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Uma aventura celta


Tsuru

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Esse Shane Turner que você contratou é a cara do Blaze Bayley, ex-Iron Maiden hahahah (@DiogoHernandes e @Vannces vão concordar comigo).

Mas olha só, parece que o Druida acertou na mão ein? Time jogando bem, invicto em casa, time que mais fez gols. EMPOLGOU.

Como o Bruno falou, na torcida aqui para que chegue ao fim da temporada no time. hahahaha

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Absurdamente parecido, Marcio. É filho, não tenho dúvida, rs.

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Me atualizando por aqui depois de um bom tempo.

Não vou comentar muito porque a maior parte já tá no passado, e acredito que tu esteja feliz em deixar isso tudo por lá mesmo. Essa coisa de assumir uma equipe, ficar um semestre (ou nem isso) e sair porque tá tudo dando errado, pra chegar em outra e passar pelo mesmo novamente, me lembrou demais o que aconteceu no meu save do FC United (no período entre a demissão do FC United e o retorno ao clube). É foda, parece que não importa o que a gente faça como treinador. Tentamos nos reinventar, jogar de modos diferentes, mas tudo dá ruim. Tem horas ali que acho que tu errou: nas expectativas, na forma de jogar, enfim. Mas sei que quando a frustração vai se acumulando fica difícil tomar boas decisões, é muito mais fácil olhar de fora.

Ainda assim, tem um comentário tático que eu sinto que preciso fazer: vi na resposta ao Bigode. na página 13 que tu reclamou bastante de não conseguir fazer o Avançado Interior funcionar. E menciona que até pegou tática de outros jogadores, que daí contigo não funcionou. Isso é algo que eu já debati contigo antes: o Avançado Interior pra mim é uma função que exige uma habilidade muito alta do jogador pra funcionar. E tu viu na prática que não tava funcionando em lugar algum, não consigo entender essa insistência em manter a mesma função. Quanto a copiar táticas de outros jogadores: não sei se é o caso, mas no geral esse pessoal que disponibiliza tática online faz isso com times de ponta. Não é normal o cara chegar e dizer "ganhei a Série D com o Águia de Marabá, tá aqui a tática", é sempre "montei esse esquema foda aqui no meu time da primeira metade da série A".

Por não entender essa tua insistência nas funções mais especializadas (especialmente o AI, mas não só), fiquei muito feliz quando cheguei na parte do York e vi tu falar em buscar jogadores para funções mais baratas (eu chamaria de simples, mas a lógica é semelhante). E mais feliz ainda em ver que tu largou a mentalidade controlar e ficou com a normal (ainda que por acidente) e sem muitas instruções. É o tipo de simplificação que acho que faltou em outros momentos. Estou torcendo para que esse realmente seja o time do "agora vai".

Ah, e uma coisa me chamou a atenção lá na página 12, quando tu fala sobre o mau momento do Duchère e as brigas com o Bangoura: esse negócio de prometer ao jogador que vai reforçar o elenco é muito aleatório no FM. Já me aconteceu de prometer a dois jogadores diferentes que ia reforçar o elenco, um deles considerou a promessa cumprida e ficou feliz, o outro na mesma semana veio brigar comigo porque descumpri a promessa. Não entendo a lógica.

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Parece que agora vai. Tb não quero zicar o negócio, mas estou confiante que essa seja a grande temporada do Druida. 

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Em 24/09/2019 em 19:14, Bruno Trink disse:

Belo início mas esse último mês pode acender uma luz vermelha. Pelo que você falou, no entanto, o time seguiu jogando bem apesar dos resultados não terem sido tão bons. Na torcida aqui pro druida virar um ano no mesmo clube.

Sim, fizemos boas partidas, acho que foram muito mais dias ruins do que qualquer outra coisa.

Estou com a sensação que termino a temporada empregado desta vez...e é sensação mesmo, porque ainda estou jogando e estou na metade dela. Mas sinto que as coisas aqui serão diferentes.

Obrigado Trink!

Em 25/09/2019 em 02:45, Lanko disse:

Não sei nem se elogio o ótimo primeiro turno pra não zicar haha. Ah dane-se, se zicar, desgraça também é bom de ler 🤣

Excelente primeiro turno, time acertado, sem confusão interna, sem perder jogadores importantes pra algum clube maior, deve finalmente ganhar um título esse ano.

Tá invicto em casa, o que é fundamental num campeonato tão longo não deixar de somar pontos.

Acredito que fez bem em buscar mais nomes mesmo com o elenco fechado. É muito jogo essas divisões inglesas, se é louco.

Vamos ver o que vai acontecer agora.

E esse Millhouse do Ney 🤣🤣

Hahahahaha, zica não. Melhor focar só nas vitórias e no Millhouse 🤣

Na verdade não foi ainda um primeiro turno né, apenas um primeiro bimestre. A vantagem de jogar assim, mais devagar, é que as coisas acontecem aos poucos e com menos afobação. Pra postar uma temporada inteira eu preciso jogar muitas partidas por dia e a quantidade acaba sendo maior que a qualidade.

Rapaz, o clima no vestiário ainda excelente. E estou tão ligado em não perder bons jogadores para outros clubes que até assinei um pré-contrato com o Jammeh, para garantir que ele não sai do clube sem pagarem ao menos a cláusula de rescisão. Foi minha reação quando vi que já tinha gente de olho nele. Aqui, não! Hehehe

Foi bom aproveitar a oportunidade e trazer mais dois nomes, até porque tem disputa das copas também e vou precisar de toda a qualidade possível.

Acho que até segunda-feira sai a próxima atualização e saberemos o que aconteceu a seguir 🙂

Obrigado Lanko!

15 horas atrás, marciof89 disse:

Esse Shane Turner que você contratou é a cara do Blaze Bayley, ex-Iron Maiden hahahah (@DiogoHernandes e @Vannces vão concordar comigo).

Mas olha só, parece que o Druida acertou na mão ein? Time jogando bem, invicto em casa, time que mais fez gols. EMPOLGOU.

Como o Bruno falou, na torcida aqui para que chegue ao fim da temporada no time. hahahaha

 

8 horas atrás, Vannces disse:

Absurdamente parecido, Marcio. É filho, não tenho dúvida, rs.

Nossa, fui olhar aqui e não é que é mesmo? Achamos o filho perdido do Blaze Bayley. Hahahaha

Respondendo ao @marciof89, parece que sim, as coisas dessa vez estão correndo bem. Se conseguir atingir a expectativa da diretoria e fechar a temporada no clube já vou considerar a missão cumprida. O que vier além disso é lucro.

Obrigado pelo comentário!

8 horas atrás, Danut disse:

Me atualizando por aqui depois de um bom tempo.

Oi Danut. Seja bem vindo de volta. Vamos por partes? 🙂

8 horas atrás, Danut disse:

Não vou comentar muito porque a maior parte já tá no passado, e acredito que tu esteja feliz em deixar isso tudo por lá mesmo. Essa coisa de assumir uma equipe, ficar um semestre (ou nem isso) e sair porque tá tudo dando errado, pra chegar em outra e passar pelo mesmo novamente, me lembrou demais o que aconteceu no meu save do FC United (no período entre a demissão do FC United e o retorno ao clube). É foda, parece que não importa o que a gente faça como treinador. Tentamos nos reinventar, jogar de modos diferentes, mas tudo dá ruim. Tem horas ali que acho que tu errou: nas expectativas, na forma de jogar, enfim. Mas sei que quando a frustração vai se acumulando fica difícil tomar boas decisões, é muito mais fácil olhar de fora.

É, realmente lembra aquela fase entre a saída e o retorno ao United, sim. Foi um momento complicado, eu não conseguia acertar a mão e a coisa foi se acumulando, sabe? Chega uma hora que começa a irritar, como você disse, parece que tudo só dá errado. Nesse sentido foi boa a decisão de jogar e postar mais devagar, pra diminuir um pouco a afobação e a necessidade de disputar a temporada inteira. Fora que o fato de escrever sobre cada jogo acaba me fazendo prestar mais atenção e observar coisas que antes passavam despercebidas - tipo o lance que falei do comprimento muito curto no 4-4-1-1, que permitiu o empate de um adversário que tinha um jogador a menos. Espero de fato que a fase péssima tenha ficado no passado, e que agora as fases ruins ocorram mais naturalmente e menos pelas decisões do treinador.

8 horas atrás, Danut disse:

Ainda assim, tem um comentário tático que eu sinto que preciso fazer: vi na resposta ao Bigode. na página 13 que tu reclamou bastante de não conseguir fazer o Avançado Interior funcionar. E menciona que até pegou tática de outros jogadores, que daí contigo não funcionou. Isso é algo que eu já debati contigo antes: o Avançado Interior pra mim é uma função que exige uma habilidade muito alta do jogador pra funcionar. E tu viu na prática que não tava funcionando em lugar algum, não consigo entender essa insistência em manter a mesma função. Quanto a copiar táticas de outros jogadores: não sei se é o caso, mas no geral esse pessoal que disponibiliza tática online faz isso com times de ponta. Não é normal o cara chegar e dizer "ganhei a Série D com o Águia de Marabá, tá aqui a tática", é sempre "montei esse esquema foda aqui no meu time da primeira metade da série A".

Sim, eu concordo com você. O que eu argumentei com ele e com o Henrique - e talvez não tenha ficado claro - é exatamente isso. É uma função complicada de fazer funcionar, exige talento e técnica, eu não posso simplesmente colocá-la em campo porque o time tem um cara que o FM diz que é um excelente AI. E deixei de confiar em qualquer formação que use essa função em times pequenos, porque vai ser muito complicado achar um jogador capaz de executá-la corretamente.

