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Diante do empate, negócio é excluir os empatados e ficar o mais votado. Didico.

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2 horas atrás, Neynaocai disse:

Diante do empate, negócio é excluir os empatados e ficar o mais votado. Didico.

Ah sim, faz todo sentido kkk

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21 horas atrás, Jirimias disse:

Boa noite!

Segue a parcial da enquete a algumas horas de fechar. Agradeço a participação de vocês na escolha, e espero que venha um desempate. Caso o empate persista, farei a escolha conforme opções no mercado.

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Este é o panorama agora de possíveis caminhos que podem tomar a carreira do Atila. Vale ressaltar que a Liga Argentina foi removida (havia adicionado por engano). Adicionei ainda Alemanha e Portugal. A primeira proposta que tenho em tela é do Bilbao, que acho ser um salto muito alto na carreira do Atila. Além disso, estou pensando em aguardar a entrada das novas Ligas em julho ( daqui um mês no save). Vamos ver.

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Dentre esses, me agrada muito o QPR kkkk championship é muito maneira. Tenerife tambem, mas ai já vejo como regresso.

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1 hora atrás, jeanslay disse:

Dentre esses, me agrada muito o QPR kkkk championship é muito maneira. Tenerife tambem, mas ai já vejo como regresso.

´Pois é, mas acho que dar um salto agora não ia ser legal, talvez o ideal seria um passo a trás, um regresso. Fico pensando o cara pega o Bilbao, por exemplo, e depois volta pra hungria. Um carinha de 27 anos. Sei não...

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Dentre os interessados em agenciar a carreira de Atila, quatro foram escolhidos devido à  influência no mundo do futebol. É verdade que a grande maioria eram húngaros, e isso já eliminava grande parte dos pretendentes, pois para Zsibo limitaria a carreira de seu filho ao país. 

Portanto, havia quatro nomes sobre a mesa, mas dois nomes foram eliminados. O italiano Dino Rabiolla tinha um compromisso com um jogador seu e não poderia se reunir pessoalmente com a dupla. Como também havia pedido uma porcentagem alta em cima dos contratos fechados, diante da relutância da dupla em aceitar a pedida, certamente,, ele achou melhor nem perder o tempo com a viagem.

O outro candidato, Didico, também não compareceu, alegou ter esquecido a data do encontro, por conta dos efeitos de um medicamento muito  forte que atrapalhava a sua memória. Zsibo achou melhor assim até porque já tinha chamado o homem de comunista só porque ele não gostava de trabalhar.

Restavam dois nomes. Cantona e Dan Filho. Catona era mais influente, por outro lado compareceu à reunião sem condição nenhuma de negociar, vomitou no chão todo, e deu um dinheiro para Zsibo para comprar bebidas com a intenção de conversar a sós com Atila, uma vez que o velho estava pegando no seu pé. Ficaram de dar a resposta ao homem em outro momento, mas até hoje um novo contato não aconteceu.

Já o jovem Dan inspirava uma certa seriedade. Preocupado com o visual, e cheio de promessas, era o típico empresário profissional, ou seja, um canalha. 

DAN: - Sábia decisão de ter escolhido a Dan Agenciamentos para agenciar sua carreira no próximo ano. Estou certo que faremos uma ótima parceria. Conquistaremos o mundo.

ATILA: - Olha, o mundo é muita coisa, quero agora apenas arrumar um clube.

DAN:  - Certo. O que pensa de sair da Hungria um pouco? Você tem um enorme talento que o mundo precisa conhecer, e a Hungria é pequena demais para você.

ATILA: - Não seria problema, mas discordo da forma como fala do meu país.

DAN: -  Ora, ora, temos aqui um nacionalista.

ZSIBO: - Dois. Algum problema?

