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Entrevista da Área: entrevista com Vannces


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Entrevistas da Área

Olá, pessoal.

Esta será a nossa primeira entrevista do ano, onde buscamos selecionar os membros que mais se destacaram com participações na área nos últimos tempos. 

Precisamos escolher quem será o entrevistado e isso é feito por meio de uma enquete aberta a todos do FManager com três participantes. Nossos indicados para a votação tem se destacado em um período recente, contribuindo ativamente com a área.

Em caso de empate, o candidato escolhido será aquele que possui mais tempo de cadastro no fórum.

Por favor, vote na enquete no topo do tópico, pois os votos em posts não serão contados. A votação será encerrada na próxima quinta-feira, dia 07 de março, às 23h59.

 
Postado

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Olá, pessoal!

Está definido o próximo entrevistado da área. Com 10 votos, o eleito foi @Vannces.

A partir de agora você pode elaborar perguntas e enviá-las via mensagem aos moderadores do "Profissão: Manager" (@Danut, @DiogoHernandes e @vinny_dp) com o título "Entrevista". Elas serão repassadas ao entrevistado que as devolverá respondidas à moderação do PM para publicação. Por favor, não faça perguntas neste tópico, pois elas serão apagadas.

Lembre-se que a temática das perguntas é livre e que o entrevistado tem a opção de responder ou não as perguntas.

O prazo final para o envio de perguntas é 17/03, às 23h59min.

Sua participação é muito importante para a área. Por favor, participe!

Qualquer sugestão ou crítica, por favor, faça-a no Boteco 3.0.

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  • Danut locked this tópico
  • 2 semanas atrás...
Postado

85H9PEBuvKbWVSFu8QFOqAWDbZ9DKLbpTZOtPCoR

Olá, 

Por escolha dos membros o primeiro entrevistado do ano é o @Vannces, que conta da sua paixão pelo FM e o Heavy metal, também falando o quanto isso já deu de dor de cabeça para ele, além de falar um pouco da sua vida pessoal.

Ao todo, recebemos 99 perguntas para a atual edição da entrevista. Agradecemos a todos que participaram escolhendo o entrevistado, e agradecemos em dobro aos que participaram enviando suas perguntas: @Henrique M. (41 perguntas), @Neynaocai (26 perguntas), @Zamorra (20 perguntas), @ggpofm (7 perguntas), @vinny_dp (4 perguntas), @Andreh68 (1 pergunta). Nossas atividades só podem funcionar com a participação de vocês. Obrigado

 

Nota do entrevistado:

Primeiro quero agradecer aos que votaram em mim para participar dessa área, não fiz esse agradecimento antes, mas é importante dizer que me sinto honrado com a oportunidade de falar um pouco sobre mim para os amigos. É muito bom ver que o site cria essa oportunidade para conhecermos melhor as pessoas que estão sempre ativas no fórum.

Sobre minhas respostas, é importante dizer que não tenho a pretensão de impor verdades absolutas, pois todos tem opinião sobre muitos assuntos e no meu caso, espero que o que for dito aqui sirva apenas para conhecer um pouco da pessoa que me tornei ao longo da vida e a pessoa que sou no meu dia a dia, ou seja, talvez algumas virtudes, mas sem preocupação de mostrar imperfeições. Como escrevi muitas coisas, espero não ter exagerado ao ponto de escrever coisas descabidas, afinal, na correria da semana, uma ou outra coisa pode ter saído mal explicada.

 

1 - Olá, Vannces. Você diz em seu perfil da área que gosta de Heavy Metal, não é mesmo? Se possível conte-nos como foi que você começou a gostar desse gênero musical? Influência de amigos? Alguém da Família? E dos vários subgêneros do Heavy Metal, quais você prefere? Glam Metal? Trash Metal? Death Metal? Se possível cite algumasbandas que você já gostou e/ou gosta.

Bem, quando eu tinha uns 11 anos, ficava vendo aqueles flashes do Rock in Rio 85 na tv. Meus pais não entendiam muito o porquê eu ficava vidrado naquele tipo de programação, nem eu na verdade sabia, rsrs, mas gostava. Eu gostava do rock nacional, também de algumas bandas de rock pop como Tears for Fears, U2 etc. Exatamente nessa época comecei a conhecer alguns medalhões do heavy metal mundial como Scorpions, Kiss, Metallica, Ozzy e Iron Maiden, mas não tinha acesso às músicas, pois não tinha dinheiro para comprar os discos, então eu conseguia algumas fitas K7 de coletâneas mal gravadas com um primo de São Gonçalo quando ia para lá nas férias.

Em 1988 passei a assistir ao Hollywood Rock e então a coisa começou a ficar séria. Perto do final daquele ano, um amigo me emprestou uma fita K7 do Iron Maiden do álbum “Somewhere in time” de 1986. Eu ouvi tanto aquele clássico que era como se eu tivesse sido hipnotizado. Quis comprar todos os discos da banda. Às vezes, costumo pensar que eu era infeliz e não sabia até conhecer realmente o heavy metal, rsrs. Na época eu comecei a deixar o cabelo crescer e me divertia com isso, mas cortei em 2003, era trabalhoso demais manter cabelo comprido.

Em Além Paraíba, cidade que fica do lado mineiro, próxima à que moro, tinha uma loja de discos de heavy metal que trocava um álbum por dois usados. Então todo sábado eu levava discos que eu tinha de bandas como Biquíni Cavadão, RPM, Phil Collins, Barão Vermelho, dentre muitos outros, para trocar e com isso, comecei a conhecer mais a fundo várias bandas, sub estilos e a montar minha coleção de discos de metal.

Mais de 30 anos depois, gosto tanto quanto gostava no início. Ouço música sempre que posso, gosto de quase todos os sub estilos de metal, o chamado New Metal e o Hardcore são os que dificilmente ouço,  mas curto desde o rock do The Doors, passando por bandas como Deep Purple, Twisted Sisters, Iron Maiden (minha preferida), Manowar, Black Sabbath, Sabaton, Type O Negative, Arch Enemy, Slayer, Death a Cannibal Corpse Krisiun, Obytuary, Dark Funeral etc. A lista é infindável.

Até o meu casamento, fui a muitos shows e festivais na minha vida, já viajei pelo Brasil por causa de shows e já fui à Europa por duas vezes. Claro que a viagem para o velho continente tinha também o interesse histórico por pontos da Segunda Guerra Mundial, assunto que me fascina.

Depois do casamento, as viagens para shows naturalmente diminuíram, mas ainda acontecem. Minha esposa gosta de MPB, samba de raiz, também músicos como Oswaldo Montenegro, Milton Nascimento etc. Então quando viajamos juntos, entramos num consenso e ouvimos no carro rock nacional da década de 80 como Engenheiros do Hawaii, Plebe Rude, Barão Vermelho dentre outros.

Costumo dizer que música é a coisa mais particular que existe na vida de uma pessoa e, em se tratando de heavy metal, para quem realmente ama esse estilo de música, é impossível fazer o outro entender suas razões, é simplesmente inexplicável.

 

2 - Você completou realmente 45 anos recentemente ou a idade é ficção? Se possível conte-nos um pouco sobre você fora do Fmanager. Nasceu em Carmo? Qual sua formação educacional? E atividade profissional? É casado, não é mesmo? Tem filhos?  Enfim, faça um pequeno resumo sobre você, se quiser. 

Meu nome é Osvanno Cesar Teixeira Dalbone. Esse “Osvanno” sempre foi um problema para mim. Meu pai também tem esse nome que vem de descendência italiana. As pessoas entendem “Osvaldo”, “Osvando”, “Osvanio”, “Osvani”, “Jovane” etc etc etc. Por isso quando me perguntam, digo que me chamo Cesar, exceto quando é para alguma coisa que precisa de documento.

Nasci em 16 de fevereiro de 1974 em São Gonçalo – RJ, 45 anos mesmo. Meus pais vieram para o interior quando eu ainda tinha 7 anos. A cidade onde moro tem, contando com os distritos, no máximo 18 mil habitantes. Sou funcionário concursado da Prefeitura Municipal de Carmo, mas trabalho na Execução Fiscal da Comarca da cidade como Oficial de justiça Ad-Hoc num período do dia, no outro, trabalho na loja de personalização de camisas, canecas, chaveiros etc de um amigo, lá uso programas de edição de imagem como Corel Draw e Photoshop, mas não sou um expert, apenas entendo um pouco.

Sou formado em História pela FEAP (Fundação Educacional de Além Paraíba – MG) desde 2011, a partir de 2012 dei aula em um colégio particular por 4 anos, mas atualmente estou só com as duas primeiras funções citadas.

Conheci Angélica (38 anos atualmente), minha esposa, em 2007 (de Campos dos Goytacazes-RJ), nos casamos em 2016. Antes de encontra-la, minha vida era só trabalho, futebol, relacionamentos curtos, outros não tanto e principalmente shows, mais shows, a música estava sempre em primeiro lugar. Ela é advogada e dava aula de direito ambiental na faculdade de Campos. Não temos filhos e estamos num momento de decidir sobre isso. Casamos mais velhos se compararmos com a maioria das pessoas, mas isso não é um problema para mim, acho que curti bastante até que minha vida tomasse um rumo com mais compromisso. Atualmente meus pais são separados e minha mãe, com saúde mais frágil, mora conosco.

 

3 - No que diz respeito ao FM, joga há muito tempo? Começou a jogar em qual versão? Como conheceu o jogo? Tem uma versão preferida?

Eu na verdade nunca fui muito de jogar games, não por não querer, mas por ter a música como minha diversão principal. Em 2014, por causa de dores na coluna causada por esforço excessivo em quadras de esporte ou em campos, parei de jogar futebol. Os médicos dizem que meu coração bate muito devagar, razão pela qual sempre que praticava esporte, me esforçava além do limite. Era engraçado, pois duas horas depois do início de uma partida de futebol, meus amigos já mortos de cansados e eu ali tranquilo querendo continuar a jogar sabe-se lá até quando.

Com o fim do futebol no campo, resolvi comprar um Xbox 360. Comprei o PES, FIFA e Formula 1, meus jogos preferidos, mas por mais que eu me divertisse, tinha alguns momentos que eu não tinha paciência. Quase no fim de 2015 comecei a pesquisar sobre as novas versões de jogos de futebol na internet até que me deparei com o FM, aquilo era muito novo para mim. Não investi logo de cara, baixei uma versão pirata para conhecer e fui curtindo cada vez mais, duas semanas depois eu comprei o FM 2016 e daí para frente foi um vício. Por essa razão, não tenho conhecimento sobre as versões antigas, mas estou curtindo cada vez mais a edição 19. Eu só tenho o 16, 18 e esse 19, então não posso falar muito sobre versões, pois quem já é das antigas no jogo, deve ter opiniões interessantes sobre cada uma.

 

4 - Há quanto tempo joga FM?

Respondida na 3.

 

5 - Já fez algum absurdo pra jogar, sofrendo alguma consequência, como o maquinista do metrô de Londres que foi demitido ao ser flagrado jogando?

Bem, a história que tenho eu não considero absurda, mas fui convidado para uma festa de aniversário de um primo exatamente na época em que parentes meus de São Gonçalo, que eu não via há muito tempo, estariam presentes, eu prontamente confirmei presença, mas no dia, eu levantei por volta das 6:30 da manhã, liguei o computador e comecei a jogar, duas e pouca da tarde me ligaram dizendo que estavam me esperando, eu disse que estava saindo de casa, mas resolvi jogar só mais uma partida. O que sei é que joguei uma temporada inteira e quando era quase meia noite eu estava pesquisando a melhor contratação para o meio de campo do Madureira. No dia seguinte fiquei um bom tempo sem jogar só para dar explicações, rsrs.

 

6 - Existe idade para parar de jogar FM?

Sim, quando morrer, rsrs. Acredito que desde que esteja enxergando, raciocinando, tendo disposição para isso e curtindo, principalmente, não há motivos para parar de jogar nada.

 

7 - Você considera que o público feminino não se interessa por jogos de gerenciamento como o FM, ou apenas não comparece ao Fórum?

Olha, acho que o público feminino não curte muito ficção. Acredito que tem a ver com o gênero mesmo e suas peculiaridades. Mulher gosta de praticidade mesmo que elas dizendo que são sonhadoras.

Tiro como exemplo a internet. Num determinado tempo da minha juventude, quando a internet estava bombando nas salas de bate papo (não sei se é assim ainda hoje), eu chegava da rua e costumava entrar em uma sala dessas para tentar achar uma garota para conversar, marcar encontro ou até rolar algo virtual, mas ficava puto, pois eram salas cheias de sacudos e nicks femininos eram sempre pouquíssimos, aí eu pensava: esse monte de homens na internet tentando conseguir algo e as mulheres estão na rua fazendo a coisa acontecer. Não dá para generalizar, mas que nós somos mais vidrados no mundo virtual, é certo que somos.

 

8 - O que podemos fazer para que mais mulheres (aproveitando o mês de março) se interessem, ou apareçam por aqui, pelo FM?

Bem, primeiro ela precisa gostar de futebol, sendo torcedora ou até jogando, não sei, depois você precisa inclui-la em algum desafio do jogo fazendo com que ela se interesse em participar, algo como ter a opinião dela para ver se ela achará interessante, mas ainda assim eu poderia apostar que dificilmente o objetivo seria alcançado.

 

9 - Qual sua opinião sobre a situação política, econômica e futebolística brasileira?

Nós fazemos política o tempo todo, já os governantes fazem politicagem com maestria e a economia está atrelada exatamente a essa politicagem.

Desde antes de fazer história, venho aos poucos conhecendo os detalhes sórdidos da elite política do nosso país e de outras partes do mundo. Com a faculdade, muita coisa passou a ficar mais clara para mim, era como se eu tivesse conseguindo juntar as peças de um quebra cabeça.

Na América Latina e em boa parte do continente africano as coisas são realmente complicadas, parte porque os governantes são corruptos, parte porque muitos desses países “fracos” economicamente foram explorados por outros governos “mais fortes”, “inteligentes”, “preocupados com seu povo”, ou seja, não menos filhos da puta.

Hoje, o que penso, acaba sendo muito radical, pois não consigo aceitar que o câncer (Congresso Nacional) continue existindo, pois não há nenhuma fagulha de interesse em resolver problemas, em consertar erros, em erradicar mazelas e costumes que lesam o erário, já arraigados. O toma lá dá cá é absurdamente visível, “imprescindível” e acreditem, fazem-no acreditar que é “necessário” para que a população receba alguma migalha. Estamos sufocados de tantas leis e impostos, leis que servem para suprimir direitos, manter as rédeas sobre o povo, manter privilégios ou para complementar outras leis que não servem para nada.

Não tenho dúvida de que dinheiro nesse país não falta, mas também não chega aos devidos lugares para onde são destinados, é como se você liberasse um quantidade enorme de água por um tubo e pelo caminho ela fosse encontrando buracos, rachaduras, desvios, barreiras até chegar ao seu destino, suja e em pouquíssima quantidade, tornando-se insuficiente para suprir as necessidades básicas.

