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Brazylijska magia


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  • Vice-Presidente
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Essa trajetória da seleção é conhecida, estava até demorando para sair. hahaha

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2 hours ago, Henrique M. said:

Essa trajetória da seleção é conhecida, estava até demorando para sair. hahaha

Não sei se entendi o comentário. Desenha pra mim, por favor.

  • Vice-Presidente
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4 minutes ago, Danut said:

Não sei se entendi o comentário. Desenha pra mim, por favor.

Normalmente, um treinador quando faz um save de clube num time de um país periférico vai chegar num ponto que para manter o desafio vivo ou buscar novos desafios sem sair do escopo do save de clube, assume a seleção local. Eu achei que você demorou bastante para ir para essa via.

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Queria que aquela tática tivesse sucesso, mas o susto inicial levou a mudança. Antes cedo do que tarde.

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Usar o Pogon de base da seleção (em termos de jogadores formados) foi realmente muito bom para a Polônia. Não acho que vai conseguir avançar muito mais, talvez surpreenda mais uma fase, depois ficará difícil. De qualquer forma a campanha até agora já é mais que memorável e o que vier é lucro.

Boa sorte na continuação!

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Apesar de entender a lógica da reformulação do esquadrão, talvez tenha sido um pouco exagerado e preconceituoso com os bengalinhas. Se carlos Antônio fosse um deles vc pensaria 2 vezes antes de cortá-lo para sempre. Alem do que na seleção a gente não consegue realmente desenvolver jogadores na seleção, né?

Fiquei curioso do porque pensou em implementar um volante na seleção, mas rapidamente vc voltou atrás.

Apesar da camisa das outras equipes, da para ganhar essa Liga levando a serio.

 

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On 7/14/2020 at 3:05 PM, Henrique M. said:

Normalmente, um treinador quando faz um save de clube num time de um país periférico vai chegar num ponto que para manter o desafio vivo ou buscar novos desafios sem sair do escopo do save de clube, assume a seleção local. Eu achei que você demorou bastante para ir para essa via.

Entendi agora. Eu achei que ia ser diferente porque normalmente não curto jogar com seleção. Mas no fim não escapei da rota já batida. Quanto a demorar, não via sentido nenhum em assumir a seleção enquanto o clube tá sofrendo pra avançar na UCL. Depois do título a situação mudou.

 

On 7/15/2020 at 10:30 AM, Neynaocai said:

Queria que aquela tática tivesse sucesso, mas o susto inicial levou a mudança. Antes cedo do que tarde.

Eu nunca consegui fazer essa dupla de volante e meia central funcionar direito. Aí quando no primeiro jogo deu ruim eu logo deixei pra lá.

 

On 7/15/2020 at 11:10 AM, Tsuru said:

Usar o Pogon de base da seleção (em termos de jogadores formados) foi realmente muito bom para a Polônia. Não acho que vai conseguir avançar muito mais, talvez surpreenda mais uma fase, depois ficará difícil. De qualquer forma a campanha até agora já é mais que memorável e o que vier é lucro.

Boa sorte na continuação!

A Liga das Nações é bem curta. Passando do grupo só tem mais dois jogos (semi e final). Então se surpreender e passar mais uma fase, também dá pra surpreender de novo e levar o título né. Mas dos quatro times na competição somos o mais fraco. Ter passado por cima da Itália já me contenta.

Obrigado.

 

16 hours ago, Andreh68 said:

Apesar de entender a lógica da reformulação do esquadrão, talvez tenha sido um pouco exagerado e preconceituoso com os bengalinhas. Se carlos Antônio fosse um deles vc pensaria 2 vezes antes de cortá-lo para sempre. Alem do que na seleção a gente não consegue realmente desenvolver jogadores na seleção, né?

Fiquei curioso do porque pensou em implementar um volante na seleção, mas rapidamente vc voltou atrás.

Apesar da camisa das outras equipes, da para ganhar essa Liga levando a serio.

 

O Carlos Antônio faz por merecer o espaço que ele tem em campo ainda. Os idosos da seleção eram ruins - tanto que os resultados dos últimos anos, com eles relegados ao banco de reserevas, são os melhores da história da seleção. Se é pra ter um reserva bem mais ou menos, prefiro um que tenha potencial pra se tornar bom ainda.

E sim, concordo que a seleção não serve realmente pra desenvolver jogadores. Mas pensando no que acontece na vida real acho que faz todo sentido esse movimento de chegar um treinador novo e encostar os atletas que tão lá há mais tempo, chamando uma nova geração pra ir ganhando experiência de vivência com a seleção e tal.

Sobre o volante, eu nunca consegui fazer essa dupla volante/meia funcionar direito no 4-2-3-1. Mas tentei porque o Tomasz Maka não me pareceu apto a jogar de meia central - especialmente pelas falhas em "sem bola" e "visão de jogo". E eu não via quem pudesse fazer a função de meio como eu queria. Só uns velhos que eu não queria chamar mais pra seleção, e que não seriam solução a médio prazo mesmo. Aí ter o Maka de volante me pareceu a melhor opção.

A troca foi uma combinação entre ficar assustado com como o time jogou mal nesse primeiro jogo, não confiar na minha capacidade de encaixar essa dupla de meio (pelo histórico de nunca ter conseguido fazer funcionar) e perceber que na real o Bubnowicz é exatamente o jogador que eu queria no meio. Não lembro bem porque não notei ele antes do primeiro jogo, sendo que ele tava no elenco... Talvez estava lesionado, ou então eu só pulei ele na hora que fui montar a equipe. Sei que depois olhei pro rapaz e disse "peraí, mas porque não jogo com esse cara aqui no meio?".

Sobre a liga, não vou dizer que não dá pra ganhar porque em só dois jogos sempre tem alguma chance né. Mas somos a pior equipe entre os quatro.

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S18 E04 - O jogo de quinze gols

Na última atualização falamos sobre os primeiros jogos de Cristiano Brasília no comando da seleção polaca. Depois de um mau resultado no amistoso de estreia, a equipe se recuperou e conseguiu bater a Itália pela classificação na Liga das Nações. Hoje vamos continuar na perspectiva internacional, falando sobre o primeiro semestre de 2035 - um período de apenas quatro jogos, mas que foi bastante memorável.

 

Eliminatórias da Eurocopa

Estava bastante ansioso para disputar o restante da Liga das Nações, mas o calendário internacional determina que a competição é disputada apenas no final do semestre. Antes disso, tivemos que voltar as atenções para o começo da disputa das eliminatórias da Eurocopa. As regras da competição são relativamente simples. As equipes são divididas em dez grupos de cinco ou seis equipes. O primeiro de cada grupo e os oito melhores segundo colocados se classificam para a Eurocopa a ser disputada na Escócia e no País de Gales. A regra mais extravagante é que para a apuração dos melhores segundo colocados são descartados os resultados contra o último colocado nos grupos com seis equipes.

A Polônia ficou no grupo H, junto com Noruega, Islândia, Estônia e Finlândia. A Noruega é o adversário mais forte, tendo como destaque o garoto de 19 anos Stian Bjorkestrand. Mas a verdade é que a maior dificuldade deve ser aguentar o frio nos jogos fora de casa. De resto, somos amplamente favoritos.

Abrimos a disputa da competição visitando a Estônia. Debaixo de chuva e agradáveis cinco graus, construímos o placar com naturalidade.

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Na sequência, o jogo em casa com a Noruega. Aquele que prometia ser o principal embate da fase de grupos começou fazendo jus às expectativas. Abrimos o placar com um gol contra dos noruegueses aos 2 minutos. Aos 4, pênalti (e gol) para os visitantes. No lance seguinte, Cadão voltou a colocar a Polônia à frente no placar. Mas a emoção ficou por aí. No resto do tempo tivemos um jogo muito chato, que só teve mesmo dois gols em cruzamento de Cadão para Dudek.

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Uma curiosidade sobre essa partida é que graças à escalação de Mariusz Bubnowicz o Pogon Sczecin faturou 250 mil euros (uma cláusula de transferência ligada ao número de jogos internacionais do atleta). O treinador Cristiano Brasília jura que a negociação de cláusulas de venda é responsabilidade do Diretor de Futebol e que a escalação do atleta se deu por critérios puramente técnicos. Acredita quem quer.

 

Liga das Nações

Passados os dois primeiros confrontos das eliminatórias da Euro, era hora de voltar os olhos para a semifinal da Liga das Nações. Polônia e Inglaterra se encontraram no belo Fritz-Walter-Stadion, em Kaiserslautern, para uma disputa que prometia ser muito intensa. E o que se passou em campo entregou com sobras a intensidade aguardada.

A primeira grande chance veio com menos de dois minutos jogados. Zezula descola o lançamento e a defesa inglesa falha na linha burra. Durda sai livre, mas o goleiro faz ótima defesa. Aos 4 minutos, a Inglaterra chega pela esquerda em cruzamento de Alex Reynolds para Dewhirst. Gol, 1 a 0. Aos 6, a Polônia iguala - Durda cruza, Zezula desvia e Cadão completa. Dois minutos depois, Cadão volta a aparecer em boa jogada até a linha de fundo, de onde cruza para Dudek. 2 a 1 para a Polônia.

Seguem-se quinze minutos de tranquilidade, em que o jogo se transforma em disputa protocolar no meio de campo. De repente, porém, a dupla de ataque inglesa volta a aparecer. Dewhirst pega uma bola aparentemente inofensiva pelo meio e, mesmo marcado, descola um ótimo lançamento para Reynolds. O centroavante avança na diagonal em direção ao gol e chuta com força no primeiro poste. A bola bate na trave e passa por trás do goleiro, antes de ser recolhida pelo lateral polonês. Aos 24, o English Team chega de novo, em contra-ataque. Reynolds para Dewhirst, Dewhirst para Reynolds, Reynolds para o fundo das redes. 2 a 2.

