Vice-Presidente Henrique M. Postado 19 de Agosto 2019 Vice-Presidente Denunciar Postado 19 de Agosto 2019 On 8/18/2019 at 4:33 PM, Tsuru said: Hahahahahaha, nem Ligue 1 nem League 2, e sim Ligue 2. Hahahaha A promoção pode fazer bem mesmo ao clube, mas é preciso arrumar a irregularidade da temporada passada para conseguir a manutenção. Obrigado Henrique! Vacilão passa mal, não quis perdoar o lapso do companheiro, se ferrou junto. hahahaha
Jirimias Postado 20 de Agosto 2019 Denunciar Postado 20 de Agosto 2019 rapaz, eu fiquei tonto com tanto sobe e desce, e depois naquela reta final uma sequência bem desastrosa. Felizmente, no final das contas conseguiu o objetivo da temporada. È bom detectar o fator que gerou a inconsistência e tentar corrigir, pois a nova divisão não deve dar moleza para quem curte brincar de montanha russa.
Tsuru Postado 20 de Agosto 2019 Autor Denunciar Postado 20 de Agosto 2019 8 horas atrás, Jirimias disse: rapaz, eu fiquei tonto com tanto sobe e desce, e depois naquela reta final uma sequência bem desastrosa. Felizmente, no final das contas conseguiu o objetivo da temporada. È bom detectar o fator que gerou a inconsistência e tentar corrigir, pois a nova divisão não deve dar moleza para quem curte brincar de montanha russa. Foi no fio da navalha, mas deu tudo certo. Não consegui entender o problema, mas acho que é mais defensivo que ofensivo, vide as goleadas que sofremos. Vamos ver se na divisão superior conseguimos arrumar a cozinha para garantir a manutenção. Obrigado Jiri!
Tsuru Postado 20 de Agosto 2019 Autor Denunciar Postado 20 de Agosto 2019 O Projeto Grenoble 27/07/2023 Após a promoção para a Ligue 2, conquistada com três grandes vitórias - uma na última rodada do Championnat National e duas nos playoffs - o Grenoble foi vendido a um consórcio de Cardiff, capital do País de Gales, e isso iniciava uma nova era no clube. Não apenas a equipe retornava à segunda divisão, como agora tinha as contas saneadas e dinheiro para investir. E ainda recebemos a notícia de que a temporada fechou com lucro, graças em parte ao aumento das receitas e às premiações recebidas. Foi assim que, antes mesmo do início das férias dos jogadores, convenci a diretoria a tornar o clube novamente profissional, um passo muito importante para quem um dia deseja retornar à elite francesa. Também fiquei feliz com o anúncio de que a equipe técnica e os jogadores receberão em breve ofertas de contrato profissional. Em seguida, a diretoria concordou em pagar um curso de treinador para que eu obtenha a licença Continental Pro (era para eu ter selecionado “sem licença” ao criar o treinador, mas não prestei atenção e o perfil já saiu com a A). E me propuseram também um novo acordo, com aumento de salário e dois anos de duração, devidamente aceito. Tudo isso, claro, faz parte do Projeto Grenoble (Luxa manda lembranças). Como já comentei, os objetivos são se consolidar na Ligue 2, para depois retornar à elite, e então se firmar entre os grandes - sendo as competições europeias um caminho natural, se essa evolução correr bem. Em relação à montagem do elenco, a ideia é que o foco seja em jovens talentos, independente de serem formados ou não nas nossas categorias de base. E, mais para a frente, será definido um estilo de jogo mais específico, de maneira que o conjunto completo forme um DNA para o clube. Mas vamos com calma. O primeiro passo é permanecer na Ligue 2, e para atingir esse objetivo, estivemos trabalhando bastante no mercado de transferências. Começando pelas saídas, que não foram poucas: aproveitei que vários atletas estavam em fim de contrato para dar uma enxugada no elenco. Para mim a saída mais lamentável é a de Imbongo. Eu o acho um craque de bola, mas ele foi para o banco na temporada passada porque estava rendendo muito menos do que o Bangoura, portanto, rotacionar os dois não fazia sentido. Imbongo veio então reclamar comigo que queria chances ou sairia, e eu dei as chances, mas ele voltou a jogar mal. Foi imediatamente sacado da equipe e houve partidas em que não ficou nem no banco de reservas, preterido por Xavier Beaumelle, que entrava muito melhor no segundo tempo. E Imbongo voltou a reclamar e tentou fazer um motim, sem sucesso. Cansei de dar chances a ele, que vá plantar batatas em outro lugar. Já as saídas mais sentidas são as de Raphael Lecomte e Harrison Manzala, que foram titulares em vários jogos na temporada passada. Porém, os salários de ambos eram altos, já estão na casa dos 30 e conseguimos opções melhores no mercado, sendo assim, a permanência não tinha sentido. Yhoan Andzouana - Eu queria um Avançado Interior (Segundo Atacante) de ofício e destro, capaz de jogar na esquerda cortando para o meio, função até então ocupada de maneira improvisada pelo Manzala (que por natureza é um ponta aberto). Ao procurar, encontrei o congolês de 26 anos livre no mercado e não hesitei em contratá-lo, principalmente devido à seus bons atributos de Compostura (acreditem, foi o mais alto que consegui), Determinação e Sem Bola. É claro que o fato dele aceitar um salário dentro da nossa realidade ajudou bastante na negociação. Florent Perradin - Como já comentei, acho a zaga do Grenoble bastante fraca. Para ajudar a resolver o problema, procurei muito por um bom zagueiro e Perradin foi o melhor que consegui (na verdade, o encontrei quando estava buscando volantes). Não achei o preço final barato (200 mil euros à vista, podendo chegar a 220 mil), ainda mais considerando que o francês já tem 31 anos, mas foi o que foi possível contratar. Gosto especialmente de seus atributos de Determinação, Índice de Trabalho e Trabalho de Equipe, além de ter uma Velocidade/Aceleração decentes (11) para nosso nível atual. Ludovic Soulard - Esse jovem meia central de 21 anos foi formado na base do Lyon, que o colocou na lista de transferências. Aproveitamos a oportunidade e o contratamos por 160 mil euros, pois além de se encaixar na nossa política, ainda tem ótimos atributos de Determinação, Liderança e Trabalho de Equipe, boa Técnica e cobra faltas e escanteios muito bem. Chega para ser titular absoluto do nosso meio campo. Anthony Racciopi - Todo bom time começa por um bom goleiro e Racciopi não é exceção à regra. O suíço de 24 anos estava no Duchère, e pagamos 65 mil euros à vista por seu passe. Se destaca por seus atributos de Aceleração (14), Velocidade (12), Reflexos (11) e