DAN: -  Óbvio que não. Nacionalismo não serve pra nada, mas também não atrapalha. Voltando ao assunto: tem algum país em especial que queira trabalhar? Tipo: um país onde estão suas origens…

Óbvio que Dan sabia bem o que estava dizendo, já havia procurado conhecer melhor o perfil de Atila para construir uma boa estratégia para convencê-lo a ser agenciado por ele.

ATILA: - Você tocou um ponto interessante: origens. Eu queria conhecer o país de minha mãe: o Brasil. Tenho parentes que não conheço lá, por outro lado é uma cultura bem diferente, tenho medo de não de adaptar. Você é de lá?

DAN: - Sim. Estou na Europa por conta dos negócios (mentira, saiu fugido de Brasil), mas tenho muitos contatos lá. Aliás, tem um clube sem treinador que seria interessante. Já foi campeão brasileiro, e está sediado em uma cidade que lembra muito o estilo europeu, que inclusive recebeu os seus compatriotas que vieram ao país em busca de melhor possibilidades econômicas após a queda do Império Austro-Húngaro.

Zsibo ficava olhando impressionado aquele homem. Que lábia! Era certo que Dan já veio pronto a convencer a fechar com um clube, caso fosse contratado. Zsibo chamou Atila para conversar num canto. O jovem, por sua vez, parecia bem seduzido com a proposta, até porque sua mãe era filha de um imigrante. O passado e o presente se encontravam de forma tão perfeita, que ele acreditava ser até um capricho do destino. Já Zsibo era mais cético, havia percebido a esperteza do agente, porém, havia prometido para si próprio e para Atila que não interferiria na sua decisão.

ATILA: - Eu aceito. Qual é o clube? Viajamos quando?

Zsibo, contrariado, balançava a cabeça. Estava certo que no melhor momento da carreira do filho, ele estava escolhendo o risco de ser esquecido num país desconhecido. Por outro lado, lembrou-se das decisões erradas que tomou na vida, a grande maioria por não ter dado ouvido aos seus pais. De qualquer forma, era uma experiência que seu filho precisava passar por ela.

 

OFF-TOPIC

Diante do empate na enquete, resolvi fazer a opção que eu penso ser a melhor no momento: treinar um clube brasileiro.  Em jogo está um dos objetivos: ser campeão com um time brasileiro, remontando a ligação do passado entre húngaros e brasileiros no futebol. Achei que seria inviável fazer isso quando Atila estivesse mais famoso, e de alguma forma eu consigo segurar o impulso de sua carreira.

Esta também é uma oportunidade de explorar um pouco sobre as ligações maternas de Atila, e dentro do jogo fazer a experiência de treinador estrangeiro no Brasil, algo que para mim é inédito.

O clube anunciarei em outro momento, mas pelas dicas ali acho que dá para chegar a algum lugar. Mais ma vez obrigado por participarem da enquete, pelos comentários e por acompanharem.

 

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Gostei dos critérios utilizados para a troca de liga e país. Faz todo sentido e desejo sorte ao Átila, ao mesmo tempo que estou curioso para ver o desempenho do futebol total nas várzeas tupiniquins. Será a glória ou um conjunto de ideias atraentes mas, no todo, improdutivas (salve, Fernando Diniz!)?

E, qual é esse clube 'Brazíliai magyarok' (salve, wikipedia!)?

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Sul do Brasil. Pela reputação, eu chutaria o Coritiba. Talvez o Athletico.

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Queria ver um Grêmio ou Inter, mas Sul do Brasil com cidade europeia parece que só Coritiba ou Athlético-PR mesmo.

 

 

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15 horas atrás, LuisSilveira disse:

Gostei dos critérios utilizados para a troca de liga e país. Faz todo sentido e desejo sorte ao Átila, ao mesmo tempo que estou curioso para ver o desempenho do futebol total nas várzeas tupiniquins. Será a glória ou um conjunto de ideias atraentes mas, no todo, improdutivas (salve, Fernando Diniz!)?