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O gol seguinte sai aos 38 minutos, em rara subida do lateral esquerdo polonês, Filip Bodzioch, ao campo de ataque. Cruzamento rasteiro para Dudek, que chuta com força no canto. 3 a 2. Placar que se mantém até o intervalo.

O intervalo não serviu para esfriar a partida. Com apenas 90 segundos jogados, Alex Reynolds é derrubado na área por Fábio Gomes. Pênalti. Dewhirst bate no canto, mas à meia altura, permitindo a defesa do goleiro polonês. Aos 50 minutos, novo lançamento de Dewhirst para Reynolds. O atacante dribla um zagueiro, bate o outro na velocidade, olha o goleiro, ajeita o corpo, e chuta a bola com todo o capricho do mundo no travessão. Aos 60, Reynolds ganha outra vez na velocidade, mas opta por rolar a bola para trás, onde um meia central inglês chega em velocidade e enche o pé. O chute sai muito torto, quase em direção à bandeira de escanteio. Mas no meio do caminho a bola explode no peito do zagueiro polonês Eduardo Luís, e vai morrer no fundo das redes. 3 a 3.

O empate dura pouco. Aos 65, a Polônia volta a carga com bom toque de bola pelo meio. Piatek toca pra Maka no círculo central, que encontra Durda na entrada da meia-lua, que enfia entre os zagueiros para Dudek, que domina com a direita e bate com categoria de esquerda. 4 a 3.

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Com sete gols na partida, as coisas finalmente esfriam. A Polônia parece finalmente ter conseguido conter os velozes atacantes ingleses, e se dá por satisfeita com o resultado. Por mais de vinte minutos, nada acontece. Mas é claro que não ficou por isso. Aos 87 minutos Dewhirst recolhe uma bola pelo meio e toca pra Reynolds, que encontra o ponta Paul Kinlan disparando nas costas do lateral esquerdo polonês. Com todo o espaço do mundo, Kinlan vai até a linha de fundo e cruza rasteiro. Dewhirst chega e empurra para as redes. 4 a 4.

O empate inglês faz a Polônia se jogar ao ataque novamente. Em jogada absolutamente atípica para uma equipe de Cristiano Brasília, o ponta Cadão domina a bola bastante recuado e faz o lançamento para o lateral Pawlik, na linha do último defensor adversário. O cruzamento encontra Dudek, que faz o seu quarto gol no jogo. 5 a 4 aos 89 minutos.

A Inglaterra dá a saída de bola com apenas um minuto (mais acréscimos) por disputar. A bola vai para Kinlan na direita, que toca pra Dewhirst no meio, que enfia para Reynolds nas costas do zagueiro. Para sorte polonesa, o atacante falha o domínio e permite a saída do goleiro. Rydzewski opta pelo chutão longo, tentando manter o jogo longe de sua meta. A bola é recolhida pelo lateral direito inglês, que imediatamente descola o lançamento para Kinlan, nas costas do nosso lateral. Em uma repetição do quarto gol, Kinlan corre completamente livre até o fundo e cruza rasteiro. A única diferença é que dessa vez quem completou foi Reynolds. 5 a 5. A Inglaterra ainda tem a chance de ouro de levar a vitória aos 90+6, quando Dewhirst bate a defesa na velocidade, mas para no um contra um. Vamos para a prorrogação.

Nos 30 minutos adicionais, o desgaste físico e emocional atinge com força a equipe polonesa. Aos 96 Kinlan - sempre ele - chega pela direita e cruza rasteiro para Jackson colocar os ingleses em vantagem - coisa que não acontecia desde o 6º minuto de jogo. Dois minutos depois o mesmo Jackson lança Kinlan outra vez nas costas do lateral. Ele cruza para Reynolds. O zagueiro se atrapalha na tentativa de corte e a bola fica livre. 7 a 5 para a Inglaterra.

Aos 104 minutos vem o próximo gol. E vocês já devem imaginar o que aconteceu. Kinlan recebe nas costas do lateral, parte pra linha de fundo e cruza. Muda o autor do gol - dessa vez, Berry -, mas a jogada é exatamente a mesma. 8 a 5.

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A Polônia ainda desconta em escanteio aos 109 minutos. Não que fizesse diferença. A classificação era inglesa. Para fechar, um raro contra-ataque inglês pelo lado esquerdo. Mas mesmo quando a jogada acontece toda pelo outro lado, o homem do momento dá um jeito de aparecer: o chute de Berry é espalmado pro lado pelo goleiro polonês, e Paul Kinlan ganha o rebote para marcar o seu. Inglaterra 9, Polônia 6.

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Dudek fez quatro gols. Alex Reynolds, três. Mas quem vai entrar para a história é Paul Kinlan. O velocista inglês se aproveitou do cansaço da defesa polonesa para dar as assistências do quarto ao oitavo gol da Inglaterra - e ainda foi lá e fez o nono ele mesmo, fechando o placar.

O detalhe é que jogamos essa partida com a lateral esquerda ocupada pelo garoto Filip Bodzioch, 22 anos e carreira no Legia Warsaw. Fico me perguntando se o resultado seria o mesmo se o nosso titular - Cajú, 33 anos, passagens por Pogon Szczecin, Milan, Liverpool, PSG e agora Arsenal, não estivesse lesionado.

Com os quinze gols, a partida quebrou o recorde histórico da Liga das Nações (anteriormente um 6 a 6 entre Tchéquia e Hungria em 2024) e também da seleção polonesa (derrota por 9 a 3 contra a Iugoslávia em 1936). Foram 99 anos para trocar o registro, e a única coisa que mudou é que agora a derrota foi um pouco menos feia.

A eliminação para os ingleses não significou o fim da competição. Havia ainda a disputa de terceiro lugar. Mas se disputa de terceiro lugar já é disputada em clima de ressaca desgraçada normalmente, dá para imaginar a vontade com que entramos em campo dessa vez. Para disputar o terceiro lugar na Liga das Nações. Depois de um 9 a 6 na prorrogação. De um jogo em que estávamos com a classificação na mão faltando dois minutos para o final do tempo regulamentar.

Aproveitando-se do desânimo polonês a Espanha abriu 3 a 0 com facilidade. Na segunda etapa acabamos entrando de volta no jogo graças à eficiência na finalização, e por muito pouco não empatamos - Durda teve a chance de ouro no último lance, cara a cara com o goleiro, mas falhou. Derrota por 3 a 2. Mas a verdade é que ninguém se importa. 

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Na final, a dona da casa Alemanha derrotou os ingleses por 3 a 0, conquistando o terceiro título da competição.

  • Danut mudou o título para Brazylijska magia - O jogo de quinze gols [atualizado em 16.07]
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2 horas atrás, Danut disse:

S18 E04 - O jogo de quinze gols

Juliano Belletti aprova!

 

Desculpa vir aqui só para avacalhar, mas não pude deixar de associar hahahahahaha

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Um jogo com placar ao melhor estilo futebol dos anos 30 haha

Quem dera na vida real as prorrogações fossem tão animadas e terminassem com 5 gols na vida real.

De resto a seleção parece estar naquele limbo em que é muito mais forte que as seleções pequenas e médias mas ainda falta algum detalhe para poder vencer as grandes apesar de conseguir jogar de igual para igual.

Com esse futebol da pra fazer bonito na Euro.

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Imagino a sua frustração depois desse jogaço, ver a vaga escorrer pelos dedos da forma como foi. Nessas horas não tem nada que console, nem uma grande atuação da equipe, nem o fato de enfrentar uma seleção como a Inglaterra, enfim. E ainda essa palhaçada de disputar terceiro lugar, nunca entendi a necessidade disso.

Mas concordo com o Besouro, mantendo a pegada o time deve evoluir e ir bem na Euro. 

Boa sorte na continuação!

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Isso é futebol, amigos! Meus parabéns às equipes, Inglaterra e Polonia são as campeãs do ano.

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15 hours ago, AllMight said:

Juliano Belletti aprova!

 

Desculpa vir aqui só para avacalhar, mas não pude deixar de associar hahahahahaha

hahahahahahaha

Eu tinha visto esse tweet já, mas ri alto com a associação que tu fez.

 

12 hours ago, Besouro Azul said:

Um jogo com placar ao melhor estilo futebol dos anos 30 haha

Quem dera na vida real as prorrogações fossem tão animadas e terminassem com 5 gols na vida real.

De resto a seleção parece estar naquele limbo em que é muito mais forte que as seleções pequenas e médias mas ainda falta algum detalhe para poder vencer as grandes apesar de conseguir jogar de igual para igual.

Com esse futebol da pra fazer bonito na Euro.

Não à toa quebrou o recorde de gols de uma partida da Polônia, que tinha sido estabelecido lá em 1936.

Prorrogação animada é legal quando teu time vence. Eu preferia uma prorrogação chata com um gol perdido no meio, rs.

Olha, não sei se dá pra dizer que somos "muito mais fortes" que seleções médias. Que as pequenas sim, até porque tem pouco jogador carregado na base do FM e tal. Mas vamos ver, ainda é cedo pra cravar uma posição no cenário mundial. Acho que a Eurocopa vai ajudar mais nesse sentido, de ver quais podem ser as nossas aspirações.

 

4 hours ago, Tsuru said:

Imagino a sua frustração depois desse jogaço, ver a vaga escorrer pelos dedos da forma como foi. Nessas horas não tem nada que console, nem uma grande atuação da equipe, nem o fato de enfrentar uma seleção como a Inglaterra, enfim. E ainda essa palhaçada de disputar terceiro lugar, nunca entendi a necessidade disso.

Mas concordo com o Besouro, mantendo a pegada o time deve evoluir e ir bem na Euro. 