Um para Um (13), muito importantes para um bom goleiro. Para mim, a melhor contratação desta janela. Dino Trepsic - Jovem atacante croata de 18 anos, impressiona pelos índices de Determinação (17), Trabalho de Equipe (16), Condição Física Natural (16) e Finalização (15), considerando sua tenra idade. Uma pequena joia a ser lapidada, futuro titular do nosso ataque quando Bangoura deixar o posto. Contratado de graça em transferência livre, naquela que considero a segunda melhor aquisição entre as transferências desta temporada. Owain Jones - Já não pensava mais em gastar dinheiro quando surgiu a oportunidade de trazer o galês de 26 anos que é, por natureza, um Atacante Interior canhoto, que joga na direita cortando para dentro. Pagamos ao Oxford 400 mil euros à vista por seu passe, encantados com sua Determinação (18), Imprevisibilidade (16), Compostura (12) e Finalização (12), além de ter boa Aceleração (14) e Velocidade (13), ou seja, tudo aquilo que faz um ótimo atacante aberto. Arnold Garita - O Mago Camaronês estava meio encostado no Forest e não hesitei em trazê-lo por empréstimo. Já está com 28 anos e não tem mais a mesma juventude de antes, mas seu faro de gol continua muito bom. Chegou para ser o reserva de Bangoura, o que faz com que Trepsic tenha de ser mais lapidado e jogar pelos reservas até surgir uma oportunidade. Ficamos com um elenco bastante completo, com opções para todas as posições e boas alternativas no banco de reservas. Porém, ainda acho que deixamos um pouco a desejar em termos de qualidade, ainda mais considerando que a Ligue 2 tem nível um pouco mais alto que o National. Observem que incorporei diversas peças da nossa base ao elenco principal, como Ismalla Faye, Jonathan Gibert, Matheo Rosseau, Serge Altidore e Jean Goncalves. Hoje, olhando para trás, eu não teria contratado Owain Jones: foi muito caro (custou quase metade do nosso orçamento) e sua chegada passou a exigir uma rotação da simetria da equipe. Assim, ou jogava Jones na direita, ou Andzouana na esquerda (ver a parte tática mais abaixo), porque, para usar os dois juntos cortando para o meio, os laterais teriam que dar largura e profundidade à equipe, e nos testes que fiz isso não funcionou legal. Resultado: pagamos salários altos a dois pontas que passam metade do tempo no banco de reservas cada um, o que, para um time pequeno e em recuperação financeira, é um péssimo negócio. Hoje eu também não teria contratado Garita: confio nele e gosto de seu futebol, mas pagamos quase 10 mil euros por mês de salários ao camaronês, um valor que não é baixo. Não haveria problema nenhum nisso, se Trepsic não estivesse disponível para substituir Bangoura sempre que necessário. Ou seja, trazendo Garita, basicamente desperdiçamos dinheiro de salários com um jogador que fica no banco e atrapalhamos o desenvolvimento da nossa jovem promessa. Eu poderia simplesmente devolver o Garita, mas não posso porque já terminei a temporada. Lições aprendidas, sigamos em frente. Do 1 milhão de euros que recebemos para transferências, sobraram cerca de 50 mil, e a folha salarial ainda ficou 10 mil abaixo da margem. Nada mau. Mantive a mesma formação da temporada passada, o 4-1-2-3 com volante, por ser a que melhor se encaixa no elenco que tenho. Venho tentando usar o movimento do lateral e do ponta para sobrecarregar um lado da defesa adversária e abrir espaço no outro. Até aqui a mentalidade é Normal, sem instruções. Ainda não achei um ponto ideal. Eu sempre tive dificuldades de encaixar essa formação no FM, porque me parece que a combinação das peças precisa ser muito boa. Qualquer função/tarefa mal escolhida e o volante não protege a zaga, ou o meio fica desconectado do volante, ou os pontas se isolam e isolam o atacante. Sem contar aquela velha dificuldade do posicionamento do atacante - ou recuado demais, ou tão a frente que a bola só chega nele com um chutão. Independente dos problemas, normalmente o resultado é que nossa equipe chuta muito, mas de longe e sem direção - às vezes 10, 15 finalizações, mas apenas duas ou três no gol - e defensivamente fica uma peneira, independente do volante jogar mais solto ou mais plantado. Outra dificuldade é com o Atacante Interior. Para que ele renda, é preciso que outros jogadores abram espaço na zaga, normalmente um lateral e o atacante mais recuado, no famoso “ponta por dentro, lateral por fora, falso nove pelo meio”, algo que nunca consegui fazer acontecer. Pior ainda se o adversário joga muito fechado, porque esse movimento esbarra numa parede e nosso time fica tocando de lado de forma ridícula até o adversário nos desarmar, roubar a bola, acertar um lançamento perfeito e marcar um gol no contra-ataque. Como não consigo fazer o Atacante Interior funcionar legal, troquei a função para o Armador Avançado - Atacar. Até agora tem funcionado bem: o AA vira quase um meia central ofensivo, parte para cima da defesa, encosta no homem de frente (ui) e aparece na área para finalizar. Às vezes tenho a sensação que ele é muito mais parecido com o que eu espero de um atacante interior, do que a própria função de Atacante Interior. Tenho utilizado os amistosos mais para trabalhar a parte física e o entrosamento mesmo. É muito difícil querer acertar qualquer coisa em termos táticos, porque os adversários em sua maioria são times fracos, os jogadores estão sem ritmo e não têm o menor interesse em ganhar os jogos. O que tenho feito é estabelecer, digamos, uma “plataforma”, uma formação-base, para quando chegar nos jogos oficiais, poder começar a ajustar em cima de algo mais concreto. Então, com a pré-temporada finalizada e a equipe pronta para começar...que comece a Ligue 2!
Jirimias Postado 20 de Agosto 2019 Denunciar Postado 20 de Agosto 2019 Que comecem os jogos! Imbongo teve mesmo que plantar batatas. Lamentável quando um jogador que confiamos dá essa de querer fazer rebelião, aí não tem como manter. Poderia buscar espaço na pre-temporada, mas preferiu ir pra briga. Qto ao Garita, quem nunca fez uma coisa dessas? Quem sabe não consiga descobrir nele uma função dentro do elenco que possa até ajudar o time na temporada? Boa sorte!
Nei of Postado 20 de Agosto 2019 Denunciar Postado 20 de Agosto 2019 Pela quantidade de zagueiros, achei que ia no 3-5-2. Excelentes contratações, bons jogo iniciais. Acho que dá pra fazer um bom trabalho na Ligue 2 e, quem sabe, brigar pelo acesso.