A crise econômica desse país é fruto (mais do que maduro) dessa politicagem. Uma montadora como a Ford que fechou uma de suas fábricas, fabrica 5 carros para 4 deles se tornarem propriedade do governo através de impostos. Sugar o máximo das empresas e ao mesmo tempo o trabalhador, é um vício para qual não se consegue solução, não do jeito que fazem, não da forma como conduzem o país.

O Brasil é um país continental incapaz de cuidar de suas fronteiras, impedir o desmatamento desordenado, de reaproveitar o lixo, de assegurar os serviços básicos, de desburocratizar o sistema, de evitar (com investigação e punição) tragédias como a de Mariana e Brumadinho, enfim, de oferecer oxigênio a uma população que respira com enorme dificuldade.

Três coisas precisariam ser feitas para que a situação realmente tome o rumo certo: primeiro acabar com a corrupção (infelizmente parece não haver interesse real para isso), extinguir a impunidade (difícil uma vez isso implicaria na prisão dos próprios articuladores políticos e no afastamento de muitos outros) e investir cada centavo no ser humano que é a parte principal de uma engrenagem que move o sistema (Utopia – O New Deal fez isso nos EUA), sistema esse, que hoje, infelizmente, se move sob os pés dos mandatários, de forma muito defeituosa.

O futebol reflete a situação do país. Problemas extra campo como confrontos de torcidas são corriqueiros, decisões com segundas intenções também. Por outro lado, vejo clubes se estruturando, vários clubes melhorando na parte de gestão, como o caso do Palmeiras, Grêmio, Inter, Atlético Paranaense, Cruzeiro, Atlético mineiro e Flamengo (pelo menos é o que enxergamos de fora), mas ainda assim, com a tragédia no ninho do urubu, a gente percebe que estamos longe de nos nivelar por cima, Há certo desdenho pela base do futebol, há desorganização e falta de planejamento dos campeonatos no país. Não é aceitável que haja partidas entre clubes nas datas FIFA, coisa de gestão amadora. O futebol feminino é sempre deixado de lado, pouquíssimo é feito pensando na formação de jogadoras e fortalecimento desse seguimento. Os clubes têm começado a se portar de forma mais organizada: Planos para sócios, fortalecimento da marca, melhoria nas acomodações, seja em centro de treinamentos ou em estádios (tornando-se arenas, em alguns casos), enfim, ainda que distante do que realmente precisa conseguir, mas está no caminho certo. O fato é que quando um ou mais clubes crescem, outros começam a se mexer para não ficar para trás, isso é muito bom para o esporte no país e é o que tem acontecido. Dentro de campo sempre aparecem talentos, isso é inerente ao futebol brasileiro.

A Seleção brasileira teve um grande avanço (por parte da CBF) ao manter o treinador no cargo para continuar o trabalho que começou antes do mundial.  A cultura de mudar treinador a cada derrota em competição importante era sem sentido, pois se você escolhe um treinador para o cargo, tem que mantê-lo de qualquer forma, a menos que seu trabalho seja realmente um fiasco ou que a escolha já tenha sido sem qualquer avaliação lógica (exemplo do Dunga). No caso do Tite, opinião minha, não há no momento treinador melhor preparado para o cargo. Vencer ou não uma Copa do Mundo, por exemplo, não depende só da competência do treinador, há uma enormidade de fatores que serve para explicar o sucesso ou o fracasso.

 

10 - Lula, Bolsonaro, Ciro ou Tiryon Lannister?

Tiryon Lannister faz mais sentido, a ficção (Game of Thrones) em que ele faz parte tornou-se uma válvula de escape muito prazerosa.

A discussão em torno de Lula, Bolsonaro e Ciro pode ser infinita e inútil ao mesmo tempo. Lula sofreu um golpe após fazer parte do sistema, não é santo, mas está distante de ser a pior laranja do saco. Bolsonaro, de dentro do sistema, está ficando cada vez mais acuado e sem saída, pois defendeu tanto uma nova forma de fazer política (bem radical por sinal), e após ouvir a palavra Constituição umas 1000 vezes no dia em que tomou posse, acabou diminuindo o foco e pode se tornar uma marionete nas mãos do câncer se não tiver pulso firme. Por outro lado, se ele fechar o Congresso, poderá cometer um grande erro, pois não vejo nesse homem (ainda) capacidade para comandar um país faminto de justiça e comprometimento com as causas urgentes e a favor do povo que o elegeu como governante supremo, afinal há muito mais entre o povo e o governo que só o mercado financeiro pode explicar (o grande empresário é parte ativa em uma política de exploração taxativa e troca de interesses).

Dizem que de boa intenção o inferno está cheio, mas como estamos no barco sob o comando do Bolsonaro, fico na expectativa de que seu comando não decepcione, ainda há tempo, há certas atitudes dele que nos dão esperanças, outras que nem devem ser levadas a sério.

As investigações da lava-jato estão desmantelando os entraves criados pelos cumplices, mas seja com Lula (quando era presidente, fortaleceu as bases de trabalho da Polícia Federal), seja com Bolsonaro (tem demonstrado em seu governo apoio às investigações), estamos muito distantes ainda do que realmente é necessário para limpar esse país do inferno criado pela politicagem brasileira.

Ah, o Ciro, este é só mais um (dos vários) que não fede (pouco) e não cheira.

 

11 - Campeonato brasileiro ou inglês?

Os dois. O futebol pode apresentar uma partida inesquecível no campeonato brasileiro e uma partida pífia no campeonato inglês ou vice-versa. Gosto de futebol seja ele bem jogado ou pessimamente jogado desde que eu veja chances de gols atrás de chances, lances bizarros ou mágicos, bola correndo num tapete ou agarrando na poça d’água no gramado encharcado pela chuva torrencial, não importa. Querendo ou não, sem perceber, quando não é o seu time que está jogando, a gente sempre acaba torcendo por algum time na partida que estamos assistindo, normalmente o mais fraco.

 

12 - Champions ou Libertadores?

A resposta anterior cabe nessa pergunta. Se tirarmos uma dúzia mais ou menos de clubes do continente europeu considerados fortes, teremos uma semelhança entre os fortes clubes da América com esse segundo escalão europeu. Aquele jogo do Corinthians contra o Chelsea é um bom exemplo disso. A Champions é um espetáculo a parte, é quase uma copa do mundo onde apresenta profissionalismo, marketing de primeira, os melhores craques e um comportamento de paixão e menos fanatismo inconsequente por parte das torcidas. Já a Libertadores, apesar do amadorismo da Conmebol, apresenta uma atmosfera punica, de batalha épica. Tem muito de superação nessa competição, é como se cada clube e seus jogadores estivessem defendendo o último prato de comida do dia. A limitação técnica de alguns se perde na luta ferrenha, fatigante, insistente com catimba ou não. As torcidas se entregam sem se importar se seu time é fraco ou se não tem mais chance de se classificar. E meio a tudo isso, o que é belo ou até mesmo horroroso de assistir, acaba tornando-se bom espetáculo nos gramados pela América. O fato é que o futebol não pode ser medido, seja ele jogado por mestres ou caneludos. Uma boa partida de futebol nem sempre acontece só com craques, é fato que é mais fácil acontecer, mas jamais será regra.

 

13 - Cristiano Ronaldo ou Ronaldo Fenômeno?

Romário.

 

14 - O que você acha que falta para o Coritiba de tornar o maior clube do Brasil?

Gestão profissional, trabalho de base consistente e equipe de marketing inteligente e competente para angariar fundos e apoios financeiros (patrocínios, sócios etc) que viabilizem montar uma equipe competitiva. O Coritiba já foi o maior clube do Brasil em 1984, mas não soube usar isso a seu favor pelos anos seguintes. Não havia visão para isso, pois naquela época, o profissionalismo existia sob a forma do “coronelismo” do futebol. Ainda há tempo para o Coritiba melhorar, mas se não começar a pensar no futuro e não se inspirar na gestão do maior rival (pelo menos é o que parece), pode ficar ainda mais para trás. Mas tem um alento nisso tudo, pode ser uma fase ruim que o clube está passando, afinal o Coritiba é um grande clube, só precisa se comportar como tal.

 

15 - Sul-Minas deveria voltar?

Acho que não deveria nem ter começado, mas se resolver voltar, que seja feito competições em todas as regiões do Brasil. Por outro lado, calendário para essa competição é quase impossível. O que acho mesmo que poderia acontecer era diminuir ainda mais o futebol estadual e criar a quinta e até quem sabe uma sexta divisão para que todos os clubes menores pudessem jogar durante o ano.

O futebol brasileiro depende também dos pequenos clubes para angariar jogadores. Através desses clubes, muitos craques apareceram para o mundo. Às vezes ficamos sabendo onde jogava o tal jogador que ficou famoso e foi embora do país, mas nem sempre sabemos seu início, e é fato que quase sempre, muitos deles vieram de clubes menores, tão esquecidos que ficam de fora da história do referido jogador. Há casos de jogadores que saíram de clubes grandes, mas foram descobertos jogando em algum clube pequeno que não tem se quer forças para andar com suas próprias pernas. Competições nacionais para esses clubes seriam muito positivas.

 

16 - Deveríamos utilizar o dinheiro recuperado pela lava jato para criar uma fundação chamada Eurico Miranda com o objetivo de modernizar a gestão do futebol brasileiro, combate ao amadorismo e fortalecimento dos clubes frente ao futebol europeu?

Dinheiro recuperado? Bem, vamos supor essa opção. Independente do que se possa fazer com esse dinheiro, jamais use o nome Eurico Miranda para tal, afinal se a gestão de uma possível fundação for do nível da gestão do Eurico, o futebol brasileiro acaba e ainda sobram os prejuízos para nós torcedores.

 

17 - Liberdade ou Estado?

Os dois. O Estado se funcionasse como grande gestor, verdadeiro responsável pelas finanças, manutenção da ordem e gerenciador das necessidades básicas e obrigatórias da população sem desvios de conduta, esta população poderia ser livre para fazer escolhas e ter o “conforto” que o dinheiro dos impostos lhe garantisse, ou seja, mesmo num Estado controlado.

Como liberdade não é libertinagem, o controle do Estado, sem a intervenção do político corrupto filho da puta, ganancioso e sem escrúpulos, não seria um problema. Se estudar a fundo, verá que Comunismo, socialismo ou o capitalismo em sua essência não são ruins, o que ferra o sistema (sócio/político/econômico), seja lá qual for, é o ser humano que não consegue respeitar a teoria e muito menos trabalhar para melhorá-la no que for necessário, pensando sempre no coletivo.

Abraham Lincoln disse certa vez, “Se quiser por à prova o caráter de um homem, dê-lhe poder.” E é exatamente esse o problema, muitos políticos, quanto mais poder conseguem, menos caráter demonstra. Não é algo que se possa generalizar, mas como no mundo político, há tantos interesses por trás das verdadeiras necessidades, mesmo aqueles que têm a cabeça voltada para o bem comum, acabam não conseguindo mostrar o seu trabalho diante do enorme mar de lama.

 

18 - Deveríamos criar um imposto de exportação dos jogadores brasileiros?

Mais impostos??????? Acho que poderia, com aval da FIFA, criar regras para que jogadores brasileiros só saíssem do Brasil após jogar pelo menos 2 anos no futebol profissional de seu clube de origem ou algo do tipo. Isso iria não só fortalecer nosso futebol, como também criar uma identidade maior entre o jogador, o clube e sua torcida. Para alguns isso pode até parecer ridículo, mas acho que poderia funcionar. É fato que os clubes querem e precisam fazer grana com a venda dos jogadores, mas isso poderia acontecer desde que formalizasse um pré-contrato, mas que a saída do jogador respeitasse a regra dos anos em atividade no profissional do clube.

 

19 - O que poderíamos fazer pra que o FM voltasse a ser vendido no Brasil? 

Bem, é fato que tudo isso acontece por falta de competência dos gestores brasileiros. Se em outros países há uma negociação com um representante de clubes e de jogadores, porque diabos no Brasil isso não acontece? Como disse anteriormente, o futebol do nosso país reflete os mesmos problemas da gestão política nacional. O problema de licenciamento não se resolverá facilmente se não houver um grupo, com boa argumentação e apoio da CBF (principalmente) para que a negociação aconteça. Talvez, a resposta para essa pergunta seja a criação de uma instituição (com ou sem fins lucrativos, o que for viável) que possa trabalhar na negociação com os clubes e com o sindicado dos jogadores (são tantos) e quem sabe, conversando com o menos ignorante de cada clube e aí possa chegar a um consenso. Não me parece ser uma coisa impossível, mas em alguns casos, precisará ter um saco bem grande de paciência.

 

20 - Você conhece alguma técnica para poder instalar o FM no celular, mesmo estando no Brasil?

Não entendi a pergunta. Não tem FM para android? Eu não curto muito jogar no celular.

 

21 - Sexo ou final da Champions dirigindo o nacional da ilha da madeira?

A final da Champions dependeria só de mim, já o sexo não. Então não vou cometer o erro de escolher jogar FM, rsrs.

 

22 - Você joga FM no trabalho? Existe algum atalho quando o chefe aparece? Desconsiderar caso "trabalhe" em casa ou seja o chefe.

No meu trabalho não tem como jogar, no fórum os computadores são fracos e o sistema é todo preparado para funcionar só o programa do tribunal, pouquíssimos sites podem ser abertos e o resto é controlado. Na loja não há tempo para isso e os computadores também não dariam conta. O FM exige tempo e concentração, o que costumo fazer na loja é entrar no Fmanager Brasil às vezes, apenas isso.

 

23 - Você se considera melhor que o Argel Fucks ou seu ídolo Celso Roth? Teria tranquilidade pra assumir o lugar dele em algum clube?

Minha avó é melhor que o Celso Roth para treinar qualquer clube. O Internacional foi um ponto muito fora da curva sob o comando dele. O Argel eu não tenho opinião sobre o trabalho dele. Gostaria de ser técnico de futebol, mas tranquilidade, acho que não teria em nenhum momento, é uma profissão do capeta depois de árbitro de futebol.

 

24 - Acredita que o FM precisa resolver o Bug do recuo para o goleiro, gol do adversário?

É muito chato quando isso acontece, não por acontecer simplesmente, mas por acontecer muitas vezes, mas se tiver um bom goleiro, dificilmente terá esse tipo de problema. O que mais me incomoda na verdade são as lesões. Ter um, dois ou três jogadores lesionados é natural, dá para aceitar, mas ter 8 jogadores lesionados em um determinado momento da temporada já acho demais e isso volta e meia acontece. As reuniões de jogadores que reclamam que seu companheiro precisa ter uma chance no elenco é ainda mais irritante. Não consigo imaginar na vida real jogadores reunidos para exigir a titularidade de quem está no banco ao ponto de criar um “motim”.