Boa sorte na continuação!

Foi muito frustrante mesmo. Tudo bem que tinha saído trocentos gols já, mas quando abrimos vantagem aos 89 eu achei que tinha acabado. Pior foi ver que minha defesa tava levando sempre o mesmo gol, mas não achar solução.

A disputa de terceiro lugar só é legal quando tem uma equipe que é muito zebra que chega até ali, que ainda pode dizer "ok, estamos tristes que não rolou final, mas a gente chegar até aqui é muito bom já, bora levar esse terceiro lugar". Pra todo o resto é só o jogo da ressaca mesmo. Nesse caso então, eu quase mandei o adjunto pro jogo só de raiva.

Estou bem curioso pra ver o que vai sair dessa Euro. Não sei o que esperar.

 

2 hours ago, Neynaocai said:

Isso é futebol, amigos! Meus parabéns às equipes, Inglaterra e Polonia são as campeãs do ano.

Jogar futebol com muitos gols é um dos objetivos do save né. Mas a ideia era que a maior parte deles fosse a nosso favor. Levar 9 gols num jogo só não dá pra aceitar.

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S18 E05 - Uma hora ia dar merda

Passado o interlúdio com a seleção, voltamos as nossas atenções ao Pogon Szczecin. O primeiro semestre da temporada viu a equipe passar sufoco tanto na Champions - onde quase fomos eliminados com uma rodada do grupo por disputar - quanto no mundial de clubes - onde foi preciso brilhar a estrela de Carlos Antônio para evitar a derrota no tempo normal. Apesar disso, iniciamos o segundo semestre com a faixa mundial no peito e vivos na competição continental.

 

Elenco

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Tivemos apenas duas chegadas na janela, de garotos brasileiros. Teodoro é um meia central mais defensivo, mas de relativamente bom passe e visão de jogo. Pagamos 15 milhões de euros ao Grêmio pelo garoto. No futuro, deve ocupar uma das vagas que vai abrir no meio de campo com a inevitável saída dos estrangeiros. Por enquanto, vai entrar em partidas menos importantes para ir se desenvolvendo. Edson é um ponta esquerdo veloz que veio do Cruzeiro por 9,5 milhões. Por enquanto, ficará no time B.

Vale destacar que os dois garotos acabaram de jogar o sul-americano sub-20, do qual foram campeões. Edson inclusive foi um dos destaques, sendo eleito o segundo melhor atleta da competição.


Ekstraklasa

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O segundo semestre começou no mesmo ritmo do primeiro, com vitórias tranquilas e um empate perdido ali no meio. Já perto do final do turno, porém, entramos em grave crise, com três partidas seguidas sem vitória. Mais do que isso: foram três jogos inteiros em que não balançamos as redes. A imprensa não perdoou, e logo começaram a surgir os primeiros boatos sobre a segurança do treinador no cargo.

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Felizmente a série negra se mostrou passageira. Voltamos a marcar gols - muitos -, com apenas mais uma derrota na competição. O mau período, no entanto, foi suficiente para que encerrássemos com nossa pior campanha das últimas treze temporadas.

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Saindo do Pogon, não posso deixar de comentar o vice-campeonato do Stal Mielec. A equipe, cujo melhor resultado até então havia sido um 4º lugar onze anos antes, levou a segunda colocação por tão pouco que chega a ser curioso. Em primeiro lugar, chama a atenção que eles conquistaram os mesmos 79 pontos do Legia apesar de terem um saldo 19 gols menor. Olhando mais a fundo, descobri que os pontos decisivos vieram com uma vitória na última rodada por 2 a 1, de virada, conquistada no último lance. Mas não para por aí. Afinal, a equipe levou o segundo lugar apenas por conta do primeiro critério de desempate, que é a campanha na primeira fase. Voltando a tabela da primeira fase, descobri que eles fizeram um mísero ponto a mais do que o Legia. E o último jogo da fase? Uma vitória por 1 a 0. Com gol no último lance.

 

Puchar Polski

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Tivemos uma campanha tranquila até a final. O único jogo que não vencemos foi a volta das quartas de final. E só não vencemos porque meu time é amaldiçoado: Carlos Antônio perdeu um pênalti aos dois minutos e outro aos doze, só conseguindo marcar - com a bola rolando - na segunda etapa.

Na final, nosso adversário, pela segunda vez no save, foi o Legia B. Decidi equilibrar um pouco as coisas e enviei a campo uma equipe mista de reservas e juniores. Essa partida foi o mais perto que estivemos de perder a copa em muitos anos. Ao final de uma partida muito equilibrada acabamos vencendo por 2 a 1. O grande destaque da final foi o lateral Zdzislaw Mikolajczak. Com atributos que lhe permitem brigar por uma vaga no banco de reservas de uma equipe da sexta divisão inglesa, o garoto aproveitou aquela que será com certeza sua maior partida na carreira e deu as duas assistências para o título.

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Champions League

Recebendo a velha senhora em Szczecin, partimos para cima desde o início. Aos 9, Luiz Alberto marcou o primeiro da partida. Depois do gol, contudo, deixamos a Juve começar a jogar. Os italianos foram crescendo durante toda a primeira etapa, até finalmente chegar ao empate já perto do intervalo. Mas foi levar gol que minha equipe acordou: 19 segundos de bola rolando depois do empate, Luiz Alberto voltou a abrir vantagem no placar. A resposta imediata desmotivou o adversário, que não se recuperou mais no jogo. Na segunda etapa ainda marcamos mais duas vezes para levar ótima vantagem para o jogo de volta.

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Além do hattrick de Luiz Alberto, é preciso destacar a ótima atuação de Yassine Sadiki: entrando na segunda etapa, o garoto de 18 anos fez um gol e deu a assistência para outro. Que tristeza ele não ser brasileiro ou polaco.

No jogo de volta começamos a partida muito afobados, tentando ligações diretas completamente sem sentido. Tive que lembrar meus jogadores que temos a vantagem e que podemos apenas segurar a bola. A partir daí acalmamos o jogo, tocando com paciência até achar o espaço - e o primeiro gol. Precisando de quatro para levar aos pênaltis, a Juve mandou todo mundo ao ataque. Conseguiram o empate, mas no intervalo ainda faltavam três.

Mal voltamos da pausa e achamos o segundo gol em uma falta cruzada para a área. Um minuto depois, Cadão se aproveitou de bobeira da defesa adversária para roubar a bola na linha de fundo e cruzar para Luiz Alberto que, completamente livre, meteu uma bomba no ângulo. Com a classificação garantida, coloquei de uma só vez três garotos em campo só para lhes dar tempo de jogo.

Ou, ao menos, eu achava que a classificação estava garantida. Afinal, a Juve precisava de seis gols em 40 minutos. Por isso também nem me preocupei quando eles marcaram o segundo. Nem quando marcaram o terceiro. Mas quando o quarto veio logo na saída de bola, e ainda havia dez minutos por disputar, aí a coisa começou a apertar. Felizmente ficou só no susto mesmo, e garantimos a vaga na próxima fase.

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Na fase de quartas de final, nosso adversário foi o PSG. O time francês é provavelmente a equipe mais fraca ainda viva na competição, tendo passado dessa fase apenas uma vez nos últimos nove anos. Embora seja uma equipe a ser respeitada, está longe do seu auge. Entre os destaques, vale mencionar o ex-jogador do Pogon Szczecin Venício Tomás. Outro atleta conhecido dos leitores a atuar pelos franceses é Kylian Mbappé, já com 36 anos de idade.

Apesar de achar o Pogon favorito para o confronto, eu tinha um grande problema em minhas mãos. Para o jogo de ida das quartas de final, em terras francesas, três de meus quatro atletas de meio campo (André, Bartos e Charlet) estavam lesionados. Piatek, o único não lesionado, até sabe jogar bem em ambas as funções de meio. Mas aí faltava alguém pra fazer dupla com ele de qualquer modo. Minhas opções eram ou improvisar algum jogador na linha de meio ou escalar o garoto Teodoro - 19 anos e apenas 3 jogos na Ekstraklasa até aqui. Optei pelo improviso, escalando o meia ofensivo Zezula como segundo homem de meio.

Eu não sei se jogar com o garoto teria sido melhor, mas o fato é que o improviso de Zezula não funcionou. Nosso meio de campo já não é dos mais combativos, mas nesse jogo a situação se tornou crítica. Perdido em campo, Zezula simplesmente ficava o tempo todo correndo atrás do homem da bola, deixando o PSG com um ou dois jogadores livres pelo meio. Tentei instruir Zezula a fazer uma marcação individual, mas também não funcionou - ele continuava sempre atrasado, a única diferença é que agora corria atrás de um jogador específico. Enquanto isso, o PSG só não abriu larga vantagem no placar porque fomos salvos pela trave e pela noite inspirada do goleiro Ezequias.

Aos 30 minutos, decidi que não dava pra esperar até o intervalo: tirei Zezula de campo. Para seu lugar entrou Badé, o eterno xerife da zaga. Embora nunca tenha atuado dessa forma em doze temporadas de clube, Badé sabe se virar como volante. Assim, passei Piatek da primeira para a segunda função de meio, e puxei o primeiro meia para a posição de volante. Já comentei várias vezes no save que não quero jogar com volante, mas a situação era especial.

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E literalmente em seu primeiro lance em campo Badé rouba a bola no meio e inicia um ataque. A jogada chega até Durda, que cruza com força buscando Luiz Alberto. O zagueiro do PSG chega antes, mas no calor da dividida empurra contra as próprias redes. No restante da partida o PSG continuou dominando os acontecimentos, mas já sem aquele ímpeto dos minutos iniciais. Do outro lado, encaixamos alguns bons contra-ataques, e só não ampliamos a vantagem por displicência na finalização.