Tsuru Postado 20 de Agosto 2019 Autor Denunciar Postado 20 de Agosto 2019 6 horas atrás, Jirimias disse: Que comecem os jogos! Imbongo teve mesmo que plantar batatas. Lamentável quando um jogador que confiamos dá essa de querer fazer rebelião, aí não tem como manter. Poderia buscar espaço na pre-temporada, mas preferiu ir pra briga. Qto ao Garita, quem nunca fez uma coisa dessas? Quem sabe não consiga descobrir nele uma função dentro do elenco que possa até ajudar o time na temporada? Boa sorte! Vai entender...eu dei chances ao cara de mostrar o que ele podia fazer, e capacidade eu sei que ele tinha. Mas era substituído com notas 6,5 e 6,6, o Bangoura entrava e resolvia o jogo. Aí não dava pra manter. Mesmo assim ele queria reclamar e fazer confusão, jogadores assim a gente quer longe do clube. Confio no Garita, mas realmente não sei se ele era necessário. Vamos ver ao longo da temporada se ele conseguiu se firmar na equipe. Obrigado Jiri! 26 minutos atrás, Neynaocai disse: Pela quantidade de zagueiros, achei que ia no 3-5-2. Excelentes contratações, bons jogo iniciais. Acho que dá pra fazer um bom trabalho na Ligue 2 e, quem sabe, brigar pelo acesso. Então, eu gosto de formações com três zagueiros, mas no FM não consigo fazer funcionar. A zaga fica desconectada do meio campo, os pontas adversários fazem a festa e meu time sobrevive só de chutões, o que eu detesto. Então normalmente nem levo essa opção em conta. Contratamos bem, dentro do que era possível, vamos ver em campo se a equipe corresponde. Obrigado Ney!
Danut Postado 20 de Agosto 2019 Denunciar Postado 20 de Agosto 2019 Eu ri quando abri o perfil do Yhoan e vi o valor de compostura. Não é fácil a vida de treinador de time pequeno. 200 mil euros em um zagueiro de 31 anos o cara vai ter que entregar muito em campo pra compensar. O Trepsic parece muito bom. Achei que tu daria espaço pra ele de imediato, mas depois vi que tu contratou outro por empréstimo. Me surpreendeu isso. E continuando na leitura do post (tô escrevendo enquanto leio) vejo que tu mesmo já se adiantou a esse ponto e criticou o empréstimo. Nem tinha pensado nessa parte financeira, pensei mais na questão de espaço ao jovem. Mas também por esse lado financeiro foi um negócio meio sem sentido. Acho que o treinador fez que nem vários da vida real por aí e deu um jeito de carregar seus protegidos no bolso pra todo lado Uma dúvida sobre a questão de chutar muito de longe: tu já tentou utilizar instruções para impedir isso? Ou o "levar a bola até a área" ou então pegar e dar instrução individual pra todo mundo mesmo, pedindo pra finalizar menos. Sobre os avançados interiores, achei interessante tu dizer que não conseguiu fazer funcionar. Quando li a parte das contratações fiquei pensando que tu tava muito fixado nessa ideia de ter um AI, sendo que eu nunca consegui fazer um desses jogar bem em equipes pequenas. Fiquei curioso de ver se tu teria outros resultados, mas pelo visto a situação foi a mesma que comigo. Quanto ao AA, eu também tive essa experiência de que eles puxam o jogo pro meio de uma forma interessante. Dá até para centralizar o jogador ainda mais com instruções individuais se quiser (vale a pena se tiver um lateral muito bom fazendo a passagem, se não acaba deixando o lado muito vazio). Em todo caso, é a função que eu uso sempre que quero esse jogador vindo da lateral pro meio.
lakers20 Postado 21 de Agosto 2019 Denunciar Postado 21 de Agosto 2019 Parabéns pelo acesso. Interessante a compra da equipe por galeses. Bora ver como será a temporada na Ligue 2.
Tsuru Postado 21 de Agosto 2019 Autor Denunciar Postado 21 de Agosto 2019 21 horas atrás, Danut disse: Eu ri quando abri o perfil do Yhoan e vi o valor de compostura. Não é fácil a vida de treinador de time pequeno. 200 mil euros em um zagueiro de 31 anos o cara vai ter que entregar muito em campo pra compensar. O Trepsic parece muito bom. Achei que tu daria espaço pra ele de imediato, mas depois vi que tu contratou outro por empréstimo. Me surpreendeu isso. E continuando na leitura do post (tô escrevendo enquanto leio) vejo que tu mesmo já se adiantou a esse ponto e criticou o empréstimo. Nem tinha pensado nessa parte financeira, pensei mais na questão de espaço ao jovem. Mas também por esse lado financeiro foi um negócio meio sem sentido. Acho que o treinador fez que nem vários da vida real por aí e deu um jeito de carregar seus protegidos no bolso pra todo lado Uma dúvida sobre a questão de chutar muito de longe: tu já tentou utilizar instruções para impedir isso? Ou o "levar a bola até a área" ou então pegar e dar instrução individual pra todo mundo mesmo, pedindo pra finalizar menos. Sobre os avançados interiores, achei interessante tu dizer que não conseguiu fazer funcionar. Quando li a parte das contratações fiquei pensando que tu tava muito fixado nessa ideia de ter um AI, sendo que eu nunca consegui fazer um desses jogar bem em equipes pequenas. Fiquei curioso de ver se tu teria outros resultados, mas pelo visto a situação foi a mesma que comigo. Quanto ao AA, eu também tive essa experiência de que eles puxam o jogo pro meio de uma forma interessante. Dá até para centralizar o jogador ainda mais com instruções individuais se quiser (vale a pena se tiver um lateral muito bom fazendo a passagem, se não acaba deixando o lado muito vazio). Em todo caso, é a função que eu uso sempre que quero esse jogador vindo da lateral pro meio. A gente tem que se virar com o que tem, não é? Mesma coisa o zagueiro de 31 anos. Eu sei que ele não vai entregar em campo tudo aquilo que o time precisa, mas era o que existia de melhor no mercado - era ele, ou nada. O lado bom de postar estando um pouco mais adiantado no jogo é que dá pra fazer uma avaliação melhor das decisões que foram tomadas - tipo trazer o Trepsic e o Garita ao mesmo tempo. O lado ruim é que, vendo os comentários aqui, vocês comentam coisas que eu nem me dava conta. Meu erro nesse caso foi confiar