 

25 - O jogo precisa melhorar em algum outro aspecto?

Olha, acho que isso é bem pessoal. Além das coisas que citei na resposta anterior, outro ponto é: como o técnico é quem faz as escolhas dos jogadores, define valores de compra e venda etc, acho que seria legal se pudéssemos gerir as negociações com patrocinadores também.

Outra coisa: você tendo o dinheiro, nem sempre determinado jogador quer jogar no seu time, o que não faz muito sentido, pois o dinheiro é sempre quem manda e dificilmente um jogador na vida real nega um clube se ele sabe que a grana é boa e se sabe que com ela o time pode se reforçar ainda mais e formar uma equipe vencedora da qual ele poderá fazer parte. Claro que há exceções, mas em geral isso não acontece com tanta frequência como no jogo. E sobre mudanças, eu acharia bem interessante se o FM pudesse incluir ainda mais ligas e divisões em seu banco de dados, não é uma coisa fácil, mas daria ainda mais opções para quem quer jogar em ligas desconhecidas ou divisões mais baixas, imagina os clubes que jogam nas divisões inferiores estaduais do Brasil, não precisaria fazer essas atualizações que causam bugs. A parte gráfica merece um grande upgrade.

A empresa Impire trabalha com a simulação de futebol que funciona em casas de apostas que dão banho em FIFA e PES no que diz respeito ao gráfico do jogo. Imagina se o Football Manager mostrasse esses gráficos! Ganharia o mundo sem esforço.

https://www.youtube.com/watch?v=l_oPgb_Lizc

 

26 - Brasfoot, Elifoot ou Football Manager?

Como novato no jogo, só tenho conhecimento do Brasfoot além do Football Manager, mas o FM é imbatível.

 

27 - Cerveja auxilia no desempenho do jogo?

Vinho eu já bebi e gosto bastante, mas nunca joguei bebendo cerveja embora eu goste, o problema é que fico desidratado facilmente ao beber cerveja. E sobre o desempenho do jogo, acho que se os jogadores bebessem, talvez ajudasse um pouco (ou não), rsrs, mas o Manager eu não sei.

 

28 - O que você costuma fazer quando tira férias no jogo, aguardando chegar a partida?

Não tiro férias no jogo, exceto quando não há mais nada para fazer. Mas o fato é que sempre estou fazendo algo como olhando atributos de jogadores, esperando notícias do olheiro sobre alguma pesquisa de jogador, esperando negociações se concretizar, avaliando rendimentos da equipe no treino ou qualquer outra coisa do dia a dia, mas tirar férias apenas para passar o tempo é raríssimo.

 

29 - Falando nisso, não passou da hora do FM mudar esse negócio de tirar férias, considerando que só queremos passar o tempo mais rápido?

Nisso eu concordo. Se você tem o interesse de deixar o comando da partida para o auxiliar ou apenas para chegar a uma determinada data, bastaria que tivesse essa opção, mas tirar férias é muito irreal.

 

30 - Agora que o Eurico Miranda faleceu é possível avaliar melhor o impacto do que ele foi. Pensando no pacote completo, qual a avaliação que você faz de toda a participação dele no clube? Gostaria de um novo dirigente como ele?

Eu não desejo a morte de ninguém, mas para o bem do Vasco, ele deveria ter ido embora desde o primeiro momento em que virou presidente. O Eurico foi uma figura emblemática, para muitos, um homem de palavra e muito focado na defesa dos interesses do Vasco. Ele era destemido e botava medo nos desavisados, foi um verdadeiro lutador em prol do clube desde o ano de 1967, já era vascaíno fanático antes, mas tudo que fez no Vasco, foi possível enquanto ele era um profissional abaixo da presidência. A partir do momento em que ele virou o chefão do clube, a instituição Vasco da Gama começou a decair em todos os sentidos, ou seja, ele perdeu uma grande chance de virar um mito no clube. Hoje sua morte não é sentida pelos vascaínos de verdade, principalmente para a nova geração que não vivenciou os anos 90 e início dos anos 2000. Espero que com ele, vá embora também o amadorismo do Vasco de uma vez por todas. Minhas condolências são sinceras para a família, mas sua morte não vai trazer qualquer consequência negativa para o clube (isso seria impossível), ele não fará falta nenhuma, não nos dias de hoje.

 

31 - Acredito que você já jogou vários saves off-line. Você poderia nos contar de forma resumida como foram os dois ou três mais legais que você jogou?

Eu cheguei a comentar no fórum sobre um save com o Madureira jogando o FM 16, fiz inclusive na seção errada do fórum. De qualquer forma o save foi maravilhoso, pois pequei o Madureira na terceira divisão e consegui leva-lo à primeira em 3 temporadas, endividei tanto o clube para conseguir montar uma equipe competitiva que não sabia nem se o jogo iria rodar, mas foi muito legal como acontecia, só que desanimei, pois quando cheguei na Série A, não consegui vencer se quer uma partida e aí acabei desistindo de continuar, mas até aquele momento eu curti demais o que consegui com o clube.

O outro foi já no FM 19 em que comecei fazendo uma experiência com o treinador Galeno Fontana pegando um clube na sexta divisão inglesa e com isso ele foi de clube em clube até chegar ao Sunderland e nesse clube, eu fiz um dos jogos decisivos mais emocionantes da minha vida de jogador de FM. O time era bom e precisava vencer o jogo contra o Crystal Palace para ser campeão e chegar a Premier League. Eis que levei 3 gols no primeiro tempo, no segundo tempo consegui empatar com o time jogando pra cima. O Crystal Palace fez o quarto gol já perto do fim da partida e com a troca de um jogador, não me lembro qual, conseguimos empatar já nos acréscimos e na saída do meio de campo do Crystal Palace, após chegarmos ao 4 a 4, a pressão do time serviu para roubar a bola novamente e antes do apito final, nos segundinhos derradeiros, fizemos o quinto gol. Eu pensei: Sacanagem eu não estar postando esse save, poderia ser uma grande postagem falar só sobre esse jogo.

 

32 - Como é sua rotina de jogo e de postagens com o FM? Como você tem se organizado para dar conta de jogar e compartilhar o save?

Bem, normalmente eu jogo durante à noite no meio de semana. Tenho um quarto com cama e um computador separado do quarto em que eu e minha esposa dormimos. Então quando ela resolve dormir mais cedo, eu vou para o outro quarto jogar, fico até bem tarde, às vezes varo a madrugada e depois durmo por ali mesmo, rsrs. Nos sábados, sempre que há um tempinho, eu termino a temporada ou pelo menos a metade dela. No domingo, eu gasto boa parte da manhã preparando as imagens e depois faço a postagem, mas não é uma regra, pois o tempo é sempre apertado. No trabalho, às vezes quando sobra um tempinho, eu edito algumas imagens e separo em pastas para ter mais tempo em casa para jogar. O fato é que nesse ritmo, consigo jogar quase sempre uma temporada inteira por semana, exceto quando há muitos jogos como tem sido o caso do Garbarnia no momento em que disputa uma competição continental.

 

33 - Como manager, qual é sua maior dificuldade e qual é sua maior virtude no FM?

Bem, dificuldade eu tenho muitas, pois como sou novo ainda no jogo (se comparar com a galera que joga desde os FMs das antigas), acabo me perdendo em meio a muitas informações. Mas se eu for realmente simplificar dificuldade e virtude, acho que a maior dificuldade é a de trabalhar com a base. Quem conheceu o Steve Park, sabe que ele não se importou nem um pouco com jogadores de base, foram pouquíssimas vezes em que ele realmente usou jogadores da base para fazer parte do elenco. Com o Garbarnia a coisa já mudou um pouco, mas ainda está longe de ser feito como vejo que é necessário.

Vejo propostas de managers do fórum de ter como objetivo vencer isso ou aquilo só usando jogadores da base, invejo essa capacidade, pois o dia que eu fizer isso, acho que choverá canivete, rsrsr. Não me sinto capaz de forma alguma para tal, pelo menos não ainda.

Sobre virtude, eu não saberia dizer, mas apesar de alguns deslizes cometidos, sinto que tenho tido certo sucesso ao comandar um time dentro da partida. Às vezes a equipe está mal e é exatamente nas mexidas durante a partida que consigo melhorar o rendimento dos jogadores. Nem sempre dá para vencer, mas ao final de uma partida que a equipe começou jogando mal, eu aos poucos vou identificando as falhas, os motivos, as necessidades e as atitudes certas ou próximas de certas para consertar o que está errado. Essa “facilidade” para identificar a razão do que não está funcionando bem pode ser uma virtude, por outro lado, acredito que todos tenham essa facilidade também, então no final das contas, a dificuldade é o que me acompanha o tempo todo, seja ganhando título ou apenas cumprindo tabela.

Preciso dizer que sou bom em negociação de jogadores, mas isso não tem a ver com virtude e sim com o prazer enorme em gastar tempo nessa parte do jogo. No save com o Madureira que citei, cheguei a ficar um dia e meio só fazendo negociação, buscando a melhor opção para melhorar o time e consegui, foi muito bom passar todo aquele tempo pesquisando cada detalhe e ao final conseguir formar a melhor equipe possível com tão pouco dinheiro.

 

34 - Você lê livros? Se sim, cite dois que você considera terem sido muito importantes em sua vida. 

Sim, leio e gosto bastante, mas é uma coisa que se divide com tempo da música, do jogo, de outras atividades que faço em companhia da minha esposa ou de compromissos da casa/carro etc.

Na minha adolescência e juventude, eu só lia revistas sobre heavy metal. Tenho coleções de Top Rock, Rock Brigade, Roadie Crew e outras comemorativas. Hoje a leitura se divide em três seguimentos:

·         Além das revistas que volta e meia eu releio, há também livros, vários livros de bandas, músicos (biografias) do mundo do heavy metal, bem como livros sobre a história desse estilo musical, suas influências e curiosidades.

·         Há também livros de história englobando inúmeros temas, como por exemplo, um que eu recomendaria que é “As veias abertas da América Latina” de  Eduardo Galeano onde o autor mostra a verdadeira faceta dos colonizadores e dos colonizados num continente em que tudo aconteceu, menos o que a elite defende nos livros didáticos.

Também e principalmente os livros que tratam da Segunda Guerra Mundial, assunto esse que tenho um bom conhecimento por ter coleções de livros e Vídeos, livros como a biografia de Hitler que me encantava pelos detalhes, livros como o que comprei na biblioteca do campo de concentração de Auschiwitz chamado “Auschiwitz aos olhos da SS” onde a sordidez de uma política extremista era detalhada pelos próprios integrantes da polícia mais perversa que já se teve conhecimento.

·         Há também muitos livros espíritas uma vez que passou a ser minha religião desde que conheci minha esposa, a maioria dos livros vieram com ela, mas adoro lê-los. A família dela é espírita e eu, anteriormente agnóstico, acabei-me interessanto em conhecer mais e mais e com o tempo, formei minha opinião sobre religião o suficiente para completar minha maneira de ver e acreditar em algo além do plano terreno. Se alguém tem algum interesse em conhecer o assunto, eu recomendaria o livro “Nosso lar” (virou filme) que é uma psicografia de Chico Xavier e escrito pelo espírito André Luiz e é muito bom entender a essência do que realmente é proposto pela doutrina espírita e o outro lado.

Os livros citados e recomendados são sobre assuntos específicos e, provavelmente, não despertam interesse de outras pessoas se estas vivenciam crenças, costumes, formação e ou gostos diferentes. Por outro lado, se há um livro que eu recomendaria, independente do que lhe atraí, é o “Admirável mundo novo”, um romance de Aldous Huxley do início do século passado em que em sua história que se passa no ano de 2540, há uma grande crítica à forma como seres humanos são tratados no mundo moderno em meio às novas tecnologias e regras. Uma história fantástica que mostra a manipulação psicológica e condicionamento do homem sob o homem. Uma gloriosa e bem sucedida crítica aos exploradores em todas as suas formas.

 

35 - Todos temos alguns momentos no FM que nos achamos o próprio Guardiola e em outros o pior técnico que você já viu. De prima: quais foram seus momentos em cada um desses personagens?

Bem, o Guardiola certamente foi a final da Sky Bet Championship (off-line) comandando o Sunderland no jogo que citei na resposta da pergunta 31. O pior técnico do mundo foi exatamente no save também off-line com o Madureira em que após chegar à primeira divisão brasileira, o time não conseguia vencer nem disputa de peteca.

 

36 - Se você tivesse que escolher um país para se mudar hoje, qual seria? Por quê?

Gosto da música inglesa (meu estilo preferido, claro), gosto dos times ingleses (sou um admirador do West Ham), gosto do idioma (embora eu não fale tão bem) do continente onde fica o país. Já visitei e curti bastante de como me senti estando naquelas terras (arquitetura fantástica), gosto demais da história, dos feitos históricos e do clima, portanto seria sem dúvida a Inglaterra (ou qualquer outra parte do Reino Unido).

 

37 - No seu top 5, quais bandas/cantores entrariam?

Iron Maiden, Black Sabbath, Manowar, Type O Negative, Slayer... Essa lista é quase infinita. Gosto de muitas bandas e sub estilos. Na primeira pergunta, foi citado o estilo Glam Metal, o que posso dizer sobre esse estilo, é que não chama a atenção tanto quanto as bandas que citei, pois tinha pouco conteúdo e muito marketing. Coisa da MTV que, com sua programação “ridícula”, acabou contribuindo para que o heavy metal verdadeiro se fortalecesse e passasse longe do canal, algo muito positivo por sinal, pois o heavy metal nunca precisou da mídia, há um público específico que o mantem vivo.

 

38 - Você toca algum instrumento? Em banda? Se não, já quis tocar algum? Gibson ou Fender? Algum modelo favorito?

Tocava guitarra e tinha uma banda de cover de heavy/thrash chamada Bloodchain. Foram 4 anos de diversão tocando som de bandas como Iron Maiden, Metallica, Slayer, Sabbath, Accept etc. Eu tinha uma guitarra Jackson japonesa e usava um pedal V-tone da Behringer. Fazia um som bem distorcido e adorava a cara das pessoas da minha cidade quando tinha a chance de tocar em algum lugar por aqui. Durou pouco, mas foi muito divertido. Hoje, após ter vendido guitarra, cubo e pedal, só tenho um violão, mas quase não pego, os dedos estão enferrujados e o prazer de tocar uma música não é mais o mesmo, não com o violão, rsrs.

https://www.youtube.com/watch?v=AQnVk3zzA4U

 

39 - Qual foi a primeira versão de FM que jogou?

Já respondida.

 

40 - Se sua resposta foi uma versão anterior ao FM 2012, qual é a versão que te dá mais saudade?

Já respondida.

 

41 - O que você acha que falta ao FM para se tornar um hit como o FIFA?