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Para o jogo de volta contamos com o retorno de André, um dos titulares no meio de campo. Em casa, com vantagem do primeiro jogo, tudo estava a nosso favor. Pra ficar melhor do que isso, só um gol já na saída de bola - e foi o que Carlos César fez. Luiz Alberto ampliou quando já me dirigia ao vestiário, e depois transformou em goleada na segunda etapa. 3 a 0 e vaga na semifinal, onde enfrentaríamos o Real Madrid. Atual tricampeão espanhol, o time merengue não conquistou nenhuma Champions League no save, mas está sempre brigando nas cabeças - são três finais e seis semifinais até aqui.

No jogo de ida, na Espanha, fizemos uma de nossas piores atuações em toda a competição. Com três minutos de jogo, uma pane geral da linha defensiva deixou tudo livre para o Real abrir o placar. Aos dez minutos, meu zagueiro fez corpo mole em uma dividida e ficou a ver navios - dois a zero. Descontamos na metade da primeira etapa, mas antes do intervalo ainda levamos o terceiro.

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Em um jogo onde todo mundo jogou mal, Cléber Rech conseguiu se superar - o lateral direito esteve totalmente perdido em campo, dando muito espaço para o time espanhol atacar. Terminou o jogo com nota 6.2, absolutamente inaceitável para uma semifinal de Champions.

Voltamos a Szczecin precisando correr atrás do prejuízo. Nessa situação, temia muito que os madrilenhos explorassem nossa fragilidade defensiva. E o time espanhol bem que tentou. Mas se no jogo de ida Cléber Rech teve atuação abismal, dessa vez ele merece todas as glórias. O lateral parecia ter se multiplicado por cinco, pois estava em todas as jogadas, sempre ganhando divididas e matando as jogadas do adversário. Com segurança lá atrás, conseguimos fazer o jogo funcionar no ataque. Carlos César marcou na primeira etapa. Pouco depois do intervalo, André ampliou - o 2 a 0 nos dava a classificação. E quando tudo já se encaminhava pro apito final, Luiz Alberto marcou o gol do abraço. Pelo segundo ano consecutivo, o Pogon chega à final da Champions!

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Cléber Rech é mesmo o personagem da semifinal. No jogo de volta, o lateral fez tantos desarmes (10) quanto os dois zagueiros, o outro lateral e o primeiro homem de meio somados - e mais desarmes chave (4) do que todo o resto da equipe (3). Mesmo sem ter qualquer participação ofensiva, foi eleito melhor em campo com nota 8.8.

O adversário na final vem de uma cidade com a qual temos história. Dessa vez, porém, quem chega na final é o outro time da cidade: o Manchester United. Treinado por Mourinho desde o começo do save, o United é uma força e tanto: quatro títulos da Champions, seis finais, esteve entre os quatro melhores da competição em 13 de 18 edições. Além disso, foi campeão da Liga Europa na única edição que disputou, tem oito títulos da Premier League, sete da FA Cup e seis da Copa da Liga. No retrospecto contra o Pogon, a vantagem é inglesa: são duas vitórias do United e dois empates.

Na atual temporada, os Red Devils levaram o título inglês com apenas uma derrota. Pela Champions, perderam apenas do Real Madrid na fase de grupos. Depois passaram por Milan, Bayern de Munique e Bayer Leverkusen. Seu elenco tem uma média de idade bastante alta, com metade dos titulares na faixa dos 30-31 anos, mas são atletas que ainda não iniciaram o declínio físico. A estrela é o atacante argentino Federico de Zan, mas o trio de meio campo Jertec, Zak e Niang também é fonte de preocupação. No gol, o antigo homem do Pogon, Cristiano Martins.

Chega então o dia da grande final. Mas, antes de narrar os acontecimentos em campo, faço uma pequena pausa para retomar uma pergunta apresentada pelo Andreh68 duas páginas atrás. Depois de anos tentando, o Pogon finalmente havia conseguido superar as grandes equipes do continente em jogos eliminatórios, levando o seu primeiro troféu internacional. Empolgado, escrevi um post dedicado à mudança tática que considerei o principal fator do sucesso: a instrução de desarmes duros.

Dentre os vários comentários ao post em questão, a pergunta do André foi o que mais me chamou a atenção. Afinal, a mudança de instrução não resultou em um aumento no número de cartões vermelhos recebidos pela equipe? Isso ficou na minha cabeça porque tem poucas coisas que eu odeio mais do que a sensação de impotência ao ver minha equipe com um jogador a menos. E, sendo sincero, eu também imaginava que iria sofrer muito mais com isso ao instruir os atletas a utilizarem o desarme duro. Mas, de forma até surpreendente, o máximo que aconteceu foi um pequeno aumento no número de cartões amarelos. E talvez uma ou outra expulsão em jogo da liga nacional - mas o Pogon venceria a liga mesmo jogando com dez homens em todas as partidas, então isso não importa.

Mas a questão continuava em minha mente. Jogar com desarmes agressivos o tempo inteiro é uma estratégia extremamente arriscada. Não tinha como dar certo sempre. Uma hora ia dar merda.

Corta de volta para a final da Champions. O primeiro tempo de jogo corre exatamente como planejado pela equipe inglesa. Fiel à tradição de seu treinador, o United sufoca completamente qualquer tentativa do Pogon de animar os acontecimentos, enquanto esperam a fatídica bola que vai decidir tudo. Quando até o torcedor mais fanático já pegava no sono em frente ao televisor, aquilo que evitamos durante dois anos aconteceu. Federico de Zan recebe a bola no meio de campo. O atacante está sozinho, marcado por dois, com um terceiro homem na cobertura. Era só cercar. Mas eu disse a meus jogadores que queria o desarme agressivo. E Dean Krizman seguiu a instrução, dando uma tesoura absolutamente criminosa.

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A jogada tirou os dois atletas envolvidos de campo. Krizman, pelo vermelho absolutamente merecido. De Zan, porque o coitado já estava lesionado antes disso.

De repente, nos vimos com um jogador a menos em uma final continental diante da equipe mais poderosa do save. O United já tinha o jogo em suas mãos antes disso, e a situação só se agravou depois da expulsão. Nossa sorte era que o time inglês realmente não gosta de atacar, e mesmo com um jogador a mais Mourinho optou por manter seu fiel 4-1-4-1. De nosso lado, a esperança para a segunda etapa era usar essa preguiça ofensiva do United pra segurar o placar e levar o jogo até os pênaltis. Uma opção nada boa, considerando nosso histórico com as penalidades.

Aliás, falando em penalidades, faço aqui mais uma pausa na narrativa dos acontecimentos de campo, agora para falar da escolha de batedores da equipe. Em tese, nosso batedor oficial é Carlos Antônio. Isso porque ele tem os melhores atributos para a função. Mas a verdade é que eu não confio no rapaz. Esse semestre mesmo ele conseguiu perder dois pênaltis em um só jogo da Ekstraklasa. E ainda por cima é considerado um atleta que tem dificuldade com os grandes jogos. Na prática, faz algum tempo que ele não bate qualquer pênalti importante. Em primeiro lugar, porque já não é mais titular - e não dá pra bater pênalti do banco de reservas. Depois, mesmo quando está em campo, eu quase sempre peço para deixar Luiz Alberto bater - não que o artilheiro tenha aproveitamento muito melhor, mas ao menos parece mais seguro nos grandes jogos.

Voltemos então ao jogo com o United. Segunda etapa, 58 minutos. Cadão não está jogando absolutamente nada, e decido substituí-lo. Só que nosso banco de reservas não tem nenhum ponta direito. Fico algum tempo olhando a tela de táticas, pensando no que fazer. Ao fundo, o jogo continua rodando. Me decido por colocar Carlos Antônio em campo pelo lado esquerdo, passando Maciej Durda para a direita, aproveitando que ele é destro.

Ordenada a substituição, volto para a tela de jogo. E preciso de alguns segundos para compreender o que aconteceu. Enquanto eu finalizava as instruções táticas, o Pogon havia acabado de ganhar um pênalti a seu favor. Bola parada, momento de completar a substituição que eu havia acabado de confirmar. E como Carlos Antônio é nosso batedor oficial, o jogo não teve dúvidas: lá foi ele pra bola. E como ele acabou de entrar em campo, não apareceu a opção de pedir para trocar o batedor. Carlos Antônio, o homem que não acerta pênalti nem no treino, o homem que errou duas cobranças em um só jogo da Ekstraklasa, o homem que foi cornetado a carreira inteira por tremer nos jogos decisivos, colocou a bola na marca em uma final de Champions League. Quase dei um grito de desespero quando entendi a situação.

Não havia mais o que fazer. Só observei enquanto o rapaz corria pra bola. Um chute no meio do gol, absolutamente defensável. Mas Cristiano Martins deu um presente para seu ex-clube e aceitou. CARLOS ANTÔNIO FEZ GOL DE PÊNALTI NA FINAL DA CHAMPIONS. 

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Lembrando que o United pagou 65 milhões de euros para tirar esse goleiro de nossa equipe.

Atrás no placar, o United finalmente decidiu tentar o ataque. Mas aí a equipe inglesa parou em uma ótima atuação de Hamit Faber. O zagueiro holandês foi o grande destaque da partida, desarmando todo mundo que chegou perto de nossa área - só ele e Cléber Rech terminaram a partida com nota acima de sete. Com só um chute de dentro da área, o United não conseguiu levar grande perigo. Depois de quase ser eliminado na fase de grupos, de levar três gols na ida da semifinal, de ter um atleta expulso em plena final, o Pogon vê o maior atleta de sua história acertar o pênalti mais importante de sua carreira e é bicampeão continental!

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De bônus, ainda pude apreciar José Mourinho chorando para a imprensa sobre a arbitragem da partida.