E, qual é esse clube 'Brazíliai magyarok' (salve, wikipedia!)?

hehe wikipedia salva nós. Tb estou curioso para saber como será o 4-2-4 no Brasil, espero que não seja uma experiência traumática. Que bom que gostou da minha desculpa para treinar no Brasil rs Tive que pensar no save, não queria dar um pulo, mas por outro lado é arriscado demais para a carreira dele. Ou seja, o que acontece com um treinador que topa um projeto como esse.

14 horas atrás, Bruno Trink disse:

Sul do Brasil. Pela reputação, eu chutaria o Coritiba. Talvez o Athletico.

Tá esquentando...

11 horas atrás, Lanko disse:

Queria ver um Grêmio ou Inter, mas Sul do Brasil com cidade europeia parece que só Coritiba ou Athlético-PR mesmo.

São equipes que são a cara dos húngaros, tá esquentando.

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Como a maior parte dos imigrantes húngaros residiam  em São Paulo e depois Paraná e Santa Catarina no início do Século passado, fiz minhas pesquisas, sendo que na informação dada pelo Dan ao Átila que o clube fora campeão brasileiro, mas sem dizer qual divisão, eu apostaria nestes 4 clubes: Guarani, Paraná, Juventude e Criciúma. Sendo que eu optaria por Paraná ou Criciúma. Possuem boas histórias como clubes e uma boa cidade para morar.

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Em 22/08/2019 em 21:05, Jirimias disse:

Diante do empate na enquete, resolvi fazer a opção que eu penso ser a melhor no momento: treinar um clube brasileiro.  Em jogo está um dos objetivos: ser campeão com um time brasileiro, remontando a ligação do passado entre húngaros e brasileiros no futebol. Achei que seria inviável fazer isso quando Atila estivesse mais famoso, e de alguma forma eu consigo segurar o impulso de sua carreira.

Esta também é uma oportunidade de explorar um pouco sobre as ligações maternas de Atila, e dentro do jogo fazer a experiência de treinador estrangeiro no Brasil, algo que para mim é inédito.

O clube anunciarei em outro momento, mas pelas dicas ali acho que dá para chegar a algum lugar. Mais ma vez obrigado por participarem da enquete, pelos comentários e por acompanharem.

Foi uma boa escolha apesar de que eu votei no Didico kkkkkkkk queria muito ver ele usando seu vocabulário único para negociar com outros clubes e para entrar nos diálogos da historia.

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18 horas atrás, boblk disse:

Foi uma boa escolha apesar de que eu votei no Didico kkkkkkkk queria muito ver ele usando seu vocabulário único para negociar com outros clubes e para entrar nos diálogos da historia.

haha fiquei imaginando como seria, ia ser cômico mesmo. Valeu pela participação.

Em 24/08/2019 em 10:32, LC disse:

Como a maior parte dos imigrantes húngaros residiam  em São Paulo e depois Paraná e Santa Catarina no início do Século passado, fiz minhas pesquisas, sendo que na informação dada pelo Dan ao Átila que o clube fora campeão brasileiro, mas sem dizer qual divisão, eu apostaria nestes 4 clubes: Guarani, Paraná, Juventude e Criciúma. Sendo que eu optaria por Paraná ou Criciúma. Possuem boas histórias como clubes e uma boa cidade para morar.

Eu tinha este objetivo no save, e felizmente, a história dos húngaros está de alguma forma ligada ao Brasil e isso tornou tudo provável. Pesquisa bem sucedida, mas faltou um aí nesta lista...

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Atila e Zsibo acabaram de chegar em Coritiba após quase vinte horas de viagem. O cansaço só não era maior que a ansiedade. Como Dan havia ficado na Europa, Atila deveria encontrar um rapaz de codinome "Vendedor de Sonhos", pois cabia a ele a tarefa de levá-lo a sede de seu novo clube.  A orientação de Dan para que seguissem por uma saída alternativa no salão de embarque visava facilitar encontrar o homem que os aguardava. Também a roupa descrita por Dan ajudou na identificação de um rapaz que estava atrás de uma barraca próximo a uma pilastra. Chamava a atenção a placa da barraca: vendemos sonhos e outras ilusões. Atila se aproximou do rapaz que vendia doces. Em inglês, o rapaz ofereceu sua especialidade: sonhos. Atila recusou o doce.