Hoje eu tenho clareza disso, mas durante boa parte do save eu confiava no que o FM dizia e simplesmente reproduzia a formação mais adequada ao elenco, sem raciocinar se os atletas tinham capacidade para aquelas funções e tarefas. Encaixava num 4-1-2-3 e tinha um cara bom como AI? Eu ia lá e escalava assim mesmo. Era a teoria de aproveitar o que o time tinha de melhor, e que hoje acho que exige um raciocínio pra ver se é mesmo o melhor.

Sobre as táticas de outros jogadores, nem sempre era plug n play, geralmente eu tentava adaptar a ideia - por exemplo, o uso de tarefas para criar espaço sobrecarregando um dos lados do campo. Normalmente eu observava o time escolhido e não costumava pegar nenhuma de equipes maiores, justamente porque sei que a qualidade técnica faz mais diferença do que no nível que estou atualmente.

8 horas atrás, Danut disse:

Por não entender essa tua insistência nas funções mais especializadas (especialmente o AI, mas não só), fiquei muito feliz quando cheguei na parte do York e vi tu falar em buscar jogadores para funções mais baratas (eu chamaria de simples, mas a lógica é semelhante). E mais feliz ainda em ver que tu largou a mentalidade controlar e ficou com a normal (ainda que por acidente) e sem muitas instruções. É o tipo de simplificação que acho que faltou em outros momentos. Estou torcendo para que esse realmente seja o time do "agora vai".

Depois de vários fracassos, eu precisava mudar alguma coisa, e talvez a forma de contratar e de escolher as funções e tarefas não fosse a mais adequada. É realmente muito mais comum você ver um Meia Recuperador de Bolas, um Ponta e um Jogador Alvo em divisões mais baixas do que um Meia Area a Area, um Atacante Interior e um Falso Nove, por exemplo. Isso provavelmente se deve ao tipo de jogador disponível a esses clubes, e ficar tentando forçar os caras a executarem formas de jogo mais complexas é contraproducente. Mesma coisa com o Controlar, porque não tenho time pra jogar com linha mais alta, pressionando o tempo todo e buscando o ataque. A postura neutra, com mentalidade Normal, acaba sendo mais fácil de assimilar também. Isso é muito mais "trabalhar com o que tem" do que armar o elenco na formação que teoricamente ele executa melhor.

Tem a questão também do preenchimento dos espaços, vou abordar um pouco a tática no próximo post e falo mais sobre isso. Mas acho que era o grande ponto fraco dos 4-4-2 que montei nos últimos anos - exceto justamente o do Forest, que não tinha esse problema.

Espero que as mudanças tragam os resultados esperados no fim da temporada.

9 horas atrás, Danut disse:

Ah, e uma coisa me chamou a atenção lá na página 12, quando tu fala sobre o mau momento do Duchère e as brigas com o Bangoura: esse negócio de prometer ao jogador que vai reforçar o elenco é muito aleatório no FM. Já me aconteceu de prometer a dois jogadores diferentes que ia reforçar o elenco, um deles considerou a promessa cumprida e ficou feliz, o outro na mesma semana veio brigar comigo porque descumpri a promessa. Não entendo a lógica.

Eu também não entendo. Por via das dúvidas, prefiro não prometer mais nada, esses jogadores são muito aleatórios.

Obrigado pelo comentário!

31 minutos atrás, Jirimias disse:

Parece que agora vai. Tb não quero zicar o negócio, mas estou confiante que essa seja a grande temporada do Druida. 

Agora vai? Esperamos que sim. E que seja uma estadia longa e com muitos títulos no York City, clube que gosto bastante.

Obrigado Jiri!

Postado

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Segue o líder
28/11/2027

Depois de um primeiro bimestre quase perfeito na National League, com o melhor ataque e invicto em casa, o York City tropeçou nos três últimos jogos, deixando a torcida e a diretoria com a pulga atrás da orelha. Será que o time entraria numa espiral descendente, da mesma maneira que várias equipes treinadas anteriormente pelo Druida, ou seriam apenas dias ruins?

 

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Na abertura do segundo bimestre, recebemos o TAMWORTH no York Community. Entramos em campo muito nervosos, pedi para o time jogar de forma mais cadenciada e deu certo: Rooney cruzou na cabeça de Turner, que mandou para as redes. Pouco depois, nosso zagueiro Rashid recebeu o vermelho após uma falta dura e recuamos para um 4-1-4-0, tocando a bola para gastar o tempo. O Tamworth começou a se irritar com a nossa cera, abusou dos pontapés e também teve um jogador expulso, facilitando para segurarmos o resultado. Placar final: 1 a 0 e mais três pontos na conta.

Três dias depois visitamos o ALDERSHOT, ainda muito cansados pelo jogo anterior, e por isso poupei alguns titulares. Fizemos um jogo bastante bom, chegando a ter 73% de posse de bola e terminando o primeiro tempo sem o adversário finalizar nenhuma vez, mas faltou pontaria para fazer os gols. A situação não mudou na segunda etapa e acabamos ficando mesmo no 0 a 0.

De volta ao York Community receberíamos o WREXHAM, time com o qual tenho uma rivalidade pessoal desde a época do Forest. Para este jogo tivemos algumas mudanças: Oxborough voltou ao time na vaga de Smith, que vinha caindo de produção, e Randell substituiu Charriere, machucado. Também coloquei Shane Turner como Sombra e Baldwin no comando do ataque, deixando Brown na reserva.

As mudanças fizeram efeito: Turner abriu o placar num lance de oportunismo puro, roubando a bola de um zagueiro desatento após pressão de Baldwin; Randell marcou o segundo ao receber cruzamento de Rooney, dominar e mandar uma bomba; e Oxborough fez uma defesa simplesmente fabulosa cara a cara com o atacante do Wrexham, quando eles partiram para o abafa na tentativa de diminuir o placar. Fim de jogo, vitória com a cara do York - futebol intenso, rápido e eficiente - e retorno à liderança, um ponto a frente do Lincoln City.

 

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A rodada seguinte nos reservava mais um jogo em casa, agora contra o EBBSFLEET UNITED. Aqui, foi a bola parada que fez a diferença. Primeiro, Freshwater abriu o placar em uma cobrança de falta que o goleiro adversário aceitou; depois, em outra cobrança de falta, Baldwin recebeu e serviu Brown, que bateu para o gol e ampliou; e por fim, Ryan cobrou um terceiro tiro livre na cabeça de Baldwin, que desviou de cabeça para as redes. O Ebbsfleet ainda descontou, mas recuamos e seguramos o resultado: 3 a 1.

Novamente longe de nossos domínios, agora enfrentaríamos o STOCKPORT, jogo que prometia ser muito difícil contra um adversário que briga para não cair. Começamos melhor e numa jogada clássica de três toques na bola chegamos ao primeiro gol: Rooney lançou Baldwin, que avançou e cruzou rasteiro para Brown desviar para o gol.

Passamos a controlar a partida, mas o segundo gol não saía; no segundo tempo, Fenton - que vinha jogando cada vez pior - perdeu uma bola fácil e cedeu contra-ataque ao time adversário, que não perdoou e empatou. Pouco depois, porém, o Stockport cometeu pênalti, que Shane Turner bateu com categoria no meio do gol para fazer o segundo. Reduzimos o ritmo e chegamos ao terceiro com Pascal, de cabeça, aproveitando cobrança de escanteio. O Stockport veio para cima e, sentindo que nossa vitória poderia ser ameaçada, fizemos o tradicional recuo para segurar o resultado.

 

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Receber o lanterna em casa é sempre complicadíssimo, e foi assim contra o MATLOCK. O adversário veio buscando travar a própria intermediária, e conseguiu. Para nossa sorte, eles tiveram um jogador expulso e abrimos o placar com Brown. Dominávamos o segundo tempo e tivemos um pênalti a nosso favor, mas Shane Turner bateu igual à própria cara, no meio do gol, e o York sentiu demais. Sentiu tanto que passou a jogar de forma ridícula e permitiu o empate do adversário, mesmo com um jogador a menos: 1 a 1.

A rodada seguinte nos reservava um “clássico londrino” contra o WEALDSTONE, time que conheço bem e que vem brigando pela subida de divisão. Eles entraram em campo no 4-1-2-3 e travavam a própria intermediária, fazendo com que nosso jogo veloz não funcionasse. Mesmo assim, abrimos o placar no tradicional lançamento de Rooney para Baldwin, que avançou e cruzou para Resenthaler tocar para as redes. Diminuimos o ritmo no segundo tempo, mas nossa pontaria estava péssima, o Wealdstone cresceu na partida e conseguiu empatar.

Achei que seria mais um tropeço, mas logo em seguida Freshwater cobrou falta na trave e, na sobra, Remo Charriere empurrou para as redes. Vitória suada, dramática, mas importantíssima.

 

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Com a vitória sobre o Weald abrimos quatro pontos de vantagem na liderança, sendo que o segundo colocado agora era o Wrexham; já o LINCOLN CITY, nosso adversário seguinte, havia caído para a terceira posição. Isso não tornou as coisas mais fáceis: os Red Imps entraram em campo endiabrados, como o apelido sugere. Acabamos surpreendidos pela intensidade do adversário no início do jogo e sofremos o primeiro gol, perdendo portanto o controle da partida.

O York sentiu e o adversário aproveitou, sabendo fechar seus espaços de forma muito inteligente. Pressionamos bastante, atacamos de todas as formas possíveis, mas não era nosso dia. Perdemos assim por 1 a 0, pondo fim a uma invencibilidade que já durava mais de dois meses - e foi também nossa primeira derrota em casa. Para nossa sorte, porém, o Wrexham também tropeçou e nos mantivemos firmes na liderança.