 

Notícias Gerais

  • Luiz Alberto foi artilheiro da UCL, com 13 gols em 13 jogos.
  • Badé foi eleito jogador da temporada da Ekstraklasa.
  • Subimos duas posições no ranking de coeficientes europeu, estando agora na 7ª colocação.
  • Com o bicampeonato europeu, somos agora o segundo clube de maior reputação no mundo, atrás apenas do Bayern. Um avanço surpreendente, considerando que duas temporadas atrás sequer estávamos com reputação de nível mundial.
  • Batemos outra vez o recorde de média de público, com 23.658 pessoas acompanhando cada jogo do Pogon – uma média de quase 98% da capacidade do estádio. Para a nova temporada vamos estrear o estádio Cristiano Brasília, com 33 mil lugares. Aliás, sobre o novo estádio, um dado importante que descobri na mudança: ele tem capacidade de expansão para até 65 mil lugares. Temos muito espaço para crescer.
  • Danut mudou o título para Brazylijska magia - Uma hora ia dar merda [atualizado em 18.07]
Postado

Polônia. Levar o empate aos 90 minutos após fazer 5 a 4 aos 89, imperdoável. nessas horas eu pauso assim que a bola estufa as redes, mando concentrar, ponho 11 na linha do gol, gastar tempo, jogar serio etc. Foda que as vezes quando despausa o juiz anula o gol!

Pogon. - Que título elegante! 😂. Na Copa não achei pelo scoutque o jogo tenha sido equilibrado não. Mas o Legia II foi bem "cirúrgico" (detesto esse termo com paixão!)

Kkkkk. Quando vc escreveu que ia dar merda achei que seria pela maldição dos pênaltis perdidos, e não por eu ter dado uma de seca pimenteira! E que tesoura!

Pô, e não é que eu tinha razão. Que pênalti horroroso do Carlos Antônio, na média das cobranças desastradas dele. Claro que na hora daquela catimba de por a bola na cal, rolou uma conversinha de pé de orelha com o Cristiano Martins. Algum favor guardado, alguma polonesa que ele acobertou...

Hahahaha, sério que o Mourinho reclamou da arbitragem? O FM as vezes acerta muito. A não ser que esse pênalti tenha sido mandrake hein, hen?

De qqer forma parabéns. E com emoção!

Postado

Meus parabéns, ser campeão da UCL com a cobrança de penalti mais mal feita da história é um grande feito. Se eu tomo um gol desses nessa situação num save eu coloco fogo no computador e fico 10 horas mandando a SI tomar bem naquele lugar 😂

Goleirão ta querendo voltar pro Pogon, só isso explica essa frangada monstra.

PS: Achei interessante ver o Stal Mielec ficar com o vice justo na semana que eles voltaram para a 1ª Divisão Polonesa na vida real depois de 24 anos de espera. Saiu um texto sobre o time na TRIVELA

E o escudo deles é lindo demais..

Postado

Ah, esse goleiro aí lembrou de tudo que o técnico fez por ele e não foi na bola. Mas você não tem nada com isso, é campeão em mais uma campanha inesquecível. Parabéns.

Como diria o jornal Lance, Carlos Antônio é "o maior cobrador de pênaltis da história do Pogon em finais contra times ingleses treinados por José Mourinho". Hehehehe

Sinto que o save está se encaminhando para o fim, estou certo? Tenho a impressão que você já conquistou tudo o que gostaria com ele, e que está em geral satisfeito e com a sensação de dever cumprido. De qualquer forma, curioso para saber o que virá a seguir.

Postado
11 hours ago, Andreh68 said:

Polônia. Levar o empate aos 90 minutos após fazer 5 a 4 aos 89, imperdoável. nessas horas eu pauso assim que a bola estufa as redes, mando concentrar, ponho 11 na linha do gol, gastar tempo, jogar serio etc. Foda que as vezes quando despausa o juiz anula o gol!

Pogon. - Que título elegante! 😂. Na Copa não achei pelo scoutque o jogo tenha sido equilibrado não. Mas o Legia II foi bem "cirúrgico" (detesto esse termo com paixão!)

Kkkkk. Quando vc escreveu que ia dar merda achei que seria pela maldição dos pênaltis perdidos, e não por eu ter dado uma de seca pimenteira! E que tesoura!

Pô, e não é que eu tinha razão. Que pênalti horroroso do Carlos Antônio, na média das cobranças desastradas dele. Claro que na hora daquela catimba de por a bola na cal, rolou uma conversinha de pé de orelha com o Cristiano Martins. Algum favor guardado, alguma polonesa que ele acobertou...

Hahahaha, sério que o Mourinho reclamou da arbitragem? O FM as vezes acerta muito. A não ser que esse pênalti tenha sido mandrake hein, hen?

De qqer forma parabéns. E com emoção!

Concordo. Depois do 5 a 4 eu achei que não tinha mais como levar gol. Não tenho feito uso de instruções de contenção nesse save porque elas não encaixam muito com o personagem que montei, mas nesse jogo acho que deveria ter mandado o personagem às favas.

Sobre o equilíbrio na final da copa, a gente chutou muito mais realmente. Mas foram chutes de baixíssima qualidade. Falei em equilíbrio porque chances mesmo foram 2 pra cada lado (e mais 2 meias oportunidades pro Pogon). E se olhar a nota média dos atletas, vai ver que o FM também considera que houve equilíbrio (6,84 x 6,81). A diferença de finalizações se explica pelas propostas de jogo mesmo. Mas acho que "muito" equilibrado foi um pouco exagero da minha parte mesmo - é que considerando o que normalmente acontece na Polônia, isso aí foi um jogo tenso.

Por que o ódio com o termo?

Eu achei muito curioso que o time foi levar o primeiro vermelho significativo justo na final da UCL. Quer dizer, no momento em que aconteceu eu achei desesperador, não curioso. Mas depois que tudo passou fiquei pensando mesmo. Porque realmente tinha ficado com um pé atrás com a instrução de desarme duro, e meio surpreso que não tinha resultado em mais expulsões do que o normal.

Pênalti horroroso é aquele que não entra. Carlos Antônio guardou, é isso que vai ficar pra história e é isso que importa 😛 Desestabilizar o goleiro emocionalmente também é parte de uma boa cobrança, né?

Sabe que nessa questão do comportamento dos treinadores eu acho que o FM tá acertando demais por aqui. Tem dois treinadores em especial que marcaram muito o save. O primeiro foi o Renato Gaúcho. Multicampeão no Grêmio, foi parar no Manchester City. E toda vez que enfrentei ele era uma marra desgraçada antes e depois do jogo: desprezo pelo adversário, declaração de como o time dele jogou muito mais, todas essas coisas que o Renato adora fazer na vida real.

O outro é o Mourinho. Da primeira vez que enfrentamos o United eu já fiquei impressionado, porque foi um jogo em que era absolutamente claro que o time deles tinha o plano de matar o jogo do começo ao fim - exatamente como eu imagino um confronto entre um futebol ofensivo estilo Pogon e um time treinado pelo Mourinho na vida real. Cheguei até a pensar que era um estilo de jogo que lembrava demais o Mourinho, e aí fui ver depois do jogo e ele era o treinador deles mesmo.

Agora foi a mesma coisa: essa final tinha "Mourinho" escrita na testa. Só ver quantas oportunidades foram criadas por jogo nas partidas anteriores (sempre somando as duas equipes):

  • oitavas, ida: 5 oportunidades, 7 meias op.
  • oitavas, volta: 6 oportunidades, 6 meias op.
  • quartas, ida: 4 oportunidades, 4 meias op.
  • quartas, volta: 6 oportunidades, 5 meias op.
  • semi, ida: 5 oportunidades, 10 meias op.
  • semi, volta: 4 oportunidades, 4 meias op.

E aí na final temos 1 mísera oportunidade e 3 meias oportunidades. Totalmente fora do normal pra um jogo do Pogon, mas exatamente o que se espera quando o Mourinho consegue impor o seu estilo de jogo. E ainda por cima teve a choradeira sobre a arbitragem. Representação 100% fiel.

Quanto ao pênalti ter sido mesmo pênalti, eu nem saberia te dizer, porque realmente não vi ele acontecendo. De curiosidade abri o FM agora e fui conferir. Mas foi pênalti sim. Falta cruzada pra área, o cara do United vai com os dois braços nas costas do meu jogador. O único detalhe é que foi em cima da linha da área (por sinal, puta pênalti estúpido - o cara do meu time tava meio longe da bola, de costas pro gol, na saída da área, não ia fazer nada na jogada). Então dá pra imaginar a discussão sobre se foi dentro ou fora da área... Mas foi dentro sim.

Foi com emoção na final e em toda a campanha né. Por muito pouco não ficamos no grupo já. Não imaginava sair com o título.

 

10 hours ago, Besouro Azul said:

Meus parabéns, ser campeão da UCL com a cobrança de penalti mais mal feita da história é um grande feito. Se eu tomo um gol desses nessa situação num save eu coloco fogo no computador e fico 10 horas mandando a SI tomar bem naquele lugar 😂

Goleirão ta querendo voltar pro Pogon, só isso explica essa frangada monstra.

PS: Achei interessante ver o Stal Mielec ficar com o vice justo na semana que eles voltaram para a 1ª Divisão Polonesa na vida real depois de 24 anos de espera. Saiu um texto sobre o time na TRIVELA

E o escudo deles é lindo demais..

Como já disse ao André, cobrança mal feita é aquela que não entra 😛 O Carlos Antônio claramente desestabilizou o mental do goleiro, isso também é parte da arte da cobrança. 