Eu mudaria a pergunta: O que faltaria ao FIFA para se tornar um FM. O FIFA é um jogo plasticamente muito bom, te dá uma sensação divertida de como ser um vencedor jogando futebol e é mais acessível à garotada, mas o FM te leva para o mundo do futebol como se você fosse realmente um grande treinador, uma lenda. Ele te dá o controle sobre o mundo “real” desse esporte. É interessante o fato de você conquistar 1 ou mais títulos e quando você procura no histórico do clube, além dos títulos passados, o seu título tá lá na galeria como parte da história real daquele clube, é realmente uma conquista inimaginável. No FIFA e no PES isso não acontece, é apenas um jogo de vitórias, títulos e contratações, nada mais. Quando alguém me pergunta sobre o FM, eu fico repetindo que ele é muito real, que você pega um clube pequeno e sofre com ele porque não há dinheiro, porque os jogadores não querem jogar lá e por aí vai. As pessoas me olham normalmente com olhar estranho como quem pensa: “que diversão há nisso se há tanta dificuldade?” Se o FM virar um hit, certamente algo aconteceu no sentido de deixar de parecer real.

 

42 - Você gostaria que o jogo se tornasse mais realista ou mais acessível para novos jogadores?

Para se tornar mais realista, acredito que precisaria de um trabalho mais minucioso por parte dos criadores. Há uma versão de futebol existente nas casas de apostas de corridas de cavalo que é tão realista que eu fico impressionado com a forma como conseguiram criar aquilo. Acho que se o FM se tornasse realista daquele jeito, conquistaria o mundo e poderia até virar uma competição mundial. A acessibilidade depende exatamente de um formato ainda mais impressionante no que diz respeito à maneira como os gráficos são apresentados, porque no que diz respeito à gestão dentro de campo, acredito que ele tem melhorado a cada versão.

 

43 - Acredita que o FM tem futuro como eSport?

Difícil dizer, o FM é apaixonante como jogo, mas ainda é do tipo que tem um público bem específico. Não é qualquer pessoa que curte futebol ou jogos como o FIFA e PES que tem a sensibilidade para entrar no mundo do FM e realmente se perder nos infinitos detalhes que esse jogo oferece.

 

44 - eSport é esporte? Por que não é?

Em minha opinião não. Para mim é apenas jogo. O fato de terem criado campeonatos com torcidas, com prêmios, marketing grandioso etc, faz com que o jogo em si ganhe apenas status principalmente por oferecer quantias em dinheiro como prêmio, mas mesmo assim, penso que competir nem sempre é praticar esporte. Eu diria que há uma linha tênue entre eSporte e esporte. Fazer com que os dois estejam na mesma categoria de definição, seria muito estranho. O esporte faz com que você supere seus limites na vida real e vença seu oponente usando regras e instrumentos reais, o game faz com que você conquiste o topo no mundo virtual, ou seja, não é você exatamente que está vencendo, mas os comandados por você numa realidade que você nem faz parte, embora participando, está do lado de fora, está assistindo enquanto dá “ordens”. O jogador até pode ser um esportista, mas o jogo em si não me parece encaixar na definição pura e simples de esporte. É como um técnico de futebol nas olimpíadas, o time ganha a medalha, mas o treinador não.

 

45 - Quais outros estilos de jogo você curte?

Além dos já citados FIFA, PES e Formula 1, gosto de jogos de guerra como Battlefild, e Call of Duty, Assassins Creed é um que me divirto às vezes com ele, um pouco menos agitado, mas graficamente é muito bem feito e as fases são interessantes, parece que a história é reconstruída por você. Também um que costumo gastar muito tempo nele, mas muito tempo mesmo, quase que próximo ao que gasto com o FM, é o Cities Skylines, um jogo de construção de cidades que dá um banho em Cin City. É absolutamente desafiante, belo e maravilhoso como um jogo desse tipo faz você gastar horas e horas criando detalhes de uma cidade com infinitas possibilidades, o trânsito normalmente é o maior desafio desse jogo. Realmente um grande jogo para quem gosta do estilo.

 

46 - Atualmente joga alguma coisa além de FM?

Cities Slylines sem dúvida.

 

47 - Cite os jogos que mais marcaram sua vida.

Já respondido.

 

48 - Você é obrigado a receber 1 milhão de reais, mas como Contraparte tem que tomar uma das duas escolhas: a) Dar o cu uma vez e todo mundo ficar sabendo ou b) Dar o cu, sem ninguém saber, uma vez a cada dois meses, pelo resto da vida? Não existe letra C ou não escolher uma resposta.

Olha, na crise em que vivemos hoje em dia, 1 milhão é muito pouco. Se eu tivesse que receber essa grana de forma obrigada com a contraparte em questão, teria que me comer a força. Porque por vontade própria isso não ia rolar, rsrs.

 

49 - Se você fosse ditador do mundo inteiro por um dia, qual medida egoísta tomaria?

Na verdade não tomaria medida egoísta, mas ia mandar pegar toda grana de bancos que existem no mundo e depois depositar, (em partes iguais) entre todas as contas de pessoas físicas existentes no planeta, e que se foda o resto. Eu fico curioso com o resultado que isso causaria, provavelmente uma guerra, rsrs.

 

50 - Qual sua opinião sobre pessoas que mandam áudios em grupo?

Não acho importante. Algumas mensagens viram memes, outras são chatas por me fazerem gastar mais tempo para entender se caso eu precisar da informação contida. Mas quando se trata de comunicação na internet tendo como um dos principais meios o Whatsapp, o que mais me incomoda é o quanto errado muitas pessoas digitam. Eu cometo muitos erros de português, reconheço, mas tem gente que deveria ficar pelo menos uns 10 minutos sem poder usar o aplicativo por cometer erros absurdos, rsrs. Claro que isso é um problema da educação deficitária do país, e pensando bem, talvez seja correto penalizar os principais culpados, ou seja, os incompetentes no poder que não estão nem aí para oferecer educação de qualidade.

 

51 - Qual a história mais aleatória da sua vida? E por que foi ter escolhido uma resposta para a número 10?

Eu posso contar duas: A primeira é que quase morri por causa de um biscoito e a segunda é que quase fiquei solteiro por causa do heavy metal um mês depois de ter me casado.

Eu tinha uns 11 anos quando fiz uma aposta com um primo que conseguiria descer uma ladeira muito íngreme numa bicicleta e ao final da ladeira, fazer a curva usando só o freio da frente. Ao conseguir essa proeza, ganharia um biscoito recheado. O problema é que a bicicleta, no meio da ladeira, perdeu todos os freios e eu fui parar no final da rua em que tinha uma cerca de arame (final do bairro e início de um pasto de fazenda), mas que, para minha sorte, havia antes um monte de areia de construção. Enfiei a cara naquele monte de areia com bicicleta e tudo e quando me levantei, meio arranhado, perguntei ao meu primo se valeria o biscoito. Ele ficou bravo dizendo que eu havia perdido peças da bicicleta dele, hoje é divertido lembrar disso, mas no dia eu fiquei sem biscoito e em pânico.

Em 2016, um mês após me casar, já havia uma viagem paga para o Wacken, o festival de heavy metal alemão. Não estava nos planos me casar exatamente próximo da viagem, mas com o falecimento de minha sogra (uma mãe para mim) no início daquele ano, a gente teve que antecipar tudo. O fato é que foi difícil convencer minha esposa de que eu não poderia desperdiçar todo o investimento que fiz para a viagem, pois já estava tudo pago, passagem aérea, ingresso, hotel etc. Quando eu tinha a chance de conversar com ela por telefone durante minha estadia lá, era quase sempre uma guerra. O fato que quando voltei da viagem, a família dela estava puta da vida comigo, chegaram a tentar convencê-la a pedir divórcio antes mesmo d’eu pisar por aqui na volta. No final tudo deu certo, mas até hoje, se alguém toca no assunto dessa viagem, ouço poucas e boas, rs. Acho que ela evita ouvir heavy metal não só por não gostar, mas também por lembrar disso.

 

52 - Você prefere concorrer ao concurso de Miss Universo ou ser jurado do concurso Mister Universo?

O primeiro é humanamente impossível, o segundo é impossível por si só, mas vai que rola uma boa grana, vou fingir que entendo do assunto.

 

53 - O que você não faria por 100 bilhões de reais? Lembrando que você já não é mais virgem por causa da pergunta 10.

Morar na lua ou em qualquer outro planeta.

 

54 - Qual você acha que é o destino das histórias de FM quando todos formos obrigados a consumir conteúdo em vídeo na internet?

Juro que não entendi exatamente o que essa pergunta quis dizer. Obrigados a consumir conteúdo em vídeo na internet?

 

55 - Se você tivesse um canal no YouTube, sobre o que falaria?

Bem, eu participava de um canal criado por um amigo com um programa de debate sobre futebol carioca em principal e outros times, campeonatos e seleção, mas ele era chatinho. Caso queiram dar uma olhada, veja o formato. Foi uma tentativa de humor, mas ninguém queria explorar minha ideia que era de criar um roteiro em que cada um zoasse seu próprio time. Eu até curtia fazer, era o que apresentava, mas quando eu assistia, via que era algo muito chato e percebia que não tinha atratividade, sem falar que o editor de vídeo era esse meu amigo, ele era preguiçoso e não ajudava a incrementar com seu trabalho de edição. Minha única contribuição em edição foi a introdução do programa, bem heavy metal, rs.

https://www.youtube.com/watch?v=rRt8H-aspaA

 

56 - Se você fosse o responsável pelas comportas de Itaipu numa guerra entre Brasil e Argentina, teria coragem de abrir as comportas e inundar o país vizinho?

Ia sobrar para brasileiros, paraguaios e argentinos. Não, Deixa os Hermanos sem prejuízo, no futebol já temos bons motivos para zoar com a cara deles, exceto quando o assunto é Libertadores. Já os paraguaios, passaram poucas e boas na guerra que acabou com o possível crescimento deles no continente, já foram bem penalizados.

 

57 - Qual a sua melhor memória como torcedor do seu time? Qual a pior história?

Eu tenho várias e ótimas memórias sobre meu time, às vezes conquistas, às vezes um jogo apenas, são várias, mas para citar apenas uma, lembro da final da Mercosul quando o Vasco fez história ao vencer o Palmeiras por 4 a 3 de virada. Só que essa partida tem um fato interessante associado a ela que quase ninguém se lembra. O Vasco disputou a final do Rio-São Paulo contra o Palmeiras no início daquele mesmo ano e o placar foi de 4 a 0 para o Palmeiras que se sagrou campeão. Então a final da Mercosul, com um primeiro tempo em que o Palmeiras fez 3 gols, parecia estar se repetindo. Não foi só uma virada histórica, foi também uma espécie de resposta dos deuses do futebol mostrando que não bastava vencer um jogo final de virada, mas também tinha que fazer a história tomar um rumo jamais imaginado principalmente para todos que haviam presenciado o mesmo acontecimento meses antes. Havia torcedores rivais na minha cidade soltando fogos no intervalo da partida. Teve gente que foi dormir e só ficou sabendo da virada no dia seguinte. Era a redenção com toques épicos, um roteiro de cinema.

A pior memória, apesar do Vasco ter amargado três rebaixamentos, foi exatamente no momento em que o Satânico Eurico Miranda venceu a eleição para presidente do clube em 2014. Time grande quando é rebaixado é muito doloroso, principalmente para o torcedor que está acostumado com os títulos e com o fato do seu time estar sempre entre os grandes e mais fortes do país, mas ver o seu time ser arrastado para o fundo poço e numa eleição em que espera que tudo mude para o bem do clube, um sujeito absolutamente desatualizado dos novos tempos do futebol, conseguir, de forma fraudulenta, se manter no cargo de presidente como foi o caso, é de extrema dor e revolta. Isso ficou na minha cabeça por anos. Eurico Miranda, respeitando a dor da família por sua morte, é hoje para mim, a pior coisa que aconteceu na história de um dos maiores gigantes do futebol mundial.

 

58 - Qual o melhor time, além de algum do seu, que você já viu jogar? Não vale time estrangeiro.

Que eu já vi jogar foi o São Paulo do Telê Santana da década de 90 quando ganhou dois títulos mundiais seguidos. Não era uma máquina, mas o mundo teve que aceita-lo como o único clube da América que colocava respeito, que era visto como parte do que se conhecia como futebol brasileiro. Não era cheio de estrelas ou craques inesquecíveis, mas era um time competente e tinha um dos maiores técnicos que esse país já viu.

 

59 - Qual time você trocaria da Série A? E qual outro time sem divisão escolheria para o seu lugar?

Eu não sei se tiraria algum clube da Série A, mas certamente gostaria muito de ver o Bangu ou o América do Rio na primeira divisão do futebol brasileiro. São clubes muito tradicionais no estado, já estiveram no topo do país nas primeiras décadas do futebol brasileiro uma vez que o futebol carioca era referência, mas atualmente estão lá embaixo amargando as dificuldades que o futebol do país lhe impõe, embora o Bangu tenha dado as caras no cariocão desse ano.

 

60 - Qual sua opinião sobre a Copa União?

Eu achava que era um assunto polêmico até entender o que aconteceu após fazer uma pesquisa detalhada há uns anos atrás. Percebi que há muito mais puxa-saquismo para os lados do Flamengo do que senso de justiça.

O que posso dizer é que os organizadores do futebol brasileiro daquela época mereciam ser presos. Primeiro é preciso deixar claro que o Flamengo tinha time para disputar o título contra o Sport Recife e ser campeão da competição sem dificuldade. Negou disputar a final, mereceu ter ficado sem o título.

Que porra de competição foi essa criada pelo clube dos treze (para ser chamada de competição de nível nacional, ou seja, um título brasileiro de futebol profissional) em que se descarta a participação de clubes da primeira divisão do ano anterior?

Lembro-me principalmente do Guarani que foi vice-campeão brasileiro de 1986 e no ano seguinte se quer foi incluído, não foi relacionado como parte da competição organizada pelos 13 imbecis. O Botafogo que havia conquistado pontuação de time de segundona em 1986, foi chamado para a Copa União, ou seja, fantástica a organização dos cabeças de vento.

Depois dessa organização, houve a participação da CBF criando a porra dos módulos que todo mundo já sabe. Houve a assinatura de todos os clubes tendo como representante do clube dos 13 o imbecil do Eurico Miranda. Enfim, a lambança foi feita, o Flamengo cagou para dentro na hora da final e o Sport, no seu direito, disputou com o Guarani o módulo amarelo e ficou esperando o time carioca para disputar a final que não aconteceu. Tribunal para lá e tribunal para cá, a justiça desportiva e depois a justiça comum, com o aval da CBF e da FIFA, concluíram que o campeão do campeonato de lambança era o Sport. O Torcedor do Flamengo comemora até hoje o título da competição que não ganhou e o do Sport nunca terá paz para se sentir realmente campeão porque a mídia não tá nem aí para o que faz sentido ou não sobre essa competição, pois o importante é favorecer a massa que lhe dá audiência.