no Garita e não saber se o jovem croata ia dar conta de ser o substituto do Bangoura. No afã de minimizar os buracos no elenco, acabei contratando dois jogadores para a mesma posição, jogando dinheiro fora e atrapalhando o desenvolvimento do garoto. Seria uma situação bem diferente se o Bangoura tivesse saído e o Garita viesse para comandar o ataque, aí sim faria todo o sentido. Sobre chutar de longe, quando uso uma (normalmente apenas uma) das instruções para diminuir o ritmo do jogo (levar a bola até a área, passe mais curto, manter a posse, reduzir o ritmo), nossa equipe fica tão lenta que o adversário desarma de maneira ainda mais fácil que quando não uso nada - suspeito que isso se deva, principalmente, à distribuição das funções e tarefas no campo de ataque. Quando o Forest encaixou e foi campeão, por exemplo, nosso ataque tinha objetividade, os jogadores se movimentavam da maneira correta e criavam espaços, tanto que os adversários tiveram que reagir aumentando a pressão ao máximo. Tocar a bola de lado sem conseguir agredir me parece um sinal de que falta movimentação e criatividade ao sistema ofensivo, fato do qual os adversários se aproveitam - especialmente os que jogam com contragolpes em velocidade (todos :P). Em relação aos AIs, eu ainda não desisti deles. O FM 17 privilegia descaradamente formações com pontas (jogar sem elas é quase impossível) e praticamente te obriga a usar volantes se você treina times pequenos, caso contrário os adversários fazem a festa na sua intermediária. O que me deixa com poucas opções, normalmente um 4-1-2-3 sem MAC ou um 4-2-3-1 profundo com dois volantes, que não consigo fazer funcionar direito. Por sua vez, para jogar com 4-1-2-3 sem MAC é bem mais fácil se um dos pontas for um atacante aberto porque, se você coloca dois extremos abertos cruzando para um PL, há uma tendência dos adversários marcarem o seu PL e a equipe ficar sem ninguém para fazer os gols. Some-se a isso o fato de que o jogo tem excelentes pontas e há vários AIs muito bons. Tudo meio que conspira a favor do uso deles, a grande questão é como fazer com que rendam corretamente. Transformar o AI em AA não parece a solução definitiva, porque o ponta armador não é um cara que naturalmente busca fazer gols - e o Atacante Recuado também não - mas ainda assim tem sido melhor que o atacante aberto. Mais para a frente tentarei o AI de novo e vamos ver se dessa vez ele rende o que se espera dele. Obrigado Danut! 14 horas atrás, lakers20 disse: Parabéns pelo acesso. Interessante a compra da equipe por galeses. Bora ver como será a temporada na Ligue 2. Obrigado Lakers! O Druida está se sentindo em casa, logo logo saberemos como o time se comportou em campo na Ligue 2.
Danut Postado 21 de Agosto 2019 Denunciar Postado 21 de Agosto 2019 Entendo o motivo para não querer usar o "levar a bola até a área", mas tu ignorou minha sugestão alternativa de instruções individuais para chutar com menos frequência. Não acha que isso poderia resolver o problema sem ter o efeito indesejado de diminuir o ritmo? Quanto ao AI, concordo com teus argumentos sobre a tática. O problema é que na prática nunca vi funcionar nesse nível mesmo. Mas também não sei a solução. No FM16 eu usei um Raumdeuter e funcionou bem, mas nesse nível duvido um pouco que dê certo.
Tsuru Postado 21 de Agosto 2019 Autor Denunciar Postado 21 de Agosto 2019 19 minutos atrás, Danut disse: Entendo o motivo para não querer usar o "levar a bola até a área", mas tu ignorou minha sugestão alternativa de instruções individuais para chutar com menos frequência. Não acha que isso poderia resolver o problema sem ter o efeito indesejado de diminuir o ritmo? Quanto ao AI, concordo com teus argumentos sobre a tática. O problema é que na prática nunca vi funcionar nesse nível mesmo. Mas também não sei a solução. No FM16 eu usei um Raumdeuter e funcionou bem, mas nesse nível duvido um pouco que dê certo. Ignorei não, me desculpe, eu esqueci mesmo. Eu não curto muito usar instruções individuais nos jogadores porque a nota deles tende a cair (mesmo quando as instruções fazem sentido), talvez porque sejam atletas muito limitados. E também não sei se nesse caso faria muita diferença, se for mesmo a organização ofensiva, eles não vão tocar de lado, nem chutar, vão perder a bola do mesmo jeito. Vou tentar organizar o ataque e ver se melhora. Eu testei o Raumdetter na época do Lecce, o Torromino inclusive era natural na posição, mas o rendimento era péssimo - e não sei bem o motivo. Talvez eu não esteja mesmo conseguindo organizar o meio e o ataque para que os pontas possam brilhar.
Vice-Presidente Henrique M. Postado 22 de Agosto 2019 Vice-Presidente Denunciar Postado 22 de Agosto 2019 Montou ali um time para o futuro, mas me preocupa que não tem nenhuma quantidade razoável de jogadores de grandes destaques. Se levarmos em conta a reputação do clube, o fato de ser recém-promovidos e a avaliação dos jogadores, talvez eles precisem evoluir aceleradamente para não prejudicar o projeto do clube.
Lanko Postado 23 de Agosto 2019 Denunciar Postado 23 de Agosto 2019 Boas notícias pro clube, em todos os departamentos. Quanto à tática, eu também não consegui fazer Atacante Interior (invertido?) funcionar no 18, e joguei com Barcelona e com um Benfica monstro. Um segundo Winger funcionou até mais, e Armador Avançado também. No fim colocando ele pro meio pra vir mais de trás funcionou melhor ainda. É mais difícil marcar alguém que vem por trás em disparada do que alguém que já tá no limite do impedimento lá na frente e normalmente colado no zagueiro já. 4-1-2-3 lembro de ter tentado e também não funcionado. A AI joga com essa tática contra mim quando quer jogar no contra-ataque, então acho que é o propósito dela. E é difícil ter saco pra jogar de forma a absorver pressão e ver seu time sendo pressionado uma temporada inteira, contando com a AI dos defensores pra não levar chumbo... Vamos ver o que vai acontecer agora...
