para a carreira do Átila, o Coritiba ia lutar contra o rebaixamento novamente , já que o orçamento era bem curto.

Haha espero ter melhor sorte no confronto do que vc.

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As mãos suavam. Era uma emoção diferente. Não lembra de ter sentido o mesmo quando estava do lado de lá quando enfrentou o time do coração. A verdade é que o sentimento de infância pelo Honvéd não era mais tão ardente quando aquele gerado pela experiência do MTK. Não era para menos, pois MTK e Atila cresceram juntos, ganharam juntos, eram como um só. Até que ele decidiu por um novo desafio. O Coritiba foi uma página difícil, uma experiência hostil com jogadores e torcida, um tipo de objetivo que nunca esteve em sua cabeça que era lutar para não cair. Mas a experiência havia preparado ele para o Honvéd. Mais uma vez lutando para não cair.

Passava na cabeça tantas coisas, mas nada como aquele pensamento de como seria se eu tivesse continuado lá no MTK. Todas as coletivas antes do jogo e as que viriam após o jogo seriam focadas neste confronto, ou melhor, no confronto entre o criador e sua criatura.

O MTK lembrava pouco o MTK de Atila, talvez alguns jogadores remanescentes, o sucesso local e a estabilidade financeira obtida nos últimos dois anos. Era um time forte, o mais forte da Hungria, mas jogava um futebol bem burocrático, sem nuances, sem novidades, sem riscos, bem a cara do ex-adjunto de Atila, Gabor Poloskei.

Do outro lado, o contrário. Atila continuava fiel ao DNA Zsiboziano. A loucura do 4-2-4 e do 4-3-3 não se rendia a nenhum adversário, não seria diferente contra o líder MTK.

Hidegkuti Stadion

Atila cumprimenta seus ex-comandados. Em Csoboth deu o abraço mais apertado. Com Joanderson, vendido por ele quando estava no Coritiba foi apenas um aceno. Queria ter ignorado, mas ficou com medo da Lei do Ex. Já com Gabor ficou algum tempo conversando. O atual treinador tentando explicar como se sentia mal substituindo-o, que as vezes parecia que ele desejava o cargo. Atila fingiu acreditar.

Zsibo acompanhava de longe. Não conseguiu o livre acesso que tinha no MTK, mas por outro lado, era mais saudável. Agora conversava com seu filho por um comunicador. Ficava concentrado em ver algo de cima que poderia ajudar, exceto, quando distraía com alguma loira de olhos azuis: seu fraco. 

O jogo começa e no primeiro minuto, Embalo chutou, a bola desviou em Csoboth, que estava impedido. Gol anulado. Aos 5 minutos, Embalo cruzou e Vela abriu o placar.O Honved não chutava para irritação de Zisbo que gritava no comunicador para Atila tomar uma providência. Atila desiste do 4-2-4 e alterna o time para o 4-3-3. Aos 14 minutos, a zaga do MTK bobeia e a bola sobra para Carletti empatar.

Dois minutos depois, Carletti cruza e Eppel, carrasco do MTK já no tempo de Atila, comprovou sua fama ampliando de cabeça. Aos 20, contra-ataque do MTK, Joanderson cruza e Csoboth empata de cabeça. O 2-2 é o placar do primeiro tempo.

Mal começa o segundo tempo, e Tischler cruza para Varga colocar o Honved a frente. Para Varga era a redenção, deixou o MTK B para assinar pelo Honved e mostrava seu valor. Quatro minutos depois, Carletti deixa o campo lesionado gravemente. Mais tarde seria anunciado que ficaria de 5 a 6 meses fora dos gramados.. O grandalhão Zsabó entra em campo. E aos 52, o jovem de 19 anos recebe uma bola espirrada pela zaga e chuta rasteiro e forte: 4-2 Honved. Aos 54, Joanderson fez o que não fazia no Coritiba: recebeu, virou e chutou forte, inapelável para Loveira.: 4-3.

Atila então recua Eppel e Tischler e isola Zsabó como jogador alvo. Consegue neutralizar a reação do MTK. Nos minutos finais é que o MTK consegue espaço e exerce uma grande pressão, mas Lovera para Ricardo Vaz duas vezes.A arbitragem apontava incríveis 6 minutos de acréscimos. Zsibó vai a loucura e xinga o quarto árbitro em português. Aos 91, Ricardo Vaz consegue vencer Loveira e empata: 4-4. Àquela altura Zsibó já queria descer da arquibancada.

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Atila volta para o 4-2-4. E três segundos após os seis minutos dados pelo árbitro, Zsóter chuta de primeira da entrada da área para garantir o triunfo do rubro-negro fora de casa. Incrivelmente, 5-4. A lei do Ex não decepcionou com Zsóter e Varga levaram o Honved à conquista dos três pontos.