Era hora de levantar a cabeça e seguir adiante, pois o campeonato continua. E com esse espírito entramos para enfrentar o ALTRINCHAM, fora de casa. Fizemos um jogo praticamente perfeito, dominando do início ao fim e não deixando o adversário chutar nenhuma vez a gol. Mas, além disso, também soubemos atacar, e Fenton, Brown e Djassi marcaram os gols de mais uma boa vitória do York City.

Tenho que destacar também a partidaça de Djassi. Acho que o banco de reservas fez bem ao guineense, que vem entrando nos jogos e dando show. A princípio ele deve ganhar a vaga de Shane Turner, que parece ter chutado seu bom futebol para longe junto com o pênalti perdido contra o Matlock.

 

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Fechando o bimestre, recebemos o ST. ALBANS CITY, então vigésimo na tabela. Pensando no jogo contra o sexto colocado Darlington, apenas quatro dias depois e fora de casa, decidi poupar alguns jogadores.

Em campo, o St. Albans jogou num 4-4-1-1 bem fechado e dificultava nossas ações, além do fato da nossa pontaria não estar muito boa. No segundo tempo, depois de muito insistir, enfim abrimos o placar: Dan Brown recebeu no campo de ataque, dominou e fez um passe espetacular para Ricky Fenton, que ganhou do zagueiro na corrida e bateu cruzado para abrir o placar.

Estivemos muito perto de fazer o segundo, mas a bola não entrava; para facilitar nossa vida, o St. Albans teve dois jogadores expulsos. Aí foi só gastarmos o tempo, garantimos a vitória por 1 a 0 e fechamos o bimestre na liderança do campeonato.
 

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Segundo melhor ataque com 42 gols marcados, melhor defesa com 19 sofridos – empatados com o Tamworth –, apenas duas derrotas, e líder com três pontos de vantagem. Assim, o York City termina o segundo bimestre na ponta, definitivamente na briga por uma vaga nos playoffs e com chances reais de título.
 

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Mas por enquanto são só chances mesmo, porque o Hartlepool está na nossa cola e ainda tem muito campeonato pela frente. A hora é de manter a cabeça erguida e o foco em cada partida de uma vez.

 

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O adversário sorteado na quarta fase de qualificação foi o FLYDE, nossa "besta negra" e responsáveis por uma das duas derrotas que sofremos na temporada. No jogo de ida, no York Community, ficamos no 1 a 1 - saímos atrás no placar, mas Turner empatou no segundo tempo. Assim, o adversário conseguiu o que queria: forçar o jogo da volta para decidir em casa.

 

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Na partida da volta, fizemos um péssimo primeiro tempo, saímos atrás no placar e, ao avançarmos para tentar reverter o resultado, sofremos mais dois gols. Assim, descemos para os vestiários perdendo por 3 a 0 – há relatos inclusive de que eles já brindavam a classificação com canecas de cerveja irlandesa.

Sem ter muito o que fazer, desmontei parte do time misto que estava em campo – pois a prioridade é a National League – e formei um trio ofensivo com Djassi (Sombra), Baldwin (ponta direita) e Turner (Atacante Recuado). Voltei a mentalidade ao padrão, “Normal”, e pedi ao York para jogar com mais intensidade.

Deu certo e fizemos um segundo tempo simplesmente ESPETACULAR. Fomos para cima com a faca nos dentes, destruímos o Flyde e, com QUATRO GOLS de Turner e um de Baldwin, além de uma atuação perfeita de Djassi, viramos o jogo para 5 a 3. Acho que nem o torcedor mais otimista sonhou algum dia com alguma coisa assim.

É claro que depois dessa virada incrível não deixaríamos eles empatarem de novo. Até conseguiram descontar, dado o nosso cansaço e relaxamento natural, mas o apito final veio para selar uma classificação histórica e muito merecida.

 

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O sorteio da primeira eliminatória nos colocou diante do SHREWSBURY, que disputa a League Two (quarta divisão) e vem brigando para não cair. Fazendo a primeira partida fora de casa, sabia que ia ser complicado e por isso mandei o time misto do York a campo no 4-4-1-1.

Nosso “misto quente” foi muito bem, não se intimidou e abrimos o placar com Jammeh. No segundo tempo tivemos pelo menos três chances claras de fazer o segundo, mas desperdiçamos todas. E o adversário, na única chance clara que apareceu, aproveitou falha da nossa zaga e empatou. Mesmo assim, o 1 a 1 foi um excelente resultado e forçava uma decisão em um segundo jogo, agora no Community Stadium.
 

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Depois do surpreendente empate no jogo de ida, entramos em campo como favoritos. Outra vez o adversário veio a campo no 4-1-2-3 e o primeiro tempo terminou muito equilibrado, sem grandes lances de perigo para nenhuma das equipes.

No intervalo, reduzi o ritmo e procurei incentivar o York, elogiando o bom futebol que estavam jogando. Passamos a dominar as ações e, depois de muito insistir, Fenton cruzou, a bola desviou na zaga e morreu no fundo das redes.

O Shrewsbury sentiu o gol e aproveitamos: após boa troca de passes, Djassi tocou com açúcar e afeto para Brown, que mandou uma bomba no meio do gol, sem chances para o goleiro adversário. Com o 2 a 0 garantido, foi só esperar o fim do jogo e comemorar a classificação.

 

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O adversário na próxima fase será o Barnet. A dificuldade só aumenta e vou precisar continuar a utilizar o time misto, porque além da National League ainda teremos o FA Trophy. Mas tudo bem: é uma ótima oportunidade para ver os meninos e os reservas em ação, e até agora nenhum dos dois grupos tem me decepcionado.

 

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Analisando as estatísticas, podemos observar algumas coisas bem interessantes.

 

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Reparem que o York não é dependente de um goleador único – Shane Turner (9), Luke Baldwin (8) e Dan Brown (7) têm dividido muito bem essa responsabilidade. Sem contar com a colaboração de Ricky Fenton e Gareth Ryan (5 gols cada) e Charriere (4). É resultado de um time que joga um futebol bastante coletivo, e que se torna difícil de marcar justamente por esse aspecto.

Na área das assistências, nosso principal “garçom” é Luke Baldwin (8), seguido de perto por Brown e Charriere (7 cada). Observem ainda que as estatísticas espelham as vocações dos nossos Atacantes Sombra - Shane Turner é mais goleador e Djassi, construtor.

Outro detalhe é que venho notando uma grande queda de rendimento de Rashid, que joga como nosso zagueiro de cobertura. Se ele não se cuidar, vai perder o posto em um futuro não tão distante.

 

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A folha salarial continua bem apertadinha, na margem do que foi estabelecido, mas o teto vem sendo respeitado e é isso que importa.

 

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Observem que as contas do clube estão fechando no azul, graças em parte às bonificações recebidas pelas classificações na FA Cup. É o resultado esportivo ajudando o clube fora de campo.

 

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Faltou falar um pouquinho sobre essa parte, mas se não gostarem, podem pular direto para a próxima parte.

Depois de quatro meses de trabalho, alguns testes e pequenos ajustes, nossa formação principal ficou assim:

 

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Ao longo do caminho, eu tive uma escolha a fazer: além de "Driblar Menos", podia manter a instrução “Mais Intensidade” (Ritmo Mais Alto), continuando o York como uma equipe veloz, intensa e de poucos toques na bola, ou procurar um jogo mais cadenciado, acrescentando “Passe Mais Curto” e “Jogar a Partir da Defesa”. 

Acabei optando por mais intensidade mesmo. Não apenas pelos testes que fiz, e por ter se revelado mais eficiente, mas pela natureza do nosso time também. Jogar de forma lenta faz com que os adversários naturalmente se fechem e tirem os espaços, o que não é um problema se a sua equipe cadenciada tem movimentação e talento o suficiente para abrir as defesas e criar oportunidades. Não foi o caso em outros times pequenos e não acho que seja o caso aqui. Por outro lado, a intensidade combina com um jogo veloz de pontas abertos e entendo que explora melhor as pequenas falhas que existirem nas defesas adversárias. Qualquer vacilo e dois ou três toques na bola colocam nossos atacantes na cara do gol.

Observem também que o centroavante virou um Atacante Recuado – Atacar, menos pela falta de eficiência da primeira função e mais porque Baldwin, quando entrava no time, recebia a bola, esperava a equipe avançar e buscava o toque para um outro companheiro, muitas vezes servindo os pontas ou o meia ofensivo em situações de gol. Ora, se ele estava naturalmente jogando como Atacante Recuado, porque não colocá-lo dessa forma e explorar isso ao máximo?

Poderia se argumentar, com razão, que isso era causado por ser Baldwin, e não pela função. Mas aí comecei a observar que ele rendia bem mais que o Brown, e que o Brown, quando jogava como Atacante Recuado, tinha um desempenho superior a de qualquer outra função que executava. Então a mudança foi ao encontro disso.

Sobre as outras duas formações, seguem sendo o 4-4-1-1, que normalmente eu uso com mentalidade “Defender” e depois “Contenção” nos dez minutos finais de cada jogo, e o 4-2-4 para situações de emergência, que vem sendo bem pouco utilizado.
 

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Temos pela frente uma maratona digna de futebol brasilero, com quatro jogos em dez dias. Isso devido à classificação na FA Cup e à já mencionada estreia no FA Trophy.
 

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Não apenas isso, como enfrentaremos também o vice-líder Hartlepool, em mais um jogo que promete ser decisivo. A ideia é somar o máximo de pontos possíveis até lá para não colocar tanta pressão no confronto direto.

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Coloquei a leitura em dia.