Tsuru Postado 24 de Agosto 2019 Autor Denunciar Postado 24 de Agosto 2019 Em 23/08/2019 em 00:03, Henrique M. disse: Montou ali um time para o futuro, mas me preocupa que não tem nenhuma quantidade razoável de jogadores de grandes destaques. Se levarmos em conta a reputação do clube, o fato de ser recém-promovidos e a avaliação dos jogadores, talvez eles precisem evoluir aceleradamente para não prejudicar o projeto do clube. De fato. Eu até poderia ter apostado mais na base, visto que os jogadores que vieram de fora não agregaram muito em termos de qualidade. O problema é que, se a base fosse a base do time, correríamos o risco de jogar os garotos na fogueira, numa temporada sempre difícil que é a estreia em uma divisão superior. Acabei preferindo buscar jogadores mais rodados na expectativa que tivessem mais estofo para a tarefa. Obrigado Henrique. 11 horas atrás, Lanko disse: Boas notícias pro clube, em todos os departamentos. Quanto à tática, eu também não consegui fazer Atacante Interior (invertido?) funcionar no 18, e joguei com Barcelona e com um Benfica monstro. Um segundo Winger funcionou até mais, e Armador Avançado também. No fim colocando ele pro meio pra vir mais de trás funcionou melhor ainda. É mais difícil marcar alguém que vem por trás em disparada do que alguém que já tá no limite do impedimento lá na frente e normalmente colado no zagueiro já. 4-1-2-3 lembro de ter tentado e também não funcionado. A AI joga com essa tática contra mim quando quer jogar no contra-ataque, então acho que é o propósito dela. E é difícil ter saco pra jogar de forma a absorver pressão e ver seu time sendo pressionado uma temporada inteira, contando com a AI dos defensores pra não levar chumbo... Vamos ver o que vai acontecer agora... Grenoble se estruturando e voltando a sonhar com dias melhores. A falência arrebentou mesmo o clube e só agora (no FM) está conseguindo se recuperar. Eu também já tinha observado que transformar o Atacante Interior em um Médio Ala (Meia Lateral) com instruções de cortar para dentro, usando um 4-4-2, 4-1-4-1 ou 4-4-1-1, fazia muito melhor essa função de ocupar o meio do que usando o próprio Atacante Interior. Foi inclusive assim que o Gabbiadini brilhou e foi decisivo nas duas temporadas completas que joguei no Forest. A grande questão de jogar no 4-4-2 ou 4-4-1-1 é que preciso abrir mão do volante e isso se revelou desastroso nos testes que fiz, com os adversários usando nossa intermediária para trabalhar a bola e encontrar os espaços para chutar a gol. Obrigado também pelo feedback sobre o Barcelona e o Benfica. Eu pensava que esse era um problema de jogar com times pequenos, mas concordo com você, começo a pensar no 4-1-2-3 como uma tática basicamente de contra-ataque, ou ao menos de transições rápidas para os extremos mais avançados na lateral do campo. Também concordo que jogar o tempo todo no contra-ataque é difícil, então talvez seja mais a segunda opção mesmo. É relativamente fácil marcar um time que tenta usar a posse de bola no 4-1-2-3, porque normalmente o peso de marcar gols recai sobre o ponta atacante; tire o espaço dele ou recue a linha defensiva e as finalizações não vão acontecer. Aí basta colocar um jogador veloz nas costas do lateral/ala que sobe e pronto, todo o espaço do mundo para contragolpear em velocidade. Estou mais adiantado no save e esse será um ponto importante muito em breve, voltarei a ele oportunamente. Obrigado Lanko!
Tsuru Postado 24 de Agosto 2019 Autor Denunciar Postado 24 de Agosto 2019 A sapataria do Druida 20/05/2024 Contratações feitas, formação escolhida e amistosos realizados, era hora do Grenoble dar mais um passo de seu projeto para se tornar um grande time europeu: disputar a Ligue 2, a segunda divisão francesa. Enquanto a diretoria queria que "evitássemos o rebaixamento com garra" e a imprensa nos considerava já rebaixados, eu estava satisfeito em não cair de volta ao Championnat National. Mas, além da Ligue 2, havia ainda outras duas competições a disputar na temporada: a Coupe de France e a Coupe de La Ligue. Estreamos na sétima eliminatória e fizemos um jogo muito bom contra o fraco Saint-Amand FC, das divisões regionais, vencendo com tranquilidade por 7 a 0. Na eliminatória seguinte, fomos sorteados para enfrentar o Bastia. Fizemos um jogo muito melhor, mas o gol não saía; eles tiveram um jogador expulso e mandei meu time atacar, mas foi pior. Levamos dois gols e ainda que Trepsic tenha descontado no fim, fomos amargamente eliminados. Estreamos na primeira eliminatória contra o Auxerre e fizemos um jogo memorável, dominando do início ao fim um adversário bem mais forte. Acabamos premiados com um gol de Bangoura, já nos acréscimos, garantindo a classificação. O adversário seguinte foi o Ajaccio (alô @vinny_dp) e começamos bem, com gol de Owain Jones logo aos 9 minutos. Mas não conseguimos segurar o resultado e o adversário empatou, levando a decisão para os pênaltis. Derouard acabou por errar sua cobrança e, na última, Pinto botou para dentro (!), garantindo a vitória e a vaga aos corsos. O desempenho nessa competição deu orgulho, por muito pouco não eliminamos o Ajaccio depois de um jogo memorável contra o Auxerre. Uma demonstração do melhor que o Grenoble é capaz de fazer. A Ligue 2 tem um formato bem parecido com o Championnat National: 20 times jogam todos contra todos em turno e returno. Ao fim das 38 rodadas, o campeão e o vice são promovidos à Ligue 1, a primeira divisão francesa, enquanto o terceiro colocado disputa um playoff para tentar a promoção. Enquanto isso, na parte de baixo da tabela, o 18º joga o playout contra o terceiro colocado do National, e os dois últimos são automaticamente rebaixados. Considero a Ligue 2 bem mais difícil e equilibrada que o National. Há diversos times fortes, e em determinadas sequências você enfrenta vários deles seguidamente (mais ou menos o que acontece na Série A do Brasileirão, por exemplo). Por outro lado, existe uma grande discrepância entre os níveis das três divisões da França, o que faz com que normalmente os times promovidos para uma divisão sejam rebaixados de volta em pelo menos duas ou três temporadas, senão na temporada seguinte à promoção. Turno Estreamos no Stade des Alpes contra o tríplice Entente, nosso velho conhecido do National, e apesar de termos saído atrás no placar, Soulard e Garita viraram o jogo. Porém, sofremos o empate nos acréscimos, mostrando a velha dificuldade para segurar os resultados. O mês de agosto prosseguiu bastante ruim para o Grenoble, com três jogos e três derrotas: Nimes Olympique (2 a 0), FC Lorient (2 a 1) e Sochaux (2 a 1). A recuperação veio no primeiro jogo de setembro, quando fizemos ótima partida e derrotamos o Reims com gols de Trepsic e Bangoura. Quando achei que as coisas iam melhorar, o goleiro Racciopi se machucou e Besson precisou assumir a titularidade, mas não havia nenhum arqueiro na base. Sem