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Esta foi a segunda derrota do MTK em casa, havia perdido apenas para o Videoton. Já o Honvéd conquistou a quarta vitória fora de casa e agora era o sétimo colocado, a sete pontos da zona de rebaixamento e quinze da zona de classificação europeia faltando onze rodadas para o fim. Atila chegava ao seu quinto jogo oficial no comando e sem contabilizar derrotas.

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A equipe é bem equilibrada e ninguem se é espetacular aos meus olhos, mas quero destacar a jovem promessa do ataque que tem seus 1,97m e é até "rápido" guardado as devidas proporções. 

Sobre essa partida emocionante, é engraçado que eu ainda duvidei desse sonegador de impostos, quer dizer, grande treinador chamado Atila e de sua capacidade de derrotar o monstro que ele mesmo criou. Acho que ele poderia imitar o Mourinho e dizer que destruíram o time que ele havia montado em apenas alguns meses com ele longe.

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2 horas atrás, boblk disse:

A equipe é bem equilibrada e ninguem se é espetacular aos meus olhos, mas quero destacar a jovem promessa do ataque que tem seus 1,97m e é até "rápido" guardado as devidas proporções. 

Sobre essa partida emocionante, é engraçado que eu ainda duvidei desse sonegador de impostos, quer dizer, grande treinador chamado Atila e de sua capacidade de derrotar o monstro que ele mesmo criou. Acho que ele poderia imitar o Mourinho e dizer que destruíram o time que ele havia montado em apenas alguns meses com ele longe.

Vc quer que o Átila arrume treta, né? Essa do Mourinho é ótima Kkk engraçado que o treinador do MTK encheu o saco chamando o time do Honved de velho. Aí esculachei ele na coletiva depois kkkk, mas deixei passar pq já tinha escrito demais. 

Eu tb duvidei, mas o Honved surpreendeu. O tempo de parada do futebol húngaro ajudou a arrumar o time, soma-se a isso que tem muitos jogadores do MTK, portanto, não foi difícil do time assimilar o jeito de jogar e começar a mostrar trabalho.

Sim, o moleque é muito rápido pro tamanho e técnico TB. Chuta forte. Lembrei do Adriano guardadas as devidas proporções. Só que tenho que conseguir aproveitar melhor sua altura. Tô tentando fazer ele ser uma ameaça aérea.

Achei curioso os movimentos favoritos, não lembro de ter pego um newgen "tão pronto" assim, e ao mesmo tempo tão subutilizado. Time passando fome com comida em casa kkk

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Baita jogo esse com o MTK! 

Ainda mais que os últimos lances geralmente dão em nada no FM (e na vida real).

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Que jogaço, gol aos 52, que é isso. Não deve superá-los ainda no campeonato em si, mas isso já é muito animador, ainda mais fora de casa.

Com dois times fortes no futuro isso pode dar uma baita ajuda pra Hungria nos coeficientes, o que pode impulsionar ainda mais a revolução Zsboziana.

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Jogão. O título do post me assustou, não pensei que o Atila seria o ex. Foi só uma pena perder o Carletti.

Gostei também da parte dos insights do treinador. Interessante pensar em como o mesmo iria se comportar nessa situação.

Seria bacana colocar imagens das táticas empregada com o Honvéd. Fiquei curioso a respeito das funções adotadas no futebol total Zsiboziano.

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7 minutos atrás, LuisSilveira disse:

Jogão. O título do post me assustou, não pensei que o Atila seria o ex. Foi só uma pena perder o Carletti.

Gostei também da parte dos insights do treinador. Interessante pensar em como o mesmo iria se comportar nessa situação.

Seria bacana colocar imagens das táticas empregada com o Honvéd. Fiquei curioso a respeito das funções adotadas no futebol total Zsiboziano.

Foi mesmo. Jogaço! O Atila, o Zsóter e o Varga, três ex. Carletti foi uma perda, felizmente, tem bastante atacante e vai dar para suprir sua falta.

Eu gosto destes insights, é um artifício que muda um pouco a visão sobre o save, para não ficar muito previsível.

Vou colocar. Estou esperando uma oportunidade e também ajustar algumas coisas nas duas táticas. Acho que até o fim da temporada eu consigo.

5 horas atrás, Lanko disse:

Que jogaço, gol aos 52, que é isso. Não deve superá-los ainda no campeonato em si, mas isso já é muito animador, ainda mais fora de casa.

Com dois times fortes no futuro isso pode dar uma baita ajuda pra Hungria nos coeficientes, o que pode impulsionar ainda mais a revolução Zsboziana.

hehe haja coração. Sorte que meus exames deram tudo certo no coração. Superar não, mas só de fazer uma campanha bem longe da zona de rebaixamento já ficarei feliz, e tem a Copa que dá vaga europeia,s e mantivermos esta pegada, podemos até sonhar num título. 

A ideia era essa: mais clubes fortes. Pretendo não parar nos dois. Revolução Zsiboziana é ótima

6 horas atrás, maiconandrade disse:

Baita jogo esse com o MTK! 

Ainda mais que os últimos lances geralmente dão em nada no FM (e na vida real).