Volta e meia alguém aqui no fórum aparece xingando a SI porque sua equipe levou algum gol muito ridículo, ou perdeu uma partida onde claramente dominou as ações. E aí geralmente falam sobre o jogo favorecer a IA e tal. Eu acho besteira. Futebol tem dessas. Uma hora favorece nosso time, uma hora prejudica ele. É claro que dá raiva quando prejudica nosso time, mas faz parte do jogo. FM nunca vai ser livre de coisas que estão além do nosso alcance.

Eu diria que o Cristiano Martins tá merecendo uma estátua em Szczecin como herói do título. Mas desconfio que ele não ia querer a "homenagem". Pior que se fosse brasileiro eu tinha tentado a contratação dele com certeza já - em atributos é bem melhor que o que temos.

Legal essa história do Stal Mielec. Eu acho que já tinha visto alguma coisa sobre o time estar se reerguendo (porque me chamou a atenção que no histórico recente deles no FM no começo do save aparecia uma subida lá das divisões inferiores), mas não sabia muito mais. Gostei do texto.

Eu não sei se diria que é "lindo", mas é um escudo bem interessante sim.

 

30 minutes ago, Tsuru said:

Ah, esse goleiro aí lembrou de tudo que o técnico fez por ele e não foi na bola. Mas você não tem nada com isso, é campeão em mais uma campanha inesquecível. Parabéns.

Como diria o jornal Lance, Carlos Antônio é "o maior cobrador de pênaltis da história do Pogon em finais contra times ingleses treinados por José Mourinho". Hehehehe

Sinto que o save está se encaminhando para o fim, estou certo? Tenho a impressão que você já conquistou tudo o que gostaria com ele, e que está em geral satisfeito e com a sensação de dever cumprido. De qualquer forma, curioso para saber o que virá a seguir.

Tiramos o cara do Rio Ave pra ele acabar indo ganhar 10 milhões de euros anuais no Manchester United, ele tem mais é que ser agradecido ao Pogon mesmo 😛

Como comentei acima, é do futebol que as vezes as coisas sejam decididas por detalhes que tem pouca relação com o que os treinadores fizeram né. O United fez o jogo deles, nós perdemos jogador por conta das instruções que eu dei. Tudo indo pro outro lado. Aí ganhamos um pênalti bobo, o goleiro falha feio, e saímos campeões. Não foi "justo", mas eu aceito o título igual. E considerando que quase fomos eliminados já no grupo, foi uma campanha muito legal. Não imaginava chegar tão longe, mesmo. Depois do sacode do Real Madrid na semifinal, então...

Ótima descrição sobre o Carlos Antônio, haha. Também dá para dizer que ele tem 100% de aproveitamento de pênaltis contra equipes de Manchester que jogam de vermelho (mas só de vermelho, porque quando bateu pênalti decisivo contra o City fomos eliminados).

Achei curioso tu ficar com essa impressão, porque não é algo que esteja nos planos. Mas não vou negar que eu tô meio em dúvida sobre até onde ir, talvez isso tenha transparecido de alguma forma. Originalmente ia até o título da UCL né. Aí quando ele veio pensei "tá, agora eu quero continuar até levar outro título da UCL", pensando já na questão de montar uma equipe só de brasileiros, e que ia ter bem mais dificuldade agora. O que se concretizou em parte, já que tivemos realmente uma campanha muito mais difícil. Só que o título veio de forma inesperada. Não tava nos planos mesmo.

Por outro lado, ainda não temos uma equipe 100% de brasileiros (e poloneses e garotos da base). Na final jogamos com três atletas que não se encaixam nessas novas regras: o goleiro Sebastian Dahl e os zagueiros Krizman e Faber. O Faber foi inclusive o grande destaque da partida. Então ainda tem espaço pra buscar um título totalmente dentro das regras.

Fora algumas outras coisas que me interessam ainda. Quero ver até onde o Juan Congiu (nossa melhor cria da base) vai chegar. Quero ver a aposentadoria do Carlos Antônio. Quero ver se o Luiz Alberto vai superar o Carlos Antônio em número de gols. Fora toda a questão da seleção polonesa - só pra fechar um ciclo de Copa são mais três temporadas.

Enfim, eu não tenho bem certeza até onde o save vai. Não fiz grandes planos mais. Por enquanto tô me divertindo muito. Até tenho muita vontade de jogar um outro save, cheguei até a pensar em jogar os dois ao mesmo tempo (e talvez ainda o faça, apesar de não ter certeza se não vou me confundir demais). Mas não tenho vontade de parar esse, só mesmo vontade de jogar o outro também.

Postado
3 horas atrás, Danut disse:

Volta e meia alguém aqui no fórum aparece xingando a SI porque sua equipe levou algum gol muito ridículo, ou perdeu uma partida onde claramente dominou as ações. E aí geralmente falam sobre o jogo favorecer a IA e tal. Eu acho besteira. Futebol tem dessas. Uma hora favorece nosso time, uma hora prejudica ele. É claro que dá raiva quando prejudica nosso time, mas faz parte do jogo. FM nunca vai ser livre de coisas que estão além do nosso alcance.

Meu problema com esse lance é mais a minha birra com o 3D do FM que gera um uns lances meio idiotas como esse.

No 2D eu veria esse lance e mentalmente ia pensar que o cara fez uma cobrança de segurança e chutou forte e alto no meio do gol. E assim ia ficar tudo bem haha

Postado
7 minutes ago, Besouro Azul said:

Meu problema com esse lance é mais a minha birra com o 3D do FM que gera um uns lances meio idiotas como esse.

No 2D eu veria esse lance e mentalmente ia pensar que o cara fez uma cobrança de segurança e chutou forte e alto no meio do gol. E assim ia ficar tudo bem haha

Ah sim, isso é verdade. As vezes a representação do 3D do FM passa longe de ser a melhor. Mas não é algo que me incomoda muito não. Acho que existem coisas mais relevantes do que a representação do lance em si. Fico com a mensagem de que o goleiro falhou na cobrança e deu, sem pensar muito na forma exata.

E sim, no 2D teria sido completamente diferente a interpretação.

Postado

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S19 E01 - Rumo ao objetivo

Na última atualização vimos que o Pogon fez um ótimo segundo semestre. Depois de quase ser eliminada na fase de grupos da UCL, a equipe cresceu nos momentos certos e acabou o ano com o bicampeonato continental. Hoje vamos falar sobre as mudanças do elenco para a temporada 2035/36.

 

Elenco

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Continuamos caminhando rumo ao objetivo de retirar os atletas estrangeiros do elenco. Como em quase todos os outros anos do save, ganhamos mais do que gastamos. Isso, aliás, é uma das minhas preocupações para essa nova fase do save: ainda que tenha evitado recorrer demais a essa ferramenta, a rotação de atletas é importante para manter o caixa positivo. A tendência para os próximos anos é ter mais dificuldade em fazer negócios, e talvez isso acabe impactando no orçamento do clube. É algo a se ficar de olho.

Em termos de nacionalidades, estamos muito próximos do objetivo traçado. Temos 28 atletas no grupo principal, 21 dos quais são brasileiros. Além disso, apenas três não estão dentro das novas diretrizes. Minha expectativa é que esse seja o último ano sem uma equipe 100% dentro das regras que me propus a seguir.

Para além das trocas de jogadores, é preciso destacar uma outra movimentação. Aos 69 anos, o treinador adjunto Gilson Granzotto deixa o clube rumo à aposentadoria. Granzotto era meu auxiliar desde 2019, então vai fazer bastante falta. Para seu lugar contratei Betão, que vinha trabalhando como auxiliar no Vitória. Detalhe que Betão vai ganhar quase cinco vezes o que Granzotto recebia, apesar de ter perfil bem semelhante.

 

Goleiros

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Sebastian Dahl deixa o clube após nove temporadas. Contratado de graça depois que seu vínculo com o Rapid Vienna expirou, o austríaco se consolidou na titularidade do Pogon depois da saída de Cristiano Martins. Com uma capacidade sobre-humana no um contra um, Dahl foi fundamental nas conquistas do Pogon até aqui, permitindo à equipe jogar com defesa alta sem tantos riscos. Nessa última temporada jogou bem menos, já que não se encaixa nas novas diretrizes do save. Ainda assim, acabei recorrendo a ele quando chegamos nas fases mais agudas da Champions, pois a verdade é que confio muito mais em Dahl do que em Ezequias. Foram 213 jogos com a camisa do Pogon e 121 clean sheets. Agora, vai para o Real Madrid, que pagou 31 milhões de euros pelo atleta - menos do que ele vale, mas um bom negócio considerando que não havia outros interessados na contratação.

Sem Dahl, Ezequias ganha em definitivo a titularidade na posição. Ney Fabiano é o reserva.

 

Laterais direitos

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Pagamos 425 mil euros para tirar Alcides do Palmeiras. O garoto é aposta para o futuro, e por enquanto ficará jogando no Lech Poznan. Na equipe principal, a única mudança é salarial: Luís Gustavo dobrou o quanto recebe, enquanto Cléber Rech vai ganhar cinco vezes o que ganhava antes. E ainda por cima fui obrigado a pagar a Rech um bônus de assinatura de quase 15 milhões de euros.

 

Laterais esquerdos

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Mesma situação do que na direita. Alexandre é a aposta para o futuro. Vindo do Santos por 2,6 milhões, foi emprestado ao Zaglebie Sosnowiec. De resto, só aumentos salariais: Gabriel Temporão passou de ganhar um milhão de euros por ano para seis milhões por ano. Salgado.