muita alternativa, precisei contratar um terceiro goleiro em transferência livre - o primeiro que estivesse disponível, e que veio a ser o inglês Daniel Lavercombe. De volta à Ligue 2, a recuperação não durou muito: nos cinco jogos seguintes, não vencemos nenhum - Nantes (2 a 1), Le Havre (0 a 0), Bastia (2 a 1), Chamois Niortais (1 a 0) e Amiens (0 a 0). Algo precisava ser feito com urgência, ou cairíamos para a zona de rebaixamento e as coisas ficariam mais complicadas. Então transformei o 4-1-2-3 em um esquema de jogo bem direto. Assim, ficamos com laterais apoiando, pontas abertos cruzando para um ponta de lança e volante mais preso, liberando os outros dois meias para encostarem mais no ataque, com mentalidade mais baixa e filosofia mais rígida para corrermos menos riscos. A mudança se sentiu no primeiro jogo de outubro, contra o Paris FC - abrimos 3 a 0 com enorme facilidade no primeiro tempo, cochilamos no segundo e o adversário diminuiu para 3 a 2, mas Bangoura apareceu para fazer o quarto, fechar um hat-trick e a vitória. Ainda bem, porque, dois minutos depois do gol dele, o adversário ainda fez mais um e por muito pouco não empatou no fim. A boa fase continuou nos outros jogos do mês: empatamos com o Ajaccio (1 a 1), num jogo onde outra vez não conseguimos segurar a vantagem no fim, e vencemos muito bem o Red Star (3 a 1), com dois gols de Bangoura e um de Tirard, cobrando pênalti. Abrindo novembro, recebemos o Auxerre e fizemos algo que eu detesto: jogo de time pequeno, fechados na defesa e segurando a pressão do adversário, esperando “uma bola” para matar o jogo. E ela apareceu: após cobrança de lateral, o time trocou passes no ataque e o ala Kinsombi, numa rara subida ao campo ofensivo, bateu da entrada da área para marcar o gol da vitória. A essa altura já éramos o 13º colocado e os adversários passaram a nos olhar de outra forma, fazendo exatamente o que eu temia: tirando os espaços do atacante e dos pontas avançados para que nossas jogadas ofensivas não funcionassem, ou jogando mais recuados para que nosso contra-ataque fosse ineficiente. O resultado é que não vencemos mais nenhuma vez até o final do turno: Valenciennes (2 a 1), Troyes (1 a 0), USL Dunkerque - outra vez abrindo 2 a 0 e deixando o adversário empatar… ...Chateauroux (2 a 0) e Stade Brestois (2 a 0). Com a péssima campanha - cinco empates, quatro vitórias e dez derrotas - terminamos o primeiro turno com o rebaixamento como uma possibilidade muito real. Returno A crise dentro de campo começou a se refletir também fora dele. Apesar da diretoria afirmar, durante todo o tempo, que tinha total confiança no meu trabalho, o moral dos jogadores estava em frangalhos e foram feitas inúmeras reuniões para tentar resolver o problema. Foram tantas que em dado momento o elenco pediu para que elas não acontecessem mais, porque simplesmente não faziam mais efeito. Enquanto isso, o Forest exigiu e foi atendido sobre o fim do empréstimo do Garita, alegando que o camaronês estava jogando pouco - o que permitiu que Trepsic assumisse de vez o posto de atacante reserva. E Ismalla Faye, Serge Altidore e Jean Goncalves começaram a forçar sua saída do clube, pois apesar de serem muito jovens, já se achavam com nível suficiente para serem titulares. Ao contrário do que houve com Imbongo na temporada passada, desta vez o motim se tornou real e o time veio cobrar satisfações sobre o aproveitamento do Goncalves. Ao que eu respondi que é injusto com os colegas um jogador exigir a titularidade desta forma, resposta com a qual o time concordou. Mas, se já achavam isso, porque é que vieram tomar satisfações?! A confusão acabou com Altidore e Faye vendidos, e Goncalves acertou de graça um novo contrato com outro clube - ele não quis renovar de jeito nenhum e nenhuma proposta oficial foi feita (obviamente), ou seja, não tive o que fazer. Com o dinheiro que entrou, trouxe mais um zagueiro para qualificar o elenco, o francês Ismael Aneeba, cujo passe custou 5 mil euros junto ao Sedan. Apesar dos atributos e de estar bem avaliado pelos olheiros, ele poderia ter seu nome trocado para “Ameba”, porque só fez burrada em campo e nem no banco de reservas passou a ficar. Com esse caos todo fora de campo, vocês podem imaginar que as coisas iam de mal a pior dentro dele. Depois de abrirmos o turno perdendo para o Nimes Olympique (2 a 1), tomamos uma sapatada do líder Lorient… ...e fechamos janeiro levando outra, desta vez do Sochaux (3 a 0). Fevereiro não melhorou muito as coisas: perdemos para o Reims (1 a 0), Le Havre (2 a 0) e Nantes (2 a 1) e empatamos com o Bastia… ...atingindo a horrível marca de doze partidas sem uma vitoriazinha sequer. Vitória que veio, enfim, no primeiro jogo de março, quando vencemos e goleamos o Chamois Niortais, com um show de Bangoura, Serge Aka e Andzouana (na única atuação boa dele pelo Grenoble). Mas foi fogo de palha. Na sequência perdemos para o Amiens (3 a 1) e para o Paris (2 a 0), e ainda que tenhamos vencido o Ajaccio (2 a 1), fechamos março levando outra sapatada, agora para o Red Star (4 a 0). Era tanta sapatada que eu, sinceramente, já pensava em abandonar a vida de treinador e abrir uma sapataria. E teria sido melhor mesmo, porque a situação em abril não melhorou; e o fato de estarmos na zona de rebaixamento, claro, só aumentava a pressão. Conseguimos dois empates, contra o Auxerre (1 a 1) e contra o Valenciennes… ...e depois perdemos para o Troyes (2 a 0). A essa altura, me sentia completamente incapaz de fazer qualquer coisa pela equipe e entreguei o comando ao auxiliar técnico. Ele colocou o time num 4-4-2 britânico mas não fez muito melhor: nova sapatada para o Dunkerque (4 a 1), empate com o Chateauroux (1 a 1), uma inútil vitória sobre o Stade Brestois… ...e, fechando a temporada das sapatadas, outra, agora dada pelo Entente (4 a 2). O segundo turno conseguiu ser ainda pior que o primeiro, com doze derrotas, quatro empates e apenas três vitórias. Resultado? Grenoble é o último colocado da Ligue 2 e está rebaixado de volta ao Championnat National. Enquanto isso, Lorient e Sochaux estão na elite francesa e o Auxerre tentará sua sorte nos playoffs. Na parte de baixo da tabela, o Chamois fará companhia ao Grenoble no National, juntamente com o Amiens (que disputou o playout e perdeu). Já o Entente conseguiu se manter na segunda divisão. Nem vou me estender demais sobre as estatísticas, apenas dizer que Bangoura marcou 19 gols mesmo com a campanha horrível, nem falarei muito sobre as finanças, apenas que a situação do clube, ainda que longe do ideal, está bem melhor do que quando assumi. Ao fim da temporada, a pressão era praticamente insustentável e eu sentia que havia perdido completamente o controle do vestiário. E se antes a diretoria demonstrava total confiança no trabalho, o rebaixamento mudou rapidamente esse cenário. Dessa forma, só havia uma coisa a fazer: pedir o sapato...digo, o boné.