- Que frescura é essa? - reclamou Zsibo.
- Não é frescura, Sr.Simba...
- Zsibo! Zsibo!

- Isso aí. Então como eu estava falando, não é frescura. É tipo um rito de entrada na Dan Associados. Está no contrato. Venham comigo!

Entraram num Ecosport, e no caminho, Farley, o vendedor de sonhos, tentava explicar para Atila o seu trabalho.

- Nós somos mais que uma agência de agenciamento. Trabalhamos com profissionais de diversas áreas, empenhados em ajudar no aperfeiçoamento da carreira do nosso agenciado. Como viram lá na barraca, eu vendo sonhos e ilusões. Este é o produto que vendemos aos nosso clientes. Você não imagina a ansiedade das pessoas em sua chegada. Um treinador estrangeiro, campeão, inovador. Você é o tipo de homem que faz o torcedor sonhar. Tem ideia do que é isso? Por isso fui escolhido para essa missão: você veio para realizar um sonho, mas cabe a você que tudo não passe de uma ilusão.

Tudo não passava mesmo de uma ilusão. Aquele teatro ali é porque nas redes sociais alguns membros de torcidas organizadas haviam programado recepcionar o novo treinador, levando para eles a realidade do clube. Dependendo do que pudesse acontecer ali, a assinatura do contrato correria sério risco. 

Blindado da realidade, Atila assinou um contrato breve com Coxa, até o final do ano, com a missão de terminar o campeonato na metade da tabela. Uma experiência que se mostraria um tanto quanto traumática. De qualquer forma, a chegada de Atila mexia com o futebol brasileiro. Cronistas se dividiam em criticar a chegada de um estrangeiro, outros já rasgavam elogios antes mesmo que o trabalho começasse. 

Campeão Brasileiro em 1985, o Coritiba vivia anos difíceis. Subiu em 2018. Caiu em 2019. Subiu em 2020...e estava caminhando firme para cair mais uma vez.  Problemas financeiros, os resultados dentro de campo, as brigas dentro do plantel, faziam da decisão de Atila um verdadeiro tiro no escuro. Por outro lado, Dan confiava que o talento de Atila pudesse despontar exatamente por contrariar os prognósticos.

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Interessante, achei até que tava na segundona. Já vai fazer nome na primeira (se conseguir segurar o rojão). Como ainda tem 2 jogos a menos deve conseguir escapar do rebaixamento sim.

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A situação poderia estar pior. Faltam 20 e poucos jogos e da pra sonhar com os 45 pontos mais ou menos sim.

Por curiosidade: Quem é o técnico do cruzeiro ai ? 

obs: se o galo cair no seu lugar irei ser um leitor feliz

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O Coxa! Não cogitei, mas faz todo sentido.

De fato, parece que ele estará de volta em 2020 (está em segundo na série B, nesse momento).

Torço para que você consiga reerguer o time aos píncaros da glória e, se possível, reabilitar o Alex Muralha. Vamos crer em todos os milagres.

E, aproveitando que estamos no Paraná, vai rolar um rebranding? Corithiba Magyar? Fica aí a ideia.

Boa sorte!

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Em 25/08/2019 em 20:23, Lanko disse:

Interessante, achei até que tava na segundona. Já vai fazer nome na primeira (se conseguir segurar o rojão). Como ainda tem 2 jogos a menos deve conseguir escapar do rebaixamento sim.

É o que espero. Tentar fazer um trabalho que permita treinar um clube que dispute títulos.

22 horas atrás, boblk disse:

A situação poderia estar pior. Faltam 20 e poucos jogos e da pra sonhar com os 45 pontos mais ou menos sim.