Por outro lado, quem se importa? A torcida do Sport que comemore seu título sem fazer alardes, pois como disse certa vez Joseph Goebbels, ministro da Propaganda do louco visionário e ditador austríaco Adolf Hitler na Alemanha Nazista: “uma mentira repetida mil vezes, torna-se verdade”. Flamengo campeão e ponto final, é o que todos devem aceitar e seguir em frente.

 

61 - Seaquinevassevocêusavaesqui?

Por que não? Adoro o frio e o calor é insuportável, o mais interessante nisso tudo é que curto praia para um caramba, haja filtro solar.

 

62 - Traduza: cesabionpasoonssavas?

Não faço ideia do que isso significa.

 

63 - Qual idioma que você não fala, mas gostaria de falar?

Eu falo o inglês tão mal que poderia fazer show de humor com isso. Viajei duas vezes para a Europa e com o inglês maldito que tenho, passei dificuldades, mas de certa forma também foi uma grande aventura, pois acabou sendo divertido, mas não me sinto confiante para dizer que sei falar o idioma como deveria.

 

64 - Você participa (mesmo que só olhando) de alguma outra área do fórum? O que mudaria?

Não participo, o tempo é escasso e acabo ficando mesmo só na parte do PM. Algumas vezes vejo uns textos sobre como jogar, tutoriais, downloads etc, mas só isso.

 

65 - Com os 100 bilhões de reais da questão 16, você compraria um cu novo para resolver o dilema da questão 10?

Minhas respostas mostram que no final fiquei sem dinheiro mesmo, já estou acostumado, rsrs.

 

66 - Você tem filhos? Se sim, teria coragem de mostrar essa entrevista para eles, depois de tantas perguntas comprometedoras?

Não tenho, mas se tivesse eu mostraria, dependendo da idade dele.

 

67 - Qual sua opinião sobre o estado do Rio de Janeiro e sua população?

Uma das palavras que costuma fazer parte de muitas músicas que ouço é “caos”, e essa palavra pode representar o que penso sobre o estado do Rio de Janeiro. Não é muito diferente do que penso sobre o Brasil. Moro numa região em que há estradas boas e algumas tão ruins que tinha que convencer o governador a vir para cá passando por elas de fusca para sentir como é bom viver sem ter retorno do que se paga de impostos. O povo, seja do Estado do Rio ou do país, sofre e é muito aguerrido, mas infelizmente vive em meio a esse caos criado e mantido pelos incompetentes.

 

68 - Aprovaria a construção de uma muralha que separasse o Brasil do resto do Rio de Janeiro?

Para quê? Todo mundo se fode, seja morando aqui ou em outro estado do país, rsrs. Se for construir muralha, saiba que o dinheiro vai sair do nosso bolso, então, deixa quieto.

 

69 - Após aprovar a construção da muralha, detonaria: a) Angra I, b) Angra II, c) Ambas as opções.

O que podia fazer é esvaziar aqueles prédios de Brasília que não servem para quase nada e dividir com alguns dos que não tem onde morar.

 

70 - Para onde você acha que a população mundial está caminhando em termos de ignorância e ódio?

Bem, ignorância é algo que sempre existiu, o pior é que a mídia, como um todo, tem um grande poder de (de)formar opinião, de influenciar o cidadão a se envolver com certas coisas ou até mesmo fechar os olhos para outras. A greve dos caminhoneiros, por exemplo, foi abafada com o “belíssimo” trabalho da mídia (diga-se Globo). O medo que começou a se propagar gerou certo comodismo a uma população saturada com o governo.

Fico impressionado, também, com a população humilde que frequenta igrejas evangélicas e com sua fé, move milhões para o bolso daqueles espertalhões que usam o nome de Deus em prol de sua conta bancária, Martinho Lutero perderia a paciência no primeiro segundo se assistisse certos programas desse tipo. O discurso de políticos e seus partidos não foge a essa regra de influenciar o povo das promessas sob a ótica (oculta) do interesse particular.

Ódio talvez seja uma palavra forte, pois é muito relativo. Ódio existia nas décadas de 20, 30, 40 e não por acaso, esteve presente nas mentalidades fascistas e ditatoriais da América anti-comunista, ou seja, não bastava vencer o inimigo, tinha que dizimá-lo, fazê-lo sentir-se inferior. Eu não acredito que hoje em dia isso tenha diminuído. O que houve foi um controle maior sob ações desse tipo bem como a participação dos meios de comunicação que estão cada vez mais próximos servindo para vigiar e cobrar (além de influenciar).

As novas leis nasceram exatamente após essas épocas obscuras para tentar frear o absurdo, mas volta e meia vemos resquícios desse tipo de comportamento. O politicamente correto, que veio como necessidade para barrar aqueles que não sabem respeitar o direito do outro, serve também para diminuir (infelizmente) a liberdade de expressão daqueles que querem só contribuir para uma mentalidade mais aberta e não propagar o desrespeito.

 

71 - Qual sua citação favorita? Por quê?

Não tenho nenhuma citação favorita, pois a cada leitura a gente vai reafirmando as crenças, as opiniões ou mudando certos conceitos. Por outro lado eu costumo dizer duas coisas que tem a ver com a minha maneira de pensar sobre a vida e o que acontece em torno dela.

A primeira é: “a vida é fácil, as pessoas é que complicam.” Isso a gente vai percebendo ao longo do tempo, pois tem coisas simples de ser vividas e compartilhadas, mas tem gente que dificulta tanto, com tanta mesquinhez e falta de bom senso, que aquilo que não precisa ser difícil, torna-se estressante e em alguns casos, impossível de aceitar.

A segunda eu aprendi com a minha música e as pessoas com quem me envolvi por causa dela: “Busco e exijo sempre a liberdade, mas jamais esqueço o respeito à individualidade, à opinião e o direito do outro.” No mundo em que vivemos, o outro precisa ser respeitado, mas nem sempre aquele que recebe respeito, sabe oferecer o mesmo. Quem gosta de heavy metal (como um grupo considerado minoria), sofre com esse dilema quase sempre. Não estou falando que isso tem relação só com a música que ouço, mas estou me referindo principalmente às minorias que respiram, que trabalham, que têm também os mesmos compromissos da maioria, mas nem sempre são aceitos com o mesmo respeito.

 

72 - Sua resposta para a questão número 14 se alterou?

Não.

 

73 - Qual Nobel gostaria de ganhar? Qual a razão acharia que o levaria a receber o Nobel que gostaria de ganhar? 

Quando eu tinha entre 8 e 10 anos de idade, por algumas semanas ou algo assim, lembro que meu pai passou por dificuldades financeiras ao ponto de quase passar fome, realmente um tempo muito difícil. Eu chequei a ficar com a minha avó nessa época. Por alguma razão, eu nunca me esqueci disso e se eu tivesse a capacidade de fazer algo na minha vida de grandioso, seria tentar ajudar as pessoas ao ponto de elas não passarem por esse tipo de problema que meus pais passaram. Se isso me levasse a ganhar um Nobel, tudo bem, se não ganhasse, não faria a menor diferença. Mas o fato é que não desejo esse tipo de dificuldade a ninguém.

 

74 - Nunca mais trabalhar na vida e ter o mínimo de dinheiro necessário para viver ou trabalhar até o último minuto da sua vida e ser o homem mais rico do mundo?

Gosto da ideia de ter segurança financeira, mas não me importo em ser rico, quero mesmo é continuar fazendo as coisas que gosto, de estar com minha família, de viver um dia de cada vez sem nada de ruim que me faça ficar com a consciência pesada. Eu não precisaria de mais do que isso. Claro, um título importante do meu time para comemorar de vez em quando também não seria tão mal, rsrs.

 

75 - Qual sua opinião sobre o materialismo humano?

Esse é um assunto que se encaixa na doutrina que defendo. O espiritismo trás boas lições quanto aos exageros no que diz respeito ao materialismo. É importante ter o que se quer e o que se precisa, dinheiro é necessário para viver e para buscar o mínimo de conforto, para te ajudar a enfrentar todas as dificuldades que nossa vida encontra pelo caminho. É sim um importante complemento para a vida, mas é de grande prejuízo viver quase que só em função disso. O bem estar de uma pessoa, a satisfação e a realização íntimo pessoal, não dependem de nenhum bem material, pois uma pessoa pode ter tudo que o dinheiro puder pagar, mas se não tiver o amor da família, as amizades que conquistou na vida e as lembranças do que você viveu em sua vida de forma honesta e porque não dizer aventureira, então não terá o que realmente lhe faz sentir pleno, pois haverá sempre um vazio enorme.

 

76 - Acha que vivemos em uma geração vaidosa, que passa tempo de mais se exibindo nas redes sociais?

A internet veio para facilitar a vida e te dar muito mais opções de escolhas pessoais, profissionais etc no dia a dia, mas infelizmente as pessoas têm exagerado em sua participação nesse meio. Eu, por exemplo, não tenho coragem de fazer xingamentos a alguma pessoa na internet como vejo que muitas têm. O que não consigo fazer pessoalmente, não é uma tela de computador que vai me dar o direito e a coragem para fazer. A internet deu voz a muitos adolescentes e por essa razão, intelectos ainda em formação, acabam se manifestando sem se preocupar se está ou não fazendo a coisa certa, se está ou não contribuindo para uma formação de opinião. Nesse âmbito de comportamento, muitos adultos acabam embarcando também. Para muitos é mais fácil compartilhar o inútil, o fake e mais difícil pesquisar, tirar dúvidas, se informar. Vaidade é algo inerente ao ser humano, as redes sociais contribuem para uma exposição maior e isso não tem prazo para mudar.

 

77 - Você faz parte dessa geração?

Faço parte de uma geração que viu a internet nascer e foi inserida nela aos poucos, mas as novas gerações não tem noção de como seria se a internet não existisse. É natural uma criança já nascer com um celular na mão, esse é o mundo dela. Eu quando dava aula de história, percebia nos alunos uma dependência absurda pelo celular que ficava sob a posse da diretoria. Eu me impressionava com essa falta para eles, mas procurava entender, pois como disse: é o mundo dela, é dentro desse contexto que ela começou a viver, não é um erro e nem um absurdo se procurarmos ver dessa forma.

 

78 - Qual sua opinião sobre Mark Zuckerberg?

Não tenho uma opinião sobre ele, eu na verdade gostava mais do falecido Orkut e suas comunidades do que o Facebook. Eu nem uso mais, gosto da comunicação direta do Whatsapp, embora seja meio estafante às vezes, mas é mais dinâmico. No mais, meu tempo na internet é mais direcionado a site que sempre acompanho (como o FManager) ou youtube que uso para assistir meus vídeos preferidos, seja música, tutoriais, busca por conhecimento ou informações que complementem meus interesses. No mais, só quero tranquilidade e tempo para investir nas coisas que me dão prazer.

 

79 - Cansei de pensar em perguntas, qual sua história favorita de sempre da área? E qual é sua história favorita das que estão em atividade?

Bem, como sou realmente novo no fórum, não há histórias favoritas muito velhas, pois não tive o prazer de conhecer e, pelo tempo escasso que tenho, dificilmente terei a oportunidade de ler. Claro que a saga com o United de Manchester que o Danut apresentou durante muitas e muitas temporadas foi um marco, pois achava incrível a persistência dele em manter a história em atividade e não por acaso, era prazeroso acompanhar a luta em que ele subia e às vezes descia de divisão e ainda assim se mantinha firme no propósito, um grande save sem dúvida. Aleksey Romanoff foi a primeira ficção que eu li. Achei muito boa aquela história que ele criou. Acabei postando um save fictício no fórum, de certa forma, com influência dessa ficção do LC.

Das que estão em atividades na área, gosto muito das sagas do Jaraguá, da Caldense, que aos poucos vão conseguindo seu lugar ao sol. O Tupi e o Ypiranga fizeram temporadas de crescimento também e está sendo muito bom acompanha-los (agora já no fim). No fundo acho que sempre vejo algo de positivo nas sagas que acompanho, pois sempre me ponho no lugar do Manager que dirige aquele time e imagino se faria igual ou se passaria longe do que o treinador conseguiu com a equipe dele. Tenho certeza de que eu não conseguiria a metade do sucesso que o Baltazar conseguiu com o Araban na saga que ele apresentou.

 

80 - Você é casado? Casado ou namorando, qual a relação de sua esposa/namorada com a música que gosta e seu gosto pelo FM ou outros jogos?

Primeira pergunta respondida. Minha esposa não gosta de futebol, mas atualmente ela está mais maleável quanto a isso, volta e meia ela assiste a partidas do Vasco comigo e às vezes sinto que ela se decepciona com o gol perdido, se mostra contente com o gol feito, uma vez que eu fico feliz e então é legal ver esse envolvimento dela, mesmo que por pouco tempo. Ela gosta de ver jogos da seleção brasileira e quando tem algum jogo importante da Champions que eu vejo e comento, ela acaba, sem dar a mesma atenção à partida que eu dou, acompanhando e fazendo comentários bobos de quem não tá ligando para o jogo tipo: “olha que camisa feia, não combina com o short...” ou coisa assim, eu acabo me divertindo com isso.

Sobre o game, é outra coisa que ela não gosta e nesse caso, não há nenhum comportamento dela que mostre aproximação. Ela realmente passa distante. Outro dia ela me perguntou o porquê gasto tanto tempo com o FM, eu disse que é para ela entender como um hobby para mim. Ela torceu o nariz, mexeu na sobrancelha como quem diz “então tá!” e ficou por isso mesmo.

 

81 - Como é a cidade onde você mora? O que diria para uma pessoa para convencê-la a conhecer?

Como eu disse antes, é uma cidade de uns 18 mil habitantes. Ela fica no centro oeste do estado do Rio de Janeiro, quase divisa com o estado de Minas Gerais. Cidade pequena, sem quase nada para fazer. A diversão para mim sempre foi sair daqui para outras cidades, principalmente shows, embora atualmente eu vá muitas vezes a Campos dos Goytacazes, que é a cidade onde minha esposa morava e onde estão os familiares dela. Muitos que conhecem o Carmo, gosta do fato de ser uma cidade pacata, tranquila e sem violência. O interessante é que há dois clubes de futebol aqui que tem uma rivalidade doentia. Carmense x Monte Carmelo, a rivalidade é tão grande que um nega participação em competições da região se o outro estiver inscrito, sempre teve confusão, brigas violentas etc. Fiquei surpreso esses dias ao saber que eles estavam no mesmo campeonato depois de anos, mas estão jogando tão mal que não passarão de fase.