Que belíssima campanha até o momento. Parece que, enfim, se reencontrou. E aqui chamo atenção para o motivo disso: você mesmo. Lendo as últimas atualizações, foi possível notar uma mudança de postura tanto na montagem do elenco, quanto na parte tática. Já vínhamos batendo em coisas assim nos últimos tempos - eu mesmo falei algumas vezes disso - e por algum motivo, tu decidiu mudar um pouco e, bem, o resultado tá aí.

Achei curioso também - emblemático, talvez - que o sucesso tático se originou justamente sem querer, por um "erro" seu na hora de confirmar as opções. Achei engraçado, levando em conta conversas que já tivemos, no grupo e aqui, e aquele papo seu que vira e mexe reaparece duvidando de si mesmo e de suas decisões.

No mais, tenho gostado bastante de como tem conduzido a equipe taticamente, pelo seus relatos, com mudanças de jogadores e funções aqui e ali quando necessário, e não de forma desenfreada sempre que a equipe fica um ou dois jogos sem vencer. Teve até uma sequência ali de 3-4 jogos que tu ficou sem vencer no fim de uma atualização e já veio a minha mente o pensamento de "ih, vai dar ruim, ele vai querer mudar tudo e vai entrar naquela espiral de merda", mas tu mostrou muita maturidade e calma e retomou o bom caminho sem se desesperar (ou ao menos sem mostrar isso nas atualizações seguintes).

Posso só desejar sorte nessa sequência de temporada. Tô bem curioso pra saber como as coisas correrão e como você responderá a elas.

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Jogaços contra o Flyde, e excelente campanha até agora. Gostei do que vi no plano tático também. O time se mostra bem balanceado e entrosado, não depende só de um ou dois jogadores, plano A e B, finanças em ordem.

Outra coisa que ficou clara é que não deve sair da Grã-Bretanha: os poderes de druida não tiveram efeito algum quando foi pra França.

 

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Como é bom ver a volta por cima do druida!

Variações táticas interessantes, dando coletividade a um time que joga de forma variada. Imagino que jogão deve ter sido esse contra o Fylde! Coisa de desligar o computador e ir dormir com um sorriso.

O resto da temporada promete e eu acredito em pelo menos uma taça aí pra aumentar a moral do técnico. Finalmente, o druida parece ter achado sua casa.

Boa sorte!

Postado

Que bom ver que as coisas finalmente estão dando certo para o druida. Depois de tanto tempo no buraco, deve estar sendo um alívio para ti ver o time jogar bem e conseguir resultados de acordo com as exibições. Espero que tu também tenha conseguido (ou ainda esteja conseguindo) tirar lições de todo esse período ruim e da melhora agora, porque acho que há bastante a se retirar de tudo que aconteceu - em termos táticos, de como lidar com má fase, de montagem de elenco. 

Destaque para o 5 a 4 da copa. Jogo incrível, daqueles que ficam na memória de qualquer torcedor (e que em uns cinco anos vai ter uns 50 mil torcedores dizendo que estavam lá no estádio naquele dia, de verdade mesmo, vi com meus próprios olhos). 

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Quando disse que era um time que gostava muito ficou evidente que esforçaria em fazer o possível para que essa relação fosse longa. É mais fácil também quando jogamos com vontade, o save fica leve, não uma obrigação. O York tem sido muito eficiente: ataque e defesa são os melhores da competição, o que demonstra aquele tal equilíbrio de setores que a gente sonha em conquistar. Gostei da ideia do rodízio, costuma dar boas dores de cabeça, e as vezes algumas más também quando vem aquela sensação de "ah se fosse o time principal!", mas é válido. Sorte na continuação!

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Longa vida ao druida!

Que resultado épico na taça ein? Jogo dramático e muito bom, do tipo que qualquer amante de futebol (e do FM) gostam. Ainda mais quando é pra gente a vitória. Já no campeonato vai dando passos para o título (ou pelo menos acesso). Eu acredito.

Gostei da formação que vem jogando, que é praticamente a mesma que eu uso. Tem gente que não curte usar pontas em times pequenos, eu já acho perfeito. Sobre o tipo de jogo mais veloz, é o que eu penso também, acredito que times com pouco talento não tem tempo para trabalharem a bola. Qualquer deslize e vão perder ela.

Boa sorte!

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Ótimo bimestre, se recuperou bem da sequência não tão boa do final da atualização anterior. Como disse o @Bigode. fica clara a diminuição da ansiedade que se reflete diretamente nos resultados. É certo que o York vai brigar pelo título até o final. Isso se não disparar no início do ano.

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Em 28/09/2019 em 20:59, Bigode. disse:

Coloquei a leitura em dia.

Que belíssima campanha até o momento. Parece que, enfim, se reencontrou. E aqui chamo atenção para o motivo disso: você mesmo. Lendo as últimas atualizações, foi possível notar uma mudança de postura tanto na montagem do elenco, quanto na parte tática. Já vínhamos batendo em coisas assim nos últimos tempos - eu mesmo falei algumas vezes disso - e por algum motivo, tu decidiu mudar um pouco e, bem, o resultado tá aí.

Achei curioso também - emblemático, talvez - que o sucesso tático se originou justamente sem querer, por um "erro" seu na hora de confirmar as opções. Achei engraçado, levando em conta conversas que já tivemos, no grupo e aqui, e aquele papo seu que vira e mexe reaparece duvidando de si mesmo e de suas decisões.

No mais, tenho gostado bastante de como tem conduzido a equipe taticamente, pelo seus relatos, com mudanças de jogadores e funções aqui e ali quando necessário, e não de forma desenfreada sempre que a equipe fica um ou dois jogos sem vencer. Teve até uma sequência ali de 3-4 jogos que tu ficou sem vencer no fim de uma atualização e já veio a minha mente o pensamento de "ih, vai dar ruim, ele vai querer mudar tudo e vai entrar naquela espiral de merda", mas tu mostrou muita maturidade e calma e retomou o bom caminho sem se desesperar (ou ao menos sem mostrar isso nas atualizações seguintes).

Posso só desejar sorte nessa sequência de temporada. Tô bem curioso pra saber como as coisas correrão e como você responderá a elas.

Vai tudo dando certo sim, bem diferente dos clubes anteriores. Eu estava cansado não apenas das campanhas ruins, mas também do fato de que meus times não eram sustentáveis a longo prazo. Foi assim com o Nacional, com o Lecce e vinha sendo assim com os clubes que treinei aqui. Decidi mudar um pouco com a ajuda de vocês e os resultados têm sido muito bons.

Só uma correção: o sucesso tático foi "meio a meio" hehehe. Teve a questão da mentalidade sim, mas a distribuição de funções e tarefas eu fiz de forma consciente. Meio sem querer querendo as coisas se encaixaram. Não deveria, porém, visto que a mentalidade Normal se revelou sempre a mais adequada até aqui (vide o título do Forest).

E sobre mudar tudo, eu tenho seguido uma abordagem mais ligada a mexer com mentalidade, instruções e usar as substituições pra mudar as coisas, sem ficar mudando funções e tarefas. Primeiro porque não tem muito o que alterar - é a melhor forma de jogo possível dentro do elenco que temos - e segundo porque em geral vem dando certo. Mexer para reagir a uma mudança da máquina é justamente cair na armadilha de ir a campo com um encaixe pouco conhecido, o que acaba levando a outra mudança pra ajustar as coisas, e quando você vê, tá perdendo e nem sabe o motivo.

Também estou bem ansioso e curioso para a sequência a seguir, que nem comecei a jogar. Eu ficarei feliz se conseguir cumprir ou superar a expectativa da diretoria, que é uma metade superior de tabela. Não nego, porém, que um título lavaria a alma e iria coroar uma temporada que para mim é inesquecível. Sendo futebol, porém, não tenho como afirmar o que vai ou não acontecer - preciso confiar no trabalho e seguir adiante.

Obrigado Bigode!

Em 29/09/2019 em 01:12, Lanko disse:

Jogaços contra o Flyde, e excelente campanha até agora. Gostei do que vi no plano tático também. O time se mostra bem balanceado e entrosado, não depende só de um ou dois jogadores, plano A e B, finanças em ordem.

Outra coisa que ficou clara é que não deve sair da Grã-Bretanha: os poderes de druida não tiveram efeito algum quando foi pra França.

Que jogo, rapaz. Coisa inesquecível mesmo, daqueles que não saem da memória. O York parece bem confiante em si mesmo e isso a gente vê em campo, tem sido muito legal.

Também não acho que sairei da Inglaterra, ao menos não em um futuro próximo. Mas quem sabe um retorno à França mais adiante, em um time da Ligue 1, em outras condições...quem sabe.

Obrigado Lanko.

Em 29/09/2019 em 03:00, LuisSilveira disse:

Como é bom ver a volta por cima do druida!

Variações táticas interessantes, dando coletividade a um time que joga de forma variada. Imagino que jogão deve ter sido esse contra o Fylde! Coisa de desligar o computador e ir dormir com um sorriso.

O resto da temporada promete e eu acredito em pelo menos uma taça aí pra aumentar a moral do técnico. Finalmente, o druida parece ter achado sua casa.

Boa sorte!

Ô se é. Passando por tanto sofrimento, eu achava que as coisas não tomariam mais jeito, mas...depois da tempestade veio a ambulância. Heheheh

Foi um jogão mesmo contra o Flyde. Eu confesso que fiz o que podia, mas entrei no segundo tempo pra cumprir tabela mesmo. Achava quase impossível virar o jogo perdendo por 3 a 0. Aí o York atacou uma vez, fez um gol. Duas, dois gols. Três, três gols. Quando me dei conta, a partida tinha virado completamente e éramos nós os senhores do jogo. Coisa épica mesmo, de te lembrar porque o futebol e o FM são tão legais.