Por curiosidade: Quem é o técnico do cruzeiro ai ? 

obs: se o galo cair no seu lugar irei ser um leitor feliz

Sim, ainda não precisamos entrar em desespero, mas este plantel além de limitado, é muito cricri. Vai dar trabalho.

mano Menezes é o treinador ainda. Ganhou um campeonato mineiro em 2020. Em 2021 Foi o América em cima do Atlético.

Se o  galo cair serão dois felizes 🤐

13 horas atrás, LuisSilveira disse:

O Coxa! Não cogitei, mas faz todo sentido.

De fato, parece que ele estará de volta em 2020 (está em segundo na série B, nesse momento).

Torço para que você consiga reerguer o time aos píncaros da glória e, se possível, reabilitar o Alex Muralha. Vamos crer em todos os milagres.

E, aproveitando que estamos no Paraná, vai rolar um rebranding? Corithiba Magyar? Fica aí a ideia.

Boa sorte!

Vdd. FM tá simulando a realidade mesmo. O muralha não tá mais aqui: gloria a Deux! Não tenho agora nenhum projeto com o Coritiba, vai depender muito de como for a temporada, pois a vinda do Atila é atrás de títulos, e não sei se via rolar com o Coxa.

Não deram o poder do rebranding para o Atila, mas acho que ele "pharia" para sentir mais próximo de casa, e como tá na modinha lá por aquelas bandas iria ser bem aceito...eu acho.

11 horas atrás, Bruno Trink disse:

Na mosca! 🎯

Sim!!!🙂

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@Neynaocai vai ficar feliz com essa escolha hahaha

Muito intrigado pra ver no que isso vai dar.

Postado
Em 28/08/2019 em 11:21, marciof89 disse:

@Neynaocai vai ficar feliz com essa escolha hahaha

Muito intrigado pra ver no que isso vai dar.

Não tá fácil não...  Acho que hj eu consigo postar. 

Postado

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O sorriso da tia Eloah lembrava muito o de sua mãe. Ela sorria mesmo quando tudo ia mal, era um forma de dizer que tudo iria dar certo. Ela só mentiu uma vez: quando sorriu antes da cirurgia e nunca mais voltou. Já seu tio Atila era a razão da escolha do seu nome. Era engraçado e contador de histórias. Tinha dois filhos que eram um pouco mais novos que Atila e a conversa rendia bastante.No primeiro encontro, eles trouxeram fotos de sua mãe, de sua vó e algumas da breve infância de Atila no Brasil. Foi uma tarde agradável num dos pouquíssimos dias de folga. 

Atila reclamava do calendário brasileiro. Achava um absurdo tantos jogos em tão curto espaço de dias. Fez isso publicamente e ganhou a simpatia de muitos. Falar era mais desafiador do que ouvir. A língua portuguesa  era um grande empecilho. Treinava com familiares a nova língua, mas diante dos jogadores não arriscava. A ajuda na comunicação vinha do seu auxiliar, o ex-jogador Tcheco.

Mas nada era pior para Atila do que lidar com a insatisfação dos jogadores. O plantel do Coritiba era grande, muitos jogadores com características iguais e altamente egocêntricosRestou ao treinador separar o joio do trigo: negociar jogadores ou ou colocá-los treinando a parte. Aos poucos, o jovem treinador ia tentando dar sua cara ao time, mas a posição da equipe na tabela não permitia correr muitos riscos. Desta forma, é razoável dizer que o Brasil ainda não tinha descoberto o potencial de Atila.