 

Zagueiros

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Dean Krizman, autor da entrada criminosa na final da Champions League, foi vendido ao Swansea por 56 milhões de euros. Importante esclarecer que a venda não se deu por alguma vingança pelo atleta nos deixar na mão na final - continuo a gostar muito de seu futebol. É apenas porque o croata não se encaixa nas diretrizes do save. Contratado junto ao Hajduk Split por 3,9 milhões de euros sete temporadas atrás, Krizman demorou a encontrar seu espaço em Szczecin - chegou a ser emprestado para Inter de Milão e Tottenham. Mas acabou se solidificando como titular nas duas últimas temporadas, tendo importante participação nos títulos continentais. Ao todo, fez 150 jogos com a camisa do Pogon.

A zaga é um dos setores em que é difícil encontrar bons atletas brasileiros disponíveis. Além disso, por ser um setor que tende a ter pouca rotação, pesa muito se os atletas não são comunitários. Nessa janela fechamos a contratação de Mário Cesar, que vem por 1,5 milhão de euros do Cruzeiro. Apesar de uma certa falta de concentração, gosto dos atributos do garoto. Ainda assim, ele vai ficar na equipe B por enquanto - e o principal motivo para isso é a falta de nacionalidade comunitária.

Dos quatro atletas que permanecem na equipe principal, quem tem os dias mais contados é Hamit Faber. O holandês de 22 anos é nosso melhor zagueiro com larga vantagem. Sua atuação na última final continental foi monstruosa - devemos o título mais a ele do que a qualquer outro indivíduo no clube. Mas infelizmente não se encaixa nas novas diretrizes, de modo que só não saiu ainda pela falta de opções já mencionada.

 

Meio-campistas

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A situação por aqui é parecida com a da zaga. David Bartos é o jogador importante que sai apenas por não se encaixar nas diretrizes do save. Roubado do Slavia Praga por uma módica indenização de 74 mil euros, Bartos ficou por seis temporadas em Szczecin. Fez 161 jogos, marcou 12 gols e deu 19 assistências. Agora vai vestir a camisa do Barcelona, que pagou 58 milhões pelo atleta. Quem ainda garante sobrevida no clube é Robin Charlet, que também deve acabar saindo ao final da temporada.

Assim como na defesa, encontrar bons homens de meio campo no Brasil é difícil. O país revela um enorme número de talentos para a posição de volante e para a posição de meia ofensivo. Os meias centrais, no entanto, são escassos. A opção acaba sendo contratar atletas que se destaquem mais em uma das outras posições, arriscando jogar com um atleta sem tantas habilidades ofensivas (se contratados volantes) ou defensivas (se contratados meias ofensivos). Para o Pogon, a escolha tende a ser a segunda opção.

Foi o caso de Fábio Luiz, contratado nessa janela junto ao Benfica por 33,5 milhões. O paulista de 28 anos é um jogador extremamente técnico, mas muito frágil na marcação. É também o caso de Matheusinho, que retorna para segunda passagem no clube. Originalmente contratado para a função de meia ofensivo, Matheusinho esteve no Pogon de 2021 até 2031, quando o Mônaco pagou 30 milhões por sua contratação. Ficou quatro anos no clube do principado e agora retorna em final de contrato para servir de opção na meia central.

Uma curiosidade sobre a chegada de Matheusinho é que fui informado que a contratação deve alavancar nossa venda de camisetas. No último ano vendemos 44.576 camisetas (nota: de onde o FM tira esse número? O Pogon é bicampeão europeu, segundo time mais reputado do mundo, lota estádio todo jogo, e vendeu 44,5 mil camisetas?). A ver quantas serão vendidas nessa temporada.

Fechando o grupo dos contratados, temos Edílson. O garoto do Corinthians chamou a atenção justamente por ser meia central de origem, algo tão raro no Brasil. É bem verdade que seus atributos de marcação também são bem ruins, mas tenho esperanças de que ele seja um pouquinho melhor do que os companheiros nessa parte. Paguei 11 milhões pela sua contratação. Originalmente, pretendia utilizá-lo desde logo como opção de rotação da equipe principal. No entanto, como já temos vários atletas extracomunitários, achei que um empréstimo ao Legia Warsaw poderia ser positivo.

 

Meias avançados

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Continuo sem confiar 100% em Karol Zezula e Rocha Ferreira, então optei por trazer mais uma opção para o setor. Jean Carlo Kastrup (posteriormente renomeado para Jean Carlo) já vinha sendo observado há uns cinco ou seis anos, mas eu nunca me convenci totalmente de que valia a pena contratá-lo. Como meus olheiros juram que ele é um grande craque mundial e as opções andam bem limitadas pelas novas regras do save, acabei puxando o gatilho dessa vez. Paguei 21 milhões ao Flamengo pelo atleta de 24 anos.

Além de Jean Carlo, contratamos também Tiba, aposta vinda do Atlético Mineiro. Pagamos 9 milhões pelo atleta de 20 anos, que por enquanto vai ficar no time B. Pra ser totalmente sincero, eu não tenho bem certeza o que vi no rapaz - olhando agora, não me parece que ele tenha futebol pra vir a ser importante e justificar o valor pago. Também é o único atleta que eu não tenho anotação nenhuma aqui no meu documento do save, então realmente não sei porque foi contratado.

 

Pontas direitos

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Ano passado destaquei que o garoto Juan Congiu passava a ter a responsabilidade de ser o primeiro reserva da posição. Na Champions o garoto ainda ficou devendo, mas suas exibições pela liga nacional animam. Se Cadão não cuidar, logo perde a titularidade.

 

Pontas esquerdos

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Com quatro atletas, a ponta esquerda está um pouco inchada. Mas Carlos Antônio já se aproxima do fim da carreira, e Yassine Sadiki está apenas esperando aparecer um comprador. O titular é Durda, que fez uma ótima temporada de estreia pelo clube - na Champions, atuou em 14 partidas, marcou 4 gols e deu 9 assistências. Édson é o garoto brasileiro que vai ganhar minutos nos jogos menos importantes.

 

Centroavantes

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Sem mudanças. O que chama a atenção é que meu adjunto coloca Felype Hebrt acima de Luiz Alberto. No entanto, com gols em cinco das sete partidas da fase eliminatória da Champions, o crédito de Luiz Alberto junto ao treinador é enorme. Felype vai precisar jogar muito para roubar a posição.

 

Supercopa europeia

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Uma vitória absolutamente tranquila em cima do Napoli, que só não foi goleada porque Luiz Alberto acertou a trave três vezes.

 

Champions League

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A disputa do grupo vai ser entre Pogon e Manchester City. Os demais não devem nem dar trabalho.

Aqui vale destacar que houve uma mudança nas expectativas da diretoria. Enquanto no último ano a exigência era ser finalista, agora a cobrança é "apenas" por chegar até a semifinal.

 

Notícias gerais

  • A Supercopa da Polônia marcou a estreia do estádio Cristiano Brasília. Com 33.250 lugares, a nova casa do Pogon não esteve totalmente cheia no jogo de estreia. Ainda assim quebramos nosso recorde de público, com 31.743 pessoas acompanhando a goleada por 6 a 0 sobre o Legia II.
  • Fechamos uma segunda parceria de marketing, com o Columbus Crew, dos EUA. Um detalhe curioso é que o jogo também ofereceu a opção de fazer parceria com o Orlando City - algo que provavelmente faria muito mais sentido na história do save, dado que o dono dessa equipe é brasileiro e investe na presença da marca no país. Mas eu só pensei nisso depois de clicar pra aceitar a outra parceria.
  • Já falei em outras ocasiões como o Pogon é a base da seleção polonesa. Mas o clube também serve como base para a seleção brasileira. A equipe que venceu a Copa América contou com oito atletas do clube (Cléber Rech, Badé, Luís Gustavo, Diego Wendel, Gabriel Temporão, André, Carlos César e Luiz Alberto). Para comparação, depois dos oito homens do Pogon, as equipes que mais contribuíram com atletas para a seleção foram PSG e United - com dois cada.  
  • Danut mudou o título para Brazylijska magia - Rumo ao objetivo [atualizado em 20.07]
Postado
Em 18/07/2020 em 19:09, Danut disse:

Lembrando que o United pagou 65 milhões de euros para tirar esse goleiro de nossa equipe.

Que boniiiiiiiito ééééé ♪

Porra, que conquista magnífica da UCL, a primeira foi mais especial, mas essa daí rapaz... gostinho de quero-mais. Brilhante recuperação da equipe durante o campeonato.

Achei graça da imprensa querendo sua cabeça pq fez 3 jogos ruins. Mauro Cézar deve estar comandando o motim.

Me pergunto se alguma mãe bota o nome de uma criança de Alcides desde 1958.

Sempre que leio esse save, me vem na cabeça um pouco o meu com o Tupi, pela emoção nas campanhas continentais (até pq de resto nem tem mais emoção de fato).

Agora, de tudo mesmo que eu ainda não tinha lido, nada supera o jogo absurdo contra a Inglaterra. Esse é o tipo de jogo que mesmo perdendo, eu nem ligo. É até bonito de ver.

Postado
3 hours ago, marciof89 said:

Que boniiiiiiiito ééééé ♪

Porra, que conquista magnífica da UCL, a primeira foi mais especial, mas essa daí rapaz... gostinho de quero-mais. Brilhante recuperação da equipe durante o campeonato.

Achei graça da imprensa querendo sua cabeça pq fez 3 jogos ruins. Mauro Cézar deve estar comandando o motim.

Me pergunto se alguma mãe bota o nome de uma criança de Alcides desde 1958.

Sempre que leio esse save, me vem na cabeça um pouco o meu com o Tupi, pela emoção nas campanhas continentais (até pq de resto nem tem mais emoção de fato).

Agora, de tudo mesmo que eu ainda não tinha lido, nada supera o jogo absurdo contra a Inglaterra. Esse é o tipo de jogo que mesmo perdendo, eu nem ligo. É até bonito de ver.

hahaha, foi irônica mesmo essa história do goleirão

Cara, foi fantástica mesmo. A primeira é a primeira né, e eu tava com o City entalado na garganta, a goleada neles na final foi sensacional. Mas a desse ano teve o gostinho suado, de quem sofreu desde a fase de grupos e no fim levou a taça mesmo assim.