York será a casa do Druida? Também acho que sim. Eu não sei se vai vir taça, mas como disse ao Bigode, seria muito legal pra coroar essa temporada inesquecível. Vamos ver o que acontece.

Obrigado Luis!

Em 29/09/2019 em 07:51, Danut disse:

Que bom ver que as coisas finalmente estão dando certo para o druida. Depois de tanto tempo no buraco, deve estar sendo um alívio para ti ver o time jogar bem e conseguir resultados de acordo com as exibições. Espero que tu também tenha conseguido (ou ainda esteja conseguindo) tirar lições de todo esse período ruim e da melhora agora, porque acho que há bastante a se retirar de tudo que aconteceu - em termos táticos, de como lidar com má fase, de montagem de elenco. 

Destaque para o 5 a 4 da copa. Jogo incrível, daqueles que ficam na memória de qualquer torcedor (e que em uns cinco anos vai ter uns 50 mil torcedores dizendo que estavam lá no estádio naquele dia, de verdade mesmo, vi com meus próprios olhos). 

Nem fala, tem sido muito bom. O mais legal de tudo é a confiança com que a equipe joga, sabe? Não parecem vitórias frágeis ou por sorte, parece mesmo um time impondo seu jogo coletivo. Isso ajuda bastante na confiança do treinador também, de não sentir vontade de mudar. 

Também acho que aprendi a lição, mas isso só o tempo vai confirmar. Hehehe

Contra o Flyde foi inacreditável mesmo, como eu comentei, daquelas coisas épicas que só o futebol e o FM te proporcionam. Que venham mais jogos emocionantes, de preferência com a gente ganhando no fim. Hehehe

Obrigado Danut!

22 horas atrás, Jirimias disse:

Quando disse que era um time que gostava muito ficou evidente que esforçaria em fazer o possível para que essa relação fosse longa. É mais fácil também quando jogamos com vontade, o save fica leve, não uma obrigação. O York tem sido muito eficiente: ataque e defesa são os melhores da competição, o que demonstra aquele tal equilíbrio de setores que a gente sonha em conquistar. Gostei da ideia do rodízio, costuma dar boas dores de cabeça, e as vezes algumas más também quando vem aquela sensação de "ah se fosse o time principal!", mas é válido. Sorte na continuação!

Ah, sem dúvida ajuda, não é? Embora também não seja garantia de muita coisa. Eu gostava do Grenoble e do Charlton, mas as coisas acabaram não dando muito certo.

Acho que atingimos sim um bom ponto de equilíbrio, e esse é o momento difícil onde temos de manter isso. O lance é cabeça erguida e confiança para que as coisas continuem dando certo.

Sobre o rodízio, é aquilo, não tenho como usar os titulares em todos os campeonatos, e a prioridade será sempre a National League. Já desencanei mesmo, o cobertor é curto e temos que fazer o que é possível.

Obrigado Jiri!

39 minutos atrás, marciof89 disse:

Longa vida ao druida!

Que resultado épico na taça ein? Jogo dramático e muito bom, do tipo que qualquer amante de futebol (e do FM) gostam. Ainda mais quando é pra gente a vitória. Já no campeonato vai dando passos para o título (ou pelo menos acesso). Eu acredito.

Gostei da formação que vem jogando, que é praticamente a mesma que eu uso. Tem gente que não curte usar pontas em times pequenos, eu já acho perfeito. Sobre o tipo de jogo mais veloz, é o que eu penso também, acredito que times com pouco talento não tem tempo para trabalharem a bola. Qualquer deslize e vão perder ela.

Boa sorte!

Longa!

O jogo com o Flyde lembrou a famosa vitória do Vasco na Mercosul, que talvez tenha sido um dos poucos jogos do arquirrival que nunca me saiu da cabeça. Ver o York virar o 3 a 0 foi no mesmo nível de jogo épico hehehe

Tomara que a formação continue dando certo, estamos na briga pelo título e pelo acesso. Todo cuidado é pouco, porém, principalmente com o Hartlepool que vem numa crescente. Como comentei, o lance é cabeça erguida e confiança para continuarmos nesse rumo.

Obrigado Marcio!

1 minuto atrás, Bruno Trink disse:

Ótimo bimestre, se recuperou bem da sequência não tão boa do final da atualização anterior. Como disse o @Bigode. fica clara a diminuição da ansiedade que se reflete diretamente nos resultados. É certo que o York vai brigar pelo título até o final. Isso se não disparar no início do ano.

É, eu tinha entendido que eram apenas dias ruins e foram mesmo, o time voltou a jogar bem e com confiança. Vamos com calma para seguir na briga pelo título, ainda tem muito campeonato pela frente.

Obrigado Trink!

Postado

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Um pouco de sorte não faz mal a ninguém
30/01/2028

Depois de terminar o segundo bimestre na liderança da National League, com dois pontos de vantagem para o Hartlepool, o York City tinha de mostrar a seguir que tinha estofo para continuar na ponta. Dois obstáculos se colocavam no horizonte: o fato do estilo de jogo já ser bastante conhecido pelos adversários - o que permite que criem estratégias específicas para nos vencer - e o elenco “na conta do chá”, que até então não havia passado por um teste de problemas médicos e disciplinares.

Até então.
 

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Em determinado momento, várias lesões e suspensões nos deixaram sem opções no meio campo, que já é um setor um pouco complicado para o York. Sendo assim, fui buscar Richard Bailey emprestado de graça junto ao Cambridge.
 

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Ele chegou e se adaptou bem - menos mal, porque não tinha outro para a posição.

Agora sim, vamos à bola rolando mas, desta vez, comecemos pela disputa das copas. 

 

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Depois de duas eliminatórias emocionantes, nas quais derrotamos o Flyde (National League) e o Shrewsbury (League One), era hora de encarar o BARNET (League Two).

Priorizando a disputa da quinta divisão, mandei um time misto a campo. O Barnet, que não tem nada com isso, fez seu papel, mostrou quem manda em casa e nos derrotou sem dificuldade alguma com dois gols marcados no primeiro tempo.

 

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Seria legal ter avançado, mas já superamos as expectativas da diretoria e seguir adiante criaria um calendário muito congestionado. Assim, considero que nossa participação ficou de bom tamanho.

 

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Estreamos contra o BLACKPOOL fora de casa. Eles entraram em campo aumentando ao máximo a pressão sobre nossos jogadores, que não conseguiam respirar. Mesmo assim, abrimos o placar: Randell lançou Brown, que avançou e tocou na saída do goleiro. Decidi mudar a formação para o 4-4-1-1 para proteger o resultado; no segundo tempo, porém, tirei o “Driblar Menos” para ver se conseguíamos fugir da pressão deles, e deu certo. Brown deu um show, fazendo as assistências para os gols de Djassi e Jammeh, e ele próprio marcou o quarto, fechando o placar e garantindo a vaga na fase seguinte.

 

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O adversário sorteado foi o BISHOP´S STORTFORD e a partida seria disputada na casa deles. Mais uma vez entramos com time misto e mais uma vez fizemos um jogo muito ruim, parecido com a partida contra o Barnet. O adversário esteve sempre no controle do jogo e nos obrigou a correr atrás do lucro, e o empate na prorrogação acabou forçando a segunda partida no Community Stadium.

 

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No jogo da volta, o BISHOP repetiu o 4-1-2-3 da ida, buscando usar a superioridade numérica em todos os setores para criar dificuldades para nós. E a estratégia deles se revelou mais acertada: sem qualidade técnica suficiente para superar o adversário, nosso 4-2-3-1 era inútil, pois a bola ia e voltava. E quando um dos nossos atletas conseguia receber um passe, a pressão era tão alta que ele era desarmado quase imediatamente. Enquanto isso, eles usavam os três homens de frente e mais um meia avançado para bagunçar nossa defesa: como normalmente deixamos apenas um lateral e os dois zagueiros mais atrás, o resultado era um quatro-contra-três devastador, explorando principalmente as costas de Rooney (que é o lateral que sobe um pouco mais).

É claro que essa análise foi feita depois do jogo, porque no calor da partida fui surpreendido e não deu nem tempo de reagir. E no afã de avançar a marcação para tentar buscar o resultado, demos ainda mais espaço a eles. Acho que o placar fala por si.

 

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Foi uma eliminação dolorida contra um adversário mais fraco. E, ao mesmo tempo, ficou bem claro que formações com superioridade numérica simples - algo parecido com o que o Sampaoli tenta fazer no Santos - é capaz de nos criar grandes problemas. Mesmo com o time misto, foi um nó tático perfeito e isso me deixou com a pulga atrás da orelha.

Até porque não foi só o Bishop que percebeu isso.

 

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Iniciamos o bimestre contra o sexto colocado DARLINGTON, fora de casa. Jogávamos melhor, mas eles tiveram um pênalti marcado a favor, abriram o placar e recuaram para segurar o resultado. Atacamos de todas as formas possíveis, com direito a Baldwin perdendo gol embaixo da trave no último minuto - não era nosso dia. Menos mal que a derrota por 1 a 0 não fez muita diferença, porque o Hartlepool tropeçou e o Lincoln City retomou a vice-liderança.

Já tiveram a sensação que, a partir de determinado momento, todos os jogos começam a se tornar difíceis? Pois é, eu já. O TELFORD veio muito fechado, congestionava a entrada da área e nos obrigava a chutar apenas de longe. No segundo tempo subi a mentalidade para Controlar, pedi para o time "Levar a Bola Até a Área", troquei Baldwin por Brown e Fenton por Resenthaler. Deu certo: após troca de passes com Turner, Brown soltou uma bomba no cantinho para fazer 1 a 0. 