Foi mesmo um jogo épico, maicon. Normalmente eu sofro com os últimos lances, desta vez deu bom rs

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Sete jogos no comando do Honvéd, seis vitórias e um empate. Atila enfrentava seu xará, Supka, agora treinador do Puskás Academia, que havia ganho apenas uma das últimas sete partidas disputadas, tendo sofrido quatro derrotas.

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Supka entrava pressionado no cargo por conta do último lugar, sentimento que já conhecia do tempo do Ferencváros quando uma goleada sofrida na final da Copa da Hungria para o MTK definiu a rescisão de seu contrato. Quis o destino colocá-lo novamente a frente de Atila numa situação incômoda. 

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O atual treinador do Puskás vivia seu inferno Astral depois de vencer uma Copa da Hungria em 2018, e no ano seguinte o campeonato nacional pelo Ferencváros. Demitido, ficou desempregado por um ano e meio até assinar com a Academia. Curiosamente, o Puskás fez boas campanhas nas duas últimas temporadas, tendo ficado em segundo (19/20) e terceiro (20/21), e com Supka conheceu o declínio. Treinador e clube caminhavam juntos ladeira a baixo.

Na coletiva antes do jogo, Atila deixou claro que não considerava o Supka um rival, como a imprensa queria colocar. “Eu não tenho rivais, se ele me vê assim é algo que só ele pode responder. Se ficou chateado porque sente-se ultrapassado, deve tirar satisfações consigo próprio. Se ficou com raiva porque ficou demitido, não tenho culpa. Não entro ali na área técnica para derrubar colegas de profissão, se isso acontece não é por conta de um jogo, mais de uma temporada.”

Quando a bola rolou, viu-se um Honvéd muito melhor em campo, levando a vantagem de 21 para a segunda etapa. Mas a partida mudou completamente quando Sabino estragou tudo e foi expulso. O Puskás cresceu, no jogo. Virou o placar e no final, quando o Honvéd buscava o empate, os donos da casa ampliaram:4-2. O veterano respirava aliviado, pois seu time dormiu aquela noite fora da zona de rebaixamento.

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Atila chamou Sabino para uma conversa no dia seguinte. Não se sabe o que foi dito, mas o brasileiro deixou a sala de reuniões chorando como um menino. Até Zsibó se compadeceu:

ZSIBO: - Pegou pesado com o rapaz?

ATILA:- Pai, é inaceitável que um jogador profissional tenha um comportamento assim. Comprometeu a partida.

ZSIBO:- O que foi que disse a ele?

ATILA:- Que parasse de jogar como um brasileiro. Reclama da arbitragem, faz linha burra olhando para o bandeira e faz falta desnecessária. Acha que fiz mal?

ZSIBO: - Sim, faltou cortar um mês de salários além de dar uma dura.

Sabino não jogou contra o Gyori, pela Copa, mesmo podendo jogar. Era a prova de que Atila estava disposto a "educar" o zagueiro. É bem verdade, que Atila rodou bem o time para este jogo e arrumou uma dor de cabeça com a excelente atuação dos reservas : 4-1. Com o placar agregado de 6-2, o Honvéd avançou para as semi-finais. 

Aquele confronto que era esperado para as finais acabou antecipando: MTK e Honvéd jogariam pela semi-final. Com isso, os dois times se enfrentariam mais três vezes. 

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Até o jogo de ida da Copa, o Honvéd tinha três jogos da Liga. Em casa, o HOonvéd perdeu para o Diosgyori (3-2), depois de cansar de perder gols. As duas derrotas seguidas na OTP Liga coincidia com as reclamações de alguns reservas e no clima conturbado no vestiário.

Enquanto Bobál e Eppel não marcavam, era o jovem Szabó que mostrava sua consistência finalizadora: seis gols nos últimos quatro jogos. Era difícil tirar o menino dali. Contra o Haladás, novo lanterna a equipe precisou aplicar muito para vencer. Virada nos acréscimos do segundo tempo, como parece ter se acostumado o Honvéd.

E no último jogo antes do primeiro confronto contra o MTK, o Honvéd sofreu uma derrota humilhante para o Vasas:3-0. Era a rodada 27. A seis rodadas do fim, a seis pontos do rebaixamento.

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Poderia estar mais próximo do G-4, que pode virar G- 3 dependendo do campeão da Copa, se tivesse mantido o nível da chegada de Atila, ainda mais que o Ferencváros vinha numa decrescente. Mas o "se" não entra em campo.

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10 horas atrás, Jirimias disse:

Eu não tenho rivais, se ele me vê assim é algo que só ele pode responder. Se ficou chateado porque sente-se ultrapassado, deve tirar satisfações consigo próprio. Se ficou com raiva porque ficou demitido, não tenho culpa. Não entro ali na área técnica para derrubar colegas de profissão, se isso acontece não é por conta de um jogo, mais de uma temporada.”

Faltou ódio ao menino Atila, mas esse 40% de Mourinho da coletiva já me animaram.

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