Vice-Presidente Henrique M. Postado 27 de Agosto 2019 Vice-Presidente Denunciar Postado 27 de Agosto 2019 Acho que você se precipitou ao tomar essa decisão. Talvez cair, subir de novo e tentar novamente lhe trouxesse uma melhor chance de levar o Grenoble adiante. Se passasse por esse mau momento, sairia com uma reputação melhor e poderia avançar na carreira.
LuisSilveira Postado 27 de Agosto 2019 Denunciar Postado 27 de Agosto 2019 Que pena. Achei que ia ser uma campanha mais promissora. Será que não valia a pena dar uma insistida na equipe, jogar a terceirona e voltar com mais poder de fogo? Johnson precisa de um lugar pra chamar de lar, pelo menos por um tempo, e solidificar o seu nome. Torço para que o próximo clube seja o 'the one'.
Tsuru Postado 27 de Agosto 2019 Autor Denunciar Postado 27 de Agosto 2019 18 horas atrás, Henrique M. disse: Acho que você se precipitou ao tomar essa decisão. Talvez cair, subir de novo e tentar novamente lhe trouxesse uma melhor chance de levar o Grenoble adiante. Se passasse por esse mau momento, sairia com uma reputação melhor e poderia avançar na carreira. A ideia era essa mesmo, cair e subir de novo, mas eu sentia que seria demitido a qualquer momento. E o clima no vestiário era péssimo, com os jogadores questionando as decisões, então não dava mesmo para continuar. Hora de começar de novo. Obrigado Henrique! 7 horas atrás, LuisSilveira disse: Que pena. Achei que ia ser uma campanha mais promissora. Será que não valia a pena dar uma insistida na equipe, jogar a terceirona e voltar com mais poder de fogo? Johnson precisa de um lugar pra chamar de lar, pelo menos por um tempo, e solidificar o seu nome. Torço para que o próximo clube seja o 'the one'. Eu também esperava mais. Achei que o time rendeu bem menos do que poderia e perdi a confiança nos jogadores, aí ficou muito complicado continuar. Achei que era hora de seguir adiante. Quem sabe o próximo clube não seja uma nova casa para ele... Obrigado Luis!
Fujarra Postado 28 de Agosto 2019 Denunciar Postado 28 de Agosto 2019 Falando da temporada anterior, foi muito bem e jogou o fino para subir, porém nesta temporada acabou pedindo o boné por ter sido rebaixado. Concordo com o Henrique e entendo que foi precipitado da sua parte, pois apesar de estar em má posição no vestiário, tinha capacidade para dar a volta por cima e tentar um novo acesso até com mais moral. Mas águas passadas não movem moinhos e vamos ver agora como se sai no próximo clube. Curioso para saber onde o druida estará. Boa sorte Tsuru!
Bruno Trink Postado 28 de Agosto 2019 Denunciar Postado 28 de Agosto 2019 Concordo com o @Henrique M. Mesmo com o ambiente ruim, você poderia aproveitar para reformular o elenco quase totalmente e começar praticamente do zero na terceirona. Mas, claro, a decisão é sempre sua.
Tsuru Postado 1 de Setembro 2019 Autor Denunciar Postado 1 de Setembro 2019 Em 28/08/2019 em 03:19, marciof89 disse: Falando da temporada anterior, foi muito bem e jogou o fino para subir, porém nesta temporada acabou pedindo o boné por ter sido rebaixado. Concordo com o Henrique e entendo que foi precipitado da sua parte, pois apesar de estar em má posição no vestiário, tinha capacidade para dar a volta por cima e tentar um novo acesso até com mais moral. Mas águas passadas não movem moinhos e vamos ver agora como se sai no próximo clube. Curioso para saber onde o druida estará. Boa sorte Tsuru! Talvez. Mas estava meio de saco cheio do Grenoble e a relação com os jogadores desgastou muito. Às vezes eu tinha a sensação que eles estavam fazendo corpo mole para derrubar o treinador, o que sinceramente nem sei se existe no FM. Algumas atuações foram pavorosas e em nada lembrava o time que subiu. Cheguei num ponto onde senti que não dava mais. Daqui a pouco tem a atualização com o próximo passo. Obrigado Marcio! Em 28/08/2019 em 19:10, Bruno Trink disse: Concordo com o @Henrique M. Mesmo com o ambiente ruim, você poderia aproveitar para reformular o elenco quase totalmente e começar praticamente do zero na terceirona. Mas, claro, a decisão é sempre sua. Poderia. Mas não sei se teria dinheiro nem estrutura para isso, e recomeçar do zero na terceirona não estava muito nos meus planos. O que era um erro em termos de planejamento, porque essas coisas acontecem quando se planeja a longo prazo. Obrigado Bruno!