Sabemos muito bem controlar um jogo com vantagem no placar e foi isso que fizemos, primeiro atacando, depois reduzindo o ritmo. Já no finzinho, Turner recebeu no campo de ataque, avançou e cruzou para Gareth Ryan desviar e fechar o placar. Assim, abrimos quatro pontos de vantagem na liderança em relação ao Lincoln.

 

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Estreando no returno, encontramos um FARNBOROUGH muito fechado, atuando num 3-5-2 com a equipe inteira na própria intermediária e apenas os dois atacantes isolados na frente, usando a mesma estratégia que o Bishop.

Fizemos um primeiro tempo bem ruim e ainda tive que queimar duas substituições por lesão - Hesenthaler e Fenton. Isso me obrigou a escalar Baldwin como ponta direita e improvisar Charriere, que é destro, na esquerda. Dei um esporro no time no intervalo, subi a mentalidade para Controlar e pedi para a equipe Levar a Bola Até a Área.

Depois de muito martelar, enfim conseguimos abrir a defesa adversária com Gareth Ryan, que acertou um belo chute de longe para fazer 1 a 0. Aí abrimos a porteira e começou um show de Baldwin, que deu duas assistências para os gols de Djassi e Brown. De ponto negativo, a lesão séria de Hesenthaler, que não joga mais nesta temporada.

 

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Na rodada seguinte visitamos o CHESTER e mais uma vez tivemos dificuldades, não conseguindo criar nada no primeiro tempo. Para piorar, Taylor Wilson - que era a única opção para substituir Jammeh, machucado, visto que Hesenthaler também estava lesionado e Ryan, suspenso - foi expulso aos 26 do primeiro tempo, nos obrigando a recuar para um 4-4-1-0 e a improvisar Shane Turner como recuperador de bolas. 

Por incrível que pareça o York melhorou, começou a controlar a partida e a ameaçar o gol adversário. Quando o jogo parecia que ia terminar empatado, Turner roubou uma bola no meio campo, avançou e cruzou na medida para Djassi tocar para as redes. Vitória heróica por 1 a 0 e abrimos seis pontos de vantagem na liderança, agora para o Cambridge.

Contra o HARTLEPOOL, em mais um confronto direto na briga pelo título, começamos arrasadores e com um minuto de jogo Turner abriu o placar, de pênalti. Mas, adivinhem qual era a estratégia deles? Sim, aquela que todos usam contra nós - aqui, a formação era um 4-3-3 sem pontas. E é claro que funcionava perfeitamente e eles conseguiram empatar no segundo tempo, dominando o jogo e estando muito perto da virada. No fim, o 1 a 1 acabou não sendo um resultado tão ruim e abrimos sete pontos de vantagem sobre o CAMBRIDGE, justamente o adversário seguinte.

Adversário esse que não era bobo nem nada e fez uma partida excelente - não usava a superioridade numérica, pois jogava num 4-2-3-1, mas congestionava a própria intermediária e tentava criar espaço atrás dos nossos meias. Apesar de termos aberto o placar - com um gol contra, diga-se de passagem - Pascal marcou contra também, no segundo tempo. Aí o York desmoronou, sofrendo a virada num contragolpe e se mostrando incapaz de reagir. Derrota por 2 a 1 e distância reduzida de 7 para 4 pontos na liderança.

Após o tropeço, enfim entramos em campo contra o MAIDSTONE com o meio campo titular Lawrence e Ryan, ambos de volta ao time. Decidi também voltar nosso ritmo ao normal e, durante a partida, acrescentei duas instruções: passe mais curto e jogar a partir da defesa, para minimizar as bolas longas sem direção. Fizemos um jogo excelente, tecnicamente perfeito, e com um show de Brown - que deu um passe magistral para o gol de Charriere e ele próprio, Brown, fez o segundo. A partir daí passamos a controlar a partida e não vimos o resultado ameaçado nem mesmo quando Freshwater foi expulso: 2 a 0.

Ao enfrentar o BOREHAM, decidi manter as instruções do jogo anterior e até saímos na frente com gol de Djassi, mas o toque de bola lento permitiu que o adversário roubasse a bola, puxasse contra-ataque e empatasse. Voltei o passe a Misto e o York deslanchou: Bailey marcou num chute da entrada da área, Lawrence ampliou após cobrança de escanteio e Djassi fez mais um cobrando pênalti. No segundo tempo, Charriere ampliou após receber lançamento incrível de Brown. Ainda sofremos o segundo, mas soubemos segurar o jogo e conquistamos mais uma vitória importantíssima.

 

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Na penúltima rodada do bimestre, recebemos o NEWPORT. Fizemos um primeiro tempo perfeito e saímos na frente com um belo gol de Baldwin, recebendo lançamento de Rooney e tocando na saída do goleiro. O adversário nem passava do meio campo e, no segundo tempo, trocou para um 4-3-3 sem pontas para tentar empatar.

Foi quando Pascal fez uma burrada, recuando muito mal uma bola para Oxborough e permitindo que o adversário chegasse à igualdade. Para piorar, Djassi se machucou e tive que improvisar Bailey como Sombra. E foram de Bailey os nossos outros dois gols: o primeiro aproveitando cruzamento de Baldwin, e o segundo em ótima tabela com Turner. O adversário ainda fez de falta no fim, mas a (dramática) vitória era nossa.

 

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Fechando o mês de janeiro, visitamos o BLACKPOOL. Os jogadores entraram em campo nervosos e eu mais ainda, pressionados pelas nossas dificuldades recentes e pelo melhor momento do vice-líder Hartlepool. O resultado não foi bom - na verdade foi péssimo. Apesar da partida muito equilibrada, nossa pontaria estava horrível e eles conseguiram acertar um dos únicos dois chutes que deram a gol, o suficiente para garantirem a vitória por 1 a 0.
 

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A sorte, porém, sorriu para o York mais uma vez: o vice-líder empatou em 0 a 0, quebrando uma boa sequência de vitórias, e a distância entre nós ficou sendo de três pontos. 
 

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São 31 jogos, 19 vitórias, 7 empates e apenas 5 derrotas, segundo melhor ataque da competição (empatados com o Darlington e atrás apenas do Cambridge) e a melhor defesa com apenas 28 gols sofridos. Se o campeonato terminasse empatado em pontos hoje, levaríamos a melhor sobre o Hartlepool em todos os critérios de desempate (pois confronto direto é o último deles). 

Porém, ainda faltam três meses de competição, o vice-líder está bem vivo e claramente os adversários encontraram uma forma de nos parar. Isso é mérito total deles e, se queremos o título, vamos precisar pensar numa solução. 

Não só de uma solução, mas também de um ponta esquerda. Ricky Fenton está machucado por pelo menos 3 semanas - só deve voltar a jogar em março - e seu substituto natural, Hesenthaler, também ficou fora de combate, como já comentei. Testei o jovem Maloney na função, mas ele não foi bem. Menos mal que existe uma folga na folha salarial para contratar um jogador, desde que ele tope ganhar menos de 3 mil euros por mês.

 

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O bimestre seguinte nos reserva algumas equipes que causaram problemas no primeiro turno, como o Flyde, o Harrogate e o Rochdale. Menos mal que não temos nenhum confronto direto.

Não é, porém, o fim do campeonato, pois ainda serão disputadas algumas partidas em abril. Só dependemos de nós para sermos campeões, e temos que ter isso em mente todo o tempo, até mesmo na hora de buscar uma solução para os problemas recentes. 
 

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Tá interessante essa disputa. Deixou alguns pontos pelo caminho e os adversários também. Com apenas três pontos de vantagem, porém, tem que ficar muito ligado na reta final de campeonato. Boa sorte!

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Era exatamente esse tipo de situação que eu estava esperando que viesse atualizar.

Por enquanto só estava conhecendo fases difíceis e de que não era visado pelos adversários. Agora tudo mudou. É o time a ser batido. No returno todos agora vão estar bem mais espertos. E com o extra da pressão da "obrigação": afinal, você é o líder e tem que defender um título, não os outros. Como iria se comportar numa situação meio inédita?

Como já relatou, notou mesmo essas diferenças. 6 vitórias em 10 jogos é uma marca respeitável... mas então vimos que não ganhou de nenhum dos outros três primeiros colocados. Empatou em casa com o vice e perdeu dos outros dois. Teve mais alguns jogos mais complicados também. Porém, isso também vale pros oponentes, e eles também sentiram as diferenças. Como ainda dorme na liderança, foi melhor que eles.

Já percebeu que precisa adaptar algumas coisas. Não necessariamente isso implica uma segunda tática completamente diferente, mas talvez apenas ajustes mais simples e sutis, e talvez apenas necessários durante certos jogos, mas que fazem a diferença. Vamos ver como vai lidar com isso.

Essa reta final vai ser bem interessante. Boa sorte.

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3 horas atrás, Danut disse:

Tá interessante essa disputa. Deixou alguns pontos pelo caminho e os adversários também. Com apenas três pontos de vantagem, porém, tem que ficar muito ligado na reta final de campeonato. Boa sorte!

Tá mesmo, coisa de tirar o fôlego hehe. Vamos ver o que acontece a seguir.

Obrigado Danut!

2 horas atrás, Lanko disse:

Era exatamente esse tipo de situação que eu estava esperando que viesse atualizar.

Por enquanto só estava conhecendo fases difíceis e de que não era visado pelos adversários. Agora tudo mudou. É o time a ser batido. No returno todos agora vão estar bem mais espertos. E com o extra da pressão da "obrigação": afinal, você é o líder e tem que defender um título, não os outros. Como iria se comportar numa situação meio inédita?