Para convencer alguém a conhecer a cidade eu diria que se você curte um lugar tranquilo para passar um fim de semana ou curtir festas do interior, venha porque vai se divertir. A cidade tem alguns pontos históricos bem interessantes como a igreja centenária, uma das 4 igrejas do mundo, segundo me contaram, que tem seu sino na parte de trás da construção (informação inútil, mas que serve como atrativo turístico para alguns). Tem ladeira com pedras enormes do período da escravidão, fazendas históricas da época também embora não muito conservadas, algumas boas cachoeiras (distantes da cidade e perto de distritos). Enfim, nada além disso, mas para ter sossego e tranquilidade, é um bom lugar.

 

82 - Depois do que aconteceu com o Vasco nos últimos anos, o que esperar do Vasco nos próximos?

Acredito que o Vasco se reestruturará na medida em que os anos forem passando, pois o clube está entendendo a necessidade de se modernizar e deixar para trás os entraves de políticos, retrógradas do período em que homens como Eurico Miranda mandava. O novo presidente até que parece estar tentando lidar com as dificuldades que encontrou assim que entrou, por outro lado, boa parte dessa dificuldade acontece por culpa dele mesmo, afinal já entrou pela porta dos fundos, foi uma atitude de traição, mas como não tem o que fazer, é esperar e confiar. A instituição é grandiosa, uma torcida muito grande no país, o que atrai investimento se a gestão conseguir passar confiança. Então ainda levará tempo, mas acho que está no caminho certo.

 

83 - Como é sua personalidade? 

Eu sou um cara muito tranquilo, paciente com tudo e centrado nas coisas que faço e, independente do que seja, procuro sempre fazer o meu melhor, mas tenho um defeito: tenho facilidade para esquecer coisas de média importância tipo trazer alguma coisa da rua que minha esposa ou minha mãe pediu ou fazer algo que exija sair um pouco da rotina. Até mesmo no site Fmanager eu costumo esquecer certas coisas que li de algum save e lá na frente em outro comentário, acabo falando coisas que mostram que eu me esqueci de determinada informação, mas isso é apenas o meu jeito, não é por mal, mas acontece, tenho memória boa para muitas coisas, mas volta e meia acontece, a chance de esquecer é grande. Posso parecer radical quanto a forma de expor meus pensamentos, mas jamais agirei com falta de respeito, independente do que esteja acontecendo, exceto se for por algo absurdo.

 

84 - Gosta de que tipo de bebida? Não bebe, bebe socialmente ou gosta de encher a cara?

Gosto de quase tudo, de refrigerante a bebidas alcoólicas. Caipiríssima, por exemplo, gosto bastante de fazer em casa, mas o que curto demais, e isso faço sempre com minha esposa, é abrir um bom vinho, beber e comer algum petisco. Fazemos isso a cada quatro, cinco dias no máximo ou quando saímos para algum restaurante. Nunca fui de encher a cara, quando fazia na minha adolescência, me ferrava, pois cerveja, embora eu curta, me deixa muito desidratado, então acabo não ligando tanto.

 

85 - Qual seria sua lista dos 5 filmes preferidos, se houver.

Primeiro preciso dizer que gosto de todos os estilos de filmes desde que tenha um bom roteiro, sou eclético nesse sentido, mas meu gosto no passado era pelos filmes de terror. Hoje, quase sempre que assisto algum filme, é na companhia da minha esposa, então assistimos filmes de época, policiais, reinados, algumas aventuras e muitas séries.

Minha lista de filmes preferidos é enorme, mas citando apenas 5, na ordem decrescente, seria “O Exorcista” (acho que já assisti mais de 20 vezes, li o livro também), “Drácula de Bram Stoker”, “Sociedade dos poetas mortos”, “ O resgate do soldado Ryan” e “De volta para o futuro”.

 

86 - Você tem como interesses, heavy metal, história, viagens e futebol. Que tipo de viagem gosta de fazer? Que lugares já conheceu? Alguma tem relação com a música que gosta?

Até o meu casamento, quase todas as viagens que fiz, teve relação com shows. Já visitei além do Rio de Janeiro (acho que não conta) São Paulo (várias vezes) Curitiba, BH (várias vezes), Porto Alegre, São Luiz do Maranhão e Recife por causa de shows e ou festivais. Fui para a Europa por duas vezes e embora a primeira ida tivesse como motivo principal o sonho de conhecer o velho continente e principalmente lugares relacionados à Segunda Guerra Mundial, como o campo de concentração de Auschwitz e Birkenau, por exemplo (dentre outros lugares), ainda assim, fui nas duas vezes para o Wacken (vilarejo bem pequeno) que para quem não conhece, é onde acontece um dos maiores festivais de metal do planeta em território alemão bem ao norte de Hamburgo. Atualmente estamos (eu e minha esposa) planejando visitar Portugal e com certeza abrir boas garrafas de vinho.

 

87 - Usando a mesma introdução da pergunta anterior, seu gosto por história é apenas como hobby ou tem isso como profissão? É formado em História? Se não for, tem alguma formação superior? Se tem, que assunto explorou em sua monografia? 

Bem, a pergunta já foi respondida. Sou sim formado em história e no trabalho de conclusão de curso, explorei o assunto que eu mais gosto. Falei do heavy metal e sua relação com a sociedade e o Estado. Fui muito cobrado no dia da apresentação por uma banca exigente e, porque não dizer de certa forma, descontente com o assunto escolhido. Mas por ter um bom conhecimento sobre o tema e por ter explorado muitos dados históricos e usado de forma bem abrangente uma visão antropológica, acabei conseguindo alguns elogios e me satisfazendo com o resultado final.

 

88 - Que tipo de coisa te deixa mais revoltado? Fale sobre isso.

Olha, não sou do tipo que me envolvo em política diretamente, mas já fiz isso e acabei me decepcionando demais com comportamentos de gente sem escrúpulos. Cheguei a fazer parte de partido político dos meus 24 aos 27 anos, mas logo depois resolvi sair por causa exatamente da politicagem.

Não suporto isso, não suporto injustiça e falta de interesse pelas causas sociais uma vez que a função de políticos é servir a população e usar de seu cargo para cuidar dos interesses de todos, do bem comum, eles são pagos para isso, são funcionários do povo. Na minha cidade, por exemplo, o prefeito logo que entrou, comprou fazenda, deixou de repassar verbas para o fundo de aposentadoria dos funcionários e o serviço público funciona, mas a base de superfaturamento ou não funciona como deveria.

Há dados de que na região a terceirização da coleta de lixo e de garis gera uma despesa de mais ou menos uns 150 mil reais (em municípios um pouco maior). Onde moro o valor dessa terceirização é de 900 mil (dados friamente expostos para quem quiser ver). O descaso, o superfaturamento, a impunidade ou qualquer coisa que faça parte desse grupo de comportamento é o que me deixa revoltado e, infelizmente, vivemos isso em todo lugar, seja em âmbito regional, estadual ou federal.

 

89 - Já usou camisa de algum outro clube que não seja o seu? Em que situação isso aconteceu ou acontece? Por quê?

É uma pergunta estranha, rs. Bem, minha cor preferida sempre foi o vermelho e por essa razão, cheguei a comprar, na minha adolescência, uma camisa do Internacional de Porto Alegre. Usava vez ou outra e nunca me perguntaram o por que isso. Até porque de vez em quando vejo pessoas usando camisas de times de outros estados por aqui, é natural. Hoje não tenho mais a camisa e dificilmente compraria alguma que não fosse a do meu time, nem mesmo da Seleção eu tenho.

 

90 - Se tivesse a capacidade para criar alguma coisa importante para facilitar a vida das pessoas, o que gostaria de poder criar?

Bem, se eu realmente tivesse a capacidade de construir algo, seria uma roupa com ar condicionado, afinal detesto sentir calor, exceto quando vou à praia, piscina, cachoeiras etc. Quem sabe algum dia alguém conseguirá criar algo assim. Caso consiga, vai realmente ganhar uma grana boa, principalmente se a roupa for confortável.

 

91 - O que pensa sobre religião? Tem alguma? Fale como lida com esse assunto em sua vida.

Já mencionei em resposta anterior que sou espírita. A doutrina espírita como é baseada em três pilares: religião, filosofia e ciência, mudou minha forma de pensar e até mesmo de viver. Eu como era agnóstico, nunca me aproximava desse tipo de assunto, não tinha saco para discutir sobre isso com ninguém, primeiro porque eu não tinha argumentos para tal, segundo que era preciso muito conhecimento de outra pessoa para me fornecer uma nova visão que me despertasse o interesse. Hoje sou muito bem resolvido nesse sentido, converso com qualquer pessoa que tenha uma cabeça aberta. Evito conversar com quem não tem interesse, pois não sou do tipo catequista. Passo longe de radicais que em uma possível conversa, fala besteiras exatamente por achar que é dono do mundo e que sua religião é a única. Ela até pode acreditar que sua religião é a única, mas não é necessário querer obrigar o outro a acreditar da mesma forma, minha distância acontece exatamente pelo respeito que defendo. Mas uma coisa é certa, sempre que alguém quiser conversar sobre religião ou qualquer outro assunto, mesmo com uma visão diferente da minha, terei um enorme prazer, pois gosto muito de conhecer a visão, a opinião do outro, ainda que eu não concorde. A troca de ideias, de informações, com uma perspectiva diferente é sempre interessante.

 

92 - Que tipo de programas gosta de assistir na tv? E que tipo não gosta?

Além de filmes e séries na Netflix, na tv gosto também de filmes, de esportes (futebol e Formula 1 são meus preferidos) e documentários. Não curto muito programa de auditório, programas de domingo na tv aberta. Não ligo para novelas ou sensacionalismo. Já fui do tipo que assistia muito tv, hoje em dia é bem raro.

 

93 - Tem alguma série ou filme que tenha assistido Muitas vezes?

Tem uma série antiga que eu adorava assistir, “Voyager, os viajantes do tempo” que passava no Sbt e olha que eu nem pensava que faria faculdade de história nesse tempo, mas já ficava fascinado com o envolvimento dos personagens com períodos históricos explorados na série. Nos últimos anos assisti “Prison Break” umas 3 vezes seguidas. Gostei muito de assistir também “Breaking Bad”, “House of Cards” e “The Crow”. Gostei muito de conhecer Games of Thrones, mas quando conheci a série, já havia passado muitos capítulos, então não busquei assistir desde o início, mas o que vi até hoje, gostei bastante.

 

94 - Se pudesse mudar alguma coisa no FM, o que mudaria?

Bem, como disse antes, gostaria de poder ter o controle sobre negociações do clube com patrocinadores. A parte gráfica, como disse também em uma resposta anterior, se pudesse parecer mais real, faria (acredito eu) com que o jogo, que já é um espetáculo, se tornasse o maior de todos.

Uma coisa que eu gostaria que acontecesse, seria a possibilidade de trabalhar como auxiliar técnico. Ao começar desempregado e começando como auxiliar, aos poucos iria crescer na profissão. O técnico do time lhe daria conselhos e ensinamentos, que, aliás, poderia funcionar como tutorial do próprio jogo para te ajudar a entender como treinar cada time e em cada situação.  A decisão de se sentir pronto ou não para treinar uma equipe seria sua. Acho que ganharia mais realismo ainda se isso acontecesse. Sei que essa opção não vai acontecer, mas meu pensamento sobre isso é mais pela curiosidade de como algo assim poderia funcionar.

 

95 - Coleciona alguma coisa de valor ou algo que seja de grande valor para você?

Gosto muito de comprar vinil de heavy metal. Hoje em dia mais por coleção já que tudo se acha n a internet, mas gosto muito de ouvir a famosa bolacha, rs. Tenho muitas paletas de shows também, considero relíquia uma vez que faz parte dos grandes shows que tive a oportunidade de assistir. Sobre esse tipo de coisa, tenho a munhequeira de Steve Harris, baixista do Iron Maiden, que peguei no show do Wacken em 2016, imagino que seja um objeto inútil para muitas pessoas, mas para mim que sou um grande fã da banda, é realmente uma relíquia.

 

96 - Se pudesse mudar alguma coisa no Vasco, mesmo algo radical, o que seria?

Mudaria o estatuto. O Vasco vive preso à política antiga, um clube para crescer nos tempos de hoje, precisa se desvencilhar de costumes que travam o seu desenvolvimento. A eleição, por exemplo, é uma grande amostra de como a coisa não funciona bem. A instituição sofre com o amadorismo e entraves políticos, ou seja, muita gente para opinar, para tomar decisões e consequentemente para travar o crescimento do clube. Profissionalismo e praticidade andam juntos, mas no momento tudo funciona de forma bem lenta e amarrada, pois o que parece ser uma política democrática, acaba sendo um empecilho. 

 

97 - Se está em uma discussão com alguma pessoa, qual sua atitude para impedir que a discussão termine em bate boca ou comportamento de desrespeito (caso isso aconteça)?

Não me imagino gastando muito o meu tempo com alguém que leve uma discussão para esse lado. Eu procuro sempre evitar perder a calma se algo está me incomodando. Opinião todos tem, mas nem sempre é fácil ser ouvido ou entendido. Há pessoas que querem que você concorde com elas e não aceitam se você não concorda com ela. Há uma grande diferença entre entender o que uma pessoa diz e concordar com o que ela defende.

 

98 - No futebol real, o que você acha que precisa mudar de uma vez por todas?

Difícil essa pergunta, pois estou inserido em uma forma de enxergar esse esporte como parte, de dentro dele, então é difícil querer mudanças que mexam, por exemplo, com as coisas que estamos acostumados. O VAR já é uma boa evolução, mas não se pode mudar tanta coisa, pelo menos não consigo enxergar tanta necessidade para isso.

O que posso dizer é que a única coisa que precisaria mudar, pelo menos na América, é o gerenciamento do futebol por parte da Conmebol e no nosso país também. A instituição Sulamerica está longe do que pode oferecer em termos de organização e justiça. Às vezes ela passa a mão por cima de problemas que não deveria e aí, o que poderia melhorar, continua como em décadas passadas. Há muito de politica de interesses no continente americano (não sei se é assim na Europa ou outros continentes) e provavelmente estamos longe de uma mudança para melhor nesse sentido.

 

99 - Se tivesse o poder para mudar algo no país como governante, o que faria? Ou o que acha que precisa ser feito?

Olha, essa eu passo, acho que já falei bastante de política e a forma como penso sobre o assunto. Insatisfeito como tudo acontece no país também acho que ficou claro, mas é só opinião de quem gostaria que fosse diferente. Essa diferença, se fosse possível, deveria ser em primeiro lugar com o fim do “câncer”, ou pelo menos o fim da forma como tem poder e controle sobre tudo, mas o fim dele poderia implicar em uma política ditatorial e consequentemente com crise financeira. Então, é melhor esperar para que tudo se resolva, ainda que demore 100, 200... ou muito mais anos a frente.

Como dizia o escritor Fernando Sabino: “No fim tudo dá certo, e se não deu certo é porque ainda não chegou ao fim”

  • #Vini mudou o título para Entrevista da Área - Confira as respostas do entrevistado!
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Show de entrevista! Vou dar uma olhada nos vídeos depois.