Tsuru Postado 1 de Setembro 2019 Autor Denunciar Postado 1 de Setembro 2019 Vendo Chipre em cabeça de cavalo (ou "Sabe de nada, inocente!") 27/06/2024 Após a saída do Grenoble - causada principalmente por sentir que havia perdido o vestiário e por não querer disputar o Championnat National novamente, ainda mais tendo que formar um elenco do zero - fiquei livre no mercado e logo recebi uma proposta aparentemente muito tentadora: treinar uma seleção europeia. Pensava eu: “Já imaginaram? Uma seleção europeia? Disputar uma Eurocopa, uma Liga das Nações, levar a equipe à Copa do Mundo? Vamos surpreender em qualquer dessas competições e seremos notícia por todo lado. Essa é uma proposta excelente”. E foi assim que assumi o comando da seleção do Chipre. A seleção cipriota de futebol é a 58ª colocada no ranking da Fifa. É considerada uma das mais modestas de todo o continente europeu, nunca tendo disputado uma Copa do Mundo, embora muitos a enxerguem como uma equipe em evolução. Ao assumir o comando, realmente me comportei como um novato que era em treinar seleções (a última vez acho que foi na época do CM e não foi muito a sério). E comecei a agir como se estivesse num clube, buscando por exemplo profissionais que pudessem me ajudar no dia a dia da seleção. O problema é que nenhum profissional, dos mais completos aos mais humildes, aceitou vir trabalhar comigo. Então era eu sozinho para montar a equipe, sem nem saber ao certo qual era o perfil dos jogadores, as funções onde mais rendiam etc. Foi, ao mesmo tempo, um susto e uma surpresa. O elenco em si não é ruim, mas faltavam peças no ataque. Fui tentar resolver isso, mas quando assumi, a convocação para a Eurocopa 2024, disputada na Itália, já estava fechada, e não pude mais modificar a lista. Assim, tive que trabalhar com o que tinha disponível. Armei a equipe filtrando os jogadores pelos seus valores de mercado, o que me indicou que o grande destaque era o meia ofensivo Grigoris Kastanos, que joga no Chievo da Itália. Para montar a formação, eu tinha duas escolhas: tentar armar uma retranca e não perder os jogos, ou ir para cima das outras seleções e buscar surpreender. Acabei optando pela segunda opção, acreditando que nós não temos estrutura defensiva para armar retranca nenhuma - leia-se, jogadores resilientes o suficiente para absorver a pressão dos adversários e contragolpear. Jogar de forma mais cautelosa simplesmente jogaria os adversários para cima da gente e faria com que tivéssemos menos chances do que se tentássemos atacar. Partindo desse princípio, armei a equipe num 4-2-3-1 sem pontas, que encaixava certinho com nossos principais jogadores - e com o fato de que temos um monte de meias ofensivos de bom nível. Antes do início da Eurocopa, tínhamios espaço no calendário e marquei um amistoso contra o Paraguai. Apesar de ser uma seleção bem mais tradicional que a nossa, está próxima do Chipre no ranking da Fifa, o que achei que indicaria que o nível é parecido. Eu deveria ter percebido que esse ranking não serve para muita coisa. Os paraguaios são muito mais fortes e começaram melhor, abrindo o placar com muita facilidade. Depois, recuaram para administrar a vantagem. Nisso, Nikolaou se machucou, recuei Michail para meia ofensivo e coloquei Pittas no ataque. Soltei mais o time e a mudança fez efeito: empatamos o jogo com um golaço de Pittas, chutando de fora da área. Depois disso criamos várias chances e poderíamos ter virado a partida. No fim, os paraguaios se lançaram ao ataque, se aproveitando do nosso cansaço, e fizeram mais dois gols sem muita dificuldade. O sorteio não foi muito amigável com o Chipre, e caímos numa espécie de grupo da morte com França, Bélgica e Rússia. Na ocasião achei, de fato, que se jogássemos corretamente poderíamos surpreender, quem sabe arrancar pontos ou uma vitória dos russos, e estava otimista. Estreamos contra a França no Juventus Stadium, em Turim. Foi uma espécie de “Massacre Francês em Turim”, e ainda não sei como conseguimos chutar três vezes a gol e nem acertar uma, tamanha foi a superioridade do adversário. No fim, o placar acabou ficando barato para eles. O adversário seguinte era a Rússia e, dado o que vi contra a França, tentei baixar um pouco a mentalidade para ver se conseguíamos segurar os russos. Deu certo e não deu: ao mesmo tempo que conseguíamos evitar que eles marcassem o gol, a cautela fez com que não criássemos absolutamente nada - já dizia o grande filósofo Edmundo, "o medo de perder tira a vontade de ganhar". No fim, a seleção russa veio para cima num 4-2-4 e ficou muito difícil segurá-los. Em duas jogadas de toques rápidos, Poyarkov fez dois gols e decretou nossa eliminação da Eurocopa. Assim, apenas cumprimos tabela contra os belgas no San Siro. Fiquei impressionado com a eficiência deles: chutaram quase a metade do que fez a França mas marcaram mais gols e, ainda que tenham nos dado mais espaço, sinceramente não chegamos nem perto de descontar. Fim da nossa participação e pegamos o avião de volta para Nicosia. Hoje vejo que teríamos sorte se tivéssemos conseguido arrancar um empate que fosse. Sinceramente, não sei de onde tirei o otimismo inicial: somos uma seleção bem pequena e participar da Euro já é um grande feito. Para o Chipre, o que vale é a experiência e o aprendizado. Não é uma equipe que disputa competições para surpreender - ainda existe um caminho até chegar lá. Acho que eu, de fato, estava vendo Chipre - ou chifre - em cabeça de cavalo. E no fim, avaliei que foi uma boa experiência, mas não queria mais. Naquele momento da carreira, eu não queria disputar competições apenas por disputar, queria de fato ter a possibilidade de crescer em campo e ganhar alguma coisa. Fora que treinar uma equipe sem ajuda de staff, sem saber direito o que seus jogadores fazem ou são capazes de fazer, é difícil pra caramba. Hoje eu penso diferente e, se tivesse oportunidade de voltar no tempo, teria continuado. A experiência de disputar Liga das Nações e Eliminatórias da Copa valeria de qualquer forma, fosse qual fosse o resultado. E não ter staff faz com que você mesmo tenha que avaliar os jogadores, o que te ensina bastante sobre essa parte do jogo ("fazemos uma caipirinha com os limões que recebemos"). Só que não posso voltar e o que está feito, está feito. Novamente livre no mercado, decidi aceitar o primeiro convite que recebi - e por ironia do destino, era para retornar ao Championnat National, que eu não queria voltar a jogar. Só que dessa vez o convite não veio de Grenoble e sim de uma outra cidade francesa também cheia de tradição no futebol...
#Vini Postado 1 de Setembro 2019 Denunciar Postado 1 de Setembro 2019 Às vezes fico com a impressão de uma ansiedade da sua parte nesse save. Não sei se apenas pela possibilidade de treinar outras equipes, algo que pode ser um escape no save de carreira, ou se pelas dificuldades tem encontrado - que foram várias - e você não ter conseguido fazer frente a elas. Acho que nessa próxima escolha é bom respirar um pouco mais. Uma experiência boa no Chipre poderia ter aumentado sua reputação e te tirado da pasmaceira de ficar treinando elencos de terceira divisão, para quem sabe até chegar em um time mais estruturado de segunda ou primeira divisão. Boa sorte na sequência.
LuisSilveira Postado 2 de Setembro 2019 Denunciar Postado 2 de Setembro 2019 O que eu ia comentar é basicamente o que o @vinny_dp disse. Torço para que esse próximo clube francês seja a casa do druida. Boa sorte!
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