O treinador certo na hora errada

Assim resumia um comentarista destes muitos programas esportivos que tem por aí. Atila trouxe o 4-2-4 que usava no MTK para o Brasil, e aplicava-o insistentemente, até mesmo contra equipes de camisa de peso. A ousadia aplaudida por parte de uma mídia saudosa, viúva do futebol moleque, era visto como uma loucura pelos torcedores. A audácia cobrava um preço bastante alto. O Coritiba jogava até de igual para igual, mas sofria muitos gols, e por fim acabava cedendo o empate ou perdendo a partida,

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A primeira vez em que isso não aconteceu foi exatamente na primeira vitória de Atila no comando do Coritiba,contra o Cruzeiro, no Couto Pereira. O gol do jovem Fernando Goiano nos acréscimos garantiu a saída provisória da zona do rebaixamento. Goiano e Leonardo eram novidades naquele  time, pois foram promovidos da equipe reserva. Willian também estreou contra o Cruzeiro após ser emprestado pelo Flamengo E Rhaynner veio do Vasco e fez estreia contra o Vitória, quando a equipe conseguiu seu segundo triunfo seguido.

A sequência positiva foi interrompida diante do líder Corinthians e recomeçou contra o Atlético, em MG,  quando a equipe conseguiu um empate fora de casa. Dali foram três vitórias com destaque para a goleada sobre o Ceará (4-1) e principalmente, pelo vitória expressiva sobre o Grêmio (3-0)

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Contra Santos e Palmeiras, na sequência dos jogos, o Coxa até esforçou, mas sucumbiu diante dos dois conjuntos mais fortes. O Coritiba dava trabalho, que o diga o Internacional que esteve duas vezes atrás do placar num jogo cheio de reviravoltas.

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O 4-2-4 àquela altura já havia se tornado um 4-3-3. A eficácia da nova forma de jogar conservava ao mesmo tempo o DNA ofensivo dos dois países. Defensivamente, não notou-se evolução. Mas naquele momento, o atual treinador satisfazia muito mais pelos efeitos dos resultados do que por sua estética. E assim, o Coritiba chegou ao feito de eliminar Internacional e Fluminense na Primeira Liga e chegar à final contra o Cruzeiro.

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Tudo isso sem esquecer da zona de rebaixamento, já que a tabela fazia questão de lembrar a todo momento. Apesar de estar distante do Z-4 pela pontuação, na classificação havia uma incômoda proximidade.

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Apesar da aparente tranquilidade advinda dos resultados, alguns jogadores insistiam em tumultuar o ambiente levando até à imprensa suas preocupações com a titularidade. Atila havia sido colocado numa zona de guerra, num conflito que não causou e isso o incomodava, como deixava claro nas coletivas. A situação deixava o treinador chateado, e para os mais próximos confessava arrependimento em vir treinador no Brasil. 

Numa destas manhãs qualquer, Dan ligou para Atila e demonstrou preocupação com a situação do treinador diante do plantel do Coritiba.

  • Estou preocupado se esta situação não vai arranhar sua imagem. Poderá ficar conhecido como um treinador que não consegue gerir um vestiário e isso pode nos atrapalhar. 
  • Eu nunca tive este tipo de problema. Eu só queria trabalhar.
  • Não se preocupe, estou cuidando de tudo. Um grande clube aí do Brasil fez contato para saber o valor da sua cláusula de rescisão. Informei-lhes e eles querem conversar. Marquei um jantar para vocês amanhã. Vou te passar o endereço no zap e o Farley irá acompanhá-lo para ajudar na comunicação.
  • Mas eu tenho um contrato com o Coritiba…
  • Contratos tem cláusulas, inclusive para deixarem de existir. Relaxa.

Zsibó acompanhava aquilo tudo sem opinar. Não escondia sua saudade da Europa, e nem a insatisfação pela forma como Atila estava sendo tratado pelos jogadores. Mas ainda assim não concordava com um flerte em meio a um contrato vigente.

Restaurante, dia seguinte

O homem de terno cumprimentou o treinador do Coritiba, o mesmo fez com Farley. Sentados à mesa, Farley intermediava os diálogos. Ao longe, um rapaz acompanhava atentamente a movimentação na mesa sem ser notado.