Como já relatou, notou mesmo essas diferenças. 6 vitórias em 10 jogos é uma marca respeitável... mas então vimos que não ganhou de nenhum dos outros três primeiros colocados. Empatou em casa com o vice e perdeu dos outros dois. Teve mais alguns jogos mais complicados também. Porém, isso também vale pros oponentes, e eles também sentiram as diferenças. Como ainda dorme na liderança, foi melhor que eles.

Já percebeu que precisa adaptar algumas coisas. Não necessariamente isso implica uma segunda tática completamente diferente, mas talvez apenas ajustes mais simples e sutis, e talvez apenas necessários durante certos jogos, mas que fazem a diferença. Vamos ver como vai lidar com isso.

Essa reta final vai ser bem interessante. Boa sorte.

É, viramos o time a ser batido e é uma situação relativamente nova para mim.

Eu confesso que não sei bem o que fazer em termos táticos. Somos um time de opções limitadas, os jogadores sabem fazer poucas funções além das que escolhi, e o máximo que daria para variar seria um 4-4-1-1 (que o time já treina), um 4-2-4 (ousado demais) ou talvez um 4-4-2 (que modifica demais a forma de jogo). E falo em termos de formação mesmo, porque o que os adversários vem fazendo é explorar o enorme espaço que nosso meio campo deixa - temos dois pontas muito abertos, um Atacante Sombra (que encosta demais na frente) e os laterais jogam de forma relativamente cautelosa. Então basicamente tem espaço na frente, atrás e dos lados do meio-campo. Não acho que seja questão de instrução ou estilo de jogo, entende? É espaço puro e simples. Mas como resolver? 

Eu poderia mudar a mentalidade para uma que compactasse mais o time, mas isso arriscaria mudar o comportamento todo da equipe. Poderia trocar a filosofia para uma que tornasse a equipe uma unidade (Fluido ou Muito Fluido), mas daria mais liberdade a jogadores muito limitados, e não sei se o risco valeria a pena. Minha tendência nesse momento seria não fazer nada e deixar a coisa fluir como está, mas aí eu corro o risco de que o que já vem acontecendo continue. Seja como for, precisarei tomar uma decisão a seguir, e isso certamente terá impacto em toda a sequência do campeonato.

Obrigado pelo comentário!

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2 hours ago, Tsuru said:

Eu confesso que não sei bem o que fazer em termos táticos. Somos um time de opções limitadas, os jogadores sabem fazer poucas funções além das que escolhi, e o máximo que daria para variar seria um 4-4-1-1 (que o time já treina), um 4-2-4 (ousado demais) ou talvez um 4-4-2 (que modifica demais a forma de jogo). E falo em termos de formação mesmo, porque o que os adversários vem fazendo é explorar o enorme espaço que nosso meio campo deixa - temos dois pontas muito abertos, um Atacante Sombra (que encosta demais na frente) e os laterais jogam de forma relativamente cautelosa. Então basicamente tem espaço na frente, atrás e dos lados do meio-campo. Não acho que seja questão de instrução ou estilo de jogo, entende? É espaço puro e simples. Mas como resolver?

Essa é a parte mais complicada. Como você tem que defender uma liderança, vão se fechar e jogar justamente nos espaços deixados porque você é que tem a obrigação de um resultado. Mas se não arriscar, perderá pontos e eventualmente o título (ou mais importante, a promoção).

Pensou em dar instruções de marcação individual pros pontas?  O típico atacante que corre atrás de lateral 🤣. Se os laterais adversários não estiverem subindo, pode colocá-los pra marcarem os pontas adversários. Caso eles consigam chegar, seus laterais ficarão mais protegidos e cobrirão espaços ao invés de precisarem dar combate. Mas isso irá cansar os pontos mais, e também nas transições eles podem não estar em posições muito promissoras - e provavelmente marcando alguém individualmente estarão marcados ao mesmo tempo também.

Vi que você tem um Meia Recuperador de Bolas. Essa função vai deixar uma tonelada de espaço mesmo, já que a instrução é pressionar o mais rápido possível e ele vai ficar zanzando pelo meio correndo atrás de quem estiver com a bola. Com marcação alta ele funciona melhor, mas como proteção ele não é tão bom. Ainda mais que ele tá do mesmo lado do zagueiro com Bloquear que também vai subir e deixar espaço. Talvez possa começar a analisar as coisas por esses dois.

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Bem, agora que o campeonato é o foco total cabe ver como manter o ritmo.

Torcer pra não dar aquela caída básica e que tenha mais sorte.

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Em 07/10/2019 em 23:06, Lanko disse:

Essa é a parte mais complicada. Como você tem que defender uma liderança, vão se fechar e jogar justamente nos espaços deixados porque você é que tem a obrigação de um resultado. Mas se não arriscar, perderá pontos e eventualmente o título (ou mais importante, a promoção).

Pensou em dar instruções de marcação individual pros pontas?  O típico atacante que corre atrás de lateral 🤣. Se os laterais adversários não estiverem subindo, pode colocá-los pra marcarem os pontas adversários. Caso eles consigam chegar, seus laterais ficarão mais protegidos e cobrirão espaços ao invés de precisarem dar combate. Mas isso irá cansar os pontos mais, e também nas transições eles podem não estar em posições muito promissoras - e provavelmente marcando alguém individualmente estarão marcados ao mesmo tempo também.

Vi que você tem um Meia Recuperador de Bolas. Essa função vai deixar uma tonelada de espaço mesmo, já que a instrução é pressionar o mais rápido possível e ele vai ficar zanzando pelo meio correndo atrás de quem estiver com a bola. Com marcação alta ele funciona melhor, mas como proteção ele não é tão bom. Ainda mais que ele tá do mesmo lado do zagueiro com Bloquear que também vai subir e deixar espaço. Talvez possa começar a analisar as coisas por esses dois.

É, às vezes eu acho que o 4-2-3-1 é parecido com o 4-3-1-2: são formações muito poderosas, mas por serem muito ofensivas, exigem um time com grande capacidade técnica para superar a contra-estratégia dos adversários. Então a tendência é que fiquem desgastadas rapidamente. A questão é tentar arrumar isso ou achar uma alternativa rapidamente para não perder o título. E talvez passe mesmo pelo Recuperador de Bolas, vou pensar no que fazer.

Obrigado Lanko!

Em 08/10/2019 em 12:47, Neynaocai disse:

Bem, agora que o campeonato é o foco total cabe ver como manter o ritmo.

Torcer pra não dar aquela caída básica e que tenha mais sorte.

Sim, temos que achar o nosso caminho. E que a sorte continue nos ajudando!

Obrigado Ney!

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Pessoal, estive bem ocupado com compromissos na semana passada e nesta não será diferente. Então é provável que só consiga retomar o ritmo de jogo e atualização na semana que vem. Mais uma vez, obrigado a todos que têm acompanhado e comentado.

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Não sei se é só questão de sorte, pois o time tem jogado muito bem. Se vencer, vai ser merecido, e se flopar, pelo menos fez bonito. Ouso dizer que é o primeiro time seu que realmente "encaixa" no save. Perdeu alguns pontos ali que davam pra não serem perdidos, mas todo time perde ponto no fim das contas. Agora é saber segurar as pontas pra confirmar o favoritismo ao qual lhe convém.

Boa sorte!

  • Vice-Presidente
Postado

Bom ver que após meu hiato, ainda continua no mesmo time, mesmo que as coisas não estejam lá muito diferentes, achei que já estaria no terceiro ou quarto time depois do York.

Postado
Em 17/10/2019 em 12:32, marciof89 disse:

Não sei se é só questão de sorte, pois o time tem jogado muito bem. Se vencer, vai ser merecido, e se flopar, pelo menos fez bonito. Ouso dizer que é o primeiro time seu que realmente "encaixa" no save. Perdeu alguns pontos ali que davam pra não serem perdidos, mas todo time perde ponto no fim das contas. Agora é saber segurar as pontas pra confirmar o favoritismo ao qual lhe convém.

Boa sorte!

Sim, o time encaixou mesmo...mas os adversários deram uma mãozinha tropeçando quando não jogávamos tão bem. Esse cadinho de sorte não faz mal, não é? 🙂

Vamos ver...será que o time venceu ou danutou? Hehehe

Obrigado Marcio!

Em 20/10/2019 em 01:41, Henrique M. disse:

Bom ver que após meu hiato, ainda continua no mesmo time, mesmo que as coisas não estejam lá muito diferentes, achei que já estaria no terceiro ou quarto time depois do York.

Nada como um pouco de estabilidade depois de tanta turbulência não é? Quero mais essa vida de cigano da bola não, me deixa quieto no meu York hahahaha

Obrigado Henrique!

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O Druida vira o jogo
30/04/2028

Na última atualização, vimos que o York City seguia firme rumo ao título da National League, a quinta divisão inglesa - mesmo quando não jogou bem, o time teve sorte e os adversários tropeçaram. E, após o último jogo de janeiro, a distância para o vice-líder Hartlepool era de três pontos. 

Antes mesmo da reta final, a diretoria me procurou e propôs uma renovação por mais um ano, prontamente aceita.

 

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Assim, entramos nas últimas partidas com a confiança de que, independente do que acontecesse, o trabalho ia continuar.

 

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Tivemos uma fornada tão fraca, mas tão fraca, que nem vale a pena me estender muito.

 

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Ofereci contratos a Daniel Russell e Lian Askew, mas é mais para compor a base. Duvido muito que algum deles evolua o suficiente para atuar pelo time principal.
 