Eu ri quando veio a notícia da pressão sobre o treinador. Ok que realmente é feio pro Pogon ficar três jogos sem marcar gol, algo bem fora do comum. Mas né, totalmente fora da realidade a corneta ali.

Olha, eu tive um professor na faculdade que era Alcebíades. Acho que é pior ainda.

Pra ser tipo o do Tupi tá só faltando um rival local dar uma sapatada na gente na Champions. Porém não vai acontecer nunca.

Olha, por um lado eu acho que uma das coisas mais legais desse save é a quantidade de jogo com quantidade absurda de gols, reviravolta, decisão no último lance. É uma coisa que eu tinha muita curiosidade de ver como ia ser, já que normalmente meus saves tem pouco disso porque sou bem defensivo. E se propor a jogar pra frente realmente impactou demais nisso. Esse jogo acho que foi o mais absurdo de todos, mas teve vários outros já que foram legais nesse sentido.

Por outro lado, podia ter ficado no 5 a 4 né? Tomar no cu. Eu ligo de perder, rs.

Postado

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S19 E01 - Retrocesso?

Apresentado o elenco, é hora de dar início aos jogos da temporada 2035/36 - a 19ª do save.

 

Ekstraklasa

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No mesmo ritmo de sempre. Tivemos duas partidas atípicas em que o ataque passou em branco e acabamos derrotados. Mas quando balançamos as redes o fizemos com bastante frequência. São só três partidas em que marcamos apenas dois gols. Nas outras 14 partidas foram três ou mais gols - incluindo um 6 a 1 sobre o Legia Warsaw e um 4 a 0 sobre o Stal Mielec, as duas equipes mais fortes do país nesse momento do save.

 

Champions League

A competição continental já começou com o confronto caseiro com o Manchester City. Iniciamos a partida jogando melhor, mas uma falha de Cléber Rech (o jogador se esforçou tanto pra evitar um lateral que deixou a bola livre dentro de campo pro ataque adversário) permitiu a Alex Reynolds abrir o placar para os ingleses. Reynolds, aliás, já é velho conhecido do treinador: o atacante inglês marcou um hattrick no épico jogo entre Polônia e Inglaterra.

Chegamos ao empate em bom contra-ataque pela direita. Já em cima do intervalo, porém, o City voltou a ficar em vantagem: em uma repetição do que se viu em Polônia x Inglaterra Reynolds ganhou da zaga na velocidade e bateu o goleiro no um contra um.

Na segunda etapa tivemos a oportunidade de empatar quando o juiz marcou um pênalti. Mas é claro que a bola não entrou - Luiz Alberto chutou com força no travessão. Sentimos bastante o pênalti perdido e acabamos não criando mais nada. O City aproveitou nosso desânimo e marcou mais duas vezes, se colocando em larga vantagem em um possível desempate pelo confronto direto.

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Quando fecha os olhos, o que Cristiano Brasília vê é Alex Reynolds batendo sua linha de zaga na corrida.

Contra o CSKA, em Moscou, começamos a partida no mesmo ritmo que terminamos a anterior: não jogando absolutamente nada. A situação só virou com uma bela atuação individual de Maciej Durda, que marcou logo antes do intervalo e voltou para dar duas assistências na segunda etapa.

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Fechamos o turno com um show de Carlos César contra o Austria Vienna. O meia ofensivo marcou quatro gols, três deles nos primeiros 18 minutos de partida. E só não fez mais porque a violenta equipe austríaca obrigou ele a sair de campo na maca no começo da segunda etapa.

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Sem Carlos César, ainda lesionado, o segundo confronto com a equipe austríaca foi comandado pelo outro Carlos - o Antônio. Com três gols, o maior atleta da história do clube encaminhou uma vitória tranquila.

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Pela penúltima rodada, viajamos até a Inglaterra precisando de uma goleada para levar a primeira colocação. Até iniciamos bem, colocando o City contra a parede, mas a falta de precisão nas finalizações fez com que só uma bola entrasse. Perto do final da primeira etapa o time da casa começou a se livrar da pressão e criar oportunidades, até que chegaram ao empate com Alex Reynolds. O puxão de orelha no intervalo não adiantou: voltamos pior do que na primeira etapa e vimos o City marcar mais duas vezes para sepultar nossas pretensões de liderança.

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Fechamos a fase de grupos contra o CSKA. Voltamos a apresentar os mesmos problemas de pontaria da partida contra o City. Apesar de amplo domínio, com 25 finalizações, só acertamos a bola seis vezes no alvo. Ao final, uma vitória simples - muito pouco considerando a fragilidade do adversário.

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Terminamos a fase de grupos na segunda colocação. Não me importo tanto assim com a posição. Ainda que ficar em segundo nos dê a perspectiva de um sorteio mais complicado, acredito que a essa altura devemos aspirar bater qualquer equipe que nos seja colocada no caminho. O que mais preocupa é a forma como perdemos os dois confrontos com o City, que lembrou muito aquela sequência de anos em que a equipe inglesa nos eliminou. As derrotas tão naturais para o City levantam o questionamento: o Pogon está em fase de retrocesso esportivo? 

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Para a sequência da competição iremos reeditar a semifinal da última edição, enfrentando o Real Madrid. No confronto anterior o Pogon perdeu por 3 a 1 na Espanha, mas acabou levando a vaga na final com um 3 a 0 em casa.

 

Mundial de Clubes

Nosso adversário na semifinal foi o Pumas. Logo a cinco minutos de jogo tivemos um pênalti a favor. André contrariou as expectativas e converteu. O segundo veio em uma linda jogada de Luiz Alberto, Durda e Carlos César. Os três voltaram a aparecer no gol seguinte, marcado por Durda. No começo da segunda etapa Durda e Luiz Alberto marcaram mais dois. Com o 5 a 0 tiramos o pé e só administramos até o apito final. 

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Na final, voltamos a encontrar o São Paulo. No ano passado a equipe paulista nos causou enormes dificuldades - deixamos eles saírem em vantagem e tivemos muita dificuldade pra correr atrás do prejuízo. Dessa vez a minha prioridade era evitar que os paulistas marcassem gol, de modo a poder buscar a vitória com mais tranquilidade.

O plano durou 35 segundos. Tempo necessário pro São Paulo marcar o primeiro gol da partida. E isso que a saída de bola foi nossa.

Com cinco minutos, a situação complicou um pouco mais. O ponta direito Juan Congiu se lesionou. Cadão, o outro ponta do elenco, estava lesionado e nem viajou pro mundial. Sobrou para Édson, 18 anos, ponta esquerdo de origem. Para minha surpresa, o garoto brasileiro entrou com tudo na partida. O rapaz puxou vários ataques pelo lado direito, indo até a linha de fundo e cruzando para Luiz Alberto ou Durda. Em uma dessas jogadas, o polonês empatou a partida.

Com o placar igualado o time brasileiro voltou a nos ameaçar. Fabinho Paulista chegou a sair na cara do goleiro, mas chutou com força no travessão. No lance seguinte Luiz Alberto mostrou como se faz: contra-ataque executado com perfeição e um chute forte no ângulo.

Achei que o gol nos daria tranquilidade na partida, mas estava enganado. O São Paulo precisou de apenas dois minutos pra deixar tudo igual outra vez. Ainda tivemos uma chance de ouro no último lance da primeira etapa, quando Carlos César cabeceou a um metro da linha do gol, já sem goleiro. Infelizmente a bola estava um pouco alta, e ao se esticar pra chegar nela o atleta só conseguiu jogar contra o travessão.

Na segunda etapa o garoto Édson continuou a ser a principal peça do Pogon. Aproveitando-se que os paulistas deslocaram o time para dobrar a marcação pela direita, o ponta passou a fazer uso dos lançamentos longos para o lado oposto, deixando Durda por duas vezes sozinho na cara do gol – ambas desperdiçadas. Aos 65, o gol finalmente saiu. Pelo lado direito, é claro: Édson esperou a ultrapassagem de Cléber Rech, que cruzou rasteiro para Luiz Alberto finalizar.

Depois do 3 a 2 o time paulista ainda tentou reagir, mas não conseguiu mais chegar com o mesmo ímpeto. Aos 76 minutos tivemos uma rara chegada pela esquerda: Durda cruzou, Carlos César finalizou prensado e, no bate-e-rebate, o juiz assinalou pênalti. Luiz Alberto colocou a bola na marca e bateu o mesmo pênalti que Carlos Antônio havia batido na final da Champions (só um pouco mais forte). Assim como daquela vez, o goleiro aceitou.

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Dois atrás, o São Paulo se viu obrigado a tentar o ataque de qualquer forma. Melhor para Édson, que aproveitou o corredor pela direita para nos levar ao quinto gol – um cruzamento desviado por Paulista contra as próprias redes – e fechar o placar.

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Apesar do susto inicial, o título veio de forma muito mais tranquila do que no ano anterior.

 

Notícias gerais

  • Karol Zezula foi eleito jogador do ano da Ekstraklasa. Édson foi eleito o estrangeiro do ano.
  • Danut mudou o título para Brazylijska magia - Retrocesso? [atualizado em 23.07]
Postado

Como é difícil um título invicto né...

Já sabíamos que com as novas regras do save uma queda de rendimento seria esperada, mas como vc eu tive a mesma impressão com a chinelada do City. Bem emblemática. Até em casa. Mas quem sabe não os reencontra na final?

Sempre bom ver um moleque novo aparecer assim hein. Edson. Arantes? Espero que não seja um Lenny.

Penalti sem comentarios!

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