Em 02/04/2019 at 05:59, vinny_dp disse:

52 - Você prefere concorrer ao concurso de Miss Universo ou ser jurado do concurso Mister Universo?

O primeiro é humanamente impossível, o segundo é impossível por si só, mas vai que rola uma boa grana, vou fingir que entendo do assunto.

https://universa.uol.com.br/noticias/redacao/2018/12/05/trans-espanhola-e-favorita-para-vencer-miss-universo-em-casa-de-apostas.htm

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Cara, Wacken! Duas vezes!!!! Mito! Conta mais depois da experiencia. Tenho 2 amigos que fico sempre tentando para ir, mas tenho/temos que esperar as crianças crescerem para nos perdermos no mundo.

Essa história de ter problema para viajar um mes depois do casamento remarcado sinceramente não entendi.Se fosse na vespera ou na lua de mel...  Vc é muito calmo pelo jeito. Eu tinha mandado todo mundo chupar chuchu.

No Rock in Rio 85 eu era um daqueles caras estranhos de preto no portão que assustaram a Glória Maria kkkk. E o Iron e Harris foram fundamentais para que isso acontecesse. Parecido com você eu sabia que gostava de Heavy Metal, só não tinha nunca ouvido, as radio so tocavam porcaria. Quando ouvi pela primeira vez The Number of the Beast, se fez luz!

Comprei um baixo e fiz uma banda. Chegamos a tocar com Viper, Made in Brazil, e tivemos uma demo tocando na Fluminense FM, mas como muitas bandas nosso calcanhar de Aquiles eram os vocais, e acabamos desmanchando.

Fico triste pois perdi as fitas cassete e VHS, naquela época não tinha youtube, e fico na saudade.

E a munhequeira do Harris estaria num cofre forte aqui!!!

E quanta pergunta, ai gisus!

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Muito legal a entrevista. Como fizeram muitas perguntas fora do universo do FM, deu para conhecer bastante sobre a personalidade do Vannces. Parabéns a todos que ajudaram que a entrevista fosse realizada.

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O Henrique se empolgando mandando pergunta hahahaha

Muito maneiro ler sua entrevista, pois dá pra perceber que você parece ser realmente igual ao que é aqui no mundo real, um cara pacato, na sua, mas bastante inteligente.

Eu conheço Carmo, mas nunca fui. Parece ter a infraestrutura parecida com a de algumas cidades daqui do interior da Região dos Lagos. Aliás, Carmo fica acima de Araruama, em linha reta literalmente. Nem deve demorar mt pra chegar ai kkkk

Bacana ver que você é bem enraizado no heavy, e como bom ouvinte da sua idade, passou longe do New metal. kkkkkkkk. Eu passei a adolescência inteira ouvindo New, coisas tipo Korn, Slipknot, System of a Down e ficava PUTO quando via uns marmanjos cabeludos de 20 e poucos 30 anos falando "isso é lixo, isso não é rock, rock é AIRO MEIDI". Claro que conforme o tempo foi passando, eu fui abandonando um pouco o New e entrando nessa área, comecei com o Thrash ouvindo Metallica, Slayer, Sepultura, até chegar ao tradicional do Iron. Putz, eu lembro que com meus 16, 17 anos eu fiquei num vício infinito em Iron Maiden por causa de um cara que trabalhava comigo na Prefeitura (Ele era fã doido, ouvia direto o Somewhere in Time e me emprestou o CD) e as pessoas não entendiam como eu poderia ser fã de New Metal e Iron ao mesmo tempo AHUSHUDAHSUHD. É muito engraçado como que panelinhas e esteriótipos funcionam, quando a gente é mais novo a gente se importa muito com isso. Hoje eu ouço o que eu to afim e quero que se foda o que pensam. ?

Aliás é muito triste o rumo que o rock tem tomado. Sempre foi de fato um nicho estreito, cada qual com sua parcela de fãs (Punk, Metal, Grunge, etc), mas agora a impressão que dá é que a demanda é tão alta no mercado, que ninguém mais se relaciona bem com os artistas que é fã. A última grande leva de artistas do Rock que fez ainda algum sucesso e arrebatou fãs foi justamente o New Metal e o Emo, numa época onde o rock já era enlatado total. Depois disso veio algumas coisas de Metalcore, Deathcore, mas eram tantas bandas (a internet ajudou tanto as bandas que toda semana você ouvia falar de algo novo) que o interesse foi minando. Não vejo ou conheço hoje jovens que se identifiquem com o Rock, e os que conheço, acabam curtindo algo das antigas. É meio triste, pois até o envolvimento dos jovens para criar bandas está acabando. Eu tive banda, era vocalista e óbvio que a banda era uma merda HAHAHUAHSUHDS, mas era divertido se reunir, fazer o que gosta sem ligar pro que pensam, criar conexões, se envolver com a música.

E que inveja de você ter ido 2 vezes ao Wacken. Aquilo é o santo graal do fã de metal. hahahaha

Eurico Miranda é o maior vírus que o futebol produziu, disparado. Eu não desejei a morte dele, mas não fiquei triste. É muito triste isso. Espero que seja agora um momento de reflexão para a diretoria golpista que está lá, tentar melhorar a estrutura do Vasco. Essa semana vi no SporTV os caras falando que o Vasco não é mais grande. E é doloroso ter que concordar que isso é verdade.

Corro sérios riscos de ficar viciado em Cities: Skylines. Eu te odeio por ter falado sobre ele.

Espiritismo é a única crença que me envolve e que eu acredito um pouco. Não levo fé no catolicismo (fiz eucaristia) nem nas denominadas evangélicas (já fui durante um tempo tb, quando era novo). Acredito na religião que prega caridade, harmonia, que não veja interesses e que procure o melhor possível em prol do ser humano, além de acreditar em fenômenos espirituais. Não vejo isso nas religiões cristãs, por exemplo. Nosso Lar eu não li até hoje, mas já li O Evangelho segundo o Espiritismo e é um baita livro. Me senti outra pessoa ao ler ele.

Enfim, falei muito, mas parabéns pela entrevista!

Postado
Em 03/04/2019 at 11:06, Neynaocai disse:

Valeu,  Ney. Essa da Miss espanhola eu não sabia. Quanta mulher deve estar se roendo, rsrs.

 

Em 04/04/2019 at 20:33, Andreh68 disse:

Cara, Wacken! Duas vezes!!!! Mito! Conta mais depois da experiencia. Tenho 2 amigos que fico sempre tentando para ir, mas tenho/temos que esperar as crianças crescerem para nos perdermos no mundo.

Essa história de ter problema para viajar um mes depois do casamento remarcado sinceramente não entendi.Se fosse na vespera ou na lua de mel...  Vc é muito calmo pelo jeito. Eu tinha mandado todo mundo chupar chuchu.

No Rock in Rio 85 eu era um daqueles caras estranhos de preto no portão que assustaram a Glória Maria kkkk. E o Iron e Harris foram fundamentais para que isso acontecesse. Parecido com você eu sabia que gostava de Heavy Metal, só não tinha nunca ouvido, as radio so tocavam porcaria. Quando ouvi pela primeira vez The Number of the Beast, se fez luz!

Comprei um baixo e fiz uma banda. Chegamos a tocar com Viper, Made in Brazil, e tivemos uma demo tocando na Fluminense FM, mas como muitas bandas nosso calcanhar de Aquiles eram os vocais, e acabamos desmanchando.

Fico triste pois perdi as fitas cassete e VHS, naquela época não tinha youtube, e fico na saudade.

E a munhequeira do Harris estaria num cofre forte aqui!!!

E quanta pergunta, ai gisus!

André, o Wacken caiu no meu colo na primeira vez. Dois amigos planejaram comigo a viagem para o velho continente para conhecermos pontos da Segunda Guerra, com isso, exigi que fosse na época do Wacken. Eles aceitaram, mas disseram que não iriam ao festival, então eu viajei uma semana antes sozinho para lá e só me encontrei com eles na semana seguinte, na Polônia, para começar a explorar 6 países do continente. O festival é fantástico, não há palavras para descrever.Tudo lá é perfeito, até a lama quando chove muito. Qualquer acontecimento é divertido, inclusive quando junta um monte de bangers para empurrar um carro que tá preso na lama. Para quem gosta de tipo de evento, não há experiência melhor.

O problema de 2016 é que minha esposa estava ainda muito sensível com a perda da mãe. Ela precisava muito de mim. Hoje é só uma história que pode ser vista com olhar de admiração ou reprovação, mas que a experiência foi tão boa quanto a primeira, é certo que foi.

O começo para quem curte metal é quase sempre o mesmo. O Iron Maiden tem essa magia de nos apresentar o metal com maestria. Sua participação no Rock in Rio 85 é um feito histórico em que poucos podem se gabar. Tenho um amigo que também foi e até hoje ele curte shows e costuma ir também sempre que pode em shows no Rio e em São Paulo.

Muito interessante o fato de ter tido banda e ter conseguido gravar demo e tocar com grandes nomes do metal do país. Gosto muito do metal nacional. O Viper, Sarcófago e o Krisiun (dentre outras) estão entre os minhas bandas preferidas. O problema de sua banda era vocal, o nosso era bateria.

A munhequeira do Harris foi um prêmio por vários e vários shows da banda que assisti. Se eu conseguir o ingresso para o show deles esse ano no Rio, será minha 14º vez que verei a banda. Aliás, outro prêmio também foi a aparição no documentário flight 666 da bandeira que criei. Fiz a bandeira escrito "Iron Maiden is my religion" para o show deles no Rock in Rio 2001, mas só na turnê de 2008 é que ela foi filmada no show do Palestra Itália.

"...The Number of the Beast. Se fez luz". Foi engraçado, Valeu, André.

 

Em 06/04/2019 at 11:35, ggpofm disse:

Muito legal a entrevista. Como fizeram muitas perguntas fora do universo do FM, deu para conhecer bastante sobre a personalidade do Vannces. Parabéns a todos que ajudaram que a entrevista fosse realizada.

Valeu, ggpofm. Embora eu conheça essa área há pouco tempo, certamente que irei participar daqui para frente. É legal podermos ter a oportunidade de conhecer mais a fundo os managers que passam por aqui.

 

Em 06/04/2019 at 12:28, marciof89 disse:

O Henrique se empolgando mandando pergunta hahahaha

Muito maneiro ler sua entrevista, pois dá pra perceber que você parece ser realmente igual ao que é aqui no mundo real, um cara pacato, na sua, mas bastante inteligente.

Eu conheço Carmo, mas nunca fui. Parece ter a infraestrutura parecida com a de algumas cidades daqui do interior da Região dos Lagos. Aliás, Carmo fica acima de Araruama, em linha reta literalmente. Nem deve demorar mt pra chegar ai kkkk

Bacana ver que você é bem enraizado no heavy, e como bom ouvinte da sua idade, passou longe do New metal. kkkkkkkk. Eu passei a adolescência inteira ouvindo New, coisas tipo Korn, Slipknot, System of a Down e ficava PUTO quando via uns marmanjos cabeludos de 20 e poucos 30 anos falando "isso é lixo, isso não é rock, rock é AIRO MEIDI". Claro que conforme o tempo foi passando, eu fui abandonando um pouco o New e entrando nessa área, comecei com o Thrash ouvindo Metallica, Slayer, Sepultura, até chegar ao tradicional do Iron. Putz, eu lembro que com meus 16, 17 anos eu fiquei num vício infinito em Iron Maiden por causa de um cara que trabalhava comigo na Prefeitura (Ele era fã doido, ouvia direto o Somewhere in Time e me emprestou o CD) e as pessoas não entendiam como eu poderia ser fã de New Metal e Iron ao mesmo tempo AHUSHUDAHSUHD. É muito engraçado como que panelinhas e esteriótipos funcionam, quando a gente é mais novo a gente se importa muito com isso. Hoje eu ouço o que eu to afim e quero que se foda o que pensam. ?

Aliás é muito triste o rumo que o rock tem tomado. Sempre foi de fato um nicho estreito, cada qual com sua parcela de fãs (Punk, Metal, Grunge, etc), mas agora a impressão que dá é que a demanda é tão alta no mercado, que ninguém mais se relaciona bem com os artistas que é fã. A última grande leva de artistas do Rock que fez ainda algum sucesso e arrebatou fãs foi justamente o New Metal e o Emo, numa época onde o rock já era enlatado total. Depois disso veio algumas coisas de Metalcore, Deathcore, mas eram tantas bandas (a internet ajudou tanto as bandas que toda semana você ouvia falar de algo novo) que o interesse foi minando. Não vejo ou conheço hoje jovens que se identifiquem com o Rock, e os que conheço, acabam curtindo algo das antigas. É meio triste, pois até o envolvimento dos jovens para criar bandas está acabando. Eu tive banda, era vocalista e óbvio que a banda era uma merda HAHAHUAHSUHDS, mas era divertido se reunir, fazer o que gosta sem ligar pro que pensam, criar conexões, se envolver com a música.

E que inveja de você ter ido 2 vezes ao Wacken. Aquilo é o santo graal do fã de metal. hahahaha

Eurico Miranda é o maior vírus que o futebol produziu, disparado. Eu não desejei a morte dele, mas não fiquei triste. É muito triste isso. Espero que seja agora um momento de reflexão para a diretoria golpista que está lá, tentar melhorar a estrutura do Vasco. Essa semana vi no SporTV os caras falando que o Vasco não é mais grande. E é doloroso ter que concordar que isso é verdade.

Corro sérios riscos de ficar viciado em Cities: Skylines. Eu te odeio por ter falado sobre ele.

Espiritismo é a única crença que me envolve e que eu acredito um pouco. Não levo fé no catolicismo (fiz eucaristia) nem nas denominadas evangélicas (já fui durante um tempo tb, quando era novo). Acredito na religião que prega caridade, harmonia, que não veja interesses e que procure o melhor possível em prol do ser humano, além de acreditar em fenômenos espirituais. Não vejo isso nas religiões cristãs, por exemplo. Nosso Lar eu não li até hoje, mas já li O Evangelho segundo o Espiritismo e é um baita livro. Me senti outra pessoa ao ler ele.

Enfim, falei muito, mas parabéns pela entrevista!

Marcio, fiquei impressionado com a quantidade de coisas em que somos parecidos.

Achei interessante que disseste que conhece o Carmo. Achava que isso era impossível, pois a cidade não consta no mapa, rsrs.

Sobre a música, quando a gente é muito novo e começa a ouvir metal, o radicalismo acaba sendo uma identidade fortíssima. Normal até, mas com o tempo, a maturidade vai nos remoldando e nos ajudando a entender melhor nosso papel e o valor real desse tipo de música. Eu, por exemplo, jamais julguei quem gostava de New Metal (conheço alguns que fazia isso com facilidade), mas achava que era necessário os novos headbangers conhecer inúmeras e maravilhosas bandas do passado. Cada um acaba desenvolvendo um gosto específico e é natural que você tenha passado por isso. Conheceu o metal através de bandas novas, com uma sonoridade bem diferente, o que não quer dizer que sejam ruins, apenas diferentes do que a "maioria" está acostumada a ouvir. Hoje você faz como eu, ouve o que agrada independente de rótulos.