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Em pleno mês de fevereiro, o York se viu obrigado a contratar. Ricky Fenton, nosso titular na ponta/meia esquerda, se machucou sério e não tinha reserva imediato, porque Resenthaler também está lesionado e só retorna na próxima temporada.
 

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Vasculhando o mercado, encontrei o congolês Fresnei Kasongo sem contrato. Além de alguns bons atributos mentais, também me chamaram atenção sua boa capacidade física e o fato de que é um meia (e não ponta) natural. Isso permite uma variação tática interessante quando atuamos no 4-4-1-1, pois Fenton é um ponta (e não meia) natural.

E assim, com o treinador de contrato renovado, reforço contratado e os aprendizes ruins devidamente dispensados, iniciamos o último trimestre da temporada (não achei que faria sentido postar um bimestre e depois apenas um mês, ainda mais que já está tudo jogado). 

 

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Iniciamos o mês de fevereiro recebendo o FLYDE. Eles sempre criam problemas para nós e, assim como já vinha ocorrendo com outros adversários, conseguiram travar nossa forma de jogo. Menos mal que brlhou a estrela de Baldwin, que marcou o gol de uma importantíssima vitória por 1 a 0.

As coisas não melhoraram na rodada seguinte, contra o HARROGATE. O futebol rápido, dinâmico e mortal do York parecia ter ficado no passado, e com 5 minutos já perdíamos por dois a zero. Kasongo ainda descontou, mas a derrota por 2 a 1 foi absolutamente justa porque não jogamos absolutamente nada.

E também foi assim contra o chato ROCHDALE, numa partida bastante equilibrada. Usando corretamente os espaços do nosso 4-2-3-1, eles abriram o placar e com alguma sorte Baldwin empatou nos acréscimos do primeiro tempo. Acabou ficando nisso mesmo, 1 a 1.

Estava bem claro que nossa formação deixava muitos espaços e que o estilo de jogo do York - trocas rápidas de passe, poucos dribles, muita intensidade - já estava mais do que decorado. Nos três jogos anteriores, até tentei mudar um pouco as funções e tarefas, colocando os dois zagueiros em “Defender” (em vez de “Bloquear” e “Corbri”), os dois laterais em Apoiar (em vez de um em Apoiar e outro em Defender) e trocando o Recuperador de Bolas por um Meia Central Apoiar, mas o resultado é que o time ficou absolutamente estático, não tinha movimentação e acabava ainda mais preso na forte marcação das intermediárias adversárias.

O que fazer? Era reta final, não dava para inventar muito (nada, na verdade). Foi quando decidi fazer algo que já vinha pensando há tempos: trocar a formação principal para o 4-4-1-1, que sempre se mostrou bem mais estável defensivamente.

Deu certo: visitamos o TAMWORTH, massacramos o adversário e conseguimos uma ótima vitória, com dois gols de Turner e um de Brown. A cartada do treinador parecia ter funcionado bem. Mas será que se manteria nas rodadas seguintes?


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O jogo seguinte, contra o ALDERSHOT, marcou a partida de número 500 da minha carreira, e também o início de uma sequência de três vitórias por 1 a 0: além do próprio Aldershot, esse também foi o placar contra o WREXHAM (com pênalti perdido por Turner) e o EBBSFLEET. Não fomos brilhantes, diria eu, jogamos o necessário, mas o importante é que a mudança tática ajudou a somar pontos muito importantes.

Enquanto isso, o vice-líder Hartlepool deu uma danutada básica e engatou uma sequência horrível, permitindo a aproximação do Maidstone (que subiu do sexto lugar para o terceiro) e aumentando a distância para nós, que chegou a doze pontos.

Eu achava essa distância perigosa, pois poderia fazer o time relaxar. Não foi o que aconteceu, porém, contra o STOCKPORT. Fizemos uma partida excelente, chutando nove vezes a gol em dez tentativas, e abrimos dois a zero com facilidade. No segundo tempo eles descontaram, mas soubemos recuar e segurar o resultado no momento certo para levarmos mais três pontos para casa.

 

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O relaxamento que eu temia acabou acontecendo depois dessa partida. Na verdade, uma mistura de acomodação com as retrancas adversárias: ninguém queria dar mole para o líder e entraram com dez atrás da linha da bola, jogando para gastar o tempo e renunciando mesmo ao ataque (alô Celso Roth).

Pouco acostumado a uma distância tão confortável na liderança e aos adversários que não queriam jogo, o York sentiu. Na sequência foram dois 0 a 0 - contra o MATLOCK e o WEALDSTONE - e uma derrota por 1 a 0 para o LINCOLN CITY, num jogo muito equilibrado onde venceu quem teve mais competência para botar a bola para dentro.

Para nossa sorte, o Hartlepool continuou numa fase terrível e cedeu o segundo lugar ao Maidstone, que agora estava cinco pontos atrás de nós. Seria possível que iríamos danutar depois de uma temporada tão boa? O destino do Druida era esse?

Era preciso voltar a ganhar. O York sentiu a pressão e entrou muito nervoso contra o ALTRINCHAM, tanto que, mesmo jogando muito melhor, cedemos o empate após Charriere abrir o placar. Fomos para cima no segundo tempo, com mais raça e vontade que qualquer outra coisa, e um gol salvador de Bailey nos deu a vitória - suada, dramática e importantíssima.
 

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Os outros resultados novamente nos favoreceram, e a distância para o vice-líder Maidstone agora era de oito pontos. Bastava, portanto, um empate contra o ST. ALBANS CITY, fora de casa, para soltarmos o grito de campeão.

E que jogo, meus amigos. Começamos melhor e Turner abriu o placar logo aos nove, mas o adversário queria botar água no nosso chope e empatou no lance seguinte. Bailey - um gigante nessa reta final - fez o segundo, mas quinze minutos depois o Albans empatou outra vez. Após o intervalo, pressionávamos em busca da vitória quando o mesmo Bailey foi expulso; logo depois Rooney saiu machucado e, como já tinha feito duas substituições e não tinha lateral direito no banco, tive que improvisar jogadores em algumas posições.

Foi um final de jogo dramático, com o adversário pressionando com tudo em busca da vitória, com direito a bola na trave, enquanto nos aguentávamos como podíamos, com um a menos, atletas improvisados e tentando assustar num contragolpe ou outro. E enfim ele veio...salvador, redentor...o apito do juiz. 2 a 2, placar final.

O YORK CITY É CAMPEÃO DA NATIONAL LEAGUE!!!!!

 

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Com a taça garantida, as duas últimas rodadas foram mesmo para cumprir tabela e fazer alguns pequenos testes visando a próxima temporada. Eu bem que queria uma vitória em casa para fazer a festa com a torcida, mas o DARLINGTON foi quem comemorou - um 2 a 0 injusto, pois marcaram de pênalti quando jogávamos melhor e ampliaram no finzinho - e por fim, fechando o campeonato, derrotamos o TELFORD no sufoco por 2 a 1, com gols de Bailey e Kasongo.

 

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Não foi uma reta final brilhante, diria eu, longe disso. Mas a gordura acumulada ao longo do campeonato permitiu que a fase ruim do York não atrapalhasse a caminhada rumo ao título. Mérito de uma equipe que liderou a competição quase de ponta a ponta e mostrou força mesmo nos momentos mais difíceis.

 

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Fechamos a National League com seis pontos de vantagem para o Maidstone, que como já comentei, fez uma reta final incrível - nove vitórias em quinze rodadas - e tomou o segundo lugar do Hartlepool. Porém, parece ter faltado fôlego ao Maid para os playoffs, onde quem levou a melhor foi o quarto colocado Cambridge United.

E eu fui eleito o treinador do ano na National League. Não é nada, não é nada...depois de tantas demissões em série, fechou com chave de ouro uma temporada inesquecível.

 

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A diretoria já antecipou o aumento da margem salarial para a próxima temporada, e liberou também um pouco de dinheiro para transferências. Não é muito, mas deve dar para pagar bônus e luvas de futuras contratações.

 

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Sumário comercial


Para um clube endividado e sem boas perspectivas financeiras, 50 mil de teto extra não é nada mau. Acredito que, com um bom trabalho no mercado, podemos conseguir reforços bem interessantes.

 

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Boa parte do sucesso do York em campo passou pelos pés do quarteto Charriere, Turner, Baldwin e Brown. Juntos, fizeram 50 gols dos 91 que o time marcou (mais da metade, portanto), e foram responsáveis por 39 das 80 assistências (mais ou menos a metade).

 

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Estatísticas - completo


O garoto Ebrima Jammeh também se firmou na equipe, roubando a titularidade de Gareth Ryan e fechando a temporada como o melhor em passes completos, com incríveis 90% - ou seja, de cada dez passes, acertou nove.

Menção honrosa também ao meia Richard Bailey, que chegou emprestado num momento de muitas lesões e suspensões, entrou bem no time e fez alguns gols fundamentais na reta final. O contrato dele com o Cambridge já se encerrou e tentei contratá-lo em transferência livre, mas a pedida salarial foi fora da realidade.

O mesmo aconteceu com o lateral direito Shaun Rooney, que exigiu uma série de cláusulas absurdas. Não renovei e pensava em fazer outra oferta ao fim da temporada, mas ele se machucou e ficará cerca de 3 meses fora. Considerando que já tem mais de 30 anos, sua permanência ficou inviável.

São, porém, os únicos nessa situação: já renovei com todos os demais atletas do plantel principal, o que garante que teremos uma base entrosada para a League Two. A ideia é garimpar o mercado atrás de reforços “bons, bonitos e baratos” que possam tornar essa base ainda mais forte e garantir a permanência na divisão superior.

Então...que venha a League Two!

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