  • Gyula...na mosca! O húngaro está aqui...

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Desligou a ligação. Tirou algumas fotos, fez uma rápida filmagem, e mais alguns cliques e pronto a notícia estava no estampada na versão online de um jornal no Brasil: "Jantar une Atila e grande clube da Série A.  O Coritiba não foi convidado."

 

 

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9 horas atrás, Jirimias disse:

Assim resumia um comentarista destes muitos programas esportivos que tem por aí. Atila trouxe o 4-2-4 que usava no MTK para o Brasil, e aplicava-o insistentemente, até mesmo contra equipes de camisa de peso. A ousadia aplaudida por parte de uma mídia saudosa, viúva do futebol moleque, era visto como uma loucura pelos torcedores. A audácia cobrava um preço bastante alto. O Coritiba jogava até de igual para igual, mas sofria muitos gols, e por fim acabava cedendo o empate ou perdendo a partida,

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Isso me lembra muito a síndrome dos times do Fernando Diniz

 

Sobre a classificação faltam 13 pontos em 33 para conseguir os famosos 45 e estou confiante que é tranquilamente possível. O meu maior problema com essa tabela é o Atlético Mineiro com 2 jogos a menos e quase livre do fantasma do rebaixamento

Postado

Arrumou a casa bem rápido até, com sequência de vitórias impressionantes e nem se cogita ver o clube rebaixado mais. Com mais uns 36 pontos em disputa deve dar até Sul-Americana.

Quer dizer, arrumou dentro de campo né, porque fora dele tá uma guerra no vestiário, e agora com a mídia.

A parte ficcional continua muito boa, parabéns.

Postado

Gostei desse formato mais resumido para a ficção que você adotou nesse post. É um recurso bacana.

Uma pena que o futebol total não vingou aqui (bem que o Diniz avisou...). Outra maior é a do vestiário ser composto por jogadores babacas egocêntricos.

Fico curioso para ver que outro time resolveu ousar com o jovem húngaro.

Postado
13 horas atrás, LuisSilveira disse:

Gostei desse formato mais resumido para a ficção que você adotou nesse post. É um recurso bacana.

Uma pena que o futebol total não vingou aqui (bem que o Diniz avisou...). Outra maior é a do vestiário ser composto por jogadores babacas egocêntricos.

Fico curioso para ver que outro time resolveu ousar com o jovem húngaro.

Sim, esse formato é bom pra vcs e pra mim rsrs. Estou querendo fazer posts mais dinâmicos. Diniz estava certo. Total impaciência com o futebol total, Átila TB passa por isso. Estes jogadores mimados deram trabalho, agora as coisas estão sob control. Tem um spoiler no post sobre o time😁

Em 31/08/2019 em 19:11, Lanko disse:

Arrumou a casa bem rápido até, com sequência de vitórias impressionantes e nem se cogita ver o clube rebaixado mais. Com mais uns 36 pontos em disputa deve dar até Sul-Americana.

Quer dizer, arrumou dentro de campo né, porque fora dele tá uma guerra no vestiário, e agora com a mídia.

A parte ficcional continua muito boa, parabéns.

Sim, até que depois que engrenou ficou mais simples, mas fiquei com receio do q poderia acontecer por conta dos resultados e do grupo rachado.

Vamos ver até aonde podemos chegar. Obrigado pelo feedback

Em 31/08/2019 em 08:35, boblk disse:

Isso me lembra muito a síndrome dos times do Fernando Diniz

 

Sobre a classificação faltam 13 pontos em 33 para conseguir os famosos 45 e estou confiante que é tranquilamente possível. O meu maior problema com essa tabela é o Atlético Mineiro com 2 jogos a menos e quase livre do fantasma do rebaixamento

Sim, lembra mesmo, inclusive a impaciência com os resultados RS.

TB acho possível sair fora dessa, e qto ao Atlético não creio que vão cair, mas segue na torcida aí.

 

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