Sobre ter banda, como André também falou que teve, independente do que aconteça, é sempre muito divertido fazer parte disso.  Imagino que qualquer um de vocês, tanto como eu e outros, tem histórias engraçadas, outras nem tanto sobre o tempo que fez parte de uma banda. A banda vai embora, mas as histórias, a experiência fica.

O Wacken foi um sonho realizado na primeira vez e na segunda foi para provar que eu não estava só sonhando apenas, rsrs.

Concordamos com a religião e com o belíssimo jogo que é o Cities Skylines, mas eu discordo de um teórico que disse no Sportv que o Vasco não é mais considerado time grande. É estranho essa afirmação. O Vasco não só é grande, como é também um dos principais clubes de futebol do mundo. Os grandes clubes dos países campeões mundiais e continentais, jamais perderão esse status. O que acontece com o Vasco é que dentro de campo, o time é mediano, sem dúvida, mas isso poderá se resolver com a sequência de trabalho de uma gestão nova e séria (é o que esperamos). Mas os cabeçudos do Sportv esquecem que tradição não se compra, se conquista. Vou simplificar essa minha defesa:

O Vasco foi o primeiro clube a defender a inclusão de negros e pobres no futebol (história conhecida), teve seu estádio construído sem a ajuda de governos (outra amostra de grandeza) e foi o primeiro clube brasileiro a ser campeão de uma competição oficial internacional, o Sulamericano de 1948 do nível da Libertadores, o que nos dá o direito de nos consideramos bi da competição (10 anos antes do Brasil conquistar seu primeiro título mundial). O Vasco tem dois títulos mundiais (torneio, como todos desse tipo são) que não tem o reconhecimento da FIFA como título mundial de clubes, mas tem o reconhecimento de título de nível mundial (há diferença apenas no que diz respeito a reconhecimento oficial da entidade). É fato que se fosse o Flamengo ou o Corinthians, esses títulos seriam divulgados a cada hora pela mídia (mas isso não é importante). Além de todos os outros títulos importantes já conhecidos, o clube ainda tem a quinta maior torcida do país e vive em uma fase de transição do amadorismo desgraçado dos últimos 20 anos para uma nova fase de gestão (que ainda demora alguns anos). Então, se isso não for uma amostra de grandeza, certamente não há no Brasil time grande, ou nunca teve.

Valeu, Marcio.

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Excelente entrevista Vannces, deu para conhecer um pouco mais de você. Perguntaram quase tudo o que eu já tinha pensado, por isso acabei por nem enviar perguntas.

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Grande Cesar! Ou seria Vannces?

Tu nasceu em 1974... Tu tem quase idade para ser meu pai haha

Rapaz, gostei muito da entrevista, foi legal conhecer um pouco mais sobre ti. Pelo visto você gosta bastante de História também, sempre penso em um dia poder dar aula disso. 

Interessante ver esse seu gosto pela música, assim como eu. Respeito quem gosta de metal, mas nunca fui muito fã de "metal", sou um cara mais alternativo. Volta e meia nós escuta um Metallica ali, um Massacration ali, porém não é a minha praia. Mas mesmo assim podemos dizer que nós somos da área do Rock kkk

Muito louco esse seu video na Bloodchain rsrs. Deve ser legal fazer parte de uma banda, espero poder ter essa experiência alguma hora.

É bom ver que você é da mesma geração de FM que eu. Conheci o FM na versão 2015 tbm, então ainda tem muita coisa sobre o jogo que a gente não manja. E que bom saber que temos fãs de Cities:Skylines por aqui. Eu gosto muito dele também, apesar de estar um pouco afastado do jogo. 

E que Opiniões políticas coerentes e justas você tem, se tivéssemos pessoas com mais senso crítico assim seria muito bom.

No mais, parabéns pela entrevista. 

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Em 07/04/2019 at 14:28, Darthz disse:

Excelente entrevista Vannces, deu para conhecer um pouco mais de você. Perguntaram quase tudo o que eu já tinha pensado, por isso acabei por nem enviar perguntas.

Realmente me surpreendi com a quantidade de perguntas, mas no final foi legal para falar um pouco sobre quase tudo que se pode, rs. Valeu, Darthz.

 

Em 08/04/2019 at 19:57, MitoMitológico disse:

Grande Cesar! Ou seria Vannces?

Tu nasceu em 1974... Tu tem quase idade para ser meu pai haha

Rapaz, gostei muito da entrevista, foi legal conhecer um pouco mais sobre ti. Pelo visto você gosta bastante de História também, sempre penso em um dia poder dar aula disso. 

Interessante ver esse seu gosto pela música, assim como eu. Respeito quem gosta de metal, mas nunca fui muito fã de "metal", sou um cara mais alternativo. Volta e meia nós escuta um Metallica ali, um Massacration ali, porém não é a minha praia. Mas mesmo assim podemos dizer que nós somos da área do Rock kkk

Muito louco esse seu video na Bloodchain rsrs. Deve ser legal fazer parte de uma banda, espero poder ter essa experiência alguma hora.

É bom ver que você é da mesma geração de FM que eu. Conheci o FM na versão 2015 tbm, então ainda tem muita coisa sobre o jogo que a gente não manja. E que bom saber que temos fãs de Cities:Skylines por aqui. Eu gosto muito dele também, apesar de estar um pouco afastado do jogo. 

E que Opiniões políticas coerentes e justas você tem, se tivéssemos pessoas com mais senso crítico assim seria muito bom.

No mais, parabéns pela entrevista. 

Pois é, Mito, a idade da gente vai passando e quando menos percebemos, estamos quase na terceira idade mesmo sentindo-se novo, rsrs.

Dei aula de história e gostei muito da experiência, é um desafio enorme por causa da dificuldade de manter alunos interessados, mas eu gostava desse desafio também e sempre inventava, era quase um standup nas aulas. 

Sobre música, é ilegal saber que você gosta de rock e independente de gostarmos de bandas ou estilos diferentes, sabemos que o mais importante é o respeito. Há estilos de músicas que não suporto (acredito que isso deve acontecer com você e com qualquer outra pessoa também), mas sinto-me na obrigação a respeitar o gosto do outro, afinal o que seria do amarelo se todos gostassem só do vermelho? 

Quanto a banda, se tiver como você participar de alguma tocando a música que curte, tenho certeza de que vai se divertir muito, às vezes estressa, o que é natural também, mas na maior parte do tempo é muito divertido fazer parte disso.

Também tenho estado longe do Cities Skylines, mas gosto bastante.

E sobre  as opiniões políticas, as experiências da vida aliada aos estudos acabam por moldar nossa maneira de pensar.

Curiosidade: Quantos anos você tem?

Valeu, Mito.

 

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Muito boa a entrevista, gostei muito das respostas e achei legal saber que gosta de rock e que estudou e deu aula de história. Eu particularmente gosto muito desse assunto, era minha matéria preferida no colégio, mas hoje é mais para leitura e conhecimento do que qualquer outra coisa, acabei enveredando mesmo por outros caminhos.

E rapaz, e essa viagem depois do casamento? Que loucura. Eu acho que eu teria deixado mesmo a viagem pra lá...festival tem outros, dinheiro a gente recupera, mas esposa é mais complicado hehehehe.

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Em 09/04/2019 at 21:06, Vannces disse:

Curiosidade: Quantos anos você tem?

Vou te deixar com curiosidade e deixar a resposta para quando for entrevistado no futuro hehe

Mas te garanto que sou bem novo, talvez um dos mais jovens da área.

Postado

Fui ler a entrevista por inteiro só agora.

Sensacional a resposta sobre o casamento e Wacken. Aliás, eis um sonho meu: ir para lá um dia.

Guardadas as devidas proporções, passei por uma situação que tem algo de parecido. Uns anos atrás estava viciado em folk metal, e minha banda favorita era o Korpiklaani. E aí os caras iam vir pra Porto Alegre fazer show, e nem era tão caro. Oportunidade única. Só tinha um detalhe: era no dia dos namorados. Convidei a namorada, mas ela não quis ir. Então comprei o ingresso e fui com uns amigos mesmo. Quase acabou o namoro ali. No fim ele acabou um ano depois igual, mas não foi por causa do Korpiklaani. 

Legal ver meu save mencionado. Não cheguei com ele até onde queria, mas acho que a teimosia rendeu alguns bons frutos mesmo. 

Cities Skylines é um jogo sensacional. Não jogo com tanta frequência, mas toda vez que abro o jogo passo horas e horas ajeitando minha cidade. É bom demais de se perder dentro dele. 

 

No mais, curti bastante a entrevista. Só errou ao não colocar Breaking Bad como a melhor série de todas. O resto que tu citou ali não é nada perto de Breaking Bad. Mas ok, a gente perdoa porque é fã de metal e Cities Skylines, então acertou 2 de 3. 

Postado

Curti demais a entrevista, o @Vanncesrealmente entrou de cabeça na atividade e trouxe histórias bem bacanas para nós. Ri bastante com a história da viagem, mas imagino a dor de cabeça que isso deu. Ainda bem que deu certo.

Eu me incluo na lista daqueles que gostam de história, mas não enveredaram por esse caminho. Quem sabe um dia faço uma graduação? Rs

Eu não fazia ideia de como funcionava o Cities Skylines, só via o pessoal na steam abrindo ele para jogar. Mas pelos comentários acho melhor eu me dedicar a um vício só hahaha

Valeu pelo tempo dedicado, Vannces.

Postado
Em 10/04/2019 at 10:15, Tsuru disse:

Muito boa a entrevista, gostei muito das respostas e achei legal saber que gosta de rock e que estudou e deu aula de história. Eu particularmente gosto muito desse assunto, era minha matéria preferida no colégio, mas hoje é mais para leitura e conhecimento do que qualquer outra coisa, acabei enveredando mesmo por outros caminhos.

E rapaz, e essa viagem depois do casamento? Que loucura. Eu acho que eu teria deixado mesmo a viagem pra lá...festival tem outros, dinheiro a gente recupera, mas esposa é mais complicado hehehehe.

Aos poucos vou percebendo que a galera do fórum em sua maioria, gosta de história, isso é muito legal. Lembro de sua entrevista, sei que é jornalista e certamente é uma profissão que volta e meia (ou quase sempre) precisa mesmo dar uma fuçada na história para que o produto final (reportagem etc) possa informar bem e agradar aqueles para quem é destinada a matéria.

Sobre a viagem, cheguei a pensar em deixar passar, mas como tudo já estava pago e eu entendia que viajar para um outro país, especificamente para um festival, dificilmente aconteceria novamente, acabei insistindo, no início até com certa aceitação dela, mas quanto mais chegava o dia, menos ela aprovava, tudo aconteceu de forma bem estressante, mas no fim tudo deu certo e valeu muito a pena. Atualmente estou programando ir ao show do Iron Maiden no Rock In Rio. Dessa vez ela não viu problema. Valeu, Tsuru.

 

21 horas atrás, MitoMitológico disse:

Vou te deixar com curiosidade e deixar a resposta para quando for entrevistado no futuro hehe (espero que seja em breve)

Mas te garanto que sou bem novo, talvez um dos mais jovens da área.

 

15 horas atrás, Danut disse:

Fui ler a entrevista por inteiro só agora.

Sensacional a resposta sobre o casamento e Wacken. Aliás, eis um sonho meu: ir para lá um dia.

Guardadas as devidas proporções, passei por uma situação que tem algo de parecido. Uns anos atrás estava viciado em folk metal, e minha banda favorita era o Korpiklaani. E aí os caras iam vir pra Porto Alegre fazer show, e nem era tão caro. Oportunidade única. Só tinha um detalhe: era no dia dos namorados. Convidei a namorada, mas ela não quis ir. Então comprei o ingresso e fui com uns amigos mesmo. Quase acabou o namoro ali. No fim ele acabou um ano depois igual, mas não foi por causa do Korpiklaani. 

Legal ver meu save mencionado. Não cheguei com ele até onde queria, mas acho que a teimosia rendeu alguns bons frutos mesmo. 

Cities Skylines é um jogo sensacional. Não jogo com tanta frequência, mas toda vez que abro o jogo passo horas e horas ajeitando minha cidade. É bom demais de se perder dentro dele. 

 

No mais, curti bastante a entrevista. Só errou ao não colocar Breaking Bad como a melhor série de todas. O resto que tu citou ali não é nada perto de Breaking Bad. Mas ok, a gente perdoa porque é fã de metal e Cities Skylines, então acertou 2 de 3. 

Pois é, Danut. Relacionamentos são muito complicados quando se trata de fazer algo que a outra pessoa não participa.

A banda que você mencionou eu conheço algumas coisa. Sei por exemplo que eles tem álbuns em português e que o cara que toca violino é frenético ao acompanhar a banda. Sonoridade que os europeus tem grande orgulho, o Folk é realmente um som muito legal de curtir.

Seu save é uma inspiração para quem passa dificuldades e às vezes tem até vontade de desistir, pois costuma acontecer com quase todo mundo em algum momento.

O Cities Slylines parece fazer a cabeça de muita gente aqui no fórum também, é um jogo para a gente perder (ou ganhar, né?) tempo às vezes, rs.

O Breaking Bad é realmente uma grande série, mas Prison Break me surpreendeu de verdade. Valeu, Danut.

 

13 horas atrás, vinny_dp disse:

Curti demais a entrevista, o @Vanncesrealmente entrou de cabeça na atividade e trouxe histórias bem bacanas para nós. Ri bastante com a história da viagem, mas imagino a dor de cabeça que isso deu. Ainda bem que deu certo.

Eu me incluo na lista daqueles que gostam de história, mas não enveredaram por esse caminho. Quem sabe um dia faço uma graduação? Rs

Eu não fazia ideia de como funcionava o Cities Skylines, só via o pessoal na steam abrindo ele para jogar. Mas pelos comentários acho melhor eu me dedicar a um vício só hahaha

Valeu pelo tempo dedicado, Vannces.

A verdade é que essa história da viagem foi a mais tensa da minha vida, mas acabou servindo de lição, rsrs. Espero não precisar passar por isso novamente, rs.

História é apaixonante para mim, mas como muitas outras atividades, exige boa dedicação em leituras. Para nós que gostamos, vale a pena.

Sobre o Cities Skylines, se você assistir a algum vídeo e resolver se envolver no jogo, vai gastar um tempo enorme sem perceber, como acontece com o FM. Interessante que tem time de futebol (não temos muito controle sobre ele) no jogo, mas que podemos investir de fora e o time vai melhorando também. Valeu, Vinny.

  • #Vini mudou o título para Entrevista da Área: entrevista com Vannces
  • #Vini desfixou e tirou o destaque especial este tópico

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